BPUPs para MILHO

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BPUPs para MILHO Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico, Campinas (IAC)

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BPUPs para MILHO

Aildson Pereira Duarte

Instituto Agronômico, Campinas (IAC)

Page 2: BPUPs para MILHO
Page 3: BPUPs para MILHO

Área Milho Segunda Safra - Brasil 2012

Parte da segunda

safra não é milho

safrinha

Fonte: IBGE

Page 4: BPUPs para MILHO

Fonte: Conab Fonte: Conab Fonte: Conab Fonte: Conab

Page 5: BPUPs para MILHO
Page 6: BPUPs para MILHO
Page 7: BPUPs para MILHO

Seminário Milho

Safrinha 2008

Sucessão Soja e Milho Safrinha em “Sistema Plantio Direto”

O MILHO SAFRINHA NÃO ENTRA EM TODAS AS ÁREAS DE SOJA:

- Impossiblidade de antecipar a semeadura

- Solos arenosos (retem pouca água)

- Solos com terores baixos de fósforo na camada 0-20 cm

- Necessidade de rotação de cuturas

Antecipar a semeadura é

fundamental = > pressa!

Page 8: BPUPs para MILHO

ADUBAÇÃO COM P E K e MICRONUTRIENTES

• Critérios:

– Análise do solo

– Manutenção da fertilidade

– Produtividade esperada: extração e

exportação de nutrientes

– Características fenológicas da cultura

– Histórico do estado nutricional da cultura

– Aspectos econômicos (custo/benefício)

Page 9: BPUPs para MILHO

Teor de cinzas nos grãos: 1,4 %

Índice de colheita: < 45%

Page 10: BPUPs para MILHO

Extração e Exportação de Nutrientes pelo Milho

Duarte et al., 2003 e compilação Cantarella e Duarte, 2004

0

5

10

15

20

25

30

Kg

/ t

on

ela

da d

e g

rão

s

N P2O5 K2O Ca Mg S

MILHO

Extração planta inteira

Exportação nos grãos

6 toneladas/ha = > 150 kg/ha de N e K20!

Page 11: BPUPs para MILHO

Extração Exportação Relativo

kg t-1 % totalN 28,6 18,0 63

P 4,8 4,0 83

K 23,3 5,0 22

Ca 4,4 0,4 8

Mg 5,2 1,7 33

S 3,7 1,4 38

g t-1

B 18,2 3,1 17

Cu 7,3 1,1 15

Zn 46,5 25,1 54

Extração e exportação de nutrientes pelo milho

(Andrade et al., 1975a,b e Hiroce et al., 1989)

Page 12: BPUPs para MILHO

Acúmulo Relativo de Fósforo e sua Distribuição nas

Diferentes Partes da Planta (Fonte: Bender et al. 2012)

Growth Stage

Ph

osp

ho

rus U

pta

ke (

lb P

2O

5 a

c-1

)

0

20

40

60

80

100

GDDF

0 500 1000 1500 2000 2500

Perc

en

t (%

) o

f T

ota

l P

ho

sp

ho

rus

0

25

50

75

100

Grain

Tassel, Cob, Husk Leaves

Stalk and Leaf Sheaths

Leaf Blades

E V3 V6 V9 V14 V18 R1 R3 R5 R6

Page 13: BPUPs para MILHO

Growth Stage

Nit

rog

en

Up

take (

lb N

ac

-1)

0

25

50

75

100

125

150

175

200

225

250

GDDF

0 500 1000 1500 2000 2500

Perc

en

t (%

) o

f T

ota

l N

itro

gen

0

25

50

75

100Grain

Tassel, Cob, Husk Leaves

Stalk and Leaf Sheaths

Leaf Blades

E V3 V6 V9 V14 V18 R1 R3 R5 R6

Acúmulo Relativo de Nitrogênio e sua Distribuição nas

Diferentes Partes da Planta (Fonte: Bender et al. 2012)

Page 14: BPUPs para MILHO

Acúmulo Relativo de Potássio e sua Distribuição nas

Diferentes Partes da Planta (Fonte: Bender et al. 2012)

Growth Stage

Po

tassiu

m U

pta

ke (

lb K

2O

ac

-1)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

GDDF

0 500 1000 1500 2000 2500

Perc

en

t (%

) o

f T

ota

l P

ota

ssiu

m

0

25

50

75

100Grain

Tassel, Cob, Husk Leaves

Stalk and Leaf Sheaths

Leaf Blades

E V3 V6 V9 V14 V18 R1 R3 R5 R6

Page 15: BPUPs para MILHO

Estabelecimento Período Vegetativo

FLORESCIMENTO Maturação

MATÉRIA SECA E NUTRIENTES - ACÚMULO RELATIVO

40% a 50% MS

60% a 70% N

85% Potássio

Fonte: Duarte et al., 2003

50% do ciclo (graus dias)

