Caderno Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da FCEE
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Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao
Catarinense de Educao Especial (FCEE)
-
Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao
Catarinense de Educao Especial (FCEE)
-
Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao
Catarinense de Educao Especial (FCEE)
Universidade Federal de Santa Catarina
Alvaro Toubes Prata
Reitor
Yara Maria Rauh Mller
Pr-reitora de ensino de Graduao
Centro Tecnolgico
Edison da Rosa
Diretor de Centro
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Sonia Afonso
Chefe de Departamento
Fernando Simon Westphal
Coordenador do Curso
Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo
Vera Helena Moro Bins Ely
Tutora e Orientadora
Vanessa Goulart Dorneles
Orientadora
Cristiano Andr Teixeira
Gabriela Yoshitani da Luz
Larissa Miranda Heinisch
Bolsistas
Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo - UFSC - 2011
Ufs
c
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Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao
Catarinense de Educao Especial (FCEE)
Universidade Federal de Santa Catarina
Alvaro Toubes Prata
Reitor
Yara Maria Rauh Mller
Pr-reitora de ensino de Graduao
Centro Tecnolgico
Edison da Rosa
Diretor de Centro
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Sonia Afonso
Chefe de Departamento
Fernando Simon Westphal
Coordenador do Curso
Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo
Vera Helena Moro Bins Ely
Tutora e Orientadora
Vanessa Goulart Dorneles
Orientadora
Cristiano Andr Teixeira
Gabriela Yoshitani da Luz
Larissa Miranda Heinisch
Bolsistas
Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo - UFSC - 2011
Ufs
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-
Su
m
rio
1. Introduo
2. Referencial Terico
3. Metodologia de Projeto
4. O Projeto Final da Biblioteca da FCEE
6. Consideraes Finais
7. Referncias Bibliogrficas
8. Apndices
1.1. Justificativa
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo geral
1.2.2. Objetivos especficos
1.3. Estrutura do Caderno
2.1. Compreendendo a diversidade humana
2.2. Consideraes sobre a Acessibilidade Espacial
2.3. Consideraes sobre Desenho Universal
3.1. Busca de Referencial Terico
3.2. Entrevistas
3.3. Exemplos de Bibliotecas
3.4. Levantamento de Dados
3.4.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial
3.4.2. Localizao da FCEE e da biblioteca
3.4.3. Situao Fsica
3.5. Lanamento de ideias
4.1. Edificao
4.2. Paisagismo
4.3. Layout
4.4. Mobilirios
4.5. Forro
4.6. Piso
17
05
11
37
25
41
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1. Introduo
2. Referencial Terico
3. Metodologia de Projeto
4. O Projeto Final da Biblioteca da FCEE
6. Consideraes Finais
7. Referncias Bibliogrficas
8. Apndices
1.1. Justificativa
1.2. Objetivos
1.2.1. Objetivo geral
1.2.2. Objetivos especficos
1.3. Estrutura do Caderno
2.1. Compreendendo a diversidade humana
2.2. Consideraes sobre a Acessibilidade Espacial
2.3. Consideraes sobre Desenho Universal
3.1. Busca de Referencial Terico
3.2. Entrevistas
3.3. Exemplos de Bibliotecas
3.4. Levantamento de Dados
3.4.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial
3.4.2. Localizao da FCEE e da biblioteca
3.4.3. Situao Fsica
3.5. Lanamento de ideias
4.1. Edificao
4.2. Paisagismo
4.3. Layout
4.4. Mobilirios
4.5. Forro
4.6. Piso
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1.INTRODUO
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1.INTRODUO
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CA
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07
N e s t e c a d e r n o s e r
apresentado o projeto de extenso
universitria, desenvolvido para a
Fundao Catarinense de Educao
Especial (FCEE) pelo grupo PET/ARQ
atravs de um pedido da Fundao por
intermdio da Empresa Junior de
Engenharia Civil (EPEC).
Trata-se de uma proposta de
acessibilidade para a biblioteca da
FCEE, e o grupo PET/ARQ foi contatado
d e v i d o s u a e x p e r i n c i a e
conhecimento sobre Acessibilidade e
Desenho Universal.
Uma biblioteca acessvel
permite que todo o usurio usufrua de
uso e acesso irrestrito, mesmo com
alguma deficincia ou restrio.
A s s i m , a p re s e nta - s e n a
s e q u n c i a , o p r o c e s s o d e
d e s e nvo l v i m e nto d a p ro p o sta
arquitetnica e paisagstica para o local.Figura 1 (ver referncia da figura na pgina 43)
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1.1. JustificativaAlm disso, a Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, A Fundao Catarinense de Educao Especial
que estabelece as diretrizes e bases da educao (FCEE) uma instituio de referncia por atender
nacional, afirma que direito de todo cidado o acesso pessoas com deficincia, oriundas de todo o estado de
educao, ao trabalho e ao lazer. Dessa forma, sendo a Santa Catarina, desenvolvendo diversas atividades
biblioteca um espao onde h o acesso informao e, como ensino, pesquisa, atendimentos especficos e
tambm, a possibilidade de interao social num reabilitao (BRANDO et al, 2005).
ambiente de estudo e trabalho, a mesma deveria ser A FCEE, no ano de 2011, iniciou um processo de
estruturada de forma a garantir o pleno uso de todas as relocao de espaos, e ainda h a necessidade de um
pessoas, incluindo as pessoas com deficincia.ambiente adequado para a biblioteca. fundamental
que esse ambiente seja inclusivo, atendendo aos
requisitos de acessibilidade espacial e desenho
universal.
Figura 2 (ver referncia da figura na pgina 43)
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N e s t e c a d e r n o s e r
apresentado o projeto de extenso
universitria, desenvolvido para a
Fundao Catarinense de Educao
Especial (FCEE) pelo grupo PET/ARQ
atravs de um pedido da Fundao por
intermdio da Empresa Junior de
Engenharia Civil (EPEC).
Trata-se de uma proposta de
acessibilidade para a biblioteca da
FCEE, e o grupo PET/ARQ foi contatado
d e v i d o s u a e x p e r i n c i a e
conhecimento sobre Acessibilidade e
Desenho Universal.
Uma biblioteca acessvel
permite que todo o usurio usufrua de
uso e acesso irrestrito, mesmo com
alguma deficincia ou restrio.
A s s i m , a p re s e nta - s e n a
s e q u n c i a , o p r o c e s s o d e
d e s e nvo l v i m e nto d a p ro p o sta
arquitetnica e paisagstica para o local.Figura 1 (ver referncia da figura na pgina 43)
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1.1. JustificativaAlm disso, a Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, A Fundao Catarinense de Educao Especial
que estabelece as diretrizes e bases da educao (FCEE) uma instituio de referncia por atender
nacional, afirma que direito de todo cidado o acesso pessoas com deficincia, oriundas de todo o estado de
educao, ao trabalho e ao lazer. Dessa forma, sendo a Santa Catarina, desenvolvendo diversas atividades
biblioteca um espao onde h o acesso informao e, como ensino, pesquisa, atendimentos especficos e
tambm, a possibilidade de interao social num reabilitao (BRANDO et al, 2005).
ambiente de estudo e trabalho, a mesma deveria ser A FCEE, no ano de 2011, iniciou um processo de
estruturada de forma a garantir o pleno uso de todas as relocao de espaos, e ainda h a necessidade de um
pessoas, incluindo as pessoas com deficincia.ambiente adequado para a biblioteca. fundamental
que esse ambiente seja inclusivo, atendendo aos
requisitos de acessibilidade espacial e desenho
universal.
Figura 2 (ver referncia da figura na pgina 43)
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1.2. Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
Elaborar um projeto arquitetnico
acessvel para a biblioteca da Fundao
Catarinense de Educao Especial.
1.2.2. Objetivos Especficos
Entender as necessidades dos
diferentes usurios
Levantar o espao fsico da FCEE
disponvel para o projeto
Levantar exemplos de bibliotecas
acessveis
Desenvolver lay-out e mobilirio
adequados
Elaborar paisagismo do entorno
Figura 3 (ver referncia da figura na pgina 43)
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1.3. Estrutura do Caderno
Para a melhor compreenso do processo de trabalho e das etapas percorridas, o
caderno foi organizado da seguinte forma:
Introduo - que apresenta o projeto de extenso, seus objetivos e uma breve
justificativa
Referencial Terico trata dos temas que serviram de base para a melhor
compreenso e elaborao de um projeto inclusivo para esse caso. So eles: a compreenso da
diversidade humana (diferentes deficincias), acessibilidade espacial (definio e
componentes), desenho universal (conceituao) e bibliotecas acessveis (anlises de
exemplos a partir dos componentes da acessibilidade).
A Situao Atual da FCEE so abordados aspectos da atual sede da Fundao
Catarinense de Educao Especial, como sua localizao, as condies fsicas do local a ser
implantada a biblioteca e a caracterizao das necessidades de seus usurios.
O Processo Projetual so descritas as etapas de trabalho percorridas ao longo do
desenvolvimento da proposta.
O Projeto Final da Biblioteca da FCEE - mostra o resultado final do trabalho com
representaes grficas do mesmo
Consideraes Finais feita uma reflexo de todo o processo, ressaltando seus
pontos positivos e negativos.
Referncias Bibliogrficas so registradas todas as fontes que auxiliaram no
aprofundamento sobre o tema e que ajudaram a fundamentar as diretrizes da proposta.
