Capa, resumo e sumário (1).doc

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UNIVERSIDADE TIRADENTES CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO ENFERMAGEM LISYANNE PINHEIRO COSTA SILVA VIVIANNE BARRETO LOPES DO RÊGO A INSERÇÃO DOS MÉDICOS E ENFERMEIROS DO SAMU 192 ARACAJU NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRAUMÁTICAS

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UNIVERSIDDE TIRADENTES

UNIVERSIDADE TIRADENTES

CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE

CURSO ENFERMAGEM

LISYANNE PINHEIRO COSTA SILVA

VIVIANNE BARRETO LOPES DO RGO

A INSERO DOS MDICOS E ENFERMEIROS DO SAMU 192 ARACAJU NA PREVENO DAS DOENAS TRAUMTICAS ARACAJU2008

LISYANNE PINHEIRO COSTA SILVAVIVIANNE BARRETO LOPES DO RGO

A INSERO DOS MDICOS E ENFERMEIROS DO SAMU 192 ARACAJU NA PREVENO DAS DOENAS TRAUMTICAS

ARACAJU 2008

RESUMO

O trauma um grave problema de sade pblica que tem crescido no Brasil. Acredita-se que como qualquer outra doena, a preveno a melhor forma de reduzir este agravo. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratria com abordagem qualitativa, onde se pretende investigar se os profissionais de sade, mdicos e enfermeiros, do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU 192 ARACAJU) desenvolvem em suas atividades de trabalho aes de preveno ao trauma, bem como o conhecimento destes quanto preveno na fase que antecede a ocorrncia da doena e como esses profissionais so inseridos nas programaes preventivas. O ambiente da pesquisa caracteriza-se por ser um local destinado ao atendimento pr-hospitalar com a finalidade de prestar socorro a populao em situaes de urgncia e emergncia, e desenvolver as primeiras aes s vtimas do trauma sendo, portanto, a porta de entrada para preveno da doena traumtica. A populao estudada ser de todos os mdicos e enfermeiros que exercem suas atividades no SAMU 192 ARACAJU, a seleo da amostra se dar de maneira aleatria aplicando um Roteiro de Entrevista Semi-estruturado com questes abertas. Espera-se com essa pesquisa a sensibilizao dos profissionais de sade, quanto a importncia em desenvolver aes preventivas que possam reduzir este agravo e que contribuam com uma melhor qualidade de vida para a populao.Descritores: Preveno; Trauma; Atendimento Pr-Hospitalar.SUMRIO

1 INTRODUOA Preveno de Doenas Traumticas um conjunto de aes que visam evitar que o trauma ocorra e tambm reduzir o nmero de seqelas e incapacidades provocadas por esta doena. Ela classificada em primria, quando as medidas preventivas impedem que o trauma acontea, em secundria, quando as medidas preventivas reduzem as leses provocadas por um trauma e terciria que consiste em medidas que reduzem as conseqncias aps o trauma ter ocorrido (COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2005).

O interessante dentre essas medidas preventivas seria intensificar as aes para que o trauma no viesse a ocorrer. Mattox, Feliciano e Moore (2005) falam que em uma das fases do trauma, denominada pr-evento, a probabilidade de agravos pela doena pode ser diminuda com medidas que impossibilitem que o trauma venha ocorrer. Segundo o Sistema de Informao de Mortalidade (2001) apud. Martins, Damasceno e Awada (2008) os acidentes com a utilizao do transporte terrestre, como as colises automobilsticas, foram a segunda causa de morte em todo o pas. Alm disso, as maiores taxas de homicdios por arma de fogo no mundo esto no Brasil, s em 2004 foram 36 mil casos (SISTEMA DE INFORMAO DE MORTALIDADE, 2004 apud. STEINMAN et al., 2005).

Isso mostra que o trauma um grave problema de sade pblica e a mesma tem negligenciado a doena traumtica (FREIRE, 2001). Segundo o Ministrio da Sade (2002) os problemas existentes na sade da populao devem ser assumidos pela sade pblica para uma excelente construo da qualidade de vida e tambm da cidadania. Portanto, como qualquer outro agravo de sade o trauma deve ser tratado como uma doena de rigor cientfico e estratgias de preveno contra essa mazela devem ser elaboradas (MATTOX; FELICIANO; MOORE, 2005).

