CADERNO DE RESUMOS E...

49
“A gente não quer só comida”: Educação e Arte CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃO 10 a 13/05/20017 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS Unidade Universitária de Paranaíba

Transcript of CADERNO DE RESUMOS E...

Page 1: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

“A gente não quer só comida”: Educação e Arte

CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃO

10 a 13/05/20017 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS

Unidade Universitária de Paranaíba

Page 2: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

Bibliotecária Responsável: Susy dos Santos Pereira- CRB1º/1783

Caderno de Resumos e Programação do XI Seminário em

Educação e V Colóquio de Pesquisa (11. : 2017) – Paranaíba, MS: Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, 2017.

52p.

Bienal.

Tema: a gente não quer só comida: educação e arte.

1. Educação. 2. Periódico – Educação. 2. Pedagogia. 3. Ciências Sociais. I. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Paranaíba. II. Título.

CDD-370

Page 3: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

PROGRAMAÇÃO

DIA ATIVIDADE PALESTRANTE

10/05

quarta-feira

13h às 19h – Credenciamento e Inscrições para ouvintes 19h às 19h30 – Apresentação cultural 19h30 - Conferência de Abertura

Profa. Dra. Maria Adélia Menegazzo (UFMS/ Academia Sul-Mato-Grossense de Letras)

“Você tem fome de quê?”

Mediador: Prof. Dr. José Antonio de Souza

11/05

quinta-feira

08h às 11h30 – Ciclo de cinema - Filme: Balzac e as Costureirinha Chinesa Debatedora: Profa. Dra. Estela Mantovani Bertoletti 13h às 17h30 - Comunicações – GTs: 01, 03, 05, 06 e 07. 19h - Apresentação cultural 19h30 – Palestra

Prof. Dr. Fernando Rodrigues de Oliveira (Unifesp) “Em tempos de crise, literatura para quê?” Mediadora: Profª Drª Estela Natalina Mantovani Bertoletti

12/05

sexta-feira

08h às 11h30 – Ciclo de cinema- Documentário: Lixo Extraordinário Debatedor: Prof. Dr. Geraldino de Araújo - UFMS/CPAR 13h às 17h30 – Comunicações –GTs 02, 03 e 04. 19h - Apresentação cultural 19h30 – Palestra

Prof. Dr. Marcos Antônio Bessa-Oliveira (UEMS)

“A gente quer ser, sentir e saber para “sobreviver” no ensino de arte e cultura”

Mediadora: Profª Drª Doracina Aparecida de Castro Araujo

13/05

sábado

08h às 11h – Ciclo de cinema - Filme: Caramelo Debatedoras: Profª Me. Gabriela Massuia Motta e Profª Esp. Priscila Cruz (PGEDU) 11h às 12h Sessão de pôsteres 12h: entrega de certificados e avaliação do evento

Page 4: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

COMUNICAÇÕES A DISCIPLINA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NO CONTEXTO EDUCACIONAL SUL-MATO-GROSSENSE: uma análise por meio de relatórios de estágio do curso de Educação Artística da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Unidade de Campo Grande - MS (1991 a 1997) ........... Dyemison Phabulo Cavalcante de Pintor (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

12

A DISCURSIVIDADE NO ROMANCE O ESPLENDOR DE PORTUGAL: um olhar sob a perspectiva da Análise do Discurso .............................................................................................................. Marcelo Alves Silva (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

12

A EDUCAÇÃO: em Émile Durkheim e Max Weber.................................................................................. Rafael Nunes Rosa (UEMS)

Carlos Eduardo França (UEMS)

13

A HISTÓRIA ORAL COMO METOLOGIA PARA INVESTIGAÇÃO DE QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO........................................................................................ Laís Tosta Mendes de Freitas (UEMS) Ademilson Batista Paes (UEMS)

13

A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA PRODUÇÃO ACADÊMICA BRASILEIRA...... Rosiane Maria de Jesus (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

14

AINDA O FRACASSO ESCOLAR: O PROCESSO DE EXCLUSÃO E A MEDICALIZAÇÃO........ Rosimeire Farinelli (UEMS) Milka Helena Carrilho Slavez (UEMS)

14

A MÚSICA A DANÇA, ENQUANTO RECURSO PARA O ENSINO, EM UM LIVRO DIDÁTICO DE SOCIOLOGIA......................................................................................................................................... Renato Amorim (UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

15

A PERSPECTIVA INTIMISTA DA POESIA MODERNA DE MARIA ÂNGELA ALVIM................ Isabelle Akemi Diniz Tanji (UEMS) Lucilo Antonio Rodrigues (UEMS)

15

A PRÁTICA DOCENTE E SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL DIANTE DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA................................................................................................................................ Elder Cardoso Fernandes Silva (SEMED-Pba) Leni Aparecida Souto Miziara (UEMS) Maria Silvia Rosa Santana (UEMS)

16

A RODA DE CONVERSA E A DIALOGICIDADE: um estudo exploratório no centro de convivência e fortalecimento de vínculos Wanderlan Alves Freitas Filho................................................ Cristiane Alcântara Ishibashi (UEMS) Simone Silveira Santos (UEMS)

16

AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL PARA OS ESTUDOS SOBRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL................................................................................................... Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

17

AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS............. André Prevital de Souza (UEMS) Maria José de Jesus Alves Cordeiro (UEMS)

17

Page 5: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

AS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS DO OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA ESCOLAR (OBEDUC) SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA................. Susy dos Santos Pereira (UEMS-OBEDUC-CAPES) Carlos Eduardo França (UEMS-OBEDUC-CAPES) Elson Luiz de Araujo (UEMS-OBEDUC-CAPES)

18

AS VOZES DO DISCURSO MARGINAL NO CONTO FELIZ ANO NOVO DE RUBEM FONSECA....................................................................................................................................................... Larissa Camargo Castro Alves Muranaka (UEMS) Lucilo Antonio Rodrigues (UEMS)

18

ATENDIMENTO AOS ALUNOS MENORES INFRATORES EM LIBERDADE ASSISTIDA NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES.................................................................................................................... Sirlei Aparecida de Fátima Zambon Oliveira (UEMS) Carlos Eduardo França (UEMS)

19

AVALIANDO O CLIMA ESCOLAR EM ESCOLAS DE PARANAÍBA-MS: uma análise das regras, das sanções e da segurança nas escolas............................................................................................ Ana Elisa Magalhães Tristão Sousa (UFMS/CPAR) Monique Luzia de Souza (UFMS/CPAR) Juliana Aparecida Matias Zechi (UFMS/CPAR)

19

BIOGRAFIA DE ALEXINA MAGALHÃES PINTO (1870 – 1921)......................................................... Agnes Carolina Anton Viana (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

20

BIOGRAFIA DE PRESCILIANA DUARTE DE ALMEIDA (1867-1944).............................................. Raissa Nunes Pinto (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

20

CAMINHOS QUE SE CONSTROEM AO CAMINHAR: delineamentos de uma pesquisa na interface Educação Especial – Educação do Campo................................................................................... Washington Cesar Shoiti Nozu (UFGD) Rodrigo Simão Camacho (UFGD)

21

CONTRIBUIÇÃO DO ENSINO DE MÚSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL CICLO I................... Paulo Cézar Pardim de Sousa (UEMS) Renata Lourenço (UEMS)

21

DA COR DO PECADO: a cultura afro-brasileira e a construção da identidade.................................... Ariane Cristina Xavier (PGEDU-UEMS) Ademilson Batista Paes (UEMS)

22

DESIGUALDADE DE GÊNERO: os desafios no acesso da figura feminina aos bancos escolares....... Jaqueline Freitas Azevedo (UEMS) Tânia Regina Zimmermann (UEMS)

22

DISCURSO, PODER E FORMAÇÀO JURÍDICA: as vozes silenciadas em um curso de bacharelado em Direito ................................................................................................................................. Priscila Aparecida Silva Cruz (UEMS/CAPES) Lucélia Tavares Guimarães (UEMS)

23

ESTUDOS INTRODUTÓRIOS SOBRE O PAPEL DO MEIO NA PROMOÇÃO DA ATIVIDADE GUIA DA CRIANÇA..................................................................................................................................... Maria Aparecida de Souza (UEMS) Maria Silvia Rosa Santana (UEMS-CAPES

23

FORMAÇÕES IDENTITÁRIAS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO: papel de formador do professor.......................................................................................................................................................... Laura de Cássia Ribeiro de Lima (UEMS) Silvane Aparecida de Freitas (UEMS)

24

HISTÓRIA DE VIDA DE UMA PROFESSORA ALFABETIZADORA, ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO COM FILHOS DE IMIGRANTES JAPONESES NO

24

Page 6: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

MUNICÍPIO DE PEREIRA BARRETO/SP............................................................................................... Luci Panucci (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS) HISTÓRIAS ENCANTADORAS PARA SITUAÇÕES DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM......................................................................................................................................... Denise Moreira Neves (UEMS- PIBID) Greiby Cristina Da Silva Souza (UEMS- PIBID) Milka Helena Carrilho Slavez (UEMS- PIBID)

25

HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL: tendências e possibilidades............ Giovani Ferreira Bezerra (UFMS/CPNV-UFGD)

25

IDEOLOGIA, CURRÍCULO E LIVRO DIDÁTICO DE LITERATURA............................................... Paulo Rogério Ferrarezi (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

26

IMPRESSÕES E EMOÇÕES SOBRE A VISITA TÉCNICA A MINAS GERAIS................................ Felipe Farias Caetano de Araujo (UEMS – PIBID) Izabela Oliveira Macedo (UEMS – PIBID) Luana da Silva Cardoso de Castro (UEMS – PIBID)

26

LEITURA LITERÁRIA E ALFABETIZAÇÃO......................................................................................... Valnice Ferreira de Lima Costa (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

27

LEITURA LITERÁRIA E SUA ESCOLARIZAÇÃO............................................................................... Lucas Rodrigues Oliveira (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

27

LEITURAS LITERÁRIAS E LETRAMENTO LITERÁRIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL............... Nathália Leão Congro (UEMS) Milka Helena Carrilho Slavez (UEMS)

28

LIBRAS NO ENSINO SUPERIOR: olhares dos docentes, intérpretes e de um discente com surdez... Danilo Pessopane de Almeida (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

28

LINGUAGEM E DISCURSO: análise de folhetos de campanhas de educação para o trânsito............ Jorge Fábio Godóes Pereira (UEMS) Silvane Aparecida de Freitas (UEMS)

29

LIVRO DIDÁTICO: um elemento estranho nas turmas da educação infantil?...................................... Thaise da Silva (UFGD/CNPQ)

29

LUTE COMO UMA MENINA: a representatividade de gênero nos movimentos de ocupação de IES- públicas - o caso da UEMS de Paranaíba/MS .................................................................................... Daniela Ferreira dos Santos (UEMS-PGEDU) Lucélia Tavares Guimarães (UEMS)

30

MODELOS DE LETRAMENTOS EM ENUNCIADO DE PROPOSTAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL CONCEBIDAS NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL........................................................................................................................................... Carina Maciel de Oliveira Silva (UEMS/PG UNESP- IBILCE)

30

O ATUAL ESTÁGIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MATO GROSSO DO SUL Gabrielly de Almeida Ribeiro (UEMS-PGEDU- PIBAP) Fabrício Antonio Deffacci (UEMS)

31

OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DE PARANAÍBA: impactos do Observatório da Educação na produção do conhecimento e na prevenção da violência escolar......... Elson Luiz de Araujo (UEMS-OBEDUC/CAPES)

31

Page 7: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

O CURRÍCULO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA ARTICULAÇÃO ENTRE OS SABERES DOCENTES: Reflexão sobre a prática......................................................................................................... Patrícia Bispo de Araújo (UEMS-PGEDU-CAPES) Maria José de Jesus Alves Cordeiro (UEMS)

32

O ENSINO DE SOCIOLOGIA E OS PARAMEROS CURRICULARES: proposta versus realidade.......................................................................................................................................................... Rosa Emília Souza da Silva Soares (PGEDU-UEMS) Carlos Eduardo França (UEMS)

32

O OLHAR DOS INTÉRPRETES DOS ALUNOS COM SURDEZ NO ESPAÇO ESCOLAR SOBRE O BULLYNG E O PRECONCEITO............................................................................................. Samara Rodrigues Cruz (OBEDUC-CAPES) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

33

OPORTUNIDADE VERSUS EVASÃO: narrativas dos estudantes do ensino médio integrado........... Orico dos Santos Balta (UEMS-IFMS) Renata Lourenço (UEMS)

33

OS ASPECTOS DA DIVERSIDADE NA FORMAÇÃO DOCENTE E CURRICULAR...................... Edimilson Cardoso da Cruz (UEMS) Maria José Jesus Alves Cordeiro (UEMS)

34

OS BINARISMOS NORMATIVOS NA CRÍTICA CENTENÁRIA DE MONTEIRO LOBATO À ANITA MALFATTI....................................................................................................................................... Thiago Pereira dos Santos (UEMS) Léia Teixeira Lacerda (UEMS)

34

O SENTIDO DA PÁSCOA MEDIADO PELA LITERATURA INFANTIL........................................... Camila Gonçalves Hipólito (UEMS- PIBID) Caroline Linauer de Queiroz (UEMS – PIBID

35

POR QUE A ETNOMATEMÁTICA PODE ORIENTAR O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR?..................................................................................................................................................... Thiago Donda Rodrigues (UFMS)

35

PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE A OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO (2007-2014): contribuições para o ensino de Língua Portuguesa............ Tamar Naline Shumiski (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

36

PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE HISTÓRIA DO ENSINO DE INGLÊS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA................................................................................................... Joana Dark Izaias Ramos (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

36

TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE FORMAÇÃO DOCENTE EM PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO NOTA 7 DA CAPES EM 2013........................................................................................... Diego Pereira da Silva (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

37

TRABALHO COLABORATIVO COMO UMA ALTERNATIVA DE EFETIVAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.............................................................................................................................. Edinéia da Silva Freitas (SED-MS) Raquel Marques Ribeiro dos Santos (SEMED-UFMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

37

TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA (TEA): aspectos históricos e legais................................... Amanda Caroline Sousa Silva (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

38

Page 8: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

UMA EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA, FRENTE AOS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS..... Adimara Aparecida Martins de Souza (UEMS) Lucélia Tavares Guimarães (UEMS)

38

UM ESTUDO SOBRE O CONTO “UM ARDIL”, DE MAUPASSANT.................................................. Jucimar Lopes (PG-UFMS)

39

UM PRESSUPOSTO SOCIOLÓGICO DE ÉMILE DURKHEIM EM EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.................................................................................................................................................. Sônia Mara Pereira de Souza Ribeiro

39

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: desafios e barreiras para punição dos infratores ..................... Aires David de Lima (UEMS) Rilker Dutra de Oliveira (UEMS)

40

VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO ENSINO SUPERIOR: a percepção das discentes da UEMS de Paranaíba......................................................................................................................................................... Camila Alves de Mendonça Oliveira (UEMS) Lucélia Tavares Guimarães (UEMS)

40

VIOLÊNCIA ESCOLAR: o currículo no cerne da questão....................................................................... Cláudia Gomes de Oliveira (UEMS) Elson Luiz de Araujo (UEMS)

41

VIOLÊNCIA ESCOLAR: desafios ao ensino e a aprendizagem............................................................... Janete Alves da Silva (FIPAR

41

VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?..................................................................................................................... Adriana Barbosa Oliveira Marrega (PGEDU-PIBAP-UEMS) Maria Silvia Rosa Santana (UEMS)

42

PÔSTERES

A DEMONSTRAÇÃO MATEMÁTICA NA ESCOLA MEDIADA PELAS TDIC’: potencialidades do Software GeoGebra................................................................................................................................... Vinícius Renan Araújo (UFMS/CPAR) João Paulo Risso (UFMS/CPAR) Thiago Donda Rodrigues (UFMS/CPAR)

44

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MATO GROSSO DO SUL: o projeto 2013............... Thiago Donda Rodrigues (UFMS/CPAR)

44

A ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: um estudo de produções textuais de alunos do 4º ano do Ensino Fundamental................................................................................................................................. Ana Lúcia Alves (UEMS) Carina Maciel de Oliveira Silva (UEMS)

45

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO POSSIBILIDADE NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM......................................................................................................................................... Carina Fernandes Marques (UEMS) Natália Santos Encarnação (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

45

AS SIGNIFICATIVAS CONTRIBUIÇÕES DOS PROJETOS INTERDISCIPLINARES................... Caroline Linauer Queiroz (UEMS) Ediane Monteiro Leite (UEMS) Jaqueline Soares Calado (UEMS) Laura Alves Ferreira (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

46

Page 9: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

CONTRIBUIÇÕES DE AUTORES DE E-BOOKS NO SCIELO SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE...................................................................................................................... Aline de Freitas Silva (UEMS) Caroline Matias de Jesus (UEMS) Mila Cristina de Oliveira Santos (UEMS) Rosa Fernanda Damasceno Rodrigues (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

46

DIFUSÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO: o periódico Perspectivas em Diálogo (UFMS/CPNV)...................................................................................... Giovani Ferreira Bezerra (UFMS/CPNV)

47

EDUCAÇÃO E SAÚDE: possibilidades de trabalhos interdisciplinares.................................................. Caren Sara Oliveira Leite (UEMS) Giovanna Gleize Borges Dutra (UEMS) Izabela Oliveira Macedo (UEMS) Karolaine Augusto de Lima (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

47

INTERDISCIPLINARIDADE E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: temas relevantes e complementares para a educação.................................................................................................................. Amanda Rosa de Souza (UEMS) Fernanda Neves dos Reis Santos (UEMS) Jokasta Medeiros Araújo (UEMS) Thauane Cristine Branquinho Pereira (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

48

INTERDISCIPLINARIDADE: revelações dos autores da base de dados do Scielo (2000-2012)........... Camila Gonçalves Hipólito (UEMS) Cristiane Alcântara Ishibashi (UEMS) Gesley de Oliveira Ribeiro (UEMS) Suzane da Silva Lima (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

48

INTERDISCIPLINARIDADE: uma proposta para a formação profissional em diferentes áreas do conhecimento................................................................................................................................................... Carolina Batista Maia (UEMS) Elis Aparecida da Silva Nunes (UEMS) Gislaine Cristina de Souza (UEMS) Luana da Silva Cardoso de Castro (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

49

“PROGRAMA ESCOLA SEM PARTIDO”: discussão com discentes do ensino médio........................ Alcione da Silva de Oliveira Faria (UEMS) Camila de Jesus Ribeiro (UEMS) Carolina Farias de Lima (UEMS) Geovane Ferreira Gomes (UEMS)

49

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID-CAPES 2014-2016............................................................................ Amanda Caroline Sousa Silva (UEMS-PIBID) Daiane Carla Campos Simão (UEMS-PIBID) Débora Pereira de Carvalho (UEMS-PIBID) Josineide Alves Ferro (UEMS-PIBID) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS-PIBID)

50

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: abordando o algoritmo de Euclides pelo método da História Matemática João Paulo Fernandes de Souza (UFMS) Thiago Donda Rodrigues (UFMS)

50

Page 10: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

COMUNICAÇÕES ORAIS

Page 11: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

12

A DISCIPLINA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA NO CONTEXTO EDUCACIONAL SUL-MATO-GROSSENSE: uma análise por meio de relatórios de estágio do curso de Educação Artística da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Unidade de Campo Grande - MS

(1991 a 1997).

