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Capítulo 1 – Elementos Básicos
Prof. Dr. Ricardo Wilson Cruz
[email protected] - 8804.5758 1
CAPÍTULO 1. Elementos Básicos
Este capítulo introdutório apresenta as ferramentas necessárias para o estudo de
Refrigeração e Ar Condicionado.
1. SÍMBOLOS, DEFINIÇÕES E UNIDADES
As principais entidades necessárias são:
Vazão: .refrm& [kg/s] – vazão mássica de refrigerante.
.refr.refr
.refr
.refr
.refr mvm
V &&
& ========ρ
[m³/s] – vazão volumétrica de refrigerante.
arm& [kg/s], [kg/h] – vazão mássica de ar.
arar
ar
arar mv
mV &
&& ========
ρ [m³/s], [m³/min] ≡ [mcm] – vazão volumétrica de ar.
Onde, no SI: .refrρ [kg/m³], arρ [kg/m³], .refrv [m³/kg] e arv [m³/kg].
Energia: EVPQ& (ou 0Q& ), CDQ& , [kJ/s] ≡ [kW], [kcal/h] ou [Btu/h] – fluxo de calor no
evaporador e no condensador do ciclo de refrigeração, respectivamente (vide o Cap. 3).
Potência: CPW& , .elW& [kW] – potência de compressão do ciclo de refrigeração e
potência elétrica consumida pelo refrigerador, respectivamente (vide o Cap. 3).
Conversões úteis: [lb/s] ≡ 2,21 ⋅ [kg/s] [kg/s] ≡ 0,454 ⋅ [lb/s]
[lb/ft³] ≡ 0,062 ⋅ [kg/m³] [kg/m³] ≡ 16,02 ⋅ [lb/ft³]
[Btu/h] ≡ 3 412,14 ⋅ [kW] [kW ] ≡ 0,000 3 ⋅ [Btu/h]
[Btu/h] ≡ 3,968 ⋅ [kcal/h] [kcal/h ] ≡ 0,252 ⋅ [Btu/h]
[kcal/h] ≡ 859,85 ⋅ [kW] [kW] ≡ 0,001 2 ⋅ [kcal/h]
1.1 Conceito de Tonelada de Refrigeração
Tonelada de refrigeração, [TR], é definida como a energia térmica que deve ser
retirada de 1 000 kg (1 t) de água líquida a 0 C para solidificá-la a 0 C, em 24 horas. É,
portanto, uma unidade de potência frigorífica.
As relações de conversão entre [TR] e as unidades usuais são:
[TR] ≡ 0,000 3 ⋅ [kcal/h] [kcal/h] ≡ 3 023 ⋅ [TR]
[TR] ≡ 0,000 08 ⋅ [Btu/h] [Btu/h] ≡ 12 000 ⋅ [TR]
[TR] ≡ 0,284 ⋅ [kW] [kW] ≡ 3,52 ⋅ [TR]
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2. EQUAÇÃO DOS GASES IDEAIS
Fornece uma relação entre as propriedades básicas do ar, a saber, pressão, arp
[kPa], temperatura, arT [K] e volume, arV [m³]; com precisão suficiente para engenharia.
Formas usuais:
ar
ar
ararar TR
~
M
mVp
==== → ar
ar
arar TR~
Mvp
====
1 → ar
arar
ar TR~
M
p
====
1
ρ
Onde, no SI: arm [kg], ====arM 29 kg/kmol e ====R~
8,314 kJ/kmol.K.
