Brasil Rotário - Julho de 2007

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Edição nº 1.021 da revista Brasil Rotário. Julho de 2007.

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Capa: Foto Rotary International

SEÇÕES

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

16 Interact e Rotaract

38 Rotarianos que são notícia

40 Informe do RI aos rotarianos

44 Coluna do chairman da FRExemplo a ser seguido

45 Livros

46 Autores rotarianos

47 Distritos em revista

59 Milionésimo Companheiro

Paul Harris

60 Novos Companheiros Paul Harris

63 Relax

64 Cartas e recados

04 O abraço da amizadeWaldenir de Bragança

05 Mensagem do PresidenteWilfrid J. (Wilf) Wilkinson

06 Virtudes esquecidasEliseu Visconti Neto

07 Coluna do Diretor do RIThemístocles A. C. Pinho

08 Destaques das deliberações doConselho de Curadores da FR

09 O orgulho do CanadáNancy Shepherdson

17 Destaques das votações doConselho de Legislação de 2007Carlos Jerônimo da Silva Gueiros

20 A conjuntura econômica brasileiraMarcílio Marques Moreira

24 Lidando com a diabetesRebecca Voelker

26 Belém chama para o trabalhoe o lazerLindoval de Oliveira

30 Archimedes Theodoro,o globe-trotter antipólioJoão Amílcar Salgado

32 Participe dos Gruposde Companheirismo

36 Mais vale um grama deprevenção que um quilo de curaAlfredo Castro Neto

41 Um passeio pela margemdireita de ParisJanice S. Chambers

Pág. 2626262626

CASA DAS 11

Janelas e a

Igreja da Sé,

em Belém

WILF WILKINSON: sempre envolvido com o

seu Rotary Club, onde integra a comissão

de Desenvolvimento do Quadro Social Pág. 99999

Pág. 3232323232

CAPA

ROTARIANOS,

SEUS cônjuges e

rotaractianos se

unem para fazer

amigos em todo

o mundo

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2 JULHO DE 2007

ÉTICA. Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de mais elevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do Brasil

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL EM 2007-08CONSELHO DIRETOR2007-08

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DA FUNDAÇÃOROTÁRIA 2007-08

DISTRITO 4310Pedro AlbertiniRotary Club de Indaiatuba, SP

DISTRITO 4390Germínio Orlando Sampaio BragaRotary Club de Feira-Leste, BA

DISTRITO 4410Maurício AlvesRotary Club de Vitória-Jucutuquara, ES

DISTRITO 4420José Luiz FonsecaRotary Club de São Paulo-Interlagos, SP

DISTRITO 4430Ronald D’EliaRotary Club de São Paulo-Penha, SP

DISTRITO 4440Nildo Lima QueirozRotary Club de Tangará da Serra, MT

DISTRITO 4470Carlos Alberto Vargas FreireRotary Club de Ponta Porã-P.J.Caballero Fronteira Brasil-Paraguay, MS

DISTRITO 4480José Luiz Sanches VargasRotary Club de Votuporanga, SP

DISTRITO 4490Antônio Henrique Barbosade VasconcelosRotary Club de Fortaleza-Alagadiço, CE

DISTRITO 4500Dulcinéa Pereira da Costa de OliveiraRotary Club de Recife-Casa Amarela, PE

DISTRITO 4510Cleuto José MagnaniRotary Club de Pederneiras, SP

DISTRITO 4520Aluízio Alberto da Cruz QuintãoRotary Club de Belo Horizonte, MG

DISTRITO 4530Moacir Lázaro de MeloRotary Club de Anápolis-Oeste, GO

DISTRITO 4540Adalberto José MenegazzoRotary Club de Ribeirão Preto-Jardim Paulista, SP

DISTRITO 4550Sebastião Gomes BritoRotary Club de Salvador-Itapagipe, BA

DISTRITO 4560Luiz de Araújo FilhoRotary Club de Ouro Fino, MG

DISTRITO 4570José Nelson Carrozzino FilhoRotary Club do Rio de Janeiro-Jacarepaguá, RJ

DISTRITO 4580Dirceu Rocha PereiraRotary Club de Barbacena, MG

DISTRITO 4590Valério DelamanhaRotary Club de Jundiaí, SP

DISTRITO 4600Antonio Carlos Sinhoreli RinaldoRotary Club de Resende-Agulhas Negras, RJ

DISTRITO 4610Renato FigueiredoRotary Club de São Paulo-Memorialda América Latina, SP

DISTRITO 4620Maria José Duarte GoyaRotary Club de Sorocaba-Esplanada, SP

DISTRITO 4630Amaury CoutoRotary Club de Maringá-Norte, PR

DISTRITO 4640Maurício AlvesRotary Club de Francisco Beltrão, PR

DISTRITO 4650Militino Gregório EisingRotary Club de Salete, SC

DISTRITO 4651Luiz Carlos Lopes ManhãesRotary Club de Florianópolis, SC

DISTRITO 4660José Valdonei de Oliveira PiresRotary Club de Santo Ângelo-Norte, RS

DISTRITO 4670Roni Gilberto Kuchenbäcker HornRotary Club de Porto Alegre-São João, RS

DISTRITO 4680João Alberto DutraRotary Club de Pelotas, RS

DISTRITO 4700José Darci Pereira SoaresRotary Club de Bento Gonçalves-Planalto, RS

DISTRITO 4710Reinaldo SeletiRotary Club de Cornélio Procópio, PR

DISTRITO 4720Vera Canto BertagnoliRotary Club de Santarém, PA

DISTRITO 4730Ilma Brandalize MachadoRotary Club de Curitiba, PR

DISTRITO 4740Jefferson José Benedet BittencourtRotary Club de Mafra, SC

DISTRITO 4750Dalton CarestiatoRotary Club de Nova Friburgo, RJ

DISTRITO 4760Roberto KfuriRotary Club de Belo Horizonte-Padre Eustáquio, MG

DISTRITO 4770Araken Gondim ÁvilaRotary Club de Goiânia, GO

DISTRITO 4780Cláudio Ernani Vasques NevesRotary Club de Jaguarão, RS

PRESIDENTEWilfrid J. Wilkinson

PRESIDENTE-ELEITODong Kurn Lee

VICE-PRESIDENTEMichael K. McGovern

T E S O U R E I R OIan H.S. Riseley

D I R E T O R E SThemístocles A.C. PinhoAshok M. MahajanBarry RassinBernard L. RosenDonald L. MebusKazuhiko OzawaKjell-åke åkessonMichael J. JohnsMonty J. AudenartÖrsçelik BalkanPaul A. NetzelRaffaele Pallotta d’AcquapendenteR. Gordon R. McInallyThomas A. Branum Sr.Yoshimasa Watanabe

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

C H A I R M A NBhichai Rattakul

CHAIRMAN-ELEITOJonathan B. Majiyagbe

VICE-CHAIRMANRobert S. Scott

C U R A D O R E SCarl-Wilhelm StenhammarCarolyn E. JonesDavid D. MorganGlenn E. Estess Sr.José Antonio Salazar CruzLouis PiconiK.R. RavindranMark Daniel MaloneyPeter BundgaardRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

SECRETÁRIO-GERALEdwin H. Futa

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BRASIL ROTÁRIO 3

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Ano 82 Julho, 2007 nº 1021

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil RotárioCNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

CONSELHO SUPERIOR (Colégio de diretores do RI – Zonas 19 A e 20 )

EXPEDIENTE

DIRETOR RESPONSÁVEL: Carlos Henrique de Carvalho FróesEDITOR: Lindoval de Oliveira – Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144REDAÇÃO: Av. Rio Branco, 125 – 18º andar – Rio de Janeiro – RJCEP 20040-006 – Tel.: (21) 2509-8142 Ramal 7.E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]ÇÃO: Armando Santos, Lindoval de Oliveira, Luiz Rena-to Dantas Coutinho, Maria Cristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro deSousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré.DIGITALIZAÇÃO: Maurício TeixeiraIMPRESSÃO: Gráfica EdiouroHOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br*As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seusautores.

Ex-presidentes da Cooperativa Editora Brasil Rotário(*)

Roberto Petis Fernandes – 01.08.1994 a 28.03.2007(*) Alteração no estatuto da Cooperativa, aprovada em AGE de 02.03.2007

Você irá concordar conosco que após aleitura da matéria de capa desta edição –O orgulho do Canadá – o novo presidente

do RI Wilf Wilkinson será o orgulho de todos oscompanheiros dos 200 países e regiões do Rotary.Sua biografia, repleta de desafios superados den-tro da ética e graças à sua competência e tenaci-dade, mistura-se, ou foi inspirada, pelos postula-dos de nossa organização. O Estilo Wilkinson, comseus dez princípios éticos, poderia ser uma dasênfases, talvez a principal, na gestão desse notá-vel canadense.● O Conselho de Legislação de 2007, evento queocorre de três em três anos, é relatado pelo EGDCarlos Gueiros, do RC de São Paulo. O encon-tro reuniu mais de 700 pessoas, entre as quaisos representantes dos 530 distritos rotários, vin-dos de 162 países. O número de propostas eemendas chegou a 339. Os destaques das vota-ções, que ocuparam sete dias de muito traba-lho, estão na página 17.● Por falar em destaque, recomendamos fortemen-te a leitura do artigo A conjuntura econômica brasi-leira, do companheiro do RC do Rio de Janeiro,Marcílio Marques Moreira, que foi ministro daFazenda e nosso embaixador em Washington. Tra-ta-se de uma análise séria, precisa e ampla sobreos desafios que deverão ser enfrentados pela nos-sa economia no contexto mundial contemporâneo.● A BR orgulha-se em prestar merecida homena-gem a uma das figuras mais queridas da nossa ins-tituição – diríamos, mesmo, uma unanimidadenacional – o EDRI 1980-82, abrindo suas páginaspara o artigo do também médico e diretor do Cen-tro de História da Medicina da Universidade Fe-deral de Minas Gerais, João Almicar Salgado: Ar-chimedes Theodoro, o globe-trotter antipólio. Conhe-ça um pouco da vida desse grande companheironas páginas 30 e 31.● Veja como e por que foi escolhido pelo presi-dente Wilfrid Wilkinson o lema deste ano, RotaryCompartilha. As razões estão na sua primeira Men-sagem do Presidente, página 5.● Já o DRI Themístocles A. C. Pinho em sua Colu-na do Diretor do RI faz um levantamento das qua-tro tarefas que ele espera ver cumpridas nestesdois anos de sua administração. Leia, companhei-ro, porque elas representam o norte de nossa bús-sola. Está na página 7.

Esta edição se completa com várias outras boasmatérias, com destaque para a que focaliza o Ins-tituto Rotário de setembro na capital paraense:Belém chama para o trabalho e o lazer. Confira.

“É uma estrada árida a que leva às alturas dagrandeza” SÊNECA

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82

Mário de Oliveira Antonino(Rec i f e -PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londr ina -PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01

Alceu Antimo Vezozzo(Cur i t i ba -PR)EDRI 2001-03

Luiz Coelho de Oliveira(L imei ra-SP)EDRI 2003-05

Themístocles A.C. Pinho(Niterói-Rio de Janeiro)DRI 2007-09

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO2007-09Diretoria ExecutivaPresidenteCarlos Henrique de Carvalho FróesVice-Presidente de OperaçõesEdson Avellar da SilvaVice-Presidente de AdministraçãoWaldenir de BragançaVice-Presidente de FinançasJosé Maria Meneses dos SantosVice-Presidente dePlanejamento/ControleJoper Padrão do Espírito SantoVice-Presidente de MarketingJosé Alves FortesVice-Presidente de Relações InstitucionaisCarlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente JurídicoCondorcet Pereira de Rezende

MEMBROS EFETIVOSAntonio HallageEduardo Álvares de Souza SoaresFernando Antonio Quintella RibeiroHertz UdermanJorge BragançaJosé Ubiracy SilvaWilmar Garcia Barbosa

MEMBROS SUPLENTESAntônio VilardoBemvindo Augusto DiasDulce Grünewald Lopes de Oliveira

GERENTE EXECUTIVOGilberto Geisselmann

ASSESSORESAlberto de Freitas B. BittencourtAntônio Lomanto JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Eduardo de Barros PimentelEverton Jorge da LuzFernando Teixeira Reis de SouzaFlávio Antônio Queiroga MendlovitzGedson Junqueira Bersanete

Ivo Arzua PereiraJosé Augusto BezerraJosé Maria de SouzaTaketoshi HiguchiVicente Herculano da Silva

CONSELHO FISCALMembros EfetivosAmérico Matheus FlorentinoGeraldo Lopes de OliveiraJosé Moutinho Duarte

SuplentesCleofas Paes SantiagoFausto de Oliveira CamposGeraldo da Conceição

CONSELHO CONSULTIVODE GOVERNADORESMembros natos efetivosGovernadores 2007-08SuplentesGovernadores eleitos 2008-09

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente:Carlos Henrique de Carvalho FróesVice-presidente:Edson Avellar da SilvaMembrosLindoval de OliveiraLuiz Renato Dantas CoutinhoNuno Virgílio NetoRenata CoréSecretár io:Gilberto Geisselmann

CONSELHO EDITORIALCONSULTIVOCarlos Henrique deCarvalho Fróes (presidente)Carlos Jerônimo da Silva GueirosCondorcet Pereira de RezendeEdson Avellar da SilvaJoper Padrão do Espírito SantoJosé Alves FortesJosé Maria Meneses dos SantosWaldenir de Bragança

L. O.

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4 JULHO DE 2007

Os efeitos de

um bom abraço:

� Faz a gente se sentir bem eafasta a solidão

� Faz a gente superar o medo eprovoca bons sentimentos

� Estimula a auto-estima efortalece o afeto

� Retarda o envelhecimento erevigora a alma� Alivia a tensão e tranqüiliza o

espírito

� Combate a insônia e reduz oestresse

� Torna os dias mais felizes e fazviáveis os dias impossíveis

� Continua trazendobenefícios, mesmodepois de desfeito

Segundo Kathleen Keating,autora do livro “A Terapia doAbraço” (Editora Pensamento,

1983), o abraço não é apenas agra-dável; ele é necessário. Pesquisascientificas respaldam a teoria de quea estimulação pelo abraço é neces-sária para o nosso bem-estar, tantofísico quanto emocional. O toqueterapêutico do abraço, reconhecidocomo uma ferramenta para a cura,constitui parte do treinamento dos pro-fissionais de saúde, em vários cen-tros médicos. O abraço é usado paraaliviar a dor, a depressão e a ansieda-de. Vários experimentos demonstramque ele pode fazer-nos sentir melhorcom nós mesmos e com o ambienteà nossa volta, além de provocar mu-danças fisiológicas mensuráveis na-quele que abraça e é abraçado.

O abraço é oferta de DeusO companheirismo, que tem na

amizade a sua essência, tem no abra-ço um gesto recomendável do me-lhor conviver em Rotary.

É bom lembrar que foi o nossocompanheiro Enrique Febbraro, do

20 de julho20 de julho20 de julho20 de julho20 de julho

Dia Mundial do AmigoDia Mundial do AmigoDia Mundial do AmigoDia Mundial do AmigoDia Mundial do Amigo

O abraço daamizade

Waldenir de Bragança*

RC de Once, Argentina (D.4890) queno dia 20 de julho de 1969, quandoo astronauta Neil Armstrong deu osprimeiros passos na Lua, concebeua idéia de colocar no calendário o Diado Amigo, hoje comemorado pormais de 100 nações.

Vamos celebrar o 20 de julho, por-

que a amizade é o sopro que sustentaa vida rotária. Vamos nos abraçar e de-sejar paz aos que nos rodeiam.

* O autor é EGD, sócio do RC deNiterói-Norte, RJ(D.4750) e vice-presidente de Administração da Coo-perativa Editora Brasil Rotário.

Rodrigo Furtado

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BRASIL ROTÁRIO 5

WILFRID J. (WILF) WILKINSON

Presidente 2007-08 do RI

Mensagem do

Presidente

CAROS COMPANHEIROS,

NA REDE

Leia os pronunciamentos e

as notícias do presidente

do RI Wilfrid Wilkinson

acessando o site

<www.rotary.org/jump/wilkinson>

TODOS OS PRESIDENTES ENTRANTES DO ROTARY INTERNATIONAL TÊMo privilégio de escolher um lema para marcar seu ano rotário. O desafiodeles está em encontrar uma frase que resuma seus sentimentos a respeito

do Rotary, que traga sua mensagem e seja capaz de motivar os rotarianos de todoo mundo em torno de suas ênfases presidenciais.

O lema Mostremos o Caminho, do meu antecessor Bill Boyd, foi muitíssimoapropriado. Sua mensagem motivou-nos a servir como “os heróis, e não as cele-bridades” que nossas comunidades precisavam, inspirando a todos nós. A lide-rança de Boyd deixou nossa organização mais forte.

Julguei que o lema Rotary Compartilha seria uma escolha natural para 2007-08. Sempre achei que o verdadeiro espírito do Rotary consiste em compartilhar.Todos os dias, em todos os clubes, os rotarianos compartilham algo com os outros– e de muitas formas. Compartilhamos nosso tempo, nossas capacidades e nos-sos recursos. Compartilhamos a nossa generosidade e o nosso amor.

No Rotary, compartilhar não é dar aos outros aquilo de que você não precisa,mas dar de si próprio, livremente, para o bem das pessoas. Significa empregarseu tempo para descobrir as necessidades da comunidade e decidir quais delaspodemos atender com melhores resultados. Significa compartilhar o que temoscom aqueles que nos cercam, mas também com pessoas que talvez nunca encon-traremos.

Todos nós viemos para o Rotary para compartilhar aquilo que temos, inclusivea nossa amizade e o nosso companheirismo com outros rotarianos. Compartilha-mos o Rotary com outras pessoas no momento em que apadrinhamos novos só-cios. Compartilhamos o Rotary com as gerações futuras apoiando a juventude.

Os rotarianos têm muito o que compartilhar, e o mundo necessita bastante denós. Nosso sistema de classificações garante que todos os clubes abriguem umaextensa gama de categorias profissionais, reunindo assim o potencial de superarquase todos os obstáculos – desde que exista um comprometimento em fazê-lo.

Neste ano, peço a todos que respondam positivamente aos desafios que nossão impostos como rotarianos. Teremos um amplo espectro de oportunidadespara servir através das ênfases deste ano, nas áreas de saúde, alfabetização,recursos hídricos e família rotária. Nos próximos meses, os projetos de serviçorelacionados a esses temas representarão portas abertas para nós. Tudo queprecisamos é responder sim:

Sim, transformarei aquela idéia num projeto, e vou acompanhar sua realizaçãoaté o final.

Sim, compartilharei talento, tempo e recursos com meu clube e todos aquelesque precisam da minha ajuda.

Sim, compartilharei o Rotary com os outros, trazendo um novo sócio para meuclube.

Espero que este seja um ano em que possamos demonstrar que o Rotary Com-partilha dividindo o melhor de nós com nossos clubes, comunidades e o mundo.

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6 JULHO DE 2007

into que muitas vezes o Rotary pode metermedo e causar falsa impressão nos leigos – eaté mesmo nos rotarianos recentes – por falarmuito em dinheiro, doações e rifas (em suma:filantropia) quando, no meu humílimo enten-

der, todas as nossas ações humanitárias decorrem, oudeveriam decorrer, da profunda consciência (e doconseqüente engajamento) de que somos parte daraça humana, e que praticamos o bem não por ser-mos “bonzinhos” e merecermos medalhas, mas porum instinto de sobrevivência que desemboca na so-lidariedade.

Nos meus 15 anos de Rotary, sempre senti falta dapropalada liderança da instituição em ações doutri-nárias, como campanhas em prol da cidadania, daética, da valorização profissional e da conscientizaçãodas comunidades em favor da conduta solidária.

A verdadeira liderança comunitária consiste, paramim, em incutir nos que nos cercam a noção de quevale a pena ser decente, ético e solidário. Estes valo-

VirtudesesquecidasEliseu Visconti Neto*

res valem mais do que um cheque em branco, em-bora não se prescinda da ajuda material. NiccolòMacchiavelli disse que não conheceu nenhum pro-feta que tivesse vencido desarmado.

O RI já completou 100 anos e, estando em 205países e regiões geográficas, compreendeu bem quea imagem do Rotary é o mais importante ativo quetemos a oferecer.

No Brasil, em particular, neste momento que ésem dúvida um dos piores da nossa história pela fa-lência dos valores morais e éticos, em todos os ní-veis, penso que é chegado o momento de levantar-mos a voz e pregar – reiteradamente e sem vergo-nha ou pudor – a pureza da verdade, a beleza dobom exemplo e a alegria da honestidade.

Assim, como bandeira rotária, sugiro que pense-mos em mostrar que um rotariano é, por princípio edoutrina, um ser humano que vale a pena conhecere ter como companheiro de viagem. Isto pode serútil, também, para o DQS.

Na parte prática, julgo que deveríamos criar, or-ganizar e realizar seminários, fóruns ou modalidadessemelhantes nas nossas comunidades para enaltecere incentivar a prática daquelas virtudes que se achamtão esquecidas nos vãos e desvãos da consciêncianacional. A mídia, é claro, seria a nossa permanenteconvidada e parceira.

* O autor é sócio do RC de São Paulo-Moema, SP(D.4610)

S

Ninja

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BRASIL ROTÁRIO 7

Coluna do Diretor do Rotary International

Caríssimos rotarianos

e rotarianas,

Themistocles A. C. Pinho

Neste mês, junta-mente com o presidenteWilfrid J. Wilkinson e os de-mais diretores do RI, es-tamos iniciando nossa mis-são, representada pela hon-rosa tarefa que nos foi ou-torgada pela liderança ro-tária mundial, de dirigir amais antiga organização deprestação de serviços do pla-neta: o Rotary International.

E nesta primeira colunana Brasil Rotário – a nossarevista regional – à qual seseguirão outras mais nos pró-ximos meses, numa práticajá consolidada, procurare-mos motivar e transmitir àfamília rotária de todo oBrasil o que sentimos e es-peramos de cada rotarianoe rotariana neste ano de2007-2008, conclamando-os para que continuem em-penhando-se em fortalecernossa organização e lembrando-lhes, desde já, quatro aspectosfundamentais:

� Primeiro – O aumento donúmero de associadosNão ignoramos as dificuldades

que enfrentamos. No entanto,quando a causa é nobre e o em-penho do conjunto é harmônico,o resultado aparece. Os novos ro-tarianos são pessoas que obtiveramsucesso em suas atividades empre-sariais ou profissionais e que têmmuito a oferecer para que o Rotaryprossiga espalhando pelo mundosua filosofia de paz através do servi-ço. Aumentar o quadro social de-pende do interesse de cada um denós – mas somente de nós.

� Segundo – O Rotary sur-giu sob a égide da tole-rância, do companheiris-mo e da éticaEsta trilogia sempre acompa-

nhou a ação rotária, e é por isso

que o Rotary mantém-se comouma organização acreditada e res-peitada em todo o mundo. Prati-car e reforçar tais conceitos com amaior intensidade é um dever detodo rotariano.

� Terceiro – Servir: esta é apalavra-chave que nos mo-tivaCada clube deve envolver todos

os associados em seus projetos co-munitários, pois todos têm algo a dar– basta descobrir seus talentos e ap-tidões. Um texto de um autor des-conhecido diz que “mesmo os igno-rantes podem nos transmitir valiosasidéias”. Imaginem então os rotaria-nos, que por formação são indivídu-os pensantes e capazes.

