Brochura Drawing Again.22.Jul
-
Upload
maria-de-fatima-lambert -
Category
Documents
-
view
34 -
download
5
Transcript of Brochura Drawing Again.22.Jul
-
1
Mostra Coletiva de Desenho
(chamosilnciolinguagemquejnoorgodenada)[daprsPascalQuignardinHistriasdeAmordeoutrostempos]
21 JUL. >>> 14 SET.
-
2
Depois do Espao t, surge a Quase Galeria Espao t, espao de integrao pela arte, numa perspectiva de incluso total, sem tabus,
esteretipos, preconceitos e tudo aquilo que segrega o valor humano. Valorizamos apenas a
aceitao incondicional do outro.
Numa perspectiva transversal da sociedade, dos ricos dos pobres, dos coxos aos
esteticamente intitulados de belos, todos cabem no conceito.
Num mundo cada vez mais desumanizado, solitrio, onde todos so colocados em
gavetas, verificamos que o homem apenas representa o papel que lhe dado, e quase
nunca mostra o seu verdadeiro interior.
Com o Espao t, aqueles que por ele passam ou passaram, crescem e entendem que o
verdadeiro homem no o do gaveta mas o do seu interior e entenderam tambm o que
h na sua verdadeira essncia, quer ela seja arte bruta, naife ou apenas arte de comunicar,
por si s a linguagem das emoes, a linguagem da afirmao do maior valor humano.
O pensar e o libertar esse pensamento crtico sobre uma forma esttica. Esse produto
produz uma interaco entre o produtor do objecto artstico e o observador desse mesmo
objecto; promovendo assim sinergias de identidade e afirmao melhorando dessa forma a
auto estima e o auto conceito daqueles que interagem neste binmio e se multiplica de uma
forma exponencial.
Este o Espao t,
E apesar de sempre termos vivido sem a preocupao de um espao fsico, pois sempre
tivemos uma perspectiva dinmica, e de elemento produtor de rudo social positivo, rudo
esse que queremos que possa emergir para alm das paredes de um espao fsico.
Apesar de no priorizarmos esse mesmo espao fsico, pois ele limitador e castrador foi
para esta associao importante conseguirmos um espao adaptado s necessidades reais
e que fosse propriedade desta associao que um dia foi uma utopia.
Com a ajuda do Estado, mecenas, e muitos amigos do Espao t, ele acabou por
naturalmente surgir. Com o surgir do espao do Vilar, outros projectos surgiram tendo uma
perspectiva de complementaridade e crescimento desse espao, que apesar de real o
queremos tambm liberto desse conjunto de paredes, fazendo do espao apenas um ponto
de partida para algo que comea nesse espao e acaba onde a alma humana o quiser levar.
-
3
Surgiu assim a ideia de nesse lugar criarmos outro lugar, tambm ele figurativo embora real,
chamado Quase Galeria.
Uma galeria de arte contempornea com um fim bem definido: apresentar arte
contempornea Portuguesa nesse espao, dentro de outro espao, onde cada exposio
ser uma fuso de espaos podendo mesmo emergir num s espao.
Com este conceito pretendemos criar uma nova viso do Espao t, como local onde outros
pblicos, outros seres podem mostrar
a sua arte, desta vez no teraputica mas sim uma arte no sentido mais real do termo que
forosamente ser tambm teraputico, pois tudo o que produz bem estar ao individuo que
o cria teraputico.
Com o apoio das Galerias, Colecionadores, e Centros de Arte: Carpe Diem Arte e
Pesquisa, Graa Brando, Carlos Carvalho, Ratton, Presena, Nuno Centeno, Modulo, 3 +1
Arte Contempornea, Vera Cortes Art Agency, Jorge Shirley, WatersideContemporary,
London e com a Comissria e amiga Ftima Lambert, temos o projecto construdo para que
ele possa nascer de um espao e valorizar novos conceitos estticos contribuindo para a
interaco de novos pblicos no espao com os pblicos j existentes promovendo assim, e
mais uma vez a verdadeira incluso social, sem lamechices, mas com sentimento, esttica e
cruzamentos sensoriais humanos entre todos.
Queremos que com esta Quase Galeria o Espao t abra as portas ainda mais para a cidade
como ponto de partida para criar sinergias de conceitos, opinies e interaces entre
humanos com o objectivo com que todos sonhamos A Felicidade.
Jorge Oliveira
O Presidente do Espao t
-
4
Maria de Ftima Lambert - Desenhoatual+izado1 (chamo silncio linguagem-que-j-no--orgo-de-nada) (Pascal Quignard) 2
They were lovely, your eyes, but you didn't know where to look. (George Seferis)
Renemse nesta mostra coletiva, um corpo polimorfo de identidades autorais,privilegiandoamparcoexistnciadelinguagens,intenes,atoseobrascomasquaisseconvivenaatualidade.Pensada,pelaprimeira vez,em termosdo conceitobase,hmaisde2 anos, agoraconfigurouse a oportunidade de cumprir a apresentao de cerca de 60 artistas,procedendo de diferentes pases, com uma evidente procedncia de portugueses ebrasileiros,pontuadosporautoresdePolnia,Frana,Argentina,Uruguai,AngolaNalmaioria dos casos, os artistas j expuseram a solo ou em coletivas ne QuaseGaleria;anossaexpetativaque todososdemaisqueestopresentes,prximaoumaisdistantemente,queiramvoltaremostrarnosnovostrabalhosepensamentos.
