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A CATEGORIA APROVOU A PAUTA, A FETQUIM A PROTOCOLOU JUNTO AOPATRONATO E AS NEGOCIAÇÕES TIVERAM INÍCIO

Campanha Reivindicatória 2009:

Jornal do Sindicato dos Químicos do ABC outubro de 2009 - nº 1246

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Mobilização marca largada daCampanha em todo o Estado

A categoria química do ABC aprovou por unanimidade em assembléia (25/09),na sede do Sindicato, a pauta unificada da Campanha Reivindicatória apre-sentada pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Esta-do de São Paulo (Fetquim), que congrega os Sindicatos dos Químicos do ABC,Químicos e Plásticos de São Paulo e Químicos Unificados de Campinas,Osasco e Vinhedo. Também aprovaram as estratégias de luta, cujo pontofundamental para a conquista das reivindicações está na organização emobilização da categoria nas fábricas durante toda a Campanha.

Leia mais na pág. 3

Fundado em 8 de outubro de 1938, o Sindicato dos Químicos do ABCcompleta 71 anos cada vez mais jovem e com renovada disposição de luta.Na mesma data, comemoramos o Dia do Trabalhador(a) Químico(a) nassete cidades do ABC.

No ano passado, realizamos diversas atividades sociais durante ascomemorações dos 70 anos. Para a festa de aniversário, no Clube Aramaçan(Santo André), recebemos um convidado de honra muito especial: o presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva, que em seu discurso mostrou porque aorganização dos trabalhadores (as) teve fundamental importância nasatuais transformações sociais, políticas e econômicas do país.

Na ocasião, o Sindicato lançou o livro “História Consolidada – 70 anos dos Químicos do ABC”, escritopelo jornalista Ademir Médici, e autografado pelo presidente Lula. Uma festa para ficar na história.

Sindicato completa 71 anosColôniade FériasVenha para Caraguácom a sua famíliacurtir suas férias

1º SORTEIO - 7 denovembro (sábado)Inscrições das 8h às 9h- com sorteio logo apósPeríodo: de 01/12/2009 a 03/01/2010

2º SORTEIO - 5 de dezembro (sábado)Inscrições da 8h às 9h- com sorteio logo apósPeríodo: 04/01/2010 a 31/01/2010

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CHARGE

Expediente

Publicação do Sindicato dos Trabalhadoresnas Indústrias Químicas, Petroquímicas,Farmacêuticas, Tintas e Vernizes, Plásticos,Resinas Sintéticas, Explosivos e Similares doABCD, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande daSerra.

Presidente: Paulo Antônio Lage

Secretário Geral e de Imprensa: SidneyAraújo dos Santos

Jornalistas: Ariovaldo Malaquias (MTb12.758) eGislene Madarazo (MTb 36.373)

Colaboração: Nilton Freitas, Thomaz Jansen,Josenildo Melo e André Araújo de Almeida

Projeto Gráfico e Diagramação: MariaCristina Colameo

Fotografia: Dino Santos

Ilustração: Márcio Baraldi

Redação: Av. Lino Jardim, 401 - S.André - SP- CEP: 09041-030 - Tel.: 4433-5800

E-mail: imprensa@quimicosabc.org.br

site: www.quimicosabc.org.br

CTP e impressão: Bangraf

Tiragem desta edição: 21.000 exemplares

Permitida a reprodução desde que citada afonte. O jornal não se responsabiliza pordeclarações de terceiros e matériasassinadas.

ABC PLASTICOSACRILEXACRILPLASTADNADORNUSADVENTOAFA PLASTICOSAGECOMAGRO BRAIDOAIB VELASAIR LIQUIDEAKZO NOBEL AS (3)ALAMARALCANALFA MICRONIZAÇAOALL FLAVORSALLFORTALPESOALPINA EQUIPALPINA MONTAGENSAMINO PLASTICOSAMINO QUIMICOSAPLASTECART VARALART-BELARTECOLAASPLASASSENTOS FORTROLDDANAUTOMETALAUXITECHBANDEIRANTEBASF AS (2)BERKELBETULLABHERLIMBIANCOBLISFARMA ANTIBIOTIC.BLISFARMA FARMACEUT.BLITZBLUESTARBOAINAINBORDO PLASTBRAIDO (SBC)BRASCOLABRASOXIDOSBRINDES WAP

EDITORIAL

ATÉ DIA 16/10 Sindicato devolve ImpostoSindical aos sócios

“Essa candidatura não é sónossa. É também de umcontinente com quase 400milhões de homens emulheres e cerca de 180milhões de jovens. Umcontinente que nunca sediou

os Jogos Olímpicos. Está na hora de corrigir essedesequilíbrio”.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Copenhague, naDinamarca (2/10), ao defender diante do Comitê OlímpicoInternacional (COI) a candidatura vitoriosa do Rio de Janeiropara sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

FRASE

Esse é o espírito de Projeto deLei proposto pelo Sindicato dosQuímicos do ABC ao Vereador doPartido dos Trabalhadores de Dia-dema, Orlando Vitoriano. O objeti-vo do Projeto que será submetido àapreciação dos demais Vereadoresda cidade é criar um canal de co-municação de uma situação de ris-co, do cidadão para as autoridadescompetentes.

