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  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    1/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Junho 2015

    Telemedicina

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    Editorial

    Portugal conta, h vrios anos, com a utilizao

    da ferramenta de Telemedicina e alguns pilotos

    dispersos de telemonitorizao.

    As vantagens da Telemedicina so inques-

    tionveis, nomeadamente a reduo da

    distncia entre os servios de sade e os utentes,

    o fato de evitar deslocaes desnecessrias aos

    servios de sade, maior rapidez de resposta

    em algumas especialidades e maior apoio

    queles que trabalham e vivem em reas mais

    distantes. Esta ferramenta permite a observao,

    diagnstico, tratamento e monitorizao do

    utente da sua rea de residncia, trabalho ou

    inclusive na prpria habitao.

    Um dos desaos era a institucionalizao desta

    prtica, ou seja, tornar a telemedicina, e depois

    tambm a telemonitorizao, business as usual

    ou seja, algo to natural como o estetoscpio,

    sendo necessrio aprofundar o enquadramento

    legal, organizacional, regras e semntica, e por

    m a tecnologia a um custo apropriado.

    Para acompanhar estes desideratos o Grupo de

    Trabalho de Telemedicina (GTT), que integra a

    Comisso de Acompanhamento da Informao

    Clinica (CAIC), conta j com trs anos de intenso

    trabalho.

    Trs anos de dedicao, cujo esforo e empenho

    tm sido direcionados para descentralizar e

    democratizar os cuidados de sade.

    Sempre com o foco na extenso e no dinamismo

    da prtica da telemedicina, nas novas formas de

    chegar a casa de todos os utentes, desenvolvendo

    uma RIS extensa at domtica.

    critico comear trabalhar temas como robtica

    e assisted-living em casa dos doentes.

    Duma forma sumria, nesta edio, congra-

    tulamo-nos com o esforo desenvolvido por esta

    equipa do GTT, que todos os dias aproxima o

    utente do Servio Nacional de Sade, mostrando

    o que foi feito durante trs anos de atividade e

    perspetivando o trabalho dos prximo anos.

    Abordamos, tambm o tema do novo e pioneiro

    Acordo Quadro de telemedicina que a SPMS est

    a lanar, claricando aspetos e dando a conhecer

    os lotes deste novo AQ. Entrevistamos o Dr. Artur

    Mimoso, que explica a ideia e todo o processo de

    construo do Acordo Quadro de Telemedicina,

    realando a ampla participao dos diversos

    Stakeholders.

    Falamos dos Promotores Internos de Tele-

    medicina (PITs). Um conceito novo, introduzido

    pelo despacho n. 8445/14 e concretizado,

    recentemente, por indicao dos respetivos

    Conselhos de Administrao. Constitudos h

    menos de 2 meses, desenvolvem j, no terreno,

    iniciativas de base clinica e no tecnolgica, na

    procura de contextos onde o uso da tecnologia

    possa ser uma soluo integrada e no mais

    uma pliade de pilotos tecnolgicos for the sake

    of tecnology.

    Este boletim pretende mostrar o que foi feito

    durante estes trs anos de atividade e perspetivar

    o trabalho dos prximo anos.

    Muito obrigado a todos os membros, e boa sorte

    para 2015!! Este ano lanamos tambm o premio

    personalidade e boas praticas em telemedicina,

    cujas candidaturas esto abertas e ser entregue

    02

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    aos vencedores no dia 30 de Setembro.

    No nal fechamos com uma viso holstica da

    telemedicina Lusa em 2020. Este o mote para

    uma leitura de espirito aberto, corao cheio de

    esperana, e com mangas arregaadas

    Henrique MG Martins

    Presidente do Conselho de Administrao daServios Partilhados do Ministrio da Sade, EPE

    Editorial

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    4/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Presidente do Conselho de Administrao daServios Partilhados do Ministrio da Sade, EPE;

    Coordenador do Grupo de Trabalho de Telemedicinae representante da ARS-Alentejo;

    Representante da ARS-Norte;

    Representante da ARS-Centro;

    Representante da ARS-Centro;

    Representante da ARS-LVT;

    Representante da ARS-LVT;

    Representante da ARS Alentejo;

    Representante da ARS-Algarve;

    Diretor de Sistemas Informao da ServiosPartilhados do Ministrio da Sade, EPE;

    Representante da Administrao Central doSistema de Sade;

