Campanha 2017 de Missões Nacionais conta com os … · cura para seus adoradores. Deus é...

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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Juventude paulista celebra Mês da Juventude Batista com culto em Taubaté - SP Página 09 Juventude Batista Meritiense movimenta a cidade com realização de Congresso Página 13 Esperança aos necessitados no Haiti: doações chegam às comunidades Página 11 Igreja Batista Emanuel - RJ celebra 8 o aniversário com Culto de ação de graças Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 36 Domingo, 03.09.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Campanha 2017 de Missões Nacionais conta com os Batistas brasileiros para proclamar que Jesus é transformação e vida!

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o jornal batista – domingo, 03/09/17

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Juventude paulista celebra Mês da

Juventude Batista com culto em Taubaté - SP

Página 09

Juventude Batista Meritiense movimenta

a cidade com realização de Congresso

Página 13

Esperança aos necessitados no Haiti:

doações chegam às comunidades

Página 11

Igreja Batista Emanuel - RJ celebra 8o aniversário

com Culto de ação de graças

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 36Domingo, 03.09.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Campanha 2017 de Missões Nacionais

conta com os Batistas brasileiros para

proclamar que Jesus é transformação e vida!

2 o jornal batista – domingo, 03/09/17 refl exão

E D I T O R I A L

Adoramos o que conhecemos

“Mas vem a hora e já che-gou em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade; por-que são estes que o Pai pro-cura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e verda-de.” (Jo 4.23-24)

É comum ouvirmos a expressão “Adoro tal coisa ou tal pessoa”. Ainda que na maioria

das vezes seja força de ex-pressão, em algumas situa-ções elas realmente traduzem o sentimento de pessoas em

relação a um bem material, artista ou atleta. No capítulo 4 do Evangelho de João en-contramos Jesus ensinando sobre o verdadeiro significado e forma de adoração.

O chamado à adoração é universal e eterno. É dirigido a todas as pessoas, em cada geração, em cada tribo e na-ção. Mesmo que a maioria não atenda este chamado, é o mais elevado que pode ser feito a um ser humano. Deus não somente chama, mas procura verdadeiros adorado-res. Portanto, devemos estar atentos e dispostos a esse chamado divino. Se enten-dermos e atendermos ao cha-

mado de Deus à adoração, precisamos entender bem alguns aspectos fundamentais sobre adoração.

Devemos ter claro que a verdadeira adoração tem a sua origem na dignidade de Deus - Ele é digno de toda à adoração - nós adoramos o que conhecemos. Esse é o particular caráter que iden-tifica a verdadeira adoração, diferindo-a da adoração re-ligiosa meramente formal. Ao alcançarmos a visão da verdade “Adoramos o que conhecemos” compreende-mos que a verdadeira adora-ção é obra da Graça de Deus no coração do homem, e não

se baseia no desempenho humano. É a ação da dessa graça preenchendo todos os espaços do coração, da men-te e da vida do verdadeiro adorador que, contrito, aceita o chamado divino, permitin-do que a ação da graça divina se sobreponha ao desempe-nho humano.

Se dependesse da perfor-mance humana, jamais atin-giríamos o desejo de Deus de ser adorado em espírito e ver-dade. Adoramos a um Deus que conhecemos, Criador e Sustentador do universo. Adoramos ao Deus verdadei-ro que transforma e nos faz verdadeiros adoradores. SOS

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 03/09/17refl exão

(Dedicado a Olavo Guima-rães Feijó)

Aproveitamos um se-mestre de licença--prêmio para escre-ver nosso primeiro

livro, “Introdução à Música Sacra”, lançado, por nossa conta, em agosto de 1957 (ver: OJB, 12 set 57). Sou-bemos que é encontrado em sebos como obra rara.

Quatro motivos principais nos induziram a publicar esse livro: 1) - porque sentimos a necessidade de oferecer nossa contribuição; eram raros os livros que tratavam da Música Sacra, nacionais e estrangeiros, disponíveis no mercado livreiro; fomos precedidos por Mattathias Gomes dos Santos (“Música e Hinologia”, 1948) e Ethel Da-wsey Ream (“Nossos hinos”, 1951); 2) - porque pressenti-mos a oportunidade do lan-çamento, justamente quando eram criadas instituições mu-sicais (o Coral Excelsior e a Associação Coral Evangélica do Rio de Janeiro); 3) - por-que acreditamos na utilida-de de um livro que servisse de guia aos apreciadores da Música Sacra; 4) - porque reconhecemos a importância de um livro que divulgasse dados históricos e técnicos da Música Sacra, com base

no lema de Johann Sebastian Bach: “Para maior glória de Deus e melhor instrução dos homens”.

No primeiro capítulo fize-mos um breve retrospecto da música cristã. Comentamos aspectos da execução mu-sical nas Igrejas Luteranas, Batistas, Congregacionalis-tas, Metodistas e Presbite-rianas. Tentamos identificar os principais problemas e as tendências da Música Sacra. Sugerimos várias medidas indispensáveis à melhoria da execução musical nas Igrejas evangélicas do Brasil (pp.72-73), quase todas im-plementadas.

No segundo, tratamos dos aspectos fisiológico e artístico do canto e dos métodos da técnica coral. Em 1957 apon-tamos rumos para os coros que, de forma crescente, se formavam nas Igrejas e em instituições musicais (Coral Excelsior e outras associações musicais). No terceiro, apre-sentamos as características dos instrumentos musicais.

Oferecemos ao leitor um glossário, uma relação des-critiva de grandes obras da Música Sacra, discografia e bibliografia especializadas, e uma sugestão de culto mu-sicado. Nosso objetivo era a renovação do repertório mu-sical à disposição dos leigos

e dos regentes de coros. Nossos primeiros leitores

foram alunos do Seminário Batista no Rio de Janeiro; para eles, o preço era de 100 cru-zeiros o exemplar. Temos os nomes dos que compraram.

Na ocasião, Olavo Gui-marães Feijó escreveu: “Um livro pioneiro, à vista de que quase nada existe, em nossa literatura, que trate do as-sunto. Rolando de Nassau consegue fazer uma obra interessante e prática. É uma positiva contribuição ao apri-moramento musical e ar-tístico do meio evangélico brasileiro. É uma obra de juventude, mas que revela investigação, leitura e boa organização. A experiência e o amadurecimento irão ditar novos livros” (OJB, 05 set 1957).

Almir dos Santos Gonçal-ves, então diretor de OJB, com simpatia peculiar, dis-se: “Revela ser o autor um estudioso do assunto. Nesse gênero literário ainda bas-tante negligenciado é um belo vestíbulo do palácio dos conhecimentos musicais. É um livro que todos os crentes amantes da música, máxime os que fazem parte de coros, deveriam conhecer” (OJB,14 nov 1957).

O Departamento de Ven-das da CPB (futura JUERP)

recomendou o autor assim: “Versado no conhecimento da Música Sacra, apresenta, na realidade, um trabalho de erudição” (OJB, 28 nov 1957).

O crítico Celso Diniz opi-nou assim: “Esse é um volu-me que as Igrejas deveriam colocar nas mãos de quantos membros tenham parte na música dos cultos” (“O Ba-tista Paulistano”, janeiro de 1958).

Na “Revista Bibliográfica” (dezembro de 1959), Eliza-beth Tamerik comentou: “O autor reuniu, de um modo admirável, conhecimentos e informações para os nossos músicos. Este livro preenche mais uma das lacunas que os músicos evangélicos en-frentam”.

Corroborando essas pala-vras, o maestro presbiteriano João Wilson Faustini achou “Muito oportuno o apareci-mento da ‘Introdução’; o pro-fessor metodista Albert Ream, diretor da Escola de Música Sacra do Colégio “Bennett”, expressou-se assim: “Eis uma obra que, por suas qualida-des de simplicidade, bom gosto, erudição, utilidade e oportunidade, prestará à mú-sica religiosa evangélica bra-sileira inestimáveis serviços”.