Afinal, a ausência dessa possi-bilidade foi referida pelos morado-res da cidade por ocasião da explo-são seguida de incêndio ocorridana empresa Di-All Química no dia27 de março desse ano. Segundomoradores, havia uma desconfian-ça em relação ao conteúdo dos tam-bores que entravam e saiam do es-tabelecimento de forma contínua eintensa. Depois do sinistro e daconstatação da sua violência, todosse perguntavam como ninguém sa-bia e por que ninguém denunciou.

Fato semelhante se observouapós a explosão do bazar de fogosde artifício que arrasou um quar-teirão em Santo André, recente-mente, deixando um lastro de mor-te e sofrimento.

Em nenhum dos dois casos ha-via uma indústria química propria-mente dita, envolvida. Mas os pro-dutos químicos estavam lá, em am-bos os casos. Daí a iniciativa de umSindicato cidadão que tem compro-misso não apenas com a categoriade trabalhadores que representa,mas com toda a classe trabalhado-ra e toda a comunidade.

Nosso Projeto é bastante sim-ples: inserir entre as atribuições doConselho Municipal de SegurançaPública de Diadema (Comusp), a di-mensão do risco de acidente indus-

trial ampliado, de desmoronamen-tos e inundações, que causam nú-mero elevado de vítimas quandoacontecem.

O Comusp de Diadema já pos-sui entre seus integrantes o Cor-po de Bombeiros, a Defesa Civil ea Secretária de Saúde do municí-pio, entre outras instituições queatuam na prevenção e controle dedesastres. Além disso, possui re-conhecida representatividade,pois dele participam representan-

tes de empresas, de sindicatos, deassociações comunitárias, espor-tivas e religiosas.

Se aprovado o Projeto, o cida-dão que desconfiar de alguma em-presa ou negócio que pode colocarem risco a sua casaou a escola dos seusfilhos, p.ex., já teráaonde recorrer, den-tro do próprio bair-ro e de imediato.Ganhará Diadema,

Se o perigo mora ao lado, denuncie-osua comunidade, seus trabalhado-res e sua economia.

Paulo LagePresidente do Sindicato dos

Químicos do ABC

PARA RECEBER É OBRIGATÓRIO A APRESENTAÇÃO DO HOLERITE DE MARÇO/2009,

DE UM DOCUMENTO COM FOTO E DA CARTEIRINHA DE SÓCIOO HORÁRIO PARA RECEBIMENTO É DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, DAS 8H ÀS 19H

BYPLASTC.B.CCABOTCADISACAPA CENTROCAQ- CASACGECHANDALCHEMETALLCHENCLEANCHEVRONCHUSMACLODAMCOFLEXCOLGATECOLOR BASECOMPONENTCORTEVIVOCREATIVECRIA SIMCRISARTCROMUSCTQD&RD´JUAND1000 PRODUTOSDAICOLORDECOR RGDEL MONTEDISPLAYAGEMDOVACDYNEAE.M.SECO-FILECOPLASECUS INJECAOELETROQUIMICAITAPEVIELMATECEMCAEMOLYEMPLAMOLDEENGRATECHETIMO RESINASEUCLIDES JORDÃOFARBER CHEMIEFAURENCIA

FLEX TRUNKFLORAL ATLANTAFORMATFORMIQUIMICAGENERAL TINTASGENSYSGERBERGERBRASGLENMARKGOLDENPLASTGOODPACGRAO TECNICOGRIDWORKHELIOCOLORHENDRIXHENKELHIDROPINGHIGH COLORHOLLD MEYERHOTPLASTHOUGHTONHURNERI.Q.B.CIBRACILIBRAQUIMICAICLIGEFARMAINAFLEXINBRA QUIMICAINCOMINDEPLASTINJEPLASTECINTEPINTERCOLORIPELISOLUMAISOPLASTICJ.TJAYA IMP. E EXPJOVINAPLASTKALF PLASTICOSKATIA R.F DE MELOKATIONKNAUF-ISOPORL&MLABORATORIOOKOCHI

LABSYNTHLBORSANLE MARTANLETSKALIPSONLP TINTASLUBRIQUIMLUIZ CARLOS MARUZILUKSNOVAM.C.AMACROPLASTMADEXMALAVASIMANLUPLASTMARCIA AP.PRADOMARCOS VENDRASCOMARIA AP.DOMINGUESMARIA CECILIAAMARALMARIPELMASTIFLEXMAX RUBBERMAXIMUSMEGAQUIMICAMICRO QUIMICAMICRO SERVICEMIKRON PLASTMIL-PLASTMOLYGRAFITMONICA CASSIAMORGELMULTICELNAZCANOBILENORBEYNORFOLNOVA ELITEPLASTICOLSA BRASILORIENTALTECOURO FINOOXIGENOXITENOP.P. FILMEP.Q.TP.Q.UPENTEL DO BRASIL