    Representante da Administrao Central doSistema de Sade;

    Representante da SadAor;

    Secretariado do Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Henrique Martins

    Lus Gonalves

    Carlos Ribeiro

    Fernando Gomes da Costa

    Miguel Castelo Branco

    Paulo Pinto

    Lus Mota Capito

    Fernando Miranda

    Antnio Pina

    Rui Gomes

    Adelaide Belo

    Ricardo Mestre

    Ana Raquel Santos

    Manuela Rosado(ARS-Alentejo)

    Constituio do GTT

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    3 Aniversrio

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    2012

    2013

    06

    Aps a constituio do Grupo de Trabalho de Telemedicina (GTT), os seus elementos

    foram convidados a participar em diversas reunies cientcas, quer em territrionacional, quer no estrangeiro.

    - Organizao do Plano Estratgico da Telemedicina;

    - Visitas a diversas Instituies hospitalares e Unidades

    Locais de Sade (ULS) com o objetivo de identicar aes

    detelemedicina e promovera massicao da mesma.

    - Elaborao do Plano Piloto de Telemonitorizao da

    DPOC em 5 hospitais;

    - Elaborao do Roteiro de Rastreio/Triagem Telederma-

    tolgica;- Adaptao da Consulta a tempo e horas (CTH) aos

    Requesitos do Rastreio/Triagem Teledermatolgica;

    - Preparaodo Roteiro do Rastreio/Triagem Telecirurgia

    Vascular:

    - Implementao dos 5 Pilotos de Telemonitorizao da

    DPOC;

    - Incio da actividade do Rastreio/Triagem Teledermatolgicoem vrios locais do territrio nacional.

    CRONOLOGIA

    3 anos em revista

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    7/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    de resoluo de casos de dermatologiaenviadas pelo sistema de Telerastreio em

    24h de tempo de resposta.

    de reduo em episdios de urgnciae de internamentos em doentes com

    DPOC.

    95% 50%

    07

    2014

    2015

    - Preparao do Roteiro das Teleconsultas;

    - Validao funcional de vertentes da PDS Live;

    - Incio do Roteiro da Telepatologia;

    - Preparao do AQ de Telemedicina;

    - I Encontro Nacional de Telemedicina.

    - Avaliao do Piloto de Telemonitorizao na DPOC que

    garantiu a continuidade do projeto. Os resultados esper-

    ados superaram as expetativas do n de internamentos

    e dos Servios de Urgnciaem 50%.

    - Constituio da Sociedade Ibrica de Telemedicina (SIT

    Hiberiae Societas Telemedicinae et Telesanitas

    - II Jornada de Telesade e Telemedicina Brasileira

    OS NMEROS DO GTT

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    8/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE08

    No mbito das iniciativas do Grupo de Trabalho da Telemedicina (GTT), que integra a

    Comisso de Acompanhamento para a Informatizao Clnica (CAIC), relativamente ao

    projeto-piloto sobre o Programa de Telemonitorizao da Doena Pulmonar ObstrutivaCrnica (DPOC) no domiclio do doente (1 fase), foram desenvolvidos inquritos a

    utentes, prossionais de sade e empresas prestadoras de servios envolvidas.

    O objetivo principal destes inquritos avaliar, numa fase intermdia do projeto-piloto,

    o grau de satisfao dos utentes benecirios e prossionais envolvidos, bem recolher

    informao sistematizada sobre as caractersticas dos utentes participantes, estando

    prevista a sua repetio no nal do projeto (dezembro de 2015).

    Telemonitorizao DPOC

    Qualidade do servio prestadoResultados dos inquritos

    Qualidade do servio prestado

    M 00

    34 60.7

    22 39.3

    Muito boa/excelente

    Satisfeito/boa

    M

    Muito boa/excelente

    Satisfeito/boa

    Ideia da Telemonitorizao no Domiclio

    N de respostas %

    00

    30 53.6

    26 46.4

    M Mui to boa/excelente

    10

    0

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    100

    Satisfeito/boa

    Empresa Equipa Informao Equipamento

    Qualidade M Muito boa/Excelente

    Empresa 0 67.9

    0 80.4

    0 62.5

    Satisfeito/Boa

    32.1

    19.6

    37.5

    Equipa

    Informao

    1.8 60.7

    0 83.9

    37.5

    16.1

    Equipamentos

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    9/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Qualidade da Telemonitorizao no domiclio

