Caio Batista da Silva Regina Garcia Rita de Cássia...
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Universidade de São Paulo Escola de Comunicações e Artes
Departamento de Biblioteconomia e Documentação Guia de Dicionários de Música: coleção de obras da Biblioteca do IEB-USP impressas
em idioma português (versão preliminar)
Caio Batista da Silva (nº. USP 6438079)
Regina Garcia (nº. USP 3128791)
Rita de Cássia Bonadio Inácio (nº. USP 1768162)
Trabalho apresentado à Graduação em Biblioteconomia, como parte dos requisitos para aprovação na Disciplina CBD 0200 – Recursos Informacionais I – período diurno, oferecida pelo CBD-ECA/USP, ministrada pela Profa. Dra. Brasilina Passarelli.
São Paulo, novembro de 2009
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SUMÁRIO
1 Apresentação, 4
1.2 Como usar este Guia, 5
2. Sobre a Biblioteca do IEB, 6
3 A música em palavras, 8
3.1 Os dicionários de música impressos da Era Moderna, 11
3.2 As fontes de informação da música impressas em língua portuguesa, 12
4 Os dicionários selecionados neste Guia, 16
4.1 Pelo Mundo do som: Dicionário Musical, 16
4.2 Dicionário Bio-bibliográfico Musical (brasileiro e internacional), 17
4.3 Dicionário de Música (Ilustrado), 18
4.4 Dicionário Musical, 19
4.5 Dicionário Biográfico de Música Popular, 20
4.6 Dicionário de Música, 22
4.7 Dicionário de Música Zahar, 23
4.8 Dicionário Musical Brasileiro, 24
4.9 Dicionário Oxford de Música, 26
4.10 Dicionário Grove de Música: edição concisa, 27
5 Considerações Finais, 29
6 Referências, 30
Índice por autor, 31
Índice por título, 32
Anexo - Dicionários/Enciclopédias de Música das Bibliotecas da USP – campus
cidade de São Paulo: publicações impressas nos idiomas português, espanhol,
francês, italiano, inglês e alemão, 34
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1 Apresentação
A realização deste Guia é resultado de atividades realizadas para a
disciplina Recursos Informacionais I, oferecida pelo Departamento de
Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo (ECA/USP).
Optamos por abordar obras de referência existentes para a Música como
área do conhecimento porque entendemos que a necessidade de se pensar a
organização dos documentos neste campo específico, tendo em vista que, de modo
geral, o acesso à documentação sobre música é bastante difícil aos usuários
interessados neste assunto.
São muitas as razões para que isso ocorra. Do ponto de vista da realização
do trabalho dos bibliotecários há dificuldades evidentes em relação a essa
documentação diferenciada, principalmente devido a falta de conhecimento sobre a
linguagem musical; mas, também do ponto de vista da própria área do conhecimento
em Música, há uma série de problemas, pois, em geral, os caminhos teórico-
metodológicos dos estudos desenvolvidos neste campo, tendem a ficar ocultos
diante da visão mais comum da música como produção artística. De acordo com
Correa e Kerr (2006), a informação sobre os estudos produzidos nesta área é
fragmentada e dispersa; há muitos problemas para divulgação dos trabalhos e
publicações sobre os estudos em Música, o que faz com que a biblioteca seja o
principal local de consulta da produção do conhecimento em música.
Nossa pesquisa bibliográfica revelou que essa dispersão da informação da
área da Música não se restringe somente aos trabalhos acadêmicos e aos
periódicos científicos. Pesquisando a existência de obras de referência que tratam
deste tema nas bibliotecas da USP, observamos que há um número restrito de
publicações diferentes, em diversas línguas e com autores diversos, que estão
espalhadas por várias unidades. Observamos na pesquisa das Bases do Catálogo
Global Online Dedalus (Banco de Dados Bibliográficos da USP)1 que muitos títulos
disponibilizados nestas bibliotecas se repetem: podem ser encontrados em uma ou
outra instituição da USP. (Cf. ANEXO)
1 Disponível em: http://dedalus.usp.br:4500/ALEPH/POR/USP/USP/USP
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Entretanto, esta pesquisa bibliográfica revelou que havia um acervo
expressivo sobre Música no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, em
especial, de fontes secundárias: atlas, dicionários e enciclopédias. Por conta do
maior número de materiais identificados e da concentração destes em uma única
biblioteca da USP, decidimos selecionar o gênero dicionário, formato impresso em
idioma português localizado no IEB para fazermos este Guia.
1.2 Como usar este Guia
Para realizarmos este trabalho foram selecionados 10 dicionários de música
impressos publicados em idioma português, obras traduzidas ou não, cujas capas
ilustram as informações organizadas em quadros individuais para cada obra
analisada, que foram ordenados por ordem cronológica de data de publicação.
Há ainda duas opções de acesso: índice por título e índice por autores, que
disponibilizamos após o Sumário, ao final deste trabalho.
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2. Sobre a Biblioteca do IEB
O IEB localiza-se na Av. Prof. Mello Morais, travessa 8, nº 140, no campus
da Cidade Universitária, prédio que fica na região do Restaurante Central da USP. O
Instituto foi criado em 1962, pela iniciativa do historiador Sérgio Buarque de
Holanda. É uma instituição destinada ao acolhimento de coleções pessoais
pertinentes aos campos da produção literária, artística e científica, de modo que
compõem os acervos do IEB coleções de obras de arte, livros, documentos,
manuscritos, fotografias etc., que interessam a estudos da história e da cultura do
Brasil.2
Por isso, em seu acervo há um expressivo conjunto de coleções pessoais
constituídas em vida por artistas e intelectuais brasileiros que se destacaram, entre
os quais, um dos principais nomes é o de Mário de Andrade, tanto em relação ao
aspecto quantitativo (3.000 documentos e uma biblioteca organizada com 17.624
volumes, além de 1.200 obras de arte), como em relação ao aspecto qualitativo,
dado que sua coleção é uma das fontes essenciais para estudos sobre o
Modernismo no Brasil. Outras coleções também merecem ser destacadas: a do
historiador João Fernando (Yan) de Almeida Prado (1.200 documentos e biblioteca
com 10.000 volumes); a da pintora Anita Malfatti (2.000 documentos e 500 obras de
arte), além de documentos dos escritores João Guimarães Rosa e Graciliano Ramos
e dos professores Fernando de Azevedo e Pierre Monbeig.
Os materiais do IEB, por sua variedade, estão distribuídos nos seguintes
setores: Arquivo, Biblioteca e Coleção de Artes Visuais. As coleções pessoais estão
divididas entre esses setores, sendo que além das coleções já mencionadas os
acervos do Instituto são compostos por diversas outras coleções pessoais, entre as
quais encontramos a do médico Jorge Tibiriçá Filho, do historiador Alfredo Ellis
Júnior, do geógrafo Alberto Lamengo, do historiador Caio Prado Júnior, do maestro
Camargo Guarniere, jornalista Ernani da Silva Bruno, do professor Hélio Lopes, do
linguista Isaac Nicolau Salum, do professor José Feliciano de Oliveira, do jurista
Juarez Bezerra de Menezes, dos colecionadores Martha e Érico Stickel, do
historiador Raul de Andrada e Silva, colecionador Theon Spanudis, professor Uacury
Ribeiro de Assis Bastos, e da museóloga Waldisa Russo.
2 No Portal do Instituto de Estudos Brasileiros, disponível em: http://www.ieb.usp.br/, onde há inclusive possibilidade de acesso a obras raras digitalizadas.
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A Biblioteca do IEB foi criada junto com a fundação do Instituto, originada da
Coleção “Brasiliana” do já citado historiador João Fernando (Yan) de Almeida Prado,
que comprada em 1962. Atualmente, os acervos desta biblioteca são compostos de
cerca de 140 mil volumes, entre livros, separatas, teses, periódicos e partituras, além
de manuscritos originais, livros raros e de obras de arte. Entre suas obras, há
raridades dos séculos XVI, XVII e XVIII, e obras marcadas com dedicatória e
marginália. Periodicamente, esta biblioteca recebe novas aquisições, através de
doação ou por meio de compra, mantendo assim uma Coleção Geral com materiais
mais recentes para complementar os estudos sobre as coleções pessoais.
A Biblioteca do IEB atende ao público de segunda à sexta-feira, das 9 às 17
horas; a consulta aos seus catálogos e fichários é livre, mas o acesso às obras,
entretanto, é restrito e a consulta somente pode ser feita no local. Não há um setor
circulante nem a possibilidade de empréstimo entre bibliotecas. Mas, é possível
fazer fotocopia dos materiais, com exceção de obras cujo estado de conservação
requeira cuidados especiais. Os manuscritos primeiras edições, obras raras ou com
encadernações valiosas podem ser fotografados ou microfilmados, desde que sejam
observadas as normas de funcionamento da Biblioteca.
Fonte: ABC do IEB (1997)
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3 A música em palavras
A música sempre foi um elemento presente na história humana, sendo
prática cultural importante em todos os períodos históricos. Sabe-se de relatos de
instrumentos musicais, semelhantes a flautas achados e datados com mais de 9 mil
anos, de tal forma que Sons e ruídos estão impregnados no nosso cotidiano de tal forma que, na maioria das vezes, não tomamos consciência deles. Eles nos acompanham diariamente, como uma autêntica trilha sonora de nossas vidas, manifestando-se sem distinção nas experiências individuais ou coletivas (MORAES, 2000, p. 2004).
De acordo com o The new Grove dictionary of music and musicians, no
verbete Dictionaries & Encyclopedias of Music, a primeira coleção conhecida de
termos musicais é o Nabnitu (“Criatura”), um compêndio do período Babilônico
Antigo (c1800 a.C.) que constitui um dos mais antigos documentos musicais
existentes, com corpus de textos cuneiformes que trata de uma simbologia musical,
e cita instrumentos e peças de instrumentos, muitos dos quais permanecem não
identificados. No Oriente foi produzido em sânscrito, 300 a.C. o Bharata Nātya
Shastra, o primeiro tratado musical importante da história da música. No Ocidente,
os gregos produziram ao longo dos séculos 6 e 4 a.C. muitas tratados que foram
perdidos, dos quais sobreviveu Elementa Harmônica, de Aristoxenus, que foi o
primeiro a se preocupar em fazer coleta sistemáticas e compilar documentos
musicais gregos.
