Câmara Municipal de Lisboa · sistemas de informação e de gestão e o aumento da produtividade....

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2013 Câmara Municipal de Lisboa

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONSOLIDADAS 2013

Câmara Municipal de Lisboa

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CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONSOLIDADAS

2013

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ÍNDICE

Pág. Relatório de Gestão Consolidado ______________________________________________ 4 Balanço Consolidado _______________________________________________________ 29 Demonstração de Resultados Consolidada ______________________________________ 32 Fluxos de Caixa Consolidados _______________________________________________ 34 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados Consolidados ___________________ 36

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Relatório de Gestão Consolidado

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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 

O Município de  Lisboa  tem  vindo  a  consolidar de  forma  simplificada  as  suas  contas 

como  forma  de  transmitir  uma  noção  do  grupo  municipal.  Apesar  das  Empresas 

Municipais  aplicarem  um  plano  de  contas  diverso  do  utilizado  pelo  Município  de 

Lisboa, respetivamente o Sistema de Normalização Contabilística e o POCAL, é verdade 

que não  se  levantavam dificuldades  inultrapassáveis para a devida  consolidação das 

relações  financeiras  entre  a  CML  e  as  Empresas  Municipais,  retirando  algumas 

diferenças no tratamento das amortizações e provisões. 

O  exercício  de  consolidação  em  2013  à  semelhança  dos  exercícios  anteriores,  foi 

produto da: 

1. Aplicação do SNC nas Empresas Municipais; 

2. Obrigatoriedade de consolidação, segundo quesitos pouco esclarecidos 

e  esclarecedores,  ao  abrigo  da  orientação  nº  1/2010,  aprovada  pela 

Portaria 474/2010 de 15 de Junho. 

 

Para o efeito  foram analisadas as contas das Empresas Municipais  tendo duas  linhas 

orientadoras: 

1. A harmonização valorativa apenas parcialmente seria atingida; 

2. A  criação de um mapa de  fluxos de  caixa  consolidado e um anexo às 

Demonstrações  Financeiras  consolidadas,  adaptando  instruções 

publicadas pelo SATAPOCAL em 28 de Abril de 2011. 

 

Para  uma  análise mais  circunstanciada  das  demonstrações  financeiras  incluídas  na 

consolidação,  tecem‐se  algumas  considerações  às  entidades  incluídas  na 

consolidação1. 

 

De  realçar  que  o  resumo  de  atividades  das  empresas  municipais  incluídas  neste 

relatório de gestão, foram elaborados pelas próprias empresas. 

   

1 As considerações relativas a cada uma das Empresas Municipais, baseiam-se nos respetivos Relatório de Gestão e Contas de 2013, não refletindo as reservas constantes nas respetivas Certificações Legais de Contas de 2013.

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MUNICÍPIO DE LISBOA 

Nas relações financeiras entre a Câmara Municipal de Lisboa e as empresas municipais, 

há a destacar não  só os contratos programa celebrados com a EGEAC, a Gebalis e a 

Lisboa Ocidental,  SRU, mas  também  o  impacto  da  situação  financeira  da  EPUL.  Em 

2012 foi necessário a ação da Câmara Municipal de Lisboa na resolução da declaração 

de  incumprimento, apresentada pelo DEXIA e BNG, com os quais a empresa tem um 

empréstimo mútuo, celebrado em dezembro de 2004, tendo este passivo, pelo capital 

remanescente  de  22,5  milhões  de  euros  sido  integrado  no  passivo  municipal  no 

quadro do processo de liquidação a empresa.  

 

O Município transferiu para as empresas municipais um total de 9,8 milhões de euros, 

dos quais 5,1 milhões de euros foram destinados à cobertura de prejuízos da EPUL. Do 

montante  transferido  relevam‐se  as  seguintes  afetações  de  1,8  milhões  de  euros 

(17,9%) à execução de contratos programa de investimento vigentes e de 3,0 milhões 

de euros (30,1%) à satisfação de contratos‐programa à exploração celebrados.  

 

Por outro  lado, a Câmara Municipal manteve os níveis de endividamento dentro dos 

limites legais vigentes, com uma taxa de utilização do limite de endividamento líquido 

a fixar‐se nos 4,5%, com uma variação de 40,7 milhões de euros, e a do endividamento 

de médio e longo prazo a fechar nos 40,5%, por contraponto com os 49,7% registados 

em 2012. 

 

Com exceção da EPUL todas as restantes as empresas municipais  fecharam o ano de 

2013 com  resultados  líquidos antes de  impostos positivos, cumprindo o princípio do 

equilíbrio  das  contas  instituído  no  artigo  40.º  do  Regime  Jurídico  da  Atividade 

Empresarial Local e das Participações Locais  (RJAELP), aprovado pela Lei nº 50/2012, 

de 31 de agosto.  

 

A EPUL, à data de 31 de dezembro de 2013, apresentou um  resultado anual de  ‐7,4 

milhões  de  euros,  consubstanciando  a  obrigatoriedade  do  Município  proceder  à 

consolidação, nos  termos do  artigo 41º, nº 1 da  Lei 50/21012, de 31 de  agosto, do 

respetivos níveis de endividamento: o endividamento líquido da empresa foi de 130,3 

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milhões de euros; a empresa não detinha a 31/12/13 empréstimos de médio e  longo 

prazo. 

 

Após consolidação com as empresas, a taxa de utilização do  limite de endividamento 

líquido legal foi de 45,1% com uma margem remanescente de 175,8 milhões de euros. 

O RJAELPL integra (artigo 62º) os critérios para a dissolução das empresas assim como 

a  previsão  da  obrigatoriedade  de  revisão  dos  respetivos  estatutos  para  a  respetiva 

adaptação ao novo quadro legal (artigo 70º).  

 

Foi feita a adaptação dos estatutos das empresas municipais em 2013 (com exceção da 

EPUL em  face da proposta de dissolução desta empresa), dentro do prazo dado aos 

Municípios.  Para  este  efeito  foi  feita  a  verificação  dos  critérios  de  dissolução, 

concluindo‐se que as empresas não reuniam as condições previstas para esta, tendo a 

Sociedade de Reabilitação urbana um estatuto específico. 

 

   

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EPUL – Empresa Pública de Urbanização de Lisboa 

ASPETOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS DA ATIVIDADE EM 2013 

Na  sua  reunião de 5 de dezembro de 2012 a Câmara Municipal de  Lisboa deliberou 

apresentar à Assembleia Municipal de Lisboa – órgão competente para o efeito – uma 

proposta  de  dissolução  da  EPUL  –  Empresa  Pública  de  Urbanização  de  Lisboa.  Tal 

proposta  foi aprovada pela Assembleia Municipal em 28 de maio de 2013. Em 11 de 

junho  o  Executivo  Municipal  deliberou  manter  em  funções  na  qualidade  de 

Liquidatários da empresa os dois membros do seu último Conselho de Administração, 

nomeados  em  fevereiro  de  2013,  e  nomear  dois  novos  Liquidatários,  um  dos  quais 

com funções executivas. 

 

Foi elaborado um novo Relatório e Contas da EPUL reportado à data de 31 de maio de 

2013, aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa na sua reunião de 9 de outubro de 

2013 e relativo aos cinco primeiros meses do ano. Em tal período registou‐se um novo 

resultado negativo de 6.118.825,00€. É este documento de encerramento da atividade 

“normal” da empresa que está na origem dos documentos de abertura do processo de 

liquidação e que a partir de 31 de maio de 2013 lhe deram suporte orientador. 

 

Na sequência do encerramento das contas a 31 de maio de 2013 foi delineado o Plano 

de  Liquidação  de  onde  consta  o  levantamento  exaustivo  do  acervo  patrimonial  da 

empresa e estão definidas as questões metodológicas relativas à avaliação dos imóveis 

dele  constantes  –  que  no  passado  apresentavam  distintos  critérios  valorimétricos  e 

dispares métodos  de  cálculo.  Estão  ainda  elencadas  naquele  documento  as  dívidas 

conhecidas  da  empresa,  os  processos  em  contencioso  então  existentes  e  a 

identificação  exaustiva  dos  principais  problemas  a  resolver  no  âmbito  de  uma 

liquidação que se reconhece ser complexa. O Plano de Liquidação da EPUL foi entregue 

aos Senhores Vereadores no dia 18 de setembro de 2013 e foi aprovado pela Câmara 

Municipal de Lisboa na sua reunião de 17 de janeiro de 2014 através da Deliberação nº 

1/CM/2014  (Proposta  nº  1  /2014)  ‐  subscrita  pelos Vereadores  Fernando Medina  e 

Manuel Salgado.  

A deliberação de dissolução da EPUL prevê que sejam expressamente salvaguardados 

três objetivos específicos: 

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a. A proteção do património da EPUL, parte dele  transmitido pela CML, cuja 

alienação nas atuais condições de mercado seria sempre desvantajosa; 

b. A preservação da reputação do Município e do País perante os credores da 

EPUL,  nacionais  e  internacionais,  por  forma  a  não  delapidar  o  capital  de 

confiança e de  credibilidade  financeira de que  tanto o Município  como o 

País carecem; 

c. A  salvaguarda  dos  interesses  dos  trabalhadores,  proporcionando‐lhes,  se 

assim o desejassem, a  integração nos quadros do Município, ao abrigo da 

internalização das atividades prevista na Lei nº 50/2012. 

 

A prossecução destes  três objetivos  tem  constituído, assim, a principal preocupação 

dos Liquidatários da empresa, sendo também ela que presidiu à elaboração do Plano 

de Liquidação. 

 

Em  estreita  articulação  com  a  CML  foi  celebrado  um  acordo  tripartido  prevendo  a 

transferência dos contratos de mútuo celebrados com os bancos Dexia e BNG que se 

encontravam em situação de incumprimento para o Município de Lisboa, deste modo 

se  assegurando  a  regularização  da  situação  de  incumprimento  contratual  que  se 

verificava. A aprovação de tal contrato foi ratificada pela Câmara Municipal de Lisboa 

na sua reunião de 9 de outubro de 2013 através da proposta nº 791/2013. 

 

No  decurso  do mês  de  novembro  de  2013  a  Câmara  operou‐se  a  transferência  do 

contrato para o Município, com a inerente redução da margem (spread) praticada por 

aqueles,  razão pela qual a divida bancária à data de dezembro de 2013  se encontra 

reduzida e concentrada na banca nacional.  