    %

    M 0

    21

    29

    Satisfatria/Boa

    Muito Boa/Excelente

    50Total Geral

    09

    Telemonotorizao - Resultados PilotoA Plataforma de Dados da Sade LIVE

    (PDS-LIVE) um aplicativo, que funcionadiretamente a partir da Plataforma de

    Dados da Sade (PDS), e permite a ligao

    por telemedicina entre qualquer plataforma

    com as devidas credenciaes, podendo por

    isso efetuar-se tele-consultas entre qualquer

    computador integrado na Rede Informtica

    da Sade (RIS), e futuramente tambm

    na rede da Internet normal, atravs daPDS - Portal do Utente, a partir de qualquer

    computador, tablet ou smartphone.

    Este aplicativo permite uma videoconferncia

    entre dois ou mais intervenientes de forma

    interativa, com possibilidade, em tempo

    real, de preenchimento cooperativo de

    documentos, anotaes sobre imagens,

    transmisso de cheiros, sons, vdeos,relatrios, e imagens de qualquer device

    (ecg, ecgrafo, espirmetro, estetoscpio

    eletrnico, etc.) que se possa ligar por

    Bluetooth, wi- ou USB.

    Desta forma, poder-se-o fazer ligaes

    ponto a ponto sempre que necessrio, no

    s entre prossionais como, inclusive, numa

    fase subsequente, entre prossionais de

    sade e utentes no seu domiclio (via Portal

    do Utente).

    Uma vez que a aplicao informtica ser

    instalada remotamente pela SPMS nospostos de trabalho, a utilizao da PDS Live

    no carece de equipamento especial, como

    acontecia at aqui, e os custos adicionais

    sero apenas a colocao de uma cmara

    de vdeo com capacidade de auto-focagem,

    segundo as caractersticas denidas pela

    SPMS, mas cujo preo ca bastante abaixo

    dos 100.

    Fica assim ao dispor dos profssionais

    de sade uma ferramenta extremamenteverstil, acessvel em permanncia e desimples utilizao.

    Como lgico e desejvel, e no descartando

    o apoio da Servios Partilhados do Ministrioda Sade, EPE e do GTT, competir s

    diversas instituies de sade, em funo

    das realidades locais, avaliar, desenvolver

    e denir as diversas utilizaes e novas

    formas de articulao que este tipo de

    comunicao permitir, desde consultas em

    tempo real programadas ou ad-hoc, em

    tempo diferido, para os servios de urgncia,hospital/hospital, hospital/centro de sade,

    tele-formao, discusso clnica, etc.

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    Rastreio TeledermatolgicoJaneiro a maio 2015

    10

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    Notcias

    Foi, recentemente, publicado no IEEE JOURNAL

    BIOMEDICAL AND HEALTH INFORMATICS um artigo

    sobre Home telemonitoring oh vital signs Technical

    Challenges and future directions Branko G. Celler,

    Fellow IEEE, Ross S. Parks

    No seu abstract arma-se que a telemonitorizao de

    sinais vitais no domiclio dos doentes um elemento

    essencial nos programas de telemedicina no controle de

    doentes com situaes crnicas como a insucincia

    cardaca congestiva, status ps-enfarte de miocrdio,

    doena pulmonar obstrutiva crnica, diabetes e

    hipertenso arterial.

    Na Australia, a telemonitorizao no domicilio est

    reconhecida como uma das formas mais efetivas na

    reduo de admisses no programadas nos hospitais.

    Os resultados, nos casos da telemonotorizao da

    DPOC, tm uma reduo de 71% nas admisses nas

    unidades de cuidados intensivos. Registou-se no caso de

    telemonotorizao de insucincia crdica congestiva

    uma reduo de 43% nos internamentos hospitalares,

    uma reduo de 68% nos dias de internamento, uma

    reduo de 50% no risco de readmisso por insucincia

    cardaca e uma reduo de 53% na mortalidade

    cardiovascular em casos de doentes com insucincia

    cardaca congestiva telemonotorizados em casa.

    Estes dados respigados do supracitado artigo servem de

    suporte ao plano estratgico Nacional de telemedicina

    no nosso pas que est a implementar este tipo de

    aes tendo sido iniciado com a telemonotorizao da

    DPOC no projeto piloto abrangendo 75 doentes, iniciado

    em janeiro de 2014 e com resultados sobreponveis. Ir

    seguir-se a partir 2016 a telemonotorizao no domiclio

    de doentes com insucincia cardaca congestiva (1);

    doentes com status ps enfarte de miocrdio (2);

    doentes com comorbilidades (3); alm da DPOC (4).