Os romanos seguiram a tradição dos gregos: Vitruvius escreveu uma obra,
De architectura, que pode ser considerada o primeiro vocabulário de termos
musicais gregos; a obra Disciplinae, de Varro, constitui o primeiro texto abrangente
sobre o sistema grego de educação musical, que serviu posteriormente, na Idade
Média, como modelo para a produção da forma enciclopédica de organização em
categorias de música: o Trivium e Quadrivium, que se tornaram o formato básico
para a maioria das obras enciclopédicas até o século 17. Entre os séculos 1 e 4
d.C., produziu seu Aristides Quintilianus, escreveu De musica, a obra mais próxima
do que se entende hoje por uma enciclopédia completa de música – na qual o autor
já começa por condenando a fragmentação das discussões sobre música, e, em
seguida, apresenta uma exposição sistemática dos harmônicos, métricas,
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composição, instrumentos, notação e acústica, incluindo tratamentos extensivo dos
aspectos fisiológicos, psicológicos e cosmológicos do ar.
Ao longo da Idade Média foram produzidas muitas obras que buscavam
sistematizar o conhecimento teórico, entre as quais aparece De institutione musica,
escrita por Boécio no final do século V, sendo que foi no período medieval, nos
monastérios da Europa, que se iniciaram as primeiras tentativas de sistematização
da linguagem musical, que culminaram na criação da representação dos sons pelas
notas musicais. Guido D’Arezzo (Aretinus ou Mônaco), um músico italiano do século
XI deu impulso a essa representação da música como linguagem específica, com
sua obra Micrologus de Disciplina Artis Musicae. É tido como o autor das sílabas ut,
re, mi, fa, sol, la, si, que são usadas hoje como o nome das notas musicais (o ut é
substituído pelo dó).
No Myriobiblon, librorum sive Bibliotheca, escrito no século 9 por Photius,
patriarca de Constantinopla, se encontram excertos e comentários sobre cerca de
300 autores cujas obras estão perdidas. Também a partir do século 9 surgiram duas
enciclopédias de música em chinês: o T'ung-tien (Instituições completas), por Tu Yu;
e as Yüeh-fu tsa-lu (Notas diversas de música), de Tuan An-Chieh, que falam de
instrumentos musicais e seus mestres, composições individuais, teoria musical, e
instituições, incluindo plantas para escolas de música.
A Li livres dou trésor, de 1264, obra escrita por Brunetto Latini, é
considerada a primeira enciclopédia de termos musicais compilados para leigos,
tendo se tornado muito popular na sua época.
A preocupação com o léxico torna-se bastante difundida a partir do século
XIII, o que resultou na produção de muitos vocabulários compilados. Era a prática do
glossae collectae, que deu origem aos dicionários bilíngues (MACEDO, 2005, p. 24).
O termo dictionarius, aparece pela primeira vez em 1225, na obra do inglês John
Garland, e nomeava uma coleção de palavras latinas arranjadas por assunto para
usos dos alunos (McArthur apud MACEDO, 2005, p. 24).
O primeiro dicionário de música começou a ser escrito em 1474, em
Nápoles, Itália, por Johannes Tinctoris, um clérigo de Flandres, estudioso da música
e de outras artes, que produziu várias obras sobre música, sendo que seu dicionário
em impresso foi escrito em latim, e publicado em 1495 com o título de “Terminorum
Musicae Diffinitorium”. Seu texto trazia termos musicais, características dos modos
musicais, e tratados sobre as proporções e sobre o contraponto. Voltava-se,
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particularmente o desenvolvimento da voz, principal instrumento dos madrigais3. A
partir de seu texto foram inauguradas as bases para o ensino e a investigação
teórica da Música, tal como é entendida modernamente, inclusive esta obra foi
publicada em Paris, França, em edições traduzidas em francês, que eram ampliadas
e se diferenciaram da original; seu texto circulou pela Inglaterra, Espanha e
Alemanha (TURCCINI, 1983).
Durante o período da Renascença, entre os séculos XV e XVII, a Igreja
Católica era ainda a principal patrocinadora da música, inclusive pela prática do
mecenato. Objetivo principal da música sacra foi litúrgica e devocional e servia tanto
à Igreja Católica quanto ao ritos protestantes. Mas, ao longo desse período já se
anunciava uma tendência à secularização da prática musical. A música secular era
muito cultivada por pequenos grupos de artistas amadores que vinham de estratos
da Aristocracia e Alta Burguesia.
Foi durante a última metade do século 16 que a música instrumental passou
a ter o caráter de entretenimento. Eram realizadas performances nos salões da
nobreza e casas dos ricos. As danças foram instituídas formalmente pelas Cortes.
Fora do círculo aristocrático, as canções populares e as danças folclóricas eram
cultivadas pelos populares em festas e eventos públicos seculares e religiosos.
A tecnologia da escrita da música por meio de notação simbólica possibilitou
que na Europa, desde fins da Idade Média se instituísse um ensino musical
diferenciado em duas categorias distintas que somente seriam reunidas nos
conservatórios do século XIX. Nas Universidades, Seminários e Catedrais medievais
se estudava a música como uma das disciplinas do quadrivium, era ministrada a
música especulativa, ou seja, teórica, com a visitação dos tratadistas antigos ou
contemporâneos, destinada à investigação dos elementos constitutivos da música;
diferentemente da música prática, destinada ao canto e à execução instrumental.
Isso resultou numa intensa publicação de obras teóricas musicais, primeiro as
manuscritas, depois, com o advento da imprensa no século, muitas publicações
deste cunho foram impressas.
3 O “Madrigal” era uma música de câmara vocal destinados ao desempenho com uma cantora de uma parte, porém, dobrado na música instrumental. Não era uma prática da música sujeita às restrições da igreja. Contudo, fora dela, os madrigais tinham caráter sentimental ou erótico, baseados na poesia pastoral poetas como Petrarca, Ariosto e Tasso, sendo cantados em todos os tipos de encontros sociais da Corte. Na Itália, no século 15, eles eram cantado principalmente em reuniões de academias – sociedades organizadas, para o estudo e discussão da ciência e das artes.
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3.1 Os dicionários de música impressos da Era Moderna
O primeiro dicionário de música da época moderna em língua nacional foi o
manuscrito Dictionnaire de musique, de Sébastien de Brossard, escrito em 1703,
obra em que o autor traduzia termos gregos, latinos e italianos para o francês.
Em 1767 foi publicado em impresso a obra Dictionnaire de musique, de
Jean Jacques Rousseau, escrita originalmente para compor o verbete música da
Encyclopédie, coordenada por Denis Diderot e D’Alembert, publica entre 1751 e
1782. O texto de Rousseau é marco para a terminologia da música, tendo em vista
que até hoje muitos termos por ele utilizados ainda compõem a linguagem musical
da atualidade.
Em 1732, surge o de J. Walther, obra que incorpora dados biográficos de
compositores, sendo o primeiro neste gênero híbrido. Segundo Toni (1990, p. 57),
são raros os dicionários de música “dedicados às manifestações de um só país ou
de uma faixa da produção musical”. Com o tempo, as obras gerais ampliaram os
critérios de dicionarização para, assim, atenderem a um número maior de usuários: Em “Dictionnarie”, verbete da Encyclopédie de la Musique dirigida por François Michel, o autor classifica os dicionários de música como sendo terminológicos, biográficos e enciclopédicos. Estes últimos que mesclam a linguagem musical a dados dos compositores, podem ser gerais ou especiais. Assim, um dicionário de instrumentos musicais populares do Brasil é terminológico e especial; ao colher os nomes dos autores que escreveram para estes últimos instrumentos, torna-se enciclopédico especial; no caso de só abranger artistas brasileiros, passa a ser biográfico especial. Em resumo, os dicionários especiais são aqueles que focalizam uma parcela definida da produção musical, mesmo que para isso tenham que associar nomes próprios e termos musicais (TONI, 1990, p. 57-58).
De acordo a análise de Toni (1990, p. 58), François Michel afirma que desde
o século XIX a fórmula mais empregada para dicionários de música é a
enciclopédica. Uma explicação para isso é dada por Josette Rey-Debove: A enciclopédia é também um dicionário geral, mas nos fala de conjunto das coisas duma civilização e que dá a definição delas (seu projeto de ser ‘universal’ é limitado pela língua empregada e pelo sistema cultural que lhe está ligado). Sua nomenclatura é essencialmente nominal e inclui especificamente nomes próprios e ilustrações com legenda nominal. Não apresenta as classes das palavras, informação aliás inútil, uma vez que só existem substantivos (Josette Rey-Debove apud TONI, 1990, p. 59).
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Nesta perspectiva, entende-se que os limites entre uma enciclopédia e um
dicionário enciclopédico são muito tênues e que “o dicionário enciclopédico é uma
perfeita junção dos dois modelos, já que as propostas do primeiro, ‘a descrição do
léxico total’, e a do segundo, ‘a descrição de tudo o que existe para uma civilização
dada’ são inalcançáveis” (TONI, 1990, p. 60): Os dicionários enciclopédicos são especiais porque abrangem temas circunscritos pelos autores. [...] os verbetes, concisos, restringem-se aos vocábulos mais empregados pela música universal [...] recorrem à documentação extra-léxica (TONI, 1990, p. 67).
Em geral, a forma das entradas nos dicionários enciclopédicos é bastante
livre, sendo que no verbete pode haver informações de caráter histórico ou outras,
inclusive com o registro das impressões do redator sobre a matéria. Contudo, dois
elementos caracterizam e diferenciam um dicionário de uma enciclopédia: [...] a nomenclatura ou o rol de entradas da obra e o tipo dos verbetes. O perfil do primeiro – repertório léxico – determina qual usuário virtual da obra, aquele público que o autor pretende atingir: uma faixa determinada da sociedade, caso dos dicionários de um ramo do conhecimento, ou de um grupo maior, caso de um dicionário padrão de língua (TONI, 1990, p. 127).
3.2 As fontes de informação da música impressas em língua portuguesa
Os primeiros tratados musicais portugueses foram editados na década de
1530, obras escritas pelo compositor religioso Mateus de Aranda, que eram tratados
e manuais voltados ao ensino do canto de orgão ou mensural nas instituições
escolares da Igreja Católica. Do século XVI ao século XIX, em Portugal, mais de
uma centena de obras que discutiam a música foram publicados em idioma
português por autores diversos desta nação (BINDER; CASTANHA, 1997).