 

Foi elaborado um Plano Social, em colaboração com a consultora Roland Berger, que 

mereceu  a  aprovação  da  CML,  estritamente  implementado  nos  prazos  previstos  – 

apesar da interposição de duas providências cautelares – tendo culminado com a saída 

da  empresa  no  dia  31  de  julho  de  2013  de  todos  os  colaboradores  que  não  foram 

considerados  indispensáveis à realização das atividades de  liquidação e em especial à 

conclusão das obras que  a EPUL  ainda  tem em  curso  tendo  a estrutura humana da 

EPUL sido  fortemente  reduzida a partir de 31 de  julho  (de 147 para 38  funcionários, 

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metade dos quais necessários para assuntos relacionados com o empreendimento do 

Martim Moniz). 

 

PRINCIPAIS INDICADORES DE 2013 

Resultados Líquidos:  ‐7.400.519 € 

EBITDA:  2.897.120 € 

Volume de Negócios:   3.160.439 € 

Capitais Próprios:   3.700.536 € 

 

Sumário Anual Unid: milhares  de  euros

Empresa EPUL (detida a 100% pela CML)

Missão Desenvolvimento Urbano

Data de constituição 1971

Dados Anuais 2010 2011 2012 2013

Capital Social 19.000 19.000 19.000 19.000

Activo Líquido 229.507 213.212 179.048 176.442

Imob. Líquido / Activo Não Corrente 38.432 36.734 44.249 43.055

Activo Circulante / Activo Corrente 191.075 176.478 134.799 133.387

Capital Próprio 13.709 18.181 11.098 3.701

Resultados Líquidos 5.171 5.477 ‐3.368 ‐7.401

Passivo Total 215.798 195.032 167.950 172.742

Passivo Bancário 89.955 85.000 64.016 46.087

 ‐ Pass ivo MLP 57.710 43.170 25.659 3.156

   ‐ Empréstimos  MLP 50.000 40.000 22.500 0

 ‐ Pass ivo CP  158.088 151.862 142.291 169.586

   ‐ Empréstimos  CP 39.955 45.000 41.516 46.087

   ‐ Fornecedores  CP 26.578 25.420 32.570 33.204

Total de Rendimentos 67.163 49.001 40.909 13.131

Volume de Negócios(1)

66.041 41.026 12.443 3.160

 ‐ Subs ídios  de  Exploração 0 0 0 0

Total de Gastos 61.988 43.517 44.268 20.531

Gastos Exploração 31.353 10.629 5.299 4.463

Custos com Pessoal 10.418 6.687 5.152 7.815

Nº Empregados  180 151 145 38

Margem Bruta 34.688 30.397 7.144 ‐1.302

Endividamento Líquido 143.005 111.961 123.838 130.313

(1) Inclui subsídios de Exploração

Nota: A série histórica relativa ao Activo Não Corrente e Activo Corrente, foi corrigida para o ano de 2011,

uma vez que os Activos não correntes detidos para venda, por lapso tinham sido inscritos em Activo

Corrente.

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EMEL – Empresa Municipal de Estacionamentos de Lisboa 

ASPETOS RELEVANTES DA ATIVIDADE EM SÍNTESE 

A  EMEL  regista  desde  2009  uma  trajetória  de  desenvolvimento  e  crescimento  da 

atividade, com forte influência positiva na sua capacidade de produção de resultados e 

na sua situação patrimonial e financeira.  

 

Esse  ciclo  foi  essencialmente  suportado  por  três  ordens  de  fatores,  a  expansão  da 

oferta  de  lugares  geridos,  a  modernização  tecnológica  dos  equipamentos  e  dos 

sistemas de informação e de gestão e o aumento da produtividade.  

 

Desde  2009  que  se  assiste  a  um  aumento  acentuado  da  oferta  de  lugares  na  via 

pública,  situando  os  lugares  geridos  em  cerca  de  45  700.  Em  2013,  o  número  de 

lugares na via publica aumentou 2 387 lugares.  

 

A estratégia seguida nos últimos anos de introdução de novos métodos de fiscalização 

e de gestão de estacionamento, a par com o  investimento em  inovação  tecnológica, 

tem permitido  a expansão da  área  gerida  (aumento do número de  lugares de 5,4% 

face a 2012) sem aumentos do número de fiscais na rua.  

 

A  crescente  eficácia  do  processo  contra‐ordenacional,  acompanhada  pela  maior 

efectividade da fiscalização, contribuíram para incrementar a atitude de pagamento da 

parte dos clientes, expressa no progressivo aumento da “receita média lugar dia”, em 

contraponto com a redução do número de denúncias. 

 

No ano de 2013 registou‐se um aumento da oferta de lugares de estacionamento em 

parques, em cerca de 7%, correspondendo a mais 279 lugares referentes ao parque do 

Alto dos Moinho. 

 

Ainda em 2013  foram  lançados vários  concursos e procedimentos, num valor global 

acima  dos  1,1  milhões  de  euros,  expressos  em  dois  programas  de  Investimento 

fundamentais:  a  centralização  dos  parques  ‐  700 mil  euros  ‐  e  a  substituição  dos 

equipamentos mais antigos de controlo de acesso aos parques ‐ 400 mil euros. 

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Para  o  aumento  da  “receita média  lugar  dia”,  contribuiu  o  aumento  da  procura  do 

estacionamento nos parques verificado no ano.  

Resultado  de  alterações  orgânicas  e  de  procedimentos  internos,  foi  possível  obter 

ganhos  consideráveis  de  eficiência  interna  e  de  eficácia  do  processo  contra‐

ordenacional, que viabilizaram o aumento do valor das coimas recebidas. 

 

A  gestão  das  ZAAC’s  continua  a  ser  uma  tarefa  de  grande  dificuldade  e  de  custo 

elevado.  Durante  o  ano  de  2013  foram  feitas  negociações  e  todo  o  trabalho 

preparatório para a abertura de mais uma zona de acessos condicionados a residentes, 

na zona da Madragoa. 

A  evolução  dos  Proveitos  registou  diferentes  incrementos  nas  suas  principais 

componentes,  mas  continuando  a  reforçar  o  peso  da  actividade  de  gestão  e 

fiscalização do estacionamento na via pública e nos Parques: Parquímetros: 16.977 mil 

euros  (+  5  %);  Bloqueios,  Reboques:  2.  995  mil  euros  (+  10  %);  Parques  de 

Estacionamento: 3.568 mil euros (+ 8 %); Contra‐Ordenações: 1.905 mil euros (menos 

3 %); Outros Proveitos Operacionais: 1.314 mil euros (menos 15 %). 

 

Neste  ano  foram  implementados  novos  projectos  na  área  da  Mobilidade, 

nomeadamente na mobilidade pedonal, onde se destaca a entrada em funcionamento 

do elevador público na rua dos Fanqueiros, que permite concluir a ligação do percurso 

pedonal mecanicamente assistido, de acesso ao Castelo de São Jorge. 

 

O ano 2013  foi um ano de  reconhecimento  internacional do  trabalho  realizado pela 

EMEL. Mais concretamente, com o inovador modelo de multifuncionalidade do parque 

de  estacionamento  do Mercado  do  Chão  de  Loureiro,  a  EMEL  recebeu  nos  Estados 

Unidos,  o  primeiro  prémio  do  IPI  (International  Parking  Institute),  na  categoria  de 

“Melhor projecto de parques de estacionamento com menos de 800 lugares”.  

 

Também a EPA  (European Parking Association), reconheceu o projecto do parque do 

mercado do Chão de Loureiro, atribuindo‐lhe uma menção honrosa. 

 

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Fruto  do  contrato  de  Prestação  de  Serviços  assinado  com  a  EMEP  ‐  Empresa  de 

Estacionamento da Cidade da Praia, em Cabo Verde,  foi durante este  ano efetuado 

todo o acompanhamento à  implementação do estacionamento tarifado (execução da 

sinalização vertical e horizontal) na Cidade da Praia. 

 

Foi  também  neste  ano  celebrado  um  protocolo  de  cooperação  com  o  Conselho 

Municipal  de  Maputo,  Moçambique,  através  do  qual  a  EMEL  assume  o 

desenvolvimento do projecto de implementação do sistema de gestão da mobilidade e 

estacionamento na cidade de Maputo. 

 

A  política  de  recursos  humanos  manteve‐se  influenciada  pelas  orientações 

governamentais e tutelares de carácter restritivo, não só no plano das carreiras, mas 

também ao nível das condições remuneratórias. 

 

Em 2013 continuaram a ser desenvolvidas acções com o objectivo de potenciar uma 

maior eficiência energética, e consequentemente reduzir os consumos de energia. 

 

O  contributo  para  a  economia  nacional,  medido  pelo  “valor  acrescentado  bruto” 

gerado pela actividade da empresa no ano, atingiu cerca de 51% dos seus proveitos, 

num total ligeiramente superior a 13.500 milhares de euros. 

Igualmente  relevante, o valor  total dos  fluxos  financeiros  transferidos para o Estado 

(impostos,  contributos  para  a  segurança  social  e  comparticipações  nas  coimas 

recebidas) ficou perto dos 7 milhões de euros (6.958.588 €).  

 

O volume de investimento realizado situou‐se em cerca de 2.150 milhares de euros, o 

que  representa  uma  relativa  aceleração  em  termos  homólogos.  Este  volume  de 

investimento foi totalmente autofinanciado. 

 

A  progressiva  melhoria  das  condições  de  exploração  verificada  nos  últimos  anos 

permitiu  que  a  empresa  atingisse  um  nível máximo  de  Resultados  Líquidos,  nunca 

atingido no passado, de 2. 218 milhares de euros, cerca de 8% do volume de Proveitos.  