Apndices apresenta as publicaes do projeto de extenso em eventos como
resumo enviado ao III Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construdo (ENEAC) e
artigo enviado ao 12 Ergodesign.
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1.2. Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
Elaborar um projeto arquitetnico
acessvel para a biblioteca da Fundao
Catarinense de Educao Especial.
1.2.2. Objetivos Especficos
Entender as necessidades dos
diferentes usurios
Levantar o espao fsico da FCEE
disponvel para o projeto
Levantar exemplos de bibliotecas
acessveis
Desenvolver lay-out e mobilirio
adequados
Elaborar paisagismo do entorno
Figura 3 (ver referncia da figura na pgina 43)
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1.3. Estrutura do Caderno
Para a melhor compreenso do processo de trabalho e das etapas percorridas, o
caderno foi organizado da seguinte forma:
Introduo - que apresenta o projeto de extenso, seus objetivos e uma breve
justificativa
Referencial Terico trata dos temas que serviram de base para a melhor
compreenso e elaborao de um projeto inclusivo para esse caso. So eles: a compreenso da
diversidade humana (diferentes deficincias), acessibilidade espacial (definio e
componentes), desenho universal (conceituao) e bibliotecas acessveis (anlises de
exemplos a partir dos componentes da acessibilidade).
A Situao Atual da FCEE so abordados aspectos da atual sede da Fundao
Catarinense de Educao Especial, como sua localizao, as condies fsicas do local a ser
implantada a biblioteca e a caracterizao das necessidades de seus usurios.
O Processo Projetual so descritas as etapas de trabalho percorridas ao longo do
desenvolvimento da proposta.
O Projeto Final da Biblioteca da FCEE - mostra o resultado final do trabalho com
representaes grficas do mesmo
Consideraes Finais feita uma reflexo de todo o processo, ressaltando seus
pontos positivos e negativos.
Referncias Bibliogrficas so registradas todas as fontes que auxiliaram no
aprofundamento sobre o tema e que ajudaram a fundamentar as diretrizes da proposta.
Apndices apresenta as publicaes do projeto de extenso em eventos como
resumo enviado ao III Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construdo (ENEAC) e
artigo enviado ao 12 Ergodesign.
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2.REFERENCIAL TERICO
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A seguir sero explicados alguns conceitos
fundamentais sobre acessibilidade e desenho universal,
e que serviram de base para a melhor compreenso da
diversidade humana.
2.1. Compreendendo a diversidade
humana
A sociedade caracterizada pela sua
pluralidade de seres humanos. Diferentes pessoas
possuem diferentes caractersticas, sejam elas fsicas,
comportamentais ou sociais. Isso gera necessidades e
dificuldades diferentes, peculiares a cada indivduo.
A palavra deficincia muitas vezes dotada,
pela sociedade, em um sentido negativo, supondo-se
que o indivduo com limitaes seria menos capaz do
que os outros. Vale, portanto, ressaltar que deficincia
no o contrrio de eficincia; o contrrio de eficincia
ineficincia (Fvero, 2007).
Conforme a Organizao Mundial de Sade
(OMS), o que caracteriza a deficincia uma
modificao a nvel fisiolgico no corpo humano, o que
pode acarretar uma limitao na realizao de
determinadas tarefas (Who, 2008).
Segundo Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) as
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2.REFERENCIAL TERICO
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A seguir sero explicados alguns conceitos
fundamentais sobre acessibilidade e desenho universal,
e que serviram de base para a melhor compreenso da
diversidade humana.
2.1. Compreendendo a diversidade
humana
A sociedade caracterizada pela sua
pluralidade de seres humanos. Diferentes pessoas
possuem diferentes caractersticas, sejam elas fsicas,
comportamentais ou sociais. Isso gera necessidades e
dificuldades diferentes, peculiares a cada indivduo.
A palavra deficincia muitas vezes dotada,
pela sociedade, em um sentido negativo, supondo-se
que o indivduo com limitaes seria menos capaz do
que os outros. Vale, portanto, ressaltar que deficincia
no o contrrio de eficincia; o contrrio de eficincia
ineficincia (Fvero, 2007).
Conforme a Organizao Mundial de Sade
(OMS), o que caracteriza a deficincia uma
modificao a nvel fisiolgico no corpo humano, o que
pode acarretar uma limitao na realizao de
determinadas tarefas (Who, 2008).
Segundo Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) as
-
deficiente sensorial.. Outro exemplo so os deficientes auditivos.deficincias podem ser classificadas em relao s
habilidades funcionais humanas da seguinte forma:
c) C o g n i t i va s : d i f i c u l d a d e s p a ra
compreenso e tratamento de informaes recebidas a) Fsico-motoras: so aquelas que
no que se refere a atividades mentais. acarretam dificuldades ou at mesmo a impossibilidade
Exemplo: pessoas com Sndrome de Down, de realizar quaisquer movimentos com os membros
autismo.superiores e/ou inferiores.
d) Mltipla: associao de mais de uma
deficincia.
Exemplo: pessoa com deficincia auditiva e
cognitiva.
importante ressaltar a diferena entre dois
conceitos bsicos considerados quando se fala de
acessibilidade: Deficincia e Restrio.
A deficincia, como citada anteriormente, se
refere definio ligada sade. J a restrio o termo
usado na arquitetura, e se refere s limitaes Figuras 04 e 05: exemplos de deficincias fsico-motoras,
existentes em um ambiente que impedem um indivduo como usurios de cadeira de rodas e muletantes, respectivamente
de executar alguma atividade.
preciso compreender que no so apenas as b) Sensoriais: caracterizam-se por perdas
pessoas com deficincia que tm restries no uso dos significativas nas capacidades dos sistemas de
espaos. Uma me com um carrinho de beb, por percepo, quais sejam: sistema bsico de orientao
exemplo, pode apresentar muita dificuldade em seu ou equilbrio, sistema visual, paladar-olfato, hptico e
deslocamento se o passeio no tiver o calamento sistema auditivo.
adequado ou se no houver rampas na transio entre
um nvel e outro.
Figura 07: portador de deficincia sofrendo restrio pela
falta de rampas para vencer desnveis.Figura 06: a pessoa com deficincia visual um exemplo de
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13(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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Estas restries ocorrem porque muitas vezes o
ambiente apresenta barreiras que dificultam a
compreenso e plena apropriao do espao. Segundo
BRANDO et al (2005), elas podem ser assim
classificadas:
a) Barreiras atitudinais: so aquelas que se
estabelecem socialmente e esto relacionadas
s atitudes que prejudicam as pessoas, como o
preconceito ou a falta de respeito. Algum que Figura 09: A escada uma barreira fsica muito frequente estaciona o carro em cima da calada, por
que impossibilita a livre circulao de deficientes fsico-motores.exemplo, est uma gerando uma dificuldade
para os outros indivduos, a partir de uma c) Barreiras de informao: so aquelas que
atitude de desrespeito em meio social.dizem respeito compreenso do espao como
um todo. As informaes que o ambiente
fornece esto diretamente relacionadas
possibilidade dos indivduos se orientarem no
mesmo. Assim, o excesso de informaes,
como anncios e propaganda nos espaos
urbanos, causam desconforto visual e confuso
para as pessoas que usam esses locais.
Figura 08: Apesar da existncia de um balco com altura
adaptada para cadeirantes, essa rea apropriada foi
utilizada para exposio de produtos, impedindo a sua
utilizao.
b) Barreiras f s icas : so os e lementos
arquitetnicos ou de desenho espacial que
dificultam ou impedem a realizao das
atividades. Por exemplo, uma rampa com
inclinao superior recomendada ou portas Figura 10: o excesso de informao causa confuso para
com largura insuficiente para a passagem da os usurios.
cadeira de rodas, impedem o cadeirante de
acessar o ambiente sem a ajuda de terceiros.
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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deficiente sensorial.. Outro exemplo so os deficientes auditivos.deficincias podem ser classificadas em relao s
habilidades funcionais humanas da seguinte forma:
c) C o g n i t i va s : d i f i c u l d a d e s p a ra
compreenso e tratamento de informaes recebidas a) Fsico-motoras: so aquelas que
no que se refere a atividades mentais. acarretam dificuldades ou at mesmo a impossibilidade
Exemplo: pessoas com Sndrome de Down, de realizar quaisquer movimentos com os membros
autismo.superiores e/ou inferiores.
d) Mltipla: associao de mais de uma
deficincia.
Exemplo: pessoa com deficincia auditiva e
cognitiva.
importante ressaltar a diferena entre dois
conceitos bsicos considerados quando se fala de
acessibilidade: Deficincia e Restrio.
A deficincia, como citada anteriormente, se
refere definio ligada sade. J a restrio o termo
usado na arquitetura, e se refere s limitaes Figuras 04 e 05: exemplos de deficincias fsico-motoras,
existentes em um ambiente que impedem um indivduo como usurios de cadeira de rodas e muletantes, respectivamente
de executar alguma atividade.
preciso compreender que no so apenas as b) Sensoriais: caracterizam-se por perdas
pessoas com deficincia que tm restries no uso dos significativas nas capacidades dos sistemas de
espaos. Uma me com um carrinho de beb, por percepo, quais sejam: sistema bsico de orientao
exemplo, pode apresentar muita dificuldade em seu ou equilbrio, sistema visual, paladar-olfato, hptico e
deslocamento se o passeio no tiver o calamento sistema auditivo.
adequado ou se no houver rampas na transio entre
um nvel e outro.