PERFILITPERFIL-LINEPERGLASS-HFVPERMATTIPERTECHPET RPETBRASILPETROPOL MAUAPETROPOLPOLIMEROSPIPLASPLASFILPLASKINGPLASMIXPLASPINTPLAST LUXPLAST. BOM PASTORPLAST. ESTRELAPLAST. FORMARPLAST. GABBPLAST. LUCONIPLAST. MARADEIPLAST. MAUAPLAST. NOVACORPLAST. R. MASSINIPLAST. REGINAPLAST. SILVATRIMPLAST. ZANUTOPLASTIDLERPLASTIFAMAPLASTINEGPLASTIQUIMICAPLASTONPLURY QUIMICAPOLIANAPOLIEMBALAGENSPOLIETILENOS UNIAOPOLY BLOWPOLY-EPOXIPOLYMETALPOLYSISTEMPRETTY GLASSPRINT VERNIZPRINTCORPROAUTOPRO-BRILPRODUQUIMICA

PROREVESTPROTERVACQ.G.NQUALYPLASQUATTOR PART.(UNIPAR)QUATTOR PETRO.(SUZANO)RAI INGREDIENTESREFLEXOREPETRESARLUXRESEPOXRESIPLASTICREVPACKRHODIA POLIAMIDARICCHEZZEROTTISROYOPLASTRUBIRYT-PAKSANFILSANKOSATURNOSCANDIFLEXSEEBER FASTPLASSFORPLASTSG .DE SANTO ANDRESG PLASTICOS EELAST.SHERWIN WILLIAMSSINALISSINIMPLASTSINTENACSLIP QUIMICASOBOLHASSOLVAYSOPLASTSORIANI & OLIVEIRASPANDYSPARTEXSTRINGALSTYROPAKSULFIXSUPERCRONSURTECT.K. IND.COM

TANQUIMICATC ACRILICOSTECNOFLONTECNOPLAST.BELFANOTEC-PANTEFORMTERMOCOLORTHAYANETHE VALSPARTHEBASTHREE BONDTICON TINTASTINTASANCORATINTASPAUMARTIRRENOTRANSCORTREDEGARTRYAEMBALAGTUPAHUETINTASUCI-FARMAUNIPLENUNIPOLIUNIQUIMICAVALMARIVIEIRA ESOARESVITALABORVITOPELVIVACORVOKTEPVOSSAUTOMOTIVEWALEUWHITEMARTINSYAH SHENGCHONGYAKULTZURICH

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CATEGORIA

Campanha Reivindicatória 2009

Na manhã de 1º de outubro, aFetquim (Federação dos Trabalha-dores Químicos da CUT no Estadode São Paulo) protocolou junto aosrepresentantes do CEAG-10 (Co-missão de Estudos e Assessoria doGrupo 10 dos sindicatos patronais)a pauta de reivindicação econômi-ca dos trabalhadores do setor quí-mico e plástico.

A entrega da pauta se deu nasede da Fetquim, no Centro de SãoPaulo, com presença de cerca de 60sindicalistas. A primeira reuniãode negociação ficou marcada para20/10, às 10h, e a segunda para 30/10, no mesmo local.

Propostas unificadasO coordenador político da

Fetquim, Geraldo Melhorine, espe-ra que as negociações deste ano sedêem de acordo com a importânciae a grandeza do setor químico. “Estána hora dos trabalhadores químicosserem mais valorizados”, enfatizou.

Fetquim entrega pauta e inicia negociaçõescom o setor patronalA PRIMEIRA REUNIÃO SERÁNO DIA 20/10 E A SEGUNDAEM 30/10, NA SEDE DAFETQUIM, CENTRO DE SÃOPAULO

Ele explicou que as reivindica-ções foram discutidas nas bases doscinco sindicatos e debatidasexaustivamente numa plenária daFederação, ocorrida em 10/09, noInstituto Cajamar. As propostasunificadas foram referendadas pelacategoria em assembléias gerais.

Seriedade nas negociaçõesO presidente do Sindicato dos

Químicos do ABC, Paulo Lage, de-seja que as discussões ocorram comseriedade e profundidade, “pois éinaceitável colocar dificuldades eproblemas antes mesmo de se ini-ciarem as negociações”.

ESTUDO REALIZADO PELO SINDICATO VISAMELHORAR COMUNICAÇÃO DE RISCOS PARA ESTETIPO DE OCORRÊNCIA

24 de setembro– Armazém de fogos de artifício

(Santo André, Vila Pires)As 12h30 a cidade é sacudi-

da por grande explosão em depó-sito irregular de fogos de artifí-cio, próximo ao Centro da cida-de. O gravíssimo acidente causouduas mortes, 12 feridos, 30 imó-veis interditados e mais de 100pessoas desalojadas. A empresaestava situada em uma zonaresidencial, não tinha alvará defuncionamento. Dias depois, apolícia localizou no bairro mais1,6 tonelada de fogos pertencen-tes ao mesmo dono, estocados emoficina mecânica.

