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UFMBB Missões Mundiais Seminário do Sul Coluna Observatório Batista Mensageiras do Rei recebem nova coordenadora nacional Páginas 08 e 09 Suicídio: quando parece não haver mais esperança Página 11 Devoção na Capela marca primeiro mês de volta às aulas do STBSB Página 10 Confira o texto: “A espiritualidade desapareceu da Igreja?” Página 15 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 37 Domingo, 10.09.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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o jornal batista – domingo, 10/09/17

UFMBB

Missões Mundiais

Seminário do Sul

Coluna Observatório Batista

Mensageiras do Rei recebem nova

coordenadora nacionalPáginas 08 e 09

Suicídio: quando parece não haver mais

esperançaPágina 11

Devoção na Capela marca primeiro mês de

volta às aulas do STBSBPágina 10

Confira o texto: “A espiritualidade

desapareceu da Igreja?”Página 15

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 37Domingo, 10.09.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 10/09/17 refl exão

E D I T O R I A L

Campanha 40 Dias de Oração pelo Brasil

No domingo, dia 03 de setembro, Mis-sões Nacionais iniciou a Campa-

nha 40 Dias de Oração pelo Brasil. O objetivo é mobilizar os Batistas brasileiros para orar sem cessar pela trans-formação do país. Serão 40 dias orando e proclamando onde estivermos que Jesus é transformação e vida. A Campanha segue até o dia 12 de outubro, o Dia Batista de Evangelismo Pessoal. Cremos em uma grande colheita!

Para conhecer e fazer o download de todo o material de mobilização dos 40 Dias, acesse o site Igreja Multipli-cadora (http://igrejamultipli-cadora.org.br/espacodolider/) e cadastre-se no Espaço do Líder. Clique em “Arquivos para Baixar” e abra a primei-ra pasta intitulada “000 - 40 Dias de Oração pelo Brasil”.

A Campanha de Mobili-

zação deste ano “Jesus: Transformação e Vida” traz inúmeros testemunhos de vidas antes e depois de co-nhecerem Jesus Cristo. Esse princípio de transformação também se aplica ao Brasil como um todo. Sonhamos que, pelo Poder de Jesus, um dia o Brasil seja transformado em uma Pátria:• Que ame, adore, obedeça,

sirva e proclame o nome do Senhor Jesus Cristo; cujos cidadãos tenham nos princípios e valores cristãos a base para todos os relacionamentos;

• Que seja um farol missio-nário para o mundo;

• Em que a Igreja evangélica seja um instrumento re-levante de transformação social e um exemplo de integridade e ética;

• Em que não tenhamos mais crianças abandona-das nas ruas nem usando

drogas ou fora da escola;• Em que não vejamos mais

o câncer da corrupção im-pregnado nas instituições e na vida dos brasileiros, querendo sempre levar vantagem em tudo;

• Em que não existam mais cracolândias, e o consumo de drogas seja erradicado dos hábitos sociais;

• Em que não encontremos mais moradores de rua nas cidades;

• Em que os índices de vio-lência sejam reduzidos a zero; em que um dia pos-samos sair pelas ruas de qualquer cidade brasileira sem o medo de sermos assaltados ou mortos por uma bala perdida;

• Em que os traficantes de drogas e armas não terão mais clientes;

• Cujos cidadãos tenham qualidade de vida, digni-dade e respeito;

• Em que os serviços pú-blicos tenham padrão de excelência e os impostos sejam investidos para o bem de todos;

• Em que a justiça não sofra influência do poder políti-co e econômico nos seus julgamentos, e que todos sejam verdadeiramente iguais perante a lei;

• Em que a liberdade e a democracia sejam valores permanentes;

• Em que o número de divór-cio caia significativamente;

• Que a família será valori-zada e respeitada por to-dos, principalmente pelos que governam, criam as leis e julgam.

Junte-se a nós nessa grande mobilização de oração. Reú-na sua família, seu PGM, sua Igreja e clame pelo Brasil!

Fonte: Site de Missões Nacionais

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

O Dom do Espírito Santo recebemos no momento da conversão. Na

decisão por Cristo somos batizados no e pelo Espírito Santo, que passa a habitar na vida do salvo e jamais o abandona. É o companheiro inseparável na caminhada cristã. Consolador, Amigo, Conselheiro, Orientador que habita em nossas vidas e concede-nos condições para tomar decisões sábias, quan-do permitimos viver sob Sua direção. Ensina-nos a orar. Nos momentos difíceis, ao buscarmos a orientação do Pai, em oração, é o Espírito Santo que intercede por nós com gemidos inexprimíveis, como descreve Romanos 8.26-27. Quando o nosso viver não corresponde aos alvos propostos por Cristo, o Espírito Santo se entristece,

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

“Portanto, ide, fazei discí-pulos de todas as nações...e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consuma-ção dos séculos.” (Mt 28.19a, 20b)

O tema da campa-nha de Missões Mundiais é mui-to importante.

Podemos afirmar que é um

mas não nos abandona (Efé-sios 4.30). Isso significa vida cristã frustrada, sem alento, sem alegria, sem resultados positivos para o Reino de Deus. Nesta situação o salvo torna-se agressivo.

É o Espírito Santo quem nos concede dons para serem usados na causa de Cristo. A cada salvo é concedido dife-rentes dons, proporcionando à Igreja condições para rea-lizar ministério frutífero nas lides do Senhor. Os dons são diferentes, mas o objetivo é o mesmo: a edificação da Igre-ja. O salvo que diz não ter re-cebido nenhum dom mente e torna o Espírito mentiroso. A recusa em usar o dom rece-bido coloca o salvo em uma situação de réu perante o tribunal de Cristo (II Coríntios 5.10). Prestaremos contas dos dons que o Espírito Santo nos concedeu e que não foram

tema “escatológico”, pois toca em um dos pontos es-senciais da fé cristã: a espe-rança na segunda vinda do Senhor Jesus.

Como é público e notó-rio, o mundo está um caos: aumento da violência, mal-dades, ódio, preconceitos, corrupção e todas as formas possíveis de promiscuidade, enfim, um cenário oportuno para levarmos a esperança através do Poder de Deus aos corações desalentados

usados na promoção do Rei-no Dele. A variedade de dons concedida pelo Espírito Santo (I Coríntios 12.7) torna a Igre-ja dinâmica, viva e alegre. O conjunto de salvos, com diferentes dons, expressa a alegria oriunda do fruto do Espírito Santo, que envolve e atrai pecadores a Cristo. Uma Igreja alegre é irresistível. Nela, não há separação por idade ou diversidade social; todos são iguais e influencia-dos pela dinâmica do Espírito Santo a oferecer a Deus o melhor de cada um.

Não há dons da preguiça, de ficar sentado no banco vendo os outros trabalharem, da má vontade em servir, da displicência, da vida cheia de trabalho impeditivo a se dedicar à Causa, do cansaço físico, do vestibular no fim do ano, da crítica ferina ao irmão sobrecarregado, que

que vivem neste mundo, fugindo das guerras, da fome e daqueles que vivem solitá-rios em grandes conglome-rados humanos. Uma situa-ção devastadora toma conta de boa parte do planeta. E nesse momento, o que se percebe é que organismos e instituições criadas para pro-mover a paz e a esperança tornaram-se insignificantes e perderam sua força, torna-ram-se insuficientes diante dos grandes desafios.

tenta suprir a não atuação dos que não usam os dons que receberam. Não há dons da maledicência, que corrói a alegria da vida em comunida-de. Tais dons não existem. Es-sas atitudes são frutos da ação maligna que torna o crente infrutífero e imprestável à causa do Evangelho. Não há dom que rouba membros de outras Igrejas por ausência de ética de falsos lideres.

A Igreja do Senhor sem-pre sofreu e suportou salvos cansados e improdutivos. Prontos a acusar e a agre-dir, mas sem disposição de serem usados pelo Espírito Santo. Salvos que eliminam a ação do Espírito no seu viver prático, gerando mal estar à Causa de Cristo. Tais pessoas seguem as orientações do ini-migo, não a do Espírito Santo (I Tessalonicenses 5.19).

Na sua conversão a Cristo,

É aí que entra com vigor e na força do Senhor a mensa-gem que transforma interior-mente o ser humano, que é o Poder de Deus “Para salva-ção de todo aquele que crê: primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). Povos que nesse contexto represen-tam todas as nações.

Esperança e fé sempre ca-minharam juntas; é aquela certeza de que um dia tudo vai mudar para melhor. Essa mudança começa aqui e se es-

o Espírito Santo lhe deu pelo menos um dom especifico. Usá-lo para glorificar a Cris-to é dever de cada salvo. Escondê-lo ou não utilizá-lo na Igreja do Senhor significa condenação. Não há des-culpa para descartar o dom recebido; nada justifica o fato de não ser fiel. O que Deus pede a cada salvo no decorrer da semana é muito pouco, se comparado ao que recebemos a cada dia. O inimigo das nossas almas é sagaz. Usa toda e qualquer desculpa para levar o salvo à improdutividade espiritual. Alegra-se quando vê um sal-vo negligente a lastimar as “dificuldades” da vida cristã, da falta de tempo para servir a Cristo. Satanás não merece alegrar-se com sua desgraça. Use o seu dom, dádiva do Espírito, para servir a Cristo e a Sua Igreja com alegria.

tende pela eternidade, quan-do estaremos para sempre com o Senhor. O texto de Mateus 28.19-20 nos mostra e nos traz essa esperança. Ele está conosco sempre, por isso, jamais deveremos perder ou duvidar dessa promessa. É por essa esperança (Jesus Cristo) que devemos testemunhar, indo aos confins da terra, até que Ele venha de novo ao Seu Reino. Que o Povo de Deus esteja mobilizado nessa gigantesca obra missionária!

