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BALANÇO 2002 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ATIVO E PASSIVO DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DOS RECURSOS DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOS DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTO DAS NOTAS EXPLICATIVAS PARECER DO CONSELHO FISCAL PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARECER DA AUDITORIA voltar ao início COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA COCEL CNPJ/MF Nº. 75.805.895/000130 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2002 Senhoras e Senhores Acionistas, Apresentamos a seguir, relatório sumário das principais atividades executadas ao longo do exercício de 2002, em conjunto com as Demonstrações Contábeis elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira, e adicionalmente, o Balanço Social, a Demonstração do Valor Adicionado DVA e a Demonstração do Fluxo de Caixa, os quais consideramos de suma importância para divulgar o desempenho da Companhia Campolarguense de Energia – Cocel junto a sociedade. A Companhia Campolarguense de Energia – Cocel, atua no segmento de distribuição de energia elétrica, aproveitando seu acervo de conhecimentos técnicos e gerenciais acumulados ao longo de seus 34 anos de existência. A Cocel realizou ao longo do exercício, investimentos em equipamentos e serviços, tendo em vista a necessidade constante da melhoria da qualidade da energia que é entregue aos seus clientes. A aquisição de reguladores de tensão, de religadores, de banco de capacitores, de medidores registradores de níveis de qualidade da energia elétrica e a ampliação de redes compactas protegidas, são alguns exemplos de investimentos que estão sendo realizados. Visando ainda, um maior conforto aos seus clientes, e a melhoria continuada dos índices de qualidade, a Cocel vem utilizando o serviço de "Linha Viva", que consiste na execução de manutenção da rede de distribuição de energia, sem que haja necessidade de desligamentos. Estamos contando também, com serviços de empresa especializada em inspeção de redes de distribuição utilizando o método da TERMOGRAFIA, que consiste na utilização de câmera digital com detetor infravermelho, para a identificação dos pontos de conexão do sistema que apresentam aquecimento excessivo. Essa técnica de manutenção preventiva, visa diminuir ao máximo os desligamentos e interferências que ocorrem principalmente em indústrias, decorrentes de falhas de difícil identificação, como conexão e vazamento de isoladores. A Companhia ao longo do exercício realizou monitoramento nos alimentadores, Cidade, Ferraria, BR 277 e Itaqui, e no próximo exercício monitorará todos os demais alimentadores. Mercado de Energia A concessionária distribui energia elétrica em todo Município de Campo Largo, Estado do Paraná. Ligação de consumidores foram realizadas no ano 1050 novas ligações, das quais 959 se referem a classe residencial, totalizando ao final do exercício 29.093 consumidores, contra 28.043 em 2001 o que representa um crescimento de 3,7%, com destaque para classe residencial que representa 89,6% do número de consumidores, a 26,6% do mercado de venda de energia em kWh e a 39,0% do faturamento líquido. A classe industrial com 243 consumidores, representa 0,8% do total de consumidores, a 52,5 % do mercado de venda de energia em kWh, e a 40,3 % do faturamento líquido. Com o aumento do número de empregados, a relação consumidores/empregados apresentou uma redução de 12,7 %, passando de 401 para 350 consumidores por empregado em 2.002.

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BALANÇO 2002 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOATIVO E PASSIVODEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIODEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DOS RECURSOSDEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOSDEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXADEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIONOTAS EXPLICATIVASCOMPLEMENTO DAS NOTAS EXPLICATIVASPARECER DO CONSELHO FISCALPARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPARECER DA AUDITORIA

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ/MF Nº. 75.805.895/0001­30

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO ­ 2002

Senhoras e Senhores Acionistas, Apresentamos a seguir, relatório sumário das principais atividades executadas ao longo do exercício de2002, em conjunto com as Demonstrações Contábeis elaboradas de acordo com a legislação societáriabrasileira, e adicionalmente, o Balanço Social, a Demonstração do Valor Adicionado ­ DVA e a Demonstração doFluxo de Caixa, os quais consideramos de suma importância para divulgar o desempenho da CompanhiaCampolarguense de Energia – Cocel junto a sociedade. A Companhia Campolarguense de Energia – Cocel, atua no segmento de distribuição de energia elétrica,aproveitando seu acervo de conhecimentos técnicos e gerenciais acumulados ao longo de seus 34 anos deexistência.A Cocel realizou ao longo do exercício, investimentos em equipamentos e serviços, tendo em vista anecessidade constante da melhoria da qualidade da energia que é entregue aos seus clientes. A aquisição dereguladores de tensão, de religadores, de banco de capacitores, de medidores registradores de níveis dequalidade da energia elétrica e a ampliação de redes compactas protegidas, são alguns exemplos deinvestimentos que estão sendo realizados. Visando ainda, um maior conforto aos seus clientes, e a melhoria continuada dos índices de qualidade, aCocel vem utilizando o serviço de "Linha Viva", que consiste na execução de manutenção da rede dedistribuição de energia, sem que haja necessidade de desligamentos. Estamos contando também, com serviçosde empresa especializada em inspeção de redes de distribuição utilizando o método da TERMOGRAFIA, queconsiste na utilização de câmera digital com detetor infravermelho, para a identificação dos pontos de conexãodo sistema que apresentam aquecimento excessivo. Essa técnica de manutenção preventiva, visa diminuir aomáximo os desligamentos e interferências que ocorrem principalmente em indústrias, decorrentes de falhas dedifícil identificação, como conexão e vazamento de isoladores. A Companhia ao longo do exercício realizoumonitoramento nos alimentadores, Cidade, Ferraria, BR 277 e Itaqui, e no próximo exercício monitorará todos osdemais alimentadores. Mercado de Energia A concessionária distribui energia elétrica em todo Município de Campo Largo, Estado do Paraná. Ligação de consumidores ­ foram realizadas no ano 1050 novas ligações, das quais 959 se referem a classeresidencial, totalizando ao final do exercício 29.093 consumidores, contra 28.043 em 2001 o que representa umcrescimento de 3,7%, com destaque para classe residencial que representa 89,6% do número de consumidores,a 26,6% do mercado de venda de energia em kWh e a 39,0% do faturamento líquido.A classe industrial com 243 consumidores, representa 0,8% do total de consumidores, a 52,5 % do mercado devenda de energia em kWh, e a 40,3 % do faturamento líquido.Com o aumento do número de empregados, a relação consumidores/empregados apresentou uma redução de12,7 %, passando de 401 para 350 consumidores por empregado em 2.002.

