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NÚMERO 43332/2018/DGPF/ DAPFVRS
DATA 30-11-2018
TÍTULO PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAL FLORESTAL DE REPRODUÇÃO (MFR)
RELATÓRIO DA CAMPANHA 2017/2018
Fotos ICNF
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ÍNDICE
Índice .................................................................................................................................................... 2 Sumário executivo ................................................................................................................................. 3 1. Introdução ...................................................................................................................................... 4 2. Análise da Campanha...................................................................................................................... 5
2.1 Fornecedores de MFR/Operadores económicos ............................................................................... 5 2.2 Produção de MFR .............................................................................................................................. 9 2.2.1 Produção de sementes e partes de plantas ......................................................................................... 9 2.2.2 Produção de plantas ........................................................................................................................... 10 2.3 Produção de plantas nos viveiros do ICNF ...................................................................................... 12 2.4 Processo de certificação .................................................................................................................. 14 2.5 Controlo oficial ................................................................................................................................ 14
3. CENASEF ....................................................................................................................................... 18 3.1 Colheita de semente ........................................................................................................................ 18 3.2 Testes laboratoriais ......................................................................................................................... 20 3.3 Comercialização de sementes ......................................................................................................... 20
4. Materiais de Base ......................................................................................................................... 23
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SUMÁRIO EXECUTIVO
A atividade de fornecedor de materiais florestais de reprodução (MFR) é regulada pelo Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro, que transpôs para o direito nacional a Diretiva 1999/105/CE do Conselho, de 22 de dezembro de 1999, relativa à produção e à comercialização de MFR na União Europeia (UE). O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) é a entidade competente para o controlo oficial e fiscalização dos MFR e a aplicação da legislação vigente. O ICNF tem 4 viveiros florestais sob sua gestão: viveiro de Amarante, viveiro da Malcata - Sabugal, viveiro de Valverde - Alcácer do Sal e viveiro de Monte Gordo, que para além da atividade florestal, têm também a vertente ornamental. É ainda responsável pela gestão do Centro Nacional de Sementes Florestais (CENASEF), cuja atividade é a recolha/colheita, o processamento e a distribuição de sementes florestais a nível nacional. A campanha de produção e comercialização de materiais florestais de reprodução de 2017/2018 decorreu entre 1 de setembro de 2017 a 31 de agosto de 2018. Nela estiveram inscritos 293 fornecedores de MFR/ operadores económicos e foram produzidas 42.704.971 plantas. Destas, foram certificadas 31.876.242 plantas num total de 32.853.483 plantas observadas, e produzidas 9.851.488 plantas que não requerem certificação. A produção abrangeu 81 espécies florestais. A produção de plantas pelos viveiros do ICNF representou 2,4% do total de plantas produzidas. Foram certificadas 21,5 toneladas de sementes, 33.762 garfos de pinheiro-manso e 10.940.200 estacas de eucalipto-comum. A certificação dos MFR é formalizada através da emissão de dois tipos de certificados: o certificado principal (CP) e o certificado de qualidade externa (CQE). As ações de controlo oficial são registadas em visitas técnicas de controlo realizadas pelos inspetores e técnicos do ICNF aos fornecedores de MFR. Na campanha foram emitidos 72 CP e 286 CQE e realizadas 446 visitas a fornecedores de MFR. Foram recebidas 128 comunicações de trocas comerciais, das quais apenas uma diz respeito a importação de países terceiros. O CENASEF colheu e processou cerca de 20,5 toneladas de semente de 58 espécies: realizou 418 diferentes testes a lotes de sementes e comercializou 6,5 toneladas de sementes e 316 embalagens de biomassa florestal (pinhas). No final da campanha constavam no Registo Nacional de Materiais de Base (RNMB) 376 unidades de aprovação/registos de materiais de base em estado em produção. O Catálogo Nacional de Materiais de Base (CNMB) disponibilizado no portal do ICNF apresentava, no final da campanha, 336 registos de materiais de base florestal (MB).1