Cremos que nossa “Introdu-ção”, 60 anos depois, pode

ser considerada como uma contribuição positiva.

Dou graças a Deus por re-ferir-me ao evento de 1957, entretanto, com tristeza cons-tato que os coros estão sendo dissolvidos pelas Igrejas e por associações corais. Depois de 1997, nos Estados Unidos da América tem diminuído o número de Igrejas que man-têm coros; no Brasil também é sensível esse problema de cultura musical. Atribuímos essa decadência a dois fato-res: 1) - a retirada da discipli-na “música” dos currículos dos cursos de teologia; 2) - o tipo de música executado pelos coros. Os seminaristas foram os primeiros obreiros que procuramos para vender o nosso livro pioneiro.

A adoração foi o primeiro momento do culto divino que prestigiamos; que have-mos de cantar? No século 21, os coros procuram executar “música de entretenimento”; o louvor é o que desperta mais atenção nas gerações contemporâneas. Esse tipo, às vezes, é deixado com as equipes de louvor.

Os coros, regidos por minis-tros de Música competentes, serão orientados para a “mú-sica de culto”, pois a adoração sempre foi e será o propósito primordial e principal da Igre-ja, desde a Antiguidade.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Uma Introdução, 60 anos depois

4 o jornal batista – domingo, 03/09/17 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Nosso corpo, templo do Senhor

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co 6.19)

O modo de encarar o corpo humano foi muito influen-ciado pela teoria

de Platão, para quem somen-te a alma tinha valor real - o corpo, consequentemente, não merecia importância. Al-gumas seitas cristãs, influen-ciadas pela filosofia grega, chegavam até a permitir a de-gradação do corpo, para a “li-bertação da alma”. Foi contra esse ambiente teológico que Paulo se posicionou, quan-do escreveu aos Coríntios: “Acaso vocês não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus e que vocês não são de sim mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” (I Co 6.19-20)

A dignidade do corpo hu-mano é enfatizada, na reve-lação bíblica, desde o início do livro de Gênesis. Após construir todo o ambiente da Terra, preparando-a para

a manutenção da vida bioló-gica, o Senhor decidiu criar um ser capaz de administrar e manter a vida no planeta. O plano foi o de criar “alguém” semelhante a Ele, capaz de harmonizar o físico com o es-piritual. Daí a estrutura com-plexa da criatura humana: o homem e a mulher foram feitos primeiramente físicos, a partir do “pó da terra”. Logo em seguida, para que a “se-melhança” com o Criador se estabelecesse, “Deus soprou em suas narinas o fôlego da vida e o homem se tornou um ser vivente.” (Gn 2.7)

A Bíblia deixa bem claro o supremo valor que Deus atri-buiu tanto ao corpo, quanto à alma do ser humano. A cria-tura humana não é uma dico-tomia: ela é um binômio, no qual, ambos os componentes se harmonizam e funcio-nam com interdependência. Abusar do corpo significa, automaticamente, abusar da alma. Faz sentido, então, o mandamento de Paulo: “Por-tanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo”. Nosso corpo depende da dig-nidade com que o tratamos: nunca nos esqueçamos de que fomos “Comprados por alto preço”. E de que este alto preço foi pago por Cristo.

Carlos Alberto S. de Morais, pastor da Primeira Igreja Batista em Primavera do Leste - MT

“Ora, a fé é a certeza da-quilo que esperamos

e a prova das coisas que não vemos” (Hb 11.1). É o que diz a Palavra de Deus. Mas existem momentos em que a nossa fé é abalada, que não acreditamos no que vemos, nem no que ainda não conse-guimos ver. E fica ainda mais difícil quando ouço alguém citar que “O justo viverá pela fé!”. Começo então a pergun-tar se, de fato, “sou eu um justo?”, e ainda se ouviria do Senhor: “Porque creu, isso foi imputado como justiça”.

Sempre ouço algumas pes-soas dizerem que não pedem fé para não terem lutas. Mas a vida do cristão é feita de lutas e, sendo assim, se faz necessário, de fato, viver pela fé. E como fazer para que em momentos tão difíceis, pela nossa fé, seja possível enxergar aquilo que ainda não vemos?

Quando a nossa fé começa a vacilar precisamos lem-brar de que existe um Deus. “Pois quem dEle se aproxima precisa crer que ele existe” (Hb 11.6). Crer na existência

dEle me faz esperar a ajuda para os momentos difíceis da vida. Existe alguém que está acima de tudo e de todos. Quando falamos em Deus, falamos de alguém muito po-deroso. Acreditar em Deus faz qualquer ser humano viver menos preocupado ou desesperado. No meio da di-ficuldade, Jó disse: “Porque sei que meu Redentor vive, e que, por fim, se levantará sobre a terra” (Jó 19.25). Nem tudo está perdido, por-que o Senhor existe. E isso me faz viver em esperança a cada dia.

Creio que o outro segre-do dos heróis da fé foi crer em um Deus que agiria em qualquer momento em sua vida, e que “Ele existe e re-compensa aqueles que o buscam” (Hb 11.6). Temos um Deus pronto a livrar-nos de dificuldades, não estamos sozinhos, ao contrário do que diz o Deísmo, que é a crença de que o mundo foi criado por Deus, mas que este Deus não se relaciona com a Sua própria criação. Porque a Bíblia diz que Ele é o Emanuel, o Deus Conosco. Uma antiga canção afirma “Que Deus não vive longe lá no céu, sem se importar comigo”. A fé nos faz acre-ditar que mesmo em meio às tormentas do mar poderei

ouvir a voz do Senhor di-zer: “Aquieta-se”, para que eu continue minha jorna-da e, assim, veja que Deus age prontamente a cada dia, mesmo que venham provas, como foi a de Abraão, que teve o filho pedido como sacrifício. Ele acreditou em Deus que seria capaz de ressuscitar a Isaque e fazê-lo vencer diante de um desafio tão grande.

Por isso, o que movia o co-ração destes homens a cada dia era a fé na promessa que Deus havia feito para cada um deles. Qual a promessa do Senhor para a sua vida? Esta promessa fará você crer a cada dia mais, pois as ricas promessas de Deus jamais deixarão de ser cumpridas. Uma delas para a minha fa-mília, hoje, já tem quase qua-tro anos, que é a nossa filha Sofia. Depois de tantos anos tentando ter um filho, oramos e Deus nos respondeu que teríamos um filho, e dois meses depois a Ana (minha esposa) estava grávida. Não vemos somente a Sofia, mas vemos a presença da Palavra de Deus sendo cumprida a cada dia em nosso lar. E isso aumenta a minha fé no Senhor. Que Cristo aumente a sua fé também, afinal, nós vivemos pela fé, na Graça e no Amor de Cristo.

Antônio Mendes, pastor, colaborador de OJB

“Depois de falar essas coi-

sas, Jesus levantou os olhos ao céu e disse: ‘Pai, chegou a hora. Glorifica teu Filho, para que também o Filho te glorifique’.” (Jo 17.1-2)

Glorificar a Deus é obedecê - lO! A obediência a Deus não é um

caminho fácil, mas, com mui-tos obstáculos que atestam a

nossa fidelidade a Ele.“Na verdade, todos os que que-rem viver piedosamente em Cristo Jesus, sofrerão per-seguições” (II Tm 3.12). O apóstolo Paulo quer dizer que a salvação só é possível ao passar por perseguições, como se fosse um preço a ser pago. Jesus já pagou tudo e somente Ele poderia fazer isso. O que Paulo quer nos ensinar é que os que querem viver com fidelidade e glo-rificar a Deus passarão por perseguições e sofrimentos.