1 Meu texto adaptado do escrito para o Catlogo da Mostra 500 anos de Desenho na Coleo das Belas Artes MNSR/FBAUP, Porto, Universidade do Porto, Julho 2012. (para ti, filsofo, once and again) 2 Histrias de Amor de outros tempos, Lisboa, Cotovia, 2002, pp. 12-13
-
5
Osdesenhosviajaramde longe,paraaquiseaglomerarememcumplicidadeboaemissofazlosnmadasfelizes,poissepretendeconcretizaritinerncianoBrasileemoutrospasesdaEuropa.Da,asolicitaoaosartistasdepequenos formatosqueseexpressounaacepoqueemcadaumdenscabededimensionarasmedidasdascoisas,segundoanossavivnciadoespaoedotempoemquesomos.Estestermosfenomenolgicosdapercepo soumadasmais valiasdaexposio, subsumadaaumaparfrasedePascalQuignard,apelandoaosilncio,poisquesupondoorudoO desenho, na contemporaneidade e no presente, assumiu uma autonomia, semelhana do sucedido com disciplinas cientficas, como foi caso, da estticarelativamentefilosofia.Odesenhodeixoudeserconsideradocomofaseintermedialoupreparatriaparaconcretizarumaexpressoartstica finalizadora.Osartistas,aolongodosculoXX,descobriramodesenho,muitoemparticularenaperspetivaemancipatria,depoisdosanos50.Atatualidade, talposicionamentoeconviovieram a consolidarse atravs de algo to simples quanto a deciso assegurada,fundadanaintencionalidadequeamove.Noimportatantooqueodesenho(oquenele se reconhece, o que representa) mas como . relevante o como dodesenhado,maisdoquedesenhado.Constataseuma lgica,umacoerncia,umplano implcitos,que lhe esto subjacentes,determinando a sua essncia enquantodesenho para uma atualidade (na sequncia do desenho dito contemporneo).Envolveescolhasedeliberaeslcidasporpartedosartistas(comoassinaleiantes).3
Drawing is often characterised as the most intimate art form.4
A aproximao fsica ao desenho, para melhor o observar direciona para umaintimidadequeno somente adequemo realizou.Asdimenses e tcnicas, tantoquanto os seus contedos iconogrficos (e semnticos) determinam a colocao, apostura, tudoaquiloqueum corpoexigeparaolharemdetalheepormenorouemdistanciamento e perspetiva. O desenho implica, assim, uma ao por parte doespetador, tornandoo protagonista de um ato de conhecimento singularizado. Odesenho constri, por assim dizer, identidades diferenciadas perante uma mesmapropostagrfica.Ouseja,odesenhoregeaconstituiodeuma linhademovimentodo corpo do espetador, sua cativao e sequencialidade no ato de ver. [Jaidcouvert que dessiner ntait pas seulement/regarder, mais aussi toucher. JanFabre] Neste sentido, ver um desenho ser efetivamente desenhar, pelomovimentodocorpoprprio(doespetador),umatonicodeperceovisual.
A atitude de cada um direciona/orienta a apropriao do desenho como pele,contedoouaparncia,entreoutrassupostasmodalidades,exigindoocultamento
3 Margaret Davidson, Contemporary Drawing key concepts an techniques, N.Y., Watson-Guptill, 2011. 4 Ian Berry and Jack Shear, Introduction , Twice Drawn Moderna and contemporary Drawings in context, The Francis Young Tang Teaching Museum and Art Gallery at Skidmore College and Prestel Verlag, Munich, London, N.Y., 2011, p.9.
-
6
e/oudesvelamentodealgooualgum,consoanteoscasos: The paper becomes what we see through the lines, and yet remains itself.5
O Desenho configurar, portanto, maneiras de olhar, apreender, interpretar e, poroutrolado,comoacimasereferiu,deestareposicionarperante,promovendo,assim,a diferenciao. No somente cabe ler os sentidos, significados implcitos nodesenvolvimentoeregistododesenhoemtermosmorfolgicosanteshaverque(re)conhecer a linguagem do desenho em si. Pois o desenho, enquanto substncia,podersofrertransmutaes,agregandoselheumaquaseorganicidadedeelementos(versuscosmogonia):The paper lends itself between the lines to becoming tree, stone, grass, water, cloud.6
Atendase diversidade de suportes,materiais e tcnicas, assim como a seu uso efuncionalidade,desdeosprimrdios:paredesdascavernas,peledoshumanosedosanimais, cermica,papiro,pergaminho, cadernos,envelopes,guardanaposdepapel,fotografiaampliada,negativos,diapositivos,pelculade filme, fitadevdeocassette,tecidos e outros txteis, recortes de revistas (colagens), terra (solo), areia, lama,madeira,pedra,lminasdevidro,acrlicoetodososdiferentesmateriaisdequeospapispodemserfabricados,consoanteaprpriadecisodoartista,comfrequnciaAcrescem os suportes digitais em modalidades infovisuais insondveis, quanto nocontedo de um vdeo de criao ou no desenvolvimento performtico ecoreogrficocomoadiantesetratar.