Projeto de Lei prevê açõescontra acidentes químicos

Acidentes ampliados com in-cêndios seguidos de explosõescomo na Di-All Química, em Diade-ma (27/03), e recentemente num ar-mazém de fogos de artifício, emSanto André (24/09), são exemplosclaros da falta de prevenção e rígi-da fiscalização.

Preocupada com tais ocorrênci-as, a direção do Sindicato dos Quí-micos do ABC e sua assessoria ela-boraram um detalhado Projeto deLei que prevê o aperfeiçoamentonas formas de comunicação dos ris-cos originários neste tipo de aciden-te e a participação direta da popu-lação e autoridades competentes.

No dia 2 de outubro, o Sindica-to apresentou o Projeto para apre-ciação de lideranças políticas e sin-

dicais da regiãodo ABCD, entreeles o deputadofederal Vicenti-nho (PT), o depu-tado estadualRui Falcão (PT) e o vereadorOrlando Vitoriano (PT/Diadema).

O Projeto de Lei deverá ser en-caminhado através do vereadorVitorino e apreciado pela Câmarade Diadema.

Projeto deve ser estendidoOs representantes e políticos

presentes também decidiram estu-dar formas de apresentar o Projetode Lei nas Câmaras de todas as ci-dades do ABC, na AssembléiaLegislativa de São Paulo e tambémna Câmara Federal.

27 de março– Di-All Química Ltda

(Diadema, Jardim Ruyce) Um incêndio seguido de

fortes explosões num depósi-to de produtos químicos des-trói duas empresas vizinhas,várias residências próximas edeixa diversas famíliasdesabrigadas e com prejuízosmateriais. Detectou-se fortepresença de substâncias quí-micas de alto poder de com-bustão e incompatíveis com aatividade. Felizmente, nãohouve vítimas fatais.

A Fetquim representa hoje cer-ca de 125 mil trabalhadores do se-tor químico no Estado de São Pau-lo, formada pelos Sindicatos dosQuímicos do ABC, dos Químicos deSão Paulo e Região e dos QuímicosUnificados de Campinas, Osasco eVinhedo.

Grupo CEAG 10examina pontos dapauta após recebê-la

Químicos na luta pela redução da jornadaAtualmente, apenas 15% dos trabalhadores da categoria química cum-

prem jornada de até 40 horas semanais. Os demais – 34 mil trabalhadores– têm jornada entre 41 e 44 horas, sem computar as horas extras.

No Brasil, são cerca de 25 milhões de brasileiros com jornada de 44horas. Em média, 40% trabalham mais de 44 horas, por conta de horasextras. Por isso, é necessário combinar a redução da jornada com meca-nismos que limitem as horas extras.

Segundo estudos do DIEESE, a redução na jornada de 44 para 40horas possibilitará a criação imediata de 2,5 milhões de novos postos detrabalho, e um aumento de apenas 1,99% nos custos de produção, defácil impacto na absorção pelas empresas.

Desde setembro, cerca de 45 mil trabalhadores nas indústrias far-macêuticas no Estado de São Paulo já trabalham com jornada de 40 ho-ras, graças às lutas coordenadas pelos Sindicatos e pela FETQUIM que,em plena crise mundial, conseguiram negociar a redução de jornada.

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SEUS DIREITOS

Participaçãonos Lucros eResultados

A PLR é um direito do trabalha-dor previsto na Constituição de1988, regulamentada pela Lei10.101/2000. Portanto, todo traba-lhador tem direito à PLR e esse itemtem sido negociado todos os anosna Convenção Coletiva da catego-ria química.

A nossa Convenção é uma daspoucas que garante um piso míni-mo de PLR para todos os trabalha-dores (as), mas o benefício tambémé negociado por empresa, confor-me a sua capacidade de produtivi-dade e desempenho dos trabalha-dores (as).

Portanto, a organização nasempresas é a informação sobre lu-cros e resultados é fundamentalpara obtermos uma boa PLR ondetrabalhamos.

Fazenda BelaManhã – Bragança

VIAGEM DIA 22 DENOVEMBRO

Café da manhã e almoçoPiscina, mini-zoológico, trenzi-

nho, pesqueiro, passeio debote etc.

Sócio R$ 60Não sócio: R$ 70

Crianças de 5 a 10 anos – R$ 20Reservas com Carlos Anésio:

4828-3575Associação: 4432-3624

Izabel: (0XX) 19 8823-2063

Mais de duas mil pessoaslotaram as dependências do Tea-tro Cacilda Becker, em São Bernar-do, no dia 21/09 – Dia Nacional deLuta da Pessoa com Deficiência –em ato que reuniu o ministro Es-pecial de Direitos Humanos, Pau-lo Vanuchi, os prefeitos Luiz Mari-nho, de São Bernardo, e MárioReali, de Diadema, representantesdo Judiciário, parlamentares, sin-dicalistas e representantes de en-tidades empresariais.