Dyemison Phabulo Cavalcante de Pintor (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

Este estudo tem como tema a história da disciplina Educação Artística no contexto educacional sul-mato-grossense, entre os anos de 1991 a 1997, com o objetivo de contribuir para a produção de uma história dessa disciplina, mediante análise de 18 relatórios de estágio supervisionado do curso de Educação Artística da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Unidade de Campo Grande – MS, realizado em escolas públicas, considerando as práticas desenvolvidas e os conteúdos ministrados. Para tanto, a pesquisa baseia-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Nova História Cultural e no campo da História das Disciplinas Escolares, com a observação de categorias referentes à Cultura Escolar e a História da Educação Artística. As fontes documentais utilizadas foram: legislações nacionais e estaduais, assim como os relatórios de estágio supervisionado, desenvolvidos por alunos de graduação, a partir de experiência de observação de aula, no período indicado. Com a análise desses documentos, foi possível compreender um ensino de Educação Artística com aulas desestimulantes e ministradas por professores não habilitados. Nesse sentido, embora a disciplina Educação Artística já fosse considerada parte do currículo nesse período nos ensino de 1º e 2º Graus - em Mato Grosso do Sul a disciplina em questão enfrentava diversos problemas em diferentes situações.

Palavras-chave: História das Disciplinas Escolares. Educação Artística. História de Mato Grosso do Sul.

A DISCURSIVIDADE NO ROMANCE O ESPLENDOR DE PORTUGAL: um olhar sob a perspectiva da Análise do Discurso.

Marcelo Alves Silva (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

Uma das características mais perceptíveis da literatura contemporânea portuguesa, sobretudo no romance, tem sido o questionamento da história de Portugal sob uma perspectiva crítica, que por meio da ficção, debate questões como, por exemplo, o colonialismo português. Sob a perspectiva da Análise do Discurso, buscamos analisar o romance O Esplendor de Portugal (1999), de António Lobo Antunes, com o objetivo de discutir como se relacionam, em sua configuração, aspectos internos ao texto (forma), com os fatores externos (tema) apontando, em tal percurso, para o fato de que o(s) sentido(s) suscitado(s) pela narrativa emana(m) em grande parte dessa inter-relação. Apoiados nos pressupostos da Análise do Discurso, para a qual linguagem e condições de produção não se desvinculam, nossa atenção voltou-se para o modo como o discurso, ao se materializar em forma de texto, assume determinados sentidos na medida em que a parte material da língua reflete a realidade sócio-histórica daqueles que a tomam no ato de interação. Respeitadas as especificidades do discurso literário, discutimos as noções de discurso, texto, sujeito, identidade e ideologia, apontando para os sentidos que estes termos assumem na Análise do Discurso e como nos permitem traçar uma interpretação do discurso expresso no romance O Esplendor de Portugal. A partir da relação entre forma e conteúdo, constatou-se que a narrativa desconstrói a ideologia colonialista portuguesa, visto que elabora um discurso que possibilita revisitar, ficcionalmente, um passado recente da história de Portugal e Angola questionando, assim, os desdobramentos coloniais. Palavras-chave: Literatura. Análise do Discurso. Colonialismo. Portugal. Angola.

Page 12: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

13

A EDUCAÇÃO: em Émile Durkheim e Max Weber

Rafael Nunes Rosa (UEMS) Carlos Eduardo França (UEMS)

Este trabalho tem como objetivo perceber aproximações entre as concepções de Émile Durkheim e Max Weber sobre a Educação, além de refletir sobre o papel por ela desempenhado na sociedade. Objetiva também apreender como ambos os clássicos enxergam a escola em sua época. A metodologia utilizada foi de caráter bibliográfico, sendo analisando textos dos autores clássicos e dos seus respectivos comentadores. Abordamos a categoria denominada por Durkheim como fato social, que tem três características fundamentais: exterioridade, generalidade e coercitividade. Concluímos mediante definição de Sociologia para Émile Durkheim, que o papel da escola é a manutenção da coesão social. Em Weber tratamos seus conceitos sociológicos da ação e as relações sociais, sendo que para ele o indivíduo tem poder de escolher sua ação determinada por várias motivações e, não que o todo tenha poder em determinar a conduta mesmo sem ele desejar, sobre pena de ficar excluído do grupo. A breve análise pode nos permitir entender que a Educação para Durkheim materializada nas instituições escolares, representa um fato social por excelência, pois, todos os sujeitos se veem obrigados a passarem por ela, portanto ir para a Escola esta além do nosso querer. Por outro lado, Weber reconhece nas instituições de ensino e como tais burocráticas um agente que promove a classificação e divisão da sociedade, na medida em que distribui certificados para uns escolhidos e segrega os demais. Palavras-chave: Educação. Durkheim. Positivismo. Weber. Sociologia interpretativa.

A HISTÓRIA ORAL COMO METOLOGIA PARA INVESTIGAÇÃO DE QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO

Lais Tosta Mendes de Freitas (UEMS)

Ademilson Batista Paes (UEMS) Este trabalho compõem parte de uma pesquisa de mestrado, a qual trata-se de uma investigação acerca da história de vida de lésbicas (professoras e não professoras) residentes na cidade de Paranaíba- Mato Grosso do Sul que atuaram em instituições educacionais e suas relações com a docência e/ou escolarização, afim de compreender a vivência destas mulheres em meio a este ambiente docente e/ou escolar, assim como nos demais contextos sociais pelos quais transitam, tais como o ambiente familiar, profissional e nas relações interpessoais. Neste trabalho, em específico, pretende-se apresentar como embasamento teórico questões referentes a sexualidade, mais especificamente a sexualidade feminina e suas invisibilidades ao longo da história, considerando aspectos sociais, levantando, desta maneira, reflexões sobre gênero interligadas com a prática docente e a feminização da docência. Ao considerar o aspecto histórico da pesquisa, assim como a relação da nova história com a história das minorias sociais - tratando-se aqui das mulheres e, mais precisamente, das mulheres homossexuais- é de extrema importância ressaltar a escolha da história oral como metodologia, e não apenas método, de pesquisa na investigação dos relatos de vida dessas pessoas que, sob o olhar da história tradicional, se constituem duplamente como marginais, sendo, portanto, invisibilizadas em diversos contextos sociais. Palavras-chave: Diversidade sexual. Docência. História Oral.

Page 13: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

14 A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA PRODUÇÃO ACADÊMICA BRASILEIRA.

Rosiane Maria de Jesus (UEMS)

Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

Nesta comunicação apresenta-se a análise da produção acadêmica (teses e dissertações) sobre os contos de fadas, a partir de uma investigação no banco de dados da CAPES com o objetivo de compreender essa produção, para assim obter uma dimensão do que ainda pode ser feito sobre o tema. Em relação aos estudos desenvolvidos sobre a produção acadêmica em literatura infantil, na qual os contos de fadas estão subsumidos, foram localizados os de: Ceccantini (2004), Dalvi (2015), Mortatti e Oliveira (2015) e Pinto (2015). Em primeira aproximação com o descritor contos de fadas no banco da CAPES foram mapeados 955.552 de teses e dissertações que de alguma maneira tratam do tema contos de fadas, porém fazendo a leitura de alguns resumos e palavras-chave percebeu-se que nem todas abordam a literatura infantil, e os contos de fadas como gênero voltado para o desenvolvimento intelectual e pessoal de seres que estão se constituindo como humanos. Diante disto, pode-se pensar a designação de literatura infantil como fenômeno de desenvolvimento cultura e social. Com isso percebe-se a importância das produções acadêmicas sobre os contos de fadas, visando ao aprofundamento de estudos já realizados, ou até mesmo novas metodologias de estudo, e na inserção da literatura infantil e na utilização dos contos de fadas na educação das crianças, admitindo com maior veemência a relevância do uso da literatura infantil como tema para estudos acadêmicos, e de que forma podem ser utilizados de maneira correta os contos de fadas. Palavras-chave: Contos de fadas. Estudos acadêmicos. Literatura infantil.

AINDA O FRACASSO ESCOLAR: O PROCESSO DE EXCLUSÃO E A MEDICALIZAÇÃO

Rosimeire Farinelli (UEMS)

Milka Helena Carrilho Slavez (UEMS)

O presente trabalho traz como tema “Ainda o fracasso escolar: O processo de exclusão e a medicalização”. Um dos aspectos abordados na dissertação de mestrado que está em processo de produção. A discussão aqui trazida se justifica, porque, apesar de perceptível a abordagem do assunto em diversos meios, reconhece-se a necessidade de estar frequentemente em pauta pela dimensão com que ele se apresenta no cotidiano da vida moderna e o foco que se pretende abordar aqui que é o contexto escolar, especialmente na alfabetização. A proposta é compreender o fracasso escolar dos sujeitos que se diferenciam fugindo dos padrões sociais normais e por isso são segregados/excluídos tanto no ambiente escolar quanto social, mesmo quando são frutos de um diagnóstico sugestivo e com isso passam a serem vítimas de ações medicalizantes bastante questionáveis. O trabalho é resultado do levantamento bibliográfico realizado em livros, teses, dissertações, revistas e artigos de diversos autores que tratam do assunto. Percebemos neste estudo, que passamos por um processo denominado por Moysés e Collares como a “Era dos Transtornos”, pois, pessoas que se diferenciam por uma razão ou outra são facilmente excluídas. Também foi observado, que com o avanço da medicina moderna, existe uma tendência de normatização da vida e medicaliza-se tudo o que existe, muitas vezes sem critérios plausíveis pressupondo uma trajetória única e similar para os indivíduos, num momento em que temos estruturas suficientes para compreendermos que as diferenças existem e no que se refere ao contexto escolar precisam ser melhores entendidas. Palavras-chave: Alfabetização. Fracasso Escolar. Transtornos de aprendizagem.

Page 14: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

15

A MÚSICA A DANÇA, ENQUANTO RECURSO PARA O ENSINO, EM UM LIVRO

DIDÁTICO DE SOCIOLOGIA.

Renato Amorim (UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

A música brasileira é uma das manifestações artísticas e culturais presentes em variados setores e materiais para diversas finalidades: com o livro didático não é diferente. O material didático, das variadas disciplinas escolares, utiliza a música brasileira como recurso para facilitar o processo de ensino/aprendizagem. Nosso trabalho objetiva analisar o conteúdo do material didático, mais especificamente a composição A dança, de Renato Russo, presente no livro didático intitulado Sociologia Hoje (2013), dos autores Igor José de Renó Machado, Henrique Amorim e Celso Rocha de Barros, adotado para o Ensino Médio da rede pública de Paranaíba/MS. Para tanto, problematizaremos a própria constituição da Sociologia, enquanto disciplina do Ensino Médio; as diversas faces relacionadas à questão do livro didático e o Plano Nacional do Livro Didático (PNLD). A partir de nossas reflexões e análises, evidenciou-se que a música em questão dialoga apenas parcialmente com o conteúdo teórico tratado pelo capítulo; também apontamos para o fato de que, apesar de merecer uma análise mais aprofundada, as outras indicações complementares também se tornam mais figurativas, em vez de contemplarem o conteúdo específico da Sociologia. Salientou-se, ainda, a premência da formação e do trabalho docente, seja para ter a percepção de todas as questões envolvidas na constituição da Sociologia, enquanto disciplina do Ensino Médio, seja para entender a elaboração do material didático e mesmo complementar e ampliar as questões tratadas pelo material didático. Palavras-chave: Música Brasileira. Sociologia. Livro Didático. Ensino Médio.

A PERSPECTIVA INTIMISTA DA POESIA MODERNA DE MARIA ÂNGELA ALVIM

Isabelle Akemi Diniz Tanji (UEMS) Lucilo Antonio Rodrigues (UEMS)

O presente projeto aborda a obra da poeta mineira Maria Ângela Alvim no contexto da publicação de sua obra Superfícies, em 1950. Ao mesmo tempo, serão comentados aspectos relevantes em sua produção lírica com a intenção de explicitar elementos estéticos próprios ao seu fazer poético. A preocupação central é discutir a poética enigmática de Maria Ângela em sua relação com valores estéticos de seu tempo e, nesse percurso, algumas particularidades de sua obra. Ao abordar sua obra intimista, far-se-á um estudo enquanto pesquisa bibliográfica, dando especial atenção aos textos de diversas revistas eletrônicas que citam ou mencionam a obra da poeta. Dada a situação de silêncio crítico sobre a poesia de Alvim, procede-se a um breve estudo sobre alguns dos poemas de Superfícies, primeiro livro da autora, com a intenção de apresentar sua poesia ao leitor. Delineia-se a partir desta apresentação, objeto primeiro da pesquisa aqui desenvolvida, uma nova fase de trabalho que abordará a poesia da autora mineira dentro dos limites do Modernismo. Neste percurso, apresenta-se considerações sobre o Modernismo tomando como fonte teórica as ideias de Mário da Silva Brito (2004). Discute-se elementos presentes em sua obra dando enfoque ao caráter fragmentado de seu ritmo poético, bem como a perspectiva intimista que a aproxima das características da terceira geração do Modernismo brasileiro. Palavras-chave: Modernismo brasileiro. Poesia modernista. Maria Ângela Alvim.

Page 15: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

16

A PRÁTICA DOCENTE E SEU PAPEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL DIANTE DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA.

Elder Cardoso Fernandes Silva (SEMED-Pba) Leni Aparecida Souto Miziara (UEMS)

Maria Silvia Rosa Santana (UEMS)

O presente trabalho tem como finalidade fazer uma reflexão teórica acerca da prática docente e seu papel na Educação Infantil diante da Pedagogia Histórico-Crítica, compreendendo a atuação do profissional frente a esta teoria. Essa teoria consiste em uma escola de Educação Infantil que promova o desenvolvimento do indivíduo na tentativa de humanizá-lo a partir da apropriação da cultura elaborada historicamente pela humanidade, partindo de suas vivências e seus condicionantes sociais e históricos. Isso implica trabalhar por intermédio do diálogo, na possibilidade de incorporar novas posturas educacionais para favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Dessa forma, torna-se necessário que o educador assuma um papel de mediador do conhecimento, trabalhando de forma consciente, humanizada, reflexiva e crítica. Assumir tal tarefa não é fácil, pois requer uma transformação na sua forma de compreender o desenvolvimento infantil, alterando assim o modo de pensar, atuar e se relacionar com seu aluno, principalmente na Educação Infantil, na qual necessita de uma relação dialógica. Para realizar este trabalho, realizamos um estudo bibliográfico alicerçados nos estudos de teóricos que se destacam nesta temática e que têm contribuído para uma visão mais crítica acerca da prática docente na Educação Infantil, são eles: Saviani (2012; 2013); Arce; Duarte (2006); Vygotski (2009) e outros. A partir das teorias estudadas, muitas reflexões poderão se estender acerca de uma prática docente mais compromissada com o aluno, na promoção intencional de ferramentas culturais que possibilitem um desenvolvimento global da criança, especialmente quando nos referimos à Educação Infantil promovida por uma instituição pública.

Palavras-chave: Pedagogia Histórico-crítica. Educador. Diálogo. Educação infantil.

A RODA DE CONVERSA E A DIALOGICIDADE: um estudo exploratório no centro de convivência e fortalecimento de vínculos Wanderlan Alves Freitas Filho

Cristiane Alcântara Ishibashi (UEMS) Simone Silveira Santos (UEMS)

Esta pesquisa visou investigar a concepção dos Educadores Sociais que atuam no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Crianças e Adolescentes ofertado pelo órgão governamental Wanderlan Alves Freitas Filho a fim de verificar o que significa e quais resultados que conseguem visualizar com a metodologia da Roda de Conversa. A pesquisa tem como suporte teórico alguns autores que discutem sobre práticas não formais de educação na mediação do trabalho social com crianças e adolescentes e suas famílias: Afonso (1989); Libâneo (2002); Gadotti (2002); Gohn (1991; 2000; 2006; 2010; 2011); Rizzini (2004); Baptista (2006; 2008); Fonseca (2008). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os Educadores Sociais. Os dados foram submetidos à Análise de Conteúdo por meio da análise temática. A partir dos dados coletados na investigação, pode-se perceber que a prática metodológica da Roda de Conversa é exercida na maioria das vezes de forma empírica, é notório a necessidade de aprofundar os estudos sobre a capacidade mediadora e dialética da Roda de Conversa quando esta permite a dialogicidade dos sujeitos que dela participam. Sendo a educação não formal um campo em construção, seu conceito assume diferentes nuances a partir do contexto em que é analisado, bem como do momento histórico em que está situado, tornando assim necessário maiores estudos e debates para difusão e consolidação deste campo.

Palavras-chave: Roda de Conversa. Educação Não Formal. Educadores Sociais. Diálogo.