5 John Berger, Twice Drawn Modern and contemporary Drawings in context, The Francis Young Tang Teaching Museum and Art Gallery at Skidmore College and Prestel Verlag, Munich, London, N.Y., 2011, p. 182. 6 John Berger, Op. Cit, p. 182.
-
7
Assim, consideremse quer a sintaxe, quer a pragmtica do desenho, devidamentesustentada em assunes estticas e artsticas que revigoram a identidade autoral.Antesdepassaraoestabelecimentode tipologiasatualizadas, susceptveisde seremaplicadas quanto s determinantes especficas do conjunto de desenhosapresentados carece explanaremse alguns tpicos que podem ser ponderadosenquanto denominadores comuns para uma reflexo de cariz antropolgico eesttico,notocanteconcetualizaododesenho.
-
8
Odesenho, supostamente,entendidocomomeioprivilegiadoparadarvisibilidadeaoprocessocriador,emtodasuagenuidadeeespontaneidade.Nosomente,dirseou, pelo menos no prioritariamente, em casos significativos da produocontemporneaeatual.Nosereduzaumafase intermdia,umestadoemdevir,no apenas estudo preparatrio para um obra definitiva; consigna uma categoriaqualificada,damaiorconsistnciaesttica,quantoartstica.Sendotekn,convocanamaiorcertezaapoisis,sendopensamentoatualizado.NofilmedePeterGrennaway,O Contrato doDesenhista, abremse luzes quanto s consignaes ambivalentes dodesenhoedequemopratica,poiso jogoconceitual implcitoaodesenhodeambulaentreoobsessivoexerccioeoprazer,avolpiaque,dessa tarefacompulsiva,podeadvir.Odesenhohoje razode investigao revigoradaporconceitoseelaboraesquenoseencontrareduzidanosterritriosdabidimensionalidade;antesseexpandeparaa tridimensionalidade estreita ou instalada, nas acees e registos que melhor seimaginemeconvocandointerelacionalidadesbeminesperadas.Odesenhosurpreendemesmoparaquemopenseobsoleto.Consideremse os desenhos de: escultores, arquitetos, designers, coregrafos,escritores, fotgrafos, videoartistas, pintores, msicostodos eles se servindo denoesdedesenhodemelhorserventiaaseuspropsitose invenes.Osdesenhospodemsituarseemzonasdefronteira:A drawing can also occupy a gap between these acts of certain translation, where things arent so clear.7
Outro h pouco estava comigo, por isso pensava. Tendo estes partido, voltei minha obra, isto , desenhar figuras de anjos: fazendo isto, veio-me um pensamento de dizer palavras, quase de aniversrio [pela morte de Beatriz, a dama amada], e escrever a estes tais que tinham vindo at mim8
()Alm do emblemtico livro, Ponto e linha no espao, em Do espiritual na Arte,Kandinskyestabeleceu3categoriasparaclassificaodesuapintura,disponibilizandoanalogiaeaplicabilidadeaodesenho,peranteadiversidadeestticadasprodues:impresses, improvisaes e composies. Ousaria afirmar que, nos ncleosestabelecidos para esta curadoria, se reencontram/reencantam as categoriasmencionadas, cruzando destinos.Ou seja, num certo entendimento, nos desenhosvazios,predominaosentidodascomposies;nosdesenhosdefiguraepaisagem,revelamse impresses e improvisaes; nos desenhos de arquivo/ memria,verificamsecasosemqueorapredominamcomposies,ora improvisaese,ainda,impresses.Umadasmudanasprimordiaisparaadefiniododesenhoresultoudasdificuldadesadvindas,apartirdaargumentaodeCzannequanto relaoentrepinturaedesenho,perdendoodesenhoaprimaziaqueatentousufrura.Todavia,asteorizaesdeKandinsky,nomeadamente,propiciaramlhejornadalcidaede
7 Steve Garner (ed), Writing on Drawing essays on practice and research, Bristol, Intellect Ltd., 2008, p.9 8 Dante, Vida Nova, Cap. XXXIV, (1-3) in http://www.consciencia.org/dante-alighieri-vida-nova (Consultado a 3 fevereiro 2012)
-
9
maioramplitude,apartirda2metadedo sc.XX,pois radicadana projeodalinhaenquantoforaautnomaqueconduzinvenodaabstrao9Dodesenhoabstrato(enquantorealidadeabstratacontrapostarealidadenatural,nasendadodilogoescritoporMondrian10)ataodesenho conceitual,passandopelodesenho notao (relacionvel dana e msica contempornea), pelo desenhoperformtico(eosdemais),abrindojornadaporaceesinsondveisquelhevenhamasuceder.Apartirdosanos70,comoadventodaArteConceptual,odesenhoadquiriu/retomouum estatuto superior, em cumprimento do que Leonardo lhe outorgara. Opensamento subjaz ao exerccio, o conceito tomou primazia sobre a obra (comoconcreo).Distintasvariantessedetetamnoseudesenvolvimento,correspondendoasuaserventia,pretendendoganharseuescopo.O desenho persistente, mantendo as suas prerrogativas e movimentandose deacordocomastendnciaseestipulaesqueconfiguramaatualidade.Digasequeodesenhocontinuaaantecipareapreservaranovidade(queDavidHumeconsiderou)formatandogostosqueoscilam(GilloDorflesdixit).1.Desenhosvazios/desenhosconceitosubsumadoslinha
O silncio exige ideia e matria, donde espraiar-se atravs do desenho que em si, substncia quanto conceito.11
Sobestadesignao, inscrevoaquelesdesenhosondeasuperfcieexpandidapelaeatravsdalinha,querbidimensional,quertridimensional.Assim,afluidezdesenrolase
9 VV. Le Dessin, Paria, Skira, 1979, p.200 10 Cf. Mondrian, Realidad Natural y Realidad Abstracta, Barcelona, Barral, 1973 11 CF. Lambert, M de Ftima, texto para a mostra individual Hbrido de Rui Horta Pereira, Quase Galeria, Porto, Abril 2010.
