'Cangaço' Culture: a Brazilian Passion

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SALVADOR SEGUNDA-FEIRA 5/8/2013 3 2 CURTAS Achel Tinoco lança seu nono livro Nesta quarta, acontece o lan- çamento de Um Jardim Para Leonel, nono livro do autor Achel Tinoco. O evento acon- tece às 18 horas na Livraria Sa- raiva do Shopping Barra. Neste trabalho, o poeta e escritor Achel conta, a partir do rea- lismo mágico, a história de vida de Leonel Jardim, que saiu de casa analfabeto aos 12 anos e conseguiu enriquecer. O home- nageado faria 100 anos no dia no lançamento. O livro sai pela Garimpo Editorial e tem o pre- fácio assinado pelo médico Hé- lio Andrade Lessa. Iracema Chequer / Ag. A TARDE / 4.11.2009 Achel Tinoco faz homenagem a Leonel Jardim em seu novo livro Show de Hipnose no Shopping Bela Vista Nesta quarta, Olimar Tesser fa- rá show de hipnose no Shop- ping Bela Vista. O evento acon- tece no Cinépolis, às 17 horas, com entrada franca. Ele faz de- monstrações ao vivo de como funciona a técnica de indução. A hipnose de palco desbloqueia a imaginação das pessoas, que despertam o lado lúdico. Oli- mar Tesser é formado em hip- nose clínica pela Associação de Exercício Clínico e Experimental da Hipnose e homologado pela Academia Internacional de Hip- nologia Clínica e Experimental em Navarra, Espanha. Ipac premia as melhores fotos do 2 de Julho Seminário Cultura e Arte dos Humildes O Grupo de Pesquisa Cultura e Arte Tridentina da Escola de Be- las Artes da Ufba e a Fundação Instituto Feminino da Bahia promovem o seminário Cultura e Arte dos Humildes. O evento será entre os dias 12 e 16 deste mês no Instituto Feminino. Os temas discutidos serão A His- tória do Recolhimento dos Hu- mildes em Santo Amaro, Os Me- ninos Jesus do Monte e As Ma- quinetas (Os Altares de Papel Dourado em Caixas de Vidro). A taxa de inscrição custa R$ 100 até hoje e R$ 120 a partir de amanhã e estudantes pagam metade do valor Magary confirma convidados de show Depois de confirmar a presença de Saulo Fernandes para a co- memoração de cinco anos do Botequim São Jorge, que acon- tece amanhã, o cantor Magary Lord divulgou a participação das cantoras Márcia Freire, Alô- bened e Aila Menezes. Além de- las, os músicos Mikael Mutti (CabeçadeNósTodos),DonChi- cla e os cantores Paulo Goes e Denny, líder da Timbalada, também passam pelo palco do bar no Rio Vermelho. CINEMA Os Últimos Cangaceiros retrata história de figuras do bando de Lampião Livros e filmes reacendem a paixão pelo canga ç o Rogério Resende / Divulgação O premiado documentário de Wolney Oliveira – objeto de mais de 40 longas brasileiros de ficção – tem previsão de estreia em novembro no circuto nacional JULIANA RESENDE BR Press, Fortaleza Com a morte de Candeeiro, aos 97, na última semana de julho – o penúltimo cangaceiro então vivo – e o 75º aniversário de morte de Virgulino Ferreira da Silva (Poço Redondo, Sergipe, em 28 de julho de 1938), vulgo Lampião, o cangaço tem tudo para voltar à voga nestes tem- pos combativos de manifesta- ções e protestos Brasil afora. Para acender ainda mais a chama do cangaço, que parece nunca ter se apagado, em no- vembro, estreia, em circuto na- cional, o primeiro documentário sobre o cangaço, objeto de mais de 40 longas brasileiros de fic- ção: Os Últimos Cancaceiros, de Wolney Oliveira. Vencedor de Melhor Lon- ga-metragem Ibero-americano no Docs DF 2012 – Festival de Documentários da Cidade do México, e de outro sete prêmios, o filme conta a história dos ex-cangaceiros Durvinha e Mo- reno, que fizeram parte do ban- do do Rei do Cangaço. O arretado casal de velhinhos escondeu sua verdadeira iden- tidade e passado controverso até da sua sombra, por mais de meio século. Até que Moreno, então com 95 anos, resolveu dividir com os filhos o peso das lembranças e reencontrar parentes vivos, den- tre eles seu primeiro filho, dei- xado aos cuidados de um padre, mais de cinco décadas atrás, quando ele e a mulher serviram a Lampião. Durvinha e Moreno, falecidos após as filmagens, esconderam sua verdadeira identidade até dos próprios filhos. O casal tinha feito parte do bando de Lam- pião, o principal líder do can- gaço. Nesse sentido, Wolney Oli- veira coloca uma peça-chave na nossa empoeirada coleção Vul- tos da Pátria – com um enfoque mais digerível, embora com um nó na garganta (melhor que uma faca), e mais aceito por descendentes de cangaceiros que a carapuça de foras-da-lei tupiniquins. "Foi