Cap. 09 - Meios de Comunicação de Massa e Industria Cultural · Eco determina os dois grupos em...

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Cap. 09 - Meios de Comunicação de Massa e Industria Cultural Professor: Robson Vieira Disciplina: Sociologia 2º ano

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Cap. 09 -

Meios de Comunicação de Massa e

Industria Cultural

Professor: Robson Vieira Disciplina: Sociologia

2º ano

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• Cultura de massa – toda cultura produzida para as massas.

• Indústria Cultural – a cultura

passa a ser transformada em mercadoria.

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cultura de massa: Pode ser definido como padrões compartilhados pela

maioria dos indivíduos, independente da renda,

instrução, ocupação etc.;

refere-se aspectos superficiais de lazer, gosto artístico

e vestuário;

O consumo é ditado pela moda;

O desejo é temporário e a vida social é orientada pelo

dinheiro.

Verifica-se um padronização ou homogeneização

popular.

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Cultura de Massa:

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Industria Cultural: Um grupo de empresas e instituições, que

possuem com atividade econômica a

produção de cultura visando o LUCRO.

produção em série, visa o lucro e não

qualidade;

“o que importa é vender”.

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Indústria Cultural:

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Sociedade de Massa

• Sociedade em que a grande maioria da população se acha envolvida, seguindo modelos de:

comportamento generalizados, na produção em larga escala, na distribuição e no consumo dos bens e serviços,

padrões generalizados de participação na vida política, e na vida cultural, através do uso dos meios de comunicação de massa.

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Ortega e Gasset

• O conceito de “homem-massa” faz elucidação à ideia do conformismo, que depois havia de ser considerado como próprio da sociedade de massa.

• O homem-massa se sente à vontade quando é igual a “todo o mundo”, isto é, à massa indiferenciada.

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Erich Fromm

“Conformismo de autômatos”: o indivíduo deixa de ser ele próprio, tomando-se totalmente igual aos demais e como os outros querem que ele seja.

O preço disso é a perda do “eu genuíno”, da subjetividade da pessoa, que acaba por buscar uma identidade substitutiva (“pseudo-eu”) na contínua aprovação e no contínuo reconhecimento por parte dos outros.

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Autores de concepções divergentes sobre os Meios de Comunicação em Massa (MCM):

ADORNO e HOKHEIMER:

“A Indústria vende a imagem do mundo visando exclusivamente o consumo e o lucro”;

“Não há a democratização da arte, mas apenas a sua banalização, sem profundidade de conteúdos”;

“Os MCM visam a dependência e alienação intelectual dos homens frente à modernidade, pois tudo é ligado ao capital”.

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Autores de concepções divergentes sobre os Meios de Comunicação em Massa (MCM):

MARSHALL McLUHAN: Visão otimista dos MCM; “A crescente divulgação de notícias

poderia aproximar os homens, formando o que ele denomina de “ALDEIA GLOBAL”, gerando maior aproximação sócio-cultural entre eles”.

“ALDEIA GLOBAL”: Sociedades mundiais, interconectadas através da informação e da tecnologia que a proporciona a todos os indivíduos do planeta.

• Mc luhan

• Planeta interconectado.

• Tokyo new york

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Autores de concepções divergentes sobre os Meios de Comunicação em Massa (MCM):

HUMBERTO ECO:

Humberto Eco faz crítica tanto à concepção negativista de Adorno e Horkheimer quanto ao extremo otimismo de McLuhan;

Eco determina os dois grupos em questão de duas formas: Aos primeiros denomina de “Apocalípticos” e ao segundo de “Integrado”;

Assim temos (segundo Humberto Eco) uma síntese entre Apocalípticos e Integrados.

• Eco.

• Laboratório.

• Modernidade

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Síntese de relações entre Apocalípticos e Integrados sobre os MCM: (Humberto Eco)

CRÍTICA DOS APOCALÍPTICOS AOS MCM:

• Veiculação da “cultura

homogênea”; • Desestímulo à sensibilidade; • Idéia do “simples lazer”;

sem conotação reflexiva;

DEFESA DOS INTEGRADOS AOS MCM:

• Única fonte de informação

possível a muitos; • Informação contribui para

formação intelectual do grupo;

• Maior dinamização da

informação.

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Autores de concepções divergentes sobre os Meios de Comunicação em Massa (MCM):

HUMBERTO ECO:

Eco faz a crítica às duas concepções; os Apocalípticos estariam errados por

criticarem a cultura de massa simplesmente por seu caráter industrial;

Já os Integrados “esquecem” que os MCM são controlados por grupos econômicos com fins lucrativos e ideológicos, o que denota a manutenção destes através do MCM.

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Aula 10 e 11 - Sociologia da Religião

Professor: Robson Vieira Disciplina: Sociologia

2º ano

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Religião é uma fé, uma devoção a tudo que é considerado sagrado.

