Bolsa de valores origen.

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UNIVERSIDAD NACIONAL DE CHIMBORAZO FACULTAD DE CIENCIAS POLÍTICAS Y ADMINISTRATIVAS ESCUELA DE ECONOMÍA TÍTULO: BOLSA DE VALORES AUTORA: Cecilia Elizabeth González Otuna TUTOR: Ing. Ramiro Ruales Riobamba – Ecuador 2009 -2010 1

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UNIVERSIDAD NACIONAL DE CHIMBORAZO

FACULTAD DE CIENCIAS POLÍTICAS Y ADMINISTRATIVAS

ESCUELA DE ECONOMÍA

TÍTULO:

BOLSA DE VALORES

AUTORA:

Cecilia Elizabeth González Otuna

TUTOR:

Ing. Ramiro Ruales

Riobamba – Ecuador

2009 -2010

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ContenidoCAPITULOI....................................................................................................................................7

Historia de la Bolsa de Valores.................................................................................................7

BOLSA DE VALORES................................................................................................................10

Importancia de la Bolsa de Valores....................................................................................12

PRINCIPALES CARACTERÍSTICAS.........................................................................................12

FUNCIÓN............................................................................................................................13

Función económica............................................................................................................13

Participantes......................................................................................................................14

CAPITULO II................................................................................................................................15

El término “bolsa de comercio”..............................................................................................15

Supervisión, regulación y funcionamiento.............................................................................15

Bolsas de derivados y de commodities...................................................................................16

Bolsas agrícolas......................................................................................................................16

El mercado estadounidense...................................................................................................17

Europa....................................................................................................................................18

Bolsa de Valores de NASDAQ siendo manipulada en milisegundos.......................................18

El Mercado Bursátil:...........................................................................................................21

Mercado Primario..............................................................................................................21

Mercado Secundario..........................................................................................................21

Casas Corredores de Bolsa:................................................................................................22

COMO SE NEGOCIA EN LA BOLSA DE VALORES..................................................................22

COMO INVERTIR EN LA BOLSA DE VALORES.......................................................................23

Los Inversionistas...............................................................................................................23

Casas de Bolsa....................................................................................................................24

Caja de Valores...................................................................................................................24

Los Emisores.......................................................................................................................25

La Bolsa..............................................................................................................................25

Registro del Mercado de Valores y Mercancías.................................................................26

Diferentes Opciones de Inversión......................................................................................26

LEYES RELACIONADAS CON LA BOLSA DE VALORES...............................................................27

Ley del Mercado de Valores y Mercancías.........................................................................27

Reglamento para la Inscripción de Valores........................................................................27

La BVN ofrece más opciones de financiamiento................................................................28

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¿Qué es Desmaterialización de títulos?..............................................................................28

¿Que Ventajas Representa la Desmaterialización?............................................................29

CAPITULO III...............................................................................................................................31

BOLSA DE BALORES DE ECUADOR..........................................................................................31

Bolsa de valores de Quito...................................................................................................31

Las Bolsas de Valores..........................................................................................................31

BOLSA DE VALORES............................................................................................................32

FUNCIONES PRINCIPALES DE LA BOLSA DE VALORES DE QUITO........................................32

SISTEMAS Y MECANISMOS DE NEGOCIACION DE VALORES...............................................32

VENTAJAS QUE PROPORCIONA LA BOLSA..........................................................................33

FONDO DE GARANTIA DE EJECUCION................................................................................34

El Mercado de Valores........................................................................................................34

CLASIFICACION DEL MERCADO DE VALORES......................................................................34

ENTIDADES DE CONTROL DEL MERCADO DE VALORES......................................................35

LOS PARTICIPANTES DEL MERCADO DE VALORES..............................................................35

MECANISMOS DEL MERCADO DE VALORES.......................................................................36

VENTAJAS DEL MERCADO DE VALORES..............................................................................36

Las Casas de Valores...........................................................................................................37

FACULTADES DE LAS CASAS DE VALORES...........................................................................37

PROHIBICIONES DE LAS CASAS DE VALORES......................................................................38

RESPONSABILIDADES DE LAS CASAS DE VALORES..............................................................38

ASPECTOS QUE USTED DEBE TOMAR EN CUENTA RESPECTO A LAS CASAS DE VALORES...39

OPERADORES DE VALORES.................................................................................................39

REQUISITOS PARA LA CALIFICACION DE OPERADORES EN LA BOLSA DE VALORES DE QUITO...........................................................................................................................................39

Rueda de Bolsa...................................................................................................................40

PARTICIPANTES..................................................................................................................40

MECANISMOS OPERATIVOS...............................................................................................41

Rueda Electrónica...............................................................................................................41

POSTURAS..........................................................................................................................43

CLASES................................................................................................................................43

CALCE DE POSTURAS..........................................................................................................43

VALORES DE RENTA VARIABLE...........................................................................................44

CLASES................................................................................................................................44

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VALORES DE RENTA FIJA.....................................................................................................45

CAPITULO VI...............................................................................................................................48

Bolsa de valores de Guayaquil...............................................................................................49

LA CREACION DE LA BOLSA DE VALORES DE GUAYAQUIL......................................................49

En la Ley de 1998 se define como obligaciones de las bolsas de valores:..........................50

ACONTECIMIENTOS............................................................................................................50

EVOLUCION DE LA ACTIVIDAD BURSATIL EN LA BVG.........................................................51

VISIÓN................................................................................................................................54

MISIÓN...............................................................................................................................54

DIRECTORIO DE LA BVG......................................................................................................55

Organigrama del Personal de la Bolsa de Valores de Guayaquil.........................................57

CAPITULO V................................................................................................................................58

Cayó la bolsa de Colombia. Bajó 4,86%......................................................................................59

LOS INDICES BURSÁTILES....................................................................................................60

Nasdaq composite index....................................................................................................66

Nikkei stock average...........................................................................................................66

Topix...................................................................................................................................66

FT -30..................................................................................................................................67

DAX.....................................................................................................................................67

El IBEX 35............................................................................................................................67

El Ibex 35 nace ante una doble necesidad:.........................................................................68

Composición.......................................................................................................................68

Conclusiones......................................................................................................................69

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CAPITULOI

Historia de la Bolsa de Valores

La Bolsa de Valores tiene sus orígenes en el siglo XIII en Francia y los Países Bajos, cuando los comerciantes

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negociaban letras de cambio –pagarés emitidos a cambio de préstamos–. Si alguien tenía una letra de cambio y necesitaba dinero antes del vencimiento, podía vendérsela a otro.

Esta institución comenzó a tomar forma en las ferias medievales de la Europa Occidental, donde se inició la práctica de las transacciones de valores mobiliarios y títulos. Pero por qué se llama Bolsa? Sobre esto existen dos teorías, pero ambas muy parecidas.

Una de ellas dice que el nombre "Bolsa de Valores" tiene su origen en las reuniones que se llevaban en la ciudad de Brujas, en Bélgica, en el palacio de la familia de banqueros Van der Bourseen donde estaba organizado un mercado de títulos valores. Bourse significa Bolsa en francés.

La segunda teoría es difundida justamente por la Bolsa de Bruselas (Bélgica) y cuenta que la denominación de Bolsa se origina en "Van der Bürse" y pertenecía al nombre de una taberna, también en la ciudad de Brujas, donde los comerciantes medievales se reunían para llevar a cabo las operaciones de compra y venta.

La historia nos cuenta que la ciudad de Brujas, en Flandes (ahora Bélgica) era muy importante para el comercio, navegación y banca en aquella época, de tal forma que era llamada "la Venecia del Norte". Y fue ahí donde se empezó a popularizar el término "Bolsa", no obstante en otras ciudades de Europa se utilizaban los términos "Plaza de Cambio" o "Colegio de Mercaderes" para referirse a este tipo de mercados.

Recién en 1460 se creó la Bolsa de Amberes, que fue la primera institución bursátil en sentido moderno. Posteriormente, se creó la Bolsa de Londres en 1570, en 1595 la de Lyon, Francia y en 1792 la de Nueva York, siendo ésta la primera en el continente americano. Estas se consolidaron tras el auge de las sociedades anónimas.

Hasta la creación de las Bolsas de Valores el intercambio bursátil consistía en reuniones informales de comerciantes, en los barrios mercantiles de las ciudades. En algunos

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artículos puede leerse que en Londres, por ejemplo, los negocios se concertaban en cafeterías; y en Nueva York, los comerciantes se reunían al aire libre en lo que hoy es Wall Street.

Pero el auge industrial y la explosión en el número de acciones y títulos en oferta, crearon la necesidad de establecimientos permanentes. Pero si nos preguntamos por qué se crearon estos mercados bursátiles, la respuesta hallada nos explica que su nacimiento se debió a la necesidad de tener un lugar donde colocar y dar salida a la deuda del Estado. Las deudas extraordinarias eran entonces fruto de las necesidades de financiación que generaban las guerras y normalmente esos títulos estaban reconocidos de forma deficiente desde el punto de vista jurídico y no tenían un plazo seguro de amortización.

Entre 1850 y 1890, cerca del 30% de los gastos del Estado en España se tuvieron que dedicar a amortizar y pagar los intereses de los títulos públicos emitidos. A mitad de siglo, los representantes de la renta variable eran sólo seis: Banco de San Fernando, una compañía minera, una empresa de seguros y tres de servicios generales (transporte y gas), algo que contrasta con las más de 130 empresas que cotizan actualmente.

Pero las empresas fueron ingresando de a poco a la Bolsa, así 1868 cotizaban 34 valores, diez eran bancos o sociedades de crédito, entre ellos el Banco de España; 17 empresas de ferrocarriles y el resto lo completaban compañías mineras y de servicios. Los primeros datos registrados de negociación se remontan a 1856, cuando todavía tenía más peso la negociación de deuda y apenas existían empresas cotizadas, en aquel año la contratación nominal de acciones y obligaciones no alcanzaba el 1% del total admitido. Ese año se negociaron 110 millones de reales de Vellón (unos 140.000 euros).

La palabra "bolsa" tiene su origen en un edificio que perteneció a una familia noble en la ciudad europea de Brujas, de la región de Flandes, de apellido Van Der Buërse, donde se realizaban encuentros y reuniones de carácter mercantil. El escudo de armas de esta familia estaba

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representado por tres bolsas de piel, los monederos de la época. Para la época, por el volumen de las negociaciones, la importancia de esta familia y las transacciones que allí se efectuaban la gente le dio el nombre a lo que actualmente se conoce como Bolsa, por el apellido Buërse.

Brujas llegó a tener 100.000 habitantes, superando en población a ciudades como Londres y París. Brujas fue un centro comercial de primer orden en los siglos XIII y XIV. Era el principal del noroeste de Europa, tanto por su condición de ciudad portuaria como por su muy intensa producción de textiles y especialmente los famosos “paños flamencos” reconocidos por su calidad, además de ser el centro comercialización de diamantes más antiguo de Europa.

No obstante, lo que se considera la primera bolsa fue creada en Amberes, Bélgica, en 1460 y la segunda en Ámsterdam en los primeros años del siglo XVII, cuando esa ciudad se convirtió en el más importante centro del comercio mundial.

La Bolsa de Valores de Ámsterdam es considerada como la más antigua del mundo. Fue fundada en 1602 por la Compañía holandesa de las Indias Orientales (Verenigde Oostindische Compagnie, o "VOC") para hacer tratos con sus acciones y bonos. Posteriormente fue renombrada como Amsterdam Bourse y fue la primera en negociar formalmente con activos financieros.

La Bolsa de Ámsterdam también funcionó como mercardo de los productos coloniales. Publicaba semanalmente un boletín que servía de punto de referencia en las transacciones.

Mucho tiempo después, ese lugar de primacía lo conquistó Londres y su bolsa de valores, denominada London Stock Exchange, fue fundada en 1801.

Actualmente existen estas instituciones en muchos países, siendo la más importante del mundo actualmente, la Bolsa de Nueva York, que actualmente está en proceso de su transformación para convertirse en una red de negociación

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similar al mercado Nasdaq, también estadounidense, que hoy en día ha dejado de ser un sistema de transacciones electrónicas para convertirse es una bolsa de valores que rivaliza con aquella, logrando plantearle una seria competencia.

