Boletim semanal do Imea - 23/04/2012 - Bovinocultura

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1 B B O O L L E E T T I I M M S S E E M M A A N N A A L L O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected] BOI BARATO EM MATO GROSSO: A pressão de baixa no preço pago pela arroba do boi gordo, iniciada no ano passado, funcionou de forma mais intensa em Mato Grosso, em relação às praças vizinhas. Com isso, aumentou o debate acerca da atenção quanto ao movimento de concentração do mercado frigorífico em algumas regiões de Mato Grosso e seus efeitos na cadeia. Todavia, o menor patamar para os preços encontrados em Mato Grosso também encontra fundamento no fato de que, apesar da restrita oferta de bovinos prontos no país em 2011, o Estado registrou elevação da oferta de bovinos destinados ao abate. Segundo o IBGE, enquanto o volume abatido no Brasil em 2011 registrou recuo de 1,6%, o Estado apresentou aumento de 9,6%. Com o grande contingente de fêmeas enviadas para o abate em Mato Grosso em 2011 sendo apontado como o principal fator para a elevação da oferta e queda dos preços. EXPORTAÇÕES: O volume embarcado de carne bovina in natura pelo Brasil totalizou 69,8 mil toneladas no mês de março, registrando aumento de 26,9% em relação ao mês de fevereiro, segundo os dados da Secex. Apesar do avanço em comparação aos embarques de fevereiro, o volume de março é 12,4% inferior ao observado no mesmo período do ano passado. Enquanto isso a receita total recuou 13,3% no acumulado de 12 meses, chegando a US$ 340,8 milhões. Isto devido ao menor valor médio da tonelada embarcada, que passou de US$ 4.937/tonelada em março de 2011 para US$ 4.884/tonelada no último mês, acumulando desvalorização de 1,1%. Deste modo, a desvalorização do valor médio da tonelada da carne brasileira desde outubro do ano passado, quando o preço chegou a US$ 5.269, até o mês de março foi de 7,3%. O alto valor alcançado pela carne no mercado internacional em 2011 possibilitou ao país alcançar a receita recorde de US$ 4,17 bilhões, mesmo com a queda do volume embarcado. OFERTA E DEMANDA: De acordo com dados do Cepea, o preço médio do boi gordo em Mato Grosso registrou desvalorização na comparação com outras importantes praças do Centro-Norte do país. Com base no cálculo do diferencial de base com relação à média do Estado de São Paulo, Colíder possuía, dentre as seis regiões pesquisadas, o segundo menor preço, com o diferencial de -13,5%, contando com o preço maior que o praticado apenas em Rondônia e Tocantins, de -13,9% e -16,4%, respectivamente. Já a região de Cuiabá, no mesmo período, possuía um diferencial de -10,9%, próximo dos - 10,5% de Rio Verde e superior aos -11,1% de Goiânia. No entanto, desde então o diferencial das duas praças mato- grossenses se ampliou em relação às demais, tornando o preço pago em Mato Grosso o menor dentre as praças. Atualmente, o diferencial de base de Colíder e Cuiabá está em -12,6% e -10,7%, respectivamente, enquanto o boi de Rondônia está em -8,4%. -18% -16% -14% -12% -10% -8% -6% jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 Colíder Cuiabá Tocantins Rio Verde Goiânia Rondônia Diferencial de base em relação à média do Estado de São Paulo Fonte: Cepea 20 de abril de 2012 Número: 199 4.500 4.600 4.700 4.800 4.900 5.000 5.100 5.200 5.300 5.400 5.500 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 Volume (mil toneladas) Volume (mil toneladas) Valor (US$/tonelada) Fonte: Secex Valor (US$/tonelada) Exportação de carne bovina in natura do Brasil Análise Bovinocultura

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BBBOOOLLLEEETTTIIIMMM SSSEEEMMMAAANNNAAALLL

O Boletim de Bovinocultura de Corte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária Críticas e sugestões poderão ser enviadas para o e-mail: [email protected]

BOI BARATO EM MATO GROSSO: A pressão de baixa no preço pago pela arroba do boi gordo, iniciada no ano passado, funcionou de forma mais intensa em Mato Grosso, em relação às praças vizinhas. Com isso, aumentou o debate acerca da atenção quanto ao movimento de concentração do mercado frigorífico em algumas regiões de Mato Grosso e seus efeitos na cadeia. Todavia, o menor patamar para os preços encontrados em Mato Grosso também encontra fundamento no fato de que, apesar da restrita oferta de bovinos prontos no país em 2011, o Estado registrou elevação da oferta de bovinos destinados ao abate. Segundo o IBGE, enquanto o volume abatido no Brasil em 2011 registrou recuo de 1,6%, o Estado apresentou aumento de 9,6%. Com o grande contingente de fêmeas enviadas para o abate em Mato Grosso em 2011 sendo apontado como o principal fator para a elevação da oferta e queda dos preços.

