Caderno de Economia e Negócios AHRESP 17/CENA... · encomendas nos últimos 3 meses voltou a...

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Caderno de Economia e Negócios AHRESP

Nº6

DEZEMBRO 2017

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Departamento de Investigação, Planeamento e Estudos

ÍNDICE

Nº6_dezembro 2017

ATIVIDADE TURÍSTICA

ÍNDICE DE VOLUME DE NEGÓCIOS REMUNERAÇÕES E HORAS TRABALHADAS NOS SERVIÇOS

INQUÉRITO DE CONJUNTURA - EMPRESAS E CONSUMIDORES

ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

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RECEITAS TURÍSTICAS

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DESTAQUE ESTE MÊS Receitas Turísticas Pág. 03

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RECEITAS TURÍSTICAS Receitas Turísticas Internacionais não param de crescer: +19,0% no acumulado a setembro de 2017

As receitas turísticas internacionais em Portugal, que representam as Exportações do Setor do Turismo, de janeiro a setembro registaram 11,6 mil milhões de €, um crescimento homólogo de +19,0%, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal. Este crescimento representa +1,9 mil milhões de €, face ao mesmo período de 2016. Os maiores aumentos absolutos pertenceram ao Reino Unido (+262,4 milhões de €), Espanha (+242,0 milhões de €), Alemanha (+176,5 milhões de €), e E.U.A. (+173,2 milhões de €). O saldo da balança turística foi de 8,3 mil milhões de € (+21,6%) o que representa um excedente de 1,5 mil milhões de €. Em setembro de 2017, as receitas atingiram cerca de 1,67 mil milhões €, ou seja +21,3%. Os maiores crescimentos homólogos verificaram-se nos mercados da Irlanda (+46,5%), Itália (+35,8%), E.U.A. (+33,6%) e Brasil (+29,9%). De referir que o valor das receitas do turismo no mês de setembro é o mais alto dos últimos 5 anos. Relembramos que o Canal HORECA representa, no Turismo, 70,8% das empresas (92.802), 77,8% dos postos de trabalho (310.279) e 55,0% do volume de negócios (11,3 mil milhões de euros). Só o setor da Restauração e Bebidas, no Turismo, representa 57,7% das empresas (75.725), 59,1% dos postos de trabalho (235.706) e 36,7% do volume de negócios (mais de 7,6 mil milhões de euros). Estes resultados no turismo continuam a contribuir fortemente para impulsionar o desempenho da economia do setor dos serviços, para o crescimento do emprego e para a aceleramento registado nas exportações.

Fonte: Banco de Portugal

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| 04Fonte: INE/ TP

Dados provisórios

ATIVIDADE TURÍSTICA RevPAR cresceu 16,7% em SETEMBRO de 2017 Em setembro de 2017, o RevPAR assinalou um crescimento homólogo de +16,7%, tendo-se fixado nos 70,1€, continuando a ser o valor mais alto dos últimos cinco anos. Por regiões a A.M. de Lisboa e o Algarve, superaram a média nacional, do RevPAR, com 103,9 € e 76,9€, respetivamente. De assinalar também os crescimentos homólogos ocorridos na A. M. Lisboa (+25,8%), Centro (+20,9%) e no Norte (+19,3%). Os proveitos totais atingiram os 406,7 milhões de € e os de aposento 303,1 milhões de € (com crescimentos homólogos de +16,0% e +18,6%, respetivamente). Todas as regiões assinalaram crescimentos homólogos, nos proveitos, com destaque para A. M. Lisboa (+23,5% nos proveitos totais e +28,2% nos de aposento), e o Centro (+23,0% e +23,3%, respetivamente). No mês de setembro os estabelecimentos hoteleiros alojaram 2,2 milhões de hóspedes num total de 6,3 milhões de dormidas, o que determinou aumentos homólogos de +7,9% e + 5,1%, respetivamente. As dormidas de estrangeiros com um peso de 73,8%, no total de dormidas, assinalaram um crescimento de +6,5% face ao período homólogo. O crescimento das dormidas nos hotéis foi de +6,7%, que representaram 68,3% do total. As restantes tipologias registaram maioritariamente crescimentos, face a setembro de 2016, com destaque para os hotéis de 3* (+13,7%). Dos principais países emissores para Portugal, salienta-se os crescimentos do mercado americano (+29,9%), italiano (+23,4%) e polaco (+23,3%). Por regiões observaram-se aumentos generalizados das dormidas, destacando-se os crescimentos ocorridos no Centro (+16,2%), Açores (+12,7%) e o Alentejo (+11,6%). As dormidas concentraram-se principalmente no Algarve e na A.M. Lisboa com um peso conjunto de 58,6%, no total das dormidas. De janeiro a setembro de 2017, o mercado externo gerou 33,4 milhões de dormidas (+8,7%) e o mercado interno registou 12,8 milhões de dormidas (+3,4%), o que resultou num total de 46,3 milhões de dormidas (+7,2%), face ao período homólogo. Os parques de campismo, em setembro de 2017 registaram 228,7 mil campistas (+1,1%) que originaram 728,3 mil dormidas (+3,2%). O mercado interno contribuiu com um amento de +3,1%, os mercados externos assinalaram um crescimento homólogo de +3,4%. Os residentes em Portugal imperam, representando 70,1% do total de dormidas. A estada média nos parques de campismo foi de (3,19 noites), o que significou um decréscimo de -2,0% em relação a setembro de 2016.

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ÍNDICE DE VOLUME DE NEGÓCIOS, EMPREGO, REMUNERAÇÕES E HORAS TRABALHADAS NOS SERVIÇOS Índice de Volume de Negócios no Canal HORECA, registou um crescimento no mês de setembro de +12,6% de variação homóloga.