BOLSA DE VALORES

Las Bolsas de Valores se pueden definir como mercados organizados y especializados, en los que se realizan transacciones con títulos valores por medio de intermediarios autorizados, conocidos como Casas de Bolsa ó Puestos de Bolsa. Las Bolsas ofrecen al público y a sus miembros las facilidades, mecanismos e instrumentos técnicos que facilitan la negociación de títulos valores susceptibles de oferta pública, a precios determinados mediante subasta. Dependiendo del momento en que un título ingresa al mercado, estas negociaciones se transarían en el mercado primario o en el mercado secundario.

Una Bolsa de Valores, es una organización privada que brinda las facilidades necesarias para que sus miembros, atendiendo los mandatos de sus clientes, introduzcan órdenes y realicen negociaciones de compra venta de valores, tales como acciones de sociedades o compañías anónimas, bonos públicos y privados, certificados, títulos de participación y una amplia variedad de instrumentos de inversión.

La negociación de los valores en los mercados bursátiles se hace tomando como base unos precios conocidos y fijados en tiempo real, en un entorno seguro para la actividad de los inversionistas, donde el mecanismo de las transacciones está totalmente regulado, lo que garantiza la legalidad y seguridad.

Las bolsas de valores fortalecen al mercado de capitales e impulsan el desarrollo económico y financiero en la mayoría de los países del mundo, donde existen en algunos casos desde hace muchos años, a partir de las primeras entidades de este tipo creadas en los primeros años del siglo XVII.

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Los participantes en la operación de las bolsas son básicamente los demandantes de capital (empresas, organismos públicos o privados y otras entidades), los oferentes de capital (ahorradores, inversionistas) y los intermediarios.

La negociación de valores en las bolsas se efectúa a través de los miembros de la Bolsa, conocidos usualmente con el nombre de corredores, sociedades de corretaje de valores, casas de bolsa, agentes o comisionistas, de acuerdo a la denominación que reciben en las leyes de cada país, quienes hacen su labor a cambio de una comisión. En numerosos mercados, otros entes y personas también tienen acceso parcial al mercado bursátil, como se llama al conjunto de actividades de mercado primario y secundario de transacción y colocación de emisiones de valores de renta variable y renta fija.

Para cotizar sus valores en la Bolsa, las empresas primero deben hacer públicos sus estados financieros, puesto que a través de ellos se pueden determinar los indicadores que permiten saber la situación financiera de las compañías. Las bolsas de valores son reguladas, supervisadas y controladas por los Estados nacionales, aunque la gran mayoría de ellas fueron fundadas en fechas anteriores a la creación de los organismos supervisores oficiales.

Importancia de la Bolsa de Valores

Los recursos invertidos por medio de las Bolsas de Valores permiten tanto a las empresas como a los gobiernos, financiar proyectos productivos y de desarrollo que generan empleos y riqueza para un país. Los aportantes de estos recursos reciben a cambio la oportunidad de invertir en una canasta de instrumentos que les permite diversificar su riesgo, optimizando sus rendimientos. Es importante destacar que las Bolsas de Valores son mercados complementarios al Sistema Financiero tradicional.  

PRINCIPALES CARACTERÍSTICAS

Pone en contacto a las empresas con las personas que ahorran.

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Proporciona liquidez al crear un mercado de compraventa.

Permite a los pequeños ahorradores acceder al capital de grandes sociedades.

Sirve como índice de la evolución de la economía. Determina el precio de las sociedades a través de la

cotización. Proporciona protección frente a la inflación, al

obtenerse normalmente unos rendimientos mayores que otras inversiones.

Rentabilidad: siempre que se invierte en Bolsa se pretende obtener un rendimiento y este se puede obtener de dos maneras: la primera es con el cobro de dividendos y la segunda con la diferencia entre el precio de venta y el de compra de los títulos, es decir, la plusvalía o minusvalía obtenida.

Seguridad: la Bolsa como ya sabemos es un mercado de renta variable, es decir, los valores van cambiando de valor tanto a la alza como a la baja y todo ello conlleva un riesgo. Este riesgo podríamos hacerlo menor si mantenemos nuestros títulos a lo largo del tiempo, la probabilidad de que se trate de una inversión rentable y segura será mayor. Por otra parte es conveniente la diversificación; esto significa que es conveniente que no se adquieran todos los títulos de la misma empresa sino de varias.

Liquidez: facilidad que ofrece este tipo de inversiones de comprar y vender rápidamente.

FUNCIÓN

Las principales funciones de las Bolsas de Valores comprenden el proporcionar a los participantes información veraz, objetiva, completa y permanente de los valores y las empresas inscritas en la Bolsa, sus emisiones y las operaciones que en ella se realicen, así como supervisar todas sus actividades, en cuanto al estricto apego a las regulaciones vigentes.

1. Es un subsistema dentro del sistema financiero y está compuesto por un conjunto de instrumentos o activos financieros, instituciones o intermediarios financieros cuya misión es contactar a compradores y vendedores

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en los mercados donde se negocian los diferentes instrumentos o activos financieros. Sistema de procesamiento de apareo automático de órdenes de compra y de venta de valores inscritos en la Bolsa de Valores.

Función económica

Las bolsas de valores cumplen las siguientes funciones:

Canalizan el ahorro hacia la inversión, contribuyendo así al proceso de desarrollo económico;

Ponen en contacto a las empresas y entidades del Estado necesitadas de recursos de inversión con los ahorristas;

Confieren liquidez a la inversión, de manera que los tenedores de títulos pueden convertir en dinero sus acciones u otros valores con facilidad;

Certifican precios de mercado; Favorecen una asignación eficiente de los recursos; Contribuyen a la valoración de activos financieros.

Por otra parte, las bolsas están sujetas a los riesgos de los ciclos económicos y sufren los efectos de los fenómenos psicológicos que pueden elevar o reducir los precios de los títulos y acciones, siendo consideradas un barómetro de los acontecimientos económicos y sociales.

Participantes

Intermediarios: casas de bolsa, sociedades de corretaje y bolsa, sociedades de valores y agencias de valores y bolsa.

Inversionistas: o Inversionistas a corto plazo: arriesgan mucho

buscando altas rentabilidades.o Inversionistas a largo plazo: buscan rentabilidad a

través de dividendos, ampliaciones de capital...o Inversionistas aversos al riesgo: invierten

preferiblemente en valores de renta fija (Letras del Tesoro).

Empresas y estados: empresas, organismos públicos o privados y otras entes.

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CAPITULO II

El término “bolsa de comercio”

En algunas ciudades, por razones históricas, algunos de estos centros de transacción son conocidos con la denominación bolsa de comercio, como por ejemplo los de Buenos Aires y Santiago, pero en realidad lo que se negocia son valores y no mercancías ni otros activos, y por ello mismo la mayoría se denominan “bolsa de valores”.

Supervisión, regulación y funcionamiento

En la mayoría de los países es necesaria la aprobación de la Comisión Nacional del Mercado de Valores o la Superintendencia de Valores, para que títulos o certificados privados puedan ser negociados en la Bolsa. Generalmente

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los títulos públicos, emitidos por los gobiernos, no requieren tal autorización.

Estos organismos de control y regulación cumplen funciones de supervisión, regulación y control de bolsas de valores, cajas de valores, corredores de valores, asesores de inversión, empresas emisoras de valores, contadores y las calificadoras de riesgo, entre otras entidades y personas. Sin embargo, en casos en los que falla los mecanismos de control, puede conducir a catástrofes financieras como las de 1929, es bueno anotar, que las crisis de los mercados bursátiles, financieros y de crédito llevan a la emisión de nuevas leyes y normativas para lograr un funcionamiento más seguro de los mercados, así como a la continuada aplicación de las reglamentaciones existentes.

Bolsas de derivados y de commodities.

Desde hace muchos años existen otras entidades, igualmente reguladas y controladas por las comisiones de valores, que sirven de escenario para la transacción de derivados. En los mercados de derivados, se contratan y negocian instrumentos como futuros, opciones y swaps. Un ejemplo es el Mercado Oficial de Futuros y Opciones Financieros en España

Bolsas agrícolas

Constituyen otro tipo de bolsas de insumos y productos agropecuarios, como Bolpriaven de Venezuela, donde se negocian contratos de compra venta de productos, insumos y servicios de origen o destino agropecuario y certificados ganaderos, certificados de depósito y bonos de prenda, entre otros instrumentos, de manera regulada y bajo supervisión de la Comisión Nacional de Valores.

Adicionalmente, existen bolsas en donde es posible transar tanto productos derivados, valores y commodities físicos, ya sea mediante mecanismos de transacción electrónicos o a través de sistemas de información para la celebración de

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operaciones continuen. Un ejemplo de bolsa mixta en la que puede transarse tanto controladas.

El mercado estadounidense

Mención aparte merecen algunos centros transaccionales como la Bolsa de Comercio de Chicago, fundada en 1848. Esta bolsa es líder en negociación de contratos a futuro en el comercio de bienes básicos agrícolas y también ha incursionado en la negociación de futuros sobre bienes básicos agrícolas ya que si ustedes ven la bolsa de valores hoy en día ha caído mucho, porque no hay ni oferta ni demanda de perecederos y bienes básicos no agrícolas. .

En 1975, la Bolsa de Comercio de Chicago introdujo el primer contrato a futuro sobre un activo financiero y a partir de entonces ha sido pionera en la negociación de futuros sobre títulos y notas del Tesoro Americano, índices accionarios y otros. En 1982 se comenzaron a realizar opciones sobre contratos futuros.

Otro de los más importantes mercados de este tipo, también estadounidense, es el Nueva York Mercantile Exchange. Fundado en 1872 para negociar queso, manteca, y huevos, cambió su énfasis para cubrir contratos de futuros en platino, paladio, y energía (petróleo crudo, gasolina, etc.), así como también opciones en algunos de sus contratos. Sus dos divisiones principales son un mercado de cambio de monedas y un mercado de materias primas.

Igualmente, New York Futures Exchange (NYFE, Bolsa de Futuros de Nueva York), creada para negociar los contratos financieros de futuros. Hoy, la Bolsa de Futuros de Nueva York tiene índice de acciones de contratos de futuros, basados en los índices de la Bolsa de Valores Compuestos de Nueva York (NYSEC) y el CRB (Commodity Research Bureau), que está integrado por 17 materias primas cuyos futuros cotizan en mercados de EEUU, así como los índices Russell 2000 y Russell 3,000, que representan la mayor parte de las empresas cotizadas de Estados Unidos. (El Russell 3000 es un promedio ponderado de las 3,000 compañías más grandes en los Estados Unidos de acuerdo

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a su capitalización de mercado y el Rusell 2,000 es un subíndice con 2,000 de las 3,000 empresas, que son más pequeñas que las otras 1000 y suman un 8% de la capitalización total.

Europa

En Europa, uno de los mercados bursátiles y financieros más importantes es NYSE Euronext, producto de la fusión de las bolsas de Paris, Ámsterdam, Luxemburgo, Bruselas, Lisboa y LIFFE (London International Financial Futures and Options Exchange) junto con NYSE, la Bolsa de Valores de Nueva York (New York Stock Exchange).

La bolsa de Londres, la alemana, la de Madrid, las restantes bolsas españolas (Barcelona, Bilbao y Valencia) y la italiana, con sede principal en Milán, son entidades independientes.

Bolsa de Valores de NASDAQ siendo manipulada en milisegundosHe aquí un uso desmesurado de la tecnología para hacer dinero, mucho dinero, a cuestas de otros, y de manera "legal", gracias a las ventajas que obtienen unos al conocer la manera en que funciona un sistema, en este caso, la bolsa de valores NASDAQ en New York.

Como muchos saben, la bolsa de valores es el lugar en donde varios inversionistas y dueños de acciones en empresas públicas se reúnen para comprar y vender acciones de empresas.

Inicialmente esto se hacía en persona, en donde centenares de brokers inundaban el piso de intercambio de valores y de manera caótica y literalmente boceando lo mas alto posible vendían y compraban acciones. En esa época solo unos cuantos privilegiados tenían acceso a ese sistema.

Hace pocas décadas sin embargo, iniciando con las bolsas de valores en New York, se decidió integrar sistemas computarizados al sistema, no solo para hacer todo mas fácil y eficiente, sino que también para darle oportunidad a

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cualquier persona con una PC de poder también beneficiarse de la compra y venta de acciones.

No tomó mucho tiempo en que los expertos se dieran cuenta que los programas informáticos se podían utilizar para mucho mas, y surgieron los primeros programas que durante meses y días, y recientemente, en horas, notaban tendencias en el mercado y compraban o vendía acciones de manera automatizada. Sin embargo, esa tecnología al menos podía ser desarrollada por cualquiera, e incluso surgió una industria de software especializado que permitía que cualquier podía adquirir este tipo de programas.

