CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado...

50
CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS

Transcript of CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado...

Page 1: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

CADERNO DE

PROGRAMAÇÃO E

RESUMOS

Page 2: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

ORGANIZAÇÃO

COORDENAÇÃO

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima

Profa. Dra. Lucirene da Silva Carvalho

COMITÊ CIENTÍFICO

Profa. Dra. Ailma do Nascimento Silva

Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo

Prof. Dr. Diógenes Buenos Aires de Carvalho

Profa. Dra. Iveuta de Abreu Lopes

Profa. Dra. Lucirene da Silva Carvalho

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

Prof. Dr. Raimundo Francisco Gomes

Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima

Profa. Dra. Stela Maria Viana Lima Brito

MONITORES

Andressa Gomes de Moura

Bruna Tacyanne da Rocha Pereira

Caroline Bezerra Lima

Cristiane Silva dos Santos Monção

Edigar Pires Poty

Ellen Caroliny Pereira Lima Silva

Francisco Romário Paz Carvalho

Hilda Mendes da Silva Freitas

Karpgianne Medeiros Falcão

Lílian Xavier da Silva Nascimento

Maria Aldertrudes de Araújo M. P. Quadros

Maria Betânea Luz

Maria de Fátima Paiva Abreu

Maria de Jesus Santiago da Matta

Rivanildo da Silva Borges

Sandra Lemos Campelo

Sebastião Barbosa de Costa Filho

WEB DESIGN

Alana Cibely Rodrigues de Souza

DIAGRAMAÇÃO

Rivanildo da Silva Borges

Page 3: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

SUMÁRIO

PROGRAMAÇÃO GERAL

1. QUINTA-FEIRA (31/08/14)................................................................................................................. 26 4

2. SEXTA-FEIRA (01/08/14) ................................................................................................................... 26 6

COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS

1. MULTIMODALIDADE E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS DO TEXTO ...................................... 1 9

2. A LEITURA DA CHARGE E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA PROPOSTA DE

INTERVENÇÃO NA PRODUÇÃO TEXTUAL DOS ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL ...................................................................................................................................... 2

10

3. AS PRONÚNCIAS [ˈxũ ĩ ] RUIM e [xuˈ ĩ ] RUIM NA FALA DOS TERESINENSES: UMA

ANÁLISE A LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA ...................................................... 3 11

4. O GÊNERO CARTA DE LEITOR: ANÁLISE DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DE

ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ......................................................................... 4 12

5. GÊNERO JORNALÍSTICO: A NOTÍCIA EM SALA DE AULA .................................................... 5 13

6. A ORALIDADE NA SALA DE AULA ................................................................................................. 6 14

7. O TEXTO POÉTICO NA SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE LEITURA COM

ALUNOS DO 9º ANO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL

GOVERNADOR FREITAS NETO, EM TERESINA-PI ....................................................................... 7

15

8. AS REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS DO FONEMA /s/ EM POSIÇÃO DE ATAQUE NA

ESCRITA DOS ALUNOS DO 6° ANO: UMA DISCUSSÃO SOCIOLINGUÍSTICA ........................ 8 16

9. A CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA NA HISTÓRIA EM QUADRINHOS TURMA DA

MÔNICA JOVEM: UMA PROPOSTA DE LEITURA COM ALUNOS DO 8º ANO DA

ESCOLA MUNICIPAL EURÍPIDES DE AGUIAR. .............................................................................. 9

17

10. A PRÁTICA DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR .............................................. 10 18

11. ESCRITA DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA VIVIDA E BLOG ESCOLAR: A

APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ATRAVÉS DO PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA

DIDÁTICA ................................................................................................................................................ 11

19

12. O TRABALHO COM POESIA NO LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA COM

ALUNOS DO 9º ANO: CONSTRUINDO SIGNIFICADOS LITERÁRIOS ...................................... 12 20

13. O APAGAMENTO DO FONEMA /l/ E SUA TROCA PELA SEMIVOGAL /w/ EM CODA

SILÁBICA, NA ESCRITA DE ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. ................. 13 21

14. O TEXTO LITERÁRIO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS: DA

LEITURA AO PRAZER DE RESSIGNIFICAR .................................................................................. 14 22

15. A GRAMÁTICA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DOS ALUNOS DO 7º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL. ................................................................................................................................... 15 23

16. A COMPREENSÃO LEITORA DO GÊNERO TIRA CÔMICA COM ALUNOS DO 6º

ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................... 16 24

17. O USO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM NA AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA:

UM OLHAR PARA O APAGAMENTO DO /r/ EM TEXTOS DE ALUNOS DO 6º ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................................................................... 17

25

18. A REPRESENTAÇÃO DE PERSONAGENS FEMININAS EM MEMÓRIAS DE

MINHAS PUTAS TRISTES DE GABRIEL GARCIA MARQUEZ ....................................................... 26

19. A ORTOGRAFIA DE ALUNOS DO 6º ANO: A MOTIVAÇÃO FONOLÓGICA PARA OS

Page 4: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

ERROS ORTOGRÁFICOS PRODUZIDOS ......................................................................................... 18 27

20. APRENDIZAGEM ORTOGRÁFICA DO FONEMA /s/: UM ESTUDO SOBRE AS

REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS NOS DITADOS IMAGÉTICOS E NAS PRODUÇÕES

ESCRITAS DE ALUNOS DO 5º ANO ................................................................................................... 19

28

21. A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO EM TURMA DO 9° ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL POR MEIO DO PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA DIDÁTICA ...... 220 29

22. LITERATURA INFANTO JUVENIL: UMA ESTRATÉGIA DE LEITURA DO CONTO

NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................................ 21 30

23. REPRESENTAÇÕES MENTAIS DE ALUNOS DO 6º ANO ACERCA DAS

PROPRIEDADES ORTOGRÁFICAS. .................................................................................................. 22 31

24. A PONTUAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NO TEXTO ESCRITO .......................... 23 32

25. A PRÁTICA DA LÍNGUA ESCRITA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL:

TRABALHANDO COM A REESCRITA DE CONTOS ..................................................................... 24 33

26. LEITURA DO TEXTO DRAMÁTICO EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE

LETRAMENTO LITERÁRIO EM TURMAS DE 9º ANO ................................................................. 25 34

27. MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: DA

ESCRITA À TEXTUALIZAÇÃO .......................................................................................................... 26 35

28. OS CAMINHOS DA LEITURA E A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: UMA ABORDAGEM

SOCIOCOGNITIVA INTERACIONAL NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA .................... 27 36

PAINÉIS

1. O USO DO PRAAT COMO FERRAMENTA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

NO ENSINO FUNDAMENTAL I ............................................................................................................ 1 38

2. ORALIDADE E ESCRITA EM TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ............................. 2 39

3. A TRADIÇÃO DA BRUXA NO GÊNERO CONTO POPULAR “JOÃOZINHO E MARIA” ...... 3 40

4. EXPRESSÕES POPULARES DO FOLCLORE LINGUÍSTICO PIAUIENSE .............................. 4 41

5. O GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO NA SALA DE AULA ............................................................. 5 42

6. A ABORDAGEM DOS GÊNEROS MULTIMODAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL ................ 6 43

7. O ENSINO DA MARCAÇÃO DE NÚMERO NOS NOMES COMUNS DO PORTUGUÊS

BRASILEIRO ............................................................................................................................................. 7 44

8. UMA ANÁLISE COMPARATIVA SOBRE A PRODUÇÃO DE TEXTO NO LIVRO

DIDÁTICO DE PORTUGUÊS DO 3ª ANO DO ENSINO MÉDIO E O MANUAL DE

REDAÇÃO DO ENEM .............................................................................................................................. 8

45

9. AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA

EJA E SUAS CONTROVÉRSIAS ............................................................................................................ 9 46

10. A ORTOGRAFIA EM DOCUMENTOS OFICIAIS DO SÉCULO XIX: UMA BREVE

ANÁLISE LINGUÍSTICA ...................................................................................................................... 10 47

11. A SEMÂNTICA COMO FERRAMENTA DO PROFESSOR NO ENSINO DE LÍNGUA

PORTUGUESA ........................................................................................................................................ 11 48

12. A PRESENÇA DO LATIM EM ESTABELICIMENTOS COMERCIAIS DE TERESINA –

PIAUÍ......................................................................................................................................................... 12 49

Page 5: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

PROGRAMAÇÃO GERAL

DIA 31/07/2014 (Quinta-feira)

MANHÃ

8h – CREDENCIAMENTO

Local: Auditório Central da UESPI

8h30 – SOLENIDADE DE ABERTURA

Local: Auditório Central da UESPI

9h10 – CONFERÊNCIA: “O PROFLETRAS e o ensino e aprendizagem das

práticas de linguagem: a pesquisa com/para a educação básica” – Profa. Dra.

Rosângela Hammes Rodrigues (UFSC)

Mediadora: Profa. Dra. Iveuta de Abreu Lopes

Local: Auditório Central da UESPI

10h20 - COFFEE BREAK

11h – MESA-REDONDA 01 – “Letramento literário”

Profa. Dra. Jasmine Soares Ribeiro Malta

Prof. Dr. Feliciano José Bezerra Filho

Profa. Dra. Stela Maria Viana Lima Brito

Local: Auditório Central da UESPI

TARDE

14h-17h10 – SESSÕES DE COMUNICAÇÕES

SESSÃO 1 - SALA: 03 NPG

COORDENADOR: Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima

HORÁRIO NOME TÍTULO

14:10 Adriela Jorge dos Reis de

Sousa

Multimodalidade e construção de

sentidos do texto

14:40

Karpgianne Medeiros

Falcão, Leyrson da Silva

Santos

A compreensão leitora do gênero tira cômica

com alunos do 6º ano do ensino fundamental.

15:10 Valnecy Oliveira Corrêa

Santos

Os caminhos da leitura e a mediação

pedagógica: uma abordagem sociocognitiva no

ensino de Língua Portuguesa

15:40 Ana Christina de Sousa

Damasceno

A leitura da charge e a construção de sentidos:

uma proposta de intervenção na produção

textual dos alunos do 7º ano

do Ensino Fundamental

Page 6: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

16:10 Estela Knitter Barros A prática de leitura para a formação do leitor

16:40

Edigar Pires Poty

A construção da narrativa na história em

quadrinhos Turma da Mônica Jovem: uma

estratégia de leitura com alunos do 8º ano da

Escola Municipal Eurípides de Aguiar

SESSÃO 2 - SALA: 04 NPG

COORDENADOR: Profa. Dra. Lucirene da Silva Carvalho

HORÁRIO NOME TÍTULO

14:10 Ana Maria da Silva Nunes

As pronúncias [ˈxũ ĩ ] RUIM [xuˈ ĩ ] RUIM e

na fala dos teresinenses: uma análise a luz

da Sociolinguística Variacionista

14:40

Cristiane Silva dos Santos

Monção, Lucirene da Silva

Carvalho

As representações múltiplas do fonema /s/,

em posição de ataque na escrita dos alunos

do 6° ano: uma discussão sociolinguística

15:10

Gizele Cristiane de Souza

Lima, Lucirene da Silva

Carvalho

O apagamento do fonema /l/ e sua troca pela

semivogal /w/ em coda silábica, na escrita de

alunos do 6º ano

do ensino fundamental.

15:40 Marcelino Rodrigues Cutrim

Netto

O uso do objeto de aprendizagem na aula de

Língua Portuguesa: um olhar para o

apagamento do /r/ em textos de alunos do 6º

ano do Ensino Fundamental

16:10 Margarida Maria Silva Miranda

A ortografia de alunos do 6º ano: a motivação

fonológica para os erros

ortográficos produzidos.

16:40 Maria Aldetrudes de Araújo

Moura Paula Quadros

Aprendizagem ortográfica do fonema /s/: um

estudo sobre as representações múltiplas

nos ditados imagéticos e nas produções

escritas de alunos do 5º ano

Page 7: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

DIA 1/08/2014 (Sexta-feira)

MANHÃ

8h – CONFERÊNCIA: “ERROS ORTOGRÁFICOS: problemas de natureza arbitrária e resultantes de processos morfofonêmicos de condicionamentos fonológicos” – Profa. Dra. Ailma do Nascimento Silva (UESPI) Mediadora: Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo

Local: Auditório Central da UESPI

9h – MESA REDONDA 02: “O trabalho com textos multimodais: diferentes

perspectivas de abordagem”

Profa. Dra. Silvana Maria Calixto de Lima

Prof. Dr. Franklin de Oliveira Silva

Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo

Local: Auditório Central da UESPI

10h - COFFEE BREAK

10h20 MESA REDONDA 03 – “Gramática, Variação e Ensino”

Profa Dra. Nize Paraguassu Martins

Profa Dra. Iveuta de Abreu Lopes

Prof. Dr. Raimundo Francisco Gomes

Local: Auditório Central da UESPI

TARDE

14h-16h40 – SESSÕES DE COMUNICAÇÕES

SESSÃO 3 - SALA: 03 NPG

COORDENADOR: Profa. Dra. Stela Viana Brito

HORÁRIO NOME TÍTULO

14:10 Rogério Alves de Carvalho, Stela Maria Viana Lima Brito

Leitura do texto dramático em sala de aula: uma proposta de letramento literário em

turmas de 9º ano

14:40 Maria de Jesus Santiago da

Matta

Literatura infanto-juvenil: uma estratégia de leitura do conto no 8º ano do Ensino

Fundamental

15:10 Hilda Mendes da Silva

Freitas

O texto literário no processo de construção dos sentidos: da leitura ao prazer de

ressignificar

15:40 Franciesme de Barros da

Trindade

O trabalho com poesia no livro didático em sala de aula com alunos do 9° ano: construindo significados literários

16:10 Carlos César Gonçalves

Furtado

O texto poético na sala de aula: Uma proposta de leitura com alunos do 9º ano no Centro de

Educação de Tempo Integral Governador Freitas Neto, em Teresina-PI

Page 8: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

SESSÃO 4 - SALA: 04 NPG

COORDENADOR: Prof. Dr. Raimundo Francisco Gomes

HORÁRIO NOME TÍTULO

14:10 Maria Meyre Gomes Nunes Representações mentais de alunos do 6º ano

acerca das propriedades ortográficas

14:40 Nathalia Maria Lopes Dias A pontuação na construção de sentido

no texto escrito

15:10 Patrícia Resende de Sousa

A prática da escrita no 9º ano do ensino

fundamental: trabalhando a concordância

verbal a partir da reescrita de contos

15:40 Isabel Maria Soares da Costa

Carvalho

A gramática na produção de textos dos alunos

do 7º ano do ensino fundamental

16:10 Brígida Barbosa A oralidade na sala de aula

SESSÃO 5 - SALA: 05 NPG

COORDENADOR: Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

HORÁRIO NOME TÍTULO

14:10 Antônia Cláudia de Carvalho

Rocha

O gênero carta de leitor: análise das

produções textuais dos alunos de 8° ano

14:40

Beatriz Gonçalves da Silva,

Bárbara Olímpia Ramos de

Melo

Gênero Jornalístico: notícia em sala de aula

15:10

Fabiana Gomes Amado,

Bárbara Olímpia Ramos de

Melo

Escrita de relatos de experiência vivida e blog

escolar: a apropriação do gênero através do

procedimento sequência didática

15:40 Maria Betânea Luz Moura de

Melo

A apropriação do gênero artigo de opinião em

turma do 9° ano do ensino fundamental por

meio do procedimento sequencia didática

16:10 Sandra Maria Lemos

Campelo

Mediação pedagógica e o processo de

produção textual: da escrita à textualização

16h50-17h40 – SESSÃO DE PAINÉIS

Local: Pátio do CCSA

18h – ENCERRAMENTO

Page 9: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

COMUNICAÇÕES INDIVIDUAIS

Page 10: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

9

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: MULTIMODALIDADE E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS DO TEXTO

AUTOR (ES): ADRIELA JORGE DOS REIS DE SOUSA

PALAVRAS-

CHAVE:

TEXTO. MULTIMODALIDADE. CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS.