1 Apenas são disponibilizados os MB que apresentam as delimitações cartográficas em formato digital.
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1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento sustentado do setor florestal, e nele se compreende a manutenção da biodiversidade dos ecossistemas, requer a montante, a utilização de materiais florestais de reprodução de qualidade e adequados aos diferentes tipos de florestas, às condições naturais, sociais, económicas e culturais locais e ao objetivo visado com a instalação. Estes fundamentos estão na base da Diretiva 1999/105/CE do Conselho, de 22 de dezembro, relativa à produção destinada a comercialização e à comercialização de materiais florestais de reprodução na União Europeia, transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro. Esta legislação comunitária tem como objetivo regulamentar o comércio de materiais florestais de reprodução, no âmbito da consolidação do mercado interno, a fim de eliminar entraves reais ou potenciais à livre circulação dos materiais, estando os mesmos apenas sujeitos às restrições de comercialização previstas na Diretiva. Neste âmbito, a produção e comercialização de plantas florestais destinadas à (re)arborização têm de cumprir um conjunto de requisitos necessários à avaliação e controlo da qualidade que abrangem as características fenotípicas e genéticas das sementes de parte de plantas e plantas e dos quais se destaca a certificação da qualidade externa das plantas, mecanismo aplicável em Portugal a 8 espécies florestais: Pinus halepensis, Pinus leucodermis, Pinus nigra; Pinus pinaster, Pinus pinea, Quercus ilex, Quercus suber e Eucalyptus globulus. Para as restantes espécies florestais com regiões de proveniência delimitadas é necessária a obtenção do certificado principal, que atesta a identidade do MFR relativamente à origem do MB. E para as espécies que não carecem de certificação, na sua comercialização, os MFR são igualmente acompanhados de documento de fornecedor que contenha, entre outras indicações, o local e ano de colheita. O ICNF, no quadro das suas atribuições de autoridade florestal nacional, é o organismo responsável pelo sistema de controlo oficial e fiscalização dos MFR competindo-lhe, nesse âmbito, verificar os procedimentos inerentes ao cumprimento das normas aplicáveis à produção e comercialização de MFR destinados a fins florestais e demais disposições regulamentares. É também produtor e comercializa MFR nos 4 viveiros florestais que estão atualmente sob sua gestão e no CENASEF. Toda a informação relativa à produção e comercialização de MFR é registada no Fito (Sistema de Gestão de Informação de Sanidade Florestal)2. A campanha de 2017/2018 de produção e comercialização de MFR decorreu de 1 de setembro de 2017 a 31 de agosto de 2018.
2 Fito – Sistema de Gestão de Informação de Sanidade Florestal, o qual integra um módulo relativo à gestão da
informação dos MFR
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2. ANÁLISE DA CAMPANHA
2.1 Fornecedores de MFR/Operadores económicos
A produção e a comercialização de MFR só são permitidas a fornecedores de MFR validamente licenciados pelo ICNF, sendo necessário ter a licença e taxa anual da atividade com os pagamentos atualizados. As licenças são válidas por 5 anos e a taxa de atividade é paga anualmente. Na campanha 2017/2018 participaram 293 fornecedores de MFR, localizados no território continental (Figura 1). Durante a campanha, 24 fornecedores desistiram da atividade e registaram-se 51 novas inscrições. Neste universo, 17 fornecedores de MFR são autocertificados, ou seja, para estes fornecedores de MFR a certificação de qualidade externa das plantas é efetuada através de uma declaração emitida pelo interessado, em que este atesta a qualidade das plantas comercializadas. Na região Centro concentram-se metade dos fornecedores de MFR (50%) (Quadro 1). Comparativamente com a campanha anterior houve, em termos globais, um crescimento de fornecedores de MFR inscritos. A Região Centro continua a ser a que tem maior número de fornecedores licenciados. Nas restantes Regiões, à exceção da Região Norte onde se manteve o número dos fornecedores de MFR, verificaram-se pequenas variações, sendo que apenas em LVT se registou redução do número de fornecedores de MFR licenciados.
Região Campanha 2016/2017
Campanha 2017/2018
Norte 56 56
Centro 122 146
LVT 51 48
Alentejo 32 34
Algarve 7 9
Total 266 293
Quadro 1. Fornecedores de MFR por região
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Figura 1. Localização de Fornecedores de MFR por atividade
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Em termos de atividades desenvolvidas (Quadro 2 e Figura 2), 61% dos fornecedores de MFR dedicam-se exclusivamente à comercialização de plantas e 5% à comercialização de sementes. Os fornecedores de MFR com atividade de produção de plantas representam 26% do universo total. As restantes atividades representam 8%.
Atividades 2016/2017 2017/2018
N.º N.º
A - Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas 4 4
B - Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes
1 1
C - Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Sementes 1 1
D - Comercialização de Plantas 141 178
E - Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 18 19
F - Comercialização de Sementes 12 14
G - Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 31 29
H - Produção e Comercialização de Plantas 58 47
Total 266 293
Quadro 2. Fornecedores de MFR por atividade(s) desenvolvida(s)
Figura 2. Fornecedores de MFR por atividade (%)
A - 1,37% B - 0,34%
C - 0,34%
D - 60,75% E - 6,48%
F - 4,78%
G - 9,90%
H - 16,04%
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No quadro 3 é apresentada a distribuição dos fornecedores por região tendo em consideração as diferentes atividades.
