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CAPEMISA CAPITALIZAÇÃO S/A DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS EM 30 DE JUNHO DE 2016

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CAPEMISA CAPITALIZAÇÃO S/A

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS

EM 30 DE JUNHO DE 2016

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Conteúdo: Relatório da Administração 03 Relatório dos Auditores Independentes

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Ativo

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Passivo

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Demonstração do resultado

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Demonstração das mutações do patrimônio líquido

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Demonstração dos fluxos de caixa

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Notas explicativas

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Relatório da Administração Senhores Acionistas, Clientes, Distribuidores, Parceiros, Fornecedores e Colaboradores. Temos a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras da CAPEMISA Capitalização S/A relativas ao primeiro semestre de 2016. Desempenho das Operações de Capitalização Neste primeiro semestre de 2016, a CAPEMISA Capitalização, manteve a sua política de melhorias em seus processos de gestão e de tecnologia com foco em seus objetivos futuros de buscar um posicionamento mais relevante entre os principais atores deste segmento de mercado. No 1º semestre 2016, a Capemisa Capitalização atingiu receita de R$ 1.395 mil (R$ 1.644 mil em 30/06/2015). As provisões técnicas totalizaram R$ 1.069 mil (R$ 1.048 mil em 31/12/2015), sendo R$ 226 mil (R$ 291 mil em 31/12/2015) de provisão para resgates, R$ 823 mil (R$ 729 mil em 31/12/2015) de provisão para sorteio e R$ 20 mil (R$ 28 mil em 31/12/2015) de outras provisões. O resultado no período foi de R$ 153 mil (R$ 223 mil – reapresentado em 30/06/2015). Desafios e Gestão Desde a sua criação, a empresa vem atuando na modalidade de incentivo, oferecendo soluções para atender as demandas da Seguradora, nos segmentos de fidelização de clientes, seguros premiados, promoções comerciais e campanhas de incentivo. Neste sentido, manteve os esforços na melhoria de seus processos de gestão e de tecnologia, de forma a cumprir com os objetivos traçados para 2016, bem como com vistas a atuar em outros modelos de negócios, ampliando assim a sua participação no mercado. Governança Corporativa Em consonância com as melhores práticas empresariais, o Grupo CAPEMISA criou a Superintendência de Governança Corporativa, visando a manutenção e o aprimoramento das suas estruturas de Controles Internos, Compliance e de Auditoria Interna, as quais buscam, constantemente, a transparência nos padrões mais elevados de integridade e de ética profissional e social. A segurança da informação é preocupação constante para o Grupo.

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Perspectivas e Planos da Administração A empresa irá expandir suas operações no mercado de capitalização, como foco na modalidade de incentivo. Neste sentido, irá iniciar as atividades no mercado de produtos massificados, com uso intensivo de título de capitalização - microsseguro premiável. Agradecemos aos nossos Acionistas, Clientes, Distribuidores, Colaboradores e Parceiros a confiança depositada. Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2016. A Administração.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Diretores e Acionistas da CAPEMISA CAPITALIZAÇÃO S.A.

Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Capemisa Capitalização S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e pelos controles internos determinados pelo órgão como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente de serem causados por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada como objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente de serem causados por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(CONTINUAÇÃO) Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Capemisa Capitalização S.A. em 30 de junho de 2016, bem como o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Outros Assuntos Demonstrações financeiras de semestre anterior examinadas por outro auditor independente O exame das demonstrações financeiras referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2015, preparadas originalmente antes dos ajustes decorrentes da retificação de erro para a correção dos assuntos descritos na nota explicativa nº 2.1.1.1, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sem modificação, com data de 31 de agosto de 2015. Como parte de nossos exames das demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2016, examinamos também os ajustes descritos na nota explicativa nº 2.1.1.1 que foram efetuados para alterar as informações contábeis de 31 de dezembro de 2015, 30 de junho de 2015 e os saldos iniciais de 1º de janeiro de 2015 do balanço patrimonial (que foram derivados das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014). Em nossa opinião, tais ajustes são apropriados e foram corretamente efetuados.

Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2016 Atenciosamente, Sheila Conceição Conrado Santos Buzzi Contadora- CRC-RJ 086.265/O-4 Baker Tilly Brasil RJ Auditores Independentes CRC-RJ 005.333/O-0

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CAPEMISA CAPITALIZAÇÃO S/A (CNPJ.: 14.056.028/0001-55)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Intermediárias

Em 30 de junho de 2016 e 30 de Junho de 2015 e para os Semestres Findos em 30 de Junho de 2016 e 2015

(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1- Contexto operacional A Capemisa Capitalização S.A.(“Sociedade”) é uma Sociedade Anônima Fechada, autorizada a funcionar pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) para operar planos de capitalização em todo o território nacional, podendo, ainda, participar de outras Sociedades. 2- Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras intermediárias 2.1- Base de preparação As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, conjugadas com as normas emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, recepcionados pela SUSEP no que não contrariem a Circular SUSEP nº 517, de 11/08/2015, alterada pela Circular SUSEP nº 521 de 18/12/2015. Na elaboração das demonstrações financeiras intermediárias foi realizado o critério de comparabilidade estabelecido no pronunciamento CPC 21 – Demonstrações Intermediárias.

2.1.1- Reapresentação das demonstrações financeiras 2.1.1.1- Retificação de erro Em 2016, foram identificados ajustes de exercícios anteriores, relacionados à retificação de erros na apuração do cálculo dos impostos IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. As reapurações foram realizadas e os efeitos da reapresentação das demonstrações financeiras são demonstrados a seguir:

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Balanço Ajustado

Composição de Saldo 1º.01.2015 31.12.2015(*)

Descrição

Originalmente Apresentado

Ajustes

Reapresentado

Originalmente Apresentado

Ajustes

Reapresentado

Ativo Circulante 15.439 76 15.515 15.004 79 15.083

Créditos tributários e previdenciários - 76 76 142 79 221 Ativo não circulante - - - 1.778 - 1.778

Total do Ativo 15.439 76 15.515 16.782 79 16.861

1º.01.2015 31.12.2015(*)

Originalmente Apresentado

Ajustes

Reapresentado

Originalmente Apresentado

Ajustes

Reapresentado

Passivo Circulante 1.139 6 1.145 1.265 754 2.019

Impostos e contribuições 55 6 61 2 754 756 Passivo não circulante - - - 832 (832) -

Tributos diferidos - - - 832 (832) - Patrimônio líquido 14.300 70 14.370 14.685 157 14.842

Reserva de lucros 1.042 70 1.112 1.427 157 1.584 Total do Passivo 15.439 76 15.515 16.782 79 16.861

(*) Incluindo o ajuste de 1º.01.2015.

Demonstração do Resultado Ajustada

30.06.2015

Descrição

Originalmente Apresentado

Ajustes

Reapresentado

Despesas com tributos (88) 1 (87) Resultado financeiro 809 (29) 780 Resultado antes dos impostos e participações 410 (28) 382 Imposto de renda (144) 51 (93) Contribuição social (90) 28 (62) Resultado líquido do período 172 51 223

Demonstração dos Fluxos de Caixa Ajustados

30.06.2015

Descrição

Originalmente Apresentado

Ajustes

Reapresentado

Resultado líquido do período 172 51 223 Impostos e contribuições (2) 129 127 Tributos diferidos 180 (180) -

Fluxo de caixa de atividades operacionais (266) - (266)

Fluxo de caixa de atividades de investimentos - - -

Fluxo de caixa de atividades de financiamento (143) - (143)

Redução no caixa ou equivalente caixa (409) - (409)

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2.2- Demonstração do resultado abrangente Conforme requerido pela Circular SUSEP nº 517, de 11/08/2015, alterada pela Circular SUSEP nº 521 de 18/12/2015 em suas demonstrações financeiras intermediárias, a Sociedade não apresentou a Demonstração do Resultado Abrangente por motivo de não existir nenhum resultado abrangente no período. 2.3 - Base de mensuração As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas com base no custo histórico, exceto os seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais:

Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo; e

Provisões técnicas, mensuradas de acordo com as determinações da SUSEP.

2.4 - Moeda funcional e moeda de apresentação As Demonstrações Financeiras são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Sociedade. Todos os saldos, exceto quando indicado de outra forma, estão apresentados em milhares de reais e foram arredondados para o milhar mais próximo. 2.5 - Conclusão das demonstrações financeiras A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração em 31 de Agosto de 2016. 2.6- Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no resultado prospectivamente.

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As notas explicativas listadas abaixo consideram as seguintes estimativas e premissas:

(i) As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que tem efeitos significativos sobre valores reconhecidos nas demonstrações financeiras intermediárias;

(ii) As informações sobre as incertezas sobre as premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material próximo no período contábil.

