Cap. 4: Camada de Rede1 Formato do Datagrama IP ver lenght 32 bits data (tamanho variável,...
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Cap. 4: Camada de Rede 1
Formato do Datagrama IP
ver lenght
32 bits
data (tamanho variável ,
tipicamente um segmentoTCP ou UDP)
16-bit identifier
Internet checksum
time tolive
32 bit endereço IP de origem
versão do Protocolo IP
tamanho do header (bytes)
número máximo de saltos
(decrementado em cada roteador)
usados parafragmentação/remontagem
tamanho totaldo datagrama(bytes)
Protocolo da camadasuperior com dados no
datagrama
head.len
type ofservice
Classe de serviço flgsfragment
offsetproto-
col
32 bit endereço IP de destino
Opções (se houver) Ex. timestamp,registro de rota,lista de rotea-dores a visitar.
Cap. 4: Camada de Rede 2
IP Fragmentação e Remontagem Enlaces de rede têm MTU
(max.transfer size) - corresponde ao maior quadro que pode ser transportado pela camada de enlace.
tipos de enlaces diferentes possuem MTU diferentes (ethernet: 1518 bytes)
Datagramas IP grandes devem ser divididos dentro da rede (fragmentados)
um datagrama dá origem a vários datagramas
“remontagem” ocorre apenas no destino final
O cabeçalho IP é usado para identificar e ordenar datagramas relacionados
fragmentaçãoin: um datagrama grandeout: 3 datagramas menores
reassembly
Cap. 4: Camada de Rede 3
IP Fragmentação e Remontagem
ID=x
offset=0
fragflag=0
tamanho=4000
ID=x
offset=0
fragflag=1
tamanho=1500
ID=x
offset=1480
fragflag=1
tamanho=1500
ID=x
offset=2960
fragflag=0
tamanho=1040
Um grande datagrama se tornavários datagramas menores
Cap. 4: Camada de Rede 4
ICMP: Internet Control Message Protocol
Usado por computadores e roteadores para troca de informação de controle da camada de rede relatório de erros: host,
rede, porta ou protocolo echo request/reply (usado
pela aplicação ping) transporte de mensagens:
mensagens ICMP transportadas em datagramas IP
ICMP message: tipo, código, mais primeiros 8 bytes do datagrama IP que causou o erro
Tipo Código descrição0 0 echo reply (ping)3 0 dest. network unreachable3 1 dest host unreachable3 2 dest protocol unreachable3 3 dest port unreachable3 6 dest network unknown3 7 dest host unknown4 0 source quench (congestion control - not used)8 0 echo request (ping)9 0 route advertisement10 0 router discovery11 0 TTL expired12 0 bad IP header
Cap. 4: Camada de Rede 5
ICMP – Exemplo: traceroute
Envia uma série de datagramas IP em direção ao destino com TTLs crescentes: 1, 2, 3, ...