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A energia requerida ao longo do exercício de 2002, adquirida integralmente da nossa supridora CompanhiaParanaense de Energia ­ COPEL apresentou um crescimento de 2,2 %, passando de 175.404 MWh para 179.319MWh em 2002, enquanto que a demanda máxima ocorrida no mês de setembro, atingiu a 31.900 kW. A energia faturada em nossa área de concessão, apresentou um crescimento de 3,0 %, passando de161.619 MWh para 166.426 MWh em 2002.

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RECEITA DE FORNECIMENTO O faturamento de energia elétrica, incluído a receita não faturada apresentou um crescimento de 23,7%,passando de R$ 25.002 mil para R$ 30.936 mil em 2002, decorrente do aumento do número de consumidores eprincipalmente do reajuste tarifário ocorrido a partir de março de 2002.

Descontadas as deduções a título de ICMS, PASEP, COFINS e Reserva Global de Reversão, ocrescimento da receita operacional líquida foi de 16,5%. TARIFAS DE ENERGIA A tarifa média de fornecimento de energia elétrica excluído o valor do ICMS em dezembro de 2002, atingiuR$ 130,33/MWh, com aumento de 8,9 % com relação a dezembro de 2001. As perdas de energia elétrica ao longo do exercício em nosso sistema de distribuição, incluindo ascomerciais e técnicas foram de 7,2 %.

Classe

Tarifa médiaem R$/MWh – DEZ

Residencial 190,10Industrial 99,30Comercial 162,68Rural 107,17Poder público 162,04Outros 99,38Tarifa Média 130,33

QUALIDADE DO FORNECIMENTO Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são medidos pelosindicadores denominados de DEC (duração equivalente de interrupções por consumidor) e o FEC (freqüênciaequivalente de interrupções por consumidor), calculados através do Sistema de Gerenciamento de Redes

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Elétricas, SIG REL, nos permitiu medir com bastante precisão os níveis de confiabilidade do sistema,possibilitando o desenvolvimento de ações preventivas, ao direcionarmos investimentos significativos no reforçoe melhoria das redes existentes. O índice médio do DEC e do FEC realizados no exercício foram de 14,59 e12,99 respectivamente. ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR Foi lançado em outubro de 2000 o Programa Luz no Campo, com o objetivo nesta primeira etapa, deatender a 319 consumidores rurais a uma população de 1300 habitantes, com um custo estimado de R$ 893.790(Oitocentos e noventa e três mil, setecentos e noventa reais). Deste total R$ 670.340 (Seiscentos e setenta mil,trezentos e quarenta reais), foram obtidos através de financiamento junto a ELETROBRÁS, que será amortizadoem 60 parcelas mensais, com 24 meses de carência, a uma taxa de juros de 5% ao ano e 1% de taxaadministrativa. Nas obras desse programa, a Companhia restringe a sua participação financeira ao valor referente aoLimite de Investimento da Concessionária (LIC), definido pela legislação. Cabe ao consumidor assumir o valor daobra deduzido do LIC de forma integral em parcelas fixas e irreajustáveis que variam de 40 a 60 vezes. A Companhia realizou até o final do exercício de 2002, em torno de 85% do programa previsto. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O desenvolvimento das diversas áreas de negócios de uma concessionária de energia dependesubstancialmente de soluções adequadas de Tecnologia da Informação, que permeia e dá suporte a todas asações da concessionária mediante sistemas de informação (software), redes de computadores (comunicaçãológica) e atendimento ao consumidor (processamento, suporte e infra­estrutura). Em 2002, foram feitos vários investimentos na área de Tecnologia da Informação da empresa, dentre osmais importantes podemos citar a aquisição do Sistema Integrado OFM, que interligou as áreas de Atendimentoao Público, Comercial, a Financeira, a Contábil, a de Suprimentos e a de Atendimento de Emergência daEmpresa. Para a implantação do mesmo, que teve seu início em 2001, foram efetuados investimentos emservidores, no breaks, estações de trabalho e impressoras. O link de acesso a internet também foi melhorado substancialmente, quando substituímos um via modemde 64 Kb para um modem padrão ADSL Empresarial, com 1,5 Mb de downstream e 375 Kb de upstream,proporcionando maior conforto para os consumidores e ao público em geral que acessam nosso servidor,permitindo a criação de link diretamente com o fornecedor de nosso sistema corporativo, o que permite amanutenção remota do mesmo e reduz drasticamente seus custos. ECONÔMICO/FINANCEIRO O lucro líquido foi de R$ 2.830.071 contra R$ 1.468.321 obtido no exercício anterior com um crescimentode 92,7%. A receita operacional líquida atingiu a R$ 20.834.518, que representa um aumento de 16,5% sobre oano anterior que foi de R$17.880.870, resultado do aumento do número de consumidores e do reajuste tarifárioocorrido a partir de março de 2002. As despesas operacionais totalizaram R$ 17.654.192, sendo 14,1% superiores a 2001, decorrente doaumento de 13,5% verificado na compra de energia que sofreu reajuste tarifário a partir do mês de março de2002, dos custos gerenciados com pessoal, material e serviços de terceiros que tiveram aumento de 11,0%, eda quota para o consumo de combustível com aumento de 26,6% em relação ao exercício anterior. O lucro líquido de R$ 2.830.071, representou um retorno de 23,3 % sobre o patrimônio líquido de 2001. INVESTIMENTOS Ao longo do exercício, visando atender sua missão, a Companhia continuou canalizando seus esforços namelhoria de seu sistema, sendo executadas diversas obras de ampliação, reforço ou melhoria da rede dedistribuição, na ampliação do sistema de iluminação pública com a instalação de 312 novas luminárias, e ainstalação de 192 novos transformadores que proporcionaram um aumento na capacidade de transformação demais 3.637 KVA.