Para que haja esses esclarecimentos com relao doena traumtica, faz-se necessrio que profissionais da sade ligados a rede de Urgncia e Emergncia tenham conscincia do seu papel de promover a preveno como parte de sua profisso(COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2005). Os profissionais da sade (mdicos e enfermeiros) do Servio Mvel de Urgncia dentro de suas Atribuies e Competncias tm o dever de participar dos programas de educao continuada e das capacitaes oferecidas pelo servio (BRASIL, 2002). STEINMAN et al (2005) diz que os profissionais de sade devero permanentemente construir uma conscincia crtica sobre os diversos tipos de preveno para que haja uma melhoria da sociedade em que vivemos.

Os profissionais de sade que atendem pacientes traumatizados tm uma chance nica de praticar aes preventivas de forma eficiente, pois se acredita que durante a etapa de tratamento o traumatizado fique receptivo a informaes importantes sobre preveno e dessa forma mude seu comportamento acerca de situaes de risco que venham a provocar novas doenas traumticas (COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES, 2005).

A partir dessa perspectiva, notrio que o Servio de Atendimento Mvel de Urgncia desempenha muito bem o seu papel de assistncia especializada na rede de Urgncia e Emergncia, mas deve-se lembrar que os conhecimentos tcnicos so mais priorizados e valorizados. Por conta disso acredita-se que haja uma necessidade do corpo funcional em conhecer sobre preveno de trauma principalmente no pr-evento. Steinman et al (2005) diz que os profissionais de sade devem desenvolver pesquisas acerca de aes que conscientizem a sociedade a prevenir traumas. Bosquat et al (2008) relata que a preveno deve ser trabalhada incluindo toda a sociedade independente de sua faixa etria atravs da mdia, comunicao por meio de panfletagem e cartazes, palestras, debates e simulao de mltiplas vtimas.

Todas as aes citadas devem ser realizadas por profissionais que convivem diariamente com a problemtica do trauma, pois estes, por meio de seu conhecimento tcnico- cientfico, so capazes de formular estratgias que venham ajudar a minimizar este agravo de sade que provoca um impacto scio-econmico e cultural.2 OBJETIVOS2.1 Geral

Investigar se os profissionais da sade, mdicos e enfermeiros, do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia do municpio de Aracaju desenvolvem em suas atividades de trabalho aes de preveno ao trauma.

2.2 Especificos

Verificar o conhecimento dos profissionais pesquisados, sobre a preveno do trauma na fase que antecede a ocorrncia deste agravo.

Analisar de que maneira o corpo funcional estudado se insere nas programaes de preveno para reduo dos agravos existentes.

3 JUSTIFICATIVAA preveno a pea chave para diminuio dos agravos de sade existentes atualmente. Ela est direcionada a aes que venham a diagnosticar precocemente as doenas, diminuir as conseqncias e analisar um tratamento adequado (CESTARI; ZAGO, 2005). Assim como qualquer outra doena, o trauma deve ser considerado como um evento que possui causas e conseqncias e no apenas como incidentes que acontecem involuntariamente. Steinman et al (2005) acredita que a preveno uma forma de solucionar essa mazela.

A Doena Traumtica um problema de sade pblica de grande relevncia no Brasil e no mundo, que atua diretamente na morbimortalidade da populao (POGGETTI, 2007). O nmero de casos do trauma tem aumentado a cada ano e a sociedade cada vez mais tem se envolvido com esta doena que afeta diretamente as caractersticas socioeconmicas- culturais do pas (FREIRE, 2001).

A motivao do estudo surgiu quando as autoras perceberam que existe uma escassez de trabalhos desenvolvidos sobre a preveno do trauma por parte dos profissionais de sade. A partir da surgiram os seguintes questionamentos: Ser que os profissionais de sade, mdicos e enfermeiros, do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia do Municpio de Aracaju, desenvolvem aes de preveno do trauma? Qual o conhecimento dos profissionais pesquisados sobre a preveno do trauma na fase que antecede este agravo? Como o corpo funcional estudado se insere nas programaes de preveno para reduo dos agravos existentes?