Figura 07: portador de deficincia sofrendo restrio pela
falta de rampas para vencer desnveis.Figura 06: a pessoa com deficincia visual um exemplo de
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13(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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Estas restries ocorrem porque muitas vezes o
ambiente apresenta barreiras que dificultam a
compreenso e plena apropriao do espao. Segundo
BRANDO et al (2005), elas podem ser assim
classificadas:
a) Barreiras atitudinais: so aquelas que se
estabelecem socialmente e esto relacionadas
s atitudes que prejudicam as pessoas, como o
preconceito ou a falta de respeito. Algum que Figura 09: A escada uma barreira fsica muito frequente estaciona o carro em cima da calada, por
que impossibilita a livre circulao de deficientes fsico-motores.exemplo, est uma gerando uma dificuldade
para os outros indivduos, a partir de uma c) Barreiras de informao: so aquelas que
atitude de desrespeito em meio social.dizem respeito compreenso do espao como
um todo. As informaes que o ambiente
fornece esto diretamente relacionadas
possibilidade dos indivduos se orientarem no
mesmo. Assim, o excesso de informaes,
como anncios e propaganda nos espaos
urbanos, causam desconforto visual e confuso
para as pessoas que usam esses locais.
Figura 08: Apesar da existncia de um balco com altura
adaptada para cadeirantes, essa rea apropriada foi
utilizada para exposio de produtos, impedindo a sua
utilizao.
b) Barreiras f s icas : so os e lementos
arquitetnicos ou de desenho espacial que
dificultam ou impedem a realizao das
atividades. Por exemplo, uma rampa com
inclinao superior recomendada ou portas Figura 10: o excesso de informao causa confuso para
com largura insuficiente para a passagem da os usurios.
cadeira de rodas, impedem o cadeirante de
acessar o ambiente sem a ajuda de terceiros.
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
-
horizontais e verticais) deve poder ser feito, assim como 2 . 2 . C o n s i d e r a e s s o b r e os demais componentes, de forma segura e Acessibilidade Espacial independente.
Esses componentes, na maioria das vezes
interdependentes, quando devidamente aplicados, Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) conceituam abrem espao para uma maior possibilidade de um lugar acessvel como de fcil compreenso e que
incluso.permite o usurio, independente de suas habilidades e
restries, ir e vir, e realizar suas atividades com
segurana, conforto e autonomia. A falta de
conhecimento sobre as necessidades especiais das
pessoas com deficincias gera preconceito e dificuldade
em alcanar esse ambiente inclusivo.
As mesmas autoras utilizaram quatro
componentes para definir as condies de
acessibilidade espacial do ambiente: orientabilidade,
deslocamento, comunicao e uso.
Para que haja acessibilidade preciso que as
pessoas compreendam os espaos. Quando h essa
legilibilidade espacial, a orientabilidade est sendo
garantida, ou seja, o usurio do ambiente em questo
consegue localizar-se de forma independente no meio
em que se encontra.
Caso o ambiente no fornea informaes
arquitetnicas e/ou sinalizao suficientes, as pessoas
passam a buscar outros meios para se localizarem,
como verbalizao com outros usurios. Fazem uso, Figura 12:Mapas tteis so uma forma de sinalizao para
portanto, da comunicao, que corresponde orientar deficientes visuais.
possibilidade de troca de informaes entre as pessoas,
bem como entre as pessoas e equipamentos de
tecnologia assistiva.
A partir do momento em que se sabe por onde
se locomover, preciso que os ambientes e mobilirios
sejam utilizveis. O uso trata da utilizao do espao,
mobilirios e equipamentos e esse componente visa
participao do indivduo nas atividades, podendo
integr-lo com conforto, segurana e independncia. Figura 13: Rampas e corrimos adequados garantem um O deslocamento pelo espao (circulaes
deslocamento livre e seguro
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Figura 11: Mobilirios como
totens direcionais auxiliam no
deslocamento e orientabilidade
dos usurios.
aproximao, alcance, manipulao e uso, 2.3. Consideraes sobre Desenho independentemente do tamanho do corpo, Universalpostura ou mobilidade do usurio.
Dischinger et al (2001) define Desenho
Universal (DU) como um modo de concepo de
ambientes, espaos e produtos visando sua utilizao
pelo mais amplo espectro de usurios, incluindo
crianas, idosos e pessoas portadoras de deficincias
temporrias ou permanentes.
Esse termo foi usado pela primeira vez pelo
criador do Centro de Desenho Universal da Carolina do
Norte (EUA), Ronald L. Mace, em 1985. A filosofia do DU
aplica sete princpios, estabelecidos pela Universidade
do Estado da Carolina do Norte EUA (CUD, 2011). So
eles:
a) Uso equitativo: as atividades podem ser
realizadas de forma igualitria pelo maior
espectro possvel de pessoas.
b) Flexibilidade no uso: o design comporta
diversas preferncias e habilidades individuais.
c) Uso simples e intuitivo: a fcil compreenso
do uso, independente da experincia,
conhecimento, habilidades de linguagem ou
nvel de concentrao do usurio.
d) Informao perceptvel: o design transmite a
informao necessria e de forma eficiente,
independentemente das condies ambientais
ou das caractersticas do usurio.
e) Tolerncia ao erro: o ambiente projetado de
forma a minimizar riscos e acidentes, oriundos
de aes acidentais ou no intencionais.
f) Baixo esforo fsico: o uso de forma eficiente e
confortvel, com o mnimo de fatiga.
g) Dimenso e espao para aproximao e uso:
tamanho e espao apropriado para a adequada
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horizontais e verticais) deve poder ser feito, assim como 2 . 2 . C o n s i d e r a e s s o b r e os demais componentes, de forma segura e Acessibilidade Espacial independente.
Esses componentes, na maioria das vezes
interdependentes, quando devidamente aplicados, Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) conceituam abrem espao para uma maior possibilidade de um lugar acessvel como de fcil compreenso e que
incluso.permite o usurio, independente de suas habilidades e
restries, ir e vir, e realizar suas atividades com
segurana, conforto e autonomia. A falta de
conhecimento sobre as necessidades especiais das
pessoas com deficincias gera preconceito e dificuldade
em alcanar esse ambiente inclusivo.
As mesmas autoras utilizaram quatro
componentes para definir as condies de
acessibilidade espacial do ambiente: orientabilidade,
deslocamento, comunicao e uso.
Para que haja acessibilidade preciso que as
pessoas compreendam os espaos. Quando h essa
legilibilidade espacial, a orientabilidade est sendo
garantida, ou seja, o usurio do ambiente em questo
consegue localizar-se de forma independente no meio
em que se encontra.
Caso o ambiente no fornea informaes
arquitetnicas e/ou sinalizao suficientes, as pessoas
passam a buscar outros meios para se localizarem,
como verbalizao com outros usurios. Fazem uso, Figura 12:Mapas tteis so uma forma de sinalizao para
portanto, da comunicao, que corresponde orientar deficientes visuais.
possibilidade de troca de informaes entre as pessoas,
bem como entre as pessoas e equipamentos de
tecnologia assistiva.
A partir do momento em que se sabe por onde
se locomover, preciso que os ambientes e mobilirios
sejam utilizveis. O uso trata da utilizao do espao,
mobilirios e equipamentos e esse componente visa
participao do indivduo nas atividades, podendo
integr-lo com conforto, segurana e independncia. Figura 13: Rampas e corrimos adequados garantem um O deslocamento pelo espao (circulaes
deslocamento livre e seguro
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15
Figura 11: Mobilirios como
totens direcionais auxiliam no
deslocamento e orientabilidade
dos usurios.
aproximao, alcance, manipulao e uso, 2.3. Consideraes sobre Desenho independentemente do tamanho do corpo, Universalpostura ou mobilidade do usurio.
Dischinger et al (2001) define Desenho
Universal (DU) como um modo de concepo de
ambientes, espaos e produtos visando sua utilizao
pelo mais amplo espectro de usurios, incluindo
crianas, idosos e pessoas portadoras de deficincias
temporrias ou permanentes.
Esse termo foi usado pela primeira vez pelo
criador do Centro de Desenho Universal da Carolina do
Norte (EUA), Ronald L. Mace, em 1985. A filosofia do DU
aplica sete princpios, estabelecidos pela Universidade
do Estado da Carolina do Norte EUA (CUD, 2011). So
eles:
a) Uso equitativo: as atividades podem ser
realizadas de forma igualitria pelo maior
espectro possvel de pessoas.
b) Flexibilidade no uso: o design comporta
diversas preferncias e habilidades individuais.
c) Uso simples e intuitivo: a fcil compreenso
do uso, independente da experincia,
conhecimento, habilidades de linguagem ou
nvel de concentrao do usurio.
d) Informao perceptvel: o design transmite a
informao necessria e de forma eficiente,
independentemente das condies ambientais
ou das caractersticas do usurio.
e) Tolerncia ao erro: o ambiente projetado de
forma a minimizar riscos e acidentes, oriundos
de aes acidentais ou no intencionais.
f) Baixo esforo fsico: o uso de forma eficiente e
confortvel, com o mnimo de fatiga.
g) Dimenso e espao para aproximao e uso:
tamanho e espao apropriado para a adequada
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3.METODOLOGIA DE PROJETO
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18
O processo projetual foi dividido em quatro
etapas: entrevistas, busca de referencial terico,
levantamento de dados e lanamento de ideias. Elas
sero descritas a seguir.