um parto fazer esse fil- me, que seria originalmente so- bre Lampião. Mas acabamos nos apaixonando por Durvinha e Moreno", diz o cineasta cea- rense. Oliveira promete fazer outro documentário, só sobre o Rei do Cangaço. Sem julgamen- to moral ou de caráter, Os Úl- timos Cangaceiros mescla his- tórias pessoais e humanas com imagens inéditas e raras do can- gaço – muitas creditadas a Ben- jamin Abraão, personagem de outro filme, O Baile Perfumado . Livros Falando em ineditismo e muita lorota, com a proibição do livro Lampião Mata Sete, do juiz apo- sentado Pedro de Morais, re- colhido deste novembro de 2011, por liminar expedida pelo juiz da 7ª Vara Cível de Aracaju, Aldo Albuquerque – a pedido de Expedita Ferreira, filha do can- gaceiro, que, segundo o autor, teria sido gay –, nada menos do que quatro novos lançamentos sobre o tema chegam às pra- teleiras. Autor de 14 livros sobre o as- sunto, Antonio Amaury está lan- çando em agosto uma quarta edição revista e ampliada de Asssim Morreu Lampião (Traço Editora), cuja edição anterior data de 28 anos atrás e tinha 180 páginas. "Agora são 400 páginas", celebra Amaury. Ele mesmo será objeto de um novo documentário sobre mitos e ver- dades a respeito de Lampião, rodado em agosto, pelo Centro de Estudos Euclides de Cunha, da Universidade do Estado da Bahia. O pesquisador aproveita para corrigir a informação, publicada pela maioria da imprensa, de que Candeeiro seria o último cangaceiro e que ele teria sido importante no bando de Lam- pião. "Candeeiro ficou somente 18 meses em atividade, passan- do a maior parte do tempo co- mo babá do bravo cão de Lam- pião, o Guarani, e fazendo gui- sado (os homens é que cozi- nhavam no cangaço). Resta vivo ainda o Vinte e Cinco, que ficou seis anos no cangaço", informa Amaury. O historiador recifense Frede- rico Pernambucano de Mello, autor de Estrelas de Aço: A Es- tética do Cangaço (Escrituras Edi- tora, 258 páginas, 2010), um belíssimo livro de arte com mais de 300 fotos, incluíndo inéditas, e prefácio de Ariano Suassuna, Moreno e Durvinha esconderam a identidade até dos próprios filhos também assina embaixo: "Vin- te Cinco está vivo e mora em Maceió". Raridades Os outros livros relançados são da Sebo Vermelho Edições e aju- dam aos aficionados conhece- rem melhor a saga do cangaço: o enciclopédico Quem é Quem no Cangaço, do pernambucano Paulo Medeiros Gastão; O Ca- beleira, clássico de Franklin Tá- vora; e Lampião – Sua História, primeira biografia sobre o can- gaceiro, escrita em 1926 pelo paraibano Érico de Almeida. É mais uma raridade da bi- bliografia do cangaço, para co- nhecimento das novas gera- ções, comentou Abimael Silva, da Sebo Vermelho, sobre a bio- grafia pioneira escrita mais de uma década antes da morte de Lampião – história que familia- res do Rei do Cangaço, como a neta Vera Ferreira, que mantém o site ww.infonet.com.br/lam- piao, preferem aceitar como ver- dadeira. Arte imita vida Mais do que nenhuma arte, o cinema e a literatura imortali- zaram a cultura do cangaço, ora com Lampião caracterizado co- mo uma espécie de Robin Hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres, ora caracterizado como uma figura pré-revolucio- nária, que questionava e sub- vertia a ordem social de sua épo- ca (anos 20 até 40) e região (praticamente todos os estados nordestinos), ora como sendo o cangaço fruto da jaguncice do coronelismo vigente, ora como bandidagem pura e simples. "Ainda há muito o que des- cobrir sobre o cangaço e, a exemplo de Os Últimos Canga- ceiros, ele ainda deve inspirar muitas obras", aposta Antonio Amaury. A partir de hoje, a Galeria Vir- tual do Cortejo 2 Julho (gale- riadoisdejulho.blogs- pot.com.br) acolhe fotos para concorrer a kits de publicações coloridas das duas instituições. A galeria foi criada a partir de parceria entre o Instituto do Pa- trimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e a Escola de Arte e Tecnologia Oi Kabum!. As fo- tos deverão ser enviadas para o endereço eletrônico gale- [email protected], administrado pelo Laboratório Fotográfico (Lafo), da diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (Dipat) do Ipac. O ge- rente de Patrimônio Imaterial, Roberto Pellegrino, adverte que o remetente do e-mail deve ser autor das fotos. O envio das fotos será interpretado como declaração de aceite do regulamento do concurso Bruno Ricci / Divulgação Magary Lord comanda a festa de cinco anos do Botequim