Em João 17 temos o exem-plo mais claro de que a glo-rificação está na obediência incondicional a Deus. Não seria nada fácil a obediência da cruz. Havia o consentimen-to de que sofreria a morte mais horrenda, pois era a única ma-neira de obedecer e honrar ao Pai. “Assim, na forma de ho-mem, humilhou a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.” (Fl 2.8)

A vida do nosso Salvador é contagiante. Jesus é o nosso exemplo, pois o que Ele nos

pede, Ele mesmo o fez. Jesus nos apresenta o Amor que se oferece ao ponto de morrer por alguém que não merecia: nós. Ele é o maior exemplo de glorificação por meio da obediência e isso leva-nos a imitá-lO; é o mínimo que devemos fazer.

“Portanto, eu, Nabucodo-nosor, agora louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu; por-que todas as suas obras são corretas, e os seus caminhos, justos, e ele pode humilhar aqueles que vivem orgulho-

samente” (Dn 4.37). Vemos nesta passagem que existe outra forma de glorificar a Deus, pelo Seu caráter justo e Suas obras corretas.

Portanto, irmãos, não há como fugirmos de uma vida que glorifique Àquele que glorificou ao Pai, morrendo na cruz e ressuscitando den-tre os mortos; para que, pelo Seu sacrifício obediente, pu-déssemos também glorificar, tanto ao Pai como ao Filho. A Ele toda a glória, eternamen-te, amém!

Glorificar a Deus pela obediência

5o jornal batista – domingo, 03/09/17refl exão

José Manuel Monteiro Jr., pastor, colaborador de OJB

A oração do Pai Nosso está inserida dentro do sermão da mon-tanha. Esta oração

contém seis petições, onde as três primeiras dizem respeito à Glória de Deus (Seu nome, Sua vontade e Seu reino). Já a segunda parte, refere-se a nós e as nossas necessidades

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Como é bom saber sobre a Bondade de Deus. Gosto da declaração de

Langston, que diz: “Deus é espírito pessoal perfeita-mente bom, que, em san-to amor, criou, governa e sustenta todas as coisas”. Ele é perfeitamente bom. O Salmista, no Salmo 34.8, diz: “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aven-turado o homem que nele se refugia”.

Quando olhamos ao nos-so redor não conseguimos perceber a bondade no ho-mem, aliás, bom somente

(o pão nosso de cada dia, o perdão e livramento).

Por que devemos orar pelo pão de cada dia? O que Jesus quis ensinar aos Seus discí-pulos com essa afirmativa? Essa simples expressão traz em si um conteúdo extraor-dinário. Podemos aprender, por exemplo, que Deus é o nosso provedor. Quem nos dá o pão é o Senhor. Por mais que o homem trabalhe e lute

Deus é. Podemos contem-plar a Bondade de Deus na Sua criação, no ar que respiramos, na saúde que Ele nos dá. Deus é bom e deseja que os homens conheçam a Sua beneficên-cia; Ele providenciou Jesus Cristo para o homem que mostra arrependimento. Em Jesus, o homem pode expe-rimentar a misericórdia de Deus. O homem foi afasta-do do Pai no Éden devido ao pecado e, dessa forma, não teria mais acesso ao Pai, pois estava longe dEle, mas pode experimentar a Bondade de Deus na Sua ação salvífica.

Não há um homem bom, ele sempre será tenden-cioso, egoísta, soberbo. A

para obter o seu sustento, quem provê é o nosso Deus, ele é o Jeová Jireh, o Deus da nossa provisão.

Outro ensinamento dessa afirmativa de Jesus é que Deus trabalha em nós para retirar a avareza do nosso coração. Jesus diz: “o pão nosso”. O pastor e escritor Ricardo Bar-bosa, afirma: “Esta oração é fruto da conversão do meu para o nosso, e rompe com o

tendência do ser humano é busca r seus p rópr ios in te resses e p re jud ica r o p róx imo . Não pode -mos ver benignidade no homem. Por isso, bom é Deus. O que Ele fez por nós foi sem interesse. Ele dese jou dar ao homem acesso a Ele, através de Je-sus Cristo. “Provai e vede que o Senhor é bom” (Sl 34.8a); não podemos igno-rar a generosidade Dele.

“Certamente que a bon-dade e a misericórdia do Senhor me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias” (Sl 23.6). Como é maravilhoso con-fiar em Deus, ainda mais sabendo que Ele é bom!

egoísmo, transformando-nos em seres solidários”. O crente que é avarento, na verdade, é inseguro por não confiar ple-namente no sustento de Deus. (Hebreus 13.5)

Outra lição abençoadora que podemos extrair dessa afirmação de Jesus é que o nosso Deus trabalha a nossa vida emocional. “O pão nos-so dá-nos hoje”. A ansiedade e o futuro são dois grandes

causadores de estresse para o ser humano. O que Jesus dei-xa patente aos seus discípu-los é que, se Deus nos provê hoje, podemos descansar o nosso coração, sabendo que Ele proverá amanhã. Tendo isso em mente, podemos, à semelhança do apóstolo Pedro, lançar sobre Ele toda ansiedade, porque Ele cuida de nós. Na sua mesa, meu irmão (a), o pão não vai faltar!

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

O Senhor é o meu PastorE sei que nada me faltará.

Em verdes pastos me deito;Em águas tranquilas me guiará.

A minha alma Ele refrigera, Guiando-me por justos caminhos. Faz isso por amor ao Seu nome;

Isso sim é cuidado e carinho.

E se eu andasse pelo valeSombrio e da cruel morte,

Eu não temeria nenhum malPois Contigo sinto-me forte.

Tu sempre estarás comigoTua vara e cajado me consolam.E preparas uma mesa para mim

Diante daqueles que me violam.

Na presença destes inimigosMinha cabeça sei que ungirás.

E na Tua santa providênciaO meu cálice Tu transbordarás.

Tua bondade e misericórdiaEstarão comigo certamente.E durante toda minha vida

Serão o meu melhor presente.

E por fim eu vou habitarNa eterna Casa do Senhor.

E estarei por toda eternidadeNa presença do meu Bom Pastor.

O Pão Nosso de cada dia

O Senhor é Bom

Salmo 23

6 o jornal batista – domingo, 03/09/17 refl exão

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Neste ano temos refletido sobre o tema “Seguindo os passos de Je-

sus”, com a proposta de aprendermos, dia após dia, como sermos cristãos fiéis, andando lado a lado com Je-sus, nosso Mestre e Senhor. A salvação, que é oferecida por Cristo, nos faz seguir Seus passos, entendendo que só Ele tem as palavras de vida eterna” (João 6.68).

Não há outra possibilidade, só Jesus salva e transfor-ma. Dessa forma, seguir os Seus passos torna-se natural quando entendemos que for-mos alcançados pela graça e agora sabemos o destino das nossas almas. Para o discípu-lo de Jesus, segui-Lo é um privilégio, é um processo de aprendizado. Jesus mesmo caminha conosco todos os dias e assim nos ensina e nos molda com os valores do Reino de Deus. Sendo assim, nossas famílias pre-cisam sentir e perceber que

nós estamos na presença de Jesus e temos aprendido com Ele como cuidar melhor dos nossos.

Nossas famílias precisam seguir os passos de Jesus, ou seja, temos que lutar por ela, a fim de vê-la aos pés da Cruz de Jesus. Casais que seguem a Cristo aprendem a honrar a aliança do casa-mento e, assim, o casal luta pelo matrimônio, sabendo que o que “Deus ajuntou, o homem não separa” (Mt 19.6). Casais que seguem os passos de Jesus se relacio-

nam a partir dos referenciais do Reino de Deus: amor, paz, justiça, perdão, graça e misericórdia. Casais que seguem os passos de Jesus valorizam a família e a cria-ção dos filhos, a fim de que eles venham a ser cristãos fiéis e possam crescer com os parâmetros cristãos, pou-pando suas vidas de muitos males.