Nota 2.7 – Estimativa do valor justo

Nota 2.8 – Gestão de Riscos

Nota 3.1 – Instrumentos Financeiros

Nota 3.5 e Nota 11 – Provisões Técnicas

Nota 4 – Aplicações Financeiras 2.7- Estimativa do valor justo Ao mensurar o valor justo de um ativo ou passivo, a Administração usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Pressupõe-se que os saldos dos créditos das operações de capitalização e os demais saldos de créditos a receber, menos a perda (impairment); contas a pagar e as provisões técnicas registrados pelo valor contábil, estejam próximos de seus valores justos. Os itens abaixo classificam os instrumentos financeiros contabilizados ao valor justo de acordo com o método de avaliação: Nível 1- preços negociados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos;

Nível 2- informações, além dos preços cotados no Nível 1, que são observáveis pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços).

Nível 3- informações para os ativos ou passivos que não são baseados em dados observáveis de mercado (ou seja, premissas não observáveis).

2.8- Gestão de riscos A atividade da Sociedade a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, taxa de juros e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez. A fim de mitigar estes riscos, a Sociedade realiza em seu processo de gestão de risco, uma série de políticas e ações necessárias à identificação, avaliação e controle de riscos. A gestão de riscos se dá por meio de políticas e estratégias que são reavaliadas frequentemente, a fim de proteger o resultado da Sociedade. O grupo possui controles internos que se destinam, a garantir que essas políticas e estratégias sejam cumpridas de acordo com os objetivos definidos

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pela Sociedade e seus acionistas. Os principais riscos aos quais a Sociedade está exposta são: Risco de liquidez O risco de liquidez consiste na possibilidade de uma empresa não ser capaz de honrar seus compromissos financeiros. Como forma de mitigar esse risco, a Sociedade monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. O controle da posição de liquidez ocorre diariamente por meio do monitoramento do fluxo de caixa. O excesso de caixa mantido, é monitorado pela programação financeira. O excedente de caixa é direcionado às aplicações financeiras e em títulos e valores mobiliários, com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões. Risco de mercado O risco de mercado consiste na possibilidade de perdas, decorrentes das flutuações do valor dos ativos, dada às oscilações do mercado financeiro. O controle de risco é baseado no modelo VAR (Value at Risk), que demonstra a maior perda esperada de um ativo ou carteira. Risco de crédito O risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pela contraparte. Afim de minimizar o risco de crédito, a maior parte dos ativos garantidores está alocada em títulos públicos federais e o restante dos recursos alocados em ativos privados criteriosamente selecionados e que são monitorados diariamente pela gerência de investimentos. A Sociedade tem como política trabalhar com instituições de primeira linha e não ter investimentos concentrados em um único grupo econômico. A Sociedade possui uma política de crédito que estabelece limites e prazos, dentro dos padrões de liquidez, que são determinados por diversos instrumentos de rating.

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Processo de gestão de risco financeiro A gestão de risco dos instrumentos financeiros é conduzida pela gerência de investimentos e é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado e diversificação dos ativos. A Sociedade não efetua aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. 3- Resumo das Principais Práticas Contábeis As principais práticas contábeis utilizadas são as seguintes: 3.1 – Instrumentos financeiros 3.1.1 – Caixa e equivalentes de caixa Representam numerário disponível em contas bancárias. Estes ativos apresentam risco insignificante de alteração do valor justo, e são acompanhados pela Sociedade na gestão das obrigações de curto prazo e estão representados pela rubrica “Caixa e Bancos”. 3.1.2 – Ativos financeiros A Administração da Sociedade realiza a seguinte classificação dos seus ativos financeiros: I. Valor justo por meio do resultado– Representam títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustado ao seu respectivo valor justo e classificados no ativo circulante. As mudanças no valor justo desses ativos, incluindo rendimentos e ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado do período; II. Disponíveis para venda – Representam títulos e valores mobiliários que não se enquadram nas classificações de “títulos para negociação” e “títulos mantidos até o vencimento”. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são apropriados ao resultado do período e são ajustados aos seus respectivos valores de mercado, classificados no ativo circulante e não circulante de acordo com os respectivos vencimentos. Os ganhos e as perdas decorrentes das variações dos valores justos não realizados são reconhecidos na rubrica “Ajustes com Títulos e Valores Mobiliários” no patrimônio líquido, líquidos dos correspondentes efeitos tributários. As valorizações e desvalorizações, quando realizadas, são apropriadas ao resultado do período, em contrapartida da mencionada conta no patrimônio líquido. Em 30 de junho de 2016 e 31 de dezembro de 2015 a Sociedade não possuía títulos e valores mobiliários nesta categoria; e