Região Atividades N.º
Norte
Comercialização de Plantas 28
Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 1
Comercialização de Sementes 3
Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 11
Produção e Comercialização de Plantas 13
Subtotal 56
Centro
Comercialização de Plantas 110
Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 6
Comercialização de Sementes 1
Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 11
Produção e Comercialização de Plantas 18
Subtotal 146
LVT
Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas 3
Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Sementes 1
Comercialização de Plantas 25
Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 3
Comercialização de Sementes 5
Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 5
Produção e Comercialização de Plantas 6
Subtotal 48
Alentejo
Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas 1
Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes
1
Comercialização de Plantas 12
Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 7
Comercialização de Sementes 5
Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 2
Produção e Comercialização de Plantas 6
Subtotal 34
Algarve
Comercialização de Plantas 3
Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 2
Produção e Comercialização de Plantas 4
Subtotal 9
Total 293
Quadro 3. Fornecedores de MFR por Região e atividade(s) desenvolvida(s)
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2.2 Produção de MFR
2.2.1 Produção de sementes e partes de plantas
Na campanha foram passados 72 CP que correspondem à certificação de 21.550,21 Kg de sementes, 33.762 garfos de pinheiro-manso e 10.940.200 estacas de eucalipto-comum (Quadro 4). As espécies mais procuradas nas categorias de MFR Fonte Identificada e Selecionada foram o sobreiro, o castanheiro e o pinheiro-manso e na categorias Qualificada e Testada o eucalipto-comum.
Espécie Categoria: Fonte
Identificada e Selecionada
Quantidade
Espécie Categoria:
Qualificada e Testada
Sementes (Kg)
Estacas (unidade)
Garfos (unidade)
Semente
Certificada
(Kg)
Resinosas
Resinosas
Pinus pinaster 215,20
Pinus pinaster 51,50
Pinus pinea 1.335,00
Pinus pinea 33.762
Pinus sylvestris 2,60
Pinus nigra 4,75
Folhosas
Picea sitchensis 0,18
Eucalyptus globulus 2,18 10.940.200
Subtotal 1.557,73
Folhosas
Acer pseudoplatanus 15,50
Alnus glutinosa 0,20
Betula pubescens 1,15
Castanea sativa 5.885,00
Cedrus atlantica 9,50
Eucalyptus globulus 0,00
Fagus sylvatica 9,50
Fraxinus angustifolia 17,75
Prunus avium 19,40
Quercus ilex 1.820,00
Quercus robur 3.547,80
Quercus rubra 2.025,00
Quercus suber 6.588,00
Subtotal 19.938,80
Total Global 21.496,53
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Quadro 4. Produção de sementes, estacas e partes de plantas
2.2.2 Produção de plantas
A produção da campanha totalizou 42.704.971 plantas (Quadro 5 e Figura 3), das quais 9.851.488 correspondem a espécies que não estão abrangidas pela obrigatoriedade de certificação (Anexo I). Das plantas de espécies de certificação obrigatória foram observadas 32.853.483, tendo sido certificadas 31.876.242 plantas (Quadro 5 Figura 4), o que corresponde a uma taxa de desempenho produtivo significativa de 97,0%.
Campanhas 2016/2017 2017/2018
Observadas 37 991 337 32 853 483
Certificadas 34 375 921 31 876 242
Sem certificação obrigatória
6 310 716 9 851 488
Total 44 302 053 42 704 971
Quadro 5. Produção de plantas
Relativamente à campanha anterior regista-se uma menor produção de plantas sujeitas a certificação obrigatória, e um significativo acréscimo (64%) ao nível das plantas não abrangidas pela certificação obrigatória.
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
Certificadas Sem certificação obrigatória
Figura 3. Produção de plantas na campanha 2017/2018
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Nas espécies de certificação obrigatória constata-se, uma enorme diminuição na produção da azinheira e uma significativa diminuição na produção de pinheiro-manso e de eucalipto (Quadro 6 e Figura 4). Em sentido inverso é de realçar o expressivo aumento da produção do pinheiro-larício e a considerável subida de produção do sobreiro e de pinheiro-bravo. Tal como na campanha anterior não houve produção de pinheiro-de-alepo.
Espécie
Campanha 2016/2017 Campanha 2017/2018
Δ (%) plantas certificadas
Plantas observadas
Plantas certificadas
Plantas observadas
Plantas certificadas
(N.º) (N.º) (N.º) (N.º)
Eucalyptus globulus 33.883.371 30.544.289 28.252.343 27.517.744 -11,00%
Pinus halepensis 0 0 0 0
Pinus nigra 62.412 51.210 210.028 209.343 75,54%
Pinus pinaster 1.242.759 1.190.553 1.718.741 1.597.130 25,46%
Pinus pinea 1.703.502 1.637.998 1.326.977 1.272.747 -28,70%
Quercus ilex 175.112 158.398 32.833 30.438 -420,40%
Quercus suber 924.181 793.473 1.312.561 1.248.840 36,46%
Total 37.991.337 34.375.921 32.853.483 31.876.242 -7,84%
Quadro 6. Total de plantas observadas e certificadas por espécie
Figura 4. Plantas de certificação obrigatória por espécie
0
5000000
10000000
15000000
20000000
25000000
30000000
35000000
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
1400000
1600000
1800000
Pl Pb Pm Az Sb Ec
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As regiões do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo são responsáveis pela quase totalidade das plantas certificadas (97,3%) refletindo a concentração dos maiores fornecedores de MFR com atividade de produção de plantas nestas regiões (Quadro 7 e Figura 1).