Ao receber o n-ésimo datagrama, o n-ésimo roteador observa que seu TTL zerou envia de volta mensagem ICMP tipo 11, código
0 Host de origem recebe cada uma das
mensagens ICMP e: reconstitui a rota para o host destino estima o atraso acumulado em cada nó no
caminho
Cap. 4: Camada de Rede 6
DHCP: Dynamic Host Configuration Protocol
Protocolo cliente-servidor Cliente: host “recém-chegado” à rede Servidor: fornece informações de
configuração de rede aos clientes (ex.: endereço IP) Um servidor para cada rede local (LAN), ou Roteador local faz o papel de agente de
relay para o servidor de DHCP mais próximo
Cap. 4: Camada de Rede 7
DHCP
223.1.1.1
223.1.1.2
223.1.1.3
223.1.1.4 223.1.2.9
223.1.2.2
223.1.2.1
223.1.3.2223.1.3.1
223.1.3.27
Servidor DHCP
Atua comorelay agent
223.1.2.5
Cap. 4: Camada de Rede 8
DHCP: Troca de mensagens
DHCP Discover Message : broadcast pelo cliente datagrama UDP, endereçado para 255.255.255.255,
porta 67 DHCP Server Offer : resposta do servidor DHCP
local (via protocolo de enlace), contendo: endereço IP proposto para o cliente máscara de rede prazo de validade do endereço IP fornecidoPode haver mais de um servidor DHCP: cliente escolhe
DHCP Request : cliente confirma aceitação dos parâmetros de configuração do servidor escolhido
DHCP ACK : servidor confirma os parâmetros do cliente
Cap. 4: Camada de Rede 9
DHCP Src: 0.0.0.0, 68Dest: 255.255.255.255, 67DHCPDISCOVERYiaddr: 0.0.0.0Transaction ID: 654
Src: 223.1.2.5, 67Dest: 255.255.255.255, 68DHCPOFFERYiaddr: 223.1.2.4Transaction ID: 654DHCP server ID: 223.1.2.5Lifetime: 3600 secs
Src: 0.0.0.0, 68Dest: 255.255.255.255, 68DHCPREQUESTYiaddr: 223.1.2.4Transaction ID: 655DHCP server ID: 223.1.2.5Lifetime: 3600 secs Src: 223.1.2.5, 67
Dest: 255.255.255.255, 68DHCPACKYiaddr: 223.1.2.4Transaction ID: 655DHCP server ID: 223.1.2.5Lifetime: 3600 secs
DHCP discover
DHCP offer
DHCP request
DHCP ACK
Cap. 4: Camada de Rede 10
NAT: Network Address Translation
Solução de transição para a escassez de endereços IP
Redes locais podem utilizar endereços IP não-validos
Roteador NAT traduz os endereços internos da rede local (não-válidos externamente) para um endereço válido endereço do roteador que conecta a rede
local com a Internet i.e., roteador habilitado para NAT
Cap. 4: Camada de Rede 11
NAT:Exemplo
10.0.0.1
10.0.0.2
10.0.0.3
10.0.0.4
138.76.29.7
S = 10.0.0.1, 3345D = 128.119.40.186, 80
S = 138.76.29.7, 5001D = 128.119.40.186, 80
S = 128.119.40.186, 80D = 138.76.29.7, 5001
S = 128.119.40.186, 80D = 10.0.0.1, 3345
12
3
4
Do lado da LAN Do lado da WAN
10.0.0.1, 3345 138.76.29.7, 5001
... ...
Tabela de tradução NAT
Cap. 4: Camada de Rede 12
Roteamento na Internet
A Internet consiste de Sistemas Autônomos (AS) interconectados entre si: Stub AS: pequena corporação Multihomed AS: grande corporação (sem tráfego de
trânsito) Transit AS: provedor de acesso
Dois níveis de roteamento: Intra-AS: o administrador é responsável pela definição
do método de roteamento Inter-AS: padrão único
Cap. 4: Camada de Rede 13
Hierarquia de ASRoteador de borda Inter-AS (exterior gateway)
Roteador interno Intra-AS (gateway)
Cap. 4: Camada de Rede 14
Roteamento Intra-AS
Também conhecido como Interior Gateway Protocols (IGP)
IGPs mais comuns:
RIP: Routing Information Protocol
OSPF: Open Shortest Path First
IGRP: Interior Gateway Routing Protocol (proprietário da Cisco)
Cap. 4: Camada de Rede 15
RIP ( Routing Information Protocol)
Algoritmo do tipo vetor-distância Incluso na distribuição do BSD-UNIX em 1982 Métrica de distância: número de hops (máx = 15
hops) motivo: simplicidade
Vetores de distância: trocados a cada 30s via Response Message (também chamado advertisement, ou anúncio)
Cada anúncio: indica rotas para até 25 redes de destino
Cap. 4: Camada de Rede 16
RIP (Routing Information Protocol)
Rede de Destino Next Router Num. de saltos para dest.
w A 2y B 2
z B 7x -- 1…. …. ....
w x y
z
A
C
D B
Tabela de roteamento em D
...
Cap. 4: Camada de Rede 17
RIP (Routing Information Protocol)
w x y
z
A
C
D B
...