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Introducing a 'cangaceiro' couple that fought besides Lampião – the most famous and bespoken bandit of the Northeast of Brazil –, and had to fake their identity to survive and to try to live a normal life, for more than 50 years before becoming a movie theme and passing away.

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SALVADOR SEGUNDA-FEIRA 5/8/2013 32

CURTAS

Achel Tinoco lançaseu nono livro

Nesta quarta, acontece o lan-çamento de Um Jardim ParaLeonel, nono livro do autorAchel Tinoco. O evento acon-tece às 18 horas na Livraria Sa-raiva do Shopping Barra. Nestetrabalho, o poeta e escritorAchel conta, a partir do rea-lismomágico, ahistória de vidade Leonel Jardim, que saiu decasa analfabeto aos 12 anos econseguiu enriquecer. O home-nageado faria 100 anos no diano lançamento. O livro sai pelaGarimpo Editorial e tem o pre-fácio assinado pelo médico Hé-lio Andrade Lessa.

Iracema Chequer / Ag. A TARDE / 4.11.2009

Achel Tinoco faz homenagem a Leonel Jardim em seu novo livro

Show de Hipnose noShopping Bela Vista

Nesta quarta, Olimar Tesser fa-rá show de hipnose no Shop-ping Bela Vista. O evento acon-tece no Cinépolis, às 17 horas,com entrada franca. Ele faz de-monstrações ao vivo de comofunciona a técnica de indução.Ahipnosedepalcodesbloqueiaa imaginação das pessoas, quedespertam o lado lúdico. Oli-mar Tesser é formado em hip-nose clínica pela Associação deExercícioClínicoeExperimentaldaHipnose e homologado pelaAcademia Internacional deHip-nologia Clínica e Experimentalem Navarra, Espanha.

Ipac premia as melhores fotos do 2 de Julho

Seminário Cultura e Arte dos Humildes

O Grupo de Pesquisa Cultura eArte Tridentina da Escola de Be-las Artes da Ufba e a FundaçãoInstituto Feminino da Bahiapromovemo seminário Culturae Arte dos Humildes. O eventoserá entre os dias 12 e 16 deste

mês no Instituto Feminino. Ostemas discutidos serão A His-tória do Recolhimento dos Hu-mildes emSantoAmaro,OsMe-ninos Jesus do Monte e As Ma-quinetas (Os Altares de PapelDourado em Caixas de Vidro).