Região N.º de plantas
certificadas
Norte 358.824
Centro 14.480.350
LVT 16.557.604
Alentejo 411.764
Algarve 67.700
Total 31.876.242
Quadro 7. Total de plantas certificadas por região
Nesta campanha ainda não é possível ao ICNF disponibilizar informação relativa às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
2.3 Produção de plantas nos viveiros do ICNF O ICNF é responsável pela gestão de 4 viveiros florestais do Estado (Figura 5), nomeadamente:
Viveiro Florestal de Amarante;
Viveiro Florestal da Malcata no Sabugal;
Viveiro Florestal de Valverde em Alcácer do Sal;
Viveiro Florestal de Monte Gordo.
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Figura 5. Localização dos Viveiros Florestais do ICNF
A produção de plantas nos viveiros do ICNF é direcionada essencialmente para as espécies autóctones e destina-se a atividades de (re)arborização promovidas pelo Instituto para autoconsumo e para as parcerias estabelecidas com outras entidades, de que se destaca o protocolo Floresta Comum, realizado com a Quercus, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
No seu conjunto, os viveiros produziram 1.024.315 plantas de 67 espécies florestais (Quadro 8 e Anexo II), representando 2,4% da produção total da campanha (Figura 6), registando-se um aumento de cerca de 312 mil plantas relativamente à campanha anterior. À exceção do viveiro de Valverde todos os outros viveiros aumentaram a produção de plantas, sendo que os viveiros de Amarante e da Malcata mais que duplicaram a sua produção. A lista de plantas produzidas pelos viveiros do ICNF encontra-se no Anexo II.
Viveiro 2016/2017 2017/2018
N.º de plantas N.º de plantas
Amarante 213.827 431.254
Malcata 85.800 235.092
Valverde 382.589 305.159
Monte Gordo 40.306 52.810
Total 722.522 1.024.315
Quadro 8. Distribuição da produção de plantas nos viveiros do ICNF
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Figura 6. Produção de plantas nos viveiros florestais do ICNF/produção total da campanha
O viveiro de Amarante é o que disponibiliza mais plantas para os compromissos assumidos pelo Instituto,
seguido do viveiro da Valverde, sendo o viveiro da Malcata, o que tem maior diversidade de produção de
espécies autóctones. O viveiro de Monte Gordo continua a ser o viveiro com menor capacidade produtiva
instalada.
2.4 Processo de certificação Nos termos da legislação atual a ”Certificação corresponde ao ato oficial que, para efeitos de produção e comercialização de MFR, visa atestar a conformidade do material com as exigências decorrentes da aplicação do presente diploma e demais disposições regulamentares…” conforme consta da alínea b) do artigo 3.º do Decreto-Lei nº 205/2003. A certificação dos MFR é formalizada através da emissão de dois tipos de certificados:
Certificado principal (CP) para a colheita de unidades de sementes e partes de plantas;
Certificado de qualidade externa (CQE), válido para uma única campanha, para as plantas para arborização das espécies Pinus halepensis, Pinus leucodermis, Pinus nigra, Pinus pinaster, Pinus pinea, Quercus ilex, Quercus suber e Eucalyptus globulus.
Durante a campanha foram passados um total de 72 CP e 286 CQE.
2.5 Controlo oficial Para verificação dos requisitos legais necessários ao processo de certificação de plantas e sementes e de verificação do cumprimento das obrigações por parte dos fornecedores de MFR, o ICNF promove um conjunto de procedimentos que assentam num trabalho de campo constituído por visitas de informação e
Fornecedores privados 97,60%
Viveiros do ICNF 2,40%
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levantamento (VL), com a finalidade de inventariar as existências de plantas e sementes de todas as espécies florestais que estejam no local de produção, visitas de observação/certificação (VO) para validar a qualidade das plantas, sendo ainda efetuadas visitas de inspeção documental (VID) para a verificação da organização da documentação referente à atividade e que irá garantir a rastreabilidade dos MFR. As ações de controlo oficial são assim registadas em visitas (VL, VO, VID e IFAO) às instalações de produção e de comercialização e aos MFR. Estas visitas são realizadas por técnicos e inspetores do ICNF. Foram realizadas 446 visitas discriminadas pelo seu tipo no quadro seguinte. (Quadro 9).
