Boqueirão em foco

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FotodoAçude EDIÇÃO N°. 01 BOQUEIRÃO COREAÚCE DEZEMBRO DE 2012 BOQUEIRÃO EM FOCO ANo e.M.e.i.F. VereAdor rAiMuNdo CArdoSo de ALBuquerque Açude Boqueirão A construção do açude Boqueirão foi resultado de um projeto do governo federal, que visava amenizar os efeitos das secas que afetam a região e, conseqüentemente a população local. Essa construção foi realizada em 1986, e a partir daí passou a ser fonte de sobrevivência de diversas pessoas. Inicialmente o terreno destinado a esta construção consistia num grande terreno onde corria um riacho, que anteriormente serviam para abastecer as casas locais. Nesse terreno conhecido como Baxir residiam as primeiras pessoas que hoje fazem parte da populaçãoda comunidade de Boqueirão. Para tal constru- ção acontecer, essas pessoas tiveram que ser deslocados para outro lugar, ou seja, para atual povoado de Boqueirão. A partir dessa construção a vida dessas pessoas se tornou mais prática e o açude Boqueirão se tornou um ponto turístico muito visitado. Entre 1992 e 1996 foram instalados motores no açude de Boqueirão pelo então prefeito Chico Anto- nio, a qual abastece a água para as casas das comunidades vizinhas. Com o passar do tempo, foi sendo desvalorizado sobre- tudo pelas pessoas locais isso é bem visível se observamos as condições ambientais do açude, pois a paisagem seca e desma- tado denuncia os maus tratos do homem com a natureza. Atualmente o açude abrange as localidades de Boqueirão, Cabacei- ra, Diamante e Feitoria. Abastecendo-as diariamente além de Araquém e Arapá. É importante destacarmos o nosso papel enquanto cidadãos para que possamos de alguma maneira, evitar sua total degradação. Por isso, cabe a nós o dever de preservar o açude e cuidá-lo para que as gerações futuras possam de suas águas usufruir. Foto do Açude NOSSA HOMENAGEM Maria de Jesus Sou- za Mascarenhas foi a primeira na Educa- ção de Boquei- rão,participou ativa e passivamente da construção dos açu- des locais, trabalhou na roça juntamente com seu esposo e cri- ou seus 7 filhos dos quais a grande maio- ria possui um alto grau de escolaridade e uma vida financeira saudá- vel. Por esses, e por outros motivos é que podemos dizer que está sim esta é uma mulher de fibra, que construiu uma vida sólida e sem prejudicar ninguém para alcançar seus ob- jetivos, É de mulheres assim que precisamos para mudar a realidade que vivemos, pois pessoas assim são merecedores de todo elogios, que com sua dignidade construiu uma historia rica e dispensável para todos nós.

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Foto

doA

çude

EDIÇÃO N°. 01 – BOQUEIRÃO – COREAÚ– CE

DEZEMBRO DE 2012

BOQUEIRÃO EM FOCO

8° ANo e.M.e.i.F. VereAdor rAiMuNdo CArdoSo de ALBuquerque

Açude Boqueirão

A construção do açude Boqueirão foi resultado de um projeto do governo federal, que visava amenizar os efeitos das secas que afetam a região e, conseqüentemente a população local. Essa construção foi realizada em 1986, e a partir daí passou a ser fonte de sobrevivência de diversas pessoas. Inicialmente o terreno destinado a esta construção consistia num grande terreno onde corria um riacho, que anteriormente serviam para abastecer as casas locais. Nesse terreno conhecido como Baxir residiam as primeiras pessoas que hoje fazem parte da populaçãoda comunidade de Boqueirão. Para tal constru- ção acontecer, essas pessoas tiveram que ser deslocados para outro lugar, ou seja, para atual povoado de Boqueirão.

A partir dessa construção a vida dessas pessoas se tornou mais prática e o açude Boqueirão se tornou um ponto turístico muito visitado. Entre 1992 e 1996 foram instalados motores no açude de Boqueirão pelo então prefeito Chico Anto- nio, a qual abastece a água para as casas das comunidades vizinhas. Com o passar do tempo, foi sendo desvalorizado sobre- tudo pelas pessoas locais isso é bem visível se observamos as condições ambientais do açude, pois a paisagem seca e desma- tado denuncia os maus tratos do homem com a natureza. Atualmente o açude abrange as localidades de Boqueirão, Cabacei- ra, Diamante e Feitoria.

Abastecendo-as diariamente além de Araquém e Arapá. É importante destacarmos o nosso papel enquanto cidadãos para que possamos de alguma maneira, evitar sua total degradação. Por isso, cabe a nós o dever de preservar o açude e cuidá-lo para que as gerações futuras possam de suas águas usufruir.