Os casais que seguem os passos de Jesus sabem da responsabilidade de inves-tir, dar testemunho e cuidar dos filhos como a próxima

geração que vai servir ao Se-nhor. Casais que seguem os passos de Jesus aprendem a depender de Deus em tudo, e assim passam a buscar com intensidade uma vida de ora-ção e estudo da Palavra. Ca-sais que separam tempo de qualidade para a devoção e para o culto doméstico com seus familiares e seguem os passos de Jesus ensinam seus filhos a viverem em louvor e adoração ao Senhor, e não somente cantando canções. Seja feliz com sua família, seguindo os passos de Jesus!

Carlos Henrique, pastor, colaborador de OJB

Este é o nome de um aplicativo que surgiu recentemente para a plataforma Android,

com o propósito de alguém postar comentário sobre o outro sem ser identificado. Em pouco tempo tornou-se campeão de download. Não é o primeiro aplicativo que tem como característica o anonimato, mas este chamou a atenção, porque o criador do APP deu o nome de “ho-nestidade” em árabe. Disse ele que o objetivo do aplica-tivo era dar a oportunidade para as pessoas postarem comentários honestos sobre

os outros. Quando alguém usa o anonimato para dizer coisas desagradáveis está sendo realmente honesto. É exatamente isso que está dentro do coração. E a pes-soa se esconde para falar por-que sente vergonha do que encontra dentro de si mesma.

Embora a ferramenta seja nova, a prática é tão antiga quanto a natureza humana. Davi repudia aqueles que possuem o coração mal e perverso, que “difamam o próximo às ocultas” (Sal-mos 101.5). Essas pessoas são descritas por Salomão como aqueles que guardam o ódio no coração (Provérbios 10.18). Você encontra pes-soas que falam mal dos ou-

tros em toda sorte de fila, na sala de espera do médico e até nos corredores da Igreja. Creio que quase todo mundo já experimentou chegar perto de duas pessoas conversando e, repentinamente, mudam de assunto, e fica no ar aque-le sentimento de que falavam mal de você. Eu já vivi isso. E sabe por quê esse tipo de situação acontece? Porque aqueles que falam mal, sem-pre o fazem escondido.

Voltando a Davi, ele também identificou aquele que habitará no santuário do Senhor e quem poderá morar no Santo Monte. É aquele “Que de coração fala a verdade e não usa a língua para difamar, que nenhum mal faz ao seu semelhante e

não lança calúnia contra o seu próximo” (Sl 15.2-3). Em outra oportunidade, Davi pergunta: “Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes?”. Ele mesmo responde: “Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade” (Sl 34.12-13).

Lembra quando eu disse que as pessoas falam mal escondidas porque sentem vergonha do que carregam dentro de si mesmas? Pois é. Veja o que Paulo escreveu sobre o crente que foi re-novado no modo de pensar e que se revestiu do novo, criado para ser semelhante a Deus (Efésios 4.23-24). Ele disse: “Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês,

mas apenas a que for útil para edificar o outro, conforme a necessidade, para que conce-da graça aos que o ouvem” (Ef 4.29). A palavra torpe é usada para identificar um “peixe podre” ou algo “de-cadente”. Eu teria muito ver-gonha em mostrar aos outros tanta podridão que carrego dentro do coração. E você?

O melhor é procurar viver bem, enchendo o coração da Graça de Deus, para conceder graça a todos os que estão ao seu redor. Delete do seu co-ração qualquer aplicativo que permita ser honesto falando mal. Use o aplicativo de Deus, que permite edificar vidas com Suas palavras sem precisar se esconder. Seja feliz!

Famílias seguindo os

passos de Jesus

Sara hah

7o jornal batista – domingo, 03/09/17missões nacionais

“Porque a Graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.” (Tt 2.11)

Há 110 anos, Mis-sões Nacionais tem trabalhado, incansavelmente,

na transformação de vidas para a Glória de Deus. Nossa visão é alcançar todos com o Evangelho, sem fazer acep-ção de pessoas. Atuamos nas principais necessidades, em que a ausência de Deus tem ceifado almas e abatido a sociedade. Temos a firme convicção de que a salvação se manifestou para todos por meio de Jesus, Autor e Con-

sumador da nossa fé. Jesus é transformação e

vida para todas as pessoas! Na Campanha Nacional de Mobilização 2017, Missões Nacionais conta com todo o povo Batista para levar essa mensagem e mostrar ao Brasil o que Deus tem feito neste país. Queremos convocar todos os cristãos a se envolve-rem na proclamação do Evan-gelho, que é o Poder de Deus para todo aquele que crê.

O poder transformador de Jesus habita e está entre nós, atua na pessoa que antes es-tava perdida no mundo das drogas e que foi regenerada; no ribeirinho, esquecido pe-

las autoridades, que recebeu pela primeira vez um atendi-mento odontológico; na mu-lher sertaneja que desejava água da chuva, mas recebeu a fonte da água da vida; no preso que foi liberto pela Palavra de Deus, mesmo atrás das grades; no surdo que pôde ouvir falar em sua língua sobre o Amor de Je-sus; na criança que vivia em uma comunidade violenta, sem conseguir enxergar um futuro digno e hoje pode sonhar.

No material da Campanha 2017, as Igrejas de todo o país encontrarão as histórias de vidas verdadeiramente

transformadas por Cristo, retratos da graça salvadora. Através do site de Missões Nacionais, irmãos de todo Brasil também podem ter acesso ao material completo para promover a obra missio-nária em sua Igreja.

Não podemos ficar apáti-cos à Obra de Cristo! É pre-ciso celebrar, se envolver, participar, mobilizar e con-tribuir com o avanço da obra no campo missionário. Con-vocamos o povo Batista bra-sileiro a voltar os olhos para a seara, onde tantos jovens e adultos têm dedicado a vida a serviço do Rei. É certo que as experiências que virão se-

rão transformadoras também na vida e no coração de cada seguidor do Evangelho.

Olhe em volta e veja o que Cristo tem feito. Conte a quem está perto de você! Seja também um agente da transformação que Deus usa para abençoar sua comunida-de e gentios em nosso país. Com fé, Deus é poderoso para mudar qualquer cená-rio. Acreditamos que essas pessoas podem ir além do que todos esperam. E você, também acredita?

Acesse o site da Campanha 2017 para saber mais! <ht-tps://www.missoesnacionais.org.br/campanha>

Campanha de Missões Nacionais proclama

que só Jesus é transformação e vida!

8 o jornal batista – domingo, 03/09/17

9o jornal batista – domingo, 03/09/17notícias do brasil batista

Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP

No dia 05 de agos-to de 2017 (sába-do), a Juventude Batista do Esta-

do de São Paulo (JUBESP), junto à Juventude Batista no Cone Leste Paulista (JU-BACOLESP), realizaram a Celebração de Abertura do Mês dos Jovens e Adoles-centes Batistas no templo da Primeira Igreja Batista em Taubaté - SP. Estima-se que mais de 200 jovens e ado-lescentes de diversas Igrejas Batistas estiveram presentes no evento.

Logo no início da pro-gramação, o conselheiro e secretário Executivo da JUBESP, Nícholas (“Bié”), transmitiu, em nome da Juventude Batista, a satisfa-ção em saber que a JUBA-COLESP tem empreendido esforços para reorganizar os trabalhos na região, parabe-nizando, ainda, a Associa-ção das Igrejas Batistas no Cone Leste Paulista (AIBA-COLESP), na pessoa de seu presidente, pastor Luciano Santágueda, o qual estava presente na celebração.