Page 16: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

17

AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL PARA OS ESTUDOS SOBRE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

Diferentes estudiosos e pesquisadores buscam respostas para questões referentes aos processos de ensino, aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com ou sem deficiência, tomando por referência, no campo dos fundamentos da psicologia, a perspectiva histórico-cultural e na educação a pedagogia histórico-crítica. A partir dessa constatação é que este estudo bibliográfico foi proposto, com o objetivo de apresentar as contribuições dos pesquisadores que se propuseram a adotar a psicologia histórico-cultural como referência para o ensino, aprendizagem e desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico em livros e em revistas da Plataforma Scielo Brasil sobre os temas psicologia histórico-cultural e deficiência intelectual. Depois foram mapeadas as teses dos programas de pós-graduação em educação de quatro universidades brasileiras da região Sudeste sobre Deficiência Intelectual, defendidas no período de 1995 a 2014 e que tomaram como referência teóricos da psicologia histórico-cultural. A partir da análise dos dados, foram organizados por eixos temáticos as contribuições dos pesquisadores que adotaram a psicologia histórico-cultural como referência em seus estudos acerca de alunos com deficiência intelectual. Essas contribuições organizadas revelaram a complexidade das relações pedagógicas confrontadas pelos professores em suas atividades educacionais, assim como as possibilidades de se trabalhar junto aos alunos com deficiência intelectual, a partir das contribuições da psicologia histórico-cultural. Mesmo que Vigotski não tenha sido um pesquisador voltado especificamente para a Educação Especial, houve uma contribuição em prol da consciência e liberdade em prol da inclusão social.

Palavras-chave: Psicologia Histórico-Cultural. Deficiência intelectual. Produção intelectual.

AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS

André Prevital de Souza (UEMS) Maria José de Jesus Alves Cordeiro (UEMS)

O aumento de atos discriminatórios e de preconceitos em ambientes escolares e extraescolares, tais como, violência física e simbólica, intolerância religiosa, dentre outras, em relação aos negros, leva-nos a refletir se as metodologias, conteúdos e recursos didáticos usados nas escolas, estão sendo suficientes para a construção significativa e duradoura do processo de ensino aprendizagem da cultura Afro Brasileira, conforme preconizam as Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Estas legislações trouxeram para a Educação Nacional, especificamente a Educação Básica, desafios com o intuito de eliminar estigmas de superioridade da raça branca em relação a negra e indígena, dando-lhes visibilidade, divulgando e produzindo conhecimentos, posturas e valores que reeduquem cidadãos/ãs quanto à diversidade étnico-racial. Uma sociedade democrática exige reconhecimento dos direitos, da igualdade, justiça e liberdade individual na escola, sanando a segregação e a dominação imposta, como herança cultural branca. Portanto, é notório que a sociedade como um todo é constituída por diversidades, que devem ser respeitadas e valorizadas principalmente no ambiente escolar e, atualmente com amparo legal e das políticas públicas. Por meio deste artigo busca-se fazer um recorte histórico, abarcando as políticas públicas fruto de convenções internacionais e nacionais, em especial as que tratam de relações étnico-racial. Como resultado, foram encontrados obstáculos materiais e imateriais quanto as práticas pedagógicas de trabalho com as relações étnico-raciais na escola, na perspectiva das leis.

Palavras-chave: Lei 10.639/03. Lei 11.645/08. Discriminação. Cultura Afro Brasileira. Educação Básica.

Page 17: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

18

AS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS DO OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA ESCOLAR (OBEDUC) SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Susy dos Santos Pereira (UEMS-OBEDUC-CAPES) Carlos Eduardo França (UEMS-OBEDUC-CAPES)

Elson Luiz de Araujo (UEMS-OBEDUC-CAPES)

Dentre suas propostas de atuação, o Projeto no âmbito do Observatório de Educação e Violência Escolar buscou promover a integração entre a Universidade e a Educação Básica. Em um trabalho que buscou a participação de todos os seus componentes, onde os sujeitos compreendessem a realidade e conseguisse, a partir daí, estabelecer conexões e construir uma consciência coletiva e reflexiva. Por este viés o Projeto de pesquisa observou grandes incidências de casos de violência nas escolas nos últimos anos, estatísticas que chamaram a atenção dos pesquisadores, despertando interesse de compreender o por quê de suas causas, efeitos e graus de influências sobre os alunos. Um problema social que caracterizou-se como campo fértil para investigações, e suas conexões com outras fontes interpretativas permitiram tecer novas produções do conhecimento no campo da Educação Escolar. Diante disso, o Observatório de Violência nas escolas identificou certo distanciamento entre a Universidade e a Rede Básica de Ensino, e sob essa perspectiva enfatizou-se dentro de suas atividades, a relevância de agregar acepções da Universidade com o conhecimento tácito dos professores. Nesse sentido, a presente pesquisa mapeou as produções científicas dos professores da Rede Pública de Ensino, pertencentes ao Observatório e relacionou esse mapeamento com a entrevista dirigida a este grupo de pesquisadores. Sob o olhar de suas participações foi possível verificar o autoconhecimento destes sujeitos frente as suas articulações teóricas e a realidade escolar, possibilitando ampliar as reflexões da “prática pela prática”. Palavras-chave: Produção científica. Professores da rede pública. Observatório da educação. Violência nas escolas.

AS VOZES DO DISCURSO MARGINAL NO CONTO FELIZ ANO NOVO DE RUBEM FONSECA.

Larissa Camargo Castro Alves Muranaka (UEMS)

Lucilo Antonio Rodrigues (UEMS) O discurso marginal que dá origem à Literatura Marginal é um movimento vindo da periferia, onde os sujeitos que compõem esse espaço, denunciam por meio da arte, o meio degradante em que vivem. O objetivo principal é buscar no contexto específico da chamada Literatura Marginal, as relações ideológicas que circundam o interior do plano narrativo, discorrendo-se sobre as vozes marginais que ecoam nos grandes centros urbanos, a partir de um conflito instaurado entre a realidade vivenciada pelo marginal em confronto com a realidade burguesa. A narrativa pertencente ao conto Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca, permite a percepção do uso de uma linguagem direta, articuladora, nos remetendo por consequência ao estilo realista. A cena expõe um assassinato violento por meio de um tom de normalidade, como algo lúdico inclusive, como a referência ao “panetone” em sugestão ao tamanho do buraco aberto no peito do assassinado pela descarga da arma. Pela análise busca-se compreender, a estreita relação entre a forma e o conteúdo, articulando uma posição de crítica à violência, tão banalizada que não causa espanto e perplexidade. A violência, sobremodo a urbana, de fato constitui o tema de Feliz Ano Novo. Um tema que instala e dialoga com a realidade concreta, a saber, a crítica à banalização da violência. Palavras-chave: Discurso marginal; Banalização da violência; Sujeito marginalizado.

Page 18: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

19

ATENDIMENTO AOS ALUNOS MENORES INFRATORES EM LIBERDADE ASSISTIDA

NAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES.

Sirlei Aparecida de Fátima Zambon Oliveira (UEMS) Carlos Eduardo França (UEMS)

Numa perspectiva sociológica, o objetivo deste estudo é pesquisar como ocorre o processo de sociabilidade e aprendizagem dos menores infratores em regime de Liberdade Assistida, através do acompanhamento dos agentes escolares na execução de atividades destinadas à prevenção, mediação e resolução de conflitos na escola, protegendo a integridade física e patrimonial destes alunos. Pretende-se verificar como a atuação dos agentes escolares pode contribuir para a inclusão dos alunos em liberdade assistida e, por consequência, corroborar para a melhoria do desempenho pedagógico dos mesmos nas diferentes áreas de conhecimento, assim como para sua inserção no mundo do trabalho, diminuindo a violência e promovendo a igualdade. O Estatuto da Criança e do Adolescente determina que, crianças menores de 12 anos, autoras de ato infracional, devam ser encaminhadas ao Conselho Tutelar para serem adotadas medidas de proteção e medidas socioeducativas. A Liberdade Assistida é uma medida socioeducativa a ser cumprida em meio aberto, isto é, sem que o jovem tenha privação de sua liberdade, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei nº 8.069/1990), aplicável aos adolescentes considerados autores de atos infracionais. Portanto, espera-se que as instituições públicas, por meio dos seus agentes escolares, estejam preparadas para desenvolver nos adolescentes e jovens infratores a formação de jovens protagonistas proporcionando-lhes espaços e mecanismos de escuta e participação autônoma, consequente e democrática.

Palavras-chave: Menor infrator. Liberdade assistida. Agentes escolares. Aprendizagem.

AVALIANDO O CLIMA ESCOLAR EM ESCOLAS DE PARANAÍBA-MS: uma análise das regras, das sanções e da segurança nas escolas.

Ana Elisa Magalhães Tristão Sousa (UFMS/CPAR) Monique Luzia de Souza (UFMS/CPAR)

Juliana Aparecida Matias Zechi (UFMS/CPAR)

O presente trabalho faz parte de uma pesquisa interinstitucional realizada por professores da UNICAMP, UNESP e UFMS. O objetivo da pesquisa aqui apresentada é compreender e avaliar o clima escolar em alunos, docentes e gestores do ensino fundamental (7° ao 9° ano) e ensino médio de uma escola pública e uma privada da cidade de Paranaíba-MS. Compreende-se por clima escolar a percepção de todos os agentes da comunidade escolar sobre a instituição, de elementos relacionados à organização, às estruturas pedagógica e administrativa, e relações sociais que ocorrem neste ambiente. Para coleta de dados, foram elaborados três instrumentos em formato Likert, englobando as dimensões que compõem o clima. Foram aplicados 400 questionários na escola pública e 121 na escola particular. As análises estatísticas dos dados coletados revelam que os atores escolares participantes responderam de forma positiva sobre as dimensões do clima escolar, as avaliações mais negativas foram referentes às dimensões “A família, a escola e a comunidade” e a “A infraestrutura e a rede física da escola”. Neste trabalho foi aprofundada a dimensão “As regras, as sanções e a segurança na escola”. Quanto à essa dimensão obteve-se uma percepção positiva de modo geral, mas por meio de uma análise individual dos itens nota-se que alguns pontos são negativos e se contradizem entre os participantes. Conclui-se que o diagnóstico realizado permite um maior conhecimento sobre o clima escolar contribuindo para a elaboração de propostas de intervenções eficazes para a melhoria da convivência na escola.

Palavras-chave: Clima escolar. Regras. Violência escolar.

Page 19: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

20

BIOGRAFIA DE ALEXINA MAGALHÃES PINTO (1870 – 1921)

Agnes Carolina Anton Viana (UEMS)

Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS) Este estudo busca compreender a vida e obra da escritora brasileira, Alexina Magalhães Pinto (1870 – 1921), conhecida por ser professora revolucionária que nasceu na cidade de São João Del-Rei em Minas Gerais/MG e faleceu tragicamente atropelada por um trem no distrito de Correas em Petrópolis no Rio de Janeiro/RJ. Como professora, renovou a educação na cidade onde nasceu, utilizando uma nova didática, mediante uso de jogos, brincadeiras, histórias e o folclore nacional. Como escritora, produziu e teve publicada uma obra sobre o folclore e a literatura infantil, sendo, por isso, a ela atribuído o título de primeira folclorista brasileira. Pouco pesquisada, embora tenha deixado significativa obra, pretende-se, por meio de pesquisa documental e bibliográfica, apresentar a biografia dessa escritora, de modo a compreender como era ser mulher, escritora, “mineira ruidosa”, e principalmente uma das mais influentes figuras de sua época, que contribuiu com a educação, principalmente por seus métodos de ensino de leitura, suas obras e o folclore, que foram utilizados por muito tempo na educação brasileira. Nesse sentido, é possível contribuir para a produção de uma história da literatura infantil brasileira, preenchendo lacunas de pesquisas sobre autores que produziram textos sobre esse gênero, em uma época em que essa produção era incipiente. Palavras-chave: Alexina Magalhães Pinto. Literatura Infantil. Folclore brasileiro. Biografia.

BIOGRAFIA DE PRESCILIANA DUARTE DE ALMEIDA (1867-1944)

Raissa Nunes Pinto (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

Busca-se neste estudo, apresentar aspectos da vida e da obra de Presciliana Duarte de Almeida (1867-1944), escritora do início do século XX, que dedicou parte de sua vida à produção de Literatura voltada a crianças (Literatura Infantil). À luz desse tema, busca-se contribuir para estudos e pesquisas sobre autores e autoras que antecederam Monteiro Lobato, considerado pai da Literatura Infantil brasileira, uma vez que, embora não sejam poucos, muitos deles foram “esquecidos” na história desse gênero, apesar de sua contribuição para a constituição da Literatura Infantil em nosso país. Além disso, busca-se refletir sobre o papel da mulher na produção literária em uma época em que era pouco comum a atuação feminina no ramo das letras e no círculo dominado, sobretudo, por homens. Citada por alguns poucos pesquisadores, como uma das autoras de poesias infantis mais importante do país, de seu tempo, encontramos dois livros de poesias voltado às crianças em idade escolar publicados. E destacamos sua participação como colaboradora da revista Educação. Por meio de pesquisa documental, pretende-se, pois, apresentar a biografia da autora Presciliana Duarte de Almeida, mulher do início do século XX. Conclui-se assim que Presciliana Duarte de Almeida foi uma importante escritora de Literatura Infantil escolar, no gênero poético, e suas contribuições para a escola da época se tornaram fundamentais para a escolarização das crianças que frequentavam esses espaços naquele período. Palavras-chave: História da Literatura Infantil. Presciliana Duarte de Almeida. Escrita feminina. Biografia.

Page 20: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

21

CAMINHOS QUE SE CONSTROEM AO CAMINHAR: delineamentos de uma pesquisa na interface Educação Especial – Educação do Campo

Washington Cesar Shoiti Nozu (UFGD) Rodrigo Simão Camacho (UFGD)

O presente trabalho situa-se na confluência de tópicos específicos da educação, mais precisamente ocupa-se dos processos educativos de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação que vivem e estudam no campo. Dada a complexidade desta temática, pesquisadores das áreas da Educação Especial e da Educação do Campo, vinculados à Faculdade de Educação (FAED) e à Faculdade Intercultural Indígena (FAIND), ambas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), passaram, a partir de fevereiro de 2017, no âmbito o Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Inclusiva (GEPEI), a atentar-se às nuances, às problemáticas, às hibridizações, às políticas públicas e às práticas pedagógicas imbricadas na interface Educação Especial – Educação do Campo. Nesse sentido, este estudo objetiva apresentar os delineamentos iniciais de uma pesquisa em construção sobre a inclusão de alunos público-alvo da Educação Especial em escolas do campo de Mato Grosso do Sul. Assim, busca-se relatar o movimento de aproximação e de diálogo entre os pesquisadores envolvidos, a opção pela etnografia como balizadora da metodologia e a eleição de três eixos para a análise dos dados, a saber: política e gestão; práticas pedagógicas/currículo; relação comunidade/família e escola. Ainda, elucidar-se-á a tramitação dos procedimentos éticos envolvendo seres humanos e a intenção futura de interinstitucionalização da pesquisa, principalmente com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

Palavras-chave: Metodologias de Pesquisa em Educação. Educação Especial. Educação do Campo. Inclusão Escolar.

CONTRIBUIÇÃO DO ENSINO DE MÚSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL CICLO I

Paulo Cézar Pardim de Sousa (UEMS) Renata Lourenço (UEMS)

Esta comunicação tem por objetivo apresentar a experiência com o ensino de música da Escola Municipal Comendador Hirayuki Enomoto na cidade de Pereira Barreto/SP, em atendimento à Lei 11.769/08, que trata da obrigatoriedade do ensino de música na educação básica. Especificamente, analisar o currículo da escola, os principais métodos e conteúdos desenvolvidos nas aulas, considerando os resultados positivos que a escola vem alcançando em avaliações externas, como: Prova ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização), Prova Brasil e consequentemente o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A pesquisa abrange pesquisa bibliográfica, documental e de campo, além da coleta de entrevistas, por amostragem, dos vários segmentos da comunidade escolar envolvida Identificou-se que desde 2008, o município vem cumprindo as determinações legais, adotando o ensino de música na referida escola localizada na periferia da cidade, visando à adoção de novas metodologias de ensino em interação com seu alunato, tendo em vista a superação das defasagens e dificuldades dos alunos e alunas em seus processos de aprendizagem. Esta escola tinha os menores índices de avaliação de aprendizagem em relação às outras duas escolas município. Estudos de Fonterrada (2008) e Saviani (2000), entre outros, demonstram que a música é um importante instrumento de aprendizagem escolar, que sua concepção se torna real a partir das leituras e intepretações dos mais variados estilos, ritmos e variações. Conclui-se que ao investigar a forma em que é trabalhada a educação musical, a importância dela na relação ensino/aprendizagem contribuirá com a educação formal em diferentes níveis educacionais.

Palavras-chave: Ensino de música. Currículo. Educação Básica. Lei 11.769/2008.

Page 21: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

22

DA COR DO PECADO: a cultura afro-brasileira e a construção da identidade.

Ariane Cristina Xavier (PGEDU-UEMS)

Ademilson Batista Paes (UEMS)

O presente trabalho visa realizar um levantamento bibliográfico qualitativo e uma análise crítica das literaturas e pesquisas que abordam a cultura afro-brasileira com foco principal na religião e como a educação aborda esses temas dentro das Unidades Escolares. O objetivo deste levantamento é de contribuir, teoricamente, com a pesquisa que se pretende realizar por meio da história de vida, uma ramificação da História Oral. Fazer-se-á uma breve explanação das questões discriminatórias enraizadas historicamente e que influenciam negativamente no processo da formação do sujeito. Além da cultura afro-brasileira, um levantamento sobre a metodologia selecionada para a pesquisa, ou seja, a História Oral, e seu resgate como fonte histórica também fará parte do corpo do trabalho. Por mais que se tenha avançado no combate ao preconceito e intolerância, a sociedade ainda enfrenta sérios problemas de intolerância ante ao diferente, para tanto, analisar-se-á o papel da educação para a formação do sujeito e construção da sua identidade. Tratar-se-á de um levantamento bibliográfico que abordará, dentro da diversidade, a cultura religiosa dos afro-brasileiros para compreender em que momento histórico a igreja católica contribuiu para a estigmatização de tais sujeitos que carregam tais diferenças como se fosse um pecado mortal, em que “ser diferente” e fora dos padrões eurocêntrico torna-se uma marca, um selo que desqualifica o sujeito enquanto ser humano de direito. Palavras-chave: Diversidade. Religião. Católica. Afro-brasileira. Preconceito.

DESIGUALDADE DE GÊNERO: os desafios no acesso da figura feminina aos bancos escolares.