� Quarto – Divulgar o Rota-ry em suas comunidadesÉ dever de todos nós divulgar jun-

to ao público a imagem do Rotary,fazendo com que todos conheçamnossos propósitos de paz e presta-

ção de serviços voluntária pormeio de atividades que bene-ficiem a coletividade.

Assim, quando o novo presi-dente do RI afirma em seulema que o Rotary Comparti-lha, ele nos lembra, de formainspiradora, de todos os seg-mentos ativos da ação rotária:as atividades internas (com-partilhando a administraçãodo clube); atividades comuni-tárias locais e internacionais(compartilhando a execuçãodos projetos); atividades pro-fissionais (compartilhando co-nhecimentos); e as atividadespró-juventude (compartilhan-do experiências).

Neste nosso primeirocontato, mesmo que rapida-mente, queremos abordartambém a alfabetização,tema reservado no calendá-rio do RI para o mês de ju-lho. Sabemos que muitosclubes rotários administramprojetos na área educacio-nal, patrocinando Escolas

Rotary e cursos de alfabetizaçãoe profissionalização. Neste cam-po, merece um destaque especi-al o meritório trabalho desenvol-vido pela Fundação de Rotarianosde São Paulo através do seu com-plexo educacional, hoje abrangen-do todos os níveis de formação in-telectual e profissional, e tendocomo verdadeiro ícone o semprefestejado Colégio Rio Branco, detradições gloriosas.

O trabalho rotário em prol daalfabetização inclui também a do-ação de materiais e equipamen-tos escolares, incentivando assimo prosseguimento de projetos eatividades nessa área tão impor-tante para o desenvolvimento dopaís, não sendo nunca demais lem-brar as palavras de MonteiroLobato: “Quem mal lê mal ouve,mal fala e mal vê”.

Amigos todos: neste ano rotárioque se inicia devemos tornar públi-co que o Rotary Compartilha sua es-perança num mundo melhor.

O CASAL

diretor do RI,

Gilda e

Themistocles

Pinho

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Reunidos de 13 a 18 de abril emEvanston, Illinois, EUA, os cura-dores da Fundação Rotária doRotary International deliberaram:

Administração� A comissão Visão de Futu-ro da Fundação Rotár iaapresentou um panoramado progresso alcançadocom relação à implementa-ção dessa idéia. Um modelode plano deverá ser apresen-tado aos curadores na reuniãode outubro.� Aprovaram as normas con-juntas do RI e da Fundação re-lacionadas à cooperação comoutras organizações. Tais dire-trizes deverão ser ratificadaspelo conselho diretor do RI emsua próxima reunião.

Captação de recursos� Analisaram estratégias de captaçãode recursos e solicitaram à ComissãoVisão de Futuro que as considerassemà medida em que forem realizando seuplanejamento.� Como parte dos contínuos esforçospara prover financiamento de longoprazo para os Centros Rotary de Estu-dos Internacionais da Paz e Resoluçãode Conflitos, solicitaram um plano paraa iniciativa Doações Extraordináriaspara os Crei, objetivando angariarUS$95 milhões em dotações até 30de junho de 2015. Este plano seráanalisado pelos curadores em sua pró-xima reunião.� Os curadores concordaram em con-tinuar aceitando transferências doFDUC das zonas 29 e 30 ao fundo

Heart of America Endowed Fund emapoio aos Crei, e decidiram expandirtal procedimento a todos os distritosaté 1° de julho de 2008.

Programas� Outorgaram o Prêmio por Atuação In-ternacional em Prol de um Mundo Li-vre da Pólio aos seguintes rotarianos:Frank J. Devlyn, G. Kenneth Morgan,Gaston Kaba, Ray Klinginsmith, Rha-man Bhatia, Terry Youlton, ViktorPrikazsky e William T. Sergeant.

Outras aprovações� Treze Subsídios Equivalentes para RCsda Bélgica, Benin, Bolívia, Cabo Ver-de, Canadá, Estados Unidos, França,Gana, Holanda, Honduras, Índia,Madagascar, Nicarágua, Peru, Ugandae Zâmbia.� Treze Subsídios 3-H contemplamRCs do Brasil, Austrália, Canadá, Es-tados Unidos, Fiji, Filipinas, Gana, Ilhas

Salomão, Índia, Inglaterra, Itália, Ja-pão, Marrocos, México, Nepal, Pana-má, Quênia, Tanzânia, Turquia, Ugandae Uruguai.

GerenciamentoAgradeceram a clubes e dis-tritos pelo progresso alcança-do no cumprimento das nor-mas relacionadas aos Subsí-dios Humanitários em 2006-07. Embora seja esperadoque clubes e distritos obede-çam os 100% dos requisitosdos programas, em caráterexcepcional os curadores de-cidiram não suspender aque-les que não estiverem obe-decendo o mínimo de 70%dos requisitos.

FinançasAprovado o orçamento deUS$104,635.300 para utili-

zação em programas em 2007-08.Também foi adotado um orçamento deUS$43,028.000 para despesasoperacionais da Fundação Rotária comprogramas, captação de recursos, ad-ministração geral e Polio Plus em2007-08.

Destaques das Deliberações do

Conselho de Curadores da FRDDestaques das Deliberações do

Conselho de Curadores da FR

DADOS SOBRE A FUNDAÇÃOCompanheirosPaul Harris .............. 1.051.990Benfeitores daFundação ..................... 73.890DoadoresExtraordinários ................ 8.392

(Em 30 de abril de 2007)

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BRASIL ROTÁRIO 9

Uma palavra que vem logo à cabeça quando se quer descrever Wilfrid J. Wilkinson é tenacida-de. Basta aprofundar-se um pouco na história de vida do novo presidente do RI para perce-ber que ele é uma pessoa que não somente enfrentou tremendos desafios, mas conseguiusuperá-los na maior parte das vezes.

Tornaram-se legendárias, por exemplo, sua capacidade de levantar recursos e de parecer estarem todos os lugares ao mesmo tempo. Sempre apaixonado pela prestação de serviços, ele é umvoluntário dedicado ao Rotary e uma liderança comunitária importante em Trenton, cidade de Ontário,

no Canadá, onde ele vive e apóia o hospital local, sua igreja e as artes. Wilkinson compartilhatodo esse entusiasmo com seus companheiros rotarianos do Canadá, responsáveis por proje-tos desenvolvidos em distritos muito vastos, e em alguns casos tão remotos, que chegam aabranger idiomas e culturas diferentes.

Nesta matéria, o companheiro Tom Wilkinson, irmão de Wilfrid, fala da intimidadedo nosso novo presidente, revelando seu profundo compromisso com a família e aética e seu enorme desejo de ver um mundo mais compreensivo.

O orgulho do Canadá

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Não imaginem queestou me vanglo-riando do meu ir-mão mais velho.Wilf e eu somos

canadenses, e todos sabemque a maioria dos canaden-ses sente vergonha de seauto-elogiar. Então eu vouapenas apresentar Wilf avocês, e deixar que tiremsuas próprias conclusões.

Mas devo dizer que umapessoa que convenceu o go-verno canadense a doarmais de US$ 180 milhõesà Iniciativa Global pelaErradicação da Pólio é mui-to especial. “O que levou ogoverno a liberar os recur-sos foi a combinação da per-sistência e da paciência ex-tremas de Wilf”, afirma oEDRI John Eberhard, coor-denador da Canadian Rota-ry Collaboration for Interna-tional Development. “Ele émuito persuasivo quando setrata de uma causa em querealmente acredita. Wilkin-son investiu um bocado detempo no desenvolvimentodas relações necessárias àexecução dessa tarefa”.

O estilo Wilkinson

Nós, rotarianos, somos idealistas e trabalhamos duro. Somos pessoas

que se importam com as outras e que acreditam nos valores expressos

na Prova Quádrupla. Muitos rotarianos são capazes de cometer atos de

inacreditável generosidade. Eu sei que fazer previsões é algo bem arris-

cado, mas aqui vai uma: meu irmão, Wilf Wilkinson, surpreenderá a muitos

no exercício da presidência do Rotary International por seu intenso

devotamento ao nosso maior lema, Dar de Si Antes de Pensar em Si.

Começo no RotaryWilf era novo na cidade

de Trenton, em Ontário,quando foi convidado a in-gressar no Rotary Club local,em 1962. Logo na primeirareunião, ele se achou umhomem de sorte: aquele eraum grupo que compartilha-va dos seus ideais. Peter,um dos quatro filhos deWilfrid, contou-me que a fi-losofia de seu pai é: Daque-le a quem muito se deu,muito se espera. Wilf vislum-bra todas essas altas espe-ranças na Prova Quádrupla,que de acordo com seu fi-lho é algo em que o pai re-almente acredita.

Na verdade, Wilf acredi-ta tanto na Prova Quádruplaque criou com seus sóciosa sua própria versão, paraser aplicada à firma Wilkin-son and Company: o EstiloWilkinson, uma lista de dezprincípios éticos que estáafixada na parede da recep-ção do escritório principal háalgumas décadas. Wilf apo-sentou-se em 2001, mas oEstilo Wilkinson ainda estálá, na mesma parede, como

um tributo aos sólidos prin-cípios éticos que conduzirama história da empresa, queevoluiu de um escritório ad-ministrado por apenas umhomem a uma organizaçãopresente em três lugares di-ferentes e que empregamais de 100 pessoas.

Um observador privilegi-ado da postura de Wilf notrabalho é o premier deOntário, Dalton McGuinty:“Eu já sabia que ele era umlíder extraordinário mesmoantes de saber de sua as-censão no Rotary, do seusucesso profissional e dassuas muitas contribuições àcomunidade”, ele declarou.“É também por isso que tra-balho com dois dos seus fi-lhos: John, membro eleitodo nosso parlamento provin-cial, e Peter, chefe da mi-nha equipe. Alguém já afir-mou que se as suas açõesinspiram os outros a so-nharem mais, aprenderemmais, fazerem mais e seremmais capazes, então você éum líder”. O premier obser-va: “Se levarmos em contao idealismo, o trabalho éti-

AO LONGO de seus45 anos no Rotary,Wilf Wilkinson juntouuma boa coleção delembranças: na suacasa em Trenton, noCanadá, ele relaxacom um suvenir deseu trabalho pelaerradicação daparalisia infantil

Relato do EGD Tom Wilkinson a Nancy Shepherdson

Novo presidente do RI acredita que os rotarianos podem

mudar o mundo, nem que seja uma pessoa por vez

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co e o comprometimento deseus dois filhos em servir àsoutras pessoas, podemosconcluir que Wilf e Joan sãodois líderes extraordinários.”

O desejo de Wilf em ser-vir foi a chave para que elese tornasse um líder rotário.Até hoje, ele acha que nãose deve jamais procuraruma posição de liderançanuma organização. Bastafazer o que se pede, e asoportunidades de serviço vi-rão. Wilf tem ainda o hábitode nunca terminar o dia semagradecer por escrito aquantas pessoas puder.

Para mim não foi surpre-sa quando ele chegou à pre-sidência de seu clube so-mente cinco anos depois deingressar como sócio. Em1971, ele foi governador dodistrito 707 (atualmente,distrito 7070, que cobrepartes de Ontário), come-çando assim a despontarcomo uma liderança no Ro-tary. Mas ele estava inte-ressado principalmenteem mudar vidas, e logo te-ria uma chance jamaisimaginada.

Momento decisivoWilf lembra até hoje de

sua visita ao sul da Índia em1982, onde ajudou a pro-mover uma campanha deimunização contra o saram-po. Naquela época, a doen-ça estava matando milhõesde crianças na região. Nu-ma reunião de seu clube,Wilf viu um médico emba-lando um bebê nos braçose ministrando a vacina.“Aquilo foi o tipo de experi-ência que muda a vida deuma pessoa”, recordou re-centemente o novo presi-dente do RI. “Pude consta-tar aquelas enormes neces-sidades e a dedicação dosrotarianos em saná-las.”

Ken Hobbs, sócio hámuito tempo do RC deWhitby, em Ontário, é ummédico que estabeleceucomo meta pessoal erra-dicar o sarampo na Índia.Ele me contou como meuirmão envolveu-se comaquele sonho: “Em 1980,Wil f e outros EGDs deOntário foram me procuraroferecendo ajuda. Dali emdiante, Wilkinson passou acoordenar a parte financei-ra do projeto. Ele também

ajudou a convencer o gover-no da Índia a providenciar aestrutura de resfriamentonecessária para a conserva-ção das vacinas, e conse-guiu que o governo canaden-se custeasse o embarqueda vacina para a Índia”.

P. V. “Puru” Purushotha-man, EGD do distrito 3230,na Índia, lembra muito bemda viagem de Wilf. “Em 45dias, o grupo imunizou 150mil crianças contra o saram-po”, Puru me contou. “Quan-do eles chegaram a Salem,destacava-se um jovem rota-riano, amistoso e caris-mático, que facilitava aaproximação de todas aspessoas”. Era Wilf, recebi-do juntamente com os ou-tros em uma festa com fo-gos de artifício.

“Disse que a notícia desua chegada havia viajadorápido”, relembra Puru. “Du-rante uma visita a uma al-deia remota, na ausênciade um sistema de comuni-cação os aldeões tiveramuma idéia brilhante: soltarfoguetes e fogos de artifícioquando ele passava por cer-tos cruzamentos para avisaràs famílias da chegada davacina. Aquilo tudo acaboutornando-se uma grandefesta, com as crianças aoredor de Wilkinson queren-do apertar suas mãos. Eleficou muito emocionadocom aquilo”.

Antes mesmo da conclu-são do projeto contra o sa-rampo, Wilf foi levado a apli-car seus dotes em outra ini-ciativa. Em 1986, GerryWooll, então presidente doComitê Polio Plus no Cana-dá e ex-tesoureiro do RI, no-meou-o vice-presidente etesoureiro do programa nopaís. A tarefa era desafia-dora: levantar pouco maisde US$ 9 milhõesentre os rotarianoscanadenses. Menosde três anos de-pois, já haviam sidoarrecadados US$12 milhões. Combase naquele su-cesso, Wilf Wil-kinson foi solici-tado a liderar ogrupo que con-seguiu mais deUS$ 180 mi-lhões para o Polio Plus juntoao governo canadense.

UM EXEMPLO de escoteiro (na fotopequena, ao lado) e de cidadão, Wilfé uma presença querida e semprebem-vinda na cidade – seja no hospitallocal, na nacionalmente conhecidaescola de balé ou em seu Rotary Club

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tro pessoas uma fará umadoação. Por isso, peça sem-pre. É possível inclusiveconseguir algo de alguémque se recusou na vez an-terior – mas você somentesaberá disso pedindo”,Wilf me contou.

A tarefa seguinte é ter ocuidado de empregar sabi-amente o dinheiro arrecada-do. O primeiro projeto delevantamento de fundos ca-pitaneado por Wilkinson foifeito nos anos 1960, e des-tinava-se a reconstruir aigreja freqüentada por ele,em Trenton, missão que elecumpriu em tempo recorde.Desde então, meu irmãonunca participou de um pro-jeto para o qual fossem ne-gados recursos – como ocor-reu com o hospital local, oLoyalist College, e a CheshireHomes, entidade voltada aadultos com incapacidadesfísicas, apenas para citaralguns exemplos. Perito emcontabilidade forense, Wilfestá habituado a analisarproblemas. Com a calmaque lhe é característica, eleformula perguntas como“Você já pensou nessa pos-sibilidade?”

Em 2001, quando este-ve nos campos de refugia-dos na fronteira do Afega-nistão com o Paquistão de-pois do bombardeio ameri-cano, a questão não era di-nheiro: os Rotary Clubs ti-nham levantado US$ 1,7milhão em menos de qua-tro meses. O comitê que li-derou a iniciativa era chefi-ado pelo EDRI Lynmar Brock.Wilf Wilkinson lembra: “Nos-sa tarefa era decidir comogastar aquela quantia. Amaior parte foi utilizada nacompra de cobertores, botas,casacos e todo tipo de rou-pas de inverno. O comitê de-terminou as especificaçõesdo que era necessário e pro-moveu uma concorrência en-tre as empresas locais. Res-tava achar uma forma de dis-tribuir o material, evitandoque ele fosse desviado parao mercado negro”.

Numa viagem pela regiãodo Khyber Pass, em 2002,onde foi inspecionar os cam-pos e iniciar o processo deretorno dos refugiados àssuas residências, Wilf cons-tatou que muitos deleseram fazendeiros cujas pro-

priedades estavam cheiasde minas terrestres. Diantedisso, ele lançou juntamen-te com outros rotarianos umprograma de treinamentoem ofícios como encanador,eletricista e carpinteiro, per-mitindo aos refugiados ummeio de sustento.

Conferência de sucessoToda essa experiência

internacional preparou Wilfpara o desafio de dirigir ocomitê organizador da Con-venção de Chicago, em2005, ano do Centenário. Oevento reuniu cerca de 40mil pessoas, de 200 regi-ões do mundo, e tornou-seuma das maiores freqüên-cias já observadas numaconvenção do RI. O curadorda Fundação Rotária LouisPiconi, que coordenou o co-mitê de promoção da Con-venção de Chicago, creditaa Wilf muito do sucesso al-cançado: “A maneira comoele valoriza todo tipo de es-forço, não importando seunível, é uma característicaque não vemos com fre-qüência. Ele tem a capaci-dade de cativar pessoas domundo todo”.

Meu irmão deixou suamarca em diversos outrosprojetos. Há 10 anos, eledecidiu reativar um RotaryClub em Stirling, Ontário.Wilf chamou o editor de umjornal local e reuniu umadúzia de pessoas. O clubefoi reaberto poucos mesesdepois, e desde então jáarrecadou mais de US$ 180mil para transformar umavelha estação de trem numcentro comunitário.

Mas os serviços queWilfrid Wilkinson presta vãoalém dos limites do Rotary.Em 2001, ele recebeu dopapa João Paulo 2o a me-dalha Pro Ecclesia et Ponti-fice em reconhecimento àsações realizadas por ele emsua igreja. Na época em quetornou-se presidente-eleitodo RI, Wilf era o diretor-exe-cutivo do Quinte BalletSchool of Canada, uma dasescolas de dança mais im-portantes do país.

Apesar de todo esseenvolvimento com a comu-nidade, meu irmão nuncadeixou de priorizar a famí-lia. Wilf e a mulher, Joan,estão sempre perto de seus

‘Peça sempre’Para Wilf Wilkinson – um

homem alto e elegante de77 anos, cabelos brancos eque raramente é visto semusar um terno leve, uma gra-vata sóbria e um lenço debolso – essas incursões para

arrecadar fundos são enca-radas como um dia normalde trabalho. “O segredo dese levantar recursos é estarconvencido da necessidade,ter a coragem de pedir e nãodesanimar diante de umnão. Em média, a cada qua- �

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quatro filhos e oito netos.Na época em que Bill, seufilho mais velho, saiu decasa para freqüentar a uni-versidade, eles criaram ohábito de conversar por te-lefone todos os domingos àtarde. Uma rotina de comu-nicação semanal mantidaaté hoje com todos os filhos– além de Bill, Peter, John eStephen, que é sócio do RCde Barrie-Huronia, Canadá(D.7010).

Peter conta que seu paiera presença garantida nasarquibancadas na época emque ele jogava basquetepelo time da escola secun-dária. Mesmo que o jogofosse a 300 km de distân-cia ou na época de prepa-rar as declarações de impos-to, período do ano em queo pai mais trabalhava.

Como tudo começouWilf sempre se emocio-

na ao falar de nossos paise sobre como eles ainda oinspiram, mesmo que já te-nham se passado anos des-de sua morte. Nosso pai aju-dou a construir a igreja pa-roquial de Montreal, cidadeonde crescemos, e presidiualgumas vezes a Holy NameSociety, entidade relaciona-da à Arquidiocese de Mon-treal. “Meu pai me mostroucomo uma pessoa comumpode fazer coisas importan-tes de maneira simples”, elecostuma dizer.

Meu irmão sempre selembra de uma reunião daHoly Name Society, da qualparticipou ao lado do nossopai. Durante o encontro, al-guns jovens comentavamque, apesar de terem seempenhado com tanto afin-co na angariação de fundos,eles ainda assim tinhamperdido dinheiro. Retirandoa carteira do bolso, nossopai disse: “Bom, aqui está:vou compensar metade dosprejuízos e veremos juntoso que pode ser feito com aoutra metade”. Aquela foiuma lição sobre como reco-nhecer o esforço dos outrosque Wilf jamais esqueceu.Naquela noite, ele aprendeuuma outra lição, dessa vezsobre liderança: nosso paifoi eleito vice-presidente daHoly Name Society naquelamesma reunião.

Nessa época, Wilf recu-

perava-se de uma experiên-cia que mudou sua vida: pordois invernos consecutivos,ele ficou de cama com pleu-risia e pneumonia. Enquan-to os outros meninos corri-am e brincavam na rua,meu irmão explorava o mun-do através das páginas darevista National Geographic.Mas quando nossa irmã-zinha morreu de pneumo-nia, Wilf ficou inconsolável.Tenho quase certeza deque aqueles dois terríveisanos alimentaram sua pro-funda necessidade de aju-dar os outros.

Assim que se recuperou,Wilf passou a se esforçarpara voltar à forma física, fa-zendo caminhadas no colé-gio e jogando futebol – o em-penho era tanto que ele che-gou a se contundir diversasvezes. Apesar da agendacheia, ele sempre encontra-va tempo para ajudar os ir-mãos em suas tarefas es-colares – e lá em casa éra-mos três homens e seismulheres – e para se dedi-car como escoteiro a pontode receber o maior reconhe-cimento do escotismo cana-dense. Mais tarde, quem oconvidou para tornar-se ro-tariano foi o comissáriodistrital dos escoteiros – oque demonstra que as boasações são de fato recom-pensadas.

Não causa surpresa queessa busca pela excelênciaviesse a se refletir na suavida profissional. No início dacarreira, Wilf dividia seutempo entre o expedienteem tempo integral numa fir-ma de contabilidade deMontreal e as aulas na Uni-versidade de McGill. Embo-ra seus superiores tivessemdito que poucas pessoascasadas e com filhos, comoele, conseguissem passarnos exames para a funçãode contador juramentadologo na primeira tentativa,Wilf chegou lá em outubrode 1958. Posteriormente,ele especializou-se em ins-peção de fraudes.

Mas suas conquistas pro-fissionais vão além de umnegócio bem-sucedido. NoCanadá, tornar-se membroda entidade que reúne osprofissionais de contabilida-de constitui-se numa honraespecial. Wilf foi eleito

seu tempo e seu talento emtantas atividades. Wilf aceitaesses prêmios com uma ge-nuína humildade, e segueapenas fazendo o que eleconsidera ser a sua parte”.