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3.METODOLOGIA DE PROJETO
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O processo projetual foi dividido em quatro
etapas: entrevistas, busca de referencial terico,
levantamento de dados e lanamento de ideias. Elas
sero descritas a seguir.
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Em um encontro com as duas funcionrias da biblioteca e duas chefes de setor, foi aplicada uma entrevista semi-
estruturada com perguntas abertas e carter bastante informal. A partir da, procurou-se traar o perfil das pessoas que
usufruiro desse ambiente.
Nessa reunio foram levantadas questes sobre como a biblioteca funcionava, qual era seu pblico
freqentador, quais atividades so ali realizadas, quais eram as atribuies, necessidades e rotina das bibliotecrias.
Ento, a partir desses questionamentos, foi possvel ter um maior entendimento para a elaborao de um
programa de necessidades que efetivamente solucionasse as principais carncias existentes e valorizasse
potencialidades, criando assim um espao de qualidade.
3.2. Busca de Referencial Terico
Em uma primeira etapa, procurou-se uma aproximao com temas Acessibilidade Espacial e Desenho Universal,
j conceituados e exemplificados no Captulo 2. Para isso, foram feitas leituras e fichamentos de dissertaes e
publicaes, como: BINS ELY et al, 2007; BRANDO et al, 2005; OLIVEIRA, 2006; DORNELES, 2006; BINS ELY et al, 2010. Em
paralelo, foi feita tambm a anlise da Norma Brasileira de Acessibilidade NBR 9050 (ABNT, 2004).
Durante o processo, para embasamento terico, foram pesquisados tambm alguns referenciais de projeto de
bibliotecas, em especial daquelas que considerassem a acessibilidade. A seguir, foram escolhidos trs exemplos
(Biblioteca Louis Braille, Biblioteca Nacional de Braslia e Biblioteca de So Paulo) e procurou-se classific-los a partir dos
componentes de acessibilidade, identificados pelos cones da figura14.
3.1. Entrevistas
Figura 14: componentes de acessibilidade
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19(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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20 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
Biblioteca Louis Braille
So Paulo/SP
Atualmente localizada no Centro Cultural de
So Paulo, planejada e equipada para atender
os usurios com deficincia visual.
Possui uma boa sinalizao
por meio de letreiros e placas
indicativas, alm da existncia
de piso podotteis, numa faixa de circulao sem
barreiras.
H banheiro acessvel para
cadeirantes e recursos como
acervo em Brai l le , l ivros gravados e
computadores com programas especficos para
as necessidades dos usurios com deficincia
visual.
Apresenta caractersticas na disposio de
seu layout e mobilirios que promovem a
acessibilidade.
Figura 15: sinalizao e piso podottil indicando o caminho
Biblioteca Nacional de Braslia (BNB)
Braslia/DF
Figura 16: espaamento suficiente para a passagem de um
cadeirante
Seus quatro elevadores facilitam a locomoo
de cadeirantes.
Mesas com alturas adequadas para usurios de
cadeira de rodas.
Estantes com espaamento
adequado para circulao.
Tem identificao em Braille para os
andares e bem sinalizada.
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Em um encontro com as duas funcionrias da biblioteca e duas chefes de setor, foi aplicada uma entrevista semi-
estruturada com perguntas abertas e carter bastante informal. A partir da, procurou-se traar o perfil das pessoas que
usufruiro desse ambiente.
Nessa reunio foram levantadas questes sobre como a biblioteca funcionava, qual era seu pblico
freqentador, quais atividades so ali realizadas, quais eram as atribuies, necessidades e rotina das bibliotecrias.
Ento, a partir desses questionamentos, foi possvel ter um maior entendimento para a elaborao de um
programa de necessidades que efetivamente solucionasse as principais carncias existentes e valorizasse
potencialidades, criando assim um espao de qualidade.
3.2. Busca de Referencial Terico
Em uma primeira etapa, procurou-se uma aproximao com temas Acessibilidade Espacial e Desenho Universal,
j conceituados e exemplificados no Captulo 2. Para isso, foram feitas leituras e fichamentos de dissertaes e
publicaes, como: BINS ELY et al, 2007; BRANDO et al, 2005; OLIVEIRA, 2006; DORNELES, 2006; BINS ELY et al, 2010. Em
paralelo, foi feita tambm a anlise da Norma Brasileira de Acessibilidade NBR 9050 (ABNT, 2004).
Durante o processo, para embasamento terico, foram pesquisados tambm alguns referenciais de projeto de
bibliotecas, em especial daquelas que considerassem a acessibilidade. A seguir, foram escolhidos trs exemplos
(Biblioteca Louis Braille, Biblioteca Nacional de Braslia e Biblioteca de So Paulo) e procurou-se classific-los a partir dos
componentes de acessibilidade, identificados pelos cones da figura14.
3.1. Entrevistas
Figura 14: componentes de acessibilidade
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19(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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20 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
Biblioteca Louis Braille
So Paulo/SP
Atualmente localizada no Centro Cultural de
So Paulo, planejada e equipada para atender
os usurios com deficincia visual.
Possui uma boa sinalizao
por meio de letreiros e placas
indicativas, alm da existncia
de piso podotteis, numa faixa de circulao sem
barreiras.
H banheiro acessvel para
cadeirantes e recursos como
acervo em Brai l le , l ivros gravados e
computadores com programas especficos para
as necessidades dos usurios com deficincia
visual.
Apresenta caractersticas na disposio de
seu layout e mobilirios que promovem a
acessibilidade.
Figura 15: sinalizao e piso podottil indicando o caminho
Biblioteca Nacional de Braslia (BNB)
Braslia/DF
Figura 16: espaamento suficiente para a passagem de um
cadeirante
Seus quatro elevadores facilitam a locomoo
de cadeirantes.
Mesas com alturas adequadas para usurios de
cadeira de rodas.
Estantes com espaamento
adequado para circulao.
Tem identificao em Braille para os
andares e bem sinalizada.
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Figura 17: sinalizao na entrada da BSP Figura 18: interior da BSP
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Biblioteca de So Paulo (BSP)
So Paulo/SP
A BSP segue as diretrizes da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficincia visando com que seu prdio
esteja adaptado para dar mobilidade e conforto aos seus usurios.
Dispe de equipamentos para auxiliar a leitura de cegos e pessoas com baixa viso e mobilirio
especial para o usurio de cadeira de rodas.
Possui funcionrios capacitados para comunicar-se em LIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais).
Possui boa circulao entre as estantes.
A orientao facilitada com o uso de placas de sinalizao (figura 17).
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22 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
13
(A)
(B)
Lavanderia
Ref
eit
rio
Figura 19: localizao da fcee e detalhe da rea de interveno
3.3. Levantamento de dados
Nessa etapa buscou-se compreender a dinmica e o trabalho da FCEE, alm de ser feita uma anlise da situao
do local a ser implantando o projeto da biblioteca e levantamento de fsico da situao atual.
3.3.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial
A Fundao Catarinense de Educao Especial tem abrangncia estadual e tem perdido um pouco do seu carter de
ensino, devido s polticas de incluso social nas escolas, o que faz com que as pessoas com deficincia tenham por lei o
direito de freqentar a rede de ensino regular. Portanto, as atividades desenvolvidas na FCEE, atualmente, so
principalmente uma complementao e assistncia educao.
3.3.2. Localizao da FCEE e da biblioteca
A instituio (A) localiza-se no municpio de So Jos, perto BR101. Do outro lado dessa rodovia est o Shopping
Itaguau (B), um importante ponto de referncia.
O local destinado a ser implantado o projeto para a nova biblioteca era anteriormente usado como uma lavanderia,
portanto no possua a infra-estrutura necessria para esse novo uso.
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Figura 17: sinalizao na entrada da BSP Figura 18: interior da BSP
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Biblioteca de So Paulo (BSP)
So Paulo/SP
A BSP segue as diretrizes da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficincia visando com que seu prdio
esteja adaptado para dar mobilidade e conforto aos seus usurios.
Dispe de equipamentos para auxiliar a leitura de cegos e pessoas com baixa viso e mobilirio
especial para o usurio de cadeira de rodas.
Possui funcionrios capacitados para comunicar-se em LIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais).
Possui boa circulao entre as estantes.
A orientao facilitada com o uso de placas de sinalizao (figura 17).
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22 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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(A)
(B)
Lavanderia
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Figura 19: localizao da fcee e detalhe da rea de interveno
3.3. Levantamento de dados
Nessa etapa buscou-se compreender a dinmica e o trabalho da FCEE, alm de ser feita uma anlise da situao
do local a ser implantando o projeto da biblioteca e levantamento de fsico da situao atual.
3.3.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial
A Fundao Catarinense de Educao Especial tem abrangncia estadual e tem perdido um pouco do seu carter de
ensino, devido s polticas de incluso social nas escolas, o que faz com que as pessoas com deficincia tenham por lei o
direito de freqentar a rede de ensino regular. Portanto, as atividades desenvolvidas na FCEE, atualmente, so
principalmente uma complementao e assistncia educao.
3.3.2. Localizao da FCEE e da biblioteca
A instituio (A) localiza-se no municpio de So Jos, perto BR101. Do outro lado dessa rodovia est o Shopping
Itaguau (B), um importante ponto de referncia.