    Estas aes sero suportadas pelo acordo quadro

    da telemedicina que permitir a sua sustentabilidade

    promovendo assim, a promoo da E-Sade com

    efeitos muito bencos na cidadania.

    Lisboa, 2 de julho de 2015

    Lus GonalvesCoordenador

    12

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    13/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Pensamos na sua sade e conforto

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    14/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Artur Trindade MimosoEntrevista

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    15/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Teleconsultas deforma rpida esegura

    1 Como surgiu a ideia de implementaro AQ de Telemedicina?

    O Acordo Quadro o contrato cele brado entre

    uma ou vrias entidades adjudicantes, com vista

    a disciplinar relaes contratuais futuras e a esta-

    belecer relaes contratuais, ao longo de um

    determinado perodo de tempo, mediante a xao

    antecipada dos respetivos termos.

    Os Acordos quadro so instrumentos especiais decontratao que tm como objetivo primordial

    facilitar a contratao de bens e servios na

    Administrao Pblica, designadamente no que

    respeita xao dos termos tcnicos do contrato

    a celebrar, reduzindo de sobremaneira, a carga

    burocrtica e administrativa associada despesa

    na Administrao Pblica.Os Acordos Quadro permitem a celebrao de

    contratos, independentemente do seu valor.

    Permitem, ainda a estipulao de um prazo de

    apresentao de propostas compatvel com

    a complexidade tcnica do bem ou servio a

    adquirir. no obstante sempre inferior ao prazo de

    apresentao de propostas do concurso pblicocom publicidade no Jornal Ocial do Unio Europeia

    40 dias seguidos.

    Os Acordos Quadro, geralmente, so formados

    por via da realizao de um concurso pblico com

    publicidade no Jornal Ocial da Unio Europeia

    ou atravs de um concurso limitado por prvia

    qualicao e tm uma durao at 4 anos.No que respeita ao AQ de telemedicina, a ideia de

    celebrar um Acordo Quadro foi, essencialmente,

    disponibilizar ao Sistema Nacional de Sade uminstrumento flexvel, rpido e com os requisitos

    tcnicos, previamente avaliados pelo Grupo

    de Telemedicina, atravs do qual, sem carater

    obrigatrio, as Instituies do Sistema Nacional de

    Sade e entidades do Ministrio da Sade utilizem,

    caso entendam que o mesmo diferenciador e que

    acrescenta valor ao desenvolvimento das tarefasatribudas.

    2 Em que medida que o AQ deTelemedicina um facilitador damassifcao da telemedicina?

    Bom, no se espera que o Acordo Quadro seja um

    instrumento de massicao da telemedicina.A telemedicina j vem sendo realizada com sucesso

    em vrias Instituies do Sistema Nacional de

    Sade. Pretende-se que este mecanismo torne o

    procedimento de aquisio de servios mais rpido,

    transparente e promotor da concorrncia, permitindo

    que os cuidados de sade cheguem, cada vez mais,

    populao.A medio do sucesso deste Acordo Quadro ser

    efetuada pelo grau de utilizao que as Instituies do

    Sistema Nacional de Sade e Entidades do Ministrio

    da Sade faam do prprio AQ.

    Estou convicto, que este AQ ajudar as Instituies

    de Sade nesse desiderato.

    Portugal ser o primeiro pas europeu a ter um AcordoQuadro com este objeto contratual.

    Artur Trindade MimosoEntrevista

    15

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    16/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    3 O Acordo Quadro de Telemedicina

    garante mais e melhores cuidados desade?

    O Acordo Quadro no garante mais e melhores

    cuidados de sade. Garante, efetivamente, a

    possibilidade deste instrumento chegar a locais

    mais distantes, a regies do interior,de forma

    mais rpida, com menos custos associados e

    com acesso a novas tecnologias.Este AQ garante que os prestadores tero regras/

    requisitos de qualicao muito exigentes,

    permitindo melhor acesso a esses cuidados de

    sade, atravs da telemedicina.

    4 A consulta pblica que decorreuo passado ms de Maro trouxemelhorias ao processo?

    A consulta Pblica em meu entender a forma

    mais democrtica e humilde. Atravs de uma

    auscultao pblica possvel envolver toda a

    sociedade, dando a conhecer o modelo concetual

    do projeto de Acordo Quadro e recolhendocontributos de todos os Stakeholders.