4 QUESTES NORTEADORASSer que os profissionais de sade, mdicos e enfermeiros, do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia do Municpio de Aracaju, desenvolvem aes de preveno do trauma?

Qual o conhecimento dos profissionais pesquisados sobre a preveno do trauma na fase que antecede este agravo?

Como o corpo funcional estudado se insere nas programaes de preveno para reduo dos agravos existentes?

5 REVISO DA LITERATURAO trauma definido como uma doena que provm da liberao de energia nociva. O corpo humano capaz de suportar certos limiares de energia, quando esses limites so ultrapassados, essa carga energtica excessiva provoca leses ao organismo (POGETTI, 2004). Bousquat et al (2008) afirma que o trauma uma patologia multi-sistmica, causada por um agente etiolgico fsico externo capaz de provocar perturbaes no organismo e que possui carter endmico dentro da sociedade.

Para que um trauma ocorra necessrio existir um agente (arma de fogo, automvel, etc), um hospedeiro (ser humano) e o ambiente interagindo com esses dois elementos para que os danos provocados pelo trauma ocorram (FREIRE, 2001; POGGETTI, 2007).

No Brasil, a doena traumtica se apresenta como a terceira causa de mortalidade e segunda causa de morbidade, s em junho de 2008 foram 65.926 internaes, estando atrs apenas das doenas cardiovasculares e neoplasias (BRASIL, 2008). vista atualmente como um grave problema de sade pblica que muitas vezes considerada como um incidente fortuito, mas que na maioria dos casos podem ser evitados. Os principais agravos do trauma so vistos nos acidentes automobilsticos e na violncia que tm provocado um forte impacto na morbidade e mortalidade da populao. S em 2003 morreram 39. 325 pessoas por armas de fogo sendo que a grande parte desses homicdios foram cometidos por motivos fteis e por pessoas que no tinham antecedentes criminais (STEINMAN et al., 2005).

Segundo o Sistema de Informao de Mortalidade (2001) apud. MARTINS; DAMASCENO; AWADA (2008) as colises automobilsticas incluindo os acidentes com motocicletas foram responsveis pela segunda causa de mortalidade no Brasil. Steinman et al. (2005) afirma ainda que os acidentes automobilsticos esto associados na sua grande maioria ao uso do lcool. Isso mostra que os desastres com vtimas fatais nas ruas e estradas do pas envolvem motoristas alcoolizados. Alm disso, esses acidentes envolvem principalmente a populao jovem masculina com idade entre 18 e 29 anos.

O custo do trauma bastante elevado, pois o atendimento de emergncia dentro dos nveis de ateno da sade pblica decorrente do trauma o de alta complexidade, incluindo o resgate pela equipe do atendimento pr-hospitalar, o tratamento especializado, o tempo de permanncia do paciente na rede hospitalar e gastos com diagnsticos, materiais e medicamentos especializados de acordo com a gravidade do trauma. Alm disso, h outros custos relacionados s perdas de ano de vida, produtividade, reabilitao e perdas materiais que geram danos econmicos para a federao (STEINMAN et al, 2005).

Como qualquer outra doena, o trauma deve ser prevenido. Minayo (1999) diz que na sade a preveno est ligada a uma antecipao de deciso sobre algum risco e um ponto fundamental tanto para aes teraputicas quanto para o que gera a doena. Essa preveno pode acontecer em trs fases formulada pelo mdico William Haddon que foi o pioneiro dos estudos sobre preveno do trauma. Na fase de pr-evento as aes de preveno consistem em evitar que o trauma ocorra; A fase do Evento tem como caracterstica aes que reduzam o impacto provocado pelo trauma aps ele ter ocorrido; E finalmente na fase do Ps-evento as aes de preveno servem para minimizar as conseqncias do trauma (MATTOX; FELICIANO; MOORE, 2005).

Partindo da premissa de que a melhor forma de intervir sobre o trauma prevenindo, acredita-se que o pr-evento seja a fase em que as intervenes preventivas evitem que o trauma ocorra e no gere os problemas ocasionados por este. Existem estratgias que fortalecem a preveno da doena: Educao, Execuo, Engenharia e Economia (Colgio Americano de Cirurgies, 2005).