EXPORTAÇÕES: O volume embarcado de carne bovina in natura pelo Brasil totalizou 69,8 mil toneladas no mês de março, registrando aumento de 26,9% em relação ao mês de fevereiro, segundo os dados da Secex. Apesar do avanço em comparação aos embarques de fevereiro, o volume de março é 12,4% inferior ao observado no mesmo período do ano passado. Enquanto isso a receita total recuou 13,3% no acumulado de 12 meses, chegando a US$ 340,8 milhões. Isto devido ao menor valor médio da tonelada embarcada, que passou de US$ 4.937/tonelada em março de 2011 para US$ 4.884/tonelada no último mês, acumulando desvalorização de 1,1%. Deste modo, a desvalorização do valor médio da tonelada da carne brasileira desde outubro do ano passado, quando o preço chegou a US$ 5.269, até o mês de março foi de 7,3%. O alto valor alcançado pela carne no mercado internacional em 2011 possibilitou ao país alcançar a receita recorde de US$ 4,17 bilhões, mesmo com a queda do volume embarcado.

OFERTA E DEMANDA: De acordo com dados do Cepea, o preço médio do boi gordo em Mato Grosso registrou desvalorização na comparação com outras importantes praças do Centro-Norte do país. Com base no cálculo do diferencial de base com relação à média do Estado de São Paulo, Colíder possuía, dentre as seis regiões pesquisadas, o segundo menor preço, com o diferencial de -13,5%, contando com o preço maior que o praticado apenas em Rondônia e Tocantins, de -13,9% e -16,4%, respectivamente. Já a região de Cuiabá, no mesmo período, possuía um diferencial de -10,9%, próximo dos -10,5% de Rio Verde e superior aos -11,1% de Goiânia. No entanto, desde então o diferencial das duas praças mato-grossenses se ampliou em relação às demais, tornando o preço pago em Mato Grosso o menor dentre as praças. Atualmente, o diferencial de base de Colíder e Cuiabá está em -12,6% e -10,7%, respectivamente, enquanto o boi de Rondônia está em -8,4%.

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Rio Verde Goiânia Rondônia

Diferencial de base em relação à média do Estado de São Paulo

Fonte: Cepea

20 de abril de 2012

Número: 199

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Volume (mil toneladas)

Valor (US$/tonelada)

Fonte: Secex

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Exportação de carne bovina in natura do Brasil

Análise – Bovinocultura

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PREÇOS DA SEMANA

As cotações da arroba no Estado encerraram em alta para o preço da vaca e do boi gordo. Sendo assim, a média do boi

gordo seguiu a R$ 84,21/@, registrando variação positiva de 0,10%. Enquanto que a vaca gorda ficou nos R$ 75,92/@,

com valorização de 0,44%.

20 de abril de 2012

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Preço do boi gordo à vista (R$/@)

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Norte

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Centro-Sul

Sudeste

Preço da vaca gorda à vista (R$/@)

Fonte: Imea

Análise – Bovinocultura

Fonte: Imea

Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à

vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea

Norte

Máx: 83,92

Mín: 83,00

Médio-Norte

Máx: 84,41

Mín: 83,18

Nordeste

Máx: 83,21

Mín: 81,33

Oeste

Máx: 85,72

Mín: 84,44

Centro-Sul

Máx: 86,72

Mín: 85,66

Sudeste

Máx: 86,15

Mín: 84,87

Noroeste

Máx: 84,11

Mín: 82,94

(R$/@)

Norte: O norte do Estado ficou com a arroba

comercializada a R$ 83,46 à vista. Quando

comparada com a semana anterior, registra-se

queda de 0,67% e variação negativa de R$ 0,57/@.

Nordeste: A arroba no nordeste do Estado seguiu

cotada, nesta semana, a R$ 82,34 à vista. Variação

de R$ 0,46/@ a menos que na semana anterior,

significando desvalorização de 0,57%.

Médio-Norte: A variação registrada nesta semana,

no médio-norte, foi de 0,10% a menos que na

semana anterior, com o preço praticado ficando na

média de R$ 83,91/@.