Rede de Destino Next Router Num. de saltos para dest.
w -- 1z C 4x -- 1
Anúncio de rotas feito pelo roteador A
Cap. 4: Camada de Rede 18
RIP (Routing Information Protocol)
w x y
z
A
C
D B
...
Rede de Destino Next Router Num. de saltos para dest.
w A 2z A 5y B 2… … …Nova tabela de rotas do roteador D
Cap. 4: Camada de Rede 19
RIP: Falha de Enlaces e Recuperação Se não há mensagem de resposta após 180s --> o
vizinho e o enlace são declarados inativos rotas através do vizinho são anuladas novos anúncios são enviados aos vizinhos os vizinhos por sua vez devem enviar novos
anúncios (se suas tabelas de rotas foram alteradas)
a falha de um enlace se propaga rapidamente para a rede inteira
poison reverse é usado para prevenir loops, isto é, evitar que a rota para um destino passe pelo próprio roteador que está enviando a informação de distância (distância infinita= 16 hops)
Cap. 4: Camada de Rede 20
RIP Processamento da tabela de rotas
As tabelas de roteamento do RIP são manipuladas por um processo de aplicação chamado routed (daemon)
anúncios são enviados em pacotes UDP com repetição périódica: protocolo de nível de aplicação!
Cap. 4: Camada de Rede 21
Exemplo de tabela RIP
Roteador: giroflee.eurocom.fr
3 redes classe C diretamente conectadas (LANs) Roteador somente conhece rotas para as LANS locais
(nesse caso particular) Rota Default usada para mandar mensagens para fora Endereço de rota multicast: 224.0.0.0 Loopback interface (para depuração): 127.0.0.1
Destination Gateway Flags Ref Use Interface -------------------- -------------------- ----- ----- ------ --------- 127.0.0.1 127.0.0.1 UH 0 26492 lo0 192.168.2. 192.168.2.5 U 2 13 fa0 193.55.114. 193.55.114.6 U 3 58503 le0 192.168.3. 192.168.3.5 U 2 25 qaa0 224.0.0.0 193.55.114.6 U 3 0 le0 default 193.55.114.129 UG 0 143454
Cap. 4: Camada de Rede 22
OSPF (Open Shortest Path First)
Significado de “open”: publicamente disponível Usa algoritmo do tipo Link State
disseminação de pacotes LS mapa topológico em cada nó usa algoritmo de Dijkstra para cálculo de rotas
anúncios do OSPF transportam um registro para cada roteador vizinho
Mensagens transmitidas diretamente sobre IP Anúncios são distribuídos para todo o AS (via
flooding)
Cap. 4: Camada de Rede 23
OSPF características avançadas
Segurança: todas as mensagens do OSPF são autenticadas (para previnir intrusão de hackers)
Múltiplos caminhos de mesmo custo são permitidos (o RIP só permite um caminho para cada destino)
Para cada enlace podem ser calculadas múltiplas métricas uma para cada tipo de serviço (TOS) (ex.: custo de enlace por satélite definido como baixo para tráfego de “melhor esforço” e alto para serviços de tempo real)
Integra tráfego uni- e multicast: Multicast OSPF (MOSPF) usa a mesma base de dados
topológica do OSPF
Hierarchical OSPF: dois níveis de roteamento para domínios grandes.
Cap. 4: Camada de Rede 24
OSPF Hierárquico
Cap. 4: Camada de Rede 25
OSPF Hierárquico
Hierarquia de dois níveis: área local e backbone. anúncios de Link-state são enviados apenas
nas áreas cada nó tem a topologia detalhada da área;
mas somente direções conhecidas (caminhos mais curtos) para redes em outra áreas.
Roteadores de borda de área: “resumem” distâncias para redes na própria área e enviam para outros roteadores de borda de área
Roteadores de backbone: executam o roteamento OSPF de forma limitada ao backbone.
Roteadores de borda: realizam as funções de interconexão com outros sistemas autônomos.