-
10
deacordocomumanoodeausncia:afirmaseaprecisogrficaemcomposiesdominadas por uma mnima, ainda que detalhada presena de elementos.Curiosamente, a imediaticidadeque frequente se associam execuo,dodesenhoimplicaaconscinciadaduraoenquantoactoenocronologia(pura):There is only one type of duration: the act. (Lygia Pape). Nalgunscasos,tratarsedeentenderossinaisvisuais,exigindodescodificaoparaquem no se canse ou satisfaa com primeiras leituras. No existem vazios, assimcomo sabemos que no existem silncios. Adoptei o termo desenhos vazios, numaanalogiadesignativaqueos chamededesenhos silenciosos,poisquenavisualidadedas coisas, o isentar de fies ou representaes, ocorrem esses intervalos eresidncias.Acontecem,permitindoarespiraoepropagaodopensamentovisual,quandoosautoreseosrecetoresassimdecidem.Oquenocorresponde,repitase,ainexistncia,antesajusteza,austeridadeeimprescindibilidade
Aplicandosobrasnestaexposio,reunindoautorescomatividadenas3dcadasanterioresenaatualidade,destaquemseosdesenhosconcebidosapartirdalinhaenquantoradicaoecontedo:
1.1. linhasabstratogeomtricas1.2. linhasdevazio1.3. linhassilenciosaslinh1.4. linhasdinamizantes1.5. linhascentriptas1.6. linhaspontuadas1.7. linhasobjetualizadas
-
11
2.Desenhosfigurais/paisagensconfiguradas:
Mas a paisagem move-se por dentro e por fora, encaminha-se do dia para a noite, vai de estao para estao, respira e vulnervel. (Herberto Hlder)
Oespetador reconhecesenoexercciode sua capacidadedeespelhodooutro,dascoisasnaturaisoudesuasproduescivilizacionaisnahistriacomum.Nesteenquadramento,enorelativosobrasemexposio,subdividemseem:
-
12
2.1.desenhosdocorpo/pessoalidade
2.1.transfiguraesindividuadas,fragmentriase/ouhbridas2.2.paisagens,zoomorfiaseorgnicos
2.2.desenhosconvocandoapaisagememorfologiasvegetais
-
13
2.2.1.morfologiasvegetais(eesteticismos)2.2.2.morfologiasobjetuais
3.Desenhoscartogrficos/poticasimplantadas
O tempo a minha matria, o tempo presente, os homens presentes, A vida presente. (Carlos Drummond de Andrade)
Referencialidadesinsondveisousupostas,direcionamexistnciasprocedendodeumpassadocomumouindividualqueseservededistintasradicaesemeios.Ostpicosintegradores dos arquivos e/ou memrias instalamse na singularidade pessoal ouadministramo identitriocoletivo,circunscritoounoaumespao/tempohistricoouatemporalizado.Evidenciaseumavertentede trabalhoqueorganizaodesenhoatravsdo recursoaelementoseobjetosexternos.Taiselementosnosoacessriosmasexignciasparaatingiroescopovisado.Situamseemdomniosmais individualizadose/oucoletivos,porque possuem uma coerncia conceitual. Desenhos expandidos do histricopessoalao ideolgicoecultural.Ouseja,concatenandodocumentao(videtambminformao)diversificada(mapas,tabelas,grficos,fotografias,plantasdearquitetura,recortesde jornais,entreoutrosconstituindoa substncia totalizadoradodesenhocomo entidade) e procurando explicitar as memrias individuais ou societrias valnciaarquetipalmas tambmpatrimonialehistrica,nalgunscasosdescendendoemmoldes de estudos de gnero, demulticulturalismo e /ou pscolonialismo. Emtermosformais,algunsdesenhosestabelecemseemcamadas,carecendoleiturasedesvelamentossucessivos.Vejase, igualmente,ocasodos livrosdeartista,reunindodesenhoseatributosvisuaiscoerentes,trabalhandoapartirdeestmulosconceituaisdiferenciados, propugnando ideologizaes estticas, fenomenolgicas sobconfiguraesinditasesingulares.Adurao,emalternnciaao instante,podem ser substratoeviaparaaabstrao,dondeapossibilidadedesuspenderostermosprestabelecidosdeiconografias
-
14
institudasqueseesvaemereencarnamopassado,transfigurandooemrazesatuais.Adinmicadecoisaspresentificadasemobrasgerarprodutosinsuspeitos,aindaquetransportandoasexignciasde ideias,conceitosoupropsitoscomprometidoscomofatualouosimulacro...