Sin embargo, algo peligroso para los mercados ha estado ocurriendo tras bastidores en estos últimos años, algo que apenas ahora está surgiendo a la luz pública. Algo llamado "High-Frequency Trading", o "Intercambio de Acciones de Alta Frecuencia".

Esta es una técnica bajo la cual algunos privilegiados obtienen acceso a los movimientos de las acciones por apenas unas fracciones de un segundo antes de que esos datos sean hechos públicos para todos, y que le está dando una ventaja sumamente significativa a las empresas que están tomando ventaja de eso.

Sucede que para una PC, varios milisegundos son una eternidad, y en esos cortos momentos pueden detectar todo tipo de patrones de intensiones de compra o venta en los mercados, y tomar decisiones muchísimo antes que no solo los humanos, sino que incluso los tradicionales programas informáticos, dándoles una gran ventaja para manipular el mercado.

Una de las estrategias que se utilizan por ejemplo, es la de "tentar" los mercados probando con diferentes precios, los cuales cambian mucho antes de los mercados poder reaccionar racionalmente, para ver hasta qué tope estarían

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dispuestos a pagar. Muchas veces estos programas de alta frecuencia incluso compran y venden varias veces las mismas acciones en una fracción de un segundo, confundiendo los mercados aun mas.

Para que tengan una idea en la práctica de lo preocupante de este tema, el 15 de Julio de este año Intel había reportado la noche anterior fuertes ganancias, por lo que se esperaba que esa noticia afectara las acciones de la empresa Broadcom.

Solo le tomó a los programas de alta frecuencia 30 milisegundos de acceso a la información antes que el resto para hacer subir el valor de las acciones de Broadcom. Debido a ese incremento, los inversionistas que compraron acciones de Broadcom y que en total invirtieron US$1.4 Millones, pagaron US$7,800 dólares mas de lo que hubiesen pagado normalmente. Ahora multipliquen esos US$7,800 por las millones de transacciones que ocurren constantemente en la bolsa de valores, y ya verán hacia donde se dirige esto.

Otra técnica que utilizan es buscar acciones que ofrecen una comisión por venta, digamos, de 25 centavos de dólar por acción. Estos programas básicamente deducen en menos de un segundo con los datos que poseen antes que los demás quienes planean comprar acciones, así que en menos de un segundo compran y revenden esas acciones, inclusive las venden a menor precio como si estuvieran perdiendo, ya que siempre que (como en este ejemplo) pierdan por cada acción menos de 25 centavos, tendrán ganancias.

Pero, ¿por qué ocurre esto? Porque en NASDAQ hay una manera de circunnavegar algunas restricciones, en donde si uno paga un monto específico, es posible obtener acceso privilegiado a la información antes que los demás, lo que obviamente está en contra del libre acceso de información

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de todos a la vez. Debido a eso mismo, muchos ven estos con ojos de "no ético", y me imagino que ya se estará pensando en medidas para (1) no permitir ese acceso solo a unos cuantos o (2) permitir el acceso a esa velocidad a todos.

Se estima que tan solo el año pasado, este tipo de movimientos "flash" reportó ganancias de 21 mil millones de dólares a las entidades que las efectuaron.

El Mercado Bursátil:

El Mercado Bursátil es la integración de todas aquellas Instituciones, Empresas o Individuos que realizan transacciones de productos financieros, entre ellos se encuentran la Bolsa de Valores, Casas Corredores de Bolsa de Valores, Emisores, Inversionistas e instituciones reguladoras de las transacciones que se llevan a cabo en la Bolsa de Valores.

Entonces un Mercado Bursátil cuenta con todos los elementos que se requiere para que sea llamado mercado, un local, que es son las Oficinas o el Edificio de la Bolsa de Valores; demandantes, que son los inversionistas o compradores; oferentes, que pueden ser los emisores directamente o las Casa de Corredores de Bolsa y una institución reguladora. Cada uno de estos elementos es importante e imprescindible su presencia para llevar a cabo transacciones bursátiles.

Mercado Primario

El Mercado Primario se caracteriza por la colocación de nuevas emisiones de títulos en el mercado. Este generalmente no tiene costo alguno para el inversionista, ya que las comisiones de intermediación son reconocidas directamente por las sociedades emisoras de títulos valores.

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Mercado Secundario

El Mercado Secundario comprende el conjunto de transacciones mediante las cuales se transfiere la propiedad de los títulos valores previamente colocados por medio del Mercado Primario. Su objetivo es ofrecer liquidez a los vendedores de los títulos, a través de la negociación de los mismos antes de su fecha de vencimiento. Generalmente se puede obtener mejores rendimientos que en el Mercado Primario a los mismos plazos y condiciones. En este mercado comúnmente es el vendedor de título quien asume las comisiones de intermediación.

Casas Corredores de Bolsa:

Una Empresa o Casa Corredora de Bolsa de Valores representa la Intermediación entre el demandante y el oferente. Es decir, es el eslabón que permite las transacciones entre quienes desean comprar acciones y quienes las ofrecen. Un Corredor de Bolsa o Stock Broker puede ser una persona natural o jurídica legalmente autorizada para realizar actividades de compraventa de valores realizadas en la bolsa de valores a favor de terceros, y para desempeñarse como tal debe de cumplir con ciertos requisitos que dependen del país en el que se instale.

Las Casas Corredoras de Bolsa son sociedades anónimas, autorizadas y supervisadas por la Bolsa de Valores y por la Superintendencia de Valores. Prestan servicios de asesoría en materia de operaciones bursátiles a los emisores y a los inversionistas. Actúan como intermediarios en la negociación de Títulos valores, efectuando todas las transacciones de compra / venta por medio de la Bolsa de Valores.

COMO SE NEGOCIA EN LA BOLSA DE VALORES

 La Bolsa de Valores celebra diariamente "Sesiones de Negociación", para lo cual facilita los medios físicos, tecnológicos, humanos y operativos, que permitan una eficiente comunicación entre los Agentes Corredores de Bolsa, los Emisores e Inversionistas. Las transacciones en

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Bolsa solo pueden realizarse por medio de las Casas de Corredores de Bolsa, quienes por ser especialistas en el área bursátil podrán darle la asesoría necesaria para participar en el mercado.

En la sesión de negociación, con el fin de encontrar contraparte, las Casas Corredoras ofrecen sus órdenes de compra o venta, por medio de un proceso de Oferta Pública, mediante el cual todos los participantes tienen derecho a conocer las condiciones de negociación. Al anunciar la operación pueden haber ofertas con mejor posición y al cierre de la misma, se queda con el negocio la contraparte que ofreció la mejor postura.

Durante el proceso de negociación la función de la Bolsa de Valores, es velar porque se cumplan las características de igualdad, transparencia y equidad.

COMO INVERTIR EN LA BOLSA DE VALORES

Cualquier persona con un excedente de dinero que busque rentabilidad en su inversión puede invertir en Títulos en el Mercado de Valores. Para ello, debe contar con la información necesaria para tomar una buena decisión. Para invertir, se deben seguir los siguientes pasos:

Ponerse en contacto con una Casa Corredora de Bolsa, la cual a través de sus agentes corredores dan a conocer las diferentes opciones de inversión, de acuerdo a las necesidades y capacidades de inversión del cliente.

 

Una vez se toma la decisión de invertir, se emite una orden de ejecución de la operación. Después de ejecutada la orden, el agente busca la contraparte de la negociación, es decir alguien interesado en vender Títulos valores de la especie que su cliente quiere comprar. Al encontrar la contraparte, se realiza el proceso de negociación, descrito en apartados anteriores.

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Para tomar una decisión de inversión más segura, el agente fundamenta su recomendación al inversionista en: las últimas cotizaciones realizadas en Bolsa de dicho título, la oferta y demanda del mercado en ese momento, el dictamen de las Compañías Clasificadoras de Riesgo, entre otros.

Los Inversionistas

Son personas como usted, que desean encontrar una buena opción para invertir. Personas individuales, empresas, fondos de inversión, compañías de seguros, todas ellas pueden ser inversionistas en el mercado bursátil. Existen algunas consideraciones que todo inversionista debe conocer antes de invertir. Debido a que este mercado ofrece varias opciones, el inversionista tiene la posibilidad de elegir. Existe una gran variedad de instrumentos que dependiendo de sus características ofrecen determinados rendimientos y riesgos. Como en cualquier otro tipo de inversión, en el mercado bursátil existen riesgos. Algunas opciones de inversión pueden tener una característica volátil. Es importante informarse del curso que seguirán sus inversiones al igual que el nivel de riesgo que cada opción de inversión puede tener antes de invertir. Es importante que usted lleve a cabo una investigación inicial sobre:

1) La Casa de Bolsa que le asesorará en lo relativo al manejo de sus inversiones;

2) Las opciones que dicha Casa de Bolsa le podrá ofrecer;

3) Las opciones de inversión que existen en el mercado.

Es valioso mantener una estrecha comunicación con su Casa de Bolsa quien debe poner a su disposición la información sobre la naturaleza de su inversión durante y después de la vigencia de la misma.

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Casas de Bolsa

Cuando usted desea invertir, debe acudir a una Casa de Bolsa. Estas instituciones son las únicas autorizadas para realizar transacciones en la Bolsa.. Las Casas de Bolsa son el vínculo entre usted y el mercado bursátil y se encuentran inscritas en el Registro del Mercado de Valores y Mercancías. Las Casas de Bolsa deben ofrecerle asesoría personalizada poniendo especial atención a sus necesidades. Evalúan, entre otros, sus expectativas en cuanto a rendimiento, plazos y niveles de riesgo para ofrecerle opciones que se adecuen a sus necesidades y que le permitan tomar una decisión. Luego ejecutan sus órdenes. Las Casas de Bolsa también prestan asesoría a los Emisores. Para ello analizan la situación de la empresa y su entorno para encontrar la mejor forma de obtener recursos. Si la Casa de Bolsa determina que es conveniente acercarse al mercado bursátil le ofrece al Emisor sus servicios para inscribir sus títulos en la Bolsa y posteriormente para realizar el proceso de venta.

Caja de Valores

La Caja de Valores se encarga de la custodia de los títulos depositados por las Casas de Bolsa y de la liquidación de las operaciones bursátiles, Ofrece los recursos y mecanismos para brindar seguridad física a los valores que maneja. Además brinda otros servicios como el cobro de capital e intereses que se derivan de los títulos que están depositados. Las Casas de Bolsa efectúan los depósitos, retiros y traslados de títulos que sus clientes les instruyen. Es importante que usted pregunte a su Casa de Bolsa sobre las opciones que tiene en cuanto a la custodia de sus títulos y sobre las condiciones que se establecen en el contrato que usted puede celebrar con su Casa de Bolsa para el manejo de los mismos.

Los Emisores

Los Emisores son empresas que buscan crecer y financiarse mediante una oferta pública en el mercado bursátil.

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Pueden ser entidades del Estado o empresas privadas. El Emisor es quien respalda su inversión. Por ejemplo, si invirtió en títulos del Estado, será este quien está obligado a pagarle su capital e intereses. El Emisor debe cumplir una serie de requisitos legales y financieros para listar sus títulos en la Bolsa. La inscripción de una emisión en la Bolsa no implica garantía alguna sobre la solvencia del Emisor. Sin embargo los requisitos que la inscripción en Bolsa le impone a los emisores le permiten al inversionista tener a su disposición información actualizada que facilita la toma de decisiones. Evalúe el prospecto de cada Emisor antes de tomar una decisión. Este contiene datos legales, financieros, características de la emisión e información complementaria como proyectos, destino de los fondos, administración, historia de la sociedad, etc.

La Bolsa

Es una institución privada que ofrece el lugar, la infraestructura, los servicios y las regulaciones para que las Casas de Bolsa realicen las operaciones bursátiles de manera efectiva y centralizada. La importancia fundamental de la Bolsa radica en que ofrece en un solo lugar información completa y actualizada sobre oferta y demanda, lo que permite a compradores y vendedores tener la satisfacción de realizar sus negociaciones al mejor precio del mercado. La Bolsa verifica que los Emisores y las Casas de Bolsa cumplan con los reglamentos y proporciona al público la información que de ellos se genera. Una inversión a través de bolsa puede ofrecer un rendimiento atractivo ya que logra, de una forma eficiente, conectara los demandantes y oferentes de dinero.