Joan sempre participouintegralmente da vida rotáriado marido, acompanhando-o ao escritório central do RI,em Evanston, nos EUA, emtodos os seus compromis-sos como presidente-eleitodo Rotary International – oque vai continuar fazendodurante todo ano presiden-cial de Wilf. Peter, filho docasal, é quem afirma: “Mi-

membro do FCA – Institutode Contadores Juramenta-dos de Ontário – em 1979.David Wilson, rotariano e ex-executivo-chefe daquela or-ganização, conta que eleainda recebeu certificadospor mérito extraordinário dosInstitutos de Contadores Ju-ramentados de Ontário e doCanadá. “Ao longo do tem-po”, David acrescenta, “Wilfrecebeu diversas outras hon-rarias semelhantes à daFCA. Mas para nós sempreficou claro que o reconheci-mento pessoal jamais foi arazão pela qual ele empregou

É BEM provável que amaior inspiração parao lema deste ano –Rotary Compartilha –tenha vindo da experi-ência pessoal de Wilf,criado numa grandefamília. Em casa oudurante as viagens, oRotary influencia cadapasso da vida de Wilfao lado de sua mu-lher, Joan

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nha mãe uma vez disse queo hobby do meu pai é parti-cipar de reuniões”.

Um sócio por anoEmbora suas atribuições

de líder o obriguem a afas-tar-se por longos intervalosde sua cidade, Wilf Wilkin-son planeja permanecer en-volvido na vida do seu Rota-ry Club, onde continua a in-tegrar a comissão de Desen-volvimento do Quadro Soci-al. Isto talvez justifique umade suas principais metascomo presidente do RI, queele mesmo explica: “Quero

Destaques rotáriosDepois de sua mulher, sua família e de sua fé, ogrande amor e a inspiração da vida de Wilfrid J. Wil-kinson nos últimos 45 anos tem sido o Rotary. Ele foipresidente do RC de Trenton em 1967-68 e tornou-se governador do distrito 707 (atual 7070) em 1971-72. Wilf foi diretor do RI entre 1992 e 1994, che-gando à vice-presidência de nossa organização em1993-94. Em 1997, foi indicado curador da Funda-ção Rotária para um mandato de quatro anos, e em2002 foi solicitado a completar o mandato do curadorHoward Vann, morto no início daquele ano. Por suaatuação, ele recebeu diversas homenagens do RotaryInternational, incluindo a Citação por Serviços Meri-tórios, o Prêmio por Serviço Distinguido, o PrêmioInternacional de Serviços por um Mundo Livre da Pólioe o Prêmio Dar de Si Antes de Pensar em Si.Durante todos esses anos, Wilf Wilkinson manteve-se ativo também em seu clube – atualmente ele in-tegra a comissão de Desenvolvimento do Quadro So-cial – e ocupou outras posições no RI e na FundaçãoRotária.

Ele coordenou:� Comissão do Fundo para o Desenvolvimento da

Fundação Rotária� Comissão de Finanças da Fundação Rotária� Força-tarefa para o Desenvolvimento dos Clubes� Comissão Organizadora da Convenção Internacio-

nal de 2005

E integrou os seguintes grupos:� Consultores dos Assessores Nacionais do Polio

Plus� Escritório dos Porta-Vozes do Programa Polio Plus� Comitê Internacional Polio Plus� Força-Tarefa da Iniciativa do Setor Privado em

Defesa do Polio Plus� Força-Tarefa dos Parceiros Polio Plus� Força-Tarefa para o Desenvolvimento do Quadro

Social� Comissão de Finanças do RI� Grupo Assessor para Investimentos� Força-Tarefa em Defesa das Causas Huma-

nitárias� Comitê Executivo da Fundação Rotária� Grupo de Revisão do Fundo Anual de Programas� Comitê da Fundação Rotária para Revisão do Có-

digo de Políticas� Revisão do Fundo Mundial Ad Hoc� Equipe de Liderança do Fundo Permanente� Comissão de Indicação do Presidente 2004-05

do RI� Comissão de Revisão do Código de Políticas

do RI

Outros cargos:� Presidente da Fundação Rotária do

Canadá� Vice-Presidente da Comissão de

Planejamento Estratégico

que todos os rotarianosaceitem a responsabilidadede trazer um novo sóciopara nossa organização to-dos os anos, apoiando essenovo companheiro até queele se torne um rotarianoatuante”.

Wilf acredita realmenteque um rotariano pode fa-zer a diferença. No iníciodeste ano, ele retornou aoPaquistão para receber dopresidente Pervez Musharrafum prêmio em nome doRotary. Quando se encon-traram, Wilf desafiou o pre-sidente paquistanês: “Seupaís foi o último a erradicara varíola. O senhor se com-promete a não permitir queo Paquistão seja o últimopaís a erradicar a poliomi-elite?”

Ele sugeriu a Musharrafque seu governo colaborecom a erradicação promo-vendo as campanhas de va-cinação e destinando recur-sos para a causa. O presi-dente ficou tão concentra-do na conversa com Wilf queseus assistentes precisaramavisá-lo três vezes sobre oencerramento da reunião. Opresidente paquistanês ter-minou o encontro prome-tendo fazer mais pela erra-dicação da paralisia infantilem seu país.

A capacidade que meuirmão tem de persuadirtanto os grandes líderescomo as pessoas comunsfaz com que acreditemosem seus sonhos mais am-biciosos. “A paz mundial épossível, e o Rotary podeajudar-nos a alcançá-la”,ele disse uma vez.

Na verdade, eu aprendiuma lição: quando Wilf Wi-lkinson diz que é capaz defazer que alguma coisaaconteça, somente um lou-co aposta contra ele.

Tom Wilkinson é EGD do dis-trito 7820 (Canadá, Saint-Pierre e Miquelon), educa-dor aposentado da PrinceEdward Island e presidentefundador do RC de Charlo-ttetown Royalty. NancyShepherdson é uma jorna-lista freelancer que vive emIllinois, nos EUA, e sócia doRC de Lake Zurich.

Tradução de Eliseu ViscontiNeto.

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Interact & Rotaract

NA SEMANA Mundial de Rotaract, osjovens do Rotaract Club de Salvador-Porto da Barra, BA (D.4550) visitaram aEscola Municipal Casa da Amizade paraoferecer aos alunos um café da manhãespecial. Os rotaractianos levaram sucos efrutas para as crianças e participaram debrincadeiras.

OS INTEGRANTESdo Rotaract Clubde Maringá-Interação, PR(D.4630) realiza-ram um projeto deconscientização doproblema daviolência notrânsito, distribuin-do panfletos eadesivos com oslogan Paz noTrânsito, Por QueNão?

A CARAVANACascavelAliança, forma-da pelos trêsInteract Clubsde Cascavel, PR(D.4640)ganhou o troféude caravanamais animadano 19º Encontro Interactiano Paranaense.O evento, realizado na cidade de Foz doIguaçu, reuniu 343 jovens e contou aindacom a participação dos distritos 4630,4710 e 4730.

O INTERACT Club de AltoTaquari, MT (D.4770) apoioua 6ª Noite da Pizza, realizadapelo RC e Casa da Amizadelocais. Os jovens trabalharamservindo mesas no evento,promovido em benefício dacampanha do agasalho.

● O INTERACT Club de Orlândia, SP (D.4540) organizouum ciclo de palestras sobre profissões, na sede do RClocal, com o objetivo de ajudar os jovens na decisão dofuturo profissional. Os interactianos convidaram executivose profissionais liberais para proferir palestras para estu-dantes de ensino médio.

VOCÊ CONHECE A OMIR-BRASIL?

A Omir-Brasil – Organização Multidistrital de Informação de Rotaract Clubs – é a organização de âmbito

nacional do Rotaract, fundada oficialmente em 1991,com o objetivo de reunir os distritos brasileiros e facilitara troca de informações. Possuidora de uma visão globale de uma estrutura de auxílio aos distritos e clubes, aOmir-Brasil conta com representantes que contribuemem funções específicas, como internet, comunicaçãointernacional e treinamento, entre outros, o que possi-bilita o tráfego de um volume maior de informações.Para conhecer melhor a organização acesse o site<www.omirbrasil.org.br>

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DDestaques das votaçõesdo Conselho deLegislação de 2007

O principal acontecimento rotário deste começo de segundo

século da nossa organização teve lugar no Hotel Marriott

Downtown, em Chicago, entre os dias 22 e 27 de abril. Foi o

Conselho de Legislação de 2007, do qual participei como de-

legado do distrito 4610 e representante da Brasil Rotário.

Esse importante evento ocorre de três em três anos.

Incluiremos os temas

Fome e Pobreza no

Plano Estratégico

do programa de

prestação de serviços

Empreenderemosprogramas desaneamento

básico e águapotável apósa erradicação

da pólio

No Marriott, encontravam-se mais de 700 pessoaspara discutir as propostase emendas apresentadas

pelos rotarianos, num total de 339.O ambiente era monumental: umsalão com mais de 1.500 m2 abri-gava os representantes dos 530 dis-tritos rotários e quase todos os ex-presidentes do RI, que lá estavamcomo ouvintes. Era uma reuniãodentro dos padrões da ONU, com

Carlos Jerônimo da Silva Gueiros*

Renato Dantas

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rotarianos vindos de 162 países eregiões – pessoas de diferentes lín-guas, nacionalidades e culturas,procurando sempre servir melhorao Rotary.

PlenáriasAs reuniões eram realizadas das

8h30 às 18h, com menos de umahora de intervalo para o almoço eduas pausas para o café, uma pelamanhã e outra à tarde. Era voz cor-rente que no Rotary se faziam ne-cessárias as adaptações aos avançosda vida de hoje. A informática, porexemplo, trouxe grande agilidadepara nossas atuações. Os E-clubs –clubes rotários virtuais – foram cri-ados e já começam a ser revistos.Os choques entre o tradicional e oatual fizeram parte, ainda que sub-jetivamente, das discussões. A or-ganização foi perfeita. Os votos,apesar de algumas pequenas inter-ferências iniciais, eram dados atra-vés de um painel eletrônico.De quando em vez, as votaçõeseram feitas com o uso de cartõescoloridos – verde para aprovação,vermelho para desaprovação eamarelo para a apresentaçãode moções ou sugestões de or-dem, tendo preferência sobre osoutros. Os delegados aguardavamem fila, formada diante dos micro-fones, para oferecer sua opinião afavor ou contra o que se discutiano momento. Os cartões amarelostambém serviam para sugerir o fi-nal das discussões quando já nãomais apareciam novidades e come-çávamos a girar em torno deum mesmo ponto.

Seria desnecessário mencionara disciplina e o respeito entre osconselheiros. A voz vibrante do pre-sidente do Conselho servia comoperfeita condutora dos trabalhos,principalmente nas participaçõesaos microfones. A secretaria tam-bém era impecável em seu traba-lho, pois as moções e emendaseram propostas por escrito, às vés-peras de sua apreciação, e na ma-nhã seguinte já estavam impressase distribuídas nas mesas.

Vivendo RotaryA oportunidade de discutir e

debater nossa instituição nas reu-niões organizadas no final dos dias,envolvendo brasileiros, os rotaria-nos da América Latina e de outroscontinentes, nos faziam viver oRotary de hoje em sua plenitude.

Um dos aspectos mais interessan-tes, na minha maneira pessoal dever, mostrava que os conselheirosestavam muito bem preparados ejá haviam passado e repassadoaqueles volumes enormes de pa-péis recebidos há mais de umano, e pensavam, em sua grandemaioria, na mesma direção.

Pudemos verificar isso nas vota-ções que necessitavam de mais dedois terços para sua aprovação eque foram seguidamente derruba-das por não alcançar esse nível. Nasua estrutura, os governadores alipresentes, representando seus dis-tritos e convocados a votar dentro desuas convicções pessoais, apesar deisolados chegavam em larga maioriaa aprovar ou desaprovar as propostasde emendas ou resoluções. Conse-guimos sentir uma unidade de pen-samento, demonstrando a força danossa organização, modernizando-seaqui e ali, mas mantendo inabalávela nossa filosofia de Servir.

Todos os destaques para o quetraria impacto financeiro elevandoos custos de operação foram, emsua grande maioria, rejeitados.Dentro do Plano Estratégico, bri-lhantemente apresentado, a platéiaresolveu aprovar o aumento gradualdas contribuições per capita, visan-do manter a eficiência de funcio-namento e a saúde do Rotary In-ternational.

Planejando o futurode nossa organização

Registramos, aqui, o que consi-deramos merecedor de destaquenas votações do Conselho de Le-gislação de 2007:01 Foi sugerida a alteração de

60% para 50%, no mínimo, da

exigência de freqüência dossócios às reuniões ordináriasem cada semestre rotário.

02 Foi sugerida a alteração do dis-positivo para o cálculo da fre-qüência.

03 Foram incluídas as Quatro Ave-nidas de Serviços nos estatutosprescritos para os clubes.

04 Foi aprovada a suspensão oudesativação, por parte do RI,do clube que não proceder àdevida investigação de alega-ção de que algum sócio infrin-giu as normas de proteção aosjovens.

05 Isentar o ex-rotaractiano dopagamento da jóia de admis-são a um Rotary Club, desdeque ele não tenha ultrapassa-do dois anos de seu desliga-mento do Rotaract.

06 Aceitar sócios – ainda que nãopreenchendo as classificaçõesabertas no clube – que tenhamdemonstrado interesse, atravésde envolvimento pessoal, emassuntos comunitários com-promissados com o servir ecom os objetivos do Rotary In-ternational.

07 Endossar e confirmar a er-radicação da pólio como ameta número um do Rotary In-ternational.

08 Aumentar o enfoque em Re-cursos Hídricos.

09 Empreender programas desaneamento básico e águapotável após a erradicação dapólio.

10 Incluir os temas Fome e Pobre-za no Plano Estratégico do pro-grama de prestação de serviços.

11 Sugerir ao Conselho Diretor doRI a criação do mês da Água,

VISTAPARCIAL dareunião:mais de700rotarianosde 162países eregiões

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BRASIL ROTÁRIO 19

da Humanidade, do Meio Am-biente, da Mulher e da Amiza-de, entre outros.

12 Sugerir ao Conselho Diretor acriação do Dia da Doação deÓrgãos.

13 Criação do hino do Rotary In-ternational.

14 Solicitar aos curadores da Fun-dação Rotária o aumento de20% para 30% do FDUC – Fun-do Distrital de Utilização Con-trolada – para ser empregadonos Subsídios Simplificados.

15 Solicitar aos curadores da Fun-dação a diminuição de US$ 5mil para US$ 2,5 mil como aquantia mínima para os Subsí-dios Equivalentes.

16 Solicitar aos curadores da Fun-dação Rotária que autorizem ouso nos projetos de SubsídiosEquivalentes de projetos deconstrução civil, cuidando paraque a propriedade do terrenoe do prédio em si satisfaça aospropósitos estabelecidos.

17 A publicação das decisões doConselho Diretor do RI deve-rão ser publicadas até 30 diasapós a realização das mesmas,assim como disponibilizadas aosrotarianos que as solicitarem.

18 Criação de uma comissão paraestudar o problema da pobreza.

19 Fazer o realinhamento das zo-nas geográficas do RI.

20 Solicitar que o representantedo presidente do RI nas Con-ferências Distritais seja fluentena língua do país a ser visitado.

21 Incluir o hindu e o russo comoidiomas oficiais do RI.

22 Recomendações para que asConvenções Internacionais seencerrem entre os dias 14 e

16 de junho de cada ano,ensejando, assim, o retornodos participantes aos seus dis-tritos antes do final do exercí-cio rotário.

23 Foram apresentadas propostasde alterações para a eleição dopresidente do RI, assim comoo aumento de 17 para 34 nonúmero de eleitores. Eles re-presentarão as 34 zonas do RI.Além disso, todos os candida-tos deverão ser entrevistadospela comissão.

24 Foram aprovadas revisões paraa indicação de diretores do RI.

25 Alteração da data limite para aseleção de governadores indi-cados de 24 a 30 meses para24 a 36 meses.

26 Aumentar a per capita para oRotary International da seguintemaneira:

� US$ 23,50 por semestre du-rante o ano 2007-08

� US$ 24 por semestre duranteo ano 2008-09

� US$ 24,50 por semestre du-rante o ano 2009-10

� US$ 25 por semestre duranteo ano 2010-11 e em diante

Os clubes deverão pagar, no mí-nimo, os seguintes valores:

� US$ 235 por semestre noano 2007-08

� US$ 240 por semestre no ano2008-09

� US$ 245 por semestre noano 2009-10

� US$ 250 por semestre a par-tir de 2010-11

Os clubes pagarão para cada só-cio admitido em seu quadro social

após o primeiro dia útil dos semes-tres iniciados em julho e janeiro,de acordo com a seguinte quota percapita rateada:

� US$ 11,75 para o ano de2007-08

� US$ 12 para o ano de 2008-09

� US$ 12,25 para o ano de2009-10

� US$ 12,50 para o ano de2010-11 e em diante

27 Autorização para que as quo-tas per capita rateadas sejampagas mensalmente à taxa de1/12 (um doze avos) da quotadevida ao RI.

28 Foi autorizada a diminuição donível do Fundo de Reserva doRI de 100% para 85%, obser-vando o nível mais alto das des-pesas anuais durante o últimotriênio.

29 Autorizada a suspensão dosclubes que não tenham cum-prido com as suas obrigaçõesfinanceiras junto ao RI ou aosseus distritos.

30 Criação de uma comissão paraestudar e propor um Programade Redução de Custos na ope-ração do RI.

31 Revisar o processo de indica-ção de representantes distritaisao Conselho de Legislação.

32 Revisar o cronograma de en-trega de propostas ao Conse-lho de Legislação, bem comolimitar a cinco o número depropostas por distrito.

33 Que as emendas de resoluçãoaprovadas sejam reproduzidasexatamente como adotadas noConselho de Legislação.

Muitas propostas aprovadas fica-ram sujeitas a emendas e adequa-ções. Sua forma final será apresen-tada em breve no site do RotaryInternational.

*O autor é EGD, sócio do RC deSão Paulo, SP (D.4610) e vice-pre-sidente de Relações Institucionaisda Brasil Rotário.

O autor se coloca à disposiçãopara maiores esclarecimentossobre a reunião do Conselho deLegislação através do e-mail<[email protected]>

TRÊS EX-GOVERNA-DORES que fazem

parte da Fundaçãode Rotarianos deSão Paulo e que

representaram seusdistritos no Conselho

de Legislação:Henrique de Lellis

(D.4420), ValdemarArmesto (D.4430) e

o autor destamatéria, Carlos

Gueiros (D.4610)

Page 22: Brasil Rotário - Julho de 2007

20 JULHO DE 2007

ntre as principais caracterís-ticas da nova economia mun-dial, três podem ser destaca-das: a globalização; o fato de

hoje vivermos em uma sociedade doconhecimento; e a tessitura em rededas atividades globais (networksociety), sejam elas econômicas, cul-turais ou mesmo criminais.

E qual a manifestação mais elo-qüente dessa nova realidade? A dosnovos atores que passaram a exer-cer um papel crucial na economiaglobal: a China, a Índia e umaplêiade de países médios e peque-nos da periferia, sobretudo (mas nãoexclusivamente) asiáticos.

De muitos modos, os últimos qua-tro anos e meio foram inéditos. Elestestemunharam um crescimentomundial, contínuo e sincronizado, de5% ao ano. Como conseqüência,

Ao procurar compreender o contexto global em que atualmente se

insere a economia brasileira, uma primeira impressão me assalta –

um sentimento que se inscreve entre a ambigüidade e a perplexida-

de. Esse sentimento desconcertante se explica na medida em que a

economia moderna, tanto em sua dimensão global quanto domésti-

ca, embute uma enorme complexidade, promissoras oportunidades

e uma assustadora incerteza.

ocorreu a inversão de muitosparadigmas que haviam dominadoos primeiros 50 anos de minha vidaprofissional, como a deterioraçãosecular dos termos de intercâmbio,em detrimento dos países exporta-dores de commodities, já que seuspreços tendiam a perder valor emrelação aos dos produtos industriali-zados. Hoje, os preços das matéri-as-primas estão em alta, enquantoos dos produtos industrializados ex-perimentam uma queda significati-va. Os preços mais baixos das im-portações industriais da China, porexemplo, têm ajudado a inibir a in-flação nos EUA e até no Brasil.

Por sua vez, o fluxo de capitaisinverteu sua direção. Antes, os ca-pitais costumavam fluir do centropara a periferia. Hoje, há um ex-cesso de poupança de capitais na

periferia (o savings glut), que pas-sou a financiar o alto nível de gas-tos, sobretudo em consumo, dospaíses centrais, notadamente osEUA. Essa situação acaba deslocan-do para os países periféricos a pro-dução, de maneira mais competiti-va, de produtos manufaturados queserão comprados em boa parte pe-los próprios países desenvolvidos –compra essa financiada pelo novofluxo de capitais oriundos dos paí-ses emergentes.

É o que ocorre, de maneira maiseloqüente, na relação entre EUA eChina. As empresas norte-america-nas deslocam seus centros produto-res para o território chinês e lá pro-duzem manufaturas mais baratas,que são então compradas pelo mer-cado americano. Na falta de recur-sos para fazê-lo, os EUA acabam fi-

E

A conjuntura

econômica

brasileiraNossos desafios no contexto mundial contemporâneo

Marcílio Marques Moreira*

Page 23: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 21

Diferente doque aconteciano passado,hoje há umexcesso depoupança decapitais nospaísesperiféricos

rou classificá-los por nível de proba-bilidade e potencial de danos, tantoem termos econômicos quantoambientais e de vidas humanas. Porserem considerados os mais graves,quatro desses riscos globais merece-ram uma análise mais aprofundada.São eles:● Terrorismo internacional● Choque de petróleo: nível de pre-ços e continuidade de suprimento● Mudanças climáticas● Pandemias

Tal como costuma ocorrer comoutros fatores globais, o estudoenfatiza que os riscos não costumamsurgir isoladamente, mas tendem ainteragir entre si, o que potencializaseus efeitos. Além dos riscos acimaapontados, transpareceram tambémos desequilíbrios financeiros globais.Por exemplo, a já referida relação“incestuosa” entre China e EUA e orisco de os espaços econômicosmundiais se adensarem em torno dealgumas regiões, temas ou setoresespecializados, voltando a fragmen-tar a economia mundial, suposta-mente globalizada.

nanc ian-do-se na Chi-

na, que utiliza asdivisas geradas com

o próprio comérciocom os EUA.Isso gerou enormes opor-

tunidades, tais como a saída decentenas de milhões de chineses,indianos e outros povos de países emdesenvolvimento (que viviam àsvezes abaixo do nível de subsistên-cia) da condição de miséria ou po-breza, um processo ainda em anda-mento. Em contrapartida, esse pro-cesso implicou em fortes dese-quilíbrios financeiros globais.

Os riscos e o BrasilÀs grandes oportunidades da

nova economia globalizada, justapu-seram-se crescentes riscos. Um es-tudo apresentado no último mês dejaneiro no Fórum Econômico deDavos (que além da equipe do pró-prio Fórum contou com o apoio doCitigroup, Marsh McLennan, SwissRe e do Centro de Riscos daWharton School) arrolou os 23 ris-cos globais mais relevantes e procu- �

Economia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Armando Santos

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22 JULHO DE 2007

Um retrato, em traços grosseiros,dessa nova divisão mundial do tra-balho, apontaria a China como a fá-brica do mundo; a Índia como seuescritório; os EUA como o shoppingcenter mundial; a Europa como omuseu; e a África como o hospitaldo mundo.

Nesse mosaico simplificado,como figurará a América Latina? Viráa ser a fazenda alimentar-energéticaou a jazida de produtos primários doplaneta? Será que o Brasil estariacondenado a esse figurino?

