Cap 001 Introdução à Transformação

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Escola SENAI Mario Amato – Preparador e Regulador de Máquina Injetora HISTÓRICO Os materiais plásticos evoluíram consideravelmente nos últimos anos, tornando-se matéria-prima para várias aplicações na indústria automobilística, eletrodoméstico, eletrônica, agricultura, construção civil e outras. Pode-se dizer que a Indústria dos Plásticos começou com o descobrimento do Nitrato de Celulose (celulóide) por um inglês, Alexandre Parkes, em 1862. Parkes produziu material plástico a partir de um material de origem natural, utilizando a cânfora como plastificante para o nitrato de celulose, permitindo a obtenção de produtos moldáveis. Parks não comercializou sua descoberta e 10 anos mais tarde, John Wesley Huatt, independente de Parkes, patenteou a composição de nitrato de celulose e cânfora com o nome de “Celulóide”.Em matéria de equipamentos, a indústria dos plásticos está bastante adiantada. NTP – Núcleo de Tecnologia do Plástico Introdução à Transformação dos Materiais Plásticos 6

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Texto sobre processo de injeção

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ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM I_

Escola SENAI Mario Amato Preparador e Regulador de Mquina Injetora

Introduo Transformao dos Materiais Plsticos

HISTRICO

Os materiais plsticos evoluram consideravelmente nos ltimos anos, tornando-se matria-prima para vrias aplicaes na indstria automobilstica, eletrodomstico, eletrnica, agricultura, construo civil e outras.

Pode-se dizer que a Indstria dos Plsticos comeou com o descobrimento do Nitrato de Celulose (celulide) por um ingls, Alexandre Parkes, em 1862. Parkes produziu material plstico a partir de um material de origem natural, utilizando a cnfora como plastificante para o nitrato de celulose, permitindo a obteno de produtos moldveis.

Parks no comercializou sua descoberta e 10 anos mais tarde, John Wesley Huatt, independente de Parkes, patenteou a composio de nitrato de celulose e cnfora com o nome de Celulide.Em matria de equipamentos, a indstria dos plsticos est bastante adiantada.

Eles existem em grande nmero, de vrias procedncias e altamente sofisticados. Prensas, injetoras, extrusoras e equipamentos adicionais, produzem em alguns segundos, peas de grandes dimenses, complexas de muitos quilos de peso.

Alm do progresso tecnolgico, notvel o aperfeioamento dos controles eletrnicos, principalmente na rea de injeo.

O processo de extruso surgiu durante o sculo XIX. As primeiras mquinas foram baseadas nas que se usavam para a fabricao de canos de chumbo e eram operadas manualmente, por intermdio de pistes.

Nessas mquinas de pisto, a longitude do produto estava limitada pela capacidade do cilindro.

As mquinas mais aproximadas das atuais, datam de 1850, quando comeou a ser usado o processo de extruso para isolao de cabos de cobre com borracha.

Durante muitos anos, foi a indstria de fabricao de cabos que propiciou o desenvolvimento dos equipamentos de extruso.

No princpio deste sculo popularizaram-se os extrusores com rosca para a indstria da borracha (os quais foram chamados de entubadoras ou foradoras).

Na dcada de 30, comearam os ensaios com os primeiros polmeros termoplsticos tais como, poliestireno, PVC rgido e plastificado e acetato de celulose, obtidos por extruso.

No final deste perodo, foi abandonado o sistema de aquecimento a vapor e se adaptou o aquecimento eltrico atual.

Na Itlia, foram desenvolvidas as extrusoras de duas roscas por Colombo e Pasquetti.

As mquinas de moldagem por injeo tambm surgiram das mquinas para moldar metais e a primeira mquina para plstico foi patenteada por John Hyatt, em 1878, utilizada para a injeo de nitrato de celulose. O sucesso dessas mquinas surgiu por volta de 1926.

Outras tcnicas para dar forma aos termoplsticos, foram sendo desenvolvidas desde a 2a guerra mundial e entre elas citamos a moldagem por sopro e a termoformao a vcuo.

O uso da moldagem a sopro se tornou necessrio para a fabricao de garrafas, mas a versatilidade deste mtodo est encontrando outros empregos, especialmente para partes de artigos que depois so montados e soldados.

A termoformao a vcuo tambm preencheu um vazio as tcnicas de processamento, permitindo a produo de artigos de paredes finas, tornando possvel muitos projetos que de outra forma teriam sido demasiadamente caros.

Para os materiais termofixos, no houve propriamente uma revoluo no campo dos equipamentos.

O que houve realmente nos ltimos anos, foi uma tentativa de desenvolver ao mximo as tcnicas de automao, especialmente para os grandes equipamentos de moldagem por compresso e injeo, com ciclos mais rpidos, pr-aquecimento e moldes mltiplos.

Processos de moldagemOs processos de moldagem mais utilizados para a transformao dos materiais plsticos so:

moldagem por compresso e transferncia;

moldagem por injeo;

extruso de tubos, perfis, recobrimento de cabos, chapas e monofilamentos.

extruso e sopro;

extruso de filmes;

termoformao a vcuo;

moldagem rotacional.

Anotaes

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