“Acessibilidade: siga essa idéia”atinge o Grande ABC

A Campanha Nacional de Aces-sibilidade coordenada pelo CONA-DE (Conselho Nacional dos Direi-tos da Pessoa com Deficiência) bus-ca sensibilizar e mobilizar a socie-dade contra o preconceito e a faltade informação sobre pessoas comdeficiência e mobilidade reduzida.

Adesão responsávelPara o ministro Vanuchi, que

falou em nome do presidente Lula,o evento “significa a afirmação dodireito à diversidade e à diferen-ça”. Ele enfatizou a necessidadedos sindicatos insistirem junto àsempresas durante as campanhassalariais para que elas “cumprama lei que determina que seus efeti-vos sejam formados entre 2% e 5%por pessoas com deficiência”.

Segundo Flávio Henrique deSouza, coordenador do ColetivoNacional dos Trabalhadores (as)

com Deficiência da CUT, “a adesãodas entidades é um avanço paranossa luta, pois há o comprometi-mento a tornar acessíveis às pes-soas com deficiência o espaço peloqual é responsável”.

Antônio Bezerra, diretor do Sin-dicato dos Químicos do ABC, afir-mou que “o comprometimento coma Campanha é a chave para aconscientização da sociedade so-bre a acessibilidade de pessoascom deficiência”.

CONADE: objetivo é sensibilizar e mobilizar a sociedade contra o preconceito

Erramos - O evento sobre o DiaNacional da Pessoa com Deficiên-cia, do qual trata a matéria aci-ma, foi realizado no dia 21/09. Por-tanto, não será realizado no dia21/10, conforme publicamos noúltimo nº (1245) do Sindiquim.

O Benefício de Prestação Con-tinuada da Assistência Social –BPC-LOAS, é um benefício inte-grante do Sistema Único da Assis-tência Social, pago pelo GovernoFederal. O reconhecimento dessedireito é do Instituto Nacional doSeguro Social – INSS, e que deveassegurar ao idoso e à pessoa comdeficiência acesso às condiçõesmínimas de uma vida digna.

Quem tem direitoPessoa Idosa– deverá comprovar 65 anos de

idade ou mais; não deve recebernenhum benefício previdenciário;

sua renda mensal familiar por pes-soa deve ser inferior a ¼ do saláriomínimo.

Pessoa com Deficiência– deverá comprovar renda men-

sal familiar por pessoa inferior a ¼do salário mínimo e passar por ava-liação da perícia médica do INSS,se a sua deficiência o incapacitapara a vida independente e para otrabalho, .

Mais informações sobre lei edocumentos necessários para en-trar com pedido no site do Ministé-rio da Previdência Social:www.mpas.gov.br.

ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS

BPC-LOAS beneficia idosoe pessoa com deficiência

CATEGORIA

“Não é somente aderir à Cam-panha, é preciso agir. Os idosostambém têm sérios problemas delocomoção, pois é quando apare-cem as limitações: os degraus deônibus são altos demais, há peri-go de quedas em ruas e passeiospúblicos sem cuidados, motoris-ta de coletivos mal orientadosetc.”. Assim se expressou JoséToneloto, presidente da Associa-ção dos Aposentados Químicos doABC, durante o ato de adesão àCampanha Nacional de Acessibi-lidade.

Ele também criticou as auto-ridades públicas por deixar sematendimento adequado idosos epessoas com deficiência com sé-rias dificuldades de acesso às suascasas em bairros periféricos e fa-velas. “Os movimentos sociais de-vem pressionar parlamentares egovernos para uma ação mais efe-tiva nesses locais”, enfatizou.

Associaçãoadere à

Campanha

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Floral Atlanta

CATEGORIA

Assembleias levantam pautas em DiademaNa semana anterior à entrega da pauta da Campanha Reivindicatória, o Sindicato realizou várias

assembleias para discutir com os trabalhadores também problemas específicos. Participaram funcio-nários das empresas Jovina Plástico, Maxi Rubber, Maripel, Márcia Aparecida, Nobile, Luconi, FloralAtlanta, Plasliu e Tirreno. O Sindicato está convocando os trabalhadores das empresas onde aindanão foram realizadas assembleias para entrarem em contato com os diretores da Regional. Juntos,vamos montar pautas específicas e enviar para cada uma das fábricas.

Para a categoria dos químicos do ABC e do Estado de São Paulo, a Campanha Reivindicatória é permanente; ela não começa e nem termina com asnegociações e assinatura da Convenção Coletiva. Nesta época, a diretoria do Sindicato e a militância aproveitam o período anterior à Convenção (1º denovembro) para mobilizar a categoria no local de trabalho e exigir de cada empresa que negocie reivindicações específicas, tais como melhores condi-ções de trabalho, PLR diferenciada e aumentos reais nos salários. Entretanto, isso depende da capacidade de mobilização dos trabalhadores (as) de cadaempresa. Abaixo, algumas assembléias da Campanha.