No Brasil circulavam obras em língua estrangeira e obras publicadas no
idioma de Portugal, impressas na Europa. A impressão de obras teórico-musicais foi
iniciada no país após a Independência, especialmente no Rio de Janeiro. O primeiro
compêndio teórico sobre música impresso no país foi: Arte da muzica para uzo da
mocidade brazileira por hum seu patrício (Rio, Typographia de Silva Porto & C.ª,
1823), hoje atribuída a Francisco Manuel da Silva; tratados teóricos brasileiros
anteriores a este, escritos no período colonial, são raros e sempre manuscritos
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(BINDER; CASTANHA, 1997). Alguns podem ser encontrados na Biblioteca do
IEB/USP, que possui em seu acervo documentos da música dos arquivos de Minas
Gerais e São Paulo, séculos XVIII e XIX, que inclui partituras em microfilmes e
reproduções em papel de obras de autores estrangeiros e nacionais.
O ensino institucionalizado de música no Brasil iniciou-se com a criação do
Conservatório do Rio de Janeiro, criado em 1841, que somente entrou em
funcionamento a partir de 1848, mas a partir do qual criaram-se classes de música,
aumentando a demanda de professores e alunos, mas também exigindo maior
sistemática, abrangência, simplicidade e praticidade das obras teórico-musicais
adotadas. Com o desenvolvimento das tipografias e do próprio ensino musical, a
partir do I Império começaram a ser impressas no Brasil obras musicais didáticas.
(BINDER; CASTANHA, 1997).
Dentro desse contexto que o português Rafael Coelho Machado, professor
de várias matérias musicais, publicou o primeiro dicionário em língua portuguesa
impresso no Brasil: Diccionario musical (Rio de Janeiro, 1842). O autor, um músico português radicado no Rio de Janeiro era músico, pianista, teórico e tradutor de métodos da área e dono de editora, a Rafael e Cia, casa que dedicava-se principalmente á edição de música brasileira e portuguesa. Durante muitos anos foi a principal referência musical em português, sendo que a 3ª. Edição é editada pela Garnier, apresenta 1626 verbetes, sem registros das letras K, W e Z. Na introdução o autor informa ter consultado outros autores: Solano, Reicha, Rousseau, Baillot, H. Beton, Chlandi, Fétix e Herz, mas não cita quais os títulos das obras. Sustenta a tradição oitocentista que adotou o idioma italiano para os vocábulos universalmente empregados nas partituras, mas pontua traduções de cada termo. Nos verbetes relativos à música popular brasileira as definições são bem pouco claras e desconsidera a qualidade musical a que os termos se referem. Por exemplo: ‘Toada, s.f., música confusa, sons ruidosos que nada dizem’ (TONI, 1990, p. 71-72).
Posteriormente, segundo Toni, outras obras deste gênero foram sendo
impressas no país4, com destaque ao Diccionário musical, publicado em 1904 pela
Typographia Commercial, escrito de Isaac Newton, autor desconhecido,
provavelmente um pseudônimo, a bibliografia apenas informa que o dicionarista é de
Alagoas. O autor afirma referenciar-se em autores estrangeiros, no entanto sem
nomeá-los, e a única obra em português é a de Coelho Machado. A obra possui 4 Muitas destas primeiras obras atualmente pertencem aos acervos da Biblioteca do IEB, incorporadas com as coleções pessoais organizadas e preservadas por esta instituição. A lista completa destes antigos dicionários de música brasileiros se encontra ao final deste trabalho, na parte ANEXO.
14
3.728 verbetes ordenados nas 26 letras do alfabeto e, no final, apresenta uma tabela
de classificação dos instrumentos de orquestra. Apresenta poucos (58) vocábulos de
formas e instrumentos populares brasileiros, e o restante são vocábulos empregados
nas formas e gêneros da chamada música universal: Define vários vocábulos brasileiros de modo pejorativo e preconceituoso. Por exemplo, o termo “modinha: [...] poesia lírica posta em música; pequenas composições que andam em voga, e qualquer curioso pode criar e compor” (TONI, 1990, p. 74-75)
Uma outra obra histórica deste gênero no país, publicado em 1921 pela
editora Sampaio, Araújo e Cia, do Rio de Janeiro, é o Vocabulário Musical, de J. B.
Ferreira da Silva, um músico diplomado pelo Conservatório de Música de Leipzig.
Seu texto, ainda de acordo com Toni (1990, p. 77) contém “em ordem alfabética
cerca de doze mil palavras [...] empregadas na literatura musical e vertidas para a
língua portuguesa no seu significado especial”, colhidas em partituras e livros de
música, privilegiando vocábulos do idioma alemão.
E por fim há a obra publica em 1941, pela editora G. Ricordi, denominada
Terminologia musical, escrita pelo italiano Savino de Benedictis, um músico
contratado pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo onde era
professor. Publicou várias obras didáticas voltadas para o ensino de canto coral e da
harmonia. É uma pequena obra com 644 vocábulos considerados como os mais
usados e necessários para orientação do ensino da música. A obra traz um
apêndice dedicado à organologia ameríndia, considerando que são “instrumentos
primitivos”: Na terminologia de Benedictis há vários termos populares das formas musicais brasileiras, mas apresenta descrições vagas destes vocábulos, como por exemplo: “cateretê: dança coreográfica popular brasileira de origem indígena, em movimento binário moderato” (TONI, 1990, p. 78)
Para Toni (1990, p. 69), os primeiros dicionários brasileiros de música
editados no Brasil eram “pobres em informações e insuficiências quanto à qualidade
dos verbetes. Com exceção de Ferreira da Silva, que delimita muito bem sua
proposta, nos outros escritores há falta de dados sobre as manifestações musicais
brasileira”: Num país onde a literatura de música é paupérrima, é bom lembrar que a situação era ainda pior no final do século passado e início do atual. Os musicólogos não dispunham de preparo sólido para avaliar a importância de nossas formas populares, descritas principalmente pelos folcloristas.
15
Apesar disso os vocabulários de Newton, Machado e Benedictis consignam termos de baile da época, e todos obedecem os padrões de dicionários verdadeiros [...]: os verbetes são concisos e se atêm à terminologia musical [Mas não é possível confrontá-los porque o corpo de verbetes depende das bibliografias usadas pelos redatores, e “nenhum deles fornece as fontes consultadas para a música do Brasil, sendo ainda vagos em relação à música universal”] (TONI, 1990, p. 69).
De modo geral, os perfis de dicionários de música impressos no Brasil
seguem um padrão acadêmico de dicionarização de termos: “Como nos dicionários
europeus, os termos da música ocidental são arrolados em ordem alfabética e,
quando necessário, insere-se o vocábulo brasileiro (TONI, 1990, p. 70)”. Uma
exceção é feita para o caso do dicionário de Mario de Andrade, que desde seu
projeto foi pensado para difundir informações a respeito da música brasileira e
atender as necessidades específicas do público brasileiro interessado na música
popular do país.
16
4 Os dicionários selecionados neste Guia 4.1 Pelo Mundo do som: Dicionário Musical
Iden
tific
ação
Referência: SINZIG, Frei Pedro. Pelo mundo do som: dicionário musical. Rio de Janeiro: Livraria Kosmos Editora, 1946. 614 p.
Público Estudiosos da música brasileira e música sacra, e demais interessados.
Pro
pósi
to
Objetivo Preencher lacuna em relação a publicações do gênero na língua portuguesa; mais especialmente, destina-se fornecer informações “mais completas” sobre a música brasileira e a música sacra.
Âmbito temático
Aborda conceitos musicais e formas e gêneros musicais enfocando tanto a vertente erudita quanto popular da música, com destaque para a música brasileira; contempla termos e conceitos sobre instrumentos, danças, cantos e costumes do Brasil.
Âmbito geográfico Brasil mais propriamente, embora a dicionário procure dar conta da música em diversos países do mundo, neste aspecto as entradas são feitas por verbetes designativos dos nomes de países.
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até início da década de 1940, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Br) Organização Arranjo alfabético Acesso Remissivas (Ver e Ver também)
Asp
ecto
s in
tríns
ecos
Alc
ance
/cob
ertu
ra
Autoridade (s) / Editora(s) Pedro Sinzig / Livraria Kosmos Editora Erich Eichner e Cia Ltda.
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 614 páginas, dimensão: 16.5x23 cm, capa dura, brochura; papel “extra sueco”; texto impresso em preto dividido em duas colunas; com “numerosas ilustrações” em preto-e-branco.
Out
ras
cara
cter
ístic
as
Apresenta: Nota prévia explicativa do conteúdo coberto pela publicação e do público a que se destina; Nota de impressão; Nota explicativa, sob a designação de “Justificação”, sobre características especiais de uma tiragem limitada de 206 exemplares; “Aprovações eclesiásticas sobre a publicação da obra”, uma vez que o autor era um clérigo católico (Frei Pedro Sinzig); Lista de abreviações usadas, não constando nenhuma explicação a respeito; Lista de obras consultadas para a elaboração do dicionário, nomeando autores e títulos das fontes utilizadas; Inclui ilustração de Notas musicais para cegos pelo sistema Braille.
Obs
erva
ções
Segue a norma ortográfica da época, que apresentava basicamente diferenças no uso de acentos em relação à atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. Os verbetes possuem indicação da classe gramatical das palavras. Aborda termos técnicos musicais, gêneros e formas tanto eruditas quanto aquelas sob a designação geral de popular ou folclórica; cabe destacar que, principalmente em relação ao Brasil, são abordados temas relativos a instrumentos, cantos, danças, costumes com um grau de tratamento igual àquele dispensado aos termos técnicos ou as formas ditas eruditas. Não há entrada para biografias. Consta que o autor foi fundador da Escola de Música Sacra no país. Há entradas em outros idiomas (italiano, francês, latim, grego, alemão, inglês). O exemplar desta obra no IEB apresenta sinais de deterioração, com páginas amareladas e ressequidas e a capa descosturada e já rasgando. Pertence à “Coleção JB” organizada pelo IEB/USP.
Localização IEB /JB^r780.3^S618p
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4.2 Dicionário Bio-bibliográfico Musical (brasileiro e internacional)
Iden
tific
ação
Referência: MARIZ, Vasco. Dicionário bio-bibliográfico musical (brasileiro e internacional). Rio de Janeiro: Livraria Kosmos Editora, 1948. 217 p
Público Público interessado em autores e obras musicais.