Jaqueline Freitas Azevedo (UEMS)

Tânia Regina Zimmermann (UEMS)

O presente trabalho visa retratar o patriarcado e seu impacto na vida das mulheres, com base nos papéis estabelecidos pelas relações de gênero, marcado pela submissão das mulheres perante a figura masculina, destacando as dificuldades e os avanços das mulheres em relação ao processo de escolarização e acesso ao mundo do trabalho. As discussões aqui apresentadas fazem parte de um escopo da pesquisa de mestrado intitulada “Da maternagem aos bancos escolares: Desafios da permanência de mulheres/mães na Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, que tem como objetivos averiguar os empecilhos e também os aspectos facilitadores de permanência das mulheres que são mães na EJA no município de Três Lagoas-MS. No decorrer do artigo objetivamos contextualizar e analisar o movimento e as lutas que as mulheres tiveram que realizar em prol de seu espaço no processo de escolarização e profissionalização, bem como apresentar alguns dados frutos de questionários aplicados as mulheres estudantes da EJA. A metodologia utilizada pauta-se numa perspectiva qualitativa, com uso de questionário e entrevistas semiestruturadas, através de história oral. Os dados do questionário apontaram que os aspectos que mais dificultam a permanência na escola está relacionado a necessidade de trabalhar, a maternidade, falta de apoio do marido/família e localidade da escola, porém o que as motiva a permanecer e ir em busca da conclusão da Educação Básica é a necessidade de empregos melhores, a própria necessidade de ter o diploma de conclusão de curso da Educação Básica e ingressarem no Ensino Superior ou curso técnico. Palavras-chave: Mulheres. Gênero. Escolarização. Profissionalização. Patriarcado.

Page 22: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

23

DISCURSO, PODER E FORMAÇÀO JURÍDICA: as vozes silenciadas em um curso de bacharelado em Direito.

Priscila Aparecida Silva Cruz (UEMS/CAPES) Lucélia Tavares Guimarães (UEMS)

A formação acadêmica em Direito é uma produção discursiva que acontece em meio à rede de saber-poder, diante disso, o presente estudo teve como objetivo examinar os modos de subjetivações praticados por um curso de Direito da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, unidade universitária de Paranaíba, analisando quais vozes são representas e ouvidas nesse processo formativo, investigando em que medida o curso de Direito silencia as mulheres e de que forma as resistências são manifestadas. Trata-se de resultados parciais de dissertação de mestrado, desenvolvida junto à Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS). O caminho metodológico se inscreveu no campo pós-estruturalista, apoiado nos Estudos Feministas, e consistiu na realização de entrevistas semi-estruturadas com discentes concluintes do curso de Direito, buscando compreender quais as percepções desses acerca das relações de gênero produzidas no currículo do curso, permitindo a compreensão histórica dos símbolos culturais que perpassam e produzem as relações de saber e poder que mobilizam os discursos sobre gênero, auxiliando na compreensão sobre ser mulher no curso de direito e as relações de poder e saber que perpassam a construção do currículo de um curso jurídico. Para tanto, operamos com a análise do discurso, constituindo princípios que orientaram as análises dos efeitos do poder nos discursos científicos, construindo assim uma arqueologia. Com isso, acredita-se ser possível aprimorar as discussões acerca da construção pedagógica que vise a formação de operadores do Direito comprometidos em fortalecer a luta pela igualdade real no campo do gênero.

Palavras- chave: Gênero. Currículo. Discursos. Subjetividades.

ESTUDOS INTRODUTÓRIOS SOBRE O PAPEL DO MEIO NA PROMOÇÃO DA ATIVIDADE GUIA DA CRIANÇA

Maria Aparecida de Souza (UEMS)

Maria Silvia Rosa Santana (UEMS-CAPES)

Os estudos aqui apresentados compõem a pesquisa para o TCC e têm sua origem na linha de pesquisa "Teorias e Práticas Pedagógicas", do GEPPE (Grupo de Estudos e Pesquisas em Práxis Educacional), que possibilitaram compreender, ainda que de forma introdutória, a concepção de desenvolvimento humano defendido pela teoria histórico-cultural, assim como seus principais conceitos. Por meio do contato com o contexto escolar e os estudos realizados no GEPPE, tem-se a intencionalidade de promover neste recorte uma reflexão acerca da atividade guia da criança, qual seja aquela atividade que em determinado momento de seu desenvolvimento é a que mais promove o contato da criança com o mundo que a cerca. Nesse sentido, busca-se compreender a influência do meio, e portanto da linguagem, sobre o desenvolvimento das funções psíquicas superiores da criança, assim como verificar como passa a ser estabelecida a relação da criança com o adulto (professor- criança\ família - criança), em função da atividade guia exercida por ela, a partir da revisão bibliográfica do referencial teórico elaborado pelos autores Pino ( 2010), Leontiev (2004), Elkonin (1998) entre outros. Os resultados até aqui alcançados apontam para o papel fundamental do entorno na promoção de bens culturais que potencializem o desenvolvimento da atividade da criança e, consequentemente, de suas funções psíquicas. Considera-se relevante a continuidade de estudos, especialmente no sentido de ampliar possibilidades sociais e educacionais da criança dentro do contexto escolar, para que a mesma venha a desenvolver suas máximas potencialidades mediante ao conhecimento acumulado historicamente pela humanidade.

Palavras-chave: Psicologia Histórico-Cultural. Desenvolvimento Infantil. Atividade. Meio.

Page 23: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

24

FORMAÇÕES IDENTITÁRIAS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO: papel de formador do professor

Laura de Cássia Ribeiro de Lima (UEMS) Silvane Aparecida de Freitas (UEMS)

Nesta comunicação, não se pretende negar ou recusar as práticas atuais ou o modo como é realizado o trabalho de coordenação pedagógica. É absolutamente importante compreender que o trabalho do coordenador está ligado à própria cultura da instituição escolar onde está inserido. A fim de compreender essa problemática, o repensar do fazer e o agir cotidiano são reflexões importantes para as relações escolares. Entendendo que educação deve ser um meio para a promoção, o desenvolvimento pessoal e ampliação da capacidade discursiva do sujeito em formação. Por isso, o processo de aprendizagem é complexo, o coordenador é uma das válvulas de formação do professor, articulador de atitudes positivas dentro da escola, visando a que o processo ensino/aprendizagem se dê de forma mais confiante e exitosa. Mediante o exposto, esta pesquisa tem como objetivo levantar dados de fundamentação teórica referente ao papel do coordenador pedagógico na formação do professor, na inserção das atividades do contexto escolar. Tendo como norte as teorias discursivas e como campo de pesquisa as escolas de ensino fundamental do município de Andradina-SP, à luz da resolução nº 138/2015, artigo 7º, que normatiza as atribuições e competências do coordenador pedagógico. A metodologia empregada será a qualitativa, utilizando-se de coleta de questionários empregadas aos professores e coordenadores participantes desta pesquisa. Conclui-se, preliminarmente, que os sujeitos desta pesquisa estão em conflito identitário, mesmo assim, conseguem deslocar-se, criar um desconforto, para que por meio da desestruturação das práticas costumeiras, possa emergir uma reflexão sobre seu papel de formador.

Palavras-chave: Coordenador pedagógico. Formação de professor. Identidade. Discurso.

HISTÓRIA DE VIDA DE UMA PROFESSORA ALFABETIZADORA, ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO COM FILHOS DE IMIGRANTES JAPONESES

NO MUNICÍPIO DE PEREIRA BARRETO/SP.

Luci Panucci (UEMS) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

O tema “História de Vida de uma Professora Alfabetizadora”, investiga a vida de uma professora que alfabetizava filhos de japoneses na década de 1950, na cidade de Pereira Barreto/SP, cujas crianças usavam como língua principal a Nipônica. A pesquisa tem como objetivo contribuir para o campo da História da Educação e Alfabetização, por meio da análise do relato de uma professora de modo a resgatar informações que permitam relacionar as transformações e constituições da educação no município ao longo do tempo. Com a História de Vida, a finalidade é registrar a memória do espaço físico e da localidade de atuação da professora alfabetizadora atuante no município Pereira Barreto, resgatando informações sobre o perfil da alfabetizadora e seu processo de formação profissional docente inicial e continuada e investigar os pressupostos teóricos que sustentaram a sua prática na alfabetização, bem como os métodos propostos e defendidos na sua atuação inicial, indagar sobre os recursos pedagógicos e os conceitos de educação e ensino/aprendizagem da língua oral e escrita na prática alfabetizadora para crianças falantes de outro idioma. A metodologia usada será a História de Vida, sendo que essa se insere na metodologia da História Oral, de abordagem biográfica. A biografia conserva a sua especificidade historiográfica, e assim o uso da entrevista é uma técnica que possibilita a investigação do objeto de pesquisa em um determinado momento histórico. A História Oral consiste em metodologia própria, que permite na tessitura do texto uma abordagem biográfica do sujeito pesquisado.

Palavras-chave: História Oral. História de Vida. Práticas de Alfabetização.

Page 24: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

25

HISTÓRIAS ENCANTADORAS PARA SITUAÇÕES DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Denise Moreira Neves (UEMS- PIBID) Greiby Cristina Da Silva Souza (UEMS- PIBID)

Milka Helena Carrilho Slavez (UEMS- PIBID)

O trabalho tem por objetivo apresentar o trabalho desenvolvido na Escola Estadual Dr. Ermírio Leal Garcia, com estagiários do PIBID junto a alunos do ensino fundamental – l. Há um grande número de educando com um alto índice de dificuldade na aprendizagem, as estagiárias desenvolvem o projeto semanalmente em duplas, a partir de um planejamento fundamentado na Pedagogia de Projetos, com base em Fernando Hernandez e busca viabilizar a alfabetização e o letramento, com fundamentos em Magda Soares. Após a prática em sala de aula há reuniões com toda a equipe juntamente com bolsistas, supervisoras, coordenadoras, para discussões referentes ao que foi realizado em sala. A metodologia do projeto se desencadeia com o foco em alfabetização, desenvolvendo atividades lúdicas de leitura e escrita, as mesmas têm como respaldo no trabalho desenvolvido no cotidiano escolar. Neste projeto priorizamos entender as dificuldades de aprendizagens de cada aluno, tendo em vista a necessidade individual dos aprendizes para levá-los à superação delas. Em nossas experiências observamos um grande interesse em ouvir histórias, desse modo, a literatura infantil tem sido bastante explorada nas aulas para vivenciar o universo do faz de conta, expondo seus encantamentos e para despertar o gosto. Neste ano desenvolvemos projeto a partir dos livros A casa Sonolenta, de Audrey Wood e Maria vai com as outras, de Silvia Orthof. As estagiárias que iniciaram no subprojeto no ano de 2016 tiveram uma grande satisfação por terem crianças acompanhadas por elas sendo reinseridas em suas turmas por terem conseguido superar suas dificuldades.

Palavras-chave: Alfabetização. Literatura Infantil. Formação docente.

HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL: tendências e possibilidades

Giovani Ferreira Bezerra (UFMS/CPNV-UFGD)

Neste texto, aborda-se a historiografia da Educação Especial brasileira, a fim de apresentar um panorama da área a partir dos anos de 1980, quando essa produção começou a ser sistematicamente praticada no Brasil, embora ainda permaneça incipiente. O trabalho se justifica porque, apesar de não ser um campo de estudos recente, os pesquisadores da Educação Especial têm concedido pouco investimento e atenção à pesquisa histórica em seu métier. Destarte, o objetivo desta comunicação é apresentar algumas das tendências, características, interesses e limites dos estudos históricos no campo da Educação Especial, vislumbrando-se possibilidades de renovação teórico-metodológica e temática nesse campo. Adota-se como procedimento metodológico as pesquisas exploratória e bibliográfica. Os resultados indicam a saturação em torno de fontes oficiais nos trabalhos sobre História da Educação Especial, com a prevalência de enfoques políticos, macroanalíticos, sócio-econômicos ou próximos à perspectiva de uma História das Ideias sobre as deficiências e conceitos do campo, privilegiando-se, nos trabalhos mais consagrados, a longa duração. Assim, a produção historiográfica em Educação Especial parece ainda não ter vivido sua “revolução documental” e pouco tem se beneficiado dos novos procedimentos heurísticos já incorporados pela História da Educação brasileira nas últimas décadas, pois aquela não estabelece interfaces significativas com esta. Indicando algumas possibilidades investigativas, a principal conclusão que se extrai deste texto é que a aproximação entre os campos da História da Educação e da Educação Especial poderá renová-los mutuamente, trazendo novos objetos, problemas e abordagens para ambos, a fortiori para os domínios híbridos da História da Educação Especial.

Palavras-chave: Historiografia. Educação Especial. História da Educação. Heurística.

Page 25: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

26

IDEOLOGIA, CURRÍCULO E LIVRO DIDÁTICO DE LITERATURA

Paulo Rogério Ferrarezi (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

Ainda que a arte seja, no mais das vezes, a representação de um grupo socialmente privilegiado, também é parte de suas funções promover um estranhamento que conduza o receptor à reflexão. Se essa é uma das funções da arte, o presente trabalho questiona por que nos livros didáticos em que aparecem tais manifestações artísticas, mais especificamente a pintura e a literatura, parecem não atingir suas metas de dar voz e legitimidade a uma educação libertadora, reflexiva e equânime. O objetivo desse trabalho é discutir o atual modelo de educação promovendo um percurso que parte de Althusser e de suas proposições quanto à ideologia e aparelhos ideológicos de Estado (AIE), segue para as noções de composição de currículo orientadas por Bobbitt e Sacristán para refletir o uso do livro didático como agente cultural mediador e os conteúdos contemplados como ideais no ensino de literatura. O livro didático projeta discursos de múltiplas vozes decorrentes de textos que o compõem e que existem na sociedade em geral. A partir de nossas reflexões, podemos enfatizar que o livro didático tem importância na prática pedagógica por ser suporte teórico e prático para o aluno, instrumento de apoio para o professor e por construir uma organização possível do conteúdo a ser ensinado. No entanto, os educadores não são meros seguidores das orientações contidas nos materiais didáticos, pois tais materiais são uma ferramenta de apoio e não substituto do profissional comprometido com a educação. Palavras-chave: Literatura. Pintura. Livro didático. Interdisciplinaridade. Ideologia.

IMPRESSÕES E EMOÇÕES SOBRE A VISITA TÉCNICA A MINAS GERAIS Felipe Farias Caetano de Araujo (UEMS – PIBID)

Izabela Oliveira Macedo (UEMS – PIBID) Luana da Silva Cardoso de Castro (UEMS – PIBID)

A visita técnica ao Estado de Minas Gerais foi realizada com os alunos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, cujo o objetivo principal foi conhecer o projeto chamado Alfaletrar. Esta viagem enriquecedora, teve também o propósito de proporcionar experiências relevantes para a aquisição de capital cultural e para a formação docente. Foram prestigiados momentos únicos da natureza no Instituto Inhotim em Brumadinho, que contém várias galerias com artes de diversos artistas, espalhados por todo o parque, repleto de área verde, muito bem cuidado, reconhecido mundialmente. No dia seguinte, a visita foi na casa de Juscelino Kubitscheck (JK), com uma pequena palestra sobre a vida política da época dele e sobre a arquitetura de Niemeyer presentes num antigo cassino, num clube de tênis, na casa do baile do entorno da Lagoa da Pampulha, e na igreja de São Francisco de Assis, monumento histórico da cidade, importantíssima, devido as obras originais de Candido Portinari, pintor expressionista. Buscou-se conhecer o mercado municipal com diversos produtos artesanais, especiarias e gastronomia. Também houve visita na praça da Liberdade e no Centro Cultural do Banco do Brasil, um prédio luxuoso, com escadarias e móveis suntuosos, com destaque para um banheiro com detalhes em ouro. No último dia, houve a palestra de Magda Becker Soares, da UFMG, e seu projeto educacional ‘’Alfaletrar’’ desenvolvido no município de Lagoa Santa. Depois ocorreu a visita em uma escola que se pode ver na prática como funciona toda a teoria que foi discutida previamente. Palavras-chave: Alfabetização. Capital Cultural. Formação docente.

Page 26: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

27

LEITURA LITERÁRIA E ALFABETIZAÇÃO

Valnice Ferreira de Lima Costa (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

Já há algum tempo, muitos são os teóricos que se voltam a estudar a importância da literatura e a relevância de seu papel para a humanização; outros pesquisadores dedicam seus esforços para pensar no ensino da leitura literária; há, ainda, aqueles que focalizam a necessidade do letramento literário, mais especificamente, a importância de se alfabetizar, mas também focalizar o letramento do aluno. O domínio do sistema alfabético de escrita é necessário para formar leitores e escritores autônomos. Mas, é cada vez mais evidente, que tal domínio não é suficiente para formar bons usuários da escrita. Saber ler e escrever envolve conhecer maneiras mais adequadas de se expressar por escrito. No caso da leitura, é preciso um bom conhecimento sobre os diferentes gêneros textuais. Bons leitores sabem a que textos recorrer, dependendo de seus objetivos em cada momento. Em nosso trabalho, buscamos focalizar os aspectos anteriormente relacionados, considerando teóricos como Lajolo (1981), Kleiman (2006), Candido (1972), Soares (2001), entre outros, para refletirmos acerca da literatura, da leitura literária e do letramento literário para a formação humana. A partir de nossas reflexões iniciais, dois outros aspectos relacionados à temática contemplada se evidenciaram importantes: refletir sobre o uso de edições didáticas que visam à alfabetização, o letramento e o desenvolvimento da competência leitora, essencial para a vida em sociedade; e como tais aspectos são contemplados pelas avaliações em larga escala. Palavras-chave: Literatura. Leitura Literária. Alfabetização. Letramento. Escrita.

LEITURA LITERÁRIA E SUA ESCOLARIZAÇÃO

Lucas Rodrigues Oliveira (PGEDU-UEMS) José Antonio de Souza (UEMS)

A literatura é uma arte e, portanto, não possui enquanto sua principal função a preocupação de educar; porém, é comum perceber-se, por exemplo, que há docentes que, ao pretenderem contemplar a literatura em suas aulas, utilizam textos literários como pretextos para o ensino de diversos conteúdos, inclusive de regras gramaticais. Essa espécie de prática docente pode favorecer a continuidade do desprestígio da literatura. Partindo dessa perspectiva, nossa comunicação tem como objetivo refletir, por meio de uma revisão bibliográfica, sobre a escolarização da leitura literária, isto é, o modo como os alunos da educação básica leem textos literários. As discussões propostas nesta comunicação são baseadas, principalmente, nos seguintes teóricos: Magnani (1995), Cereja (2005), Perrone-Moisés (2008), Zilberman(2008), e Zilberman e Rosing (2009), percorrendo capítulos que versam sobre as funções da literatura, sua escolarização e seu espaço no ensino médio. Depois das discussões e reflexões empreendidas, foi possível entender que a leitura literária não é oportunizada nas escolas da educação básica como deveria acontecer, pois não há tempo ou mesmo espaço para a leitura de obras literárias com práticas voltadas à fruição artística. Além disso, principalmente no ensino médio, destaca-se que as aulas de literatura, no lugar de desenvolver o gosto pela leitura, realizando a leitura efetiva de obras literárias, atêm-se à historiografia da literatura. Palavras-chave: Leitura literária. Escolarização. Educação Básica.

