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1636 A VIDA FLUMINENSE

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m VIDA FLUMINENSE

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CAVACO

Aos Srs. assignantes das províncias rogamos que se sirvammandar sem demora renovar as.suas assignaturas, para nãosoffrerem interrupção na remessa da folha, que será infallivel-mente suspensa a todos aquelies que não estiverem quitesaté o fim do corrente anno.

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Sr. Aiiatoiio.— Mais farinha, e menos farelo.Sr. vigário. (?).— Acceitàmos a sua bençam; mas dispensámos

a sua prosa.Sr. w. a. A. (Bahia).—¦ Todas as semanas mandamos para o cor-

reio os números publicados. Taes faltas, como bem diz, «são fru-ctos das nossas estações postaes».

Agradecemos as seguintes publicações com que fomos obsequia-dos:

O Crime de Orcival, versão do francez de Emílio Gaboriau.Passa por ser o melhor romance d-este auetor; e, de facto. a bemurdida acção mantém o interesse da leitura até á peripécia final. E'editado pelo Sr, Garnier, é faz parte da BiUiolheca Universal.

A Terra das pelles, por Julio Verne, traducção de J. F. Caldas.Tomo l.°-São com este seis volumes que d'aquello estimado escri-ptor o.Sr. Garnier naturaliza em portuguez, o que constitue umbom serviço aos que desejam aprender por modo dcleitoso. E' anarrativa que instrue;. a scienciâ que perde a aridez e se tornaamena.

Jornal das Familias, n. 12, com o qual completa 11 annoseste interessante periódico, que tanta acceitação merece ao belloS3x.o; a quem é consagrado pelo infatigavel editor o Sr. Garnier.

A Providencia ou Carlosc Olympia, romance do Sr. Dr. JoséMáximo Nogueira Penido, cuja acção se passa na provincia de Minas.

O Brazil e o Paraguay ou a rendição ãe Uruguayana,-quadro allegorico pelo Sr. Joaquim Jacome de Oliveira Campos.0 auclor esperdiçpu o mérito que a composição poderia ter- o daopportunidade. Impressa agora (Rezende, Outubro de 1873), a suapublicação pareceu-nos serodia, c até mal cabida no momentoactual. Como trabalho litterario julgámos tambem que, sem gra-ve damno da Musa dramática, poderia continuar no limbo ondejazeu oito annos.

Relatório da Veneravel Ordem Terceira de Nossa Senhora doMonte do Carmo. Foi apresentado na posse da nova mesa adminis-trativa, em 30 do mez findo, pelo Sr. commendador Bento JoséBarbosa Serzedello, secretario da Ordem.

O Direilo, n. 1 (30 de -Novembro de 1873). Este fascículo, como qual a revista começa o seu 2° volume, contém em matéria dejurisprudência decisões de muila importância.

La lluslracion espanola y americana, n. XXXVÍI (Madrid 1°de Outubro dc 1873). Bons artigos; excellentes gravuras. '

-Novo álbum de modinhas brazileiras, n. 59. Traz uma ta-mentação do Sr. José Brazilicio de Sousa, intitulada Momentos ãeum triste. E' publicação do Sr. D. Filipone.

OhronicaKio, 6 de Dezembro.

Quando eu vi o desenho qne illuslra a? paginascentraes deste semanário estranhei ao meu amigolana a presença daquélla-donzella de Guiné-nomeio de tantos homens illustres, participando dèDeali/ica refeição. Quiz convencer-me-^ hábil de-

senliista de [que, sem ella, [ficaria incompleto o seuquadro, e exprimio-se, mais ou menos, nestes ter-mos:

—- Os santos varões, nas suas festas de familia,não prescindem de tâo humilde companhia. Comtão boa pratica, dâo elles constante exemplo de can-dida humildade e beato amor do próximo; e tãolonge levam o respeito por estas duas virtudes queaté as ordens religiosas—fundadas para o santo fimde trabalharem para a redempção dos eaptivos,—nâo se entendem dispensadas de ter escravas...'

E escravos tambem....Não, meu amigo, escravas; é de escravas

somente que as chronicas rezam. Leia a XXI cartadaquelle verdadeiro liberal que defende a utilidadee conveniência dos conventos e dos frades, em plenoséculo XIX, e verá o que escreveu elle (seria lapsode penna?) a respeito da ordem.dos religiosos Mer-cenários uu das Mercês.—

Abri depressa o Jornal do primeiro dia do mez eli o seguinte:

«Os religiosos deste instituto, de mais dos tresvotos ordinários, faziam quarto voto, de trabalharpara redempção dos eaptivos em Barbaria, e aindade se subjeilarem á servidão para resgatarem osfieis....