Tipo de ações 2016/2017 2017/2018
Δ(%) N.º N.º
Visitas de inspeção fitossanitária 232 151 -35%
Visitas de informação e levantamento (VL) 79 65 -18%
Visitas de observação (VO) 109 108 -1%
Visitas de inspeção documental (VID) 117 122 4%
Total 554 446 -19%
Quadro 9. Visitas técnicas de controlo
A redução do número de visitas de inspeção fitossanitário deveu-se ao facto de as visitas passaram a ser efetuadas somente aos fornecedores de MFR que tivessem plantas no local de produção/comercialização. A redução das VL e VO justificam-se pela redução do número de fornecedores com atividade de produção de plantas, como ilustrado no Quadro 2, atividades G e H. Em contrapartida o ICNF reforçou as VID. Este instrumento de controlo permite um “controlo de retaguarda” de toda a atividade de produção e comercialização de MFR, procurando assegurar que são respeitados os procedimentos que garantem a rastreabilidade do MFR. As 65 visitas de levantamento (VL) originaram 108 visitas de observação (VO) por haver fornecedores de MFR visitados mais de uma vez no processo de certificação de plantas, nomeadamente: 16 fornecedores de MFR com apenas 1 VO, 3 fornecedores com 2 VO, 6 fornecedores com 3 VO, 4 fornecedores com 4 VO, 1 fornecedor com 5 VO, 2 fornecedor com 6 VO, 2 fornecedor com 11 VO, e 1 fornecedor com 13 VO. (Figura 7) A maioria dos fornecedores com mais de uma VO diz respeito aos fornecedores com a atividade de produção de plantas que têm o estatuto de “autocertificação” e que solicitam por diversas vezes a emissão de CQE.
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Figura 7. Número de visitas de observação/fornecedores
Do planeamento de VID incidiram em 100 fornecedores com a atividade de comercialização e em 40 fornecedores com a atividade de produção. No entanto, e por motivos vários apenas 76 fornecedores com atividade de comercialização foram alvo de VID, tendo contudo sido visitados 46 fornecedores com a atividade de produção o que representa um acréscimo de 15% ao inicialmente programado. (Figura 8).
Atividade VID
A - Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Plantas 2
C - Comercialização de Partes de Plantas, Comercialização de Sementes 1
D - Comercialização de Plantas 54
E - Comercialização de Plantas, Comercialização de Sementes 9
F - Comercialização de Sementes 10
G - Comercialização de Sementes, Produção e Comercialização de Plantas 17
H - Produção e Comercialização de Plantas 29
Total 122
Quadro 10. Número de VID por atividade
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
N.º
de
fo
rne
ced
ore
s
N.º de visitas
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Figura 8. Visitas de inspeção documental por atividade (%)
Quanto às trocas comerciais entre os Estados Membro, na campanha foram rececionados 127 comunicações das quais 50 comunicações referem-se a MFR expedidos para Espanha e França e 77 comunicações a MFR adquiridos em Espanha, na Bélgica e em França.
Em termos de espécies, as aquisições de plantas dizem respeito a Alnus glutinosa, Betula pubescens, Fagus sylvatica, Fraxinus angustifolia, Fraxinus excelsior, Castanea spp., Pinus nigra, Pinus pinaster, Pinus pinea, Pinus radiata, Pinus sylvestris, Prunus avium, Pseudotsuga menziesii, Quercus ilex, Quercus robur, Quercus rubra, Quercus suber. As expedições de plantas referem-se às espécies: Arbutus unedo, Castanea sativa, Cedrus atlantica, Eucalyptus globulus, Pinus pinaster, Pinus pinea, Pinus radiata, Prunus lusitanica e Quercus rubra. No que respeita a importação de países terceiros houve uma comunicação de importação de Eucalyptus spp., da Austrália.
A - 1,64% C - 0,82%
D - 44,26%
E - 7,38% F - 8,20%
G - 13,93%
H - 23,77%
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3. CENASEF
O CENASEF, localizado em Amarante, é o serviço do ICNF responsável pela recolha/colheita, processamento e distribuição de sementes florestais para os viveiros do ICNF, para os viveiros privados e para o público em geral, realizando ainda testes laboratoriais a sementes que dão entrada no Centro.
Deste modo as principais atividades do CENASEF são:
Colheita, processamento e armazenamento de semente;
Análise laboratorial / testes para caracterização de lotes de semente;
Comercialização de semente.
3.1 Colheita de semente O CENASEF procede à colheita de semente em todo o território continental, designadamente nas matas nacionais, nos perímetros florestais e nas áreas baldias. Para essa atividade dispõe de uma equipa especializada de colheita de sementes florestais na árvore em pé constituída por 5 escaladores. Na campanha 2017/2018 deram entrada no CENASEF (Quadro 9 e Figuras 9 e 10), cerca de 20,5 toneladas de semente em peso bruto as quais foram devidamente processadas: 5,8 toneladas relativas a semente de folhosas (48 espécies) e 14,7 toneladas relativas a semente de resinosas (10 espécies).