Page 27: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

28

LEITURAS LITERÁRIAS E LETRAMENTO LITERÁRIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Nathália Leão Congro (UEMS) Milka Helena Carrilho Slavez (UEMS)

A escola deve ultrapassar as atividades mecanicistas e utilitaristas a que vem sendo reduzida a literatura em sala de aula. Para concretizar o letramento literário nos centros de educação infantil, é necessário o contato direto com o texto literário para efetivação do processo. Sabendo que a Educação Infantil é primeira etapa da Educação Básica, de acordo com a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é no início da escolarização que começamos a despertar o gosto e o envolvimento com os livros de literatura infantil. Este artigo tem como propósito abordar o processo de letramento na Educação infantil por meio do letramento literário. Busca-se refletir sobre as relações entre leitura e letramento literário e a atuação do professor da Educação Infantil para a promoção do letramento literário, os usos e apropriações do texto literário para crianças em processo de alfabetização: as dimensões formativas da leitura literária e as contribuições ao processo de letramento. Os autores utilizados no campo a Literatura Infantil serão Cadermatori e Coelho, para a discussão sobre letramento Soares e Cosson. O letramento literário e o ensino da literatura na escola têm a finalidade de formar alunos leitores, que tenham o gosto e se utilizem da literatura para se inserirem na sociedade, manipularem seus instrumentos culturais e atuarem ativamente sobre ela. Palavras-chave: Educação Infantil. Literatura infantil. Letramento literário.

LIBRAS NO ENSINO SUPERIOR: olhares dos docentes, intérpretes e de um discente com surdez.

Danilo Pessopane de Almeida (UEMS)

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

Discussões acerca da comunicação entre docentes universitários e discentes com surdez; a função do intérprete em Língua Brasileira de Sinais (Libras); e o processo de ensino e aprendizagem dos discentes com surdez por meio de suas necessidades comunicativas se apresentam em temas de interesse de pesquisadores que buscam respostas para o atendimento a esse Público-Alvo da Educação Especial (PAEE). Com essas constatações é que se objetivou identificar e analisar as principais dificuldades presentes na cotidianidade de um aluno com surdez em uma universidade privada do estado de São Paulo. A abordagem qualitativa e o estudo de caso foram definidos para a pesquisa, que se organizou em: levantamento bibliográfico, mapeamentos de produções intelectuais e a pesquisa de campo que teve como instrumento a entrevista semiestruturada. A análise das entrevistas foi à luz de teóricos e estudiosos como Vigotski, Luria, Duarte, Martins, Quadros, Saviani, entre outros. Nos resultados foi possível identificar que os problemas relacionados ao discente com surdez estão relacionados à formação docente e ao trabalho realizado pelo intérprete, que não supre todas as necessidades do discente com surdez no processo ensino, aprendizagem e desenvolvimento, principalmente pela necessidade do aprendizado em Libras como meio de comunicação no Ensino Superior. Conclui-se com esta pesquisa que é necessário despertar o interesse das instituições de Ensino Superior para que contribuam com a formação dos alunos PAEE, independente de suas especificidades. Ao se acreditar na relevância de estudos relacionados à temática, abrem-se possibilidades para novas pesquisas, como resultados de trabalhos críticos e de formação humana.

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Educação Especial. Ensino Superior. Surdez. Língua Brasileira de Sinais.

Page 28: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

29

LINGUAGEM E DISCURSO: análise de folhetos de campanhas de educação para o trânsito

Jorge Fábio Godóes Pereira (UEMS)

Silvane Aparecida de Freitas (UEMS) Nesta comunicação, pautando por uma perspectiva teórica que avoca para o debate a teoria discursiva da linguagem, busca-se compreender os efeitos de sentidos de discursos produzidos pelo e no trânsito urbano por intermédio de materiais distribuídos por órgãos governamentais que intencionam alcançar aquilo que tem se experimentado chamar institucionalmente de “educação” para o trânsito. O escopo teórico é orientado, sobretudo, por autores da teoria do discurso, que o estudam enquanto produto da ação social como Possenti (1986), Geraldi (2010), Brandão (2004), Fernandes (2008), Cardoso (1999), Orlandi (2004, 2008 e 2010) e Foucault (2002). Percorreu-se um caminho metodológico pautado em uma pesquisa teórica que se baseia principalmente em compilar folhetos explicativos, folders, propagandas institucionais entre outros materiais, cuja finalidade se relacione ao que se denomina educação para o trânsito. Utilizou-se de procedimentos da Análise do Discurso de orientação francesa para analisar os materiais selecionados e dialogar o referencial teórico com as análises feitas. Procurou-se evidenciar, a partir das análises dos materiais coletados, que ao desenvolver esse tipo de ação, os órgãos responsáveis pelo trânsito buscam inculcar nos partícipes do trânsito a importância de um comportamento mais adequado com vista à diminuição de acidentes e à violência no trânsito, utilizando-se de recursos que perpassam pelo campo da linguagem, sobretudo, do discurso na tentativa de instrumentalizar uma educação para o trânsito. Palavras-chave: Linguagem. Discurso. Sentido. Trânsito. Educação.

LIVRO DIDÁTICO: um elemento estranho nas turmas da educação infantil?

Thaise da Silva (UFGD/CNPQ) As atividades cotidianas que envolvem leitura, escrita e oralidade fazem parte da vida da criança desde o seu nascimento em uma sociedade letrada. Ao ingressar na educação infantil várias destas práticas vivenciadas pelos pequenos nas várias esferas de letramento que frequenta (religiosa, doméstica, participação cidadã...) passam a ser escolarizadas e em algumas instituições o livro didático passa a fazer parte deste universo. A pesquisa desenvolvida teve por objetivo analisar a forma como o desenvolvimento da linguagem é pensada a partir dos conceitos e estrutura de um livro didático destinado a crianças da educação infantil. Para tanto, tendo como aporte teórico os estudos sobre alfabetização e letramento, foi realizada uma pesquisa qualitativa do tipo documental onde analisou-se as atividades voltadas para a alfabetização de um livro didático utilizado por uma turma de Pré I. Com base nas análises realizadas constatou-se que ainda se mantém métodos de ensino que utilizam o livro didático como ferramenta pedagógica imprescindível e que mesmo nos dias de hoje grande parte das atividades propostas apresentam exercícios que estimulam a repetição, memorização, junção de sílabas e a cópia de um modelo, abandonando propostas lúdicas e que priorizam a diversidade de materiais, acabando por atingir de forma menos eficaz a alfabetização das crianças. Palavras-chave: Alfabetização. Educação infantil. Livro didático.

Page 29: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

30

LUTE COMO UMA MENINA: a representatividade de gênero nos movimentos de ocupação de IES- públicas - o caso da UEMS de Paranaíba/MS.

Daniela Ferreira dos Santos (UEMS-PGEDU)

Lucélia Tavares Guimarães (UEMS) O presente trabalho tem como finalidade apresentar o depoimento de uma discente sobre o movimento de ocupação ocorrida na IES- Pública (UEMS) no início mês de novembro do ano de 2016; durante a ocupação, tal discente se apresenta como uma liderança feminina importante para a mobilização dos estudantes, no enfrentamento de conflitos, rupturas com o movimento estudantil organizado e resistência. O título “Lute como uma menina” vem de encontro com a experiência vivenciada pelas universitárias naquele ato social. A relevância desse trabalho se dá pela tentativa de desvelar como a ação do movimento estudantil, em uma nova configuração pode representar resistência, que não apenas tem relação com a futura formação e a “representatividade” da mesma como integrante de um movimento social de ocupação, que busca por meio da “luta” por melhorias, contra uma tentativa descarada de “usurpar” os direitos básicos na qual afeta diretamente a parte menos favorecida da população brasileira, tendo como pauta principal a luta pela não aprovação da PEC 241, na Câmara dos deputados e mais tarde PEC 55, no senado federal. A abordagem metodológica para tal se pauta no relato de experiência aplicada para realizar as entrevistas. Este trabalho não tem como intuito analisar os dados coletados, somente apresentá-los, colaborando para a construção do debate acadêmico haja vista que, na conjuntura da organização do movimento estudantil, é importante considerar todas as diferentes juventudes envolvidas no movimento de ocupação além das questões sociais e raciais, as questões de gênero e orientações sexuais dos envolvidos. Palavras chave: Gênero. Representatividade. Movimento estudantil. Resistência.

MODELOS DE LETRAMENTOS EM ENUNCIADO DE PROPOSTAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL CONCEBIDAS NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA DO

ENSINO FUNDAMENTAL

Carina Maciel de Oliveira Silva (UEMS/PG UNESP- IBILCE)

Com base em pressupostos fundamentados, por um lado, nos novos estudos de letramento, por outro, no princípio de constituição dialógica da linguagem (BAKHTIN, 2003), este trabalho tem como objetivo investigar quais modelos de letramentos (LEA; STREET, 2014) emergem no enunciado de proposta de produção textual concebida no livro didático da disciplina de língua portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental e, em seguida, discutir em que medida esses modelos contribuem para a formação do aluno enquanto sujeito escrevente. De maneira particularizada, é apresentado neste trabalho um (01) enunciado extraído de um conjunto mais amplo que compõe a seção - Gente que faz! -, presente no livro didático adotado pela rede pública municipal e, em uso, no ano de 2017. Interessa compreender se o modo como o livro didático promove o ensino da escrita por meio de propostas de atividades textuais auxilia o aluno a ter uma compreensão sobre os usos sociais da escrita. Entende-se que o enunciado da proposta de produção textual é réplica um já dito e antecipação de um pôr vir (BAKHTIN, 2003). Ele enuncia (a um outro, numa relação dissimétrica, numa instância institucional) o que fazer e como fazer. Ao enunciar o que fazer e como fazer, acaba por legitimar saberes sobre as concepções de linguagem e escrita mobilizadas nas práticas letradas advindas das aulas de língua portuguesa do ensino fundamental.

Palavra-chave: Proposta de produção textual. Modelos de letramentos. Escrita. Livro didático.

Page 30: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

31

O ATUAL ESTÁGIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO MATO GROSSO DO SUL.

Gabrielly de Almeida Ribeiro (UEMS-PGEDU- PIBAP)

Fabrício Antonio Deffacci (UEMS)

Neste trabalho serão discutidos aspectos que compõem a modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) no cenário atual do estado do Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma abordagem sobre a história da EJA, perpassando três períodos de suma importância, o primeiro abrange os anos de 1946 a 1958, quando se iniciaram campanhas de cunho nacional de alfabetização com o intuito de eliminar o analfabetismo. Já o segundo momento, corresponde aos anos de 1958 até 1964, que foi marcado pela criação do Plano Nacional de Alfabetização de Adultos, o qual esteve à frente Paulo Freire. Neste momento, permanecia a ideia da elaboração de um programa pelo qual se deveria enfrentar o analfabetismo. E, por fim, o terceiro período corresponde à criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). Desta forma, buscar-se-á refletir sobre a maneira pela qual a EJA tem sido tratada atualmente no estado de Mato Grosso do Sul, tomando por base as discussões que permeiam o Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, aprovado para vigorar de 2014 a 2024. Junto a isso, pode-se pensar nos entraves para o aperfeiçoamento do EJA em Mato Grosso do Sul e no formato que tem sido dado a essa educação no Estado.

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul. Alfabetização.

OBSERVATÓRIO DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DE PARANAÍBA: impactos do Observatório da Educação na produção do conhecimento e na prevenção da violência

escolar.

Elson Luiz de Araujo (UEMS-OBEDUC/CAPES) O Observatório da Educação por meio da CAPES proporcionou o desenvolvimento da pesquisa-ação denominada “Observatório da Violência nas Escolas: cotidiano escolar - entre saberes e desencontros das práticas pedagógicas de socialização e de prevenção da violência nas escolas de Ensino Fundamental e Médio”, que objetivou criar o Observatório da Violência nas Escolas de Paranaíba, um centro de estudos direcionados aos pesquisadores, gestores públicos, professores e alunos das universidades públicas e privadas e da rede pública de ensino, assim como o envolvimento de alunos e professores da Educação Básica na minimização da violência. Neste sentido, ocorreu a articulação entre a pós-graduação, licenciaturas e escolas de Educação Básica ao ser constituída uma rede de pesquisa, ampliando o diálogo entre a Universidade e a Educação Básica da rede pública. O que estimulou a produção acadêmica e a formação de pesquisadores ao estudar o fenômeno da violência em suas diversas manifestações e planejamento de ações preventivas na ocorrência da indisciplina e violência nas escolas. Preliminarmente, constatou-se um descompasso entre a gestão escolar, os saberes dos professores para lidar com o fenômeno da violência e as práticas pedagógicas de socialização e de prevenção da violência para a melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem. Participaram entre professores, alunos e familiares uma média de 4.300 pessoas. As ações envolveram questões organizacionais e pedagógicas, a leitura e escrita, cálculos, artes, pintura, dança e esporte nos diversos seguimentos da comunidade. Conclui-se que um trabalho coletivo que dissemina conhecimento contribui para a melhoria da aprendizagem em todos os espaços educacionais.

Palavras-chave: OBEDUC. Violência. Violência Escolar. Minimização da violência.

Page 31: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

32

O CURRÍCULO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA ARTICULAÇÃO ENTRE OS

SABERES DOCENTES: Reflexão sobre a prática

Patrícia Bispo de Araújo (UEMS-PGEDU-CAPES) Maria José de Jesus Alves Cordeiro (UEMS)

A construção de um currículo que busque contemplar a complexidade e totalidade do processo de ensino e aprendizagem, que seja satisfatório e amplo em qualidade, deve ser concebida e desenvolvida no amago do contexto escolar de modo a oportunizar a interação e colaboração entre todos/as os/as envolvidos/as, com o objetivo de provocar transformações e abranger as especificidades e diversidades presentes na escola. Pensar a elaboração de um currículo como um processo completo voltado à Escola atual, numa perspectiva inclusiva, pressupõe a necessidade de considerar um processo curricular que inter-relacione significativamente às várias culturas presentes na escola e na sociedade. Neste estudo bibliográfico, de cunho exploratório, pretende-se alcançar a compreensão sobre as variáveis quanto à existência de colaboração e a articulação dos/as professores/as de uma unidade escolar e, em como isso pode promover a construção ou reformulação de um currículo que propicie este inter-relacionamento das várias culturas na sociedade e, por conseguinte, na escola. Verifica-se que a existência de um corpo docente articulado em benefício do processo curricular, com o objetivo final de uma educação melhor, se apresenta premente para a possibilidade de efetivação e adequação do espaço escolar e suas ações, reforçando a concepção de cidadania para todos/as, por meio de um currículo pleno e real.

Palavras-chave: Construção. Colaboração. Escola. Docência. Transformação.

O ENSINO DE SOCIOLOGIA E OS PARAMEROS CURRICULARES: proposta versus realidade

Rosa Emília Souza da Silva Soares (PGEDU-UEMS)

Carlos Eduardo França (UEMS) Partindo de uma inquietação sobre a disciplina de Sociologia no Ensino Médio, essa pesquisa tem como objetivo geral investigar se a referida disciplina cumpre efetivamente as propostas dos Parâmetros Curriculares. Nesse sentido, a problemática apresentada é a seguinte: Já que o ensino de sociologia é oferecido apenas durante os três anos do Ensino Médio, nesse tempo, é desenvolvido e compreendido o seu papel? O ensino de sociologia, enquanto mecanismo de emancipação e desconstrução dos processos históricos naturalizados socialmente, mesmo sendo oferecidos somente durante os três anos do Ensino Médio, fornece conhecimentos suficientes para essa reflexão e possível emancipação? O presente trabalho se desenvolveu entre pesquisa bibliográfica, sobre a institucionalização da disciplina de Sociologia no Brasil e sobre os parâmetros curriculares e a elaboração e a aplicação dos questionários aos alunos e professores do Ensino Médio. A pesquisa apresentou os seguintes resultados: os alunos da 3ª série do Ensino Médio concordam plenamente que o ensino de sociologia cumpre as propostas dos Parâmetros Curriculares. Nesse sentido, é possível observar que as respostas do professor muito se aproximam das respostas dos alunos da 3ª série. Por outro lado, nota-se que os alunos da 1ª série, concordam parcialmente, não concordam ou não concordam nem discordam se as proposições dos Parâmetros Curriculares são cumpridas na aplicação das aulas de sociologia. A partir dos resultados dessa pesquisa conclui-se que o ensino de Sociologia produz conhecimento cumulativo, ou seja, à medida que o conteúdo da disciplina vai sendo ministrado, há uma diferenciação na produção do conhecimento.

Palavras-chave: Disciplina de Sociologia. Ensino Médio. Parâmetros Curriculares.

Page 32: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

33

O OLHAR DOS INTÉRPRETES DOS ALUNOS COM SURDEZ NO ESPAÇO ESCOLAR SOBRE O BULLYNG E O PRECONCEITO.

Samara Rodrigues Cruz (OBEDUC-CAPES) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

O tema surdez, associado ao preconceito e bullying não é constante em pesquisas na área da Educação. Para contribuir com essa discussão objetivou-se analisar a relação estabelecida entre intérpretes e alunos com surdez em sala de aula frente ao bullying e ao preconceito, a fim de contribuir com a proposta de inclusão escolar dos alunos com surdez em diferentes níveis de escolarização. Assim, esta pesquisa, de abordagem qualitativa, foi iniciada com o levantamento bibliográfico embasado em estudos sobre bullying, preconceito e inclusão escolar de alunos com surdez, que subsidiou a análise a partir de diferentes situações e contextos. Na sequência foi realizada uma pesquisa de campo, iniciada com o reconhecimento do espaço escolar em quatro locais educacionais, a saber: Ensino Superior, Ensino Médio, séries finais e iniciais do Ensino Fundamental em que estudavam os alunos com surdez. O instrumento utilizado na coleta dos dados foi a entrevista semiestruturada, realizada com quatro intérpretes, em que os mesmos relataram sobre a experiência em sala de aula com a presença de alunos surdos, com atenção especial ao bullying e ao preconceito. O material coletado indica que os alunos com surdez continuam sendo desconsiderados, rotulados, estigmatizados e discriminados no ambiente escolar. Os resultados apontam o despreparo teórico e técnico dos profissionais dos alunos surdos, bem como a carência de materiais apropriados para o desenvolvimento deles. Para tanto, é relevante a continuação de estudos sobre surdez em diferentes contextos, para contribuir com novas possibilidades de educação aos alunos surdos para ampliar suas atuações sociais e educacionais. Palavras-chave: Educação Escolar Inclusiva. Surdez. Intérprete de Língua Brasileira de Sinais. Bullying. Preconceito.