Oeste: Houve registro de desvalorização na arroba, no oeste do Estado, de 0,47%, significando queda de R$ 0,40/@, quando comparado à semana precedente. A média seguiu cotada a R$ 84,92/@. Foi registrada negociação na cidade de Araputanga com o boi comercializado a R$ 84,00/@ à vista. Centro-Sul: Nesta porção do Estado a arroba ficou com seu preço estável nos R$ 86,12, registrando leve variação positiva de 0,09%. Nesta semana houve registro de negociação com a arroba comercializada a R$ 85,00 à vista, na cidade de Tangará da Serra. Sudeste: Com a cotação fechando a R$ 85,33/@ à vista, o registro na macrorregião sudeste foi de alta de 0,89% com relação à semana anterior, apresentando variação negativa de R$ 0,76/@. Na cidade de Rondonópolis foi registrada negociação com a arroba do boi gordo a R$ 85,00.

Noroeste: O preço nesta macrorregião terminou a

semana cotado a R$ 83,61/@, registrando

valorização de 0,30% e variação de R$ 0,25/@ a

mais que na semana anterior.

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Preço médio por região do Boi Magro (12@)

Data

Preço (R$/cabeça) Variação (%)

abr/11 mar/12 abr/12 No mês Em 12 meses

Mato Grosso 1.089 1.057 1.048 -0,8% -3,8%

Noroeste 1.017 1.047 1.013 -3,2% -0,3%

Norte 1.004 1.031 1.012 -1,9% 0,8%

Nordeste 1.144 1.090 1.117 2,4% -2,4%

Médio-Norte 1.100 1.060 1.000 -5,7% -9,1%

Oeste 1.098 1.032 1.019 -1,3% -7,2%

Centro-Sul 1.117 1.054 1.061 0,7% -5,1%

Sudeste 1.128 1.090 1.083 -0,7% -4,0%

Fonte: Imea

20 de abril de 2012

Número: 199

REPOSIÇÃO: Apesar do aumento da procura pelo boi magro, sobretudo pelos confinadores do Estado, o preço médio do animal registrou desvalorização média de 3,8% no acumulado do período de 12 meses, passando de R$ 1.089/cabeça em abril de 2011 para R$ 1.048/cabeça no presente mês. Na comparação entre as regiões do Estado, a cotação no médio-norte e oeste registrou as maiores quedas no período, de 7,2% e 9,1%, respectivamente. Já nas regiões centro-sul e sudeste a queda no preço foi de 5,1% e 4,0%, respectivamente. A região norte, por sua vez, registrou leve valorização no preço de 0,8%, com o animal negociado a R$ 1.012/cabeça. Este cenário de baixa no mercado de reposição é influenciado, em parte, pela menor remuneração na arroba do boi gordo, que no mesmo período acumula queda de 8,4%.

MERCADO FUTURO: Os preços do boi gordo negociados no mercado futuro com o vencimento para ao mês de maio registraram queda pela segunda semana consecutiva. O contrato iniciou o pregão de segunda-feira negociado a R$ 95,44/@, e encerrou o dia com alta de R$ 0,31/@. No entanto, a cotação tornou a registrar movimento de queda, com o contrato do boi gordo chegando a marcar o preço de R$ 94,80 no fechamento de quinta-feira. Já na sexta-feira o mercado se recuperou e o papel do boi gordo encerrou em queda de R$ 0,36 em relação ao último pregão da semana passada. Enquanto isso, o mercado físico do boi gordo no Estado de São Paulo registrou forte queda, saindo de R$ 94,72/@ na segunda-feira para R$ 92,68/@ na sexta-feira.

RELAÇÃO DE TROCA: Indicado para o tratamento e controle de parasitas dos bovinos, em março, o preço médio do Ivomec registrou alta de 6,18%, na análise da variação entre o mês de março, em comparação ao mesmo mês do ano passado. Enquanto isso, no mesmo período, a arroba do boi gordo obteve desvalorização de 10,40%. A ivermectina, no mês de março, registrou o preço médio de R$ 292,00, alta de 3,41% em comparação com o mês de fevereiro. Já a arroba do boi gordo obteve desvalorização de 1,88%, terminando o mês cotada com a média de R$ 82,92. Com isso, a relação de troca entre o dois produtos passou para 3,52 @/l, o mais alto valor de troca registrado no ano, superando o mês de dezembro de 2011, quando essa relação ficava em 3,41 @/l, alta de 3,21%, ou seja, requeria muito mais arrobas do produtor para comprar um Ivomec.