Para Poggetti (2007) a educao o alicerce dessa preveno, pois incentiva os cidados e profissionais da sade a adquirirem responsabilidades e conscientizao sobre esse problema de sade. A partir disso, o Colgio Americano de Cirurgies (2005) diz que pode haver a Execuo principalmente de leis que tornem obrigatrias condutas estabelecidas para reafirmar as medidas educativas trabalhadas. Os incentivos financeiros auxiliam no fortalecimento da Engenharia que utiliza a tecnologia na fabricao de artigos que ajudam a prevenir as leses traumticas, alm disso, ajuda a fortalecer as atividades educativas.

Os programas de preveno do trauma devem ter participao constante dos profissionais que atuam na rea da sade, j que estes tm um contato direto com seus pacientes durante o tratamento. Acredita-se que esse contato entre profissional e paciente garanta aos profissionais de sade fornecer informaes importantes para preveno de traumas. Alm disso, durante essa fase que a pessoa traumatizada encontra-se sensvel a receber informaes de como evitar situaes que lhe coloque em vulnerabilidade de riscos, como dirigir motocicleta sem usar o capacete, fumar abastecendo veculo, abuso do lcool e etc (MATTOX; FELICIANO; MOORE, 2005).

Para a Poltica Nacional de Reduo de Mortalidade por Acidentes e Violncia (2001), os profissionais de sade so considerados como formadores de opinio e dessa forma estes tm obrigao de sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a importncia de prevenir esse problema de sade pblica de grande magnitude.

Toda sociedade deve ser mobilizada para prevenir o trauma. A sensibilizao das pessoas ocorre quando estas percebem a grandeza de tal problema. Para isso devem-se manter todas as pessoas informadas a cerca do que o trauma e como preveni-las a partir de palestras educativas, panfletos e faixas e usar a mdia como um meio de comunicao eficiente para alertar e mobilizar a sociedade sobre essa doena que responsvel pela segunda causa de mortalidade em nosso pas (BOUSQUAT et al, 2008; BIROLINI; BELCHOR; POGGETTI, 2007).

Os profissionais de sade da rede de Urgncia e Emergncia dedicam na maioria das vezes seus conhecimentos cientficos a cerca de condutas, mtodos e procedimentos que apenas visam diminuir as conseqncias do trauma aps este ter acontecido. Tambm se sabe que estes no possuem uma compreenso clara do que seja trabalhar com educao e preveno. As doenas traumticas devem ser includas na grade curricular do curso de graduao dos profissionais de sade (STEINMAN et al, 2005).

Diante disto, todo profissional envolvido com a rede de Urgncia e Emergncia, dentro de suas competncias e atribuies tem o dever de participar de capacitaes e programas de educao continuada em sade (BRASIL, 2002). Alm disso, estes profissionais devem ser incentivados a realizar pesquisas que contribuam para o desenvolvimento e aes que ajudem a sociedade a prevenir traumas (BIROLINI; BELCHOR; POGGETTI, 2007).

Segundo Mattox ; Feliciano; Moore,(2005) os profissionais de sade formam um instrumento fundamental nas campanhas educacionais sobre preveno de doenas traumticas pois estes convivem diariamente com este problema de sade pblica, como tambm possui bases para a formulao de estratgias eficientes que reduzam o nmero de traumas.

6 CASUSTICA E MTODOSDelineamento do Estudo

Trata-se de uma pesquisa de campo, desenvolvida a partir de um estudo descritivo e exploratrio com abordagem qualitativa.

Local da coleta de dados

Ser realizado na sede do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia do municpio de Aracaju, na rua Sergipe S/N, Bairro Siqueira Campos. A instituio dispe de uma equipe de profissionais multidisciplinar que atua no atendimento pr-hospitalar populao aracajuana.

Populao e Amostra do estudo

A populao a ser estudada ser constituda de todos os mdicos e enfermeiros do SAMU 192 Aracaju que totalizam 30 (trinta) mdicos e 18 (dezoito) enfermeiros, que trabalham no Servio Mvel de Urgncia do municpio. A seleo da amostra se dar de maneira aleatria aplicando um Roteiro de Entrevista Semi-estruturado com questes abertas (Apndice B) aos profissionais presentes no momento da pesquisa. Estaro includos todos que participarem aceitar do estudo mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apndice A). Os critrios de excluso sero: profissionais que no estiverem no momento da pesquisa e que no aceitarem participar do estudo.