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

RESUMO

Desenvolver em sala de aula atividades pedagógicas que integrem as linguagens

verbal e não verbal por meio de recursos como textos, filmes, músicas e figuras, a

fim de propiciar a construção de sentidos de maneira mais significativa, aprimorando

as capacidades de letramento dos alunos, é um desafio para o professor de Língua

Portuguesa. As formas de comunicação têm se tornado cada vez mais multimodais,

daí a relevância do trabalho em sala de aula sob essa perspectiva A multimodalidade

é de grande relevância para a construção de sentidos, pois, se partirmos do conceito

de que a competência comunicativa é basilar no processo ensino e aprendizagem,

veremos que a formação de nossos alunos se dará de maneira mais completa com o

conhecimento das variadas modalidades de se construir significados. Nesse

contexto, este trabalho reflete sobre as práticas com textos multimodais em sala de

aula e suas contribuições para o processo de construção de sentidos, bem como

propõe estratégias para o seu desenvolvimento. Para esta reflexão, apoiamo-nos em

Kress & Van Leeweun (2001), Luna (2002), Dionísio (2005;2011), entre outros, que

abordam essa temática. Os dados analisados à luz bibliográfica selecionada foram

coletados a partir de uma atividade aplicada com alunos do 9º ano do Ensino

Fundamental. Os resultados apontam que a multimodalidade complementa as

habilidades de criar significados e potencializa a aprendizagem, inserindo o aluno

nas diversas situações comunicativas da sociedade moderna, onde variados tipos de

linguagem são usados e o leitor/falante precisa de habilidades para compreendê-los.

Esta análise e proposta interessam a professores, estudiosos e pesquisadores que

desejam refletir sobre as práticas de letramento desenvolvidas em sala de aula, com

o objetivo de oportunizar estratégias mais eficazes para a construção de sentidos de

textos multimodais.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 11: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

10

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

A LEITURA DA CHARGE E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA PRODUÇÃO TEXTUAL DOS ALUNOS

DO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AUTOR (ES): ANA CHRISTINA DE SOUSA DAMASCENO

PALAVRAS-

CHAVE:

GÊNEROS TEXTUAIS. LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL. CONSTRUÇÃO

DE SIGNIFICADOS.

RESUMO

É fato que os gêneros textuais estão presentes no cotidiano dos usuários da Língua

Portuguesa, sendo utilizados nas mais diversas práticas discursivas. Nesse contexto,

este trabalho tem como objetivo investigar o processo de construção de sentidos do

gênero charge, o qual tem como característica a conjugação de elementos verbais e

não verbais em sua constituição. Analisaremos a charge e seu uso no processo de

leitura e produção textual em sala de aula. A intervenção foi realizada numa sala de

7º ano do Ensino Fundamental, onde os alunos puderam refletir sobre a importância

desse gênero, bem como identificá-lo em seus usos em seu cotidiano. Viabilizamos

também a discussão e a análise do processo interpretativo do gênero charge,

considerando o seu papel no contexto ensino-aprendizagem intervindo diretamente

na produção textual dos alunos. Por tanto, a discussão é pautada na abordagem

sociointeracionista da linguagem, para a qual o texto deve ser visto como uma

atividade interacional, criativa e social.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 12: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

11

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

AS PRONÚNCIAS [ˈxũ ĩ ] RUIM e [xuˈ ĩ ] RUIM NA FALA DOS

TERESINENSES: UMA ANÁLISE A LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA

VARIACIONISTA

AUTOR (ES): ANA MARIA DA SILVA NUNES

PALAVRAS-

CHAVE: LÍNGUA. HIPERBIBASMO. VARIAÇÃO. MUDANÇA LINGUÍSTICA.

RESUMO

A língua é uma instituição que sofre variações e mudanças linguísticas. As

mudanças em progresso e as mudanças consolidadas decorrem das variações

linguísticas – fenômenos inerentes às línguas vivas. Realizações como: apagamento

da marca de plural, deslocamento de acento na pronúncia de alguns nomes, inserção

e subtração de fonemas à palavra, dentre outras, podem ser motivadas por fatores

linguísticos e por fatores extralinguísticos. Dentre estes últimos, pode-se citar:

escolaridade, faixa etária e gênero. Este trabalho é de caráter quantitativo e tem

como objetivo investigar em que estágio da língua se encontra o conjunto das

variáveis ruim [ˈxũ ĩ] e ruim [xuˈ ĩ ] quanto ao deslocamento do acento na fala dos

teresinenses: se em variação, se em mudança em progresso ou ainda se em mudança

consolidada. Nesse aspecto, esta pesquisa está inserida no paradigma da Teoria da

Variação ou Sociolinguística Variacionista, que correlaciona fatores linguísticos a

fatores sociais, postulando a heterogeneidade da língua a partir de regularidades

sistematizadas. As transformações fonéticas que as línguas sofrem são denominadas

de metaplasmos, que por sua vez apresentam quatro tipos: metaplasmo por

transformação, por subtração, por aumento e por transposição. Este se refere

especificamente à transposição de fonema na mesma sílaba ou entre sílabas, além de

tratar de hiperbibasmo, que diz respeito ao deslocamento do acento na palavra.

Entende-se que um estudo sobre o hiperbibasmo na perspectiva sincrônica pode

explicar os motivos das variações de acordo com os postulados da sociolinguística

variacionista, visto que os metaplasmos são também (na sincronia) processos

atuantes, vivos e contínuos na língua atual e se fazem presentes de modo

determinante nos registros escritos e nas produções orais dos falantes de qualquer

língua viva. Para fundamentar este trabalho recorreu-se a Coutinho (2011), Labov

(2008), Mollica (2010), Bortoni- Ricardo (2011) e Tarallo (2007), considerando,

ainda, outros teóricos e pesquisadores que tratam da temática abordada nesta

pesquisa. Para sua execução, foram realizadas as coletas de dados da fala de noventa

informantes, das quais se procederam as análises. Como resultado, constatou-se que

o conjunto das variáveis ruim [ˈx ũ ĩ ] ruim [ xuˈĩ ] encontra-se em estágio de

variação linguística.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 13: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

12

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: O GÊNERO CARTA DE LEITOR: ANÁLISE DAS PRODUÇÕES TEXTUAIS DE

ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AUTOR (ES): ANTÔNIA CLÁUDIA DE CARVALHO ROCHA

PALAVRAS-

CHAVE: GÊNERO TEXTUAL. CARTA DE LEITOR. ARGUMENTAÇÃO

RESUMO

O presente trabalho objetiva analisar as produções textuais de alunos do 8º ano com

o interesse voltado para a apropriação do gênero Carta de leitor e os possíveis

avanços a partir da intervenção pedagógica por meio de sequências didáticas. Para

isso, busca caracterizar o gênero Carta de Leitor, verificar o tratamento que o livro

didático dá a esse gênero, assim como propor uma sequência didática centrada no

gênero em estudo. Serão consideradas categorias de análise os elementos protótipos

do gênero e o estudo da sequência argumentativa, aliada aos articuladores

argumentativos. O quadro teórico que fundamenta a pesquisa tem, dentre outros

autores, Bakthin (1997), Marcuschi (2010) e Bronckart (2003), com as discussões

sobre gêneros textuais e as situações de produção textual. Platin (2008), Adam

(2011), Koch (2011) e Cavalcante (2013), que debatem argumentação e sequência

argumentativa. Nos estudos sobre ensino de língua, gênero textual e carta de leitor

servirão de referência, dentre outras pesquisas, as de Bezerra (2010) e Alves Filho

(2011) e como marco metodológico terá o uso de sequência didática a partir do

modelo estrutural de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004).

REALIZAÇÃO APOIO

Page 14: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

13

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: GÊNERO JORNALÍSTICO: A NOTÍCIA EM SALA DE AULA

AUTOR (ES): BEATRIZ GONÇALVES DA SILVA, BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO

PALAVRAS-

CHAVE: GÊNEROS TEXTUAIS; NOTÍCIA; ENSINO; SEQUÊNCIA DIDÁTICA

RESUMO

Esta pesquisa tem por objetivo estudar a apropriação do gênero notícia, por meio de

intervenção em uma realidade de ensino. Nosso trabalho se concentra na área de

Leitura e Produção Textual: diversidade e práticas docentes, através da escolha de

um método de ensino, que nessa pesquisa será a Sequência Didática. A interferência

será em prol de oferecer aos alunos condições de produzirem textos com eficiência.

Esse trabalho será desenvolvido sobre a perspectiva dos gêneros textuais. O gênero

que será trabalhado é a notícia. Para nos embasar e auxiliar nessa pesquisa serão

utilizados os pressupostos teóricos de estudiosos do tema tais como: Bakhtin (1997),

Adam (2011), Bronckart (2003), Marcuschi (2000,2002) Cavalcante (2012), Dolz e

Schneuwly (1998,2004), Alves Filho (2011) e Van Dijk (1998), dentre outros

teóricos. Nesse trabalho também foram estabelecidos alguns objetivos específicos:

propiciar aos alunos um maior contato com o gênero notícia observando os seus

aspectos linguísticos, estruturais e sociais; propiciar aos alunos o desenvolvimento

de habilidades de escrita através do gênero notícia; propiciar a elaboração de textos

que contemplem os propósitos da estrutura da notícia. Para que possamos fazer essa

investigação e posterior intervenção, iremos utilizar a pesquisa qualitativa, onde

utilizando a proposta metodológica Sequência Didática, buscaremos intervir na

realidade escolar. Depois de aplicada e finalizada a SD, passaremos à fase de análise

dos dados. Nesta etapa, os textos serão analisados considerando três categorias:

elementos estruturais, aspectos linguísticos e sequência narrativa. Feito isso

posteriormente passaremos para o processo de escrever o relatório da pesquisa

através dos resultados obtidos.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 15: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

14

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A ORALIDADE NA SALA DE AULA

AUTOR (ES): BRÍGIDA BARBOSA

PALAVRAS-

CHAVE: ORALIDADE. USOS E FORMAS. INSERÇÃO SOCIAL.

RESUMO

As práticas sociais da língua se dão mais na oralidade do que na escrita. Quando a

criança chega à escola já possui uma competência linguística, já faz uso social da

língua. No entanto, essa competência não é aproveitada no processo de

alfabetização, deixando lacunas que se arrastam por toda a vida escolar, levando a

diversas situações de exclusão. Os adolescentes, em geral, são persuasivos,

argumentativos, sabem o que querem comunicar, possuem repertório linguístico para

atender aos propósitos comunicativos, mas nem sempre conseguem usar isso a favor

deles numa campanha para presidente do grêmio, numa entrevista para emprego, ou

para fazerem reivindicações junto à direção da escola etc. Para Assunção, Mendonça

e Delphino (2013, esse desenvolvimento da fala em diversos contextos só se dá por

mediação, aprendendo e ampliando os usos da língua. Há muitos trabalhos a respeito

de gêneros de circulação social como o anúncio, a propaganda, o artigo de opinião e

até poemas, todos gêneros escritos. Quanto aos gêneros orais, a literatura ainda é

escassa. Também não há exames para medir as competências linguísticas orais dos

alunos, como o há para a escrita. A relevância deste trabalho se assenta na

necessidade de práticas pedagógicas no ambiente escolar que preparem os alunos

para o uso efetivo da língua oral, uma vez que a inserção social se dá mais pela

oralidade do que pela escrita. Os alunos precisam dessa modalidade da língua para

se inserir não apenas em grupos de amigos, mas no mercado de trabalho e nos

diversos seguimentos da sociedade. Os PCN orientam que as escolas devem

trabalhar a escuta de textos orais para a compreensão de como a fala se organiza. E

de acordo com Santos, Riche e Teixeira (2012), a elaboração de textos orais

proficientes exige preparo. Marcuschi (2010) afirma que são os usos que fundam a

língua e que as formas (gêneros textuais) se adequam aos usos, escritos e também

orais. A pesquisa se dará por meio de aplicação de proposta de intervenção em uma

turma de ensino fundamental. Assim, esta pesquisa se justifica pelo interesse da

pesquisadora em contribuir para discussões e aplicação de projetos de intervenção

escolar que despertem para um trabalho com a oralidade na sala de aula de forma

mais significativa para os alunos.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 16: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

15

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

O TEXTO POÉTICO NA SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE LEITURA

COM ALUNOS DO 9º ANO NO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE TEMPO

INTEGRAL GOVERNADOR FREITAS NETO, EM TERESINA-PI

AUTOR (ES): CARLOS CÉSAR GONÇALVES FURTADO

PALAVRAS-

CHAVE: TEXTO POÉTICO. PROPOSTA DE LEITURA. POESIA NA SALA DE AULA.