Registro del Mercado de Valores y Mercancías.

Es la dependencia del Ministerio de Economía que se encarga de registrar las ofertas públicas y llevar el control de la legalidad de los actos que realizan las personas que

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intervienen en el mercado bursátil. Su creación y atribuciones están regidos por la Ley del Mercado de Valores y Mercancías aprobada en 1996.

Diferentes Opciones de Inversión

Al momento de invertir, el mercado bursátil le presenta diferentes opciones entre las cuales puede elegir, siempre tomando en cuenta tres factores: rendimiento, disponibilidad eh el tiempo y nivel de riesgo.

Acciones: Una acción es un valor que representa una parte proporcional del capital contable de una sociedad anónima. Pueden ser preferentes o comunes. Se caracterizan por ser de Renta Variable, es decir, su rendimiento esta sujeto al desempeño de la empresa. La renta puede presentarse en forma de dividendos y por la apreciación del valor de la acción. Se considera al Inversionista como un propietario de la empresa.

Títulos de Deuda: Estos pueden ser emitidos por el Gobierno o por empresas privadas. Son ejemplos de Títulos de Deuda los bonos, pagarés y letras. Estos títulos se caracterizan por ser de renta fija, ya que su rendimiento está definido y representan un pasivo o deuda para el Emisor. El Inversionista de Títulos de Deuda no pasa a ser propietario de la empresa, únicamente adquiere un derecho de cobro y el Emisor una obligación de pago.

Reportos: Es un contrato entre dos partes utilizado para cubrir las necesidades de inversión o financiamiento a corto plazo. Su funcionamiento es el siguiente: una de las partes necesita fondos por un tiempo determinado y posee títulos-valores que está dispuesta a vender con la condición que al vencimiento de la operación pueda recomprarlos. La otra parte tiene fondos para comprar los títulos, pero su interés no es adquirirlos permanentemente, por lo que los compra con la condición que los pueda revender a un precio mayor. Las operaciones de Reporto generalmente se realizan para plazos menores a un mes, aunque pueden ser a plazos mayores.

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LEYES RELACIONADAS CON LA BOLSA DE VALORES

Ley del Mercado de Valores y Mercancías

Marco legislativo del mercado de valores, vigente desde el 23 de Diciembre de 1996. A través de esta ley se busca promover el desarrollo económico de la Nación, por medio de la inversión de capitales nacionales y extranjeros bajo el imperio de normas modernas que permiten el desarrollo transparente, eficiente y dinámico del mercado de valores.(Este documento ha sido transcrito por Bolsa de Valores Nacional, S.A., por lo que no tiene carácter oficial).  

Reglamento del Registro del Mercado de Valores y Mercancías

Es el principal estatuto normativo de Bolsa de Valores Nacional, S.A. donde se plasman los objetivos y funciones de la Bolsa, las facultades de los órganos, los derechos y obligaciones de sus miembros, el sistema de garantías, los procedimientos de negociación y normas de funcionamiento, los motivos para la suspensión de cotizaciones, listado de prácticas prohibidas e infracciones asi como las sanciones que acarree

Reglamento para la Inscripción de Valores

Indica los requisitos necesarios para inscribir cualquier clase de valores, tanto nacionales como extranjeros, de entidades públicas o privadas que pueden ser objeto de oferta pública para cotización bursátil en Bolsa de Valores Nacional, S.A.

Reglamento sobre Divulgación y Actualización de Información

Contiene los requisitos necesarios que los emisores de valores privados deben cumplir para mantener vigente la inscripción de oferta pública bursátil. El objetivo de estas normas es mantener informado al público de todo tipo de información, tanto legal como financiera, relevante para tomar decisiones de inversión.

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Reglamentos de Casas de Bolsa Documento que establece las normas generales a seguir por las Casas de Bolsa miembros de BVN.

Reglamento para la Emisión e Inscripción de Valores representados por medio de Anotaciones en Cuenta  Normas sobre aspectos relacionados con la actuación del departamento de Caja de Valores de Bolsa de Valores Nacional como registro consignatario de Valores representados por Anotaciones en Cuenta  

La BVN ofrece más opciones de financiamiento

El Pagaré es un título de crédito negociable por medio del cual, las empresas captan directamente los recursos que necesitan para llevar a cabo sus actividades y proyectos.

Cuando un inversionista adquiere un pagaré, se convierte en acreedor de la compañía y no en propietario, ya que el pagaré es un pasivo para el emisor, por lo que el acreedor percibe un rendimiento por su inversión, independientemente de los beneficios percibidos por la compañía.

Este documento genera una relación acreedor-deudor, por medio de la cual, el que invierte puede exigir al deudor el pago de su obligación, al cumplimiento del plazo negociado.

¿Qué es Desmaterialización de títulos?

La desmaterialización de títulos significa sustituir los valores físicos por anotaciones en cuenta, en los registros contables del emisor representando, de esta manera, los documentos físicos. Los registros del emisor son manejados por Caja de Valores. En la desmaterialización de títulos los inversionistas, en vez de recibir de la emisora un título físico, reciben de Caja de Valores una constancia de adquisición, la cual está amparada por la anotación en cuenta correspondiente a la inversión previamente realizada.

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¿Que Ventajas Representa la Desmaterialización?

La desmaterialización de títulos trae ventajas para las empresas emisoras, casas de bolsa y para los inversionistas. En este contexto mencionaremos las principales:

Para la empresa emisora

Reducción de los costos: Se elimina el diseño, impresión y elaboración de títulos y con ellos el costo de manejo y custodia de los mismos.

Para la casa de bolsa

Reduce el tiempo en que se lleva a cabo el control de los títulos, ya que no se debe de ingresar al sistema electrónico el número correlativo y demás características de cada lámina

Elimina el costo de personal a cargo de entrega de los títulos.

Elimina el costo de custodia y manejo de los títulos.

Para el inversionista

Mayor agilidad en el proceso: Anteriormente el proceso de impresión implicaba varias semanas desde que el inversionista había realizado la operación, hasta cuando éste recibía el título físico. Con la desmaterialización, el inversionista hace su pago e inmediata y simultáneamente recibe la constancia de adquisición.

Elimina el riesgo de traslado, pérdida, robo, deterioro o destrucción del título.

Contribuye a una mayor eficiencia del mercado

Una vez registrada la operación en el sistema electrónico, se podrá negociar el valor inmediatamente a través de una transferencia electrónica realizada por Caja de Valores,

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permitiéndole al nuevo comprador negociar nuevamente el valor cuando él lo estime conveniente.

Cada emisor tendrá su propia cuenta en Caja de Valores, la cual llevará un control de las posiciones de los valores para oferta pública. En dicha cuenta se reflejará cada movimiento correspondiente a las negociaciones realizadas.

Diariamente, Caja de Valores le enviará al emisor un estado de cuenta que muestre todas las transacciones realizadas con los valores anotados en cuenta, efectuadas en el transcurso del día.

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CAPITULO III

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BOLSA DE BALORES DE ECUADOR

Bolsa de valores de Quito

Las Bolsas de Valores

Las bolsas de valores son las herramientas vitales para el manejo de los mercados de capitales porque facilitan el financiamiento de diversos sectores económicos mediante el ahorro publico, permitiendo la transferencia de recursos entre los que disponen de excedentes, hacia los que requieren de ellos para impulsar el desenvolvimiento de sus actividades, en el mediano y largo plazo.

Las bolsas de valores constituyen el punto de encuentro donde compradores y vendedores negocian valores.

BOLSA DE VALORES

En el Ecuador, son corporaciones civiles sin fines de lucro, autorizadas y controladas por la Superintendencia de Compañías, sujetas a las disposiciones de la Ley de Mercado de Valores y resoluciones expedidas por el Consejo Nacional de Valores.

Tiene por objeto brindar a sus miembros, las Casas de Valores, los servicios y mecanismos requeridos para la negociación de valores en condiciones de equidad, transparencia, seguridad y precio justo.

Tales operaciones se dan en el marco de un conjunto de normas y reglas uniformes y con el manejo de suficiente información.

FUNCIONES PRINCIPALES DE LA BOLSA DE VALORES DE QUITO.

Proporciona los mecanismos y sistemas que aseguren la negociación de valores de una manera transparente y competitiva.

Mantener información actualizada sobre los valores cotizados, sus emisores, casas de valores y operaciones bursátiles.

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Controlar a las casas de valores miembros con el fin de dar cumplimiento a las normas reglamentarias y de autorregulación.

Promover el desarrollo del mercado de valores.

SISTEMAS Y MECANISMOS DE NEGOCIACION DE VALORES

RUEDA DE PISO. Es la reunión de operadores de valores que, en representación de sus respectivas casas de valores, realizan transacciones con valores inscritos.

RUEDA ELECTRÓNICA

SIBE QUITO, es un sistema electrónico transaccional destinado para que las casas de valores efectúen sus operaciones bursátiles en valores de renta variable y valores de renta fija largo plazo.

ADVANCED TRADER (AT), es un sistema transaccional que contiene varios módulos para la negociación de valores.

ADVANCED TRADER CORTO PLAZO (ATP), es un módulo dentro del sistema transaccional electrónico Advanced Trader  (AT), destinado a la negociación de valores de corto plazo que no se encuentren estandarizados, operaciones a plazo, operaciones de reporto y operaciones de valores no inscritos.

SUBASTAS, es un sistema interconectado de negociación de valores alternativo a los mecanismos vigentes de negociación bursátil.

REGISTRO ESPECIAL DE VALORES NO INSCRITOS (REVNI), mercado de aclimatación por un periodo limitado, para futura inscripción en el registro de mercado de valores y Bolsa.

AUTORREGULACION Es la facultad que tienen las bolsas de valores para

dictar reglamentos y demás normas internas, así como para ejercer el control de sus miembros e imponer sanciones.

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La Bolsa de Valores de Quito expide sus regulaciones de carácter interno y operativo, las que requerirán únicamente de la aprobación del Directorio.

VENTAJAS QUE PROPORCIONA LA BOLSA

Un menor costo de financiamiento. Un precio justo de compra y de venta Liquidez permanente. Las condiciones de transparencia y la constante

información en las negociaciones genera confianza. Información en línea de todas las transacciones que se

realizan en los diferentes mecanismos de negociación. Diversificación del riesgo mediante las distintas

alternativas de inversión y de financiamiento. Toma de decisiones adecuadas basadas en

información veraz y oportuna

FONDO DE GARANTIA DE EJECUCIONEs un fondo que se constituye con los aportes de las casas de valores y tiene por objeto asegurar el cumplimiento de las obligaciones de éstas frente a sus comitentes (clientes) y a la respectiva bolsa, derivadas exclusivamente de operaciones bursátiles.

Este fondo de garantía operará cuando las casas de valores:

Utilicen indebidamente los valores o dinero entregados por los comitentes (clientes).

Cuando ocasionen perdidas a terceros por no cumplir con las normas de compensación y liquidación

El Mercado de Valores

El mercado de valores canaliza los recursos financieros hacía las actividades productivas a través de la negociación de valores.

Constituye una fuente directa de financiamiento y una interesante opción de rentabilidad para los inversionistas.

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CLASIFICACION DEL MERCADO DE VALORES

El Mercado de Valores esta compuesto por los siguientes segmentos:

PUBLICO, son las negociaciones que se realizan con la intermediación de una casa de valores autorizada.

PRIVADO, son las negociaciones que se realizan en forma directa entre comprador y vendedor, sin la intervención de una casa de valores.

PRIMARIO, es aquel en el cual se realiza la primera venta o colocación de valores que hace el emisor con el fin de obtener directamente los recursos.

SECUNDARIO, comprende las negociaciones posteriores a la primera colocación de valores.

ENTIDADES DE CONTROL DEL MERCADO DE VALORES

CONSEJO NACIONAL DE VALORES es el órgano adscrito a la SUPERINTENDENCIA DE COMPANIAS que establece la política general del mercado de valores y regula su funcionamiento.

SUPERINTENDENCIA DE COMPANIAS es la institución que ejecuta la política general del mercado de valores y controla a los participantes del mercado.

BOLSAS DE VALORES a través de su facultad de autorregulación pueden dictar sus reglamentos y demás normas internas de aplicación general para todos sus participes, así como, ejercer el control de sus miembros e imponer las sanciones dentro del ámbito de su competencia.

LOS PARTICIPANTES DEL MERCADO DE VALORES

EMISORES, son compañías públicas, privadas o instituciones del sector público que financian sus actividades mediante la emisión y colocación de valores, a través del mercado de valores.