A ambigüidade (ou disjunção)que caracteriza o contexto globaltambém pode ser encontrada naatual conjuntura econômica brasi-leira, caracterizada por contrastesmarcantes entre avanços insti-tucionais já alcançados e enormesdesafios que ainda precisam ser su-perados se quisermos nos aproxi-mar do status de uma sociedademoderna (competitiva, dinâmica eeficaz), inserida soberana e com-petitivamente num mundo queavança a galope.

A força dosetor privadoO aprimoramento insti-tucional que vai da ex-tinção da Conta Movi-mento Bacen/BB até aLei de ResponsabilidadeFiscal é impressionante.Paralelamente, o país seabriu ao exterior (embo-ra ainda em dimensõesinsuficientes) e o contro-le de preços foi abolido.Além disso, as reservasinternacionais foram re-cuperadas – e mais re-centemente expandidas

a níveis inéditos – e os déficits co-merciais e em conta-corrente fo-ram substituídos por significativossuperávits. O agronegócio se mo-dernizou, firmando-se como umsetor altamente competitivo naprodução de alimentos e biocom-bustíveis. Em decorrência, avulnerabilidade externa – que emparelha com a inflação, esta de-belada pelo Plano Real, constituíafator de desequilíbrio detonadorde crises cambiais recorrentes –foi superada por uma situação derazoável conforto externo.

Simultaneamente, o processode privatização, tão importantequanto mal compreendido, redu-ziu significativamente o inchaçodo Estado brasileiro, embora estecontinue ainda demasiadamentebalofo. Além disso, reformas estru-turais importantes foram realiza-das, infelizmente nem semprecomplementadas por avanços cor-respondentes na área micro-econômica. O setor privado, emcontraste, revelou-se muito mais

dinâmico do que o fiscalmentefragilizado e funcionalmente de-teriorado setor estatal.

De fato, o setor privado soubereinventar-se, renovar-se e re-equipar-se de maneira muito maismarcante que o setor público.Exemplos eloqüentes disso são asempresas privadas que alcançaramstatus de empresas multinacionaisou globais, como a Vale, a Gerdau,Odebrecht, Ambev, Embraer eoutras. Significativa também é areengenharia do agronegócio,para a qual a Embrapa, empresaestatal, trouxe uma contribuiçãovaliosa.

A iniciativa privada reenergizada– utilizo dados anteriores à recenterevisão das contas nacionais – con-trola cerca de 62% do produto na-cional, investindo aproximadamen-te 18% do PIB (isto é, quase 30%de sua fatia no produto). Enquantoisso, o setor público, responsável por38% do PIB, investe menos do que2% do produto interno, ou seja,menos de 5% de sua fatia, puxandoviolentamente para baixo a taxa glo-bal de investimento para 20% do PIB(uma cifra agora revista para aindamais magros 16%).

O mercado de capitais, por suavez, ultrapassou em 2005 e 2006 acontribuição do BNDES à mobilizaçãode recursos para formação bruta decapital, invertendo uma longa tradi-ção de predominância de nosso mai-or banco estatal de fomento.

É preciso reagirAvançamos muito, mas isso foi fei-to num ritmo incompatível com osdesafios que precisamos superar.Regredimos, portanto, em termos

Na nova

divisão mundial

do trabalho,

como figurará

a América

Latina?

22 JULHO DE 2007

Page 25: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 23

relativos, num mundo que avançaa passos mais largos. Mais: encon-tramo-nos no meio do caminho –uma situação sempre incômoda. Atarefa à frente, indispensável, émuito pesada.

Mesmo assim, podemos afirmarcom bastante tranqüilidade quenão corremos mais o risco de des-pencar no abismo, até mesmo por-que não deixamos ainda a planí-cie. No bem-sucedido processo desuperar crises recorrentes, tor-namo-nos experts na administraçãode crises. Mas ao fazê-lo, acaba-mos nos desmobilizando, semaproveitar o momento para em-preender as reformas e correçõesindispensáveis para prevenir cri-ses futuras.

Por outro lado, não temos reve-lado a capacidade de aproveitaroportunidades em momentos pro-pícios, como o foram os últimos qua-tro anos, com o céu de brigadeiro eo mar de almirante de inédita bo-nança da economia mundial, comliquidez praticamente ilimitada, ma-térias-primas com demanda e pre-ços em alta, real valorizado (permi-tindo investimentos a menor custo)

e ausência de crises e abalos finan-ceiros exógenos.

Conseguimos escapar do peri-go das quedas abruptas, mas nosameaça um risco mais grave: o de,afastados os perigos catastróficos,acabarmos nos contentando como mais ou menos. Nosso pior futu-ro seria o de, sem mesmo nosaperceber, resvalar, pou-co a pouco, para o des-vão da mediocridade, daobsolescência e dairrelevância no mundo.

É preciso reagir e –com todas as forças, co-rações e mentes – resistirà tentação insidiosa doconformismo e da com-placência. Para isso é in-dispensável resgatar a éti-ca, combinada à eficiên-cia (tanto na atividadepública quanto no setorprivado), como fios con-dutores da convivênciasocial e alicerces para aconstrução de um dinâ-mico capital social, indis-pensável para alcançar-mos a modernidade com

23

Avançamos

muito no Brasil,

mas num ritmo

incompatível

com os

desafios que

precisamos

superar

justiça, eficiência e liberdade – liber-dade para pensar, liberdade para em-preender, liberdade para sonhar.

* O autor, que foi ministro da Fa-zenda e embaixador do Brasil emWashington, é sócio do RC do Riode Janeiro, RJ (D.4570).

Page 26: Brasil Rotário - Julho de 2007

24 JULHO DE 2007

Saúde○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

e início, os sinto-mas não pareciamsérios – somente umasensação na boca pa-

recida com a maciez do al-godão e o aumento das idasao toalete. Aos 48 anos, GerryJackson preocupou-se, pen-sando que estava com algumproblema na próstata. Aomencionar aqueles sintomasdurante uma conversa no es-critório, um dos seus colegasdisse que ele tinha motivospara se preocupar, mas nãopor causa da próstata.

Depois de submeter-se aum checape, Gerry desco-briu que era diabético. “Fi-quei chocado com a notícia”,ele conta. Sócio do RC de Davis-burg, nos EUA, esse rotarianoempreendedor, governador2006-07 do distrito 6380 (quecobre as regiões de Ontário, noCanadá, e de Michigan, nosEUA) logo encontrou uma formade lidar com o diagnóstico apre-sentado. Depois de ouvir do seumédico que a melhor soluçãopara o seu caso seria emagrecer,Gerry desafiou seu distrito a co-laborar com ele.

Com a meta de perder pelo

Lidando com a diabetesRotarianos perdem peso e ensinam

como combater um problema crescente

Entre

1990 e 2000,

os casos

de diabetes

aumentaram

49% nos EUA

Rebecca Voelker*

menos 20 libras de peso (cer-ca de 10 quilos), GerryJackson pediu aos rotarianosque doassem US$ 5 à Funda-ção Rotária para cada libraque emagrecesse. Isso acon-teceu no mês de julho do anopassado. Em dezembro, ele jáhavia emagrecido 47 libras(quase 21 quilos), o que ren-deu mais de US$ 10 mil paraa Fundação. “A arrecadaçãode fundos funcionou comouma grande motivação paraque eu perdesse peso” reve-lou Gerry. “Eu estava assus-tado. São muito sérios os ris-cos das complicações da di-abetes, como problemas car-díacos, perda de visão, der-

rames, amputação de membrose doenças renais.”

Alimentada por uma obesida-de quase epidêmica e a falta dohábito de exercícios físicos, asmais recentes estatísticas sobre adiabetes nos EUA mostram que adoença cresceu 49% entre 1990e 2000, de acordo com o Institu-to Nacional de Saúde. Atualmen-te, cerca de 21 milhões de ame-ricanos sofrem com a doença, in-cluindo as 6 milhões de pessoasque são diabéticas e não sabem.

D

Ninja

Page 27: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 25

Saúde○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Além disso, 54 milhões de ame-ricanos têm o que se chama depré- diabetes, um teor de açúcarno sangue não-classificado comodiabetes, mas alto o suficientepara provocar doenças cardíacas.Até 95% dos casos de diabetesnos EUA são do tipo 2, no qual oorganismo produz, de forma gra-dual, menos insulina, ou torna-seresistente à capacidade da insu-lina de controlar o nível de açú-car no sangue.

Nos casos do tipo 1 (tambémchamados de diabetes juvenil), oorganismo não produz insulina.Ambos os casos podem ter origemhereditária, mas os do tipo 2 es-tão correlacionados com os há-bitos de vida, como dieta esedentarismo.

Com o avanço da doença, osRotary Clubs estão enfrentando oproblema nas suas próprias filei-ras. A campanha de Gerry inspi-rou o companheiro Rick Perry, ex-presidente do RC de Farmington(D.5960), a promover em seu clu-be um evento em que foram ofe-recidos à comunidade testes deglicemia. Dois sócios, o quiro-prático Jason Ellis (especialista notratamento de doenças através damanipulação das vértebras) e oespecialista em medicina internaRaj Patil apresentaram-se comovoluntários para sua organização.

Testes preventivos“Esperamos que um dia as pesso-as possam contar com exames gra-tuitos para analisar o teor de açú-car do sangue”, conta Jason Ellis.Ele explicou que o teste é feitocom uma pequena amostra de san-gue, coletada através de uma

picadinha no dedo, com o resulta-do fornecido em poucos minutos.O teste [N.E.: Feito nos moldes dasfeiras e mutirões de saúde realiza-dos por diversos clubes e distritosbrasileiros] fornece ainda a pressãodo sangue e o teor de colesterol, oque permite uma orientação sobreos fatores de risco da diabetes, suascomplicações e a forma de preven-ção. “A orientação aos pacientesnos consultórios médicos tem sidoinsuficiente”, afirma Raj Patil. Naverdade, ele acrescenta, se a dia-betes continuar crescendo no rit-mo atual, em pouco tempo “nãohaverá enfermeiras, médicos enem dinheiro suficientes para cui-dar de todos os doentes”.

Um aspecto alarmante dessesurto de diabetes é o número cres-cente de jovens diagnosticadoscom a doença. A diabetes do tipo2, conhecida antigamente comouma doença própria de indivídu-os adultos, ataca atualmente crian-ças, adolescentes e jovens. “Temostentado incutir nas escolas e nospais de alunos a prática de ummodo de vida saudável”, contaFranco Reyna, diretor de progra-mas latino-americanos do escritó-rio de Los Angeles da AssociaçãoAmericana de Diabéticos (ADA). Éuma mensagem importantíssima,afirma Rudy Salinas, presidente doRC de East Los Angeles (D.5300).

Reyna e Salinas, amigos de lon-ga data, resolveram somar os re-cursos do Rotary e da ADA paradesenvolver um programa educa-tivo bilíngüe voltado às crianças emidade escolar de East Los Angelese seus pais. No ano passado, elesfizeram uma palestra na escola lo-cal, a Fourth Street Elementary

School. O programa, ministradoem inglês e espanhol, estabele-ce uma interação direta com afamília dos alunos através de reu-niões com a associação de paisde alunos e em outros eventosescolares. “Os alunos nascidosnos EUA são fluentes em inglês,mas muitos dos pais não são”,conta Rudy Salinas.

Ele decidiu aderir ao progra-ma depois de tomar conheci-mento do impacto maior provo-cado pela diabetes entre os lati-no-americanos. De acordo como Instituto Nacional de Saúde dosEUA, os adultos descendentes demexicanos e os residentes emPorto Rico apresentam o dobroda tendência de contrair a do-ença se comparados à populaçãode origem caucasiana.

Rudy espera que a priorida-de dada às crianças e às escolasseja capaz de prevenir o mal edeter o crescente surto de dia-betes. “Se não começarmos pornossos filhos”, ele diz, “por ondemais poderíamos começar?”

*A autora é colaboradora do Jor-nal da Associação Médica Nor-te-Americana.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

Um aspecto alarmante desse surto de diabetes é o número

crescente de jovens diagnosticados com a doença

● As informações contidasneste artigo têm o únicopropósito de informar eeducar, não possuindo,portanto, nenhum caráterde diagnóstico ou trata-mento de problemas desaúde, ou de substituíremconsultas junto a profissi-onais qualificados.

Page 28: Brasil Rotário - Julho de 2007

26 JULHO DE 2007

Instituto de Belém

será históricLindoval de Oliveira*

Foi escolhida a Valeverde Turismo, e-mail:

[email protected]

e telefone: (91) 3212-7333. Fax: (91) 3212-4333.Visite o site:www.valeverdeturismo.com.br

Belém chama para

o trabalho e o lazer

O convocador do Instituto, DRIThemístocles A. C. Pinho, abriuesse importante encontro aosrotarianos que ele classifica de“lideranças emergentes”, isto é,os companheiros que têm sedestacado em seus clubes.Antes, era dedicado apenas aosgovernadores de distrito – atuais,antigos e indicados. Para ser

Aproveite a oportunidade de participar do maior even-

to regional do Rotary, o XXX Instituto Rotário do Bra-

sil, de 06 a 09 de setembro na capital paraense, para

atualizar seus conhecimentos sobre a nossa organiza-

ção, rever amigos e fazer novas amizades e, a um só

tempo, viver as atrações da Amazônia.

Como vimos noticiando, o grande evento játem hora para começar e terminar: diariamente,as atividades começarão às 09h e terminarão às14h, deixando o resto do dia para o lazer. Haveráapenas uma palestra por dia. Já estão confirma-das, entre outras, as presenças do presidenteWilfrid Wilkinson, dos palestrantes Robert S. Scott,curador e vice-chairman da Fundação Rotária; ede Izabela Pereira, bolsista (D.4530) do CentroRotary de Estudos Internacionais da Paz e Resolu-ção de Conflitos, da Universidade de El Salvador,Buenos Aires. Ela vem prestando serviços aorganismos da ONU e da OEA em vários conti-nentes. Para conhecê-la melhor, leia a edição defevereiro da Brasil Rotário, página 25.

Aberto a todos os rotarianosconvidado a participar do evento,faça contato com um governador,um membro da comissão organiza-dora do evento ou procure o “casalanfitrião” de seu distrito. A relaçãodesses casais e a ficha de inscriçãono Instituto estão no final destamatéria.

Leve sua mulher e os filhos.Chegue antes do dia 06 ou fiquemais uns dias após o Instituto.

Procure conhecer as opções depacotes de viagem (passagensaéreas e hotel) com o EGDAltimar A. Fernandes através do e-mail: <[email protected]>

Esteja certo de que toda afamília vai adorar esta sua iniciati-va. Os fascínios da Amazôniacomeçam em Belém. Acompa-nhe na revista as opções de hotéise passeios na capital do Pará.

Instituto Light Agência

oficial

Page 29: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 27

CROWNE PLAZA � � � � � 726,00 396,00 -------- 242,00 132,00 --------

HILTON � � � � � 672,00 378,00 -------- 224,00 126,00

EXPRESSO 21 � � � 447,00 246,00 -------- 149,00 82,00 --------

REGENTE � � � 522,00 294,00 -------- 174,00 98,00 --------

MACHADOS Executivo SOB CONSULTA SOB CONSULTA

FERRADOR Econômico 195,00 129,00 114,00 65,00 43,00 38,00

HOTÉIS CATEGORIA

INDIVIDUAL DUPLO TRIPLO INDIVIDUAL DUPLO TRIPLO

PACOTE PARA 04 DIAS E 03 NOITESNOITE EXTRA

PREÇO POR PESSOA PREÇO POR PESSOA

* Forma de pagamento: À vista, através de depósito bancário.Preços sujeitos a reajuste sem aviso prévio, conforme a política econômica do hotel.Serviço opcional: Translado aeroporto / hotel / aeroporto: valor por pessoa, em base regular: R$ 70,00

Visão panorâmica das luzes dacidade de Belém do Pará, com ocontraste do bucolismo de sua orlarepleta de madeireiras e constru-ções simples e a arrojada ilumina-ção dos seus arranha-céus aofundo. Durante 1 hora e meia, vocêverá uma parte de nosso patrimôniohistórico, como a Praça do Pesca-dor, Complexo do Ver-o-Peso, Fortedo Castelo, Igrejas da Sé, de SantoAlexandre e de Nossa Senhora doCarmo, entre outros pontos, até aPraça Princesa Isabel, no bairro daCondor. No retorno, teremos umabela visão da Estação das Docastoda iluminada e prosseguiremosaté o projeto Ver-o-Rio. Apresenta-ção da “Lendas Amazônicas”, comacompanhamento de guia especi-alizado, dançarinos e música aovivo. Saída às 20h.

Preço por pessoa: R$ 20,00.

Saídas: de terça a domingo,às 20h.

RoteirosA Valeverde oferece várias opções de tours.

Selecionamos duas para esta edição.

A CAPITAL revelacontrastes pictóricos

Passeio fluvial Luzes da Cidade

Page 30: Brasil Rotário - Julho de 2007

28 JULHO DE 2007

CASAIS ANFITRIÕESDistrito Nome Ano de Cônjuge Endereço eletrônico (e-mail)

governadoria4310 Henrique Barbin Neto 2003-04 Célia [email protected] José Boa Sorte Farias 2001-02 Edna [email protected] Loadir Carlos Pazolini 1998-99 Maria Tereza [email protected] Altimar A. Fernandes 2004-05 Elizabeth [email protected] Antonio José da Costa 1987-88 Irene [email protected] Reinaldo J. Della Pasqua 2004-05 Ivone [email protected] Denizar C. Perusso 2000-01 Edemercia [email protected] Israel Antonio Alfonso 2005-06 Eula Maria [email protected] Agerson Tabosa Pinto 1984-85 Maria [email protected] Kleber Carvalho Toscano 2001-02 Leda [email protected] Maura Queiroz 2004-05 Valdeir [email protected] Geraldo Eustáquio Alves 2005-06 Manuela [email protected] Osvaldo Dias Carvalho 2004-05 Maria Aparecida [email protected] João Carlos Cazú 2005-06 Magda [email protected] Maria Auxiliadora Vilas Boas 2003-04 Jaziel [email protected] Guaracy de C. Nogueira 1984-85 Yvette [email protected] Sebastião Porto 2005-06 Leda [email protected] Ronaldo W.M.Valverde 2004-05 Renata [email protected] Rubismar Stolf 2000-01 Munira [email protected] Celso Rubens A. de Moura 2000-01 Eda [email protected] Darci Luiz Kirst 2005-06 Maria Elizabeth [email protected]

[email protected] José Domingos V. Rabello 2001-02 Ana Maria [email protected] Rubens Costa Monteiro 1984-85 Eugenia [email protected] Névio Iurio 1994-95 Bernadete [email protected] Alceu Eberhardt 2004-05 Tânia [email protected] Renato Tadeu Rodolfo 2003-04 Olga [email protected] José V. Real de Andrade 2002-03 Ana Maria [email protected] Rubens F. Clamer dos Santos 2005-06 Íris [email protected] Nei Bonora Coutinho 1997-98 Noveli [email protected] Leonel Irio S.do Nascimento 2002-03 Vilma [email protected] Naylor A.das Chagas Lima 1994-95 Neiva [email protected]

4720 DISTRITO ANFITRIÃO4730 Algacyr Morgenstern 1986-87 Dalila [email protected] Fernandes Luiz Andretta 2005-06 Sandra [email protected] Ubirayr Ferreira Vaz 1991-92 Sonia [email protected] Antonio Elias Nahas 2004-05 Enice [email protected] Jorge Coga Pedroso 2001-02 Cecília [email protected] Neli Lúcia Coradini Abascal 2000-01 Luiz Carlos [email protected]

*O autor é jornalista, sócio do RC do Rio de Janeiro,RJ (D.4570) e editor da Brasil Rotário.

Imperdível. Visita ao Museu Zôo-botânico Emílio Goeldi, JardimBotânico Bosque Rodrigues Alves eMangal das Garças. Todos osencantos da fauna e flora amazôni-cas pertinho de você. Venha ver asmaravilhas de um dos mais impor-tantes ecossistemas do nossoplaneta.

Duração: 4h.

Preço por pessoa: R$ 55,00*.

Saídas: terça a domingo, às 08h eàs 14h.

*Preço válido para o mínimo de 02passageiros.

Parquesecológicos

MANGALDAS Garças

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BRASIL ROTÁRIO 29

Page 32: Brasil Rotário - Julho de 2007

30 JULHO DE 2007

João Amílcar Salgado*

Quando o pai lhe deu onome, era um vaticínio,promovendo-lhe o perfilde cientista e sábio, no

que acertou plenamente, pois esseilustre pediatra mineiro ocupa umlugar de honra na história das re-alizações em saúde no Brasil. Foicolega de Osvaldo Gusmão (filhodo professor Rivadávia Gusmão,

que por feliz coincidência é o pa-trono da cadeira que viria a ocu-par na Academia Mineira de Medi-cina) e de Ivo Pitangui no cursocolegial em Belo Horizonte, mastransferiu-se para Niterói, no Rio,onde se diplomou médico em1946. Teve formação especializa-da na aristocrática linhagem depediatras criada por FernandesFigueira – que chegou a clinicar emMinas – sendo interno de César

Pernetta e de Adamastor Barbo-sa, criador do primeiro banco deleite humano do país.

Quando voltou a seus nativossertões do Leste, foi o primeiromédico de completa formaçãopediátrica a atuar no Vale do RioDoce e Leste de Minas. Com tan-to cabedal, só poderia projetar-secomo vanguardeiro em medicinacoletiva, no que se conduziu comoum autêntico cientista social. E

Archimedes Theodoro,o globe-trotter antipólio

A vida de um dos grandes nomes na

política de saúde em Minas e no Brasil

Arte sobre fotos de Sérgio Afonso e RI

Page 33: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 31

mais: mostrou-se verdadeiro esta-dista da saúde ao eleger cometi-mentos substantivos, numa carrei-ra em que o asfixiante acúmulo dedemandas conjunturais costumaadiar metas bem mais altas.

Israel Pinheiro o fez dirigente doDepartamento Estadual da Crian-ça em 1966, e a seguir ele foi es-calado para instalar e dirigir o Cen-tro Metropolitano de Saúde. Já nogoverno Aureliano Chaves, atuan-do como secretário adjunto, fez-se peça essencial na reorganiza-ção da saúde no estado, proces-so de que resultou a Fhemig – Fun-dação Hospitalar do Estado deMinas Gerais, vindo a ser seu se-gundo superintendente. Nessaépoca, Theodoro e eu fomos cole-gas na modernização da saúde emMinas, pois atuei nos preparativosorganizacionais relativos ao cha-mado Cuidado Progressivo do Do-ente, então em vias de implanta-ção no Hospital das Clínicas daUniversidade Federal de MinasGerais, com o apoio da Organi-zação Pan-Americana e da OMS– Organização Mundial de Saú-de. Todas as orientações cabíveisforam repassadas ao HospitalJoão XXIII, da Fhemig, por meucolega de equipe técnica ElmoPerez dos Santos.