Nícholas destacou que esse é o verdadeiro espí-rito de uma juventude de Cristo: um espírito que não se conforma em apenas observar que algo está fora

do lugar, que os trabalhos não estão sendo feitos e que a Juventude está dis-persa, mas, que o tempo de trabalhar é agora. “Pre-cisamos estar dispostos e presentes nesse trabalho”, disse o jovem. Agradeceu, ainda, todo o empenho da presidente da JUBACO-LESP, Natália Barreira, e da diretoria, pela dedicação e comprometimento com os jovens espalhados pelo Cone Leste Paulista.

No culto, a novidade foi a transmissão ao vivo, re-alizada pela primeira vez em 98 anos de história da JUBESP. O preletor da noite jovem foi o pastor Marcos Davi Ferreira de Andrade, ministro titular da Igreja Batista no Jardim das In-dústr ias ( IBAJI ) , em São José dos Campos - SP, que desafiou os jovens cristãos a entenderem e praticarem o Reino de Deus, onde há rendição, transformação, provisão, referência, depen-dência, compaixão, perdão, proteção e discernimento. O louvor ficou por conta da Banda JUBACOLESP, com integrantes talentosos e de grande estrada de vida musical e louvor a Jesus, abrilhantando e engrande-cendo toda a programação em honra ao nosso Senhor.

AIBACOLESP e JUBA-COLESP abrangem Igrejas Batistas espalhadas pelas regiões de Vale do Para-

íba, Serra da Mantiquei-ra, Litoral Norte Paulista e Vale Histórico (Serra da Bocaina).

O pastor Luciano Santá-gueda, presidente da AI-BACOLESP, expressou sua gratidão ao Senhor Deus

pelo privilégio de ter na Associação e Juventude que preside, a presença da JUBESP, e por ser destaque na agenda da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP), recebendo programação de tamanha

importância, e pela vida dos jovens que têm traba-lhado pela juventude de sua região.

Natália Barreira, presi-dente da JUBACOLESP, lembrou que os trabalhos entre JUBACOLESP e JU-BESP não terminarão com o Culto da Juventude, mas que no dia 21 de Outubro de 2017 será realizada a Academia JUBESP, através do treinamento de alto ní-vel para líderes de juven-tudes locais e regionais, com realização na PIB de Taubaté, convidando a to-dos os líderes das Igrejas Batistas da AIBACOLESP e do estado de São Paulo.

Jonatas Oliveira, presi-dente da JUBESP, encerrou a noite agradecendo a todos por receberem a JUBESP, e pelo empenho da JUBACO-LESP e da AIBACOLESP em se aproximarem da Con-venção Batista do Estado de São Paulo (CBESP).

JUBESP e JUBACOLESP celebram Mês da Juventude Batista com culto na PIB em Taubaté - SP

Mais de 200 jovens e adolescentes estiveram no evento que marcou a Abertura do Mês dos Jovens e Adolescentes Batistas

10 o jornal batista – domingo, 03/09/17 notícias do brasil batista

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

Wanderson tem 40 anos, é for-mado em Le-tras, além de

ser escritor, pregador da Pa-lavra, levita, estudante de Teologia e membro da Igreja Batista Betel de Italva - RJ.

Wanderson é filho do pas-tor Manoel Messias de Almei-da, que também é o seu pas-tor, e da irmã Ilva Miranda de Almeida. No ano de 2016 lançou o primeiro livro, “Go-tas de Entendimento”. Agora, em 2017, lançou o segundo, “Gotas de Entendimento 2”, livro prefaciado pelo pastor Oswaldo Luis Gomes Jacob,

Daniel de Souza, pastor da Igreja Batista em Tracunhaém - PE

Somos natura is do Recife e nos conhe-cemos na Igreja Ba-tista Iputinga - PE,

onde trabalhamos e desen-volvemos nossos dons e talentos dados por Deus. A Igreja nos enviou ao Semi-nário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB); primeiro, a Eliane, para fazer o curso de Música e, depois, para fazer Educa-ção Religiosa e, na mesma época, eu fiz o curso de Teologia com especializa-ção em Educação Religiosa. A formatura aconteceu em 1985.

Casamos em 1977 e, em 1978, nasceu Habacuque, que também fez curso de Música no mesmo Semi-nário em que estudamos. Casou-se com Cristina e nos deu um neto, Pedro, e uma neta, Julia.

Em julho de 1987 inicia-mos o trabalho na Igreja Batista em Tracunhaém - PE

a quem Wanderson é muito agradecido.

Os dois livros foram es-critos em uma linguagem

e, em janeiro de 1988, nos mudamos para a cidade onde residimos até hoje. Deus também nos deu o privilégio de servir a Asso-ciação das Igrejas Batistas da Mata Norte (ASSIBAMN) em várias oportunidades, bem como a Convenção Ba-tista de Pernambuco (CBPE) e a OPBB-PE da Mata Norte.

Durante esses 30 anos foram consagrados ao Mi-nistério da Palavra: Eude

muito simples, com reflexões e artigos diversos, alguns pu-blicados em O Jornal Batista. Com certeza, uma boa opção

Albuquerque, Eliel Leão e Moises Lourenço. Dou graças a Deus por ter pas-toreado, interinamente, as Igrejas Batistas de Vicên-cia (três vezes); Timbaúba (duas vezes); Sirigi, Salgadi-nho, Passira e João Alfredo (uma vez). Somos gratos, em primeiro lugar, a Deus, o Senhor da obra, aos nos-sos pais (in memóriam), a IB em Tracunhaém, que nos acolheu, a denomina-

de leitura para a edificação do povo de Deus.

Que o Senhor nos aben-çoe poderosamente e que a

ção Batista, a OPBB-PE, as Igrejas Batistas que fizemos parte (Cordeiro, Caxangar, Iputinga, Cidade Universi-tária, Ponte dos Carvalhos, Ipojuca, Segunda de Boa Viagem), aos colegas pas-tores, irmãos em Cristo, amigos, e a cidade de Tra-cunhaém, que nos acolheu e adotou como filhos e ci-dadãos.

A todos que direta e in-diretamente participaram

minha vida seja sempre para a Glória do Senhor, a quem devemos todo louvor e toda a adoração. Amém!

desta celebração, ao pas-tor Eude e orquestra da Igreja Batista Memorial de Goiana, ao pastor Arman-do Pacheco, pela direção do culto, e pastor Baruque pela rica mensagem. Enfim, a minha querida e amada esposa Eliane e, especial-mente, ao Deus Eterno. A Ele, somente a Ele, para sempre e eternamente, toda honra, toda glória e todo poder. Amém!

Colaborador de O Jornal Batista lança o segundo livro: “Gotas de Entendimento 2”

IB em Tracunhaém - PE comemora 30 anos de ministério do casal Daniel e Eliane de Souza

Durante esse tempo, casal colaborou com a expansão do Evangelho em Tracunhaém - PE e em outras cidades de Pernambuco

“Gotas de Entendimento 2” traz mensagens que contribuem para o crescimento do povo de Deus

11o jornal batista – domingo, 03/09/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

No Oriente Médio, a atenção a comuni-dades carentes, in-clusive refugiados,

está no foco dos nossos mis-sionários. É o que aconteceu no último mês, segundo rela-tam Marzuq e Sarah Marques, que estão desenvolvendo um projeto com estudantes do curso de Farmácia de uma universidade da região onde atuam. Através de caravanas, alunos de outros cursos tam-bém podem participar como voluntários.