RESUMO

O estudo da poesia e o contato com esse gênero de forma lúdica e prazerosa, sem

deixar de abordar os aspectos linguísticos e semânticos, pode ser uma estratégia para

despertar o gosto pela leitura. Nesse aspecto, destaca-se, também, a importância da

vivência poética para o aluno e a relevância do trabalho com a poesia na sala de aula,

tendo em vista a formação de um leitor crítico, atuante e construtor de múltiplos

significados. A leitura, compreendida como experiência plurissignificativa, tem a

escola como espaço privilegiado de veiculação desta experiência. Este trabalho

objetiva mostrar a contribuição da leitura do texto poético no 9º ano do ensino

fundamental para a formação cognitiva e afetiva do aluno. Além disso, tentar-se-á

desmitificar o conceito de que é impossível ler literatura com adolescentes e, em

particular, o texto poético, nesse nível de ensino. Intenta-se apresentar propostas

para se trabalhar efetivamente a leitura de textos poéticos em sala de aula, por meio

de estratégias de leitura bem mais producentes, como as que promovem o encontro

entre o leitor e o texto. Isso estimulará, além do gosto pela leitura, o letramento

literário que muito tem a contribuir para o desenvolvimento dos alunos numa

perspectiva crítica e atuante frente aos aspectos socioculturais. Nesse aspecto, a

metodologia adotada contará com pesquisa bibliográfica, qualitativa do tipo

descritiva. Para tanto, realizar-se-á um projeto de leitura com o texto poético, numa

escola pública da rede estadual de ensino de Teresina, no Piauí, com alunos

adolescentes na faixa etária entre 13 e 18 anos, organizado em sequências didáticas.

Para tanto, adotar-se-á também como instrumentos de coleta de dados os diários de

sala de aula e questionários. O referencial teórico utilizado compreenderá

bibliografia referente aos estudos da estética da recepção e da cooperação

interpretativa, conforme estabelecidos por Jauss (1979), Iser (1996) e Eco (2002); a

concepção de leitor e o processo de leitura segundo Smith (1989); os estudos sobre

leitura e poesia de Gebara (2012), o estudo analítico do poema de Cândido (1996);

poesia e poema de Paz (1982) e Borges (2000). Dessa forma, postula-se que a poesia

deverá ocupar, no cotidiano escolar, um espaço privilegiado, não ficando relegada,

na maioria das vezes, a datas comemorativas, ou, quando muito, sendo utilizada

como pretexto para o estudo de gramática e do vocabulário, não dando a ela o valor

e significados que merece.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 17: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

16

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

AS REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS DO FONEMA /s/ EM POSIÇÃO DE

ATAQUE NA ESCRITA DOS ALUNOS DO 6° ANO: UMA DISCUSSÃO

SOCIOLINGUÍSTICA

AUTOR (ES): CRISTIANE SILVA DOS SANTOS MONÇÃO, LUCIRENE DA SILVA

CARVALHO

PALAVRAS-

CHAVE:

ERROS ORTOGRÁFICOS. REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS DO FONEMA /s/.

SISTEMA ORTOGRÁFICO. SOCIOLINGUÍSTICA.

RESUMO

Este trabalho objetiva analisar os erros ortográficos decorrentes de representações

múltiplas do fonema /s/, em posição de ataque, na escrita dos alunos de uma escola

pública do município de Teresina, sob uma perspectiva sociolinguística. Pretende-se

com este estudo discutir o processo de apropriação do sistema ortográfico,

categorizar as situações de erros de múltiplas representações do fonema /s/,

identificando, por exemplo, que estratégias ou princípios são utilizados na escolha

de letras que representam o fonema /s/ no ato da escrita, apontando, ainda, a

existência de regras convencionadas que possibilitem a grafia correta de palavras

com o fonema /s/. Constitui-se de procedimentos de caráter experimental, crítico e

analítico subsidiados por uma pesquisa de cunho qualitativo através da coleta de

dados, que será realizada por meio da análise de textos espontâneos, ditado de

palavras e de textos, reescrita com transgressão, além de atividades que envolvam

palavras que contenham o referido fonema, a partir das quais serão catalogados os

erros, adotando-se, também, o ditado de palavras inventadas. Em seguida, traçar-se-á

um perfil sociolinguístico dos erros, com vistas a uma proposta de intervenção para a

minimização do problema em questão. Esta pesquisa se sustenta primordialmente

nos estudos sociolinguísticos de Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2007), no suporte

teórico acerca de fonética e fonologia, mais especificamente, na constituição silábica

discutida por Bisol (2005), Câmara Jr. (1983), Hora (2012), nos estudos sobre a

apropriação do sistema alfabético de Scliar-Cabral (2003), concepções da escrita na

alfabetização por Kato (2002), Faraco (2010), estudos de Zorzi (1998) sobre erros

ortográficos em séries iniciais, Morais (1999), Tasca (2002), dentre outros autores

que têm se preocupado com os percalços por que passa o ensino de ortografia na

escola e a aquisição da escrita das crianças em fase escolar.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 18: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

17

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

A CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA NA HISTÓRIA EM QUADRINHOS

TURMA DA MÔNICA JOVEM: UMA PROPOSTA DE LEITURA COM

ALUNOS DO 8º ANO DA ESCOLA MUNICIPAL EURÍPIDES DE AGUIAR.

AUTOR (ES): EDIGAR PIRES POTY

PALAVRAS-

CHAVE:

CONSTRUÇÃO DA NARRATIVA. HISTÓRIA EM QUADRINHOS. PROPOSTA

DE LEITURA.

RESUMO

A leitura tem importância considerável na formação do cidadão, uma vez que utiliza

recursos que propõem a reflexão e a objetividade de pensamentos como algo

imaginário, ou como uma leitura que identifique seu próprio mundo. As crianças em

sua maioria tornam-se resistentes a leitura, no entanto as Histórias em Quadrinhos

(HQS) são atrativas porque possuem aspectos lúdicos que prendem a atenção das

mesmas, desenvolvendo uma competência básica de leitura e construindo

significados representativos. Este projeto de intervenção tem como objetivo geral

despertar o gosto pela leitura, estabelecendo uma relação criativa, crítica e

libertadora, com as especificidades de permitir a construção de pontos de vista, de

visão de mundo e atribuições de sentidos; trabalhar o gênero textual HQ como

estratégia para favorecer a leitura, compreensão, participação e estimulação na

formação de leitores e produtores de textos proficientes. Além disso, reconhecer a

leitura como um evento importante em sua relação com o outro e com o mundo; e

utilizar como estratégia de leitura uma proposta de letramento a partir das HQS. A

intenção também é propor uma alternativa para reverter em fator positivo a

influência que as HQS exercem nos leitores, levando-os a refletir sobre a realidade

que os cerca, a fim de que possam identificá-la, conhecê-la e dominá-la. O projeto de

intervenção de estímulo à leitura será realizado através de sequências didáticas, com

foco no processo de construção da narrativa da HQ Turma da Mônica Jovem, como

uma estratégia de leitura, aplicada aos alunos do 8º ano da Escola Municipal

Eurípedes de Aguiar, em Teresina – PI; estas narrativas são calcadas na temática

infanto-juvenil, que constitui o perfil do nosso público-alvo. A metodologia utilizada

contará com pesquisa bibliográfica, qualitativa do tipo descritiva. Será adotado a

coleta de dados por meio intervencional através de questionários, entrevistas e

registros em diários de sala de aula. Este trabalho teve como base teórica os autores

Cagliari (1994), Cosson (2009), Folcambert (1994), Kleimam (2008), Solé (1998) e

Vergueiro (2007), Barbosa (2012), Ramos (2012), Andrade e Alexandre (2008), que

são referências em leitura, letramento, linguística e histórias em quadrinho.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 19: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

18

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A PRÁTICA DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR

AUTOR (ES): ESTELA KNITTER BARROS

PALAVRAS-

CHAVE: PRÁTICA DE LEITURA. LIVRO PARADIDÁTICO. FORMAÇÃO DO LEITOR.

RESUMO

Desenvolver a prática de leitura dos alunos a fim de que eles se tornem bons leitores

é um desafio para o professor de Língua Portuguesa. Uma das habilidades que os

PCN de língua portuguesa apontam como necessária para o aluno do Ensino

Fundamental é a leitura. É a partir da leitura que o aluno pode compreender a

realidade em que está inserido e chegar a importantes conclusões sobre o mundo e os

aspectos que o compõem. A Leitura é muito mais do que uma simples decodificação

ou que a própria compreensão do texto, a leitura tem o papel de formar leitores

pensantes e críticos, que possam formular suas próprias ideias ou aplicar o novo

conhecimento ao cotidiano. Sendo assim, quanto mais o aluno for exposto à leitura,

será dado a ele a oportunidade de confrontar ideias e conceitos, desenvolvendo a sua

autonomia, reflexão e criticidade. Nesse contexto, este trabalho se propõe, de modo

geral, a analisar a prática de leitura do 7º ano do ensino fundamental a partir do

trabalho com o livro paradidático e, de modo específico, a descrever o que seja uma

prática de leitura eficiente, apontar os aspectos importantes para a formação do

leitor, descrever a importância do livro paradidático para a prática de leitura,

enumerar os critérios para se adotar um bom livro paradidático, elaborar material

didático voltado para a formação do leitor a partir do livro paradidático. Para esta

reflexão, apoiamo-nos em Bamberger (1987), Kleiman (1989), Solé (1998),

Zilberman (1998), entre outros, que abordam essa temática. Essa proposta é

importante porque volta-se para um grande desafio da educação brasileira que é a

formação de leitores pensantes e críticos, que possam formular suas próprias ideias e

se tornarem fator de modificação da realidade social. Além disso, na medida em que

ela propõe um plano de ação para sanar os problemas de prática de leitura nos alunos

do 7º ano, contribui para a formação de professores de língua portuguesa voltados

para a inovação na sala de aula, aumentando a qualidade de ensino dos alunos do

ensino fundamental.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 20: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

19

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

ESCRITA DE RELATOS DE EXPERIÊNCIA VIVIDA E BLOG ESCOLAR: A

APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ATRAVÉS DO PROCEDIMENTO SEQUÊNCIA

DIDÁTICA.

AUTOR (ES): FABIANA GOMES AMADO, BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO

PALAVRAS-

CHAVE:

ESCRITA; GÊNERO; SEQUÊNCIA DIDÁTICA; LETRAMENTO DIGITAL;

BLOG ESCOLAR.

RESUMO

Por muito tempo, a escrita de textos na escola se restringia aos tipos textuais

canônicos narração-descrição-dissertação, e o ensino de produção textual se fazia

por meio da chamada “redação escolar”, que de forma alguma se assemelhava às

práticas de escrita vivenciadas fora desse ambiente , tornando-se uma atividade

desestimulante e sem aplicabilidade social. Diante das atuais propostas e referenciais

teóricos para o ensino de gêneros textuais, o presente trabalho tem como objetivo a

investigação da apropriação escrita do gênero relato de experiência vivida através do

desenvolvimento de sequência didática em uma turma de 6º ano da Escola

Municipal Extrema. Dessa forma, busca-se o aperfeiçoamento do processo de

ensino-aprendizagem do gênero relato de experiência através da aplicação de

sequências didáticas, visando à análise da escrita em um comparativo entre as

produções final e inicial, a fim de investigar a apropriação do gênero nesse processo

e propor intervenções e metodologias de trabalho com gêneros textuais com base nos

dados analisados na pesquisa. Após o trabalho de desenvolvimento da escrita, será

realizada a publicação dos textos através da criação do blog escolar, intencionando-

se a promoção do letramento digital para consolidar a aprendizagem do gênero em

uma perspectiva de circulação social. O desenvolvimento da pesquisa se fará de

modo quali-quantitativo, com a aplicação de módulos a partir da proposta

apresentada por Schnewly; Dolz(2004), em que se realizará a produção inicial do

gênero, o diagnóstico da situação de escrita para posterior intervenção através da

sequência didática planejada e a produção final, com vistas à análise da apropriação

do gênero após a aplicação de metodologia proposta, tendo como base teórica para

os estudos Adam(1992), Antunes(2009), Bakhtin(1997), Bronckart(2006), Koch e

Elias(2012), Marcuschi(2012), Dionísio(2013), Melo(2009); dentre outros. Em uma

segunda etapa, haverá a publicação dos textos em blog escolar, que será criado com

o objetivo de promover o letramento digital na escola, uma vez que a instituição

ainda não conta com trabalhos que envolvam escrita e aprendizagem do gênero

usando como suporte a publicação na internet.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 21: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

20

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: O TRABALHO COM POESIA NO LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA

COM ALUNOS DO 9º ANO: CONSTRUINDO SIGNIFICADOS LITERÁRIOS

AUTOR (ES): FRANCIESME DE BARROS DA TRINDADE

PALAVRAS-

CHAVE: POESIA. LIVRO DIDÁTICO. SIGNIFICADOS LITERÁRIOS.

RESUMO

A poesia ocupa, na sala de aula, um espaço reduzido, relegado, muitas vezes a um

segundo plano, sendo usado como pretexto para exercícios de análise de gramática e

de vocabulário, ou seja, uma utilização burocrática e nada criativa ou crítica. Fato

esse que prejudica a verdadeira prática de reflexão do letramento literário, o que

evidencia que o trabalho desenvolvido pelo livro didático com a poesia é

descaracterizado em função de outros conhecimentos não tão relevantes para a

formação sociointelectual do aluno. Diante dessa realidade, este estudo tem como

objetivo identificar de que forma a poesia é apresentada no livro didático do 9º ano

do Ensino Fundamental, bem como apresentar sugestões metodológicas para o

trabalho com o texto poético em sala de aula na construção de significados literários

na formação de leitores, com vistas ao desenvolvimento do saber sensível do aluno,

principalmente no que tange ao estudo/análise/abordagem e tratamento acerca do

poema. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental de abordagem

qualitativa e descritiva, cuja ênfase recai na verificação do tipo de trabalho didático

realizado sobre o texto poético no livro didático. Como embasamento teórico para o

desenvolvimento dessa análise, recorrer-se-á a autores como Octávio Paz (1982),

Antônio Cândido (1995), Cosson (2006), Umberto Eco (2003), Salvatore D’onofrio

(1995), Hélder Pinheiro (2003), Marcuschi (2008), Lajolo e Zilberman (1996),

dentre outros, tendo ainda como fundamentação os PCN do Ensino Fundamental do

3º e 4º ciclos (1998). O corpus deste estudo será composto por quatro livros

didáticos aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2013).