« Transportaram-se ao Maranhão e a outros pontosdo norte do Brazil pouco depois do seu descobri-mento...' Essa religião, porém, pereceu nesta parteda America, sem deixar muito illustres vestígios desua passagem

« Ainda'em 4 de Junho de 1845 existiam ESCRA-VAS que tinham pertencido aos mercenários calçadosdo Pará. »

A' vista disto achei que era justa e conveniente apresença da crioula naquelle quadro, e espero queo leitor será da mesma opinião.

Opinião impossivel de ser abraçada é a dos ve-readores que sustentam o monopólio da remoção dolixo—porque são amigos da liberdade de industria.E' boa; fazem lembrar um excêntrico, resolvendocasar-se porque gosta de brincar com os filhos dosoutros.

Onde não devem brincar crianças é no PasseioPublico..

Estão bordados de tal modo aquelies pavilhões,qne não ha phrase immunda, nem malicia de fradeque não se bordasse alli....

Não vio ainda isso o encarregado da conservaçãodo Passeio ? On deve tudo conservar, para conser-var o emprego ?

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Por não ter sabido conservar os cabellos da cabeçaé que ficou tão calvo e lão feio certo chanceller decerto consulado estrangeiro.

Se soubesse o illustre cônsul que figura fazia oseu chanceller na noite de 2 de Dezembro, no Alcazar,quando sc cantava o hymno nacional, eu lhe pergun-taria qual ficou mais ridicularizado :— se o publico,que se ergueu c descohjio, saudando o monarchado Brazil, em seu anniversario natalicio,—se o diplo-mala estrangeiro, que, desconhecendo sua posição,chasqueava desembaraçadamente do pavilhão nacio-nal o do hymno do imperador....

Esse chanceller era do.... não, não direi que era

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A vida fluminense 1637

do consulado francez, porque nâo desejo pôr-lhe acalva á mostra.

Quem falia em calva lembra logo o amigo Sar-mienlo, o bellicoso presidente de Buenos-Ayres, tãocebelludo como um queijo, tão sábio como umlivro.... fechado.

Tendo ido ao Paraná para nada, manda agorabuscar uma feiticeira ao Eslado Oriental, e lhe pedeprediga o resultado da luta promovida por LopezJordan. Imagino a cara que fez Sarmiento ouvindo apythonissa ; imagino o florescimento da republicaque tem um tal chefe !....

Saberxá Sarmiento que temos o Pai Quibombo ?Uma consulta a este, e mudam-se talvez os futurosdestinos da grande republica I

Quem não muda é o bispo de Pernambuco. Dizempor abi que a sua resposta á denuncia foi ultima-mente junta, aos autos; e que essa resposta é funebre, tetrica, lugubre... e atrevida.... sobretudoatrevida.

Haverá grande inconveniente em pubücal-a ?Sabe todo o Brazil quaes as accusaçóes que pesam

sobre o joven prelado da diocese de Olinda ; é justo,pois, é de equidade ao menos que saiba as razõesque allega elle em seu favor.

Essa reprovação geral, que antecede o julgamento,e nasceu da exposição dos offendidos, é castigo mo-ral, porventura mais severo que o castigo legal ; apublicidade, portanto, da defesa do aceusado é devermoral, a que não deve furtar-se a imparcialidadedo juizo.

Venha, pois, a publicação ; ao lado da inlcrmina-vel reclamação do Sr. D. Pedro Maria aquilate aopinião a defesa do Sr. D. Vital, e veremos se com-binam nos motivos, como concordam no procedi-mento.

Figaro.REGTIFICAÇlO

Na chronica do numero passado, onde lê-se : —-Entretanto muito boas impressões não deixou....leia-se : — Entretanto muito boas impressões nosdeixou.... ele.

O VampiroOU O DEMÔNIO DAS 10 HORAS

TOEMA ENCONTRADO NA GAVETA DE UM BALCÃO

(Conclusão. V. ns. 302 a 301. )

CANTO IV

O sangue do Baptista coaguladoIndigesto tornou-se-lhe na pansa ;O vampiro, por isso, atordoado,A janella do meio' lésto alcança,E o vôo distendendo mal guiado,De voar sem governo cedo cança ;Precipita-se então na chaminéQue lá no cães da Gloria avulta em pé.

