Caderno Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da FCEE

56
Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE)

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Este caderno apresenta a proposta de adequação arquitetônica e paisagística para a biblioteca da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) considerando a Acessibilidade e o Desenho Universal. Coordenação e Orientação: Vera Helena Moro Bins Ely, Vanessa Goulart Dorneles. Bolsistas: Cristiano Teixeira, Gabriela Yoshitani e Larissa Heinisch

Transcript of Caderno Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da FCEE

  • Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao

    Catarinense de Educao Especial (FCEE)

  • Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao

    Catarinense de Educao Especial (FCEE)

  • Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao

    Catarinense de Educao Especial (FCEE)

    Universidade Federal de Santa Catarina

    Alvaro Toubes Prata

    Reitor

    Yara Maria Rauh Mller

    Pr-reitora de ensino de Graduao

    Centro Tecnolgico

    Edison da Rosa

    Diretor de Centro

    Departamento de Arquitetura e Urbanismo

    Sonia Afonso

    Chefe de Departamento

    Fernando Simon Westphal

    Coordenador do Curso

    Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo

    Vera Helena Moro Bins Ely

    Tutora e Orientadora

    Vanessa Goulart Dorneles

    Orientadora

    Cristiano Andr Teixeira

    Gabriela Yoshitani da Luz

    Larissa Miranda Heinisch

    Bolsistas

    Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo - UFSC - 2011

    Ufs

    c

  • Projeto de Acessibilidade na Biblioteca da Fundao

    Catarinense de Educao Especial (FCEE)

    Universidade Federal de Santa Catarina

    Alvaro Toubes Prata

    Reitor

    Yara Maria Rauh Mller

    Pr-reitora de ensino de Graduao

    Centro Tecnolgico

    Edison da Rosa

    Diretor de Centro

    Departamento de Arquitetura e Urbanismo

    Sonia Afonso

    Chefe de Departamento

    Fernando Simon Westphal

    Coordenador do Curso

    Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo

    Vera Helena Moro Bins Ely

    Tutora e Orientadora

    Vanessa Goulart Dorneles

    Orientadora

    Cristiano Andr Teixeira

    Gabriela Yoshitani da Luz

    Larissa Miranda Heinisch

    Bolsistas

    Grupo PET - Arquitetura e Urbanismo - UFSC - 2011

    Ufs

    c

  • Su

    m

    rio

    1. Introduo

    2. Referencial Terico

    3. Metodologia de Projeto

    4. O Projeto Final da Biblioteca da FCEE

    6. Consideraes Finais

    7. Referncias Bibliogrficas

    8. Apndices

    1.1. Justificativa

    1.2. Objetivos

    1.2.1. Objetivo geral

    1.2.2. Objetivos especficos

    1.3. Estrutura do Caderno

    2.1. Compreendendo a diversidade humana

    2.2. Consideraes sobre a Acessibilidade Espacial

    2.3. Consideraes sobre Desenho Universal

    3.1. Busca de Referencial Terico

    3.2. Entrevistas

    3.3. Exemplos de Bibliotecas

    3.4. Levantamento de Dados

    3.4.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial

    3.4.2. Localizao da FCEE e da biblioteca

    3.4.3. Situao Fsica

    3.5. Lanamento de ideias

    4.1. Edificao

    4.2. Paisagismo

    4.3. Layout

    4.4. Mobilirios

    4.5. Forro

    4.6. Piso

    17

    05

    11

    37

    25

    41

    45

  • Su

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    rio

    1. Introduo

    2. Referencial Terico

    3. Metodologia de Projeto

    4. O Projeto Final da Biblioteca da FCEE

    6. Consideraes Finais

    7. Referncias Bibliogrficas

    8. Apndices

    1.1. Justificativa

    1.2. Objetivos

    1.2.1. Objetivo geral

    1.2.2. Objetivos especficos

    1.3. Estrutura do Caderno

    2.1. Compreendendo a diversidade humana

    2.2. Consideraes sobre a Acessibilidade Espacial

    2.3. Consideraes sobre Desenho Universal

    3.1. Busca de Referencial Terico

    3.2. Entrevistas

    3.3. Exemplos de Bibliotecas

    3.4. Levantamento de Dados

    3.4.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial

    3.4.2. Localizao da FCEE e da biblioteca

    3.4.3. Situao Fsica

    3.5. Lanamento de ideias

    4.1. Edificao

    4.2. Paisagismo

    4.3. Layout

    4.4. Mobilirios

    4.5. Forro

    4.6. Piso

    17

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    11

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    25

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  • 1.INTRODUO

  • 1.INTRODUO

  • CA

    PT

    ULO

    1: IN

    TR

    OD

    U

    O

    07

    N e s t e c a d e r n o s e r

    apresentado o projeto de extenso

    universitria, desenvolvido para a

    Fundao Catarinense de Educao

    Especial (FCEE) pelo grupo PET/ARQ

    atravs de um pedido da Fundao por

    intermdio da Empresa Junior de

    Engenharia Civil (EPEC).

    Trata-se de uma proposta de

    acessibilidade para a biblioteca da

    FCEE, e o grupo PET/ARQ foi contatado

    d e v i d o s u a e x p e r i n c i a e

    conhecimento sobre Acessibilidade e

    Desenho Universal.

    Uma biblioteca acessvel

    permite que todo o usurio usufrua de

    uso e acesso irrestrito, mesmo com

    alguma deficincia ou restrio.

    A s s i m , a p re s e nta - s e n a

    s e q u n c i a , o p r o c e s s o d e

    d e s e nvo l v i m e nto d a p ro p o sta

    arquitetnica e paisagstica para o local.Figura 1 (ver referncia da figura na pgina 43)

    CA

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    1: IN

    TR

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    O

    08

    1.1. JustificativaAlm disso, a Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, A Fundao Catarinense de Educao Especial

    que estabelece as diretrizes e bases da educao (FCEE) uma instituio de referncia por atender

    nacional, afirma que direito de todo cidado o acesso pessoas com deficincia, oriundas de todo o estado de

    educao, ao trabalho e ao lazer. Dessa forma, sendo a Santa Catarina, desenvolvendo diversas atividades

    biblioteca um espao onde h o acesso informao e, como ensino, pesquisa, atendimentos especficos e

    tambm, a possibilidade de interao social num reabilitao (BRANDO et al, 2005).

    ambiente de estudo e trabalho, a mesma deveria ser A FCEE, no ano de 2011, iniciou um processo de

    estruturada de forma a garantir o pleno uso de todas as relocao de espaos, e ainda h a necessidade de um

    pessoas, incluindo as pessoas com deficincia.ambiente adequado para a biblioteca. fundamental

    que esse ambiente seja inclusivo, atendendo aos

    requisitos de acessibilidade espacial e desenho

    universal.

    Figura 2 (ver referncia da figura na pgina 43)

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    07

    N e s t e c a d e r n o s e r

    apresentado o projeto de extenso

    universitria, desenvolvido para a

    Fundao Catarinense de Educao

    Especial (FCEE) pelo grupo PET/ARQ

    atravs de um pedido da Fundao por

    intermdio da Empresa Junior de

    Engenharia Civil (EPEC).

    Trata-se de uma proposta de

    acessibilidade para a biblioteca da

    FCEE, e o grupo PET/ARQ foi contatado

    d e v i d o s u a e x p e r i n c i a e

    conhecimento sobre Acessibilidade e

    Desenho Universal.

    Uma biblioteca acessvel

    permite que todo o usurio usufrua de

    uso e acesso irrestrito, mesmo com

    alguma deficincia ou restrio.

    A s s i m , a p re s e nta - s e n a

    s e q u n c i a , o p r o c e s s o d e

    d e s e nvo l v i m e nto d a p ro p o sta

    arquitetnica e paisagstica para o local.Figura 1 (ver referncia da figura na pgina 43)

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    1.1. JustificativaAlm disso, a Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, A Fundao Catarinense de Educao Especial

    que estabelece as diretrizes e bases da educao (FCEE) uma instituio de referncia por atender

    nacional, afirma que direito de todo cidado o acesso pessoas com deficincia, oriundas de todo o estado de

    educao, ao trabalho e ao lazer. Dessa forma, sendo a Santa Catarina, desenvolvendo diversas atividades

    biblioteca um espao onde h o acesso informao e, como ensino, pesquisa, atendimentos especficos e

    tambm, a possibilidade de interao social num reabilitao (BRANDO et al, 2005).

    ambiente de estudo e trabalho, a mesma deveria ser A FCEE, no ano de 2011, iniciou um processo de

    estruturada de forma a garantir o pleno uso de todas as relocao de espaos, e ainda h a necessidade de um

    pessoas, incluindo as pessoas com deficincia.ambiente adequado para a biblioteca. fundamental

    que esse ambiente seja inclusivo, atendendo aos

    requisitos de acessibilidade espacial e desenho

    universal.

    Figura 2 (ver referncia da figura na pgina 43)

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    1.2. Objetivos

    1.2.1 Objetivo Geral

    Elaborar um projeto arquitetnico

    acessvel para a biblioteca da Fundao

    Catarinense de Educao Especial.

    1.2.2. Objetivos Especficos

    Entender as necessidades dos

    diferentes usurios

    Levantar o espao fsico da FCEE

    disponvel para o projeto

    Levantar exemplos de bibliotecas

    acessveis

    Desenvolver lay-out e mobilirio

    adequados

    Elaborar paisagismo do entorno

    Figura 3 (ver referncia da figura na pgina 43)

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    10

    1.3. Estrutura do Caderno

    Para a melhor compreenso do processo de trabalho e das etapas percorridas, o

    caderno foi organizado da seguinte forma:

    Introduo - que apresenta o projeto de extenso, seus objetivos e uma breve

    justificativa

    Referencial Terico trata dos temas que serviram de base para a melhor

    compreenso e elaborao de um projeto inclusivo para esse caso. So eles: a compreenso da

    diversidade humana (diferentes deficincias), acessibilidade espacial (definio e

    componentes), desenho universal (conceituao) e bibliotecas acessveis (anlises de

    exemplos a partir dos componentes da acessibilidade).