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Sumário Anual Unid: milhares  de  euros

Empresa EMEL(detida a 100% pela CML)

Missão Parqueamento

Data de constituição 1994

Dados Anuais 2010 2011 2012 2013

Capital Social 3.960 14.000 14.000 14.000

Activo Líquido 30.824 36.886 37.998 42.079

Imob. Líquido / Activo Não Corrente 18.769 21.355 21.555 22.382

Activo Circulante / Activo Corrente 12.055 15.531 16.443 19.697

Capital Próprio 3.885 14.854 15.036 17.254

Resultados Líquidos 537 929 182 2.218

Passivo Total 26.939 22.032 22.962 24.825

Passivo Bancário 8.995 9.305 5.882 4.488

 ‐ Pass ivo MLP 5.423 5.999 4.631 3.862

   ‐ Empréstimos  MLP 5.273 5.849 4.481 3.712

 ‐ Pass ivo CP 21.516 16.033 18.331 20.962

   ‐ Empréstimos  CP 3.722 3.456 1.401 776

   ‐ Fornecedores  CP 13.759 4.327 13.155 11.313

Total de Rendimentos 23.287 24.895 25.966 27.271

Volume de Negócios(1)

23.211 24.291 25.737 26.420

 ‐ Subs ídios  de  Exploração 188 0 0 0

Total de Gastos 22.506 23.606 24.994 23.884

Gastos Exploração 13.229 14.695 14.690 14.155

Custos com Pessoal 7.756 7.401 7.099 8.111

Nº Empregados  375 382 380 392

Margem Bruta 9.982 9.596 11.047 12.265

Endividamento Líquido 14.241 5.641 3.671 3.831

(1) Inclui subsídios de Exploração

Nota: A série histórica foi corrigida para o ano de 2012, por relação com as reexpressões e

reclassificações às contas desse ano efetuadas pela EMEL, cf páginas 8 a 10 das Demonstrações

Financeiras  Individuais constantes no Relatório e Contas de 2013.

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EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos de Animação Cultural 

ASPETOS RELEVANTES DA ATIVIDADE EM SÍNTESE 

O  exercício  de  2013,  cujos  resultados  agora  apresentamos,  carateriza‐se, 

fundamentalmente, pelos seguintes aspectos: 

Os Resultados líquidos francamente positivos, excedem todas as expetativas; 

As atividades consagradas nos  Instrumentos de Gestão Previsional e respetivo 

Contrato Programa, foram integralmente executadas; 

Realizado ainda um conjunto de acções/eventos, por determinação da Tutela 

ou em parceria com outras entidades, das quais destacamos: 

o Arraial Pride; 

o Apresentação  das Marchas  Populares  na  nova  freguesia  de  Lisboa  – 

Parque das Nações; 

o Celebração do Tratado de Amizade Lisboa – Paris; 

o Exposição “Lisboa em Tempo de Guerra”; 

o Animação natalícia da Praça do Comércio; 

o Lisboa Na Rua. 

Primeiro ano, integral, de gestão da Casa Fernando Pessoa; 

Sentença  favorável  à  EGEAC  num  processo  de  IVA,  que  a  opunha  à 

Administração  Fiscal  desde  1998.  O  processo  originou  uma  reversão  da 

Provisão para processos judiciais em curso no montante de €1 006 688,50; 

O visto do Tribunal de Contas, ao Contrato Programa 2013, verificou‐se apenas 

a 20 de Setembro. Esta foi a principal razão na efetivação, por parte da Tutela 

no  período  em  análise,  de  apenas  uma  das  três  transferências  previstas  em 

contrato; 

A CML procedeu à devolução de duas Notas de Débito de 2005,  relacionadas 

com  as  Culturas  Africanas  e  Feira  do  Livro,  eventos  realizados  por  esta 

empresa, nesse mesmo  ano, por  incumbência do município. A não  assunção 

desta dívida por parte da Tutela, no montante de 218 647,00, motivou a sua 

anulação, por contrapartida da conta de Resultados Transitados; 

Por determinação do Tribunal Constitucional – inconstitucionalidade da medida 

prevista em LOE ‐, foi possível processar aos trabalhadores o conjunto dos dois 

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subsídios  (férias  e  natal),  apesar  de  apenas  um  estar  contemplado  em 

orçamento; 

Aprovada uma nova Organização Funcional e Orgânica da EGEAC; 

Efetuada  a  adaptação  dos  Estatutos  da  empresa  ao  novo  regime  jurídico  da 

atividade empresarial local ‐ Lei 50/2012, de 31 de Agosto; 

Realização de um Concurso Público para a aquisição e  implementação de um 

Sistema Integrado de Gestão, que entrou em “produtivo” no dia 1 de Outubro 

p.p; 

As  demonstrações  financeiras,  quando  comparadas  com  o  ano  transato, 

revelam  um  aumento  de  cerca  de  6%  nas  Vendas  e  Prestações  de  Serviços, 

praticamente mais oitocentos e cinquenta mil euros. A outra rubrica de maior 

variação é Imparidades por força da reversão da Provisão; 

Os gastos são globalmente superiores, nomeadamente os Gastos com Pessoal 

com mais  de  31%  face  a  2012.  Este  significativo  aumento  deriva  não  só  da 

incorporação de mais um equipamento no universo  EGEAC, mas  também da 

retoma  do  subsídio  de  férias  e  respetivos  acréscimos.  Tem,  ainda  algum 

significado, o aumento dos encargos patronais, determinado pelo LOE; 

Em  termos de Balanço, salientamos o aumento do Activo e Passivo Corrente, 

basicamente, através das contas de Clientes – CML em dívida duas tranches do 

Contrato Programa ‐, Financiamentos e Outras Contas a Pagar, respetivamente, 

pelas razões atrás expostas. 

 

RESULTADOS 

A EGEAC, EM, SA termina o exercício de 2013 com o Resultado Líquido positivo de €1 

577 855,65 – um milhão quinhentos e setenta e sete mil oitocentos e cinquenta cinco 

euros e sessenta cinco cêntimos. 

 

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Sumário Anual Unid: milhares  de  euros

Empresa EGEAC (detida a 100% pela CML)

Missão Eventos  e Actividades  Culturais

Data de constituição 1995

Dados Anuais 2010 2011 2012 2013

Capital Social 449 449 449 449

Activo Líquido 15.792 15.465 14.692 16.940

Imob. Líquido / Activo Não Corrente 12.037 11.344 10.462 9.656

Activo Circulante / Activo Corrente 3.754 4.122 4.230 7.284

Capital Próprio 5.975 5.414 5.272 5.857

Resultados Líquidos 285 201 692 1.578

Passivo Total 9.816 10.052 9.420 11.084

Passivo Bancário 1.925 2.603 1.075 2.919

 ‐ Pass ivo MLP 5.113 4.922 4.714 3.513

   ‐ Empréstimos  MLP 0 0 0 0

 ‐ Pass ivo CP 4.704 5.130 4.706 7.570

   ‐ Empréstimos  CP 1.925 2.603 1.075 2.919

   ‐ Fornecedores  CP 1.241 1.492 1.684 1.652

Total de Rendimentos 15.712 15.156 15.416 17.586

Volume de Negócios(1)

14.852 14.348 14.572 15.719

 ‐ Subs ídios  de  Exploração 7.708 6.750 5.880 7.395

Total de Gastos 15.626 15.106 14.750 16.093

Gastos Exploração 8.820 8.798 8.363 8.388

Custos com Pessoal 5.647 5.171 4.850 6.372

Nº Empregados  183 178 203 199

Margem Bruta 6.032 5.550 6.208 7.332

Endividamento Líquido 802 1.158 443 119

(1) Inclui subsídios de Exploração

Nota: A série histórica relativa ao Passivo MLP e Subsídios  de Exploração, foi corrigida para o ano de 2012.

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GEBALIS – Gestão de Bairros Municipais de Lisboa 

ASPETOS RELEVANTES DA ATIVIDADE EM SÍNTESE 

O agravamento das medidas de austeridade que  afetam o país, com a manutenção  

dos cortes salariais e das pensões, aliado a aplicação da nova tabela de IRS traduziu‐se 

numa diminuição do  rendimento disponível das  famílias. Acresce que  se manteve  a 

redução dos benefícios sociais e a  taxa de desemprego não diminuiu o que  justifica, 

por si só, o aumento  (semelhante ao verificado nos anos de 2010, 2011 e 2012) dos 

pedidos de redução de rendas efectuados pelos agregados e maiores dificuldades no 

cumprimento do pagamento das rendas.  

 

Atenta  a  esta  realidade,  a  empresa  cimentou  as  suas  parcerias  institucionais  e  o 

acompanhamento  dos  agregados  com  a  rede  social  local,  contribuindo  desta  forma 

para atenuar as dificuldades sentidas pela população e evitar, por todos os meios ao 

nosso dispor, a execução de ações de despejo, desde que os agregados adoptem uma 

postura de cumprimento das suas obrigações, mesmo que, para tal sejamos obrigados 

a realizar acordos de regularização de dívida que se podem prolongar por vários anos. 

 

Uma gestão eficaz dos recursos e um aumento da cooperação com a rede social local, 

proporcionou  o lançamento de novos projetos de intervenção comunitária bem como 

o estabelecimento de parcerias estratégicas como pilares  fundamentais da atividade 

da empresa. 

 

Durante o ano, a verificação de ocupação de habitação municipal e a atualização de 

condições de recursos das famílias manteve‐se como objetivo prioritário. 

 

Não  obstante  todas  as  dificuldades  apresentadas,  a  atividade  da  empresa 

desenvolveu‐se de  forma positiva em termos económico‐financeiros. Como podemos 

aferir  pelos  seus  indicadores, mais  uma  vez  o  resultado  do  período  apresentou‐se 

positivo no valor de 556 m€, tendo o Capital Próprio alcançado o montante de 3.397 

m€. 

 

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No que  se  relaciona  com  a  área da engenharia,  a empresa desenvolveu  actividades 

para manter,  conservar,  requalificar e  inovar o património que  se encontra  sob  sua 

gestão. 

 

Continuou a promover ações de formação/divulgação junto de Instituições relativas ao 

tema Manutenção de Património e Sensibilização para as boas práticas na conservação 

e zelo pelo bem público (municipal) junto dos Moradores. 

 

Ainda como  factos  relevantes nesta área aponta‐se o  início da  requalificação urbana 

do Bairro do Condado (2ª fase) ‐ Viver Marvila e concluiu a reabilitação de 15 edifícios 

no Bairro da Boavista – EcoBairro (Obra de inovação ‐ QREN). 