OPORTUNIDADE VERSUS EVASÃO: narrativas dos estudantes do ensino médio integrado.

Orico dos Santos Balta (UEMS-IFMS) Renata Lourenço (UEMS)

O presente estudo é um estudo com base na história oral com elementos da etnografia sobre a evasão escolar nos cursos médios integrados de informática e eletrotécnica do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul - Campus Três Lagoas, MS. Inicialmente, o objetivo geral foi analisar as causas da evasão sob a perspectiva dos estudantes que iniciaram os cursos no ano de 2012 e concluíram em 2015/1. Foi realizado um levantamento quantitativo do número de estudantes evadidos e relacionados às suas devidas origens escolares e às disciplinas que mais causaram reprovação, com análises de ementas e entrevistas de professores. No decorrer da pesquisa, foi verificado que o problema da evasão, compreendida a princípio como um processo alavancado, talvez, por possível escolha dos próprios alunos diante da rigidez dos cursos, na verdade, trata-se de um fenômeno de exclusão, que na perspectiva freiriana (2006) se aprofunda para situações recorrentes de práticas educativas que expulsam estes alunos e alunas do ambiente escolar. Os estudantes foram entrevistados, e estas entrevistas foram discutidas e ponderadas por meio de elementos da metodologia baseada nos referenciais da História Oral, da Etnografia e o princípio de micro poderes de Michel Foucault. Os resultados preliminares mostraram que dos 33 alunos iniciantes do Curso de Eletrotécnica em 2012, somente 6 concluíram o curso. Do Curso de Informática, de 40 alunos iniciantes, somente 10 concluíram o devido curso. Da amostra de estudantes entrevistados os resultados indicam que os mesmos foram acometidos por um processo de exclusão/expulsão dos referidos cursos. Palavras-chave: Ensino Médio Integrado. Reprovação. Expulsão.

Page 33: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

34

OS ASPECTOS DA DIVERSIDADE NA FORMAÇÃO DOCENTE E CURRICULAR

Edimilson Cardoso da Cruz (UEMS) Maria José Jesus Alves Cordeiro (UEMS)

Este artigo tem por objetivo discorrer acerca dos aspectos da diversidade na formação docente e curricular. A ideia de que há uma imprecisão no pensamento pedagógico contemporâneo acerca dos critérios para se delimitar uma cultura que está sacralizada. Ao longo dos tempos, passou-se a falar em cultura ocidental ou oriental; também se fala em cultura negra ou branca; culturas indígenas; cultura popular ou de elite; cultura das crianças ou dos adolescentes ou dos jovens, cultura gay, cultura dos surdos, cultura dos cegos, cultura escolar, cultura institucional, cultura das “tribos” juvenis etc. O processo de dessacralização de aspectos culturais historicamente construídos é desafiador, e só é possível pela conquista de se ofertar as mesmas condições de direito. A metodologia utilizada foi a de consulta em acervos bibliográficos, com descrição qualitativa, apoiada pelo referencial teórico, de autores/as como Gomes (1999; 2006), Martins & Duarte (2010), Prado (2015), entre outros/as, que serão importantes para entendermos e articularmos os conceitos sobre os aspectos da diversidade na formação docente e curricular. A escolha por esta temática dá-se pela importância de que se pense numa construção para a formação docente e curricular que preze pela diversidade, seja ela em que polo cultural se apresente. A expectativa é que este artigo possa contribuir para discussões alusivas ao tema da dessacralização dos conceitos culturais historicamente instituídos sobre a diversidade na escola e que possa servir aos pesquisadores da área que se propuserem a discorrer no viés das palavras-chave aqui descritas.

Palavras-chave: Sacralização. Cultura instituída. Dessacralização. Competência.

OS BINARISMOS NORMATIVOS NA CRÍTICA CENTENÁRIA DE MONTEIRO LOBATO À ANITA MALFATTI

Thiago Pereira dos Santos (UEMS)

Léia Teixeira Lacerda (UEMS)

É notória a utilização pejorativa de termos binários próprios do pensamento moderno ocidental no corpo do texto da crítica: a propósito da exposição Malfatti, publicado por Monteiro Lobato em 20 de dezembro de 1917 na edição da noite do jornal O Estado de S. Paulo. Neste texto, o autor detrata o estilo expressionista adotado pela artista Anita Malfatti, considerando-o como característica de ausência da razão, exemplo de paranoia; ao contrastá-la com a prerrogativa eurocêntrica da arte acadêmica, por ele considerada única, verdadeira e imutável forma de arte. Partindo deste pressuposto, o trabalho tem por objetivo discorrer sobre os binarismos normal/anormal presentes nesse texto, bem como discutir os diferentes discursos legitimados desde o Renascimento sobre os conceitos de arte e loucura. Utiliza como metodologia a análise bibliográfica, tendo como referencial as contribuições foucaultianas. A análise do referido texto mostra que há uma inversão na legitimação dos discursos da arte e da loucura, os quais no Renascimento mostram o louco como aquele que possui outra razão, enquanto a arte se prende a parâmetros estéticos que têm na perfeição da forma e no discurso explícito desta, sua busca incansável. A partir do século XVIII o louco, que desde a Idade Clássica passa a ser considerado como o oposto da razão, tem seu discurso submetido ao da psiquiatria, enquanto a arte ganha status de transgressão, atributo que permite a possibilidade de superar o paradigma da desrazão, quando considera utilizar-se dessa como forma de discurso.

Palavras-chave: Anita Malfatti. Monteiro Lobato. Michel Foucault.

Page 34: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

35

O SENTIDO DA PÁSCOA MEDIADO PELA LITERATURA INFANTIL

Camila Gonçalves Hipólito (UEMS- PIBID) Caroline Linauer de Queiroz (UEMS – PIBID)

O Subprojeto PIBID Pedagogia, com ênfase na alfabetização, vem sendo desenvolvido na Escola Estadual Dr. Ermírio Leal Garcia desde o ano de 2014. Os trabalhos desenvolvidos, consistem em planejar atividades fundamentando-se na perspectiva da Pedagogia de Projetos, com base em Fernando Hernandez e busca viabilizar a alfabetização e o letramento, com fundamentos em Magda Soares. Diante da data comemorativa da Páscoa, foi trabalhado com a turma do 3° Ano B a história “O coelho que não era de páscoa”, de Ruth Rocha, na forma de texto fatiado. Foi enfatizado o sentido da páscoa com o intuito de mostrar a importância da família e, o quanto a união traz bons resultados. No Projeto que foi desenvolvido a partir do tema Páscoa com mediação do livro de literatura infantil, percebeu-se que várias opiniões foram dadas e, na aula seguinte, foram entregues aos alunos, material para a confecção de suas próprias lembranças. Na semana seguinte, aconteceram atividades relacionadas ao texto, reforçando a linguagem e escrita para uma melhora na interpretação textual discutido em sala de aula, com a participação dos alunos na lousa, além da realização de um jogo de forca com palavras relacionadas à temática e a entrega das lembranças. Essas aulas, resultaram na compreensão da mensagem transmitida pela história, em que concretiza o quanto é importante saber que um indivíduo precisa do outro e, que a páscoa não é somente chocolates ou guloseimas, mas que ela possui um significado que vai além: estar presente, ser parceiro e ajudar o próximo. Palavras-chave: Alfabetização. Literatura Infantil. Datas Comemorativas.

POR QUE A ETNOMATEMÁTICA PODE ORIENTAR O PROCESSO DE INCLUSÃO

ESCOLAR?

Thiago Donda Rodrigues (UFMS) O objetivo deste trabalho é mostrar como a Educação Etnomatemática pode orientar teoricamente a Educação Inclusiva. Para tanto, foram revisitados os percursos teóricos e metodológicos da pesquisa de mestrado “A Etnomatemática no contexto do Ensino Inclusivo: possibilidades e desafios”, realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, SP), finalizada em 2008. Inicialmente são abordados alguns referenciais teóricos da Educação, Etnomatemática e Educação Inclusiva, tais como, Paulo Freire, Ubiratan D’Ambrósio, Pedro Paulo Scandiuzzi, Maria Tereza Egler Mantoan e também alguns conceitos defendidos por eles, tais como, respeito, cooperação, solidariedade, diálogo simétrico, alteridade entendidos a partir de uma ética progressista. Após a reflexão destes conceitos, usar-se-á algumas reflexões geradas pelo referencial teórico e também pelos dados produzidos no trabalho de campo de caráter etnográfico, realizado no “Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) de Santo Amaro”, na cidade de São Paulo, como parte dos resultados da pesquisa de mestrado. A intenção é explicar como é pensado o processo de inclusão orientado pela Educação Etnomatemática, que a partir de uma visão progressista de Educação e Inclusão possibilita a construção de um ambiente propício à resistência e luta contra a exclusão. Palavras-chave: Educação Inclusiva. Educação Etnomatemática. Educação Matemática.

Page 35: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

36

PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE A OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCREVENDO O FUTURO (2007-2014): contribuições para o ensino de Língua Portuguesa

Tamar Naline Shumiski (UEMS)

Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

Este artigo apresenta um balanço da produção acadêmica (dissertações e teses) realizada no período de 2007 a 2014, sobre o programa Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, implantado em 2002, pela Fundação Itaú Social e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), que, em 2008, uniram-se ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Nacional de Secretários da Educação (CONSED), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e Canal Futura, para manter, apoiar e organizar o programa. O presente estudo traz resultados parciais de dissertação de Mestrado, desenvolvida junto à Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), que visa a contribuir para o ensino de Língua Portuguesa no Brasil, a partir da análise dos Cadernos do Professor da Coleção da Olimpíada e sua implementação na Diretoria de Ensino Região de Jales/SP, entre 2002 e 2012. A análise preliminar dessa produção indica muitos trabalhos acadêmicos que examinam a Olimpíada em aspectos ligados aos gêneros textuais, à metodologia de utilização de sequências didáticas no ensino de gêneros e à formação de professores. Porém, essa análise parece apontar a ausência de estudos teóricos sobre os fundamentos do programa, o trabalho realizado pelos professores e a confusão teórica entre gêneros textuais e discursivos. Outrossim, faltam análises históricas sobre a articulação ou falta dela entre programa, currículo oficial e prática de sala de aula. À luz dessas constatações, pretendo, por meio deste estudo, apresentar dados e reflexões desencadeadoras de produções acadêmicas que supram essa lacuna teórica. Palavras-chave: Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Disciplina Língua Portuguesa. Produção acadêmica.

PRODUÇÃO ACADÊMICA SOBRE HISTÓRIA DO ENSINO DE INGLÊS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA

Joana Dark Izaias Ramos (UEMS)

Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS)

Este artigo apresenta levantamento de trabalhos publicados sobre a história da disciplina Inglês nas escolas públicas brasileiras. Trata-se de conhecer o que já foi produzido e refletir sobre o que ainda pode ser construído nessa área do conhecimento. Neste sentido, foram analisados alguns suportes e bancos de dados por meio de descritores como “história da disciplina Inglês” e “ensino de Inglês no Brasil”, com o objetivo de mapear os estudos já realizados. Para essa investigação foi utilizada a metodologia denominada “estado da arte”, de caráter bibliográfico, que leva à investigação da produção científica acadêmica sobre o tema pesquisado. Por meio desse mapeamento percebe-se que existem poucos trabalhos relacionados à história da disciplina Inglês e novos estudos sobre o tema são relevantes à medida que reportam à compreensão dessa disciplina no contexto escolar. As reflexões sobre a produção acadêmica nessa área evidenciam os aspectos, que podem possibilitar a construção de novos conhecimentos. Espera-se que esse estudo possa estimular discussões e novos estudos sobre a disciplina, bem como contribuir para o campo história das disciplinas escolares. Palavras-chave: Inglês. História das disciplinas. Estado da arte. UEMS.

Page 36: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

37

TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE FORMAÇÃO DOCENTE EM PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO NOTA 7 DA CAPES EM 2013.

Diego Pereira da Silva (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

A temática formação docente é constante em publicações de artigos, livros, capítulos de livros, anais de eventos, teses e dissertações em quase todos os programas de pós-graduação em educação no Brasil, com olhares para política, diversidade, história, entre outras áreas. Com essa compreensão é que este estudo foi realizado, com o objetivo de mapear as teses e dissertações sobre formação docente nos Programas de Pós-Graduação em educação da UFMG, UERJ e UNISINOS, todos avaliados com nota 7 pela área da Educação na CAPES. Para tanto, inicialmente foi definido o tema e o ano (2013) que seria delimitado o levantamento no banco de dados da Plataforma Sucupira, na sequência, foram levantadas as teses e dissertações desses programas que versavam sobre formação docente, e posteriormente esse material foi organizado em tabelas para posterior análise dos dados, em uma abordagem qualitativa, com a utilização de dados quantitativos. Foi verificado que das 91 teses, apenas 07 trataram de formação docente. Esse quantitativo é ampliado quando os dados são levantados em dissertações. Dentre os três Programas de Pós-Graduação em Educação o que mais pesquisou sobre a temática foi o Programa de Pós-Graduação da UFMG. Já os Programas da UERJ e UNISINOS apresentam dados incipientes sobre o tema. O material levantado nas teses e dissertações nesses Programas em 2013 são diversos, com temas que contemplam várias áreas do conhecimento. Mesmo assim, é possível identificar lacunas que podem ser preenchidas por estudiosos, pesquisadores iniciantes e experientes, que almejam contribuir com os debates.

Palavras-chave: CAPES. Programa de pós-graduação. Teses e dissertações. Formação docente.

TRABALHO COLABORATIVO COMO UMA ALTERNATIVA DE EFETIVAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Edinéia da Silva Freitas (SED-MS) Raquel Marques Ribeiro dos Santos (SEMED-UFMS)

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

A partir da perspectiva da efetivação da educação especial, o trabalho colaborativo é entendido como uma estratégia em desenvolvimento que tem se mostrado efetivo no processo de ensino aprendizagem dos alunos Público-Alvo da Educação Especial (PAEE) no ensino comum. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo discutir as contribuições do ensino colaborativo e suas intervenções práticas, que colaboram para o pleno desenvolvimento dos alunos, o qual envolve uma parceria entre professores do ensino comum e professores especialistas. Este texto é resultado de revisão bibliográfica realizada à luz de teóricos Capelline (2007, 2008), Mendes (2014), Vygotsky (1997, 2004), entre outros. Não se trata de um estado da arte ou do conhecimento sobre o trabalho colaborativo, tendo o texto apenas a pretensão de divulgar parte do conhecimento já produzido sobre a temática. A pesquisa revelou a importância do trabalho colaborativo para a materialização de práticas inclusivas por envolver a parceria direta entre professores da sala comum e os professores especialistas, bem como dos demais profissionais da escola, tendo em vista a disponibilização de recursos e serviços que propiciam condições para o desenvolvimento de atividades que colaborem para o processo de aprendizagem dos alunos. Entende-se que o trabalho colaborativo pode contribuir para a efetivação da educação especial em uma perspectiva inclusiva, com vistas a uma educação que vise à equidade social, calcada em um ensino de qualidade para todos os alunos, PAEE ou não, vislumbrando trabalhos para além da inclusão escolar. Palavras-chave: Inclusão escolar. Educação Especial. Trabalho Colaborativo. Práticas Pedagógicas.

Page 37: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

38

TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA (TEA): aspectos históricos e legais.

Amanda Caroline Sousa Silva (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

Os alunos com Transtorno de Espectro Autista (TEA) têm ampliado suas possibilidades e condições de aprendizagem e desenvolvimento, com conquistas em diferentes níveis educacionais. Os alunos TEA, depois que foram considerados Público-Alvo da Educação Especial (PAEE), recebem Atendimento Educacional Especializado, em salas de recursos multifuncionais e têm monitores no espaço escolar. Essas constatações instigam a apresentação breve dos aspectos históricos e legais do TEA, para ampliar os debates sobre o tema. A abordagem qualitativa possibilitou a ampliação na compreensão dos dados levantados na revisão bibliográfica, com atenção especial aos dois textos legais, sendo um de 2011, o Decreto n° 7612/2011 e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do espectro Autista, criada pela Lei nº 12.764/2012. Importante considerar que as práticas realizadas, o preparo dos profissionais que atuam com os alunos TEA e a abertura das instituições que recebem alunos com TEA propiciam maior visibilidade a esses alunos. Esta temática vem sendo ventilada com maior frequência devido ao aumento de demanda de alunos com autismo que são inseridos em ambiente escolar regular e as barreiras encontradas pelos profissionais da educação no que tange a melhor forma de realizar o aprendizado deste aluno especial. Conclui-se que para a efetivação de um ensino de qualidade para os alunos com TEA faz-se necessário um maior empenho na implementação da legislação por parte dos governantes e um olhar criterioso para a trajetória histórica do TEA no Brasil. Palavras-chave: Educação Especial. TEA. Legislação. História.

UMA EDUCAÇÃO TRANSFORMADORA, FRENTE AOS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS.

Adimara Aparecida Martins de Souza (UEMS) Lucélia Tavares Guimarães (UEMS)

Tendo em vista, o grande desenvolvimento científico e tecnológico e as rápidas transformações do mundo, o conhecimento surge como resposta aos desafios do século XXI, torna-se assim primordial uma educação de qualidade a todos os cidadãos e com equidade. O presente trabalho traz uma análise sobre a proposta curricular do estado de São Paulo, na perspectiva de uma educação à altura dos desafios contemporâneos. Pretende-se analisar os princípios que regem este currículo e como este contempla as questões contemporâneas, que perpassam pela necessidade de constituir a escola como espaço e ambiente educativo que ampliem a aprendizagem, voltadas a formação dos jovens para cidadania, atuantes em uma sociedade competitiva e excludente, considerando questões essenciais como as desigualdades sociais, desenvolvimento sustentável e compreensão mútua entre os povos. São utilizados no presente estudo o Relatório Delors: A educação para o século XXI, Documento da Unesco: Educação para Cidadania Global (ECG) e dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). As políticas curriculares devem contribuir para a formação global do individuo e não meramente estar a serviço de interesses capitalistas e econômicos, os jovens ao concluírem a educação básica necessitam estar aptos a atuar em sociedade para que esta torne-se mais justa e igualitária, saber conviver, pensando de modo coletivo e ser capaz de ações que visem o bem comum, além disso é preciso desenvolver capacidades para atuar no mundo do trabalho, assim pretende-se identificar se tais percepções estão sendo contempladas na presente proposta curricular.