    A Situao Atual da FCEE so abordados aspectos da atual sede da Fundao

    Catarinense de Educao Especial, como sua localizao, as condies fsicas do local a ser

    implantada a biblioteca e a caracterizao das necessidades de seus usurios.

    O Processo Projetual so descritas as etapas de trabalho percorridas ao longo do

    desenvolvimento da proposta.

    O Projeto Final da Biblioteca da FCEE - mostra o resultado final do trabalho com

    representaes grficas do mesmo

    Consideraes Finais feita uma reflexo de todo o processo, ressaltando seus

    pontos positivos e negativos.

    Referncias Bibliogrficas so registradas todas as fontes que auxiliaram no

    aprofundamento sobre o tema e que ajudaram a fundamentar as diretrizes da proposta.

    Apndices apresenta as publicaes do projeto de extenso em eventos como

    resumo enviado ao III Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construdo (ENEAC) e

    artigo enviado ao 12 Ergodesign.

  • CA

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    1: IN

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    1.2. Objetivos

    1.2.1 Objetivo Geral

    Elaborar um projeto arquitetnico

    acessvel para a biblioteca da Fundao

    Catarinense de Educao Especial.

    1.2.2. Objetivos Especficos

    Entender as necessidades dos

    diferentes usurios

    Levantar o espao fsico da FCEE

    disponvel para o projeto

    Levantar exemplos de bibliotecas

    acessveis

    Desenvolver lay-out e mobilirio

    adequados

    Elaborar paisagismo do entorno

    Figura 3 (ver referncia da figura na pgina 43)

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    1: IN

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    1.3. Estrutura do Caderno

    Para a melhor compreenso do processo de trabalho e das etapas percorridas, o

    caderno foi organizado da seguinte forma:

    Introduo - que apresenta o projeto de extenso, seus objetivos e uma breve

    justificativa

    Referencial Terico trata dos temas que serviram de base para a melhor

    compreenso e elaborao de um projeto inclusivo para esse caso. So eles: a compreenso da

    diversidade humana (diferentes deficincias), acessibilidade espacial (definio e

    componentes), desenho universal (conceituao) e bibliotecas acessveis (anlises de

    exemplos a partir dos componentes da acessibilidade).

    A Situao Atual da FCEE so abordados aspectos da atual sede da Fundao

    Catarinense de Educao Especial, como sua localizao, as condies fsicas do local a ser

    implantada a biblioteca e a caracterizao das necessidades de seus usurios.

    O Processo Projetual so descritas as etapas de trabalho percorridas ao longo do

    desenvolvimento da proposta.

    O Projeto Final da Biblioteca da FCEE - mostra o resultado final do trabalho com

    representaes grficas do mesmo

    Consideraes Finais feita uma reflexo de todo o processo, ressaltando seus

    pontos positivos e negativos.

    Referncias Bibliogrficas so registradas todas as fontes que auxiliaram no

    aprofundamento sobre o tema e que ajudaram a fundamentar as diretrizes da proposta.

    Apndices apresenta as publicaes do projeto de extenso em eventos como

    resumo enviado ao III Encontro Nacional de Ergonomia do Ambiente Construdo (ENEAC) e

    artigo enviado ao 12 Ergodesign.

  • 2.REFERENCIAL TERICO

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    2: R

    EF

    ER

    EN

    CIA

    L T

    E

    RIC

    O

    12

    A seguir sero explicados alguns conceitos

    fundamentais sobre acessibilidade e desenho universal,

    e que serviram de base para a melhor compreenso da

    diversidade humana.

    2.1. Compreendendo a diversidade

    humana

    A sociedade caracterizada pela sua

    pluralidade de seres humanos. Diferentes pessoas

    possuem diferentes caractersticas, sejam elas fsicas,

    comportamentais ou sociais. Isso gera necessidades e

    dificuldades diferentes, peculiares a cada indivduo.

    A palavra deficincia muitas vezes dotada,

    pela sociedade, em um sentido negativo, supondo-se

    que o indivduo com limitaes seria menos capaz do

    que os outros. Vale, portanto, ressaltar que deficincia

    no o contrrio de eficincia; o contrrio de eficincia

    ineficincia (Fvero, 2007).

    Conforme a Organizao Mundial de Sade

    (OMS), o que caracteriza a deficincia uma

    modificao a nvel fisiolgico no corpo humano, o que

    pode acarretar uma limitao na realizao de

    determinadas tarefas (Who, 2008).

    Segundo Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) as

  • 2.REFERENCIAL TERICO

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    A seguir sero explicados alguns conceitos

    fundamentais sobre acessibilidade e desenho universal,

    e que serviram de base para a melhor compreenso da

    diversidade humana.

    2.1. Compreendendo a diversidade

    humana

    A sociedade caracterizada pela sua

    pluralidade de seres humanos. Diferentes pessoas

    possuem diferentes caractersticas, sejam elas fsicas,

    comportamentais ou sociais. Isso gera necessidades e

    dificuldades diferentes, peculiares a cada indivduo.

    A palavra deficincia muitas vezes dotada,

    pela sociedade, em um sentido negativo, supondo-se

    que o indivduo com limitaes seria menos capaz do

    que os outros. Vale, portanto, ressaltar que deficincia

    no o contrrio de eficincia; o contrrio de eficincia

    ineficincia (Fvero, 2007).

    Conforme a Organizao Mundial de Sade

    (OMS), o que caracteriza a deficincia uma

    modificao a nvel fisiolgico no corpo humano, o que

    pode acarretar uma limitao na realizao de

    determinadas tarefas (Who, 2008).

    Segundo Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) as

  • deficiente sensorial.. Outro exemplo so os deficientes auditivos.deficincias podem ser classificadas em relao s

    habilidades funcionais humanas da seguinte forma:

    c) C o g n i t i va s : d i f i c u l d a d e s p a ra

    compreenso e tratamento de informaes recebidas a) Fsico-motoras: so aquelas que

    no que se refere a atividades mentais. acarretam dificuldades ou at mesmo a impossibilidade

    Exemplo: pessoas com Sndrome de Down, de realizar quaisquer movimentos com os membros

    autismo.superiores e/ou inferiores.

    d) Mltipla: associao de mais de uma

    deficincia.

    Exemplo: pessoa com deficincia auditiva e

    cognitiva.

    importante ressaltar a diferena entre dois

    conceitos bsicos considerados quando se fala de

    acessibilidade: Deficincia e Restrio.

    A deficincia, como citada anteriormente, se

    refere definio ligada sade. J a restrio o termo

    usado na arquitetura, e se refere s limitaes Figuras 04 e 05: exemplos de deficincias fsico-motoras,

    existentes em um ambiente que impedem um indivduo como usurios de cadeira de rodas e muletantes, respectivamente

    de executar alguma atividade.

    preciso compreender que no so apenas as b) Sensoriais: caracterizam-se por perdas

    pessoas com deficincia que tm restries no uso dos significativas nas capacidades dos sistemas de

    espaos. Uma me com um carrinho de beb, por percepo, quais sejam: sistema bsico de orientao

    exemplo, pode apresentar muita dificuldade em seu ou equilbrio, sistema visual, paladar-olfato, hptico e

    deslocamento se o passeio no tiver o calamento sistema auditivo.

    adequado ou se no houver rampas na transio entre

    um nvel e outro.

    Figura 07: portador de deficincia sofrendo restrio pela

    falta de rampas para vencer desnveis.Figura 06: a pessoa com deficincia visual um exemplo de

    CA

    PT

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    2: R

    EF

    ER

    EN

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    13(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    CA

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    14

    Estas restries ocorrem porque muitas vezes o

    ambiente apresenta barreiras que dificultam a

    compreenso e plena apropriao do espao. Segundo

    BRANDO et al (2005), elas podem ser assim

    classificadas:

    a) Barreiras atitudinais: so aquelas que se

    estabelecem socialmente e esto relacionadas

    s atitudes que prejudicam as pessoas, como o

    preconceito ou a falta de respeito. Algum que Figura 09: A escada uma barreira fsica muito frequente estaciona o carro em cima da calada, por

    que impossibilita a livre circulao de deficientes fsico-motores.exemplo, est uma gerando uma dificuldade

    para os outros indivduos, a partir de uma c) Barreiras de informao: so aquelas que

    atitude de desrespeito em meio social.dizem respeito compreenso do espao como

    um todo. As informaes que o ambiente

    fornece esto diretamente relacionadas

    possibilidade dos indivduos se orientarem no

    mesmo. Assim, o excesso de informaes,

    como anncios e propaganda nos espaos

    urbanos, causam desconforto visual e confuso

    para as pessoas que usam esses locais.

    Figura 08: Apesar da existncia de um balco com altura

    adaptada para cadeirantes, essa rea apropriada foi

    utilizada para exposio de produtos, impedindo a sua

    utilizao.

    b) Barreiras f s icas : so os e lementos

    arquitetnicos ou de desenho espacial que

    dificultam ou impedem a realizao das

    atividades. Por exemplo, uma rampa com

    inclinao superior recomendada ou portas Figura 10: o excesso de informao causa confuso para

    com largura insuficiente para a passagem da os usurios.

    cadeira de rodas, impedem o cadeirante de

    acessar o ambiente sem a ajuda de terceiros.

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

  • deficiente sensorial.. Outro exemplo so os deficientes auditivos.deficincias podem ser classificadas em relao s

    habilidades funcionais humanas da seguinte forma:

    c) C o g n i t i va s : d i f i c u l d a d e s p a ra

    compreenso e tratamento de informaes recebidas a) Fsico-motoras: so aquelas que

    no que se refere a atividades mentais. acarretam dificuldades ou at mesmo a impossibilidade

    Exemplo: pessoas com Sndrome de Down, de realizar quaisquer movimentos com os membros

    autismo.superiores e/ou inferiores.

    d) Mltipla: associao de mais de uma

    deficincia.

    Exemplo: pessoa com deficincia auditiva e

    cognitiva.

    importante ressaltar a diferena entre dois

    conceitos bsicos considerados quando se fala de

    acessibilidade: Deficincia e Restrio.