Sem fumo estava a dita, isto é verdade ;Mas ou fosse mau cheiro, ou fossem mesmoOs resíduos de... fumo, oude humidade,Gordura, azeite, ou banhas, ou torresmo,O guita alli achou^que a frialdadePromovia-lhe acaso algum tenesmo,E a custo se arrastando, e abrindo as azas,Do Rocio outra vez descobre as casas.

Busca a torre, está vislo, — é seu fadario ;Mas, pousando, se espanta e cambalêa :™ Coruja, disfarçada com vestuárioDe lixo e trapos sujos, o aperrêa ; •E á morte, sem processo nem summario,O condemna depressa, — à morte feia !Abre a guela, portanto, e sem mais luxoO vampiro metteu na pá do bucho.

Sabendo-lhe o manjar a peixe-fritoO duro collarinho foi-lhe espinha ;Se do guita trazia o queixo afílictoNão coube na garganta que é damninha,Mas tem caminho estreito e exquisito.Ficou, pois, a colleira engommadinha,Que mau vento á policia conduzioE um espeto por corpo a ella addio.

Livre o badalo do Aragào liberto •

Nunca mais badalou pr'o fechamento ;E voltando a coruja ao pouso certoO lixo lhe ficou como ornamento. '

E- fama que governa a descubertoEsgotos, cisco, aterros, calçamento :Dinheiros recebendo em seus lazeres,Não cumprindo jamais com seus deveres.

Soberba de ignorância e de indolência,Dieta agora a coruja as imposturasQue amolam deste povo a paciência ;— O guita, da policia nas alturas,Fez-se poço tapado para a sciencia ;E toda a noite faz as diabruras

Que n'outr'ora fazia um certo frade

Que usava menos rezas que maldade.FIM

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SCARKON

Theatros

EaiVacão a dar-lhe!No seu prurido de se metter em tudo, la veio, a

propósito de espectaculos de gala, comum despro-nosito só delia , • ¦'•x---.: .....• ,

Pois não veio censurando que Sua Magestade oImperador houvesse escolhido para o espectaculo dodia 2 o Vampiro ?

Ora, a Nação l...E para justificar a indignação de que se achaia

no*Wida classificou aquelle drama de palhaçada.Tem razão ! se escreveram esse drama Alexan-

dre Dumas e Augusto Maquet, dous palhaços quenunca escreveram uma linha, sequer, para a Na-

ção 1

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r«-ifn.-j»i"- ' >¦ tti. ,u ,*|Hi , jggp f

PREPAM-SE UM AUTO DB FE CÔN LIBAÇOES SEATIFICAS .

A VICTIMA.. ÇUE OUTRA COUSA PODE RESULTAR DA COUlTEHHWSACfiO OO GOVERNO J

O FUTURO PRESIDENTE DO CONSELHO SERÁ O ORADOR, OS JESUÍTAS 05 CONVIVAS, l O BRASIL.

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1640 A VIDA FLUMINENSE

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Mas dêmos que o Vampiro seja uma palhaçada,e que a soa escolha fosse causada por não haver umrepertório serio onde escolher (o qae hão é exaclo);è a Nação, folha quasi official, mantida para defesado governo, a competente para censurar a decaden-cia do theatro ?

A Nação , que nada tem feito para que o governocrêe um theatro normal, ou subvencione umacompanhia de quem possa exigir representaçõessérias ?

Não .sabe que quem não dá para o prato não pededemasias ?

Pois são os competentes para laes censuras osredactores da Nação, que não perdem um especta-culo do Cassino e a quem nunca se vê nos theatrosonde haja representações sérias ?

Ora, a Nação !...

Agora, onde estamos de accordo é nos bons desejosque nutrimos de que seja feliz no seu próximo bene-ficio a Sra, Carlany.

E ha de sel-o, mesmo apezar dos bons desejos daNação.

Quem como ella sabe distinguir-se, quer comocantora, quer como actriz, não pôde deixar de me-recer que o publico acuda ávido ao convite que ellalhe faz.

Distineta como actriz e distineta como cantora,na noite de seu beneficio vai a talentosa arlista exhi-bir-se como musica, regendo um concerto de 50professores.

Esta festa, que o é, e merece ser concorrida porquantos saibam applaudir o verdadeiro mérito, rea-lizar-se-ha no theatro S. Pedro de Alcântara.

Foi no mesmo theatro que a Sra. Arnal fez seusadeuses ao publico, que a festejou, em espectaculopor ella promovido em favor de dous artistas, col-legas seus.