O local destinado a ser implantado o projeto para a nova biblioteca era anteriormente usado como uma lavanderia,
portanto no possua a infra-estrutura necessria para esse novo uso.
-
3.3.3. Situao Fsica
Atravs de visitas exploratrias, observaes e levantamentos fsicos, pode-se perceber que apesar de a FCEE ser
uma instituio de referncia, suas instalaes no esto totalmente adequadas s normas de acessibilidade e isso inclui
sua biblioteca. O local estava carente de um lugar apropriado para armazenar seu acervo, com o objetivo inclusive de
expandi-lo e disponibiliz-lo da maneira devida ao pblico, num ambiente que fosse tambm agradvel para ser um
espao de estudo.
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Figura 20: situao da praa em frente
Figura 21: situao do interior da lavanderia
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3.4. Lanamento de ideias
Aps a fundamentao terica, do conhecimento da situao do local e dos desejos de seus usurios,
comearam a ser lanadas as primeiras ideias, expressas atravs de desenhos (figuras 22 e 24) e uma maquete de estudo
(figura 23). Partiu-se do seguinte programa de necessidades:
Local para o acervo tcnico, permitindo a sua ampliao
Local para o armazenamento dos peridicos
Espao multimdia
Espaos de estudos individuais e em grupo
rea de trabalho e banheiro para as bibliotecrias
rea para as crianas
rea de leitura externa
Tratamento paisagstico da praa
Utilizou-se tambm o programa computacional GoogleSketchup para estudos de volumetria e insolao.
Reunies semanais, com cerca de duas horas, foram feitas entre os integrantes durante o perodo de trs meses em
que foi desenvolvido o projeto. Alm da reunio com a diretoria da Fundao, que foi de extrema importncia para ter-se
um retorno de se o que estava sendo proposto condizia com suas expectativas. O resultado da proposta pode ser visto no
captulo a seguir.
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
Figura 22: situao do interior da lavanderia
Figura 23:
da biblioteca
maquete de estudo do ambiente interno
Figura 24: estudo inicial de layout e
paisagismo
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3.3.3. Situao Fsica
Atravs de visitas exploratrias, observaes e levantamentos fsicos, pode-se perceber que apesar de a FCEE ser
uma instituio de referncia, suas instalaes no esto totalmente adequadas s normas de acessibilidade e isso inclui
sua biblioteca. O local estava carente de um lugar apropriado para armazenar seu acervo, com o objetivo inclusive de
expandi-lo e disponibiliz-lo da maneira devida ao pblico, num ambiente que fosse tambm agradvel para ser um
espao de estudo.
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Figura 20: situao da praa em frente
Figura 21: situao do interior da lavanderia
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3.4. Lanamento de ideias
Aps a fundamentao terica, do conhecimento da situao do local e dos desejos de seus usurios,
comearam a ser lanadas as primeiras ideias, expressas atravs de desenhos (figuras 22 e 24) e uma maquete de estudo
(figura 23). Partiu-se do seguinte programa de necessidades:
Local para o acervo tcnico, permitindo a sua ampliao
Local para o armazenamento dos peridicos
Espao multimdia
Espaos de estudos individuais e em grupo
rea de trabalho e banheiro para as bibliotecrias
rea para as crianas
rea de leitura externa
Tratamento paisagstico da praa
Utilizou-se tambm o programa computacional GoogleSketchup para estudos de volumetria e insolao.
Reunies semanais, com cerca de duas horas, foram feitas entre os integrantes durante o perodo de trs meses em
que foi desenvolvido o projeto. Alm da reunio com a diretoria da Fundao, que foi de extrema importncia para ter-se
um retorno de se o que estava sendo proposto condizia com suas expectativas. O resultado da proposta pode ser visto no
captulo a seguir.
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
Figura 22: situao do interior da lavanderia
Figura 23:
da biblioteca
maquete de estudo do ambiente interno
Figura 24: estudo inicial de layout e
paisagismo
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4. O PROJETO FINAL
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FIN
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4.1. Edificao
Figura 25: Simulao tridimensional mostrando a volumetria final do projeto da biblioteca
A necessidade de uma expanso do acervo da biblioteca demandou a ampliao do espao. Isso
fosse feito de forma modular, de forma a aproveitar a estrutura da construo, facilitando assim a obra
posterior. Aumentou-se em dois mdulos a edificao na parte central da fachada frontal.
Como pode se ver na Figura alm da ampliao da edificao, tambm foi construdo um
sanitrio acessvel que servisse a parte interna da biblioteca.
17
A entrada foi marcada com um elemento em vermelho de forma a facilitar a compreenso espacial
e indicar seu acesso, alm de ter sido colocado um mapa ttil da biblioteca, permitindo que a mesma
pudesse ser compreendida com maior facilidade pelas pessoas com deficincia visual. Os acessos do
exterior para o interior da biblioteca ou banheiros so dotados de rampas, permitindo o deslocamento
confortvel do cadeirante.
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4. O PROJETO FINAL
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4.1. Edificao
Figura 25: Simulao tridimensional mostrando a volumetria final do projeto da biblioteca
A necessidade de uma expanso do acervo da biblioteca demandou a ampliao do espao. Isso
fosse feito de forma modular, de forma a aproveitar a estrutura da construo, facilitando assim a obra
posterior. Aumentou-se em dois mdulos a edificao na parte central da fachada frontal.
Como pode se ver na Figura alm da ampliao da edificao, tambm foi construdo um
sanitrio acessvel que servisse a parte interna da biblioteca.
17
A entrada foi marcada com um elemento em vermelho de forma a facilitar a compreenso espacial
e indicar seu acesso, alm de ter sido colocado um mapa ttil da biblioteca, permitindo que a mesma
pudesse ser compreendida com maior facilidade pelas pessoas com deficincia visual. Os acessos do
exterior para o interior da biblioteca ou banheiros so dotados de rampas, permitindo o deslocamento
confortvel do cadeirante.
-
Procurou-se respeitar os fluxos de pessoas
nessa rea, criando-se passeios, nesses locais de maior
passagem, com largura suficiente para deslocao
facilitada e com a indicao do caminho atravs de
pisos guias para o deficiente visual. Ambientes externos
foram criados para possibilitar a permanncia das
pessoas em locais sombreados, com bancos revestidos
de madeira dispostos a facilitar a comunicao e o uso
desses espaos por cadeirantes, de forma que eles
pudessem permanecer ao lado dos bancos e ao mesmo
tempo fora da rota de passagem. A partir da conversa
com a diretoria da Fundao, tambm foram propostos Figura 27: Flamboyant na rea central
canteiros , onde se prope o uso de uma vegetao
sensitiva, a uma altura em que o cadeirante possa A vegetao arbustiva proposta foram as
interagir com a mesma. Estrelitzias ao redor do deck, para delimitarem esse
espao de leitura ao ar livre e tambm Azalias
distribudas ao longo da praa e na entrada da
biblioteca. H, alm disso, um canteiro de bambu
orqudea no muro da entrada do banheiro.
Figura 26: Canteiro sensitivo ao lado do banco
A vegetao proposta foi um flamboyant na
rea central da praa gerando um local sombreado no
vero, enquanto no inverno, por ser uma rvore Figura 28: Deck adjacente edificao da biblioteca, permitindo um
caduca, permite que o ambiente receba maior espao de leitura e estar ao ar livre
insolao. Alm disso, essa espcie possui uma florao
de colorao avermelhada que torna o ambiente mais
agradvel esteticamente.
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FIN
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27(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
Neste item ser apresentado o resultado final de uma biblioteca acessvel para a FCEE.
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28
Legenda
A conservar
A demolir
A construir
Figura 29: Planta de construir e demolir
-
Procurou-se respeitar os fluxos de pessoas
nessa rea, criando-se passeios, nesses locais de maior
passagem, com largura suficiente para deslocao
facilitada e com a indicao do caminho atravs de
pisos guias para o deficiente visual. Ambientes externos
foram criados para possibilitar a permanncia das
pessoas em locais sombreados, com bancos revestidos
de madeira dispostos a facilitar a comunicao e o uso
desses espaos por cadeirantes, de forma que eles
pudessem permanecer ao lado dos bancos e ao mesmo
tempo fora da rota de passagem. A partir da conversa
com a diretoria da Fundao, tambm foram propostos Figura 27: Flamboyant na rea central
canteiros , onde se prope o uso de uma vegetao
sensitiva, a uma altura em que o cadeirante possa A vegetao arbustiva proposta foram as
interagir com a mesma. Estrelitzias ao redor do deck, para delimitarem esse
espao de leitura ao ar livre e tambm Azalias
distribudas ao longo da praa e na entrada da
biblioteca. H, alm disso, um canteiro de bambu
orqudea no muro da entrada do banheiro.
Figura 26: Canteiro sensitivo ao lado do banco
A vegetao proposta foi um flamboyant na
rea central da praa gerando um local sombreado no
vero, enquanto no inverno, por ser uma rvore Figura 28: Deck adjacente edificao da biblioteca, permitindo um
caduca, permite que o ambiente receba maior espao de leitura e estar ao ar livre
insolao. Alm disso, essa espcie possui uma florao
de colorao avermelhada que torna o ambiente mais
agradvel esteticamente.
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27(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
Neste item ser apresentado o resultado final de uma biblioteca acessvel para a FCEE.
