CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado...
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CADERNO DE
PROGRAMAÇÃO E
RESUMOS
ORGANIZAÇÃO
COORDENAÇÃO
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima
Profa. Dra. Lucirene da Silva Carvalho
COMITÊ CIENTÍFICO
Profa. Dra. Ailma do Nascimento Silva
Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo
Prof. Dr. Diógenes Buenos Aires de Carvalho
Profa. Dra. Iveuta de Abreu Lopes
Profa. Dra. Lucirene da Silva Carvalho
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
Prof. Dr. Raimundo Francisco Gomes
Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima
Profa. Dra. Stela Maria Viana Lima Brito
MONITORES
Andressa Gomes de Moura
Bruna Tacyanne da Rocha Pereira
Caroline Bezerra Lima
Cristiane Silva dos Santos Monção
Edigar Pires Poty
Ellen Caroliny Pereira Lima Silva
Francisco Romário Paz Carvalho
Hilda Mendes da Silva Freitas
Karpgianne Medeiros Falcão
Lílian Xavier da Silva Nascimento
Maria Aldertrudes de Araújo M. P. Quadros
Maria Betânea Luz
Maria de Fátima Paiva Abreu
Maria de Jesus Santiago da Matta
Rivanildo da Silva Borges
Sandra Lemos Campelo
Sebastião Barbosa de Costa Filho
WEB DESIGN
Alana Cibely Rodrigues de Souza
DIAGRAMAÇÃO
Rivanildo da Silva Borges
1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
SUMÁRIO
PROGRAMAÇÃO GERAL
1. QUINTA-FEIRA (31/08/14)................................................................................................................. 26 4
2. SEXTA-FEIRA (01/08/14) ................................................................................................................... 26 6
COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS
1. MULTIMODALIDADE E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS DO TEXTO ...................................... 1 9
2. A LEITURA DA CHARGE E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO NA PRODUÇÃO TEXTUAL DOS ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL ...................................................................................................................................... 2
10
3. AS PRONÚNCIAS [ˈxũ ĩ ] RUIM e [xuˈ ĩ ] RUIM NA FALA DOS TERESINENSES: UMA
ANÁLISE A LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA ...................................................... 3 11
4. O GÊNERO CARTA DE LEITOR: ANÁLISE DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DE
ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................... 4 12
5. GÊNERO JORNALÍSTICO: A NOTÍCIA EM SALA DE AULA .................................................... 5 13
6. A ORALIDADE NA SALA DE AULA ................................................................................................. 6 14
7. O TEXTO POÉTICO NA SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE LEITURA COM
ALUNOS DO 9º ANO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL
GOVERNADOR FREITAS NETO, EM TERESINA-PI ....................................................................... 7
15
8. AS REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS DO FONEMA /s/ EM POSIÇÃO DE ATAQUE NA
ESCRITA DOS ALUNOS DO 6° ANO: UMA DISCUSSÃO SOCIOLINGUÍSTICA ........................ 8 16
9. A CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA NA HISTÓRIA EM QUADRINHOS TURMA DA
MÔNICA JOVEM: UMA PROPOSTA DE LEITURA COM ALUNOS DO 8º ANO DA
ESCOLA MUNICIPAL EURÍPIDES DE AGUIAR. .............................................................................. 9
17
10. A PRÁTICA DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR .............................................. 10 18
11. ESCRITA DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA VIVIDA E BLOG ESCOLAR: A
APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ATRAVÉS DO PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA
DIDÁTICA ................................................................................................................................................ 11
19
12. O TRABALHO COM POESIA NO LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA COM
ALUNOS DO 9º ANO: CONSTRUINDO SIGNIFICADOS LITERÁRIOS ...................................... 12 20
13. O APAGAMENTO DO FONEMA /l/ E SUA TROCA PELA SEMIVOGAL /w/ EM CODA
SILÁBICA, NA ESCRITA DE ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. ................. 13 21
14. O TEXTO LITERÁRIO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS: DA
LEITURA AO PRAZER DE RESSIGNIFICAR .................................................................................. 14 22
15. A GRAMÁTICA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DOS ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL. ................................................................................................................................... 15 23
16. A COMPREENSÃO LEITORA DO GÊNERO TIRA CÔMICA COM ALUNOS DO 6º
ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................... 16 24
17. O USO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM NA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA:
UM OLHAR PARA O APAGAMENTO DO /r/ EM TEXTOS DE ALUNOS DO 6º ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................................................................... 17
25
18. A REPRESENTAÇÃO DE PERSONAGENS FEMININAS EM MEMÓRIAS DE
MINHAS PUTAS TRISTES DE GABRIEL GARCIA MARQUEZ ....................................................... 26
19. A ORTOGRAFIA DE ALUNOS DO 6º ANO: A MOTIVAÇÃO FONOLÓGICA PARA OS
1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
ERROS ORTOGRÁFICOS PRODUZIDOS ......................................................................................... 18 27
20. APRENDIZAGEM ORTOGRÁFICA DO FONEMA /s/: UM ESTUDO SOBRE AS
REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS NOS DITADOS IMAGÉTICOS E NAS PRODUÇÕES
ESCRITAS DE ALUNOS DO 5º ANO ................................................................................................... 19
28
21. A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO EM TURMA DO 9° ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL POR MEIO DO PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA DIDÁTICA ...... 220 29
22. LITERATURA INFANTO JUVENIL: UMA ESTRATÉGIA DE LEITURA DO CONTO
NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................................ 21 30
23. REPRESENTAÇÕES MENTAIS DE ALUNOS DO 6º ANO ACERCA DAS
PROPRIEDADES ORTOGRÁFICAS. .................................................................................................. 22 31
24. A PONTUAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NO TEXTO ESCRITO .......................... 23 32
25. A PRÁTICA DA LÍNGUA ESCRITA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:
TRABALHANDO COM A REESCRITA DE CONTOS ..................................................................... 24 33
26. LEITURA DO TEXTO DRAMÁTICO EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE
LETRAMENTO LITERÁRIO EM TURMAS DE 9º ANO ................................................................. 25 34
27. MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: DA
ESCRITA À TEXTUALIZAÇÃO .......................................................................................................... 26 35
28. OS CAMINHOS DA LEITURA E A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: UMA ABORDAGEM
SOCIOCOGNITIVA INTERACIONAL NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA .................... 27 36
PAINÉIS
1. O USO DO PRAAT COMO FERRAMENTA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
NO ENSINO FUNDAMENTAL I ............................................................................................................ 1 38
2. ORALIDADE E ESCRITA EM TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ............................. 2 39
3. A TRADIÇÃO DA BRUXA NO GÊNERO CONTO POPULAR “JOÃOZINHO E MARIA” ...... 3 40
4. EXPRESSÕES POPULARES DO FOLCLORE LINGUÍSTICO PIAUIENSE .............................. 4 41
5. O GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO NA SALA DE AULA ............................................................. 5 42
6. A ABORDAGEM DOS GÊNEROS MULTIMODAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL ................ 6 43
7. O ENSINO DA MARCAÇÃO DE NÚMERO NOS NOMES COMUNS DO PORTUGUÊS
BRASILEIRO ............................................................................................................................................. 7 44
8. UMA ANÁLISE COMPARATIVA SOBRE A PRODUÇÃO DE TEXTO NO LIVRO
DIDÁTICO DE PORTUGUÊS DO 3ª ANO DO ENSINO MÉDIO E O MANUAL DE
REDAÇÃO DO ENEM .............................................................................................................................. 8
45
9. AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA
EJA E SUAS CONTROVÉRSIAS ............................................................................................................ 9 46
10. A ORTOGRAFIA EM DOCUMENTOS OFICIAIS DO SÉCULO XIX: UMA BREVE
ANÁLISE LINGUÍSTICA ...................................................................................................................... 10 47
11. A SEMÂNTICA COMO FERRAMENTA DO PROFESSOR NO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA ........................................................................................................................................ 11 48
12. A PRESENÇA DO LATIM EM ESTABELICIMENTOS COMERCIAIS DE TERESINA –
PIAUÍ......................................................................................................................................................... 12 49
1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
PROGRAMAÇÃO GERAL
DIA 31/07/2014 (Quinta-feira)
MANHÃ
8h – CREDENCIAMENTO
Local: Auditório Central da UESPI
8h30 – SOLENIDADE DE ABERTURA
Local: Auditório Central da UESPI
9h10 – CONFERÊNCIA: “O PROFLETRAS e o ensino e aprendizagem das
práticas de linguagem: a pesquisa com/para a educação básica” – Profa. Dra.
Rosângela Hammes Rodrigues (UFSC)
Mediadora: Profa. Dra. Iveuta de Abreu Lopes
Local: Auditório Central da UESPI
10h20 - COFFEE BREAK
11h – MESA-REDONDA 01 – “Letramento literário”
Profa. Dra. Jasmine Soares Ribeiro Malta
Prof. Dr. Feliciano José Bezerra Filho
Profa. Dra. Stela Maria Viana Lima Brito
Local: Auditório Central da UESPI
TARDE
14h-17h10 – SESSÕES DE COMUNICAÇÕES
SESSÃO 1 - SALA: 03 NPG
COORDENADOR: Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima
HORÁRIO NOME TÍTULO
14:10 Adriela Jorge dos Reis de
Sousa
Multimodalidade e construção de
sentidos do texto
14:40
Karpgianne Medeiros
Falcão, Leyrson da Silva
Santos
A compreensão leitora do gênero tira cômica
com alunos do 6º ano do ensino fundamental.
15:10 Valnecy Oliveira Corrêa
Santos
Os caminhos da leitura e a mediação
pedagógica: uma abordagem sociocognitiva no
ensino de Língua Portuguesa
15:40 Ana Christina de Sousa
Damasceno
A leitura da charge e a construção de sentidos:
uma proposta de intervenção na produção
textual dos alunos do 7º ano
do Ensino Fundamental
1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
16:10 Estela Knitter Barros A prática de leitura para a formação do leitor
16:40
Edigar Pires Poty
A construção da narrativa na história em
quadrinhos Turma da Mônica Jovem: uma
estratégia de leitura com alunos do 8º ano da
Escola Municipal Eurípides de Aguiar
SESSÃO 2 - SALA: 04 NPG
COORDENADOR: Profa. Dra. Lucirene da Silva Carvalho
HORÁRIO NOME TÍTULO
14:10 Ana Maria da Silva Nunes
As pronúncias [ˈxũ ĩ ] RUIM [xuˈ ĩ ] RUIM e
na fala dos teresinenses: uma análise a luz
da Sociolinguística Variacionista
14:40
Cristiane Silva dos Santos
Monção, Lucirene da Silva
Carvalho
As representações múltiplas do fonema /s/,
em posição de ataque na escrita dos alunos
do 6° ano: uma discussão sociolinguística
15:10
Gizele Cristiane de Souza
Lima, Lucirene da Silva
Carvalho
O apagamento do fonema /l/ e sua troca pela
semivogal /w/ em coda silábica, na escrita de
alunos do 6º ano
do ensino fundamental.
15:40 Marcelino Rodrigues Cutrim
Netto
O uso do objeto de aprendizagem na aula de
Língua Portuguesa: um olhar para o
apagamento do /r/ em textos de alunos do 6º
ano do Ensino Fundamental
16:10 Margarida Maria Silva Miranda
A ortografia de alunos do 6º ano: a motivação
fonológica para os erros
ortográficos produzidos.
16:40 Maria Aldetrudes de Araújo
Moura Paula Quadros
Aprendizagem ortográfica do fonema /s/: um
estudo sobre as representações múltiplas
nos ditados imagéticos e nas produções
escritas de alunos do 5º ano
1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
DIA 1/08/2014 (Sexta-feira)
MANHÃ
8h – CONFERÊNCIA: “ERROS ORTOGRÁFICOS: problemas de natureza arbitrária e resultantes de processos morfofonêmicos de condicionamentos fonológicos” – Profa. Dra. Ailma do Nascimento Silva (UESPI) Mediadora: Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo
Local: Auditório Central da UESPI
9h – MESA REDONDA 02: “O trabalho com textos multimodais: diferentes
perspectivas de abordagem”
Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima
Prof. Dr. Franklin de Oliveira Silva
Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo
Local: Auditório Central da UESPI
10h - COFFEE BREAK
10h20 MESA REDONDA 03 – “Gramática, Variação e Ensino”
Profa Dra. Nize Paraguassu Martins
Profa Dra. Iveuta de Abreu Lopes
Prof. Dr. Raimundo Francisco Gomes
Local: Auditório Central da UESPI
TARDE
14h-16h40 – SESSÕES DE COMUNICAÇÕES
SESSÃO 3 - SALA: 03 NPG
COORDENADOR: Profa. Dra. Stela Viana Brito
HORÁRIO NOME TÍTULO
14:10 Rogério Alves de Carvalho, Stela Maria Viana Lima Brito
Leitura do texto dramático em sala de aula: uma proposta de letramento literário em
turmas de 9º ano
14:40 Maria de Jesus Santiago da
Matta
Literatura infanto-juvenil: uma estratégia de leitura do conto no 8º ano do Ensino
Fundamental
15:10 Hilda Mendes da Silva
Freitas
O texto literário no processo de construção dos sentidos: da leitura ao prazer de
ressignificar
15:40 Franciesme de Barros da
Trindade
O trabalho com poesia no livro didático em sala de aula com alunos do 9° ano: construindo significados literários
16:10 Carlos César Gonçalves
Furtado
O texto poético na sala de aula: Uma proposta de leitura com alunos do 9º ano no Centro de
Educação de Tempo Integral Governador Freitas Neto, em Teresina-PI
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Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
SESSÃO 4 - SALA: 04 NPG
COORDENADOR: Prof. Dr. Raimundo Francisco Gomes
HORÁRIO NOME TÍTULO
14:10 Maria Meyre Gomes Nunes Representações mentais de alunos do 6º ano
acerca das propriedades ortográficas
14:40 Nathalia Maria Lopes Dias A pontuação na construção de sentido
no texto escrito
15:10 Patrícia Resende de Sousa
A prática da escrita no 9º ano do ensino
fundamental: trabalhando a concordância
verbal a partir da reescrita de contos
15:40 Isabel Maria Soares da Costa
Carvalho
A gramática na produção de textos dos alunos
do 7º ano do ensino fundamental
16:10 Brígida Barbosa A oralidade na sala de aula
SESSÃO 5 - SALA: 05 NPG
COORDENADOR: Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
HORÁRIO NOME TÍTULO
14:10 Antônia Cláudia de Carvalho
Rocha
O gênero carta de leitor: análise das
produções textuais dos alunos de 8° ano
14:40
Beatriz Gonçalves da Silva,
Bárbara Olímpia Ramos de
Melo
Gênero Jornalístico: notícia em sala de aula
15:10
Fabiana Gomes Amado,
Bárbara Olímpia Ramos de
Melo
Escrita de relatos de experiência vivida e blog
escolar: a apropriação do gênero através do
procedimento sequência didática
15:40 Maria Betânea Luz Moura de
Melo
A apropriação do gênero artigo de opinião em
turma do 9° ano do ensino fundamental por
meio do procedimento sequencia didática
16:10 Sandra Maria Lemos
Campelo
Mediação pedagógica e o processo de
produção textual: da escrita à textualização
16h50-17h40 – SESSÃO DE PAINÉIS
Local: Pátio do CCSA
18h – ENCERRAMENTO
COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS
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Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: MULTIMODALIDADE E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS DO TEXTO
AUTOR (ES): ADRIELA JORGE DOS REIS DE SOUSA
PALAVRAS-
CHAVE:
TEXTO. MULTIMODALIDADE. CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS.