    Esses contributos, no caso deste Acordo Quadro,

    ultrapassaram a centena, permitindo melhorar,

    corrigir e alterar termos, condies, requisitos e

    fatores, de forma a melhorar a performance do

    Acordo Quadro.

    5 Quando prev a publicao do AQ?

    A Publicao deste Acordo Quadro estava prevista

    para o primeiro semestre de 2015.

    expetvel lanar o procedimento de formao deste

    Acordo Quadro na primeira semana de julho.

    6 Expetativas do AQ de telemedicina

    Muitas e boas!

    Sei que algo novo e, num primeiro momento no ser

    entendido. provvel que seja alvo de desconanas,

    uma vez que pode ser comparado com o Acordo

    Quadro da Prestao de Servios Mdicos.

    Estes instrumentos no tm a pretenso de substituir

    o modelo que o Sistema Nacional de Sade, h

    muitos anos deniu, mas sim, constiturem-se como

    meios alternativos e complementares para que

    atravs destes a prestao de cuidados de sade

    chegue a mais portugueses, com a qualidade, rapidez

    e abrangncia pretendida por todos.

    Este Acordo Quadro um meio facilitador de aquisio

    de servios na Administrao Pblica, no caso em

    apreo, para o setor da sade.

    Sou otimista e acredito que vai ser o impulsionador

    para a banalizao da telemedicina e que o seu

    acontecimento deixe de ser motivo de festejo

    quando isso acontecer j valeu a pena arriscar

    mais arriscado no arriscar!

    Artur Trindade Mimoso

    Vogal do CA da SPMS

    Artur Trindade MimosoEntrevista

    16

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    17/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    GRUPO 1 - Servios de Telemonitorizao

    Monitorizao prestada pelas Instituies do SNSLote 1 Servios de telemonitorizaoSublote 1.1. - Regio NorteSublote 1.2. - Regio CentroSublote 1.3. - Regio de Lisboa e Vale do Tejo

    Sublote 1.4. - Regio do AlentejoSublote 1.5. - Regio do AlgarveSublote 1.6. - Regio Autnoma dos AoresSublote 1.7. - Regio Autnoma da MadeiraSublote 1.8. - Territrio NacionalAs empresas que se candidatem a um lote regional apenas podero prestar os servios detelemonitorizao aos pacientes cuja morada pertena a essa regio.

    Monitorizao prestada pelos fornecedoresLote 2. Servios de telemonitorizao e telereabilitaoLote 2.1. Servios de telemonitorizao da doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC)Sublote 2.1.1. - Regio NorteSublote 2..1.2. - Regio CentroSublote 2.1.3. - Regio de Lisboa e Vale do TejoSublote 2.1.4. - Regio do AlentejoSublote 2.1.5. - Regio do Algarve

    Sublote 2.1.6. - Regio Autnoma dos AoresSublote 2.1.7. - Regio Autnoma da MadeiraSublote 2.1.8. - Territrio Nacional

    AQ Telemedicina Lotes

    Imagem retirada do site www.amdtelemedicine.com

    17

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    18/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    As empresas que se candidatem a um lote regional apenas podero prestar os servios detelemonitorizao aos pacientes cuja morada pertena a essa regio.

    Lote 2.2. - Servios de telereabilitao da doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC)Sublote 2.2.1. - Regio NorteSublote 2.2.2. - Regio CentroSublote 2.2.3. - Regio de Lisboa e Vale do TejoSublote 2.2.4. - Regio do AlentejoSublote 2.2.5. - Regio do AlgarveSublote 2.2.6. - Regio Autnoma dos AoresSublote 2.2.7. - Regio Autnoma da MadeiraSublote 2.2.8. - Territrio NacionalAs empresas que se candidatem a um lote regional apenas podero prestar os servios deteleabilitao aos pacientes cuja morada pertena a essa regio.

    Lote 3 - Servios de telemonitorizao do status ps enfarte agudo do miocrdioSublote 3.1. - Regio NorteSublote 3.2. - Regio CentroSublote 3.3 - Regio de Lisboa e Vale do Tejo

    Sublote 3.4. - Regio do AlentejoSublote 3.5. - Regio do AlgarveSublote 3.6. - Regio Autnoma dos AoresSublote 3.7. - Regio Autnoma da MadeiraSublote 3.8. - Territrio NacionalAs empresas que se candidatem a um lote regional apenas podero prestar os servios detelemonitorizao aos pacientes cuja morada pertena a essa regio.

