Brinco-de-mulata - Heisteria silvianii - Frutíferas do Bioma Mata Atlântica – Ficha Completa...

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Brinco-de-mulata - Heisteria silvianiiNomes popularesBrinco-de-mulata, casca-de-tatu, casco-de-tatu. Estrela-vermelha, gumbijova, pau-de-mico, rapadura, umari

Nome cientficoHeisteria silvianii Schwacke

BasionnioSinnimosHeisteria raddiana Benth. ex Hooker

Heisteria stereoneura Pierre ex Glaz.

FamliaOlacaceae

TipoNativa, endmica do Brasil.

Descriorvore com altura de 8-15 m, completamente glabra em todas as suas partes, dotada de copa arredondada e densa, com tronco curto e cilndrico, de 30-40 cm de dimetro, revestido por casca spera de cor pardacenta. Folhas alternas, com pecolo ruguloso de 8-12 mm; lmina oblongo-elptica at oblonga, de pice obliquamente atenuado e base cuneada, cartcea, discolor, de margens revolutas, com glndulas laticferas, de 5-132 cm de comprimento por 2-4 cm de largura, com nervuras secundrias numerosas e central sulcada na face superior e saliente na inferior. Inflorescncias em fascculos axilares com 6-12 flores. Fruto drupa globosa com polpa suculenta e escassa (LORENZI 2009, p. 282).

CaractersticaFlorao / frutificaoAgosto a dezembro, frutificando de dezembro a fevereiro.

DispersoZoocrica

HbitatCerrado e Mata Atlntica, espcie pereniflia, escifita ou de luz difusa, sendo caracterstica da Floresta Ombrfila Densa do Sul e Sudeste do Brasil.

Distribuio geogrficaSudeste (Minas Gerais, So Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paran, Santa Catarina) (ROSSI, 2010).

EtimologiaPropriedadesFitoqumicaFitoterapiaFitoeconomiaA madeira que fornece de boa qualidade, sendo dura ao corte e resistente ao apodrecimento. Os frutos servem de alimento para a avifauna, sendo, por isso, indicada para cultivo em reflorestamentos mistos, ou para arborizao urbana. Os frutos, apesar de possurem pouca polpa, so comestveis e saborosos.

InjriaComentriosAps o plantio das sementes, a emergncia ocorre entre 30 e 40 dias, com baixa taxa de germinao, em experimentos in vitro a taxa de germinao fica em torno de 100 %. O crescimento das plantas no campo considerado lento.

Esta espcie, por sua raridade na Mata Atlntica, est na lista de espcies ameaadas de extino. No Rio Grande do Sul, est em situao crtica na lista de espcies ameaadas, pelo Decreto Estadual 42.099/2003.

BibliografiaCatlogo de Plantas e Fungos do Brasil, volume 2 / [organizao Rafaela Campostrini Forzza... et al.]. -

Rio de Janeiro : Andrea Jakobsson Estdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro, 2010. 2.v. 830 p. il. Disponvel em: .

CONTIN, L. F. Anatomia Foliar das Olacaceae do Estado do Paran; Acta Biol. Par., Curitiba, 8/9: 173-188, 1979/1980. 16p. il. Disponvel em: .

DETTKE, G. A. Santalales no Sul do Brasil: Taxonomia, Fitogeografia e Relaes Parasita-Hospedeiro. Projeto de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2009. 25p. Disponvel em: .

FIOR, C. S. et al. Propagao Sexuada de Casco-de-tatu (Heisteria silvianii Schwacke Olacaceae); Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul. Disponvel em: .

FLORA ARBREA e Arborescente do Rio Grande do Sul, Brasil. Organizado por Marcos Sobral e Joo Andr Jarenkow. RiMa: Novo Ambiente. So Carlos, 2006. 349p. il.

LORENZI, H. rvores Brasileiras. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2009. 384p. il. v. 3.

PLANTAS DA FLORESTA ATLNTICA. Editores Renato Stehmann et al. Rio de Janeiro: Jardim Botnico do Rio de Janeiro, 2009. 515p. Disponvel em: .

ROSSI, L. 2010. Olacaceae in Lista de Espcies da Flora do Brasil. Jardim Botnico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB010964).

SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botnica Sistemtica: Guia Ilustrado Para Identificao das Famlias de Fanergamas Nativas e Exticas no Brasil, Baseado em APG II. 2 ed. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 2008. 704p. il.