Page 16: BPUPs para MILHO

INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE

ANÁLISE DO SOLO

• Teores muito baixo ou baixo: certeza de resposta à adubação

• Teores médios: resposta pequena

• Teores altos: pouca chance de resposta

• Teores muito altos: pode haver decréscimo de produção

Page 17: BPUPs para MILHO

Aumento de Produtividade x Custo do Fertilizante

Custo

Receita

Page 18: BPUPs para MILHO

Preço do Milho

R$ 18,00 24,00

RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO

NUTRIENTE RELAÇÃO DE TROCA

Nitrogênio 9,9 7,4

Fósforo (P2O5) 10,5 7,9

Potássio (K2O) 7,7 5,8

Kg de milho / kg do nutriente

Page 19: BPUPs para MILHO

ADUBAÇÃO FOSFATADA

• Alto efeito residual

• Exportações “médias”

• No sulco ou a lanço: fontes solúveis em água

• A lanço incorporada: várias outras

possibilidades de adubos de baixa solubilidade

Page 20: BPUPs para MILHO

INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS DE

ANÁLISE DE SOLO PARA FÓSFORO

Fonte: Raij et al.,(1997); Sfredo et al. (1999)

(1) Teor de argila > 40%

São Paulo Paraná (1)

P resina P Mehlich 1

Muito Baixo < 6Baixo 7 – 15 < 3,0

Médio 16 – 40 3,0 a 6,0

Alto 41 – 80 > 6,0Muito Alto > 80

Classe

………… mg dm-3 ………..

Page 21: BPUPs para MILHO

Recomendação de adubação com P

na semeadura do milho

Produtividade

Esperada

Teor de P no solo

muito

baixo baixo médio alto

t/ha ------------- kg/ha P2O5 ---------------

4-6 80 60 40 30

6-8 100 80 50 40

8-10 (1) 90 70 60

10-12 (1) 110 90 70

12-14 (1) 120 100 80 (1) Improvável altas produções com teores muito baixos de P no solo

Fonte: Atualizado a partir de Raij & Cantarella, 1997

Page 22: BPUPs para MILHO

Recomendação de adubação com P

na semeadura do milho safrinha

Produtividade

Esperada

Teor de P no solo

muito

baixo baixo médio alto

t/ha ------------- kg/ha P2O5 ---------------

< 4 (1) 40 30 20

4-6 (1) 50 40 30

6-8 (1) 70 50 40

(1) Improvável altas produções com teores muito baixos de P no solo

Fonte: Atualizado a partir de Raij & Cantarella, 1997

Comparado ao mesmo potencial produtivo do milho verão,

não reduzir o fósforo no milho safrinha!

Page 23: BPUPs para MILHO

ADUBAÇÃO POTÁSSICA

• Alta demanda para produção vegetal

• Exportação média pelo milho

• Várias opções de manejo:

– Sulco de plantio (evitar doses elevadas)

– Lanço, em área total

– Cobertura (cedo)

Page 24: BPUPs para MILHO

(NPK-S) N+K2O+S = 92 kg ha-1 (NP-S), N+S = 84 kg ha-1

Efeito Salino do Nitrogênio + Potássio no Sulco

SOLOS ARGILOSOS E ESPAÇAMENTO 80 cm:

Limite de N+K2O no Sulco (sem Enxofre): 80 Kg ha-1

Page 25: BPUPs para MILHO

Cobertura com K em milho

• O milho absorve a maior parte do K no

início do ciclo

• Aplicações tardias são pouco eficientes

• O K tem mobilidade restrita no solo,

especialmente nos argilosos

Page 26: BPUPs para MILHO

INTERPRETAÇÃO DA ANÁLISE DE SOLO PARA POTÁSSIO

PARA RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO (0-20 cm)

Fonte: Raij et al., 1997; Sousa & Lobato (1996); Ribeiro et l. (1999).

