Camada de ozonio
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Camada de ozônio
Como se forma o gás ozônio?
Ozônio é um gás, formado a partir do rompimento
das moléculas de oxigênio pela ação da radiação
ultravioleta do Sol. Nesta situação, os átomos
separados combinam-se com outras moléculas de
oxigênio, formando assim o ozônio.
Qual a importância do gás ozônio?
A importância da camada de Ozônio (composta do elemento O3, o ozônio propriamente dito) consiste na proteção que ela fornece. Tal camada é responsável pela filtragem ou bloqueio dos raios ultravioleta irradiados pelo Sol. Os raios ultravioleta são extremamente prejudiciais aos humanos, podendo causar graves queimaduras na pele, acarretando até em enfermidades como o câncer de pele. Com a emissão de um tipo específico de poluente, o CFC (composto de cloro-flúor-carbono), tem sido notado um fenômeno de desintegração da camada de ozônio.
O composto referido encontra-se como fase gasosa
dispersora em aerossóis para utilizados para
variados fins (desodorantes, cosméticos, produtos
de limpeza etc.), além de ser utilizado como gás
refrigerador em aparelhos domésticos como
congeladores e condicionadores de ar. Com a
detecção do problema, limites ao uso deste gás têm
sido impostos por órgãos governamentais do mundo
todo.
Qual a principal causa da destruição parcial da camada de ozônio e quais as conseqüências dessa destruição?
Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a
serem utilizados produtos que emitem
clorofluorcarbono, um gás que ao atingir a camada de
ozônio destrói as moléculas que a formam
(O3), causando assim a destruição dessa camada da
atmosfera. A principal conseqüência da destruição da
camada de ozônio será o grande aumento da
incidência de câncer de pele, desde que os raios
ultravioletas são mutagênicos.
.
Além disso, existe a hipótese segundo a qual a
destruição da camada de ozônio pode causar
desequilíbrio no clima, resultando no efeito estufa, o
que causaria o descongelamento das geleiras
polares e conseqüente inundação de muitos
territórios que atualmente se encontram em
condições de habitação. De qualquer forma, a maior
preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer
de pele, cuja incidência vem aumentando nos
últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a
evitar o sol nas horas em que esteja muito forte,
assim como a utilização de filtros solares, únicas
maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.
Ciclo do fósforo
Além da água, do carbono, do nitrogênio e do
oxigênio, o fósforo também é importante para os
seres vivos. Esse elemento faz parte, por exemplo,
do material hereditário e das moléculas energéticas
de ATP.
Em certos aspectos, o ciclo do fósforo é mais
simples do que os ciclos do carbono e do nitrogênio,
pois não existem muitos compostos gasosos de
fósforo e, portanto, não há passagem pela
atmosfera. Outra razão para a simplicidade do ciclo
do fósforo é a existência de apenas um composto de
fósforo realmente importante para os seres vivos: o
íon fosfato.
As plantas obtêm fósforo do ambiente absorvendo
os fosfatos dissolvidos na água e no solo. Os
animais obtêm fosfatos na água e no alimento.
A decomposição devolve o fósforo que fazia parte
da matéria orgânica ao solo ou à água.
Daí, parte dele é arrastada pelas chuvas para os
lagos e mares, onde acaba se incorporando às
rochas. Nesse caso, o fósforo só retornará aos
ecossistemas bem mais tarde, quando essas rochas
se elevarem em conseqüência de processos
geológicos e, na superfície, forem decompostas e
transformadas em solo.
Assim, existem dois ciclos do fósforo que
acontecem em escalas de tempo bem diferentes.
Uma parte do elemento recicla-se localmente entre
o solo, as plantas, consumidores e decompositores,
em uma escala de tempo relativamente curta, que
podemos chamar “ciclo de tempo ecológico”. Outra
parte do fósforo ambiental sedimenta-se e é
incorporada às rochas; seu ciclo envolve uma escala
de tempo muito mais longa, que pode ser chamada
“ciclo de tempo geológico”.
Qual o papel do fósforo nos seres vivos e que forma ele é utilizado?Os compostos de fósforo intervêm em funções
vitais para os seres vivos, sendo considerado um
elemento químico essencial. O fósforo tem relevante
papel na formação molecular do ADN e do ARN,
bem como do ATP, adenosina tri-fosfato. As células
utilizam-no para armazenar e transportar a energia
na forma de fosfato de adenosina. Além disso,
funciona como íons tampões, impedindo a
acidificação ou alcalinização do protoplasma.
Um indivíduo adulto com, em média, 70kg contém mais de 700g de Fósforo no corpo, destes, mais de 80% encontram-se na forma de sais de cálcio nos ossos, enquanto que o restante está no intracelular e nos tecidos metabolicamente ativos.
Segundo o “Food and Nutrition Board”, (National
Research Council-National Academy of Sciences,
1989), a quantidade diária recomendada de Fósforo,
é:
- Crianças: 800 mg- Adolescentes e Jovens (dos11-24 anos): 1200 mg- Adultos (> 25 anos): 800 mg- Grávidas: 1200 mg- Lactantes: 1200 mg
O fósforo está presente em todas as proteínas
vegetais e animais: carne vermelha e aves, peixe e
marisco, leite, queijo, leguminosas, cereais
integrais, frutos secos e soja. Os alimentos ricos em
cálcio também costumam ser boas fontes de
fósforo, o que facilita o equilíbrio entre os dois.
DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO NOS HUMANOS
A carência de fósforo é rara uma vez que ele está
presente em todas as proteínas animais e
vegetais, e porque são adicionados fosfatos a
muitos alimentos de uso corrente: bebidas do tipo
cola e carnes processadas e congeladas. Mas
algumas condições clínicas podem levar à redução
do Fosfato sérico (do plasma), como por exemplo
diabetes aguda, fase diurética após grandes
queimaduras e acidose metabólica. O uso
prolongado de antiácidos também pode originar
carência de fósforo.
Principais sinais e sintomas clínicos:
- Dor e fraqueza muscular;
- Delírio, perda de memória, desorientação;
- Disfagia, anorexia, piora da função hepática nos
pacientes com doença hepática crônica;
- Taquicardia, diminuição da capacidade vital;
- Dores ósseas, osteomalácia, pseudofraturas;
- Hipoparatireoidismo, hipoglicemia, resistência à
insulina;
- Impedimento de transferência de oxigênio das
células do sangue, diminuição da oxigenação
tecidual, hemólise, diminuição da fagocitose e
atividade bactericida, trombocitopemia e disfunção
plaquetária.
Porque existe um ciclo do fósforo
O fósforo é o único macronutriente que não existe
na atmosfera, se não unicamente em forma sólida
nas rochas. É um ciclo tipicamente sedimentar.
Ciclos sedimentares: o depósito abiótico está na
crosta terrestre em rochas; estes ciclos são mais
vulneráveis a perturbações externas, pelo fato deste
depósito ter um tempo muito elevado de
recirculação. Exemplos: ciclo do cálcio e ciclo do
fósforo.
Componentes: Leidy Dandara e Taís
Turma: 311
Disciplina: Biologia
Assunto: Camada de ozônio que protege a terra.