Dessa forma, o tratamento que é dado à poesia pelo livro didático - no processo de

formação do leitor literário - precisa ser repensando, tendo-se como foco a principal

função do texto poético, que deve ser a de levar o aluno a construir os múltiplos

significados literários que estão subjacentes à leitura e à interpretação do texto

literário.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 22: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

21

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

O APAGAMENTO DO FONEMA /l/ E SUA TROCA PELA SEMIVOGAL /w/

EM CODA SILÁBICA, NA ESCRITA DE ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL.

AUTOR (ES): GIZELE CRISTIANE DE SOUZA, LUCIRENE DA SILVA CARVALHO

PALAVRAS-

CHAVE:

ORTOGRAFIA. ANÁLISE DE ERROS. SOCIOLINGUÍSTICA EDUCACIONAL.

APAGAMENTO DO FONEMA /l/ E TROCA PELA SEMIVOGAL /w/.

RESUMO

Este trabalho objetiva descrever, analisar e propor mecanismos de intervenção,

buscando possíveis soluções dos “erros” ortográficos apresentados na escrita de

alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de

Teresina, com ênfase no apagamento do fonema /l/ e sua troca pela semivogal /w/

em coda silábica. A ortografia consiste em um sistema complexo e possui diversas

peculiaridades que o aluno deve considerar, visto possuir várias regras que são de

naturezas diferentes e que envolvem competências diversificadas para sua aquisição.

Em certos momentos o aluno precisará observar a posição de determinada letra na

palavra, em outros, observará a morfologia, a etimologia, a semântica, entre outros

aspectos. Em consequência disso, propõe-se tal estudo que objetiva conhecer o

sistema ortográfico com suas regularidades e irregularidades, a fim de promover um

ensino reflexivo. O estudo baseou-se na coleta e análise de “erros” ortográficos na

escrita dos alunos, através de atividades direcionadas e textos espontâneos.

Apresenta como enfoque principal os pressupostos teóricos da Sociolinguística

Educacional e sua efetiva contribuição para o ensino de língua materna. Para discutir

sobre essa temática, a pesquisa norteou-se na seguinte problemática: Por que os

alunos apagam o fonema /l/ e com frequência o trocam pela semivogal /w/? e como a

Sociolinguística Educacional, postulada por Bortoni-Ricardo, pode contribuir para

minorar isso? O “erro ortográfico”, neste projeto, é visto como construtivo e

importante para que se possa planejar situações e estratégias didáticas que

possibilitem ao aluno transformá-los em objeto de reflexão com vistas à aquisição do

sistema ortográfico. Para fomentar o estudo, discute-se, ainda, conceitos básicos de

escrita, ortografia, competência linguística e comunicativa, consciência fonológica,

entre outros de relevante interesse para a pesquisa. Os procedimentos metodológicos

adotados baseiam-se em pesquisa bibliográfica, fazendo da sala de aula o seu campo

de pesquisa, através da coleta de dados, segue com sua respectiva análise,

apresentando, em seguida, as estratégias de intervenção, chegando-se aos resultados

esperados e as considerações finais. Essa discussão fundamenta-se nos estudos

teóricos de autores como Artur Gomes de Morais (1999, 2000), Gladis Massini-

Cagliari e Luiz Carlos Cagliari (1999), Jaime Luiz Zorzi (1998) Myrian Barbosa da

Silva (1981), Miriam Lemle (1995), Maria José Nóbrega (2013), Carlos Alberto

Faraco (2010), Stella Maris Bortoni-Ricardo (2004-2005), Maria Tasca (2002),

Leonor Scliar-Cabral (2003), entre outros.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 23: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

22

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: O TEXTO LITERÁRIO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS:

DA LEITURA AO PRAZER DE RESSIGNIFICAR

AUTOR (ES): HILDA MENDES DA SILVA FREITAS

PALAVRAS-

CHAVE: LEITURA; CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS; TEXTO LITERÁRIO.

RESUMO

O projeto "O texto literário no processo de construção dos sentidos: da leitura ao

prazer de ressignificar” investiga a prática de leitura a partir do texto literário,

focalizando a construção de sentidos pelos alunos. Observando os alunos do 6º ano,

contatamos limitações reveladas nas situações reais de conversa sobre textos

literários em sala de aula. Nesse contexto, a questão de pesquisa que se busca

responder é: como desenvolver a prática de leitura de textos literários no 6º ano do

ensino fundamental com vistas a contribuir para a construção dos sentidos pelos

alunos? Para responder a essa questão, elegemos como objetivo geral desenvolver

práticas de leitura de textos literários que estimulem a construção dos sentidos nos

alunos, e como específicos, apontar os aspectos relevantes para a formação do leitor

literário; descrever o papel do texto literário para a construção dos sentidos dos

alunos; enumerar os critérios adotados para a escolha de textos literários de

qualidade; elaborar material didático a partir da leitura do gênero textual fábula

visando a compreensão, interpretação e a construção dos sentidos pelos alunos. A

investigação se fundamenta nos teóricos seguintes: Cosson (2010), que destaca a

essencialidade da leitura literária e o dever da escola de trabalhar adequadamente

com o texto literário; Oliveira (2010), que enfatiza que a literatura produz

conhecimento, não porque esteja na escola, mas por dar conta de épocas, geografias

e estilos de vida que não vivemos, mas que têm estreitas relações com o que somos

hoje e Candido (2004) ao se referir à literatura como um direito inseparável da

vida dos seres humanos. Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva explicativa de

cunho qualitativo, em que serão adotados os seguintes procedimentos: estudo

bibliográfico e de campo. O universo do estudo será o 6º ano da Unidade Escolar

Lélia Avelino e a amostra se constitui de 20 (vinte) alunos na faixa etária entre 12

(doze) a 16 (dezesseis) anos. A hipótese que se defende é a de que o texto literário

deve ser trabalhado de forma contemplativa, sensibilizando o leitor pelas impressões

e emoções estéticas, fruição-prazer.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 24: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

23

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A GRAMÁTICA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DOS ALUNOS DO 7º ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL.

AUTOR (ES): ISABEL MARIA SOARES DA COSTA CARVALHO

PALAVRAS-

CHAVE: PRODUÇÃO DE TEXTO; GRAMÁTICA; ENSINO

RESUMO

O presente trabalho é um recorte do projeto de pesquisa do Mestrado Profissional

em Letras da Universidade Estadual do Piauí –UESPI, cujo tema é “O ensino de

gramática e a produção escrita”. A investigação pretende responder ao seguinte

questionamento: a produção de textos escritos dos alunos do 7º ano do ensino

fundamental apresenta reflexos dos conteúdos ensinados nas aulas de gramática

normativa? O objetivo principal da pesquisa é investigar se os conhecimentos

adquiridos nas aulas de gramática normativa descontextualizada refletem na

produção escrita dos alunos do 7º ano do ensino fundamental. Foram delineados

ainda para a realização da pesquisa os seguintes objetivos específicos: verificar se o

ensino de regras da gramática normativa é suficiente para uma eficiente produção

escrita; identificar se as abordagens de ensino de gramática na sala de aula têm

contribuído para o desenvolvimento da competência linguística do aluno na

produção textual, analisar a abordagem do ensino de gramática no livro didático

utilizado no 7º ano do ensino fundamental e apresentar possibilidades de intervenção

para que haja um trabalho voltado para o ensino da gramática contextualizada. O

campo de estudo será uma turma de 7º ano do ensino fundamental do Centro de

Ensino Estado de São Paulo da rede estadual de São Francisco do Maranhão-MA. A

pesquisa terá natureza qualitativa de cunho etnográfico e o corpus será constituído

pelos textos de 21(vinte e um) alunos, 11(onze) do sexo feminino e 10 (dez) do sexo

masculino na faixa etária de 12 (doze) a 16 (dezesseis) anos de idade. Os

instrumentos de coleta de dados para o desenvolvimento da pesquisa serão a

aplicação de questionários, a observação participante e consulta aos textos dos

alunos. O alicerce teórico para as discussões será os estudos dos seguintes autores,

entre outros: Antunes (2007, 2009, 2010), Bortoni-Ricardo (2004, 2009), Geraldi

(1997, 2006), Faraco(2006, 2008), Koch ( 2011),Travaglia (1998, 2011), Marcuschi

(2008, 2010), Possenti (2012) e os PCN de Língua Portuguesa.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 25: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

24

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A COMPREENSÃO LEITORA DO GÊNERO TIRA CÔMICA COM ALUNOS

DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AUTOR (ES): KARPGIANNE MEDEIROS FALCÃO, LEYRSON DA SILVA SANTOS

PALAVRAS-

CHAVE: TIRINHA. ENSINO. COMPREENSÃO LEITORA

RESUMO

Os PCNs (Brasil, 1998) defendem, como um dos princípios básicos do ensino de

língua portuguesa, que a prática da leitura em sala de aula deve ocorrer utilizando

gêneros presentes nas práticas comunicativas diárias. O presente trabalho abordará o

gênero tira cômica, pois várias pesquisas demonstram a popularidade desse gênero

em relação a material de leitura entre os alunos, em parte pelo suporte do gênero,

que frequentemente é encontrado em revistas com temáticas voltadas às crianças ou

jovens, bem como em jornais e na internet. Nesse universo, este artigo tem o intuito

de investigar a produtividade do gênero tira cômica como estratégia para o

desenvolvimento da compreensão leitora de alunos do 6º ano do ensino fundamental

da rede municipal de ensino. A proposta desse trabalho, então, é, a partir da

aplicação de uma atividade prática com o gênero multimodal tira, analisar o nível de

compreensão leitora dos alunos e, a partir daí, propor elementos para a

sistematização de uma proposta de trabalho com foco no desempenho leitor dos

sujeitos envolvidos. Um dos aspectos importantes quando se trabalha com textos na

escola é a organização das atividades de leitura que devem contemplar os vários

momentos do contato com o texto. Por isso, todas as etapas desse trabalho serão

baseadas em atividades de pré-leitura (pré-textuais), a leitura propriamente dita

(textuais) e a pós-leitura (pós-textuais). As atividades pré-textuais servirão para

motivar os alunos para a leitura do gênero tira cômica. As atividades textuais

relacionam-se diretamente com a capacidade leitora do aluno em vários aspectos do

texto propriamente dito, enquanto as pós-textuais servirão de incentivo para novas

leituras. O trabalho apresenta também uma proposta de oficina com o gênero tira

cômica denominada “divertilendo tirinhas”, desenvolvida após a análise dos dados

da atividade inicial. Ela será aplicada em cinco etapas e em ambientes diversos da

escola, culminando em uma socialização das tiras cômicas estudadas pelos

educandos. Ao fim da oficina, espera-se que o aluno apresente uma evolução na sua

compreensão leitora, observada por meio de uma atividade final.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 26: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

25

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

O USO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM NA AULA DE LÍNGUA

PORTUGUESA: UM OLHAR PARA O APAGAMENTO DO /r/ EM TEXTOS DE

ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AUTOR (ES): MARCELINO RODRIGUES CUTRIM NETTO

PALAVRAS-

CHAVE:

APAGAMENTO DO /r/ EM POSIÇÃO DE CODA; SISTEMA ORTOGRÁFICO;

OBJETO DE APRENDIZAGEM.

RESUMO

A presente pesquisa baseia-se na premissa de uma realidade premente que é o desvio

ortográfico predominante nas produções textuais de alunos do 6° ano do Ensino

Fundamental de uma escola pública de São Luís do Maranhão: o apagamento do /r/

em posição de coda silábica, em final de verbos na forma nominal de infinitivo. A

partir de diagnóstico realizado em textos espontâneos de estudantes, fez-se o

levantamento das maiores ocorrências na escrita dos aprendizes, detectando-se ser o

apoio na oralidade a causa de mais de 90% dos desvios ortográficos do alunado.

Aliado ao trabalho com o incentivo à leitura e o acompanhamento ao processo de

formação do leitor, investiu-se, então, em atividades que incidissem sobre a escrita,

mais especificamente sobre seu aspecto ortográfico. A consideração de que grande

parte dos sujeitos alvo da proposta de intervenção pedagógica encontram-se

inseridos no contexto das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação - Ntic,

e de que há necessidade de se realizar a inclusão digital de todo o alunado motivou a

pesquisa sobre a utilização de Objetos de Aprendizagem (OA) no ensino da Língua

Portuguesa e, consequentemente, a proposição de se elaborar um OA que propicie ao

aluno autonomia no exercício da ortografia da Língua Portuguesa, conscientizando-o

sobre as relações entre escrita e oralidade, com vistas a reduzir o índice de

apagamento do /r/ em final de verbos no infinitivo em suas produções escritas. Para

fundamentar a análise, foram adotados tanto autores que abordassem questões

relativas à apropriação do sistema ortográfico quanto pesquisadores que

investigassem o uso de Objetos de Aprendizagem na prática pedagógica. À guisa de

exemplo, citem-se Zorzi (1998); Morais (2002); Cagliari (1999); Nukácia Araújo

(2010), Lima et al (2008) e documentos oficiais como O Guia de Tecnologias

Educacionais do MEC (2009). A metodologia empregada neste trabalho assenta-se

na pesquisa bibliográfica aliada à pesquisa de campo, sendo, portanto, uma pesquisa

de cunho quantitativo-qualitativo, cujo produto final será disponibilizado em meio

audiovisual, visto que resultará em um software que deverá ser utilizado no processo

ensino-aprendizagem de língua materna com o propósito específico de diminuir o

apagamento do /r/ na escrita de alunos do Ensino Fundamental II.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 27: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

26

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A REPRESENTAÇÃO DE PERSONAGENS FEMININAS EM MEMÓRIAS DE

MINHAS PUTAS TRISTES DE GABRIEL GARCIA MARQUEZ

AUTOR (ES): MÁRCIA ANGÉLICA PONTES DA SILVA, MARIÂNGELA RAQUEL CARVALHO

PALAVRAS-

CHAVE: REPRESENTAÇÃO. MEMÓRIAS. PERSONAGENS FEMININAS.