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Ivomec

Rel. Troca

Fonte: Imea

Relação de troca da arroba do Ivomec x boi gordo à vista

Análise – Bovinocultura

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Fonte: Agência Estado/BM&F

Boi gordo futuro - maio/12 (R$/@)

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Estatísticas – Bovinocultura 20 de abril de 2012

Número: 199

PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA (R$/@) – de 16 a 20 de abril – Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal

Noroeste 83,78 84,11 82,94 83,97 83,23 0,22% 1,83%

Norte 83,14 83,37 83,00 83,92 83,85 0,94% 1,65%

Nordeste 81,80 83,21 81,33 82,68 82,69 1,08% 2,56%

Médio-Norte 84,13 84,41 83,18 84,11 83,73 -0,03% 1,52%

Oeste 84,44 85,10 85,72 84,84 84,47 0,47% 0,67%

Centro-Sul 85,97 86,72 85,66 86,54 85,69 0,66% 1,59%

Sudeste 85,15 86,15 84,87 85,20 85,26 0,06% 2,18%

Fonte: Imea

PREÇOS DA @ DA VACA À VISTA (R$/@) – de 16 a 20 de abril – Livre de Funrural

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal

Noroeste 74,44 74,73 75,34 76,23 75,06 2,39% -0,49%

Norte 74,30 74,83 74,72 75,59 74,47 1,74% -1,84%

Nordeste 72,04 72,91 72,54 73,69 73,69 2,29% 1,16%

Médio-Norte 74,84 75,44 75,66 76,32 75,25 1,98% -0,97%

Oeste 77,70 77,94 78,88 78,42 77,79 0,93% 1,06%

Centro-Sul 77,89 78,17 78,22 78,94 77,94 1,34% 0,42%

Sudeste 76,68 76,87 76,16 77,15 76,92 0,61% 0,63%

Fonte: Imea

MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) – de 16 a 20 de abril

Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta

semanal (dias) Variação Absoluta

mensal (dias)

Noroeste 5,99 6,24 6,00 5,47 5,00 -0,52 -1,31

Norte 5,54 5,96 5,59 5,08 4,57 -0,46 -1,39

Nordeste 6,00 6,15 6,15 5,78 5,28 -0,22 -1,32

Médio-Norte 5,77 6,10 5,98 5,44 4,83 -0,33 -1,25

Oeste 5,88 6,78 7,64 6,22 5,37 0,33 -2,72

Centro-Sul 6,27 6,89 7,81 6,53 5,60 0,27 -1,85

Sudeste 6,14 6,34 6,52 5,75 5,15 -0,40 -1,04

Fonte: Imea

DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO)

Regiões Média em 2011 Média jan/12

Noroeste 2,00% 2,45%

Norte 2,18% 2,40%

Nordeste 2,11% 2,43%

Médio-Norte 2,03% 2,41%

Oeste 2,10% 2,41%

Centro-Sul 2,04% 2,08%

Sudeste 2,07% 2,00%

Fonte: Imea

DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO À VISTA ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO

Regiões Diferença média de 2011 Diferença média de jan/12

R$ % R$ %

Noroeste 12,42 -12,3% 11,76 -12,4%

Norte 11,70 -11,6% 11,28 -11,9%

Nordeste 13,54 -13,4% 13,09 -13,8%

Médio-Norte 11,51 -11,4% 11,25 -11,9%

Oeste 11,41 -11,3% 10,02 -10,6%

Centro-Sul 10,44 -10,4% 9,27 -9,8%

Sudeste 11,46 -11,4% 10,33 -10,9%

Fonte: Imea, Cepea

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Estatísticas – Bovinocultura 20 de abril de 2012

Número: 199

PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – de 16 a 20 de abril

Região

Boi Magro Nelore com 360 kg (12@)

Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@)

Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@)

Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 1.053,66 1.200,00 900,00 836,71 1.000,00 730,00 682,14 780,00 620,00 625,90 700,00 580,00

Noroeste 1.013,33 1.040,00 1.000,00 866,67 900,00 850,00 682,50 700,00 650,00 602,50 630,00 580,00

Norte 1.015,00 1.100,00 950,00 805,00 900,00 730,00 652,50 700,00 620,00 601,25 650,00 580,00

Nordeste 1.125,00 1.200,00 1.100,00 830,00 850,00 800,00 650,00 670,00 630,00 612,50 630,00 600,00

Médio-Norte 1.025,00 1.050,00 1.000,00 825,00 850,00 800,00 725,00 750,00 700,00 615,00 650,00 580,00