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
RESUMO
Desenvolver em sala de aula atividades pedagógicas que integrem as linguagens
verbal e não verbal por meio de recursos como textos, filmes, músicas e figuras, a
fim de propiciar a construção de sentidos de maneira mais significativa, aprimorando
as capacidades de letramento dos alunos, é um desafio para o professor de Língua
Portuguesa. As formas de comunicação têm se tornado cada vez mais multimodais,
daí a relevância do trabalho em sala de aula sob essa perspectiva A multimodalidade
é de grande relevância para a construção de sentidos, pois, se partirmos do conceito
de que a competência comunicativa é basilar no processo ensino e aprendizagem,
veremos que a formação de nossos alunos se dará de maneira mais completa com o
conhecimento das variadas modalidades de se construir significados. Nesse
contexto, este trabalho reflete sobre as práticas com textos multimodais em sala de
aula e suas contribuições para o processo de construção de sentidos, bem como
propõe estratégias para o seu desenvolvimento. Para esta reflexão, apoiamo-nos em
Kress & Van Leeweun (2001), Luna (2002), Dionísio (2005;2011), entre outros, que
abordam essa temática. Os dados analisados à luz bibliográfica selecionada foram
coletados a partir de uma atividade aplicada com alunos do 9º ano do Ensino
Fundamental. Os resultados apontam que a multimodalidade complementa as
habilidades de criar significados e potencializa a aprendizagem, inserindo o aluno
nas diversas situações comunicativas da sociedade moderna, onde variados tipos de
linguagem são usados e o leitor/falante precisa de habilidades para compreendê-los.
Esta análise e proposta interessam a professores, estudiosos e pesquisadores que
desejam refletir sobre as práticas de letramento desenvolvidas em sala de aula, com
o objetivo de oportunizar estratégias mais eficazes para a construção de sentidos de
textos multimodais.
REALIZAÇÃO APOIO
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10
COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
A LEITURA DA CHARGE E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA PRODUÇÃO TEXTUAL DOS ALUNOS
DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AUTOR (ES): ANA CHRISTINA DE SOUSA DAMASCENO
PALAVRAS-
CHAVE:
GÊNEROS TEXTUAIS. LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL. CONSTRUÇÃO
DE SIGNIFICADOS.
RESUMO
É fato que os gêneros textuais estão presentes no cotidiano dos usuários da Língua
Portuguesa, sendo utilizados nas mais diversas práticas discursivas. Nesse contexto,
este trabalho tem como objetivo investigar o processo de construção de sentidos do
gênero charge, o qual tem como característica a conjugação de elementos verbais e
não verbais em sua constituição. Analisaremos a charge e seu uso no processo de
leitura e produção textual em sala de aula. A intervenção foi realizada numa sala de
7º ano do Ensino Fundamental, onde os alunos puderam refletir sobre a importância
desse gênero, bem como identificá-lo em seus usos em seu cotidiano. Viabilizamos
também a discussão e a análise do processo interpretativo do gênero charge,
considerando o seu papel no contexto ensino-aprendizagem intervindo diretamente
na produção textual dos alunos. Por tanto, a discussão é pautada na abordagem
sociointeracionista da linguagem, para a qual o texto deve ser visto como uma
atividade interacional, criativa e social.
REALIZAÇÃO APOIO
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11
COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
AS PRONÚNCIAS [ˈxũ ĩ ] RUIM e [xuˈ ĩ ] RUIM NA FALA DOS
TERESINENSES: UMA ANÁLISE A LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA
VARIACIONISTA
AUTOR (ES): ANA MARIA DA SILVA NUNES
PALAVRAS-
CHAVE: LÍNGUA. HIPERBIBASMO. VARIAÇÃO. MUDANÇA LINGUÍSTICA.
RESUMO
A língua é uma instituição que sofre variações e mudanças linguísticas. As
mudanças em progresso e as mudanças consolidadas decorrem das variações
linguísticas – fenômenos inerentes às línguas vivas. Realizações como: apagamento
da marca de plural, deslocamento de acento na pronúncia de alguns nomes, inserção
e subtração de fonemas à palavra, dentre outras, podem ser motivadas por fatores
linguísticos e por fatores extralinguísticos. Dentre estes últimos, pode-se citar:
escolaridade, faixa etária e gênero. Este trabalho é de caráter quantitativo e tem
como objetivo investigar em que estágio da língua se encontra o conjunto das
variáveis ruim [ˈxũ ĩ] e ruim [xuˈ ĩ ] quanto ao deslocamento do acento na fala dos
teresinenses: se em variação, se em mudança em progresso ou ainda se em mudança
consolidada. Nesse aspecto, esta pesquisa está inserida no paradigma da Teoria da
Variação ou Sociolinguística Variacionista, que correlaciona fatores linguísticos a
fatores sociais, postulando a heterogeneidade da língua a partir de regularidades
sistematizadas. As transformações fonéticas que as línguas sofrem são denominadas
de metaplasmos, que por sua vez apresentam quatro tipos: metaplasmo por
transformação, por subtração, por aumento e por transposição. Este se refere
especificamente à transposição de fonema na mesma sílaba ou entre sílabas, além de
tratar de hiperbibasmo, que diz respeito ao deslocamento do acento na palavra.
Entende-se que um estudo sobre o hiperbibasmo na perspectiva sincrônica pode
explicar os motivos das variações de acordo com os postulados da sociolinguística
variacionista, visto que os metaplasmos são também (na sincronia) processos
atuantes, vivos e contínuos na língua atual e se fazem presentes de modo
determinante nos registros escritos e nas produções orais dos falantes de qualquer
língua viva. Para fundamentar este trabalho recorreu-se a Coutinho (2011), Labov
(2008), Mollica (2010), Bortoni- Ricardo (2011) e Tarallo (2007), considerando,
ainda, outros teóricos e pesquisadores que tratam da temática abordada nesta
pesquisa. Para sua execução, foram realizadas as coletas de dados da fala de noventa
informantes, das quais se procederam as análises. Como resultado, constatou-se que
o conjunto das variáveis ruim [ˈx ũ ĩ ] ruim [ xuˈĩ ] encontra-se em estágio de
variação linguística.
REALIZAÇÃO APOIO
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: O GÊNERO CARTA DE LEITOR: ANÁLISE DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DE
ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AUTOR (ES): ANTÔNIA CLÁUDIA DE CARVALHO ROCHA
PALAVRAS-
CHAVE: GÊNERO TEXTUAL. CARTA DE LEITOR. ARGUMENTAÇÃO
RESUMO
O presente trabalho objetiva analisar as produções textuais de alunos do 8º ano com
o interesse voltado para a apropriação do gênero Carta de leitor e os possíveis
avanços a partir da intervenção pedagógica por meio de sequências didáticas. Para
isso, busca caracterizar o gênero Carta de Leitor, verificar o tratamento que o livro
didático dá a esse gênero, assim como propor uma sequência didática centrada no
gênero em estudo. Serão consideradas categorias de análise os elementos protótipos
do gênero e o estudo da sequência argumentativa, aliada aos articuladores
argumentativos. O quadro teórico que fundamenta a pesquisa tem, dentre outros
autores, Bakthin (1997), Marcuschi (2010) e Bronckart (2003), com as discussões
sobre gêneros textuais e as situações de produção textual. Platin (2008), Adam
(2011), Koch (2011) e Cavalcante (2013), que debatem argumentação e sequência
argumentativa. Nos estudos sobre ensino de língua, gênero textual e carta de leitor
servirão de referência, dentre outras pesquisas, as de Bezerra (2010) e Alves Filho
(2011) e como marco metodológico terá o uso de sequência didática a partir do
modelo estrutural de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004).
REALIZAÇÃO APOIO
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: GÊNERO JORNALÍSTICO: A NOTÍCIA EM SALA DE AULA
AUTOR (ES): BEATRIZ GONÇALVES DA SILVA, BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO
PALAVRAS-
CHAVE: GÊNEROS TEXTUAIS; NOTÍCIA; ENSINO; SEQUÊNCIA DIDÁTICA
RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo estudar a apropriação do gênero notícia, por meio de
intervenção em uma realidade de ensino. Nosso trabalho se concentra na área de
Leitura e Produção Textual: diversidade e práticas docentes, através da escolha de
um método de ensino, que nessa pesquisa será a Sequência Didática. A interferência
será em prol de oferecer aos alunos condições de produzirem textos com eficiência.
Esse trabalho será desenvolvido sobre a perspectiva dos gêneros textuais. O gênero
que será trabalhado é a notícia. Para nos embasar e auxiliar nessa pesquisa serão
utilizados os pressupostos teóricos de estudiosos do tema tais como: Bakhtin (1997),
Adam (2011), Bronckart (2003), Marcuschi (2000,2002) Cavalcante (2012), Dolz e
Schneuwly (1998,2004), Alves Filho (2011) e Van Dijk (1998), dentre outros
teóricos. Nesse trabalho também foram estabelecidos alguns objetivos específicos:
propiciar aos alunos um maior contato com o gênero notícia observando os seus
aspectos linguísticos, estruturais e sociais; propiciar aos alunos o desenvolvimento
de habilidades de escrita através do gênero notícia; propiciar a elaboração de textos
que contemplem os propósitos da estrutura da notícia. Para que possamos fazer essa
investigação e posterior intervenção, iremos utilizar a pesquisa qualitativa, onde
utilizando a proposta metodológica Sequência Didática, buscaremos intervir na
realidade escolar. Depois de aplicada e finalizada a SD, passaremos à fase de análise
dos dados. Nesta etapa, os textos serão analisados considerando três categorias:
elementos estruturais, aspectos linguísticos e sequência narrativa. Feito isso
posteriormente passaremos para o processo de escrever o relatório da pesquisa
através dos resultados obtidos.
REALIZAÇÃO APOIO
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14
COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: A ORALIDADE NA SALA DE AULA
AUTOR (ES): BRÍGIDA BARBOSA
PALAVRAS-
CHAVE: ORALIDADE. USOS E FORMAS. INSERÇÃO SOCIAL.
RESUMO
As práticas sociais da língua se dão mais na oralidade do que na escrita. Quando a
criança chega à escola já possui uma competência linguística, já faz uso social da
língua. No entanto, essa competência não é aproveitada no processo de
alfabetização, deixando lacunas que se arrastam por toda a vida escolar, levando a
diversas situações de exclusão. Os adolescentes, em geral, são persuasivos,
argumentativos, sabem o que querem comunicar, possuem repertório linguístico para
atender aos propósitos comunicativos, mas nem sempre conseguem usar isso a favor
deles numa campanha para presidente do grêmio, numa entrevista para emprego, ou
para fazerem reivindicações junto à direção da escola etc. Para Assunção, Mendonça
e Delphino (2013, esse desenvolvimento da fala em diversos contextos só se dá por
mediação, aprendendo e ampliando os usos da língua. Há muitos trabalhos a respeito
de gêneros de circulação social como o anúncio, a propaganda, o artigo de opinião e
até poemas, todos gêneros escritos. Quanto aos gêneros orais, a literatura ainda é
escassa. Também não há exames para medir as competências linguísticas orais dos
alunos, como o há para a escrita. A relevância deste trabalho se assenta na
necessidade de práticas pedagógicas no ambiente escolar que preparem os alunos
para o uso efetivo da língua oral, uma vez que a inserção social se dá mais pela
oralidade do que pela escrita. Os alunos precisam dessa modalidade da língua para
se inserir não apenas em grupos de amigos, mas no mercado de trabalho e nos
diversos seguimentos da sociedade. Os PCN orientam que as escolas devem
trabalhar a escuta de textos orais para a compreensão de como a fala se organiza. E
de acordo com Santos, Riche e Teixeira (2012), a elaboração de textos orais
proficientes exige preparo. Marcuschi (2010) afirma que são os usos que fundam a
língua e que as formas (gêneros textuais) se adequam aos usos, escritos e também
orais. A pesquisa se dará por meio de aplicação de proposta de intervenção em uma
turma de ensino fundamental. Assim, esta pesquisa se justifica pelo interesse da
pesquisadora em contribuir para discussões e aplicação de projetos de intervenção
escolar que despertem para um trabalho com a oralidade na sala de aula de forma
mais significativa para os alunos.
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1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
O TEXTO POÉTICO NA SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE LEITURA
COM ALUNOS DO 9º ANO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE TEMPO
INTEGRAL GOVERNADOR FREITAS NETO, EM TERESINA-PI
AUTOR (ES): CARLOS CÉSAR GONÇALVES FURTADO
PALAVRAS-
CHAVE: TEXTO POÉTICO. PROPOSTA DE LEITURA. POESIA NA SALA DE AULA.