RESUMO

Memórias de minhas putas tristes é a primeira obra de Gabriel García Márquez com

descrições de mulheres e impressões comportamentais e literárias. A ascensão da

literatura de autoria feminina do século passado explica um fenômeno cultural

inegável: o interesse pelo diferente. Entende-se pelo diferente aquilo que foge aos

padrões da cultura dominante, neste caso, o homem branco, heterossexual,

disseminador da cultura patriarcalista. A luta da mulher pela igualdade de direitos

entre os sexos, a partir dos anos 1960 cresce com os movimentos organizados das

feministas. Aconteceu nesse período uma grande produção da literatura científica e

de ficção sobre e feita por mulheres. Surge, assim, uma literatura que dá voz a essas

“minorias” que foram sufocadas pelos valores dominantes durante séculos. Nesse

sentido, a leitura da obra Memórias de minhas putas tristes de Gabriel Garcia

Márquez permite ao leitor conhecer e analisar os discursos responsáveis por

construir a representação de gênero, bem como construídos sobre a mulher. O livro

permite uma visão sobre o tema tratado numa perspectiva entre história e gênero

para demonstrar as inter-relações socialmente construídas entre os sexos e contribuir,

principalmente, para os estudos sobre a condição feminina e a vida familiar na

sociedade. Nesta pesquisa será visto a representação das personagens femininas em

meio aos demais elementos que compõem o romance. O estudo objetiva destacar a

mulher no contexto social com o intuito de verificar quais marcas ideológicas

relativas à construção dessas personagens nas relações do gênero, observando o

modo como o autor vê e representa a obra. Como aporte, adotar-se-á Zolin (2011),

Culler (1999), Marquez (2005) e Navarro (1995).

REALIZAÇÃO APOIO

Page 28: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

27

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A ORTOGRAFIA DE ALUNOS DO 6º ANO: A MOTIVAÇÃO FONOLÓGICA

PARA OS ERROS ORTOGRÁFICOS PRODUZIDOS

AUTOR (ES): MARGARIDA MARIA SILVA MIRANDA

PALAVRAS-

CHAVE:

FONOLOGIA; PROCESSOS FONOLÓGICOS; ERROS ORTOGRÁFICOS;

ENSINO DA ORTOGRAFIA

RESUMO

O projeto de pesquisa, “A ortografia de alunos do 6º ano: a motivação fonológica

para os erros ortográficos produzidos” tem por objetivo analisar os erros ortográficos

produzidos por alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, buscando no suporte

teórico da Fonologia, através dos processos fonológicos, a fundamentação para

explicar as suas ocorrências. O problema colocado é, considerando, especificamente,

os erros ortográficos produzidos em decorrência do apoio na oralidade, por que eles

ainda são produzidos por alunos do 6º ano, quando o esperado seria a inexistência

dos mesmos, a se considerar a evolução do processo de aprendizagem pela qual já

passaram esses alunos? O objetivo geral da pesquisa será analisar os erros

ortográficos em decorrência do apoio na oralidade, produzidos por alunos do 6º ano

do Ensino Fundamental. Como objetivos específicos, inventariar os erros

ortográficos produzidos pelos alunos; investigar, através da fonologia, a motivação

para a produção dos erros encontrados; relacionar os erros ortográficos aos processos

fonológicos; aplicar proposta de intervenção e, finalmente, contribuir para a

diminuição da incidência de erros ortográficos na produção escrita dos alunos. A

pesquisa será realizada com a produção escrita de 16 alunos, com idade entre dez e

quatorze anos, da única turma de 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Des.

Pedro Conde, escola na qual se pretende aplicar a proposta de intervenção. A

pesquisa realizada será de natureza quantitativa-qualitativa. A constituição do corpus

deu-se no período de fevereiro a junho de 2014, quando foram feitas atividades para

a coleta, constituída da amostra de produções escritas espontâneas dos alunos e de

ditados de palavras soltas. Estudos sobre os erros ortográficos produzidos por alunos

conduzem a duas possibilidades: os erros relacionados ao sistema ortográfico; a

segunda, os erros relacionados à fonologia, aos processos fonológicos. É nessa

segunda linha de estudo que se propõe essa pesquisa, quando serão estudados os

segmentos fônicos da língua e a estrutura da sílaba no PB, como também os

processos fonológicos que influenciam na escrita. Serão feitas referências aos

estudos de Câmara Jr. (1991), Bisol (2005), Da Hora (2005), Miranda (2009, 2010,

2011) quando do estudo da fonologia das vogais, consoantes, processos fonológicos

e estrutura silábica. Para tanto, são importantes os estudos da Teoria

Autossegmental. Os estudos de Lemle (1995), Morais (2009, 2010) Cagliari (1999),

Miranda (2009, 2010, 2012) dentre outros, subsidiarão essa pesquisa, quanto ao

tratamento dos erros ortográficos e ao ensino-aprendizagem da ortografia.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 29: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

28

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

APRENDIZAGEM ORTOGRÁFICA DO FONEMA /s/: UM ESTUDO SOBRE AS

REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS NOS DITADOS IMAGÉTICOS E NAS

PRODUÇÕES ESCRITAS DE ALUNOS DO 5º ANO

AUTOR (ES): MARIA ALDETRUDES DE ARAÚJO MOURA PAULA QUADROS

PALAVRAS-

CHAVE:

ERROS ORTOGRÁFICOS. REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS. ENSINO DE

ORTOGRAFIA.

RESUMO

Este projeto de pesquisa é intitulado “Aprendizagem ortográfica do fonema /s/: um

estudo sobre as representações múltiplas nos ditados imagéticos e nas produções

escritas de alunos do 5º ano”. O fonema /s/ é o que apresenta mais dificuldades

quanto à apropriação, visto que é regido, na maior parte das vezes, por regras

irregulares do próprio sistema. É sabido que são nove as representações possíveis

para tal fonema, determinadas pela posição que ele ocupa na sílaba. Nesse contexto,

objetivamos, primeiramente, analisar os erros ortográficos, relacionados ao fonema

/s/, nos ditados imagéticos e nas produções escritas espontâneas de alunos do 5º ano.

Este estudo se efetivará por meio da categorização de erros ortográficos, formulada

com base nas pesquisas de autores como Lemle ([1982], 2009), Zorzi (1998) e

Nóbrega (2013). Assim, examinaremos se os erros que os alunos estão cometendo

são de natureza ortográfica ou de natureza fonética. O presente trabalho será

realizado por meio de pesquisa de campo e fundamentado com pesquisa

bibliográfica. Quanto ao método de análise ele terá cunho qualitativo-quantitativo e

os dados serão coletados de agosto a novembro de 2014 em duas etapas: uma com as

professoras do 5º ano e a outra com os alunos. O estudo ocorrerá em duas escolas

públicas municipais da cidade de Santa Cruz do Piauí, a Unidade Escolar Catarina e

a Unidade Escolar Obetisa Nunes Martins. Pretendemos identificar a forma como as

professoras trabalham com o ensino de ortografia, bem como entender a relação que

existe entre o conhecimento que elas têm sobre as regras que regem o sistema

ortográfico e a aprendizagem de seus alunos sobre tais regras. Analisaremos os

ditados imagéticos e as produções escritas dos alunos do 5º ano e proporemos uma

intervenção, na Unidade Escolar Obetisa Nunes Martins, visando amenizar os erros

decorrentes das múltiplas representações do fonema /s/.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 30: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

29

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO:

A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO EM TURMA DO 9°

ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL POR MEIO DO PROCEDIMENTO

SEQUÊNCIA DIDÁTICA.

AUTOR (ES): MARIA BETÂNEA LUZ MOURA DE MELO

PALAVRAS-

CHAVE:

GÊNERO TEXTUAL. ARTIGO DE OPINIÃO. SEQUÊNCIA DIDÁTICA.

PRODUÇÃO TEXTUAL.

RESUMO

O presente trabalho tem como tema “O gênero textual artigo de opinião” e trata-se

de um recorte do projeto de pesquisa do Mestrado Profissional em Letras-

PROFLETRAS, da Universidade Estadual do Piauí-UESPI. A investigação pretende

responder ao seguinte questionamento: a partir de um procedimento teórico

metodológico específico os alunos do 9° ano do ensino fundamental apreendem o

gênero textual artigo de opinião e repercutem esse aprendizado em suas produções

escritas? O objetivo principal da pesquisa é analisar a apropriação do gênero artigo

de opinião após aplicação de procedimento teórico metodológico específico em

turma do 9° ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Teresina-PI.

Para realização da pesquisa foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos:

caracterizar o gênero artigo de opinião conforme as perspectivas atuais de gênero

textual; verificar o tratamento que o livro didático dá ao gênero artigo de opinião;

elaborar sequência didática adequada à apreensão do gênero artigo de opinião;

aplicar sequência didática de artigo de opinião no 9° ano do ensino fundamental;

analisar textos dos alunos para verificar a apropriação do gênero artigo de opinião

após intervenção didática. O campo de estudo será uma turma de 9° ano do ensino

fundamental da Escola Municipal Simões Filho, do município de Teresina-PI. A

metodologia adotada é de natureza qualitativa- descritiva, aliando-se à pesquisa

bibliográfica e o corpus será constituído dos textos de trinta e quatro alunos da turma

a ser pesquisada, cuja faixa etária é de treze a quinze anos. Os instrumentos de coleta

de dados para o desenvolvimento da pesquisa serão a observação participante e a

aplicação de questionários. No referencial teórico que embasa essa pesquisa consta,

entre outros: Adam (2011), Antunes (2009 e 2010), Bakhtin (2000), Bronckart

(1999), Castilho (2012), Dolz e Schneuwly (2004), Elias e Koch (2012), Koch

(2011), Koch e Travaglia (1999), Marcuschi (2008), Miller (2012), Souza (2003).

REALIZAÇÃO APOIO

Page 31: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

30

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: LITERATURA INFANTO JUVENIL: UMA ESTRATÉGIA DE LEITURA DO

CONTO NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

AUTOR (ES): MARIA DE JESUS SANTIAGO DA MATTA

PALAVRAS-

CHAVE:

LETRAMENTO LITERÁRIO. LITERATURA INFANTO-JUVENIL. CONTO.

RECONTO.

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo pesquisar a contribuição da leitura de contos

da literatura infanto-juvenil para a formação do leitor crítico em turma de 8º ano do

ensino fundamental da Escola Municipal Mascarenhas de Morais, em Teresina-PI.

Para este trabalho, levar-se-á em consideração as seguintes questões norteadoras:

Qual a contribuição da leitura de contos da literatura infanto-juvenil para a formação

do leitor crítico? Como levar o aluno a ler contos, compreendê-los e através dessa

leitura fazer uma análise/comentário expressando-se através da escrita? Até que

ponto compreender a relação de intertextualidade, existente entre os contos da

literatura infanto-juvenil e suas múltiplas versões, pode contribuir para a formação

de leitores críticos? Supõe-se que a razão da dificuldade de expressar-se criticamente

estaria no pouco acesso à leitura de obras de literatura infanto-juvenil, em especial

os contos, pois a partir da leitura e da análise da relação de intertextualidade entre os

contos e suas versões (incluindo outras linguagens), intenta-se desenvolver no

discente, além do gosto pela leitura e percepção crítica, o desempenho na produção

textual. Assim, o objeto de investigação dessa pesquisa são os contos da literatura

infanto-juvenil. Nesse aspecto, o aluno terá a oportunidade de ler quatro textos,

sendo dois contos: O gato de Botas e Chapeuzinho Vermelho e dois recontos O gato

sem Botas e Chapeuzinho de Couro; além de assistir a dois filmes: O gato de Botas e

Deu a Louca na Chapeuzinho Vermelho, que trazem versões dos referidos contos,

com a finalidade de contribuir para a formação do leitor crítico. Através de oficinas

preparadas para os discentes serão realizadas atividades de escrita, cujos textos

constituirão o corpus deste trabalho e servirão para análise da percepção crítica. Para

a consecução deste estudo, adotou-se como fundamentação os pressupostos de

Coelho (2000); Lajolo (2000); Zilberman (2001); Cosson (2012); Santo (2013) e

Brait (2013), dentre outros. A metodologia adotada é de cunho qualitativo-

descritivo, aliando-se à pesquisa bibliográfica. Esta pesquisa visa colaborar para a

investigação de novos métodos de ensino-aprendizagem do conto em sala de aula.

Como consequência deste trabalho, vislumbra-se um grande desafio, qual seja, o

letramento literário realizado por meio da leitura e produção escrita a partir do

trabalho didático desenvolvido com o conto e o reconto que muito tem a contribuir

para a formação crítica, intelectual e social do leitor.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 32: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

31

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: REPRESENTAÇÕES MENTAIS DE ALUNOS DO 6º ANO ACERCA DAS

PROPRIEDADES ORTOGRÁFICAS.

AUTOR (ES): MARIA MEYRE GOMES NUNES

PALAVRAS-

CHAVE:

REPRESENTAÇÃO MENTAL. ORTOGRAFIA. FONOLOGIA. FONOLOGIA DE

USO. AQUISIÇÃO DA ESCRITA.