A luta contra aparalisia infantil

Interrompidos aí, seus feitos jáseriam suficientes para que seu lu-gar fosse muito especial em nos-sa memória médica. Mas o maisdignificante ainda estava por vir:Archimedes tornou-se um verda-deiro globe-trotter antipólio. Tudocomeçou quando foi guindado apresidente da Comissão Nacionaldo Programa Polio Plus, através daqual o Brasil participou do projetomundial de erradicação da polio-mielite, resultado da feliz integra-ção entre várias entidades: duasagências multilaterais (a OMS e oUnicef), um organismo governa-mental – o Centro Norte-America-no de Controle de Doenças – euma entidade humanitária não-go-vernamental, o Rotary Internatio-nal. Com isso, em 1991 o Brasilrealizou a formidável conquistade interromper a circulação dopoliovírus selvagem, um triunfo his-

tórico de nível igual às vitórias deOsvaldo Cruz.

Archimedes Theodoro traziacongênita a prontidão para ajudare servir. Entre os frágeis pedicelosque apóiam seus generosos so-nhos pela vida afora, mal sabia eleque defrontaria um poderoso tron-co de sólidas raízes. Sim, o Rotaryfoi-lhe uma esplêndida dádiva, emvirtude do potencial e do alcanceque a própria organização talvezdesconhecesse, com os quaisTheodoro contribuiu para patente-ar e justamente ostentar.

As organizações não-governa-mentais não são novas como pa-recem. Herdeiras das ordens re-ligiosas do oriente e do ociden-te, f izeram-se leigas após oRenascimento, principalmentecomo sociedades sábias e comoassociações humanitárias. Conhe-

cer tal origem pode ser uma armacontra a atual (e contraditória) pro-liferação de ONGs parasitárias dasfinanças governamentais. E se hou-ver dúvida sobre o modelo ético aseguir, o programa Polio Plus deveser apontado como exemplar emseus meios e fins.

Como feliz detentor dessaarquimédica alavanca capaz demover o universo da saúde, nossoTheodoro, curador internacionalda Fundação Rotária, encontra-sena merecida expectativa da vitóriafinal contra a paralisia infantil, aacontecer em breve, quando o quejá sucedeu em nosso país valerápara o mundo todo. Por sua parti-cipação nessa extraordinária vitó-ria, ele recebeu prêmios no Brasil,EUA e em outros países. Foi leva-do a titular das Academias Minei-ra de Medicina e Mineira de Pedi-atria. E foi recentemente convida-do a ministrar uma conferência noCurso de História da Medicina daUniversidade Federal de Minas Ge-rais, intitulada “Odisséia Antipólio”,quando foi apresentado aos estu-dantes e aos historiadores demedicina pelo eminente EdwardTonelli, outro vencedor nas mes-mas vitórias do conferencista.

Vários foram os instantes deemoção que afloraram ao longo des-sa marcante preleção. Neles foi pos-sível perceber algo raro: o silêncioem volta, feito espontaneamentediante da voz embargada pela vibra-ção íntima mais sincera, só partilha-da por aqueles que se sentem au-tores de um bem incomensurável,oferecido a milhões de pessoas detodas as latitudes do planeta. E nes-ses belos minutos percebemos, sobaqueles cabelos de neve e aquelashirsutas sobrancelhas, não o dese-jo do repouso heróico tão mereci-do, mas o ânimo alto de quem ain-da quer realizar mais e mais.

Eis um homem que é da mes-ma estirpe de um Vital Brasil, damesma índole de um Carlos Cha-gas e da mesma têmpera de umBelisário Pena. De mineiros comotais, autênticos Quatro Cavaleirosda Saúde, é que construiremos agrandeza do nosso futuro.

* O autor é diretor do Centro deHistória da Medicina da Universi-dade Federal de Minas Gerais.

“No governo

Aureliano Chaves,

atuando como

secretário

adjunto,

fez-se peça

essencial na

reorganização da

saúde em Minas”

“Theodoro, curador

internacional da

Fundação Rotária,

encontra-se na

merecida expectati-

va da vitória

final contra a

paralisia infantil, a

acontecer em breve”

Page 34: Brasil Rotário - Julho de 2007

32 JULHO DE 2007

O que são?Os Grupos de Companheirismo são formados por

rotarianos, seus cônjuges e também por rotaractianos,que se unem para:� Compartilhar interesses em comum em ativida-

des recreativas, como esportes e hobbies� Promover seu desenvolvimento profissional atra-

vés da interação com pessoas que exerçam a mes-ma profissão

� Fazer novos amigos em todo o mundo� Encontrar novas maneiras de servir às comunida-

des� Divertir-se e aprofundar suas experiências rotárias

Outros benefíciosProporcionam aos rotarianos a oportunidade de

fazer novas e duradouras amizades (fora do âmbito deseu próprio clube, distrito ou país), contribuem para oprogresso da compreensão e da paz mundiais e ser-vem como incentivo à atração de novos sócios e àretenção dos atuais.

HistóriaOs Grupos de Companheirismo começaram infor-

malmente em 1928, quando alguns rotarianos inte-ressados em esperanto passaram a se reunir. Em 1947,outros companheiros organizaram um grupo de aman-tes do remo, que mais tarde se tornaria o Grupo deCompanheirismo do Iatismo.

Com o tempo, esses grupos começaram a cha-mar a atenção, funcionando durante muitos anoscomo Grupos de Companheirismo Mundial, Gru-pos Internacionais de Contatos Profissionais, Gru-pos de Companheirismo Recreativos e Profissionaise, finalmente, como Grupos de Companheirismo.

Atualmente, eles pertencem a uma categoria dis-tinta, denominada Grupos de Relações Globais, e queinclui também os Grupos de Ação Rotária – organiza-dos de forma semelhante aos dos Grupos de Compa-nheirismo, mas enfocando atividades especificamen-te voltadas à prestação de serviços.

Em 1º de julho de 2006, existiam 86 Grupos deCompanheirismo e dez Grupos de Ação Rotária.

Funcionamento dos grupos� Cada Grupo de Companheirismo funciona de for-

ma independente em relação ao Rotary Internati-onal, possuindo suas próprias regras, estrutura decontribuições e administração

Participe dos Grupos Saiba como elesSaiba como elesSaiba como elesSaiba como elesSaiba como eles

funcionam efuncionam efuncionam efuncionam efuncionam e

escolha o seuescolha o seuescolha o seuescolha o seuescolha o seu

“O companheirismo é

algo formidável, que

ilumina os caminhos da

vida, difunde a felicidade e é

digno do maior valor”

PAUL HARRIS

Page 35: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 33

s de Companheirismo

EM PARIS, encontro dos integrantes do Grupo de Companheirismo dos Maratonistas

A AVIAÇÃO é otema de umdos grupos

Page 36: Brasil Rotário - Julho de 2007

34 JULHO DE 2007

� A participação está aberta aos rotarianos, seus côn-juges e aos rotaractianos

� Cada grupo deve manter em seuquadro integrantes de pelo me-nos três países

� Cada grupo elege pelo menostrês dirigentes para supervisionaras operações

� Os Grupos de Companhei-r ismo devem faci l i tar acomunicação entre seusmembros e manter o RotaryInternational informado desua atuação

Na ConvençãoInternacional

Muitas vezes, durante as Con-venções Internacionais, realizadas em junho, mês queo RI dedica aos Grupos de Companheirismo, seus in-tegrantes reúnem-se para formular seus planos de ação,sempre com a presença de pessoas de diversas partesdo mundo. Durante o evento, as exposições organi-zadas pelos Grupos de Companheirismo são parte vi-tal da rotina das Casas da Amizade. Eles aproveitam aoportunidade para comemorar suas realizações, pla-nejar o futuro e recrutar novos membros.

Como participarPara saber mais informações, contate o Grupo

de Companheirismo de seu interesse, valendo-se

das informações presentes na homepage do RI<www.rotary.org> ou no Catálogo Global dos Gru-

pos de Relações Globais, ou preencha o for-mulário que está publicado na página ao ladoe envie-o ao escritório central do RI, emChicago, de onde ele será encaminhado aogrupo que você escolher.

Você também pode entrar em conta-to com seu coordenador distrital dosGrupos de Companheirismo. Caso o

grupo do qual você gostaria de participarainda não exista, procure a equipe do RI emChicago e saiba como criar um novo grupo.

Saiba maisVisite o site dos Gru-

pos de Companheirismo<www.rotaryfellowships.org> e participe do

seu fórum de discussões, que pode ser acessado peloendereço <http://forums.rotary.org/>

Ou entre em contato com o RI:

Rotary International ServiceSupport & Awards Department

Fone: 1-847-866-4494Fax: 1-847-866-6116

E-mail: [email protected] International

1560 Sherman AvenueEvanston, IL 60201-3698, USA

OS AMANTES domotociclismo tambémtêm um grupo

DESFILE DO Grupo deCompanheirismo

dedicado ao iatismo

ATÉ EMBAIXO d’água:rotarianos do Grupo de

Companheirismo deMergulho trocam

flâmulas

Page 37: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 35

GRUPO DE COMPANHEIRISMO

� Advocacia� Agentes de Viagem� Alpinismo e Montanhismo� Apreciadores de Vinho� Artes Performáticas� Artesanato� Assistência em Casos

de Desastre e Calamidades� Automobilismo e Motores� Automóveis Antigos,

Clássicos e Históricos� Aviação� Avicultura� Belas Artes e Antiguidades� Bocha� Bridge� Canoagem� Ciclismo� Cirurgiões Plásticos� Civilizações Pré-colombianas� Colecionadores de Bonecas� Colecionadores de Placas

de Automóveis� Computadores� Contabilidade� Corredores de Maratona� Corretores de Ações e Seguros� Corrida e Boa Forma� Críquete� Cultura Latina� Curling (esporte semelhante

à bocha)

� Designers de Arranjos Florais� Editores� Educação Especial� Educação Secundária� Egiptologia

� Enfermeiros� Engenharia e Ciências Aplicadas� Equitação� Escotismo� Esperanto� Esportes de Tiro� Esqui� Farmacologia� Ferrovias (colecionadores

de miniaturas)

� Finanças e Bancos� Freqüentadores de

Convenções do RI� Futebol� Genealogia e Heráldica� Gerenciamento de Qualidade� Go (jogo de tabuleiro)

� Golf� Gourmets� Herança e História Rotária� História do Rotary

(projeto na internet)

� Iatismo� Indústria de Pneus� Indústria de Papel� Intercâmbio de Lares� Internet� Investimento de Capital� Ioga� Livros Antigos e Raros� Mágicos e Ilusionistas� Magna Grécia (apaixonados

pela cultura grega clássica)

� Medicina� Meio Ambiente� Mergulho� Militares� Motociclistas

� Motorhome� Músicos� Observação de Pássaros� Paradas e Festivais� Pesca� Policiais e Agentes da Lei� Prevenção ao Uso de Drogas� Promotores da Alfabetização� Proprietário de Cães� Psiquiatria e Psicologia� Radioamadorismo� Selos Rotários� Sobreviventes de

Cirurgias Cardíacas� Tecelagem e Arte em Tecido� Tecnologia Digital� Tênis� Veterinária� Viagens e Hospedagem� Viagens em Trailers� Xadrez

GRUPOS PROFISSIONAIS

� Água e Saneamento Básico� AIDS� Doação de Sangue� Esclerose Múltipla� Feiras de Saúde� Malária� Microcrédito� População e Desenvolvimento� Prevenção à Cegueira� Regeneração da Audição� Remoção de Minas Terrestres� Serviços Humanitários� Sobreviventes da Pólio� Voluntários da Odontologia

Os Grupos de Relações Globais são formados por rotarianos de todo o mundo que se reúnempara compartilhar interesses em comum. Eles estão divididos em dois tipos: os Grupos de Com-panheirismo, que têm como foco uma mesma atividade profissional ou de lazer, abertos a todosos companheiros; e os Grupos Profissionais, organizados em torno de projetos humanitários ede serviços relacionados aos objetivos do Rotary. Para saber mais sobre eles, assinale suas prefe-rências, de acordo com o tema – no máximo três – e preencha o formulário, que deve ser enviadopara o endereço indicado.

� ENVIE PARA: Rotary International, Service Support and Awards (PD210), One Rotary Center,1560 Sherman Avenue, Evanston, IL 60201-3698, USA. Fax: (847) 866-6116

Nome:

Sobrenome:

Endereço:

Cidade: Estado:

CEP: País:

E-mail:

Rotary Club: Distrito:

Telefone residencial:

Telefone comercial:

Fax:

Grupos de Relações Globais Formulário de adesão

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36 JULHO DE 2007

Saúde○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Mais vale um gramade prevenção queum quilo de cura

Alfredo Castro Neto*

No Brasil, apesar de a maio-ria dos adolescentes conhe-cer as vantagens da camisi-nha, isto não significa quetodos tenham aderido aoseu uso. O fato é que omedo de contrair Aids, iso-ladamente, não encoraja osjovens a usar o preservativo.Alguns não conseguem pen-sar no futuro, e apenas valo-rizam o momento. Outrossentem vergonha, e ainda háum terceiro grupo, daquelesque acham que sexo espon-tâneo é mais importanteque sexo planejado.

Preservativos e informação ainda

são a melhor arma contra a Aids

Page 39: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 37

As estatísticas comprovam:81% dos jovens brasileiros têminformações básicas sobre osmétodos anticoncepcionais esobre como a camisinha prote-ge contra o vírus HIV. No entan-to, eles não acreditam que apessoa ao seu lado, aquela porquem estão apaixonados, pos-sa ter o vírus. Ou seja: quandose cria um vínculo afetivo, o pre-servativo é geralmente deixadode lado. Grande parte dos ado-lescentes acha que se fala mui-to da camisinha, mas se usapouco. E infelizmente as pes-quisas têm comprovado queas garotas deixam nas mãosdos rapazes a responsabilida-de (e a decisão) de usar ounão a camisinha.

Aparentemente o brasileironão se sente reprimido parafazer sexo, contanto que nãotenha que falar seriamente so-bre esse assunto. De fato, emnosso país, o “Monstro da Ig-norância” não dá sinais de tré-gua. Muitos desconhecem queas pessoas que têm múltiplosparceiros constituem um grupode risco, não importando, porexemplo, a classe social a quepertençam.

As pesquisas mostram outraverdade incontestável: os ado-lescentes estão começando avida sexual cedo e despro-tegidos, vulneráveis a doençase à gravidez precoce. O que elesprecisam saber é que bastauma única vez para se contrairAids – experimentando, porexemplo, uma droga injetável.Existe ainda a fantasia român-tica de que a paixão está aci-ma de tudo. Nossa cultura ali-menta a idéia de que ao apai-xonar-se as pessoas tornam-seinvulneráveis a qualquer perigo.Mas os adolescentes precisamcompreender que nos temposdo HIV o amor requer uma res-ponsabilidade compartilhada.Ninguém é tão atraente a pon-to de nos fazer correr o riscode uma relação sexual semcamisinha.

Os serviços de saúde e à co-munidade são importantes.Sabe-se que quando os escla-recimentos sobre a Aids são

dados por um médico, o uso depreservativos aumenta considera-velmente em relação aos que nãotiveram este diálogo. Numa pes-quisa recente, feita numa escolaurbana da Califórnia junto a 1.112estudantes – todos na faixa etáriade aquisição de preservativos,disponibilizados na própria escola– ficou demonstrado que essa dis-ponibilidade fomenta sua utiliza-ção, familiarizando-os com práti-cas sexuais seguras. Esse estudomostra que devem ser removidasas barreiras para a aquisição dospreservativos, e que sua disponi-bilidade deve ser aumentada.Sabe-se que os adolescentes quecarregam preservativos têm 2,7vezes mais chances de usá-los.

Outros riscosAlém disso, outras DSTs –

Doenças Sexualmente Trans-miss íve is – que parec iamriscadas do mapa (como sífi-lis, gonorréia e herpes genital)têm aparecido com mais fre-qüência entre os adolescen-tes. Nos EUA, de acordo comdados do Departamento deSaúde Americano, os casos deDSTs tiveram um aumento de600% desde o final dos anos60. No Brasil, não existe umaestatística oficial, mas regis-tros de hospitais públicos e deconsultórios particulares com-provam esse crescimento.

Sem contar que uma pessoacom alguma doença sexualmen-te transmissível tem 17 vezesmais chances de contrair Aidsdo que uma pessoa que nãotem. Isso é explicado pelo fatode que uma lesão genital é umaporta aberta para o HIV, facili-tando que se contraia e trans-mita a doença.

Outro relatório recente, estedo Banco Mundial e das NaçõesUnidas, revelou que os governosde todo o mundo investem pou-co na prevenção à Aids. Somen-te o Brasil gasta mais com AZTpara tratar os pacientes comAids do que toda a comunidadeinternacional para prevenir aepidemia.

O governo brasileiro preci-sa cada vez mais se envolverpara garantir a prevenção.Chega a ser impressionantecomo, às vezes, medidas sim-ples podem salvar inúmeras vi-das. Por exemplo: em Nairóbi,capital do Quênia, a mera dis-tribuição de preservativos fe-mininos entre 500 prostitutasevitou que 10 mil homens fos-sem infectados.

No caso da Aids, vale lem-brar a frase do presidente ame-ricano John Kennedy: “Mais valeum grama de prevenção que umquilo de cura”.

* O autor é psiquiatra infantil,professor e membro do Con-selho Consultivo da Abenepi –Assoc iação Bras i le i ra deNeurologia e Psiquiatria In-fantil/RJ.

Os adolescentes

estão começando

a vida sexual cedo

e desprotegidos.

O que eles precisam

saber é que basta

uma única vez para

se contrair Aids

Nos EUA, de acordo

com dados do

Departamento de

Saúde Americano,

os casos de DSTs

tiveram um aumento

de 600% desde o

final dos anos 60

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Rotarianos que são notícia

SÓCIO DO RotaryClub de SãoBernardo doCampo-RudgeRamos, SP (D.4420)Carlos RobertoMaciel assumiu asecretaria de Gover-no daquele municí-pio.

O EGD e ex-presidente doRotary Club de São Luís-PraiaGrande, MA (D.4490) Pompiliode Albuquerque e seus irmãos,Daniel e Fernando, sócioshonorários do clube, foramhomenageados pela AssembléiaLegislativa do Estado doMaranhão com o título deCidadão Maranhense.

VALÉRIO CARVALHO, compa-nheiro do Rotary Club deFloriano Médio-Parnaíba,PI (D.4490) renunciou aomandato de vice-prefeitopara ocupar a secretariaestadual de DesenvolvimentoEconômico.

O COMPA-NHEIRO EuricoBarros, sóciodo RotaryClub doRecife, PE(D.4500) foinomeado e

tomou posse comodesembargador do Tribunal deJustiça do Estado dePernambuco.

SÓCIODORotaryClub deAdamantina, SP(D.4510) AnaniasRuiz foi designadopara integrar a 12ªTurma Disciplinardo Tribunal de Éticae Disciplina daOAB/SP, com sedeem PresidentePrudente.

NO OITAVOandar do OneRotary Center,em Evanston,Illinois, sededa nossaorganização, ocasal EGDCarlosHenrique de

Carvalho Fróes e Lícia, momentos antes da recepçãooferecida pelo Rotary International a seus advogados,de diversos países, presentes ao Congresso Anual daINTA – International Trademark Association.

COMPA-NHEIRODORotaryClub deDuquedeCaxias,RJ

(D.4570) Antonio Joaquim Coelhoda Cunha tomou posse na Acade-mia de Letras e Artes de Duque deCaxias, ocupando a cadeira quetem José de Alencar como patrono.

O EGDPasqualSatalino,sócio doRotary Clubde Limeira-Leste, SP(D.4590) foieleito mem-bro daComissãoPermanente de Orçamento eTomada de Contas do Crea-SP– Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura eAgronomia de São Paulo.

Page 41: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 39

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SÓCIO DORotary ClubdeParanavaí,PR (D.4630) ocompanheiroAníbal Ajitafoi eleitoEmpresárioPersonalidadepela Associação dos Repre-sentantes Comerciais deCalçados, Acessórios eArtigos Esportivos do Paranáem reconhecimento aosserviços prestados aodesenvolvimento do setor

WILSON DEMatos Silva, do

Rotary Club deMaringá-Leste,

PR (D.4630) ésuplente do

senador ÁlvaroDias, do PSDB, e

ocupará porquatro meses avaga do titular,

que se recupera de uma cirurgia. A COMPANHEIRA Débora MariaKehl Trierweiler, sócia do RotaryClub de Campo Bom, RS(D.4670) foi homenageada com adistinção Mulher Destaque 2007,oferecida pelo gabinete da pri-meira-dama de Novo Hamburgo,Iris Foscarini. Na foto, a rotarianaestá acompanhada do marido,Roberto, e da primeira-dama.

JOSÉ HUMBERTO QuevedoMelo, ex-presidente do RotaryClub de Passo Fundo-Norte,RS (D.4700) foi agraciado pelaCâmara de Vereadores localcom a medalha CaciqueGuaraé Mérito Empreendedor.Na foto, o companheiro recebea homenagem das mãos dovereador Diógenes Basegio.

O COMPA-NHEIROCilonCarlosFialho daSilva, sóciodo RotaryClub deErechim-TrêsVendas,RS (D. 4700) é o atual diretoradministrativo da Emater-RS– Associação Riograndensede Empreendimentos deAssistência Técnica e Exten-são Rural – e superintenden-te administrativo da Ascar –Associação Sulina de Créditoe Assistência Rural.

SÓCIODORotaryClub deBentoGonçal-ves-Planalto,RS(D.4700)

Ivanir Foresti assumiu a presidênciado Hospital Bartholomeu Tacchinipara o biênio 2007/09, transmitida aele pelo EGD Cláudio Ivanez JoãoPegoraro, que comandou a instituiçãono período 2005/07.

A COMPANHEIRAMaria Tereza CaldasVelasco, do RotaryClub de Pádua, RJ(D.4750) assumiu apresidência da Acade-mia de Letras, Artes eCiências de SantoAntônio de Pádua.

EYDER DA Silva Braga, ex-presidentedo Rotary Club de João Pinheiro-Participação, MG (D.4760) foicondecorado pelo Fórum de JoãoPinheiro com o Mérito JudiciárioPinheirense.

SÓCIO DO Rotary Club deJequié, BA (D.4550)Ivonildo Calheira recebeu oPrêmio Brasil de Medicina,em reconhecimento ao seutrabalho para o desenvolvi-mento da oftalmologia.

■ ■ ■

O COMPANHEIRO JoséAntônio Marques Fagundes,do Rotary Club deUruguaiana, RS (D.4780)foi escolhido para assumir asecretaria municipal deCultura, Juventude eEsportes.

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40 JULHO DE 2007

Informe doRI aosrotarianos

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Informe doRI aosrotarianos

Crescimentocom novos clubes

De acordo com um estudo feito peloRI no ano passado, o quadro social con-tinua encolhendo nos clubes que já exis-tiam, ao mesmo tempo em que o cres-cimento global de sócios é atribuído aosnovos clubes. A média de sócios por clu-bes, que em 2002 era de 45, caiu para 40. Conduzidopela Divisão de Desenvolvimento do Quadro Social, oestudo mostrou que o tamanho típico dos clubes é de20 sócios, atualmente o número mínimo exigido parase fundar uma nova unidade. Cerca de 20% dos clubestêm menos de 20 sócios, e 4%, menos de 11.

Em contrapartida à diminuição de tamanho dos clu-bes, tem ocorrido a criação de novos clubes – 20% amais entre 1995 e 2005 – o que tem resultado, emmuitos casos, no aparecimento de distritos com maisclubes e menos sócios. Embora novos clubes represen-tem uma expansão em relação ao alcance dos serviçosprestados pelo Rotary, a tendência à perda de sóciosnos clubes existentes continua nos desafiando com oproblema da retenção.