Estado/Região

Muito baixo Baixo Médio Alto Muito Alto

SP < 0,7 0,7 a 1,5 1,5 a 3,0 3,0 a 6,0 > 6,0

PR > 40% argila 0,1 0,1 a 0,2 0,2 a 0,3 > 0,3

Cerrados CTC>40 mmolc dm-3 < 0,06 0,06 a 0,13 0,13 a 0,21 > 0,21

(ou > 20% argila) < 25 25 a 50 50 a 80 > 80

MG < 0,04 0,04 a 0,10 0,10 a 0,18 0,18 a 0,31 > 0,31

<15 15 a 40 40 a 70 70 a 120 > 120

Estrator Mehlich 1 (cmolc dm-3; mg dm-3)

Estrator Mehlich 1 (cmolc dm-3; mg dm-3)

K+ trocável no solo

Estrator Resina (mmolc dm-3 )

Estrator Mehlich 1 (cmolc dm-3 )

Page 27: BPUPs para MILHO

Recomendação de adubação potássica

para o milho

Rendimento

esperado

Teor de K no solo

m. baixo baixo médio alto

t/ha ----------------- kg/ha K2O (1) --------------

4-6 70 60 40 30

6-8 100 80 50 40

8-10 110 90 70 50

10-12 100 80 60

12-14 110 90 70

Evitar excesso de sais: aplicar até 50 kg/ha de K2O no sulco de semeadura e o restante com o

primeiro parcelamento de N. Solos com teores de K muito baixos ou para cobertura 80 kg/ha

de K2O, pode-se aplicar todo ou parte do K em pré-plantio, a lanço

Fonte: Atualizado a partir de Raij & Cantarella, 1997

Page 28: BPUPs para MILHO

Recomendação de adubação potássica

para o milho safrinha

Rendimento

esperado

Teor de K no solo

m. baixo baixo médio alto

t/ha ----------------- kg/ha K2O (1) --------------

< 4 50 40 20 0

4-6 60 50 30 20

6-8 nr 60 40 30

Evitar excesso de sais: aplicar até 50 kg/ha de K2O ou 80 kg/ha de N + K20 no sulco de semeadura

Menos K no milho safrinha em comparação ao milho verão!

Page 29: BPUPs para MILHO

Enxofre

• Elemento negligenciado

• Acúmulo no subsolo

• Várias possibilidades

– Sulfato de amônio

– Superfosfato simples

– Fertilizantes NPK + S

– Gesso

Page 30: BPUPs para MILHO

0

10

20

30

40

0 25 50 75

Teores de S-SO42-

, mg/dm3

Pro

fun

did

ad

e, cm

Mínimo - Máximo

2 a 73

1 a 10

1 a 6

3 a 257

Freqüência de ocorrência de S em solos

do Médio Paranapanema - 1999

Cantarella & Duarte, 1999 Nível crítico de S = 5 mg dm-3

Page 31: BPUPs para MILHO

Bases para a adubação nitrogenada

• Análise de solo não é bom indicador

Page 32: BPUPs para MILHO

Teor de Matéria Orgânica no Solo

e Disponibilidade de Nitrogênio

Matéria Orgânica

N inorgânico

NO3- e NH4

+

Planta

Mineralização

Absorção

Imobilização

Lixiviação

?

? MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO

C/N=1:12; N mineral = N-NH4+ + N-NO3

- = 5 mg/kg x 40 cm = 24 kg/ha

Page 33: BPUPs para MILHO

Produtividade esperada

Extração/exportação

Produtividade esperada não é a desejada!

Levar em conta:

Histórico da área

Bases para a adubação nitrogenada

Experimentos de campo

Condições ambientais de cada região

Page 34: BPUPs para MILHO
Page 35: BPUPs para MILHO

Extração e Exportação de Nutrientes pela Soja

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Kg

/ t

on

ela

da d

e g

rão

s

N P2O5 K2O Ca Mg S

SOJA

Extração planta inteira

Exportação nos grãos

Embrapa Soja, 2008

Oliveira Junior (2010) e Alves et al. (2006)

SALDO DE APENAS 15 KG DE N

POR TONELADA DE SOJA

?

Page 36: BPUPs para MILHO

Soja deixa próximo de 15 kg de N por tonelada de grãos:

Crédito de N = 3,6 t ha-1 x 15 = 54 kg ha-1

Page 37: BPUPs para MILHO

Resposta de milho safrinha a N

Cantarella & Duarte, 1999

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100

N aplicado, kg/ha

Pro

du

çã

o g

rão

s, t/

ha

> 4 t/ha

2 a 4 t/ha

arenoso

< 2 t/ha

Polinômio

(arenoso)

Page 38: BPUPs para MILHO

Milho Safrinha – Resposta ao NPK na Semeadura

Faixa sem NPK

na semeadura

Page 39: BPUPs para MILHO

REALIDADE DA ADUBAÇÃO DO MILHO SAFRINHA

São Paulo (Médio Paranapanema), Paraná e parte de MS:

-Fórmulas concentradas em N na semeadura (exs: 12-15-15, 16-16-

16, ... 10-15-15, 8-20-20) o que requer QUALIDADE!