    A deficincia, como citada anteriormente, se

    refere definio ligada sade. J a restrio o termo

    usado na arquitetura, e se refere s limitaes Figuras 04 e 05: exemplos de deficincias fsico-motoras,

    existentes em um ambiente que impedem um indivduo como usurios de cadeira de rodas e muletantes, respectivamente

    de executar alguma atividade.

    preciso compreender que no so apenas as b) Sensoriais: caracterizam-se por perdas

    pessoas com deficincia que tm restries no uso dos significativas nas capacidades dos sistemas de

    espaos. Uma me com um carrinho de beb, por percepo, quais sejam: sistema bsico de orientao

    exemplo, pode apresentar muita dificuldade em seu ou equilbrio, sistema visual, paladar-olfato, hptico e

    deslocamento se o passeio no tiver o calamento sistema auditivo.

    adequado ou se no houver rampas na transio entre

    um nvel e outro.

    Figura 07: portador de deficincia sofrendo restrio pela

    falta de rampas para vencer desnveis.Figura 06: a pessoa com deficincia visual um exemplo de

    CA

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    2: R

    EF

    ER

    EN

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    13(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

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    RIC

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    14

    Estas restries ocorrem porque muitas vezes o

    ambiente apresenta barreiras que dificultam a

    compreenso e plena apropriao do espao. Segundo

    BRANDO et al (2005), elas podem ser assim

    classificadas:

    a) Barreiras atitudinais: so aquelas que se

    estabelecem socialmente e esto relacionadas

    s atitudes que prejudicam as pessoas, como o

    preconceito ou a falta de respeito. Algum que Figura 09: A escada uma barreira fsica muito frequente estaciona o carro em cima da calada, por

    que impossibilita a livre circulao de deficientes fsico-motores.exemplo, est uma gerando uma dificuldade

    para os outros indivduos, a partir de uma c) Barreiras de informao: so aquelas que

    atitude de desrespeito em meio social.dizem respeito compreenso do espao como

    um todo. As informaes que o ambiente

    fornece esto diretamente relacionadas

    possibilidade dos indivduos se orientarem no

    mesmo. Assim, o excesso de informaes,

    como anncios e propaganda nos espaos

    urbanos, causam desconforto visual e confuso

    para as pessoas que usam esses locais.

    Figura 08: Apesar da existncia de um balco com altura

    adaptada para cadeirantes, essa rea apropriada foi

    utilizada para exposio de produtos, impedindo a sua

    utilizao.

    b) Barreiras f s icas : so os e lementos

    arquitetnicos ou de desenho espacial que

    dificultam ou impedem a realizao das

    atividades. Por exemplo, uma rampa com

    inclinao superior recomendada ou portas Figura 10: o excesso de informao causa confuso para

    com largura insuficiente para a passagem da os usurios.

    cadeira de rodas, impedem o cadeirante de

    acessar o ambiente sem a ajuda de terceiros.

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

  • horizontais e verticais) deve poder ser feito, assim como 2 . 2 . C o n s i d e r a e s s o b r e os demais componentes, de forma segura e Acessibilidade Espacial independente.

    Esses componentes, na maioria das vezes

    interdependentes, quando devidamente aplicados, Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) conceituam abrem espao para uma maior possibilidade de um lugar acessvel como de fcil compreenso e que

    incluso.permite o usurio, independente de suas habilidades e

    restries, ir e vir, e realizar suas atividades com

    segurana, conforto e autonomia. A falta de

    conhecimento sobre as necessidades especiais das

    pessoas com deficincias gera preconceito e dificuldade

    em alcanar esse ambiente inclusivo.

    As mesmas autoras utilizaram quatro

    componentes para definir as condies de

    acessibilidade espacial do ambiente: orientabilidade,

    deslocamento, comunicao e uso.

    Para que haja acessibilidade preciso que as

    pessoas compreendam os espaos. Quando h essa

    legilibilidade espacial, a orientabilidade est sendo

    garantida, ou seja, o usurio do ambiente em questo

    consegue localizar-se de forma independente no meio

    em que se encontra.

    Caso o ambiente no fornea informaes

    arquitetnicas e/ou sinalizao suficientes, as pessoas

    passam a buscar outros meios para se localizarem,

    como verbalizao com outros usurios. Fazem uso, Figura 12:Mapas tteis so uma forma de sinalizao para

    portanto, da comunicao, que corresponde orientar deficientes visuais.

    possibilidade de troca de informaes entre as pessoas,

    bem como entre as pessoas e equipamentos de

    tecnologia assistiva.

    A partir do momento em que se sabe por onde

    se locomover, preciso que os ambientes e mobilirios

    sejam utilizveis. O uso trata da utilizao do espao,

    mobilirios e equipamentos e esse componente visa

    participao do indivduo nas atividades, podendo

    integr-lo com conforto, segurana e independncia. Figura 13: Rampas e corrimos adequados garantem um O deslocamento pelo espao (circulaes

    deslocamento livre e seguro

    CA

    PT

    ULO

    2: R

    EF

    ER

    EN

    CIA

    L T

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    RIC

    O

    15

    Figura 11: Mobilirios como

    totens direcionais auxiliam no

    deslocamento e orientabilidade

    dos usurios.

    aproximao, alcance, manipulao e uso, 2.3. Consideraes sobre Desenho independentemente do tamanho do corpo, Universalpostura ou mobilidade do usurio.

    Dischinger et al (2001) define Desenho

    Universal (DU) como um modo de concepo de

    ambientes, espaos e produtos visando sua utilizao

    pelo mais amplo espectro de usurios, incluindo

    crianas, idosos e pessoas portadoras de deficincias

    temporrias ou permanentes.

    Esse termo foi usado pela primeira vez pelo

    criador do Centro de Desenho Universal da Carolina do

    Norte (EUA), Ronald L. Mace, em 1985. A filosofia do DU

    aplica sete princpios, estabelecidos pela Universidade

    do Estado da Carolina do Norte EUA (CUD, 2011). So

    eles:

    a) Uso equitativo: as atividades podem ser

    realizadas de forma igualitria pelo maior

    espectro possvel de pessoas.

    b) Flexibilidade no uso: o design comporta

    diversas preferncias e habilidades individuais.

    c) Uso simples e intuitivo: a fcil compreenso

    do uso, independente da experincia,

    conhecimento, habilidades de linguagem ou

    nvel de concentrao do usurio.

    d) Informao perceptvel: o design transmite a

    informao necessria e de forma eficiente,

    independentemente das condies ambientais

    ou das caractersticas do usurio.

    e) Tolerncia ao erro: o ambiente projetado de

    forma a minimizar riscos e acidentes, oriundos

    de aes acidentais ou no intencionais.

    f) Baixo esforo fsico: o uso de forma eficiente e

    confortvel, com o mnimo de fatiga.

    g) Dimenso e espao para aproximao e uso:

    tamanho e espao apropriado para a adequada

    CA

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    16

  • horizontais e verticais) deve poder ser feito, assim como 2 . 2 . C o n s i d e r a e s s o b r e os demais componentes, de forma segura e Acessibilidade Espacial independente.

    Esses componentes, na maioria das vezes

    interdependentes, quando devidamente aplicados, Dischinger, Bins Ely e Piardi (2009) conceituam abrem espao para uma maior possibilidade de um lugar acessvel como de fcil compreenso e que

    incluso.permite o usurio, independente de suas habilidades e

    restries, ir e vir, e realizar suas atividades com

    segurana, conforto e autonomia. A falta de

    conhecimento sobre as necessidades especiais das

    pessoas com deficincias gera preconceito e dificuldade

    em alcanar esse ambiente inclusivo.

    As mesmas autoras utilizaram quatro

    componentes para definir as condies de

    acessibilidade espacial do ambiente: orientabilidade,

    deslocamento, comunicao e uso.

    Para que haja acessibilidade preciso que as

    pessoas compreendam os espaos. Quando h essa

    legilibilidade espacial, a orientabilidade est sendo

    garantida, ou seja, o usurio do ambiente em questo

    consegue localizar-se de forma independente no meio

    em que se encontra.

    Caso o ambiente no fornea informaes

    arquitetnicas e/ou sinalizao suficientes, as pessoas

    passam a buscar outros meios para se localizarem,

    como verbalizao com outros usurios. Fazem uso, Figura 12:Mapas tteis so uma forma de sinalizao para

    portanto, da comunicao, que corresponde orientar deficientes visuais.

    possibilidade de troca de informaes entre as pessoas,

    bem como entre as pessoas e equipamentos de

    tecnologia assistiva.

    A partir do momento em que se sabe por onde

    se locomover, preciso que os ambientes e mobilirios

    sejam utilizveis. O uso trata da utilizao do espao,

    mobilirios e equipamentos e esse componente visa

    participao do indivduo nas atividades, podendo

    integr-lo com conforto, segurana e independncia. Figura 13: Rampas e corrimos adequados garantem um O deslocamento pelo espao (circulaes

    deslocamento livre e seguro

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    Figura 11: Mobilirios como

    totens direcionais auxiliam no

    deslocamento e orientabilidade

    dos usurios.

    aproximao, alcance, manipulao e uso, 2.3. Consideraes sobre Desenho independentemente do tamanho do corpo, Universalpostura ou mobilidade do usurio.

    Dischinger et al (2001) define Desenho

    Universal (DU) como um modo de concepo de

    ambientes, espaos e produtos visando sua utilizao

    pelo mais amplo espectro de usurios, incluindo

    crianas, idosos e pessoas portadoras de deficincias

    temporrias ou permanentes.