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Objetivo
Cobrir lacuna em obras de referência sobre música. Considera que o gênero desta obra é de excepcional importância e constitui um dos elementos essenciais a todas as investigações históricas e referência básica para quaisquer estudos sobre a produção musical.
Âmbito temático Contempla biografias de compositores, intérpretes e musicólogos.
Âmbito geográfico Foco no Ocidente e em músicos da Europa Oriental, mas sendo uma obra para o público brasileiro, destaca também músicos do país.
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até início da década de 1940, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Br) Organização Arranjo alfabético Acesso Não há remissivas; inclui índice.
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Autoridade (s) / Editora(s) Vasco Mariz / Livraria Kosmos Editora Erich Eichner e Cia Ltda.
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 251 páginas, dimensão 16x24 cm, capa mole, brochura, duas colunas de texto em preto e branco, sem ilustrações.
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as Há um prefácio escrito por Renato Almeida, no qual está exposto o objetivo da obra, a metodologia para
inserir músicos brasileiros na tentativa de não prejudicar o conjunto da obra. Na “nota explicativa”, o autor afirma que por não haver uma obra de igual gênero no Brasil propôs-se a escrevê-la já que havia interesse pelo tema. Seu objetivo era dar algumas indicações sobre os músicos para que os interessados prosseguissem seus estudos sobre o personagem em questão. O autor também explica como fez a escolha dos artistas que seriam incluídos na obra (“somente aqueles de grande mérito e popularidade indiscutíveis”). Explica que houve a inclusão de músicos latino-americanos e portugueses, tão pouco conhecidos no Brasil. O autor traz informações sobre o roteiro seguido para a elaboração da obra. Em um “apêndice” há uma lista de termos e fatos musicais para esclarecimento de palavras escolhidas para a obra. Por fim, há uma lista das obras de Vasco Mariz.
Obs
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Segue a norma ortográfica da época, que apresentava poucas diferenças em relação à atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. As entradas são feitas pelo sobrenome do autor (ex: ENGEL, Carl). Os verbetes trazem ano e local de nascimento dos músicos (e ano e local da morte quando já falecidos). Por não haver remissivas, não há a possibilidade de acesso pelo nome conhecido e sim somente pelo sobrenome. Traz em alguns verbetes informações sobre a carreira dos músicos e nomes de algumas obras. O exemplar desta obra no IEB apresenta sinais de deterioração, as páginas encontram-se amareladas e com manchas, algumas delas também estão se soltando da encadernação. O item examinado pertence à “Coleção GR” (Guimarães Rosa) organizada pelo IEB
Localização IEB / GR^R780.9203^M343d
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4.3 Dicionário de Música (Ilustrado)
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Referência: BORBA, Tomás; GRAÇA, Fernando Lopes. Dicionário de música ilustrado. Lisboa: Edições Cosmos, 1956. 674 p. v. 1. [A a H] BORBA, Tomás; GRAÇA, Fernando Lopes. Dicionário de música ilustrado. Lisboa: Edições Cosmos, 1958. 742 p. v. 2 [I a Z]
Público Estudiosos da música e demais público interessado neste tema.
Pro
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Objetivo Cobrir uma lacuna quanto a publicações desta natureza em língua portuguesa.
Âmbito temático
Música abordada em aspectos técnicos, históricos e biográficos, focalizando um gênero de produção designada, no dicionário, por Música Erudita, aquela associada a produções sinfônicas ou camerísticas em oposição às manifestações ditas populares.
Âmbito geográfico Produção musical Ocidental
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até a década 1950, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Pt) Organização Arranjo alfabético Acesso Remissivas = V. (ver)
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Autoridade (s) / Editora(s) Tomás Borba e Fernando Lopes Graça / Edições Cosmos.
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Obra divida em dois volumes, o primeiro com verbetes de A a H e o segundo de I a Z; 674 páginas o primeiro e 742 páginas o segundo; Volumes com dimensão: 17X23 cm, capa dura, brochura; texto impresso em preto e dividido em duas colunas por página; apresenta imagens ilustrativas em preto e branco.
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A obra apresenta um breve prefácio do autor em que se expõe o propósito da obra, há também em seguida sob o título de advertência um breve texto de Fernando Lopes Graça em que se oferece informações sobre a publicação da obra e sobre atualizações feitas quando necessárias a verbetes redigidos por Tomás Borba. Há lista das principais abreviaturas usadas em ambos os volumes e também abreviaturas dos nomes dos colaboradores de ambos os volumes Há também em cada volume um “quadro”, sob a designação “Colocação das estampas” referentes às ilustrações presentes na obra e as respectivas páginas onde aparecem. No final do segundo volume há uma errata sob a designação de Adendas e Correções principais, de difícil compreensão, não há nenhuma nota explicativa a respeito. Existência de nota de impressão no fim de cada tomo.
Obs
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Segue a norma ortográfica da época, mas esta não possuía grandes diferenças em relação a atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. Os verbetes possuem indicação de classe gramatical das palavras. Embora se trate de um dicionário em língua portuguesa, editado em Portugal, há numerosas entradas em vernáculo estrangeiro (latim: Te Deum; francês: Opéra Comique; italiano: presto; apenas para exemplificar). Informações relativas à música de países possuem entrada pelo adjetivo pátrio do país, assim, por exemplo, a produção musical brasileira é vista sob a entrada “brasileiro” e não sob Brasil, que sequer existe. O exemplar desta obra no IEB apresenta-se ainda em bom estado de conservação, mas as páginas estão amareladas e ressequidas, no segundo volume há duas soltas.
Localização IEB /R780.3^B726d^v.1 IEB /R780.3^B726d^v.2
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4.4 Dicionário Musical
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Referência: COSME, Luiz. Dicionário musical. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957. 137 p.
Público Estudantes da música brasileira (iniciantes) e demais público interessado neste tema.
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Objetivo Cobrir lacunas de publicações do gênero em língua portuguesa, em especial, no Brasil.
Âmbito temático A música em geral, cobrindo conceitos técnicos musicais, instrumentos musicais, danças e gêneros musicais; compila mais propriamente termos da nomenclatura musical brasileira.
Âmbito geográfico Produção musical brasileira.
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até início da década de 1950, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Br) Organização Arranjo alfabético Acesso Remissivas (Ver e Ver também)
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Autoridade (s) / Editora(s) Luiz Cosme / Instituto Nacional do Livro
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 137 páginas, dimensão: 18X25 cm, capa mole, brochura, uma coluna de texto em preto e branco, com reproduções de fotos em preto e branco.
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Antes da apresentação dos conjuntos dos verbetes, há uma nota preliminar em que se indica o objetivo da obra, a ordenação dos verbetes o sentido das expressões ver (“remissiva que remete o leitor ao verbete onde se encontra definida a entrada” e ver também (“lembram ao leitor a existência de outros verbetes, onde se trata de assuntos correlatos ou subordinados”). Também, nesta nota, o autor cita a colaboração do maestro Florêncio de Almeida Lima e do prof. Silvio Batista Pereira.
Obs
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Segue a norma ortográfica da época, mas não apresenta grandes diferenças em relação à atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. Os verbetes não possuem indicação de classe gramatical das palavras. Os verbetes de modo geral possuem um texto curto e simples; observa-se que as entradas não são tratadas com o mesmo grau de profundidade; é difícil identificar algum critério norteador quanto à prevalência de tratamento de uns verbetes em relação a outros, sendo que mesmo naqueles mais longos (em geral, nos verbetes relativos a ritmos brasileiros) a informação é apresentada de forma superficial. Há entradas em outros idiomas com remissivas para a variante do termo em portuguesa. O exemplar desta obra no IEB bom estado de conservação. O item examinado pertence à “Coleção JB” organizada pelo IEB/USP.
Localização IEB /JB^R780.3^C834d
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4.5 Dicionário Biográfico de Música Popular
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Referência: CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário biográfico de música popular. Rio de Janeiro, 1965. 351p.
Público Público interessado em autores e obras musicais.
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Objetivo Cobrir uma lacuna editorial pois não existia até aquele momento; sua intenção é constituir-se num “who’s who" de música popular nacional e internacional.
Âmbito temático Dados biográficos de cantores, grupos, compositores e letristas populares de diversos países e suas obras fonográficas (LPs representativos com indicação dos nomes do álbum e da gravadora).
Âmbito geográfico Músicos brasileiros, americanos, mexicanos, argentinos, ingleses, franceses, italianos e espanhóis.
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até início da década de 1960, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Br)
Organização Sistemático (em duas partes denominadas: “Artistas Nacionais” e “Artistas Internacionais”). Em cada parte os nomes estão em ordem alfabética do sobrenome do autor. Esta ordem, entretanto, não é consistente5.
Acesso Não apresenta remissivas e não tem índice.
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Autoridade (s) / Editora(s) Sylvio Tullio Cardoso (edição do autor).
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 351 páginas, capa mole, brochura, uma coluna de texto em preto e branco, com reproduções de fotos em preto e branco.
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Apresenta introdução feita pelo próprio autor na qual se explicita a finalidade da obra: “cobrir uma lacuna existente no gênero referência”. Esclarece que alguns artistas apareceram nesta primeira edição com dados breves, mas essa forma pareceu-lhe mais conveniente que não incluí-los na obra que se configuraria como um primeiro passo, “um trampolim” (nas próprias palavras do autor) para um futuro Dicionário biográfico de música popular. O autor traz uma lista de obras consultadas para a elaboração do dicionário (editadas de 1936 a 1964), bem como uma lista das abreviaturas usadas na obra.
5 Exemplo: As entradas entram na seguinte ordem Lenita Bruno, João de Barro, Mozart Brandão, Claude Bernie. Notamos que são agrupados autores cujos sobrenomes começam com a letra “B”, mas a ordem desses sobrenomes não é rigidamente alfabética como ocorre geralmente nos Dicionários.