Oeste 1.022,00 1.100,00 980,00 852,00 900,00 800,00 696,00 700,00 680,00 650,00 650,00 650,00

Centro-Sul 1.066,67 1.200,00 900,00 855,83 1.000,00 750,00 701,67 780,00 630,00 649,17 700,00 580,00

Sudeste 1.082,86 1.200,00 1.000,00 823,57 850,00 800,00 678,57 700,00 620,00 621,14 650,00 580,00

Fonte: Imea

PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) – de 16 a 20 de abril

Região Vaca Nelore de 315 kg (10,5@)

Novilha Nelore de 18 meses com 255 kg (8,5@)

Bezerra Nelore de 12 meses com 180 kg (6@)

Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@)

Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo

Mato Grosso 822,44 1.000,00 700,00 604,76 780,00 500,00 466,83 600,00 400,00 414,93 500,00 380,00

Noroeste 937,50 1.000,00 900,00 600,00 650,00 550,00 452,50 500,00 400,00 390,00 400,00 380,00

Norte 840,00 950,00 750,00 573,75 630,00 500,00 436,25 480,00 400,00 392,50 400,00 380,00

Nordeste 770,00 800,00 700,00 632,50 780,00 550,00 437,50 470,00 420,00 407,50 450,00 380,00

Médio-Norte 850,00 900,00 800,00 600,00 600,00 600,00 450,00 450,00 450,00 405,00 410,00 400,00

Oeste 787,00 850,00 750,00 590,00 650,00 550,00 480,00 500,00 450,00 436,00 450,00 400,00

Centro-Sul 817,50 1.000,00 700,00 616,67 750,00 500,00 505,83 600,00 450,00 438,33 500,00 400,00

Sudeste 787,50 900,00 700,00 620,83 700,00 520,00 453,33 480,00 430,00 405,33 420,00 390,00

Fonte: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg)

Corte 2011

2012 Variação dos preços

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fev12/

Mar12

Mar11 /

Mar12

2011 /

2012*

Traseiro com osso 7,75 8,43 7,83 7,68 7,27 -4,9% -1,4% 0,7%

Dianteiro com osso 4,88 4,53 4,58 4,55 5,30 16,1% 1,1% -3,1%

Ponta de agulha 4,97 4,73 4,54 4,47 4,77 5,0% -8,2% -7,4%

Carcaça casada 6,24 6,23 6,08 5,95 6,23 5,5% 2,2% -1,7%

*acumulado até abr/12

Fonte: Imea

Page 6: Boletim semanal do Imea - 23/04/2012 - Bovinocultura

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Estatísticas – Bovinocultura 20 de abril de 2012

Número: 199

CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES (R$/@)

Sistema Produção

Itens Ciclo Completo Cria Engorda

1º trim./

2011

1ºtrim./

2012

Variação

(11-12)

1º trim./

2011

1ºtrim./

2012

Variação

(11-12)

1º trim./

2011

1ºtrim./

2012

Variação

(11-12)

1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,45 2,45 0,0% 2,69 2,56 -4,8% 1,12 1,07 -4,0%

Vacinas 1,02 1,04 2,5% 1,19 1,14 -4,5% 0,46 0,43 -7,0%

Controle Parasitário 1,43 1,40 -1,8% 1,50 1,42 -5,1% 0,65 0,64 -1,9%

Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

2. SUPLEMENTAÇÃO 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0%

Suplementação mineral 9,81 10,54 7,4% 13,87 13,86 0,0% 2,24 2,47 10,0%

Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 15,49 14,86 -4,1% 22,34 20,48 -8,3% 6,45 6,21 -3,8%

Fertilizantes/Corretivos 1,88 2,34 25,0% 6,48 6,83 5,3% 1,69 1,91 12,8%

Defensivos 1,27 1,28 1,2% 1,04 1,05 0,6% 0,34 0,29 -13,9%

Plantio 9,40 8,30 -11,7% 11,10 9,10 -18,0% 3,30 2,89 -12,5%

Operação mecanizada 2,95 2,93 -0,4% 3,71 3,50 -5,7% 1,12 1,12 0,0%

4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,71 5,66 -0,9% 5,26 4,96 -5,8% 3,13 2,88 -7,9%

Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Defensivos 5,29 5,24 -0,9% 4,84 4,56 -5,8% 2,93 2,68 -8,4%

Operação mecanizada 0,42 0,41 -1,0% 0,42 0,40 -6,1% 0,20 0,20 0,0%

5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,03 -9,9% 0,09 0,09 -5,0%

Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,02 -9,8% 0,07 0,06 -6,8%

Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01 -10,1% 0,02 0,02 0,0%

6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,07 -0,2% 0,06 0,05 -5,5% 0,02 0,02 7,9%