Coleta de Dados

Os dados sero coletados atravs de um Roteiro de Entrevista Semi-Estruturado com questes abertas. Os profissionais sero informados sobre os objetivos da pesquisa e convidados a participarem da mesma. As entrevistas sero gravadas e transcritas aps autorizao do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apndice A). Pretende-se realizar a coleta de dados no ms de outubro de 2008.Confeco do Banco de dados e Anlise do Estudo

A anlise dos dados abordar um aspecto qualitativo. Os dados sero trabalhados por meio de uma anlise de contedo e apresentados por grficos atravs do programa Microsoft Excel XP.

Aspectos ticos

O projeto ser apresentado Coordenao do Ncleo de Educao e Pesquisa (NEP) do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia do municpio de Aracaju com a finalidade de obter autorizao para realizao da pesquisa. Tambm ser enviado para o Comit de tica e Pesquisa da Universidade Tiradentes (UNIT) com o objetivo de atender as recomendaes da Resoluo nmero 196/96 do Conselho Nacional de Sade.

Os dados sero mantidos por cinco anos na posse das pesquisadoras para eventuais comprovaes, aps este perodo sero incinerados. O projeto ter incio quando for aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa da UNIT.

Riscos e Benefcios

A pesquisa no envolve algum risco para a populao estudada. Os Benefcios sero sugeridos atravs dos resultados da pesquisa.

7 CARACTERIZAO DA REA DE ESTUDO

A coleta de dados ser realizada na sede do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU), do municpio de Aracaju/SE, localizado na Rua Sergipe S/N Bairro Siqueira Campos. caracterizado pelo atendimento pr-hospitalar, com a finalidade de prestar socorro a populao em situaes de Urgncia e Emergncia.

A instituio dispe dos seguintes servios: atende a politraumatizados, paciente clnico grave, gestantes quando em trabalho de parto, transporte de pacientes para a realizao de tratamentos como hemodilise e fisioterapia e atendimento a pacientes psiquitricos. A populao pode entrar em contato com o servio atravs da chamada telefnica 192, onde inicialmente o solicitante manter contato com o telefonista auxiliar de regulao mdica, responsvel por colher as informaes iniciais tais como nome, endereo e necessidade de atendimento. Logo aps essas informaes so enviadas para o mdico regulador que toma a deciso necessria para o cancelamento do pedido, orientao e liberao do suporte bsico ou avanado de vida.

No SAMU 192 Aracaju existem seis ambulncias de Suporte Bsico e duas de Suporte Avanado que auxiliam no atendimento a clientela. Com relao a estrutura fsica da instituio formada por uma parte administrativa em um andar superior e outra tcnico-operacional no trreo. A parte administrativa formada pela Coordenao Geral da Rede de Urgncia e Emergncia, da Rede Hospitalar e do o Ncleo de Educao Permanente (NEP). Possui tambm um almoxarifado e sala de descanso para os funcionrios. A parte trrea definida como a parte operacional, ou seja, o preparo para o atendimento pr-hospitalar. L so encontrados a sala de chefia de frota, sala de descanso para funcionrios, Central de Regulao Mdica, Centro de Material e Esterilizao (CME) e Farmcia.

8 RESULTADOS ESPERADOSEspera-se com essa pesquisa investigar se os profissionais da sade, mdicos e enfermeiros, do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia do municpio de Aracaju desenvolvem em suas atividades de trabalho aes de preveno ao trauma. Alm de verificar o conhecimento deles quanto preveno do trauma e como se envolvem nas programaes oferecidas pelo servio.

Ao estudar essa problemtica pode-se de alguma forma sensibilizar os profissionais de sade do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia em desenvolver aes preventivas para que se evite as graves seqelas que a Doena Traumtica tem gerado. Alm disso, a pesquisa pode contribuir para uma melhoria nos servios do pr-hospitalar para a populao.