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Segue a norma ortográfica da época, mas não apresenta grandes diferenças em relação à atual norma vigente. A ordenação alfabética inclui as letras k, w e y, respeitando a grafia do nome do artista na sua língua de origem. As entradas são por nomes conhecidos, mas no verbete pode haver a indicação do nome completo do artista. É divido em duas partes que contempla os artistas nacionais e os internacionais, mas não há uma subdivisão entre os internacionais, o que seria interessante visto que há diferentes nacionalidades. Apesar de ser chamado “Dicionário”, o próprio autor coloca “entre aspas” esta denominação. De fato a obra parece constituir-se numa listagem de nomes com dados biográficos diversos, às vezes o verbete apresenta informações da vida do artista, outras vezes não; às vezes apresenta o nome de obra e outras não. Também há falhas no que parece ser uma tentativa de ordenação alfabética por sobrenome. O exemplar desta obra no IEB encontra-se encadernado com capa dura, em bom estado de conservação.
Localização IEB /R780.9203^C268d
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4.6 Dicionário de Música
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Referência: JACOBS, Arthur. Dicionário de música. Tradução Hélder Rodrigues; Manuel Palmerin. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1978. 615 p. (Coleção Informação e Cultura, 11) Informações complementares: Título original: The New Penguin Dictionary of Music Copyright Arthur Jacobs, 1958…1977); Editor original: Penguin Books Ltda.
Público Estudiosos da música e demais interessados neste tema (“para o amador musical curioso, tanto para o simples ouvinte como para o executante”, prefácio à quarta edição inglesa, p.7).
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Objetivo Trata a música de forma abrangente objetivando ser um meio informativo e esclarecedor de dúvidas, sendo os verbetes bastante objetivos e claros.
Âmbito temático
Segundo nota introdutória à quarta edição inglesa da qual esta edição portuguesa é uma tradução a respeito de seu âmbito temático: “O âmbito continua a ser o do que se pode chamar ‘música clássica ocidental’”, abordando aspectos técnicos, históricos, biográficos, instituições (teatros, orquestras – os mais representativos), instrumentos e obras de diversos compositores, solistas e regentes.
Âmbito geográfico Produção musical Ocidental
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até aproximadamente início da década de 1970, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Pt) Organização Arranjo alfabético Acesso Remissivas (Ver e Ver também)
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Autoridade (s) / Editora(s)
Arthur Jacobs / Penguin Books Ltda. Hélder Rodrigues; Manuel Palmerin (tradutores) ; Maestro António Vittorino d’Almeida (revisão técnica e adaptação) / Publicações Dom Quixote.
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 615 páginas; dimensão 14X21cm; capa mole, brochura; texto dividido em duas colunas por página e impresso em preto; não há ilustrações.
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Nas páginas iniciais do dicionário há informações diversas. Há nota sobre a coleção editorial de que a obra faz parte em se diz que o objetivo da coleção é fornecer obras sobre diversos setores da cultura em linguagem acessível e não necessariamente na forma de dicionários. Apresenta introdução à quarta edição inglesa da obra com informações relativas ao conteúdo abrangido na obra, sobre colaboradores, publico a que se destina e uma breve indicação de como usar a obra que remete à página 15 em: “Como usar este livro”. Há nota da edição portuguesa, na qual informa-se que esta obra embora seja uma tradução da última edição inglesa relativa ao de 1977, consta que na edição portuguesa de 1978, informações presentes na edição de 1973 inglesa e que foram suprimidas na edição de 1977 estão presentes bem como uma adaptação terminológica ao vocabulário português e a inclusão de dados biográficos de compositores, executantes e musicólogos portugueses e brasileiros feitas pelo maestro Victorino d’Almeida.
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Segue a norma ortográfica da época, mas não apresenta grandes diferenças em relação à atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. Não há indicação de classes gramaticais das palavras nos verbetes. O conteúdo dos verbetes varia bastante, mas de um modo geral, são claros; um iniciante, portanto não teria dificuldades em compreender as informações dos verbetes, por outro lado, os verbetes relativos aos aspectos técnicos da música exigem um certo conhecimento de teoria musical, pois na explicação de conceitos fazem referências à simbologia da notação musical. Faz uso de abreviaturas, mas não há listas, há apenas a indicação na nota “Como usar este livro” de que as notas são muito conhecidas e usadas em livros de consulta geral. Há entradas em outros idiomas (appoggiatura; Opéra Buffe, etc). O exemplar desta obra no IEB apresenta bom estado de conservação.
Localização IEB /r780.3^J17nP
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4.7 Dicionário de Música Zahar
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Referência: HORTA, Luiz Paulo (Ed.). Dicionário de música Zahar. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1985. 424 p. Informações complementares: Título original: Dictionary of Music Copyright: The Hamlyn Publishing Group Limited, England, UK, 1982. Copyright parte brasileira: Zahar editores e Luiz Paulo Horta, 1985.
Público Estudiosos da música e demais interessado neste tema (está registrado no prefácio: “tem a preocupação de servir a todos, leigos ou iniciados”).
Pro
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Objetivo Atender as necessidades de quem gosta ou pratica música e ser uma obra de referência atual (no momento de sua publicação) no Brasil
Âmbito temático
Segundo o prefácio, seu “terreno próprio” é a Música de Concerto, mas trata marginalmente também de formas musicais como o jazz ou música popular, além de trazer verbetes relativos a compositores e intérpretes, formas e instrumentos musicais, termos técnicos e obras célebres; inclusive abordando a formas musicais genericamente chamadas de folclóricas – a este respeito o dicionário admite ser bastante impreciso, visto não ser o enfoque da obra.
Âmbito geográfico Produção musical Ocidental, mas com a preocupação de se “retratar” aspectos da cultura musical brasileira. Segundo o Prefácio: “Um bom dicionário respira a atmosfera do meio para o qual ele é feito”.
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até aproximadamente início da década de 1980, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Br) Organização Arranjo alfabético Acesso Remissivas (Ver e ver também)
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Autoridade (s) / Editora(s)
The Hamlyn Publishing Group Limited. Luiz Paulo Horta (editor responsável) / Zahar editores. Alan Isaacs e Elizabeth Martin (Organizadores) ; Álvaro Martim (tradução)
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 424 páginas, dimensão 16X24 cm; ilustrações desenhadas em preto e branco, capa dura, brochura; texto impresso em preto dividido em duas colunas por página.
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Apresenta prefácio indicando a abordagem temática e destinação de público. Há nota de uso do dicionário em que se explica sobre o critério de elaboração dos verbetes e sobre a presença de asterisco à direita, acima de palavras indicando remissivas a outros verbetes para complemento ou explicação. Possui apêndice: quadros ilustrados para explicação técnica da simbologia musical (quadro de notas e pausas; claves; tons e armaduras e formas de compasso).
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Segue a norma ortográfica da época, mas não apresenta grandes diferenças em relação à atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. Os verbetes não possuem indicação de classe gramatical das palavras. Os verbetes cobrem os mais diversos aspectos da música (compositores e intérpretes, formas e instrumentos musicais, termos técnicos e obras célebres) de forma variada, ora de modo mais exaustivo, ora de modo mais breve, em linguagem são claras sempre fazendo remissivas a outros verbetes de modo a tornar a explicação a cerca de um dado mais completa. Apresenta possibilidade de uso exaustivo de remissivas, com bastantes relacionamentos entre verbetes. Há entradas de palavras e expressões em idiomas italiano, francês, inglês. O exemplar desta obra no IEB apresenta bom estado de conservação.
Localização IEB /r780.3^J17nP
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4.8 Dicionário Musical Brasileiro
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Referência: ANDRADE, Mário de. Dicionário musical brasileiro. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1989. 701 p. (Coleção reconquista do Brasil. 2. Série; v. 162). ISBN: 85-319-0022-0.
Público Estudiosos da música brasileira e demais público interessado neste tema.
Pro
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Objetivo
Servir como referência para os estudos de música brasileira. No entanto, como afirma Telê Porto Ancona Lopez na apresentação: “Este seu inédito não vai servir unicamente para os estudos musicais. As parcelas do folclore, da antropologia, da histórica despertarão, sem dúvida, o interesse de muitos outros leitores”
Âmbito temático Música brasileira, mas contempla verbetes sobre a música ocidental em geral, música africana e música oriental.
Âmbito geográfico Brasil mais propriamente, mas aborda também a produção musical do Ocidente e Oriente.
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até metade da década de 1980, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Br) Organização Arranjo alfabético
Acesso
Remissivas (Ver e Ver também), inclusive para acesso a artigos de jornal, letras de canções, romances e poesias em que o termo foi empregado. Tal como aparece na apresentação: “Essas obras merecem ser citadas porque de algum modo foram alvo de interesse do autor do Dicionário”. Inclui também índice.
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Autoridade (s) / Editora(s)
Mário de Andrade / Editora Itatiaia/EDUSP Coordenação de Oneyda Alvarenga; Flávia Camargo Toni.
Aspectos extrínsecos –características da impressão
701 páginas, dimensão: 16X23 cm, capa mole, brochura, uma coluna de texto em preto e branco, com ilustrações (fotos e desenhos) em preto e branco.
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Há folha indicando toda a equipe de elaboração do dicionário: coordenadoras, consultora, revisoras, nome dos pesquisadores e período de participação, nome dos responsáveis pelas traduções, bibliografia e datilografia. Na apresentação denominada “Este Dicionário”, por Telê Porto Ancona Lopez, descreve-se o projeto do dicionário idealizado pelo autor e elenca dicionários, glossários, índices musicais que ele possuía em seu acervo pessoal. Flávia Camargo Toni, na “Introdução” à obra, traz informações sobre os textos escritos por Mário de Andrade sobre música, sobre suas viagens nas quais pesquisou sobre a música popular brasileira, qual metodologia adotou para a preparação do dicionário, com base em fichas e anotações do próprio autor, e em consultas de fontes diversas, que são apresentadas em listas: Bibliografia citada nos verbetes, Bibliografia de Na pancada do ganzá e do Dicionário musical brasileiro (ordenação original de Mário de Andrade) e Bibliografia de apoio. Há uma lista de abreviaturas e siglas convencionadas para a obra, uma lista das siglas dos acervos consultados, quadros remissivos sobre instrumentos e danças.