INVERSIONISTAS, son aquellas personas naturales o jurídicas que disponen de recursos económicos y los destinan a la compra de valores, con el objeto de lograr una rentabilidad adecuada en función del riesgo

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adquirido. Para participar en el mercado de valores no se requiere de montos mínimos de inversión.

BOLSAS DE VALORES, son corporaciones civiles sin fines de lucro que tienen por objeto brindar los servicios y mecanismos necesarios para la negociación de valores en condiciones de equidad, transparencia, seguridad y precio justo.

CASAS DE VALORES son compañías anónimas autorizadas, miembros de las bolsas de valores cuya principal función es la intermediación de valores, además de asesorar en materia de inversiones, ayudar a estructurar emisiones y servir de agente colocador de las emisiones primarias.

DEPOSITO CENTRALIZADO DE COMPENSACION Y LIQUIDACION DE VALORES, es una compañía anónima que se encarga de proveer servicios de depósito, custodia, conservación, liquidación y registro de transferencia de los valores. Opera también como cámara de compensación.

CALIFICADORAS DE RIESGO, son sociedades anónimas o de responsabilidad limitada, independientes, que tienen por objeto la calificación de emisores y valores.

ADMINISTRADORAS DE FONDOS Y FIDEICOMISOS son compañías anónimas que administran fondos de inversión y negocios fiduciarios.

MECANISMOS DEL MERCADO DE VALORES

REGISTRO DEL MERCADO DE VALORES, es el lugar en el que se inscriben los valores, emisores, casas de valores y demás participes del mercado, los mismos que deberán proveer información suficiente y actualizada. Esta información es de carácter público.

OFERTA PUBLICA, es la propuesta dirigida al público en general, o a sectores específicos, con el propósito de negociar valores en el mercado.

CALIFICACION DE RIESGO, es la actividad que realizan las calificadoras de riesgo con el objeto de dar a conocer al mercado y al público su opinión sobre la solvencia y probabilidad de pago que tiene un emisor de valores.

RUEDA DE BOLSA, es la reunión o sistema de interconexión de operadores de valores que, en

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representación de sus respectivas casas de valores, realizan transacciones con valores inscritos en el registro de mercado de valores y en bolsa.

Existen dos clases de Ruedas de Bolsa:RUEDA DE PISO, es la concurrencia física de operadores de valores, con el objeto de ofertar y demandar instrumentos en el corro o lugar físico que pone a disposición para tal efecto la bolsa de valores.

RUEDA ELECTRÓNICA, es el sistema de interconexión en el que las ofertas, demandas, calces y cierres de operaciones se efectúan a través de una red de computadores, de propiedad de la bolsa o contratada por ella.

VENTAJAS DEL MERCADO DE VALORES

Es un mercado organizado, integrado, eficaz y transparente, en el que la intermediación de valores es competitiva, ordenada, equitativa y continua, como resultado de una información veraz, completa y oportuna.

Estimula la generación de ahorro, que deriva en inversión.

Genera un flujo importante y permanente de recursos para el financiamiento en el mediano y largo plazo

Las Casas de ValoresSon compañías anónimas autorizadas y controladas por la Superintendencia de Compañías, miembros de una Bolsa de Valores, cuyo objeto es la intermediación de valores.

Entre los requisitos que estas compañías deben cumplir para operar en el mercado de valores están:

Constituirse con un capital inicial pagado mínimo de USD $

1. 105,156.00. 2. Adquirir una Cuota Patrimonial de alguna Bolsa de

Valores 3. Inscribirse en el Registro del Mercado de Valores.

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4. Contar con la autorización de funcionamiento, expedida por la Superintendencia de Compañías.

5. Aportar al fondo de garantía de la Bolsa de Valores

La intermediación de valores tiene por objeto vincular las ofertas y las demandas, para efectuar la compra o venta de valores.

Se considera valor al derecho, o conjunto de derechos de contenido esencialmente económico, negociables en el mercado de valores, incluyendo: acciones, obligaciones, bonos, cédulas, entre otros.

FACULTADES DE LAS CASAS DE VALORES

Comprar y vender valores de acuerdo con las instrucciones de sus comitentes (clientes) en el mercado de valores.

Adquirir o enajenar valores por cuenta propia. Realizar operaciones de Underwriting. Dar asesoría e información en materia de

intermediación, finanzas, estructuración de portafolios, adquisiciones, fusiones, escisiones y otras operaciones en el mercado de valores.

Promover fuentes de financiamiento para personas naturales o jurídicas y entidades del sector público.

Explotar su tecnología, servicios de información y procedimientos de datos y otros, relacionados con su actividad.

Anticipar fondos de sus recursos a clientes, para ejecutar órdenes de compra.

Efectuar actividades de estabilización de precios, únicamente durante la oferta pública primaria de valores.

Realizar operaciones de Reporto bursátil.

PROHIBICIONES DE LAS CASAS DE VALORES

Realizar actividades de intermediación financiera. Recibir por cualquier medio, captaciones del público. Realizar negociaciones con valores no inscritos en el

Registro de Mercado de Valores. (R.E.V.N.I.)

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Realizar actos o efectuar operaciones ficticias, o que tengan por objeto manipular o fijar artificialmente precios o cotizaciones.

Para optar por la calificación de operador bursátil, una vez aprobado el examen respectivo ante la Bolsa de Valores de Quito o el Diplomado de Alta Gerencia en el Mercado de Valores de la Universidad del Pacífico, con una calificación igual o superior al 80%, el postulante deberá adjuntar una comunicación del representante legal de la casa de valores que le ofrece el auspicio, con la siguiente documentación: Garantizar rendimientos o asumir perdidas de sus comitentes.

Divulgar por cualquier medio, información falsa, tendenciosa, imprecisa o privilegiada.

RESPONSABILIDADES DE LAS CASAS DE VALORES

Serán responsables de: La identidad y capacidad legal de sus comitentes La existencia e integridad de los valores que negocien

y, La autenticidad del último endoso, cuando proceda. Realizar transacciones bursátiles a través de

operadores inscritos en el registro de mercado de valores y en las bolsas de valores.

Pagar el precio pactado de la compra o efectuar la entrega de los valores vendidos.

Facilitar información a sus comitentes.

ASPECTOS QUE USTED DEBE TOMAR EN CUENTA RESPECTO A LAS CASAS DE VALORES

Son los únicos intermediarios autorizados para operar en Bolsa.

Promover la movilización de pequeños y grandes capitales.

Cobran una comisión por negociación de libre contratación.

Son los únicos que pueden asesorar en materia de inversión, cuando ésta se realiza en la Bolsa.

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OPERADORES DE VALORES

Son los únicos intermediarios autorizados para operar en Bolsa.

Actúan bajo la responsabilidad exclusiva de una casa de valores y ésta será solidariamente responsable por sus actuaciones, dentro del giro del negocio.

Las facultades, obligaciones y responsabilidades, son las mismas que para las casas de valores descritas anteriormente.

REQUISITOS PARA LA CALIFICACION DE OPERADORES EN LA BOLSA DE VALORES DE QUITO

Para optar por la calificación de operador bursátil, una vez aprobado el examen respectivo ante la Bolsa de Valores de Quito o el Diplomado de Alta Gerencia en el Mercado de Valores de la Universidad del Pacífico, con una calificación igual o superior al 80%, el postulante deberá adjuntar una comunicación del representante legal de la casa de valores que le ofrece el auspicio, con la siguiente documentación:

1.  Copia de la Cédula de Identidad2.  Copia del Certificado de Votación3.  Récord Policial4.  Declaración Juramentada, que compruebe que no se encuentra incurso en ninguna de las siguientes inhabilidades:

Hallarse privado o suspenso en el ejercicio de los derechos políticos o civiles

Haber sido declarado insolvente y no haber obtenido rehabilitación

Hallarse privado o suspenso en la calidad de operador en cualquier Bolsa de Valores del País

5. Certificación de solvencia crediticia extendida por un Buró de Crédito6.  Referencias Bancarias o del propio giro bursátil7.  Currículo Vitae.8.  Copia de títulos académicos.

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Rueda de Bolsa

Es un mecanismo centralizado de transacción bursátil de valores. Permite la concurrencia simultánea y activa de todos losoperadores de valores para ofrecer, demandar y negociar valores en representación de sus respectivas Casas de Valores (Intermediarios), dando cumplimiento a órdenes de sus comitentes. Este mecanismo se desarrolla durante un determinado lapso denominado sesión.

PARTICIPANTES

Operadores de Valores

Son profesionales especializados y calificados para negociar valores en el mercado bursátil en representación y con el auspicio de una Casa de Valores.

Funcionarios Públicos Autorizados:

Son funcionarios designados por las Instituciones del Sector Público para realizar negociación de valores, ajustándose a las normas vigentes, por cuenta y orden de tales instituciones o teniendo como comitentes a otras instituciones públicas que no pueden transar directamente en bolsa.

MECANISMOS OPERATIVOS

Hay varias clases de ruedas de bolsa, según la naturaleza y de acuerdo a los reglamentos vigentes, así:

Rueda de Piso o Pregón a Viva Voz

Se efectúa todos los días hábiles bursátiles, en horario determinado por el Directorio, actualmente es de 11h30 a 12h45, que incluye un período de preapertura de 11h30 a 11h45;

Además, el tercer jueves de cada mes, en horario determinado por el Directorio, se ejecuta una rueda extendida, que actualmente es de 15h30 a 17h00.

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Durante la Rueda de Viva Voz, los operadores de valores hacen uso de formularios, mismos que son proporcionados por la Bolsa de Valores, para registrar las órdenes de compra y venta dadas por sus comitentes. El procedimiento de posturas y calces, exige una divulgación oral (pregón) a fin de que todos los presentes estén debidamente informados de las ofertas, demandas, precios, condiciones y cierres de negociaciones, en igualdad de condiciones.

Este mecanismo es conducido por un funcionario de la Bolsa, denominado DIRECTOR DE RUEDA.

Rueda Electrónica

La rueda electrónica se realiza todos los días hábiles  bursátiles en horario determinado por el Directorio en la actualidad es desde las 9h00 hasta las 16h00, período que incluye un período para la subasta de apertura de 30 minutos y un periodo para la subasta de cierre de 5 minutos al final de la rueda, en los dos casos, el sistema ejecuta la adjudicación en un momento aleatorio después del periodo de cada subasta.

Siguiendo el modelo europeo el calce es automático.

Sistema de Interconexión Bursátil Español SIBE-QUITO, es el mecanismo utilizado actualmente, destinado para que las casas de valores efectúen sus operaciones en valores de renta variable, valores de renta fija largo plazo siempre y cuando cumplan con normas de estandarización.

Para la negociación de valores de renta fija corto plazo así como también para las operaciones a plazo, operaciones de reporto bursátil y operaciones con valores no inscritos, la Bolsa de Valores de Quito cuenta con el sistema denominado Advanced Trader Sector Privado.

Subastas Serializadas

Conforme lo estipulado en el artículo 37 de la Ley de Mercado de Valores, las Entidades del Sector Público, cuyos montos de compra o venta de activos financieros superen los mil UVCs (USD 2,6878), están obligadas a realizar sus

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inversiones a través de las bolsas de valores del país, para lo cual la Bolsa de Valores de Quito utiliza el sistema denominado Advanced Trader, el mismo que contiene los siguientes módulos:

Subasta de Oferta

Utilizada para la venta de valores, tiene una duración de 50 minutos la misma que inicia con el registro de avisos de venta. Consta de 4 fases que son:

Colocación en firme del aviso, proceso que permite difundir el precio al mercado.

Inscripción Subasta  y Adjudicación

Subasta de Demanda

Utilizadas para colocar liquidez tanto en el sistema financiero como en el sector público, inicia con el registro de avisos de demanda.  Consta de 4 fases que son:

Colocación en firme, evento que permite al mercado ofertar valores conforme a las condiciones de demanda

Inscripción Subasta Adjudicación, este proceso es manual ejecutado por la

entidad pública demandante.

La Subasta de Reporto y REVNI, se rigen por la estructura de funcionamiento de la subasta de demanda y oferta respectivamente.

POSTURAS

Son propuestas de compra o venta de una cantidad de valores a un determinado precio, que realizan los operadores de valores o los funcionarios designados por instituciones públicas, con el propósito de concretar una determinada negociación.