    Esse termo foi usado pela primeira vez pelo

    criador do Centro de Desenho Universal da Carolina do

    Norte (EUA), Ronald L. Mace, em 1985. A filosofia do DU

    aplica sete princpios, estabelecidos pela Universidade

    do Estado da Carolina do Norte EUA (CUD, 2011). So

    eles:

    a) Uso equitativo: as atividades podem ser

    realizadas de forma igualitria pelo maior

    espectro possvel de pessoas.

    b) Flexibilidade no uso: o design comporta

    diversas preferncias e habilidades individuais.

    c) Uso simples e intuitivo: a fcil compreenso

    do uso, independente da experincia,

    conhecimento, habilidades de linguagem ou

    nvel de concentrao do usurio.

    d) Informao perceptvel: o design transmite a

    informao necessria e de forma eficiente,

    independentemente das condies ambientais

    ou das caractersticas do usurio.

    e) Tolerncia ao erro: o ambiente projetado de

    forma a minimizar riscos e acidentes, oriundos

    de aes acidentais ou no intencionais.

    f) Baixo esforo fsico: o uso de forma eficiente e

    confortvel, com o mnimo de fatiga.

    g) Dimenso e espao para aproximao e uso:

    tamanho e espao apropriado para a adequada

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  • 3.METODOLOGIA DE PROJETO

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    TO

    18

    O processo projetual foi dividido em quatro

    etapas: entrevistas, busca de referencial terico,

    levantamento de dados e lanamento de ideias. Elas

    sero descritas a seguir.

  • 3.METODOLOGIA DE PROJETO

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    O processo projetual foi dividido em quatro

    etapas: entrevistas, busca de referencial terico,

    levantamento de dados e lanamento de ideias. Elas

    sero descritas a seguir.

  • Em um encontro com as duas funcionrias da biblioteca e duas chefes de setor, foi aplicada uma entrevista semi-

    estruturada com perguntas abertas e carter bastante informal. A partir da, procurou-se traar o perfil das pessoas que

    usufruiro desse ambiente.

    Nessa reunio foram levantadas questes sobre como a biblioteca funcionava, qual era seu pblico

    freqentador, quais atividades so ali realizadas, quais eram as atribuies, necessidades e rotina das bibliotecrias.

    Ento, a partir desses questionamentos, foi possvel ter um maior entendimento para a elaborao de um

    programa de necessidades que efetivamente solucionasse as principais carncias existentes e valorizasse

    potencialidades, criando assim um espao de qualidade.

    3.2. Busca de Referencial Terico

    Em uma primeira etapa, procurou-se uma aproximao com temas Acessibilidade Espacial e Desenho Universal,

    j conceituados e exemplificados no Captulo 2. Para isso, foram feitas leituras e fichamentos de dissertaes e

    publicaes, como: BINS ELY et al, 2007; BRANDO et al, 2005; OLIVEIRA, 2006; DORNELES, 2006; BINS ELY et al, 2010. Em

    paralelo, foi feita tambm a anlise da Norma Brasileira de Acessibilidade NBR 9050 (ABNT, 2004).

    Durante o processo, para embasamento terico, foram pesquisados tambm alguns referenciais de projeto de

    bibliotecas, em especial daquelas que considerassem a acessibilidade. A seguir, foram escolhidos trs exemplos

    (Biblioteca Louis Braille, Biblioteca Nacional de Braslia e Biblioteca de So Paulo) e procurou-se classific-los a partir dos

    componentes de acessibilidade, identificados pelos cones da figura14.

    3.1. Entrevistas

    Figura 14: componentes de acessibilidade

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    19(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    CA

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    20 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    Biblioteca Louis Braille

    So Paulo/SP

    Atualmente localizada no Centro Cultural de

    So Paulo, planejada e equipada para atender

    os usurios com deficincia visual.

    Possui uma boa sinalizao

    por meio de letreiros e placas

    indicativas, alm da existncia

    de piso podotteis, numa faixa de circulao sem

    barreiras.

    H banheiro acessvel para

    cadeirantes e recursos como

    acervo em Brai l le , l ivros gravados e

    computadores com programas especficos para

    as necessidades dos usurios com deficincia

    visual.

    Apresenta caractersticas na disposio de

    seu layout e mobilirios que promovem a

    acessibilidade.

    Figura 15: sinalizao e piso podottil indicando o caminho

    Biblioteca Nacional de Braslia (BNB)

    Braslia/DF

    Figura 16: espaamento suficiente para a passagem de um

    cadeirante

    Seus quatro elevadores facilitam a locomoo

    de cadeirantes.

    Mesas com alturas adequadas para usurios de

    cadeira de rodas.

    Estantes com espaamento

    adequado para circulao.

    Tem identificao em Braille para os

    andares e bem sinalizada.

    Exe

    mp

    los d

    e B

    ibli

    ote

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  • Em um encontro com as duas funcionrias da biblioteca e duas chefes de setor, foi aplicada uma entrevista semi-

    estruturada com perguntas abertas e carter bastante informal. A partir da, procurou-se traar o perfil das pessoas que

    usufruiro desse ambiente.

    Nessa reunio foram levantadas questes sobre como a biblioteca funcionava, qual era seu pblico

    freqentador, quais atividades so ali realizadas, quais eram as atribuies, necessidades e rotina das bibliotecrias.

    Ento, a partir desses questionamentos, foi possvel ter um maior entendimento para a elaborao de um

    programa de necessidades que efetivamente solucionasse as principais carncias existentes e valorizasse

    potencialidades, criando assim um espao de qualidade.

    3.2. Busca de Referencial Terico

    Em uma primeira etapa, procurou-se uma aproximao com temas Acessibilidade Espacial e Desenho Universal,

    j conceituados e exemplificados no Captulo 2. Para isso, foram feitas leituras e fichamentos de dissertaes e

    publicaes, como: BINS ELY et al, 2007; BRANDO et al, 2005; OLIVEIRA, 2006; DORNELES, 2006; BINS ELY et al, 2010. Em

    paralelo, foi feita tambm a anlise da Norma Brasileira de Acessibilidade NBR 9050 (ABNT, 2004).

    Durante o processo, para embasamento terico, foram pesquisados tambm alguns referenciais de projeto de

    bibliotecas, em especial daquelas que considerassem a acessibilidade. A seguir, foram escolhidos trs exemplos

    (Biblioteca Louis Braille, Biblioteca Nacional de Braslia e Biblioteca de So Paulo) e procurou-se classific-los a partir dos

    componentes de acessibilidade, identificados pelos cones da figura14.

    3.1. Entrevistas

    Figura 14: componentes de acessibilidade

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    19(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

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    20 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    Biblioteca Louis Braille

    So Paulo/SP

    Atualmente localizada no Centro Cultural de

    So Paulo, planejada e equipada para atender

    os usurios com deficincia visual.

    Possui uma boa sinalizao

    por meio de letreiros e placas

    indicativas, alm da existncia

    de piso podotteis, numa faixa de circulao sem

    barreiras.

    H banheiro acessvel para

    cadeirantes e recursos como

    acervo em Brai l le , l ivros gravados e

    computadores com programas especficos para

    as necessidades dos usurios com deficincia

    visual.

    Apresenta caractersticas na disposio de

    seu layout e mobilirios que promovem a

    acessibilidade.

    Figura 15: sinalizao e piso podottil indicando o caminho

    Biblioteca Nacional de Braslia (BNB)

    Braslia/DF

    Figura 16: espaamento suficiente para a passagem de um

    cadeirante

    Seus quatro elevadores facilitam a locomoo

    de cadeirantes.

    Mesas com alturas adequadas para usurios de

    cadeira de rodas.

    Estantes com espaamento

    adequado para circulao.

    Tem identificao em Braille para os

    andares e bem sinalizada.

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  • Figura 17: sinalizao na entrada da BSP Figura 18: interior da BSP

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    21

    Biblioteca de So Paulo (BSP)

    So Paulo/SP

    A BSP segue as diretrizes da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficincia visando com que seu prdio

    esteja adaptado para dar mobilidade e conforto aos seus usurios.

    Dispe de equipamentos para auxiliar a leitura de cegos e pessoas com baixa viso e mobilirio

    especial para o usurio de cadeira de rodas.

    Possui funcionrios capacitados para comunicar-se em LIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais).

    Possui boa circulao entre as estantes.

    A orientao facilitada com o uso de placas de sinalizao (figura 17).

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    22 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    13

    (A)

    (B)

    Lavanderia

    Ref

    eit

    rio

    Figura 19: localizao da fcee e detalhe da rea de interveno

    3.3. Levantamento de dados

    Nessa etapa buscou-se compreender a dinmica e o trabalho da FCEE, alm de ser feita uma anlise da situao

    do local a ser implantando o projeto da biblioteca e levantamento de fsico da situao atual.

    3.3.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial

    A Fundao Catarinense de Educao Especial tem abrangncia estadual e tem perdido um pouco do seu carter de

    ensino, devido s polticas de incluso social nas escolas, o que faz com que as pessoas com deficincia tenham por lei o

    direito de freqentar a rede de ensino regular. Portanto, as atividades desenvolvidas na FCEE, atualmente, so

    principalmente uma complementao e assistncia educao.

    3.3.2. Localizao da FCEE e da biblioteca

    A instituio (A) localiza-se no municpio de So Jos, perto BR101. Do outro lado dessa rodovia est o Shopping

    Itaguau (B), um importante ponto de referncia.

    O local destinado a ser implantado o projeto para a nova biblioteca era anteriormente usado como uma lavanderia,

    portanto no possua a infra-estrutura necessria para esse novo uso.

  • Figura 17: sinalizao na entrada da BSP Figura 18: interior da BSP

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    Biblioteca de So Paulo (BSP)

    So Paulo/SP

    A BSP segue as diretrizes da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficincia visando com que seu prdio

    esteja adaptado para dar mobilidade e conforto aos seus usurios.

    Dispe de equipamentos para auxiliar a leitura de cegos e pessoas com baixa viso e mobilirio

    especial para o usurio de cadeira de rodas.

    Possui funcionrios capacitados para comunicar-se em LIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais).

    Possui boa circulao entre as estantes.

    A orientao facilitada com o uso de placas de sinalizao (figura 17).

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    22 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    13

    (A)

    (B)

    Lavanderia

    Ref

    eit

    rio

    Figura 19: localizao da fcee e detalhe da rea de interveno

    3.3. Levantamento de dados

    Nessa etapa buscou-se compreender a dinmica e o trabalho da FCEE, alm de ser feita uma anlise da situao

    do local a ser implantando o projeto da biblioteca e levantamento de fsico da situao atual.