    Lote 4 - Servios de telemonitorizao de insucincia cardaca crnicaSublote 4.1. - Regio NorteSublote 4.2. - Regio CentroSublote 4.3. - Regio de Lisboa e Vale do TejoSublote 4.4. - Regio do AlentejoSublote 4.5. - Regio do AlgarveSublote 4.6. - Regio Autnoma dos AoresSublote 4.7. - Regio Autnoma da Madeira

    Sublote 4.8. - Territrio NacionalAs empresas que se candidatem a um lote regional apenas podero prestar os servios detelemonitorizao aos pacientes cuja morada pertena a essa regio.

    AQ Telemedicina Lotes

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    19/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Lote 5 - Servios de telemonitorizao de doentes com comorbilidades

    Sublote 5.1. - Regio NorteSublote 5.2. - Regio CentroSublote 5.3. - Regio de Lisboa e Vale do TejoSublote 5.4. - Regio do AlentejoSublote 5.5. - Regio do AlgarveSublote 5.6. - Regio Autnoma dos AoresSublote 5.7. - Regio Autnoma da MadeiraSublote 5.8. - Territrio NacionalAs empresas que se candidatem a um lote regional apenas podero prestar os servios detelemonitorizao aos pacientes cuja morada pertena a essa regio.

    GRUPO 2 - Servios de Teleconsulta

    Teleconsulta em Tempo DiferidoLote 6 - Servios de telepatologia / patologia digitalLote 7 - Servios para o telerrastreio da retinopatia diabticaLote 8 - Servios de telerradiologia

    Teleconsulta em Tempo RealLote 9 - Servios de teleconsultaGRUPO 3 - Servios de Teleconsulta

    Meios de Suporte TelemedicinaLote 10 - Equipamentos xos de suporte teleconsultaLote 11 - Equipamentos mveis de suporte teleconsultaLote 12 - Equipamentos portteis de suporte teleconsultaLote 13 - Equipamento de digitalizao para suporte telepatologia / patologia digitalLote 14 - Meios de Apoio Telerradiologia

    19

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    20/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE20

    No mbito do Despacho n 8445/2014, de 30 de junho, que prev que Os estabelecimentos

    hospitalares do SNS e dos Agrupamentos de Centros de Sade devem nomear um

    Promotor Interno da Telemedicina (PIT) em articulao com a SPMS e ACSS, solicitou-se aos Conselhos de Administrao dos Hospitais/Centros Hospitalares e ULS e aos

    Conselhos Diretivos das ARS que nomeassem os PIT.

    Instituies desade nomearampelo menos um PIT

    PIT- Promotor Interno da Telemedicina

    Distribuio dos PIT nas ARS

    6

    79

    10

    11

    21

    2

    8

    5

    14

    121615

    4

    3

    13

    17

    18

    1

    37

    6

    4

    2

    5

    1 2

    34

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    11

    13

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    16

    1

    2

    4

    5

    3

    12

    12

    10

    5

    5

    44

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    21/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE 21

    ARS Norte no dia 3 de junho

    ARS Centro no dia 16 de junho

    ARS Alentejo no dia 2 de julho

    Realizao de reunies gerais por ARS

    Reunies com grupos de Hospitais e ACES

    Realizao de workshops temticos integrados no

    II Encontro Nacional de Telemedicina

    PIT nomeados

    ACONTECEU

    A ACONTECER...

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    22/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    23/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Congressos 2015

    19 e 20 de junho - 2. Jornada Luso-Brasileira de Telessade e Telemedicina - ManausBrasil

    Prximos eventos 30 de setembro - 2. Reencontro Nacinal de Telemedicina - Infarmed

    23, 24 e 25 novembro - Salud Conectada - Hotel Al Andalus, Sevilha

    23

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    24/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    2. Jornada Luso-Brasileira de Telessa-de e Telemedicina - Manaus Brasil

    SPMS assina protocolo de cooperao tcnica e Cientifca com aUniversidade do Estado do Amazonas

    A SPMS Servios Partilhados do Ministrio da Sade, EPE e a UEA Universidade do

    Estado do Amazonas, no passado dia 24 de Junho, assinaram em Manaus Brasil, um

    acordo de colaborao tcnico eCientico que visa a promoo

    de atividades no mbito da

    telemedicina e o desenvolvimento

    de programas de informao e

    formao (estgios) a nvel TIC.