RESUMO

O domínio da escrita padrão constitui-se em divisor social, pois, sem ele, a

participação do indivíduo em um mundo por onde circulam tantas informações fica

limitada. Todavia, é notório o baixo rendimento ortográfico dos estudantes

brasileiros em diversas esferas sociais e escolares. Tal contradição justificou a

escolha da temática deste estudo, cujo objetivo consiste em investigar as

representações sobre as normas ortográficas por parte de um grupo de alunos do 6º

ano do ensino fundamental, e se o desempenho ortográfico desses alunos está

relacionado às diferenças no nível de explicitação com o qual eles elaboram

mentalmente seus conhecimentos sobre as propriedades ortográficas. A presente

pesquisa está fundamentada nos postulados teóricos da Fonologia Métrica, da

Fonologia Autossegmental e, sobretudo, da Fonologia de Uso. Utilizará como

parâmetro o modelo de redescrição representacional de Karmillof Smith, que

pressupõe a investigação do conhecimento através de uma análise em três níveis: a

conduta ortográfica por meio da produção de textos espontâneos e ditado interativo

(Os erros identificados nos textos dos alunos serão catalogados em uma ficha

individual e arrolados em grupos de acordo com a categorização das dificuldades

específicas de cada aluno); as representações acerca da ortografia expressa nas

transgressões intencionais (será realizado um ditado do mesmo texto da atividade

anterior, e os alunos orientados a cometerem erros propositais); e as representações

elaboradas a um nível verbal explícito (após levantamentos das transgressões

cometidas, cada aluno será entrevistado individualmente para que possa exprimir o

seu entendimento por erro ortográfico; indicar a infração cometida, explicar sua

escolha e identificar alguma regra que o ajude a evitar o erro; no caso de resposta

positiva, tentar explicá-la). Terminada a etapa de averiguação, o professor elaborará

e aplicará uma intervenção com atividades que buscam sanar as principais

dificuldades ortográficas verificadas ao longo do processo. Ao final do trabalho,

novas produções espontâneas escritas pelos alunos serão avaliadas para que seja

aferido o resultado das ações realizadas. Visando à corroboração da eficácia das

estratégias utilizadas e à comprovação, ou não, da hipótese de que o desempenho

ortográfico dos alunos - traduzido em erros e acertos - está relacionado às diferenças

no nível de explicitação com o qual eles elaboram mentalmente seus conhecimentos

sobre a norma ortográfica, será feito o cotejamento entre o desempenho ortográfico

dos alunos protagonistas da pesquisa e de outros alunos do mesmo ano escolar, na

mesma escola, que não tenham participado do projeto de pesquisa e intervenção.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 33: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

32

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A PONTUAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NO TEXTO ESCRITO

AUTOR (ES): NATHÁLIA MARIA LOPES DIAS

PALAVRAS-

CHAVE: ESCRITA. PONTUAÇÃO. CONSTRUÇÃO DE SENTIDO

RESUMO

O projeto “A pontuação para a construção do sentido no texto escrito” investiga a

prática de escrita, focalizando o emprego da pontuação. Segundo Rocha (1998, p. 7),

"há muitos erros de pontuação decorrentes da pressuposição de que existe uma

relação unívoca entre a prosódia da fala e a pontuação da escrita, de modo que os

usos da linguagem falada possam ser transferidos diretamente para a escrita, sem

alterações. Isso é muito comum entre redatores inexperientes". Observando a escrita

dos alunos do 7º ano da Escola Municipal Clidenor de Freitas Santos, constatamos

que os textos escritos, em boa parte de sua produção, são embasados na oralidade e

não se fundamentam na pontuação para a construção de sentido, o que constitui uma

fragilidade quanto ao desenvolvimento do desempenho na escrita. Nesse contexto, a

questão que se busca responder é: como desenvolver a prática de escrita focalizando

o emprego da pontuação como importante recurso para a produção de sentido no

texto? Para responder esta pergunta, buscou-se usar a leitura de contos africanos

como suporte para a exploração do universo da pontuação como construtor de

sentido nas produções textuais escritas dos alunos. Os objetivos que se pretende

atingir são desenvolver a habilidade no uso dos sinais de pontuação para a

construção de sentido no texto escrito; elaborar material didático a partir da leitura

de contos africanos como estratégia para potencializar o desempenho linguístico-

discursivo dos alunos; promover a identificação e resgate da cultura dos negros

africanos como parte da nossa história enquanto brasileiros. Esta pesquisa

caracteriza-se como uma pesquisa de cunho qualitativo. O universo do estudo será o

7º ano da Escola Municipal Clidenor de Freitas Santos e a amostra se constitui de 23

alunos na faixa etária entre 12 (doze) a 16 (dezesseis) anos. A hipótese que se

defende é a de que construção de sentido no texto escrito exige o uso consciente da

pontuação.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 34: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

33

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: A PRÁTICA DA LÍNGUA ESCRITA NO 9º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL: TRABALHANDO COM A REESCRITA DE CONTOS

AUTOR (ES): PATRÍCIA RESENDE DE SOUSA

PALAVRAS-

CHAVE: ESCRITA; ENSINO FUNDAMENTAL; REESCRITA; CONTO.

RESUMO

Este projeto investiga a prática de escrita nos alunos do 9º ano do ensino

fundamental. Atualmente, um dos principais objetivos do ensino da língua

portuguesa é o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos e, nesse

contexto, o ensino-aprendizado da língua escrita ganha maior atenção da escola. A

prática da escrita deve transcender à mecânica do escrever, ou seja, a escrita é um

processo que envolve aspectos não apenas formais, mas também aspectos

enunciativos e linguísticos (VYGOSTSKY, 1988). A escola precisa, portanto,

programar adequadamente atividades de escrita seguindo as etapas de planejar,

escrever e reescrever. Espera-se que o aluno ao concluir o ensino fundamental seja

capaz de construir “os padrões da escrita, apropriando-se das estruturas

composicionais, do universo temático e estilístico dos autores que transcrevem,

reproduzem, imitam” (PCN, 1988, p.77). Observando os alunos do 9º ano da

Unidade Escolar Monsenhor Benedito, constatamos que eles apresentam muitas

deficiências com relação à prática de escrita. Desse modo, o objetivo deste projeto é

propor ações de intervenção para desenvolver uma prática de escrita mais eficiente

nesses alunos. Esta pesquisa trata-se de um estudo descritivo explicativo, de cunho

qualitativo, que tem como corpus de análise textos produzidos pelos alunos do 9º

ano da Unidade Escolar Monsenhor Benedito, em Piracuruca-PI. Classifica-se como

uma pesquisa de campo e bibliográfica que se desenvolve, principalmente, com base

em material já elaborado, como: Antunes (2003), Santos (2003), Vygotsky (1988),

Elias (2014), Cagliari (2009), Schneuwy & Dolz (2004), Kleiman (1995), Rojo

(1998), dentre outros. Tomamos, ainda, como orientações os Parâmetros

Curriculares Nacionais de língua portuguesa do terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental (1998). O método de abordagem empregado é o hipotético-dedutivo. A

hipótese que defendemos é a de que a reescrita do gênero textual conto é uma

atividade que pode contribuir para o desenvolvimento da prática escrita desses

alunos.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 35: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

34

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: LEITURA DO TEXTO DRAMÁTICO EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA

DE LETRAMENTO LITERÁRIO EM TURMAS DE 9º ANO

AUTOR (ES): ROGÉRIO ALVES DE CARVALHO

PALAVRAS-

CHAVE:

LEITURA DO TEXTO LITERÁRIO. TEXTO DRAMÁTICO. LETRAMENTO

LITERÁRIO.

RESUMO

Quando se considera o trabalho com o texto literário e, especificamente, com o texto

dramático nas escolas, constata-se a presença de alguns equívocos, tanto em relação

à função que esse gênero textual assume quanto ao tratamento metodológico a ele

aplicado. Nesse sentido, o texto dramático é estudado, na maioria das vezes, apenas

em seus aspectos estruturais, e a proposta final geralmente contempla a elaboração

e/ou montagem de uma peça para ser apresentada na escola. Em virtude disso, a

presente proposta delineia um caminho para uma possível transformação dessa

realidade, considerando o texto dramático como um instrumento que, se tratado

devidamente, poderá desper-tar nos alunos o interesse pela leitura literária. Pretende-

se, assim, refletir sobre a visão estereoti-pada de que o texto dramático não serve

para ser lido e analisado como os demais textos literários estudados em sala de aula.

Pensando nessa perspectiva, objetiva-se tomar a Literatura como uma necessidade

intrínseca ao homem e como direito humano universal e a arte dramática como uma

forma de pensar e agir sobre a realidade. Nessa ótica, consideram-se, também, a

plurissignificação do texto literário e seu relacionamento com outras áreas do

conhecimento. Metodologicamente, a leitura e análise de duas obras de Ariano

Suassuna, Auto da Compadecida e O Santo e a porca, servirá como ferramenta para

estudo dos elementos textuais e linguísticos do gênero textual dra-mático, para

atividades de interação e compartilhamento de ideias, possibilitando a realização de

oficinas sobre letramento oral realizado através da vocalização, além de expressão

corporal e in-terpretação dramática. Além disso, será levada em conta a

intertextualidade e o trabalho com a multimodalidade, fazendo a ponte entre

Literatura, cultura popular, cinema e teatro. Para a elabo-ração da proposta, adotar-

se-á a pesquisa bibliográfica e a análise descritiva das atividades aplica-das, por

meio de consultas a diversos livros didáticos para verificar o tratamento dado ao

texto dramático. Entre os autores que sustentam as ideias aqui expostas, mencionam-

se Mainguenau (1996), Rosenfeld (1997) Eco (2003), Iser (1979), Cândido (2004),

Cosson (2012), Brait (2003), D’Onofrio (2005), dentre outros. Com o intuito de

tratar coerentemente o letramento literário e a leitura sistematizada e significativa do

texto dramático, intenta-se levar os alunos a perceberem o caráter essencial da leitura

literária, sobretudo do texto dramático, seus benefícios e sua relação com a realidade

circundante, com vistas a ampliar o repertório sociocultural do discente.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 36: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

35

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL: DA

ESCRITA À TEXTUALIZAÇÃO

AUTOR (ES): SANDRA MARIA LEMOS CAMPELO

PALAVRAS-

CHAVE: ESCRITA. REESCRITA. MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA. TEXTUALIZAÇÃO

RESUMO

Diante das dificuldades de escrita observadas em alunos do último segmento do

Ensino Fundamental, surgiu a motivação para a realização desse trabalho,

objetivando, a partir da mediação do professor no processo de escrita, revisão e

reescritura do texto, ampliar a competência comunicativa dos alunos como sujeitos

interlocutores para falar, ouvir, ler e principalmente escrever textos socialmente

relevantes. O texto é um evento sociocomunicativo que ganha existência dentro do

processo de interação, assim, a produção textual, precisa ser incentivada e, para tal, é

muito importante que o professor como agente do letramento e mediador do

processo de escrita, revisão, reescritura do texto possa contribuir para tornar os

alunos mais proficientes no domínio da sistematização linguística e, principalmente,

na produção textual. Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN- de Língua

Portuguesa (1998) atribuem ao professor, como mediador do processo, a tarefa de

planejar e desenvolver atividades motivadoras que levem os alunos a refletir sobre

seu próprio texto e sobre outros textos, tais como atividades de revisão, de

reestruturação ou refacção além de análise coletiva de um texto. O trabalho será

desenvolvido em uma turma de nono ano do ensino fundamental de uma escola da

rede pública estadual de ensino, onde durante as aulas serão estruturadas situações

reais de ensino e produção/revisão e reescritura de textos com foco nos elementos

coesivos da textualidade mediadas pelo professor e ancorado na perspectiva

sociocognitiva interacional da linguagem, nos Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCN) de Língua Portuguesa (1998), em teóricos como Koch (2005), Bakhtin

(1997), Elias (2009), Fávero (2012), Antunes (2009), Bortoni-Ricardo (2004),

Marcuschi (2008), dentre outros. Espera-se que a mediação do professor durante o

processo de escrita, revisão e reescrita de texto propicie em sala de aula um processo

ativo e contínuo de interação, em que o aluno possa refletir sobre a forma de se

expressar e materializar essa reflexão enquanto produtor de textos, adequando-os

conforme seus objetivos comunicativos aos diferentes usos sociais da escrita,

levando-o a participar ativamente dos processos culturais, políticos e sociais do

contexto em que está inserido.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 37: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

36

COMUNICAÇÃO INDIVIDUAL

TÍTULO: OS CAMINHOS DA LEITURA E A MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA: UMA

ABORDAGEM SOCIOCOGNITIVA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

AUTOR (ES): VALNECY OLIVEIRA CORRÊA SANTOS

PALAVRAS-

CHAVE:

LEITURA; MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA; TEXTO; ENSINO E

APRENDIZAGEM.

RESUMO

A leitura, concebida como atividade de interação social, através da qual a cena

enunciativa é reconstruída, torna-se, neste trabalho, objeto de estudo e investigação.

Realiza-se, para tanto, uma abordagem dos postulados teóricos da leitura, enquanto

construção de sentidos, nos quais os processos e estratégias envolvidos no ato de ler

são tematizados, à luz dos estudos realizados por Bronckart (2012), Adam (2011),

Kleiman (2013, 2013), Marcuschi (2008), Kato (2007), Koch (2009, 2003, 2014,

2003, 2009, 2013) e Antunes (2009, 2010, 2012). Busca-se estabelecer uma relação

entre teoria e prática, durante as atividades de pesquisa qualitativa. Assim, este

trabalho objetiva verificar como a mediação pedagógica pode favorecer o

desenvolvimento da competência leitora dos alunos, considerando o processo de

escolarização e o desenvolvimento sociocognitivo. Além das descobertas adquiridas

no processo de estudo e pesquisa, apresentam-se sugestões de atividades didáticas de

leitura, voltadas para as séries finais do ensino fundamental. Espera-se com esse

trabalho ampliar a competência leitora dos alunos envolvidos na pesquisa, bem

como oferecer subsídios teórico-práticos a outros docentes que atuam na área.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 38: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

PAINÉIS

Page 39: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

38

PAINEL

TÍTULO: O USO DO PRAAT COMO FERRAMENTA DE ENSINO DE LÍNGUA

PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL I

AUTOR (ES): ANDERSON PINHEIRO DO NASCIMENTO

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. LUCIRENE DA SILVA CARVALHO

PALAVRAS-

CHAVE:

PROGRAMA PRAAT. ALFABETIZAÇÃO. ENSINO DE LÍNGUA MATERNA.

FONÉTICA ACÚSTICA.