RESUMO
O estudo da poesia e o contato com esse gênero de forma lúdica e prazerosa, sem
deixar de abordar os aspectos linguísticos e semânticos, pode ser uma estratégia para
despertar o gosto pela leitura. Nesse aspecto, destaca-se, também, a importância da
vivência poética para o aluno e a relevância do trabalho com a poesia na sala de aula,
tendo em vista a formação de um leitor crítico, atuante e construtor de múltiplos
significados. A leitura, compreendida como experiência plurissignificativa, tem a
escola como espaço privilegiado de veiculação desta experiência. Este trabalho
objetiva mostrar a contribuição da leitura do texto poético no 9º ano do ensino
fundamental para a formação cognitiva e afetiva do aluno. Além disso, tentar-se-á
desmitificar o conceito de que é impossível ler literatura com adolescentes e, em
particular, o texto poético, nesse nível de ensino. Intenta-se apresentar propostas
para se trabalhar efetivamente a leitura de textos poéticos em sala de aula, por meio
de estratégias de leitura bem mais producentes, como as que promovem o encontro
entre o leitor e o texto. Isso estimulará, além do gosto pela leitura, o letramento
literário que muito tem a contribuir para o desenvolvimento dos alunos numa
perspectiva crítica e atuante frente aos aspectos socioculturais. Nesse aspecto, a
metodologia adotada contará com pesquisa bibliográfica, qualitativa do tipo
descritiva. Para tanto, realizar-se-á um projeto de leitura com o texto poético, numa
escola pública da rede estadual de ensino de Teresina, no Piauí, com alunos
adolescentes na faixa etária entre 13 e 18 anos, organizado em sequências didáticas.
Para tanto, adotar-se-á também como instrumentos de coleta de dados os diários de
sala de aula e questionários. O referencial teórico utilizado compreenderá
bibliografia referente aos estudos da estética da recepção e da cooperação
interpretativa, conforme estabelecidos por Jauss (1979), Iser (1996) e Eco (2002); a
concepção de leitor e o processo de leitura segundo Smith (1989); os estudos sobre
leitura e poesia de Gebara (2012), o estudo analítico do poema de Cândido (1996);
poesia e poema de Paz (1982) e Borges (2000). Dessa forma, postula-se que a poesia
deverá ocupar, no cotidiano escolar, um espaço privilegiado, não ficando relegada,
na maioria das vezes, a datas comemorativas, ou, quando muito, sendo utilizada
como pretexto para o estudo de gramática e do vocabulário, não dando a ela o valor
e significados que merece.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
AS REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS DO FONEMA /s/ EM POSIÇÃO DE
ATAQUE NA ESCRITA DOS ALUNOS DO 6° ANO: UMA DISCUSSÃO
SOCIOLINGUÍSTICA
AUTOR (ES): CRISTIANE SILVA DOS SANTOS MONÇÃO, LUCIRENE DA SILVA
CARVALHO
PALAVRAS-
CHAVE:
ERROS ORTOGRÁFICOS. REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS DO FONEMA /s/.
SISTEMA ORTOGRÁFICO. SOCIOLINGUÍSTICA.
RESUMO
Este trabalho objetiva analisar os erros ortográficos decorrentes de representações
múltiplas do fonema /s/, em posição de ataque, na escrita dos alunos de uma escola
pública do município de Teresina, sob uma perspectiva sociolinguística. Pretende-se
com este estudo discutir o processo de apropriação do sistema ortográfico,
categorizar as situações de erros de múltiplas representações do fonema /s/,
identificando, por exemplo, que estratégias ou princípios são utilizados na escolha
de letras que representam o fonema /s/ no ato da escrita, apontando, ainda, a
existência de regras convencionadas que possibilitem a grafia correta de palavras
com o fonema /s/. Constitui-se de procedimentos de caráter experimental, crítico e
analítico subsidiados por uma pesquisa de cunho qualitativo através da coleta de
dados, que será realizada por meio da análise de textos espontâneos, ditado de
palavras e de textos, reescrita com transgressão, além de atividades que envolvam
palavras que contenham o referido fonema, a partir das quais serão catalogados os
erros, adotando-se, também, o ditado de palavras inventadas. Em seguida, traçar-se-á
um perfil sociolinguístico dos erros, com vistas a uma proposta de intervenção para a
minimização do problema em questão. Esta pesquisa se sustenta primordialmente
nos estudos sociolinguísticos de Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2007), no suporte
teórico acerca de fonética e fonologia, mais especificamente, na constituição silábica
discutida por Bisol (2005), Câmara Jr. (1983), Hora (2012), nos estudos sobre a
apropriação do sistema alfabético de Scliar-Cabral (2003), concepções da escrita na
alfabetização por Kato (2002), Faraco (2010), estudos de Zorzi (1998) sobre erros
ortográficos em séries iniciais, Morais (1999), Tasca (2002), dentre outros autores
que têm se preocupado com os percalços por que passa o ensino de ortografia na
escola e a aquisição da escrita das crianças em fase escolar.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
A CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA NA HISTÓRIA EM QUADRINHOS
TURMA DA MÔNICA JOVEM: UMA PROPOSTA DE LEITURA COM
ALUNOS DO 8º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL EURÍPIDES DE AGUIAR.
AUTOR (ES): EDIGAR PIRES POTY
PALAVRAS-
CHAVE:
CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA. HISTÓRIA EM QUADRINHOS. PROPOSTA
DE LEITURA.
RESUMO
A leitura tem importância considerável na formação do cidadão, uma vez que utiliza
recursos que propõem a reflexão e a objetividade de pensamentos como algo
imaginário, ou como uma leitura que identifique seu próprio mundo. As crianças em
sua maioria tornam-se resistentes a leitura, no entanto as Histórias em Quadrinhos
(HQS) são atrativas porque possuem aspectos lúdicos que prendem a atenção das
mesmas, desenvolvendo uma competência básica de leitura e construindo
significados representativos. Este projeto de intervenção tem como objetivo geral
despertar o gosto pela leitura, estabelecendo uma relação criativa, crítica e
libertadora, com as especificidades de permitir a construção de pontos de vista, de
visão de mundo e atribuições de sentidos; trabalhar o gênero textual HQ como
estratégia para favorecer a leitura, compreensão, participação e estimulação na
formação de leitores e produtores de textos proficientes. Além disso, reconhecer a
leitura como um evento importante em sua relação com o outro e com o mundo; e
utilizar como estratégia de leitura uma proposta de letramento a partir das HQS. A
intenção também é propor uma alternativa para reverter em fator positivo a
influência que as HQS exercem nos leitores, levando-os a refletir sobre a realidade
que os cerca, a fim de que possam identificá-la, conhecê-la e dominá-la. O projeto de
intervenção de estímulo à leitura será realizado através de sequências didáticas, com
foco no processo de construção da narrativa da HQ Turma da Mônica Jovem, como
uma estratégia de leitura, aplicada aos alunos do 8º ano da Escola Municipal
Eurípedes de Aguiar, em Teresina – PI; estas narrativas são calcadas na temática
infanto-juvenil, que constitui o perfil do nosso público-alvo. A metodologia utilizada
contará com pesquisa bibliográfica, qualitativa do tipo descritiva. Será adotado a
coleta de dados por meio intervencional através de questionários, entrevistas e
registros em diários de sala de aula. Este trabalho teve como base teórica os autores
Cagliari (1994), Cosson (2009), Folcambert (1994), Kleimam (2008), Solé (1998) e
Vergueiro (2007), Barbosa (2012), Ramos (2012), Andrade e Alexandre (2008), que
são referências em leitura, letramento, linguística e histórias em quadrinho.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: A PRÁTICA DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR
AUTOR (ES): ESTELA KNITTER BARROS
PALAVRAS-
CHAVE: PRÁTICA DE LEITURA. LIVRO PARADIDÁTICO. FORMAÇÃO DO LEITOR.
RESUMO
Desenvolver a prática de leitura dos alunos a fim de que eles se tornem bons leitores
é um desafio para o professor de Língua Portuguesa. Uma das habilidades que os
PCN de língua portuguesa apontam como necessária para o aluno do Ensino
Fundamental é a leitura. É a partir da leitura que o aluno pode compreender a
realidade em que está inserido e chegar a importantes conclusões sobre o mundo e os
aspectos que o compõem. A Leitura é muito mais do que uma simples decodificação
ou que a própria compreensão do texto, a leitura tem o papel de formar leitores
pensantes e críticos, que possam formular suas próprias ideias ou aplicar o novo
conhecimento ao cotidiano. Sendo assim, quanto mais o aluno for exposto à leitura,
será dado a ele a oportunidade de confrontar ideias e conceitos, desenvolvendo a sua
autonomia, reflexão e criticidade. Nesse contexto, este trabalho se propõe, de modo
geral, a analisar a prática de leitura do 7º ano do ensino fundamental a partir do
trabalho com o livro paradidático e, de modo específico, a descrever o que seja uma
prática de leitura eficiente, apontar os aspectos importantes para a formação do
leitor, descrever a importância do livro paradidático para a prática de leitura,
enumerar os critérios para se adotar um bom livro paradidático, elaborar material
didático voltado para a formação do leitor a partir do livro paradidático. Para esta
reflexão, apoiamo-nos em Bamberger (1987), Kleiman (1989), Solé (1998),
Zilberman (1998), entre outros, que abordam essa temática. Essa proposta é
importante porque volta-se para um grande desafio da educação brasileira que é a
formação de leitores pensantes e críticos, que possam formular suas próprias ideias e
se tornarem fator de modificação da realidade social. Além disso, na medida em que
ela propõe um plano de ação para sanar os problemas de prática de leitura nos alunos
do 7º ano, contribui para a formação de professores de língua portuguesa voltados
para a inovação na sala de aula, aumentando a qualidade de ensino dos alunos do
ensino fundamental.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
ESCRITA DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA VIVIDA E BLOG ESCOLAR: A
APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ATRAVÉS DO PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA
DIDÁTICA.
AUTOR (ES): FABIANA GOMES AMADO, BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO
PALAVRAS-
CHAVE:
ESCRITA; GÊNERO; SEQUÊNCIA DIDÁTICA; LETRAMENTO DIGITAL;
BLOG ESCOLAR.
RESUMO
Por muito tempo, a escrita de textos na escola se restringia aos tipos textuais
canônicos narração-descrição-dissertação, e o ensino de produção textual se fazia
por meio da chamada “redação escolar”, que de forma alguma se assemelhava às
práticas de escrita vivenciadas fora desse ambiente , tornando-se uma atividade
desestimulante e sem aplicabilidade social. Diante das atuais propostas e referenciais
teóricos para o ensino de gêneros textuais, o presente trabalho tem como objetivo a
investigação da apropriação escrita do gênero relato de experiência vivida através do
desenvolvimento de sequência didática em uma turma de 6º ano da Escola
Municipal Extrema. Dessa forma, busca-se o aperfeiçoamento do processo de
ensino-aprendizagem do gênero relato de experiência através da aplicação de
sequências didáticas, visando à análise da escrita em um comparativo entre as
produções final e inicial, a fim de investigar a apropriação do gênero nesse processo
e propor intervenções e metodologias de trabalho com gêneros textuais com base nos
dados analisados na pesquisa. Após o trabalho de desenvolvimento da escrita, será
realizada a publicação dos textos através da criação do blog escolar, intencionando-
se a promoção do letramento digital para consolidar a aprendizagem do gênero em
uma perspectiva de circulação social. O desenvolvimento da pesquisa se fará de
modo quali-quantitativo, com a aplicação de módulos a partir da proposta
apresentada por Schnewly; Dolz(2004), em que se realizará a produção inicial do
gênero, o diagnóstico da situação de escrita para posterior intervenção através da
sequência didática planejada e a produção final, com vistas à análise da apropriação
do gênero após a aplicação de metodologia proposta, tendo como base teórica para
os estudos Adam(1992), Antunes(2009), Bakhtin(1997), Bronckart(2006), Koch e
Elias(2012), Marcuschi(2012), Dionísio(2013), Melo(2009); dentre outros. Em uma
segunda etapa, haverá a publicação dos textos em blog escolar, que será criado com
o objetivo de promover o letramento digital na escola, uma vez que a instituição
ainda não conta com trabalhos que envolvam escrita e aprendizagem do gênero
usando como suporte a publicação na internet.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: O TRABALHO COM POESIA NO LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA
COM ALUNOS DO 9º ANO: CONSTRUINDO SIGNIFICADOS LITERÁRIOS
AUTOR (ES): FRANCIESME DE BARROS DA TRINDADE
PALAVRAS-
CHAVE: POESIA. LIVRO DIDÁTICO. SIGNIFICADOS LITERÁRIOS.
RESUMO
A poesia ocupa, na sala de aula, um espaço reduzido, relegado, muitas vezes a um
segundo plano, sendo usado como pretexto para exercícios de análise de gramática e
de vocabulário, ou seja, uma utilização burocrática e nada criativa ou crítica. Fato
esse que prejudica a verdadeira prática de reflexão do letramento literário, o que
evidencia que o trabalho desenvolvido pelo livro didático com a poesia é
descaracterizado em função de outros conhecimentos não tão relevantes para a
formação sociointelectual do aluno. Diante dessa realidade, este estudo tem como
objetivo identificar de que forma a poesia é apresentada no livro didático do 9º ano
do Ensino Fundamental, bem como apresentar sugestões metodológicas para o
trabalho com o texto poético em sala de aula na construção de significados literários
na formação de leitores, com vistas ao desenvolvimento do saber sensível do aluno,
principalmente no que tange ao estudo/análise/abordagem e tratamento acerca do
poema. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental de abordagem
qualitativa e descritiva, cuja ênfase recai na verificação do tipo de trabalho didático
realizado sobre o texto poético no livro didático. Como embasamento teórico para o
desenvolvimento dessa análise, recorrer-se-á a autores como Octávio Paz (1982),
Antônio Cândido (1995), Cosson (2006), Umberto Eco (2003), Salvatore D’onofrio
(1995), Hélder Pinheiro (2003), Marcuschi (2008), Lajolo e Zilberman (1996),
dentre outros, tendo ainda como fundamentação os PCN do Ensino Fundamental do
3º e 4º ciclos (1998). O corpus deste estudo será composto por quatro livros
didáticos aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2013).