Defensivos 0,04 0,04 0,1% 0,03 0,03 -4,8% 0,01 0,01 13,7%

Operação mecanizada 0,03 0,03 -0,7% 0,02 0,02 -6,6% 0,01 0,01 0,0%

7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81 -0,2% 4,43 4,15 -6,4% 41,23 41,25 0,1%

Compra dos animais 2,52 2,52 -0,1% 4,15 3,88 -6,4% 38,87 38,89 0,1%

Comissão 0,11 0,11 -0,1% 0,17 0,16 -6,3% 1,17 1,17 0,1%

Transporte 0,18 0,18 -0,9% 0,11 0,10 -7,0% 1,20 1,20 0,0%

8. MÃO DE OBRA 10,47 10,42 -0,5% 10,66 9,94 -6,8% 4,62 4,62 0,0%

Manejo do gado 6,99 6,96 -0,4% 6,73 6,26 -6,9% 2,61 2,61 0,0%

Outros 3,49 3,46 -0,8% 3,93 3,67 -6,6% 2,01 2,01 0,0%

9. OUTROS CUSTOS 23,21 22,93 -1,2% 17,11 15,90 -7,0% 10,65 10,49 -1,6%

Assistência Técnica 0,09 0,08 -6,7% 0,18 0,17 -7,1% 0,09 0,09 -7,5%

Impostos 2,49 2,35 -5,5% 2,15 2,01 -6,8% 2,53 2,38 -6,2%

Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0%

Custos Administrativos 20,63 20,49 -0,7% 14,77 13,73 -7,1% 8,02 8,02 0,0%

COE (1 + 2 +...+ 9) 70,02 69,72 -0,4% 76,44 71,92 -5,9% 69,55 69,09 -0,7%

10. CUSTOS FIXOS 17,88 18,33 2,5% 14,64 14,08 -3,8% 8,75 9,24 5,6%

Depreciação de máq. e equipam. 2,10 2,09 -0,6% 2,24 2,10 -6,1% 0,81 0,81 0,0%

Custo da terra 15,78 16,24 2,9% 12,40 11,98 -3,4% 7,94 8,43 6,2%

COT (COE + 10) 87,90 88,05 0,2% 91,08 86,00 -5,6% 78,30 78,34 0,0%

Fonte: Imea

COE - Custo Operacional Efetivo

COT - Custo Operacional Total

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UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) – Plantas SIF construídas em Mato Grosso

Região jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 Média anual

2011 2010*

Mato Grosso 36,13% 37,39% 32,31% 34,45% 37,65% 35,54% 36,59% 41,37% 40,99% 37,88% 41,73% 37,58% 37,6% 33,2%

Noroeste 39,97% 58,09% 58,08% 66,49% 67,85% 71,59% 70,97% 80,11% 78,51% 73,68% 84,59% 70,04% 68,3% 39,6%

Norte 33,29% 36,35% 36,39% 35,14% 36,23% 30,93% 35,23% 37,58% 34,30% 28,80% 36,95% 39,61% 35,1% 31,2%

Nordeste 11,20% 11,58% 11,80% 11,19% 23,08% 25,53% 26,55% 26,75% 21,79% 19,30% 29,37% 26,32% 20,4% 17,1%

Médio-Norte 63,51% 73,72% 73,10% 78,75% 74,90% 79,82% 81,65% 80,62% 88,06% 76,91% 85,98% 73,53% 77,5% 48,4%

Oeste 39,80% 39,47% 35,55% 36,36% 37,45% 34,39% 41,15% 37,95% 38,80% 38,56% 39,09% 33,79% 37,7% 30,9%

Centro-Sul 38,17% 37,39% 31,37% 32,72% 34,85% 33,46% 31,53% 38,69% 40,25% 37,33% 37,90% 34,58% 35,5% 36,3%

Sudeste 43,31% 58,09% 36,80% 33,53% 38,21% 33,55% 31,45% 44,10% 44,84% 43,05% 43,19% 35,31% 39,4% 38,4%

Fonte: Imea e Indea

*Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise

REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças)

Rebanho 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % por

região

Evolução

2004/2011(%)

Evolução

2010/2011(%)

Mato Grosso 26.004 26.844 26.172 25.740 26.021 27.295 28.769 29.177 100,00% 16,46% 5,40%