Campanha mobiliza trabalhadores nas fábricasSINDICATO DISCUTE PAUTA E REIVINDICAÇÕES ESPECÍFICAS EM CADA EMPRESA

Akzo Nobel exigeigualdade

Sindicato realiza assembléias da Campanha Reivindicatória com tra-balhadores na Akzo Nobel em todos os turnos, com participação total daprodução e da administração. Eles construíram uma pauta específica comos seguintes pontos: aumento salarial igual para todos (e não apenas paragerentes e diretores), cumprimento da lei para portadores de deficiência(empresa contabi-liza como deficien-tes trabalhadoreslesionados e reabi-litados pelo INSS) eSistema Único deR e p r e s e n t a ç ã o(SUR). Tambémhouve assembléiasnas unidades deSão Roque e Rapo-so Tavares.

Jovina

Além da PLR diferenciada daConvenção, os trabalhadores (as)da Vitopel (Mauá) tiveram três im-portantes conquistas. Na primeira,os trabalhadores (as) afastados dotrabalho por doença comum (B31)receberão a PLR integral, desdeque o afastamento seja menor quenove meses. Se for maior, será pro-

Avanços na PLR da Vitopelporcional aos meses trabalhado.

Na segunda, os trabalhadores(as) afastados por doença do traba-lho (B91) receberão a PLR integral,independente do período afastado,desde que tenha trabalhado pelomenos um dia em 2009. E na tercei-ra, todo trabalhador (a) temporárioque for efetivado pela empresa,

terá o períodoanterior traba-lhado computa-do na sua PLR.

A primeiraparcela da PLRserá antecipadapara 29/10 desseano, e últimapaga em 16/04/2010.

O Sindicato realizou uma paralisação na Colgate/ Palmolive na manhã do dia 01 de outubro. O objetivofoi conversar com os trabalhadores para fortalecer a Campanha Reivindicatória, cuja pauta de negociaçãofoi entregue no mesmo dia à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Paralisação na Colgate

Unidades daBASF em

CampanhaOs trabalhadores (as) das uni-

dades do ABC realizam manifesta-ções sobre a Campanha e reivin-dicações específicas em todos osturnos.

BASF Demarchi

Maripel

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SAÚDE DO TRABALHADOR

FORMAÇÃO

Realizado de 11 a 13/09, na sededo Sindicato, o curso de qualifica-ção de cipeiros abordou técnicasde como controlar, neutralizar, pre-venir riscos físicos, químicos, bio-lógicos, ambientais, ergonômicos,sociais e de segurança nos locaisde trabalho. Inicialmente, se dis-cutiu a organização do trabalho ea atuação do CIPA, sempre combase nos aspectos legais, buscan-do qualificar o representante paraatuar na empresa. Também foramdiscutidos os direitos e obrigaçõesde todos os trabalhadores em ques-tões como programas de seguran-

Representante da Comissão deFábrica da Soplast

“Todo trabalhador (a), mili-tante, delegado sindical etc. de-veriam fazer esse curso, pois énecessário saber qual o papel daCIPA. O curso é uma ferramentaa mais na prevenção de aciden-tes no trabalho”

Representante do SUR/Cipa daPlasmix

“Eu não sabia, por exemplo,que nós trabalhadores (as) pode-mos preencher uma CAT (Comu-nicação de Acidente de Traba-lho) para nós mesmos quandoadoecemos, ou quando nosacidentamos por causa do traba-lho. Achava que a CAT era so-mente para quem sofre um aci-dente. Também não sabia que,por lei, eu posso parar de traba-lhar quando houver risco graveou eminente (Direito de Recusaao Trabalho). Neste curso estouvendo os problemas do ponto devista do trabalhador, dos direi-tos que a gente tem e não sabe”.

Representante da Cipa daEsquadroni

“Não falam sobre os nossosdireitos na empresa, mas aqui nocurso estamos sendo alertadossobre o que é certo. Nós fomoseleitos pelos trabalhadores, masatuamos junto com os escolhidospela empresa, geralmente oschefes. Nas reuniões, eles sem-pre apresentam programas semqualquer tipo de sugestão nos-sa, e sempre em cima da hora.Por isso, devemos conversarmuito sobre o papel da CIPA. Ocurso nos dá oportunidade deatuar melhor e ajudar outroscompanheiros na empresa”.

O Diálogo Social: Reflexões eDesafios para o Movimento Sindi-cal, tema de uma Oficina realizadapelo CUTMulti “Ação Frente àsMultinacionais” – durante a 9ªConferência Internacional Pesqui-sa & Ação Sindical (de 22 a 24/09,São Paulo) – levaram os represen-tantes de redes sindicais e de em-presas a analisar o comportamen-

Secretaria de Saúde qualifica cipeirosO OBJETIVO DO CURSO FOITROCAR EXPERIÊNCIAS COM OSTRABALHADORES (AS) SOBREFORMAS DE PREVENÇÃO DEACIDENTES

ça (PPRA, LTCAT, PCMSO), PPP,FISPQS, NRS, Mapa de Risco, HIV/AIDS e DST, Previdência Social etc.