Dessa forma, o tratamento que é dado à poesia pelo livro didático - no processo de
formação do leitor literário - precisa ser repensando, tendo-se como foco a principal
função do texto poético, que deve ser a de levar o aluno a construir os múltiplos
significados literários que estão subjacentes à leitura e à interpretação do texto
literário.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
O APAGAMENTO DO FONEMA /l/ E SUA TROCA PELA SEMIVOGAL /w/
EM CODA SILÁBICA, NA ESCRITA DE ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL.
AUTOR (ES): GIZELE CRISTIANE DE SOUZA, LUCIRENE DA SILVA CARVALHO
PALAVRAS-
CHAVE:
ORTOGRAFIA. ANÁLISE DE ERROS. SOCIOLINGUÍSTICA EDUCACIONAL.
APAGAMENTO DO FONEMA /l/ E TROCA PELA SEMIVOGAL /w/.
RESUMO
Este trabalho objetiva descrever, analisar e propor mecanismos de intervenção,
buscando possíveis soluções dos “erros” ortográficos apresentados na escrita de
alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de
Teresina, com ênfase no apagamento do fonema /l/ e sua troca pela semivogal /w/
em coda silábica. A ortografia consiste em um sistema complexo e possui diversas
peculiaridades que o aluno deve considerar, visto possuir várias regras que são de
naturezas diferentes e que envolvem competências diversificadas para sua aquisição.
Em certos momentos o aluno precisará observar a posição de determinada letra na
palavra, em outros, observará a morfologia, a etimologia, a semântica, entre outros
aspectos. Em consequência disso, propõe-se tal estudo que objetiva conhecer o
sistema ortográfico com suas regularidades e irregularidades, a fim de promover um
ensino reflexivo. O estudo baseou-se na coleta e análise de “erros” ortográficos na
escrita dos alunos, através de atividades direcionadas e textos espontâneos.
Apresenta como enfoque principal os pressupostos teóricos da Sociolinguística
Educacional e sua efetiva contribuição para o ensino de língua materna. Para discutir
sobre essa temática, a pesquisa norteou-se na seguinte problemática: Por que os
alunos apagam o fonema /l/ e com frequência o trocam pela semivogal /w/? e como a
Sociolinguística Educacional, postulada por Bortoni-Ricardo, pode contribuir para
minorar isso? O “erro ortográfico”, neste projeto, é visto como construtivo e
importante para que se possa planejar situações e estratégias didáticas que
possibilitem ao aluno transformá-los em objeto de reflexão com vistas à aquisição do
sistema ortográfico. Para fomentar o estudo, discute-se, ainda, conceitos básicos de
escrita, ortografia, competência linguística e comunicativa, consciência fonológica,
entre outros de relevante interesse para a pesquisa. Os procedimentos metodológicos
adotados baseiam-se em pesquisa bibliográfica, fazendo da sala de aula o seu campo
de pesquisa, através da coleta de dados, segue com sua respectiva análise,
apresentando, em seguida, as estratégias de intervenção, chegando-se aos resultados
esperados e as considerações finais. Essa discussão fundamenta-se nos estudos
teóricos de autores como Artur Gomes de Morais (1999, 2000), Gladis Massini-
Cagliari e Luiz Carlos Cagliari (1999), Jaime Luiz Zorzi (1998) Myrian Barbosa da
Silva (1981), Miriam Lemle (1995), Maria José Nóbrega (2013), Carlos Alberto
Faraco (2010), Stella Maris Bortoni-Ricardo (2004-2005), Maria Tasca (2002),
Leonor Scliar-Cabral (2003), entre outros.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: O TEXTO LITERÁRIO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS:
DA LEITURA AO PRAZER DE RESSIGNIFICAR
AUTOR (ES): HILDA MENDES DA SILVA FREITAS
PALAVRAS-
CHAVE: LEITURA; CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS; TEXTO LITERÁRIO.
RESUMO
O projeto "O texto literário no processo de construção dos sentidos: da leitura ao
prazer de ressignificar” investiga a prática de leitura a partir do texto literário,
focalizando a construção de sentidos pelos alunos. Observando os alunos do 6º ano,
contatamos limitações reveladas nas situações reais de conversa sobre textos
literários em sala de aula. Nesse contexto, a questão de pesquisa que se busca
responder é: como desenvolver a prática de leitura de textos literários no 6º ano do
ensino fundamental com vistas a contribuir para a construção dos sentidos pelos
alunos? Para responder a essa questão, elegemos como objetivo geral desenvolver
práticas de leitura de textos literários que estimulem a construção dos sentidos nos
alunos, e como específicos, apontar os aspectos relevantes para a formação do leitor
literário; descrever o papel do texto literário para a construção dos sentidos dos
alunos; enumerar os critérios adotados para a escolha de textos literários de
qualidade; elaborar material didático a partir da leitura do gênero textual fábula
visando a compreensão, interpretação e a construção dos sentidos pelos alunos. A
investigação se fundamenta nos teóricos seguintes: Cosson (2010), que destaca a
essencialidade da leitura literária e o dever da escola de trabalhar adequadamente
com o texto literário; Oliveira (2010), que enfatiza que a literatura produz
conhecimento, não porque esteja na escola, mas por dar conta de épocas, geografias
e estilos de vida que não vivemos, mas que têm estreitas relações com o que somos
hoje e Candido (2004) ao se referir à literatura como um direito inseparável da
vida dos seres humanos. Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva explicativa de
cunho qualitativo, em que serão adotados os seguintes procedimentos: estudo
bibliográfico e de campo. O universo do estudo será o 6º ano da Unidade Escolar
Lélia Avelino e a amostra se constitui de 20 (vinte) alunos na faixa etária entre 12
(doze) a 16 (dezesseis) anos. A hipótese que se defende é a de que o texto literário
deve ser trabalhado de forma contemplativa, sensibilizando o leitor pelas impressões
e emoções estéticas, fruição-prazer.
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TÍTULO: A GRAMÁTICA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DOS ALUNOS DO 7º ANO DO
ENSINO FUNDAMENTAL.
AUTOR (ES): ISABEL MARIA SOARES DA COSTA CARVALHO
PALAVRAS-
CHAVE: PRODUÇÃO DE TEXTO; GRAMÁTICA; ENSINO
RESUMO
O presente trabalho é um recorte do projeto de pesquisa do Mestrado Profissional
em Letras da Universidade Estadual do Piauí –UESPI, cujo tema é “O ensino de
gramática e a produção escrita”. A investigação pretende responder ao seguinte
questionamento: a produção de textos escritos dos alunos do 7º ano do ensino
fundamental apresenta reflexos dos conteúdos ensinados nas aulas de gramática
normativa? O objetivo principal da pesquisa é investigar se os conhecimentos
adquiridos nas aulas de gramática normativa descontextualizada refletem na
produção escrita dos alunos do 7º ano do ensino fundamental. Foram delineados
ainda para a realização da pesquisa os seguintes objetivos específicos: verificar se o
ensino de regras da gramática normativa é suficiente para uma eficiente produção
escrita; identificar se as abordagens de ensino de gramática na sala de aula têm
contribuído para o desenvolvimento da competência linguística do aluno na
produção textual, analisar a abordagem do ensino de gramática no livro didático
utilizado no 7º ano do ensino fundamental e apresentar possibilidades de intervenção
para que haja um trabalho voltado para o ensino da gramática contextualizada. O
campo de estudo será uma turma de 7º ano do ensino fundamental do Centro de
Ensino Estado de São Paulo da rede estadual de São Francisco do Maranhão-MA. A
pesquisa terá natureza qualitativa de cunho etnográfico e o corpus será constituído
pelos textos de 21(vinte e um) alunos, 11(onze) do sexo feminino e 10 (dez) do sexo
masculino na faixa etária de 12 (doze) a 16 (dezesseis) anos de idade. Os
instrumentos de coleta de dados para o desenvolvimento da pesquisa serão a
aplicação de questionários, a observação participante e consulta aos textos dos
alunos. O alicerce teórico para as discussões será os estudos dos seguintes autores,
entre outros: Antunes (2007, 2009, 2010), Bortoni-Ricardo (2004, 2009), Geraldi
(1997, 2006), Faraco(2006, 2008), Koch ( 2011),Travaglia (1998, 2011), Marcuschi
(2008, 2010), Possenti (2012) e os PCN de Língua Portuguesa.
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TÍTULO: A COMPREENSÃO LEITORA DO GÊNERO TIRA CÔMICA COM ALUNOS
DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AUTOR (ES): KARPGIANNE MEDEIROS FALCÃO, LEYRSON DA SILVA SANTOS
PALAVRAS-
CHAVE: TIRINHA. ENSINO. COMPREENSÃO LEITORA
RESUMO
Os PCNs (Brasil, 1998) defendem, como um dos princípios básicos do ensino de
língua portuguesa, que a prática da leitura em sala de aula deve ocorrer utilizando
gêneros presentes nas práticas comunicativas diárias. O presente trabalho abordará o
gênero tira cômica, pois várias pesquisas demonstram a popularidade desse gênero
em relação a material de leitura entre os alunos, em parte pelo suporte do gênero,
que frequentemente é encontrado em revistas com temáticas voltadas às crianças ou
jovens, bem como em jornais e na internet. Nesse universo, este artigo tem o intuito
de investigar a produtividade do gênero tira cômica como estratégia para o
desenvolvimento da compreensão leitora de alunos do 6º ano do ensino fundamental
da rede municipal de ensino. A proposta desse trabalho, então, é, a partir da
aplicação de uma atividade prática com o gênero multimodal tira, analisar o nível de
compreensão leitora dos alunos e, a partir daí, propor elementos para a
sistematização de uma proposta de trabalho com foco no desempenho leitor dos
sujeitos envolvidos. Um dos aspectos importantes quando se trabalha com textos na
escola é a organização das atividades de leitura que devem contemplar os vários
momentos do contato com o texto. Por isso, todas as etapas desse trabalho serão
baseadas em atividades de pré-leitura (pré-textuais), a leitura propriamente dita
(textuais) e a pós-leitura (pós-textuais). As atividades pré-textuais servirão para
motivar os alunos para a leitura do gênero tira cômica. As atividades textuais
relacionam-se diretamente com a capacidade leitora do aluno em vários aspectos do
texto propriamente dito, enquanto as pós-textuais servirão de incentivo para novas
leituras. O trabalho apresenta também uma proposta de oficina com o gênero tira
cômica denominada “divertilendo tirinhas”, desenvolvida após a análise dos dados
da atividade inicial. Ela será aplicada em cinco etapas e em ambientes diversos da
escola, culminando em uma socialização das tiras cômicas estudadas pelos
educandos. Ao fim da oficina, espera-se que o aluno apresente uma evolução na sua
compreensão leitora, observada por meio de uma atividade final.
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25
COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
O USO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM NA AULA DE LÍNGUA
PORTUGUESA: UM OLHAR PARA O APAGAMENTO DO /r/ EM TEXTOS DE
ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AUTOR (ES): MARCELINO RODRIGUES CUTRIM NETTO
PALAVRAS-
CHAVE:
APAGAMENTO DO /r/ EM POSIÇÃO DE CODA; SISTEMA ORTOGRÁFICO;
OBJETO DE APRENDIZAGEM.
RESUMO
A presente pesquisa baseia-se na premissa de uma realidade premente que é o desvio
ortográfico predominante nas produções textuais de alunos do 6° ano do Ensino
Fundamental de uma escola pública de São Luís do Maranhão: o apagamento do /r/
em posição de coda silábica, em final de verbos na forma nominal de infinitivo. A
partir de diagnóstico realizado em textos espontâneos de estudantes, fez-se o
levantamento das maiores ocorrências na escrita dos aprendizes, detectando-se ser o
apoio na oralidade a causa de mais de 90% dos desvios ortográficos do alunado.
Aliado ao trabalho com o incentivo à leitura e o acompanhamento ao processo de
formação do leitor, investiu-se, então, em atividades que incidissem sobre a escrita,
mais especificamente sobre seu aspecto ortográfico. A consideração de que grande
parte dos sujeitos alvo da proposta de intervenção pedagógica encontram-se
inseridos no contexto das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação - Ntic,
e de que há necessidade de se realizar a inclusão digital de todo o alunado motivou a
pesquisa sobre a utilização de Objetos de Aprendizagem (OA) no ensino da Língua
Portuguesa e, consequentemente, a proposição de se elaborar um OA que propicie ao
aluno autonomia no exercício da ortografia da Língua Portuguesa, conscientizando-o
sobre as relações entre escrita e oralidade, com vistas a reduzir o índice de
apagamento do /r/ em final de verbos no infinitivo em suas produções escritas. Para
fundamentar a análise, foram adotados tanto autores que abordassem questões
relativas à apropriação do sistema ortográfico quanto pesquisadores que
investigassem o uso de Objetos de Aprendizagem na prática pedagógica. À guisa de
exemplo, citem-se Zorzi (1998); Morais (2002); Cagliari (1999); Nukácia Araújo
(2010), Lima et al (2008) e documentos oficiais como O Guia de Tecnologias
Educacionais do MEC (2009). A metodologia empregada neste trabalho assenta-se
na pesquisa bibliográfica aliada à pesquisa de campo, sendo, portanto, uma pesquisa
de cunho quantitativo-qualitativo, cujo produto final será disponibilizado em meio
audiovisual, visto que resultará em um software que deverá ser utilizado no processo
ensino-aprendizagem de língua materna com o propósito específico de diminuir o
apagamento do /r/ na escrita de alunos do Ensino Fundamental II.
REALIZAÇÃO APOIO
1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
26
COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: A REPRESENTAÇÃO DE PERSONAGENS FEMININAS EM MEMÓRIAS DE
MINHAS PUTAS TRISTES DE GABRIEL GARCIA MARQUEZ
AUTOR (ES): MÁRCIA ANGÉLICA PONTES DA SILVA, MARIÂNGELA RAQUEL CARVALHO
PALAVRAS-
CHAVE: REPRESENTAÇÃO. MEMÓRIAS. PERSONAGENS FEMININAS.