Noconjuntodasobras,reunidasparaestamostra,pertinenteatendersdiferenasentre:
3.1.roteirosdoimaginrioedamemria3.3.poticas
3.3.1.sinaisesmbolos3.3.2.caligrafiasesignificados3.3.3.referenciaisobjeto/literrios
Atendendoaoexposto,asfontes,impulsosemotivaesdodesenhosucedemse,existindoenquantoinominveis....Destaquemse,todaviaeparafinalizar:
perceovisualversusexistnciaobjetual,deseres;memriaindividual:imagensintencionalizadas;imaginao:cohabitardemorfologiasreaiseefabulatrias;concetualizaoetransposiodeideias,atuaes
Atravsdeumaprevalncia,predomniodematrizesdiferenciadasnasiconografiasdodesenhocontemporneoeatual:metamorfosesetransfiguraes;abstraeseausnciasderepresentao;tambmasvriaspossibilidadesdeiconografias
-
15
artsticasrelacionveis(subsidiriastalvez):fotografia,vdeo,cinema,teatro,dana,performance,teatro,poesiaeliteratura.Olheseestacoleodedesenhosatuaisecontemporneoscomoparticipantesdeumamostraquevisibilizaparaoexteriordainstituio(FBAUP),todaumapotencialidadedeobrasdoadasporartistas/autoressignificativosnasgeraesativasdemeadosde1970ataopresentedecorrendodetodamultiplicidadedeexperincias,sensibilidadeseprojetosdepensarconducentesaatoseobras[GoethedixitinFausto].
Coda
Doantesenunciado,confirmarsequeemtempodemutaesepolissemiasconceituais:Drawing is simultaneously fundamental and peripherical, central and subsidiary.12Ohistricoremotododesenhonoinvalida,antesvivifica(reitera)asuapregnncianaartedaatualidade,metaforicamentevisvelnafamosaedioVitaminaDHquesaberultrapassarascircunstnciasrestritivas,osesteretiposimplcitosemmodelosdeensinoartstico,subvertendooseantecipandoos.Sendoque,ento:Poderia dizer a prtica do desenho como principio e fim da obra.13 12 Steve Garner (ed), Writing on Drawing essays on practice and research, Op.Cit, p.14 13 Paulo Reis, O Contracto do Desenhista, texto para a exposio coletiva in Plataforma Revolver, 2008.
-
16
ARTISTAS
AlbanoAfonsoNasceuemSoPaulo(BR),1964ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasil.www.casatriangulo.comAlbuquerqueMendes,NasceuemTrancoso(PT),1953.ViveetrabalhanoPorto.AlejandroSomaschini,Argentino,1977ViveetrabalhaentreArgentina,BrasilePortugal.lvaroBrito,NasceuemLisboa(PT),1985ViveetrabalhaemLisboahttp://www.3m1arte.com/3mais1/index.php?p=8&labinfo=1&bio
-
17
AmelieBouvier,NasceuemParis(FR),1982ViveetrabalhaemLisboa,BruxelaseCracvia.www.ameliebouvier.comAnaFonseca,NasceuemSoPaulo(BR),1978ViveetrabalhaemLisboaAnaPerezQuiroga,NasceuemCoimbra(PT),1960ViveetrabalhaemLisboawww.anaperezquiroga.comAnaPissarra,Nasceuem1969(PT)ViveetrabalhaemLisboa.BeatrizAlbuquerque,NasceunoPorto(PT),1978.ViveetrabalhanoPortoeNovaYork.www.beatrizalbuquerque.web.ptBettinaVazGuimares,NasceuemSoPauloSP,(BR)ViveetrabalhaemSoPaulo.www.vazguimaraes.com.brBrunoMendona,NasceuemSoPauloSP(BR)ResideetrabalhaemSoPaulo.bmarteonline.blogspot.comCarlaChaim,NasceuemSoPaulo,(BR),1983ResideetrabalhaemSoPaulo,Brasil.www.carlachaim.com.brCatarinaLeito,NasceuemStuttgart(GER),1970.ViveetrabalhaemLisboawww.catarinaleitao.net CatarinaSaraiva,NasceuemLisboa(PT),1973ViveetrabalhaemLisboawww.catarinasaraiva.com
-
18
CarlosMelo,NasceuemRiachodasAlmas,Pernambuco(BR),1969ViveetrabalhaemRecife,Pernambuco.CarlosNunes,NasceuemSoPaulo(BR),1969ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],NasceuemBuenosAires(ARG),1983.ViveetrabalhaemLisboaClaudiaBakker,NasceunoRiodeJaneiro(BR)ViveetrabalhanoRiodeJaneirowww.claudiabakker.com.br CristinaAtade,NasceuemViseu(PT),1951ViveetrabalhaemLisboa.www.cristinataide.com/Cristinad'EaLeal,NasceuemLisboa(PT)ViveetrabalhaemLisboa.DaniSoter,NasceuemPortoAlegre(BR),1968.ViveetrabalhaemParis.DanielCaballero,NasceuemSoPauloSP(BR),1972ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],NasceunoPorto(PT),1983ViveetrabalhaemLisboaeSoPaulo.FranciscoLaranjo,NasceuemLamego(PT),1955ViveetrabalhanoPorto.