TIPO DAOBRA

REDEB.T.(m)

REDEA.T.(m)

POSTES TRAFOINSTAL

TRAFORETIRADO

POT.INSTAL.

AMPLIAÇÃO URBANA 5220 977 188 46 4 652,5

REFORÇO URBANA 811 573 16 13 7 642,5

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MELHORIA URBANA 9103 2374 146 27 6 1107,5

AMPLIAÇÃO RURAL 1543 1219 43 9 1 180

REFORÇO RURAL 160 133 8 5 2 145

MELHORIA RURAL 2210 5705 127 38 5 410

LUZ NO CAMPO 2573 15235 167 54 1 500

TOTAL 21620 26216 695 192 26 3637,5

Os investimentos no exercício totalizaram R$ 2.351.977, contra R$ 2.573.467 realizado no ano anterior. POLÍTICA DE REINVESTIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS Aos acionistas é garantido estatutariamente um Dividendo mínimo de 25%, calculado sobre o lucro líquidodo exercício, ajustado de conformidade com a legislação societária. A concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, de acordo com o artigo 90 da Lei n0 9.249,de 26 de dezembro de 1995, que permite sua dedutibilidade, para fins de cálculo do imposto de renda e dacontribuição social. No exercício de 2002, foi apropriado a título de juros sobre o capital próprio o montante deR$ 1.000.000 (R$ 800.000 em 2001), e também constituiu reserva legal no valor equivalente a 5% do lucrolíquido do exercício. Para atender ao seu programa de Investimento foi retido o saldo remanescente do lucro líquido do exercíciono montante de R$ 1.688.568 como Reserva de Retenção de Lucros, de modo a assegurar a realização de obrasdo próximo exercício justificado pelo orçamento de capital da concessionária. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA Em 2002 o capital social da concessionária era de R$ 11.000.000, representado por 500.000.000 açõesordinárias sem valor nominal. GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL Em 2002, as atividades relacionadas com a Gestão pela Qualidade Total compreenderam odesenvolvimento de estudos e projetos, incluídos no programa para obtenção de certificado da ISO 9001, bemcomo o desenvolvimento de ações e eventos relacionados com o gerenciamento da rotina em diferentes áreasdas Unidades de Negócios.

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RECURSOS HUMANOS Ao final do exercício o quadro efetivo de empregados da Companhia era constituído de 83 colaboradores,representando um aumento de 18,6% em relação ao ano anterior

Ao longo do exercício, a companhia investiu o equivalente a R$ 37.354, em bolsa de estudos visandoformação técnica e o desenvolvimento profissional e humano de seus empregados, objetivando desta formamanter seu quadro funcional sempre atualizado com as últimas evoluções nas áreas tecnológica e gerencial,oferecendo aos mesmos a oportunidade de desenvolverem suas habilidades e potencialidades. Dessa forma, aárea de treinamento da companhia proporciona aos mesmos a oportunidade de realizarem cursos superioresmoldados às necessidades e operações da concessionária, com educação contínua nas áreas de qualidadetotal, de segurança, de gestão e de extensão universitária. Houve ainda investimento de R$ 14.486 referente aajuda de custo de material escolar para os dependentes de seus empregados. CURSOS REALIZADOS

CURSO Carga Horária Total deFuncionários Treinados

Treinamento para Orientação Social na Família e noTrabalho, Orçamento Familiar 08 horas 42 funcionários

Curso de Prevenção e Combate a Incêndio 04 horas 17 funcionários

Operação e Manutenção de Redes de Distribuição 08 horas 22 funcionários

Facilitadores do Sistema de Gestão da Qualidade 15 horas 27 funcionários

Qualidade no Atendimento ao Cliente 08 horas 22 Funcionários

Treinamento de Fluxogramação 03 horas 35 funcionários

Curso de Relações Humanas, Comunicação eMotivação 09 horas 11 funcionários

Curso Primeiros Socorros 04 horas 32 funcionários Palestra realizadas na Empresa no ano de 2002

Atitudes de Segurança 02 horas 34 funcionários

Animais Peçonhentos 02 horas 31 funcionários

BALANÇO SOCIAL Responsabilidade social é muito mais do que um simples ato de filantropia motivado por marketingpromocional da empresa ou de relações públicas, é mais nobre do que garantir que o nosso produto seja seguroe confiável, mais nobre do que gerar riquezas e empregos, ou recolher impostos na condução normal dos

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negócios . Responsabilidade social para a Cocel é comprometer­se com um conjunto de políticas, programas epráticas no que toca à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento econômico, social e cultural dacomunidade onde opera e da sociedade como um todo. É sobretudo, uma atitude proativa de estender a mãoaos mais carentes, é ter solidariedade como um valor que permeia e baliza toda sua atuação, sem prejuízo desuas metas empresariais e comerciais. LUZ NO CAMPO O programa lançado em outubro de 2000, com a denominação de "Luz no Campo" visa efetuar a ligação de319 novas propriedades rurais. TARIFA SOCIAL Durante o exercício foi efetuada a reclassificação da subclasse Residencial Baixa Renda conformeresolução da Agência Nacional de Energia Elétrica dentro dos seguintes critérios:

Até 80 KWh: todos os consumidores residenciais monofásicos sendo apenas uma unidade porconsumidor.Entre 80 e 220 KWh, todos os consumidores residenciais cadastrados, com base na média móvel dosúltimos 12 meses e que esteja inscrito em um dos Programas Sociais do Governo Federal: CartãoCidadão do Governo Federal; Bolsa Escola; Auxilio gás e que possua renda mensal "per capita" máximade ½ (meio) salário mínimo.