 

Foi desenvolvido um novo modelo para contratos de manutenção de ascensores em 

edifícios habitacionais municipais, mais abrangente, economicamente mais favorável e 

focado numa manutenção preventiva mais eficiente. 

 

Ao  nível  nacional  e  internacional,  a  empresa  continuou  envolvida  em  projetos  que 

muito têm contribuído para o desenvolvimento e crescimento da empresa. Em termos 

nacionais,  contemplando  os  co‐financiamentos  do  QREN  apontamos:  o  Eco‐Bairro 

Boavista – Ambiente + (um modelo  integrado de  inovação sustentável) e a Estratégia 

Integrada para a Qualificação do Bairro Padre Cruz. 

 

Internacionalmente a empresa mantém o envolvimento enquanto entidade parceira 

estratégica  e  beneficiária  com  o  Projecto  “IMEA  –  Medidas  Integradas  para  uma 

Abordagem  de  Eficiência  Energética”  –  co‐financiado  pelo  Programa  Europeu 

INTERREGIVC e o Projecto “School to Work EU – Transição da Escola para o Trabalho” – 

co‐financiado pelo Programa Europeu PROGRESS  (DG Employment, Social Affairs and 

Inclusion). 

 

 

 

 

 

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RELAÇÕES COM A CML 

Numa ótica financeira, as relações com a Câmara Municipal de Lisboa limitaram‐se aos 

contratos programa assinados entre ambas as partes, cujos relatórios com a execução 

física e financeira são remetidos periodicamente à CML. 

 

ASPETOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS DA ATIVIDADE 

 

PRINCIPAIS INDICADORES 

EBITDA:  2.457.707,22 € 

Volume de Negócios:  22.153.136,01 € 

Evolução do Endividamento: 

 

Capitais Próprios:   3.396.876,75 € 

ANÁLISE ECONÓMICA 

No exercício de 2013, a GEBALIS registou um Resultado Líquido do Exercício positivo 

no  valor  de  556.109,54  €.  Relativamente  ao  ano  de  2012,  o  Resultado  Líquido  do 

Exercício  registou  uma  diminuição  no  valor  de  802.865,52  €. Os  resultados  obtidos 

espelham, uma vez mais, que o rumo seguido assente na racionalização dos gastos e 

na maximização dos recursos disponíveis permitem alcançar as metas definidas para a 

Empresa. 

 

No  exercício  de  2013,  os  resultados  obtidos  conduziram  ao  reforço  dos  Capitais 

Próprios da Empresa para o valor de 3.396.876.75 €, o que exprime um aumento de 

18,5% face ao registado no exercício de 2012. 

 

(unidade: Euro)

Valor %

Empréstimos  Bancários :

Contas  Correntes 26.200.000,00 22.500.000,00 21.850.000,00 21.150.000,00 ‐700.000,00 ‐3,20%

Outros  empréstimos  obtidos :

Locações  financeiras 342.339,00 241.666,00 135.266,00 33.268,00 ‐101.998,00 ‐75,40%

Variação 2012/20132013201220112010

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Algumas decisões  tomadas pela Empresa em exercícios anteriores, em particular até 

ao  exercício  de  2007,  voltaram  a  causar  impacto  nos  resultados  obtidos  no  ano  de 

2013. Este impacto é quantificável através dos valores reconhecidos a título de gastos 

diferidos de obras de requalificação e em instalações próprias, realizadas até ao ano de 

2007  inclusive, que representaram um acréscimo de gastos de 1.075.643,73 €, assim 

como, os valores  suportados a  titulo de  juros e  comissões,  relativos à utilização das 

contas  caucionadas  contratualizadas  nos  anos  de  2005  a  2007,  que  totalizaram  o 

montante de 1.700.780,93 €. 

 

É de referir, que no exercício de 2013, a Empresa conseguiu proceder à redução dos 

financiamentos obtidos no montante de 801.998,20 €, dando continuidade ao esforço 

realizado nos exercícios anteriores. 

 

ANÁLISE FINANCEIRA 

No exercício de 2013, a estrutura dos Rendimentos e Ganhos e dos Gastos e Perdas foi 

semelhante à verificada no ano de 2012.  

 

No que diz respeito aos Rendimentos e ganhos, a maior variação pertenceu à rubrica 

Subsídios  à  exploração,  inerente  a  uma  maior  execução  dos  Contratos‐Programa 

assinados com a Câmara Municipal de Lisboa.  

 

Relativamente aos Gastos e Perdas, o acréscimo verificado é justificado pela execução 

dos  Contratos‐Programa,  assim  como,  pelo  aumento  dos  Gastos  com  o  pessoal, 

consequentes das alterações legislativas inerentes às reduções salariais. 

 

Apesar  de  na  Deliberação  567/CM/2010  ter  sido  definida  a  transferência  de 

12.300.000 €, a  título de  cobertura de  resultados/reforço dos Capitais Próprios  (dos 

quais apenas foram transferidos 5.500.000 €), para cumprir o descrito no artigo 40º Lei 

n.º 50/2012 de 31 de Agosto (anteriormente definido pelo artigo 31º da Lei 53‐F/2006 

de  29  de  Dezembro),  ainda  falta  deliberar  transferir  para  a  GEBALIS  o  valor  de 

7.459.286  €,  para  cobrir  na  totalidade  os  resultados  negativos  de  exploração  anual 

operacional  acrescidos  dos  encargos  financeiros,  dos  exercícios  dos  anos  de  2007, 

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2008,  2009  e  2010.  Esta  situação  mencionada  pelo  Revisor  Oficial  de  Contas  na 

Certificação Legal de Contas dos anos de 2010, 2011 e 2012. 

 

As outras contas a receber totalizaram o valor de 24.252.091,16 € e são constituídas 

quase na totalidade pelos valores em dívida por parte da Câmara Municipal de Lisboa e 

pelas dívidas dos moradores.  

 

No que diz respeito aos valores em dívida da Câmara Municipal de Lisboa estão a ser 

reconhecidos os seguintes valores, que totalizam 14.748.028,34 €:  

Deliberação n.º 928/CM/2004: 555.046,66 € ‐ Obras realizadas nos lotes E e E1, 

no bairro da Quinta dos Ourives. Apesar de o Contrato‐Programa, assinado em 

2004,  estabelecer  que o  valor  a  transferir  é  de  1.000.000  €,  a  execução  das 

obras contratualizadas tiveram apenas o custo de 555.046,66 €; 

Deliberação  n.º  1268/CM/2008:  940.000,00  €  ‐  Realização  de  obras  de 

beneficiação em diversos lotes no bairro Pedro Queiroz Pereira; 

Deliberação  n.º  252/CM/2011:  300.489,59  €  ‐  Reabilitação  de  45  fogos  em 

diversos bairros; 

Deliberação n.º 178/CM/2011: 7.088.080,00 € ‐ Viver Marvila;  

Deliberação n.º 488/CM/2012: 79.760,85 € ‐ Eco‐Bairro Boavista; 

Deliberação  n.º  160/CM/2013:  4.621.877,25  €  ‐  Obras  de  beneficiação  de 

edifícios em diversos bairros;  

Deliberação n.º 308/CM/2013: 227.325,00 € ‐ Eco‐Bairro Boavista – Fase II; 

Registos prediais: 893.703,42 € ‐ Registos prediais efetuados pela GEBALIS, por 

indicação  da  Câmara Municipal  de  Lisboa,  o  que  permitiu  a  realização  das 

alienações dos fogos municipais incluídos no património gerido pela Empresa; 

Despesas  com  Condomínios:  22.419,49  €  ‐  Valores  suportados  pela GEBALIS 

relativamente  a  Condomínios  cuja  gestão  das  frações  se  encontra  sobre  a 

alçada da Câmara Municipal de Lisboa; 

Despesas  de  Água  e  Eletricidade:  19.326,08  €  ‐  Valores  suportados  pela 

GEBALIS em espaços ocupados por serviços da Câmara Municipal de Lisboa. 

Relativamente  às  dívidas  dos  moradores,  em  31/12/2013,  totalizavam  o  valor  de 

33.632.309,89  €,  tendo  já  sido  reconhecido  o  valor  de  25.372.248,93  €  a  título  de 

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Imparidade de dívidas a receber acumuladas (rendas de cobrança duvidosa), sendo o 

valor  líquido de 8.260.060,96 €. Tal como  já tinha sido referido para os exercícios de 

2010, 2011 e 2012, o crescimento das dívidas dos moradores, face ao ano anterior, é 

uma consequência da degradação do clima económico verificado em Portugal, que se 

manifesta pela subida da  taxa de desemprego, diminuição do  rendimento disponível 

em  virtude  da  subida  dos  impostos  e  da  diminuição/alteração  da  atribuição  das 

prestações sociais. 

 

A rubrica Accionistas/Sócios, onde se encontra reconhecido o valor de 6.800.000,00 €, 

correspondente à  verba que ainda  falta  transferir pela Câmara Municipal de  Lisboa, 

relativamente  à  Deliberação  n.º  567/CM/2010,  para  a  cobertura  de  resultados  da 

GEBALIS. 

 

A  rubrica Gastos  a  reconhecer, que  totaliza o  valor de 16.393.527,01 €,  representa, 

quase na  totalidade, os  gastos  com obras de  requalificação e  instalações próprias  a 

reconhecer em exercícios futuros que tem o valor de 16.355.302,83 €. 

 

Relativamente  à  rubrica  Caixa  e  depósitos  bancários,  em  31/12/2013,  a  GEBALIS 

detinha  o  valor  de  2.440.348,89  €.  Esta  rubrica  apresenta  um  valor  elevado,  no 

entanto, uma parte  significativa deste valor  corresponde às verbas  transferidos pela 

Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito dos Contratos‐Programa, que ainda não foram 

utilizadas pela GEBALIS. 

 

No que diz respeito à rubrica Fornecedores, esta apresenta o valor de 5.390.166,52 €. 

Em  relação  ao  ano  de  2012,  verificou‐se  um  incremento  de  2,5%.  Este  aumento  é 

justificado por estar ainda por liquidar faturação associada a Contratos‐Programa, que 

por ainda não estar vencida não  foi paga, assim  como, pelo acréscimo de  faturação 

relativa à manutenção e conservação de equipamentos electromecânicos (elevadores).  