Com a retirada da Sra. Arnal e dos Srs. Raphael eSeran cessou suas representações no Lyrico Franceza companhia de opera.

Com os artistas que ficaram tem o Sr. Arnaud con-tinuado a representação de seu repertório bufo, etem agradado a nova comedia posta em scena Lesfemmes qui font des scènes.

Infatigavel, como é, o Sr. Arnaud dará com a suacompanhia algumas representações na Villa Isabel,estrelando amanhã no theatrinho para esse fim alliconstruído.

E' uraa lembrança feliz e merecedora de animação.

Igualmente merecedora de animação é a emprezaque se organisuu para os theatros Lyrico e S. Luiz, aqual estreiará brevemente no primeiro dessestheatros com a representação do Naufrágio da Me-duza.

Não seja este naufrágio um máo agouro, prenunciode outro.

Chamam amanhã a attenção dous espectaculosverdadeiramente extraordinários.

O beneficio dos Srs. Fraga e Martinho, no Pedro II,com o José do Telhado, que sera duvida allrahiràextraordinária enchente, e a Nova Castro. noGym-nasio, pelo Sr. Florindo e pela Sra. Ismenia.

O Gymnasio explora tudo ; depois de ter exploradotodos os demais gêneros sem maior resultado, deitaagora tragédia!

Que ella lhe dê o que não tem dado o mais, eisnosso desejo.

z. .

Serrilha

Palerma.— Um moço de tantas habilitações litte-rarias, como o traduetor do Vampiro, porque se li-mita agora a verter ?

Barão de Cayapó.— Porque é mais commodo doque coar a si. (Coaracy.)

Palerma.— Co' ar assi lão ingênuo também fazcalemburgos, excellenlissimo í

Barão.—Caí em burgos? Não gasto • nem mes-mo em cal-maria por causa dos cal-lotes.

Px\lerma.— Já consumio tanta cal quo o melhor éque se cale.

Terminaram os espectaculos da opera, houve umabella festa de despedida, foi-se embora a companhialyrica, e elle, o vate inspirado, o poeta icario, o pro-duetor de favos, o folhetinista aprimorado ãa, Nação(papel), o egrégio Brazthicm emfim, emmudeceu,elle. o esquecido, o ingrato não teve uma expressãode saudade, uma palavra de adeus I

Peior que a movediça areia, peior que as agitadaságuas do oceano, e do que as passageiras affeições damulher loureira é a frágil memória do inconstantepoeta I

Esquece tudo e todos, e quem sabe se agora, perarnica silentia lunce, não faz parte do séquito de al-gum Bernardim de esquina, ou não escuta uma Dui-cinéa de porta e janella a garganlear Carolina, quehoras são estas, de quem os ratos fogem tomando-apor gato? Quem sabe até, se não está embebido a as-soviar um pouco da bella canção Viva Garibaldi 11 _

Oh l vergogna I... Oh ! disonore !como dizia Torressi na fremente imprecação de RuyBlas aos fidalgos desnaturados.

Tristíssimo defeito do olvido, feio vicio da ingrati-dão! °

Prima Elisa, porque sympathisa tanto comodenodado campeão da maçonaria ?Primo Alberto, porque, além de outras razões,o seu nome designa dous objectos de uso feminino :ganga, annel. (Ganganelli.)

A' insidiosa offerta da Republica aos estrangeirosjulga muita gente boa applicavel o verso da Eneida:

Timeo Danaos et dona ferentes.Perfeitamente applicavel. Se os nossos hospedes

se alistassem desde logo nas fileiras dos republicanosenragès, que affagos, que araabilidades do grande or-gam! Se se acolhessem a oulro arraial, ai ! delles lQue impropérios descabellados, que guerra desapie-dada os esperaria i

Timeo Danaos et dona ferentes.Traducçâo livre :—Desconfiae dos republicanos e

das suas promessas.

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A VIDA FLUMINENSE 1641

Porque é que d. Republica se fez nocturna ultima-mente ? Acaso envergonhada por ler de pôr tanto lixona rua, resolveu não commeüer esta acção con-demnavel senão a horas mortas da noite ?

Boa resolução -. ao menos já não affronta o publicocom os seus despejos em pleno dia. E' um pudor qaetrará arrependimento ; e com o arrependimento viráa salvação. Amen.

Que similhança ha entre o Sr. bispo do Rio deJaneiro e um javali ?—-Ein ambos terem cerdas.