O dom e os dons do Espírito Santo

Anunciando o Reino com esperança até

que Ele venha

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O que vos é necessárioO problema da absoluta

soberania de Deus nunca foi considerado “problema”, pelos escritores bíblicos. Teó-logos e filósofos humanos, es-candalizados pelo fato de que a Bíblia não reduz a realidade do Senhor às limitações da lógica humana, sentiram-se na obrigação de ridicularizar o papel da “fé”. Foi preciso a força da redação de um jovem dinamarquês para que o debate sobre a “graça de Deus” se libertasse das amar-ras racionalistas do Ocidente. A postura do “salto da fé”, proclamada por Kierkegaard, conseguiu nos demonstrar que Deus é uma questão de coração e, não, de cérebro.

Aí, a pergunta provocan-te, existencial, passou a ser: “Bem, se Deus sabe aquilo de que nós precisamos, antes até de o pedirmos, então, para que orar?”. Porque orar nunca deveria ser uma des-moralizante lista de petições. Orar é comungar com Deus, reconhecendo-O como “Pai nosso que estás nos céus”. Há um limite para comer “o pão nosso de cada dia”. Na Oração Dominical não há limite para pedirmos a co-munhão amorosa com o Pai, “Assim na Terra, como nos Céus”. No fundo, no fundo, para que pedir se temos, na prática da oração, a prática do amor?

Haroldo Rosendo Rico, pastor da Igreja Batista em Cidade IV Centenário - SP

“...Mas recebereis poder do Espírito Santo e ser-me-eis testemunhas...até os confins da terra.” (At 1.8)

A Igreja é um corpo, o Corpo de Cristo. Tal comparação, oportuna e clara,

nos ensina que a Igreja é, antes de tudo, um organis-mo vivo. Para ter poder, o organismo precisa ser sau-dável. Triste é constatar que há Congregações enfermas, adoecidas espiritualmente. Em muitos casos procura-se animá-las com programas atraentes, procura-se vitali-zá-las com recursos midiáti-cos, promessas fraudulentas de bênçãos materiais; procu-ra-se contextualizá-las com formas de culto mais ao gos-to dos pecadores; procura-se fazê-las atraentes por meio do cartaz e de popularidade de “artistas” ou grupos fa-mosos. Além do mais, as op-ções para vitalizar as Igrejas estão abertas à criatividade dos líderes que desejam ver templos lotados a qualquer custo. Todos esses recursos, e tantos outros mais que pos-sam inventar não passam de “placebos espirituais”, palia-tivos enganosos e inócuos e que jamais contribuem para a salvação das almas. Para uma Igreja enferma há apenas um remédio: Espírito Santo agindo com poder. E poder para testemunhar de Cristo.

Há um lema missionário anônimo que merece ser citado: “O melhor remédio para a Igreja enferma é pô--la em dieta missionária”. O poder do Espírito Santo é o santo remédio para uma Igreja combalida por enfer-midades espirituais. Quando uma Igreja se deixa condu-zir pelo Espírito de Deus, Jesus Cristo é glorificado e,

em razão disso, a motivação para testemunhar da salva-ção acontece naturalmente. Quanto mais de Cristo des-frutamos, mais de Cristo de-sejamos compartilhar. Neste Mês de Missões Nacionais, temos sido postos frente a frente com a nossa respon-sabilidade pessoal e indivi-dual. É como se novamente ouvíssemos aquela pergunta: “Acaso sou eu guardador do meu irmão?” (Gn.4.9). Deus espera a sua resposta. O dou-tor A. B. Simpson escreveu: “Cem mil almas todo o dia, passam uma a uma sem ale-gria, culpadas, sem Cristo, em melancolia; sem raio de esperança ou iluminação, na noite infinda da futura escuridão. Sim, passam para a condenação”.

Querido irmão, querida irmã, filho e filha de Deus, o que você está fazendo? O que você tem feito? Como poderá encarar esses mi-lhões? Pode suportar tal pensamento? Há a Grande Comissão, clara, cristalina e enfática, bem como a es-pantosa necessidade que lhe é exposta aos olhos todos os dias. No entanto, jamais levanta a sua mão ajuda-dora. A bandeja de ofertas tem passado por você, ou o gazofilácio jaz à sua frente em cada culto, e quase com indiferença você lança ali al-guma oferta, e assim deu por terminado o seu dever para com Missões? No entanto, em uma semana você gasta muito mais consigo mesmo. Que Deus tenha misericórdia de você! Se sua vida espi-ritual perdeu a força, se o seu coração está enregelado pela indiferença, se a carreira cristã já não o empolga mais, você pode recuperar pleno vigor de alma. Aplique-se à obra missionária e perceba o poder do Espírito se apoderar de você novamente, como nunca antes. Você verá que o remédio para uma Igreja atraente é missões.

Um remédio chamado

missões

“Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.” (Mt 6.8)

Antes de ensinar a conhecida oração dominical, popular-mente conhecida

como “Pai Nosso”, Jesus resol-veu “dar o seu ao seu dono”. Isto é, o Mestre nos ensinou que os resultados positivos da oração não dependem do poder humano, mas do poder da graça divina. Criticando os “pagãos”, Jesus declarou: “Não sejam iguais a eles, por-que o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem” (Mt 6.8).

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5o jornal batista – domingo, 10/09/17refl exão

Vinicius Vargas, pastor de Jovens e Adolescentes da Igreja Batista Fonte Carioca - São João de Meriti - RJ

Alguns dos maiores jogadores de fu-tebol do mundo, quando desequili-

bram o jogo em campo, cos-tumam virar para a torcida e para as câmeras de TV e di-zer: “Eu estou aqui!”. E desse jeito reafirmam sua importân-cia para o time. Afinal, eles fazem aquilo que outros não fariam, e o time consegue fei-tos que, sem eles, não seriam possíveis. Parece prepotente, apesar disso, é uma verdade. Grandes jogadores fazem diferença quando estão em campo e quando ausentes deixam o time com maiores dificuldades.

Há tempos tenho pensa-do nessa frase, sobretudo,

Edvar Gimenes de Oliveira, pastor, colaborador de OJB

Liderar é um proces-so de interação entre perfis de quem lidera e de quem é liderado.

Não é algo que depende so-mente da suposta capacidade de alguém tido como líder, mas também das qualidades de quem é liderado. Os re-sultados da ação de um gru-po dependem, portanto, da afinidade entre duas partes - líderes e liderados - em que-sitos como caráter, valores, motivação, conhecimento e finalidades.

Um líder, então, pode ser extremamente bem sucedido em um contexto e não em outro. Pode ver resultados

porque é polissêmica, isto é, ela pode ser vista a partir de diversos enfoques. Se a observarmos não mais sob a perspectiva do futebol, e a olharmos sob a perspectiva da nossa vida cristã, podemos percebê-la sob três pontos de vista: a nossa disponibilidade em dizer “Eu estou aqui” para o Senhor e para aquilo que Ele nos vocaciona; a nossa prontidão em dizer ‘Eu es-tou aqui’ para o próximo, naquilo que eles precisam; e a segurança em saber que Deus não nos abandona e sempre em meio as nossas dificuldades, podemos ouvir Sua voz, dizendo: “Não se preocupe, Eu estou aqui!”. É o que percebo no texto de encerramento do Evangelho de Mateus, em seus três úl-timos versos, onde lemos: “Toda autoridade me foi dada no céu e na Terra. Portanto

do seu trabalho florescendo rapidamente em um lugar e, lentamente ou até não vê-los, em outro. Os fatores de cada circunstância deter-minam o sucesso do empre-endimento.

Isso significa que quem ocupa cargos ou funções de liderança precisa conhecer não somente a missão, visão estratégica, valores, cultura, enfim, da organização, mas também o caráter e a moti-vação dos liderados.

Claro que, em uma situa-ção concreta, os elementos que compõem o palco no qual a história vai desenrolar--se nem sempre são claros. Geralmente, pelo contrário, são um emaranhado que exige muito tempo de obser-

Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado, e eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28.18-20). No texto, cada um dos versos traz em si a afirmação: “Eu estou aqui!”.

O verso 18 precisa ser lido à luz de Filipenses 2.5-11. No texto de Paulo, Cristo é exal-tado soberanamente e recebe autoridade total sobre as reali-dades físicas e espirituais. Nas palavras de Mateus, Cristo re-cebe toda autoridade no céu e na Terra. No entanto, o texto do Evangelho trata apenas da exaltação de Cristo, enquanto Paulo diz que o Cristo foi exaltado porque abriu mão de Sua glória, esvaziando-se, assumindo a forma de servo

vação e reflexão da parte de quem tem a responsabilidade de liderar.

No caso de uma Igreja Ba-tista, quando um processo de caminhada entre líderes e liderados tem início, isso não acontece a partir do nada. O próprio nome Igreja Batista serve de indicador prévio. Ele aponta dois pressupostos: 1) - somos Igrejas; 2) - somos Batistas. É a partir desses dois elementos que tudo se desenvolverá.

Tanto a palavra Igreja quan-to a Batista tem uma história. Daí, uma condição essencial para o sucesso na caminhada entre líderes e liderados na Igreja é conhecer história. Não somente a história, a etimologia dessas palavras,

obediente, levando Sua hu-mildade e obediência a Deus até as últimas consequências. Jesus entregou-se a Deus para servir; não havia outro para cumprir essa tarefa. Ele não quis invocar Suas prerrogati-vas divinas para escapar da tarefa, antes, Jesus disse: “Eu estou aqui”. E o que isso nos implica? Paulo nos lembra em Filipenses 2.5: “Tenham em vocês, o mesmo sentimento!”. Quando Deus nos desafiar a uma missão, nossa única resposta deve ser a mesma resposta de Cristo: “Eu estou aqui!”.

No verso seguinte, Mateus 28.19, temos o nosso co-missionamento pessoal de irmos em direção aos outros. Ir até os perdidos, discipu-lar os que não conhecem Jesus, integrá-los ao Corpo de Cristo através do batismo e ensinar a essa socieda-

mas o significado dado a elas a partir do contexto pri-mitivo do seu uso. Uma vez que organizações e palavras não são elementos estáticos, congelados, é importante que se saiba o que se tornaram e o porque do significado que ganharam, no máximo de contextos possíveis.