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CLASES

Hay varias clases de posturas según la naturaleza de las mismas:

Posturas en Firme

En el caso de la rueda de viva voz, son aquellas propuestas de compra o venta que presentan por escrito los operadores de valores con la indicación expresa de las condiciones financieras de un determinado valor. Una postura en firme puede ser calzada con otra postura “en firmeo por una “postura de mercado.

Las posturas en firmetendrán vigencia hasta el cierre de la Rueda,

Posturas de Mercado

Son posturas verbales utilizadas únicamente en la Rueda de Piso y que sirven para calzar posturas en firme aceptando el precio y condiciones establecidos, mediante la palabra  “cierro.

CALCE DE POSTURAS

Es el encuentro de una postura de compra con una postura de venta de un mismo valor, a un mismo precio y con iguales características, por lo cual generan el cierre

En conclusión, la rueda de bolsa es un mecanismo adecuado que permite el funcionamiento eficiente y transparente del mercado

Valores de Renta Fija y Renta Variable  Se considera valor al derecho o conjunto de derechos de contenido esencialmente económico, negociables en el mercado de valores. Este derecho puede estar representado en títulos o en registros contables o anotaciones en cuenta.

Según el tipo de valor, éste puede representar un crédito a favor de su titular o del poseedor del mismo y por lo tanto significa una deuda a cargo de quien lo haya emitido. Puede

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también constituir un reconocimiento de participación patrimonial en la entidad emisora.

Para que un derecho de contenido económico sea considerado como un valor negociable, debe ser reconocido como tal por el Consejo Nacional de Valores (CNV)  

VALORES DE RENTA VARIABLE

Son el conjunto de activos financieros que no tienen un vencimiento fijo y cuyo rendimiento, en forma de dividendos y capital, variará según el desenvolvimiento del emisor.

Tanto en el mercado primario como secundario, los valores de renta variable, inscritos en bolsa deberán negociarse únicamente en el mercado bursátil, a través de las casas de valores, con excepción de las transferencias de acciones originadas en fusiones, escisiones, herencias, legados, donaciones y liquidaciones de sociedades conyugales o de hecho.

CLASES

Acción, son las partes o fracciones iguales en que se divide el capital de una compañía, así como al título que representa la participación en el capital suscrito. Por eso, al ser representativas de un valor, deberán expresarse en una cantidad de dinero.

Emisión de acciones

Al constituir una compañía anónima, conformando el capital social inicial; los socios entregaran sus aportes y recibirán las acciones.

Cada vez que se realizan aumentos en el capital social de una compañía ya establecida.

Rentabilidad las acciones

El rendimiento de una acción depende del resultado del balance anual de una compañía, siendo repartible únicamente el beneficio líquido y efectivamente percibido.

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En consecuencia, las acciones no pueden garantizar un rendimiento fijo.  

El beneficio que proporcionan las acciones es variable, este beneficio que recibe el accionista se llama Dividendo y puede ser de dos clases:

Dividendo efectivo; Dividendo acción (Capitalización), ocurre cuando la

empresa decide capitalizar utilidades y para ello entrega acciones en proporción con su tenencia.

Cuotas de Participación, representan los aportes realizados por los constituyentes de un fondo colectivo, y que son valores negociables en el mercado y requieren de una calificación de riesgo.

VALORES DE RENTA FIJA

Son aquellos cuyo rendimiento no depende de los resultados de la compañía emisora, sino que está predeterminado en el momento de la emisión y es aceptado por las partes.

Rentabilidad en renta fija

La rentabilidad de este tipo de valores viene dada por:

El valor de los intereses ganados o por ganar, en función de la tasa establecida en la emisión y el plazo correspondiente;

El valor del descuento o premio que se obtenga en el precio de negociación en el mercado.

El pago periódico de los intereses y de capital en algunos valores de renta fija, se hace mediante cupones, que son valores desprendibles emitidos de forma conjunta con los valores principales, reconocen dicho pago, en una fecha determinada y la suma de dinero que corresponde al monto de intereses devengados en un periodo establecido

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Estos cupones pueden negociarse junto con el valor principal o en forma independiente, según la necesidad y conveniencia del tenedor.

Para otros valores que no tienen cupones, el pago se realiza al vencimiento del plazo, junto con el capital, se los denomina valores cero cupón.

CLASES

• Valores de corto plazo con tasa de interés 

Son valores cuyo plazo de vigencia total se ubica entre uno y trescientos sesenta días (1 - 360) y devengan una tasa de interés. Los principales son:

Pagarés Pólizas de Acumulación Certificados de Depósito Certificados de Inversión Certificados de Ahorro Certificados Financieros Papel Comercial

• Valores de corto plazo con descuento

Son valores cuyo plazo de vigencia total se ubica entre uno y trescientos sesenta días (1 - 360) y al no devengar tasa de interés, su rendimiento se determina por el descuento en el precio de compra - venta.  Los principales son:

Cupones Letras de Cambio Cartas de Crédito Domestica Aceptaciones Bancarias Certificados de Tesorería Títulos del Banco Central TBC

• Valores de largo plazo

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Son valores de deuda cuyo plazo de vigencia total es mayor a 360 días y devengan una tasa de interés. Los principales son:

. Bonos del Estado

Cédulas Hipotecarias Obligaciones Valores de Titularización

• Otros valores

Notas de Crédito, son valores emitidos el Servicio de Rentas Internas, que sirven para pagar impuestos o tributos, es decir en operaciones de crédito tributario. No tienen un plazo de vencimiento ni devengan interés,  son negociados en bolsa en base a  precio

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CAPITULO VI

Bolsa de valores de Guayaquil.

En todo el mundo las Bolsas de Valores tienen una importancia económica fundamental, porque son movilizadoras de grandes volúmenes de inversión, posibilitando además la presencia de pequeños inversores o ahorristas que de otra manera no podrían pensar en acceder a coparticipar en los riesgos y los beneficios de las grandes iniciativas empresariales.

La Bolsa de Valores es un mercado en el que participan intermediarios (operadores de Valores, representantes de Casas de Valores) debidamente autorizados con el propósito de realizar operaciones, por encargo de sus clientes, sean estas de compra o venta, de títulos valores (acciones, pagarés, bonos, etc) emitidos por empresas inscritas en ella (emisores).

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El objeto principal de una Bolsa de Valores es, por lo tanto, brindar a sus miembros los servicios y mecanismos requeridos para la negociación de valores.

LA CREACION DE LA BOLSA DE VALORES DE GUAYAQUILLa Bolsa de Valores de Guayaquil, que nació como compañía anónima en 1969, se transformó en Corporación Civil Sin Fines de Lucro el 4 de mayo de 1994, de acuerdo la Ley de Mercado de Valores, y se ubica bajo el control de la Superintendencia de Compañías. No obstante, las bolsas tienen la capacidad de autoregularse, con la facultad de emitir las normas y reglamentos para controlar y supervisar las operaciones bursátiles.

De esta forma, la BVG provee el espacio físico, instalaciones, sistemas y toda la infraestructura institucional para que las negociaciones de títulos valores se desarrollen en forma ordenada, transparente y segura.

Toda la normatividad introducida por la Ley de Mercado de Valores y su Reglamento tiene el propósito de organizar un mercado integrado que, mediante la eficacia y transparencia, garantice la intermediación de valores en forma competitiva, ordenada, equitativa y continua; para lo cual se establecían amplios medios de información, veraces, completos y oportunos, pues la cantidad y calidad de la información son esenciales para el éxito de este mercado.

En la Ley de 1998 se define como obligaciones de las bolsas de valores:Fomentar un mercado integrado, informado, competitivo y transparente

Establecer las instalaciones, mecanismos y sistemas que aseguren la formación de un mercado transparente, integrado y equitativo, que permitan la recepción, ejecución y liquidación de las negociaciones en forma rápida y ordenada

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Mantener información actualizada sobre los valores cotizados en ellas, sus emisores, los intermediarios de valores y las operaciones bursátiles, incluyendo las cotizaciones y los montos negociados y suministrarla a la Superintendencia de Compañías y al público en general

Brindar el servicio de compensación y liquidación de valores.

Expedir certificaciones respecto a precios, montos y volúmenes de operaciones efectuadas en bolsa y el registro de sus miembros, operadores de valores, emisores y valores inscritos

.Realizar las demás actividades que sean necesarias para el adecuado desarrollo y cumplimiento de su función en el Mercado de Valores, de acuerdo a normas previamente autorizadas por el Consejo Nacional de Valores (CNV).

ACONTECIMIENTOS.En nuestro país, el primer intento por crear una Bolsa de Valores se dio en la ciudad de Guayaquil en 1847, motivada por la euforia que por esos años se sentía en todo el mundo con respecto a levantar capitales y crear empresas, siguiendo el ejemplo de la más famosa bolsa de esa época que era la de Londres

Posteriormente, con el boom de exportaciones que experimentó el Ecuador por el año 1870, al ser el principal productor y exportador de cacao, los comerciantes se dieron cuenta que tenían suficiente capital como para establecer una Bolsa, y así lo hacen en 1873.

La institución tuvo el nombre de Bolsa Mercantil de Guayaquil y se ubicó en lo que hoy es el Malecón Simón Bolívar, muy cerca de la Gobernación.

Esta fue una bolsa muy dinámica, en la que cotizaban alrededor de 20 empresas. Entre las empresas cotizantes se encontraban los principales bancos de ese entonces:

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Banco de Crédito Hipotecario, Banco del Ecuador, Banco Comercial Agrícola, entre otros.

Esta Bolsa tenía 2 horarios de atención, en la mañana y en la noche. A pesar de su gran dinamismo, misteriosamente cierra sus puertas a inicios del presente siglo, sin que haya pistas del por qué de su cierre. Los creadores fueron los señores: Rodolfo Coronel, Leonardo Stagg, Miguel Seminario, Eduardo Arosemena Merino, Gabriel Obarrio y Clímaco Gómez. Dicha Bolsa debió cerrar sus puertas por diversas causas, pero principalmente por la inestabilidad económica y política que nuestro país vivió en los días de la Revolución Liberal.

El primer intento de este siglo por crear una bolsa de valores fue alrededor de los años 30 y fracasó debido a que el país no estaba listo ni lo suficientemente maduro como para hacer frente a una empresa de esta naturaleza. Luego en el año 1969, por una iniciativa de la Comisión de Valores Corporación Financiera Nacional, como se llamaba en aquella época a esta institución, se promovió la apertura de dos Bolsas, una en Quito y otra en Guayaquil.

EVOLUCION DE LA ACTIVIDAD BURSATIL EN LA BVG

La primera Rueda de Bolsa en la BVG se llevó a cabo el 31 de agosto de 1970, siendo la primera operación cerrada una correspondiente a Cédulas Hipotecarias por 100.000 sucres (US$ 4.300 al tipo de cambio de la época). Al finalizar el año, las negociaciones habían acumulado un gran total de USD$ 956,186.

Durante los primeros años de funcionamiento la participación del Estado y sus dependencias fue predominante en las operaciones bursátiles, debido a que en 1976 se estableció la obligatoriedad de que estos papeles tenían que negociarse exclusivamente a través de Bolsa. Entre los títulos mas negociados durante esa época se encontraban las Cédulas Hipotecarias, Bonos del Estado, Certificados de Abono Tributario, Bonos de Estabilización Monetaria, Notas de Créditos y Avales Bancarios. Las operaciones de renta variable significaban menos del 1%. La década de los 70 terminó con un significativo repunte en

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el volumen de negociaciones anuales, que se incremento a USD$ 165,912,479 en 1979 (al tipo de cambio correspondiente).

El primer lustro de los 80 fue particularmente difícil para la economía ecuatoriana y por ende para la actividad bursátil, el país vivió una transición de poder luego del fallecimiento del Presidente Jaime Roldós, soportó el embate del Fenómeno del Niño, se vio afectada por una crisis financiera internacional (crisis Mexicana), se llevó a cabo el programa de Sucretización de las deudas del sector privado; todo esto ocasiono un decrecimiento de los volúmenes negociados del 77% con respecto a 1979. No obstante, para la segunda parte de los 80, las negociaciones en sucres tuvieron un repunte vertiginoso, pero debido al incremento del tipo de cambio, la década termina con un monto anual de operaciones de USD$ 18,162, 698.