“Acabamos de realizar nos-sa primeira caravana. Traba-lhamos em uma comunida-de onde vivem pessoas que fugiram do Estado Islâmico. Nossa sugestão foi que todos

Willy Rangel - Redação de Missões Mundiais

Foi em julho que os jovens do projeto Radical Haiti come-çaram uma série de

preparativos para entregar doações que chegaram em um contêiner para serem distribuídas em uma comu-nidade. Pouco tempo de-pois, uma segunda leva de doações chegou, desta vez para o sul do país, devas-tado em outubro de 2016 pela passagem do furacão Matthew; nessa ocasião, o Radical Haiti contou com o precioso auxílio do Volun-tários Sem Fronteiras.

O contêiner foi doado pela Primeira Igreja Batista Brasi-leira no Sul da Flórida - EUA para a comunidade de Ro-semberg. “Foi realizado um cadastramento das mulheres de cada família do village, identificamos as residên-cias marcando o número nas casas, dando assim um endereço e dignidade para aquelas pessoas”, conta Ca-lene Leitão, do Radical Haiti.

Com os dados das famílias recolhidos, “Foi possível re-

os estudantes fossem convi-dados, independentemente da religião”, conta Marzuq.

Segundo o missionário, foi grande o número de alunos interessados em participar, inclusive muçulmanos e cris-tãos. “Os alunos receberam alguns dias de treinamento, e depois seguimos para o tra-balho no ônibus da universi-dade. Durante o treinamento, nos alegramos ouvindo uma aluna dizer que fazia cinco anos que eles esperavam uma oportunidade como aquela”, relata.

Marzuq diz que cerca de 200 pessoas de todas as ida-des receberam atendimento. Houve verificação de glice-mia e pressão arterial, foram ministradas palestras sobre diabetes, gravidez, entre ou-tros assuntos sobre saúde.

alizar a entrega com ordem e humanização, demons-trando respeito à população local”, acrescenta a Radical.

“Por conta disso, tivemos um contato maior com as pessoas andando no meio da comunidade, conhecen-do os moradores, fazendo amizades, identificando al-gumas dificuldades e costu-mes. Presenciamos momen-tos únicos, que nos fizeram mudar a visão do verdadeiro trabalho que deve ser feito no Haiti, no qual pedimos ao Senhor que nos dê a oportunidade de continuar atuando”, destaca Calene.

“Foi realizado um workshop sobre preparação de xaropes caseiros para tosse, utilizando plantas medicinais da região. A comunidade estava bastante interessada e participou ativa-mente de todas as atividades”,

O segundo contêiner teve o sul do Haiti como destino, mais especificamente a ci-dade de Les Cayes, uma das mais afetadas pela passagem do furacão Matthew, há qua-se um ano. Para essa ocasião, os jovens do Radical Haiti e missionários receberam trei-namento em purificação de água, saneamento e higiene para auxiliar comunidades em relação à utilização do cloro. O Voluntários Sem Fronteiras também partici-pou dessa entrega.

“Cada família recebeu um kit organizado, composto por roupas femininas, mas-

destaca Marzuq.O missionário afirma que,

considerando a imensa ne-cessidade da região, a univer-sidade tem prestado pouco serviço à comunidade e que esse foi o primeiro projeto

culinas, infantis e calçados, porque entendemos que todos têm seu valor e pre-cisam saber disso. O amor

realizado pelo curso de Far-mácia com esse objetivo.

“Ficamos felizes e agradeci-dos a Deus por esta oportuni-dade de servi-lo. Sinceramen-te, essa é a realização de um sonho! Os alunos e profes-sores estão empolgados para as próximas caravanas, e não param de surgir novas ideias. Acreditamos que, por causa do que Deus é sobre a nossa vida, podemos fazer a dife-rença, demonstrando amor e misericórdia pelo próximo”, revela Marzuq.

“Desejo compartilhar que temos responsabilidade so-cial para com a comunidade a nossa volta e que podemos fazer a diferença através da nossa capacitação profissio-nal. Creio que Deus se revela às pessoas também através das nossas atitudes”, conclui.

que Jesus nos ensinou tem que ser visto em atitudes”, afirma Elen Diana, do Radi-cal Haiti.

Oriente Médio: parceria para atendimento de saúde a refugiados

Esperança aos necessitados no Haiti

Parceria levou atendimento de saúde a comunidade yazidi no Oriente Médio

Contêiner com doações para o Haiti

Famílias afetadas por furacão Matthew, em outubro de 2016, receberam doações no Haiti

Radical Haiti apoiou distribuição de doações

12 o jornal batista – domingo, 03/09/17 notícias do brasil batista

Samuel Esperandio, pastor, diretor Executivo da Convenção Batista Pioneira; Roberta Ernst, secretária da Convenção Batista Pioneira

Missioná r io s e missionárias da Pioneira e con-veniados, pro-

venientes de quatro diferen-tes estados, reuniram-se en-tre os dias 07 e 11 de agosto para o encontro anual, sob a coordenação do pastor Helmuth Scholl e apoio da irmã Roberta T. Ernst, secre-tária da Convenção Batista Pioneira (CBP). Além dos

José Carlos, pastor, missionário mobilizador Voluntário da JMN

No dia 12 de agosto de 2017, missio-nários voluntários de Macaé parti-

ram para mais um trabalho evangelístico, o qual envolve pessoas que vivem em situa-

períodos de compartilha-mento e oração uns pelos outros, visando o fortaleci-mento espiritual do grupo, foram oferecidas diversas preleções sob o tema “Igreja Multiplicadora”.

Participaram conosco os pastores Marcos Paulo Ferrei-ra e Márcio Tunala, da Igre-ja Batista do Bacacheri, em Curitiba - PR, que puderam aprofundar o tema proposto em momentos especiais para os missionários. O brechó gratuito e a oferta de massa-gem relaxante foram diferen-ciais do encontro. À noite, o grupo participou da Semana

ção de rua e em dependência química.

Foram realizados trabalhos sociais e, o mais importante, a divulgação da Palavra de Deus, quando pessoas enten-deram o Plano de Salvação.

Na ocasião foi realizado evangelismo na comunidade do Cajueiro, em Madureira, bairro localizado na Zona

Missionária da Faculdade Batista Pioneira, também sob o mesmo tema “Igreja Multiplicadora”, tendo como preletores os referidos pasto-res da IBB.

Na quinta-feira, o pastor Everson Lopes da Silva, da IBP Cascavel e membro da Junta de Evangelismo e Mis-sões (JEVAM), enriqueceu o encontro ao compartilhar diversas experiências mi-nisteriais, focando na im-portância em aproveitarmos oportunidades de conexão com a comunidade na qual cada campo missionário está inserido.

Norte do Rio de Janeiro. Na Missão Batista Cristolândia foram doados lembranças para os pais que ficam em situação de rua; um gesto de carinho e amor.

Parabéns aos voluntários que se disponibilizaram: pastor Agnaldo Filho (IBJF), Aurineide Alves Vieira da Silva (PIB Lagomar), Dimy

Já na sexta-feira, com a presença de membros da JEVAM, os missionários e missionárias apresentaram seus relatórios seguidos de períodos de oração, expondo vitórias e desafios que enfren-tam no campo.

Nosso agradec imento especial ao pastor Airton Nickel e sua esposa Ger-li, anfitriões do encontro nas dependências da CBP Esperança; ao pastor Clai-ton André Künz, diretor da Faculdade Batista Pioneira, pela extensa colaboração na organização geral do en-contro; à missionária Aline

de Sousa Ataíde Gonçalves (SIB Lagomar), Emilly Cruz de Jesus (IBNH), Fernando dos Santos Xavier (IBNH), Flávio Rodrigues dos Santos (PIB Macabú), Gustavo Fer-reira Santos Paim (IBNH), Jonny Orlando Alcivar Vélez (Memorial Macaé), Karina da Silva Santos (SIB Lagomar), Lucas Ferreira Ramos (IBNH),

Schach, pela organização do brechó gratuito; ao irmão Lucas Esperandio Seifert, por abençoar os missionários através das massagens; às se-minaristas, que, gentilmen-te, cuidaram dos filhos dos missionários durante o en-contro, e a todos os irmãos que ofertaram e prepararam as refeições, especialmente àqueles que hospedaram carinhosamente missionários e equipe da JEVAM em suas residências. Que, com a direção e bênção de Deus, possamos em breve colher os frutos deste trabalho mis-sionário.