Cap. 4: Camada de Rede 26
IGRP (Interior Gateway Routing Protocol) Protocolo proprietário da CISCO; sucessor do
RIP (meados dos anos 80) Vetor distância, como RIP várias métricas de custo (atraso, banda,
confiabilidade, carga, etc.) usa o TCP para trocar informações de novas
rotas Loop-free routing via Distributed Updating
Algorithm (DUAL) baseado em técnicas de computação difusa
Cap. 4: Camada de Rede 27
Inter-AS routing
Cap. 4: Camada de Rede 28
Internet inter-AS routing: BGP
BGP (Border Gateway Protocol): é o padrão de fato para uso na Internet
Algoritmo Path Vector : similar ao protocolo Distance Vector cada Border Gateway envia em broadcast
aos seus vizinhos (peers) o caminho inteiro (isto é a seqüência de ASs) até o destino
Exemplo: Gateway X deve enviar seu caminho até o destino Z:
Path (X,Z) = X,Y1,Y2,Y3,…,Z
Cap. 4: Camada de Rede 29
Internet inter-AS routing: BGP
Suponha: roteador X envia seu caminho ao roteador parceiro W W pode escolher ou não o caminho oferecido por X
critérios de escolha: custo, regras (não rotear através de AS rivais ), prevenção de loops.
Se W seleciona o caminho oferecido por X, então:Path (W,Z) = w, Path (X,Z)
Nota: X pode controlar o tráfego de entrada controlando as rotas que ele informa aos seus parceiros: ex., se X não quer rotear tráfego para Z, X não informa nenhuma rota
para Z
Cap. 4: Camada de Rede 30
Internet inter-AS routing: BGP
As mensagens do BGP são trocadas encapsuladas no TCP. mensagens BGP:
OPEN: inicia a conexão TCP com um roteador parceiro e autentica o transmissor
UPDATE: anuncia novo caminho (ou retira um velho) KEEPALIVE mantém a conexão viva em caso de ausência
de atualizações; também reconhece mensagens OPEN NOTIFICATION: reporta erros nas mesnagens anteriores;
também usado para encerrar uma conexão
Cap. 4: Camada de Rede 31
Porque os protocolos Intra- e Inter-AS são
diferentes ? Políticas: Inter-AS: a administração quer ter controle sobre como seu
tráfego é roteado e sobre quem roteia através da sua rede. Intra-AS: administração única: as decisões políticas são
mais simples
Escalabilidade O roteamento hierárquico poupa espaço da tabela de rotas
e reduz o tráfego de atualização
Performance: Intra-AS: preocupação maior é desempenho Inter-AS: regras de mercado podem ser mais importantes
que desempenho
Cap. 4: Camada de Rede 32
Visão da Arquitetura de Roteadores
Duas funções chave dos roteadores:
rodar algoritmos e protocolos de roteamento (RIP, OSPF, BGP) comutar datagramas do enlace de entrada para o enlace de saída
Cap. 4: Camada de Rede 33
Funções na porta de entrada
Comutação descentralizada: dado o destino do datagrama, busca porta
de saída, usando a tabela de roteamento na memória da porta de entrada
objetivo: completar o processamento da porta de entrada na ‘velocidade da linha’
filas: se o datagramas chegam mais depressa que a taxa de envio para a estrutura de comutação
Camada física:recepção de bits
Camada de enlace:ex., Ethernet
veja capítulo 5
Cap. 4: Camada de Rede 34
Enfileiramento na Porta de Entrada
Se a estrutura de comutação for mais lenta que a capacidade combinada das portas de entrada -> pode ocorrer filas nas portas de entrada
Bloqueio Head-of-the-Line (HOL): datagramas enfileirados no início da fila bloqueiam aqueles que estão atrás na fila
atrasos de filas e perdas são provocados pela saturação do buffer de entrada!