-Em geral, a quantidade por área (kg/ha) das fórmulas menos

concentradas é a mesma das fórmulas concetradas em N => pouco

N na semeadura;

- Está crescendo a adubação de cobertura, mas o agricultor pode

“desanimar” com o clima e os preços do milho e não fazer a

cobertura.

Page 40: BPUPs para MILHO

Aumento da produtividade => maior

demanda por nutrientes pela cultura

Page 41: BPUPs para MILHO

Exportação de Nutrientes pelo Milho

120 kg/ha de N

60 kg/ha de N

Page 42: BPUPs para MILHO

RESPOSTA AO NITROGÊNIO EM COBERTURA

Resultados de 39 experimentos (2005 a 2012)

27 kg/ha de N na semeadura + doses em cobertura

Poucos casos de ganho econômico

Page 43: BPUPs para MILHO

Cobertura é vantajosa acima de 6 t ha -1

RESPOSTA AO NITROGÊNIO EM COBERTURA

Resultados de 39 experimentos (2005 a 2012)

27 kg/ha de N na semeadura + doses em cobertura

Page 44: BPUPs para MILHO

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA

Estado de São Paulo – Boletim 100 IAC Edição 2014

Classes de resposta esperada a nitrogênio:

Baixa resposta = milho após soja ou outra leguminosa no verão, em solos argilosos;

Média resposta = milho após soja, em solos de textura intermediária.

4-6 t/ha => 40 a 50 kg/ha

Produtividade Semeadura

esperada

t/ha Baixa Média

< 4 30 0 0

4-6 30 a 40* 0 * 20

6-8 30 20 40

Cobertura

Classe de resposta

........... Nitrogênio, Kg/ha ............

* Baixa resposta => 40 kg/ha de N na semeadura

MILHO SAFRINHA APÓS SOJA => aplicar 8 a 10 kg de N por tonelada de milho

Page 45: BPUPs para MILHO

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA

COMPARAÇÃO MILHO VERÃO X MILHO SAFRINHA

MILHO VERÃO – Classe Alta Resposta (Boletim IAC no 100)

17 kg de N por tonelada de milho => 1 kg N produz 1,0 sc milho/ha

MILHO SAFRINHA APÓS SOJA (atualização)

8 a 10 kg de N por tonelada de milho =>

1 kg de N produz 1,7 a 2,0 sc milho/ha

Page 46: BPUPs para MILHO

Fontes de Nitrogênio

- Ureia é a fonte mais barata de N,

mas é menos eficiente se aplicada

em superfície em SPD porque está

sujeita a volatilização de NH3 (20 -

40% em média).

- Outras fontes: não sujeitas à

volatilização em solos ácidos mas

custam mais

- Fertilizantes de Eficiência

Aumentada: Em geral, os inibidores da

urease reduzem 50% das perdas por

volatilização de NH3.

Fonte: Cantarella, IAC

Page 47: BPUPs para MILHO

Localização do Fertilizante

adubo no sulco adubo a lanço

Page 48: BPUPs para MILHO

ADUBAÇÃO A LANÇO E ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS

EFICIÊNCIA MAIOR EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO

Page 49: BPUPs para MILHO

MICRONUTRIENTES

• Milho: Zn

• Análise de solo é um bom indicador

• Diagnose foliar tem um caráter

complementar à análise de solo

Page 50: BPUPs para MILHO

Interpretação de resultados de

micronutrientes em solo

Classes de

teor

B

Água quente

Cu

DTPA

Fe

DTPA

Mn

DTPA

Zn

DTPA

---------------------------------- mg/dm3 -----------------------------------

Baixo 0 - 0,20 0 - 0,2 0 - 4 0 - 1,2 0 - 0,5

Médio 0,21 - 0,60 0,3 - 0,8 5 - 12 1,3 - 5,0 0,6 - 1,2

Alto > 0,60 > 0,8 > 12 > 5,0 > 1,2

Raij et al., 1997

Page 51: BPUPs para MILHO

MICRONUTRIENTES

• Recomendação de Zn no solo

4 kg/ha de Zn (para Zn DTPA < 0,6 mg/dm3)

2 kg/ha de Zn (para 0,6 a 1,2 mg/dm3 )

• Recomendação de Zn foliar

Solução 0,5% de Sulfato de Zinco (padrão)

Cuidados com a fonte e a aplicação (horário, híbrido, …)

Page 52: BPUPs para MILHO
Page 53: BPUPs para MILHO

ADUBAÇÃO DO SISTEMA SOJA MILHO SAFRINHA

Baseado apenas no balanço extração/acúmulo de nutrientes?