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III. Mantidos até o vencimento - Representam títulos e valores mobiliários para os quais a Sociedade tem intenção e capacidade de manter em carteira até o vencimento. Após seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são apropriados no resultado do período. 3.2 - Redução ao valor recuperável 3.2.1- Instrumentos financeiros A Administração da Sociedade realiza a análise de recuperabilidade dos seus ativos no mínimo a cada data de balanço. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui:

Inadimplência ou atrasos do devedor;

Reestruturação de um valor devido a Sociedade em condições não consideradas em condições normais;

Indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência;

Mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores;

O desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; ou

Dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros.

As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo correspondente. Se um evento subsequente indicar reversão da perda, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. 3.2.2- Créditos das operações de capitalização A redução ao valor recuperável dos créditos das operações de capitalização é realizada conforme critério definido na Circular SUSEP nº 517 e suas alterações, ou seja, para os créditos vencidos há mais de 60 dias.

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3.3- Intangível Mensurado pelo custo histórico, e é constituído por gastos com aquisição de software. As amortizações são calculadas pelo método linear, considerando o prazo de vida útil de 5 anos, à taxa de 20%a.a. 3.4- Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 (no exercício) para imposto de renda, e 20% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, sendo no exercício de 2015 15% nos meses de janeiro a agosto de 2015 e 20% nos meses de setembro a dezembro sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. 3.5- Provisões técnicas 3.5.1 - Provisão matemática para capitalização A provisão matemática para capitalização deve ser constituída enquanto não ocorrido o evento gerador de resgate do título, e abrange a parcela dos valores arrecadados para capitalização, devendo ser calculada para cada título que estiver em vigor ou suspenso durante o prazo previsto em nota técnica atuarial. 3.5.2 – Provisão para resgates Deve ser constituída a partir da data do evento gerador de resgate do título e/ou do evento gerador de distribuição de bônus até a data da liquidação financeira ou do recebimento do comprovante de pagamento da obrigação, ou conforme os demais casos previstos em lei, nas modalidades a seguir: 3.5.2.1 Resgate de títulos vencidos Deve ser constituída para todos os títulos com prazo de vigência concluído. 3.5.2.2 Resgate antecipado de títulos Deve ser constituída para todos os títulos cancelados após o prazo de suspensão ou em função de

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evento gerador. 3.5.3 - Provisão para sorteios a realizar A provisão para sorteios a realizar abrange a parcela dos valores arrecadados para sorteio e deverá ser constituída para cada título cujos sorteios tenham sido custeados, mas que, na data da constituição, ainda não tenham sido realizados. 3.5.4 - Provisão para sorteios a pagar A provisão para sorteios a pagar deverá ser constituída, a partir da data de realização do sorteio até a data da liquidação financeira ou do recebimento do comprovante de pagamento da obrigação, ou conforme os demais casos previstos em lei. 3.5.5 - Provisão complementar de sorteios A Provisão Complementar de sorteios deve representar a melhor estimativa para garantir o pagamento do prêmio de sorteio complementar ao previsto na PSR. Os critérios e cálculos para constituição de seu saldo, devem respeitar as cláusulas contratuais definidas para a realização de sorteios futuros com contemplação obrigatória ou de premiação instantânea. 3.5.6 - Provisão de despesas administrativas A Provisão para Despesas Administrativas tem o objetivo de garantir a cobertura das despesas administrativas futuras com a manutenção/operacionalização da carteira em um cenário de run-off. 3.5.7 - Prescrição de títulos A Sociedade adota, nas provisões para resgates e sorteios a pagar, a baixa dos valores prescritos atendendo as disposições previstas no Código Civil.

3.5.8 - Reconhecimento dos efeitos inflacionários Durante o período, as provisões técnicas foram atualizadas com base na TR.