Cap. 4: Camada de Rede 35
Três tipos de estruturas de comutação
Cap. 4: Camada de Rede 36
Comutação via MemóriaEmpregada nos roteadores de primeira geração: pacotes são copiados pela única CPU do sistema velocidade é limitada pela banda passante da memória (2 cruzamentos do bus por datagrama)
Porta deEntrada
Porta deSaída
Memória
Barramento do sistema
Roteadores modernos: processador da porta de entrada realiza busca e cópia para a memória Cisco Catalyst 8500
Cap. 4: Camada de Rede 37
Comutação ViaBarramento
datagrama é transferido da memória da porta de entrada para a memória da porta de saída via um barramento compartilhado
contenção no bus: velocidade de comutação limitada pela capacidade do barramento
1 Gbps bus, Cisco 1900: velocidade suficiente para roteadores de acesso e de empresas (não para roteadores regionais e de backbone)
Cap. 4: Camada de Rede 38
Comutação via Rede de Interconexão
supera limitações da banda do barramento redes de Banyan, outras redes de
interconexão originalmente desenvolvidas para conectar processadores num sistema multi-processador
projeto avançado: fragmentar datagramas em células de comprimento fixo e comutar as células por uma rede de comutação.
Cisco 12000: comuta vários gigabis por segundo através de uma rede de interconexão
Cap. 4: Camada de Rede 39
Portas de Saída
Armazenamento: exigido quando os datagramas chegam da estrutura de comutação mais depressa que a taxa de transmissão do enlace de saída
Disciplina de fila: escolhe entre os datagramas enfileirados um deles para transmissão
Cap. 4: Camada de Rede 40
Filas na porta de saída
armazenamento quando a taxa de chegada pelo comutador excede a velocidade da linha de saída
filas(atrasos) e perdas são provocados por um overflow do buffer da porta de saída!
Cap. 4: Camada de Rede 41
IPv6 Motivação inicial: o espaço de endereços de 32-
bits estará completamente alocado por volta de 2008.
Motivação adicional: melhorar o formato do cabeçalho para permitir maior
velocidade de processamento e de transmissão mudanças no cabeçalho para incorporar mecanismos de
controle de QoS (Quality of Service) novo tipo de endereço: “anycast” - permite enviar uma
mensagem para o melhor dentre vários servidores replicados
Formato dos datagramas IPv6: cabeçalho fixo de 40 bytes não é permitida fragmentação
Cap. 4: Camada de Rede 42
IPv6: CabeçalhoPriority (traffic class): permitir definir prioridades diferenciadas para vários fluxos de informaçãoFlow Label: identifica datagramas do mesmo “fluxo.” (conceito de “fluxo” não é bem definido).Next header: identifica o protocolo da camada superior ou um cabeçalho auxiliar (options)
Cap. 4: Camada de Rede 43
Outras mudanças do IPv4
Checksum: removido inteiramente para reduzir o tempo de processamento em cada roteador
Options: são permitidas, mas são alocadas em cabeçalhos suplementares, indicados pelo campo “Next Header”
ICMPv6: nova versão de ICMP tipos de mensagens adicionais , ex. “Packet
Too Big” funções de gerenciamento de grupos
multicast
Cap. 4: Camada de Rede 44
Transição do IPv4 para IPv6
Nem todos os roteadores poderão ser atualizados simultaneamente não haverá um dia da vacinação universal A rede deverá operar com os dois tipos de
datagramas simultaneamente presentes
Duas abordagens propostas: Pilha de protocolos dual: alguns roteadores, com
pilhas de protocolos duais (IPv6 e IPv4), podem trocar pacotes nos dois formatos e traduzir de um formato para o outro
Tunneling: IPv6 transportado dentro de pacotes IPv4 entre roteadores IPv4
Cap. 4: Camada de Rede 45
Abordagem de pilha dual
Cap. 4: Camada de Rede 46
Tunneling
IPv6 dentro do IPv4 onde necessário
Cap. 4: Camada de Rede 47
Multicast
Envio de uma mensagem para um grupo de receptores como uma única operação
Alternativas de implementação: várias mensagens de unicast: transmissor
explicitamente envia uma cópia da mensagem para cada receptor no grupo
multicast em nível de aplicação: transmissor manda uma cópia da mensagem para um sub-conjunto dos membros do grupo, os quais se encarregam de retransmitir a mensagem para outros membros mais à frente
multicast explícito: com suporte na camada de rede – o transmissor envia uma única cópia do datagrama, o qual é replicado pelos roteadores no caminho (com a ajuda de protocolos de roteamento multicast)
Cap. 4: Camada de Rede 48
Multicast (cont.)