Page 54: BPUPs para MILHO

Cultura Produtividade

P2O5 K2O P2O5 K2O P2O5 K2O

Soja 3.600 80 80 36 72 44 8

Milho 6.000 40 40 49 34 -9 6

Total 9.600 120 120 86 106 34 14

................................ kg ha-1

................................

Adubação Exportação Saldo

ADUBAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS – MILHO E SOJA

Balanço dos Nutrientes Fósforo e Potássio

Page 55: BPUPs para MILHO
Page 56: BPUPs para MILHO

APLICAÇÃO ANTECIPADA DE FÓSFORO

A LANÇO NA SOJA

Page 57: BPUPs para MILHO

Fonte: Fundação MT, Kappes (2012)

Aplicação de Potásio a Lanço na Soja:

rendimento vs qualidade operacional

Page 58: BPUPs para MILHO

APLICAÇÃO EM COBERTURA DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO

A LANÇO NO MILHO SAFRINHA

Page 59: BPUPs para MILHO

Fonte: Kappes (2013)

Page 60: BPUPs para MILHO
Page 61: BPUPs para MILHO

y = 6,31x + 5151 R² = 0,96

y = -0,1533x2 + 19,825x + 5997 R² = 0,95

5000,0

5500,0

6000,0

6500,0

7000,0

0 30 60 90

Pro

du

tivid

ad

e g

rão

s,

kg

ha -

1

N em cobertura em V5, kg/ha

Pedrinhas (SP) 2013

Sem N N na semeadura = 39 kg/ha

y = -0,1706x2 + 27,84x + 5495 R² = 0,99

y = -0,1035x2 + 11,709x + 6431 R² = 0,95

5000,0

5500,0

6000,0

6500,0

7000,0

0 30 60 90

Pro

du

tivid

ad

e g

rão

s

kg

ha-1

N em cobertura em V5, kg/ha

Itiquira (MT) 2013

Sem N N na semeadura = 39 kg/ha

Fonte: Adaptado de Duarte e Kappes (2013), Projeto IAC / Fundação MT / Mosaic

A eficiência da adubação com N é maior na semeadura

Adubação de Sistemas Produtivos – Milho Safrinha

Page 62: BPUPs para MILHO

Adubação de arranque em milho safrinha

Adubação de sistemas produtivos: IAC, Fundação MT e Mosaic

5 locais em São Paulo e Mato Grosso

Solos com teores médio e alto de P e K

Page 63: BPUPs para MILHO

ADUBAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS – MILHO E SOJA

Testemunha (K a lanço) NP no sulco semeadura + K lanço

Page 64: BPUPs para MILHO

N no sulco semeadura + K lanço NP no sulco semeadura + K lanço

ADUBAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS – MILHO E SOJA

Page 65: BPUPs para MILHO

ADUBAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS – MILHO E SOJA

P no sulco semeadura + K lanço NP no sulco semeadura + K lanço

Page 66: BPUPs para MILHO

3.171 b 3.427 ab 4.202 a3.278 ab 3.792 ab 4.073 ab 3.682 ab

4.629 a 4.778 a4.996 a

4.830 a5.240 a 4.849 a 5.159 a

4.795 b5.490 ab

5.564 ab

5.030 ab

5.641 a 5.092 ab 5.236 ab

0

5.000

10.000

15.000

Ren

d.

grã

os

de

mil

ho

(k

g h

a-1

)

2013 2012 2011

Sem adubação

60P+60K (sj) e

20N+50P +50K(ml)

20N+110P+110K (ml)

20N+110P+110K

(sj)

20N+50P +50K(ml)

20N+110P (ml)

20N+110K (ml)

12.595 b13.696 ab

14.761 a

13.138 ab

14.673 a14.014 ab 14.077 ab

Tukey (5 %)

RESULTADOS ADUBAÇÃO DE SISTEMA PRODUTIVOS EM DOURADOS, MS

Fonte: Kurihara et al, 2014 (Embrapa) Solo com teor médio de P e alto de K, adubo no sulco,

exceto trat 4 (soja antecipado) , consorciado com braquiária

MILHO SOJA

Page 67: BPUPs para MILHO

0

4.000

8.000

12.000

Ren

d.