Foto do Açude

NOSSA HOMENAGEM

Maria de Jesus Sou-

za Mascarenhas foi a

primeira na Educa-

ção de Boquei-

rão,participou ativa e

passivamente da

construção dos açu-

des locais, trabalhou

na roça juntamente

com seu esposo e cri-

ou seus 7 filhos dos

quais a grande maio-

ria possui um alto grau

de escolaridade e uma

vida financeira saudá-

vel. Por esses, e por

outros motivos é que

podemos dizer que está

sim esta é uma mulher

de fibra, que construiu

uma vida sólida e sem

prejudicar ninguém

para alcançar seus ob-

jetivos,

É de mulheres assim

que precisamos para

mudar a realidade que

vivemos, pois pessoas

assim são merecedores

de todo elogios, já que

com sua dignidade

construiu uma historia

rica e dispensável para

todos nós.

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u m s o n h o a p ó s a r e a l i d a d e

de casa. Na rua deserta, senti-me como um extraterrestre. No mesmo instante olhei para o céu eis que estavam as pessoas voando em seus carros de luxo como se fossem normal. A sensação de que arranhavam o céu realmente cada vez mais apavorado, voltei para casa. Ao tentar abrir a porta, uma voz repetida começou a pedir um tal código de aces- so. Sem saber ao menos o que seria isso, apenas repeti meu nome, nesse momento a máquina pediu para que eu colocasse meu dedo em um lu- gar apontado por uma seta. Logo senti como se tivesse levando uma alfinetada, e acho que foi o que aconteceu, pois ao retirá-lo percebi que estava sujo de sangue, a máquina fez um barulho esquisito e diz que meu DNA era compatível e abri a porta.

Ao entrar, percebi algo diferente um meio aquele sofisticados aparelhos eletrônicos. Tratava-se de uma fita de vídeo na qual estava escrito: conecte ao aparelho do lado. Nesse instante fiz isso, e fiquei a

Escrevo-lhes para contar o que vivi. Dormi no ano de 2012 normalmente e hoje acordei rodeada de dezenas de máquinas e aparelhos esquisitos que se modificam a todo momento com um sim- ples e leve toque de meus dedos. Não sei o que fazer, sinto como se eu não fosse par- te daquilo que estava acontecendo. Por alguns minutos, na tentativa de encontrar algo que explicasse tamanha façanha, pus -me a acreditar que por algum motivo acabei indo parar dentro da tela do com- putador.

Pena que essa durou pouco, pois ao caminhar por aquela esquisita rede de informações e comodismo tive a certeza de que não era algo ilusório e, sim real. Assustada com tudo aquilo, resolvi sair

observar. Um homem alto e magro, pôs-se a falar: - querida Carolina, estou aqui para esclarecer o que você está

vivendo agora. Sou Antonio de Souza, seu Ex-Professor e cientista da Academia Nacional de Desenvolvimento Tecnológico. O que acontece com você é devido ao mecanismo parecido com o de congelamento, po- rém mais eficiente. Consegui fazer com que o seu corpo e mente se con- servassem ao ponto de tornar sua inteligência um instrumentode evolu- ção da raça humana. Tudo isso que você viu lá fora é um projeto meu, feito a partir da evolução tecnológica. Hoje já não estou mais vivo, por isso peço-te que continue meu trabalho. Ao decorrer do tempo descobri- rá seus dons, mas cuidado para não criar coisas capazes de extinguir os homens. Adeus!

Fiquei parada e dormi novamente, acordei e percebi, que tudo aquilo fazia parte de um sonho, provavelmente devido ao filme de ficção científica que eu havia assistido.

Estamos em 2112, um século depois.

Naiane Nascimento de Souza, aluna do 8º ano

História da Educação em Boqueirão

O processo de instalações da Educação pública ocorreu de forma muito lenta. A primeira Diretora da Escola- Ve- reador Raimundo Cardo- so de Albuquerque, cons- truída em 1982, no Go- verno do Então Prefeito na Época,Francisco Vi- lar Fonteneles de Mene- zes, foi Maria de Jesus Souza Mascarenhas, co- nhecida popularmente como Maria Bóia.

Inicialmente a escola não oferecia uma estrutura como a de hoje.

O fogão funcionava a base de carvão, as ca-

deiras eram de madeira bruta e não possuía água en- canada e, por isso era necessário que algumas pessoas se deslocassem até o açude para buscar água em ju- mentos. Esta disponha apenas da 1ª a 4ª série do fun- damental.

O grupo de pessoas que trabalhavam na esco- la era formado pelas professoras, merendeiras e zela- dores. E a diretora dona Maria, que se manteve coor- denando a escola até 1987, passando depois a ser me- rendeira, função a qual executa até os dias atuais.

Ao passar dos anos a escola foi ganhando maiores investimentos e conseqüentemente expandindo sua estrutura. Hoje, está preparando diversas pessoas para enfrentar o Ensino Médio e formar mentes ama- durecidas para encarar a realidade.

Cabe a cada um de nós valorizarmos cada

centímetro quadrado dessa escola, uma vez que esta

faça parte da nossa vida e de nossa historia.

Equipe: Natália, José Carneiro Aparecida, Antonio do Carmo, Cleane, Antonia Carneiro, Naiane e Ronaldo

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