Se houver conhecimento de ambas as partes do que vem a ser Igreja e Batista, encontraremos elementos comuns à busca de afinidade, para, a partir daí, afinar cará-ter, valores e motivação, bem como eleger prioridades, objetivos e metas específi-cas. Sem conhecimento da natureza do empreendimen-to, clareza das finalidades e disposição para subordinar-se

de carente de valores quais os princípios do Reino de Deus. Nossa resposta precisa ser vista na nossa ação em direção aos outros. Quando fazemos pelos pequeninos, o Senhor assume a dívida para si e nos recompensa (Mateus 25.35-45). As pessoas an-dam desgarradas e errantes. Precisam de alguém que delas se compadeça e diga: “Eu estou aqui!”.

Por fim, temos uma certe-za que conforta e encoraja: Deus não nos deixa sós. Ele garante: “Estou convosco to-dos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.20b). Todo dia, no cumprimento da missão, desde quando aceitamos o desafio, temos o Senhor ao nosso lado. Ele nos orienta, fortalece nossos passos e nos diz todos os dias pra sempre: “Eu estou aqui!”. Que Deus nos abençoe!

a eles, o sucesso da trajetória torna-se mais incerto.

Portanto, diria que um pri-meiro passo para quem se propõe a liderar uma Igreja Batista é certificar-se de que líderes e liderados sabem e aceitam o que é ser Igreja Batista e suas finalidades. Se houver entendimento em torno disso, as probabilida-des de acerto nos demais elementos aumentam signifi-cativamente.

Se não só a Igreja é a cara de seus líderes, mas também os líderes são a cara da Igreja é fundamental que conhe-çamos bem nossa história, missão, visão e valores, a fim de que a liderança represente o que de melhor desejamos para o nosso futuro.

Liderar e ser liderado em

Igreja Batista

Eu estou aqui!

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6 o jornal batista – domingo, 10/09/17 reflexão

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

“E se dirigiram a João e lhe dis-seram: ‘Rabi , aquele que esta-

va contigo do outro lado do Jordão, de quem tens dado testemunho, está batizando, e todos estão indo ao encontro dele’. Ao que João esclare-ceu: ‘Um homem não pode receber coisa alguma, a não ser que lhe tenha sido dada do céu’. Vós mesmos sois testemunhas do que vos disse: ‘eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que lhe serve e o ouve, alegra-se gran-demente por causa da voz do noivo’. Portanto, essa satisfa-ção já se cumpriu em mim. É necessário que Ele cresça e que eu diminua. Quem vem das alturas está acima

de todos; aquele que vem da terra é terrestre e fala da terra; quem veio do céu está acima de todos. Ele testifica o que tem visto e ouvido; mas ninguém aceita o seu teste-munho. Aquele que aceita o seu testemunho, certifica que Deus é verdadeiro, pois o en-viado de Deus fala as palavras de Deus, porque Deus não dá o Espírito com limitações. O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou em suas mãos. Quem crê no Filho tem a vida eterna; aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.” (Jo 3.26-36).

1. Sabe, reconhece que toda sua autoridade, ministério, dons, influência, necessi-tam ter origem no coração, na vontade e comissão de Deus; pois, caso contrário, será obreiro de si mesmo. O que Deus havia dado a João, seu dom, seu cha-

mado era fazer exatamen-te o que estava fazendo: “Promover o ministério de Cristo; e nisso ele havia tido sucesso!” (v. 26-27).

2. Não vê na liderança cristã um campo para a disputa de poder, para a concorrência; mas se alegra em realizar seu papel, ainda que seja tão somente exaltar, pro-mover um outro ministério para a Glória de Deus; re-conhece os limites do seu ministério e, muitas vezes, se alegrará exaltando e re-conhecendo o ministério de outros servos que recebe-ram de Deus uma comissão ou campo de influência mais amplas. William Carey Taylor comentando este texto, que diz: “O maior homem nascido de mulher promovendo o ministério do maior homem nascido de Deus”. Não é glorioso, isso? (v. 28-29).

3. Seu alvo maior é promover a Glória de Deus, a expan-são do Seu Reino; e não o próprio crescimento ou ministério. Nesse proces-so, muitas vezes terá que se humilhar para que a Glória de Deus seja visível ou se manifeste. Pensando em muitos líderes hoje, em muitos ministérios, não deveria ser fácil para João - de repente -, olhar e ver seus discípulos passando a seguir um outro líder. Realmente, ele possuía o caráter que estava mani-festando em suas palavras (v.30).

4. Aceita sua humanidade, suas limitações. Não entra em crise pessoal ou mi-nisterial diante delas; pelo que não precisa usar más-caras, fingir, usar truques e malabarismos para apa-rentar aquilo que não é, ou para manter seu ministério

funcionando. Ele é feliz em dizer: “Eu sou da terra, mas tenho uma missão do céu!” (v. 31).

5. Não entra em crise quando não aceitam seu testemu-nho, suas palavras, sua mensagem e liderança: continua servindo ao céu assim como Jesus o fez! (v.32).

6. Seu ministério se concen-tra em promover, dar tes-temunho do caráter de Deus e da veracidade da Sua Palavra, recebida da boca daquele que foi por Ele enviado, no Poder do Espírito Santo (v. 33-34).

7. Como tem consciência da sua identidade, está pre-parado para o sofrimento e oposição (v. 35).

8. O foco máximo da sua missão é promover o pla-no redentor do Pai (v. 36)

Um líder segundo o coração de

Deus

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7o jornal batista – domingo, 10/09/17missões nacionais

No fim do mês de agosto, o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística

(IBGE) divulgou uma estima-tiva de 207.660 milhões de habitantes para a população brasileira. Para Missões Nacio-nais, esse número representa o desafio de continuar avan-çando para alcançar todos os brasileiros com o Evangelho.

No mês de setembro, convi-damos os Batistas brasileiros a se envolverem nessa missão: multiplicar discípulos. Nosso desejo é que esse envolvimen-to não fique restrito ao mês de setembro, mas se torne parte da rotina pessoal de cada um, com a evangelização, os rela-cionamentos discipuladores e a compaixão e graça. O pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, enfatiza a importância de seguirmos o Ide de Cristo.

“A situação é realmente mui-to complexa. Entretanto, temos uma grande oportunidade para demonstrar, por meio do nosso testemunho diário, o poder transformador de Cristo Jesus na vida de uma pessoa. Ele é a nossa esperança. Ele vive! Deus estará sempre no controle de todas as coisas. Ele também nos confiou a missão de manifestar o Seu amor ao mundo. Enviou-nos para mi-nistrar compaixão e graça”, afirma o pastor.

Os relatórios apresentados nas Câmaras Setoriais de Mis-sões nas últimas Assembleias Nacionais mostram que ape-nas 40% de nossas Igrejas estão investindo na Obra Missionária realizada pelos Batistas brasileiros. A gerente de Alianças Estratégicas de Missões Nacionais, Fabíola Molulo, faz uma reflexão so-bre o envolvimento necessário de todos.

“É claro que muitas Igrejas não estão conosco, mas estão de algum modo investindo

também na transformação do Brasil. Mas imaginem o que é que nós não faríamos se juntássemos forças?! Ações de transformação poderiam ecoar mais forte e pujante em cada cantinho deste imenso Brasil de tantas dificuldades e oportunidades”.

Na Campanha 2017, que-remos levar a todo o Brasil a mensagem de que Jesus é transformação e vida! O ma-terial foi enviado para todas as Igrejas Batistas e, em nosso site (<https://www.missoesna-

cionais.org.br/>), é possível encontrar todo o conteúdo necessário para mobilizar sua Igreja. Missões Nacionais con-ta com todos os Batistas brasi-leiros para essa ação nacional.

“O tema da Campanha de Missões Nacionais este ano é uma mensagem de esperança ao Brasil: “Jesus, transforma-ção e vida”. É também um cla-mor ao Povo de Deus para não perder o foco na missão, con-tinuar orando, dedicando suas vidas no serviço do Senhor e investindo na obra missioná-

ria. Não podemos desistir da nossa Pátria. Vamos continuar cantando “Minha Pátria para Cristo”. Deus já tem operado grandes coisas em nosso meio e continuará usando sua Igreja para abençoar o Brasil. Você faz parte disso!”, convoca o pastor Fernando Brandão.

Ore, invista em missões e seja um agente de transforma-ção e vida em sua comunida-de e em todo o Brasil. Juntos alcançaremos os mais de 207 milhões de brasileiros com o Evangelho de Cristo!

Setembro: mês de Missões NacionaisO desafio de alcançar mais de 207 milhões de brasileiros com o Evangelho

Crianças ribeirinhas com pulseira do Plano de Salvação

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8 o jornal batista – domingo, 10/09/17 notícias do brasil batista

Mulher Cristã em Missão cumpre o ide“Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca,

mas em ação e em verdade.” (1João 3.18)

Jovelina Ferreira da Silva Aguiar

No d i a 1 d e j u l h o , d e -sembarcamos em Manaus, eu e mais 14

voluntários vindos de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito San-to, Paraná e Minas Gerais para fazer tudo o que viesse a nossas mãos, conforme nossas forças, para levar compaixão e graça a um po-vo até então desconhecido – os Ribeirinhos, por meio da Operação Jesus Transforma Saúde Mais. Independentemente de nos-sa formação ou habilidade, nossa missão naquele solo era fazer com que o amor de Deus fosse palpável através das maravilhas que Deus iria fazer em nós e através de nós. Desde que pisamos no solo manoara, experimentamos esse amor, através do casal coordenador do Projeto No-vo Sorriso da Amazônia, An-dré e Germana, que exalam compaixão e graça, dos mis-sionários Edagar e Oneide, Rose e Sandro, e dos jovens Radicais, que abriram mão dos seus sonhos para viver o sonho de Deus para eles.