O curso reuniu 19 representan-tes químicos das empresasSquadroni, Ecoplás, Soplast, RytPack, Silvatrim, Usynjep, Oxigen,Plasmix, Voss, Plásticos Mauá ePlastidler e uma convidada (Solan-ge) do Sindicato dos ServidoresPúblicos de São Bernardo.

Qualidade na atuaçãoOs representantes mantiveram

intenso diálogo sobre as causas docipeiro não receber cópias das atasde reuniões mensais da CIPA e dasCATs, assim como de não partici-par da elaboração do Mapa de Ris-co e da falta de conhecimento dosprogramas.

Para José Freire da Silva, coor-denador da Secretaria de Saúde,

Trabalho e Meio Ambiente do Sin-dicato, “o cipeiro não é fiscal daempresa, mas um ativista que le-vanta os problemas e busca chegara soluções, sempre em conjuntocom os demais trabalhadores e aempresa”.

Na avaliação dos participantes,o curso ultrapassou as expectati-vas ao mostrar que, se houver par-ticipação e compromisso da em-

Opinião departicipantes do curso

Diálogo Social: ferramenta para ampliar ação sindicalREDES SINDICAIS APONTAMACESSO À COMUNICAÇÃOCOMO UMA DAS SOLUÇÕES

to de ambos frente ao Diálogo e asferramentas para buscar soluções.

O Diálogo Social pode ampliar anegociação e a ação sindical?

Diante dessa pergunta, apóstrocar idéias, confiantes de que oDiálogo Social pode contribuir edeve fazer parte da agenda sindi-cal, os grupos apontaram propostas.Uma delas, sanar a falta de comu-nicação na Rede usando melhor asnovas tecnologias (internet, rádio,TV etc.).

“É um desafio importante, e te-

nho certeza que o Grupo de Traba-lho aqui formado vai colocar aspropostas em prática, embora ago-ra tenhamos que convencer traba-lhadores (as), sindicatos e empre-sas”, afirmou Aparecido Donizeti,presidente do Instituto Observató-rio Social, ao encerrar a Oficina.

Participaram da atividade osdiretores do Sindicato e coordena-dores das respectivas Redes: Ju-venil Nunes da Costa (Solvay), Air-ton Cano (Basf) e Sérgio Carasso(Akzo Nobel).

presa em implantar os programasdiscutidos, o trabalho do cipeiropode se tornar prazeroso. Ao final,todos (as) foram certificados (as).

Freire: cipeiro não éfiscal da empresa

MULTIS

Curso de Formação de Formadores é base para capacitação de diretores

O curso de Formação de Forma-dores em gênero, raça e etnia de-senvolvidos pela Escola SindicalSão Paulo da CUT, chegou no 5ºmódulo com um profundo debatesobre a discriminação da mulher edo negro no mercado de trabalho.

Para fazer uma reflexão sobre asinjustiças e diferenças salariais esociais no mercado de trabalho, asdiretoras do Sindicato dos Quími-cos do ABC, Maria Fer reira eLucimar, participantes do curso,desenvolveram uma dinâmicaparticipativa.

“Esta forma de abordagem dotema por meio de uma dinâmica fezcom que os participantes do cursocompreendessem as diversas for-mas de discriminação no local detrabalho, o qual ajudou na constru-

Curso de formação discute discriminaçãono mercado de trabalho

ção de ações para combater a dis-criminação contra mulheres e ne-gros”, afirmaram Maria Ferreira eLucimar.

O programa de Formação daCUT tem outros cursos, como o de

Formação de Formadores de Juven-tude e o de Formação sobre Socie-dade e Sindicalismo. Estes cursossão realizados através de uma par-ceria entre a CUT e a LO - CentralSindical Sueca.

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Cultura & Lazer

Diversão

Terceirização no BrasilPRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E QUEBRA DE SOLIDARIEDADE

Este é o título do livro lançado recentementepela Livraria Martins Fontes, com participação daCUT e da editora Annablume. Segundo seusorganizadores, Denise Motta Dau, secretária na-cional de Relações do Trabalho da CUT e mestraem Saúde Coletiva; Iram Jácome Rodrigues, pro-fessor doutor da USP e pelo secretário de Desen-volvimento Econômico de São Bernardo,Jefferson José da Conceição, a terceirização noBrasil é caracterizada pela precarização do tra-balho. Ou seja, pela redução de salários e be-

nefícios, aumento da jornada de trabalho, geração de inse-gurança no emprego, quebra de solidariedade entre os trabalhadores etc.

O livro rebate argumentos e revela contradições no discurso neoliberalsobre a modernidade da terceirização, se contrapondo a erosão dos direi-tos dos trabalhadores e apresentando alternativas concretas de ação nocampo da legislação, da organização sindical e da negociação coletiva.

Onde comprar: livrarias Annablume, Martins Fontes, entre outras.

Livro

A AMIGUINHA DO JÚNIOR JÁ ESTÁ DESCOBRINDO A IMPORTâNCIADA LEITURA. ENCONTRE AS SETE DIFERENCAS ENTRE AS CENAS

Indignação foi motivo da criação da Frente contra a criminalização da mulher

Movimentos sociais do abc contra acriminalização das mulheres

Varias entidades do grande ABC desenvolveram uma atividade noauditório do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, em Santo André(22/09), com objetivo de fazer uma reflexão sobre a luta contra a crimi-nalização das mulheres e pela legalização do aborto.