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Legenda
A conservar
A demolir
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Figura 29: Planta de construir e demolir
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Figura 30: Proposta de Paisagismo
4.2. Paisagismo
Com o objetivo de permitir a apropriao da praa por todos os usurios, contemplar espaos de descanso e
integrar com o refeitrio prximo, o desenho paisagstico foi assim proposto:
Floreiras para plantas
sensitivas
Espao para cadeira
de rodas permanecer
Bancos revestidos
de madeira
Piso guia de acessibilidade
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29(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
4.3. Layout
Baseando-se no programa de necessidades previamente elaborado e
considerando os requisitos de uma biblioteca, assim como as necessidades das
pessoas que a utilizaro, o layout procurou estabelecer um zoneamento claro das
funes pensando na questo da orientao.
Deck
para Leitura
rea para Estaes
Ergonmicas
rea para Acervo
rea para Estudos em Grupo
rea infantil
Banheiro
Acessvel
rea para Bibliotecrias
Marquise marcando a entrada
rea para Computadores
Figura 31: Zoneamento que definiu o layout do projeto
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Figura 30: Proposta de Paisagismo
4.2. Paisagismo
Com o objetivo de permitir a apropriao da praa por todos os usurios, contemplar espaos de descanso e
integrar com o refeitrio prximo, o desenho paisagstico foi assim proposto:
Floreiras para plantas
sensitivas
Espao para cadeira
de rodas permanecer
Bancos revestidos
de madeira
Piso guia de acessibilidade
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29(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
4.3. Layout
Baseando-se no programa de necessidades previamente elaborado e
considerando os requisitos de uma biblioteca, assim como as necessidades das
pessoas que a utilizaro, o layout procurou estabelecer um zoneamento claro das
funes pensando na questo da orientao.
Deck
para Leitura
rea para Estaes
Ergonmicas
rea para Acervo
rea para Estudos em Grupo
rea infantil
Banheiro
Acessvel
rea para Bibliotecrias
Marquise marcando a entrada
rea para Computadores
Figura 31: Zoneamento que definiu o layout do projeto
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4.4. Mobilirios
Para o melhor conforto e utilizao do local, foram propostos os seguintes elementos
de mobilirio:
01
07
08
0605
02
03
04
Figura 32: Planta do mobilirio
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31(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
EstantesEstante Infantil
As estantes de livro do acervo foram Para a rea infantil, pensou-se em uma
projetadas de forma a atender a NBR 9050, estando a estante com dimenses que fossem coerentes
uma altura confortvel para o cadeirante acessar os ergonmicamente com a estatura das crianas e que
livros e com um bom espaamento entre si permitindo fossem facilmente acessadas por elas.
o fcil deslocamento. H tambm espao para letreiro
informativo, indicando o material que ali se encontra e
facilitando a sua localizao.
Figura 35: a estante infantil
Figura 33: modelo de estante para o acervo
Figura 34: outro modelo de estante para o acervo
01
02
04
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33
Estante Funcionrias
Fez-se necessrio tambm o uso de uma
estante para ficar na rea de trabalho das
bibliotecrias, onde h a necessidade de
armazenamento e organizao do material
devolvido.
Figura 38: estante para as funcionrias 06
05 05 Figura 37: vista interna do balco
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
-
4.4. Mobilirios
Para o melhor conforto e utilizao do local, foram propostos os seguintes elementos
de mobilirio:
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Figura 32: Planta do mobilirio
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31(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
EstantesEstante Infantil
As estantes de livro do acervo foram Para a rea infantil, pensou-se em uma
projetadas de forma a atender a NBR 9050, estando a estante com dimenses que fossem coerentes
uma altura confortvel para o cadeirante acessar os ergonmicamente com a estatura das crianas e que
livros e com um bom espaamento entre si permitindo fossem facilmente acessadas por elas.
o fcil deslocamento. H tambm espao para letreiro
informativo, indicando o material que ali se encontra e
facilitando a sua localizao.
Figura 35: a estante infantil
Figura 33: modelo de estante para o acervo
Figura 34: outro modelo de estante para o acervo
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Estante Funcionrias
Fez-se necessrio tambm o uso de uma
estante para ficar na rea de trabalho das
bibliotecrias, onde h a necessidade de
armazenamento e organizao do material
devolvido.
Figura 38: estante para as funcionrias 06
05 05 Figura 37: vista interna do balco
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
-
Balco
Delimita a rea das funcionrias de formar a possibilitar que haja um espao confortvel para a o
seu trabalho permitindo inclusive que um cadeirante atue nesse espao. dotado de gavetas para uso
geral e estantes para armazenamento de livros; possui uma abertura que permite o acesso da cadeira de
rodas para o atendimento.
Figura 36: vista frontal do balco
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Estante Funcionrias
Fez-se necessrio tambm o uso de uma
estante para ficar na rea de trabalho das
bibliotecrias, onde h a necessidade de
armazenamento e organizao do material
devolvido.
Figura 38: estante para as funcionrias 06
05 05 Figura 37: vista interna do balco
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 38
Estao ergonmica
Figura 39: estao ergonmica
A estao ergonmica proporciona um ambiente de
estudo individual confortvel para todos, mas principalmente
para o portador de alguma deficincia fsico-motora. Possui
dimenses regulveis o que permite a adaptao de acordo com
o seu usurio.
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Mdulo de descarte
Permite que os usurios da biblioteca tenham um local
para consultar o acervo e, caso queiram descartar o livro, o
depositem nesses mdulos, facilitando assim o trabalho das
bibliotecrias e criando um lugar confortvel para uma leitura
rpida, devido almofada disposta sobre o ba com tampo
alapo (B), que possibilita o armazenamento de itens diversos,
como brinquedos para as crianas.
Nele tambm est afixada a relao com as subsees do
acervo, facilitando a localizao por parte do usurio (A).
Mdulo de Descarte
(A)
(B)
Figura 40: o mdulo de descarte
Bancada de computadores
Bancada suspensa, fixada parede por mos-francesas,
para ser colocada na rea de uso dos computadores da biblioteca,
com as dimenses de forma a poder ser devidamente apropriada
por seus usurios. Figura 41: a bancada de computadores
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(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
-
Balco
Delimita a rea das funcionrias de formar a possibilitar que haja um espao confortvel para a o
seu trabalho permitindo inclusive que um cadeirante atue nesse espao. dotado de gavetas para uso
geral e estantes para armazenamento de livros; possui uma abertura que permite o acesso da cadeira de
rodas para o atendimento.
Figura 36: vista frontal do balco
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Estante Funcionrias
Fez-se necessrio tambm o uso de uma
estante para ficar na rea de trabalho das
bibliotecrias, onde h a necessidade de
armazenamento e organizao do material
devolvido.
Figura 38: estante para as funcionrias 06
05 05 Figura 37: vista interna do balco
(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 38
Estao ergonmica
Figura 39: estao ergonmica
A estao ergonmica proporciona um ambiente de
estudo individual confortvel para todos, mas principalmente
para o portador de alguma deficincia fsico-motora. Possui
dimenses regulveis o que permite a adaptao de acordo com
o seu usurio.
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Mdulo de descarte
Permite que os usurios da biblioteca tenham um local
para consultar o acervo e, caso queiram descartar o livro, o
depositem nesses mdulos, facilitando assim o trabalho das
bibliotecrias e criando um lugar confortvel para uma leitura
rpida, devido almofada disposta sobre o ba com tampo
alapo (B), que possibilita o armazenamento de itens diversos,
como brinquedos para as crianas.
Nele tambm est afixada a relao com as subsees do
acervo, facilitando a localizao por parte do usurio (A).
Mdulo de Descarte
(A)
(B)
Figura 40: o mdulo de descarte
Bancada de computadores
Bancada suspensa, fixada parede por mos-francesas,
para ser colocada na rea de uso dos computadores da biblioteca,
com as dimenses de forma a poder ser devidamente apropriada
por seus usurios. Figura 41: a bancada de computadores
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(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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4.5. Forro
Foi proposta a colocao de um forro de gesso em todo o interior da edificao para
permitir flexibilidade de modificao de layout, como por exemplo, quanto instalao de
iluminao. Foram tomados alguns cuidados quanto a instalao de luz. Indicou-se que ela
fosse sem rebaixamentos, mais flexvel e sugerida uma iluminao pontual na rea de
trabalho. Como segunda opo para o forro, foi sugerido o uso de material de PVC.
Figura 42: Planta de Forro
4.6. Piso
Para a rea da biblioteca foi proposto um piso laminado de madeira devido a sua
resistncia e aspecto esttico. Nos banheiros foi sugerido o uso de um porcelanato ou similar,
para facilitar a limpeza. Na rea externa, foi recomendado piso de madeira tratada para o deck
e nos passeios da praa cimento alisado ou blocos intertravados.
Alm disso foram projetados os caminhos com piso ttil para a auxiliar na orientao
por parte do deficiente visual. Foram usados os dois pisos indicados na Norma Brasileira de
Acessibilidade, NBR 9050 (ABNT, 2004): o piso alerta e o piso direcional.
O piso alerta composto por relevos tronco-cnicos distribudos de
forma homognea sobre a superfcie de sua base. Ele utilizado
para sinalizar situaes de risco para o deficiente visual e tem
tambm a funo de indicar uma mudana de direo no caminho.
O piso direcional formado por relevos de seo trapezoidal,
estendidos no sentido longitudinal ao longo dos limites da base.