9 RECURSOS NECESSRIOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETORecursos Humanos

Professor orientador....................................................................................................01

Alunos pesquisadores........................................................................................02

Clientela......................................................................................................................48Recursos Materiais

Especificao

UnidadeQuantidadeValor (R$)

Preo UnitrioTotal

1. Cartucho de Tinta Pretounid.0375,00225,00

2. Cartucho de tinta coloridounid.0375,00225,00

3. Resma de papel A4unid.0417,0068,00

4. Caneta esferogrficaunid.051,507,50

5. CD Regravvel unid.063,0018,00

6. Grampeador unid.0110,0010,00

7. Grampos caixa012,002,00

8. Combustvel automotor litro2002,50500,00

9. Microcomputador para uso geral unid.01700,00700,00

10. Impressora jato de tinta unid.01200,00200,00

11. Scanner de mesa unid.01150,00150,00

12. Estabilizador de voltagem unid.0150,0050,00

13. Gravador MP3unid.01100,00100,00

Total2.255,50

Fonte de financiamento principal: Fontes prprias dos pesquisadores

10 CRONOGRAMA

AtividadesANO

MESES

12345

Reviso de literatura

Elaborao do projeto de pesquisa

Encaminhamento do projeto ao CEP

Coleta de dados: preenchimento do questionrio

Tabulao e anlise dos dados

Anlise dos resultados

Redao final

Elaborao do artigo

Defesa pblica do estudo

11 REFERNCIAS BIBLIOGRFICASBIROLINI, D.; BELCHOR, F.; POGGETTI, R. Cirurgia do Trauma. 1. ed. So Paulo: ROCA, 2007. p. 7-11.BRASIL. Ministrio da Sade. Morbidade hospitalar do SUS por causas externas por local de residncia Brasil. Disponvel em:< www.datasus.gov.br >. Acesso em: 25/08/2008.

BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria n. 2048/GM, de 5 de novembro de 2002: Regulamento tcnico dos sistemas estaduais de urgncia e emergncia. Braslia, 2002. Disponvel em:< http://portalweb02.saude.gov.br/saude >. Acesso em 22/07/2008.

BOUSQUAT, A. et al. Preveno e Ao no Trauma. Disponvel em:< www.saude brasilnet.com.br/prmios/sade/premio1/trabalhos/008 >. Acesso em 22/07/2008.

CESTARI, M. E.; ZAGO, M. M. A Preveno do Cncer e a Promoo da Sade: Um desafio para o sculo XXI. Revista Brasileira de Enfermagem. v.58.n.2.p.218-221,Braslia, mar-abr, 2005. Disponvel em: . Acesso em: 25/08/2008.

COLGIO AMERICANO DE CIRURGIES. Manual de Suporte Avanado de Vida no Trauma para Mdicos - ATLS . 7. ed. Brasil, 2005.

FREIRE, E. TRAUMA: A Doena dos Sculos. 1.ed. So Paulo: Atheneu, 2001. p.47-55.

MARTINS, H. S.; DAMASCENO, M. C. de T.; AWADA, S. B. Pronto Socorro: Diagnostico e Tratamento em Emergncias. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2008. p.543-549.

MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. TRAUMA. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. p.41-55.

MINAYO, M. C. S.; SOUZA, E. R.. possvel prevenir a violncia? Reflexes a partir do campo da sade pblica. Cincia e Sade coletiva, Rio de Janeiro, v.4, n.1, 1999. Disponvel em: . Acesso em: Acesso em: 23/08/2008.

MINISTRIO DA SADE MS. Poltica Nacional de Reduo da Morbimortalidade por Acidentes e Violncias. 1.ed. Braslia, 2002. Disponvel em : < http://dtr2001 .saude.gov.br /editora/produtos/livros/poup/03_1372.htm >. Acesso em 05/02/2008.

STEINMAN, M. et al. Projeto Trauma. 2005. Disponvel em:< www. cbc.org.br/upload/pdf/comissoes_trauma_projetotrauma.pdf >. Acesso em 05/07/2008.