Navegando pelo rio Negro e seus afluentes, conhecemos os ribeirinhos, sentimos su-as carências, visualizamos a desigualdade social do nosso País, multiplicamos o amor de Deus e tomamos conheci-

Fatima Medeiros, Caratinga/MG

Um departamento abençoado, pois trata de assuntos concernen-tes à causa do SENHOR. Pregando o evangelho, ensinando, amando,

aconselhando, enfim, sendo bênção para o nosso dia a dia. Os estudos da revista são ótimos, todo o conteúdo, os assuntos tratados, as sugestões de eventos, de comemoração de datas especiais, amo muito tudo!

Zilma Rodrigues, Rio de Janeiro/RJ

Há mais de 100 anos levando o Evan-gelho de Jesus Cristo ao nosso Brasil, através de Mulher Cristã em Missão! Mulheres comprometidas com o Rei-

no de Deus aqui na terra! Deus seja louvado!

Maria Lucia Klesse, Mogi Mirim/SP

Louvo a Deus por esta organização, que tem sido bênção para muitas vi-das. Como líder, gosto muito de usar as revistas. Que Deus continue der-ramando bênção sobre bênção na vida das mulheres cristãs em missão.

Olga Figueiredo, Salvador/BA

Agradeço a DEUS por participar de Mulher Cristã em Missão. Tenho muitos motivos para agradecer. Sou assídua em todas as reuniões, tenho

aprendido muito. Só peço a Jesus Cristo que derrame bênçãos sobre todas as participantes de Mulher Cristã em Missão. Deus esteja com todas vocês!

Onilia Alves, Itaguaí/RJ

Uma agência de Deus comprometida com a Palavra do Senhor. Divulgada em todo mundo.

SOU MAIS UFMBB

mento do número de pessoas que precisam ser alcançadas pela Graça Salvadora de Je-sus. Pessoas necessitadas não só de um “cuidar do fisico”, mas de um “cuidar de gente”. Tornamos palpável o amor de

Deus em cada atendimento, abraço, oração, decisão, teste-munho dos Radicais, em cada batalha espiritual, em cada compartilhar. Como Mulher Cristã em Missão, voitei da Amazônia

com uma certerza – ainda há muito a fazer, e um aprendi-zado – existem coisas que podemos e devemos fazer. O resultado de tudo isso certa-mente ecoará na eternidade. #NovoSorrisodaAmazonia.

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9o jornal batista – domingo, 10/09/17notícias do brasil batista

Modela nosso relacionamento com Deus e nos dá autoridade para ensinar a Palavra

Dra. Maria Bernadete da Sil-va – Diretora do CIEM

O educador cris-tão prec isa de sabedoria para ensinar; mas também

precisa ter seu ensino legiti-mado por Cristo para dar sen-tido ao texto bíblico. Se ele não tiver autoridade, pouco irá influenciar as pessoas para uma mudança. E a autoridade é outorgada por Deus à medi-da que as Suas palavras vão sendo escritas nas tábuas do coração. Ao orientar seu discípulo Tito, numa missão de fortalecimen-to da igreja de Cristo na ilha de Creta onde o havia deixa-do, Paulo o instruiu dizendo que a essência e o escopo dessa graciosa salvação atra-vés da manifestação de Cristo é altamente instrutiva para a vida cristã e é totalmente oposta à natureza, aos valores e aos propósitos deste mun-do. Uma compreensão da salvação de Deus no passado, no presente e do que será no futuro, instrui os cristãos nu-ma direção diferente da deste mundo, com resultados per-manentes. A graça de Deus personificada em Cristo traz aos que nele creem maturi-dade espiritual para assimilar o caráter de Deus e a própria essência de Sua obra salvado-ra em Cristo nas suas vidas.

Segundo o texto de Paulo (Ti-to 2.11-15), a graça revelada de Deus – Jesus Cristo – nos ensina a dizer não – ou seja, a nos afastar, a rejeitar, a retirar tudo o que destoa da imagem de Deus, isto é: toda a im-piedade (falta de reverência para Deus, que se expressa num completo desrespeito

no pensamento e nas ações) e desejos mundanos. Adam Clarke, em seu comentário bíblico, define impiedade co-mo “todas as coisas contrárias a Deus: o que quer que nos leve a duvidar de seu Ser, que nega qualquer dos seus atributos essenciais, ou a sua providência ou governo do mundo, e sua influência nas almas dos homens.” Impie-dade também inclui qualquer coisa que se opõe à verdadei-ra adoração de Deus; ateísmo teórico e prático, deísmo e não-religião em geral.

A segunda coisa que a graça nos ensina a dizer não é às paixões mundanas. A palavra “mundana” quer dizer des-te universo como um siste-ma ordenado que sempre se opõe à vontade de Deus e é controlado por Satanás com suas ideias, seus alvos, seus métodos e seu caráter, cha-mado também o deus deste mundo. Ele se opõe a Deus, à Sua Palavra, à Sua graça, e aos Seus propósitos. Esse sistema mundano é usado por Satanás para seduzir os homens para longe de Deus e contaminar suas vidas com os seus siste-mas e valores satânicos. O objetivo final desse sistema é a eliminação da dependência e confiança em Deus, em sua Palavra, em Sua graça através da pessoa e obra do Salvador Jesus. E, por último, é anular, tanto quanto possível, o im-pacto da igreja na humanida-de, contaminando-a com seus valores.

O apóstolo Paulo continua dizendo que, por outro lado, a graça de Deus nos ensina a ”a vivermos vidas autocon-troladas, corretas e piedosas nesta era presente.” Devemos notar que estes advérbios

refletem três mudanças em nossas vidas:

1. Autocontrolado, sensa-to – pela salvação, somos libertados para aprendermos com a graça revelada (Jesus Cristo) a vencer ou a rejeitar os padrões dominantes da carne e a assumir o padrão dominante de Deus.

2. Correto, justo – essa forma de viver está relacionada com o relacionamento com os outros ou com nosso próxi-mo, sendo corretos, íntegros, honestos e verdadeiros.

3. Piedoso – viver piedosa-mente implica num relacio-namento com Deus no qual a vida é centrada nEle como o objeto de adoração e na Sua vontade e nos Seus pro-pósitos.

Esse é o caminho para que todo aquele que ensina a Palavra de Deus: ensinar com autoridade. – Fala essas coi-sas, exorta e repreende com toda autoridade. Ninguém te menospreze” (Tito 2.15).

CONCLUSÃOAssim sendo, a relevância da Bíblia não se resume ao exercí-cio do ministério do educador cristão, mas, primeiramente, à construção da sua própria vida, como aquele que é ins-truído por Deus, torna essa instrução seu modo de viver e aceita a convocação para estar a Seu serviço instruindo outros na Sua Palavra.

Ao terminar seu ensino, co-nhecido como Sermão do Monte, Jesus maravilhou as multidões “... porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7.28-29). Que Deus ajude a cada educador cristão a ser como o Mestre!

Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação

de Deus em Cristo Jesus.

Filipenses 3.14

Em 2012, ingressei no Seminário de Edu-cação Cristã (SEC), no curso de Educação Cristã com habilitação em Missiologia. O SEC ampliou meus conhecimentos e ajudou a confirmar meu chamado, que se

consolidou devido ao currículo que a Casa Formosa, como é conhecido o SEC, oferece aos seus alunos.

Durante o curso, descobri algo que não imaginaria fazer – trabalho com crianças. Aprendi a amar e a valorizar os pequeninos. As aulas de Metodologia me ajudaram muito neste sentido. Logo no início do curso, fiz um projeto relacionado ao Culto Infantil nas igrejas. Na minha igreja (Primeira Igreja Batista em Caetés I) não existia Culto Infantil e este foi meu primeiro desafio – implantar um culto específico para crianças de 4 a 10 anos com uma mensagem infantil adequada. Para a honra e glória do Senhor, hoje temos esse culto todos os domingos e agrade-ço aos professores que me incentivaram a iniciá-lo.

É gratificante ver o crescimento espiritual das crianças, isso mostra que o trabalho implantado não foi em vão, como dizem as Escrituras em 1 Coríntios 15.58.

Hoje sou Educadora Cristã da Primeira Igreja Batista em Caetés I, porque a mesma me enviou há cinco anos, para que meu aperfeiçoamento e aprendizagem pudessem enriquecer a Educação Cristã da igreja.

Dou graças a Deus por minha igreja e pelo SEC, instituição que visa formar vocacionados para a obra do Senhor.

Relevância da Bíblia na vida do educador cristão - Parte 3

Evaneide Maria da Silva ChaprãoEducadora Cristã da PIB de Caetés Abreu e Lima PEAbreu e Lima PEAbreu e Lima PEAbreu e Lima PEAbreu e Lima PEAbreu e Lima PEAbreu e Lima PEAbreu e Lima PE

obra do Senhor.

Abreu e Lima PE

Evaneide Maria da Silva ChaprãoEducadora Cristã da PIB de Caetés Abreu e Lima PE

Evaneide Maria da Silva ChaprãoEducadora Cristã da PIB de Caetés Abreu e Lima PE

Evaneide Maria da Silva Chaprão

Dou graças a Deus por minha igreja e pelo SEC,

Abreu e Lima PE

instituição que visa formar vocacionados para a obra do Senhor.

Abreu e Lima PE

instituição que visa formar vocacionados para a obra do Senhor.obra do Senhor.

Educadora Cristã da PIB de Caetés

obra do Senhor.obra do Senhor.

Evaneide Maria da Silva ChaprãoEvaneide Maria da Silva Chaprão

obra do Senhor.

Evaneide Maria da Silva Chaprão

obra do Senhor.