RESUMO
Memórias de minhas putas tristes é a primeira obra de Gabriel García Márquez com
descrições de mulheres e impressões comportamentais e literárias. A ascensão da
literatura de autoria feminina do século passado explica um fenômeno cultural
inegável: o interesse pelo diferente. Entende-se pelo diferente aquilo que foge aos
padrões da cultura dominante, neste caso, o homem branco, heterossexual,
disseminador da cultura patriarcalista. A luta da mulher pela igualdade de direitos
entre os sexos, a partir dos anos 1960 cresce com os movimentos organizados das
feministas. Aconteceu nesse período uma grande produção da literatura científica e
de ficção sobre e feita por mulheres. Surge, assim, uma literatura que dá voz a essas
“minorias” que foram sufocadas pelos valores dominantes durante séculos. Nesse
sentido, a leitura da obra Memórias de minhas putas tristes de Gabriel Garcia
Márquez permite ao leitor conhecer e analisar os discursos responsáveis por
construir a representação de gênero, bem como construídos sobre a mulher. O livro
permite uma visão sobre o tema tratado numa perspectiva entre história e gênero
para demonstrar as inter-relações socialmente construídas entre os sexos e contribuir,
principalmente, para os estudos sobre a condição feminina e a vida familiar na
sociedade. Nesta pesquisa será visto a representação das personagens femininas em
meio aos demais elementos que compõem o romance. O estudo objetiva destacar a
mulher no contexto social com o intuito de verificar quais marcas ideológicas
relativas à construção dessas personagens nas relações do gênero, observando o
modo como o autor vê e representa a obra. Como aporte, adotar-se-á Zolin (2011),
Culler (1999), Marquez (2005) e Navarro (1995).
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: A ORTOGRAFIA DE ALUNOS DO 6º ANO: A MOTIVAÇÃO FONOLÓGICA
PARA OS ERROS ORTOGRÁFICOS PRODUZIDOS
AUTOR (ES): MARGARIDA MARIA SILVA MIRANDA
PALAVRAS-
CHAVE:
FONOLOGIA; PROCESSOS FONOLÓGICOS; ERROS ORTOGRÁFICOS;
ENSINO DA ORTOGRAFIA
RESUMO
O projeto de pesquisa, “A ortografia de alunos do 6º ano: a motivação fonológica
para os erros ortográficos produzidos” tem por objetivo analisar os erros ortográficos
produzidos por alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, buscando no suporte
teórico da Fonologia, através dos processos fonológicos, a fundamentação para
explicar as suas ocorrências. O problema colocado é, considerando, especificamente,
os erros ortográficos produzidos em decorrência do apoio na oralidade, por que eles
ainda são produzidos por alunos do 6º ano, quando o esperado seria a inexistência
dos mesmos, a se considerar a evolução do processo de aprendizagem pela qual já
passaram esses alunos? O objetivo geral da pesquisa será analisar os erros
ortográficos em decorrência do apoio na oralidade, produzidos por alunos do 6º ano
do Ensino Fundamental. Como objetivos específicos, inventariar os erros
ortográficos produzidos pelos alunos; investigar, através da fonologia, a motivação
para a produção dos erros encontrados; relacionar os erros ortográficos aos processos
fonológicos; aplicar proposta de intervenção e, finalmente, contribuir para a
diminuição da incidência de erros ortográficos na produção escrita dos alunos. A
pesquisa será realizada com a produção escrita de 16 alunos, com idade entre dez e
quatorze anos, da única turma de 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Des.
Pedro Conde, escola na qual se pretende aplicar a proposta de intervenção. A
pesquisa realizada será de natureza quantitativa-qualitativa. A constituição do corpus
deu-se no período de fevereiro a junho de 2014, quando foram feitas atividades para
a coleta, constituída da amostra de produções escritas espontâneas dos alunos e de
ditados de palavras soltas. Estudos sobre os erros ortográficos produzidos por alunos
conduzem a duas possibilidades: os erros relacionados ao sistema ortográfico; a
segunda, os erros relacionados à fonologia, aos processos fonológicos. É nessa
segunda linha de estudo que se propõe essa pesquisa, quando serão estudados os
segmentos fônicos da língua e a estrutura da sílaba no PB, como também os
processos fonológicos que influenciam na escrita. Serão feitas referências aos
estudos de Câmara Jr. (1991), Bisol (2005), Da Hora (2005), Miranda (2009, 2010,
2011) quando do estudo da fonologia das vogais, consoantes, processos fonológicos
e estrutura silábica. Para tanto, são importantes os estudos da Teoria
Autossegmental. Os estudos de Lemle (1995), Morais (2009, 2010) Cagliari (1999),
Miranda (2009, 2010, 2012) dentre outros, subsidiarão essa pesquisa, quanto ao
tratamento dos erros ortográficos e ao ensino-aprendizagem da ortografia.
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28
COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
APRENDIZAGEM ORTOGRÁFICA DO FONEMA /s/: UM ESTUDO SOBRE AS
REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS NOS DITADOS IMAGÉTICOS E NAS
PRODUÇÕES ESCRITAS DE ALUNOS DO 5º ANO
AUTOR (ES): MARIA ALDETRUDES DE ARAÚJO MOURA PAULA QUADROS
PALAVRAS-
CHAVE:
ERROS ORTOGRÁFICOS. REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS. ENSINO DE
ORTOGRAFIA.
RESUMO
Este projeto de pesquisa é intitulado “Aprendizagem ortográfica do fonema /s/: um
estudo sobre as representações múltiplas nos ditados imagéticos e nas produções
escritas de alunos do 5º ano”. O fonema /s/ é o que apresenta mais dificuldades
quanto à apropriação, visto que é regido, na maior parte das vezes, por regras
irregulares do próprio sistema. É sabido que são nove as representações possíveis
para tal fonema, determinadas pela posição que ele ocupa na sílaba. Nesse contexto,
objetivamos, primeiramente, analisar os erros ortográficos, relacionados ao fonema
/s/, nos ditados imagéticos e nas produções escritas espontâneas de alunos do 5º ano.
Este estudo se efetivará por meio da categorização de erros ortográficos, formulada
com base nas pesquisas de autores como Lemle ([1982], 2009), Zorzi (1998) e
Nóbrega (2013). Assim, examinaremos se os erros que os alunos estão cometendo
são de natureza ortográfica ou de natureza fonética. O presente trabalho será
realizado por meio de pesquisa de campo e fundamentado com pesquisa
bibliográfica. Quanto ao método de análise ele terá cunho qualitativo-quantitativo e
os dados serão coletados de agosto a novembro de 2014 em duas etapas: uma com as
professoras do 5º ano e a outra com os alunos. O estudo ocorrerá em duas escolas
públicas municipais da cidade de Santa Cruz do Piauí, a Unidade Escolar Catarina e
a Unidade Escolar Obetisa Nunes Martins. Pretendemos identificar a forma como as
professoras trabalham com o ensino de ortografia, bem como entender a relação que
existe entre o conhecimento que elas têm sobre as regras que regem o sistema
ortográfico e a aprendizagem de seus alunos sobre tais regras. Analisaremos os
ditados imagéticos e as produções escritas dos alunos do 5º ano e proporemos uma
intervenção, na Unidade Escolar Obetisa Nunes Martins, visando amenizar os erros
decorrentes das múltiplas representações do fonema /s/.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO:
A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO EM TURMA DO 9°
ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL POR MEIO DO PROCEDIMENTO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA.
AUTOR (ES): MARIA BETÂNEA LUZ MOURA DE MELO
PALAVRAS-
CHAVE:
GÊNERO TEXTUAL. ARTIGO DE OPINIÃO. SEQUÊNCIA DIDÁTICA.
PRODUÇÃO TEXTUAL.
RESUMO
O presente trabalho tem como tema “O gênero textual artigo de opinião” e trata-se
de um recorte do projeto de pesquisa do Mestrado Profissional em Letras-
PROFLETRAS, da Universidade Estadual do Piauí-UESPI. A investigação pretende
responder ao seguinte questionamento: a partir de um procedimento teórico
metodológico específico os alunos do 9° ano do ensino fundamental apreendem o
gênero textual artigo de opinião e repercutem esse aprendizado em suas produções
escritas? O objetivo principal da pesquisa é analisar a apropriação do gênero artigo
de opinião após aplicação de procedimento teórico metodológico específico em
turma do 9° ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Teresina-PI.
Para realização da pesquisa foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos:
caracterizar o gênero artigo de opinião conforme as perspectivas atuais de gênero
textual; verificar o tratamento que o livro didático dá ao gênero artigo de opinião;
elaborar sequência didática adequada à apreensão do gênero artigo de opinião;
aplicar sequência didática de artigo de opinião no 9° ano do ensino fundamental;
analisar textos dos alunos para verificar a apropriação do gênero artigo de opinião
após intervenção didática. O campo de estudo será uma turma de 9° ano do ensino
fundamental da Escola Municipal Simões Filho, do município de Teresina-PI. A
metodologia adotada é de natureza qualitativa- descritiva, aliando-se à pesquisa
bibliográfica e o corpus será constituído dos textos de trinta e quatro alunos da turma
a ser pesquisada, cuja faixa etária é de treze a quinze anos. Os instrumentos de coleta
de dados para o desenvolvimento da pesquisa serão a observação participante e a
aplicação de questionários. No referencial teórico que embasa essa pesquisa consta,
entre outros: Adam (2011), Antunes (2009 e 2010), Bakhtin (2000), Bronckart
(1999), Castilho (2012), Dolz e Schneuwly (2004), Elias e Koch (2012), Koch
(2011), Koch e Travaglia (1999), Marcuschi (2008), Miller (2012), Souza (2003).
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: LITERATURA INFANTO JUVENIL: UMA ESTRATÉGIA DE LEITURA DO
CONTO NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AUTOR (ES): MARIA DE JESUS SANTIAGO DA MATTA
PALAVRAS-
CHAVE:
LETRAMENTO LITERÁRIO. LITERATURA INFANTO-JUVENIL. CONTO.
RECONTO.
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo pesquisar a contribuição da leitura de contos
da literatura infanto-juvenil para a formação do leitor crítico em turma de 8º ano do
ensino fundamental da Escola Municipal Mascarenhas de Morais, em Teresina-PI.
Para este trabalho, levar-se-á em consideração as seguintes questões norteadoras:
Qual a contribuição da leitura de contos da literatura infanto-juvenil para a formação
do leitor crítico? Como levar o aluno a ler contos, compreendê-los e através dessa
leitura fazer uma análise/comentário expressando-se através da escrita? Até que
ponto compreender a relação de intertextualidade, existente entre os contos da
literatura infanto-juvenil e suas múltiplas versões, pode contribuir para a formação
de leitores críticos? Supõe-se que a razão da dificuldade de expressar-se criticamente
estaria no pouco acesso à leitura de obras de literatura infanto-juvenil, em especial
os contos, pois a partir da leitura e da análise da relação de intertextualidade entre os
contos e suas versões (incluindo outras linguagens), intenta-se desenvolver no
discente, além do gosto pela leitura e percepção crítica, o desempenho na produção
textual. Assim, o objeto de investigação dessa pesquisa são os contos da literatura
infanto-juvenil. Nesse aspecto, o aluno terá a oportunidade de ler quatro textos,
sendo dois contos: O gato de Botas e Chapeuzinho Vermelho e dois recontos O gato
sem Botas e Chapeuzinho de Couro; além de assistir a dois filmes: O gato de Botas e
Deu a Louca na Chapeuzinho Vermelho, que trazem versões dos referidos contos,
com a finalidade de contribuir para a formação do leitor crítico. Através de oficinas
preparadas para os discentes serão realizadas atividades de escrita, cujos textos
constituirão o corpus deste trabalho e servirão para análise da percepção crítica. Para
a consecução deste estudo, adotou-se como fundamentação os pressupostos de
Coelho (2000); Lajolo (2000); Zilberman (2001); Cosson (2012); Santo (2013) e
Brait (2013), dentre outros. A metodologia adotada é de cunho qualitativo-
descritivo, aliando-se à pesquisa bibliográfica. Esta pesquisa visa colaborar para a
investigação de novos métodos de ensino-aprendizagem do conto em sala de aula.
Como consequência deste trabalho, vislumbra-se um grande desafio, qual seja, o
letramento literário realizado por meio da leitura e produção escrita a partir do
trabalho didático desenvolvido com o conto e o reconto que muito tem a contribuir
para a formação crítica, intelectual e social do leitor.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: REPRESENTAÇÕES MENTAIS DE ALUNOS DO 6º ANO ACERCA DAS
PROPRIEDADES ORTOGRÁFICAS.
AUTOR (ES): MARIA MEYRE GOMES NUNES
PALAVRAS-
CHAVE:
REPRESENTAÇÃO MENTAL. ORTOGRAFIA. FONOLOGIA. FONOLOGIA DE
USO. AQUISIÇÃO DA ESCRITA.