Para o CANAL HORECA, o Índice de Volume de Negócios apresentou uma variação homóloga de +12,6%, para o mês de setembro que contraria a tendência de desaceleração. Ao nível do Índice de Emprego, o Canal HORECA apresenta no mês de setembro de 2017 uma variação homóloga de +6,0%, o que interrompe a aceleração da evolução deste Índice, em agosto de 2017. O Índice de Remunerações apresentou em setembro de 2017 um crescimento de +3,0% face ao mesmo período do ano anterior, apresentando uma desaceleração da tendência registada no mês anterior. Relativamente ao Índice de Horas Trabalhadas, a taxa de variação homóloga registou uma desaceleração do seu crescimento em setembro (+5,9%), face aos +6,7% registados em agosto.

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Fonte: INE

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INQUÉRITO DE CONJUNTURA - EMPRESAS E CONSUMIDORES Confiança dos consumidores aumentou 2,1%, em outubro

A confiança dos consumidores aumentou de 1,5 em setembro para 2,1 em outubro, contrariando a trajetória descendente do mês anterior. O indicador de clima económico estabilizou no mesmo valor do mês anterior, sendo em outubro de 2,1%. O indicador de confiança nos serviços diminuiu em outubro para 14,8. Para o CANAL HORECA, as perspetivas de emprego nos próximos 3 meses registaram uma aceleração do crescimento para 4,8 em outubro de 2017, face ao mês anterior. As perspetivas de procura nos próximos 3 meses, revelaram um crescimento de opinião dos empresários sobre a evolução da procura, para 16,7. Relativamente à evolução do emprego nos últimos 3 meses, este indicador apresentou um decréscimo em relação ao mês anterior de 6,2 passando para 2,1 em outubro. A evolução da carteira de encomendas nos últimos 3 meses voltou a registar-se um decréscimo, passando de 14,5 no mês de setembro para 11,5 em outubro.

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| 06Fonte: INE

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ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR Índice de Preços no Consumidor para o CANAL HORECA aumentou para +6,0%, em outubro de 2017

A variação homóloga do IPC, a nível nacional fixou-se em +1,4% em outubro de 2017, taxa igual á registada no mês de setembro. As classes com contribuições positivas para a variação homóloga do IPC, destacam-se a dos Restaurantes e hotéis e da Educação (+6,0% e +1,2%, respetivamente). Pelo lado oposto assinala-se a redução da taxa de variação homóloga do Lazer, recreação e cultura e das Bebidas alcoólicas e tabaco, com -0,2% e 1,9%, respetivamente. O Canal HORECA, em outubro de 2017, assinalou um crescimento muito significativo da taxa de variação homóloga de +6,0%, que compara com +4,5% no mês anterior, o que significa um aumento de +1,5 p.p. De referir que ao longo dos últimos cinco meses, os valores mantiveram-se estáveis e a demonstrar alguma tendência de crescimento. No mês de outubro o aumento (+6,0%), foi superior ao pico registado no mês de abril de 2017 que foi de +5,7%. Estes resultados dos preços no Canal HORECA, ao longo de 2017, revelam uma propensão para uma estabilização e um crescimento, o que demonstra uma maior vitalidade e maturidade do setor, a par da dinamização, desempenho e crescimento da economia nacional.

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Fonte: INE

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SÍNTESE ECONÓMICA DE CONJUNTURA Taxa de Desemprego no valor mais baixo dos últimos dois anos A taxa de desemprego de setembro de 2017 foi de 8,6%, face a agosto registamos uma diminuição de -0,2 p.p. O mês de setembro registou o valor mais baixo do ano. O indicador de investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) registou, em setembro de 2017, uma desaceleração da sua variação homóloga (9,5%), face ao valor registado no mês anterior (10,1%). Contudo, o valor registado continua a ser superior aos registados nos últimos dois anos. O índice de emprego nos serviços estabilizou a sua taxa de variação homóloga em setembro de 2017, mantendo-se nos 3,4%, também registados no mês de agosto. Estes dados registam uma estabilização do comportamento positivo dos serviços e da generalidade da economia nacional, pois mantém-se, no 3º trimestre de 2017, a tendência de uma significativa dinâmica no mercado de trabalho e do crescimento económico.

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| 08Fonte: INE

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EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Até outubro a receita do IVA registou um aumento de +5,8% face a 2016 No período de janeiro a outubro de 2017, a receita líquida do IVA registou um aumento de +5,8% (+705,7 milhões de €), em relação a igual período de 2016. A receita fiscal registou um crescimento de +1.844,3 milhões de €, ou seja +5,7% face ao período homólogo. Neste sentido, a taxa de variação da receita situa-se acima da prevista para o conjunto do ano (3%), o que reflete a aceleração da atividade económica a um ritmo superior ao esperado. A receita com os impostos diretos aumentou +5,4%, face ao período homólogo, a que se deveu essencialmente ao incremento da receita do IRC (+20,9%), já que o IRS registou uma ligeira diminuição (-0,8%). A receita da Segurança Social registou um acréscimo de +1,6%, e uma ligeira diminuição da despesa (-1,7%), face ao período homólogo de 2016.

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| 09Fonte: DGO

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Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP)

Título: Caderno de Economia e Negócios da AHRESP Departamento de Investigação, Planeamento e Estudos

Coordenação: Pedro Carvalho

Equipa Técnica:

Cristina Curto [email protected]

Publicação: Dezembro de 2017

Siglas utilizadas

FICHA TÉCNICA

Var. Abs. – Variação absoluta Var. % - Variação relativa VCS – Valores corrigidos de sazonalidade MM3M – Média móvel de três observações mensais VE – Valor Efetivo

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