Ex: pode ser considerado sagrado – Lugar; pessoas; ideia; objeto; etc. É um culto que aproxima o homem das entidades a

quem são atribuídas poderes sobrenaturais.

É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar algo e/ou alcançar algum objetivo.

O que é religião?

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Batista Mondin define religião como “um conjunto de conhecimentos, de ações e de estruturas com que o homem exprime reconhecimento, dependência, veneração em relação ao Sagrado”

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Evolução do Pensamento Religioso Animatismo

Animismo

Totemismo

Ancestralismo

Politeísmo

Monoteísmo

Monismo

Fetichismo

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Número de adeptos por religião no Mundo

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O estudo cientifico das religiões

•O estudo científico da religião é atualmente realizado por várias disciplinas das ciências sociais e humanas.

SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO: analisa as religiões como fenômenos sociais, procurando desvendar a influência dela na vida do indivíduo e da comunidade.

A ANTROPOLOGIA: tradicionalmente centrada no estudo dos povos sem escrita (embora os seus campos de estudo possam ser também as modernas sociedades capitalistas), desenvolveu igualmente uma área de estudo da religião, na qual se especulou sobre as origens e funções da religião.

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• Não se sabe com exatidão quando o pensamento

religioso surgiu na espécie humana.

“Funerais em que os mortos eram sepultados com flores ou amuletos são indícios claros de manifestações religiosas, talvez as mais antigas na história da humanidade”

(Walter Burkert, Historiador da Universidade de Zurique – Suíça; autor do livro “A criação do

sagrado)

.

ORIGEM DA RELIGIÃO:

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• Os sepultamentos mais antigos de que se tem notícia datam de 30 mil anos. Mas, fala-se de descobertas arqueológicas de 60 mil anos, que mostram sinais de sepultamentos com indícios de ritos religiosos

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O que é fundamentalismo religioso?

Fundamentalismo é um movimento que tem por objetivo voltar aos princípios fundamentais, ou vigentes na fundação do grupo religioso. É preservar as bases doutrinárias, é não permitir que os “modismos” entrem em suas religiões.

Erroneamente, a palavra “fundamentalismo” também se associa a atos violentos, como o terrorismo, e a regimes políticos teocráticos, podendo, assim, ser confundida com outras duas expressões: fanatismo e extremismo (ou ainda sectarismo*).

Fundamentalismo religioso é diferente de extremismo religioso.

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Origem do fundamentalismo religioso

Foi criado originalmente por protestantes norte-americanos do Seminário Presbiteriano de Princeton (século XIX), conseguindo adeptos e defensores de fundamentos teológicos, como uma lista específica de credos teológicos que se desenvolveu no início do século XX, com a Controvérsia Fundamentalista-Modernista.

os "cinco fundamentos": A Bíblia é inspirada pelo Espírito Santo e inerrante (sem erros); o nascimento virginal de Cristo; a morte de Cristo para a redenção do pecado; a ressurreição de Cristo; a realidade histórica dos milagres de Jesus.

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Vídeos sobre Fundamentalismo religioso:

https://www.youtube.com/watch?v=N7STIghliOw - Fundamentalismo e Extremismo Religioso

https://www.youtube.com/watch?v=9GK79ilTZ6E - EXTREMISMO

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Extremismo religioso

O extremismo religioso é violência;

É a imposição de regras ou comportamentos baseadas nos fundamentos religiosos sobre outros indivíduos;

é destrutivo pelo o fato de não conseguir dialogar com o outro, na defesa de suas posturas conservadoras;

É a intolerância de comportamentos que viola direitos individuais, tendo como pressuposto a convicção religiosa;

Marcado pela violência de diversas naturezas (ex: perseguição,

humilhação, violência física, assassinato, etc.

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INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade;

A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a diferentes crenças e religiões. Em casos extremos esse tipo de intolerância torna-se uma perseguição.

Sendo definida como um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana, a perseguição religiosa é de extrema gravidade e costuma ser caracterizada pela ofensa, discriminação e até mesmo atos que atentam à vida de um determinado grupo que tem em comum certas crenças.

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Liberdade Religiosa O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é

assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis.

As liberdades de expressão e de culto são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal.

Nossa Constituição estabelece em seu artigo 5°, inciso VI, que a liberdade de consciência e de crença é inviolável, assegurando a todos o livre exercício de cultos religiosos e tendo garantida a proteção aos seus locais de culto e às suas liturgias.

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"ARTIGO 18. Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância isolada ou coletivamente, em público ou em particular".

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – 1948

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Vídeos sobre intolerância religiosa:

https://www.youtube.com/watch?v=8Mo_qcPpSJM - A Intolerância Religiosa no mundo

https://www.youtube.com/watch?v=vjuUm2EG060 – Intolerância Religiosa - Reportagem

https://www.youtube.com/watch?v=WE64kPyJ1v0 - O que é a Intolerância Religiosa?

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/religiao/intolerancia-religiosa - CAminho do bem: Intolerancia religiosa no Brasil