Marianna Rangel Antunes (Redenção), Patrícia Fernan-des Moura (Memorial Ma-caé), Roberta Pinto Carvalho Silva (IBJF), Thalys Neves de Souza (Redenção) e Marize Ferreira V. Silva (Memorial Macaé).

Essa é a Igreja de Cristo de-mostrando a Compaixão e o amor com a sociedade.

Missionários e missionárias da Pioneira têm seu encontro anual

Missionários de Macaé - RJ apresentam “Jesus, transformação e vida!” em comunidade carioca

Equipe foi composta por membros de diversas Igrejas de Macaé - RJ

Moradores de rua e dependentes químicos ouviram que Jesus Transforma

Pacientes receberam atenção especial dos voluntários

Brechó gratuitoMembros da JEVAM e missionáriosMissionários da JEVAM

13o jornal batista – domingo, 03/09/17notícias do brasil batista

Vinicius Vargas, pastor, vice-presidente da Juventude Batista Meritiense

Nos últimos dias de julho, os jovens Ba-tistas de São João de Meriti - RJ vive-

ram momentos memoráveis. A Juventude Batista Meritien-se (JUBAME) realizou o 49º Conjubame. A Primeira Igreja Batista em Vila Rosali - RJ sediou o evento, que recebeu centenas de jovens durantes os três dias. Antes mesmo do Congresso, a JUBAME já havia movimentado a cidade com cultos de preparação para a festividade. O tema “Eu estou aqui!” foi abordado de maneira prévia, aquecendo os corações para aquilo que seria ministrado no Encontro.

Na noite de abertura, o lou-vor ficou por conta do pastor Hugo Campos, de São Gon-çalo - RJ, que nos fez adorar a Deus e relembrar a infância. A palavra foi trazida por Gilcia-ne Abreu, que compartilhou de sua alegria em participar desse momento com a JUBA-ME, onde ela começou sua caminhada ministerial junto às juventudes, e que a levou a ser diretora executiva da

Alonso R. Silva, pastor da Igreja Batista Emanuel em Guapimirim - RJ

A Igreja Batista Ema-nuel em Guapimi-rim - RJ celebrou no dia 12 de agos-

to de 2017 um culto de ações de graças para come-morar o 8° aniversário de organização. Para ministrar a Palavra foi convidado o pastor Cleverson Rodrigues, diretor de Evangelismo da Primeira Igreja Batista em Niterói - RJ (PIBN). Na oca-sião, uma adolescente acei-tou a Jesus, a jovem Lara Tamires.

O culto teve a participação do Coral Masculino Pastor Evódio Pinto de Queiroz,

Juventude Batista Brasileira (JBB), de onde ela se despediu recentemente. Gilciane falou sobre o exemplo de João Ba-tista e como Deus está sempre conosco, fazendo a nossa jor-nada de fé valer a pena.

Na sexta-feira, mais uma vez o pastor Hugo Campos comandou a música, enquan-to a palavra foi ministrada pelo pastor Elvino Pinheiro, pastor de juventude na Igreja Batista do Conforto em Volta Redonda - RJ, que, baseado na parábola do Bom Samari-tano, destacou a importância de estarmos disponíveis para atender ao próximo.

Na manhã de sábado, em parceria com a Agência Ju-ventude e Sociedade, nos

da PIBN, que estava acom-panhado por um grupo de irmãos da mesma Igreja. A festa teve a presença de vá-rios irmãos de outras deno-minações evangélicas locais, e também de visitantes não crentes.

reunimos para oficinas te-máticas. Os pastores da sub-seção meritiense da Ordem de Pastores Batistas do Brasil (OPBB) participaram de um café oferecido pela JUBAME, e foram ministrados pelo pas-tor Jean Carlo, que falou da relação entre os pastores e as juventudes. Os líderes de jovens participaram de ofici-nas temáticas sobre a relação ministerial com jovens univer-sitários, ministrada por Elisa Almeida, sobre a relação das juventudes com a violência urbana, ministrada por Fabí-ola Oliveira e sobre Sexuali-dade e Gênero, onde quem ministrou foi Alan Costa.

A noite de encerramento foi uma grande celebração.

Um pouco da nossa história

No ano de 2009, o pastor presidente, José Laurindo Fi-lho, tinha em seu coração o desejo de expandir os traba-lhos da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ. Com o apoio

A música ficou por conta da cantora Amanda Rodrigues e a palavra foi trazida pelo pastor Dercinei Figueiredo, da Primeira Igreja Batista em Vicente de Carvalho - RJ, que falou sobre o chamado de Isaías. Assim, três impor-tantes aspectos do tema “Eu estou aqui” foram trazidos à tona: o nosso compromisso em responder ao chamado de Deus, o nosso compromisso em relação ao próximo, e a fidelidade de Deus, que está sempre conosco nos capaci-tando para a jornada.

A atual diretoria da JUBA-ME está encerrando um ciclo. Amnom Lopes, atual presi-dente, encerra o segundo mandato, após três anos con-

da Igreja, ele pôs em prática o seu desejo, que era de abrir novas frentes de trabalhos em alguns locais do estado do Rio de Janeiro. Desse modo, teve início a abertura de vá-rias Congregações, como: Coroa Grande, Trindade,

secutivos, e deixou um lindo legado de serviço e missão à nossa cidade. Em outubro, outras pessoas terão o privilé-gio de poder participar dessa grande obra que é auxiliar as juventudes Batistas da loca-lidade, uma das mais pobres do estado e a mais populosa do país, repleta de jovens e adolescentes carentes de graça e esperança. Desde sua criação, em 1963, a JUBA-ME tem sido um importante canal usado por Deus para levar a mensagem do Evan-gelho, capacitar as juventu-des Batistas, bem como seus líderes, fazendo aquilo que precisa ser feito para que a Obra de Deus avance cada vez mais.

Santa Izabel, Itaipuaçu, Jokey e Guapimirim.

Ainda seminarista fomos designados para estar à frente do projeto Guapimirim. Che-gamos aqui, eu e a família composta por mim, minha esposa, Ana Cristina, Alonso Júnior e Dyone.

Em 2009 foi inaugurada a nossa Congregação com o nome de Igreja Batista Ema-nuel, em homenagem ao casal de missionários ameri-canos Richard Stark e Carol Stark, que vieram nos ajudar e conosco ficaram durante dez meses. Começamos com seis irmãos e, hoje, com a Graça de Deus, já somos 41, dos quais 12 estão sendo preparados para batismos e sete são crianças.

Juventude Batista Meritiense movimenta a cidade com realização de Congresso

IB Emanuel, Congregação da PIB de Niterói - RJ, festeja 8o aniversário com Culto de ação de graças

Evento aconteceu entre os dias 27 e 29 de julho Cantora Amanda Rodrigues foi uma das atrações do Congresso

Coral Masculino Pastor Evódio Pinto de Queiroz, da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ

Pastor Cleverson Rodrigues, diretor de Evangelismo da PIB de Niterói - RJ

14 o jornal batista – domingo, 03/09/17 ponto de vista

Natanael Cruz, pastor, colaborador de OJB

“O rico domina sobre os pobres, e o que toma em-prestado é servo do que empresta” (Pv 22.7).