PROGRAMA DE ESTAGIÁRIOS Mediante convênio com diversas instituições de ensino, dentre as quais: Faculdade de Administração eEconomia ­ FAE, Pontífice Universidade Católica ­ PUC, Universidades TUIUTI, Faculdade Cenecista PresidenteKennedy, Sociedade Paranaense de Ensino de Informática ­ SPEI, Faculdade Curitiba e Centro Federal deEducação Tecnologica – CEFET, contamos atualmente com 7 estudantes que realizam sua complementação deensino, e que estão estagiando nas diversas áreas da companhia. MENOR APRENDIZ A Companhia possui termo de compromisso com a Fundação João XXIII no intuito de colaborar com estaentidade nas ações sociais, encaminhando menores em sua vida profissional. Ao longo do exercício 04 menoresdesenvolveram atividades na Companhia. INCENTIVO FISCAL No exercício de 2002, a Companhia destinou 1% sobre seu Imposto de renda devido, ao Fundo dosDireitos da Criança e do Adolescente. PROGRAMA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO O projeto consistiu na substituição de lâmpadas incandescentes comuns, por lâmpadas fluorescentescompactas com selo PROCEL/INMETRO, realizadas por empregados da COCEL junto aos seus consumidoresresidenciais de baixa renda, com consumo de energia de até 160 kWh/mês, ampliado posteriormente tambémpara Escolas e Entidades Assistenciais do Município de Campo Largo. O projeto envolveu apenas lâmpadas fluorescentes compactas de 15W, que substituiu a lâmpadaincandescente com potência de 60W, sem a necessidade de qualquer adaptação ou acessório.Foram adquiridas 6.400 lâmpadas, e atendidas 2.250 famílias; 37 escolas municipais; 01 entidade filantrópica;17 creches municipais e 6 postos de saúde municipal.

1. Bases de Cálculo 2002 (R$) 2001 (R$)

1.1 Receita Líquida 20.834.518 17.880.870

1.2 Lucro Operacional 2.888.049 1.188.628

1.3 Folha de Pagamento Bruta 2.244.713 1.967.463

2002 2001

2. IndicadoresLaboriais Valor (RS) %sobre 1.2 %sobre 1.1 Valor (RS) %sobre 1.2 %sobre 1.1

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2.1 Alimentação 171.145 5,93 0,82 143.124 12,04 0,80

2.2 Encargos SociaisCompulsórios s/diretoria 817.228 28,30 3,92 722.570 60,79 4,04

2.3 Saúde 130.053 4,50 0,63 109.639 9,22 0,61

2.4 Educação 51.841 1,80 0,25 24.580 2,07 0,14

2.5 Participação nosLucros ou Resultados 166.704 5,77 0,80 124.669 10,49 0,70

2.6 Outros Benefícios 34.162 1,18 0,16 24.320 2,05 0,14

Total IndicadoresLaboriais (2.1 a 2.6) 1.371.133 47,48 6,58 1.148.902 96,66 6,43

3. Indicadores Sociais Valor (RS) % sobre 1.2 %Sobre 1.1 Valor (RS) % sobre 1.2 %Sobre 1.1

3.1 Tributos 12.578.407 335,53 57,58 8.736.890 635,04 48,86

3.2 Esporte e Lazer(ASCEL)

12.598 0,44 0,06 23.803 2,00 0,13

Total IndicadoresSociais (3.1 a 3.2) 12.591.005 335.97 57.64 8.760.693 637,04 48,99

2002 2001

4. Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados Nº de empregados

4.1 N.º. de empregados ao final do exercício 83 70

4.2 Escolaridade dos empregados: Superior e extensão universitária 24 15

2º. Grau 40 33

1º. Grau 19 22

4.3 Faixa Etária dos empregados Abaixo de 30 anos 4 2

De 30 até 45 anos (exclusive) 56 48

Acima de 45 anos 23 20

4.4 Admissões/demissões durante o período 13 ­

4.5 N.º de mulheres que trabalham na empresa 19 11

% de cargos gerenciais ocupados por mulheresem relação ao nº. total de mulheres 16% 27%

% de cargos gerenciais ocupados por mulheresem relação ao nº. total de gerentes 20% 21%

4.6 Estagiários 7 12

2002 2001

5. Investimentos Sociais 5.1 Programa Luz no Campo

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5.1 .1 Investimento da Concessionária 285.216 516.389

Total – Programa luz no campo 285.216 516.389

5.2 Programa de eficiência energética 117.502 47.791

Total dos Investimentos Sociais (5.1 a 5.2) 402.718 564.180 AGRADECIMENTOS Ao final deste breve relato das principais atividades desenvolvidas pela Companhia, a Diretoria da COCEL,agradece em especial a colaboração do Governo do Município de Campo Largo, aos colaboradores daCompanhia pelo profissionalismo e dedicação, aos fornecedores, aos nossos consumidores, a Agência Nacionalde Energia Elétrica ­ ANEEL e a Companhia Paranaense de Energia ­ COPEL, nossa supridora de energia.

Campo Largo, 31 de dezembro de 2002.