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Segue a norma ortográfica da época, mas não apresenta grandes diferenças em relação à atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. Os verbetes possuem indicação de classe gramatical das palavras. Telê Porto Ancona Lopez relata que Mário de Andrade dá início em 1929 à pesquisa para seu dicionário e tem como preocupações principais o nacionalismo e a cultura musical. Pesquisou durante 16 anos para a elaboração do dicionário, mas não pode concluí-lo. Uma equipe de pesquisadores, dirigida primeiramente por Oneyda Alvarenga e, depois do falecimento dela, por Flávia Camargo Toni, transformou em verbetes as notas deixadas para 3.500 vocábulos. O projeto foi desenvolvido no Instituto de estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e contou com o apoio da Funarte, do Ministério da Cultura e da Fundação Vitae. No texto dos verbetes o autor mostra flutuação na grafia de palavras como dansa, dança, busio – búzio etc., mas na entrada é adotada ortográfica a norma vigente até o momento da publicação. Foram mantidas, entretanto, “todas as formas estropiadas e dicções populares porque entendemos que a intenção do autor de registrar a fala do caipira e do homem do povo”. Todas as entradas de palavras e expressões estrangeiras (italiano, francês, alemão, inglês, etc.) foram traduzidas ou adaptadas por Mário de Andrade para a “fala brasileira”, inclusive vocábulos africanos, mas foram mantidos todos os registros alertando o consulente sobre a grafia na língua original. A obra foi publicada como parte da Coleção “Reconquista do Brasil” (Nova Série), dirigida por Antonio Paim, Roque Spencer Maciel de Barros e Rui Afonso da Costa Nunes. De modo geral, os verbetes abordam com profundidade os temas a que se referem, indicando inclusive outras fontes para consulta. Em seguida à apresentação de cada verbete, há a bibliografia colhida por Mário para o termo. O exemplar do IEB possui folhas soltando no final da obra.
Localização IEB / R780.98103^A553d^ex.1
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4.9 Dicionário Oxford de Música
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Referência: KENNEDY, Michael (Ed.). Dicionário Oxford de música. Tradução Gabriel Gomes da Cruz; Rui Vieira Nery. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1994. 810 p. ISBN 972-20-1167-7. Informações complementares: Título original: The Oxford Dictionary of Music Copyright Oxford University Press, 1985.
Público Para iniciantes no estudo da música e demais público interessado neste tema.
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Objetivo Obra de caráter informativo geral; busca abranger diferentes aspectos da música.
Âmbito temático A música em geral, compositores, intérpretes, composições, formas e termos musicais, instituições – enfoca a música dita Erudita, por oposição às manifestações chamadas de populares.
Âmbito geográfico Produção musical Ocidental, mas por ser uma tradução destinada ao público português, como indica o Prefácio, há o pendor anglo-americano na tradução.
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até início da década de 1990, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Pt) Organização Arranjo alfabético Acesso Remissivas (Ver e Ver também)
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Autoridade (s) / Editora(s)
Michael Kennedy (editor) / Oxford University Press. Rui Vieira Nery (revisão técnica e tradução) ; Gabriela Gomes Cruz (tradução) / Publicações Dom Quixote.
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 810 páginas, dimensão 18X25 cm, capa dura, brochura; ilustrações em preto e branco; texto dividido em duas colunas por página e impresso em preto.
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Apresenta nota da tradução portuguesa em que se traz informações sobre o autor e sobre características de conteúdo da tradução e se indica algumas dificuldades especialmente referentes a lexicografia musical portuguesa. Há lista de abreviaturas usadas, havendo a explicação de que as abreviaturas usadas são de uso comum ou sentido evidente.
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Segue a norma ortográfica da época, mas não apresenta grandes diferenças em relação à atual norma vigente. Ortografia inclui k, w e y. Os verbetes não possuem indicação de classe gramatical das palavras. Os verbetes, de um modo geral, são concisos; a obras foi concebida para ser um referencial de consulta rápida. No entanto, não há notas de uso. Há um grande número de entradas em outros idiomas. O exemplar desta obra no IEB apresenta bom estado de conservação.
Localização IEB /R780.3^K36dp
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4.10 Dicionário Grove de Música: edição concisa
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Referência: SANDIE, Stanley (Ed). Dicionário Grove de música: edição concisa. Tradução Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994. p. 1048. ISBN 8571103011. Informações complementares: Título original: The Grove concise dictionary of music. Copyright Stanley Sadie, 1988 / MacMillan Press.
Público Estudiosos da música (teóricos e práticos) e demais público interessado neste tema.
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Objetivo Busca atender às exigências de um público amplo trazendo informações sobre temas relacionados à música nas suas diferentes expressões e formas de produção.
Âmbito temático
A música em geral, com informações sobre compositores, conceitos, instrumentos, instituições, intérpretes, figuras de destaque no âmbito musical, títulos de obras musicais, listas de obras de grandes compositores, verbetes sobre musicologia, estilos e gêneros musicais, acústica e música não-ocidental (tanto em verbetes sobre importantes instrumentos não-ocidentais quanto em outros mais genéricos referentes a tradições musicais de caráter nacional ou regional), edição e impressão de música, vertentes contemporâneas, além de verbetes relativos ao mundo musical brasileiro
Âmbito geográfico Produção musical Ocidental e Oriental
Âmbito temporal Os verbetes tratam de palavras e expressões relativas à música até início da década de 1990, momento da edição e publicação da obra.
Idiomas Português (Br). Organização Arranjo alfabético Acesso Remissivas (Ver e Ver também)
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Autoridade (s) / Editora(s)
Stanley Sadie (editor); editora-assistente Alison Latham / MacMillan Press Eduardo Francisco Alves (tradução) / Jorge Zahar Editor.
Aspectos extrínsecos –características da impressão
Extensão: 1048 páginas, dimensão: 16X23 cm, capa dura, brochura, duas colunas de texto em preto e branco, com ilustrações (desenhos) em preto e branco.
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Nas primeiras páginas traz informações sobre os profissionais envolvidos na edição brasileira (supervisão musical, consultoria e editoria). No “Prefácio” escrito por Stanley Sadie, há os objetivos da obra. Menciona-se que este dicionário busca conservar a excelência do The New Grove Dictionary of Music and Musicians em uma edição concisa em um único volume, não devendo ser, entretanto, considerada uma versão resumida dos 20 volumes do Grove em inglês. Destaca-se a preocupação nesta edição em enriquecer o original inglês com informações relativas ao universo musical brasileiro, seja através de verbetes novos, seja pela complementação de dados, tentando assimilar a terminologia e as práticas correntes no Brasil. A “Advertência” trata da ordem alfabética dos verbetes (estritamente seqüencial, ignorando espaços, hífens, apóstrofes, acentos etc.); justifica-se a transliteração ortográfica para nomes já consagrados (por exemplo, Tchaikovsky, Shostakovich); e, no caso de nomes mais recentes ou pouco conhecidos, recorreu-se à ortografia em vigor na época (que não utilizava as letras k, w, y), exceto quando outra versão, frequentemente de origem anglo-saxã, tornou-se corrente (por exemplo, para nomes japoneses); optou-se por utilizar os nomes modernos de lugares, em vez de seus nomes históricos, respeitando inclusive as recentes mudanças geopolíticas ocorridas com o desmembramento da União Soviética e a unificação da Alemanha. Apresenta quadro que mostra a correspondência entre o sistema de notação de alturas adotado no Grove em inglês e sua correspondência entre o mais comumente adotado no Brasil.
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erva
ções
O dicionário informa que há cerca de 10.500 verbetes, sendo: 4.500 compositores, 2.000 conceitos, instrumentos e instituições, 1.100 intérpretes e outras figuras de destaque, 1.000 títulos de obras musicais, 150 listas de obras de grandes compositores, 500 verbetes relativos ao mundo musical brasileiro. A obra segue a norma ortográfica da época, mas não apresenta grandes diferenças em relação à atual norma vigente. Há entradas para k, w e y. Os verbetes não possuem indicação de classe gramatical das palavras. Há entrada de termos em outras línguas (com indicação de que língua se trata). Há exemplos de notação musical e, em alguns verbetes, ilustrações de instrumentos musicais (desenho em preto e branco com denominações). Observa-se que há uma categorização dos compositores em grau de importância, mas não se explicita os critérios dessa diferença. Nos verbetes dos “grandes compositores” há sua biografia e uma lista de suas obras. Não há índice para acesso a “lista de grandes compositores” já que não há índices. O exemplar desta obra no IEB apresenta bom estado de conservação.
Localização IEB / R780.3^D546p
29
5 Considerações Finais
No contexto brasileiro, a compreensão da Música como área de
conhecimento sempre enfrentou uma série de dificuldades, que em parte tem a ver
com a visão da música apenas como expressão artística, voltada ao entretenimento
ou como mais um elemento da grande história da Arte, tendo em vista que isso limita
sua concepção a uma hierarquia de artistas, gêneros, estilos e escolas que se
sucedem, cujas diferenças, muitas vezes, são entendidas como resultado das
experiências e capacidades individuais artísticas. Por outro lado, em parte porque há
muita dificuldade de se pesquisar sobre “música” não simplesmente por ser uma
linguagem complexa, que contempla a possibilidade de diferentes perspectivas de
análise: da psicologia, da história, da antropologia, da física, da matemática, da
comunicação, da educação, semiótica, literatura, etc., mas devido, particularmente, [...] a dispersão das fontes, a desorganização dos arquivos, a falta de especialistas e estudos específicos, escassez de apoio institucional etc. Por isso, as pesquisas, não raro, acabam resumindo-se a trabalhos individuais de campo e de arquivos isolados de quaisquer investigações sistemáticas e de longa duração (MORAES, 2000, p. 205).
Nesta perspectiva, com intuito de minimizar os problemas da dispersão da
informação nesta área, mais particularmente, em relação às obras de referência do
gênero dicionário, esperamos este Guia se constitua num bom recurso informacional
para o estudante e o pesquisador da música.
30
6 Referências
BATISTA, Marta Rossetti. O ABC do IEB: guia geral do acervo. São Paulo: IEB/EDUP, 1997.
BINDER, Fernando Pereira; CASTAGNA, Paulo. Teoria musical no Brasil: 1734-1854. Comunicação apresentada no I Simpósio de Musicologia Latino-Americana - XV Oficina de Música de Curitiba, 10 a 12 de janeiro de 1997. Disponível em: <http://www.rem.ufpr.br/REMv1.2/vol1.2/teoria.html>. Acesso em 20 nov. 2009.
CALDEIRA, João Ricardo de Castro. IEB: origem e significados (uma análise do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo). São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2002.