-
19
GabrielaMachado,NasceuemSantaCatarina(BR),1960.ViveetrabalhanoRiodeJaneirowww.gabrielamachado.com.br GraaPereiraCoutinho,NasceuemLisboa(PT),1949ViveemLondreseLisboa,desde1971www.gracapereiracoutinho.comHelenFaganello,NasceuemAraatuba,SP(BR),1949ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],NasceuemSoPaulo(BR),1982ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasil.www.flickr.com/photos/henriquefs9InsLousinha,NasceunoPorto(PT),1955.ViveetrabalhanoPorto.JermeFlorent,NasceuemSoPaulo(BR),1980ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],EricNasceuemSoPaulo(BR),1981ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],NasceuemOyonnax(FR),1974ViveetrabalhanoPorto.JosBechara,NasceunoRiodeJaneiro(BR),1957ViveetrabalhanoRiodeJaneiro,Brasil.www.josebechara.comLusNobre,NasceuemLisboa(PT),1971ViveetrabalhaemLisboawww.luisnobre.netwww.drawingcenter.org/viewingprogram/portfolio.cfm
-
20
LusSilveirinha,NasceuemCampoMaior(PT),1968.ViveetrabalhaemAlverca.www.luissilveirinha.blogspot.com LuizTelles,NasceuemRioClaro(BR),1969ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasil.www.luiztelles.comMaluSaddi,NasceuemSoPaulo(BR),1976ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],NasceuemCracvia(PL),1979ViveetrabalhaemBruxelaseLondres.www.marcindudek.comMariaLaet,NasceuemRiodeJaneiro(BR),1982ViveetrabalhaemSoPauloMarciadeMorais,NasceuemSoCarlos(BR),1981ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasil.www.marciademoraes.blogspot.comMargaridaHoller,NasceuemSoPaulo(BR),1946ViveetrabalhaemJacare,SP,[email protected],NasceuemSoPaulo(BR),1979ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],NasceunoPorto(PT),1985ViveeTrabalhaemLisboawww.miguelbonneville.blogspot.com
-
21
MnicadeMiranda,NasceunoPorto(PT),1976ViveetrabalhaemLisboaeLondres.www.monicademiranda.orgPedroCalapetti,NasceuemMontevido(URG),1969.ViveetrabalhaemSoPaulo,[email protected],NasceuemLuanda(ANG),1974ViveetrabalhaemLisboaPedroSaraiva,NasceuemLisboa(PT),1952ViveetrabalhaemLisboaPedroValdezCardoso,NasceuemLisboa(PT),1974ViveetrabalhaemLisboawww.pedrovaldezcardoso.com RachelKorman,NasceuemBeloHorizonte(BR),1955ViveetrabalhaemLisboa.www.rachelkorman.com ReginaldoPereira,NasceuemFlridaPaulista(BR),1969ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasilhttp://ateliefidalga.com.br/ReginaldoPereiraRenataCruz,NasceuemAraatuba,SP(BR),1964ViveetrabalhaemSoPaulaeAraatuba,Brasil.http://ateliefidalga.com.br/RenataCruzRenataEgreja,NasceuemSoPaulo(BR),1984ViveetrabalhaemSoPaulohttp://renataegreja.comRenatoLeal,Santos,SP(BR)1973ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasilhttp://ateliefidalga.com.br/RenatoLeal
-
22
RodrigoOliveira,NasceuemSintra(PT),1978ViveetrabalhaemLisboawww.rodrigooliveira.com/ RuiHortaPereira,Nasceuemvora(PT),1975ViveetrabalhaemLisboaRuteRosas,NasceunoPorto(PT),1972ViveetrabalhanoPortowww.ruterosas.com/ SandraCinto,NasceuemSantoAndr(BR),1968ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasil.www.casatriangulo.comSaraBentoBotelho,NasceunoPorto(PT),1974ViveetrabalhanoPorto.www.sarabentobotelho.com.sapo.pt SobralCenteno,NasceunoPorto(PT),1948ViveetrabalhanoPortoSusanaPiteira,NasceuemLisboa(PT),1963.ViveetrabalhaemAveirasdeCimaenoPorto.www.susanapiteira.com TiagoMestre,NasceuemPortugal,1978ViveetrabalhaemSoPaulo,Brasilwww.tiagomestre.blogspot.com VivianKassSoPaulo,SP(BR),1979ViveetrabalhaemSoPaulo.http://ateliefidalga.com.br/VivianKass
-
23