3. BALANÇOS DE MASSA, ENERGIA E EXERGIA
As equações de volumes de controle, em regime permanente, são (Figuras 1 e 2):
Massa com gases: ∑∑∑∑∑∑∑∑ ====saementram
mm 21 && , [kg/s]
Volume com líquidos: ∑∑∑∑∑∑∑∑ ====saementram
VV 21&& , [m³/s]
Figura 1. Princípio da continuidade
Energia: ∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑ ++++
++++++++====++++
++++++++
saem
VC
saementram
VC
entram
WhgzV
mQhgzV
m &&&& 22
22
211
21
122
, [kW]
Bernoulli: 212
2
221
1
21
22/
saem
VC
saementram
em
Wpgz
Vpgz
V∆++++
++++
++++++++====
++++++++ ∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑
&
&
ρρ, [kJ/kg]
Exergia: (((( )))) (((( )))) VC
saem
VC
saem
QF
entram
VCC
entram
QFIWbbmQbbm &&&&& ++++++++++++====++++++++ ∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑∑ 222111 η , [kWex]
Onde: SC
CT
T01 −−−−====η (eficiência de Carnot)
(((( )))) (((( ))))000 ssThhbF −−−−−−−−−−−−≡≡≡≡ [kJex./kg] (exergia física específica)
Qb [kJex./kg] (exergia química específica – a determinar)
====
2
V2
21
.int
D/RA,Re/D
Lfe )(∆ [kJ/kg] (equação de Darcy)
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Figura 2. Volume de controle
4. PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
O caráter linear no gradiente de temperatura das equações dos três processos de
transferência permite associá-las à lei de Ohm da transmissão elétrica:
Condução: .cond
.condR
T
kA
x
T
x
TkA
x
TkAQ
∆
∆
∆
∆
∆====
====
≅≅≅≅
∂∂∂∂
∂∂∂∂====& [kW], [kcal/h], [Btu/h]
Convecção: (((( )))).conv
.convR
T
hA
TTThAQ
∆∆====
====−−−−==== ∞∞∞∞
1& [kW], [kcal/h], [Btu/h]
Radiação: (((( ))))(((( ))))
(((( )))).rad
BA
BA
BA.radR
T
TTA
TT
TTTAQ
∆∆====
++++
++++
====−−−−====
22
2
1
44
εσ
εσ& [kW], [kcal/h], [Btu/h]
4.1. Processos Combinados em Superfícies Planas (paredes)
Numa transmissão de calor real, os processos de condução (CD), convecção (CV)
e radiação (RD) ocorrem em seqüência, semelhante a um circuito elétrico (Figura 3),
assim: (RD + CV)ext. → CD → (RD + CV)int.. Os dois processos (RD + CV) ocorrem em
paralelo, tanto antes como depois da superfície.
Dado que se pode, então, obter uma resistência global dos três processos, e,
desta, uma condutividade global da superfície plana, spU , a equação do transporte global
pode ser escrita:
(((( )))).int.extspsp TTAUQ −−−−====& [kW], [kcal/h], [Btu/h]
Onde:
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.totn
i .inti
i
.ext
spR
k
x
A
U1
111
1
1
====
++++
++++
====
∑∑∑∑====
hh
∆ [kW/m.C]
Onde: .exth e .inth [kW/m².C] – coeficientes conjuntos de convecção (ou de película) e de
radiação (ocorrem em paralelo), externo e interno respectivamente.
ix∆ [m] – espessura de cada camada da superfície.
A [m²] – área de face da superfície plana.
Figura 3. Transmissão de calor em parede plana, equivalente a um circuito elétrico em série.
4.2. Processos Combinados em Superfícies Cilíndricas (tubos)
A transmissão de calor combinada em tubos também segue a seqüência de
processos anterior. Neste caso, é adotada a metodologia de Stocker e Jabardo (2002).
A área cruzada pelo fluxo de calor difere no sentido do raio do cilindro. Então:
(((( )))) (((( )))) (((( )))) (((( )))).int.ext.intscsc.int.ext.extscscsc TTAUTTAUQ −−−−====−−−−====& [kW], [kcal/h], [Btu/h]
Onde a área de troca e a condutividade global da superfície cilíndrica se relacionam por:
(((( )))) (((( ))))
∑∑∑∑====
++++
++++
========n
i .int.sc.intii
i
ext.sc.ext
.intscsc.extscsc
AAk
x
A
AUAU
1
11
1
hh
∆ [kW/m.C]
Onde: .exth e .inth , [kW/m².C] – coeficientes conjuntos de convecção e radiação (ocorrem
em paralelo), externo e interno respectivamente.
ix∆ [m] – espessura de cada camada da superfície, se feita de vários materiais.
LDA .ext.ext.sc π==== e LDA .int.int.sc π==== , [m²] – área de face das superfícies, externa e
interna respectivamente.
(((( ))))1-½ i.sci.sci AAA ++++==== [m²] – área média de cada casca cilíndrica que constitui o
cilindro total, como o mostra a Figura 4.
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Figura 4. Transmissão de calor em parede cilíndrica, equivalente a um circuito elétrico em série.
4.3. Trocadores de Calor (TC)
Há várias geometrias para TC (Cap. 4), tal que seus processos de troca de calor
são complexos, e isso se reflete na condutividade global, U . A diferença de temperaturas
entre os dois fluidos que trocam calor também varia ao longo do comprimento do TC.