“Saúde sexual e reprodutiva e a criminalização das mulheres” foi otema central discutido por mulheres e homens que participaram doevento, inclusive companheiros (as) do Sindicato dos Químicos do ABC.

A atividade se encerrou com um ato público de adesão das entida-des presentes pelo fortalecimento daFrente Nacional Contra a Criminalizaçãodas Mulheres.

Os sócios e sócias do Sindicato e seus respectivosdependentes agora tem mais uma opção para se apri-morar ou retomar seus estudos. O Sindicato acaba deassinar convênio com a Fundação Santo André, uma

das mais respeitadas instituições de ensino da região, garantindo des-conto de 10% nas mensalidades do Colégio e nos cursos de graduação epós-graduação.

Informe-se no website www.fsa.br

Sindicato fecha convêniocom a FSADESCONTO DE 10% NO COLÉGIO, NOS CURSOS DEGRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

Desconto de 20% em convênio escolaO Sindicato fez um convênio com o Centro Educacional, Cultural e

Esportivo Cidade El Shadai, uma entidade educacional de Santo An-dré que oferece cursos desde o mini-maternal até o ensino médio, etambém nas áreas técnicas de informática, química e estética.

Os sócios do Sindicato e seus dependentes desfrutam de 20% dedesconto nos cursos. O El Shadai está situado na Rua Batávia, 772 A,Parque Novo Oratório, Santo André – telefone 4479-4873.

Faça sua inscrição!

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Convênio

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NACIONAL

O PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA ABRIU FINANCIAMENTOPARA RENDA FAMILIAR DE ATÉ 10 SALÁRIOS MÍNIMOS

1 milhão de moradias populares é a meta dogoverno federal

O Governo Federal pretendeconstruir 1 milhão de moradias até2010 para famílias com renda men-sal de até dez salários mínimos (R$4.650), e com isso diminuir o défi-cit habitacional na faixa de 7,2 mi-lhões de habitações.

Desde maio deste ano, 16 gover-nos estaduais e 352 municípios jáhaviam formalizado o compromis-so de participação no programa. Ovalor do financiamento com subsí-dios é de R$ 34 bilhões, além de 5bilhões destinados a infra-estrutu-ra (água, esgoto, luz e vias de ace-so) nos locais das obras. A priori-dade é construir nas cidades com

cerca de 100 mil habitantes onde aocupação desordenada é mais in-tensa, mas cidades menores tam-bém poderão receber recursos.

Participação do ABCDO déficit habitacional na re-

gião do ABCD é de 80 mil unida-des, 90% nas classes C e D, ou 72mil famílias. O cadastro dessas fa-mílias ao Minha Casa, Minha Vidatem a participação das prefeiturasdas sete cidades da região.

Para o presidente Luiz InácioLula da Silva, o pacote habitacio-nal precisa de um “tempo de matu-ração” para a população perceberos primeiros resultados. Ele desta-

cou que o objetivo doplano é abrir caminhopara “respostas” aodéficit habitacionalbrasileiro e para osníveis de desempre-go. “É um desafiopara o governo, paraas prefeituras, para osestados e para os em-presários”, afirmou opresidente.

Informações so-bre cadastramentodevem ser obtidasnas prefeituras, nasagências da CaixaEconômica Federalou no site dawww.caixa.gov.br.

Câmara de São Bernardohomenageia OLTs da

Knauf e ColgateApós várias tentativas de ne-

gociar 130 demissões feitas pelaempresa Boainain (unidades deSão Bernardo e Jandira), os traba-lhadores ocuparam a fábrica de SãoBernardo por oito horas (25/09),acompanhada por dirigentes dosSindicatos dos Químicos do ABC eQuímicos Unificados.

Em assembléia os trabalhado-res decidiram suspender o movimento após uma comissão e dirigentessindicais serem recebidos pela empresa.

Segundo o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC Antonio Odésio,“a Boainaim entrou no Pedido de Recuperação Judicial – a antiga concordata– que corre na 9º Vara Civil de São Bernardo”. Os trabalhadores tambémdecidiram entrar com processo judicial, através do Jurídico do Sindicato,pedindo alvará para liberação do FGTS e do seguro desemprego.

Trabalhadores ocupamBoainaim

Por iniciativa do vereador Zé Ferreira (PT), a Câmara de São Ber-nardo do Campo realizou uma Sessão Solene em homenagem ao 25ºaniversário da Comissão de Representantes dos Trabalhadores (as)na Knauf Isopor e também ao 10º aniversário da Comissão de Repre-sentantes dos Trabalhadores (as) na Colgate Palmolive. A solenida-de aconteceu no dia 8/10, às 19h, no Palácio João Ramalho, PlenárioTereza Delta.

A homenagem também se estendeu ao aniversário de 71 anos doSindicato dos Químicos do ABC.

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