RESUMO
O domínio da escrita padrão constitui-se em divisor social, pois, sem ele, a
participação do indivíduo em um mundo por onde circulam tantas informações fica
limitada. Todavia, é notório o baixo rendimento ortográfico dos estudantes
brasileiros em diversas esferas sociais e escolares. Tal contradição justificou a
escolha da temática deste estudo, cujo objetivo consiste em investigar as
representações sobre as normas ortográficas por parte de um grupo de alunos do 6º
ano do ensino fundamental, e se o desempenho ortográfico desses alunos está
relacionado às diferenças no nível de explicitação com o qual eles elaboram
mentalmente seus conhecimentos sobre as propriedades ortográficas. A presente
pesquisa está fundamentada nos postulados teóricos da Fonologia Métrica, da
Fonologia Autossegmental e, sobretudo, da Fonologia de Uso. Utilizará como
parâmetro o modelo de redescrição representacional de Karmillof Smith, que
pressupõe a investigação do conhecimento através de uma análise em três níveis: a
conduta ortográfica por meio da produção de textos espontâneos e ditado interativo
(Os erros identificados nos textos dos alunos serão catalogados em uma ficha
individual e arrolados em grupos de acordo com a categorização das dificuldades
específicas de cada aluno); as representações acerca da ortografia expressa nas
transgressões intencionais (será realizado um ditado do mesmo texto da atividade
anterior, e os alunos orientados a cometerem erros propositais); e as representações
elaboradas a um nível verbal explícito (após levantamentos das transgressões
cometidas, cada aluno será entrevistado individualmente para que possa exprimir o
seu entendimento por erro ortográfico; indicar a infração cometida, explicar sua
escolha e identificar alguma regra que o ajude a evitar o erro; no caso de resposta
positiva, tentar explicá-la). Terminada a etapa de averiguação, o professor elaborará
e aplicará uma intervenção com atividades que buscam sanar as principais
dificuldades ortográficas verificadas ao longo do processo. Ao final do trabalho,
novas produções espontâneas escritas pelos alunos serão avaliadas para que seja
aferido o resultado das ações realizadas. Visando à corroboração da eficácia das
estratégias utilizadas e à comprovação, ou não, da hipótese de que o desempenho
ortográfico dos alunos - traduzido em erros e acertos - está relacionado às diferenças
no nível de explicitação com o qual eles elaboram mentalmente seus conhecimentos
sobre a norma ortográfica, será feito o cotejamento entre o desempenho ortográfico
dos alunos protagonistas da pesquisa e de outros alunos do mesmo ano escolar, na
mesma escola, que não tenham participado do projeto de pesquisa e intervenção.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: A PONTUAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NO TEXTO ESCRITO
AUTOR (ES): NATHÁLIA MARIA LOPES DIAS
PALAVRAS-
CHAVE: ESCRITA. PONTUAÇÃO. CONSTRUÇÃO DE SENTIDO
RESUMO
O projeto “A pontuação para a construção do sentido no texto escrito” investiga a
prática de escrita, focalizando o emprego da pontuação. Segundo Rocha (1998, p. 7),
"há muitos erros de pontuação decorrentes da pressuposição de que existe uma
relação unívoca entre a prosódia da fala e a pontuação da escrita, de modo que os
usos da linguagem falada possam ser transferidos diretamente para a escrita, sem
alterações. Isso é muito comum entre redatores inexperientes". Observando a escrita
dos alunos do 7º ano da Escola Municipal Clidenor de Freitas Santos, constatamos
que os textos escritos, em boa parte de sua produção, são embasados na oralidade e
não se fundamentam na pontuação para a construção de sentido, o que constitui uma
fragilidade quanto ao desenvolvimento do desempenho na escrita. Nesse contexto, a
questão que se busca responder é: como desenvolver a prática de escrita focalizando
o emprego da pontuação como importante recurso para a produção de sentido no
texto? Para responder esta pergunta, buscou-se usar a leitura de contos africanos
como suporte para a exploração do universo da pontuação como construtor de
sentido nas produções textuais escritas dos alunos. Os objetivos que se pretende
atingir são desenvolver a habilidade no uso dos sinais de pontuação para a
construção de sentido no texto escrito; elaborar material didático a partir da leitura
de contos africanos como estratégia para potencializar o desempenho linguístico-
discursivo dos alunos; promover a identificação e resgate da cultura dos negros
africanos como parte da nossa história enquanto brasileiros. Esta pesquisa
caracteriza-se como uma pesquisa de cunho qualitativo. O universo do estudo será o
7º ano da Escola Municipal Clidenor de Freitas Santos e a amostra se constitui de 23
alunos na faixa etária entre 12 (doze) a 16 (dezesseis) anos. A hipótese que se
defende é a de que construção de sentido no texto escrito exige o uso consciente da
pontuação.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: A PRÁTICA DA LÍNGUA ESCRITA NO 9º ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL: TRABALHANDO COM A REESCRITA DE CONTOS
AUTOR (ES): PATRÍCIA RESENDE DE SOUSA
PALAVRAS-
CHAVE: ESCRITA; ENSINO FUNDAMENTAL; REESCRITA; CONTO.
RESUMO
Este projeto investiga a prática de escrita nos alunos do 9º ano do ensino
fundamental. Atualmente, um dos principais objetivos do ensino da língua
portuguesa é o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos e, nesse
contexto, o ensino-aprendizado da língua escrita ganha maior atenção da escola. A
prática da escrita deve transcender à mecânica do escrever, ou seja, a escrita é um
processo que envolve aspectos não apenas formais, mas também aspectos
enunciativos e linguísticos (VYGOSTSKY, 1988). A escola precisa, portanto,
programar adequadamente atividades de escrita seguindo as etapas de planejar,
escrever e reescrever. Espera-se que o aluno ao concluir o ensino fundamental seja
capaz de construir “os padrões da escrita, apropriando-se das estruturas
composicionais, do universo temático e estilístico dos autores que transcrevem,
reproduzem, imitam” (PCN, 1988, p.77). Observando os alunos do 9º ano da
Unidade Escolar Monsenhor Benedito, constatamos que eles apresentam muitas
deficiências com relação à prática de escrita. Desse modo, o objetivo deste projeto é
propor ações de intervenção para desenvolver uma prática de escrita mais eficiente
nesses alunos. Esta pesquisa trata-se de um estudo descritivo explicativo, de cunho
qualitativo, que tem como corpus de análise textos produzidos pelos alunos do 9º
ano da Unidade Escolar Monsenhor Benedito, em Piracuruca-PI. Classifica-se como
uma pesquisa de campo e bibliográfica que se desenvolve, principalmente, com base
em material já elaborado, como: Antunes (2003), Santos (2003), Vygotsky (1988),
Elias (2014), Cagliari (2009), Schneuwy & Dolz (2004), Kleiman (1995), Rojo
(1998), dentre outros. Tomamos, ainda, como orientações os Parâmetros
Curriculares Nacionais de língua portuguesa do terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental (1998). O método de abordagem empregado é o hipotético-dedutivo. A
hipótese que defendemos é a de que a reescrita do gênero textual conto é uma
atividade que pode contribuir para o desenvolvimento da prática escrita desses
alunos.
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34
COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: LEITURA DO TEXTO DRAMÁTICO EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA
DE LETRAMENTO LITERÁRIO EM TURMAS DE 9º ANO
AUTOR (ES): ROGÉRIO ALVES DE CARVALHO
PALAVRAS-
CHAVE:
LEITURA DO TEXTO LITERÁRIO. TEXTO DRAMÁTICO. LETRAMENTO
LITERÁRIO.
RESUMO
Quando se considera o trabalho com o texto literário e, especificamente, com o texto
dramático nas escolas, constata-se a presença de alguns equívocos, tanto em relação
à função que esse gênero textual assume quanto ao tratamento metodológico a ele
aplicado. Nesse sentido, o texto dramático é estudado, na maioria das vezes, apenas
em seus aspectos estruturais, e a proposta final geralmente contempla a elaboração
e/ou montagem de uma peça para ser apresentada na escola. Em virtude disso, a
presente proposta delineia um caminho para uma possível transformação dessa
realidade, considerando o texto dramático como um instrumento que, se tratado
devidamente, poderá desper-tar nos alunos o interesse pela leitura literária. Pretende-
se, assim, refletir sobre a visão estereoti-pada de que o texto dramático não serve
para ser lido e analisado como os demais textos literários estudados em sala de aula.
Pensando nessa perspectiva, objetiva-se tomar a Literatura como uma necessidade
intrínseca ao homem e como direito humano universal e a arte dramática como uma
forma de pensar e agir sobre a realidade. Nessa ótica, consideram-se, também, a
plurissignificação do texto literário e seu relacionamento com outras áreas do
conhecimento. Metodologicamente, a leitura e análise de duas obras de Ariano
Suassuna, Auto da Compadecida e O Santo e a porca, servirá como ferramenta para
estudo dos elementos textuais e linguísticos do gênero textual dra-mático, para
atividades de interação e compartilhamento de ideias, possibilitando a realização de
oficinas sobre letramento oral realizado através da vocalização, além de expressão
corporal e in-terpretação dramática. Além disso, será levada em conta a
intertextualidade e o trabalho com a multimodalidade, fazendo a ponte entre
Literatura, cultura popular, cinema e teatro. Para a elabo-ração da proposta, adotar-
se-á a pesquisa bibliográfica e a análise descritiva das atividades aplica-das, por
meio de consultas a diversos livros didáticos para verificar o tratamento dado ao
texto dramático. Entre os autores que sustentam as ideias aqui expostas, mencionam-
se Mainguenau (1996), Rosenfeld (1997) Eco (2003), Iser (1979), Cândido (2004),
Cosson (2012), Brait (2003), D’Onofrio (2005), dentre outros. Com o intuito de
tratar coerentemente o letramento literário e a leitura sistematizada e significativa do
texto dramático, intenta-se levar os alunos a perceberem o caráter essencial da leitura
literária, sobretudo do texto dramático, seus benefícios e sua relação com a realidade
circundante, com vistas a ampliar o repertório sociocultural do discente.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: DA
ESCRITA À TEXTUALIZAÇÃO
AUTOR (ES): SANDRA MARIA LEMOS CAMPELO
PALAVRAS-
CHAVE: ESCRITA. REESCRITA. MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA. TEXTUALIZAÇÃO
RESUMO
Diante das dificuldades de escrita observadas em alunos do último segmento do
Ensino Fundamental, surgiu a motivação para a realização desse trabalho,
objetivando, a partir da mediação do professor no processo de escrita, revisão e
reescritura do texto, ampliar a competência comunicativa dos alunos como sujeitos
interlocutores para falar, ouvir, ler e principalmente escrever textos socialmente
relevantes. O texto é um evento sociocomunicativo que ganha existência dentro do
processo de interação, assim, a produção textual, precisa ser incentivada e, para tal, é
muito importante que o professor como agente do letramento e mediador do
processo de escrita, revisão, reescritura do texto possa contribuir para tornar os
alunos mais proficientes no domínio da sistematização linguística e, principalmente,
na produção textual. Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN- de Língua
Portuguesa (1998) atribuem ao professor, como mediador do processo, a tarefa de
planejar e desenvolver atividades motivadoras que levem os alunos a refletir sobre
seu próprio texto e sobre outros textos, tais como atividades de revisão, de
reestruturação ou refacção além de análise coletiva de um texto. O trabalho será
desenvolvido em uma turma de nono ano do ensino fundamental de uma escola da
rede pública estadual de ensino, onde durante as aulas serão estruturadas situações
reais de ensino e produção/revisão e reescritura de textos com foco nos elementos
coesivos da textualidade mediadas pelo professor e ancorado na perspectiva
sociocognitiva interacional da linguagem, nos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) de Língua Portuguesa (1998), em teóricos como Koch (2005), Bakhtin
(1997), Elias (2009), Fávero (2012), Antunes (2009), Bortoni-Ricardo (2004),
Marcuschi (2008), dentre outros. Espera-se que a mediação do professor durante o
processo de escrita, revisão e reescrita de texto propicie em sala de aula um processo
ativo e contínuo de interação, em que o aluno possa refletir sobre a forma de se
expressar e materializar essa reflexão enquanto produtor de textos, adequando-os
conforme seus objetivos comunicativos aos diferentes usos sociais da escrita,
levando-o a participar ativamente dos processos culturais, políticos e sociais do
contexto em que está inserido.
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COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL
TÍTULO: OS CAMINHOS DA LEITURA E A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: UMA
ABORDAGEM SOCIOCOGNITIVA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
AUTOR (ES): VALNECY OLIVEIRA CORRÊA SANTOS
PALAVRAS-
CHAVE:
LEITURA; MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA; TEXTO; ENSINO E
APRENDIZAGEM.
RESUMO
A leitura, concebida como atividade de interação social, através da qual a cena
enunciativa é reconstruída, torna-se, neste trabalho, objeto de estudo e investigação.
Realiza-se, para tanto, uma abordagem dos postulados teóricos da leitura, enquanto
construção de sentidos, nos quais os processos e estratégias envolvidos no ato de ler
são tematizados, à luz dos estudos realizados por Bronckart (2012), Adam (2011),
Kleiman (2013, 2013), Marcuschi (2008), Kato (2007), Koch (2009, 2003, 2014,
2003, 2009, 2013) e Antunes (2009, 2010, 2012). Busca-se estabelecer uma relação
entre teoria e prática, durante as atividades de pesquisa qualitativa. Assim, este
trabalho objetiva verificar como a mediação pedagógica pode favorecer o
desenvolvimento da competência leitora dos alunos, considerando o processo de
escolarização e o desenvolvimento sociocognitivo. Além das descobertas adquiridas
no processo de estudo e pesquisa, apresentam-se sugestões de atividades didáticas de
leitura, voltadas para as séries finais do ensino fundamental. Espera-se com esse
trabalho ampliar a competência leitora dos alunos envolvidos na pesquisa, bem
como oferecer subsídios teórico-práticos a outros docentes que atuam na área.
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PAINEL
TÍTULO: O USO DO PRAAT COMO FERRAMENTA DE ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
AUTOR (ES): ANDERSON PINHEIRO DO NASCIMENTO
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. LUCIRENE DA SILVA CARVALHO
PALAVRAS-
CHAVE:
PROGRAMA PRAAT. ALFABETIZAÇÃO. ENSINO DE LÍNGUA MATERNA.
FONÉTICA ACÚSTICA.