Noroeste 3.624 3.697 3.753 3.689 3.886 4.085 4.287 4.349 14,91% 12,20% 1,42%

Norte 4.150 4.932 4.808 4.708 4.939 5.255 5.607 5.653 19,37% 20,02% 1,46%

Nordeste 4.587 4.709 4.875 4.872 4.812 5.152 5.475 5.598 19,19% 36,21% 0,82%

Médio-Norte 719 713 751 808 819 843 902 870 2,98% 22,05% 2,26%

Oeste 4.386 4.213 4.002 3.837 3.752 3.872 4.179 4.340 14,87% 20,94% -3,60%

Centro-Sul 4.120 4.152 3.888 3.720 3.660 3.732 3.928 3.960 13,57% -1,05% 3,85%

Sudeste 4.422 4.427 4.095 4.105 4.153 4.356 4.391 4.407 15,10% -3,89% 0,81%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg)

Corte

2012 Variação dos preços

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. jan/2012-mar/2012

fev/2012-mar/2012

PREÇO MÉDIO 13,79 13,12 13,07 -5,2% -0,4%

FILÉ MIGNON 36,09 32,10 27,32

-24,3% -14,9%

CONTRAFILÉ 21,65 21,56 19,45

-10,2% -9,8%

PICANHA 38,32 40,97 35,06

-8,5% -14,4%

ALCATRA 23,09 19,73 19,12

-17,2% -3,1%

COXÃO MOLE 16,33 15,98 16,12

-1,3% 0,9%

COXÃO DURO 14,21 14,40 13,95

-1,8% -3,1%

PATINHO 15,61 14,79 14,56

-6,7% -1,5%

ACÉM 8,56 8,73 10,69

24,9% 22,5%

MÚSCULO 9,74 9,41 10,21

4,8% 8,5%

COSTELA 8,93 7,69 7,35

-17,7% -4,5%

FRALDINHA 18,08 16,06 15,46

-14,5% -3,8%

LAGARTO 14,11 15,43 13,86

-1,8% -10,2%

MAMINHA 25,89 23,07 19,46 -24,9% -15,7%

Fonte: Imea

Estatísticas – Bovinocultura 20 de abril de 2012

Número: 199

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Estatísticas – Bovinocultura 20 de abril de 2012

Número: 199

ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças)

Região jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Mato Grosso 464,1 880,5 440,3 361,1 21,9%

Noroeste 56,0 101,9 51,0 47,1 8,2%

Norte 106,1 203,1 101,5 71,5 42,0%

Nordeste 63,8 122,1 61,0 53,3 14,5%

Médio-Norte 16,4 31,4 15,7 19,3 -18,8%

Oeste 98,5 180,7 90,3 66,9 35,1%

Centro-Sul 49,1 97,4 48,7 41,4 17,6%

Sudeste 74,1 144,0 72,0 61,5 17,0%

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%)

Região jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total2012 Média mensal

2011 Dif.pp

Mato Grosso 50,8% 53,2% 34,1% 19,1 pp

Noroeste 61,6% 62,1% 41,6% 20,5 pp

Norte 53,6% 55,4% 37,7% 17,7 pp

Nordeste 58,2% 60,4% 36,9% 23,5 pp

Médio-Norte 42,2% 47,7% 25,8% 21,9 pp

Oeste 35,9% 39,4% 28,2% 11,2 pp

Centro-Sul 56,8% 57,7% 35,9% 21,8 pp

Sudeste 50,3% 53,3% 31,2% 22,2 pp

Fonte: Indea. Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça)

Região jan

2012 fev

2012 mar 2012

abr 2012

mai 2012

jun 2012

jul 2012

ago 2012

set 2012

out 2012

nov 2012

dez 2012

Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Total 12.413 11.321 15.628 39.362 13.121 16.266 -19,3%

União Europeia 1.369 927 1.869 4.165 1.388 1.138 22,0%

Oriente Médio 1.465 1.779 2.379 5.623 1.874 5.077 -63,1%

China 1.763 1.908 1.911 5.582 1.861 1.439 29,3%

Rússia 0 0 0 0 0 2.279 -100,0%

Venezuela 3.138 2.335 3.634 9.107 3.036 2.986 1,7%

Outros países 4.678 4.373 2.201 11.253 3.751 3.348 12,0%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB)