    3.3.1. Caracterizao da Fundao Catarinense de Educao Especial

    A Fundao Catarinense de Educao Especial tem abrangncia estadual e tem perdido um pouco do seu carter de

    ensino, devido s polticas de incluso social nas escolas, o que faz com que as pessoas com deficincia tenham por lei o

    direito de freqentar a rede de ensino regular. Portanto, as atividades desenvolvidas na FCEE, atualmente, so

    principalmente uma complementao e assistncia educao.

    3.3.2. Localizao da FCEE e da biblioteca

    A instituio (A) localiza-se no municpio de So Jos, perto BR101. Do outro lado dessa rodovia est o Shopping

    Itaguau (B), um importante ponto de referncia.

    O local destinado a ser implantado o projeto para a nova biblioteca era anteriormente usado como uma lavanderia,

    portanto no possua a infra-estrutura necessria para esse novo uso.

  • 3.3.3. Situao Fsica

    Atravs de visitas exploratrias, observaes e levantamentos fsicos, pode-se perceber que apesar de a FCEE ser

    uma instituio de referncia, suas instalaes no esto totalmente adequadas s normas de acessibilidade e isso inclui

    sua biblioteca. O local estava carente de um lugar apropriado para armazenar seu acervo, com o objetivo inclusive de

    expandi-lo e disponibiliz-lo da maneira devida ao pblico, num ambiente que fosse tambm agradvel para ser um

    espao de estudo.

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    Figura 20: situao da praa em frente

    Figura 21: situao do interior da lavanderia

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    3.4. Lanamento de ideias

    Aps a fundamentao terica, do conhecimento da situao do local e dos desejos de seus usurios,

    comearam a ser lanadas as primeiras ideias, expressas atravs de desenhos (figuras 22 e 24) e uma maquete de estudo

    (figura 23). Partiu-se do seguinte programa de necessidades:

    Local para o acervo tcnico, permitindo a sua ampliao

    Local para o armazenamento dos peridicos

    Espao multimdia

    Espaos de estudos individuais e em grupo

    rea de trabalho e banheiro para as bibliotecrias

    rea para as crianas

    rea de leitura externa

    Tratamento paisagstico da praa

    Utilizou-se tambm o programa computacional GoogleSketchup para estudos de volumetria e insolao.

    Reunies semanais, com cerca de duas horas, foram feitas entre os integrantes durante o perodo de trs meses em

    que foi desenvolvido o projeto. Alm da reunio com a diretoria da Fundao, que foi de extrema importncia para ter-se

    um retorno de se o que estava sendo proposto condizia com suas expectativas. O resultado da proposta pode ser visto no

    captulo a seguir.

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    Figura 22: situao do interior da lavanderia

    Figura 23:

    da biblioteca

    maquete de estudo do ambiente interno

    Figura 24: estudo inicial de layout e

    paisagismo

  • 3.3.3. Situao Fsica

    Atravs de visitas exploratrias, observaes e levantamentos fsicos, pode-se perceber que apesar de a FCEE ser

    uma instituio de referncia, suas instalaes no esto totalmente adequadas s normas de acessibilidade e isso inclui

    sua biblioteca. O local estava carente de um lugar apropriado para armazenar seu acervo, com o objetivo inclusive de

    expandi-lo e disponibiliz-lo da maneira devida ao pblico, num ambiente que fosse tambm agradvel para ser um

    espao de estudo.

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    Figura 20: situao da praa em frente

    Figura 21: situao do interior da lavanderia

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    3.4. Lanamento de ideias

    Aps a fundamentao terica, do conhecimento da situao do local e dos desejos de seus usurios,

    comearam a ser lanadas as primeiras ideias, expressas atravs de desenhos (figuras 22 e 24) e uma maquete de estudo

    (figura 23). Partiu-se do seguinte programa de necessidades:

    Local para o acervo tcnico, permitindo a sua ampliao

    Local para o armazenamento dos peridicos

    Espao multimdia

    Espaos de estudos individuais e em grupo

    rea de trabalho e banheiro para as bibliotecrias

    rea para as crianas

    rea de leitura externa

    Tratamento paisagstico da praa

    Utilizou-se tambm o programa computacional GoogleSketchup para estudos de volumetria e insolao.

    Reunies semanais, com cerca de duas horas, foram feitas entre os integrantes durante o perodo de trs meses em

    que foi desenvolvido o projeto. Alm da reunio com a diretoria da Fundao, que foi de extrema importncia para ter-se

    um retorno de se o que estava sendo proposto condizia com suas expectativas. O resultado da proposta pode ser visto no

    captulo a seguir.

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    Figura 22: situao do interior da lavanderia

    Figura 23:

    da biblioteca

    maquete de estudo do ambiente interno

    Figura 24: estudo inicial de layout e

    paisagismo

  • 4. O PROJETO FINAL

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    FIN

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    4.1. Edificao

    Figura 25: Simulao tridimensional mostrando a volumetria final do projeto da biblioteca

    A necessidade de uma expanso do acervo da biblioteca demandou a ampliao do espao. Isso

    fosse feito de forma modular, de forma a aproveitar a estrutura da construo, facilitando assim a obra

    posterior. Aumentou-se em dois mdulos a edificao na parte central da fachada frontal.

    Como pode se ver na Figura alm da ampliao da edificao, tambm foi construdo um

    sanitrio acessvel que servisse a parte interna da biblioteca.

    17

    A entrada foi marcada com um elemento em vermelho de forma a facilitar a compreenso espacial

    e indicar seu acesso, alm de ter sido colocado um mapa ttil da biblioteca, permitindo que a mesma

    pudesse ser compreendida com maior facilidade pelas pessoas com deficincia visual. Os acessos do

    exterior para o interior da biblioteca ou banheiros so dotados de rampas, permitindo o deslocamento

    confortvel do cadeirante.

  • 4. O PROJETO FINAL

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    4.1. Edificao

    Figura 25: Simulao tridimensional mostrando a volumetria final do projeto da biblioteca

    A necessidade de uma expanso do acervo da biblioteca demandou a ampliao do espao. Isso

    fosse feito de forma modular, de forma a aproveitar a estrutura da construo, facilitando assim a obra

    posterior. Aumentou-se em dois mdulos a edificao na parte central da fachada frontal.

    Como pode se ver na Figura alm da ampliao da edificao, tambm foi construdo um

    sanitrio acessvel que servisse a parte interna da biblioteca.

    17

    A entrada foi marcada com um elemento em vermelho de forma a facilitar a compreenso espacial

    e indicar seu acesso, alm de ter sido colocado um mapa ttil da biblioteca, permitindo que a mesma

    pudesse ser compreendida com maior facilidade pelas pessoas com deficincia visual. Os acessos do

    exterior para o interior da biblioteca ou banheiros so dotados de rampas, permitindo o deslocamento

    confortvel do cadeirante.

  • Procurou-se respeitar os fluxos de pessoas

    nessa rea, criando-se passeios, nesses locais de maior

    passagem, com largura suficiente para deslocao

    facilitada e com a indicao do caminho atravs de

    pisos guias para o deficiente visual. Ambientes externos

    foram criados para possibilitar a permanncia das

    pessoas em locais sombreados, com bancos revestidos

    de madeira dispostos a facilitar a comunicao e o uso

    desses espaos por cadeirantes, de forma que eles

    pudessem permanecer ao lado dos bancos e ao mesmo

    tempo fora da rota de passagem. A partir da conversa

    com a diretoria da Fundao, tambm foram propostos Figura 27: Flamboyant na rea central

    canteiros , onde se prope o uso de uma vegetao

    sensitiva, a uma altura em que o cadeirante possa A vegetao arbustiva proposta foram as

    interagir com a mesma. Estrelitzias ao redor do deck, para delimitarem esse

    espao de leitura ao ar livre e tambm Azalias

    distribudas ao longo da praa e na entrada da

    biblioteca. H, alm disso, um canteiro de bambu

    orqudea no muro da entrada do banheiro.

    Figura 26: Canteiro sensitivo ao lado do banco

    A vegetao proposta foi um flamboyant na

    rea central da praa gerando um local sombreado no

    vero, enquanto no inverno, por ser uma rvore Figura 28: Deck adjacente edificao da biblioteca, permitindo um

    caduca, permite que o ambiente receba maior espao de leitura e estar ao ar livre

    insolao. Alm disso, essa espcie possui uma florao

    de colorao avermelhada que torna o ambiente mais

    agradvel esteticamente.

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    27(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    Neste item ser apresentado o resultado final de uma biblioteca acessvel para a FCEE.

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    28

    Legenda

    A conservar

    A demolir

    A construir

    Figura 29: Planta de construir e demolir

  • Procurou-se respeitar os fluxos de pessoas

    nessa rea, criando-se passeios, nesses locais de maior

    passagem, com largura suficiente para deslocao

    facilitada e com a indicao do caminho atravs de

    pisos guias para o deficiente visual. Ambientes externos

    foram criados para possibilitar a permanncia das

    pessoas em locais sombreados, com bancos revestidos

    de madeira dispostos a facilitar a comunicao e o uso

    desses espaos por cadeirantes, de forma que eles

    pudessem permanecer ao lado dos bancos e ao mesmo

    tempo fora da rota de passagem. A partir da conversa

    com a diretoria da Fundao, tambm foram propostos Figura 27: Flamboyant na rea central

    canteiros , onde se prope o uso de uma vegetao

    sensitiva, a uma altura em que o cadeirante possa A vegetao arbustiva proposta foram as

    interagir com a mesma. Estrelitzias ao redor do deck, para delimitarem esse

    espao de leitura ao ar livre e tambm Azalias

    distribudas ao longo da praa e na entrada da

    biblioteca. H, alm disso, um canteiro de bambu

    orqudea no muro da entrada do banheiro.

    Figura 26: Canteiro sensitivo ao lado do banco

    A vegetao proposta foi um flamboyant na

    rea central da praa gerando um local sombreado no

    vero, enquanto no inverno, por ser uma rvore Figura 28: Deck adjacente edificao da biblioteca, permitindo um

    caduca, permite que o ambiente receba maior espao de leitura e estar ao ar livre

    insolao. Alm disso, essa espcie possui uma florao

    de colorao avermelhada que torna o ambiente mais

    agradvel esteticamente.