CORRÊA, Antenor Ferreira; KERR, Dorotéa Machado. Rumos da Análise Musical no Brasil. In: XVI CONGRESSO da ANPPOM, 2006, Brasília. Anais XVI Congresso da ANPPOM - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. Brasília: UnB-IA-DM, 2006. Disponível em: <http://www.anppom.com.br/anais/anaiscongresso_anppom_2006/CDROM/COM/04_Com_Musicologia/sessao05/04COM_MusHist_0505-078.pdf>. Acesso em 01 out. 2009
MACEDO, Vera Amália Amarante. Dicionários. In: CAMPELL, Bernadete Santos; CALDEIRA, Paulo da Terra (Orgs.). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2005. p. 23-42.
MORAES, José Geraldo Vinci de. História e música: canção popular e conhecimento histórico. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 20, nº 39, p. 203-221. 2000.
SADIE, Stanley. The new Grove dictionary of music and musicians. London: MacMillan, 1980, 20v.
TONI, Flávia Camargo. O pensamento musical de Mário de Andrade. 1990. 203f. Tese (Doutorado em Artes)-Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1990.
TURCHINI, Romana. Madrigali, villanelle, ricercare bicinie e canzoni - musicisti pugliesi del secolo xvi. Banca populare publiesi, set. 1983. Disponível em: <http://www.bpp.it/apulia/html/archivio/1983/iii/art/r83iii008.html>. Acesso em: 20 nov. 2009.
31
Índice por Autor ANDRADE, Mário de. Dicionário musical brasileiro. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1989. 701. ______________________________________________________________________________p.24
BORBA, Tomás; GRAÇA, Fernando Lopes. Dicionário de música ilustrado. Lisboa: Edições Cosmos, 1956. 674 p. v. 1. [A a H] ______________________________________________________________________________p.18
BORBA, Tomás; GRAÇA, Fernando Lopes. Dicionário de música ilustrado. Lisboa: Edições Cosmos, 1958. 742 p. v. 2 [I a Z] ______________________________________________________________________________p.18
CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário biográfico de música popular. Rio de Janeiro, 1965. ______________________________________________________________________________p.20
COSME, Luiz. Dicionário musical. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957. 137 p. ______________________________________________________________________________p.19
HORTA, Luiz Paulo (Ed.). Dicionário de música Zahar. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1985. 424 p. ______________________________________________________________________________p.23
JACOBS, Arthur. Dicionário de música. Tradução Hélder Rodrigues; Manuel Palmerin. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1978. 615 p. ______________________________________________________________________________p.22
KENNEDY, Michael (Ed.). Dicionário Oxford de música. Tradução Gabriel Gomes da Cruz; Rui Vieira Nery. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1994. 810 p. ______________________________________________________________________________p.26
MARIZ, Vasco. Dicionário bio-bibliográfico musical (brasileiro e internacional). Rio de Janeiro: Livraria Kosmos Editora, 1948. 217p. ______________________________________________________________________________p.17
SANDIE, Stanley (Ed). Dicionário Grove de música: edição concisa. Tradução Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.1048p. ______________________________________________________________________________p.27
SINZIG, Frei Pedro. Pelo mundo do som: dicionário musical. Rio de Janeiro: Livraria Kosmos Editora, 1946. 614 p. ______________________________________________________________________________p.16
32
Índice por título
Dicionário biográfico de música popular / Sylvio Tullio Cardoso. Rio de Janeiro, 1965. ______________________________________________________________________________p.20
Dicionário bio-bibliográfico musical (brasileiro e internacional) / Vasco Mariz. Rio de Janeiro: Livraria Kosmos Editora, 1948. 217 p. ______________________________________________________________________________p.17
Dicionário de música / Arthur Jacobs. Tradução Hélder Rodrigues; Manuel Palmerin. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1978. 615 p. ______________________________________________________________________________p.22
Dicionário de música ilustrado / Tomás Borba; Fernando Lopes Graça. Lisboa: Edições Cosmos, 1956. 674 p. v. 1. [A a H] ______________________________________________________________________________p.18
Dicionário de música ilustrado / Tomás Borba; Fernando Lopes Graça. Lisboa: Edições Cosmos, 1958. 842 p. v. 2 [I a Z] ______________________________________________________________________________p.18
Dicionário de música Zahar / Luiz Paulo Horta (Ed.). Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1985. 424 p. ______________________________________________________________________________p.23
Dicionário Grove de música: edição concisa / Stanley Sandie (Ed). Tradução Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994. 1048p. ______________________________________________________________________________p.27
Dicionário musical / Luiz Cosme. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957. 137 p. ______________________________________________________________________________p.19
Dicionário musical brasileiro / Mário de Andrade. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1989. 701p. ______________________________________________________________________________p.24
Dicionário Oxford de música / Kennedy, Michael (Ed.). Tradução Gabriel Gomes da Cruz; Rui Vieira Nery. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1994. 810 p. ______________________________________________________________________________p.26
Pelo mundo do som: dicionário musical / Frei Pedro Sinzig. Rio de Janeiro: Livraria Kosmos Editora, 1946. 614 p. ______________________________________________________________________________p.16
33
Anexo
Dicionários/Enciclopédias de Música das Bibliotecas da USP – campus cidade de São Paulo: publicações impressas nos idiomas
português, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão
34
Lista completa de Dicionários e Enciclopédias de Música: obras de referência pertencentes aos acervos das bibliotecas da USP –
campus cidade de São Paulo.
Títulos encontrados (ordem cronológica de publicação)
Localização (destaque em vermelho aos itens pertencentes ao acervo
da Biblioteca do IEB/USP) Publicações em português
( * destaque aos itens descritos neste Guia)
1
FÉTIS, François Joseph. Diccionario das palavras que habitualmente se adoptão em musica. Tradução de José Ernesto d'Almeida. 3 ed.Porto : Cruz Coutinho, 1858, 128 p.
IEB /MA^780.2^F419m^3.ed. IEB /JFO^r780.3^F419d
2 MACHADO, Rafael Coelho. Diccionario musical. Rio de Janeiro : Typographia Franceza, 1842.
IEB /20^A^20
_______________________. Diccionario musical. Rio de Janeiro : B. L. Garnier, 1909. 280 p.
IEB /MA^r780.3^M149d
3 NEWTON, Isaac. Diccionario musical. Maceió : Typographia Commercial, 1904, 313 p.
IEB /MA^r780.3^N563d
4 SILVA, J B Ferreira de. Vocabulário musical. Rio de Janeiro : Sampaio, Araújo e Cia, 1921, 216 p.
IEB /MA^r780.3^S585v
5
BENEDICTIS, Savino de. Terminologia musical : vademecum indispensável a todos os estudantes e amadores da música. São Paulo : Ricordi, 1941, 73 p.
IEB /MA^r780.3^B463t
6 * SINZIG, Pedro. Pelo mundo do som: dicionário musical. Rio de Janeiro : Erich Eichner, [1947], 613 p.
IEB /JB^r780.3^S618p
___________. Pelo mundo do som: dicionário musical. 2. ed. Rio de Janeiro : Kosmos, 1959, 612 p.
ECA /R780.3^S618p^e.1 FFLCH /R780.3^S625d^2.ed.
7 * BORBA, Tomas. Dicionário de música. Lisboa : Cosmos, 1956. 2v.
ECA REF/r780.3^B726d^v.1 ^v.2 IEB /R780.3^B726d^v.1^v.2
_____________. Dicionário de música. Lisboa : Cosmos, 1962-63, 2v. FFLCH /R780.3^B722d^v.1 ^v.2
8 FUX, Robert. Dicionário enciclopédico da música e músicos. São Paulo : São Jose, 1957.
MAE /AG142M^F996d MP-REP R /780.3^F996d
9 * COSME, Luiz. Dicionário musical. Rio de Janeiro : Instituto Nacional do Livro, 1957, 137p.
IEB /JB^R780.3^C834d IEB /GRA^R780.3^C834d IEB /GR^R780.3^C834d
MP-REP EC /R 780.3^C868d
10 EWEN, David. Maravilhas da música universal. Porto Alegre : [s.n.], 1959 ECA /R780.3^E94m^v.1, ^v.2
11 * CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário biográfico de música popular. Rio de Janeiro, 1965, 351 p.
IEB /R780.9203^C268d
35
12 ENCICLOPÉDIA da música brasileira. São Paulo: Art Editora, 1977, 2 v., 1190 p.
ECA /R780.98103^E56^v.1 ^v.2 FFLCH /R780.981^E46^v.1 ^v.2
IEB /r780.981^E56^v.1 ^v.2
13
* JACOBS, Arthur. Dicionário de música. Tradução de Helder Rodrigues e Manuel J. Palmerim; revisão técnica e adaptação do maestro A. Victorino d´Almeida. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1978, 615 p.
IEB /r780.3^J17nP
14 CANDE, Roland de. Música: linguagem, estrutura, instrumentos. Lisboa: Edições 70, 1983.
ECA REF/r780.3^C216mP
15
* DICIONÁRIO de música Zahar. Editor Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1984, viii, 424 p. Título original: Dictionary of music.
IEB /R780.3^D546
16 CANDÉ, Roland de. Os músicos: a vida, a obra, os estilos. Lisboa: Edições 70, 1985, 241 p.
ECA REF/r780.3^C216mu^e.1^e.2
17 * MARIZ, Vasco. Dicionário bio-bibliográfico musical (brasileiro e internacional). Rio de Janeiro: Kosmos, 1948, 246p.
IEB /GR R780.9203^M343d
______________.Dicionário biográfico musical. 2. ed. Rio de Janeiro: Philobiblion, 1985, 286 p.
ECA /R780.3^M343d^2.ed IEB /R780.9203^M343d^2.ed.
18 ROCHA, Eli Maria. Nós, as mulheres: notícia sobre as compositoras brasileiras. Rio de Janeiro: Ed. da Autora, 1986, 140 p.
ECA REF/r780.3^R672n
19
* ANDRADE, Mário de. Dicionário musical brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia / EDUSP, 1989. xxxii, 701 p. (Coleção Reconquista do Brasil. Nova Série ; v. 162)
IP /R^MT1^A553d^e.1 EEFE R /780.3^A-1^ex.1
FFLCH /R780.981^A553d [^1989] IEB /R780.98103^A553d^ex.1 ^ex.2
ECA REF/r780.98103^A553d^e.1 ^ex.2 EESC /R780.98103^A553d FE /R78(03)^A553d [^ex.2]
20
* DICIONÁRIO Grove de música. Tradução de Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994, 1048p. Título original: The Grove concise dictionary of music.