A taxa de inscriçãocusta R$ 100 atéhoje e R$ 120 apartir de amanhã eestudantes pagammetade do valor

Magary confirma convidados de show

Depois de confirmar a presençade Saulo Fernandes para a co-memoração de cinco anos doBotequim São Jorge, que acon-tece amanhã, o cantor MagaryLord divulgou a participaçãodas cantorasMárcia Freire, Alô-

benedeAilaMenezes.Alémde-las, os músicos Mikael Mutti(CabeçadeNósTodos),DonChi-cla e os cantores Paulo Goes eDenny, líder da Timbalada,também passam pelo palco dobar no Rio Vermelho.

CINEMA Os Últimos Cangaceiros retratahistória de figuras do bando de Lampião

Livros e filmesreacendemapaixãopelo cangaço

Rogério Resende / Divulgação

O premiadodocumentáriode Wolney Oliveira– objeto de maisde 40 longasbrasileiros de ficção– tem previsãode estreia emnovembro nocircuto nacional

JULIANA RESENDEBR Press, Fortaleza

Com amorte de Candeeiro, aos97, na última semana de julho –o penúltimo cangaceiro entãovivo – e o 75º aniversário demorte de Virgulino Ferreira daSilva (Poço Redondo, Sergipe,em 28 de julho de 1938), vulgoLampião, o cangaço tem tudopara voltar à voga nestes tem-pos combativos de manifesta-ções e protestos Brasil afora.Para acender ainda mais a

chama do cangaço, que parecenunca ter se apagado, em no-vembro, estreia, em circuto na-cional,oprimeirodocumentáriosobreo cangaço, objeto demaisde 40 longas brasileiros de fic-ção: Os Últimos Cancaceiros, deWolney Oliveira.Vencedor de Melhor Lon-

ga-metragem Ibero-americanono Docs DF 2012 – Festival deDocumentários da Cidade doMéxico,edeoutroseteprêmios,o filme conta a história dosex-cangaceiros Durvinha e Mo-reno, que fizeram parte do ban-do do Rei do Cangaço.O arretado casal de velhinhos

escondeu sua verdadeira iden-tidade e passado controversoaté da sua sombra, por mais demeio século.Até que Moreno, então com

95 anos, resolveu dividir comosfilhos o peso das lembranças ereencontrarparentesvivos,den-tre eles seu primeiro filho, dei-xadoaos cuidadosdeumpadre,mais de cinco décadas atrás,quando ele e amulher servirama Lampião.Durvinha eMoreno, falecidos

após as filmagens, esconderamsua verdadeira identidade atédospróprios filhos.Ocasal tinhafeito parte do bando de Lam-pião, o principal líder do can-gaço.Nessesentido,WolneyOli-veira coloca uma peça-chave nanossa empoeirada coleção Vul-tos da Pátria – com um enfoquemais digerível, embora com umnó na garganta (melhor queuma faca), e mais aceito pordescendentes de cangaceirosque a carapuça de foras-da-leitupiniquins."Foi um parto fazer esse fil-

me, que seria originalmente so-bre Lampião. Mas acabamosnos apaixonando por Durvinhae Moreno", diz o cineasta cea-

rense. Oliveira promete fazeroutro documentário, só sobre oRei do Cangaço. Sem julgamen-to moral ou de caráter, Os Úl-timos Cangaceiros mescla his-tórias pessoais e humanas comimagens inéditas e raras do can-gaço –muitas creditadas a Ben-jamin Abraão, personagem deoutro filme, O Baile Perfumado.