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    27(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    Neste item ser apresentado o resultado final de uma biblioteca acessvel para a FCEE.

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    Legenda

    A conservar

    A demolir

    A construir

    Figura 29: Planta de construir e demolir

  • Figura 30: Proposta de Paisagismo

    4.2. Paisagismo

    Com o objetivo de permitir a apropriao da praa por todos os usurios, contemplar espaos de descanso e

    integrar com o refeitrio prximo, o desenho paisagstico foi assim proposto:

    Floreiras para plantas

    sensitivas

    Espao para cadeira

    de rodas permanecer

    Bancos revestidos

    de madeira

    Piso guia de acessibilidade

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    29(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    4.3. Layout

    Baseando-se no programa de necessidades previamente elaborado e

    considerando os requisitos de uma biblioteca, assim como as necessidades das

    pessoas que a utilizaro, o layout procurou estabelecer um zoneamento claro das

    funes pensando na questo da orientao.

    Deck

    para Leitura

    rea para Estaes

    Ergonmicas

    rea para Acervo

    rea para Estudos em Grupo

    rea infantil

    Banheiro

    Acessvel

    rea para Bibliotecrias

    Marquise marcando a entrada

    rea para Computadores

    Figura 31: Zoneamento que definiu o layout do projeto

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  • Figura 30: Proposta de Paisagismo

    4.2. Paisagismo

    Com o objetivo de permitir a apropriao da praa por todos os usurios, contemplar espaos de descanso e

    integrar com o refeitrio prximo, o desenho paisagstico foi assim proposto:

    Floreiras para plantas

    sensitivas

    Espao para cadeira

    de rodas permanecer

    Bancos revestidos

    de madeira

    Piso guia de acessibilidade

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    29(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    4.3. Layout

    Baseando-se no programa de necessidades previamente elaborado e

    considerando os requisitos de uma biblioteca, assim como as necessidades das

    pessoas que a utilizaro, o layout procurou estabelecer um zoneamento claro das

    funes pensando na questo da orientao.

    Deck

    para Leitura

    rea para Estaes

    Ergonmicas

    rea para Acervo

    rea para Estudos em Grupo

    rea infantil

    Banheiro

    Acessvel

    rea para Bibliotecrias

    Marquise marcando a entrada

    rea para Computadores

    Figura 31: Zoneamento que definiu o layout do projeto

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  • 4.4. Mobilirios

    Para o melhor conforto e utilizao do local, foram propostos os seguintes elementos

    de mobilirio:

    01

    07

    08

    0605

    02

    03

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    Figura 32: Planta do mobilirio

    *

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    31(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    EstantesEstante Infantil

    As estantes de livro do acervo foram Para a rea infantil, pensou-se em uma

    projetadas de forma a atender a NBR 9050, estando a estante com dimenses que fossem coerentes

    uma altura confortvel para o cadeirante acessar os ergonmicamente com a estatura das crianas e que

    livros e com um bom espaamento entre si permitindo fossem facilmente acessadas por elas.

    o fcil deslocamento. H tambm espao para letreiro

    informativo, indicando o material que ali se encontra e

    facilitando a sua localizao.

    Figura 35: a estante infantil

    Figura 33: modelo de estante para o acervo

    Figura 34: outro modelo de estante para o acervo

    01

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    Estante Funcionrias

    Fez-se necessrio tambm o uso de uma

    estante para ficar na rea de trabalho das

    bibliotecrias, onde h a necessidade de

    armazenamento e organizao do material

    devolvido.

    Figura 38: estante para as funcionrias 06

    05 05 Figura 37: vista interna do balco

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

  • 4.4. Mobilirios

    Para o melhor conforto e utilizao do local, foram propostos os seguintes elementos

    de mobilirio:

    01

    07

    08

    0605

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    Figura 32: Planta do mobilirio

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    31(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

    EstantesEstante Infantil

    As estantes de livro do acervo foram Para a rea infantil, pensou-se em uma

    projetadas de forma a atender a NBR 9050, estando a estante com dimenses que fossem coerentes

    uma altura confortvel para o cadeirante acessar os ergonmicamente com a estatura das crianas e que

    livros e com um bom espaamento entre si permitindo fossem facilmente acessadas por elas.

    o fcil deslocamento. H tambm espao para letreiro

    informativo, indicando o material que ali se encontra e

    facilitando a sua localizao.

    Figura 35: a estante infantil

    Figura 33: modelo de estante para o acervo

    Figura 34: outro modelo de estante para o acervo

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    Estante Funcionrias

    Fez-se necessrio tambm o uso de uma

    estante para ficar na rea de trabalho das

    bibliotecrias, onde h a necessidade de

    armazenamento e organizao do material

    devolvido.

    Figura 38: estante para as funcionrias 06

    05 05 Figura 37: vista interna do balco

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43 (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

  • Balco

    Delimita a rea das funcionrias de formar a possibilitar que haja um espao confortvel para a o

    seu trabalho permitindo inclusive que um cadeirante atue nesse espao. dotado de gavetas para uso

    geral e estantes para armazenamento de livros; possui uma abertura que permite o acesso da cadeira de

    rodas para o atendimento.

    Figura 36: vista frontal do balco

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    Estante Funcionrias

    Fez-se necessrio tambm o uso de uma

    estante para ficar na rea de trabalho das

    bibliotecrias, onde h a necessidade de

    armazenamento e organizao do material

    devolvido.

    Figura 38: estante para as funcionrias 06

    05 05 Figura 37: vista interna do balco

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 38

    Estao ergonmica

    Figura 39: estao ergonmica

    A estao ergonmica proporciona um ambiente de

    estudo individual confortvel para todos, mas principalmente

    para o portador de alguma deficincia fsico-motora. Possui

    dimenses regulveis o que permite a adaptao de acordo com

    o seu usurio.

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    Mdulo de descarte

    Permite que os usurios da biblioteca tenham um local

    para consultar o acervo e, caso queiram descartar o livro, o

    depositem nesses mdulos, facilitando assim o trabalho das

    bibliotecrias e criando um lugar confortvel para uma leitura

    rpida, devido almofada disposta sobre o ba com tampo

    alapo (B), que possibilita o armazenamento de itens diversos,

    como brinquedos para as crianas.

    Nele tambm est afixada a relao com as subsees do

    acervo, facilitando a localizao por parte do usurio (A).

    Mdulo de Descarte

    (A)

    (B)

    Figura 40: o mdulo de descarte

    Bancada de computadores

    Bancada suspensa, fixada parede por mos-francesas,

    para ser colocada na rea de uso dos computadores da biblioteca,

    com as dimenses de forma a poder ser devidamente apropriada

    por seus usurios. Figura 41: a bancada de computadores

    08

    *

    03

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

  • Balco

    Delimita a rea das funcionrias de formar a possibilitar que haja um espao confortvel para a o

    seu trabalho permitindo inclusive que um cadeirante atue nesse espao. dotado de gavetas para uso

    geral e estantes para armazenamento de livros; possui uma abertura que permite o acesso da cadeira de

    rodas para o atendimento.

    Figura 36: vista frontal do balco

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    Estante Funcionrias

    Fez-se necessrio tambm o uso de uma

    estante para ficar na rea de trabalho das

    bibliotecrias, onde h a necessidade de

    armazenamento e organizao do material

    devolvido.

    Figura 38: estante para as funcionrias 06

    05 05 Figura 37: vista interna do balco

    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 38

    Estao ergonmica

    Figura 39: estao ergonmica

    A estao ergonmica proporciona um ambiente de

    estudo individual confortvel para todos, mas principalmente

    para o portador de alguma deficincia fsico-motora. Possui

    dimenses regulveis o que permite a adaptao de acordo com

    o seu usurio.

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    Mdulo de descarte

    Permite que os usurios da biblioteca tenham um local

    para consultar o acervo e, caso queiram descartar o livro, o

    depositem nesses mdulos, facilitando assim o trabalho das

    bibliotecrias e criando um lugar confortvel para uma leitura

    rpida, devido almofada disposta sobre o ba com tampo

    alapo (B), que possibilita o armazenamento de itens diversos,

    como brinquedos para as crianas.

    Nele tambm est afixada a relao com as subsees do

    acervo, facilitando a localizao por parte do usurio (A).

    Mdulo de Descarte

    (A)

    (B)

    Figura 40: o mdulo de descarte

    Bancada de computadores

    Bancada suspensa, fixada parede por mos-francesas,

    para ser colocada na rea de uso dos computadores da biblioteca,

    com as dimenses de forma a poder ser devidamente apropriada

    por seus usurios. Figura 41: a bancada de computadores

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    (*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

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    4.5. Forro

    Foi proposta a colocao de um forro de gesso em todo o interior da edificao para

    permitir flexibilidade de modificao de layout, como por exemplo, quanto instalao de

    iluminao. Foram tomados alguns cuidados quanto a instalao de luz. Indicou-se que ela

    fosse sem rebaixamentos, mais flexvel e sugerida uma iluminao pontual na rea de

    trabalho. Como segunda opo para o forro, foi sugerido o uso de material de PVC.

    Figura 42: Planta de Forro

    4.6. Piso

    Para a rea da biblioteca foi proposto um piso laminado de madeira devido a sua

    resistncia e aspecto esttico. Nos banheiros foi sugerido o uso de um porcelanato ou similar,

    para facilitar a limpeza. Na rea externa, foi recomendado piso de madeira tratada para o deck

    e nos passeios da praa cimento alisado ou blocos intertravados.

    Alm disso foram projetados os caminhos com piso ttil para a auxiliar na orientao

    por parte do deficiente visual. Foram usados os dois pisos indicados na Norma Brasileira de

    Acessibilidade, NBR 9050 (ABNT, 2004): o piso alerta e o piso direcional.