Região jan

2012 fev

2012 mar 2012

abr 2012

mai 2012

jun 2012

jul 2012

ago 2012

set 2012

out 2012

nov 2012

dez 2012

Total 2012

Média mensal

2012 2011 Dif. %

Total 47.344 44.414 64.012 155.771 51.924 65.876 -21,2%

União Europeia 8.580 5.613 11.464 25.657 8.552 8.275 3,3%

Oriente Médio 5.214 7.021 9.775 22.010 7.337 20.857 -64,8%

China 5.968 6.499 6.616 19.084 6.361 4.841 31,4%

Rússia 0 0 0 0 0 8.107 -100,0%

Venezuela 11.517 9.054 13.776 34.347 11.449 11.711 -2,2%

Outros países 16.065 16.227 8.606 40.898 13.633 12.084 12,8%

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

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FOI NOTÍCIA

Exposorriso recebe ranking Nelore de MT (Gazeta – 16/04/2012)

Ministério da Agricultura recebe banco de dados com informações sobre criação e transporte de animais no país (Agência Brasil – 17/04/2012)

Frigoríficos esperam queda sustentada de preços do boi gordo (Valor Econômico – 18/04/2012)

Carnes: novo sistema aprimora controle da sanidade do rebanho (G1– 18/04/2012)

Plataforma de Gestão Agropecuária começa a funcionar em dois meses (Agência Brasil – 19/04/2012)

Abate está concentrado (Gazeta – 20/04/2012)

Meta de livre com vacinação deve ser atingida em 2012 (Diário de Cuiabá – 20/04/2012)

Preços no mercado do boi gordo continuam apresentando pressão de baixa (Scot Consultoria – 20/04/2012)

Boi: Brasil poderá dobrar produção de carne em 20 anos, diz ABCZ (G1– 18/04/2012)

Estatísticas – Bovinocultura 20 de abril de 2012

Número: 199

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça)

Estado 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* Market Share

2012* 2011 2006-2010

Brasil 1.903.203 1.990.500 1.633.467 1.470.283 1.445.203 1.222.158 280.300 100,00% 100,00% 100,00%

São Paulo 946.907 992.257 734.858 598.980 572.802 484.586 93.857 33,48% 39,65% 45,55%

Mato Grosso 252.826 279.539 213.447 185.663 219.693 194.701 39.362 14,04% 15,93% 13,64%

Goiás 277.474 301.420 204.920 198.948 176.800 149.049 42.841 15,28% 12,20% 13,73%

Mato Grosso do Sul 27.114 40.132 121.634 166.494 150.608 96.141 30.852 11,01% 7,87% 5,99%

Rondônia 64.722 127.824 118.864 58.510 64.354 53.733 16.824 6,00% 4,40% 5,14%

Minas Gerais 112.900 115.566 85.094 98.290 90.715 69.556 15.875 5,66% 5,69% 5,95%

Rio Grande do Sul 155.277 84.271 84.191 66.223 75.255 73.181 15.304 5,46% 5,99% 5,51%

Outros Estados 65.983 49.492 70.459 97.175 94.976 101.211 25.385 9,06% 8,28% 4,48%

*acumulado até mar/12 Fonte: Secex. Elaboração: Imea

ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB)

PORTO DE SAÍDA 2010 2011 2012* Participação de cada porto

2010 2011 2012*

Total 669.429 785.630 155.385 100,00% 100,00% 100,00%

Santos (SP) 425.073 431.555 79.618 63,50% 54,93% 51,24%

Paranaguá (PR) 158.556 219.924 12.507 23,69% 27,99% 8,05%

Itajaí (SC) 62.437 81.312 41.599 9,33% 10,35% 26,77%

Outros Portos 23.362 52.839 21.661 3,49% 6,73% 13,94%

*acumulado até mar/12

Fonte: Secex. Elaboração: Imea

INDICADOR ATUAL ANTERIOR

SELIC (ao ano)

TJLP (ao ano)

IPCA 12/11

IPCA 12 meses

IGP-DI 12/11

IGP-DI 12 meses

9,00% 6,00% 1,22% 5,24% 0,92% 3,32%

9,75% 6,00% 1,01% 5,85% 0,37% 3,39%

6,25% 0,78% 4,73% 1,09% 0,78%

6,23% 1,09%

11,67% 0,36%

11,33% 13,00% 6,25%

0,26% 6,08% 0,36% 11,33%

0,28%

Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Arthur Pinheiro, Carlos Ivam Garcia, Gabriela de Oliveira, João Paulo Vilela.

Analistas: Carlos Ivam Garcia, Cleber Noronha, Daniel Ferreira, Elisa Gomes, Felipe Argeu, Gemelli Lyra, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários: Arthur Pinheiro, Bruno Piva, Gabriela de Oliveira, Inessa Alves, João Paulo Vilela, Laryana Miranda.