RESUMO
De maneira geral, é conhecido de todos: professores, pais e gestores certas
dificuldades que os alunos têm em sala de aula, principalmente na fase de
alfabetização e ensino fundamental menor, com a ortografia de certas palavras, o que
muitas vezes, leva a serem taxados como incapazes ou possuidores de algum tipo de
deficiência. A solução que a escola encontra, na maioria das vezes, é mandar o aluno
para uma assistência psicológica, que o diagnostica como possuidor de algum tipo
de déficit. O presente trabalho tem como principal objetivo propor o uso da fonética
e da fonologia para estimular nos alunos uma reflexão sobre a escrita de
determinadas palavras em língua portuguesa. Para isso, é sugerido neste trabalho,
que se use o programa de computador PRAAT, utilizado, normalmente, em
pesquisas de fonética acústica. Através do programa PRAAT os alunos podem ter
acesso às características acústicas dos sons que produzem, observando a diferença
entre cada um deles. Além disso, ele poderá visualizar na tela do programa a
diferença entre a forma escrita e a forma que deverá ser escrita, o que muito pode
ajudá-los a entender a diferença entre letra/grafema/som. Nesse mesmo programa,
pode ser adotada, como metodologia, a gravação da voz de pessoas dizendo pares
mínimos e, através dessas gravações, fazer uma análise dos valores dos sons em
oposição, de como esses sons são produzidos do ponto de vista articulatório,
verificando tais sons na tela do PRAAT. Dessa maneira, espera-se, principalmente,
que as crianças na fase de alfabetização percebam, de maneira natural, a diferença na
produção dos sons da língua, a oposição entre os sons, observando, de modo atento,
o sistema ortográfico da língua que ele faz uso cotidianamente, tomando, aos poucos
consciência disso.
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PAINEL
TÍTULO: ORALIDADE E ESCRITA EM TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.
AUTOR (ES): ANDRESSA GOMES DE MOURA
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. STELA MARIA VIANA LIMA BRITO
PALAVRAS-
CHAVE:
TEXTO LITERÁRIO. ORALIDADE E ESCRITA. PRODUÇÃO TEXTUAL.
ENSINO.
RESUMO
A produção textual de alunos do ensino médio, objeto dessa pesquisa, tem
despertado o interesse de pesquisadores, assim como os estudos sobre oralidade e
escrita. A escolha deste tema ocorreu por ter surgido inquietações em relação às
aulas de Língua e Literatura, mais precisamente no que diz respeito à produção de
textos relacionados às leituras efetivadas em sala, comentários sobre obras literárias
e resenhas. Nesta pesquisa, intenta-se comprovar que trabalhar com o texto literário
é fazer a hibridização entre língua e literatura, é motivar a leitura e a produção
textual crítica dos alunos frente às temáticas discutidas sobre as obras literárias.
Logo, objetiva-se trabalhar com o texto literário em sala de aula como estimulo a
produção de textos críticos dos alunos, de forma a observar as marcas da oralidade
presente em suas produções textuais para análise e descrição. Análise que culminará
em projeto de intervenção, no formato de oficina, a ser aplicada em sala de aula da
rede estadual de ensino, através do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação a Docência). Trabalhar com oralidade em sala de aula, consiste não apenas
em ensinar ao aluno a falar com os colegas de forma correta, trata-se de utilizar,
descobrir e refletir a riqueza da língua oral, seja através de textos literários da
tradição oral ou canônicos, seja pela produção dos próprios alunos. A metodologia a
ser adotada é bibliográfica, realizada através de teóricos como Travaglia (2011);
Brait ((2013); Cosson ((2012); Marcuschi (2008); Fávero (2009); Antunes (2009),
dentre outros. Adotar-se-á, ainda a pesquisa de campo de modo a fazer a recolha na
produção escrita dos alunos (textos de interpretação e resenhas) que formarão o
corpus de análise quanto aos aspectos da oralidade e escrita. A leitura e a produção
textual são importantes para qualquer aluno construir essa afinidade, uma vez que
ambas poderão dar uma maior compreensão ao estudante a partir da apropriação da
linguagem e do conteúdo linguístico, social e artístico.
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PAINEL
TÍTULO: A TRADIÇÃO DA BRUXA NO GÊNERO CONTO POPULAR “JOÃOZINHO E
MARIA”
AUTOR (ES): ANTÔNIA LÚCIA SIVA COSTA, FABIANA DOS REIS SOUSA, GLEICY
MAIARA MARQUES SILVA
ORIENTADOR
(ES):
PROFA. DRA. MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES; PROFA. DRA. STELA
MARIA VIANA LIMA BRITO
PALAVRAS-
CHAVE: LITERATURA ORAL. TRADIÇÃO. GÊNERO CONTO POPULAR.
RESUMO
Uma das principais dificuldades de ser criança é enfrentar e viver suas próprias
experiências, pois muitos são os acontecimentos que marcam sua infancia e que são
lembrados no decorrer de suas vidas seja de maneira positiva ou negativa. Logo, as
narrativas de contos que trata de certas carências originadas, de modo especial pela
pobreza como em “Joãozinho e Maria” se assemelham a muitas das realidades
vividas por pequeninos que enfrentam no seu dia-a-dia medos inigualáveis. No caso
da personagem "bruxa" é de suma importância ressaltar sua presença nos contos de
fadas, de modo especial naquele já mencionado, em que esta é sempre vista com
características maléficas as quais sua principal intenção é sempre destruir heróis. A
essa protagonista que é mais conhecida como uma mulher que pratica feitiçaria, em
cujas características manifestam-se muitos aspectos negativos, tornando-a bastante
conhecida por crianças, jovens e adultos que desde a sua infância carregam uma
imagem negativa dessa mulher malvada e muito misteriosa. Nas narrativas infantis
pode-se perceber a sua presença de maneira constante e impactante, trazendo
características que a identificam tanto fisica quanto psicologica, permitindo ao leitor
e, principalmente, as crianças identificar o que é certo e o que é errado, o que
contribui para o seu crescimento e entendimento do mundo em que vive,
adicionando a este uma certa bagajem cultural e social. Várias são as histórias que
compreendem uma moral reflexiva e um final feliz que não despensam a bruxa como
desfiador da história e espanto de alguns. Nesse contexto, o presente trabalho tem
por objetivo analisar a tradição da bruxa no conto em questão, observando os
aspectos físicos e psicológicos, partindo dos conceitos sobre tradição oral, além da
sua trajetória nas narrativas infantis e, por último, a própria personagem no plano
narrativo do gênero conto popular “Joãozinho e Maria”, o que permite uma boa
comparação seja através do perfil seja através das atitudes e maneiras que são tipicas
da bruxa ao longo das histórias. Para esse estudo seguiu-se os moldes teóricos de
Charles Perrault (1998), Câmara Cascudo (1984) e Walter Ong (1998) para uma
melhor discursão e embasamento.
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PAINEL
TÍTULO: EXPRESSÕES POPULARES DO FOLCLORE LINGUÍSTICO PIAUIENSE
AUTOR (ES): BRUNA TACIANNY DA ROCHA PEREIRA
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. STELA MARIA VIANA LIMA BRITO
PALAVRAS-
CHAVE:
CULTURA POPULAR. FOLCLORE LINGUÍSTICO. EXPRESSÕES
POPULARES. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.
RESUMO
O presente trabalho visa apresentar uma análise preliminar dos resultados obtidos no
projeto de pesquisa Cultura e Tradição: um olhar sobre as locuções populares, que se
insere no âmbito dos estudos relacionados a tradição e cultura, mais especificamente
sobre a variação semântica sofrida pelos provérbios enquanto representação da
cultura do povo nordestino. Nesse contexto, objetiva-se investigar termos populares
levando em consideração aspectos etimológicos, morfológicos e semânticos
propondo explicações lógicas no que se refere aos conteúdos implícitos que
surgiram no decurso da pesquisa, realizando, em seguida, uma análise das
características evidentes no adagiário. Partindo de pesquisa bibliográfica e de alguns
dos principais pressupostos teóricos, tais como Câmara Cascudo (1978), Stridini
(1999), Trask (2008), Vanoye (2003), Weitzel (1995), dentre outros que nortearam a
pesquisa. Realizar-se-á por meio deste, uma amostra de dez expressões populares
sobre a moral, religião e vida social que permeiam o espaço piauiense, em especial,
o meio escolar, que nos chegam através do folclore linguístico. Tais expressões são
termos utilizados por uma determinada sociedade que consiste na interação contínua
entre pessoas de determinadas regiões e que recobre todo um complexo de padrões
de comportamento, crenças e superstições de um povo, bem como de todos os
elementos da existência que atuam na formação e conservação dos modos de pensar
e agir de uma sociedade, o que proporciona o desenvolvimento e a perpetuação de
experiências de sucessivas gerações que nos precederam, abrangendo, a partir daí,
múltiplas facetas da linguagem popular. Conceituar, descrever, analisar e inventariar
provérbios é tema relevante na fraseologia popular ou, em termos ainda mais
específicos, nos estudos da paremiologia. Para melhor entender o que é variação
linguística, é preciso levar em conta as perspectivas sociais, regionais e funcionais,
além disso, é necessário compreendê-la como reflexo de uma experiência que sofre
influências dos aspectos históricos, culturais e sociais de determinados grupos de
falantes, que passam, de geração a geração deixando ensinamentos e lições de
vida.Objetiva-se, portanto, contribuir para a divulgação e apreciação do adagiário
popular piauiense, observando como acontece a variação linguística e a mudança
semântica sofridas por esses ditos populares enquanto sintetizadores de lições da
sabedoria popular; além de justificar como os ditados, através de seu léxico sofreram
variações ao longo do tempo até chegar aos dias de hoje, mas que continuam
expressando a sabedoria e o vivo espírito de observação do povo, expresso através
do léxico marcado pela variação.
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42
PAINEL
TÍTULO: O GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO NA SALA DE AULA
AUTOR (ES): CAROLINE BEZERRA LIMA, JUSCIENE ALVES DA SILVA, MARIA RAYLA
PEREIRA DOS SANTOS
ORIENTADOR
(ES):
PROFA. DRA. MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES, PROFA. DRA. STELA
MARIA VIANA LIMA BRITO
PALAVRAS-
CHAVE: ENSINO. LÍNGUA PORTUGUESA. GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO.
RESUMO
O Artigo de opinião é um gênero discursivo jornalístico, no qual o autor expõe sua
opinião critica sobre diversos temas, geralmente polêmicos, com o propósito de
persuadir o leitor. A produção desse gênero exige que o autor tenha uma
argumentação consistente e conhecimento sobre o tema a ser escrito. É um gênero
que desenvolve a leitura, interpretação e produção crítica de diversos textos, além de
despertar a capacidade argumentativa e persuasiva dos alunos em todos os níveis de
escolaridade. Tendo em vista as dificuldades que há para muitos alunos na
interpretação e produção desse gênero e dos professores em ensiná-lo de maneira
significativa, o objetivo deste trabalho é investigar o gênero artigo de opinião e
apontar suas vantagens para o processo de ensino aprendizagem de Língua
Portuguesa. A hipótese que se defende é que esse gênero é uma importante
ferramenta pedagógica para auxiliar o professor na sala de aula com vistas a
melhorar a aprendizagem dos alunos. O trabalho circunscreve-se como uma pesquisa
bibliográfica e de campo, no qual serão analisadas as atividades de escrita e
reescrita do artigo de opinião, dos alunos da 2ª série do Ensino Médio da disciplina
Língua Portuguesa, turno tarde, da escola João Clímaco D’ Almeida, desenvolvida
através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID.
Espera-se, com este trabalho, contribuir com o professor na sala de aula e no
processo de desenvolvimento das capacidades de leitura, escrita e o senso crítico dos
alunos a partir desse gênero.
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PAINEL
TÍTULO: A ABORDAGEM DOS GÊNEROS MULTIMODAIS NO ENSINO
FUNDAMENTAL
AUTOR (ES): FRANSCISCO ROMÁRIO PAZ CARVALHO
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. SILVANA MARIA CALIXTO
PALAVRAS-
CHAVE: GÊNEROS MULTIMODAIS. PRODUÇÃO DE SENTIDO. TEXTO. ENSINO.
RESUMO
Este trabalho se inscreve no quadro teórico- metodológico da Linguística de Texto
(doravante LT) de base sociocognitiva. Especificamente traz uma abordagem dos
gêneros multimodais para o ensino de Língua Portuguesa. Dessa forma, o objetivo
deste artigo é refletir sobre as estratégias sociocognitivas que podem ser mobilizadas
para o tratamento de tais gêneros nas aulas de leitura e produção textual, a exemplo
da inferência, dos conhecimentos prévios e dos processos de referenciação, dentre
outras. Para tal tarefa, selecionamos dois anúncios que serão abordados em duas
etapas distintas: a primeira em que buscamos contextualizar os anúncios, analisando
as diversificadas linguagens que constituem o gênero, ou seja, recursos verbais e
não-verbais (cor, tamanho da letra, imagem, dentre outros elementos). Nessa
primeira etapa, buscamos também demonstrar que tipos de conhecimentos devem
ser acionados para a compreensão do gênero. Já na segunda etapa sugerimos
maneiras para se proceder à leitura e a produção textual. Pautamo-nos teoricamente
nas discussões sobre gêneros multimodais suscitadas por Dionísio (2010, 2011,
2014) e Marcuschi (2008), bem como no conceito de multimodalidade postulado por
Kress &Van Leeuwen (2006). Além disso, para contextualizar nossa pesquisa,
dialogamos com os estudos que abordam a temática dos gêneros multimodais no
ensino, no que se refere a sua abordagem nas aulas de leitura e produção de texto, a
exemplo de Cavalcante (2012), Koch &Elias (2009, 2010), Ramos (2012, 2014),
Santos, Riche &Teixeira (2013), dentre outros. Com base na análise dos exemplares
de gêneros multimodais, concluímos que o seu tratamento em sala de aula é de
extrema importância, possibilitando a ampliação dos horizontes de leitura dos
alunos. Entendemos, portanto, que a produção de sentidos extrapola o nível do
verbal, cabendo ao leitor/aluno acionar a sua bagagem sociocognitiva para que seja
possível efetivar a construção de sentidos dos textos.