RESUMO

De maneira geral, é conhecido de todos: professores, pais e gestores certas

dificuldades que os alunos têm em sala de aula, principalmente na fase de

alfabetização e ensino fundamental menor, com a ortografia de certas palavras, o que

muitas vezes, leva a serem taxados como incapazes ou possuidores de algum tipo de

deficiência. A solução que a escola encontra, na maioria das vezes, é mandar o aluno

para uma assistência psicológica, que o diagnostica como possuidor de algum tipo

de déficit. O presente trabalho tem como principal objetivo propor o uso da fonética

e da fonologia para estimular nos alunos uma reflexão sobre a escrita de

determinadas palavras em língua portuguesa. Para isso, é sugerido neste trabalho,

que se use o programa de computador PRAAT, utilizado, normalmente, em

pesquisas de fonética acústica. Através do programa PRAAT os alunos podem ter

acesso às características acústicas dos sons que produzem, observando a diferença

entre cada um deles. Além disso, ele poderá visualizar na tela do programa a

diferença entre a forma escrita e a forma que deverá ser escrita, o que muito pode

ajudá-los a entender a diferença entre letra/grafema/som. Nesse mesmo programa,

pode ser adotada, como metodologia, a gravação da voz de pessoas dizendo pares

mínimos e, através dessas gravações, fazer uma análise dos valores dos sons em

oposição, de como esses sons são produzidos do ponto de vista articulatório,

verificando tais sons na tela do PRAAT. Dessa maneira, espera-se, principalmente,

que as crianças na fase de alfabetização percebam, de maneira natural, a diferença na

produção dos sons da língua, a oposição entre os sons, observando, de modo atento,

o sistema ortográfico da língua que ele faz uso cotidianamente, tomando, aos poucos

consciência disso.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 40: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

39

PAINEL

TÍTULO: ORALIDADE E ESCRITA EM TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.

AUTOR (ES): ANDRESSA GOMES DE MOURA

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. STELA MARIA VIANA LIMA BRITO

PALAVRAS-

CHAVE:

TEXTO LITERÁRIO. ORALIDADE E ESCRITA. PRODUÇÃO TEXTUAL.

ENSINO.

RESUMO

A produção textual de alunos do ensino médio, objeto dessa pesquisa, tem

despertado o interesse de pesquisadores, assim como os estudos sobre oralidade e

escrita. A escolha deste tema ocorreu por ter surgido inquietações em relação às

aulas de Língua e Literatura, mais precisamente no que diz respeito à produção de

textos relacionados às leituras efetivadas em sala, comentários sobre obras literárias

e resenhas. Nesta pesquisa, intenta-se comprovar que trabalhar com o texto literário

é fazer a hibridização entre língua e literatura, é motivar a leitura e a produção

textual crítica dos alunos frente às temáticas discutidas sobre as obras literárias.

Logo, objetiva-se trabalhar com o texto literário em sala de aula como estimulo a

produção de textos críticos dos alunos, de forma a observar as marcas da oralidade

presente em suas produções textuais para análise e descrição. Análise que culminará

em projeto de intervenção, no formato de oficina, a ser aplicada em sala de aula da

rede estadual de ensino, através do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de

Iniciação a Docência). Trabalhar com oralidade em sala de aula, consiste não apenas

em ensinar ao aluno a falar com os colegas de forma correta, trata-se de utilizar,

descobrir e refletir a riqueza da língua oral, seja através de textos literários da

tradição oral ou canônicos, seja pela produção dos próprios alunos. A metodologia a

ser adotada é bibliográfica, realizada através de teóricos como Travaglia (2011);

Brait ((2013); Cosson ((2012); Marcuschi (2008); Fávero (2009); Antunes (2009),

dentre outros. Adotar-se-á, ainda a pesquisa de campo de modo a fazer a recolha na

produção escrita dos alunos (textos de interpretação e resenhas) que formarão o

corpus de análise quanto aos aspectos da oralidade e escrita. A leitura e a produção

textual são importantes para qualquer aluno construir essa afinidade, uma vez que

ambas poderão dar uma maior compreensão ao estudante a partir da apropriação da

linguagem e do conteúdo linguístico, social e artístico.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 41: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

40

PAINEL

TÍTULO: A TRADIÇÃO DA BRUXA NO GÊNERO CONTO POPULAR “JOÃOZINHO E

MARIA”

AUTOR (ES): ANTÔNIA LÚCIA SIVA COSTA, FABIANA DOS REIS SOUSA, GLEICY

MAIARA MARQUES SILVA

ORIENTADOR

(ES):

PROFA. DRA. MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES; PROFA. DRA. STELA

MARIA VIANA LIMA BRITO

PALAVRAS-

CHAVE: LITERATURA ORAL. TRADIÇÃO. GÊNERO CONTO POPULAR.

RESUMO

Uma das principais dificuldades de ser criança é enfrentar e viver suas próprias

experiências, pois muitos são os acontecimentos que marcam sua infancia e que são

lembrados no decorrer de suas vidas seja de maneira positiva ou negativa. Logo, as

narrativas de contos que trata de certas carências originadas, de modo especial pela

pobreza como em “Joãozinho e Maria” se assemelham a muitas das realidades

vividas por pequeninos que enfrentam no seu dia-a-dia medos inigualáveis. No caso

da personagem "bruxa" é de suma importância ressaltar sua presença nos contos de

fadas, de modo especial naquele já mencionado, em que esta é sempre vista com

características maléficas as quais sua principal intenção é sempre destruir heróis. A

essa protagonista que é mais conhecida como uma mulher que pratica feitiçaria, em

cujas características manifestam-se muitos aspectos negativos, tornando-a bastante

conhecida por crianças, jovens e adultos que desde a sua infância carregam uma

imagem negativa dessa mulher malvada e muito misteriosa. Nas narrativas infantis

pode-se perceber a sua presença de maneira constante e impactante, trazendo

características que a identificam tanto fisica quanto psicologica, permitindo ao leitor

e, principalmente, as crianças identificar o que é certo e o que é errado, o que

contribui para o seu crescimento e entendimento do mundo em que vive,

adicionando a este uma certa bagajem cultural e social. Várias são as histórias que

compreendem uma moral reflexiva e um final feliz que não despensam a bruxa como

desfiador da história e espanto de alguns. Nesse contexto, o presente trabalho tem

por objetivo analisar a tradição da bruxa no conto em questão, observando os

aspectos físicos e psicológicos, partindo dos conceitos sobre tradição oral, além da

sua trajetória nas narrativas infantis e, por último, a própria personagem no plano

narrativo do gênero conto popular “Joãozinho e Maria”, o que permite uma boa

comparação seja através do perfil seja através das atitudes e maneiras que são tipicas

da bruxa ao longo das histórias. Para esse estudo seguiu-se os moldes teóricos de

Charles Perrault (1998), Câmara Cascudo (1984) e Walter Ong (1998) para uma

melhor discursão e embasamento.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 42: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

41

PAINEL

TÍTULO: EXPRESSÕES POPULARES DO FOLCLORE LINGUÍSTICO PIAUIENSE

AUTOR (ES): BRUNA TACIANNY DA ROCHA PEREIRA

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. STELA MARIA VIANA LIMA BRITO

PALAVRAS-

CHAVE:

CULTURA POPULAR. FOLCLORE LINGUÍSTICO. EXPRESSÕES

POPULARES. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA.

RESUMO

O presente trabalho visa apresentar uma análise preliminar dos resultados obtidos no

projeto de pesquisa Cultura e Tradição: um olhar sobre as locuções populares, que se

insere no âmbito dos estudos relacionados a tradição e cultura, mais especificamente

sobre a variação semântica sofrida pelos provérbios enquanto representação da

cultura do povo nordestino. Nesse contexto, objetiva-se investigar termos populares

levando em consideração aspectos etimológicos, morfológicos e semânticos

propondo explicações lógicas no que se refere aos conteúdos implícitos que

surgiram no decurso da pesquisa, realizando, em seguida, uma análise das

características evidentes no adagiário. Partindo de pesquisa bibliográfica e de alguns

dos principais pressupostos teóricos, tais como Câmara Cascudo (1978), Stridini

(1999), Trask (2008), Vanoye (2003), Weitzel (1995), dentre outros que nortearam a

pesquisa. Realizar-se-á por meio deste, uma amostra de dez expressões populares

sobre a moral, religião e vida social que permeiam o espaço piauiense, em especial,

o meio escolar, que nos chegam através do folclore linguístico. Tais expressões são

termos utilizados por uma determinada sociedade que consiste na interação contínua

entre pessoas de determinadas regiões e que recobre todo um complexo de padrões

de comportamento, crenças e superstições de um povo, bem como de todos os

elementos da existência que atuam na formação e conservação dos modos de pensar

e agir de uma sociedade, o que proporciona o desenvolvimento e a perpetuação de

experiências de sucessivas gerações que nos precederam, abrangendo, a partir daí,

múltiplas facetas da linguagem popular. Conceituar, descrever, analisar e inventariar

provérbios é tema relevante na fraseologia popular ou, em termos ainda mais

específicos, nos estudos da paremiologia. Para melhor entender o que é variação

linguística, é preciso levar em conta as perspectivas sociais, regionais e funcionais,

além disso, é necessário compreendê-la como reflexo de uma experiência que sofre

influências dos aspectos históricos, culturais e sociais de determinados grupos de

falantes, que passam, de geração a geração deixando ensinamentos e lições de

vida.Objetiva-se, portanto, contribuir para a divulgação e apreciação do adagiário

popular piauiense, observando como acontece a variação linguística e a mudança

semântica sofridas por esses ditos populares enquanto sintetizadores de lições da

sabedoria popular; além de justificar como os ditados, através de seu léxico sofreram

variações ao longo do tempo até chegar aos dias de hoje, mas que continuam

expressando a sabedoria e o vivo espírito de observação do povo, expresso através

do léxico marcado pela variação.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 43: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

42

PAINEL

TÍTULO: O GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO NA SALA DE AULA

AUTOR (ES): CAROLINE BEZERRA LIMA, JUSCIENE ALVES DA SILVA, MARIA RAYLA

PEREIRA DOS SANTOS

ORIENTADOR

(ES):

PROFA. DRA. MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES, PROFA. DRA. STELA

MARIA VIANA LIMA BRITO

PALAVRAS-

CHAVE: ENSINO. LÍNGUA PORTUGUESA. GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO.

RESUMO

O Artigo de opinião é um gênero discursivo jornalístico, no qual o autor expõe sua

opinião critica sobre diversos temas, geralmente polêmicos, com o propósito de

persuadir o leitor. A produção desse gênero exige que o autor tenha uma

argumentação consistente e conhecimento sobre o tema a ser escrito. É um gênero

que desenvolve a leitura, interpretação e produção crítica de diversos textos, além de

despertar a capacidade argumentativa e persuasiva dos alunos em todos os níveis de

escolaridade. Tendo em vista as dificuldades que há para muitos alunos na

interpretação e produção desse gênero e dos professores em ensiná-lo de maneira

significativa, o objetivo deste trabalho é investigar o gênero artigo de opinião e

apontar suas vantagens para o processo de ensino aprendizagem de Língua

Portuguesa. A hipótese que se defende é que esse gênero é uma importante

ferramenta pedagógica para auxiliar o professor na sala de aula com vistas a

melhorar a aprendizagem dos alunos. O trabalho circunscreve-se como uma pesquisa

bibliográfica e de campo, no qual serão analisadas as atividades de escrita e

reescrita do artigo de opinião, dos alunos da 2ª série do Ensino Médio da disciplina

Língua Portuguesa, turno tarde, da escola João Clímaco D’ Almeida, desenvolvida

através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID.

Espera-se, com este trabalho, contribuir com o professor na sala de aula e no

processo de desenvolvimento das capacidades de leitura, escrita e o senso crítico dos

alunos a partir desse gênero.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 44: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

43

PAINEL

TÍTULO: A ABORDAGEM DOS GÊNEROS MULTIMODAIS NO ENSINO

FUNDAMENTAL

AUTOR (ES): FRANSCISCO ROMÁRIO PAZ CARVALHO

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. SILVANA MARIA CALIXTO

PALAVRAS-

CHAVE: GÊNEROS MULTIMODAIS. PRODUÇÃO DE SENTIDO. TEXTO. ENSINO.

RESUMO

Este trabalho se inscreve no quadro teórico- metodológico da Linguística de Texto

(doravante LT) de base sociocognitiva. Especificamente traz uma abordagem dos

gêneros multimodais para o ensino de Língua Portuguesa. Dessa forma, o objetivo

deste artigo é refletir sobre as estratégias sociocognitivas que podem ser mobilizadas

para o tratamento de tais gêneros nas aulas de leitura e produção textual, a exemplo

da inferência, dos conhecimentos prévios e dos processos de referenciação, dentre

outras. Para tal tarefa, selecionamos dois anúncios que serão abordados em duas

etapas distintas: a primeira em que buscamos contextualizar os anúncios, analisando

as diversificadas linguagens que constituem o gênero, ou seja, recursos verbais e

não-verbais (cor, tamanho da letra, imagem, dentre outros elementos). Nessa

primeira etapa, buscamos também demonstrar que tipos de conhecimentos devem

ser acionados para a compreensão do gênero. Já na segunda etapa sugerimos

maneiras para se proceder à leitura e a produção textual. Pautamo-nos teoricamente

nas discussões sobre gêneros multimodais suscitadas por Dionísio (2010, 2011,

2014) e Marcuschi (2008), bem como no conceito de multimodalidade postulado por

Kress &Van Leeuwen (2006). Além disso, para contextualizar nossa pesquisa,

dialogamos com os estudos que abordam a temática dos gêneros multimodais no

ensino, no que se refere a sua abordagem nas aulas de leitura e produção de texto, a

exemplo de Cavalcante (2012), Koch &Elias (2009, 2010), Ramos (2012, 2014),

Santos, Riche &Teixeira (2013), dentre outros. Com base na análise dos exemplares

de gêneros multimodais, concluímos que o seu tratamento em sala de aula é de

extrema importância, possibilitando a ampliação dos horizontes de leitura dos

alunos. Entendemos, portanto, que a produção de sentidos extrapola o nível do

verbal, cabendo ao leitor/aluno acionar a sua bagagem sociocognitiva para que seja

possível efetivar a construção de sentidos dos textos.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 45: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

44

PAINEL

TÍTULO: O ENSINO DA MARCAÇÃO DE NÚMERO NOS NOMES COMUNS DO

PORTUGUÊS BRASILEIRO

AUTOR (ES): GEICY KELLI GOMES DA SILVA

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. NIZE PARAGUASSU MARTINS

PALAVRAS-

CHAVE: LÍNGUA PORTUGUESA. SEMÂNTICA. ENSINO. MARCAÇÃO DE NÚMERO

RESUMO

Este trabalho investiga a marcação de número no português brasileiro (PB). Mas

especificamente ele investiga a semântica da marcação de número no PB. Segundo

as Gramáticas Tradicionais os nomes comuns no PB podem ser no singular ou no

plural. Sintaticamente, o singular é marcado pela ausência de morfologia de número

e o plural pela presença dessa morfologia. Nesse contexto, a questão que se busca

responder é: Qual a interpretação semântica da morfologia de número nos nomes

comuns no PB? A hipótese que defendemos é a de que há controvérsias a cerca

dessa semântica entre as Gramáticas Tradicionais e Gramáticas Descritivas. Desse

modo, o objetivo deste trabalho é explicar a semântica de número dos nomes

comuns no PB segundo essas duas perspectivas, apontando a importância dessas

perspectivas para o Ensino da Língua Portuguesa. Quanto aos objetivos, trata-se de

uma pesquisa exploratória de cunho qualitativo, que assume como procedimento a

pesquisa bibliográfica. Investigaremos gramáticos tradicionais, como:

Bechara(2005), Cunha e Cintra (2001), Cegalla (2005) e trabalhos na perspectiva da

gramática descritiva de Müller (2001, 2002a, 2003b, 2004) e Oliveira & Mezari

(2012), entre outros. Pretende-se com esse estudo mostrar que a gramática descritiva

pode contribuir para o Ensino de Língua Portuguesa, tornando-o mais eficiente.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 46: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

45

PAINEL

TÍTULO:

UMA ANÁLISE COMPARATIVA SOBRE A PRODUÇÃO DE TEXTO NO

LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS DO 3ª ANO DO ENSINO MÉDIO E O

MANUAL DE REDAÇÃO DO ENEM

AUTOR (ES): LAYNNY LIMA DOS SANTOS

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO

PALAVRAS-

CHAVE:

GÊNEROS TEXTUAIS. LIVRO DIDÁTICO. MANUAL DO PROFESSOR.