La década del 90 significa para el mercado de valores ecuatoriano un referente histórico de gran relevancia, pues en el año 1993, se logra la aprobación de la primera Ley de Mercado de Valores. Es así como empiezan a darse las primeras emisiones de Obligaciones y el mercado alcanza un auge durante 1993 y 1994 (las transacciones en el año 94 llegaron a un total de USD$ 555,097,027). Asimismo, en estos años se dio un giro dramático a la estructura de las negociaciones, anteriormente las operaciones en renta variable habían significado bajos porcentajes (en la mayoría de los años menos del 1%), pero entre el 93 y 94, su importancia llegó a representar el 70% del total negociado. Para 1994 el monto negociado en acciones fue de USD$ 396,149,564.

En 1995 una serie de acontecimientos frenaron bruscamente el crecimiento de la economía y consecuentemente del mercado de valores. El mercado accionario se enfrentó con las secuelas de las crisis internacionales, a esto se le sumo el entorno macroeconómico local y el conflicto con el Perú, los que originaron que nuevamente las operaciones se inclinaran hacia el mercado de renta fija, alcanzando una participación del 77% en total negociado. No obstante, el volumen global de operaciones creció en un 62% con relación al 94 y se dio

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un importante impulso a las operaciones de títulos de largo plazo, sobre todas las obligaciones empresariales, las que crecieron en un 568%. En total, entre 1994 y 1998 se realizaron emisiones en obligaciones por 2 billones de sucres, 354 millones de dólares y 2,5 millones de UVC.

1997 presentó un repunte de las negociaciones en acciones que crecieron en un 154% con relación al 96. Para 1998 se expide una nueva Ley de Mercado de Valores, que incorpora figuras como los inversionistas institucionales, el fideicomiso y la titularización. El primer proceso de esta naturaleza por Bolsa se dio en el año 2002, por USD$ 8,000,000. A partir de este año, su desarrollo ha sido constante, alcanzando sólo en el año 2005 (enero- noviembre) la cifra de 50 millones de dólares en montos aprobados.

Luego de la gran crisis financiera y económica del año 1999, donde se vivió el congelamiento bancario y el cierre de importantes bancos, la inflación más alta de los últimos 10 años (60.7 %), devaluación cambiaria, entre otras cosas; en enero del 2000, se anunció la dolarización del país. Un dólar equivalía a 25.000 Sucres. El esquema entró en vigencia el 9 de marzo del 2000 y el 9 de Septiembre el Sucre dejó de existir como medio de pago.

A partir de este hecho, el Ecuador ha logrado estabilidad macroeconómica, lo cual ha favorecido durante los últimos años la toma de decisiones en el ámbito empresarial, reactivándose poco a poco los proyectos y por ende las necesidades de financiamiento.

Así vemos como a partir del año 2001 los montos de emisiones en deuda corporativa (obligaciones, papel comercial y titularizaciones) se han incrementado año a año. En el periodo 2001 - 2006, los montos aprobados han aumentado en un 5,195 %, pasando de USD$ 17,5 millones a USD$ 926.7 millones.

En lo referente al monto de negociaciones anuales globales, también observamos un significativo repunte en el periodo, ascendiendo de 862,5 millones de dólares (año 2001) a 2,400 millones de dólares al finalizar el 2006.

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VISIÓNCrear los medios necesarios para contribuir a lograr la distribución eficiente de la riqueza.

MISIÓN

Desarrollar el Mercado de Capitales del Ecuador sustentado en principios de Transparencia, seguridad y sana competencia, generando servicios transaccionales y de información de constante incorporación tecnológica.

La Misión incluye impulsar el desarrollo de la cultura financiera en la Sociedad y la insercción del Ecuador en los Mercados Financieros Internacionales.

Autoridades del Gobierno y del Congreso Nacional, así como de las Cámaras de la Producción hicieron entrega de sendos acuerdos institucionales, en razón del reconocimiento académico, que el pasado 1 de Diciembre hiciera la Escuela de Negocios de Harvard a la entidad bursátil guayaquileña.

Al acto solemne acudieron, en representación del Gobierno, el Ing. Alvaro Guerrero, Presidente del CONAM; Ing. Héctor Plaza, Ministro de Industrias; Dr. Vladimiro Alvarez, Ministro de Educación y la Ing. Rosa María Herbozo por la superintendencia de Compañías.

Por las Cámaras de la Producción estuvieron presentes la Ing. Joyce de Ginatta, Ing. Oscar Orrantia, Ing. Ricardo Palau y Econ. Joaquín Zevallos.

Este es un reconocimiento que se hace a toda la clase empresarial ecuatoriana y avala el esfuerzo desplegado por la Bolsa de Valores de Guayaquil a través de sus diversas actividades y estrategias en áreas del desarrollo del mercado de valores nacional y por la promoción de nuestro país en los mercados internacionales para motivar el ingreso de inversión extranjera.

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DIRECTORIO DE LA BVGPRINCIPALES

SECTOR EXTERNOAB.  RODOLFO KRONFLE AKEL   - PRESIDENTEDR.  ROMULO GALLEGOS VALLEJOING.  JORGE GARCIA TORRESDR. JUAN CARLOS FAIDUTTI ESTRADA

SECTOR INTERNOING.  PAUL PALACIOS MARTINEZSR. VICTOR ABBOUD FAYADEC. ALFREDO BARANDEARAN OYAGUEING.  XAVIER NEIRA SALAZARDR. JORGE ANDRADE AVECILLAS

ALTERNOS

SECTOR EXTERNOING.  PABLO BAQUERIZO NAZURING. FRANCISCO ORTEGA GOMEZDR. JUAN TRUJILLO BUSTAMANTELCDO. MARTIN FIORAVANTI VILLANUEVA

SECTOR INTERNOEC. FERNANDO SALAZAR ARRARTEING. ARTURO RODRIGUEZ BASURTO

ING. LUIS HERMOSA ZAMBRANOING. RAUL QUEVEDO IÑIGUEZING. XAVIER LANDAZURI AGUIRRE

DIRECTIVOS INTERNOS

ANL. ORIANA RUMBEA THOMAS VICEDIRECTORA GENERAL [email protected] SR. LUIS ALVAREZ VILLAMAR VICEDIRECTOR DE OPERACIONES Y SISTEMAS [email protected] SRTA. CAROLINA MARQUEZ DE LA PLATA ASESORA INSTITUCIONAL [email protected]

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EC. SILVIA GUERRERO             VICEDIRECTORA DE CONTABILIDAD [email protected] ING. NOEMI MONCAYO              VICEDIRECTORA DE TESORERIA [email protected] AB. RICARDO GALLEGOS SECRETARIO GENERAL [email protected]

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Organigrama del Personal de la Bolsa de Valores de Guayaquil.

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CAPITULO V

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Cayó la bolsa de Colombia. Bajó 4,86%

Octubre 6, 2008 3:10 pm

La Bolsa de Colombia bajó el 4,86% por el desplome de los mercados bursátiles mundiales.

La Bolsa de Valores de Colombia cerró hoy con una variación negativa del 4,86 por ciento en su índice general (IGBC), que quedó en 8.761,49 puntos por el desplome que registró la mayor parte de los mercados bursátiles.

En la jornada se negociaron papeles por un total de 131.603,09 millones pesos (unos 60,92 millones de dólares) en 2.707 operaciones

Bolsa de valores del Perú

La bolsa peruana cerró al alza el jueves luego de seis sesiones de bajas consecutivas, impulsada por el aumento de los precios de algunos metales básicos y el crudo, en línea con el desempeño de Wall Street y otros mercados externos.

El índice general subió un 1,36 por ciento a 13.092,70 puntos y el índice selectivo, que agrupa a las 15 acciones líderes, trepó un 1,08 por ciento a 21.414,81 puntos.

Las acciones mineras, líderes de la bolsa limeña, subieron un 1,79 por ciento, mientras que los papeles industriales avanzaron un 0,43 por ciento.

"El mercado nacional cerró con el índice general y selectivo en positivo, el sector que más ha complementado esta subida ha sido el minero", dijo un agente de bolsa.

Otro operador dijo que luego de varias sesiones a la baja los inversionistas se animaron a tomar posiciones al ver buenas oportunidades de negocio en los mercados externos como Estados Unidos, lo que se reflejó también en la plaza limeña.En el mercado estadounidense las acciones líderes subieron

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empujadas por datos del mercado laboral y de actividad manufacturera regional, que reavivaron las expectativas de que la economía se está estabilizando.

En Lima, los títulos de la minera Volcan subieron un 4,66 por ciento a 2,47 soles y los de Atacocha B ganaron un 1,29 por ciento a 1,56 soles, mientras que el papel de Southern Copper se recuperó un 0,19 por ciento a 21,48 dólares.

El cobre, del que Perú es un importante exportador mundial, subió a 4.970 dólares la tonelada desde los 4.960 dólares de la víspera.

Entre los papeles industriales, subieron los vinculados al sector petrolero como los de Refinería La Pampilla, que ganaron un 1,21 por ciento a 2,51 soles ante un alza del precio del crudo.

En tanto, los títulos de la pesquera Austral Group aumentaron un 6,06 por ciento a 0,35 soles.

En lo que va del año la bolsa de Lima ha subido un 85,7 por ciento.

LOS INDICES BURSÁTILES

¿Que son?

Son un Instrumento de los Mercados Bursátiles para seguir la evolución del conjunto de las acciones cotizadas. La mayor parte de los índices se constituyen con una selección de acciones que pretenden representar a la totalidad. Los índices bursátiles son una referencia cada vez más importante para los gestores de cartera. Lo son también en la oferta de nuevos productos, sobre todo en depósitos y fondos. Se habla más de ellos que de los mercados a los que representan.

¿Se calculan todos iguales?

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No, algunos tienen en cuenta la capitalización bursátil (valor de cotización por el número de acciones) para asignar a cada título un peso dentro del índice. Por lo tanto, la subida o bajada de un valor importante tiene mayor repercusión en el índice. Es el caso del IBEX 35 o el CAC 40 de la Bolsa de París. En otros casos como el NIKKEI de la Bolsa de Tokio, el índice es el resultado de una suma aritmética de la evolución de las cotizaciones. En este último caso, la evolución de un gran valor significará para el índice lo mismo que si se tratara de uno más pequeño.

¿Para que sirven?

Sirven para medir el comportamiento del mercado al que representan y compararlo con la evolución de un valor o una cartera de valores determinada. Algunos se han utilizado también para la creación de productos derivados.

Los más importantes

El Standard & Poor's 500, se calcula mediante la medía aritmética ponderada por capitalización, compuesta por 500 empresas representativas. El Dow Jones, compuesto por 30 valores industriales cotizados en New York Stock Exchange (NYSE) que se calcula mediante la medía aritmética simple de precios.

Japón Topix, compuesto por 1 .250 empresas y está elaborado sobre una media aritmética ponderada por capitalización.

Nikei Stoch Averange, incluye 225 compañías y se calcula por una medía aritmética simple.

Reino Unido

Finantial Times-30 (FT-ordinari) que cuenta con 30 compañías inglesas, para su cálculo se utiliza la media geométrico. FT-SE 100 (Footsie) comprende las 100 mayores empresas del mercado londinense y su índice se calcula a través de una media aritmética ponderada por capitalización.

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Alemania Deutscher Aktfenindex (DAX) incluye 30 valores cotizados en Francfort y se calcula por la media aritmética ponderada por capitalización. España Índice General de la Bolsa de Madrid

El IBEX 35

Gestión Activa o Gestión Pasiva

Son muchos los expertos que consideran que en un futuro más o menos lejano, no se invertirá en valores, sino en índices (de hecho hoy por medio de los Fondos, es en parte lo que se hace). Así gran parte de los nuevos productos financieros, utilizan como referencia diversos índices de las bolsas de todo el mundo y ligan a ellos la rentabilidad que puede obtener el ahorrador. Es probable que en ese próximo futuro los inversores sólo tengan que escoger un índice y plantearse si optan por una gestión pasiva del índice elegido o prefieren una gestión activa. En el primer caso, se trataría de hacer una cartera con los mismos valores del índice y en cantidades iguales a su ponderación. Con ello lograremos una rentabilidad semejante a la del índice elegido, a la que sólo habría que descontar los costes de la gestión. En el segundo caso, se trataría de apostar por una cartera que bata la rentabilidad del índice, sin someternos a riesgos mayores. Una apuesta difícil de lograr en determinadas ocasiones y lógicamente con mayores costes de gestión.

¿Qué es?

Es un índice que comenzó a publicarse en enero de 1991, aunque su historia se inicio en el 87 con el nombre de Fixx. Como su número indica esta compuesto por 35 valores seleccionados, de la Bolsa de Madrid, entre los que tiene mayor capitalización bursátil y volumen de negociación. Se revisa cada seis meses.