    Por ocasio das II Jornadas

    Luso-brasileiras de Telemedicinae Telesade, Artur Mimoso, vogal

    do Conselho de Administrao

    da SPMS e Cleinaldo Costa,

    reitor da UEA, rmaram um

    acordo que ir permitir s duas

    entidades reforar a aproximao

    tecnolgica, no mbito da sadedigital e dispositivos wearable,

    projeto denominado passaporte

    para a partilha de conhecimento

    em telemedicina.

    24

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    25/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Teleconsultas deforma rpida esegura

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    26/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Trata-se de um aplicativo que funciona

    directamente a partir da Plataforma

    de Dados da Sade (PDS) - Portal do

    Prossional . Esta ferramenta permite a

    ligao, por telemedicina, entre qualquer

    plataforma com as devidas credenciaes.

    Com este sistema, os prossionais de

    sade podem realizar teleconsultas a

    partir dos seus postos de trabalho entre

    qualquer computador integrado na RIS

    (Rede Informtica da Sade). Esta

    soluo, permite fazer ligaes ponto a

    ponto, sempre que necessrio, no s

    entre prossionais como, num futuro

    prximo, entre prossionais de sade

    e utentes no seu domiclio , via Portaldo Utente, na rede Internet normal, a

    partir de qualquer computador, tablet ou

    smartphone.

    Possibilidade de realizao de um relatrio colaborativo de teleconsulta que ser

    incorporado, automaticamente, no processo clinico do utente, cando visvel para todos

    os prossionais que posteriormente tentem aceder.

    Sempre com o apoio da SPMS e do GTT, as diversas instituies de sade podero, em

    funo das realidades locais, avaliar, desenvolver e denir as diversas utilizaes e novas

    formas de articulao que este tipo de comunicao permitir, desde consultas emtempo real programadas ou ad-hoc, em tempo diferido, para os servios de urgncia,

    hospital/hospital, hospital/centro de sade, tele-formao, discusso clnica, etc.

    O que a PDS Live?

    Novidades

    26

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    27/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Realizao de videoconferncia entre dois ou maisintervenientes, de forma interativa, com possibilidade,em tempo real, de preenchimento cooperativo dedocumentos, anotaes sobre imagens, transmissode cheiros, sons, vdeos, relatrios, e imagensde qualquer device (ecg, ecgrafo, espirmetro,

    estetoscpio electrnico, etc.);

    Quadro de brainstorming que permite a discussoe partilha de ideias. quase como um chat de

    conversao;

    Envio de cheiros ;

    Ligaes por Bluetooth, wi- ou USB;

    Troca de imagens e som;

    Partilha e controlo do ecran, por parte do destinatrioda teleconsulta, permitindo anlise especica de

    exames.

    Soluo simples e econmica - Basta a Instalao de uma simples webcamera de alta

    denio, j com microfone incorporado.

    Funcionalidades

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    28/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Prximos 3 anos

    28

    A Telemedicina ou TeleSade, nos prximos

    3 anos, ter de se consolidar como pilar

    na redenio do modelo de prestao de

    cuidados integrados do SNS. O GTT tem

    como desao gerar um documento de

    reflexo sobre o ttulo Tecnologicamente

    estamos preparados para a integrao de

    cuidados, o que falta?

    A camada legal est bastante avanada

    em relao ao uso efectivo, dentro das

    organizaes como o SNS, mas falta

    regular a ligao SNS-Privados/Social.

    Acreditamos que o AQ de telemedicina

    ter um papel relevante mas que dever

    ser complementado. Ficando por trabalhar

    toda a rea da telemedicina Cross-Border,

    que ir ter exploso no quadro europeu e na

    decorrncia do lanamento das Redes de

    referenciao europeias (ERN European

    Reference Networks). Num futuro prximo e

    para melhorar o trabalho desenvolvido pelo

    GTT, este grupo ter de ser linkando com

    estas discusses e projectos a nvel europeu.