LISTA DE OBRAS 1.ALBANOAFONSOdesenhosdasrie"MapasMadrid",20122desenhosapontasecasobrefotografiaCortesiadoArtista
2.ALBUQUERQUEMENDESPerfildeDamaperanteocuiluminado,2012tintadachinasobrepapel70,30x50mmCortesiadoArtista
-
24
3.ALEJANDROSOMASCHINIEspeculaessobreamontagemnaestufadoMuseudaCidade,2011Heliografia,grafiteecolagems/papel50x30cm(cada)CortesiaGaleriaGraaBrando,Lisboa
4.LVAROBRITOTeatrodaMemria(desenhotcnico1),2012Grafiteempapelmilimtrico30x30cmCortesiaGaleria3+1ArteContempornea,Lisboa
-
25
5.AMELIEBOUVIERFichatcnica:LamarchedugomtreSriededesenhos,Tintadachinasobrepapelvegetal,fitacola,24x32cm,2011.CortesiadaArtista
6.ANAFONSECAAlegoriadoquase,2012TintadachinasobrepapelCortesiadaArtistaChamoteumfigo,2012Grafiteepdecarvos/papelCortesiadaArtista
-
26
7.ANAPEREZQUIROGAHommageaNecker,2012Papelvegetal,linhabranca,4peasemmadeira(bilros)58.8x47.9cmCortesiadaArtista
8.ANAPISSARRACadernodeDesenho,2012Cadernodedesenho,tcnicamistaDimensesvariveisCortesiadaArtista
-
27
9.BEATRIZALBUQUERQUEUPENYIII,2010/2012desenhoatintasobreplastico28x22cmCortesiadaArtista
10.BETTINAVAZGUIMARESSemttulo,2009Tcnicamistas/papel30x21cm(3desenhos)CortesiadaArtista
-
28
11.BRUNOMENDONAProjetoLexis,2012Impressos/papelCortesiadoArtista
12.CARLACHAIMCortesiaGaleriaCarlosCarvalho,Lisboa
-
29
13.CATARINALEITODubitatiobinata(Thecaceae),2011aguarelasobrepapel,33x33cmCortesiaGaleriaCarlosCarvalho,Lisboa
14.CATARINASARAIVAcomoguaquecorre,2012tcnicamista20x15cmCortesiadaArtista
-
30
15.CARLOSMELOSrieAbismosSOBREttulo,2010GrafitesobrepapelFabriano38,5x28,5cm(cada)CortesiaGaleria3+1ArteContempornea,Lisboa
16.CARLOSNUNESSemttulo(MuheresdeAtenas),2012Desenhoagrafites/papelCortesiadoArtista
-
31
17.CLAIRESANTACOLOMALineseries#1,2011 Tintadachinasobrepapel29,5x21,5cmCortesiaGaleria3+1ArteContempornea,Lisboa
Lineseries#2,2011Tintadachinasobrepapel29,5x21,5cmCortesiaGaleria3+1ArteContempornea,Lisboa18.CLAUDIABAKKERRoteiroparaotempodetodosns,2012desenhosobrepapelvegetalCortesiaEspaoT,Porto
-
32
19.CRISTINAATADEEclipseFaseA,B,CeD,20124desenhosaguacheeguas/papel29,5x42cm(cada)CortesiadaArtista
20.CRISTINADEALEALEternalTreblinka201217pequenospostaisaleodimensesvariveisCortesiadaArtista
-
33
21.DANISOTERPorquenotecalas?2012lpis,aquarela,acrlico14,9x21cmCortesiadaArtistaOnn'apasenviedet'entendre,2012lpis,marcador14,9x21cmCortesiadaArtistaTaistoi,2012lpis,aquarela14,9x21cmCortesiadaArtista
Non,jen'airiendire,2012lpis,aquarela14,9x21cmCortesiadaArtistaNon,jen'airiendire,2012lpis,aquarela14,9x21cmCortesiadaArtistaNon,jen'airiendire,2012lpis,aquarela14,9x21cmCortesiadaArtista
-
34
22.DANIELCABALLEROrvoren01,2012desenhodenankimsobrepapel42x29,7cmCortesiadoArtista
23.FLVIAVIEIRA"DuasMontanhasAmarelas"Tcnicamista.2mx45cm(instalao)CortesiadaArtista
-
35
24.FRANCISCOLARANJOSemttulo,2010leosobrepapelCortesiadoArtista
25.GABRIELAMACHADOSemttulo,2011Guaches/papels/dimensesCortesiaRachelKorman,Lisboa
-
36
26.GRAAPEREIRACOUTINHO[Silncio],2012Tcnicamistas/tela49,5x40,4cm(cada)CortesiadaArtista
27.HELENFAGANELLOSemttulocomterrarium2012tintaguache,madeirabalsa,imagemdigitalizada30x20x0,5cmCortesiadaArtista
-
37
28.HENRIQUEDEFRANASemttulo,s/data2desenhosagrafites/papelcadaCortesiaLourenoEgreja,Lisboa
29.INSLOUSINHASemttulo,2006Acrlicos/tela,carvo25x25cm(cada)CortesiadaArtista
-
38
30.JERMEFLORENTParacolorir,2011impressojatodetintasobrepapel14,5x22cm(cada)/4sriesediode50+5P.A.(cada)CortesiadoArtista
31.ERICJONSSON(JOFER)Desmaterializandoomaterial,2012Dvd(loop)CortesiadoArtista
-
39