Espécie Peso bruto (kg)
Espécie Peso bruto (kg)
Resinosas
Folhosas
Pinus pinaster 9311
Quercus robur 2077
Pinus pinea 4748
Quercus pyrenaica 934
Pinus nigra 285
Quercus suber 923
Pinus sylvestris 105
Quercus rubra 731,5
Cupressus sempervirens 66
Prunus lusitanica 334
Outras resinosas 132,3
Quercus faginea 136,5
Total 14.647,30
Liquidambar styraciflua 134
Outras folhosas 572,4
Total 5.842,40
Quadro 9. Quantidade de semente entrada em 2017/2018
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Figura 9. Semente de resinosas - entrada em 2017/2018 (% de peso bruto Kg)
Figura 10. Semente de folhosas - entrada em 2017/2018 (% de peso bruto Kg)
Pinus pinaster 64%
Pinus pinea 32%
Pinus nigra 2%
Pinus sylvestris 1%
Outras resinosas
1%
kg
Quercus robur 36%
Quercus pyrenaica
16%
Quercus suber 16%
Quercus rubra 12%
Prunus lusitanica 6%
Quercus faginea
2%
Liquidambar styraciflua
2%
Outras folhosas 10% kg
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3.2 Testes laboratoriais
Foram realizados 418 diferentes testes a lotes de semente (Quadro 10).
Quadro 10. Testes realizados em 2017/2018
3.3 Comercialização de sementes Durante a campanha o CENASEF comercializou cerca de 6,5 toneladas de semente (Quadro 11 e Figuras 11 e 12) para fornecedores de MFR e público em geral, bem como para os Serviços Florestais das Regiões Autónomas e Viveiros do Estado. Comercializou ainda 316 embalagens de biomassa florestal (pinhas).
Quadro 11. Semente comercializada (2017/2018)
3Espécies cujo peso comercializado, por espécie, foi inferior a 40 kg.
2Espécies cujo peso comercializado, por espécie, foi inferior a 10 kg.
Tipo de teste Quantidade (n.º)
Nº sementes/kg 62
Nº sementes/litro 62
Peso de 1000 sementes 62
Humidade (%) 49
Germinação (%) 117
Viabilidade (%) 4
Pureza (%) 62
Total 418
Espécie Folhosas Quantidade (kg) Espécie Resinosas Quantidade (kg)
Quercus robur 1900 Pinus pinea 960
Quercus rubra 925 Pinus pinaster 550
Quercus suber 925 Pinus nigra 10
Quercus pyrenaica 810 Pinus sylvestris 7
Quercus faginea 98 Cupressus lusitanica 5
Prunus lusitanica 47 Pseudotsuga menziesii 4
Juglans nigra 42 Outras resinosas2 40
Outras folhosas3 150 Total 1.576
Total 4.897
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Figura 11. Semente de folhosas comercializadas em 2017/2018 (% de peso bruto Kg)
Figura 12. Semente de resinosas comercializadas em 2017/2018 (% de peso bruto Kg)
Quercus robur 40%
Quercus rubra 20%
Quercus suber 19%
Quercus pyrenaica
17%
Quercus faginea 2%
Prunus lusitanica
1% Juglans nigra
1%
(kg)
Pinus pinea 62%
Pinus pinaster 35%
Outras resinosas 3%
(kg)
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Para os viveiros do ICNF, o CENASEF disponibilizou cerca de 1,5 toneladas de semente, de 21 espécies. (Quadro 12). Para as instituições de ensino e entidades de proteção e educação ambiental, forneceu cerca de 22 kg de semente de diversas espécies.
Espécies Quantidade (kg)
Acer monspessulanum 0,05
Acer pseudoplatanus 0,25
Alnus glutinosa 0,20
Arbutus unedo 0,27
Betula pubescens 0,10
Celtis australis 0,50
Crataegus monogyna 0,28
Juniperus oxycedrus 0,39
Juniperus turbinata 0,20
Pinus pinaster 16,5
Pinus pinea 500,0
Pinus sylvestris 0,13
Prunus avium 5,0
Prunus lusitânica 6,35
Pyrus piraster 0,46
Quercus pyrenaica 360,0
Quercus robur 245,0
Quercus rubra 50,0
Quercus suber 365,0
Sorbus aucuparia 0,10
Taxus baccata 0,13
Total 1550,91
Quadro 12. Semente cedida aos viveiros do ICNF (2017/2018)
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4. MATERIAIS DE BASE
Nos termos do Decreto-Lei n.º 205/2003, de 12 de setembro, na alínea j) do Artigo 3.º «Materiais de base» é definido como “o material vegetal, constituído por um conjunto de árvores, a partir do qual se obtém MFR, podendo abranger os seguintes tipos:...Bosquetes…, Povoamentos…, Clones…, Mistura clonal…, Pomar de sementes…, Progenitores familiares…”. A utilização de materiais de base (MB) das espécies constante do Anexo I do Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de setembro, e destinados à produção de MFR carece de aprovação do ICNF após verificação da sua conformidade com os requisitos estabelecidos no citado Decreto-Lei. Os MB aprovados são inscritos no Registo Nacional de Material de Base (RNMB). Um resumo da informação de cada MB, que tenha os elementos cartográficos inseridos no sistema de informação Fito (Figura 13), é disponibilizado ao público através do Catálogo Nacional de Materiais de Base (CNMB), acessível no portal do ICNF em: http://fogos.icnf.pt/SGPP/RNMBListaInternetlist.asp
Figura 13. – Localização dos registos/das unidades de aprovação de MB
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Durante esta campanha prosseguiu-se a atividade de reconfirmação dos registos, referenciados no sistema de informação FITO como estando em produção, com a periodicidade estabelecida. De 5 em 5 anos para os registos da categoria Fonte Identificada e 3 em 3 anos para os da categoria Selecionada. Na campanha foram inscritos 6 novos registos de MB, nomeadamente: 1 de azinheira, 1 de castanheiro e 3 de carvalho-alvarinho, todos na categoria Fonte Identificada e 1 de eucalipto-comum na categoria de Testado. No final da campanha existiam 376 registos em produção. A redução do número de registos deveu-se aos incêndios florestais de 2017 em que arderam 25 registos, a maioria de pinheiro-bravo localizados na região Centro. (Quadro 13 e Figura 14).