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3.6- Provisões judiciais As obrigações fiscais são registradas na rubrica outras contas a pagar no passivo circulante e não circulante e são atualizados monetariamente pela SELIC. 3.7- Avaliação de ativos e passivos Os ativos e passivos sujeitos à atualização monetária são atualizados com base nos índices definidos legalmente ou em contratos. 3.8- Balanço patrimonial A Sociedade procede no mínimo a cada data de elaboração das demonstrações financeiras à revisão dos valores inscritos no Ativo e no Passivo Circulante, como o objetivo de transferir para o não circulante aqueles cujos vencimentos ultrapassarem o prazo de 12 (doze) meses subsequentes à respectiva data-base. 3.9- Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência considerando que:

As receitas de capitalização são reconhecidas no resultado a partir da data de emissão do produto de Pagamento Único (PU).

O reconhecimento das despesas de provisões técnicas das operações de capitalização é na emissão do título.

A própria natureza da operação dos produtos atualmente comercializados pela Capemisa Capitalização é suficiente para comprovar a contabilização das receitas de forma integral e não diferida. Isto porque, os sorteios ocorrem no primeiro ou segundo mês de vigência, conforme estabelecido em Nota Técnica Atuarial, não havendo, portanto, despesas residuais relevantes que justifiquem o diferimento da receita.

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4- Aplicações – circulante e não circulante Em 30.06.2016:

Categoria

Nível de Hierarquia

Taxa de Juros

Vencimento

Valor Contábil

Valor Justo

% por Categoria

I- Valor justo por meio do resultado

Fundo de Investimento de Renda Fixa

1 Sem vencimento 14.626 14.626 88,52%

III- Mantido até o vencimento

Letras Financeiras do Tesouro (LFT) (a)

1 SELIC 01/03/2020 1.898 1.891 11,48%

16.524 16.517 100%

Em 31.12.2015:

Categoria

Nível de Hierarquia

Taxa de Juros

Vencimento

Valor Contábil

Valor Justo

% por Categoria

I- Valor justo por meio do resultado

Fundo de Investimento de Renda Fixa

1 Sem vencimento 14.181 14.181 88,86%

III- Mantido até o vencimento Letras Financeiras do Tesouro (LFT) (a)

1 SELIC 01/03/2020 1.778 1.777 11,14%

15.959 15.958 100%

(a) Os referidos investimentos estão avaliados na “curva”.

4.1- Movimentação das aplicações financeiras Valor justo por meio do

resultado Mantido até o

vencimento

Total

Saldo em 31.12.2014 12.786 1.576 14.362 Aplicação - 1.601 1.601 Resgate (300) (1.608) (1.908) Rendimentos 1.695 209 1.904 Saldo em 31.12.2015 14.181 1.778 15.959 Aplicação - - - Resgate (500) - (500) Rendimentos 945 120 1.065 Saldo em 30.06.2016 14.626 1.898 16.524

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5- Créditos das operações de capitalização A composição dos créditos de títulos de capitalização a receber por vencimento, está distribuído da seguinte forma: 30.06.2016 31.12.2015

A vencer entre 1 e 30 dias 187 260 187 260

A movimentação dos créditos das operações de capitalização está demonstrada a seguir:

30.06.2016 31.12.2015

Saldo inicial 260 395 Emissões 1.395 3.201 Cancelamentos - (141) Recebimentos (1.468) (3.195)

Saldo final 187 260

6- Créditos tributários e previdenciários 30.06.2016 31.12.2015

Reapresentado Imposto de Renda a compensar 15 71 Contribuição Social a compensar 4 46 PIS e COFINS a compensar 73 104 92 221

7- Outros créditos Está representado basicamente pelo adiantamento da primeira parcela do 13º salário a funcionários.

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8- Obrigações a Pagar 30.06.2016 31.12.2015

Fornecedores 18 17 Dividendos a pagar - 120 Participação nos lucros - 5 Outros pagamentos 5 8 23 150

9- Impostos, encargos sociais a recolher e encargos trabalhistas 30.06.2016 31.12.2015

Impostos e encargos sociais a recolher: Imposto de renda retido na fonte 10 12 Contribuições previdenciárias e FGTS 18 14 28 26

Encargos trabalhistas: Férias e 13º salário a pagar 87 29 Encargos sociais a recolher sobre férias 29 10 116 39

10- Impostos e contribuições 30.06.2016 31.12.2015

(Reapresentado)

Imposto de Renda 32 397

Contribuição Social 14 308

COFINS 49 9

PIS 9 42

104 756

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11- Provisões Técnicas Abaixo apresentamos a movimentação das provisões técnicas:

PMC PDA PRA PSP PSR Totais

Saldo em 31.12.2014 378 8 9 508 6 909 Constituição 1.720 292 1.717 789 799 5.317 Reversão (1.816) (272) (1.726) (578) (805) (5.197) Juros + Correção Monetária 9 - - 10 - 19

Saldo em 31.12.2015 291 28 - 729 - 1.048 Constituição 735 149 804 320 348 2.356 Reversão (804) (157) (804) (233) (348) (2.346) Juros + Correção Monetária 4 - - 7 - 11

Saldo em 31.12.2016 226 20 - 823 - 1.069

12- Garantia das Provisões Técnicas Os ativos garantidores das provisões técnicas são compostos por:

30.06.2016 31.12.2015

Aplicações em Renda Fixa (não circulante) 1.898 1.778 A Sociedade apresentou o montante de R$ 14.626 (R$ 14.181 em 31.12.2015) não vinculados à garantia das reservas técnicas. A Sociedade possui excesso de cobertura no montante de R$ 829 (R$ 731 em 31.12.2015). 13- Outros débitos – circulante e não circulante As rubricas “Provisões Judiciais” representam os parcelamentos de imposto de renda e contribuição social realizados junto à Receita Federal do Brasil. Os referidos parcelamentos são oriundos da reapuração dos impostos realizada nos exercícios de 2014 e 2015.

Valor Consolidado Saldo em 30/06/2016

Identificação Processo nº Principal Multa/Juros Total Circulante Não Circulante

CSLL 14448-403644/2016-51 231 62 293 64 281

IRPJ 12448-403644/2016-51 276 74 350 50 238

114 519

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14 - Patrimônio Líquido 14.1 - Capital Social O capital subscrito e integralizado é de R$ 13.258 (R$ 13.258 em 2015) e está representado por 13.200.000 (13.200.000 em 2015) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, e está assim composto: 13.080.000 ações para a acionista controladora, Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S/A, e 120.000 ações para a acionista Capemisa Instituto de Ação Social. 14.2- Reservas de Lucros A reserva legal é constituída ao final do exercício social com a destinação de 5% do lucro líquido do exercício. Será constituída pela Sociedade até que o seu valor atinja 20% do capital social em conformidade com a Lei. O saldo remanescente do lucro líquido do exercício, após as deduções legais, a constituição da reserva legal e a distribuição de dividendos, deverá constituir a Reserva de Investimento e Capital de Giro, que tem por finalidade assegurar investimentos no Ativo Permanente e acréscimo do Capital de Giro da Companhia, podendo, inclusive, absorver prejuízos. 15 - Patrimônio Líquido Ajustado – PLA Apresentamos a posição do patrimônio líquido ajustado da Capemisa Capitalização em conformidade com a Resolução CNSP nº 321 de 15/07/2015:

30.06.2016 31.12.2015

(Reapresentado)

Patrimônio líquido 14.995 14.842

Despesas antecipadas não relacionadas a resseguro 3 2

Ativos Intangíveis 1 -

Patrimônio Líquido Ajustado 14.991 14.840

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16- Adequação de Capital 30.06.2016 31.12.2015

(Reapresentado) (a) Capital Base 10.800 10.800 (b) Capital de Risco 386 349 CR Subscrição (i) 17 16 CR Crédito (ii) 358 320 CR Operacional (iii) 19 21 Correlação de Capitais - - Patrimônio líquido ajustado 14.991 14.840 Capital Mínimo Requerido – CRM: maior entre (a) e (b). (iv) 10.800 10.800 Suficiência de capital - R$ 4.191 4.040

(a) A Resolução CNSP nº 321/2015 de 15 de julho de 2015, dispõe que o Capital Base é o montante fixo de capital que a sociedade supervisionada deverá manter, a qualquer tempo; (b) A Resolução CNSP nº 321/2015 de 15 de julho de 2015, dispõe que Capital de Risco é o montante variável de capital que a sociedade supervisionada deverá manter, a qualquer tempo, para garantir os riscos inerentes à operação (i) A Resolução CNSP nº 321/2015 de 15 de julho de 2015, dispõe sobre os critérios de

estabelecimento do capital de risco de subscrição das operações de seguro e previdência complementar realizadas pelas sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência complementar.