32.JORGEABADEATroca,2012Grafitesobrepapel30X30cmCortesiadoArtista
33.JOSBECHARASemttulo(DasrieAr),2010tintaacrlicasobrepapel32x45cmCortesiaGaleriaCarlosCarvalho,Lisboa
-
40
34.LUSNOBRE#1001,2de2012.Estembrulhadoemplsticoparatransporteeumapeaunicacom4desenhos.190x35cm,impressoajactodetinta,1/3+PA.CortesiadoArtista
-
41
35.LUSSILVEIRINHASemtitulo,2011guachesobrepapel76cmx57cmCortesiadoArtista
36.LUIZTELLESLivroMaiollica,2009MoleskineeweblinkparavideoDimensesvariveisCortesiadoArtista
-
42
37.MALUSADDIS/Titulo,2012desenhosobrepapelvegetalCortesiadoArtista
38.MARCINDUDEKScreenshot,2012Tcnicamistas/dimensesCortesiaWatersideContemporary,London
-
43
39.MARIALAETSemtitulo,s/dataDesenhosobrepapelvegetalCortesiaLourenoEgreja,Lisboa
40.MARCIADEMORAESCortesiaLourenoEgreja,Lisboa
41.MARGARIDAHOLLERSrie:DaNaturezaHumanaCordis,Cerebru,Uterus,Medula,2009/2011Gravuraemmetalsobrepapelemonotipia25x45cmCortesiadaArtista
-
44
Srie:LimitesdeTerritriosEntreUmeOutro,2009/2011,Gravuraemmetalsobrepapelecosturas,26x40cm.CortesiadaArtista42.MARIANAPALMASemttulo,2010bordadosobretecidoed1/2035x30cmCortesiadaArtista
43.MIGUELBONNEVILLESelfportraitasNossaSenhoradeFtimawithPalmTrees,2010Lpissobrepapel28x21cmCortesiaGaleria3+1ArteContempornea,Lisboa
-
45
44.MONICADEMIRANDASemttulo,2012Desenhospicotados(6)24x18cmcadaCortesiadaArtista
45.PEDROCAPPELETTIS/ttulo,2009grafitecoladosobrepapel41cmx31cmc/molduraCortesiadoArtista
-
46
46.PEDROKALIAMBAIS.O.S.(SimpleObjectSeries),2012TintadaChinasobrepapel32x24cmCortesiadoArtista
47.PEDROSARAIVAHomenagemaBASJANADERI,2012Tintagels/papelfabriano0,79,9x0,21cmCortesiadoArtista
-
47
48.PEDROVALDEZCARDOSOs/Ttulo(dasrieBirdWatcher)#1,20042012Furoselinhas/papel45,5x35,3cmCortesiadoArtista
49.RACHELKORMANS/ttulodesenho,tintadachinasobrepapel15x21cm2011CortesiagaleriaRatton(Expostospela1veznaGaleriaRatton,Lisboa|Junhode2011|ExposioindividualMetasutradesenhoeazulejoRachelKorman)
-
48
50.REGINALDOPEREIRAReserva,2010Ed.1/10+2PACortesiadoArtista
51.RENATACRUZ"MariadeFatima",2012desenhoeaquarelasobrepapel29,7x21cmCortesiadaArtista
-
49
52.RENATAEGREJASemttulo,s/dataDesenhoaguaches/papelCortesiaLourenoEgreja,Lisboa
53.RENATOLEALPenhasco,dasriePaisagens,2010Serigrafiasobrepvc30x20cmEdiode43+P.A.+P.I.CortesiadoArtista
-
50
54.RODRIGOOLIVEIRADisparodirecto(emlinharecta),2012caixademadeira,batelinhas,pigmentoazulcobalto,textoefotografiadocumental(LeCorbusiereAlbertEinstein1946),regrasdemontagem.Dimensesdacaixa:24x38x6cmDimensesvariamcomainstalaoed.1/3CortesiadoArtista
-
51
55.RUIHORTAPEREIRASemttulo(srieRemanescente),2012Acrlicosobrepapel18x14x13cmCortesiaGaleria3+1ArteContempornea,Lisboa
Semttulo(srieRemanescente),2011Acrlicosobrepapel6x10x16cmCortesiaGaleria3+1ArteContempornea,LisboaSemttulo(srieRemanescente),2011AcrlicosobrepapelCortesiaGaleria3+1ArteContempornea,Lisboa56.RUTEROSASC@rtas,20062010,2011Vdeoeudiostreo15'21''CortesiadaArtista
-
52
57.SANDRACINTOS/titulo,2012nanquinsobrepapelCortesiadaArtista
58.SARABENTOBOTELHOclculosartsticos,1996tcnicamista40X30cmCortesiadaArtista
-
53
59.SOBRALCENTENOCortesiadoArtista
60.SUSANAPITEIRASrieBloom3,20128Desenhosalpisdegrafite,PapelArchesGrainSatine185G19,2X19,2cmcadaCortesiadaArtista
-
54
61.TIAGOMESTRE/FLVIAVIEIRAViwefrommywindow,2012InstalaoeVdeoCortesiadosArtistas
-
55
62.VIVIANKASSSemttulo,2011Lpisaquareladoegrafites/papel30,5x30,5cmcada(dptico)CortesiadaArtista
-
56
QUASE GALERIA Rua do Vilar, 54 4050-625 Porto [email protected] | www.espacot.pt Seg. a Sexta das 10:00h s 13: 14:00h s 18:00h