Região UA de MB (n.º)
2016/2017 UA de MB (n.º)
2017/2018
Norte 88 78
Centro 100 64
LVT 103 114
Alentejo 109 111
Algarve 9 9
Total 409 376
Quadro 13. – Distribuição regional dos registos de materiais de base
Figura 14. – Distribuição regional dos registos de materiais de base
0
20
40
60
80
100
120
Norte Centro LVT Alentejo Algarve
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Relativamente à categoria de MFR mais representativa é a da categoria de “material selecionado” (Figura 15), cuja predominância é de sobreiro, com 101 registos, seguida do pinheiro-manso com 36 e do pinheiro-bravo com 26. Na categoria “material identificado” os mais representados são os castanheiros com 36 registos, seguindo-se-lhe a azinheira com 22 e a pseudotsuga e o carvalho-alvarinho com 10 registos cada. Os 3 registos da categoria de “material qualificado” são do género Pinus, dois de pinheiro-manso e um de pinheiro-bravo. Todos os MB da categoria de “material testado” são de eucalipto-comum.
Figura 15. – Distribuição dos MB por categoria
Cerca de um terço dos registos (101) são geridos pela Administração Central/ICNF ou pelos órgãos de gestão dos baldios e localizam-se em terrenos públicos e comunitários (Figura 16).
Figura 16. – Distribuição dos MB por tipo de proprietário
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Fonte Identificada Selecionada Qualificada Testada
0
50
100
150
200
250
300
Adm. Central e Local Privado
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Em termos de espécies florestais, 74,5% (280) dos registos são de folhosas, com predominância do sobreiro (101 registos), do eucalipto-comum (85 registos), do castanheiro (36 registos), da azinheira (22 registos) e do carvalho-americano. Os restantes 26 registos de folhosas dividem-se por 8 espécies. Nas resinosas, 25,5% (96 registos), o domínio é dos Pinus spp. com 77 registos sendo 38 de pinheiro-manso 27 de pinheiro-bravo, 6 de pinheiro-silvestre 5 de pinheiro-larício e 1 do pinheiro-do-alepo. Os restantes 19 registos abrangem 7 espécies. (Figuras 17, 18, 19 e 20)
Figura 17. – Número de MB por espécies folhosas
Figura 18. – Número de MB por espécies resinosas
0
20
40
60
80
100
120
Quercussuber
Quercus ilex Quercusrobur
Eucalyptusglobulus
Castaneasativa
Outrasfolhosas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pinus pinaster Pinus pinea Pinus sylvestris Pseudotsugamenziesii
Outras resinosas
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Figura 19. – Distribuição dos MB das espécies folhosas incluídos no CNMB.
Figura 20. - Distribuição dos MB das espécies resinosas incluídos no CNMB.