RUBENS MAZZON NELSON PORTUGAL GUIMARÃES

DIRETOR PRESIDENTE DIRETOR ECONÔMICO­FINANCEIRO

CELSO VEDOLIM TEIXEIRA CARLOS CAMPOLIM BARRICHELLO

DIRETOR ADMINISTRATIVO DIRETOR TÉCNICO

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ N­º 75.805.895/0001 ­ 30

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos em reais )

ATIVO

Legislação Societária

CIRCULANTE 2002 2001(reclassificado)

Numerário disponível 105.782 62.208

Numerário em trânsito 46.025 61.669

Consumidores, concessionários e Permissionários 4.833.040 3.388.993

Devedores diversos 766.650 411.114

Serviços em curso 15.380 25.700

Provisão p/créditos de liquidação duvidosa (222.591) (133.354)

Estoque 143.221 180.280

Despesas pagas antecipadamente 377.631 194.886

Outros créditos 256.433 215.904

6.321.571 4.407.400

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Títulos e valores mobiliários 195.384 0

Tributos a compensar

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Depósitos judiciais 1.266.432 1.202.689

1.461.816 1.202.689

PERMANENTE Investimentos 292.095 291.185

Imobilizado 14.736.367 14.037.264

Diferido 506.748 674.593

15.535.210 15.003.042

Total do ativo 23.318.597 20.613.131

COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ N­º 75.805.895/0001 ­ 30

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos em reais )

PASSIVO

Legislação Societária

CIRCULANTE 2002 2001(reclassificado)

Fornecedores 1.545.002 1.236.463

Folha de pagamento 57.932 73.043

Tributos e contribuições sociais 1.522.218 1.569.382

Participação nos lucros 166.704 204.669

Dividendos e juros sobre capital próprio 1.963.966 1.252.804

Empréstimos e financiamentos 223.751 533.175

Credores diversos 407.446 82.687

Obrigações estimadas 370.170 333.346

Encargos do consumidor 147.209 143.578

Encargos tarifários 127.162 0

Outras contas a pagar 315.391 286.293

6.846.951 5.715.440

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Tributos e contribuições sociais 1.286.973 2.331.953

Empréstimos e financiamentos 730.455 232.197

Provisões para contingências 486.250 215.900

2.503.678 2.780.050

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 11.000.000 10.000.000

Reservas de capital 152.323 132.067

Reservas de lucros 2.815.645 1.985.574

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13.967.968 12.117.641

Total do passivo 23.318.597 20.613.131

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ Nº­ 75.805.895/0001 ­ 30

Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 DE Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos de reais)

Legislação Societária

RECEITA OPERACIONAL 2002 2001(reclassificado)

Fornecimento de energia elétrica 30.936.254 25.002.206

Outras 159.492 226.589

31.095.746 25.228.795

DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL

Quota para reserva global de reversão 290.790 241.736

ICMS 8.089.665 6.179.427

PASEP/PIS 227.345 165.040

COFINS 993.095 761.722

Encargos de capacidade emergencial 660.333 0

10.261.228 7.347.925

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 20.834.518 17.880.870

CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA

Pessoal 3.025.787 2.674.208

Material 460.086 488.276

Serviços de terceiros 1.091.719 960.340

Energia elétrica comprada para revenda 9.636.686 8.493.679

Quota para a conta de consumo de combustível 1.387.842 1.096.069

Depreciação e amortização 1.380.535 1.173.274

Provisão p/créd. liquidação duvidosa 102.690 189.406

Provisão para contingências 270.350 53.820

Outras despesas 298.497 340.785

17.654.192 15.469.857

RESULTADO DO SERVIÇO 3.180.326 2.411.013

RECEITA (DESPESA ) FINANCEIRA Renda de títulos e valores mobiliários 1.282.680 0

Variação monetária e acréscimo moratório­energia vendida 215.699 118.840

Outras receitas financeiras 428.695 22.869

Custos de títulos e valores mobiliários (454.335) 0

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Juros sobre capital próprio (1.000.000) (800.000)

Outras despesas financeiras (765.016) (564.094)

(292.277) (1.222.385)

RESULTADO OPERACIONAL 2.888.049 1.188.628

RECEITA NÃO OPERACIONAL 79.445 20.215

DESPESA NÃO OPERACIONAL 122.406 42.957

Lucro antes da contribuição social, imposto de renda, 2.845.088 1.165.886

Contribuição social 268.675 96.768

Imposto de renda 660.662 196.128

Lucro líquido antes das participações e da reversão dosjuros sobre o capital próprio

1.915.751 872.990

PARTICIPAÇÕES 85.680 204.669

Lucro líquido antes da reversão dos juros sobre o capitalpróprio 1.830.071 668.321

Reversão dos juros sobre o capital próprio 1.000.000 800.000

Lucro líquido do exercício / período 2.830.071 1.468.321

Lucro por ação ­ R$ 5,660 2,937

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ Nº­ 75.805.895/0001 ­ 30

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Exercícios Findos em 31 deDezembro de 2002 e 2001

( Valores expressos em reais )

Legislação societária

ORIGENS 2002 2001(reclassificado)

Das operações Lucro líquido do exercício 2.830.071 1.468.321

Despesas (receitas) que não afetam o cap. circ líquido

Correção monetária longo prazo 97.338 19.434

­ Depreciação e amortização 1.380.535 1.173.274

Baixa do ativo imobilizado 48.016 29.430

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Provisão p/desvalorização de investimento 19.347 1.403

Provisões no exígivel a longo prazo 270.350 53.820

4.645.657 2.745.682

De terceiros Financiamentos obtidos 343.014 144.334

Juros capitalizados 10.368 0

Contribuição e doação de consumidor 392.166 436.818

Tributos contribuições sociais ajuizados 63.743 54.881

Transferência do circulante p/o exigível a longo prazo 267.094 10.915

1.076.385 646.948

TOTAL DAS ORIGENS 5.722.042 3.392.630

APLICAÇÕES No realizável a longo prazo 259.127 54.881

No investimento 0 27.624

No imobilizado 2.351.977 2.573.467

No diferido 0 532.746

Nos dividendos propostos 1.000.000 800.000

Tranferencia do exigivel longo prazo para circulante

Financiamento 122.218 497.669

Tributos e contribuição social 1.206.060 0

TOTAL DAS APLICAÇÕES 4.939.382 4.486.387

Aumento/redução do capital circulante líquido 782.660 (1.093.757)

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL

CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante No inicio do exercício 4.407.400 3.411.778

No fim do exercício 6.321.571 4.407.400

1.914.171 995.622

Passivo Circulante No inicio do exercício 5.715.440 3.626.061

No fim do exercício 6.846.951 5.715.440

1.131.511 2.089.379

Aumento/redução do capital circulante líquido 782.660 (1.093.757)