ECA REF/r780.3^D546 IEB /R780.3^D546p
21 * KENNEDY, Michael. Dicionário Oxford de música. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1994, 809 p.
IEB /R780.3^K36dp
22 COSTA, Joaz Soarez da. Dicionário de música. Curitiba, PR: JM Editora, c1994, 186 p.
FFLCH /R780.3^C873d
23
ENCICLOPÉDIA da música brasileira: popular, erudita e folclórica. Editado por Marcos Antônio Marcondes. 2a ed. rev. e atualizada. São Paulo, SP: Art Editora: Publifolha, 1998. 887 p.
IEB /R780.981^E56^2.ed.
24 STURROCK, Susan. Dicionário visual de música. Tradução Daisy Pereira Daniel. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Global, 2006.
FFLCH /R784.19^S936uP^2.ed.
36
25
DICIONÁRIO Houaiss ilustrado: música popular brasileira. Criado por Ricardo Cravo Albin; Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia ; Instituto Cultural Cravo Albin. Rio de Janeiro: Paracatu, 2006, xvii, 1155 p.
ECA /r780.42098103^D546a EACH /r781.630981^D546
Publicações em francês
1
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Dictionnaire de musique. Paris: Chez la veuve Duchesne, 1768, xiv, 547, 4 p., A-N folded leaves: music.
IEB /MA^r780.3^R864d
2 DICTIONNAIRE de la musique appliquée a l'amour. Lasalle, Albert de. Paris: A. Lacroix: Verboeckhoven & Cie., 1868. 284 p
IEB /MA^780.3^L338d
3 ALDO. Dictionnaire musico-humoristique. Paris: E. Gérard, 1870. 61 p IEB /MA^r780.3^A364d
4 LAVIGNAC, L de la Laurencie. Encyclopedie de la musique et dictionnaire du conservatoire... Paris: Delagrave, 1913, 5v.
IEB /MA^r780.003^E56^v.1 IEB /MA^r780.003^E56^v.2 IEB /MA^r780.003^E56^v.3 IEB /MA^r780.003^E56^v.4 IEB /MA^r780.003^E56^v.5
5
RIEMANN, Hugo. Dictionnaire de musique. Paris: Perrin, [1913]. 2. éd. française / entièrement remaniée et augmentée par Georges Humbert. 1144 p.
IEB /MA^r780.3^R556d^2.ed.
6 ROUGNON, Paul. Dictionnaire musical des locutions etrangeres. Paris: Delagrave, 1918 ECA /R780.3^R856d
7
VANNES, René. Essai de terminologie musicaleDictionnaire universel - comprenant plus de 15000 termes de musique en italien, espagnol, portugais, français, anglais, allemand, latin et grec. Thann: Sté d'édon "Alsatia", c1925, xii, 230 p.
IEB /MA^r780.3^V266e
8 BOBILLIER, Marie. Dictionnaire pratique et historique de la musique. Paris: A. Colin, 1926, 3 p.l., 487 p.
IEB /MA^r780.3^B663d
9
MICHEL, François. Encyclopédie de la musique. Publié sous la direction de François Michel en collaboration avec François Lesure et Vladimir Fédorov et un comité de rédaction composé de Nadia Boulanger et al. Paris: Fasquelle, [1958-61], 3v.
IEB /R780.3^E56^v.1^v.2^v.3
10
VERNILLAT, France. Dictionnaire de la chanson française. Paris: Larousse, 1968, 256 p. (Les Dictionnaires de l'homme du XXe siècle: D27)
FFLCH /R780.03^V627d
11 CANDE, Roland de. La musique: histoire, dictionnaire, discographie. [Paris]: Eâditions du Seuil, [c1969], 687 p.
ECA /R780.3^C216m
37
12
Dictionnaire encyclopédique de la musique. Direction de Denis Arnold ; traduit de l'anglais par Marie-Stella Pâris ; adaptation française par Alain Pâris. Paris: Robert Laffont, 1988, 2v.
FFLCH /R780.3^D55^v.2^2000
13 DICTIONNAIRE des oeuvres de l'art vocal. [Dir] Marc Honegger ; [Dir] Paul Prevost. Paris: Bordas, 1991, 3v.
ECA /R782.003^D554^v.1 ^v.2 ^v.3
14 Brossard, Sébastien de. Dictionnaire de la musique. Fac-símile da 3ª edição publicada em ca.1708. Genève: Minkoff, 1992, 388 p.
ECA REF/r780.3^B874d
15
New Oxford companion to music français. DICTIONNAIRE de la musique. Direction de Marc Vignal. Paris: Larousse-Bordas, c1996, 2v. _________________________.. Direction de Marc Vignal. Paris: Larousse-Bordas, 1999, ix, 923 p.
FFLCH /R780.3^Dm55^v.1 ^v.2 FFLCH /R780.3^Dm55^1999
Publicações em espanhol
1 Ricart Matas, José. Diccionario biográfico de la música. Barcelona: Iberia, 1956, 1022 p. IEB /R780.9203^R488d
_______________. Diccionario biográfico de la música. Barcelona: Iberia, 1966, 1143 p. ECA /R780.3^M425d
2
BRENET, Michel. Diccionario de la música: histórico y técnico; traducción ... c1946 por J. Ricart Matas, José Barberá Humbert, Aurelio Capmany. 2ed. Barcelona: Editorial Iberia, 1962, , 566p.
ECA REF/r780.3^B837d
3 VALLS, Manuel. Diccionario de la música. Madrid: Alianza Editorial, [1971], 242 p. (El Libro de bolsillo, 334. Sección Arte).
FFLCH /R780.3^V28d
4
ENCICLOPEDIA de la música. Traducción de Federico Sopeña y César Aymat. 6. ed. Barcelona: Editorial Noguer, 1978, 535 p. X-Y-Z der Muziek
ECA REF/r780.3^H859e^6.ed.
Publicações em italiano
1 DE ANGELIS, Alberto. L'Italia musicale d'oggio. Roma: Ausonia, 1918, 373 p. IEB /MA^r780.3^A582i
2 DELLA CORTE, Andrea. Dizionario di musica. Torino: G. B. Paravia, 1925, xii, 615 p.
IEB /MA^r780.3^C827d^3.ed.
3
DIZIONARIO enciclopedico universale della musica e dei musicisti. Le Biografie / diretto da Alberto Basso. Torino: UTET, 1985-1989, 8v.
ECA REF/r780.3^D622b^v.1 ^v.2 ^v.3 ^v.4 ^v.5 ^v.2 ^v.6 ^v.7 ^v.8 ^v.9
38
Publicações em inglês
1 GROVE, George Sir. Grove's dictionary of music and musicians. London: Macmillan and Co., 1919, 5 v.
IEB /MA^r780.3^G883d^v.1 ^v.2 ^v.3 ^v.4 ^v.5
______________. Grove's dictionary of music and musicians / edited by H. C. Colles. 3rd ed. New York: Macmillan, 1935, 5v.
IEB /MA^r780.3^G883g^v.1 ^v.2 ^v.3 ^v.4 ^v.5 ^supl.
______________. Grove's dictionary of music and musicians. 3rd ed. New York: Macmillan, 1949, 6v.
FFLCH /R780^G883g^3.ed.^v.1 ^v.2 ^v.3 ^v.4 ^v.5 ^v.6
______________. Grove's dictionary of music and musicians. Edited by Eric Blom ; associate editor, Denis Stevens; Supplementary volume to the fifth edition London. New York: Macmillan: St. Martin's Press, 1961, 9v..
FFLCH /R780.3^G926^v.1^5.ed. ^v.2^5.ed. ^v.3^5.ed. ^v.4^5.ed. ^v.5^5.ed. ^v.6^5.ed. ^v.7^5.ed. ^v.8^5.ed.
^v.9^5.ed.
FFLCH /R780.3^G926^supl
________________.Grove's dictionary of music and musicians. Edited by Eric Blom. 5ed. London: Macmillan, 1973, 9v.
ECA /R780.3^B653g^ v.1 ^v.2 ^v.3 ^v.4 ^v.5 v.6 ^v.7 ^v.8 ^v.9
2 SADIE, Stanley. The new Grove dictionary of music and musicians / edited by Stanley Sadie. London: MacMillan, 1980, 20v.
ECA /R780.3^S125n^v.1^v.2 ^v.3 ^v.4 ^v.5 v.6 ^v.7 ^v.8 ^v.9^v.10 ^v.11 ^v.12 ^v.13 v.14 ^v.15 ^v.16 ^v.17
______________. The new Grove dictionary of musical instruments, London: Macmillan, 1984, 3v.
ECA /R781.91^S125n^v.1^v.2 ^v.3
______________. The new Grove dictionary of American music / edited by H. Wiley Hitchcock and Stanley Sadie ; editorial coordinator, Susan Feder. London: Macmillan, 1986, 4v.
ECA /R780.97303^H674n^v.1 ^v.2 ^v.3 ^v.4
3 A DICTIONARY of modern music and musicians. Edited by Hugh Allen et al. London: J.M. Dent, 1924, 543 p.
IEB /MA^r780.3^D554
4 COBBETT, Walter Wilson. Cyclopedic survey of chamber music. Oxford: Oxford University Press, 1929.
IEB /MAR785.7003^C654c^v.1 ^v.2
5
BERG, David Eric. Glossary of terms and index. New York: The Caxton institute incorporated, [c1928]. v, [1], 149 p. (Fundamentals of musical art.. ; v. 20)
IEB /MA^r780.3^B493g
6
SCHOLES, Percy Alfred. The Oxford companion to music. 2d American ed., rev. and with an appendix. London; New York [etc.]: Oxford University Press, 1943. lix, 1132 p.
IEB /MA^r780.3^S368o^2.ed.
APEL, Willi. Harvard dictionary of music. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1947, x, 803 p.
IEB /R780.3^A641h
7 __________. Harvard dictionary of music. 2. ed. rev. and enl Cambridge: Belknap Press of Harvard University Press, 1970, 935 p.
ECA REF/r780.3^A641h
39
8
Thompson, Oscar. The international cyclopedia of music and musicians. 6th ed / rev., edited by Nicolas Slonimsky. New York: Dodd, Mead, 1952, 2385 p.
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9
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11
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Fonte: Bases de dados bibliográficos do Catálogo Global Dedalus – Sibi/USP.