Atualmente, muitas pessoas vivem al-gemadas, preocu-padas, ameaçadas

por causa das dívidas. O Brasil está passando por

uma grande crise e, por isso, existem inúmeras ofer-tas e tentações para que se compre “fiado”. É preciso ter cuidado com essas pro-pagandas.

A Bíblia nos adverte que devemos fazer tudo de acordo com as nossas for-ças e possibilidades. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10a). Um dito popular afirma: “Não

coloque o chapéu onde sua mão não alcança”. Não firmem compromissos finan-ceiros se não podem honrá--los. Muitas famílias vivem ansiosas, angustiadas, por causa das dívidas. Eu já tive que falar com agiotas para livrar irmãos nossos do “su-foco” e de sérias ameaças. Isso porque gastam mais do que podem e compram mais do que ganham. Duas áreas essenciais da vida que

o cristão deve administrar as realidades: espiritual e financeira.

Muitos são escravos das dívidas porque gastam o di-nheiro naquilo que têm von-tade. Há uma diferença entre a vontade e a necessidade. Nem sempre querer é poder. Nem sempre o que se quer é o que se precisa. Então, não é sensato tomar emprestado, principalmente, quando isso se torna um vício.

Quem se habitua em dívi-das perde o crédito, o nome, os bens, a paz e, em algumas situações, até a própria vida. Por isso, não é prudente con-trair dívidas sem planejamen-to e sem possibilidades de honrá-las, para não se tornar escravo delas. Apreciemos as declarações paulinas em Romanos 13.8a: “Não fiqueis devendo coisa alguma a nin-guém, a não ser o amor de uns para com os outros”.

Escravos das dívidas

15o jornal batista – domingo, 03/09/17ponto de vista

Roberto do Amaral Silva, pastor da Igreja Batista do Jardim Dom Fernando, em Goiânia - GO, professor do Seminário Teológico Batista Goiano

Comumente dize-mos que vamos à Igreja, mas é uma imprecisão. Templo

é o prédio onde nos reu-nimos, enquanto a Igreja, edificada pelo Senhor Jesus, não pode ser destruída nem pelas forças do mal (Mateus 16.18). Jesus não construiu templo, mas edificou sua Igreja. Em síntese, “No Novo Testamento o termo Igreja é usado para designar o Povo de Deus na sua totalidade,

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista Missionária em Parque das Missões - Duque de Caxias - RJ

Em João 8.31-32, Jesus disse aos judeus que haviam crido Nele: “Se vós permane-

cerdes na minha Palavra; sois verdadeiramente meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. A verdade é a ma-nifestação da realidade. O pleno conhecimento da ver-dade, plantado no coração humano e obedecido na fé, nos levará ao trono de Deus, onde há felicidade para todo sempre (I Timóteo 2.4). A

ou só uma assembleia local.” (Princípios Batistas)

Qual é o mais importante, o templo ou a Igreja? Por que essa pergunta? Em primeiro lugar, porque temos verifica-do que algumas Igrejas dão mais importância ao templo do que a si mesmas, como Corpo de Cristo. Durante a história da Igreja, templos suntuosos têm sido constru-ídos para honra e glória dos seus construtores. A justifica-tiva para tamanho empenho talvez esteja na construção do templo de Salomão, con-forme I Reis 6 e 7.

Entretanto, é bom saber que o próprio Salomão, em sua oração, pergunta: “Mas será possível que Deus habi-

questão hoje a ser tratada seria: como revelar a verda-de para alguém entre nós? Em nossa Igreja? Em nossa família? Em nosso trabalho? Pois existem muitas maneiras de dizer a verdade. Depen-dendo da forma, podemos construir pessoas ou destruir relacionamentos.

Uma primeira maneira que penso como a verdade poderia ser dita seria de for-ma dura e direta. Em Mateus 16.21-23, Jesus repreende a Pedro por sua atitude carnal contra os planos de Deus para Sua entrega de crucifi-cação e posterior ressurrei-ção. A advertência sofrida por Pedro é sem voltas e rodeios. Jesus é objetivo em

te na terra? Os céus, mesmo os mais altos céus, não po-dem conter-te. Muito menos este templo que construí!” (I Rs 8.27). Apesar de o templo ter sido uma necessidade na antiga aliança, o rei constru-tor já deixava perceber que Deus não é contido em um templo por mais suntuoso que seja.

Segundo, na nova aliança inaugurada por Cristo, o tem-plo não é o mais importante, conforme as palavras de Es-têvão, citando Isaías 66.1-2: “Todavia, o Altíssimo não habita em casas feitas por ho-mens. Como diz o profeta: ‘O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me

seu tratamento discipulador a Pedro. Quantas vezes, por não querer magoar alguém, deixamos de advertir na Pa-lavra e com amor, por falta de sabedoria em mostrar a verdade da forma como tem que ser dita. Mesmo que a verdade confronte, preci-samos aprender a provocar mudanças positivas.

Uma segunda maneira se-ria falar a verdade “pisando em ovos”. Na passagem de II Samuel 12.1-7 vemos o cuidado do profeta Natã em repreender a Davi. Natã con-ta uma história para exempli-ficar a situação de Davi, que fica furioso com o que ouve. Existem pessoas, infelizmen-te, que são supersensíveis a

edificarão? diz o Senhor, ou, onde seria meu lugar de des-canso? Não foram as minhas mãos que fizeram todas estas coisas?’” (At 7.48-50 - NVI)

Martinho Lutero, tendo em mente o Salmo 102.12-22, comenta: “Por essa razão, um lugar não poderá ser casa de Deus ou templo, por causa do tamanho, valor, espaço, tipo de construção ou quan-tidade de pessoas que abriga, mas por causa do povo que se reúne para adorar a Deus e ouvir a Sua Palavra, confor-me o Salmo 102.22: “Ao se reunirem os povos e os reis para servirem ao Senhor, de maneira que se chama o local de Casa de Deus, por causa do povo (que, na verdade, é

palavras e atitudes. Possuem a capacidade de distorcer e interpretar tudo errado. Ma-goam-se por qualquer coisa; misericórdia! Você conhece alguém assim?

Uma terceira maneira de falar a verdade seria não falar nada. Na passagem registrada em Marcos 10.17-23, vemos Jesus dialogando com um jovem rico. Este pergunta o que tinha que ser feito para herdar a vida eterna? Jesus relembrou os principais pontos da lei e disse para vender tudo o que possuía, a fim de conceder bens aos pobres. O jovem rico retirou-se da conversa sem dar nenhuma resposta. Quando não estamos prepa-

a Casa de Deus) e não o povo por causa do local”.

Embora importante no An-tigo Testamento, o templo de Jerusalém foi transitório. Conforme o Novo Testa-mento, a Igreja é o Povo de Deus. Templo é de pedra, tijolo e cimento. Mas, templo ganhou um novo sentido. Somos nós o templo ou san-tuário em que Deus habita: “Acaso não sabem que o cor-po de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” (I Co 6.19.20)

rados para ouvir a verdade e ter mudanças de atitude, precisamos ficar calados. A verdade só produzirá efeito no coração quando for dita e recebida em todo seu con-teúdo.

Por isso, precisamos pedir sabedoria a Deus para tratar dos Eclesiastes da vida no re-lacionamento com as pesso-as. Vivemos um momento de distanciamento da verdade e da interação com as pessoas, principalmente por causa da era digital. Oremos a Deus para nos dar habilidades em mostrar a Verdade com amor e carinho. Oremos para que Ele prepare os corações que receberão a Verdade, a única que liberta e salva.

Três maneiras de falar a verdade

a um irmão

Templo ou Igreja, qual o mais

importante ?