Identificação dos receptores: i.e., membros de um grupo Protocolo IGMP (Internet Group Management Protocol):
conhecimento descentralizado do conjunto de membros de um grupo
• executa nos roteadores de borda• hosts informam a entrada e saída de um grupo de multicast
encamento de datagramas: em cooperação com um protocolo de roteamento multicast (DVMRP, MOSPF, PIM)
Endereçamento de grupo usa endereços IP classe D
• 224.0.0.0 a 239.255.255.255 endereço utilizado em datagramas multicast endereçamento indireto (cada host tem também um
endereço IP unicast)
Cap. 4: Camada de Rede 49
Mobilidade: Suporte na camada de rede
espectro de mobilidade, a partir de uma perspectiva da rede
sem mobilidade alta mobilidade
usuário móvelusando o mesmoponto de acesso
usuário móvel, passando através de múltiplos pontos de acesso enquanto mantém uma conexão ininterrupta (como com telefones cels.)
usuário móvel,conecta-se e desconecta-se da rede usando DHCPenquanto migra: shutdown
Cap. 4: Camada de Rede 50
Mobilidade: Vocabuláriohome network: “residência” permanente do host móvel(e.g., 128.119.40/24)
Permanent address: endereço do host móvel na home network; pode sempre ser usado para se comunicar com o host móvele.g., 128.119.40.186
home agent: entidade que irá realizar as funções de mobilidade em favor do host móvel quando este estiver em local remoto
wide area network
correspondente
hostmóvel
Cap. 4: Camada de Rede 51
Mobilidade: mais vocabulário
Care-of-address: endereço na rede visitada(e.g., 79,129.13.2)
wide area network
visited network: rede em que o host móvel se encontra atualmente (e.g., 79.129.13/24)
Permanent address: permanece constante (e.g., 128.119.40.186)
foreign agent: entidade na rede visitada que realiza as funções de mobilidade em favor do host móvel
correspondente: deseja se comunicar com o host móvel
Cap. 4: Camada de Rede 52
Analogia: Como contactar um amigo que se mudou
pesquisar em todas as listas telefônicas?
telefonar para os pais dele?
esperar que ele/ela comunique seu novo endereço?
para onde Alicese mudou?
Considere um amigo que troca de endereço com freqüência. Como encontrá-lo
Cap. 4: Camada de Rede 53
Mobilidade: Abordagens
Deixar a cargo do roteamento: roteadores anunciam endereço permanente do host móvel da forma usual tabelas de roteamento indicam onde o host móvel se
encontra atualmente não requer mudanças nos sistemas finais
Deixar a cargo dos sistemas finais: roteamento indireto: comunicação de um
correspondente para um host móvel passa através do home agent, que então encaminha para o endereço remoto
roteamento direto: correspondente obtém o endereço estrangeiro do host móvel e envia datagramas diretamente a ele
Cap. 4: Camada de Rede 54
Mobilidade: Abordagens
Deixar a cargo do roteamento: roteadores anunciam endereço permanente do host móvel da forma usual tabelas de roteamento indicam onde o host móvel se
encontra atualmente não requer mudanças nos sistemas finais
Deixar a cargo dos sistemas finais: roteamento indireto: comunicação de um
correspondente para um host móvel passa através do home agent, que então encaminha para o endereço remoto
roteamento direto: correspondente obtém o endereço estrangeiro do host móvel e envia datagramas diretamente a ele
nãoescalável para
milhões dehosts
Cap. 4: Camada de Rede 55
Mobilidade: Registro
Resultado final: Foreign agent fica sabendo a respeito do host
móvel Home agent sabe a localização do host móvel
wide area network
home network
rede visitada
1
host móvel contacta foreign agent ao entrar na rede visitada
2
foreign agent contacta o home agent: “este host móvel se encontra em minha rede”
Cap. 4: Camada de Rede 56
Mobilidade via Roteamento Indireto