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ Nº­ 75.805.895/0001­30

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

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DE 2002 E 2001(Valores expressos em reais)

Legislação Societária

1 ­ GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2002 2001(reclassificado)

Receitas de vendas de energia e serviços 31.095.746 25.228.795

Receitas não operacionais líquidas (42.961) (22.742)

Menos : Insumos Custo da energia comprada (9.636.686) (8.493.679)

Serviços de terceiros (786.125) (594.975)

Materiais (460.086) (488.276)

Outros custos operacionais (602.415) (569.930)

(11.485.312) (10.146.860)

2 ­ VALOR ADICIONADO BRUTO 19.567.473 15.059.193

Quotas de reintegrações 1.380.535 1.173.274

3 ­ VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 18.186.938 13.885.919

Receitas financeiras líquidas 718.091 (422.385)

4 ­ VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 18.905.029 13.463.534

5 ­ DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Remuneração do trabalho 3.417.061 3.244.242

Governos: ( Impostos, taxas e contribuições ) 12.578.407 8.736.890

Aluguéis 69.122 14.081

Juros s/capital próprio / dividendos 1.000.000 800.000

Lucros retidos 1.830.071 668.321

Juros de financiamento 10.368 0

TOTAL 18.905.029 13.463.534

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ Nº 75.805.895/0001 ­ 30

Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios Findos em 31 De Dezembro de 2002 e 2001( Valores expressos em reais)

Legislação Societária

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2002 (reclassificado)2001

Lucro líquido do exercício 2.830.071 1.468.321

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Despesas (receitas) que não afetam o caixa Provisão para créditos de líquidação duvidosa 89.237 58.633

Depreciação e amortização 1.380.535 1.173.274

Variações monetárias de longo prazo ­ líquidas 97.338 19.434

Baixas do imobilizado em serviço 48.016 29.430

Provisões no exígivel a longo prazo ­ contingências fiscais 63.743 54.881

Provisões para desvalorização de investimentos 19.347 1.403

Provisões no exigível a longo prazo ­ outras 270.350 53.820

4.798.637 2.859.196

Variações no ativo circulante Consumidores e revendedores (1.444.047) (681.972)

Serviços em curso 10.320 (9.438)

Outros créditos (40.529) (31.735)

Estoque 37.059 (27.376)

Pagamentos antecipados (182.745) (194.886)

Devedores diversos (355.536) (142.765)

(1.975.478) (1.088.172)

Variações no passivo circulante Fornecedores 308.539 202.717

Folha de pagamento provisões trabalhistas (15.111) 49.063

Tributos e contribuições sociais (47.164) 702.161

Variação de dividendos declarados 711.162 637.095

Outras contas a pagar 483.510 286.490

1.440.936 1.877.526

APLICAÇÕES NO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Depósitos judiciais (63.743) (54.881)

Outros realizáveis (195.384) ­

REDUÇÃO DO EXÍGIVEL A LONGO PRAZO Quitação de débitos fiscais (1.206.061) 10.915

Total das Atividades Operacionais 2.798.907 3.604.584

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Participações societárias ­ (27.624)

Aplicações no imobilizado ­ obras de distribuição (2.351.977) (2.573.467)

Aplicações no diferido ­ (532.746)

Contribuições do consumidor 392.166 436.818

Total das atividades de investimentos (1.959.811) (2.697.019)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos e financiamentos obtidos 353.382 144.334

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Amortização de emprestimos (164.548) (285.816)

Juros sobre Capital Próprio (1.000.000) (800.000)

Total das Atividades de Financiamento (811.166) (941.482)

Total dos efeitos no caixa Saldo inicial de caixa 123.877 157.794

Saldo final de caixa 151.807 123.877

Aumento/Diminuição do caixa 27.930 (33.917)

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ. Nº­ 75.805.895/0001­30

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2002 e 2001

(Valores expressos em reais)

Legislação Societária

CapitalSocial

Reserva deCapital

Reservas deLucros

LucrosAcumul.

TOTAL

SALDO EM 31 DEDEZEMBRO DE 2000 9.345.893 132.067 1.971.360 ­ 11.449.320

Aumento do capital social: AGO/AGE ­ 31/03/2001 Com reservas 654.107 (654.107) ­

Lucro líquido do exercício 1.468.321 1.468.321

Destinação do lucro proposta a AGO: Reserva legal 73.416 (73.416) ­

Reserva de retenção de lucro 594.905 (594.905) ­

Juros s/ capital próprio (R$1,60 p/ lote 1000 ações) (800.000) (800.000)

SALDO EM 31 DEDEZEMBRO DE 2001 10.000.000 132.067 1.985.574 ­ 12.117.641

Aumento do capital social: AGO/AGE ­ 25/03/2002 Com reservas 1.000.000 (1.000.000) ­

Outras reservas de capital 20.256 20.256

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Lucro líquido do exercício 2.830.071 2.830.071

Destinação do lucro proposta a AGO: Reserva legal 141.503 (141.503) ­

Reserva de retenção de lucro 1.688.568 (1.688.568) ­

Juros s/ capital próprio (R$ 2,00 p/ lote 1000 ações) (1.000.000) (1.000.000)

SALDO EM 31 DEDEZEMBRO DE 2002 11.000.000 152.323 2.815.645 ­ 13.967.968

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COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA ­ COCELCNPJ/MF Nº. 75.805.895/0001­30