 

Tal como já tinha sido mencionado no Relatório e Contas relativo ao ano de 2012, em 

31/12/2013,  no  âmbito  do  Contrato‐Programa  IV  (Deliberação  252/CM/2011),  a 

Câmara Municipal  de  Lisboa,  apenas  tinha  transferido  a  verba  de  419.510,41  €,  no 

entanto,  a GEBALIS  já  tinha  contabilizado  gastos  no  valor  de  531.599,76  €.  Caso  já 

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tivessem  sido  transferidos  os  valores  na  totalidade,  os  valores  em  dívida  a 

Fornecedores seriam inferiores. É de referir, que nesta rubrica encontra‐se registada a 

dívida da GEBALIS á Câmara Municipal de Lisboa no valor de 49,677,14 €. 

 

No  que  diz  respeito  a  rubrica  Financiamentos  Obtidos  (no  Passivo  Corrente  e  Não 

Corrente), a GEBALIS finalizou o exercício de 2013 a dever o valor de 21.183.267,58 €, 

a  Instituições  de  crédito.  Relativamente  ao  ano  de  2012,  os  valores  em  dívida 

diminuíram 801.998,20 €,  sendo que 700.000,00 €, correspondem ao pagamento de 

valores utilizados das contas correntes caucionadas e 101.998,20 €, correspondem ao 

pagamento das prestações dos Leasing’s contratualizados para a aquisição de activos 

fixos tangíveis.  

 

A rubrica Outras contas a pagar totaliza o valor de 1.917.165,70 € (no Passivo Corrente 

e Não Corrente), destacando‐se a dívida da GEBALIS à Câmara Municipal de Lisboa no 

valor de 488.202,21 €  (corresponde  à percentagem das  rendas emitidas  até 2002  a 

entregar à Câmara Municipal de  Lisboa, no  valor de 132.985,13 € e aos  serviços de 

vigilância  efetuados  pela  Policia  Municipal  na  obra  de  Demolição  do  Corredor  da 

Morte no Bairro do Condado, no valor de 355.217,08 €), Credores por acréscimos no 

valor  de  980.375,06  €  e  os  Fornecedores  depósito  de  garantia  no  valor  de  

383.593,82 €. 

 

Os Rendimentos a reconhecer totalizaram o valor de 18.313.623,35 €, correspondendo 

na  sua grande maioria, à execução das obras contratualizadas através de Contratos‐

Programa. 

 

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Sumário Anual Unid: milhares  de  euros

Empresa GEBALIS (detida a 100% pela CML)

Missão Gestão da Habitação Social

Data de constituição 1995

Dados Anuais 2010 2011 2012 2013

Capital Social 1.300 1.300 1.300 1.300

Activo Líquido 41.501 45.814 45.713 50.341

Imob. Líquido / Activo Não Corrente 2.403 2.254 431 292

Activo Circulante / Activo Corrente 39.098 43.560 45.282 50.049

Capital Próprio 319 1.530 2.865 3.397

Resultados Líquidos ‐2.445 1.236 1.359 556

Passivo Total 41.182 44.283 42.848 46.944

Passivo Bancário 26.302 22.606 21.985 21.183

 ‐ Pass ivo MLP 418 403 335 384

   ‐ Empréstimos  MLP 0 0 33 0

 ‐ Pass ivo CP 40.764 43.881 42.513 46.560

   ‐ Empréstimos  CP 26.302 22.606 21.952 21.183

   ‐ Fornecedores  CP 6.466 6.196 5.258 5.390

Total de Rendimentos 24.023 23.259 21.996 22.363

Volume de Negócios(1)

23.778 22.702 21.780 22.153

 ‐ Subs ídios  de  Exploração 2.901 2.230 1.489 1.704

Total de Gastos 26.459 21.991 20.515 21.746

Gastos Exploração 16.626 12.015 11.091 11.719

Custos com Pessoal 5.165 4.496 3.944 4.570

Nº Empregados  238 205 199 194

Margem Bruta 7.151 10.687 10.689 10.434

Endividamento Líquido 408 ‐960 ‐2.434 ‐3.079

(1) Inclui subsídios de Exploração

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LISBOA OCIDENTAL SRU 

ASPETOS RELEVANTES DA ATIVIDADE EM SÍNTESE 

Gestão Urbanística – Processos de Licenciamento (202 processos iniciados, 112 

processos  deferidos  e  188  processos  arquivados),  Plano  de  Pormenor  de 

Reabilitação Urbana da Calçada da Ajuda (Proposta de Plano em conclusão pela 

equipa  de  projeto),  Projeto  de  Loteamento  da  Área  Envolvente  da  Igreja  da 

Memória (em revisão); 

Reabilitação  do  Espaço  Público  (concluída  ou  em  curso  a  reabilitação  e 

renovação  das  infraestruturas  de  cerca  de  61.300  m2  de  espaço  público, 

concluídos 208 lugares de estacionamento gratuitos); 

Reabilitação de Edifícios Municipais (3 concluídos, 4 em obra e 1 em projeto); 

Reabilitação de Edifícios da SRU (2 concluídos, 5 em obra, 1 em projeto); 

Reabilitação de edifícios pelos proprietários  (217  concluídos, 27 em obra, 73 

em projeto). 

 

RELAÇÕES COM A CML 

A CML liquidou em 2013 o valor do contrato programa anual referente a 2013 (260 mil 

euros)  e  o  valor  dos  encargos  financeiros  com  o  contrato  de  empréstimo  com  o 

IHRU/BEI à exceção dos correspondentes aos terceiro e quarto trimestres de 2013 (57 

mil euros) que ainda se encontram em dívida. 

 

ASPETOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS DA ATIVIDADE EM SÍNTESE 

 

PRINCIPAIS INDICADORES 

EBITDA:  72.073,62 € 

Volume de Negócios:  518.775,22 € 

Evolução do Endividamento:  5.702.500,00 € / 214 % 

Capitais Próprios:  11.755.012,67 € 

 

ANÁLISE ECONÓMICA 

Dada a natureza não comercial da missão e da atividade da Lisboa Ocidental, parte dos 

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gastos do exercício foi financiada pelos subsídios à exploração, concedidos pela CML, 

no âmbito dos Contratos‐Programa celebrados em 2011, 2012 e 2013. 

 

Assim, a exploração de 2013 apresenta um  resultado  líquido positivo de 601 €, que 

corresponde à diferença entre os rendimentos, no valor de 747.342 €, e os gastos, no 

valor de 740.214 €. Os gastos dizem respeito, essencialmente, a gastos com o pessoal 

(481  mil  euros),  a  fornecimentos  e  serviços  externos  (126  mil  euros)  e  a  juros 

suportados  (81  mil  euros).  Os  rendimentos  incluem,  no  essencial,  os  subsídios 

transferidos  pela  CML  ao  abrigo  dos  Contratos‐Programa  anuais  e  do  Contrato 

Programa IHRU / BEI (457 mil euros no total, 61% dos rendimentos) e os juros obtidos 

da  aplicação  das  disponibilidades  financeiras  de  curto  prazo  (66 mil  euros,  9%  dos 

rendimentos). 

 

Os gastos totais da Empresa, face a 2012, registaram uma subida de 19%, passando de 

621  para  740  mil  euros,  o  que  se  explica  pelo  acréscimo  das  suas  principais 

componentes:  gastos  com  o  pessoal  –  mais  88  mil  euros,  23%;  fornecimentos  e 

serviços externos mais 11,4 mil euros, 10% e  juros  suportados – mais 14 mil euros, 

21%. 

 

ANÁLISE FINANCEIRA 

O  prazo  do  contrato  celebrado  com  o  IHRU/BEI,  que  financia  todos  os  projetos  de 

reabilitação  urbana  da  Lisboa  Ocidental,  foi  alargado  até  ao  final  de  2015  após  a 

celebração do aditamento a esse contrato em janeiro de 2013. 

 

Só após a obtenção do visto do Tribunal de Contas sobre o aditamento ao Contrato‐

Programa IHRU/BEI, celebrado com a CML com a finalidade de dotar a Lisboa Ocidental 

dos  recursos  financeiros necessários ao cumprimento das obrigações emergentes do 

Contrato  de  Financiamento,  foi  recebido  o  terceiro  desembolso,  no  valor  de 

5.702.500,00€, em 2 de julho. 

 

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Sumário Anual Unid: milhares  de  euros

Empresa SRU Ocidental  (detida  a  100% pela  CML)

Missão Reabi l i tação Urbana  ‐ Zona  Ocidental

Data de constituição 2004

Dados Anuais 2010 2011 2012 2013

Capital Social 2.000 2.000 2.000 2.000

Activo Líquido 6.910 12.023 11.844 23.359

Imob. Líquido / Activo Não Corrente 1.454 3.424 5.191 7.184

Activo Circulante / Activo Corrente 5.457 8.599 6.653 16.175

Capital Próprio 3.644 6.113 6.083 11.755

Resultados Líquidos 25 0,3 0,4 0,6

Passivo Total 3.266 5.910 5.761 11.604

Passivo Bancário 2.500 5.000 5.000 10.703

 ‐ Pass ivo MLP 2.500 5.000 5.000 10.703

   ‐ Empréstimos  MLP 2.500 5.000 5.000 10.703

 ‐ Pass ivo CP 766 910 761 901

   ‐ Empréstimos  CP 0 0 0 0

   ‐ Fornecedores  CP 267 390 300 437

Total de Rendimentos 694 740 626 747

Volume de Negócios(1)

629 554 484 519

 ‐ Subs ídios  de  Exploração 587 510 454 457

Total de Gastos 668 736 621 740

Gastos Exploração 128 189 115 126

Custos com Pessoal 470 417 392 481

Nº Empregados  12 12 12 12

Margem Bruta 501 364 369 393

Endividamento Líquido 253 ‐2.692 ‐665 ‐3.847

(1) Inclui subsídios de Exploração

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Page 29: Câmara Municipal de Lisboa · sistemas de informação e de gestão e o aumento da produtividade. Desde 2009 que se assiste a um aumento acentuado da oferta de lugares na via pública,

Balanço Consolidado

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CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA ANO: 2013

(unidade: Euro)

Consolidado do Município de Lisboa

Variação

2012 2013-2012

Imobilizado

Bens de domínio público:

451 Terrenos e recursos naturais 20.797.453,19 20.797.453,19 18.083.968,42 2.713.484,77

452 Edifícios

453 Outras construções e infra-estruturas 219.775.316,56 77.882.531,52 141.892.785,04 141.909.306,46 -16.521,42

455 Bens do património histórico, artístico e cultural 1.197.758,08 220.107,49 977.650,59 1.004.060,77 -26.410,18

459 Outros bens de domínio público 333.158.575,54 333.158.575,54 333.158.575,54

445 Imobilizações em curso 376.167.156,05 376.167.156,05 346.534.529,93 29.632.626,12

446 Adiantamento por conta de bens de domínio público 938.480,80 938.480,80 4.372,14 934.108,66

952.034.740,22 78.102.639,01 873.932.101,21 840.694.813,26 33.237.287,95

Imobilizações incorpóreas:

431 Despesas instalação

432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 1.323.267,44 493.710,47 829.556,97 829.556,97

433 Propriedade industrial e outros direitos 34.316.670,55 31.201.162,31 3.115.508,24 4.545.277,41 -1.429.769,17

443 Imobilizações em curso 271.804,66 271.804,66 219.521,50 52.283,16

449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas

35.911.742,65 31.694.872,78 4.216.869,87 4.764.798,91 -547.929,04

Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos e recursos naturais 317.063.501,79 317.063.501,79 305.841.111,44 11.222.390,35

422 Edifícios e outras construções 944.861.856,34 108.721.571,59 836.140.284,75 803.175.387,28 32.964.897,47

423 Equipamento básico 115.588.629,78 86.031.034,02 29.557.595,76 29.255.938,43 301.657,33

424 Equipamento de transporte 15.182.066,74 12.531.506,39 2.650.560,35 2.856.620,50 -206.060,15

425 Ferramentas e utensílios 5.939.987,90 5.334.941,65 605.046,25 674.283,49 -69.237,24

426 Equipamento administrativo 39.767.462,14 37.619.261,68 2.148.200,46 1.461.119,92 687.080,54

427 Taras e vasilhame 16,96 16,96

429 Outras imobilizações corpóreas 573.150.213,03 166.612.827,06 406.537.385,97 379.019.256,68 27.518.129,29

442 Imobilizações em curso 697.771.284,23 697.771.284,23 722.331.046,97 -24.559.762,74

448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 12.379.683,48 12.379.683,48 18.675.208,97 -6.295.525,49

2.721.704.702,39 416.851.159,35 2.304.853.543,04 2.263.289.973,68 41.563.569,36

Investimentos financeiros:

411 Partes de capital 29.100.972,56 477.146,39 28.623.826,17 28.913.472,56 -289.646,39

412 Obrigações e títulos participação 690.911,00 690.911,00 734.365,36 -43.454,36

414 Investimentos em imóveis 36.132.317,05 2.820.026,65 33.312.290,40 44.889.646,88 -11.577.356,48

415 Outras aplicações financeiras 10.037,94 10.037,94 10.030,83 7,11

441 Imobilizações em curso

447 Adiantamentos por conta investimentos financeiros

65.934.238,55 3.297.173,04 62.637.065,51 74.547.515,63 -11.910.450,12

Circulante:

Existências:

36 e 386 Matérias primas, subsidiárias e de consumo 3.774.354,81 3.774.354,81 4.458.833,82 -684.479,01

35 Produtos e trabalhos em curso 102.460.158,53 3.371.309,03 99.088.849,50 91.813.110,78 7.275.738,72

34 e 384 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

33 e 383 Produtos acabados e intermédios 4.123.357,59 172.757,53 3.950.600,06 4.537.569,04 -586.968,98

32 e 382 Mercadorias 715.212,59 221,40 714.991,19 1.021.042,86 -306.051,67

37 Adiantamentos por conta de compras

111.073.083,52 3.544.287,96 107.528.795,56 101.830.556,50 5.698.239,06

Dívidas de terceiros - médio e longo prazo:

268 Outros devedores

2812 Empréstimos concedidos

Dívidas de terceiros - curto prazo:

2811 Empréstimos concedidos

211 Clientes, c/c 7.157.217,43 501.995,28 6.655.222,15 2.666.024,57 3.989.197,58

212 Contribuintes, c/c e Taxas 16.130.526,62 16.130.526,62 15.181.168,82 949.357,80

213 Utentes, c/c 1.113.000,00 1.113.000,00 966.911,07 146.088,93

217 Clientes e utentes com cauções

218 Clientes, contrib., utentes e outros dev. de cob. duvidosa 84.903.148,93 83.317.560,99 1.585.587,94 1.311.719,98 273.867,96

251 Devedores pela execução do orçamento

229 Adiantamentos a fornecedores 7.666,03 7.666,03 26.750,42 -19.084,39

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 132.325,68 132.325,68 652.326,17 -520.000,49

24 Estado e outros entes públicos 4.143.914,60 4.143.914,60 4.946.243,52 -802.328,92

264 Administração autárquica

262+263+267+268 Outros devedores 295.607.750,75 25.372.248,93 270.235.501,82 265.660.382,13 4.575.119,69

409.195.550,04 109.191.805,20 300.003.744,84 291.411.526,68 8.592.218,16

Títulos negociáveis:

151 Acções

152 Obrigações e títulos de participação

153 Títulos de dívida pública

159 Outros títulos

18 Outras aplicações de tesouraria

Depósitos em instituições financeiras e caixa:

12 Depósitos em instituições financeiras 60.653.048,06 60.653.048,06 51.424.617,86 9.228.430,20

11 Caixa 423.724,10 423.724,10 404.519,29 19.204,81

61.076.772,16 61.076.772,16 51.829.137,15 9.247.635,01

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 30.473.860,79 30.473.860,79 20.673.164,67 9.800.696,12

272 Custos diferidos 35.627.881,75 35.627.881,75 40.301.411,51 -4.673.529,76

Ativos por impostos diferidos 66.207,12 66.207,12 249.523,44 -183.316,32

66.167.949,66 66.167.949,66 61.224.099,62 4.943.850,04

Total de amortizações 526.648.671,14

Total de provisões 116.033.266,20

Total do ativo 4.423.098.779,19 3.780.416.841,85 3.689.592.421,43 90.824.420,42

BALANÇO CONSOLIDADO

ATIVO

Ativo Líquido Ativo Líquido

Código das Contas POCAL

Consolidado do Município de Lisboa

2013

Ativo Bruto Amortizações e Provisões Ativo Líquido

30

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CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA ANO: 2013

(unidade: Euro)

Consolidado do Município de Lisboa

Consolidado do Município de Lisboa

Variação

Fundos próprios:

51 Património 2.075.635.835,27 2.075.571.638,43 64.196,84

55 Ajustamentos partes capital em empresas -19.436.349,07 -19.436.349,07

56 Reservas de reavaliação

Reservas:

571 Reservas legais 68.672.698,19 48.212.764,35 20.459.933,84

572 Reservas estatutárias

573 Reservas contratuais 186.445,90 186.445,90

574 Reservas livres 2.043.944,49 2.043.944,49

575 Subsídios

576 Doações 2.560.836,05 1.682.419,16 878.416,89

577 Reservas decorrentes de transferência de activos 7.500.000,00 7.500.000,00

578 Reservas decorrentes de cedência apropriação de activos

59 Resultados transitados 55.271.866,15 -292.268.052,63 347.539.918,78

88 Resultado líquido do exercício 19.903.159,49 423.622.317,02 -403.719.157,53

Total dos fundos próprios 2.212.338.436,47 2.239.615.127,65 -27.276.691,18

Passivo:

292 Provisões para riscos e encargos 437.617.792,65 410.134.794,86 27.482.997,79

437.617.792,65 410.134.794,86 27.482.997,79

Dívidas a terceiros - médio longo prazo:

BALANÇO CONSOLIDADO

Código das Contas POCAL

2013 2012 2013-2012

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

g p

2312 Empréstimos de médio e longo prazo 321.550.017,90 331.941.646,18 -10.391.628,28

2647 Administração autárquica

262+263+267+268 Outros credores 84.582.501,69 38.540.384,72 46.042.116,97

406.132.519,59 370.482.030,90 35.650.488,69

Dívidas a terceiros - curto prazo:

2312 Empréstimos de médio e longo prazo (vencimento em n+1) 39.484.112,00 28.164.880,82 11.319.231,18

2311 Empréstimos de curto prazo 49.815.215,15 44.126.921,05 5.688.294,10

269 Adiantamentos por conta de vendas

221 Fornecedores, c/c 38.584.711,91 23.504.874,08 15.079.837,83

228 Fornecedores, facturas recepção e conferência 19.995.610,23 47.255.901,16 -27.260.290,93

252 Credores pela execução do orçamento

219 Adiantamento de clientes, contribuintes e utentes 55.933.514,75 55.879.541,76 53.972,99

2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 14.904.488,88 4.137.420,41 10.767.068,47

24 Estado e outros entes públicos 9.648.197,03 8.594.294,21 1.053.902,82

264 Administração autárquica 24.826,85 74.921,04 -50.094,19

262+263+267+268 Outros credores 234.983.850,24 225.319.453,20 9.664.397,04

463.374.527,04 437.058.207,73 26.316.319,31

Acréscimos e diferimentos:

273 Acréscimos de custos 51.050.045,48 42.888.419,70 8.161.625,78

274 Proveitos diferidos 208.167.582,95 187.484.216,06 20.683.366,89

Passivos por impostos diferidos 1.735.937,67 1.929.624,53 -193.686,86

260.953.566,10 232.302.260,29 28.651.305,81

Total do passivo 1.568.078.405,38 1.449.977.293,78 118.101.111,60

Total dos fundos próprios e do passivo 3.780.416.841,85 3.689.592.421,43 90.824.420,42

Órgão ExecutivoEm ____de _____________de____

Órgão DeliberativoEm ____de ____________de_____

_____________________________ _____________________________

31

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Demonstração de Resultados Consolidada

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CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA ANO: 2013

(unidade: Euro)