    Ao nvel da formao e organizao, o

    recente protocolo com a Universidade

    do Estado Amazonas, ir permitir s

    duas entidades reforar a aproximao

    tecnolgica, no mbito da sade digital e

    dispositivos wearable, projeto denominado

    passaporte para a partilha de conhecimento

    em telemedicina. No que respeita

    teleformao nossa expetativa lanar

    um ambicioso programa de formao

    em elearning para mdicos e enfermeirosportugueses, sendo que a 3 anos, dever-se-

    ia formar 50% dos recm graduados em

    medicina e enfermagem, e pelo menos

    20% dos quadros actuais do SNS, e 5% dos

    prossionais no sector privado.

    Em relao ao utente, as duas fronteiras a

    ultrapassar nos prximos 3 anos so:

    1) ligao plena e ampla em casa via

    televiso/cabo-bra, para assisted-living e

    remote-monitoring generalizado;

    2) Mobile telemonitoring (MTM) uso de

    APPs/sistemas mobile interconectados com

    o SNS, para ligao permanente, em tempo

    real e em regime de plena mobilidade, o que

    signica dotar a RIS de novas capacidades,

    onde sobretudo se destaca a RIS-utente

    conceito de que a rede informtica da sade

    termina em casa. A RIS2020, decorrer do

    novo dilogo concorrncial, a lanar ainda

    este ano. Trata-se de um servio efetivo

    em 2018-2020. O GTT, e o Conselho de

    Administrao da SPMS, juntamente com

    peritos de pases, como Taiwan e alguns

    outros exemplos mundiais, sero crticos

    na obteno dos conceitos e critrios mais

    avanados nestas matrias, para este

    desao.

    Por ltimo, recordar o objetivo primordial

    da telemedicina: facilitar o acesso da

    medicina, acelerando o mesmo, mantendo

    a qualidade dos processos de diagnostico,

    tratamento, seguimento e preveno a

    todos os nveis. Assim, os prximos 3 anos

    so determinantes para a fuso tecnolgica

    de sistemas de monitorizao do acesso,

    uso de indicadores rigorosos de acesso aos

  • 7/25/2019 Brochura_GTT_v3

    29/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE 23

    servios clnicos e no aos processos

    de servio. Ou seja, no futuro, e

    isso determinante, para o correto

    clculo do valor da telemedicina,

    deveremos medir no o nmero de

    primeiras consulta ou o TMdio de

    Espera para a consulta, mas sim o

    TMEspera para o diagnstico, ou

    para o aconselhamento sobre ajuste

    de dose de aerossol na DPOC, ou de

    parmetros ventilatrios. Sem este

    grau de granularidade adicional, os

    muitos atributos da interveno das

    abordagens de telemedicina perdem-

    se, pois no temos indicadores

    ociais capazes de os capturar.

    Em concluso,

    O que no se mede no se gere, a

    tele-medicina ter de ser rea que a

    gesto do Sistema de Sade a todos

    os nveis entende, e trabalha, com vista

    ao objectivo central: obter ganhos

    em Sade de forma nanceiramente

    sustentvel.

    O que no se sonha, no se atinge,

    a tele-medicina deve continuar a

    ser uma fronteira de explorao

    tecnolgica entre o bite, o byte, e o

    utente

    Henrique MG Martins

    Presidente do Conselho de Administrao daServios Partilhados do Ministrio da Sade,EPE

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    30/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Legislao

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    31/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    33/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    36/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    37/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    38/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    41/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 010/2015 de 15 Junho

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    NOC 005/2015 de 25 Maro

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    43/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 005/2015 de 25 Maro

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    44/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Teleconsultas deforma rpida esegura

    NOC 005/2015 de 25 Maro

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    45/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 005/2015 de 25 Maro

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    46/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Teleconsultas deforma rpida esegura

    NOC 005/2015 de 25 Maro

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    47/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 005/2015 de 25 Maro

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    48/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    52/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    53/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    54/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    NOC 004/2015 de 25 Maro

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    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Teleconsultas deforma rpida esegura

    NOC 005/2014 de 8 Abril

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    59/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 005/2014 de 8 Abril

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    60/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Teleconsultas deforma rpida esegura

    NOC 005/2014 de 8 Abril

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    61/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    NOC 005/2014 de 8 Abril

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    62/63SPMS - SERVIOS PARTILHADOS DO MINISTRIO DA SADE, EPE

    Grupo de Trabalho de Telemedicina

    Teleconsultas deforma rpida esegura

    NOC 005/2014 de 8 Abril

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    NOC 05/2014 de 8 Abril