grã

os

de

so

ja (

kg h

a-1

)

2014 2013 2012 2011

Sem adubação

60P+60K (sj) e

20N+50P +50K(ml)

20N+110P+110K (ml)

20N+110P+110K

(sj)

20N+50P +50K(ml)

20N+110P (ml)

20N+110K (ml)

11.595 a 11.507 a12.171 a 11.930 a 11.820 a 11.702 a 11.394 a

Tukey (5 %)

RESULTADOS ADUBAÇÃO DE SISTEMA PRODUTIVOS EM DOURADOS, MS

Fonte: Kurihara et al, 2014 (Embrapa)

Page 68: BPUPs para MILHO

Inoculação com Azospirillum em milho

Inoculações nas sementes com formulações líquidas (pó, alguns casos)

Inoculação no sulco de semeadura

Pulverização das plantas de milho (estádio V3 a V6)

Page 69: BPUPs para MILHO

Pesquisas no Campo

- Ambientes responsivos

- Adubação x inoculação

30 experimentos de campo no

período 2009-2013

Safrinha (17) e Verão (13)

- Doses de N em cobertura

- Inoculação das sementes com

A. brasiliense ABV 5 e ABV 6

Outras estirpes:

BR 11005 - SP 245 (Embrapa)

AZ 39 (IMYZA e INTA, Argentina)

Page 70: BPUPs para MILHO

Avaliações nos Estádios Iniciais

Inoculado

Testemunha

Aumento do vigor de

desenovolvimento da parte

aérea das plantas em metade

dos experimentos

O aumento do vigor inicial com

Azospirillum é bastante

frequente e nem sempre

proporciona aumento da

produtividade

Page 71: BPUPs para MILHO

Inoculação com Azospirillum em Milho Safrinha

Resultados de 17 experimentos (2009 a 2013) Azospirillum brasilense estirpes ABV5 ou ABV5+ABV6 *

100 mL inoculante líq / 60.000 sementes com 2x108 células viáveis por mL

Efeito da Inoculação na produtividade:

pouco frequente e baixa resposta

Page 72: BPUPs para MILHO

+ 3,3% 253 kg/ha Efeito da Inoculação na produtividade:

frequente acima de 6,5 t ha-1

Inoculação com Azospirillum em Milho Safrinha

Resultados de 17 experimentos (2009 a 2013) Azospirillum brasilense estirpes ABV5 ou ABV5+ABV6 *

100 mL inoculante líq / 60.000 sementes com 2x108 células viáveis por mL

Page 73: BPUPs para MILHO

Resposta à inoculação frequente em ambientes mais produtivos

Frequência Experimentos resposta Testemunha Inoculado

% %

Geral (17) 35 6.136 6.298 162 2,6

> 6,5 t ha-1 (7) 71 7.581 7.834 253 3,3

………….….. kg ha-1 ……………….Diferença

Produtividade de grãos

Azospirillum: resumo rede de ensaios milho safrinha

Page 74: BPUPs para MILHO

A inoculação não diminui a resposta ao nitrogênio!

INOCULAÇÃO DAS SEMENTES E ADUBAÇÃO DE COBERTURA

EFEITO NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA

Page 75: BPUPs para MILHO

BPUPs para MILHO – Considerações Finais

- Conhecer a fertilidade do solo para recomendação

de calagem, P, K, S e micronutrientes = amostragem

e análise periódica do solo

-As adubações das culturas de soja e milho

safrinha devem repor, no mínimo, os nutrientes

exportados nos grãos (manutenção da fertilidade)

= estimar a produtividade a ser obtida no milho

safrinha => maior adubação nas lavouras do cedo

Page 76: BPUPs para MILHO

BPUPs para MILHO – Considerações Finais

-Não diminuir a dose do nitrogênio ao inocular com

Azospirillum;

- É fundamental associar fósforo e nitrogênio na

adubação de semeadura do milho safrinha, no

mínimo, para o “efeito de arranque”

- O nitrogênio dever ser fornecido na semeadura (30

a 40 kg ha-1) e, em lavouras bem implantadas e

ocorrência de condições climáticas favoráveis

(produtividades > 6t/ha), complementá-lo em

cobertura;

Page 77: BPUPs para MILHO

Obrigado !

Aildson Pereira Duarte

[email protected]

www.zeamays.com.br