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ANEXO I - PRODUÇÃO DE PLANTAS QUE NÃO CARECEM DE CERTIFICAÇÃO
Nome científico Nome vulgar Nº Plantas
Resinosas
Abies alba abeto-branco 8.060
Cedrus atlantica cedro-do-atlas 8.165
Chamaecyparis lawsoniana camecípare 132.558
Cryptomeria japonica criptoméria 300
Cupressus lusitanica cipreste-do-buçaco 461.584
Cupressus macrocarpa cipreste-da-califórnia 24.150
Cupressus sempervirens cipreste-comum 109.274
Juniperus oxycedrus oxicedro 560
Juniperus turbinata sabina-da-praia 2.064
Pinus radiata pinheiro-radiata 1.461.680
Pinus sylvestris pinheiro-silvestre 455.766
Pseudotsuga menziesii pseudotsuga 75.044
Subtotal 2.739.205
Folhosas
Acer monspessulanum zelha 1.133
Acer pseudoplatanus padreiro 35.181
Alnus glutinosa amieiro 83.200
Arbutus unedo medronheiro 1.097.589
Betula pendula vidoeiro-branco 8.000
Betula pubescens bidoeiro 221.921
Castanea sativa castanheiro 379.692
Casuarina equisetifolia casuarina 55.922
Celtis australis lódão-bastardo 13.609
Ceratonia siliqua alfarrobeira 33.371
Cercis siliquastrum olaia 500
Corylus avellana aveleira 243
Corymbia spp corimbia 5.680
Crataegus monogyna pilreteiro 5.178
Eucalyptus spp eucalipto 1.526.670
Eucalyptus nitens eucalipto-nitens 1.869.961
Fagus sylvatica faia 18.267
Frangula alnus sanguinho 6.066
Fraxinus angustifolia freixo-comum 263.471
Fraxinus excelsior freixo-europeu 6.083
Ginkgo biloba ginkgo 705
Ilex aquifolium azevinho 11.317
Jasminum fruticans jasmineiro-do-campo 346
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Nome científico Nome vulgar Nº Plantas
Juglans nigra nogueira-negra 46.207
Juglans regia nogueira 54
Laurus nobilis loureiro 1.524
Lavandula stoechas rosmaninho 4.864
Liquidambar styraciflua liquidambar 16.266
Melia azedarach mélia 585
Myrtus communis murta-comum 1.876
Nerium oleander oleandro 1.370
Paulownia tomentosa paulónia 20
Phillyrea angustifolia lentisco 11.849
Phillyrea latifolia aderne-de-folhas-largas 2.079
Pyracantha spp piracanta 11.368
Pistacia terebinthus terebinto 56
Platanus spp plátano 93.760
Populus spp choupo 1.840
Pyrus bourgaeana catapereiro 390
Prunus avium cerejeira-brava 17.431
Prunus lusitanica azereiro 10.810
Prunus spinosa abrunheiro 287
Quercus canariensis carvalho-de-monchique 3.050
Quercus coccifera carrasco 4.990
Quercus coccinea carvalho 14.030
Quercus faginea carvalho-português 20.700
Quercus pyrenaica carvalho-negral 327.263
Quercus robur carvalho-alvarinho 108.656
Quercus rubra carvalho-americano 688.987
Rosa canina rosa 3.115
Ruscus aculeatus gilbardeira 2.386
Salix alba salgueiro-branco 15
Salix atrocinerea salgueiro 7.030
Salix babylonica salgueiro-chorão 600
Sambucus nigra sabugueiro 4.919
Sorbus aucuparia tramazeira 1.154
Sorbus latifolia mostajeiro 1.604
Tamarix africana tamargueira 2.400
Taxus baccata teixo 32.470
Thuja plicata tuia-gigante 13.380
Ulmus minor ulmeiro-de-folhas-lisas 3.811
Viburnum tinus folhado 4.982
Subtotal 7.112.283
Total Geral 9.851.488
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ANEXO II - ESPÉCIES FLORESTAIS PRODUZIDAS NOS VIVEIROS DO ICNF Nome Científico Amarante Malcata Monte Gordo Valverde
Abies alba X
Acer monspessulanum X
Acer pseudoplatanus X X
Alnus glutinosa X X X
Arbutus unedo X X X
Betula pubescens X X
Castanea sativa X X
Casuarina equisetifolia X X
Cedrus atlantica X
Celtis australis X X X
Ceratonia siliqua X
Cercis siliquastrum X
Chamaecyparis lawsoniana X
Corylus avellana X
Crataegus monogyna X X
Cryptomeria japonica X
Cupressus lusitanica X
Cupressus macrocarpa X
Cupressus sempervirens X X
Eucalyptus cladocalyx X
Fagus sylvatica X
Frangula alnus X
Fraxinus angustifolia X X X X
Ginkgo biloba X X
Ilex aquifolium X X
Jasminum fruticans X
Juglans nigra X X
Juniperus oxycedrus X X
Juniperus turbinata X
Laurus nobilis X
Lavandula stoechas X
Melia azedarach X
Myrtus communis X
Nerium oleander X
Phillyrea angustifolia X
Phillyrea latifolia X X
Pinus pinaster X X X
Pinus pinea X X
Pinus sylvestris X
Pistacia terebinthus X
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ANEXO II - ESPÉCIES FLORESTAIS PRODUZIDAS NOS VIVEIROS DO ICNF Nome Científico Amarante Malcata Monte Gordo Valverde
Populus spp X
Prunus avium X X X
Prunus lusitanica X X
Prunus spinosa X
Pseudotsuga menziesii X
Pyrus bourgaeana X
Quercus canariensis X
Quercus coccifera X
Quercus coccinea X
Quercus faginea X X
Quercus ilex X X X
Quercus pyrenaica X X
Quercus rubra X
Quercus suber X X X
Rosa canina X
Ruscus aculeatus X X
Salix alba X
Salix atrocinerea X X X
Salix babylonica X
Sambucus nigra X
Sorbus aucuparia X X
Sorbus latifolia X X
Tamarix africana X
Taxus baccata X X
Thuja plicata X
Ulmus minor X
Viburnum tinus X X