Palavras-chave: Proposta Curricular. Educação de Qualidade. Desafios Contemporâneos. Cidadania.

Page 38: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

39

UM ESTUDO SOBRE O CONTO “UM ARDIL”, DE MAUPASSANT

Jucimar Lopes (PG-UFMS)

O objetivo deste trabalho será analisar a configuração narrativa do conto “Um ardil”, de Maupassant, a partir dos pressupostos teóricos que caracterizam o conto tradicional, e compreender a crítica evocada à sociedade da época por meio da análise textual. Partindo do pressuposto que a configuração narrativa do conto não é fortuita, será feito um panorama estrutural dos elementos narrativos para uma análise profunda. O narrador é heterodiegético e onisciente intruso, uma vez que não participa da história e detém todo o conhecimento em relação ao fato narrado, perfazendo o papel de demiurgo na narrativa, além de tecer comentários críticos em algumas cenas. Trata-se de um conto de enredo, que se passa num curto período temporal, pois a narrativa é construída a partir de apenas um trecho da conversa entre uma jovem recém-casada e um velho médico. As personagens conversam sobre o adultério feminino, e a narrativa se abre num novo relato, o qual remete à tradição oral dos contos, pois o médico contará uma experiência vivenciada por ele a jovem com que mantém o diálogo. O conto é breve para não perder a unidade de efeito, passível para leitura de uma assentada. Nesse conto, há uma crítica à hipocrisia da sociedade burguesa, que valoriza uma moral, mas vive de aparências.

Palavras-chave: Configuração narrativa. Conto de enredo. Maupassant. Unidade de efeito.

UM PRESSUPOSTO SOCIOLÓGICO DE ÉMILE DURKHEIM EM EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

Sônia Mara Pereira de Souza Ribeiro

Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise de como a sociedade se constitui por meio da divisão social do trabalho como forma de se organizar e de manter a sociedade pela relação de consciência de cada indivíduo neste contexto. Também analisar-se-á o suicídio como processo social e os fatores sociais que agem sobre os indivíduos não só individualmente, mas também coletivamente em cada sociedade, lembrando que Durkheim não estudou o suicídio ele analisou as taxas deste fenômeno. Por último uma análise do fato social no contexto social em que há uma grande diversificação entre os indivíduos em que nas sociedades mais desenvolvidas essa diversificação é maior ainda, já que os fatos sociais são intransigentes. A sociedade é um fenômeno de associação, as coisas fogem da normalidade ocorrendo aí uma anomia, ou seja, um desiquilíbrio dentro da sociedade. Após análise de todos esses temas acima chegar-se-á ao objeto de pesquisa que é a educação de Émile Durkheim voltada para a sociedade. A educação deve formar o ser social e inseri-lo na sociedade. Há uma divisão social da educação para atender as demandas da sociedade a qual pertence. E essa educação seria voltada para uma sociedade com valores de sua cultura vigente. Palavras-chave: Sociologia. Educação. Sociedade.

Page 39: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

40

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: desafios e barreiras para punição dos infratores.

Aires David de Lima (UEMS) Rilker Dutra de Oliveira (UEMS)

O presente trabalho tem como objetivo analisar Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) e o que a sua implementação pode colaborar para redução da violência doméstica e familiar contra a mulher. Justifica-se o estudo do tema em questão a partir dos questionamentos levantados por juristas e por parte da sociedade sob o argumento de que foi criada uma distinção entre homens e mulheres, sem razão para isso. Entretanto, busca-se demonstrar que os organismos internacionais, quando conheceram o fatídico caso que vitimou a biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, pressionaram o Estado para a criação de legislação específica. Com a Lei em vigor, no ano seguinte, as estatísticas demonstravam um recuo no índice de violência doméstica e familiar contra a mulher, porém, nos anos posteriores estes voltaram a subir. Em uma análise inicial pode-se inferir que a violência contra a mulher aumentou após a edição da Lei, tendo em vista os crescentes índices de violência. Todavia, objetiva-se, ainda, pesquisar se esta inferência resiste a uma análise acurada, uma vez que as pesquisas demonstram que o mérito da Lei 11.340/2006 foi dar visibilidade a uma violência latente, em que as ocorrências policias, por ausência de registros detalhados, não representavam o fato em sua amplitude e o drama vivido pelas mulheres, impossibilitando a elaboração de dados confiáveis com relação a esta situação de violência e desrespeito, o que a Lei Maria da Penha buscou corrigir. O método utilizado é o indutivo/dedutivo, com a utilização de fontes metodológicas bibliográficas, artigos virtuais e periódicos. Palavras-chave: Violência. Violência contra a mulher. Lei Maria da Penha.

VIOLÊNCIA DE GÊNERO NO ENSINO SUPERIOR: a percepção das discentes da UEMS de Paranaíba

Camila Alves de Mendonça Oliveira (UEMS) Lucélia Tavares Guimarães (UEMS)

O trabalho “Violência de gênero no ensino superior: perspectiva das discentes da UEMS de Paranaíba”, busca explicar sobre as relações de gênero no cotidiano da universidade. O objetivo da análise da literatura foi, compreender sobre gênero e como ele se dá socialmente. Perpassando o patriarcado que é fruto do capitalismo e a violência de gênero. O termo gênero segundo estudado, é a construção social sobre o masculino e o feminino, sobre a fragilidade construída em torno do que é ser mulher. Juntamente com o estudos de gênero, verificou-se o patriarcado, o qual consiste no círculo de controle. Geralmente, a violência decorre do sentimento de superioridade que, está em todas relações sociais, desde a família, escola, trabalho, universidade. No ambiente universitário, o silenciamento, a desqualificação intelectual, a escolha do corpo dentro dos padrões, são exemplos de violência de gênero. Para melhor compreensão a cerca do que foi levantado, usamos como referencial teórico Saffioti e Bourdieu, os autores trouxeram grande contribuição na percepção dos conceitos abrangentes ao tema. O trabalho consiste em entender as relações de gênero na universidade, com base no currículo dos cursos, trajetória acadêmica, levando em consideração os casos de violência nesse ambiente que se tonam midiáticos. Além disso, compreender o porquê as denúncias nem sempre são efetivadas. Para isso a metodologia qualitativa foi acatada, para auxílio na compreensão dos dados a serem coletados, mediante questionário. Foi perceptível que a violência de gênero muitas vezes não é compreendida, mesmo sabendo que os Projetos Políticos Pedagógicos que tratam o assunto.

Palavras-chave: Patriarcado. Silenciamento. Formação. Currículo vivido.

Page 40: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

41

VIOLÊNCIA ESCOLAR: o currículo no cerne da questão

Cláudia Gomes de Oliveira (UEMS) Elson Luiz de Araujo (UEMS)

O objetivo principal da pesquisa que respalda o presente trabalho é realizar um estudo sobre violência escolar a partir da configuração curricular. O levantamento bibliográfico analisado possibilita o entendimento de que a violência escolar está relacionada ao currículo e desvela como o mesmo exclui e contribui para a perpetuação de processos que evidenciam desigualdades sociais. O currículo torna-se excludente quando tende a valorizar modos específicos de visão de mundo, ratificando privilégios e enfatizando hierarquias culturais. A negação à efetiva participação dos grupos culturais minoritários nas práticas sociais mais amplas evidenciadas na escola também se apresenta como um dos facilitadores à ocorrência de formas de violência. A referida pesquisa tem como justificativa o crescente número de casos de violência ocorridos no ambiente escolar e como objetivo geral realizar um estudo qualitativo sobre a violência escolar, tendo como norteador a concepção de currículo como indicador da produção e reprodução de violências. Para corroborar na análise da pesquisa, uma escola de Ensino Fundamental no município de Araçatuba, SP – séries finais – serviu como lócus de pesquisa; por meio da análise de documentos escolares e das respostas obtidas na aplicação de questionários aos professores e coordenadora pedagógica, verificou-se as percepções dos mesmos sobre violência escolar, currículo e diversidade, explicitando as visões de mundo que regem seu trabalho educativo. Conclui-se, parcialmente, que o currículo é um artefato cultural e configura-se como lócus de disputa para a perpetuação de privilégios; nesse sentido, sua pretensa neutralidade reitera processos de exclusão e de não participação efetiva nos processos sociais. Palavras-chave: Violência. Violência escolar. Currículo. Multiculturalismo.

VIOLÊNCIA ESCOLAR: desafios ao ensino e a aprendizagem

Janete Alves da Silva (FIPAR)

A transformação da geografia urbana e das pessoas em relação à sociabilidade em função da violência tem afetado o modo de viver individual e coletivo. Por consequência, essa preocupação com a violência tem adentrado os muros da escola e preocupado pais ou responsáveis, seja no espaço público quanto no privado. Isto se deve ao fato de que a escola, outrora concebida como espaço do saber e de formação, cada vez mais se torna um espaço onde ocorrem violências. Compreender as razões da ocorrência da violência escolar e as consequências para o processo de ensino e de aprendizagem, com possibilidades de intervenção para sua redução, não é tarefa fácil, uma vez que necessita o envolvimento do poder público, dos professores, dos pais e dos alunos. Assim, segundo Charlot, buscamos apresentar os tipos de violência escolar, o da escola, na escola e contra a escola, e neste sentido, apresentar sugestões de ações que possam minimizar a sua ocorrência no meio escolar. Compreender a razão da violência é o primeiro passo para buscar a cultura de paz e minimizar o fato da busca pela justiça fora dos canais competentes, pelo descrédito nas Instituições Estatais. Desta forma, a pesquisa será de cunho teórico bibliográfica, ao conceituar e analisar os reflexos da violência no ambiente escolar. Palavras-chave: Violência. Violência Escolar. Educação.

Page 41: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

42

VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?

Adriana Barbosa Oliveira Marrega (PGEDU-PIBAP-UEMS) Maria Silvia Rosa Santana (UEMS)

Este artigo tem como proposta discutir a relação entre o ato de ensinar e a insaciedade social, uma vez que considera imprescindível refletir, a partir dos pressupostos da Psicologia Histórico-Cultural, sobre o papel da escola na efetivação intencional desta relação. Quais são as "fomes" que o ambiente escolar tem suscitado nas pessoas que o compõem? Tomando o homem como um ser social, histórico e culturalmente localizado, e tratando a sociedade como fruto dos inúmeros determinantes objetivos, apropriados e internalizados culturalmente nas relações sociais vivenciadas pelos indivíduos, cabe questionar como essas vivências têm sido planejadas e efetivadas pelo ato de ensinar dos docentes a fim de elevar as "fomes" dos alunos para além da esfera cotidiana. Ou seja, defende-se a necessidade de que o docente compreenda como seus alunos constroem a imagem subjetiva dos elementos culturais vivenciados para, assim, trazer novos elementos na intenção de refletir acerca do papel da unicidade dialética homem-sociedade. Sendo o ensino, nestes pressupostos, o processo de mediação na relação entre a aprendizagem e o desenvolvimento do homem enquanto ser social, cabe a indagação: como a escola pode promover necessidades mais humanizadoras? Como pode, de fato, assumir seu papel de fomentador de necessidades que superam o cotidiano, elevando-as para as esferas da ciência, da arte e da filosofia, sabendo que somente nessas esferas os valores especificamente humanos e humanizadores são desenvolvidos? Palavras-chave: Psicologia Histórico-Cultural. Desenvolvimento Humano. Ensino. Necessidades Humanizadoras.

Page 42: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

43

PÔSTERES

Page 43: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

44

A DEMONSTRAÇÃO MATEMÁTICA NA ESCOLA MEDIADA PELAS TDIC’:

potencialidades do Software GeoGebra.

Vinícius Renan Araújo (UFMS/CPAR) João Paulo Risso (UFMS/CPAR)

Thiago Donda Rodrigues (UFMS/CPAR)

O presente trabalho aborda uma proposta de pesquisa em Educação Matemática, na qual busca-se compreender como pode ser o processo de demonstração matemática na escola básica, apoiado e mediado pelas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), tomando-se o software GeoGebra como recurso didático específico para realização das atividades. O tema em questão justifica-se, principalmente, por dois aspectos: pela importância de aprender e compreender o processo de demonstração matemática em sala de aula, na qual pode corroborar com o desenvolvimento da capacidade de investigação e argumentação matemática dos alunos. Além deste aspecto, o tema é justificado pelo atual advento e abrangência das tecnologias digitais, tornando-a um potencial recurso pedagógico em sala de aula. Objetiva-se proporcionar aos alunos das escolas estaduais de Paranaíba-MS e estudantes que participam do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), experiências com atividades que acercam o tema exposto e, oferecer aos professores possíveis materiais didáticos, que podem servir de inspiração em suas práticas escolares. A metodologia será baseada na pesquisa-ação. Inicialmente, será realizado um levantamento da estrutura física e recursos tecnológicos das escolas parceiras do PIBID, posteriormente, a partir das análises estruturais feitas, pretende-se elaborar atividades a serem trabalhadas nas salas de aula das séries finais dos: Ensino Fundamental e Médio. Palavras-chave: Educação Matemática. Demonstração Matemática. Tecnologia. GeoGebra. PIBID.

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MATO GROSSO DO SUL: o projeto 2013.

Thiago Donda Rodrigues (UFMS/CPAR)

Este trabalho tem o objetivo de apresentar o projeto pedagógico de Educação de Jovens e Adultos executado pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED) durante o período de 2013 a 2015. O projeto foi acompanhado durante o ano de 2013, no trabalho etnográfico realizado como parte da produção de dados de nossa pesquisa de doutorado intitulada: Práticas de Exclusão em Ambiente Escolar, realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UNESP de Rio Claro/SP, defendido em 2015. O projeto previa uma alternativa diferenciada de atendimento às especificidades de seus estudantes com perfil e interesses variados, e buscava oferecer um ensino de qualidade. Para tanto, o projeto 2013 propunha mudanças em relação ao antigo no que diz respeito a: organização curricular, metodologia diferenciada das aulas, flexibilização de tempos e espaços educacionais, e operacionalização do projeto. Dessa forma, o projeto buscava: atender as singularidades e pluralidade dos alunos, afirmar sua identidade, valorizar seu trabalho, sua história, seus conhecimentos, modos de produção, organização política, rituais, tempos e formas diferenciadas de aprendizagem. No entanto, o projeto foi descontinuado no início de 2015, aparentemente sem ter sido realizada alguma avaliação pela SED. No seu lugar foi colocado um projeto com modelo muito parecido com o que funcionava antes de 2013. Palavras-chave: Educação Inclusiva. Educação de Jovens e Adultos. Mato Grosso do Sul. Projeto.

Page 44: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

45

A ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: um estudo de produções textuais de alunos do 4º ano do Ensino Fundamental

Ana Lúcia Alves (UEMS) Carina Maciel de Oliveira Silva (UEMS)

Com base em uma perspectiva linguístico-discursiva fundamentada nos pressupostos teóricos e metodológicos advindos dos estudos do letramento e de uma perspectiva dialógica da linguagem, o objetivo desta pesquisa é analisar a produção textual de alunos do 4º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas municipais. Por meio dessa análise, visou-se compreender como o texto é concebido por estes alunos, e se os alunos são capazes de produzir textos coesos e coerentes de acordo com o gênero discursivo solicitado pelo professor. Nessa pesquisa, buscou-se ainda comparar as práticas de escrita dos sujeitos pesquisados com as práticas de escrita recomendadas e descritas em documentos oficiais. O interesse por desenvolver esta pesquisa que tem como foco a produção escrita de alunos do 4º ano do Ensino Fundamental, partiu da inquietação acerca da ineficiência da educação contemporânea em atender às demandas da atualidade, resultando em um distanciamento entre o que de fato acontece nas escolas e o que apregoa os documentos oficiais. Esse distanciamento tem sido um dos grandes responsáveis pelo fato de que as escolas não estão conseguindo ensinar de maneira satisfatória práticas de leitura e escrita para seus alunos. Acredita-se que ao refletir sobre a compreensão do desenvolvimento e da qualidade do processo de aquisição de práticas de escrita por alunos do ensino fundamental I, esta pesquisa pode somar-se a outras pesquisas, contribuindo para o campo da Pedagogia e para a melhoria da qualidade do ensino ofertado no município.

Palavras-chave: Escrita. Letramento. Produção textual. 4º ano do Ensino Fundamental.

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO POSSIBILIDADE NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM

Carina Fernandes Marques (UEMS) Natália Santos Encarnação (UEMS)

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

A interdisciplinaridade contempla diferentes áreas do conhecimento, envolvendo docentes e discentes de diferentes níveis de escolarização, em um processo de ensino e aprendizagem dinâmico e coletivo. Assim, este estudo objetivou compreender a evolução da proposta interdisciplinaridade em diferentes espaços e tempos, por meio de publicações de artigos no SCIELO. A abordagem qualitativa, com dados quantitativos possibilitou o desenvolvimento da metodologia, que se iniciou com estudos sobre o tema, seguido do mapeamento realizado de forma coletiva pelos discentes da disciplina Seminário Interdisciplinar II, do segundo ano do curso de Pedagogia da UEMS, no banco de dados da Plataforma SCIELO, seguido da análise dos dados, organizados em eixos temáticos (anos e regiões do Brasil). Nos resultados foram identificados que dentre os estados brasileiros o que mais teve autores que publicaram sobre interdisciplinaridade foi o estado de São Paulo, considerando que é o estado com o maior número de periódicos científicos e com o maior número de programas de pós-graduação do Brasil. Verificou-se que alguns estados não tiveram nenhuma publicação no período de 2000 a 2016. O tema mais comentado pelos autores em seus artigos foi saúde e o menos comentado foi filosofia. Conclui-se que é indiscutível a importância da interdisciplinaridade no processo ensino e aprendizagem, pois esta proposta funciona como uma mola propulsora para o êxito da aprendizagem de muitos discentes. A interdisciplinaridade é um elo relevante para o entendimento das disciplinas nas mais variadas áreas, com abrangência de diferentes temáticas e conteúdos.