“Muitos clubes não têm dado a devida atenção aoDQS. Não é fácil recrutar novos sócios”, diz Chris Offer,presidente da comissão do RI voltada ao Desenvolvi-mento do Quadro Social. Ele recomenda que todasas unidades implementem o PLC – Plano de Lideran-ça de Clubes. Uma comissão de DQS que se reportediretamente ao Conselho Diretor é um instrumentalpara “manter o quadro social no topo da agenda doclube”.

TAMANHO DOS CLUBES POR NÚMERO DE SÓCIOS (*)

SÓCIOS PORCENTAGEM10 ou menos .............................. 5%11 a 20 ..................................... 22%21 a 45 ..................................... 48%46 a 75 ..................................... 19%76 a 100 ..................................... 4%101 a 150 ................................. 2%

(*) As estatísticas de 2006 tomaram por base o número declubes (29.164), sem contar o RIBI.Fonte: Divisão de Desenvolvimento do Quadro Social do RI.

Plano de Liderança de ClubesInformações sobre o PLC podem ser obtidas no site:<http://www.rotary.org/newsroom/downloadcenter/

pdfs/memb_comparison_0704.pdf>

Nova revistarotária

Rotarianin/Glos Rotary (ou simplesmen-te R/GR) é a mais recente adição ao con-junto de revistas que compõem a RotaryWorld Magazine Press. Segundo seu edi-tor, Maciej Mazur, o atraente layout é “oprimeiro sinal de que a revista deve ser

lida”. A R/GR é produzida pelo distrito 2230 – Bielo-Rússia, Polônia e Ucrânia – o primeiro estabelecido emuma região pós-comunista. Mazur, sócio do RC deWroclaw, informou que o distrito se estende por quase2.000 km, de Yalta, na Ucrânia, até Szczecin, na Polônia,e é composto por cerca de 2.700 rotarianos que falampolonês, ucraniano, bielo-russo e russo.

A revista é fruto da fusão entre a publicação oficialanterior, Glos Rotary, e o boletim do distrito 2230.

Uso do nome e do emblema do RotaryO nome e emblema do Rotary são reconhecidos no

mundo inteiro e associados a inúmeros projetos comuni-tários. As insígnias e marcas do RI incluem as palavrasRotary, RI, Interact, Rotaract e muitas outras, bem comoos emblemas e logotipos dos programas e iniciativas doRotary International e da Fundação Rotária.

Com o intuito de proteger o valor e a integridade dasinsígnias rotárias, o Conselho Diretor do RI definiu asseguintes normas:� Reproduza o emblema inteiro. Exemplos para

download estão disponíveis no site <www.rotary.org>� Ao utilizar o nome e o emblema do Rotary em proje-

tos do seu clube, inclua o nome do Rotary Club.� Caso o clube planeje arrecadar fundos vendendo pro-

dutos com o nome e o emblema do Rotary, contate odepartamento de licenciamento do RI através do e-mail <[email protected]>

� Compre mercadorias com insígnias do Rotary somen-te de fornecedores autorizados.Ao seguir essas normas, você estará ajudando a pro-

teger as marcas do Rotary e a garantir que elas conti-nuem a representar os valiosos esforços humanitáriosdos rotarianos.

Para consultar a lista das marcas registradas do Rotary,acesse o site <www.rotary.org/resources/copyright.html>

A relação de fornecedores licenciados do RI pode serencontrada em <www.rotary.org/support/licensee>

(Extraído do Rotary World ano 13, nº 4)Rodrigo Furtado

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BRASIL ROTÁRIO 41

Um passeio pela margemdireita de Paris

O rotariano Cyril Noirtin mostra que Paris não é só

a Rive Gauche, a Margem Esquerda do rio Sena

Janice S. Chambers*

É um dia enregelante de marçona Praça da Bastilha, de ondeavisto Cyril Noirtin. Ali perto, um casal se abraça com pai-

xão. Ele usa um blazer cinza muitolimpo, e tem um cachecol branco,preto e cinza jogado sobre o ombro.Ela veste uma calça jeans bem pas-sada e um casaco branco muito bemcortado. Eles se beijam, conversam,discutem e se beijam novamente, en-quanto a chuva cessa e o sol apare-ce em sua glória. Sim, com certezaestou em Paris.

Noirtin acena, do outro lado darua. Ele se ofereceu para me mos-trar alguns dos seus locais favoritos.Ele inicia a minha turnê da cidadepela Margem Direita (NE: a chama-da Rive Droite), ao norte do rio Sena,local da ultramoderna e controverti-da Ópera da Bastilha, que se desta-ca nesta área rica em história.

Entusiasta da arquitetura e dacultura, e viajante freqüente comoconsultor, Noirtin é representante daUnesco.

Ele quer me mostrar os muitoscontrastes de Paris, através das cer-canias da cidade, cada qual uma ci-dade, com o seu próprio caráter.

O coração daParis histórica

A Ópera da Bastilha, moderno prédio inaugurado em1989, tinha o objetivo de levar os clássicos ao povo,conta-me ele. “Em termos técnicos, todos apreciam ointerior,” diz. “A atmosfera é fantástica, e o palco, mag-nífico. Mas, pessoalmente, não gosto do exterior. A an-tiga ópera, do outro lado da cidade, a Ópera Garnier,tem 130 anos de idade. Gosto muito mais dela.”

Também conhecida como Palácio Garnier, ela foi ocenário do “Fantasma da Ópera”, de Gaston Leroux.

Estamos iniciando o nosso passeio pelo bairro deMarais, moderno e eclético, que é o coração da Paris

histórica. “O que mais gosto é caminhar,” diz ele. “Vocêvai reparar que se anda de um ponto a outro e tudose passa como se tivéssemos mudado de cidade e deépoca.”

Na Place des Vosges, a mais antiga de Paris, ele memostra casas do século 17, onde moraram personali-dades como Victor Hugo, o cardeal Richelieu e Madamede Sévigné, que dirigia um salão literário para a altasociedade. “Este ponto foi conhecido como ‘local selva-gem’. O rei Henrique 2º morreu durante um torneio, nestelocal, e sua mulher, Catarina de Médicis, fechou-o parao povo. Abandonado, ele levou esse nome.” �

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42 JULHO DE 2007

Apesar do frio e da chuva intermitente, muitas famí-lias e casais passeiam pelo parque, todos de braçosdados. Paris é maravilhosa, mesmo sob a chuva. Atémesmo mais do que isso, acho.

Num dia sombrio como este observam-se mais deti-damente do que se faria em dias mais luminosos osdetalhes românticos da cidade, como as gravuras e pin-turas nos prédios, os trabalhos de arte em virtualmentecada vitrina, as conversas nos cafés que chamam a aten-ção apesar da garoa.

Felizmente, estou em companhia de Noirtin. Origi-nário de Nancy, no nordeste da França, ele cultiva porParis o entusiasmo de um estrangeiro, mas exibe oolho crítico de um nascido localmente. “Tenho umapintura deste jardim na minha sala de estar,” contaele. A área é o local preferido de Noirtin nos fins desemana, da sua filhinha, Constance, e de sua mu-lher, Aude, que ele conheceu graças ao Rotaract. Atu-almente, ele é sócio do Rotary Club de Paris Ágora,fundado em 2001, cujos sócios têm, em média, 35anos de idade.

Rotary em ParisO Rotary Club de Paris, o mais antigo da cidade, foi

fundado em 1921 e tem cerca de 250 sócios. Existemoutros 13 clubes na cidade. O Rotary Club Paris Ágorareúne-se às 20h das primeiras e terceiras quintas-fei-ras do mês, no Cercle Suédois.

Passeamos pela arcada que circunda a praça, ex-plorando suas galerias e lojas. “Tem-se a impressãode estar numa aldeia, e não numa cidade,” afirmaele, quando paramos no Café Hugo. As cadeiras es-tão amontoadas, para uso ao ar livre. Mesmo emmarço, os parisienses acorrem aos cafés, que rece-

bem coberturas plásticas e aquecedores altos. Noirtinri, enquanto esperamos um pouco, até que o garçomanote os nossos pedidos. “Em Paris não temos o cos-tume da gorjeta e, por isso, esperamos o que pedi-mos eternamente.”

Prosseguimos no nosso passeio pelo Marais e pas-samos por diversos locais, como o Museu Picasso e odedicado à história de Paris, o Museu Carnavalet. “Sem-pre há alguma mostra interessante, algo por fazer,” ex-clama ele, perscrutando um cartaz do museu.

“Gosto deste bairro pela atmosfera,” acrescenta.“Basta caminhar que sempre se encontrará algo inte-ressante como isto,” diz ele apontando para um ar-ranjo artístico de embalagens de chá de todas aspartes do mundo. Mergulhamos numa passagem evamos parar num pátio lindamente decorado, invisí-vel da rua. “Você está sujeito a muitas surpresas emParis.”

Modernidade radicalMinutos depois, trocamos subitamente o ambien-

te medieval pelo moderno, com a radical mudançana arquitetura, na região de Beaubourg. Passamospor butiques de alto luxo e confeitarias, e chegamosao futurista Centre Pompidou, museu culturalconstruído para proporcionar o maior espaço possívela mostras de artes. Os elevadores em cores brilhan-tes, e a tubulação de ar quente estão fixados à fa-chada. “Quando eu era pequeno, meus pais me trazi-am aqui muitas vezes,” conta ele. “Eu ficava na bibli-oteca, lendo revistas em quadrinhos. Quando o tem-po está bom, há espetáculos, como os dos comedoresde fogo.”

Em seguida, fomos de metrô até a região dasTuileries, limitada pela Place de la Concorde e peloLouvre, um dos locais mais visitados da cidade. Noirtindiz que jamais dirige em Paris, para não ter que en-frentar o seu tráfego pesado. “Sabe-se a hora emque se sai, mas jamais a hora em que se irá chegar,”ele diz rindo.

Noirtin quer, também, que cheguemos ao Louvrepor baixo, uma perspectiva que nem todos os tu-ristas têm. Da elegante estação subterrânea, a luzdança nos padrões intricados da pirâmide de vidrodo museu, projetada por I. M. Pei. “Não costumovir por aqui freqüentemente, mas gosto muito daseção egípcia,” conta ele. “O Louvre é, sem dúvi-da, uma visita obrigatória. Recentemente, o filme‘Código Da Vinci’ foi realizado aqui. Para tanto, elesfecharam o museu.”

Na Place de la Madeleine, ali perto, ele mostra umamansão elegante, o restaurante Senderens, onde ele ea mulher comemoraram seu aniversário. “Cada ano va-mos a um local diferente. No ano que vem, iremos aorestaurante da Torre Eiffel.”

Tomamos novamente o metrô e nos dirigimos à ruada Bastille, para jantar no restaurante mais antigo dacidade, o Bofinger, um local repleto de gente, mas agra-dável, com mesas próximas umas das outras, e muitobronze. Tudo é maravilhoso, e eu, cheia de ousadia,pedi salsicha com tripas de porco. É uma iguaria bas-tante forte, que se constituiu na minha única decepçãodo dia. Noirtin dá de ombros. “Bem, em Paris, ninguémse aborrece.”

* Janice S. Chambers é editora sênior da The Rotarian.

Tradução de Eliseu Visconti Neto.

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BRASIL ROTÁRIO 43

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44 JULHO DE 2007

Coluna do chairmanda Fundação RotáriaColuna do chairmanda Fundação Rotária

BHICHAI RATTAKUL

EPRI E PRESIDENTE DO CONSELHO DE

CURADORES DA FUNDAÇÃO ROTÁRIA

Ao iniciar este ano rotário, reflitamos por ummomento sobre os últimos 12 meses e sobreas importantes metas fixadas pelo ex-presi-

dente do Conselho de Curadores da FundaçãoRotária, Luis Vicente Giay, para o ano 2006-07.Mas atentemos para o tempo empregado nestareflexão. O ano mal começou, e o tempo voa, porisso, temos que iniciar rapidamente o trabalho paramostrar que o Rotary Compartilha e que a Funda-ção Rotária se junta nesse esforço.

Temos quatro metas para o ano 2007-08: en-cerrar a campanha pela erradicação da pólio emostrar que isso não é um mero sonho; cumprira meta de Todos os Rotarianos, Todos os Anos,através das contribuições individuais que torna-rão possível mudar vidas; mostrar que a paz épossível com o nosso apoio aos Centros Rotary deEstudos Internacionais da Paz e Resolução de Con-flitos; e retomar os contatos com a Fundação dosEx-Bolsistas do Rotary, que é um dos nossos maispreciosos – porém muitas vezes esquecidos – te-souros.

Espero que vocês se juntem a mim na buscadessas metas, pois elas não são alcançáveis de cimapara baixo. O mundo melhor, objetivo da nossaFundação, só acontecerá se houver o apoio e adedicação de baixo para cima. Comecemos ago-ra, hoje mesmo, para demonstrar como o RotaryCompartilha o seu amor e recursos através da Fun-dação Rotária.

ResoluçõesResoluçõesResoluçõesResoluçõesResoluçõesde Ano Novode Ano Novode Ano Novode Ano Novode Ano Novo

Em uma mensagem que circulou pelo distrito4570, o EGD José Moutinho Duarte elogiou apostura do governador 2006-07, Waldir NunesRibeiro, que convidou o companheiro Sebas-tião Cony Dantas, concorrente dele àgovernadoria, para organizar a última Confe-rência Distrital:

“Acabamos de assistir no último fim de se-mana (17 a 20/05) a um extraordinário exemplopara os dias de hoje (...) Os concorrentes de pou-co tempo atrás nos deram uma lição de vida e decomportamento rotário quando o governador Wal-dir reconheceu os méritos de organização de seuex-concorrente e convidou Sebastião Cony Dantaspara repetir o êxito de seus trabalhos anteriores.

E foi com muita alegria que assistimos ao Conye a sua mulher, Guida, liderando uma grande equi-pe de colaboradores (...) e fazer funcionar a exce-lente 78a Conferência do Distrito 4570, nos en-chendo de esperanças de que nem tudo está per-dido (...) e que ainda existem raízes em nosso meiofazendo-nos, os veteranos românticos, lembrar decomo era bonito o nosso relacionamento pessoalem outros tempos”.

O EGD Moutinho encerra sua mensagem di-zendo que “a esperança continua e que todos se-jam inoculados pelo vírus do companheirismo, ami-zade e respeito em todos os momentos de nossasatividades”.

Companheirismo○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

EXEMPLO A

SER SEGUIDO

Ninja

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Livros

Vale a pena ler

� O SOL SE PÕE EMSÃO PAULOBernardo CarvalhoCompanhia das Letras

� O GOVERNO DO FUTURONoam ChomskyRecord

� UM NATAL EM WASHINGTONDavid Bercuson eHolger HerwigEdiouro

� VOU-ME EMBORA PRAPASÁRGADAManuel BandeiraJosé Olympio

� TERRORISTAJohn UpdikeCompanhia das Letras

O novo mundo digitalVocê já está nele

Ricardo NevesRelume Dumará

Este livro é uma ja-nela para o futuro.Em suas páginas, oautor reúne lam-pejos do que o novomilênio nos reservae sinaliza quais sãoas mudanças ne-cessárias para nãonos tornarmos fós-seis de uma civiliza-ção que agoniza.“Se a natureza do homem é imutável,é no estilo de vida que encontraremosas maiores e mais absolutas transfor-mações. Será preciso mudar nossas or-ganizações e estruturas de governo, eencarar esse período de rupturas drás-ticas sem procurar iludir as pessoas comrespostas fáceis”, escreve o autor.

Ao analisar a transição entre eras,ele fala dos visionários que estão con-duzindo o mundo de uma sociedadepós-industrial para uma sociedade di-gital global. Não dominar a web serácomparável a desconhecer o mais sim-ples dos instrumentos. A tecnologiaacarretará o aumento do tempo livre, ea qualidade de vida trará longevidade.

A Guerra das Coroas:a Rainha Liberdade - Vol. 2

Christian JacqBertrand Brasil

Este é o segundo vo-lume de “A RainhaLiberdade”, do autorque já vendeu maisde 11 milhões deexemplares em todoo mundo com a sé-rie Ramsés. Acom-panha a história in-crível, mas verdadei-ra, de Ahotep, aJoana d’Arc egípcia. O autor apresentaum Egito fabuloso, prestes a desapa-recer, mas que renasce das cinzas, li-derado pela coragem e pela paixão des-sa jovem mulher. Sem a rainha Ahotep,o Vale dos Reis não teria existido, oEgito não teria conhecido o período deesplendor do Novo Império, nem seusmais gloriosos faraós – como Ramsés,o Grande.

À frente de um exército que se im-pôs, Ahotep – que após a morte domarido em combate começa a prepa-rar o filho para torná-lo faraó – recon-quista as cidades sitiadas pelos hicsos.

A distância entre nósThrity Umrigar

Nova FronteiraNa Bombaim con-temporânea, a em-pregada domésticaBhima deixa seubarraco na favelaonde mora paracuidar da casa deSera Dubash,onde trabalha hámais de 20 anos.No apartamentode classe média alta onde a patroaviúva vive com a filha, Dinah, que estágrávida, e o genro Viraf, Bhima lava alouça, esfrega o chão e corta as ce-bolas para a omelete matinal do clã,lutando contra a dor nas mãos causa-da pela artrite e também contra a pre-ocupação que toma de seu pensa-mento: sua neta, Maya, também estágrávida. Mas, ao contrário de Dinah,ela não é casada e se recusa a reve-lar a identidade do pai da criança.

Neste romance, a jornalista Thritymostra como é complexa a encruzi-lhada de semelhanças e diferençasentre Bhima, a empregada, e Sera, apatroa.

O debate global sobrea Terceira Via

Anthony GiddensUnesp

Para além da bana-lização do termo, elonge de se consti-tuir num produtopolítico anglo-ame-ricano, a TerceiraVia é uma constru-ção teórica que bus-ca práticas políticaspara o desenvolvi-mento global emresposta à globalização, à emergên-cia da economia do conhecimento (in-cluindo a internet) e às mudanças navida cotidiana (como a inserção damulher no mercado de trabalho). Paradar conta do amplo espectro de aná-lises que este trabalho exige, Giddensreuniu vários autores como Joseph Nye,Michael Allen, Joseph Stiglitz, ThomasMeyer e Michael Edwards. O brasilei-ro Luiz Carlos Bresser comparece como artigo “A nova esquerda: uma visãoa partir do sul”.

Eles discutem temas como refor-ma do Estado, erradicação da corrup-ção, meio ambiente, compreensão dopapel da sociedade civil, pleno em-

prego, conexão entre as políticas eco-nômica e social, redistribuição econô-mica e elaboração de um novo contra-to social.

As caravanas da luaFernanda de Camargo-Moro

RecordA rainha de Sabahestá impressa deforma indelével noimaginário univer-sal. Sua beleza einteligência habi-tam não apenas fá-bulas e narrativaspopulares, mastambém a criaçãoliterária, sobretudoa poética. Mas como teria nascido omito da rainha de Sabah? A autora unefatos, lenda e culinária para compor omosaico de uma das personagens maisenigmáticas da história.

Rainha de um país de mil fragrân-cias, a trajetória da soberana está in-timamente ligada à rota do incensoe dos aromas. De tal forma arraiga-da que é preciso penetrar nesses si-nuosos caminhos desérticos para seaproximar dela. O livro analisa essa cri-atura multifacetada e seus muitos as-pectos. O imenso legendário ora a fazaparecer com poderes de necromancia,uma outra interpretação da deusaHécate, a Mágica, ora como filha dosdjinns, isto é, dos demônios, metademulher, metade animal.

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Autores rotarianos

A potencialidade dosemi-árido brasileiroO rio São Francisco, transposição

e revitalização: uma análise

Manoel Bomfim RibeiroFubrás

Engenheiro civile sócio do RC deBrasília-Cruzeiro,DF (D.4530) oautor analisa nes-te livro a poten-cialidade hídricado semi-árido bra-sileiro, com seus37 bilhões de m3

de água acumula-dos nos 70 mil açudes de todas as di-mensões – isto é, um cubo de 37 km3,mais de 1/3 do que o São Franciscodespeja no Atlântico, volume equiva-lente a 15 Baías da Guanabara.

Ensaios de Direito CivilSílvio Neves Baptista

MétodoChegou às mãos

da redação estaobra do presiden-te eleito 2008-09do RC do Recife,PE (D.4500) e pro-fessor da Faculda-de de Direito doRecife, da Univer-sidade Federal dePernambuco e daFaculdade de Direito de Olinda. Tra-ta-se de uma coletânea de escritosinéditos e ensaios já publicados, to-dos revistos e adaptados de acordocom as normas jurídicas em vigor.

Elogios à vidaTerezinha Teixeira Santos

IndependenteEste é mais um

livro da sócia doRC de Guanambi,BA (D.4550) cominspiradoras poe-sias. “Lua Cheia” éum bom exem-plo: “A noite calmadormia/Nos bra-ços da lua cheia/Que iluminava aterra/E espelhavao mar.// No meio de um profundo si-

lêncio/ Só uma voz se ouvia/Eram asondas rasgando o mar/Enquanto anoite calma dormia// Dedos de espu-mas brancas subiam/ Apontando parao céu estrelado,/O mar ficava mais lin-do/E o luar mais prateado.// As águasnum constante vai-e-vem/ Banhavamcom carinho a areia,/Cantavam, pulavam,corriam,/Naquela noite de lua cheia.”

A força da gratidão (Pújá)Sérgio Santos

NobelO autor, secre-

tário do RC deBelo Horizonte-Novas Gerações,MG (D.4760),apresenta a obra,impressa em pa-pel 100% reci-clado: “Diz res-peito à minhaárea profissional,pois sou o presi-dente da Federação de Yôga do Esta-do de Minas Gerais, e também temmuito a ver com as propostas rotárias.Pújá é um termo sânscrito, um com-portamento universal de gratidão, re-verência e lealdade.”

AlimentosEstanislau Henrique da Cunha

ÍconeDiz o compa-

nheiro do RC deGuarulhos, SP(D.4430): “Acredi-to que o alimentoseja o fator maisimportante para ohomem viver eexercer bem qual-quer atividade físi-ca e mental. É oingrediente funda-mental para ativar a máquina biológi-ca e dela retirar todo o subsídio ne-cessário para o seu bom funcionamen-to. Saiba como classificá-lo, o quantose alimentar, onde encontrá-lo e co-nheça sua função no organismo.”

Parnaso oftálmicoLevi Torres Madeira

IndependenteO médico e sócio do RC de Forta-

leza-Oeste, CE (D.4490) trata dos prin-cipais problemas da visão em forma

de poesia, mascom todo o rigorcientífico, comoem “Visão do Es-colar”: “Vinte porcento dos escola-res vivem nesta si-tuação/Tentandoler ou escrever,mas lhes faltandoa visão/ Fica comnota vermelha emquase toda avaliação/ Podendo rece-ber no fim do ano a sua reprovação.”

Parte das vendas do livro será desti-nada à Associação de MulheresMastectomizadas do Ceará. Para ad-quiri-lo, telefone para (85) 3486-6363.