Educadora Cristã da PIB de Caetés Abreu e Lima PEEducadora Cristã da PIB de Caetés Evaneide Maria da Silva ChaprãoEvaneide Maria da Silva ChaprãoEducadora Cristã da PIB de Caetés Educadora Cristã da PIB de Caetés Evaneide Maria da Silva ChaprãoEducadora Cristã da PIB de Caetés Educadora Cristã da PIB de Caetés Educadora Cristã da PIB de Caetés Educadora Cristã da PIB de Caetés

Missiologia pelo Centro Inte-grado de Educação e Missões (CIEM), Raquel, natural do Rio Grande do Sul, é casada com Alexander Soares dos San-tos. Agradecemos ao Senhor a preciosa contribuição de Celina durante todo o tempo servindo ao Senhor conosco e desejamos a Raquel um tempo abençoador e próspero junto com toda a equipe da UFMBB.

Após 41 anos de serviço ao Mestre como Coordenadora Nacional das Mensageiras do Rei, Celina Veronese passa esta grande responsabilidade para Raquel Brum Zarnotti dos Santos, que foi sua auxiliar nos últimos cinco anos. Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas e graduada em

MENSAGEIRAS DO REI RECEBEM NOVA COORDENADORA NACIONAL

Missiologia pelo Centro Inte-grado de Educação e Missões (CIEM), Raquel, natural do Rio Grande do Sul, é casada com Alexander Soares dos San-tos. Agradecemos ao Senhor a preciosa contribuição de Celina durante todo o tempo servindo ao Senhor conosco e desejamos a Raquel um tempo abençoador e próspero junto com toda a equipe da UFMBB.

Após 41 anos de serviço ao Mestre como Coordenadora Nacional das Mensageiras do Rei, Celina Veronese passa esta grande responsabilidade para Raquel Brum Zarnotti dos Santos, que foi sua auxiliar nos últimos cinco anos. Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas e graduada em

MENSAGEIRAS DO REI RECEBEM NOVA COORDENADORA NACIONAL

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10 o jornal batista – domingo, 10/09/17 seminário do sul

Alunos e corpo do-cente do Seminário do Sul voltaram a se reunir semanalmen-

te na Capela da Instituição para momentos de devoção, agradecimento e celebração a Deus. Os encontros foram marcados pela participação de pastores de todo o estado, que, no mês de agosto, abor-daram o tema “Vocação”. Os cultos se tornaram uma oportunidade para que todos os frequentadores da Colina possam aprender mais e se confraternizar, e deve se tornar uma tradição do Seminário.

Abrindo o mês de agosto, o pastor João Emílio, da Primeira Igreja Batista de Irajá - RJ levou o tema “Vo-cação de ouro: vocacionado de barro”. O culto também contou com a participação musical da Orquestra de alunos e do solista Jeffer-son Lessa. No dia 15, mais um momento de Devoção na Capela teve como tema “Não esqueça do seu cha-

mado”, na mensagem do pastor Carlos Elias, da Pri-meira Igreja Batista de Cam-po Grande - RJ.

Nos dias 22 e 29, quem prestigiou os alunos foram

os pastores Juracy Bahia, da Segunda Igreja Batista de Petrópolis - RJ, e Vander Gomes, da Igreja Batista do Recreio - RJ. Os cultos tam-bém receberam a Banda dos

Alunos, o Conjunto de Sinos da Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ e o Coro do Seminário.

Setembro, mês de Missões Nacionais, já tem uma pro-

gramação especial definida para os cultos de Devoção na Capela. O tema da Cam-panha “Jesus: transformação e vida” será abordado por missionários da JMN: irmã Maria Helena Leão, pastor Fernando Brandão, pastor Cirino Refosco e pastor Ra-lison Medeiros. Para o mês de outubro, em que é cele-brada a Reforma Protestan-te, o Seminário preparou uma série de mensagens especiais sobre as 5 Solas.

Os cultos são abertos ao público e o Seminário con-vida pastores, ex-alunos e amigos para participarem das reuniões, toda terça, às 19h30, na rua José Higino, 416, Tijuca - RJ. Morado-res de outras cidades tam-bém podem acompanhar as celebrações através da transmissão online no canal do YouTube. Para assistir, basta acessar o link a partir das 19h30 da terça-feira. <https://www.youtube.com/seminariodosul>

Devoção na Capela marca primeiro mês de volta às aulas do Seminário do Sul

Cultos no Seminário do Sul acontecem semanalmente, às terças

Pastores convidados trazem a palavra para alunosReuniões são momentos de devoção e celebração

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11o jornal batista – domingo, 10/09/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

“Nã o s u p o r -to mais essa dor. Só dese-jo morrer”;

esta confissão tem sido decla-rada reiteradamente e com resultados trágicos. Segundo especialistas em suicidologia, a pessoa que contempla o sui-cídio não quer morrer, apenas deixar de viver da forma que está vivendo. Se não recebe ajuda, ainda que seja uma palavra de esperança, como superar tanta dor?

Neste 10 de setembro, Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, reforçamos nossos pedidos de apoio a ações desenvolvidas junto a pessoas que pensam em tirar a pró-pria vida. Os dados alarmam e mostram que a prática é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica o suicídio como um “fenômeno global”, uma vez que 800 mil pessoas elimi-nam a própria vida todos os anos, uma impressionante e triste média de uma pessoa se matando a cada 40 segundos, de acordo com os dados mais recentes divulgados no portal da entidade. Tudo isso sem contar as tentativas não con-sumadas de autoeliminação, o que aumentaria as estatísticas.

No Uruguai, o Ministério da Saúde vê o suicídio como um “problema crônico”. No país sul-americano, onde a elimi-nação da própria vida tem grande peso nas estatísticas de mortalidade, tornando-o um dos líderes mundiais no desolador ranking do suicídio, a última estatística disponível mostra que a taxa de suicídio ficou em 18,55 a cada grupo de 100 mil habitantes, o que significa quase duas pessoas tirando a própria vida por dia.

É um número altíssimo, e embora o suicida veja na au-toeliminação a solução para os seus problemas, a morte dessa pessoa repercute nas pessoas mais próximas a ela, sobretudo na família.

“A maioria dos uruguaios tem algum parente, amigo,

vizinho ou conhecido que se matou. Isso gera uma situação delicada, porque muitas vezes o suicida é tido como uma pessoa valente e um exemplo a ser seguido”, conta Clélia Oliveira, que ao lado do mari-do, pastor Daniel, serve desde 1996 como nossa missionária no Uruguai.

Nos últimos quatro anos, o casal, sobretudo Clélia, co-meçou a atuar mais especifi-camente em prevenção e in-tervenção do suicídio. Como voluntária, tem se envolvido pessoalmente em um projeto na área. Uma das ações é prestar ajuda por telefone a pessoas que ligam pedindo socorro.

“Aprender sobre a conduta suicida me levou a ficar mais atenta aos sinais de alerta emitidos por uma pessoa que está pensando nisso”, destaca Clélia, que percebeu isso um dia quando voltava para casa, em Montevidéu.

“Era uma noite agradável, estávamos juntos em família entrando em casa. Notei que em frente ao prédio ao lado, havia uma senhora vestida de camisola. Aproximei-me, me apresentei e perguntei se estava tudo bem. Ela desconversou, comentou que estava ali porque tinha ido se despedir de uma amiga. Coloquei-me à disposi-ção caso precisasse de alguma coisa e me despedi”, relata.

Na semana seguinte, Clélia reencontrou a vizinha, desta vez toda arrumada.

“Cumprimentei-a e pergun-tei sobre a amiga. Ao que ela respondeu: ‘Não havia nenhuma amiga. Eu tinha descido para me despedir da vizinhança. Estava com um problema muito grave, não via saída e não via ninguém que se importasse comigo. Então decidi terminar com minha vida. Juntei todos os remédios que tinha e deixei tudo preparado. Desci para me despedir e, de repente, você apareceu me pergun-tando se estava tudo bem. Percebi que sim, pois alguém se preocupava comigo, ainda

havia esperança em mim’. Nesse momento, chegou o táxi que ela esperava e nunca mais tive contato com ela”, narra Clélia.

Os missionários destacam que têm buscado unir esfor-ços no Uruguai para a di-vulgação e capacitação na prevenção do suicídio através de palestras e seminários em diferentes âmbitos da socie-dade.

“Com um grupo de profis-sionais cristãos de diferentes áreas, participamos de uma organização não governa-mental através da qual te-mos tido acesso a âmbitos governamentais que antes não tínhamos. Criamos um site e disponibilizamos um número de telefone como começo de um possível canal de atenção aos que sofrem com a ideia do suicídio”, diz Clélia. “Es-tamos na etapa de preparação e capacitação de uma equipe de profissionais cristãos para atender à exigência desse trabalho”, completa.

Suicídio, porém, não se limita apenas ao ato extremo em si e sua prevenção, mas também engloba intervenção e pós-intervenção, no cuidado com a pessoa que tentou se matar e cuidado das pessoas que sofrem a repercussão de um suicídio na família ou várias tentativas de autoeli-minação.

“Creio que não é só no Uru-guai que urge a necessidade de se preparar, adquirir ferra-mentas para entender e poder ajudar aqueles que padecem dessa ‘dor da alma’. Também todas as nações compartilham dessa mesma dor”, frisa Clé-lia, que finaliza com pedidos de oração.

“Que possamos olhar com compaixão para aqueles que estão sofrendo, orar pelos fa-miliares e amigos que sofrem as repercussões do suicídio de um ente querido, que o Espíri-to Santo nos dê sensibilidade para perceber as pessoas que estão passando por situações de crise e pelo flagelo do pensamento suicida e que o Senhor rompa com toda resistência frente a esse tema e nos use como agentes de vida”, conclui.