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1) CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Campolarguense de Energia – COCEL, fundada em 05 de março de 1968, é uma sociedadeanônima de capital fechado, controlada pelo Governo do Município de Campo Largo, que detém 99,6% do seuCapital Social. A Companhia tem como atividades principais a distribuição e a comercialização de energia elétrica noMunicípio de Campo Largo, Estado do Paraná, que possui uma área de 1.359 Km2 . A COCEL é uma Companhia eminentemente distribuidora de energia, sendo todo o seu mercado atendidoatravés da compra de energia da Companhia Paranaense de Energia­ COPEL 2) DA CONCESSÃO A Companhia Campolarguense de Energia – COCEL, detém a concessão para distribuir energia noMunicípio de Campo Largo, Estado do Paraná junto ao órgão regulador do Serviço Público de Energia Elétrica,através da portaria n.º. 530 de 1º dezembro de 1998 do MME, com vencimento em 07/07/2015. 3) APRESENTAÇÃO DAS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis da Companhia foram elaboradas de acordo com as práticas contábeisemanadas através da Lei 6.404/76 de 15 de dezembro de 1976, e da Lei 9.249 de 26 de dezembro de 1995 quenão mais reconhece os efeitos da inflação a partir de 1º. de janeiro de 1996, de instruções contidas no "Manualde Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica", instituído pela resolução ANEEL nº­ 44 de 26 deoutubro de 2001 e pelo oficio circular nº­ 155/2003 da ANEEL ­ Agência Nacional de Energia Elétrica. Tendo em vista que neste exercício foram promovidas alterações na classificação de algumas contas,efetuamos as respectivas reclassificações no exercício de 2001 a fim de permitir comparabilidade dasinformações. 4) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ATIVO CIRCULANTE 4.1 ­ DISPONIBILIDADES O saldo inclui as disponibilidades bancárias e de caixa. 4.2 ­ NUMERÁRIO EM TRANSITO Inclui os valores arrecadados pela rede bancária e ainda não creditados pelas mesmas. 4.3 – CONSUMIDORES

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As contas a receber incluem os valores referentes ao faturamento já emitido, bem como a receitaproveniente da energia fornecida e ainda não faturada ao final do exercício.

2002 2001

Fornecimento faturado 3.054.423 2.164.934

Fornecimento n/ faturado 1.049.680 744.619

Outros 728.937 479.440

4.833.040 3.388.993

O fornecimento faturado apresenta o seguinte perfil por data de vencimento e classe

Consumidor/ Concessionária SaldosVincendos

Vencidos até90 dias

Vencidos hámais de 90 dias Total

Residencial 627.586 399.846 64.187 1.091.619

Industrial 412.058 242.979 141.131 796.168

Comércio, serv. outras atividades 222.912 106.959 16.638 346.509

Rural 9.079 8.798 213 18.090

Poder público 21.230 59.655 65.576 146.461

. Federal 239 1.010 1.863 3.112

. Estadual 6.805 15.729 26.480 49.014

. Municipal 14.186 42.916 37.233 94.335

Iluminação pública 106.892 320.675 213.784 641.351

Serviço público 10.362 3.863 ­ 14.225

Total – consumidores 1.410.119 1.142.775 501.529 3.054.423

4.4 ­ DEVEDORES DIVERSOS

2002 2001

Tributos econtribuições sociais 695.025 351.405

Empregados 71.625 59.709

766.650 411.114 4.5 ­ OUTROS CRÉDITOS

2002 2001

RGR a compensar 29.260 178.810

Serviços prestados aterceiros 11.264 26.183

Subclasse residencialbaixa renda 165.133 0

Outros 50.776 10.911

256.433 215.904

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Os efeitos decorrentes da aplicação dos novos critérios de classificação de unidades consumidora nasubclasse residencial baixa renda, estabelecida pela lei 10.438 de 26 de abril de 2002, apresentou os seguintesefeitos:

Mês % do SubsídioBaixa Renda

DiferençaSubsídio %

ReceitaClasse Residencial

Diferençade Receita

Abril 1,7186 Julho 3,9266 2,2080 713.362 15.751

Agosto 5,2861 3,5676 731.159 26.085

Setembro 5,4596 3,7410 741.972 27.757

Outubro 5,3565 3,6379 763.754 27.785

Novembro 6,6289 4,9104 656.440 32.233

Dezembro 6,9733 5,2547 675.999 35.522

Total 165.133

4.6 ­ PROVISÃO P/ CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA O valor da Provisão para Devedores Duvidosos constituída no montante de R$ 222.591 é consideradasuficiente para cobrir possíveis perdas na realização de créditos a receber. 4.7 ­ ALMOXARIFADO O valor dos materiais estocados em almoxarifado, estão avaliados pelo custo médio de aquisição e nãoexcedem ao valor de mercado. 4.8 ­ DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE

2002 2001

CVAccc – Resolução nº­90 348.875 152.410

CVAccc – Resolução nº­492 13.781 41.271

Prêmios de seguros 14.975 1.205

377.631 194.886 CVA – Conta de Compensação e Variação de Valores de itens da parcela "A" registra as variaçõesocorridas nos recolhimentos efetuados mensalmente por conta da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC,ocorridos entre reajustes tarifários que serão repassados as tarifas de fornecimento de energia, calculados deacordo com as instruções contidas nas resoluções nº 90 de 18 de fevereiro de 2002 e nº 492 de 20 de novembrode 2001 da ANEEL ­ Agência Nacional de Energia Elétrica.De acordo com a resolução 484 de 29 de agosto de 2002, o valor homologado será compensado em quatroparcelas a partir de março de 2003. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 4.9 ­ TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: O valor de R$ 195.384, refere­se ao saldo histórico de precatórios que foram adquiridos com o objetivo dequitar pendências fiscais junto do Governo do Estado. 4.10 ­ CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS Depósitos judiciais efetuados junto a Caixa Econômica Federal, referente a processos movidos junto aUnião Federal.

2002 2001

COFINS 851.682 851.682

PASEP 180.534 180.534

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SAT 205.761 142.018

CPMF 28.455 28.455

1.266.432 1.202.689 ATIVO PERMANENTE 4.11 ­ INVESTIMENTO Os investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31 dedezembro de 1995.