LivrosFalando em ineditismo e muitalorota, com a proibição do livroLampiãoMata Sete, do juiz apo-sentado Pedro de Morais, re-colhido deste novembro de2011,por liminarexpedidapelojuiz da 7ª Vara Cível de Aracaju,AldoAlbuquerque–apedidodeExpedita Ferreira, filha do can-gaceiro, que, segundo o autor,teria sido gay –, nadamenos doque quatro novos lançamentossobre o tema chegam às pra-teleiras.Autor de 14 livros sobre o as-

sunto,AntonioAmauryestá lan-çando em agosto uma quartaedição revista e ampliada deAsssim Morreu Lampião (TraçoEditora), cuja edição anteriordata de 28 anos atrás e tinha180 páginas. "Agora são 400páginas", celebra Amaury. Elemesmo será objeto de um novodocumentáriosobremitosever-dades a respeito de Lampião,rodado em agosto, pelo Centrode Estudos Euclides de Cunha,da Universidade do Estado daBahia.Opesquisador aproveitapara

corrigir a informação, publicadapela maioria da imprensa, deque Candeeiro seria o últimocangaceiro e que ele teria sidoimportante no bando de Lam-pião. "Candeeiro ficou somente18meses ematividade, passan-do a maior parte do tempo co-mo babá do bravo cão de Lam-pião, o Guarani, e fazendo gui-sado (os homens é que cozi-nhavamnocangaço).Restavivoainda o Vinte e Cinco, que ficouseis anos no cangaço", informaAmaury.O historiador recifense Frede-

rico Pernambucano de Mello,autor de Estrelas de Aço: A Es-téticadoCangaço(EscriturasEdi-tora, 258 páginas, 2010), umbelíssimo livro de arte commaisde300 fotos, incluíndo inéditas,e prefácio de Ariano Suassuna,

Moreno e Durvinhaesconderam aidentidade atédos próprios filhos

também assina embaixo: "Vin-te Cinco está vivo e mora emMaceió".

RaridadesOs outros livros relançados sãodaSeboVermelhoEdiçõeseaju-dam aos aficionados conhece-remmelhor a saga do cangaço:o enciclopédico Quem é Quemno Cangaço, do pernambucanoPaulo Medeiros Gastão; O Ca-beleira, clássico de Franklin Tá-vora; e Lampião – Sua História,primeira biografia sobre o can-gaceiro, escrita em 1926 peloparaibano Érico de Almeida.“É mais uma raridade da bi-

bliografia do cangaço, para co-nhecimento das novas gera-ções”, comentou Abimael Silva,da Sebo Vermelho, sobre a bio-grafia pioneira escrita mais deuma década antes da morte deLampião – história que familia-res do Rei do Cangaço, como aneta Vera Ferreira, quemantémo site ww.infonet.com.br/lam-piao,preferemaceitarcomover-dadeira.

Arte imita vidaMais do que nenhuma arte, ocinema e a literatura imortali-zaram a cultura do cangaço, oracom Lampião caracterizado co-

moumaespéciedeRobinHood,que roubava dos ricos para daraos pobres, ora caracterizadocomo uma figura pré-revolucio-nária, que questionava e sub-vertiaaordemsocialdesuaépo-ca (anos 20 até 40) e região(praticamente todos os estadosnordestinos), ora como sendo ocangaço fruto da jaguncice docoronelismo vigente, ora comobandidagem pura e simples."Ainda há muito o que des-

cobrir sobre o cangaço e, aexemplo de Os Últimos Canga-ceiros, ele ainda deve inspirarmuitas obras", aposta AntonioAmaury.

A partir de hoje, a Galeria Vir-tual do Cortejo 2 Julho (gale-riadoisdejulho.blogs-pot.com.br) acolhe fotos paraconcorrer a kits de publicaçõescoloridas das duas instituições.A galeria foi criada a partir deparceria entre o Instituto do Pa-trimônio Artístico e Cultural daBahia (Ipac) e a Escola de Artee Tecnologia Oi Kabum!. As fo-tos deverão ser enviadasparaoendereço eletrônico [email protected],administrado pelo LaboratórioFotográfico (Lafo), da diretoriade Preservação do PatrimônioCultural (Dipat) do Ipac. O ge-

rente de Patrimônio Imaterial,Roberto Pellegrino, advertequeo remetentedoe-mail deveser autor das fotos.

O envio das fotosserá interpretadocomo declaraçãode aceite doregulamentodo concurso

Bruno Ricci / Divulgação

Magary Lord comanda a festade cinco anos do Botequim