Suicídio: quando parece não haver mais esperança

Clélia, à direita, ministrando palestra sobre prevenção do suicídio

Clélia, em pé, durante curso de aconselhamento

Clelia durante ligação telefônica de ajuda a pessoas que querem cometer suicídio

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12 o jornal batista – domingo, 10/09/17 notícias do brasil batista

Cleverson Pereira do Valle, pastor da Igreja Batista em Vila Natal - Mogi das Cruzes - SP

Nos dias 26 e 27 de agosto de 2017 foram celebrados dois cultos de gra-

tidão a Deus pelos 35 anos de organização da Igreja Ba-tista em Vila Natal -Mogi das Cruzes - SP.

Na noite de sábado, dia 26, participaram o Coral e o Con-junto de Louvor e Adoração da própria Igreja. O pregador foi o pastor Manoel Ramires Filho, presidente da Conven-ção Batista do Estado de São Paulo (CBESP). Contamos também com a presença de muitos visitantes, entre eles, autoridades do município. O presidente da Associação Batista da Grande Mogi (Aba-gram), pastor Jair Braz, fez questão de dar uma palavra de apreço à Igreja.

O culto foi abrilhantado com os depoimentos em ví-deos dos membros funda-dores; quatro deles estavam

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

No dia 12 de agos-to, a Igreja Batista Betel de Italva - RJ completou mais

um ano de serviço ao Se-nhor. E para celebrar, foram realizados dois cultos em ação de graças a Deus.

No sábado, dia 12, recebe-mos a Igreja Batista Morada do Engenho, de Natividade - RJ, e seu pastor, Josimaldo de Souza, como mensageiro da noite. Foi um culto muito inspirativo, com a participa-ção do ministério de Louvor da Igreja e com a pregação da Palavra, na qual o pastor Josimaldo falou sobre Jesus, dizendo: “Está consumado!”.

Ainda na data, recebemos o pastor Jerry Adriane Soares

presentes e foram à frente para que os convidados os conhecessem. São eles: ir-mão Evaristo e Benedita Pros-docimi, Juarez Barreto Xavier e irmã Virgínia Aparecida Lucia.

Os irmãos também pude-ram ouvir dos líderes sobre o que tem acontecido nos departamentos da Igreja. Os representantes do ministério de Serviço, Valdir Braz; mi-nistério de Adoração, Caio Santos; e ministério de Edu-cação Cristã, Marcelo San-tos, deram destaque às suas respectivas áreas.

Gandra, pastor da Igreja Ba-tista de Cachoeiro, em Car-doso Moreira - RJ, e presiden-te da Associação Batista do Norte Fluminense (Abanflu); sua esposa, Patricia Estef Ma-galhães Gandra, e sua filha, Isabela Magalhaes Gandra. Também tivemos a presença

No domingo, dia 27, o pre-gador da noite foi o pastor Adilson Ferreira dos Santos, diretor Executivo do CAM--CBESP. Contamos com a presença do Conjunto da Igreja Batista Braz Cubas, da solista Renata Alves e do Coral da Igreja Batista em Vila Natal. A Igreja também recebeu uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo das mãos do deputado Estadual Marcos Damasio.

A Igreja estava repleta de visitantes, entre eles, Osmar Teles Dias, Pastor Emérito

do pastor Felipe Miranda Mota, vice-presidente da Or-dem dos Pastores da Abanflu.

No domingo, dia 13, con-tinuamos agradecendo ao Senhor pelas bênçãos re-cebidas e contamos com a participação do pastor Mário Silva, membro da Igreja Ba-

da Igreja Batista Cesar de Souza, em Mogi das Cruzes - SP e autoridades políticas locais.

Os líderes dos ministérios de Missões, irmão Austelino Pinheiro Matos; ministério de Evangelismo, irmão José Mauro Pereira, e ministé-rio de Comunhão, irmão William Paulo de Oliveira falaram a respeito do trabalho que têm realizado através de cada área.

Mais dois vídeos foram apresentados à congregação, um de um membro fundador e o outro com fotos histó-

tista Central de Italva - RJ. Ele falou sobre a comunhão e a Ceia do Senhor, da qual par-ticipamos após a mensagem. Foi um momento de reflexão e contrição.

ricas de várias épocas da Igreja, com um depoimento do pastor Cleverson Pereira do Valle no final. Tivemos também a participação musi-cal do ministério Infantil e do nosso Coral no encerramento da programação.

Louvamos a Deus por todas as irmãs que trabalharam na preparação dos lanches e bolo de aniversário, todos que ajudaram na recepção, na preparação da programa-ção, os irmãos da multimídia e a participação de toda a Igreja. A Deus toda a honra e toda a glória!

Agora marchamos para mais um ano, sabendo do compromisso que temos com Deus de anunciar Sua mensa-gem até que Ele venha. Que Deus nos abençoe!

Igreja Batista em Vila Natal - SP comemora 35 anos de organização

Igreja Batista Betel de Italva - RJ completa mais um ano de serviço ao Senhor

Da esquerda para a direita: pastor Felipe Miranda Mota, pastor Jerry Adriane Soares Gandra e sua esposa, Patricia Estef Magalhães Gandra; Ilva Miranda de Almeida (esposa do pastor da Igreja Batista Betel de Italva) e pastor Manoel Messias de Almeida (pastor da Igreja Batista Betel de Italva); Cristiana Velasco Brum de Souza (esposa do pastor Josimaldo) e pastor Josimaldo de Souza

Da esquerda para a direita: irmão Samuel (diácono da Igreja Batista Central de Italva) e sua esposa, irmã Ilva Miranda de Almeida; pastor Manoel Messias de Almeida (pastor da Igreja local, com sua esposa); pastor Mário Silva com sua esposa, irmã Eva

Visitantes e autoridades prestigiaram o aniversário da Igreja Festa contou com diversas participações musicais

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13o jornal batista – domingo, 10/09/17notícias do brasil batista

Mariluce Ferro, líder do ministério de Comunicação da Igreja Batista Plenitude - MA

As crianças voltaram para a escola reple-tas de conhecimento bíblico, pelo menos,

as crianças que participaram da Escola Bíblica de Férias, promovida pela Igreja Batista Plenitude, em São Luís - MA, de 29 de junho a 03 de julho deste ano.

Com o tema “A Grande Des-coberta”, o ministério Infan-til organizou a programação que contou com muita história bíblica, momento missioná-rio, música e brincadeiras. A parceria com a Aliança Pró--Evangelização de Crianças (APEC) garantiu a diversidade da animação na parte lúdica do evento. Ao todo, 150 crianças, de 04 a 11 anos, aproveitaram bem a oportunidade de apren-der de Deus e brincar.

“Percebemos que muitas crianças tiveram um primeiro encontro com a Palavra de Deus; isso é o mais gratifican-te. Admiramos o empenho

Elias Rivelle, jornalista, membro da Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba - SP

De s d e j u l h o d e 2017, a Primeira Igreja Evangélica Batista em Pinda-

monhangaba - SP (PIEB Pinda) tem trabalhado pela retomada oficial das atividades com a juventude. No decorrer das votações da Assembleia Geral Ordinária, realizada no refe-rido mês, a Igreja ratificou a nova liderança do ministério de Jovens e Adolescentes, composta pelo jovem casal Matheus Salgado e Jéssica Marinho.

Na noite do dia 29 de julho, ocorreu o Encontro Mensal de Juventude. O evento teve a presença da Juventude Batista no Cone Leste Paulista (JU-BACOLESP), somando cerca

das crianças da Igreja em tra-zer coleguinhas não crentes para participar. E, sobretudo, ter o grande envolvimento da Igreja para que tudo acon-tecesse da melhor maneira possível. Estamos muito agra-decidos por tudo o que o Se-nhor fez por nós”, reconhece Lúcia Chaves, coordenadora da EBF.

A Grande DescobertaO ápice da EBF foi a expo-

sição da história bíblica. Para esse momento, as crianças foram divididas por faixa etária, em dez turmas comandadas

de 60 pessoas reunidas em louvor e adoração ao Senhor Deus. A preleção ficou a cargo do pastor Ésio Moreira, minis-tro titular da PIEB Pinda. Os louvores foram conduzidos pela Banda JUBACOLESP.

Já no mês de agosto, jovens e adolescentes da PIEB Pinda estiveram presentes em diver-sos eventos regionais, como a Celebração do Mês dos Jovens e Adolescentes Batistas com JUBACOLESP e Juventude Batista no Estado de São Paulo (JUBESP) na Primeira Igreja Ba-tista em Taubaté - SP; evento de Juventude na Segunda Igre-ja Batista em Moreira César (Pindamonhangaba - SP); 48º aniversário da AIBACOLESP, na Primeira Igreja Batista em Guaratinguetá - SP; e Encontro de Juventude da PIEB Pinda.

Durante a celebração notur-na do dia 06 de agosto, a PIEB Pinda recebeu o pastor Daniel

por dois professores em cada sala. A Igreja Batista Plenitude - MA trabalhou mais uma vez com o material da APEC. Com os recursos do kit da Grande Descoberta, as crianças apren-deram que Deus fala por meio da criação; do seu filho, Jesus; da Bíblia; e que, portanto, pre-cisam ouvir e obedecer Sua Palavra.

“Foi muito legal. Nós apren-demos que podemos usar até a natureza para falar de Jesus para os nossos amigos. Deus nos quer pertinho Dele. Eu amo a EBF”, disse Júlia Silva, 09 anos.

Saad como palestrante, o qual fez a pregação da Palavra de Deus em uma linguagem mais voltada para os jovens.

No dia 26 de agosto foi rea-lizado um Encontro de Juven-tude. O tema da celebração - e que será contínuo para as ati-vidades com jovens e adoles-centes - foi “Living Truly”, que na língua portuguesa pode ser traduzido como “Viven-do Verdadeiramente”. Nesta ocasião, a liderança promoveu

Na hora da diversão, espe-rada com grande expectativa todos os dias, o destaque foi para as brincadeiras com mate-rial reciclado, como caixas de papelão, meias, etc. E isso não fez a menor diferença para as crianças acostumadas com os eletrônicos. “Uma das partes que eu mais gostei da EBF fo-ram as brincadeiras. Foi muito legal”, lembra André Klohn, 06 anos.