POGGETTI, R. S. et al. Atendimento Pr-Hospitalar ao Traumatizado PHTLS. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 200712 APNDICESAPNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Eu,_____________________________________________________________;RG___________________. abaixo assinado, autorizo a UNIVERSIDADE TIRADENTES (instituio) UNIT, por intermdio das alunas Lisyanne Pinheiro Costa Silva e Vivianne Barreto Lopes do Rgo devidamente assistidas pelo seu orientador Prof Daniele Martins de Lima , a desenvolver a pesquisa abaixo descrita:

1-Ttulo do Experimento: A Insero dos Mdicos e Enfermeiros do SAMU 192 Aracaju na Preveno das Doenas Traumticas.2-Objetivos: Investigar se os profissionais da sade, mdicos e enfermeiros, do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia do municpio de Aracaju desenvolvem em suas atividades de trabalho aes de preveno ao trauma. Verificar o conhecimento dos profissionais pesquisados, sobre a preveno do trauma na fase que antecede a ocorrncia deste agravo.Analisar de que maneira o corpo funcional estudado se insere nas programaes de preveno para reduo dos agravos existentes.

3-Descrio de procedimentos: Coleta de dados de campo tendo como base uma anlise qualitativa das informaes obtidas atravs de um Roteiro de Entrevista semi-estruturado elaborado pelas autoras realizado com mdicos e enfermeiros do SAMU 192 Aracaju-SE.

4-Desconfortos e riscos esperados: A pesquisa no apresenta nenhum desconforto ou risco aos entrevistados. Fui devidamente informado dos riscos acima descritos e de qualquer risco no descrito, no previsvel, porm que possa ocorrer em decorrncia da pesquisa ser de inteira responsabilidade das pesquisadoras.

5-Benefcios esperados: Os benefcios sero traduzidos pelo acesso dos profissionais de sade da Instituio s informaes sobre a importncia em desenvolver aes preventivas frente a doena traumtica, estimulando o desenvolvimento de medidas que possam reduzir o nmero de casos de incidentes provocados pelo trauma.

6-Informaes: Os participantes tm a garantia que recebero respostas a qualquer pergunta e esclarecimento de qualquer dvida quanto aos assuntos relacionados pesquisa. Tambm as pesquisadoras supracitadas assumem o compromisso de proporcionar informaes atualizadas obtidas durante a realizao do estudo.

7-Retirada do consentimento: O voluntrio tem a liberdade de retirar seu consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo, no acarretando nenhum dano ao voluntrio.

8-Aspecto Legal: Elaborado de acordo com as diretrizes e normas regulamentadas de pesquisa envolvendo seres humanos atende Resoluo n 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Sade do Ministrio de Sade - Braslia DF.

9-Confiabilidade: Os voluntrios tero direito privacidade. A identidade (nomes e sobrenomes) do participante no ser divulgada. Porm os voluntrios assinaro o termo de consentimento para que os resultados obtidos possam ser apresentados em congressos e publicaes.

10-Quanto indenizao: No h danos previsveis decorrentes da pesquisa, mesmo assim fica prevista indenizao, caso se faa necessrio.

ATENO: A participao em qualquer tipo de pesquisa voluntria. Em casos de dvida quanto aos seus direitos, escreva para o Comit de tica em Pesquisa da Universidade Tiradentes. Av. Murilo Dantas, 300 Farolndia CEP 49032-490, Aracaju-SE, 79-2182100, ramal 2593.

Aracaju, _____de __________________de 2008.

_____________________________________________________

ASSINATURA DO VOLUNTRIO

APNDICE B - ROTEIRO DE ENTEVISTA PARA COLETA DE DADOS

A- IDENTIFICAONome- ___________________________________________________

Idade- _________________

Sexo- ( ) M ( ) F

Categoria Profissional- ___________________

B- QUESTES

1- Voc realiza aes de preveno ao trauma? Se sim, quais?

2- Voc distingue as fases envolvidas na preveno do trauma?

3- Quais aes preventivas voc conhece que podem ser aplicadas na fase do pr-evento?

4- Voc participa no seu servio de aes de preveno ao trauma? De que forma?

5- O que voc sugere de medidas preventivas de trauma no seu servio para a populao?

Projeto de Pesquisa apresentado Universidade Tiradentes como um dos pr-requisitos para a obteno de grau em bacharel.

Orientadora: Prof. MSc. Daniele Martins de Lima