ENEM.

RESUMO

O presente trabalho visa apresentar parte da pesquisa PIBIC/CNPq 2013/2014

intitulada “A produção de texto no Ensino Médio e o ‘modelo’ de redação proposto

pelo Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM”. Temos como objetivos analisar o

livro didático de língua portuguesa e o Manual do Professor, observando se os

mesmos contemplam as competências e as orientações de correção no Manual do

Enem, bem como discutir as orientações para produção do gênero dissertação

escolar em livros didáticos destinados ao ensino Médio. Objetivamos, ainda, analisar

o manual do Professor no que refere à proposta de correção dos textos do gênero

dissertação escolar e comparar as orientações do Manual do Enem 2012 com as

informações contidas no material didático analisado. Esta pesquisa também lança

um olhar sobre como tem sido trabalhada a questão da produção textual no livro

didático (LD) de Língua Portuguesa no Ensino Médio, com ênfase na dissertação

escolar, que instiga o aluno a argumentar e defender um ponto de vista de acordo

com um tema proposto. Nosso trabalho constitui-se de uma pesquisa bibliográfica de

cunho descritivo e analítico. Foram utilizados para realização dessa pesquisa os

seguintes materiais: dois livros didáticos de língua portuguesa do 3º ano do ensino

médio, um de escola público e outro de escola privada de Teresina-PI. A seguir

partimos para o aprofundamento teórico para escolhermos as categorias de análise e,

em seguida, analisamos o Manual do Enem 2012, para finalmente investigarmos os

livros didáticos e os Manuais do professor coletados nas escolas. Como

fundamentação teórica, adotamos principalmente, Batista (2003), Cemim (2003),

Marcuschi (2002, 2008), Menegassi, (1999), Schneuwly e Dolz (2004) entre outros.

Pretendemos mostrar uma parte dos resultados obtidos na nossa pesquisa, elencando

evidências no tocante ao ensino escolar dos gêneros argumentativos. A principal

delas aponta que quando são seguidas certas condições linguísticas e contextuais é

possível uma produção de texto eficiente em obediência ao que é proposto pelo

Enem.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 47: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

46

PAINEL

TÍTULO: AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES E O ENSINO DE LÍNGUA

PORTUGUESA NA EJA E SUAS CONTROVÉRSIAS

AUTOR (ES): LEIDIANE CARDOSO SARAIVA

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. BÁRBARA OLÍMPIA RAMOS DE MELO

PALAVRAS-

CHAVE: LÍNGUA PORTUGUESA. ENSINO. EJA.

RESUMO

O presente trabalho consiste em apresentar um recorte dos resultados encontrados na

pesquisa realizada na Universidade Estadual do Piauí PIBIC/CNPq (2012/2013),

intitulada A relação entre os conhecimentos linguísticos do docente da Educação de

Jovens e Adultos e as habilidades recomendadas na proposta curricular e no manual

do professor de língua portuguesa (2º ciclo), em quatro escolas públicas de Teresina-

PI. A pesquisa investigou se as habilidades contidas na proposta curricular e no

manual do professor do livro didático de língua portuguesa são adotadas pelos

docentes de língua portuguesa na educação de jovens e adultos, se ambas se

harmonizam e são adequadas ao contexto situacional das turmas observadas. Para a

realização da pesquisa, fizemos: leitura do referencial teórico, definição das

categorias de análise, visita às escolas com a modalidade de EJA, para coletar as

orientações curriculares e fazer as análises, além da aplicação e análise de

questionários junto aos professores e, por fim, análise das aulas observadas. Como

base bibliográfica adotamos, principalmente, Soares (2006), Kleiman (2001), Pereira

(2012), Cemim (2003), Bakhtin (1999), Travaglia (2009). Verificamos que, nas

aulas e nos questionários analisados, houve um distanciamento no que diz respeito

ao uso das metodologias colocadas pelas orientações curriculares. Do total de

docentes investigados, apenas um (01) deles faz uso das habilidades recomendadas

pelas orientações curriculares. Concluímos, então, que os sujeitos pesquisados, no

geral, estão buscando aprimorar suas metodologias de ensino de língua materna, mas

seus conhecimentos linguísticos sobre as orientações curriculares ainda são restritos.

Pretendemos, com esse estudo, dentre outros aspectos, estimular pesquisas sobre a

formação do docente, sobre a proposta curricular e o manual do professor do livro

didático de língua portuguesa, no contexto da EJA, estimulando o docente a colocar

em prática seus conhecimentos linguísticos, o que contribuirá no sentido de dar mais

visibilidade ao tratamento dispensado às questões ligadas ao ensino de língua

materna.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 48: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

47

PAINEL

TÍTULO: A ORTOGRAFIA EM DOCUMENTOS OFICIAIS DO SÉCULO XIX: UMA

BREVE ANÁLISE LINGUÍSTICA

AUTOR (ES): MARIA DE FÁTIMA DE PAIVA ABREU

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. LUCIRENE DA SILVA CARVALHO

PALAVRAS-

CHAVE: ORTOGRAFIA. ANÁLISE LINGUÍSTICA. DOCUMENTOS OFICIAIS.

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo trazer uma amostra do Projeto de Pesquisa

intitulado“traços arcaicos em documentos oficiais do século XIX: uma breve analise

linguística” cujo objetivo principal é mostrar como as formas lexicais se apresentava

em cartas oficiais na metade do século XIX, período em que o português já se

encontrava na fase moderna, o que corresponde do século XVI aos dias atuais.

Apesar disso, essas cartas apresentam ainda traços do português arcaico, como por

exemplo, a presença de consoantes dobradas, a presença de consoantes

intervocálicas simples com ortografia não padronizada, processo de redução

linguística(abreviaturas). A metodologia adotada, nesse trabalho, se deu através de

pesquisa bibliográfica e de campo. A primeira realizada através de livros, revistas e

consultas a sites sobre a temática; já a segunda, realizada no arquivo público do

Piauí (casa Anísio Brito), localizado em Teresina. As cartas coletadas foram escritas

no período do século XIX, entre os anos de 1855 a 1856.Para empreender tal estudo,

adotou-se inicialmente a pesquisa exploratória, tendo como apoio a técnica de

documentação indireta, que é aquela em que o pesquisador realiza com a finalidade

de “recolher informações prévias sobre o campo de interesse”que, por sua vez,

fazem o levantamento de dados através de fontes primárias, visto que a pesquisa é

documental, por excelência. Através dessas cartas pudemos perceber o quanto a

ortografia sofreu mudanças: a primeira tendência da ortografia da língua portuguesa

foi a fonética. Com os estudos do latim no Renascimento, começaram a surgir as

complicações na ortografia, porque os autores, sob influência da questão

etimológica, pretenderam aproximar as palavras do latim clássico. Somente no

século XX esse panorama mudou radicalmente, graças ao trabalho de Gonçalves

Viana, segundo nos informa Coutinho (1976). A questão da ortografia não é um

problema moderno e, muito menos, próprio da língua portuguesa.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 49: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

48

PAINEL

TÍTULO: A SEMÂNTICA COMO FERRAMENTA DO PROFESSOR NO ENSINO DE

LÍNGUA PORTUGUESA

AUTOR (ES): RIVANILDO DA SILVA BORGES

ORIENTADOR

(ES): PROFA. DRA. NIZE PARAGUASSU MARTINS

PALAVRAS-

CHAVE:

LINGUÍSTICA. SEMÂNTICA. ENSINO DE LÍNGUA MATERNA.

FERRAMENTAS DIDÁTICAS.

RESUMO

O ensino de língua portuguesa exige do professor diversas habilidades: as primeiras,

comuns aos professores em geral, são inerentes à prática docente e apoiam-se nas

teorias de ensino, na Pedagogia, Didática e muitas outras; as segundas, específicas

do ensino da língua materna, dizem respeito aos recursos linguísticos que estão à

disposição do estudante, do próprio professor e, enfim, de todos os falantes. Esses

recursos linguísticos associam-se ao que a teoria gerativa denominou competência

linguística, em relação dicotômica com o desempenho linguístico. A Semântica,

ramo da linguística que investiga a capacidade que um falante possui de interpretar

as sentenças de sua língua, conforme Borges Neto, Müller e Pires de Oliveira

(2012), entende que essa competência linguística também é semântica. Os estudos

semânticos, impulsionados no Brasil a partir da década de 1970, têm obtido sucesso

na elucidação de alguns dos fenômenos linguísticos que já no ensino básico são

propostos aos professores e aos alunos; o professor, sem estar munido de alguns

recursos básicos disponibilizados pela investigação semântica, acaba tratando esses

fenômenos de maneira insegura: equipar-se das ferramentas que os estudos

semânticos têm desenvolvido pode ser uma maneira eficiente de lidar com essas

questões. Desse modo, buscamos, de maneira geral, mostrar a importância da análise

semântica para o ensino de língua portuguesa e, especificamente, enumerar as

questões discutidas pela Semântica que, embora já apareçam no ensino básico, não

recebem tratamento a contento no contexto escolar e propor os recursos básicos

desenvolvidos pela Semântica que o professor deve manusear minimamente. Para

tanto, fazemos uso do levantamento e discussão da bibliografia sobre Semântica, a

partir dos trabalhos de Pires de Oliveira (2001), Cançado (2008), Basso (2013) e,

principalmente, do trabalho de Ilari (2001) cuja intenção foi empreender uma

aproximação das teorias semânticas ao cotidiano das atividades propostas pelos

professores do ensino básico. Entendemos, portanto, que dominar minimamente

alguns recursos que a Semântica desenvolve facilitará não apenas o tratamento de

questões do dia-a-dia do ensino de língua portuguesa, mas também a compreensão

geral de muitos fenômenos linguísticos com os quais o professor defronta-se.

REALIZAÇÃO APOIO

Page 50: CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS...31 de julho e 1º de agosto de 2014 Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins SUMÁRIO PROGRAMAÇÃO

1º Seminário Científico do Profletras – UESPI: Linguagens e Letramentos

31 de julho e 1º de agosto de 2014

Coordenação do Mestrado Profissional em Letras da UESPI

Profa. Dra. Nize Paraguassu Martins

49

PAINEL

TÍTULO: A PRESENÇA DO LATIM EM ESTABELICIMENTOS COMERCIAIS DE

TERESINA – PIAUÍ

AUTOR (ES): THIAGO DE SOUSA AMORIM

ORIENTADOR

(ES):

PROFA Msc. TELDE SOARES MELO LIMA, PROFA Msc. SORAYA DE MELO

BARBOSA SOUSA

PALAVRAS-

CHAVE: VESTÍGIOS DO LATIM. LÍNGUA PORTUGUESA. NOMES DE EMPRESAS.

RESUMO

Sabe-se que o latim é considerado uma língua morta, devido à ausência de uma

comunidade linguística nativa, que atualize o seu vocabulário. No entanto, esse

idioma contribuiu na construção de novas línguas ao longo dos tempos. No caso da

língua portuguesa o seu aporte foi marcante, porque originou o português de

Portugal, que posteriormente tornou-se a língua materna do Brasil, por ter sido

colônia portuguesa. Esse trabalho versa sobre as interfaces das línguas latina e

portuguesa, em relação ao uso do léxico latino no nosso cotidiano como falantes

nativos da língua portuguesa. Tem como objetivos analisar os nomes latinos de

empresas comerciais de Teresina, presentes na lista impressa listel guiamais.com

2014 – Teresina e Região; desenvolver uma postura reflexiva, sobre a importância

do latim para as línguas neolatinas, da atualidade; compreender o significado da

proposição de que o latim é uma língua morta. Essa investigação é portanto, de

cunho bibliográfico, exploratório e qualitativo. Partiu do pressuposto de que a língua

latina é uma língua morta, contudo, através dessa pesquisa, evidenciou-se que, esse

idioma, apesar de ter socialmente esse conceito, está muito presente no cotidiano dos

falantes nativos da língua portuguesa e na variante piauiense e que não está de forma

alguma, morto, uma vez que, de acordo com Viaro (1999, p. 2), “o latim não é uma

língua morta, porque está presente diariamente em nossas vidas”. Para atingir tal

desiderato, tomou-se por base teórica os estudos de Williams (1973), Coutinho

(1976), Ferreira (1983 e 1987), Rónai (1984) e Almeida (2011). Essa investigação,

que se propõe científica, propicia muitos esclarecimentos a respeito da língua latina,

que deu origem a tantos falares românicos, dentre eles o português, motivo pelo

qual, se compreende a grande importância que ela exerce sobre a língua portuguesa,

tornando-se competente e de grande relevância para a obtenção de conhecimentos

linguísticos e culturais do português e de valores de cunho social que nos

proporciona desde séculos passados à contemporaneidade.

REALIZAÇÃO APOIO