Além das criançasEsta foi a terceira edição da

Escola Bíblica de Férias, na Igreja Batista Plenitude. Para o pastor da Igreja, Eduardo Cerqueira, o investimento no ensino e evangelização das crianças segue o exemplo dei-xado por Jesus. “É com muita alegria que a EBF é uma das nossas estratégias para ensinar a Palavra de Deus às nossas crianças e alcançá-las e tam-bém as famílias que ainda não ouviram falar de Jesus”, come-mora.

A prova de que o alcance da verdade ensinada na EBF vai além das crianças participantes

reflexão bíblica e exibição de conteúdos, enfatizando a pos-tura de cristãos diante da so-ciedade e vice-versa, inclusive abordando o despertamento de jovens e adolescentes em meio aos desafios atuais. A programação contou com louvores conduzidos pela juventude local e com a visita de irmãos da Primeira Igreja Batista em Moreira César e da Igreja Assembleia de Deus.

Vale salientar que a cele-

pode ser conhecida no relato da mãe da pequena Isadora, de 05 anos: “Aprendizado, brincadeiras, comunhão, co-nhecimento bíblico e amor, muito amor de todos os envol-vidos. O cuidado no preparo da EBF, que a cada ano se torna melhor e mais abençoada, me constrange e me faz refletir acerca da importância dos es-tudos e ensinamentos bíblicos para minha filha. Assim, não somente ela cresce na Palavra e é abençoada, mas eu também, pois me vejo querendo ler mais e conhecer mais a Bíblia”, con-fessa Renata Cavalcanti.

As crianças que participaram da Escola Bíblica de Férias levaram para casa o ensina-mento do versículo tema desta edição da EBF, de que podem dizer como o salmista: “Abre os meus olhos para que eu possa ver as verdades maravilhosas da Tua lei” (Sl 119.18). “Espe-ro que nossos filhos tenham o prazer de viver essas verdades na volta às aulas, no parquinho, em casa, na família, em todos os lugares”, resume Celso Silva, pai do Felipe, 06 anos.

bração noturna do dia 27 de agosto ficou sob a incumbên-cia dos jovens e adolescentes da PIEB Pinda. Na oportunida-de, o pastor José Maurício, mi-nistro titular da Primeira Igreja Batista em Lorena – SP, foi o preletor da mensagem bíblica e a juventude local conduziu os louvores com ministério de Louvor e Coral Jovem.

Cabe também ressaltar que em setembro está prevista a eleição de novos nomes para cargos de direção da Juventu-de da PIEB Pinda, com a fina-lidade de dar prosseguimento as atividades com jovens e adolescentes.

Diante dos fatos, o desejo da Primeira Igreja Evangélica Batista em Pindamonhangaba, do pastor Ésio e dos membros é que a juventude continue em constante crescimento e cada vez mais fortalecida nos caminhos do Salvador Jesus.

PIEB Pinda - SP trabalha retomada de atividades com a Juventude

EBF promovida pela Igreja Batista Plenitude - MA reúne 150 crianças

Templo virou um grande centro de recreação cheio de alegria

Juventude da PIEB Pinda - SP

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14 o jornal batista – domingo, 10/09/17 ponto de vista

Liderar é a arte de di-vidir tarefas, descen-tralizar, acompanhar, aperfeiçoar e colher

os frutos. Não combina com a centralização e nem com o despotismo. Não pode ser fundamentada na vida do lí-der. Não é personalismo, mas pessoalidade. Liderar é fazê--lo por princípios e não por opiniões viciadas, voltadas para vantagens pessoais. Lide-rança significa pensar no bem comum, no sucesso como fruto de compartilhamento na organização. É buscar a exce-lência no trato com as pessoas. É contribuir para a unidade na instituição. É promover “A participação de todos no es-forço de cada um”. Contudo, o tempo que vivemos é es-tigmatizado pelo hedonismo, pragmatismo e narcisismo. São três anomalias que adoecem qualquer liderança.

A liderança egocêntrica é marcada pelo personalismo dos que estão compactuados com vantagens e glória mera-mente pessoais. Pensar de si e para si é uma característica bem definida da liderança marcada pelo egoísmo, que

Paulo Cezar Vieira dos Santos, membro da Igreja Memorial Batista de Brasília - DF

A Bíblia pergunta: “De que vale ganhar o mundo todo e perder a alma?” (Mc 8.36).

Vê-se aí que alma não tem preço. Mas para ser resgatada custou preço que nem o mun-do todo convertido em valor monetário poderia pagar. Pre-ço quitado com o sangue ima-culado e precioso derramado na Cruz do Calvário.

Jesus morreu por todos, logo, quer a todos salvar. Co-missionou-nos, sem exceção, para a tarefa de comunicar a verdade salvadora aos bi-lhões ainda não alcançados. E existem variadas formas de cumprir o encargo glorioso: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Uma delas é fortalecer o trabalho

busca freneticamente o reco-nhecimento dos liderados. Gosta do pódio. Exerce uma filosofia maquiavélica, isto é, se utiliza de meios conve-nientes para gerar resultados. Na cabeça da liderança ego-cêntrica está a megalomania ou mania de grandeza. Esta turma gosta de colocar fotos na parede. É muito triste ver em nossas comunidades, em nos-sas organizações filantrópicas, elementos comprometidos com a adulação, bajulação e reconhecimentos visando o fortalecimento do cargo que exerce. Os conchavos são a sua especialidade. A liderança egocêntrica não aprecia car-gas, mas cargos. Não gosta de servir, mas de ser servida. Não facilita, mas problematiza. Essa liderança não tem coração. Ela é platônica, ou seja, vive no mundo das ideias. Pensa nas vantagens pessoais a partir do seu umbigo.

A liderança egocêntrica se vale do cargo para se promo-ver. Geralmente é uma lide-rança insensível em relação às necessidades dos seus lidera-dos e produz medo. Não está afeita ao companheirismo e

missionário coordenado pela Convenção, por intermédio de suas Juntas de Missões Nacionais e Mundiais. Quero abordar uma dessas formas: contribuir.

Para manter o gigantesco trabalho de evangelizar o país e o mundo, nossas Juntas necessitam de vultosos recur-sos. As Igrejas têm respondi-do aos apelos feitos anual-mente nas campanhas com o levantamento e o envio de ofertas especiais, que devem ser mantidas e fortalecidas. Mas também existe outra forma de contribuir, já ado-tada por muitos voluntários: a adoção missionária - PAM.

O Brasil conta - dados ofi-ciais de 2016 - com 8.753 Igrejas Batistas e 4.944 Con-gregações filiadas à CBB. Ne-las estão arrolados 1.706.003 membros.

1 - O que significam R$ 20,00 para você? A multipli-

nem a liberdade para críticas construtivas, visando o bem da organização. Essa liderança é despida de misericórdia em relação aos que sofrem. Ela beneficia os apadrinhados, os companheiros que rezam na mesma cartilha. Exclui ou des-preza os que têm boas ideias, os que podem contribuir para melhorar o serviço da insti-tuição. Geralmente, em uma liderança exercida por líderes egoístas, as pessoas que pen-sam não são bem-vindas. Esses líderes têm medo dos que po-dem revolucionar. A liderança egocêntrica é apequenada, me-díocre e sofrível. Tenho pena das pessoas que são lideradas por elementos assim.

Liderar de forma egocêntrica é um grande prejuízo para a organização ou instituição. É uma liderança dominadora ou ditadora, maldosa e doen-tia. Ela é impessoal, pois está mais focada em coisas do que em pessoas. Valoriza ações e não pessoas. Só sabe cobrar resultados, mas não investe sabiamente nos seus lidera-dos. Não tem amizade com a sua equipe, a sua liderança é fria, formal e interesseira.

cação de 1.706.003 por R$ 20,00 dá o montante signifi-cativo de R$ 34.120.006,06. Se cada Batista brasileiro se dispuser a contribuir mensal-mente com apenas R$ 20,00 para o PAM, nossa Convenção terá a seu dispor, anualmente, a quantia mais que conside-rável de R$ 409.440.070,00.

2 - Agora convido você a sonhar junto comigo.

O que significam R$ 100,00 para você? Um jantar a dois em restaurante duas estre-las qualquer? Um tanque de combustível de carro pe-queno? Uma camisa (não de grife)? Relativamente pouco para muitos, concorda? Mas podem significar muito na contabilidade de Deus em ter-mos de difusão do Evangelho.

A multiplicação de R$ 100,00 por 1.706.003 resul-ta no montante significativo de R$ 170.600.300,00. Se cada Batista brasileiro as-

Elimina os que pensam de for-ma diferente; não há diálogo, interatividade e companheiris-mo. A liderança egocêntrica beneficia familiares e amigos (muitas vezes incompetentes) em detrimento dos que não são familiares e não são ami-gos, mas são competentes.

A liderança egocêntrica está na contramão do bom senso e de todo o ensino de Jesus Cristo, o nosso modelo de liderança amorosa, altruísta, saudável, sinérgica e revolu-cionária. A única maneira de combatermos a liderança ego-ísta é substituí-la pela liderança comprometida com os valores cristãos. Essa está voltada para as pessoas, o seu bem-estar, premia o trabalho criativo, encoraja, forma caráter, distri-bui tarefas e colhe resultados. Está atenta às críticas e suges-tões que venham melhorar substancialmente o trabalho da liderança e, consequente-mente, da organização em sua função diacônica ou em seu serviço. Só é possível libertar o homem ou a mulher de sua maneira egocêntrica de liderar aplicando os princípios do Mestre no Sermão do Monte,

sumir o compromisso de contribuir mensalmente com R$ 100,00, em favor do PAM, nossa Convenção disporá, anualmente, da quantia superlativa de R$ 2.047.203.600,00.