(ii) A Resolução CNSP nº 321/2015 de 15 de julho de 2015, dispõe sobre os critérios de estabelecimento do capital adicional baseado no risco de crédito das sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradoras locais.

(iii) A Resolução CNSP nº 283/2013 de 30 de janeiro de 2013, dispõe sobre os critérios de

estabelecimento do capital de risco baseado no risco operacional das sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais.

(iv) A Resolução CNSP nº 321/2015 de 15 de julho de 2015, dispõe sobre o capital mínimo requerido para autorização e funcionamento e sobre o plano de regularização de solvência das sociedades seguradoras, das entidades abertas de previdência complementar, das sociedades de capitalização e dos resseguradores locais. Capital Mínimo Requerido (CMR) é o capital total que a sociedade supervisionada deverá manter, a qualquer tempo, para operar, sendo equivalente ao maior valor entre o Capital Base e o Capital de Risco.

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17- Detalhamento das Contas de Resultado

30.06.2016

30.06.2015

a) Outras Receitas e Despesas Operacionais -

141

Redução ao valor recuperável sobre operações de capitalização -

141

b) Despesas com pessoal 509

314

Despesas com administração 114

108

Despesas com empregados 236

116

Despesas com encargos sociais 106

67

Despesas com assistência social 44

18

Outras despesas com pessoal 9

5

c) Despesas com tributos 119

88

PIS e COFINS sobre operações de capitalização 65

48

Taxa de fiscalização 54

40

d) Resultado Financeiro 918

780

Receitas Financeiras 1.072

858

Rendimento sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado 944

764

Rendimento sobre ativos financeiros mantidos até o vencimento 120

93

Outras receitas financeiras 8

1

Despesas Financeiras (154)

(78)

Despesas com títulos de renda fixa 44

38

Despesas com provisões técnicas de capitalização 11

10

Despesas financeiras de encargos sobre tributos 99 30

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18 - Imposto de Renda e Contribuição Social O imposto de renda e a contribuição social, calculados com base nas alíquotas oficiais vigentes, estão reconciliados com os valores registrados como despesas de imposto de renda e de contribuição social, como segue: 30.06.2016 30.06.2015

(Reapresentado) IRPJ CSLL IRPJ CSLL

Resultado antes do IRPJ/CSLL 256 256 378 378 Adições/Exclusões - - - -

Lucro Real 256 256 378 378 Alíquota nomina l(*) 25% 20% 25% 15% Despesa apresentada na demonstração do resultado 52 51 93 62

Imposto corrente 52 51 93 62 Imposto diferido - - - - Alíquota efetiva 20,31% 19,92% 24,60% 16,40%

(*) No caso do IRPJ, considera-se 10% sobre a parcela que exceder a R$ 240 mil por ano, sendo aplicada proporcionalmente em períodos menores (R$ 20 mil por mês).

19- Transações com partes relacionadas A Capemisa Capitalização possui operações com partes relacionadas, realizadas em condições compatíveis com as de mercado. Os saldos decorrentes de tais transações estão demonstrados a seguir:

Ativo Passivo Receitas Despesas

Partes relacionadas 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2016 31.12.2015 30.06.2016 30.06.2015 30.06.2016 30.06.2015

Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S/A

187

257

231

417

1.392

1.613

734

879

Capemisa Instituto de Ação Social

-

-

-

1

-

-

-

-

19.1- Remuneração do pessoal-chave da administração A remuneração do pessoal chave da administração, está demonstrada a seguir:

30.06.2016 30.06.2015

Salários e outros benefícios de curto prazo 114 108

30

20- Comitê de Auditoria Em consonância com Capítulo VII da Resolução CNSP nº 321/15, a Capemisa Capitalização S.A. aderiu ao Comitê de Auditoria instituído pela sua Controladora, Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S.A. O resumo do relatório do Comitê de Auditoria será divulgado em conjunto com as demonstrações financeiras intermediárias de 30 de junho de 2016 da instituição controladora.

JORGE DE SOUZA ANDRADE Diretor – Presidente

LAERTE TAVARES LACERDA Diretor-Técnico

RAFAEL GRAÇA DO AMARAL Diretor Administrativo-Financeiro

ELIDA CRISTINA CASSUNDÉ DOS SANTOS LOPES

Contador – CRC – RJ 93.879/O-2

DIEGO ANGELO ROSA GUERRIERI

Atuário – MIBA Nº 2922