¿Cómo se calcula?

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En este caso no es la media aritmética de la evolución de los 35 valores que lo componen.

Para determinar el peso de cada valor en el índice, se tiene en cuenta el capital flotante (“frree float”) de cada valor y no su capitalización bursátil.

Los valores del Ibex cuyo free float sea inferior al 50 por ciento, computarán en función de una escala decreciente que va desde el 75 al 10 por ciento, y no por el 100 por cien como hasta ese momento. Su base es 3000 fijada el 31 de Diciembre de 1989.

¿Para qué sirve?

Sirve para medir el comportamiento del mercado y compararlo con la evolución de un valor o una cartera de valores determinada. El Ibex 35 nació además, para servir de soporte a los contratos de productos derivados (opciones y futuros) sobre índices.

Valores y ponderación de Ibex-35

Atención que los cinco primeros valores tienen un peso superior al 60 por ciento del Ibex 35. De lo que ellos hagan depende la evolución del índice, pues entre los otros 30 apenas si alcanzan el 40 por ciento.

Revisión cada seis meses

El Ibex 35 se revisa cada seis meses. Desde su creación, casi la mitad de los valores se han renovado, tanto por la llegada de nuevos títulos como por la fusión de algunos de ellos. Existe un Comité Asesor Técnico, presidido por el responsable del Servicio de Estudios de la Bolsa de Madrid, que es el que analiza la salida y entrada de valores del índice. Este comité tiene en cuenta varios factores a la hora de incorporar un nuevo valor: buena representatividad en términos de capitalización bursátil y volumen de negociación; valores con un número de acciones en el mercado suficiente para que la capitalización bursátil del índice permita estrategia de cobertura y arbitraje en el mercado de productos derivados sobre el Ibex 35. La incorporación a este índice suele llevar aparejado un

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incremento de la negociación inmediatamente antes de producirse, ya que muchos gestores han de comprar títulos de todos y cada uno de los valores que lo componen para replicar el Ibex 35 (lo veíamos en “gestión activa o gestión pasiva”). Sin embargo los primeros días de estreno en este índice suele tener carácter bajista en la cotización de este valor. Cierto es que la expectativa de entrada de un determinado valor en el Ibex 35 también suele aparejar un movimiento alcista (¿Os acordáis de un refrán que suelo repetir con bastante frecuencia? : Compra con el rumor, vende con la noticia).

¿Qué es?

El índice Dow Jones de los valores industriales comenzó a publicarse el 26 de Mayo de 1896 e incluye los valores más importantes de la Bolsa de New York. Originalmente tuvo 12 valores, luego paso a 20 y en 1928 llegó a los 30 actuales. El último cambio en su constitución fue en marzo de 1997, cuando se dio entrada a bancos y empresas de alta tecnología.

¿Cómo se calcula?

A diferencia del Ibex 35 y de otros índices, el Dow Jones no tiene en cuenta la capitalización bursátil de sus valores. Y por tanto, no da más valor a la evolución de un título que a la de otro. En 1896 comenzó a calcularse a partir de la suma de las cotizaciones de los valores. Ahora el divisor se ajusta teniendo en cuenta la división del Nominal (“split”), las atribuciones de acciones gratuitas.....

¿Para qué sirve?

La capitalización de los valores que lo componen supone aproximadamente la cuarta parte de Wall Street y se comprende que sea una referencia obligada para conocer la tendencia de otras bolsas. De hecho, el índice Dow Jones

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Industrial marca en su salida la tendencia que siguen las grandes bolsas, entre ellas la española.

La forma de operar de estos índices bursátiles

Dow jones industrials (dj)

Es un índice compuesto por las treinta empresas industriales de mayor tamaño admitidas a cotización en la Bolsa de Nueva York ( NYSE ). Se calcula mediante media aritmética simple de precios. A pesar del reducido número de compañías que lo componen, el DJ ha demostrado su utilidad como reflejo de la tendencia del mercado acorto plazo, mostrándose, sin embargo, como guía poco fiable en el largo plazo, en la medida en que sólo refleja la evolución de las compañías de mayor tamaño y sin tener en cuenta los dividendos. ¿Qué es el Nasdaq?

El mercado de valores Nasdaq se creó en 1971, y fue el primer mercado de valores electrónico, convirtiéndose en el modelo para los mercados en desarrollo en todo el mundo. Se trata de una estructura virtual que permite la compra venta de acciones y activos financieros a través de computadores. Hoy en día, casi 5.000 sociedades - entre las que se cuentan tanto pequeñas empresas en vías de crecimiento como muchas grandes sociedades cuyos nombres han llegado a ser universalmente conocidos- negocian sus valores bajo este esquema electrónico.

El empleo por parte de Nasdaq de la tecnología más avanzada en comunicaciones e información y su sistema de "Market Makers" o creadores de mercados competitivos, lo distinguen de una bolsa convencional. Los inversionistas ya no necesitan encontrarse cara a cara para negociar valores, y la competencia entre los "Market Makers" beneficia a los inversores. Estos "Market Makers" son firmas que pertenecen al Nasdaq, las cuales compran y venden acciones de forma instantánea a los mejores precios de compra y de venta disponibles mediante una vasta red informática a la que están conectadas las empresas de valores de todo el mundo. Estas firmas deben cumplir algunos requisitos especiales en cuanto a capital, así como

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otras normas y reglamentaciones estrictas. Por ejemplo:   * Garantía de ejecución de cada orden al mejor precio posible existente. * Compromiso de comprar y vender los valores para los que crean mercados. * Obligación de informar públicamente del precio y volumen de cada operación en un margen de 90 segundos.

Las compañías del Nasdaq cubren todo el espectro de la economía estadounidense, desde empresas industriales hasta de transporte, con una fuerte representación del mundo de las computadoras y tecnología de la información.

Actualmente, muchas compañías norteamericanas bien conocidas eligen Nasdaq, entre ellas: Adobe Systems, Amazon.com, Microsoft, Cisco, Dell Computer Corporation, Costco Companies, Food Lion, Intel Corporation, Netscape Comunications Corporation, Reuters Group y Yahoo!.

Como todo mercado de valores, el Nasdaq tiene varios índices bursátiles que representan la situación promedio del mercado (expresan en niveles o en porcentajes el valor promedio de las acciones cotizadas):

Nasdaq composite index

Este índice mide el valor de mercado de todas las acciones americanas y extranjeras que cotizan en el Mercado de Valores Nasdaq. Se lo elabora mediante el promedio ponderado de todas las acciones que se transan. Las variaciones de precio de cada valor producen un aumento o una disminución del índice en proporción a su ponderación dentro del mercado. El Nasdaq Composite Index está compuesto por ocho subíndices correspondientes a sectores específicos: Banca, Biotecnología, Informática, Finanzas, Empresas Industriales, Seguros, Telecomunicaciones y Transportes.

Durante el último año el índice de Nasdaq ha tenido movimientos bruscos al alza y a la baja. Hasta abril de este año, el Nasdaq subió y subió v subió hasta alcanzar techos históricos, impulsado por una ola especulativa generada por

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la fiebre de las puntocom. Esta ola era incoherente, ya que todas las puntocom subieron simplemente por ser puntocom, todos los que invertían en este tipo de empresas estaban ganando y cuando un inversor pone su dinero y siempre ganan, pierden la disciplina de inversión y el incentivo económico para los emprendedores también es negativo.

Nikkei stock average

Incluye 225 compañías cotizadas del Mercado japonés. Se calcula por el mismo sistema que el DJ.

Topix Es el más completo de los índices japoneses. Se calcula mediante la media aritmética ponderada por capitalización de todas las compañías cotizadas en la primera sección de la bolsa de Tokio (unas 1250). Cuenta con 33 índices sectoriales. FT – SE 100 (fotsie).

Se calcula mediante una media aritmética ponderada por capitalización, y comprende las 100 mayores empresas que cotizan en el mercado londinense. Sirve de subyacente para opciones en el London Security Exchange y para futuros en el LIFFE.

FT -30

Es un índice sobre una selección de 30 compañías inglesas cotizadas en la Bolsa de Londres, y, al igual que el Footsie, esta elaborada por el Financial Times. Se calcula mediante media geométrica, lo que produce desviaciones en el largo plazo.

DAX Es el principal indicador del mercado alemán. Se calcula mediante media aritmética ponderada por capitalización de los 30 valores cotizados en Francfort con mayor capitalización y contratación.   Índice General de la Bolsa de Madrid.

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Se trata de un índice de precios que mide la rentabilidad obtenida por la variación en el precio de las acciones, corregida por el efecto de las ampliaciones y dividendos.

Esta compuesto por un conjunto de sociedades que pertenecen a diferentes sectores: bancos y financieras, eléctricas, alimentación, construcción, inversión. Metal – metálica, petróleo y químicas, comunicación y otras industrias, y servicios. Cada año se revisa la composición del índice general en función de criterios de liquidez y frecuencia de contratación.

El IBEX 35.

Es el índice oficial del mercado continuo de la Bolsa Española, siendo calculado, publicado y difundido en tiempo real por la sociedad de bolsas, S. A.

El Ibex 35 es el índice oficial de mercado continuo de la Bolsa Española. Lo forman las cotizaciones de las 35 empresas más liquidas del mercado ponderadas por la capitalización. Es decir, una empresa tendrá más peso en la formación del índice cuanto mayor sea su capitalización bursátil. De esta forma el Ibex 35 reflejaría una cartera compuesta por un número de acciones de cada empresa proporcional a la capitalización de cada una de ellas.   Es un índice ponderado por capitalización, compuesto por las 35 compañías más líquidas entre las que cotizan en el mercado continuo de las cuatro bolsas españolas.

El Ibex 35 fue creado el 29 de diciembre de 1989, estableciéndose para ese día un índice de 3000 puntos. Ese día, el índice General de a Bolsa de Madrid (IGBM) era de 296,8 %.

Sí bien el IGBM guarda relación con el valor nominal de las acciones que lo forman, el establecer el índice del Ibex en 3000 no tiene una razón matemática. Se hizo simplemente por la proporcionalidad que guardaba con el IGBM. Es por tanto un dato de exclusiva referencia, y por tanto, sólo tiene sentido para ser comparado entre distintas sesiones.

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El Ibex 35 nace ante una doble necesidad:

Reflejar con fidelidad el comportamiento del mercado de renta variable español.

Servir de activo subyacente para la contratación de opciones y futuros. Este será uno de los puntos que trataremos más adelante, para explicar los mecanismos de arbitraje y cobertura con valores del índice y con el propio índice.

Composición

Según las normas que rigen en la Sociedad de Bolsas, el índice Ibex 35 se compone de los 35 valores cotizados en el Sistema de Interconexión Bursátil de las cuatro Bolsas Españolas que durante el período de control cuenten con el mayor volumen de contratación en pesetas efectivas, descontando los volúmenes resultados de operaciones especiales. A estos efectos,

Se consideran operaciones especiales aquellas que conlleven un cambio en el accionariado estable de una Sociedad.

Se considera como período de control de los valores incluidos en el índice:

Respecto de las revisiones ordinarias, el intervalo de seis meses contados a partir del séptimo mes anterior al inicio del semestre natural. Respecto de las revisiones extraordinarias, aquél que el Comité Asesor Técnico, a propuesta del Gestor del índice, considere más representativo. Más adelante se detallarán las funciones de ambas figuras. Sin perjuicio del criterio general de pertenencia al Ibex 35, el Gestor del índice podrá, en cualquier momento. proponer al Comité Asesor Técnico la exclusión - o no inclusión - de los valores en los que concurran cualquiera de las siguientes circunstancias. Que gran parte de su volumen negociado durante el

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período de control. Haya sido contratado por una única Sociedad o Agencia de Valores y Bolsa.Haya sido realizado en pocas transacciones, durante un periodo de tiempo considerado como poco representativo para el Gestor.Que su volumen negociado sufra un descenso tal que el Gestor estime que la liquidez del valor está gravemente afectada.

Que haya sido suspendido de cotización y negociación bursátil por un periodo de tiempo que el Gestor considere suficientemente significativo.

Conclusiones.La bolsa de valores permite que se realice negociaciones de venta y compra de valores como acciones de sociedades, compañías anónimas, bonos públicos y privados. La bolsa de valores contribuye al desarrollo de los capitales permitiendo obtener beneficios económicos a corto y a largo plazo.

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