Serve como guia quanto orientao no ambiente e indica
caminhos preferenciais de deslocamento, sem obstculos e
seguros.
Figura 43: o piso alerta
Figura 44: o piso direcional
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4.5. Forro
Foi proposta a colocao de um forro de gesso em todo o interior da edificao para
permitir flexibilidade de modificao de layout, como por exemplo, quanto instalao de
iluminao. Foram tomados alguns cuidados quanto a instalao de luz. Indicou-se que ela
fosse sem rebaixamentos, mais flexvel e sugerida uma iluminao pontual na rea de
trabalho. Como segunda opo para o forro, foi sugerido o uso de material de PVC.
Figura 42: Planta de Forro
4.6. Piso
Para a rea da biblioteca foi proposto um piso laminado de madeira devido a sua
resistncia e aspecto esttico. Nos banheiros foi sugerido o uso de um porcelanato ou similar,
para facilitar a limpeza. Na rea externa, foi recomendado piso de madeira tratada para o deck
e nos passeios da praa cimento alisado ou blocos intertravados.
Alm disso foram projetados os caminhos com piso ttil para a auxiliar na orientao
por parte do deficiente visual. Foram usados os dois pisos indicados na Norma Brasileira de
Acessibilidade, NBR 9050 (ABNT, 2004): o piso alerta e o piso direcional.
O piso alerta composto por relevos tronco-cnicos distribudos de
forma homognea sobre a superfcie de sua base. Ele utilizado
para sinalizar situaes de risco para o deficiente visual e tem
tambm a funo de indicar uma mudana de direo no caminho.
O piso direcional formado por relevos de seo trapezoidal,
estendidos no sentido longitudinal ao longo dos limites da base.
Serve como guia quanto orientao no ambiente e indica
caminhos preferenciais de deslocamento, sem obstculos e
seguros.
Figura 43: o piso alerta
Figura 44: o piso direcional
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5.CONSIDERAES FINAIS(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
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5.CONSIDERAES FINAIS(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43
-
33
Este projeto teve um curto prazo de trs meses para sua realizao, porm espera-se
ter concebido um espao que atenda s expectativas dos usurios e funcionrios da Fundao
Catarinense de Educao Especial, onde todos tenham o acesso facilitado informao e a
possibilidade de integrao social em um ambiente agradvel e inclusivo.
Cada proposta (edificao, paisagismo, layout, mobilirios, piso, forro), foi pensada
considerando as necessidades e interesses das pessoas que utilizariam esse local e priorizando
a concepo de um ambiente acessvel, resultando em um espao de qualidade e possvel
apropriao por todos.
Durante a anlise dessas necessidades e da busca por solues, foi possvel
compreender de que forma ocorre a acessibilidade e de quais recursos a Arquitetura pode
apropriar-se para promov-la.
Vale ressaltar o quo gratificante a possibilidade da aplicao do conhecimento de
forma a contribuir com a sociedade na qual se insere, de forma a trazer uma melhor qualidade
de vida para os outros, aplicando os anos de trabalho do grupo PET/ARQ na rea.
Espera-se que este trabalho sirva de referncia para futuros estudos na rea,
promovendo a acessibilidade e a aplicao do desenho universal.
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Este projeto teve um curto prazo de trs meses para sua realizao, porm espera-se
ter concebido um espao que atenda s expectativas dos usurios e funcionrios da Fundao
Catarinense de Educao Especial, onde todos tenham o acesso facilitado informao e a
possibilidade de integrao social em um ambiente agradvel e inclusivo.
Cada proposta (edificao, paisagismo, layout, mobilirios, piso, forro), foi pensada
considerando as necessidades e interesses das pessoas que utilizariam esse local e priorizando
a concepo de um ambiente acessvel, resultando em um espao de qualidade e possvel
apropriao por todos.
Durante a anlise dessas necessidades e da busca por solues, foi possvel
compreender de que forma ocorre a acessibilidade e de quais recursos a Arquitetura pode
apropriar-se para promov-la.
Vale ressaltar o quo gratificante a possibilidade da aplicao do conhecimento de
forma a contribuir com a sociedade na qual se insere, de forma a trazer uma melhor qualidade
de vida para os outros, aplicando os anos de trabalho do grupo PET/ARQ na rea.
Espera-se que este trabalho sirva de referncia para futuros estudos na rea,
promovendo a acessibilidade e a aplicao do desenho universal.
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6.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Bibliografia Consultada
DISCHINGER, Marta; BINS ELY, Vera Helena Moro; ABNT Associao Brasileira de Normas
PIARDI, Sonia Maria DemedaTcnicas. NBR 9050/2004 Acessibilidade
Groisman. Promovendo acessibilidade espacial de
nos edif c ios pbl icos: programa de pessoas portadoras de deficincias a
acessibilidade s pessoas com deficincia ou edificaes, espao, mobilirio e equipamento
mobilidade reduzida nas edificaes de uso urbano.
pblico. Florianpolis, 2009.Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
DISCHINGER, Marta. BINS ELY, Vera Helena Moro.
DAUFENBACH, Karine. RAMOS, Juliana de Lima. BINS ELY, Vera H. M. et al. Acessibilidade espacial
CAVALCANTI, Patrcia Biasi. Desenho Universal: e incluso nas instalaes do colgio
por uma arquitetura inclusiva. Florianpolis: de aplicao da Universidade Federal de Santa
Relatrio de Pesquisa PET/Arq/SESu, 2001.Catarina avaliao e propostas de projeto.
Santa Catarina: PET Arquitetura e Urbanismo, DORNELES, Vanessa Goulart. Acessibilidade
2007.para idosos em reas livres pblicas de lazer.
Florianpolis, 2006. Dissertao (Mestrado em BINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto de Sistema de
Arquitetura e Urbanismo) Universidade Federal Informao Ttil para a Biblioteca Universitria
de Santa Catarina.Central da UFSC. Santa Catarina: PET Arquitetura
e Urbanismo, 2010.FVERO, Eugnia Augusta Gonzaga. Direitos das
pessoas com deficincia garantia deBINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto Jardim
igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, Universal para UFSC. Santa Catarina: PET
2007.Arquitetura e Urbanismo, 2010.
OLIVEIRA, Ala Seguin Dias Aguiar de. BRANDO, Milena M. et al. Acessibilidade e
Acessibilidade Espacial em Centro Cultural: Incluso nas Instalaes da Fundao
estudo de casos . Floria npolis, 2006. Catarinense de Educao Especial. So Carlos:
Dissertao (Mestrado em Arquitetura e Anais do PLURIS 1 Congresso Luso Brasileiro
Urbanismo) Universidade Federal de Santa para o Planejamento Urbano Regional Integrado
Catarina.Sustentvel, 2005. ISBN 85-85205-60-1
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6.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Bibliografia Consultada
DISCHINGER, Marta; BINS ELY, Vera Helena Moro; ABNT Associao Brasileira de Normas
PIARDI, Sonia Maria DemedaTcnicas. NBR 9050/2004 Acessibilidade
Groisman. Promovendo acessibilidade espacial de
nos edif c ios pbl icos: programa de pessoas portadoras de deficincias a
acessibilidade s pessoas com deficincia ou edificaes, espao, mobilirio e equipamento
mobilidade reduzida nas edificaes de uso urbano.
pblico. Florianpolis, 2009.Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
DISCHINGER, Marta. BINS ELY, Vera Helena Moro.
DAUFENBACH, Karine. RAMOS, Juliana de Lima. BINS ELY, Vera H. M. et al. Acessibilidade espacial
CAVALCANTI, Patrcia Biasi. Desenho Universal: e incluso nas instalaes do colgio
por uma arquitetura inclusiva. Florianpolis: de aplicao da Universidade Federal de Santa
Relatrio de Pesquisa PET/Arq/SESu, 2001.Catarina avaliao e propostas de projeto.
Santa Catarina: PET Arquitetura e Urbanismo, DORNELES, Vanessa Goulart. Acessibilidade
2007.para idosos em reas livres pblicas de lazer.
Florianpolis, 2006. Dissertao (Mestrado em BINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto de Sistema de
Arquitetura e Urbanismo) Universidade Federal Informao Ttil para a Biblioteca Universitria
de Santa Catarina.Central da UFSC. Santa Catarina: PET Arquitetura
e Urbanismo, 2010.FVERO, Eugnia Augusta Gonzaga. Direitos das
pessoas com deficincia garantia deBINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto Jardim
igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, Universal para UFSC. Santa Catarina: PET
2007.Arquitetura e Urbanismo, 2010.