    O piso alerta composto por relevos tronco-cnicos distribudos de

    forma homognea sobre a superfcie de sua base. Ele utilizado

    para sinalizar situaes de risco para o deficiente visual e tem

    tambm a funo de indicar uma mudana de direo no caminho.

    O piso direcional formado por relevos de seo trapezoidal,

    estendidos no sentido longitudinal ao longo dos limites da base.

    Serve como guia quanto orientao no ambiente e indica

    caminhos preferenciais de deslocamento, sem obstculos e

    seguros.

    Figura 43: o piso alerta

    Figura 44: o piso direcional

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    4.5. Forro

    Foi proposta a colocao de um forro de gesso em todo o interior da edificao para

    permitir flexibilidade de modificao de layout, como por exemplo, quanto instalao de

    iluminao. Foram tomados alguns cuidados quanto a instalao de luz. Indicou-se que ela

    fosse sem rebaixamentos, mais flexvel e sugerida uma iluminao pontual na rea de

    trabalho. Como segunda opo para o forro, foi sugerido o uso de material de PVC.

    Figura 42: Planta de Forro

    4.6. Piso

    Para a rea da biblioteca foi proposto um piso laminado de madeira devido a sua

    resistncia e aspecto esttico. Nos banheiros foi sugerido o uso de um porcelanato ou similar,

    para facilitar a limpeza. Na rea externa, foi recomendado piso de madeira tratada para o deck

    e nos passeios da praa cimento alisado ou blocos intertravados.

    Alm disso foram projetados os caminhos com piso ttil para a auxiliar na orientao

    por parte do deficiente visual. Foram usados os dois pisos indicados na Norma Brasileira de

    Acessibilidade, NBR 9050 (ABNT, 2004): o piso alerta e o piso direcional.

    O piso alerta composto por relevos tronco-cnicos distribudos de

    forma homognea sobre a superfcie de sua base. Ele utilizado

    para sinalizar situaes de risco para o deficiente visual e tem

    tambm a funo de indicar uma mudana de direo no caminho.

    O piso direcional formado por relevos de seo trapezoidal,

    estendidos no sentido longitudinal ao longo dos limites da base.

    Serve como guia quanto orientao no ambiente e indica

    caminhos preferenciais de deslocamento, sem obstculos e

    seguros.

    Figura 43: o piso alerta

    Figura 44: o piso direcional

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  • 5.CONSIDERAES FINAIS(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

  • 5.CONSIDERAES FINAIS(*) A referncia das figuras encontra-se na p. 43

  • 33

    Este projeto teve um curto prazo de trs meses para sua realizao, porm espera-se

    ter concebido um espao que atenda s expectativas dos usurios e funcionrios da Fundao

    Catarinense de Educao Especial, onde todos tenham o acesso facilitado informao e a

    possibilidade de integrao social em um ambiente agradvel e inclusivo.

    Cada proposta (edificao, paisagismo, layout, mobilirios, piso, forro), foi pensada

    considerando as necessidades e interesses das pessoas que utilizariam esse local e priorizando

    a concepo de um ambiente acessvel, resultando em um espao de qualidade e possvel

    apropriao por todos.

    Durante a anlise dessas necessidades e da busca por solues, foi possvel

    compreender de que forma ocorre a acessibilidade e de quais recursos a Arquitetura pode

    apropriar-se para promov-la.

    Vale ressaltar o quo gratificante a possibilidade da aplicao do conhecimento de

    forma a contribuir com a sociedade na qual se insere, de forma a trazer uma melhor qualidade

    de vida para os outros, aplicando os anos de trabalho do grupo PET/ARQ na rea.

    Espera-se que este trabalho sirva de referncia para futuros estudos na rea,

    promovendo a acessibilidade e a aplicao do desenho universal.

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    5: C

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  • 33

    Este projeto teve um curto prazo de trs meses para sua realizao, porm espera-se

    ter concebido um espao que atenda s expectativas dos usurios e funcionrios da Fundao

    Catarinense de Educao Especial, onde todos tenham o acesso facilitado informao e a

    possibilidade de integrao social em um ambiente agradvel e inclusivo.

    Cada proposta (edificao, paisagismo, layout, mobilirios, piso, forro), foi pensada

    considerando as necessidades e interesses das pessoas que utilizariam esse local e priorizando

    a concepo de um ambiente acessvel, resultando em um espao de qualidade e possvel

    apropriao por todos.

    Durante a anlise dessas necessidades e da busca por solues, foi possvel

    compreender de que forma ocorre a acessibilidade e de quais recursos a Arquitetura pode

    apropriar-se para promov-la.

    Vale ressaltar o quo gratificante a possibilidade da aplicao do conhecimento de

    forma a contribuir com a sociedade na qual se insere, de forma a trazer uma melhor qualidade

    de vida para os outros, aplicando os anos de trabalho do grupo PET/ARQ na rea.

    Espera-se que este trabalho sirva de referncia para futuros estudos na rea,

    promovendo a acessibilidade e a aplicao do desenho universal.

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  • 6.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Bibliografia Consultada

    DISCHINGER, Marta; BINS ELY, Vera Helena Moro; ABNT Associao Brasileira de Normas

    PIARDI, Sonia Maria DemedaTcnicas. NBR 9050/2004 Acessibilidade

    Groisman. Promovendo acessibilidade espacial de

    nos edif c ios pbl icos: programa de pessoas portadoras de deficincias a

    acessibilidade s pessoas com deficincia ou edificaes, espao, mobilirio e equipamento

    mobilidade reduzida nas edificaes de uso urbano.

    pblico. Florianpolis, 2009.Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

    DISCHINGER, Marta. BINS ELY, Vera Helena Moro.

    DAUFENBACH, Karine. RAMOS, Juliana de Lima. BINS ELY, Vera H. M. et al. Acessibilidade espacial

    CAVALCANTI, Patrcia Biasi. Desenho Universal: e incluso nas instalaes do colgio

    por uma arquitetura inclusiva. Florianpolis: de aplicao da Universidade Federal de Santa

    Relatrio de Pesquisa PET/Arq/SESu, 2001.Catarina avaliao e propostas de projeto.

    Santa Catarina: PET Arquitetura e Urbanismo, DORNELES, Vanessa Goulart. Acessibilidade

    2007.para idosos em reas livres pblicas de lazer.

    Florianpolis, 2006. Dissertao (Mestrado em BINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto de Sistema de

    Arquitetura e Urbanismo) Universidade Federal Informao Ttil para a Biblioteca Universitria

    de Santa Catarina.Central da UFSC. Santa Catarina: PET Arquitetura

    e Urbanismo, 2010.FVERO, Eugnia Augusta Gonzaga. Direitos das

    pessoas com deficincia garantia deBINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto Jardim

    igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, Universal para UFSC. Santa Catarina: PET

    2007.Arquitetura e Urbanismo, 2010.

    OLIVEIRA, Ala Seguin Dias Aguiar de. BRANDO, Milena M. et al. Acessibilidade e

    Acessibilidade Espacial em Centro Cultural: Incluso nas Instalaes da Fundao

    estudo de casos . Floria npolis, 2006. Catarinense de Educao Especial. So Carlos:

    Dissertao (Mestrado em Arquitetura e Anais do PLURIS 1 Congresso Luso Brasileiro

    Urbanismo) Universidade Federal de Santa para o Planejamento Urbano Regional Integrado

    Catarina.Sustentvel, 2005. ISBN 85-85205-60-1

    CA

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  • 6.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Bibliografia Consultada

    DISCHINGER, Marta; BINS ELY, Vera Helena Moro; ABNT Associao Brasileira de Normas

    PIARDI, Sonia Maria DemedaTcnicas. NBR 9050/2004 Acessibilidade

    Groisman. Promovendo acessibilidade espacial de

    nos edif c ios pbl icos: programa de pessoas portadoras de deficincias a

    acessibilidade s pessoas com deficincia ou edificaes, espao, mobilirio e equipamento

    mobilidade reduzida nas edificaes de uso urbano.

    pblico. Florianpolis, 2009.Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

    DISCHINGER, Marta. BINS ELY, Vera Helena Moro.

    DAUFENBACH, Karine. RAMOS, Juliana de Lima. BINS ELY, Vera H. M. et al. Acessibilidade espacial

    CAVALCANTI, Patrcia Biasi. Desenho Universal: e incluso nas instalaes do colgio

    por uma arquitetura inclusiva. Florianpolis: de aplicao da Universidade Federal de Santa

    Relatrio de Pesquisa PET/Arq/SESu, 2001.Catarina avaliao e propostas de projeto.

    Santa Catarina: PET Arquitetura e Urbanismo, DORNELES, Vanessa Goulart. Acessibilidade

    2007.para idosos em reas livres pblicas de lazer.

    Florianpolis, 2006. Dissertao (Mestrado em BINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto de Sistema de

    Arquitetura e Urbanismo) Universidade Federal Informao Ttil para a Biblioteca Universitria

    de Santa Catarina.Central da UFSC. Santa Catarina: PET Arquitetura

    e Urbanismo, 2010.FVERO, Eugnia Augusta Gonzaga. Direitos das

    pessoas com deficincia garantia deBINS ELY, Vera H. M. et al. Projeto Jardim

    igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, Universal para UFSC. Santa Catarina: PET

    2007.Arquitetura e Urbanismo, 2010.