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44
PAINEL
TÍTULO: O ENSINO DA MARCAÇÃO DE NÚMERO NOS NOMES COMUNS DO
PORTUGUÊS BRASILEIRO
AUTOR (ES): GEICY KELLI GOMES DA SILVA
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. NIZE PARAGUASSU MARTINS
PALAVRAS-
CHAVE: LÍNGUA PORTUGUESA. SEMÂNTICA. ENSINO. MARCAÇÃO DE NÚMERO
RESUMO
Este trabalho investiga a marcação de número no português brasileiro (PB). Mas
especificamente ele investiga a semântica da marcação de número no PB. Segundo
as Gramáticas Tradicionais os nomes comuns no PB podem ser no singular ou no
plural. Sintaticamente, o singular é marcado pela ausência de morfologia de número
e o plural pela presença dessa morfologia. Nesse contexto, a questão que se busca
responder é: Qual a interpretação semântica da morfologia de número nos nomes
comuns no PB? A hipótese que defendemos é a de que há controvérsias a cerca
dessa semântica entre as Gramáticas Tradicionais e Gramáticas Descritivas. Desse
modo, o objetivo deste trabalho é explicar a semântica de número dos nomes
comuns no PB segundo essas duas perspectivas, apontando a importância dessas
perspectivas para o Ensino da Língua Portuguesa. Quanto aos objetivos, trata-se de
uma pesquisa exploratória de cunho qualitativo, que assume como procedimento a
pesquisa bibliográfica. Investigaremos gramáticos tradicionais, como:
Bechara(2005), Cunha e Cintra (2001), Cegalla (2005) e trabalhos na perspectiva da
gramática descritiva de Müller (2001, 2002a, 2003b, 2004) e Oliveira & Mezari
(2012), entre outros. Pretende-se com esse estudo mostrar que a gramática descritiva
pode contribuir para o Ensino de Língua Portuguesa, tornando-o mais eficiente.
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PAINEL
TÍTULO:
UMA ANÁLISE COMPARATIVA SOBRE A PRODUÇÃO DE TEXTO NO
LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS DO 3ª ANO DO ENSINO MÉDIO E O
MANUAL DE REDAÇÃO DO ENEM
AUTOR (ES): LAYNNY LIMA DOS SANTOS
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO
PALAVRAS-
CHAVE:
GÊNEROS TEXTUAIS. LIVRO DIDÁTICO. MANUAL DO PROFESSOR.
ENEM.
RESUMO
O presente trabalho visa apresentar parte da pesquisa PIBIC/CNPq 2013/2014
intitulada “A produção de texto no Ensino Médio e o ‘modelo’ de redação proposto
pelo Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM”. Temos como objetivos analisar o
livro didático de língua portuguesa e o Manual do Professor, observando se os
mesmos contemplam as competências e as orientações de correção no Manual do
Enem, bem como discutir as orientações para produção do gênero dissertação
escolar em livros didáticos destinados ao ensino Médio. Objetivamos, ainda, analisar
o manual do Professor no que refere à proposta de correção dos textos do gênero
dissertação escolar e comparar as orientações do Manual do Enem 2012 com as
informações contidas no material didático analisado. Esta pesquisa também lança
um olhar sobre como tem sido trabalhada a questão da produção textual no livro
didático (LD) de Língua Portuguesa no Ensino Médio, com ênfase na dissertação
escolar, que instiga o aluno a argumentar e defender um ponto de vista de acordo
com um tema proposto. Nosso trabalho constitui-se de uma pesquisa bibliográfica de
cunho descritivo e analítico. Foram utilizados para realização dessa pesquisa os
seguintes materiais: dois livros didáticos de língua portuguesa do 3º ano do ensino
médio, um de escola público e outro de escola privada de Teresina-PI. A seguir
partimos para o aprofundamento teórico para escolhermos as categorias de análise e,
em seguida, analisamos o Manual do Enem 2012, para finalmente investigarmos os
livros didáticos e os Manuais do professor coletados nas escolas. Como
fundamentação teórica, adotamos principalmente, Batista (2003), Cemim (2003),
Marcuschi (2002, 2008), Menegassi, (1999), Schneuwly e Dolz (2004) entre outros.
Pretendemos mostrar uma parte dos resultados obtidos na nossa pesquisa, elencando
evidências no tocante ao ensino escolar dos gêneros argumentativos. A principal
delas aponta que quando são seguidas certas condições linguísticas e contextuais é
possível uma produção de texto eficiente em obediência ao que é proposto pelo
Enem.
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PAINEL
TÍTULO: AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES E O ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA NA EJA E SUAS CONTROVÉRSIAS
AUTOR (ES): LEIDIANE CARDOSO SARAIVA
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO
PALAVRAS-
CHAVE: LÍNGUA PORTUGUESA. ENSINO. EJA.
RESUMO
O presente trabalho consiste em apresentar um recorte dos resultados encontrados na
pesquisa realizada na Universidade Estadual do Piauí PIBIC/CNPq (2012/2013),
intitulada A relação entre os conhecimentos linguísticos do docente da Educação de
Jovens e Adultos e as habilidades recomendadas na proposta curricular e no manual
do professor de língua portuguesa (2º ciclo), em quatro escolas públicas de Teresina-
PI. A pesquisa investigou se as habilidades contidas na proposta curricular e no
manual do professor do livro didático de língua portuguesa são adotadas pelos
docentes de língua portuguesa na educação de jovens e adultos, se ambas se
harmonizam e são adequadas ao contexto situacional das turmas observadas. Para a
realização da pesquisa, fizemos: leitura do referencial teórico, definição das
categorias de análise, visita às escolas com a modalidade de EJA, para coletar as
orientações curriculares e fazer as análises, além da aplicação e análise de
questionários junto aos professores e, por fim, análise das aulas observadas. Como
base bibliográfica adotamos, principalmente, Soares (2006), Kleiman (2001), Pereira
(2012), Cemim (2003), Bakhtin (1999), Travaglia (2009). Verificamos que, nas
aulas e nos questionários analisados, houve um distanciamento no que diz respeito
ao uso das metodologias colocadas pelas orientações curriculares. Do total de
docentes investigados, apenas um (01) deles faz uso das habilidades recomendadas
pelas orientações curriculares. Concluímos, então, que os sujeitos pesquisados, no
geral, estão buscando aprimorar suas metodologias de ensino de língua materna, mas
seus conhecimentos linguísticos sobre as orientações curriculares ainda são restritos.
Pretendemos, com esse estudo, dentre outros aspectos, estimular pesquisas sobre a
formação do docente, sobre a proposta curricular e o manual do professor do livro
didático de língua portuguesa, no contexto da EJA, estimulando o docente a colocar
em prática seus conhecimentos linguísticos, o que contribuirá no sentido de dar mais
visibilidade ao tratamento dispensado às questões ligadas ao ensino de língua
materna.
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TÍTULO: A ORTOGRAFIA EM DOCUMENTOS OFICIAIS DO SÉCULO XIX: UMA
BREVE ANÁLISE LINGUÍSTICA
AUTOR (ES): MARIA DE FÁTIMA DE PAIVA ABREU
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. LUCIRENE DA SILVA CARVALHO
PALAVRAS-
CHAVE: ORTOGRAFIA. ANÁLISE LINGUÍSTICA. DOCUMENTOS OFICIAIS.
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo trazer uma amostra do Projeto de Pesquisa
intitulado“traços arcaicos em documentos oficiais do século XIX: uma breve analise
linguística” cujo objetivo principal é mostrar como as formas lexicais se apresentava
em cartas oficiais na metade do século XIX, período em que o português já se
encontrava na fase moderna, o que corresponde do século XVI aos dias atuais.
Apesar disso, essas cartas apresentam ainda traços do português arcaico, como por
exemplo, a presença de consoantes dobradas, a presença de consoantes
intervocálicas simples com ortografia não padronizada, processo de redução
linguística(abreviaturas). A metodologia adotada, nesse trabalho, se deu através de
pesquisa bibliográfica e de campo. A primeira realizada através de livros, revistas e
consultas a sites sobre a temática; já a segunda, realizada no arquivo público do
Piauí (casa Anísio Brito), localizado em Teresina. As cartas coletadas foram escritas
no período do século XIX, entre os anos de 1855 a 1856.Para empreender tal estudo,
adotou-se inicialmente a pesquisa exploratória, tendo como apoio a técnica de
documentação indireta, que é aquela em que o pesquisador realiza com a finalidade
de “recolher informações prévias sobre o campo de interesse”que, por sua vez,
fazem o levantamento de dados através de fontes primárias, visto que a pesquisa é
documental, por excelência. Através dessas cartas pudemos perceber o quanto a
ortografia sofreu mudanças: a primeira tendência da ortografia da língua portuguesa
foi a fonética. Com os estudos do latim no Renascimento, começaram a surgir as
complicações na ortografia, porque os autores, sob influência da questão
etimológica, pretenderam aproximar as palavras do latim clássico. Somente no
século XX esse panorama mudou radicalmente, graças ao trabalho de Gonçalves
Viana, segundo nos informa Coutinho (1976). A questão da ortografia não é um
problema moderno e, muito menos, próprio da língua portuguesa.
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PAINEL
TÍTULO: A SEMÂNTICA COMO FERRAMENTA DO PROFESSOR NO ENSINO DE
LÍNGUA PORTUGUESA
AUTOR (ES): RIVANILDO DA SILVA BORGES
ORIENTADOR
(ES): PROFA. DRA. NIZE PARAGUASSU MARTINS
PALAVRAS-
CHAVE:
LINGUÍSTICA. SEMÂNTICA. ENSINO DE LÍNGUA MATERNA.
FERRAMENTAS DIDÁTICAS.
RESUMO
O ensino de língua portuguesa exige do professor diversas habilidades: as primeiras,
comuns aos professores em geral, são inerentes à prática docente e apoiam-se nas
teorias de ensino, na Pedagogia, Didática e muitas outras; as segundas, específicas
do ensino da língua materna, dizem respeito aos recursos linguísticos que estão à
disposição do estudante, do próprio professor e, enfim, de todos os falantes. Esses
recursos linguísticos associam-se ao que a teoria gerativa denominou competência
linguística, em relação dicotômica com o desempenho linguístico. A Semântica,
ramo da linguística que investiga a capacidade que um falante possui de interpretar
as sentenças de sua língua, conforme Borges Neto, Müller e Pires de Oliveira
(2012), entende que essa competência linguística também é semântica. Os estudos
semânticos, impulsionados no Brasil a partir da década de 1970, têm obtido sucesso
na elucidação de alguns dos fenômenos linguísticos que já no ensino básico são
propostos aos professores e aos alunos; o professor, sem estar munido de alguns
recursos básicos disponibilizados pela investigação semântica, acaba tratando esses
fenômenos de maneira insegura: equipar-se das ferramentas que os estudos
semânticos têm desenvolvido pode ser uma maneira eficiente de lidar com essas
questões. Desse modo, buscamos, de maneira geral, mostrar a importância da análise
semântica para o ensino de língua portuguesa e, especificamente, enumerar as
questões discutidas pela Semântica que, embora já apareçam no ensino básico, não
recebem tratamento a contento no contexto escolar e propor os recursos básicos
desenvolvidos pela Semântica que o professor deve manusear minimamente. Para
tanto, fazemos uso do levantamento e discussão da bibliografia sobre Semântica, a
partir dos trabalhos de Pires de Oliveira (2001), Cançado (2008), Basso (2013) e,
principalmente, do trabalho de Ilari (2001) cuja intenção foi empreender uma
aproximação das teorias semânticas ao cotidiano das atividades propostas pelos
professores do ensino básico. Entendemos, portanto, que dominar minimamente
alguns recursos que a Semântica desenvolve facilitará não apenas o tratamento de
questões do dia-a-dia do ensino de língua portuguesa, mas também a compreensão
geral de muitos fenômenos linguísticos com os quais o professor defronta-se.
REALIZAÇÃO APOIO
1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos
31 de julho e 1º de agosto de 2014
Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI
Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins
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PAINEL
TÍTULO: A PRESENÇA DO LATIM EM ESTABELICIMENTOS COMERCIAIS DE
TERESINA – PIAUÍ
AUTOR (ES): THIAGO DE SOUSA AMORIM
ORIENTADOR
(ES):
PROFA Msc. TELDE SOARES MELO LIMA, PROFA Msc. SORAYA DE MELO
BARBOSA SOUSA
PALAVRAS-
CHAVE: VESTÍGIOS DO LATIM. LÍNGUA PORTUGUESA. NOMES DE EMPRESAS.
RESUMO
Sabe-se que o latim é considerado uma língua morta, devido à ausência de uma
comunidade linguística nativa, que atualize o seu vocabulário. No entanto, esse
idioma contribuiu na construção de novas línguas ao longo dos tempos. No caso da
língua portuguesa o seu aporte foi marcante, porque originou o português de
Portugal, que posteriormente tornou-se a língua materna do Brasil, por ter sido
colônia portuguesa. Esse trabalho versa sobre as interfaces das línguas latina e
portuguesa, em relação ao uso do léxico latino no nosso cotidiano como falantes
nativos da língua portuguesa. Tem como objetivos analisar os nomes latinos de
empresas comerciais de Teresina, presentes na lista impressa listel guiamais.com
2014 – Teresina e Região; desenvolver uma postura reflexiva, sobre a importância
do latim para as línguas neolatinas, da atualidade; compreender o significado da
proposição de que o latim é uma língua morta. Essa investigação é portanto, de
cunho bibliográfico, exploratório e qualitativo. Partiu do pressuposto de que a língua
latina é uma língua morta, contudo, através dessa pesquisa, evidenciou-se que, esse
idioma, apesar de ter socialmente esse conceito, está muito presente no cotidiano dos
falantes nativos da língua portuguesa e na variante piauiense e que não está de forma
alguma, morto, uma vez que, de acordo com Viaro (1999, p. 2), “o latim não é uma
língua morta, porque está presente diariamente em nossas vidas”. Para atingir tal
desiderato, tomou-se por base teórica os estudos de Williams (1973), Coutinho
(1976), Ferreira (1983 e 1987), Rónai (1984) e Almeida (2011). Essa investigação,
que se propõe científica, propicia muitos esclarecimentos a respeito da língua latina,
que deu origem a tantos falares românicos, dentre eles o português, motivo pelo
qual, se compreende a grande importância que ela exerce sobre a língua portuguesa,
tornando-se competente e de grande relevância para a obtenção de conhecimentos
linguísticos e culturais do português e de valores de cunho social que nos
proporciona desde séculos passados à contemporaneidade.
REALIZAÇÃO APOIO