OLIVEIRA, Ala Seguin Dias Aguiar de. BRANDO, Milena M. et al. Acessibilidade e
Acessibilidade Espacial em Centro Cultural: Incluso nas Instalaes da Fundao
estudo de casos . Floria npolis, 2006. Catarinense de Educao Especial. So Carlos:
Dissertao (Mestrado em Arquitetura e Anais do PLURIS 1 Congresso Luso Brasileiro
Urbanismo) Universidade Federal de Santa para o Planejamento Urbano Regional Integrado
Catarina.Sustentvel, 2005. ISBN 85-85205-60-1
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Referncias das Figuras
Figura 01: http://2.bp.blogspot.com/-jitr8w4ciqo/TZXfYJSfgiI/AAAAAAAAAxo/NWot-NV8UBk/s1600/livros.jpg
Figura 02: http://2.bp.blogspot.com/_eIBAVA7AGQ0/TUWo3lgUIbI/AAAAAAAAO9I/pkKvqVM3N4o/s400/eds006.jpg
Figura 03: http://3.bp.blogspot.com/-Hiejo1RWHCU/Tqb_0ebkRMI/AAAAAAAABm0/8G62AgMl4S0/s1600/imagem_livros_lf_9_1_1_3_1_2_1_1_1_1_1.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_aPSzqqincf0/TDtYDoqxIZI/AAAAAAAAAHA/Gd4Nhx-e7fI/s320/4.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_G_97pIn5PXU/TPUyFDERJQI/AAAAAAAAADE/8K9gnJTVwTQ/s1600/MOBI.jpg
Figura 04: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_129/1173746896p3mg8i.jpg
Figura 05: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_541/128505817790Newi.jpg
Figura 06: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_641/1319195471d01noI.jpg
Figura 07:
Figura 08: http://vidamaislivre.com.br/uploads/flagras/cinemark_617x440.jpg
Figura 09: http://pt.dreamstime.com/cadeira-de-rodas-e-escadas-thumb19043697.jpg
Figura 10:
Figura 11: http://www.arcoweb.com.br/design/fotos/78/totem_direcional.jpg
Figura 12: http://www.arcomodular.com.br/portugues/uploads/images/Produtos%20-%20Mapas%20T%C3%A1teis/DSC02494.jpg
Figura 13: http://portal.ua.pt/projectos/meu/images/g_rampas1.gif
Figura 14: acervo pessoal
Figura 15: http://lh3.ggpht.com/-crJm8q-
4uMw/SxP83gTZL5I/AAAAAAAAC_A/Am_h03DPm0c/1%252520Bliblioteca%252520Louis%252520Braille%252520Foto%252520S%2525C3%2525B4nia%252520P
arma.jpg
Figura 16: http://www.bnb.df.gov.br/ index.php/espacos/item/50-sal%C3%A3o-de-estudo-e-leitura
Figura 17: http://colunistas.ig.com.br/clarissaschneider/files/2010/07/blibioteca-de-sao-paulo-1.jpg
Figura 18: http://revistalivro.files.wordpress.com/2010/05/fotos_bsp04.jpg
Figura 19: Google Earth, com modificaes dos autores
Figura 20: acervo pessoal
Figura 21: acervo pessoal
Figura 22: acervo pessoal
Figura 23: acervo pessoal
Figura 24: acervo pessoal
Figura 25: acervo pessoal
Figura 26: acervo pessoal
Figura 27: acervo pessoal
Figura 28: acervo pessoal
Figura 29: acervo pessoal
Figura 30: acervo pessoal
Figura 31: acervo pessoal
Figura 32: acervo pessoal
Figura 33: acervo pessoal
Figura 34: acervo pessoal
Figura 35: acervo pessoal
Figura 36: acervo pessoal
Figura 37: acervo pessoal
Figura 38: acervo pessoal
Figura 39: http://dumontbrasil.blogspot.com/2010_05_01archieve.html
Figura 40: acervo pessoal
Figura 41: acervo pessoal
Figura 42: acervo pessoal
Figura 43: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=7
Figura 44: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=6
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Referncias das Figuras
Figura 01: http://2.bp.blogspot.com/-jitr8w4ciqo/TZXfYJSfgiI/AAAAAAAAAxo/NWot-NV8UBk/s1600/livros.jpg
Figura 02: http://2.bp.blogspot.com/_eIBAVA7AGQ0/TUWo3lgUIbI/AAAAAAAAO9I/pkKvqVM3N4o/s400/eds006.jpg
Figura 03: http://3.bp.blogspot.com/-Hiejo1RWHCU/Tqb_0ebkRMI/AAAAAAAABm0/8G62AgMl4S0/s1600/imagem_livros_lf_9_1_1_3_1_2_1_1_1_1_1.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_aPSzqqincf0/TDtYDoqxIZI/AAAAAAAAAHA/Gd4Nhx-e7fI/s320/4.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_G_97pIn5PXU/TPUyFDERJQI/AAAAAAAAADE/8K9gnJTVwTQ/s1600/MOBI.jpg
Figura 04: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_129/1173746896p3mg8i.jpg
Figura 05: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_541/128505817790Newi.jpg
Figura 06: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_641/1319195471d01noI.jpg
Figura 07:
Figura 08: http://vidamaislivre.com.br/uploads/flagras/cinemark_617x440.jpg
Figura 09: http://pt.dreamstime.com/cadeira-de-rodas-e-escadas-thumb19043697.jpg
Figura 10:
Figura 11: http://www.arcoweb.com.br/design/fotos/78/totem_direcional.jpg
Figura 12: http://www.arcomodular.com.br/portugues/uploads/images/Produtos%20-%20Mapas%20T%C3%A1teis/DSC02494.jpg
Figura 13: http://portal.ua.pt/projectos/meu/images/g_rampas1.gif
Figura 14: acervo pessoal
Figura 15: http://lh3.ggpht.com/-crJm8q-
4uMw/SxP83gTZL5I/AAAAAAAAC_A/Am_h03DPm0c/1%252520Bliblioteca%252520Louis%252520Braille%252520Foto%252520S%2525C3%2525B4nia%252520P
arma.jpg
Figura 16: http://www.bnb.df.gov.br/ index.php/espacos/item/50-sal%C3%A3o-de-estudo-e-leitura
Figura 17: http://colunistas.ig.com.br/clarissaschneider/files/2010/07/blibioteca-de-sao-paulo-1.jpg
Figura 18: http://revistalivro.files.wordpress.com/2010/05/fotos_bsp04.jpg
Figura 19: Google Earth, com modificaes dos autores
Figura 20: acervo pessoal
Figura 21: acervo pessoal
Figura 22: acervo pessoal
Figura 23: acervo pessoal
Figura 24: acervo pessoal
Figura 25: acervo pessoal
Figura 26: acervo pessoal
Figura 27: acervo pessoal
Figura 28: acervo pessoal
Figura 29: acervo pessoal
Figura 30: acervo pessoal
Figura 31: acervo pessoal
Figura 32: acervo pessoal
Figura 33: acervo pessoal
Figura 34: acervo pessoal
Figura 35: acervo pessoal
Figura 36: acervo pessoal
Figura 37: acervo pessoal
Figura 38: acervo pessoal
Figura 39: http://dumontbrasil.blogspot.com/2010_05_01archieve.html
Figura 40: acervo pessoal
Figura 41: acervo pessoal
Figura 42: acervo pessoal
Figura 43: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=7
Figura 44: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=6
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7.APNDICES
-
7.APNDICES
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Resumo enviado para o evento Universal Design Oslo 2012
Design Process to Accessibility: one library for all
Authors: Vanessa Goulart Dorneles, Vera Helena Moro Bins Ely, Larissa
Miranda Heinisch, Gabriela Yoshitani da Luz, Cristiano Andr Teixeira
In Brazil, the most research on universal design and accessibility are POE Post
Occupancy Evaluation. This abstract presents one different research that answers how to
design accessible spaces from the beginning of its conception. We present the process design
to one accessible library developed to Fundao Catarinense de Educao Especial, this
institution serves people with disabilities, providing teaching, research, specific care and
rehabilitation (Brando et al, 2005).
The design was made in six steps. First, the authors contact the institution to know the
real needs of its users. In this step we made interviews with open questions to workers. The
second step was physical and photographic survey to know the space where the library will be
insert. The third step consisted in the bibliographic study and survey of examples of accessible
libraries throughout the world. The fourth step was the proposal development that included
the internal layout, the bathroom renovation, landscape design and furniture creation. The
fifth stage was one feedback with institution's users to discuss the proposal. Finally, the
proposal was adjusted according to feedback from the previous step.
The accessible library Project was created according four accessibility components,
proposed by Dischinger et al (2009): orientation/information, communication, movement
and use. Some tactile tiles and tactile maps were implanted to help people with visual
impairments to have information about space. The individuals study space was separated to
collective study space to facilitate the communication between users. The circulations and
accesses were designed for comfortable movement for all users. All furniture can be used for
people with wheelchair or short stature, e.g., the bookshelves have a maximum height of 1.5
metros.
The end result was satisfactory because it accords with the users' needs. The space
created was accessible and democratic, and the diversity was respected.
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Resumo enviado para o evento Universal Design Oslo 2012
Design Process to Accessibility: one library for all
Authors: Vanessa Goulart Dorneles, Vera Helena Moro Bins Ely, Larissa
Miranda Heinisch, Gabriela Yoshitani da Luz, Cristiano Andr Teixeira
In Brazil, the most research on universal design and accessibility are POE Post
Occupancy Evaluation. This abstract presents one different research that answers how to
design accessible spaces from the beginning of its conception. We present the process design
to one accessible library developed to Fundao Catarinense de Educao Especial, this
institution serves people with disabilities, providing teaching, research, specific care and
rehabilitation (Brando et al, 2005).
The design was made in six steps. First, the authors contact the institution to know the
real needs of its users. In this step we made interviews with open questions to workers. The
second step was physical and photographic survey to know the space where the library will be
insert. The third step consisted in the bibliographic study and survey of examples of accessible
libraries throughout the world. The fourth step was the proposal development that included
the internal layout, the bathroom renovation, landscape design and furniture creation. The
fifth stage was one feedback with institution's users to discuss the proposal. Finally, the
proposal was adjusted according to feedback from the previous step.
The accessible