Para manter a mesma lógica das equações de transferência anteriores, adota-se a
chamada diferença média logarítmica de temperatura, DMLT, tal que:
(((( )))) DMLTUAQ TCTC ====& [kW], [kcal/h], [Btu/h]
Onde:
(((( )))) (((( ))))(((( )))) (((( ))))[[[[ ]]]]sai,friosai,quenteentra,frioentra,quente
sai,friosai,quenteentra,frioentra,quente
TTTTln
TTTTDMLT
−−−−−−−−
−−−−−−−−−−−−==== [C], [F], [K]
O valor da condutividade global TCU [kW/m².C] é geralmente conhecido, assim
como a superfície total de troca térmica, TCA [m²]. Na equação de DMLT, as temperaturas
entra,quenteT e sai,quenteT se referem ao fluido quente, respectivamente na entrada e na saída;
e entra,frioT e sai,frioT se referem ao fluido frio, respectivamente na entrada e na saída. Estas
temperaturas podem tanto ser o Fluido 1 como o Fluido 2 na figura abaixo, que também
mostra como as temperaturas variam, sem ou com condensação de um dos fluidos.
Figura 5.Variações típicas das temperaturas em um TC tipo casca-e-tubos.
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5. EXERCÍCIOS
1. NH3 líquida saturada a −5 C flui em um tubo de aço com ====.intD ½ pol. e ====V 2
m/s. Obtenha dados adicionais necessários para calcular a vazão deste fluido, em [kg/h].
Resposta: ====3NHm& 588,7 kg/h.
2. 50 kg/s de ar, a 100 C e 15 bar, escoam por um tubo com a velocidade de 20
m/s. Calcule o diâmetro interno necessário desse tubo em [mm].
Resposta: ====.intD 476,5 mm.
3. Utilize a equação dos gases para estimar o volume específico do vapor de NH3 a
-10 C e 1 atm. Compare o resultado com o valor tabelado. Porque o erro é grande?
Respostas: ====−−−− C)10(3NHv 1,268 m³/kg. Este valor é 49,1% do valor tabelado (2,581 m³/kg). O erro
deriva do fato de que a equação dos gases ideais só vale para gases mono e diatômicos.
4. Água escoa em um tubo de ====.intD 10 m, com certa velocidade, e que se divide
em dois tubos, nos quais a água mantém a mesma velocidade do tubo principal, mas tal
que a vazão de um é um terço da vazão do outro. Calcule o .intD de cada um dos tubos.
Respostas: ====1D 8,66 m , ====2D 5,00 m.
5. Água, numa vazão de 15 000 litro/h e a 5 C, é bombeada para refrigeração de
uma injetora, vencendo um desnível de 10,0 m e um comprimento de 100,0 m, por um
tubo de ====.intD 2’’. Estime a potência elétrica da bomba assumindo que: a bomba tem um
rendimento total de 78%, o tubo é de PVC (RA = 0,001 5 mm), as perdas localizadas são
5% da perda distribuída e as pressões terminais do circuito hidráulico são atmosféricas.
Adote para o fator de atrito a seguinte correlação (Bejan, Tsatsaronis e Moran, 1996):
(((( ))))
12
1
51
1218
8
++++++++
====
,YXRe
f (Equação de Churchill)
Onde: ág.
V
µ
ρ intág..ág DRe
⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅==== ,
16
902707
14572
++++
⋅⋅⋅⋅====
.int
,
D
RA,
Re
ln,X e 16
5337
====
Re
,Y .
Onde, no SI: )(ág.
T.ágρ [kg/m³], ág.V [m/s], .intD [m], )(ág.
T.ágµ [Pa.s] e RA [m]
(rugosidade absoluta da parede interna do tubo – tabelada).
Resposta: ====BBW& 0,51 kWel..
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6. Determinar os dados adicionais necessários para calcular a queda de pressão
por metro de comprimento de um tubo de cobre com ====.intD 74,8 mm, pelo qual escoam
1,51 kg/s de vapor de refrigerante R-22 a -6,7 C. Adote a Equação de Churcill, questão 4.
Resposta: ========⋅⋅⋅⋅==== )-()-( 2221212221 C6,7C6,7 .R//.R/ veep ∆∆∆ ρ 0,51 kPa/m.
7. Qual deve ser a inclinação de um tubo de aço de NH3 líquida a 35 C, com Dint. =
50 mm, em que a sua velocidade é 0,51 m/s, tal que o desnível iguale a perda de carga?
Resposta: 0,004 6 m/m.