    OLIVEIRA, Ala Seguin Dias Aguiar de. BRANDO, Milena M. et al. Acessibilidade e

    Acessibilidade Espacial em Centro Cultural: Incluso nas Instalaes da Fundao

    estudo de casos . Floria npolis, 2006. Catarinense de Educao Especial. So Carlos:

    Dissertao (Mestrado em Arquitetura e Anais do PLURIS 1 Congresso Luso Brasileiro

    Urbanismo) Universidade Federal de Santa para o Planejamento Urbano Regional Integrado

    Catarina.Sustentvel, 2005. ISBN 85-85205-60-1

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    Referncias das Figuras

    Figura 01: http://2.bp.blogspot.com/-jitr8w4ciqo/TZXfYJSfgiI/AAAAAAAAAxo/NWot-NV8UBk/s1600/livros.jpg

    Figura 02: http://2.bp.blogspot.com/_eIBAVA7AGQ0/TUWo3lgUIbI/AAAAAAAAO9I/pkKvqVM3N4o/s400/eds006.jpg

    Figura 03: http://3.bp.blogspot.com/-Hiejo1RWHCU/Tqb_0ebkRMI/AAAAAAAABm0/8G62AgMl4S0/s1600/imagem_livros_lf_9_1_1_3_1_2_1_1_1_1_1.jpg

    http://1.bp.blogspot.com/_aPSzqqincf0/TDtYDoqxIZI/AAAAAAAAAHA/Gd4Nhx-e7fI/s320/4.jpg

    http://1.bp.blogspot.com/_G_97pIn5PXU/TPUyFDERJQI/AAAAAAAAADE/8K9gnJTVwTQ/s1600/MOBI.jpg

    Figura 04: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_129/1173746896p3mg8i.jpg

    Figura 05: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_541/128505817790Newi.jpg

    Figura 06: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_641/1319195471d01noI.jpg

    Figura 07:

    Figura 08: http://vidamaislivre.com.br/uploads/flagras/cinemark_617x440.jpg

    Figura 09: http://pt.dreamstime.com/cadeira-de-rodas-e-escadas-thumb19043697.jpg

    Figura 10:

    Figura 11: http://www.arcoweb.com.br/design/fotos/78/totem_direcional.jpg

    Figura 12: http://www.arcomodular.com.br/portugues/uploads/images/Produtos%20-%20Mapas%20T%C3%A1teis/DSC02494.jpg

    Figura 13: http://portal.ua.pt/projectos/meu/images/g_rampas1.gif

    Figura 14: acervo pessoal

    Figura 15: http://lh3.ggpht.com/-crJm8q-

    4uMw/SxP83gTZL5I/AAAAAAAAC_A/Am_h03DPm0c/1%252520Bliblioteca%252520Louis%252520Braille%252520Foto%252520S%2525C3%2525B4nia%252520P

    arma.jpg

    Figura 16: http://www.bnb.df.gov.br/ index.php/espacos/item/50-sal%C3%A3o-de-estudo-e-leitura

    Figura 17: http://colunistas.ig.com.br/clarissaschneider/files/2010/07/blibioteca-de-sao-paulo-1.jpg

    Figura 18: http://revistalivro.files.wordpress.com/2010/05/fotos_bsp04.jpg

    Figura 19: Google Earth, com modificaes dos autores

    Figura 20: acervo pessoal

    Figura 21: acervo pessoal

    Figura 22: acervo pessoal

    Figura 23: acervo pessoal

    Figura 24: acervo pessoal

    Figura 25: acervo pessoal

    Figura 26: acervo pessoal

    Figura 27: acervo pessoal

    Figura 28: acervo pessoal

    Figura 29: acervo pessoal

    Figura 30: acervo pessoal

    Figura 31: acervo pessoal

    Figura 32: acervo pessoal

    Figura 33: acervo pessoal

    Figura 34: acervo pessoal

    Figura 35: acervo pessoal

    Figura 36: acervo pessoal

    Figura 37: acervo pessoal

    Figura 38: acervo pessoal

    Figura 39: http://dumontbrasil.blogspot.com/2010_05_01archieve.html

    Figura 40: acervo pessoal

    Figura 41: acervo pessoal

    Figura 42: acervo pessoal

    Figura 43: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=7

    Figura 44: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=6

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    Referncias das Figuras

    Figura 01: http://2.bp.blogspot.com/-jitr8w4ciqo/TZXfYJSfgiI/AAAAAAAAAxo/NWot-NV8UBk/s1600/livros.jpg

    Figura 02: http://2.bp.blogspot.com/_eIBAVA7AGQ0/TUWo3lgUIbI/AAAAAAAAO9I/pkKvqVM3N4o/s400/eds006.jpg

    Figura 03: http://3.bp.blogspot.com/-Hiejo1RWHCU/Tqb_0ebkRMI/AAAAAAAABm0/8G62AgMl4S0/s1600/imagem_livros_lf_9_1_1_3_1_2_1_1_1_1_1.jpg

    http://1.bp.blogspot.com/_aPSzqqincf0/TDtYDoqxIZI/AAAAAAAAAHA/Gd4Nhx-e7fI/s320/4.jpg

    http://1.bp.blogspot.com/_G_97pIn5PXU/TPUyFDERJQI/AAAAAAAAADE/8K9gnJTVwTQ/s1600/MOBI.jpg

    Figura 04: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_129/1173746896p3mg8i.jpg

    Figura 05: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_541/128505817790Newi.jpg

    Figura 06: http://thumbs.dreamstime.com/thumblarge_641/1319195471d01noI.jpg

    Figura 07:

    Figura 08: http://vidamaislivre.com.br/uploads/flagras/cinemark_617x440.jpg

    Figura 09: http://pt.dreamstime.com/cadeira-de-rodas-e-escadas-thumb19043697.jpg

    Figura 10:

    Figura 11: http://www.arcoweb.com.br/design/fotos/78/totem_direcional.jpg

    Figura 12: http://www.arcomodular.com.br/portugues/uploads/images/Produtos%20-%20Mapas%20T%C3%A1teis/DSC02494.jpg

    Figura 13: http://portal.ua.pt/projectos/meu/images/g_rampas1.gif

    Figura 14: acervo pessoal

    Figura 15: http://lh3.ggpht.com/-crJm8q-

    4uMw/SxP83gTZL5I/AAAAAAAAC_A/Am_h03DPm0c/1%252520Bliblioteca%252520Louis%252520Braille%252520Foto%252520S%2525C3%2525B4nia%252520P

    arma.jpg

    Figura 16: http://www.bnb.df.gov.br/ index.php/espacos/item/50-sal%C3%A3o-de-estudo-e-leitura

    Figura 17: http://colunistas.ig.com.br/clarissaschneider/files/2010/07/blibioteca-de-sao-paulo-1.jpg

    Figura 18: http://revistalivro.files.wordpress.com/2010/05/fotos_bsp04.jpg

    Figura 19: Google Earth, com modificaes dos autores

    Figura 20: acervo pessoal

    Figura 21: acervo pessoal

    Figura 22: acervo pessoal

    Figura 23: acervo pessoal

    Figura 24: acervo pessoal

    Figura 25: acervo pessoal

    Figura 26: acervo pessoal

    Figura 27: acervo pessoal

    Figura 28: acervo pessoal

    Figura 29: acervo pessoal

    Figura 30: acervo pessoal

    Figura 31: acervo pessoal

    Figura 32: acervo pessoal

    Figura 33: acervo pessoal

    Figura 34: acervo pessoal

    Figura 35: acervo pessoal

    Figura 36: acervo pessoal

    Figura 37: acervo pessoal

    Figura 38: acervo pessoal

    Figura 39: http://dumontbrasil.blogspot.com/2010_05_01archieve.html

    Figura 40: acervo pessoal

    Figura 41: acervo pessoal

    Figura 42: acervo pessoal

    Figura 43: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=7

    Figura 44: http://www.grandeluz.com.br/canais/produtos/?cat_id=3&pro_id=6

  • 7.APNDICES

  • 7.APNDICES

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    Resumo enviado para o evento Universal Design Oslo 2012

    Design Process to Accessibility: one library for all

    Authors: Vanessa Goulart Dorneles, Vera Helena Moro Bins Ely, Larissa

    Miranda Heinisch, Gabriela Yoshitani da Luz, Cristiano Andr Teixeira

    In Brazil, the most research on universal design and accessibility are POE Post

    Occupancy Evaluation. This abstract presents one different research that answers how to

    design accessible spaces from the beginning of its conception. We present the process design

    to one accessible library developed to Fundao Catarinense de Educao Especial, this

    institution serves people with disabilities, providing teaching, research, specific care and

    rehabilitation (Brando et al, 2005).

    The design was made in six steps. First, the authors contact the institution to know the

    real needs of its users. In this step we made interviews with open questions to workers. The

    second step was physical and photographic survey to know the space where the library will be

    insert. The third step consisted in the bibliographic study and survey of examples of accessible

    libraries throughout the world. The fourth step was the proposal development that included

    the internal layout, the bathroom renovation, landscape design and furniture creation. The

    fifth stage was one feedback with institution's users to discuss the proposal. Finally, the

    proposal was adjusted according to feedback from the previous step.

    The accessible library Project was created according four accessibility components,

    proposed by Dischinger et al (2009): orientation/information, communication, movement

    and use. Some tactile tiles and tactile maps were implanted to help people with visual

    impairments to have information about space. The individuals study space was separated to

    collective study space to facilitate the communication between users. The circulations and

    accesses were designed for comfortable movement for all users. All furniture can be used for

    people with wheelchair or short stature, e.g., the bookshelves have a maximum height of 1.5

    metros.

    The end result was satisfactory because it accords with the users' needs. The space

    created was accessible and democratic, and the diversity was respected.

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    Resumo enviado para o evento Universal Design Oslo 2012

    Design Process to Accessibility: one library for all

    Authors: Vanessa Goulart Dorneles, Vera Helena Moro Bins Ely, Larissa

    Miranda Heinisch, Gabriela Yoshitani da Luz, Cristiano Andr Teixeira

    In Brazil, the most research on universal design and accessibility are POE Post

    Occupancy Evaluation. This abstract presents one different research that answers how to

    design accessible spaces from the beginning of its conception. We present the process design

    to one accessible library developed to Fundao Catarinense de Educao Especial, this

    institution serves people with disabilities, providing teaching, research, specific care and

    rehabilitation (Brando et al, 2005).

    The design was made in six steps. First, the authors contact the institution to know the

    real needs of its users. In this step we made interviews with open questions to workers. The

    second step was physical and photographic survey to know the space where the library will be

    insert. The third step consisted in the bibliographic study and survey of examples of accessible

    libraries throughout the world. The fourth step was the proposal development that included

    the internal layout, the bathroom renovation, landscape design and furniture creation. The

    fifth stage was one feedback with institution's users to discuss the proposal. Finally, the

    proposal was adjusted according to feedback from the previous step.

    The accessible