Ao redor da mesaCyro Armando Catta Preta

IndependenteColetânea de tra-

balhos deste conhe-cido autor, sócio doRC de Orlândia, SP(D.4540), prefacia-da pelo acadêmicoribeirão-pretanoEGD José de Maga-lhães Navarro. Nu-ma iniciativa do RCde Elizabethtown,EUA, o clube ga-nhou o troféu de Melhor Projeto emNível Internacional pela versão do livropara o inglês.

A vida em verso e prosa:São Luis do ParaitingaRegina Célia Marques de Moraes Revida

IndependenteA autora, pro-

fessora pós-gradu-ada em história, ésócia do RC de SãoLuis, MA (D.4490)e também se dedi-ca à Casa da Ami-zade. Parte da ven-da deste livro serádestinada à Funda-ção Rotária. A obraestá dividida emtrês partes: poemas dedicados à cida-de e às pessoas da zona rural; poemasdiversos, dedicados à família e à natu-reza; e antigas histórias ocorridas emSão Luis do Paraitinga, que formam umresgate cultural.

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BRASIL ROTÁRIO 47

RC DE Garanhuns-Sete Colinas, PE– O Dia Nacional de Ação Voluntária

da Fundação Bradesco foi de dedicação e trabalhono Colégio José Brasileiro Vila Nova. Em parceria comentidades e secretarias municipais e estaduais, entreelas, a própria escola, a prefeitura municipal e a Se-cretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Hu-manos do Estado de Pernambuco, os companheirosviabilizaram 8.147 atendimentos, envolvendo as áreasde saúde, lazer, cidadania, esportes e meio ambien-te. Foram oferecidos serviços como emissão de CPFe carteira de identidade, cortes de cabelo, vacina-ção e atendimentos médico, jurídico e veterinário,além de recreação para crianças e entrega de mudasde árvores frutíferas e verduras acompanhadas desacos de adubos orgânicos.

Os trabalhos não pararam por aí. Em uma outraoportunidade, os rotarianos do clube, a comunidadelocal, alunos do curso técnico em agropecuária daFundação Bradesco e funcionários da Compesa –Companhia Pernambucana de Saneamento – plan-taram 350 eucaliptos e 150 árvores frutíferas nas la-goas de decantação da companhia, com o objetivode formar uma barreira de vento em benefício dapopulação dos bairros de Vila Lacerdópolis e Vila doQuartel. Outra atividade realizada pelo clube, em par-ceria com o curso profissionalizante Microlins, foi adistribuição a instituições assistenciais de gêneros ali-mentícios e roupas adquiridos por doação. Em par-ceria com a Fundação Bradesco, distribuiu alimentosderivados de leite.

Ação social em Sete ColinasClube oferece serviços à população e realiza

trabalhos em prol da comunidade

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

MAIS DE 8.000 atendimentos foram realiza-dos durante a ação voluntária

AS CRIANÇAS participaram de atividades recreativas

UM DOS serviçosprestados foi a distri-buição de mudas deárvores frutíferas

A SECRETARIA deDesenvolvimentoSocial e DireitosHumanos doEstado dePernambucocadastrou partici-pantes para aemissão decarteira deidentidade

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D.D.D.D.D. 43104310431043104310RC DE Agudos, SP – Com a parceria eem benefício de entidades assistenciaislocais, o clube realizou o 1º Festival do

Frango. O evento contou com a participação de mais de400 pessoas da cidade e recebeu o apoio de comercian-tes locais, que fizeram doações para a compra dos man-timentos e também dos brindes sorteados.

D.D.D.D.D. 44204420442044204420RC DE Santos, SP – Junto com o GrupoPromoFair, inaugurou no Instituto de Educa-ção Infantil São José a biblioteca João Paulo

II. A iniciativa faz parte do projeto de responsabilidade socialda PromoFair e é resultado da arrecadação realizada duran-te a 5ª Feira Nacional do Livro da Baixada Santista, quandoforam reunidos 1.600 exemplares de livros infantis.

D.D.D.D.D. 44304430443044304430 RC DE Ferraz de Vasconcelos, SP –Em parceria com o Sebrae-SP, Asso-

ciação Comercial e Industrial de Ferraz de Vasconce-los e prefeitura municipal, o clube reinaugurou oPosto de Atendimento ao Empreendedor.

OS RCs de São Paulo-Itaquera, São Paulo-Artur Alvim,São Paulo-São Mateus, São Paulo-Vila Matilde, SãoPaulo-Vale do Aricanduva, São Paulo-São MiguelPaulista e São Paulo-Vila Carrão, SP organizaram o 6ºBoi no Rolete. A festa ofereceu shows musicais e arenda obtida foi destinada à Associação Pró-Excepcio-nais Kodomo-No-Sono, que cuida de cem crianças.

D.D.D.D.D. 44704470447044704470RC DE Caarapó, MS – Oclube promoveu o Jantar

Dançante de tema Noite Italiana e aFesta do Quentão, em benefício deinstituições assistenciais locais. Oscompanheiros também entregaram umamáquina de lavar roupas para Aparecidade Lurdes Santos.

O DISTRITOpromoveu umevento rotáriobinacional noParaguai. Convi-dado para proferiruma palestra, oEGD DenizarClacir Perussorecebeu do

presidente do RC de Ponta Porã-Pedro Juan Caballero,Brasil-Paraguai, MS, Aldo Rodrigues da Silva, o troféuCerro Corá.

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BRASIL ROTÁRIO 49

D .D .D .D .D .44704470447044704470

D.D.D.D.D. 44704470447044704470

RC DEChapadão doSul, MS – Pormeio de umaparceria com aprefeituramunicipal e o

governo do Estado do Mato Grosso do Sul, os compa-nheiros entregaram uma ambulância para a RedeFeminina de Combate ao Câncer da cidade.

RC DE Campo Grande-Universidade, MS –Entregou à Associação de Pais e Amigos doAutista um cheque referente à quantia arreca-dada com a 2ª Bacalhoada.

D.D.D.D.D. 44804480448044804480RC DE Monte Aprazível, SP – Ointeractiano Bruno Maset, filho do

então casal presidente Marco Aurélio Maset eClaudia, viabilizou o primeiro projeto internacionalpara o clube. Cumprindo Intercâmbio de Jovens noestado norte-americano do Texas, ele apresentouum projeto de Subsídios Equivalentes ao RC deLaredo Gateway, EUA (D.5930) e, junto com aFundação Rotária, o clube estrangeiro e o clubebrasileiro comprarão equipamentos para umaUnidade Básica de Saúde da Família, que benefici-ará 40% da população da cidade.

O DISTRITO recepcionou um grupo de Intercâmbioda Amizade vindo do distrito 5100, nos EUA. Osamericanos de Oregon desembarcaram no municí-pio de São José do Rio Preto e foram recebidos porcompanheiros e pelo casal governador à épocaBeninho Dalto e Lourdinha.

RC DE São Josédo Rio Preto-Sul, SP – OcompanheiroEdvaldoResende foihomenageadocom o título deRotariano do Ano. Ele recebeu a homenagemdas mãos do então governador Beninho Dalto edo presidente à época Pedro Paschoal AunBachiega.

D.D.D.D.D. 44904490449044904490APOIADA PELOS clubes da capital e dointerior do estado, a Ferce – FundaçãoEducativa de Rotarianos do Ceará –

lançou o projeto educativo cultural As Vaquinhas daFerce na Cidade. Na Praça do Ferreira, as esculturasmoldadas em fibra de vidro e pintadas com tintaautomobilística receberam mensagens publicitárias,com o objetivo de angariar fundos para projetoseducacionais da Sociedade de Assistência aos Cegos.Na foto, estão presentes o casal presidente da Funda-ção de Rotarianos de São Paulo, EGD Eduardo deBarros Pimentel e Maria Thereza; o secretário municipalExtraordinário do Centro, Paulo de Tarso Melo Lima; ocasal presidente da Ferce, Augusto Mendonça e Mara,e o rotariano Aluisio Sousa Lima.

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50 JULHO DE 2007

D.D.D.D.D. 45004500450045004500 RC DE Guararapes-Piedade, PE –Com o Subsídio Equivalente da Fun-

dação Rotária – e em parceria com o RC de Potenza-Ovest, Itália (D. 2120) – o clube doou uma salaodontológica para a Fundação Giacomo e LuciaPerrone.

RC DE Afogados da Ingazeira, PE – Para cele-brar o companheirismo, os sócios do clube organi-zaram uma festa de tema Anos 60 (foto) na boateMarquise. Em um outro momento, montaram aTenda Cigana.

OS INTERCAMBIADOS outbounds 2007-08 dodistrito organizaram uma festa, com a participaçãode intercambiados inbounds, quando compartilha-ram a expectativa e trocaram impressões sobre oPrograma de Intercâmbio de Jovens.

D.D.D.D.D. 45104510451045104510 RC DE Osvaldo Cruz, SP – Desde que aSanta Casa de Misericórdia de Osvaldo

Cruz foi construída e fundada, há 50 anos, por iniciativados rotarianos Hermínio Elorza e José Alvarenga, o clu-be vem servindo a instituição, que presta assistênciamédico-hospitalar a quatro municípios.

O DISTRITO recebeu a visita de um grupo de IGE dodistrito 2330, na Suécia, formado por Stig Forsling,Camilla Nyman, Elizabeth Gahn, Erika Wall e TorbjörnZars. Na foto, eles estão acompanhados do entãopresidente do RC de Marília-Alto Cafezal, SP, WilsonAlves Damasceno.

RC DE Caratinga, MG – Oscompanheiros do clube doaram

colchões ortopédicos para a Associação de Amparoaos Doentes Mentais. Em uma outra oportunidade,comemoraram os 60 anos de fundação do RC.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

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BRASIL ROTÁRIO 51

D.D.D.D.D. 45404540454045404540

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

RC DEJequitinhonha,MG – Em nome doclube, os compa-nheiros FranciscoMartins Lage eJosé das NevesCouto, o entãopresidente Heitor

André Pereira e o também rotariano CláudioRodrigues Chaves entregaram um chequeao diretor presidente do Hospital SãoMiguel, João Bosco de Alcântara Botelho(segundo à direita).

D.D.D.D.D. 45304530453045304530

RC DEGoiânia-Campinas,GO – OcompanheiroIrany dosSantosTeodoro foihomenagea-do com a Menção Quatro Avenidas deServiços, emitida pelo RI. Na foto, ele estáladeado pelo companheiro Ilson Pereira deÁvila e pelo então presidente FernandoGeorgeo de Paulo Soares.

RC DE Goiânia-Anhangüera, GO – O clubevem administrando umestacionamento de veículos,próximo ao Estádio SerraDourada. Desde o anorotário 2005-06 até o mêsde março deste ano, foramarrecadados R$ 57.610,destinados a ações voltadaspara a comunidade.

RC DE Serrana, SP – O clube utilizouo dinheiro arrecadado em uma

campanha de pizzas, realizada junto com a Casa daAmizade local, para doar uma lavadora de roupas,colchões e camas ao Lar Santo André de Serrana.

foto: Yuki

RC DE Ribeirão Preto-Leste, SP – A convite do clube,o grupo Roupa Nova visitou o Hemocentro de RibeirãoPreto. Posteriormente, durante o show apresentado nacidade, os músicos pediram ao público que doasse san-gue. Em uma outra oportunidade, os companheirosorganizaram a Festa Italiana na sede do RC, que rece-beu mais de 300 pessoas. O evento contou com a par-ticipação do Consulado da Itália no município.

RC DEMatão-TerradaSauda-de, SP –Ocompa-nheiroAurazilAngeloTroli (àesquer-da) recebeu do então governador Nivaldo DonizeteAlves a carta constitutiva do novo clube. A cerimôniade admissão do RC foi realizada no salão de festasdo Matão Palace Hotel, reunindo cerca de 160pessoas da cidade e região, incluindo companheirosde 12 clubes de sete municípios e quatro EGDs.

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52 JULHO DE 2007

RC DE Santa Cruz do Sul, RS – Vo-vôs e vovós do município de Santa Cruz

do Sul ganharão uma morada onde terão a oportuni-dade de viver cercados de amigos. Trata-se doResidencial Bem Viver, que está sendo erguido pelaAATI – Associação de Amparo à Terceira Idade – eem boa hora recebeu uma ajuda do clube. Os com-panheiros destinaram à obra de construção doresidencial os R$ 20 mil obtidos com o 15º Baile daComenda – em que 34 pessoas foram homenagea-das –, tendo doado também material elétrico. Em vi-sita às obras, rotarianos do clube foram recebidos pelapresidente e pelo tesoureiro daAATI, Janine Griebel e OdalcyrTybusch, respectivamente, e pude-ram ver de perto os avanços alcan-çados, graças ao apoio da comuni-dade. O objetivo da associação éproporcionar a idosos um espaçodigno e agradável para morar.

Além de colaborar com aconstrução do residencial, os com-panheiros se dedicaram ainda aoutras ações, em diferentes oportu-nidades. Visitaram a Escola Munici-pal de Ensino Fundamental SãoCanísio, onde estudam 320 alunos,em dois turnos, e entregaram jogospedagógicos destinados às séries iniciais. Os visitantesforam recepcionados por alunos da primeira série doensino fundamental, que aproveitaram para conferiras novidades a serem utilizadas nas aulas. Os rotarianoslevaram jogos e brinquedos também para os alunos daEscola Municipal de Educação Infantil Vovô Albino, queatende a maisde cem crian-ças, também emdois turnos. Porfim, estiveramno Presídio Re-gional de SantaCruz do Sul,onde entrega-ram dez galõesde tintas para apintura das ga-lerias internasda instituição.

Idosos ganharão residencialClube colabora com construção de morada e

realiza ações em escolas e presídio do município

D.D.D.D.D. 46804680468046804680MAQUETE

DOResidencialBem Viver,

que estásendo

construídopela Associa-

ção deAmparo à

TerceiraIdade

A RENDAobtida com o15º Baile daComenda foidestinada àconstrução doresidencial

COMPANHEIROSCONHECERAM asobras de constru-ção do ResidencialBem Viver

EM OUTRA oportuni-dade, entregaramjogos pedagógicos naEscola Municipal deEnsino FundamentalSão Canísio

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BRASIL ROTÁRIO 53

OS RCs deJequié,Jequié-Cidade doSol e Jequié-Norte, BAplanejaramconjunta-mente umacampanhade combate

às drogas, com duração de dois meses e meio.Durante o período, os companheiros instalaram 30outdoors na cidade, distribuíram 25 mil panfletos,visitaram escolas, promoveram palestras e reuniram-se com representantes de órgãos públicos com oobjetivo de gerar um documento de combate eprevenção ao uso de drogas no município.

D.D.D.D.D. 45604560456045604560 RC DE Itaúna-CidadeUniversitária, MG – Com

a verba proveniente do Subsídio deRelações Públicas do RI, o clube mandouconfeccionar dois outdoors para instalarna cidade, sendo um sobre promoção dapaz e o outro de tema água potável.

RC DE Itajubá-Oeste, MG – Liderou areforma da Casa da Criança, instituiçãofilantrópica que há 46 anos presta serviçosde creche a 120 crianças e que foidestruída por uma enchente, em 2000. Asobras duraram seis anos e tiveram aparceria do distrito 7490, nos EUA, e daempresa AFL do Brasil. Junto com aempresa, o RC também reformou 20banheiros do Lar da Providência, queabriga 55 idosos.

D.D.D.D.D. 45804580458045804580RC DE Além Paraíba, MG – Beneficiadopelo Subsídio de Relações Públicas do RI,

o clube instalou no município um outdoor que expressa apreocupação com a água potável. Os companheiros tam-bém estão desenvolvendo o Projeto Refloresta, em par-ceria com a Empresa Atacadista Zamboni, com o objetivode despertar a consciência para a importância de prote-ger a Mata Atlântica. O projeto já conta com viveiros demudas de 11 espécies de árvores nativas da MataAltântica, semeadas em um terreno pertencente à em-presa. Outro objetivo da iniciativa é criar uma bibliotecavoltada para o meio ambiente.

RC DEÁguasdeLindóia,SP –Depoisdecumprir oIntercâm-bio deJovens, a norueguesa Ellen Broste voltou ao país apasseio, acompanhada da família, e retornou aoclube, onde foi homenageada.

D.D.D.D.D. 45904590459045904590

RC DE Mogi-Mirim, SP –Junto com oRotaract Clubde Mogi-Mirim, o clubepromoveu a 4ª Noite do Reconhecimento,na Associação Comercial e Industrial local.O evento homenageou pessoas e entidadesque se destacaram em 2006.

D.D.D.D.D. 45504550455045504550

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54 JULHO DE 2007

D.D.D.D.D. 46004600460046004600OS CLUBES de São José dos Campos,a Casa da Amizade e o Rotaract Club

locais, além de RCs de Caçapava, Cruzeiro e SantaBranca, SP, reuniram-se pela compreensão mundial,no plenário da Câmara Municipal de São José dosCampos. Na ocasião, o EGD do distrito 4610 JoséAntônio Antiório ministrou uma palestra sobre oobjetivo e as realizações do Rotary e lembrou a ProvaQuádrupla e o 102º aniversário do RI.

RC DE São Sebastião, SP – Os companheiros realiza-ram o Macarrão ao Vivo e a Cores, em prol da ONGCompanhia das Patas, que cuida de animas de rua,realizando castrações e vacinações e os encaminhan-do para adoção.

RC DE Lorena, SP – Em nome do clube, o entãopresidente Domingos Sebastião Ferraz Fortes, ocompanheiro Orlando Madázio e o atual presidenteFrancisco Pereira de Oliveira entregaram ao tesou-reiro da Apae local, Vladenilton José da Silva(segundo a partir da esquerda), o cheque referenteà renda obtida com o Jantar Dançante organizadopelo RC.

MEMBRO DE uma equipe de IGE quevisitou o distrito 7190, nos EUA, em

2005, Eliane Martins conheceu o RC de Glenville,clube norte-americano que tem desenvolvido projetosno distrito 3270, referente a parte do Afeganistão ePaquistão. A partir desse contato, a jovem, professorade inglês, trabalhou como voluntária no Paquistão.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

RC DE Tapejara, PR – Cerca de 700 cavaleiros participa-ram da 1ª Cavalgada de Tapejara, promovida pelo clubee pela Associação das Senhoras de Rotarianos local. Apósa cavalgada, foi servido churrasco para 1.300 pessoas,com a renda destinada à Pastoral do Menor da cidade. Oevento também comemorou o aniversário do município.

RC DE Dois Vizinhos-Amizade, PR –Apoiado pelo Núcleo Regional da Educa-

ção e pela secretaria municipal de Educação, o clube pro-moveu palestras ministradas por companheiros edirecionadas a professores das redes municipal e estadu-al de ensino. O evento foi realizado no Centro CulturalArte e Vida e abordou os temas Estatuto da Criança e doAdolescente, drogas e educação financeira.

D.D.D.D.D. 46404640464046404640

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BRASIL ROTÁRIO 55

D.D.D.D.D. 46704670467046704670D.D.D.D.D. 46404640464046404640 RC DE Guarapuava-Lagoa, PR – Junto

com o 26º Grupo de Artilharia de Cam-panha do Exército e a secretaria municipal de AssistênciaSocial, o clube realizou a 11ª Campanha de Arrecada-ção Solidária. Os 4.135 kg de gêneros alimentícios, as28.039 peças de roupas e os 2.130 pares de calçadosobtidos serão distribuídos pelo Provopar Ação Social.

D.D.D.D.D. 46504650465046504650 RC DE Itapoá, SC – Promoveu a 9ª Noi-te das Massas, evento que faz parte do

calendário oficial do município. O jantar anual do clubereuniu mais de 500 pessoas, entre elas, companheirosdas cidades de Guaratuba e Joinville. Como lembrança,os participantes receberam um prato alusivo ao evento.A arrecadação obtida com o jantar será destinada à Fun-dação Rotária e a projetos sociais do RC.

D.D.D.D.D. 46514651465146514651 RC DE Florianópolis-Ingleses, SC – O clube foi

homenageado pela Câmara de Vereado-res local com uma moção de autoria dovereador Dalmo Menezes.

RC DE Alvorada, RS – Os compa-nheiros celebraram o aniversário de

25 anos de fundação do clube com uma missa naParóquia Santo Antônio. O evento foi voltadotambém para o Dia Mundial da ConfraternizaçãoUniversal e da Paz.

RC DE Canoas, RS – O clube comemorou 50 anos defundação com as presenças do atual casal governa-dor Roni Horn e Sueli e da então governadora AnaGlenda Viezzer, em uma festiva para mais de 120pessoas, entre elas, EGDs, ex-presidentes e o funda-dor Otto Emílio Kaminski. O RC também recebeu umahomenagem da Câmara de Vereadores local peloaniversário.

RC DECanela, RS –Recepcionouuma equipede IGE dodistrito 3000,na Índia,com apresença daentãogovernadoraAna GlendaViezzer. Osvisitantesconhecerampontos turísticos da cidade e falaram sobre seu paísde origem em uma reunião do clube. Na mesmareunião, o juiz Franklin de Oliveira Netto falou sobresegurança pública para os companheiros.

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D.D.D.D.D. 47104710471047104710D.D.D.D.D. 46804680468046804680

RC DE Rio Pardo-Tranqueira Invicta,RS – Acompanhados de sócios dos RCs deSanta Cruz do Sul-Arroio Grande e

Venâncio Aires-Chimarrão, 29 rotarianos do clubeviajaram para participar do 5º Encuentro Rotário Interna-cional, na cidade de Chuy, no Uruguai, tendo sido amaior delegação presente ao evento. O encontro foiorganizado pelos RCs de Chuy Frontera, Uruguai(D.4980) e Santa Vitória do Palmar, RS.

D.D.D.D.D. 47004700470047004700RC DE Bento Gonçalves-Planalto, RS– Acompanhado de sócios do clube, oentão presidente Joaquim dos Santos (à

direita) entregou um projeto de segurança pú-blica à governadora do Rio Grande do Sul, YedaCrusius, durante uma visita dela ao município.

RC DE Astorga, PR – Promoveuuma campanha contra o câncer de

próstata, distribuindo panfletos informativos para apopulação. Na foto, o companheiro Noel Davi deBarros, caracterizado como estátua viva, e otambém rotariano Osvaldo Carmo dos Santos (aofundo) entregando os panfletos.

RC DE Arapongas-Beija Flor, PR – Com o Subsí-dio Equivalente da Fundação Rotária – e em parce-ria com o RC de Monroe, EUA (D. 6400) – o clubeequipou o Centro de Atendimento aos DeficientesVisuais do Colégio Estadual Marquês de Caravelas.Em uma outra oportunidade, os companheiros visi-taram o Colégio Antonio Moraes de Barros.

D.D.D.D.D. 47404740474047404740

JUNTO COM oRotaract Clubde Curitibanos-Sul e instituiçõeslocais, os RCsde Curitibanos eCuritibanos-Sul,SC, mobilizarama comunidadepara conseguircom o reitor da

Universidade Federal de Santa Catarina, Lúcio JoséBotelho, a instalação de um campus no município. Aexpectativa é de que o campus esteja em funcionamentoaté 2010.

D.D.D.D.D. 47504750475047504750 RC DE Pádua, RJ – Doou uma placa co-memorativa pelos 90 anos do Colégio de

Pádua, fundado pelo EGD José Lavaquial Biosca. Na foto,o então presidente João Soares discursa durante a come-moração.