Quem terá condições de aquilatar o significado disso na evangelização do Brasil e do mundo? Quantos novos missionários poderão ser enviados? Quantos hospitais serão construídos? Quan-tas escolas, universidades e seminários serão implanta-dos? Quantas novas Igrejas serão organizadas e templos edificados? Quantas almas, cada uma valendo mais que o mundo todo, poderão ser salvas para o Senhor?

Que tremenda possibilida-de, baseada em tão pouco! Sei que muitos, em qualquer região do Brasil, poderiam arcar com esse valor mensal sugerido a guisa de sonho e de exemplo, sem compro-

tão excelentemente expostos em Mateus, capítulos 5, 6 e 7. Aqui está o código de ética do Reino de Deus, que deve ser aplicado ipsis litteris na vida da liderança para que haja mu-danças profundas e saudáveis na organização.

Exercer a liderança altruís-ta é valorizar pessoas e não coisas. Sabemos que quando valorizamos as pessoas, estas cuidam muito bem das coisas e de suas tarefas. A verdadeira liderança tem interesse em servir, comungar e acompa-nhar com interesse. Ela não é exercida infringindo medo, mas despertando coragem para participar do processo de gestão responsável e pro-dutiva. Que Deus nos livre de uma liderança egocêntrica, interesseira, fria, calculista e descomprometida com valores éticos e morais do Reino. Que Deus seja glorificado em nossa liderança amorosa, servidora, catalisadora e empreendedora. Que os nossos alvos sejam: glorificar a Deus e tornar os que lideramos em pessoas altruístas e servidoras, sempre fazendo o bem, à semelhança de Jesus em Sua caminhada.

meter suas finanças pessoais e familiares. Sei também que outros somente poderão par-ticipar com valores menores. Por exemplo, R$ 20,00.

3 - O ideal é que haja ade-são maciça do Povo de Deus a esse objetivo. O valor que o Senhor colocar em cada coração será o apropriado. Para Deus, números não têm em si mesmos um significado maior. Lembre-se da oferta da viúva pobre. Convido você a pensar seriamente nisso, e a tomar atitude proativa a respeito. Com urgência, não sabemos o dia em que o Rei voltará. Deus quer mudar nosso mundo!

4 - Em e-mail a respeito de Pavel Kuczinski, ilustrador e cartunista polonês, li a seguin-te frase: “Já perguntei a Deus por que Ele não fazia coisa al-guma para mudar isso. ‘Já fiz’, Ele respondeu. ‘Fiz você’”.

Quanto vale uma alma?

Liderança egocêntrica

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15o jornal batista – domingo, 10/09/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Nos últimos artigos procuramos de-monstrar a neces-sidade de redes-

cobrir certas verdades funda-mentais do Cristianismo e, especialmente, ligadas à vida espiritual e eclesiástica. Hoje vamos tocar em um outro importante tema para apro-fundar mais a abordagem.

O percurso histórico do Cristianismo, das denomi-nações, Igrejas e da própria construção do pensamento teológico e das prioridades tem passado por transforma-ções, o que influência direta-mente tanto a vida do cristão, quanto da própria Igreja.

Por um bom tempo o en-foque foi no campo da Teo-logia, em que as discussões palmilhavam na busca da uniformidade da interpre-tação doutrinária da Bíblia. Assim, as Igrejas e os crentes possuíam uma identificação doutrinário-teológica, em uma linguagem simples. Ha-via uma “etiqueta identifica-dora” do crente e da Igreja. Ao se transferir para outra cidade, por exemplo, um crente procurava uma Igreja da “mesma fé e ordem” para ali se fixar como membro. Um dilema neste enfoque é que o Cristianismo se reduziu a um conjunto de proposi-ções e conceitos. Até o Plano

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

Estamos sentidos pe-las vítimas da ação terrorista na Espanha. Recentemente, uma

van atropelou centenas de pessoas, deixando 15 mortos e 130 feridos. Dentre eles, um brasileiro. Um terrorista matou o condutor de uma van, pegou o veículo e avan-çou sobre inúmeras pessoas

da Salvação ficou como um conjunto de proposições, em vez de demonstrar um novo estilo de vida ao acei-tarmos a Jesus, de modo que se a pessoa que estava sendo evangelizada aceitasse aque-les conceitos estaria salva. Ser crente, então, passou a ser aceitar certos conceitos e proposições teológicas.

Já, há um bom tempo, a vida do crente tem sido va-lidada, tendo em vista o seu empenho operacional no tra-balho da Igreja. Temos aqui o foco no verbo fazer. Não há dúvida em que Deus tem dado dons de serviço para que cada crente possa parti-cipar no desenvolvimento da vida da Igreja, no empenho à obra do Reino de Deus, na propagação e ensino do Evangelho, no aconselha-mento, na obra social, etc. Portanto, também é um en-foque legítimo. O dilema é que, com a herança recebida dos nossos precursores, que vieram de uma cultura essen-cialmente pragmática, pode-mos ter reduzido o Cristianis-mo a atividades, programas, eventos e estrutura. Isso tem levado ao desenvolvimento de intenso “ocupacionismo” e gerado alguns equívocos na compreensão não apenas da doutrina da Igreja, mas na sua vivência prática. Domin-

que caminhavam nas ruas de Barcelona.

O terrorista conseguiu fu-gir, mas, recentemente, foi encontrado por unidades policiais. Houve confronto e ele foi morto pela polícia espanhola. A Procuradoria de Justiça da Espanha indiciou quatro homens por envol-vimento com este atentado. Pessoas que orquestraram o mesmo e estão presos sem direito a fiança.

go, dia de celebração e de descanso, tem se tornado em dia de cansaço, de modo que ser crente em sete dias da semana torna-se, na prática, um Cristianismo em um dia da semana. É o Cristianismo funcional, programático e agitado de fim de semana, em que o culto da Igreja tor-na-se um ponto de encontro.

No momento, é possível notar que tem crescido o movimento de um tipo de autoajuda gospel, onde circu-lam freneticamente nas redes sociais frases de motivação, onde Deus se coloca à dis-posição da pessoa como um “garçom”, pronto para servir e, custe o que custar, a sua vida vai dar certo. Paralela-mente, também segue um Evangelho de troca, em que se você for “crente bonzi-nho” Deus vai lhe “premiar” com dezenas de bênçãos, um verdadeiro mercado da fé onde o Evangelho tornou-se mercadoria.

Mas também é possível no-tar o crescimento de um tipo de “adoracionismo”, em que o culto acaba se tornando em uma espécie de “show”, regado com intensa “aeróbi-ca gospel”. E isso tudo sem se importar em como foi o relacionamento com Deus e com a espiritualidade durante a semana.

As células terroristas têm agido na Europa. Países como França e Inglaterra também já sofreram aten-tados. O fanatismo religio-so leva as pessoas a faze-rem interpretações erradas da religião, achando que serão recompensadas se cometerem atrocidades. Inúmeras medidas preven-tivas estão sendo tomadas para conter o avanço deste movimento.

Não é possível negar que o Cristianismo é teologia/doutrina, é atividade, precisa de programas, eventos, que Deus é o nosso socorro bem presente na hora da angústia. Mas onde anda a espirituali-dade essencial que deveria ser o grande motivador e impulsor de tudo isso? Em levantamento de dados que fizemos recentemente entre pastores Batistas no Brasil foi possível notar que 77% demonstraram não estarem satisfeitos com a sua vida devocional e 62% não pos-suíam culto doméstico em seu lar. É possível também notar que quando colegas pastores se encontram em al-gum evento, o cumprimento envolve em geral perguntas quantitativas (quantos mem-bros sua Igreja tem?, quantos batismos por mês?, quanto é o orçamento?, etc.), não in-cluindo perguntas tais como quantos lares possuem culto doméstico, se os membros da Igreja são discipuladores ou discipulados, se tem havido separação de casais em sua Igreja, se os jovens estão se preocupando com o estudo da Bíblia, se há grupos de oração, etc.?

O Cristianismo é essen-cialmente introspectivo, é primeiro voltado para den-tro, e depois para fora. Isso

Devemos clamar para que tais agruras sejam dissolvidas. Que o mundo seja cheio de paz, amor e alegria. Jesus é a fonte dessas riquezas para os homens.

A obscuridade da religião não é recente. O homem faz isso desde a época de Cristo. Os fariseus tinham duro trato com aqueles que não seguiam sua religião. Por ocasião da inquisição, quem professava uma visão diferen-

requer o investimento priori-tário em um estilo “místico” de vida pessoal. Aliás, esta palavra - místico - fugiu do vocabulário dos teólogos, talvez com receio da subjeti-vação. Mas essa vida mística envolve situações tais como Jesus ensinou sobre nos tran-carmos em um quarto se-creto para ali dialogar com Deus, ouvir a Sua voz e der-ramar nosso coração. Neste sentido, talvez estejamos confundindo culto público, acreditando que é desne-cessário o desenvolvimento de um relacionamento pes-soal, profundo e diário com Deus, meditar diariamente em Sua Palavra e ter uma vida pessoal de oração. Uma vida de solitude, de silêncio para ouvir a voz de Deus e aí estarmos preparados para agirmos como cristãos na vida cotidiana, exercer nos-sos dons e no mundo ser o suave aroma de Deus, em vez de exalarmos o ácido odor de Satanás na convi-vência (veja meu último artigo “Estou magoado com você?!”). Assim, estamos estimulando que você tenha uma espiritualidade ativa, mas também introspecti-va. Daí a pergunta inicial, “onde está a espiritualidade na Igreja?” E aí como você reage a essa questão?

te da estabelecida era preso, torturado e morto.

O diálogo entre os povos deve acontecer! Nisso inclui o diálogo inter-religioso. Pre-cisamos ouvir quem pensa di-ferente, e se fazer ouvir pelos que tem um credo que não seja o nosso. O amor cristão é o viés que nos dará acesso para conviver pacificamente com os que vivem uma outra espiritualidade. “O líder pro-move a paz coletiva”.

A espiritualidade desapareceu da Igreja?

Ataque terrorista em Barcelona

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