Consolidado do Município de Lisboa

Consolidado do Município de Lisboa

Variação

2013 2012 2013-2012

61 6.683.036,27 5.687.054,93 995.981,34

0,00

62 154.228.719,40 156.615.914,08 -2.387.194,68

0,00

641+642 192.935.266,66 188.310.049,74 4.625.216,92

643 a 648 57.762.091,13 45.607.453,60 12.154.637,53

0,00

63 0,00

46.786.065,92 40.935.175,33 5.850.890,59

0,00

66 34.372.508,03 33.042.550,18 1.329.957,85

67 57.722.262,35 88.006.884,21 -30.284.621,86

0,00

65 6.420.443,46 26.226.446,47 -19.806.003,01

556.910.393,22 584.431.528,54 -27.521.135,32

68 13.559.820,71 24.693.943,91 -11.134.123,20

570.470.213,93 609.125.472,45 -38.655.258,52

69 36.420.167,02 32.503.604,31 3.916.562,71

606.890.380,95 641.629.076,76 -34.738.695,81

21.054.442,16 424.522.269,83 -403.467.827,67

1.161.653,21 1.073.707,90 87.945,31

-10.370,54 -173.755,09 163.384,55

88 19.903.159,49 423.622.317,02 -403.719.157,53

Resultado antes impostos

Imposto sobre o rendimento do exercício

Imposto diferido

Resultado líquido do exercício

(E)

Transferências e subsídios correntes concedidos e

prestações sociais

Amortizações do exercício

Provisões do exercício

Outros custos e perdas operacionais

(A)

Custos e perdas financeiros

(C)

Custos e perdas extraordinários

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA

Código das Contas POCAL

CUSTOS E PERDAS

Custo mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Custos com o pessoal:

Remunerações

Encargos sociais

627.944.823,11 1.066.151.346,59 -438.206.523,48

7111 186.275,76 550.715,41 -364.439,65

7112 - 7119 6.711.835,75 14.019.519,32 -7.307.683,57

712+713-718 119.739.973,33 124.258.141,92 -4.518.168,59

72 298.460.881,01 337.280.675,58 -38.819.794,57

(a) 5.815.291,00 -4.085.541,90 9.900.832,90

75 0,00

73 15.906.723,43 16.784.540,72 -877.817,29

74 70.039.201,67 69.178.598,56 860.603,11

76 1.478.386,07 1.873.706,01 -395.319,94

518.338.568,02 559.860.355,62 -41.521.787,60

78 3.187.635,74 3.547.471,68 -359.835,94

521.526.203,76 563.407.827,30 -41.881.623,54

79 106.418.619,35 502.743.519,29 -396.324.899,94

627.944.823,11 1.066.151.346,59 -438.206.523,48

Resumo 2013 2012 Diferença

Resultados Operacionais: (B)-(A)= -38.571.825,20 -24.571.172,92 -14.000.652,28

Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A)= -10.372.184,97 -21.146.472,23 10.774.287,26

Resultados Correntes: (D)-(C)= -48.944.010,17 -45.717.645,15 -3.226.365,02

Resultado antes impostos (F)-(E)= 21.054.442,16 424.522.269,83 -403.467.827,67

Resultado Líquido do Exercício: 19.903.159,49 423.622.317,02 -403.719.157,53

Proveitos e ganhos financeiros

(D)

Proveitos e ganhos extraordinários

(F)

Variação da produção

Trabalhos para a própria entidade

Proveitos suplementares

Transferências e subsídios obtidos

Outros proveitos e ganhos operacionais

(B)

Impostos e taxas

PROVEITOS E GANHOS

Vendas e prestações de serviços

Vendas de mercadorias

Vendas de produtos

Prestação de serviços

Órgão ExecutivoEm ____de _____________de____

Órgão DeliberativoEm ____de ____________de_____

_____________________________ _____________________________

33

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Fluxos de Caixa Consolidados

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CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA ANO: 2013

(unidade: Euro)

CML EPUL EMEL EGEAC GEBALIS SRU Total Eliminação Consolidado

Saldo da gerência anterior 36.614.267,85 2.218.633,00 8.582.915,83 2.249.193,65 1.202.094,10 962.033,06 51.829.137,49 51.829.137,49

Recebimentos 637.213.418,95 15.344.596,00 29.772.912,81 21.378.156,36 18.771.978,85 5.882.645,11 728.363.708,08 -21.108.207,31 707.255.500,77

Pagamentos 633.437.928,86 17.198.298,00 24.910.322,10 23.460.971,65 17.533.724,06 2.584.328,74 719.125.573,41 -20.584.121,08 698.541.452,33

Saldo para gerência seguinte 40.389.757,94 364.931,00 13.445.506,54 166.378,36 2.440.348,89 4.260.349,43 61.067.272,16 61.067.272,16

Fluxo líquido do ano 3.775.490,09 -1.853.702,00 4.862.590,71 -2.082.815,29 1.238.254,79 3.298.316,37 9.238.134,67 8.714.048,44

Fluxos de Caixa Consolidados

35

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Notas ao Balanço e à

Demonstração de Resultados Consolidados

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NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS   

1. Informação às entidades incluídas no perímetro de consolidação: 

a) Relativamente às entidades incluídas no perímetro de consolidação:  

 

 

 

2. Informações relativas à imagem verdadeira e apropriada: 

a) b) e c): 

As empresas Municipais adotam o SNC – Sistema de Normalização Contabilística, deste 

modo,  na  sua  aplicação,  foram  registadas  as  seguintes  operações  que  o Município  de 

Lisboa nem sempre pode harmonizar de forma valorativa, pese embora, ter sido possível 

garantir a referência à mesma data: 

 

 

   

(unidade: Euro)

Empresa LocalPosição

acionista do ML

Capital Social 2013

Capital Próprio 2013

Resultados Antes Impostos

(RAI)

Capitais próprios Vs Capital Social art. 35º CSC

EGEAC 100% 448.918,11  5.856.789,23  1.492.664,36 Sem necessidade de reforço 

pela CML

EMEL 100% 14.000.000,00  17.254.321,93  3.387.217,51 Sem necessidade de reforço 

pela CML

EPUL 100% 19.000.000,00  3.700.536,00  ‐7.400.284,00 

Perda de metade do capital  

social: aplica‐se o art. 35º 

do CSC

GEBALIS 100% 1.300.000,00  3.396.876,75  616.906,90 Sem necessidade de reforço 

pela CML

SRU Ocidental 100% 2.000.000,00  11.755.012,67  7.127,47 Sem necessidade de reforço 

pela CML

Equilibrio contasArt. 40º RJAELPL

Em equilíbrio, não há lugar a 

transferência pela CML

Em equilíbrio, não há lugar a 

transferência pela CML

7.400.284,00

Em equilíbrio, não há lugar a 

transferência pela CML

Em equilíbrio, não há lugar a 

transferência pela CML

CORRIGIDOEGEAC EPUL EMEL GEBALIS SRU S/N

Amortização/Depreciação ao abrigo do SNC ou Decreto Regulamentar x x x x x N

Valorização das propriedades de investimento por forma de custeio diferentes do custo de aquisição

x N

Calculo de provisões ou ajustamentos ao abrigo do SNC x x x x x N

Calculo do imposto diferido x x x x x N

Alocação de Proveitos diferidos e capitais próprios x x x x x S

EMPRESA

37

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3  Informações relativas aos procedimentos de consolidação: 

a) Os principais movimentos extra contabilísticos foram os seguintes (o sinal (+) representa 

correções a débito e o sinal (–) correções a crédito): 

 

 

 

b) O valor apurado de diferenças de consolidação foi de ‐12,3 milhões de euros, não houve 

nenhuma  variação  significativa,  relativamente  ao  ano  transato.  Uma  vez  que  todas  a 

empresas  consideradas  na  consolidação  são  detidas  a  100%,  as  diferenças  de 

consolidação mais não representam do que operações executadas em anos anteriores à 

introdução  da  consolidação,  com  impacto  em  resultados  transitados,  reservas  e 

eventualmente património. Para apuramento exato das contas a distribuir esta diferença, 

teriam  que  se  refazer  os  movimentos  de  consolidação  à  data  de  constituição  das 

empresas o que, para além de moroso, poderia eventualmente ser insuficiente, dado que 

a EPUL, por exemplo,  foi constituída antes do Município de Lisboa adotar contabilidade 

patrimonial.  Estas  diferenças  de  consolidação  encontram‐se  incluídas  em  resultados 

transitados; 

c)  Ver ponto 2; 

d)  Não aplicável; 

e)  Não aplicável; 

f)  Não aplicável; 

g) Tendo  em  conta  que  não  é  possível  identificar  a  origem  e  o  impacto  nas  contas 

consolidadas  dos  impostos  diferidos  das  empresas,  não  se  procedeu  à  eliminação  dos 

mesmos, sendo apresentados em acréscimos e diferimentos. 

h) Não aplicável; 

i) Não aplicável. 

   

 

(unidade: M.E.)

Municipio de Lisboa Empresas Municipais

15,3 36,8

-52,6

41,9 80,3

-82,7 -65,7

31,4 35,0

-46,2 -5,8Eliminação de transações

Eliminação Equilibrio Patrimonial

Eliminação de saldos

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4  Informações relativas ao endividamento de médio e longo prazo:   

 

 

 

c) Não disponível. 

 

5  Informações sobre saldos e fluxos financeiros: 

  Não disponível. 

 

6  Informações relativas a políticas contabilísticas: 

a) Descrição  das  responsabilidades  das  entidades  incluídas  no  perímetro  de  consolidação 

por garantias prestadas, de acordo com a norma legal habilitante. 

   

 

 

7  Informações relativas a políticas contabilísticas: 

a) Critérios  de  valorimetria  aplicados  às  várias  rubricas  das  demonstrações  financeiras 

consolidadas  e  os  métodos  utilizados  no  cálculo  dos  ajustamentos  de  valor, 

designadamente no que diz respeito às amortizações, aos ajustamentos e às provisões.   