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BRASIL ROTÁRIO 57

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

RC DE Campos Altos, MG – Vem realizando oprojeto Plantando Solidariedade, que tem o ob-jetivo de buscar fontes alternativas de renda parafamílias carentes, durante o período de entresafrade café. Por meio de doações da comunidade,apoio logístico da prefeitura municipal e emprés-timo de implementos agrícolas, o projeto tempossibilitado a cerca de cem trabalhadores ruraisbeneficiar-se do plantio de arroz, milho, feijão emandioca.

RC DE Belo Horizonte-Oeste,MG – Para divulgar o RI, o clubefechou com o América FutebolClube uma parceria para ainstalação de placas em jogosnos quais o time mineiro possuíao mando de campo.

EM CONJUNTO, os RCs de Contagem,Contagem-Cidade Industrial, Conta-gem-Eldorado, Contagem-Cinco,Contagem-Sede e Belo Horizonte-Barreiro, MG, utilizaram verba recebidado RI para instalar 20 outdoors nasprincipais vias de trânsito do municípiode Contagem.

RC DE Carmo do Paranaíba, MG – Vem desenvolvendoo Projeto Meio Ambiente na Escola Estadual Leôncio Ferreirade Melo. A iniciativa inclui ações de coleta seletiva de lixo,plantio de árvores e horta escolar, com o objetivo deconscientizar os alunos da importância da preservação domeio ambiente, boa nutrição e alimentação correta. Oclube também participou do projeto de imagem públicado RI, tendo instalado um painel no município.

D.D.D.D.D. 47704770477047704770 RC DE Santa Helena de Goiás, GO –O clube realizou o Bazar da Pechincha e,

em parceria com a Universidade do Estado de Goiás,organizou um simpósio.

D.D.D.D.D. 47804780478047804780

RC DE Bagé-Sul, RS – Doouà EscolaEstadual deEnsino Funda-mental ArturDamé 177camisetas como nome docolégio e osímbolo do RI.Em outra oportunidade, o clube promoveu o 5º SimpósioRotário, que teve como tema O Rotary em Bagé: Ontem,Hoje e Amanhã. Ao fim dos debates, foi servido umjantar de confraternização para os rotarianos.

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A BR é uma das re-vistas rotárias quemais dedicam espa-

ço às ações realizadas pe-los clubes e distritos. To-dos os meses, publicamosdiversas páginas com fo-tos que ilustram o quevem acontecendo nosRotary Clubs, Casas daAmizade, Rotaracts eInteracts de todo o país.

Para que isso aconteça,nós contamos com sua colaboração, leitor. É fundamentalque suas cartas e e-mails sejam enviados à redação de for-ma correta, incluindo o nome completo do clube, o local ea data em que foram realizados os projetos e um breverelato sobre a importância deles para sua comunidade.Lembramos que a Brasil Rotário não publica posses ou fatosque possam obter o merecido destaque nos boletins do clube.

Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros,envie seu nome completo – sejam eles outros RotaryClubs, entidades ou empresas públicas e privadas do Brasile do exterior. No caso das siglas, explique-nos o que elassignificam. Um detalhe importante: a Brasil Rotário nãoextrai matérias nem fotos de boletins e informativos en-viados à redação pelos clubes. Envie os textos e imagensque você quer ver publicado por e-mail, seguindo asrecomendações desta página.

Não esqueça de enviar também um telefone de con-tato do seu clube (com o código de DDD) para que pos-samos falar com você em caso de dúvida.

As matérias são publicadas na revista por ordem dechegada, e às vezes é preciso ter um pouco de paciênciaaté a publicação, pois há mais de 2.200 Rotary Clubs noBrasil que também esperam ver seus projetos estampa-dos em nossas páginas.

FOTOS

Dê preferência às imagens que demonstrem movimen-to. Quanto menos posada a foto, melhor. É indispensávelque as fotos tenham foco e nitidez (cuidado com a contraluz!)e estejam completamente identificadas, contendo o nomee o sobrenome de todos os fotografados (no caso dos gru-pos de até seis pessoas, nominados a partir da esquerda).Uma boa dica é que seja contratado um fotógrafo profissi-onal para fazer a cobertura dos eventos mais importantes.

Se a sua foto for de papel, não escreva nada no verso, etenha o cuidado de protegê-la bem ao enviar pelo correio.Quando as fotos forem digitais – enviadas por e-mail,disquete ou CD – é necessário que elas tenham pelo me-nos 300 DPIs de resolução e 9 cm. de largura. Na dúvida,selecione a opção alta resolução da sua câmera. Se o enviofor feito por e-mail, pedimos que o tamanho dos anexosnão supere 1 MB.

Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com aredação:

e-mail:[email protected]: 21-2509-8142endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 / Rio de Janeiro – RJ

Nós e os rotarianos de todo o Brasilestamos esperando para ver o seu clube na revista.

VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOD.D.D.D.D. 43104310431043104310

Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vai

encontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e nas

páginas da Brasil Rotário:

Apar – Associação Patrulha Jovem

BR – Brasil Rotário

CCFR – Conselho de Curadores da Fundação Rotária

CDRI – Conselho Diretor do Rotary International

CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola

Crei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e

Resolução de Conflitos

CRFR – Coordenador Regional da Fundação Rotária

D. – Distrito

DERI – Diretor eleito do Rotary International

DNI – Dia Nacional de Imunização (campanha de combate à pólio)

DRI – Diretor do Rotary International

DQS – Desenvolvimento do Quadro Social

EDRI – Ex-diretor do Rotary International

EGD – Ex-governador de distrito

EPRI – Ex-presidente do Rotary International

EVPRI – Ex-vice-presidente do Rotary International

FDUC – Fundo Distrital de Utilização Controlada

FR – Fundação Rotária

GA – Governador assistente

Gats – Seminário de Treinamento para Governadores Assistentes

Gets – Seminário de Treinamento para Governadores Eleitos

IGE – Intercâmbio de Grupos de Estudos

NRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento Comunitário

PERI – Presidente eleito do Rotary International

Pets – Seminário de Treinamento para Presidentes Eleitos

PLD – Plano de Liderança Distrital

RC – Rotary Club

R I – Rotary International

Ribi – Rotary na Grã-Bretanha e na Irlanda

Ryla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil

3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade

Siglas rotárias

RC DE Macatuba, SP – Os companhei-ros doaram 200 kg de arroz para o Re-

canto dos Velhinhos.

RC DE São Paulo-Vila Matilde Cente-nário, SP – O clube obteve junto à Fun-

dação Banco do Brasil um financiamento para o Centrode Ação Social Espaço Livre. Os recursos serão utiliza-dos na instalação de oficinas semiprofissionalizantes dereciclagem e papelaria.

RC DE Dourados-Centenário, MS –Ajudou a promover o desfile benefi-

cente que as lojas Maisa, Lilica & Tigor e Marta Cam-pos realizaram em prol da Fundação Rotária. Em umaoutra oportunidade, participou da campanha Segu-rança Cidadã.

RC DO Recife-Largo da Paz, PE – Emdiferentes oportunidades, homenageou

os EGDs Inácio Cavalcante, Luiz Priori Sobrinho e Fran-cisco Carneiro Braga pela dedicação à vida rotária.

D.D.D.D.D. 44304430443044304430

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

D.D.D.D.D. 44704470447044704470

Page 61: Brasil Rotário - Julho de 2007

BRASIL ROTÁRIO 59

EMILIANA SIQUEIRA nas presenças do EGD

Mário César Camargo, presidente da Comissão

Distrital da FR; da presidente 2006-07 do

RCSP-Nove de Julho, Martha Abdala; do então

governador Marcelo Haick; e do EGD Gedson

Junqueira Bersanete, coordenador regional da

FR para as zonas 19 A e 20 Sul

MAURO CALLEGARI foi

agraciado pelo EGD

Francisco Schalibtz (à

esquerda) e pelo

então governador

Paulo Zanardi duran-

te a conferência do

distrito 4730

MilionésimoCompanheiroPaul HarrisDois rotarianos

brasileiros foram

agraciados com o título

ara celebrar a entrega de 1 milhão de títulosCompanheiro Paul Harris em todo o mundo,a Fundação Rotária agraciou um rotariano em

cada uma das 34 zonas rotárias com um título co-memorativo. A honra coube a sócios que fizeramsuas contribuições próximas à data em que a histó-rica marca foi atingida. Como os distritos do Bra-sil estão reunidos em duas dessas zonas – 19 Ae 20 – dois companheiros brasileiros tiveramdireito ao título.

Emiliana Siqueira, sócia do RC de São Pau-lo-Nove de Julho, SP (D.4420), recebeu o delanuma festiva que reuniu diversas autoridadesrotárias, como o EDRI José Alfredo Pretoni,presidente da Associação Brasileira da TheRotary Foundation, e o pai dela, o EGDHelvécio Siqueira.

O segundo título foi entregue ao compa-nheiro Mauro Callegari, do RC de Curitiba-Rebouças, PR (D.4730) durante a última Con-ferência Distrital, realizada na capital pa-ranaense.

O Companheiro Paul Harris é um reconhe-cimento àqueles que contribuem com US$ 1mil ou mais à Fundação Rotária do RI, ajudando afinanciar os projetos humanitários da entidade emdiversas comunidades do mundo. As doações fei-tas à Associação Brasileira da The Rotary Foun-dation também dão direito ao título. Para sabermais, acesse o site <www.rotary.org.br> clique naárea Associação Brasileira da TRF e veja como asempresas podem contribuir.

P

Novos Companheiros Paul Harris

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Novos Companheiros Paul Harris

60 JULHO DE 2007

Faça sua doação

AGRACIADO:JOÃO Raful,companheirodo RC deSuzano, SP,representadopela mulher,Letícia Maria.ENTREGUE

POR: então governador Paulo Eduardo Fonseca.

D.D.D.D.D. 44304430443044304430

D.D.D.D.D. 45004500450045004500

AGRACIADO:FRANCISCOTroccoli, do RC deJoão Pessoa-Norte,PB.ENTREGUE POR:então presidente doRI, Bill Boyd, naspresenças dogovernador à épocaJosé Jorge da Rosa

e do então presidente Ivanaldo Correia Guedes.

AGRACIADO:JOÃO PereiraAlves, compa-nheiro do RCde JoãoPessoa-Norte,PB.ENTREGUEPOR: presi-dente do RI àépoca, BillBoyd, naspresenças doentão governador José Jorge da Rosa e do entãopresidente Ivanaldo Correia Guedes.

AGRACIADO:JOÃO ManoelFarias, sócio doRC de JoãoPessoa-Norte,PB.ENTREGUE POR:presidente do RIà época, BillBoyd, na presen-ça do entãogovernador JoséJorge da Rosa.

D.D.D.D.D. 45404540454045404540

AGRACIADO:JOSÉ Tessari,

companheirodo RC de

Guariba, SP,com o primeiro

título PaulHarris do clube.

D.D.D.D.D. 45604560456045604560AGRACIADOS: ADEMIR CarvalhoLeite, Antônio José Vieira, AntônioEduardo Hermeto, Jorge Batista

Carnavez, Manoel Luiz Martinez, este com aprimeira safira, e Carlos Barreira Martinez, peloRC de Itajubá-Oeste, MG.

AGRACIADOS: ROBERTO José deCarvalho e Moacyr Luiz, então

presidente e ex-presidente do RC de

Itaúna-Cidade Universitária, MG,

respectivamente.

D.D.D.D.D. 45704570457045704570

D.D.D.D.D. 45604560456045604560

AGRACIADOS:JUAREZ Ma-chado Garcia,com duassafiras, KlausJuergenWolfring, comquatro safiras, eEduardo CostaGarcia, comtítulo PaulHarris, todos companheiros do RC do Rio deJaneiro, RJ.ENTREGUE POR: ex-presidente ChristaBohnhof-Grühn.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 61

à Fundação Rotária do Brasil

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AGRACIADO:ARTHURHaasis,companheirodo RC de VoltaRedonda-Leste, RJ,acompanhadoda mulher,Solange.ENTREGUEPOR: governa-

dor à época Marco Antonio de Toledo Piza, naspresenças do então casal presidente Coriolano deOliveira Brito Filho e Marilda e dos EGDs Léia Lelé eCosta e Alkindar Cândido da Costa.

AGRACIADOS:LUÍS Guilher-me de AtaídeCruz e MariaAparecidaFillipi, sóciosdo RC de BarraMansa-Sul, RJ.ENTREGUEPOR: entãogovernadorMarco Anto-nio de ToledoPiza, acompa-nhado da mulher, Neusa, e na presença da presiden-te à época Lucia da Silva Costa.

AGRACIADO:TONIATO de JesusRodrigues, compa-nheiro do RC deVolta Redonda, RJ.ENTREGUE POR:então governadorMarco Antonio deToledo Piza.

AGRACIADO:EDSON Thomazdos Santos,companheiro doRC de VoltaRedonda, RJ,entregue peloentão governadorMarco Antonio deToledo Piza.

D.D.D.D.D. 46204620462046204620

AGRACIADOS:JOSÉ AlbertoCépil, OsmarBras Perilo Jr.,Carlos Eduar-do Ribeiro deMoura e JoséRobélio Belo-te,companheirosdo RC deSorocaba-Manchester, SP.

AGRACIADOS: ÁLVARO Vioti Vieira, Cláudia RosáliaTorres, Alexandre Miguel, Fernando Russo, MaraJunqueira da Cunha, Roberta Tavolaro, MariaJulieta Sannazzaro e Nilda Orsi, no RC de Sorocaba-Manchester, SP.

AGRACIADOS:CÍCERO AugustoSilva, AntonioCarlos Torres eMoises BeneditoCunha, do RC deSorocaba-Manchester, SP, coma primeira safira.ENTREGUE POR:então presidenteOvidio Corrêa Jr. egovernador à épocaValter Zamur.

AGRACIADOS:JOSÉ CarlosMiguel e o entãogovernador ValterZamur, compa-nheiros do RC deSorocaba-Manchester, SP,com quatrosafiras. JoséCarlos tambémrecebeu o título de Benfeitor da Fundação Rotária.

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Novos Companheiros Paul Harris

62 JULHO DE 2007

Faça sua doação à Fundação Rotária do Brasil

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AGRACIADOS:CÉSARTavolaro,EduardoÁlvaro Vieira,Luiz Orsi,CíceroAugustoSilva, Cle-menteSannazzaro,

Sérgio Bernuncio e Sérgio Costa, sócios do RC deSorocaba-Manchester, SP, com a segunda safira.

AGRACIADAS:ISAURA ArrudaCosta e MárciaMadureiraZamur, no RC deSorocaba-Manchester, SP.

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

AGRACIA-DOS: JORGERaupp eTeresinhaFarias,companheirosdo RC deCanoas, RS.

D.D.D.D.D. 47004700470047004700AGRACIADO: JOSÉDarci Pereira Soares,atual governador e ex-presidente do RC deBento Gonçalves-Planalto, RS.ENTREGUE POR: entãopresidente JoaquimAlves dos SantosFilho.

D.D.D.D.D. 47104710471047104710

AGRACIADOS:EGD do distrito4710 OtávioScandelae (àdireita), comuma safira, e suamulher,Terezinha, comum título PaulHarris.ENTREGUE POR: governador à época Oswaldo Fávaro(à esquerda), na presença do EGD José Pelayo Sanchez.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

AGRACIADOS:RONAN ResendeCarvalho, oprefeito municipalGeraldo BarbosaLeão Jr., HelvioDonizeti deOliveira, RobertoAlmeida, Joa-quim Taveira deSouza, Roberto

Ribeiro Lima representado por Marcelo Macedo, ReinaldoSérgio Garcia, Adriano de Senna Ramos e AlessandroFerreira de Carvalho, nas presenças do governador àépoca Adauto Mansur Arabe e do então presidente do RCde Campos Altos, Clarimundo de Paula Netto.

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AGRACIADO:PAULOPrates Filho,então presi-dente do RCde Bagé-Minuano, RS.

AGRACIADOS: ALCINDO deSouza Franco, companhei-ro do RC de Paranavaí-Fazenda Brasileira, PR, comuma safira, e a mulher dele,Lindamir, com um títuloCompanheiro Paul Harris.ENTREGUE POR: CláudioMiguel de Souza (aocentro), presidente do clube.

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BRASIL ROTÁRIO 63

☺☺☺☺☺O caipira estava sentado numbarranco, pitando o seu cigarrinhode palha e apreciando a paisagem,quando pára um carro e descemdois sujeitos com um monte detralhas.

O caipira fica um tempão obser-vando-os. Mede daqui, mede dali,torna a conferir, até que o caipiranão resiste e pergunta:

– Me adescurpe a intromissão,mas o que é que ocêis tão fazenocum estes trecos tudo aí?

Ao que um deles respondeu,todo educado:

– É que nós somos engenheiros!Estamos fazendo as medições paraconstruir uma estrada!

E o caipira:– Ah! bão! É que aqui nóis num

faiz istrada deste jeito não!E o engenheiro, em tom desa-

fiador:– Ah, não? Então como é que

vocês fazem estradas por aqui?– A gente sórta um burro e vai

seguindo ele, por onde o bicho pas-sa é sempre o mió caminho pra sefazê a istrada...

☺☺☺☺☺Um professor de matemáticaquis pregar uma peça em seus alu-nos e lhes disse:

– Meninos, aqui vai um proble-ma:

Um avião saiu de Amsterdã comuma velocidade de 800 km/h, àpressão de 1.004,5 milibares; aumidade relativa era de 66% e atemperatura 20,4 graus C. A tri-pulação era composta por 5 pes-soas, a capacidadeera de 45 assentospara passageiros,o banheiro estavaocupado e havia 5aeromoças (masuma estava de fol-ga). A pergunta é:quantos anos eutenho?

Os alunos ficamassombrados. O si-lêncio é total.

Então o Joãozi-nho, lá no fundo dasala e sem levan-tar a mão, diz depronto:

– Quarenta e qua-tro anos, professor!

O professor, mui-to surpreso, o olhae diz:

– Caramba, vocêestá certo. Eu tenho44 anos. Mas comovocê adivinhou?

E Joãozinho:– Bem, eu deduzi, porque eu tenho

um primo que só é meio idiota, e eletem 22 anos.

Colaboração de Marcos Buim (RCde São Caetano do Sul-Olímpico, SP –D.4420).

☺☺☺☺☺Dois amigos se encontram depoisde muitos anos.

– Casei, separei e já fizemos a par-tilha dos bens.

– E as crianças?– O juiz decidiu que ficariam com

aquele que mais bens recebeu.– Então ficaram com a mãe?– Não, ficaram com nosso advo-

gado.

☺☺☺☺☺Um imigrante polonês está fazen-do exame de vista para obter cartei-ra de motorista.O examinador lhemostra um cartão com as seguintesletras:

C Z J W I N O S T A C ZO examinador pergunta:– Você consegue ler isso?E o polonês:– Ler?! Eu conheço esse cara!!

☺☺☺☺☺Duas velhinhas, bem velhinhas,estão jogando sua canastra sema-nal. Uma delas olha para a outrae diz:

– Por favor, não me leve a mal.Nós somos amigas há tanto tem-po e agora eu não consigo me lem-brar do seu nome, veja só a mi-nha cabeça. Qual é o seu nome,querida?

A outra olha fixamente para aamiga, por uns dois minutos, coçaa testa e diz:

– Você precisa dessa informaçãopara quando?

☺☺☺☺☺ A filha entra no escritório do pai,com o marido a tiracolo, e indagasem rodeios:

– Papai, por que você não colocameu marido no lugar do seu sócioque acaba de morrer?

O pai responde de pronto:– Conversa com o pessoal da fu-

nerária. Por mim, tudo bem.Colaboração de Isaltino Bezerra

(RC do Recife, PE – D.4500).

☺☺☺☺☺– Como é possível? – perguntao juiz ao acusado – O senhor matousua sogra com nada menos que 37facadas!

– Senhor juiz – responde o réu –é que eu não sabia desligar a facaelétrica.

Colaboração de Enrique PerezIrueta (RC do Rio de Janeiro, RJ –D.4570).

☺☺☺☺☺Certo construtor era conhecidocomo homem que cumpria rigoro-

samente os prazosde entrega de suasobras. Era conhecidocomo o “senhor botamais homens paratrabalhar”. Num mêsde outubro ele reu-niu a família, mulhere f i lhos para quecada um fizesse oseu pedido de Natal.Sua filha mais nova,de três anos, pediuum irmãozinho parabrincar com ela, maso pai explicou queesse tipo de pedidonão poderia ser aten-dido por fal ta detempo, ao que a cri-ança replicou: “Botamais homens paratrabalhar...”

Colaboração doEGD Flavio de Mattos(RC de São Gonçalo,RJ – D.4750).

Rodrigo Furtado

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Cartas& Recados

● Reclamação - Através de e-mail, a senhoraElizene Bomfim de Araújo, “Lize”, mulher do gover-nador 2007-08 do distrito 4560, inicialmente desta-ca as “excelentes reportagens contidas nas páginasda Brasil Rotário” e, em seguida, registra sua insa-tisfação com o reduzido tamanho da foto publicadano Informe do RI aos rotarianos, pág. 36 da ediçãode maio/2007. Diz ela: “(...) a foto dos governadoresbrasileiros junto com diretores e o presidente do Ro-tary International Wilfrid Wilkinson é uma foto semdestaque, e que para poder enxergar os fotografadosprecisei de uma lupa”. A senhora está certa. Ocorreque a foto chegou sem alta resolução e o seu apro-

A Brasil Rotário recebeu em junho várias cor-respondências de congratulações pelo serviçojornalístico que presta à nossa organização, en-tre elas as de José Geraldo Esteves, do RC deGuarapari, ES (D.4410); da presidente do RotaractClub de Itapecerica, MG (D.4560), Aline Souza

Seminário no Porto

A partir da esquerda: EGD Manuel Eugênio Cepeda,(D.1970), Centro-Norte de Portugal; Maria AparecidaM.G. Pereira “Cidinha”, do RC São Paulo-Nove deJulho (D.4420); Vera Lúcia Lopes Pitoni, do RC dePorto Alegre-Moinhos de Vento (D.4670) e o chefeda delegação e secretário executivo da Coordena-ção da Seção Brasileira da Comissão Interpaíses Bra-sil-Portugal e Demais Países de Língua Portuguesa,Gunter W. Pollack, do RC São Paulo-Perdizes (D.4610).

veitamento só foi possível naquele formato. Estamosaguardando o envio pelo RI de outra foto. Vale regis-trar que a revista tem publicado com destaque essasfotos de governadores e dos cônjuges, tiradas por fo-tógrafo próprio nos Institutos Rotários, à exceção dode Atibaia, quando a Redação não esteve representa-da no evento. Para ilustrar o que acabamos de afir-mar, reproduzimos, no tamanho devido, a foto dosgovernadores 2005-06 e seus cônjuges, inserta naedição de outubro de 2005. Finalizando, este editorformula votos de absoluto êxito na gestão do casalgovernador Elizene e Luiz de Araújo Filho, distrito 4560,iniciada este mês.

Sales; do presidente da Instituição Maria deNazareth, Aurílio Moraes de Mendonça, agra-decendo a publicação de matéria; e dos partici-pantes do 3º Seminário dos Rotários de LínguaOficial Portuguesa, realizado na cidade do Porto, Por-tugal, de 23 a 25 de março.

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