8. Uma câmara de mistura recebe dois escoamentos: E1 – refrigerante R-22, fluxo
de 1 kg/s a 30 C e título de 50%; E2 – refrigerante R-22, fluxo de 2 kg/s a 1 MPa e 40 C. A
mistura deixa a câmara a 1 MPa e 60 C. Determine os dados adicionais necessários e
calcule a taxa de transferência de calor deste processo (despreze os efeitos cinéticos e
gravitacionais).
Resposta: ====VCQ& –148,1 kWtérm.
9. Uma geladeira consome 150 W de potência elétrica e rejeita 400 W para o
ambiente, cuja temperatura é 25 C, e sob uma temperatura de 40 C. Determine a taxa de
destruição de exergia deste aparelho.
Resposta: ====.gelI& 130,8 Wex.
10. Refrigerante R-22 a −15 C, 200 kPa e com uma vazão mássica de 90 kg/h
entra em um compressor isolado operando em regime permanente, e sai a 1 MPa. Tendo
que a eficiência isentrópica do compressor é de 85%, determine os dados adicionais
necessários para calcular os termos:
A) Temperatura do refrigerante na saída do compressor. Resposta: ====saiT 71 C.
B) Potência de acionamento do compressor, em [kW]. Resposta: ====CPW& 1,24 kW.
C) Taxa de destruição de exergia em porcento de CPW& . Resposta: ====CPCP WI && 1,1%.
11. Uma câmara frigorífica tem as paredes compostas de 200 mm de alvenaria
( ====.alvk 1,3 W/m.K), 20 mm de reboco em cada lado ( ====.rebk 0,16 W/m.K) e 200 mm de
isolamento térmico interno em isopor ( ====.isopk 0,027 4 W/m.K). Tendo que o coeficiente
combinado convecção-radiação externo e interno são, respectivamente, ====.exth 10 W/m².C
e ====.inth 4,5 W/m².C, determine o coeficiente de condutividade global desta parede.
Resposta: ====.câm.spU 0,124 6 W/m².K.
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12. Uma sala é isolada do meio externo por uma parede de alvenaria com 200 mm
de espessura, a qual é revestida com 25 mm de estuque em ambos os lados. Sabe-se
que a condutividade térmica da alvenaria é ====.alvk 1,3 W/m.C e do estuque é ====.estk 0,093
W/m.C; que os coeficientes de película externo e interno são, respectivamente, ====.exth
17,5 W/m².C e ====.inth 8 W/m².C; e que as temperaturas externa e interna são,
respectivamente, ====.extT 42 C e ====.intT 24 C. Nestes termos, determine:
A) A taxa de troca de calor de fora para dentro, por [m²]. Resposta: ====spQ& 20,6 kW/m².
B) A temperatura das superfícies da parede. Respostas: ====.ext.spT 40,82 C , ====.int.spT 21,42 C.
13. Salmoura (solução de água e sal), com a temperatura de −22 C, flui por uma
tubulação de aço com ====.intD 60 mm e espessura de parede de 3 mm. Nesta situação, o
coeficiente de película à convecção interno (salmoura/tubo) vale 1 750 W/m².C, e o
externo (tubo/ar) vale 17,5 W/m².C. Determine a temperatura da câmara onde a tubulação
está instalada, e a taxa de resfriamento do ar local para cada 1 m² de área externa de
tubulação, se a sua temperatura superficial externa é −21,5 C. Assuma que a
condutividade térmica do aço vale 48 W/m.C.
Respostas: ====arT −21,05 C , ====.tubQ& 7,95 W/m².
14. O lubrificante de um motor de combustão interna, cuja temperatura é 65 C, é
refrigerado em um TC até a temperatura de 35 C, em contracorrente com água, que entra
no TC com 16 C e sai com 25 C. Sabe-se que a vazão de lubrificante é de 0,8 kg/s.
Determine a área de troca do TC e a vazão de água necessária, se o coeficiente de
condutividade global típico para este arranjo é 280 W/m².C e o calor específico do
lubrificante vale 2,45 kJ/kg.C.
Respostas: ====TCA 1,77 m² , ====.ágm& 0,52 kg/s.
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS
BEJAN, Adrian, TSATSARONIS, George, MORAN, Michael J. Thermal Design and
Optimization. John Wiley & Sons, Inc. 542 p. New York, USA. 1996.
MORAN, Michael J., SHAPIRO, Howard N. Princípios de Termodinâmica para
Engenharia. LTC Editora. 4ª. Ed. 681 p. Rio de Janeiro. 2004.
STOCKER, Wilbert F., JABARDO, J. M. Saiz. Refrigeração Industrial. Editora Edgard
Blücher. 2.ª Ed. 453 p. São Paulo. 2002.