E a propósito. Causa dó o silencio que se fez emtorno da obra munumental que o prelado fluminenseestá publicando no Jornal do Commercio. Só o tituloê por si trabalho de grande mérito-. Queiram lêr:

« Reclamação de D. Pedro Maria de Lacerda, actualbispo de S. Sebastião do Rio de Janeiro, contra oque a seu respeito disse, embora entre louvores, aconsulta da secção dos negócios do império do con-selho de estado de 23 de Maio de 1873, acompanhadade numerosas considerações sobre diííerentes tópicosda mesma consulta acerca de negócios ecclesiasticose de cousas relativas á maçonaria. »

Uff I Suffoca o ler isto de uma assentada. Quetitulo e q' obra I [Cobra não, senhor: não faça assimelisão.) que obra profundíssima 1

E nem a desabusada Republica, nem a orthodoxaNação-, e nem o tagarella Caipira, nem o ílagelladorMosquito receberam esta publicação com as devidashonras 1 Singular inadvertencia, incrível distracção !

S. Ex. Revma. sahiu a publico: repiquem os sinos:soem as charamelas.

Illustres canudos do iilustrissimo orgam da opiniãopublica, interrompam o seu opprobrioso silencio ;entoem alguma cousa—louvor ou critica— ; mas,por S. Polycarpo, façam barulho, matinada, escan-dalo até, que tudo é preferível a este soturno eirritante mutismo, capaz de desesperar ao mais pa-cifico cerdoso de toda a creação.

dos seus pés, aos quaes se rojara na febre do terror a rea*jadultera, receiosa do ódio popular.* E os lábios descoradosdo filho de Carlos V de França, que aos brados de—De quemé esta mulher ? que ma levem d'aqui,— recebiam de ordinárioa regia consorte d'esta vez a agasalhavam com sorrisos e beijos,nâo presentindo nos lábios da milaneza o palpitar d'outrosbeijos da véspera até, que não eram seus.

Isabel ao apertar contra o seu o adorado peito do rei, deucom os olhos nos do duque Sem-pavor. Recuou instinc-ti vãmente, e abaixou os seus.

O duque sorriu amargo. E enfiando o braço pelo do duquede Berry seu lio, e tio do finado Valois, aííastou-o do realgrupo dos dois esposos trocarido-se caricias, e murmurou-lheao ouvido.

Quem matou o d'Orleans fui eu. À adultera vem denun-ciar-me. Quantas vezes é infame esta mulher, lio? .

O de Berry, tomado d-ésparitd., sahiu para outra sala levandocomsigo o Borgonhez, e murmurando com angustia.

Perdi meus dois sobrinhos 1Logo depois segredou-lhe ao ouvido, repellindo-o para longe

de si :— Foge.E entrou ria sala onde ainda carinhoso abraço unia os dois

reaes consortes.Como assim se achava feliz o intemerato coração da mi-

laneza que com a estremecida -diligencia da romana vestal

junto â pyra da déi, velara pela honra sacrosanta do toronupcial !

Os lábios do de Berry franziram-se em sorriso d'escarneo.Ao vel-o entrar Isabel cliss1. para o ouvido do Rei ;

Mandae sahir o duque. Tenho que diser-vos em segredocousa que importa. Mandae sair o duque.

(Continua.)

Fosle áVillalsabel 1Fui, mas não vi lá Isabel.Mas viste o Arnaud & C. '?Não, a companhia não foi ;

o sócio.Construem lá um theatro...

—- T....atro....que negra letraE n'esse theatro debuta..,.E' de bula ou de pinho ?...Estás insupportavel, adeos.

vi só o Arnaud e

LEOPOLDO DA SILVA CAMPISTA"tem á venda completo sortimento de drogas americanas e deoutras procedências, por atacado e por miúdo.

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Scenas cia tragédia humanaUMA FAMÍLIA REAL

AO ?ASSA1\ DE DM FERETRO

( Continuação do n. 308.)Trêmula de terror, afírontada de espanto, entrara a

leviana rainha da corte do amor para a do monarcha francez

estabelecida cm Saint-Pol. Vinha acolher-se á beira do esposo

rei. O momento era asado. Raio de lucidez, embora pallidocomo o de sol nublado em céo iTinvernocoando-se por estreito

claro de nuvens, atravessava o espirito do reinante Valois.

Por isso a acolheu elle com boa sombra, levantando-a amoroso

.

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respectivos a 500 rs. ; e os retratos em separado a200 rs. Rua

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Typ.—Acadêmica— rua Sete de Setembro u. 71

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