wide area network
homenetwork
redevisitada
3
2
41
correspondente endereça os pacotes usando o endereço permanente do host móvel
home agent intercepta os pacotes e os encaminha para o foreign agent
foreign agent recebe os pacotes e os encaminha para o host móvel
host móvel responde diretamente para o correspondente
Cap. 4: Camada de Rede 57
Roteamento Indireto: comentários Hosts móveis possuem dois endereços:
endereço permanente: usado pelos correspondentes (para os quais a localização móvel é transparente)
care-of-address: usado pelo home agent para encaminhar pacotes para o host móvel
As funções do foreign agent podem ser realizadas pelo próprio host móvel
Roteamento triangular: ineficiente quando correspondente e host móvel estão na mesma rede
Cap. 4: Camada de Rede 58
Encaminhamento de datagramas para um host móvel remoto
endereço permanente: 128.119.40.186
Care-of address: 79.129.13.2
dest: 128.119.40.186
pacote enviado pelo correspondente
dest: 79.129.13.2 dest: 128.119.40.186
pacote enviado pelo home agent para o foreign agent: um pacote dentro de outro
dest: 128.119.40.186
pacote encaminhado pelo foreign-agent para o host móvel
Cap. 4: Camada de Rede 59
Roteamento Indireto: mudança de rede suponha que um host móvel se mude para
outra rede registra-se com um novo foreign agent novo foreign agent resitra-se com o home agent home agent atualiza o care-of-address do host móvel pacotes continuam a ser encaminhados para o host
móvel (mas agora com o novo care-of-address)
Mobilidade e mudança de rede estrangeira continua transparente: conexões em curso podem ser mantidas
Cap. 4: Camada de Rede 60
Mobilidade via Roteamento Direto
wide area network
homenetwork
redevisitada
4
2
41correspondente solicita e recebe o endereço estrangeiro do host móvel
correspondente encaminha os pacotes para o foreign agent
foreign agent recebe os pacotes e os encaminha para o host móvel
host móvel responde diretamente para o correspondente
3
Cap. 4: Camada de Rede 61
Mobilidade via Roteamento Direto: commentários
Contorna o problema do roteamento triangular
Mas não é transparente para os correspondentes, que devem consultar o home agent para obter o care-of-address O que acontece se o host móvel se mudar
para outra rede?
Cap. 4: Camada de Rede 62
IP Móvel
RFC 3220 muitas das características vistas acima
home agents, foreign agents, registro com o foreign agent, care-of-address, encapsulamento de pacotes
três componentes no padrão descoberta de agentes registro com o home agent roteamento indireto de datagramas
Cap. 4: Camada de Rede 63
IP Móvel: descoberta de agente anúncio do agente: foreign/home agents
anunciam seus serviços através de broadcast de mensagens ICMP (typefield = 9)
RBHFMGV bits reserved
type = 16
type = 9 code = 0 = 9
checksum = 9
router address
standard ICMP fields
mobility agent advertisement
extension
length sequence #
registration lifetime
0 or more care-of-addresses
0 8 16 24
R bit: registro necessário
H,F bits: home e/ou foreign agent
Cap. 4: Camada de Rede 64
IP Móvel: exemplo de registro
visited network: 79.129.13/ 24 home agent
HA: 128.119.40.7 f oreign agent
COA: 79.129.13.2 COA: 79.129.13.2
….
I CMP agent adv. Mobile agent MA: 128.119.40.186
registration req.
COA: 79.129.13.2 HA: 128.119.40.7 MA: 128.119.40.186 Lifetime: 9999 identification:714 ….
registration req.
COA: 79.129.13.2 HA: 128.119.40.7 MA: 128.119.40.186 Lifetime: 9999 identification: 714 encapsulation format ….
registration reply
HA: 128.119.40.7 MA: 128.119.40.186 Lifetime: 4999 Identification: 714 encapsulation format ….
registration reply
HA: 128.119.40.7 MA: 128.119.40.186 Lifetime: 4999 Identification: 714 ….
time