Palavras-chave: Educação. SCIELO. Interdisciplinaridade. Processo ensino e aprendizagem.

Page 45: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

46

AS SIGNIFICATIVAS CONTRIBUIÇÕES DOS PROJETOS INTERDISCIPLINARES

Caroline Linauer Queiroz (UEMS) Ediane Monteiro Leite(UEMS)

Jaqueline Soares Calado (UEMS) Laura Alves Ferreira (UEMS)

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

A interdisciplinaridade surge como um tema necessário no âmbito educacional em diversas áreas do conhecimento. A fim de aprofundar o debate sobre o tema objetivou-se analisar diversos artigos científicos no SCIELO com o intuito de assimilar as contribuições de vários autores de diferentes regiões e tempos para a educação. Adotou-se uma abordagem qualitativa utilizando dados quantitativos coletados em uma pesquisa que se iniciou por meio de mapeamento e organização das produções do SCIELO de 2000 a 2016. Feito isso tornou-se possível a produção de tabelas especificando, os subtemas tratados pelos autores, verificando quais as revistas que publicaram sobre o tema e em que ano e conhecendo também as regiões em que tais artigos foram produzidos. No que diz respeito às questões quantitativas, obteve-se por resultado, que o estado que mais publicou foi o de São Paulo e a revista que mais publicou foi ciência e educação. Dentro das questões qualitativas, constatou-se que nesta região os subtemas mais abordados, foram educação ambiental e formação dos profissionais da saúde. Conclui-se que uma proposta interdisciplinar pode contribuir na formação dos profissionais e nos resultados esperados dentro da educação básica, este também para abordar diferentes temas de conscientização

Palavras-chave: Educação. Interdisciplinaridade. SCIELO. Artigos científicos.

CONTRIBUIÇÕES DE AUTORES DE E-BOOKS NO SCIELO SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE

Aline de Freitas Silva (UEMS) Caroline Matias de Jesus (UEMS)

Mila Cristina de Oliveira Santos (UEMS) Rosa Fernanda Damasceno Rodrigues (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

Os e-books disponibilizados no banco de dados do SCIELO que tratam de interdisciplinaridade, perpassam vários enfoques temáticos e áreas do conhecimento, dentre eles destacam-se os temas epidemiologia e sexualidade. A partir desses dois temas buscou-se identificar os objetivos dos autores nos e-books sobre interdisciplinaridade, com atenção aos subtemas de maior destaque. A abordagem qualitativa, com utilização de dados quantitativos nortearam este estudo nas questões metodológicas. Utilizou-se de um levantamento no banco de dados do SCIELO, em e-books, para análise de alguns eixos temáticos, previamente definidos, ao período que se localizasse o tema em estudo, que foi de 1999 a 2012. Na sequência, após o mapeamento foram analisados sete livros, que abordaram os subtemas epidemiologia e sexualidade. Como resultado identificou-se que o foco central dos autores que trabalharam sobre a sexualidade, foi o de apresentar como se dá o desenvolvimento sexual de pessoas que tem deficiência intelectual e também como é importante que se tenha uma visão mais ampla sobre a reprodução da mulher, além de outros enfoques identificados. Já com base no subtema epidemiologia, os autores objetivaram oferecer ao pesquisador da área médica uma base entre a estatística e a real causa da epidemiologia e tratar desse assunto por conta da população indígena, que é o público-alvo de um dos livros. Conclui-se que a proposta de interdisciplinaridade nesses subtemas, precisam de maior aprofundamento, com dados mais consistentes e mostrando uma articulação maior entre as diferentes áreas do conhecimento, com vistas a contribuir no rompimento das barreiras da marginalização.

Palavras-chave: SCIELO. E-book. Interdisciplinaridade. Sexualidade. Epidemiologia.

Page 46: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

47

DIFUSÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO EM CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO: o periódico Perspectivas em Diálogo (UFMS/CPNV)

Giovani Ferreira Bezerra (UFMS/CPNV)

Os periódicos científicos são veículos legitimados para a publicação e difusão do conhecimento produzido pelos pesquisadores especializados, sobretudo a partir das possibilidades advindas com a internet. Assim, apresenta-se Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade (PDRES), periódico semestral e on line, com foco nas áreas de Ciências Sociais e Educação, mantido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Naviraí (UFMS/CPNV). Justifica-se este trabalho porque, diante da necessidade de ágil circulação dos resultados das pesquisas nesses campos, que representam espaço crescente na produção acadêmica contemporânea, é mister ampliar os canais qualificados para o diálogo entre ambas as áreas. Recorre-se à pesquisa descritiva, pautada na análise documental e bibliográfica. Constata-se que PDRES foi criada em junho de 2013, mas os números foram lançados a partir de 2014, sendo publicadas, até agora, 6 edições semestrais, totalizando 46 artigos, fora resenhas e notas de leitura, na média de 7 artigos/edição. Editada por meio do sistema Seer, a revista adota o método de double blind review para avaliação dos artigos submetidos e política de acesso livre aos textos publicados. Atualmente, integra as seguintes bases de dados e/ou Diretórios de Periódicos Científicos: Doaj, Latindex; Sumarios.org; Diadorim; Seer/Ibict; Redib; LivRe e Base. Recebeu, ainda, na avaliação da Capes, Qualis 2015, as seguintes menções: B1: Ensino; B5: Antropologia/Arqueologia; B5: Economia e C: Educação. É necessário, todavia, ampliar a interlocução entre as áreas priorizadas pela revista. Com o reconhecimento acadêmico e institucional incialmente obtido, o desafio é consolidar e difundir PDRES no cenário acadêmico.

Palavras-chave: Publicação periódica. Divulgação Científica. Produção editorial. Revista Especializada. UFMS.

EDUCAÇÃO E SAÚDE: possibilidades de trabalhos interdisciplinares

Caren Sara Oliveira Leite (UEMS) Giovanna Gleize Borges Dutra (UEMS)

Izabela Oliveira Macedo (UEMS) Karolaine Augusto de Lima (UEMS)

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

A discussão sobre interdisciplinaridade na atualidade tem ampliado e abrangido variados temas em distintas áreas do conhecimento, como a saúde associada à educação, que contribui com interessantes trabalhos que auxiliam na melhoria de condições físicas e mentais do sujeito, por meio da associação de temas em estudos interdisciplinares. A partir dessas considerações é que objetivou-se compreender o conceito interdisciplinaridade em suas várias dimensões, assim como analisar o processo de associação da educação com outras áreas do conhecimento. Para tanto, foi definido pela abordagem qualitativa, com a utilização de dados quantitativos, observado no mapeamento realizado de forma coletiva, envolvendo grupos de discentes em sala de aula, por meio de levantamento de dados no SCIELO (2000 a 2016), com o fito de otimizar tempo e esforços individuais. Nos resultados identificou-se que o subtema mais preponderante na utilização do descritor Interdisciplinaridade no SCIELO foi na área da saúde, com propostas que auxiliam na melhoria de condições físicas e mentais dos sujeitos. Conclui-se que a interdisciplinaridade auxilia no processo ensino e aprendizagem dos alunos; possibilita analisar processos do desenvolvimento nos estudos e pesquisas cientificas; enfim, é uma proposta de trabalho indispensável para uma melhor formação inicial e continuada de docentes, ampliando suas possibilidades de atuação.

Palavras-chave: Educação. Saúde. SCIELO. Interdisciplinaridade.

Page 47: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

48

INTERDISCIPLINARIDADE E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: temas relevantes e complementares para a educação

Amanda Rosa de Souza (UEMS) Fernanda Neves dos Reis Santos (UEMS)

Jokasta Medeiros Araújo (UEMS) Thauane Cristine Branquinho Pereira (UEMS) Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

A interdisciplinaridade no ambiente escolar garante a interação entre conteúdos, permitindo a abertura, provocando em docentes e discentes um conhecimento global. Objetivou-se mapear os artigos no SCIELO no período de 2000 a 2016 a fim de compreender o que os autores de diferentes regiões têm a colaborar com a educação. A abordagem qualitativa com utilização de dados quantitativos norteou este estudo que se iniciou com uma pesquisa em grupo no intuito de evidenciar as regiões Norte, Nordeste e Centro – Oeste que mais apresentaram artigos relacionados ao tema interdisciplinaridade. Nos resultados deste estudo identificou-se que os autores da região Norte investigaram a construção de práticas interdisciplinares de ensino, já no Nordeste analisou-se o contexto político institucional e o processo de elaboração e implantação do bacharelado interdisciplinar em Saúde (BIS), e no Centro – Oeste foi exposta a compreensão de coordenadores de cursos de graduação em farmácia sobre a interdisciplinaridade na formação do farmacêutico. É possível concluir que a interdisciplinaridade é visivelmente útil a formação profissional, pois ela é capaz de ampliar um universo de pesquisas voltadas a uma melhor compreensão de conteúdos, o que leva o profissional a ter uma troca de conhecimento e ver além da própria especialidade uma oportunidade de desenvolvimento universal.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Ensino. Formação profissional. Profissionalização.

INTERDISCIPLINARIDADE: revelações dos autores da base de dados do Scielo (2000-2012)

Camila Gonçalves Hipólito (UEMS) Cristiane Alcântara Ishibashi (UEMS)

Gesley de Oliveira Ribeiro (UEMS) Suzane da Silva Lima (UEMS)

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

O debate sobre interdisciplinaridade é constante em diferentes áreas do conhecimento, abrangendo diferentes abordagens teóricas e pesquisadores. Para essa discussão buscou-se mapear artigos na base de dados do SCIELO, em diferentes periódicos, para identificar as contribuições dos autores de variados locais e tempos, com olhar para a área da educação. A abordagem definida para a pesquisa foi a qualitativa com utilização de dados quantitativos, por meio de levantamento de artigos, delimitados ao período de 2000 a 2012. A partir do levantamento dos dados foram elencados eixos temáticos, seguido da elaboração de questões, que foram utilizadas nas análises. Como resultado deste estudo verificou-se que os principais temas apresentados, além da interdisciplinaridade, foram Educação Ambiental e Educação Médica. Dentre essas áreas pesquisadas, a formação docente e a interdisciplinaridade, destacou- se alguns teóricos, como Deleuze e Morin (2006), no artigo “Perspectivas interdisciplinar e rizomática na formação dos profissionais da saúde”, que leva a reflexão sobre formação docente, com interpretações inovadoras e polissêmicas, para se lidar com a a realidade e Habermas, Beck e Morin (2012) em “A formação interdisciplinar e sustentabilidade em cursos de administração: desafios e perspectivas” apresenta conteúdos sobre a sustentabilidade, alegando que os futuros administradores devem entender o compromisso com a questão socioambiental. Conclui-se que a interdisciplinaridade aparece como possibilidade para diferentes áreas do conhecimento, sendo uma proposta que poderá contribuir na formação inicial e continuada.

Palavras-chave: Scielo. Interdisciplinaridade. Formação Docente.

Page 48: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

49

INTERDISCIPLINARIDADE: uma proposta para a formação profissional em diferentes áreas do conhecimento.

Carolina Batista Maia (UEMS) Elis Aparecida da Silva Nunes (UEMS)

Gislaine Cristina de Souza (UEMS) Luana da Silva Cardoso de Castro (UEMS)

Doracina Aparecida de Castro Araujo (UEMS)

A interdisciplinaridade é um tema relevante na formação profissional, abrangendo diversas áreas de atuação, com relevantes trabalhos desenvolvidos na área da educação escolar. Para ampliar essa compreensão buscou-se mapear artigos no banco de dados do SCIELO a fim de compreender as contribuições de alguns autores de diferentes locais e tempos para a educação, com a finalidade de ampliar os debates sobre o assunto e reduzir esforços de pesquisadores no preenchimento de lacunas deixadas por outras pesquisas sobre o tema. Os artigos científicos foram analisados a fim de responder as questões definidas para a pesquisa, com o intuito de expandir as discussões acerca de conceitos existentes sobre a interdisciplinaridade. Constatou-se que a revista Ciência e Educação foi a que mais publicou sobre o tema interdisciplinaridade; que o Estado de São Paulo foi o que mais teve publicações no SCIELO neste período (2000-2016) e que alguns estados não tiveram nenhuma publicação no período delimitado para a pesquisa. A região Sul do País teve como maior publicação o assunto Currículo em Saúde, englobando enfoques disciplinares, articulados coerentemente entre o conhecimento disciplinar e interdisciplinar. Foram analisados quatro artigos e destes observou-se que a interdisciplinaridade possui uma importância significativa mas ainda é tida como uma ferramenta de complementação do ensino e não como uma parte significativa no processo de ensino-aprendizagem. Conclui-se que o trabalho interdisciplinar nos cursos de formação ainda ocorre de forma vaga, para tanto, faz-se necessário ter um olhar mais cauteloso para a questão da interdisciplinaridade na Educação Básica e no Ensino Superior.

Palavras-chave: SCIELO. Interdisciplinaridade. Formação Profissional.

“PROGRAMA ESCOLA SEM PARTIDO”: discussão com discentes do ensino médio

Alcione da Silva de Oliveira Faria (UEMS) Camila de Jesus Ribeiro (UEMS) Carolina Farias de Lima (UEMS)

Geovane Ferreira Gomes (UEMS)

O presente trabalho tem como objetivo expor as reflexões desenvolvidas em sala de aula por alunas vinculadas ao PIBID-Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência. O trabalho se pauta na discussão em torno do projeto de Lei que transita no Senado PLS 193/2016 de autoria do Senador Magno Malta (PR-ES). Fruto de uma mobilização que começou em meados de 2004, fundada pelo advogado Miguel Nagib. O Projeto de Lei inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional, de que trata a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o "Programa Escola sem Partido". Nesta conjuntura, promovemos uma discussão sobre o tema com discentes do 1º ano do ensino médio em uma escola pública da cidade de Paranaíba - Mato Grosso do Sul. Durante as discussões, os discentes foram unânimes na oposição ao projeto acima citado, levantando questionamentos acerca da neutralidade do projeto de lei e a qual setor social tal projeto favorecerá, caso seja aprovado. Após tal experiência, considera-se que a importância da sociologia no ensino médio, centra-se na fomentação do pensamento histórico crítico nos alunos, para que se efetive o caráter transformador da escola. E projetos de Lei como o “Programa Escola sem Partido” podem cercear a liberdade do professor de promover discussões dentro da sala de aula.

Palavras-chave: Escola Sem Partido. Neutralidade. PIBID. Relato de Experiência.

Page 49: CADERNO DE RESUMOS E PROGRAMAÇÃOeventos.sistemas.uems.br/assets/uploads/eventos/75c54feda9b862a... · PROGRAMAÇÃO DIA ATIVIDADE PALESTRANTE 10/05 quarta-feira 13h às 19h –

50

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID-CAPES 2014-2016

Amanda Caroline Sousa Silva (UEMS-PIBID) Daiane Carla Campos Simão (UEMS-PIBID) Débora Pereira de Carvalho (UEMS-PIBID)

Josineide Alves Ferro (UEMS-PIBID) Estela Natalina Mantovani Bertoletti (UEMS-PIBID)

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), é ofertado pelo curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Paranaíba. O PIBID tem como foco, proporcionar às bolsistas contato direto com os alunos em sala de aula e auxiliar a escola Municipal Maria Luiza Correia Machado em suas dificuldades pedagógicas. O presente trabalho tem como objetivo relatar experiências vivenciadas pelas bolsistas do programa, de 2014 à 2016. Foi Iniciado no ano de 2014; a princípio nossas práticas foram voltadas para a realização de um projeto de integração à inclusão de alunos com deficiências intelectuais nas séries iniciais (1ª ao 4ª ano). No ano seguinte em 2015, trabalhou-se por meio de projetos voltados na área de literatura infantil. Já no ano de 2016, houve uma grande queda do desenvolvimento das estagiárias devido à polêmica, o corte do programa. Desse modo elas ficaram desmotivadas, e em resultado a escola também deixou de dar credibilidade aos trabalhos realizados, a partir disso passou-se a atuar no reforço escolar, por três meses com alunos do 1° ao 4° ano do ensino fundamental. Depois desse período até ao findar do ano, passou-se a auxiliar as professoras dentro de sala. Os resultados dos trabalhos por meio dos projetos no primeiro ano 2014 à 2015, superaram as expectativas, houve grande participação dos alunos. Já no ano de 2016, não obtive-se resultados positivos. As dificuldades foram imensas em relação à escola e aos alunos, não havia contato diretos com os alunos.

Palavras-chave: Relatos de experiência. Projetos. Reforço escolar.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: abordando o algoritmo de Euclides pelo método da História Matemática.

João Paulo Fernandes de Souza (UFMS) Thiago Donda Rodrigues (UFMS)

O objetivo deste trabalho é apresentar uma Sequência Didática, abordando o Algoritmo de Euclides. Tal algoritmo matemático se aplica ao estudo do Máximo Divisor Comum (M.M.C.), conteúdo do currículo do 6° ano do Ensino Fundamental. Essa sequência será aplicada nas aulas de estágio de Matemática na “Escola Estadual Manoel Garcia Leal” e utiliza a História Matemática como componente para o ensino de Matemática. A História pode ser uma excelente ferramenta colaboradora do processo de ensino de Matemática escolar. Dentre as leituras realizadas, se fixou como bibliografia base, o livro História da Matemática em Atividades Didáticas de Antônio Miguel, Dione Lucchesi Carvalho, Arlete de Jesus Brito e Iran Abreu Mendes. Mendes (2009) explica que um dos obstáculos imediatos ao sucesso do ensino-aprendizagem da Matemática diz respeito ao desinteresse dos estudantes com relação ao modo como a Matemática é apresentada em sala de aula. Desta forma, seguindo a sugestão do livro acima mencionado, acredita-se que por meio da apresentação de narrativas da História da Matemática é possível romper esse obstáculo. A importância do uso da história no ensino de Matemática é justificada por Fauvel (1991) pelos fatos de que a história aumenta a motivação e humaniza a matemática. Buscando inseri-lo no processo de construção do conhecimento, proporcionando-lhe abstrair o conteúdo e, consequentemente, despertar o interesse pela Matemática.

Palavras-chave: Sequência didática. Algoritmo de Euclides. História da Matemática.