(unidade: Euro)

EntidadePosição

acionista do ML

Resultados antes impostos

(RAI)

Endividamento líquido 2013

Empréstimos MLP 2013

Critériosart. 40º (1)

Contribuição endiv. líquido

Contribuição endiv. MLP

EGEAC 100% 1.492.664,36 119.053,30 Em equilíbrio

EMEL 100% 3.387.217,51 3.830.814,63 3.712.202,21 Em equilíbrio

EPUL 100% -7.400.284,00 130.313.082,95Endivid. Líquido e Empr

MLP relevante130.313.082,95

GEBALIS 100% 616.906,90 -3.078.927,83 Em equilíbrio

SRU Ocidental 100% 7.127,47 -38.474.807,88 10.702.500,00 Em equilíbrio

Endividamento AEL (2) -1.896.367,76 92.709.215,17 14.414.702,21 130.313.082,95

Notas: (1) RJAELPL - Art. 41º nº 1 - Os empréstimos contraídos pelas empresas locais, bem como o endividamento líquido das mesmas, relevam para os limites ao endividamento das entidades públicas participantes, em caso de incumprimento das regras previstas no artigo 40º.(2) RJAELPL - Art. 41º nº 5 - Em caso de incumprimento das regras de equilíbrio de contas (artigo 40º nº 1), a contribuição das empresas não pode originar uma diminuição do endividamento líquido total do município.

(unidade: Euro)

MUNICIPIO LISBOA EGEAC EPUL TOTAL

RESPONSABILIDADES 22.215.004,05 3.129,40 606.204,43 22.824.337,88

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8  Informações relativas a determinadas rubricas: 

a) Comentário das rubricas “despesas de instalação” e “despesas de investigação e de desenvolvimento”; 

Este ativo é  constituído pelo  custo de aquisição de  licenças de  software, estando a  ser 

depreciados; 

b) Movimentos ocorridos nas rubricas do ativo  imobilizado constantes do balanço consolidado e nas respetivas 

amortizações, ajustamentos e provisões; 

Não disponível. 

c) Indicação  dos  custos  suportados  no  exercício  e  respeitantes  a  empréstimos  obtidos  para  financiar 

imobilizações, durante a construção, que tenham sido capitalizados nesse período; 

Não disponível. 

d) Montante  dos  ajustamentos  de  valor  dos  ativos  abrangidos  na  consolidação  que  tenham  sido  objeto  de 

amortizações e de provisões extraordinárias, feitas exclusivamente para fins fiscais, indicando os motivos que 

os justificam; 

Não disponível. 

e) Indicação  global,  por  categorias  de  bens,  das  diferenças  materialmente  relevantes,  entre  os  custos  de 

elementos do ativo circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adotados, e os respetivos 

preços de mercado; 

Não disponível. 

f) Fundamentação das circunstâncias especiais que justificaram a atribuição a elementos do ativo circulante de 

um valor inferior ao mais baixo do custo ou do preço do mercado; 

Não disponível. 

Rubricas Município de Lisboa EGEAC EPUL EMEL GEBALIS SRU

Imobilizado

Todo o activo imobilizado após  o 

ano de 2000, é valorizado ao 

custo de aquisição ou ao custo 

de produção. As  taxas anuais  de 

amortização dos bens de 

imobilizado corpóreo são as  

definidas no CIBE ‐ Cadastro do 

Inventário dos  Bens  do Estado.

Os activos  fixos 

tangiveis e os  

intangiveis  encontram‐

se registados  ao custo 

de aquisição, deduzido 

das  depreciações  

acumuladas  e das 

perdas por imparidade.

Os  activos  fixos  tangiveis  

e os  bens  em regime de 

locação financeira  

encontram‐se registados  

ao custo de aquisição, 

deduzido das  

depreciações 

acumuladas e das  perdas 

por imparidade. As 

propriedades  de 

investimento encontram‐

se valorizadas  ao valor 

de mercado.

Os  activos  fixos  tangiveis, 

os  intangiveis  e as 

propriedades de 

investimento encontram‐

se registados  ao custo de 

aquisição, deduzido das  

depreciações 

acumuladas e das  perdas  

por imparidade.

Os activos  fixos 

tangiveis  e intangiveis  

encontram‐se 

registados  ao custo de 

aquisição, deduzido 

das depreciações 

acumuladas  e das 

perdas por 

imparidade.

Os  activos fixos  

tangiveis e os  

intangiveis  

encontram‐se 

registados  ao custo 

de aquisição, 

deduzido das 

depreciações  

acumuladas  e das 

perdas por 

imparidade.

Existências

Apenas  foram consideradas as 

existências  dos  armazéns do 

DRMM ‐ Departamento de 

Reparação e Manutenção 

Mecânica, Imprensa Municipal e 

DAEP – Departamento de 

Ambiente e Espaço Público em 

sistema de inventário 

intermitente. Quanto aos DIEM ‐ 

Departamento de Instalações  

Elétricas e Mecânicas  e CCM – 

Central de Compras Municipal os  

valores  referem‐se aos  apurados  

através  do módulo informático 

de compras.

As  existências são 

valorizadas  ao menor 

do custo médio de 

aquisição ou do 

respectivo valor de 

mercado.

As  existências  são 

valorizadas  ao custo de 

aquisição ou de 

produção.

As  existências são 

valorizadas ao custo de 

aquisição, utilizando‐se o 

custo médio ponderado 

como método de custeio.

Dividas  de 

terceiros

As  dividas de terceiros são 

expressas pelas  importâncias  

constantes  dos  documentos que 

as titulam. São calculadas  

provisões  para cobranças 

duvidosas, de acordo com os  

critérios  do POCAL.

As dívidas  de terceiros 

são registadas pelo seu 

valor nominal 

diminuído de eventuais 

perdas de imparidade.

As  dívidas de terceiros 

encontram‐se reflectidas  

pelo seu valor liquido 

provável de realização.

As  dívidas de terceiros 

são registadas pelo seu 

valor nominal diminuído 

de eventuais  perdas  de 

imparidade.

As dívidas  de terceiros 

são registadas  pelo 

seu valor nominal 

diminuído de 

eventuais perdas  de 

imparidade.

As  dívidas  de 

terceiros são 

registadas  pelo seu 

valor nominal 

diminuído de 

eventuais perdas de 

imparidade.

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g) Indicação  e  justificação  das  provisões  extraordinárias  respeitantes  a  elementos  do  ativo  circulante 

relativamente aos quais, face a uma análise comercial razoável, se prevejam descidas estáveis provenientes de 

flutuações de valor; 

Não disponível. 

h) Montante  total  das  dívidas  a  terceiros  apresentadas  no  balanço  consolidado,  cobertas  por  garantias  reais 

prestadas pelas entidades incluídas no perímetro de consolidação, com indicação da respetiva natureza, forma 

e norma habilitante à sua concessão; 

Não disponível. 

i) Diferença, quando  levada ao ativo entre as  importâncias das dividas a pagar e as correspondentes quantias 

arrecadadas, quando aplicável; 

Não aplicável. 

j) Repartição do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços, por categorias de atividade; 

Não disponível. 

k) Efeitos na  determinação do  resultado  consolidado do  exercício  resultantes  de  critérios de  valorimetria não 

previstos  na  alínea  b)  do  item  3.5.2.1  destas  instruções  e  decorrentes  de  amortizações  e  de  provisões 

extraordinárias efetuados com vista a obter vantagens fiscais, quer tenham sido feitas durante o exercício ou 

em  exercícios  anteriores,  bem  como  informações  adicionais  quando  tal  valorimetria  tiver  influência 

materialmente  relevante  nos  impostos  futuros  do  conjunto  das  entidades  incluídas  no  perímetro  de 

consolidação; 

Não disponível. 

l) Diferença  entre  os  impostos  imputados  à  demonstração  consolidada  dos  resultados  do  exercício  e  dos 

exercícios  anteriores  e  os  impostos  já  pagos  e  a  pagar  relativamente  a  esses  exercícios,  desde  que  essa 

diferença seja materialmente relevante para a determinação dos impostos futuros; 

Não disponível. 

m) Indicação  global  relativamente  às  entidades  incluídas  no  perímetro  de  consolidação  das  remunerações 

atribuídas aos membros de cada um dos órgãos executivos e de fiscalização pelo desempenho das respetivas 

funções, bem como dos órgãos deliberativos das entidades de natureza empresarial; 

 

n) Indicação dos diplomas legais em que se baseou a reavaliação de imobilizações corpóreas ou de investimentos 

financeiros, bem como explicitação dos processos de tratamento da inflação adotados para o cálculo, no caso 

de utilização de outros métodos de reavaliação; 

Não aplicável. 

 

o) Elaboração de um quadro discriminativo das reavaliações; 

        Nada a salientar. 

 

(unidade: Euro)

Rubricas EGEAC EPUL EMEL GEBALIS SRU

Remunerações dos orgâos sociais 83.131,47 137.440,30 119.841,53 151.320,97 66.691,79

Responsabilidades relativas a pensões de antigos membros do conselho de administração

- 12.379,07 - - -

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p) Indicação  e  comentário  das  contas  do  balanço  e  da  demonstração  dos  resultados  consolidados  cujos 

conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior; 

‐  No  decurso  de  2013,  na  empresa municipal  EMEL,  foram  anuladas  faturas  emitidas 

anteriormente a 2012. Por outro  lado, com referência à data de relato foi efetuada uma 

análise cuidada do reconhecimento dos bens de investimento, considerados como sendo 

detidos  para  uso  na  atividade  corrente  da  empresa  ou  para  fins  administrativos  da 

empresa, que foram reconhecidos em ativos fixos tangíveis de acordo com a NCRF 7; 

‐ Neste mesmo exercício, a Empresa Pública de Urbanização de  Lisboa encontra‐se em 

processo de  liquidação, a  realizar operações  suscetíveis de gerar  rendimentos e gastos, 

ganhos e perdas. A empresa optou por adotar o  regime  contabilístico do acréscimo na 

elaboração  e  apresentação  das  demonstrações  da  posição  financeira  (balanço),  dos 

resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações nos capitais.   

q) Demonstração consolidada dos resultados financeiros; 

Não disponível nas Empresas municipais por força da aplicação do SNC. 

r) Demonstração consolidada dos resultados extraordinários; 

Não disponível nas Empresas municipais por força da aplicação do SNC. 

s) Desdobramento das contas de provisões/ajustamentos acumulados e explicitação dos movimentos ocorridos 

no exercício; 

Não disponível. 

t) Indicação  dos  bens  utilizados  no  regime  de  locação  financeira,  com  menção  dos  respetivos  valores 

contabilísticos; 

Não disponível. 

u) Valor global das dívidas que se encontram  tituladas, por  rubricas do balanço consolidado, quando nele não 

estiverem evidenciadas; 

Não aplicável. 

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