2002 2001

Participações soc. permanentes 56.422 36.166

(­)Provisão para desvalorização 44.945 25.599

11.477 10.567

Outros investimentos 280.618 280.618

292.095 291.185 4.12 ­ IMOBILIZADO Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear,tomando­se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro ­ UC, conformedetermina a Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994, às taxas anuais constantes da tabela anexa àResolução ANEEL no 02 de 24 de dezembro de 1997 e no 44, de 17 de março de 1999. Em função do dispostonas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, os juros, encargosfinanceiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados noimobilizado em curso, estão registrados neste subgrupo como custo. O mesmo procedimento foi adotado paraos juros sobre o capital próprio (quando aplicável) que financiou as obras em andamento, conforme previsto nalegislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica. Mensalmente, são apropriadas às imobilizações em curso, através de rateio de até 10 % dos gastos compessoal e serviços de terceiros apropriados às ordens em curso. 4.12.1 ­ DISTRIBUIÇÃO

Em Serviço

Taxa anuaisMédias deDepreciação

(%)

2002 2001

Intangíveis 3.415 3.415

Terrenos 110 110

Edificações,obras civis eBenfeitorias 9.197 9.197

Máquinas eequipamentos

23.586.958 18.582.525

Veículos 430.660 582.417

Móveis eutensílios 213 0

24.030.553 19.177.664

(­)DepreciaçãoAcumulada

Page 21: BALANÇO 2002 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO … · demonstraÇÃo das origens e aplicaÇÕes dos recursos demonstraÇÃo dos valores adicionados demonstraÇÃo do fluxo

Intangíveis 20,0% 1.155 759

Edificações,obras civis eBenfeitorias 4,0% 3.896 3.528

Máquinas eequipamentos

4,9% 7.100.909 5.381.332

Veículos 7,0% 408.581 523.494

Móveis eutensílios

10,0% 13 0

Subtotal 7.514.554 5.909.113

Em Curso 995.915 972.203

Subtotal 995.915 972.203

Total daDistribuição

17.511.914 14.240.754

4.12.2 ­ ADMINISTRAÇÃO

Em Serviço

Taxa anuaisMédias deDepreciação

(%)

2002 2001

Intangíveis 54.852 54.852

Terrenos 258.083 258.083

Edificações,obras civis eBenfeitorias 378.526 378.526

Máquinas eequipamentos

301.453 275.224

Veículos 69.871 69.871

Móveis eutensílios

136.198 134.377

1.198.983 1.170.933

(­)DepreciaçãoAcumulada

Intangíveis 20,0% 39.462 28.492

Edificações,obras civis eBenfeitorias 4,0% 169.030 153.889

Máquinas eequipamentos

10,0% 108.832 80.224

Veículos 20,0% 26.572 12.732

Móveis eutensílios

10,0% 73.881 61.016

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Subtotal 417.777 336.353

Em Curso 0 1.440

Subtotal 0 1.440

Total daAdministração

781.206 836.020

4.12.3 ­ COMERCIALIZAÇÃO

Em Serviço

Taxa anuaisMédias deDepreciação

(%)

2002 2001

Intangíveis 1.348 1.348

Máquinas eequipamentos

26.702 2.905.008

Veículos 0 6.970

Móveis eutensílios

6.031 3.264

34.081 2.916.590

(­) DepreciaçãoAcumulada

Intangíveis 20,0% 897 627

Máquinas eequipamentos

4,4% 1.620 758.860

Veículos ­ 1.046

Móveis eutensílios

10,0% 736 152

Subtotal 3.253 760.685

Total daComercialização

30.828 2.155.905

4.12.4 ­ OBRIGAÇÕES VINCULADAS À CONCESSÃO

Participação Financeirado consumidor

Imobilizado em serviço 2.993.547 2.733.280

Imobilizado em curso 24.488 8.223

Pendente derecebimento

555.513 447.422

Valor não aplicado 14.033 6.490

Total das Obrigações 3.587.581 3.195.415

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Total 14.736.367 14.037.264 As obrigações especiais, referem­se aos recursos recebidos dos consumidores, para possibilitar aexecução de obras de ampliação e ou reforço de rede, necessárias ao atendimento de pedidos de fornecimentode energia elétrica. De acordo com a resolução ANEEL n.º. 02 de 24 de dezembro de 1997, as taxas de depreciação, dosprincipais bens e instalações da Companhia registrados e controlados por Unidade de Cadastro ­ UC, são asseguintes:

Estrutura – distribuição 5,0 %

Condutor – distribuição 5,0 %

Luminária 7,7 %

Medidor 4,0 %

Transformador de distribuição 5,0 %

Veículo 20,0 %

Equipamento geral 10,0 %

Edificação 4,0 % 4.13 DOS BENS VINCULADOS À CONCESSÃO De acordo com os artigos 63 e 64 do decreto 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalaçõesutilizados na produção, transmissão, distribuição inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços,não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressaautorização do órgão regulador. A Resolução ANEEL n.º­ 20/99 regulamenta a desvinculação de bens dasconcessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bensinservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação sejadepositado em conta bancária vinculada, para aplicação na concessão. 4.14 ­ DIFERIDO

2002 2001

Diferido em serviço 839.223 839.223

(­) Amortização acumulada 20% 332.475 164.630

506.748 674.593PASSIVO CIRCULANTE 4.15 ­ FORNECEDORES

2002 2001

Energia comprada p/ revenda 1.391.718 996.005

Materiais e serviços 153.284 240.458

1.545.002 1.236.463 4.16 ­ FOLHA DE PAGAMENTO

2002 2001

Imposto de renda retido 20.714 17.647

INSS retido 12.334 10.183

Associação dos funcionáriosda Cocel

22.683

Saldo salários a pagar 17.532 17.981

Sindicato de classe 4.762 1.335

Outros 2.590 3.214

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57.932 73.043 4.17 ­TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

2002 2001

Imposto de renda 363.399 94.424

Contribuição social ­ 47.496

ICMS 775.270 1.029.470

FGTS 28.959 23.783

INSS 67.410 54.489

COFINS 258.828 268.500

PASEP 23.298 44.287

Outras 5.054 6.933

1.522.218 1.569.382

4.18 ­ EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

2002 2001

Eletrobrás 223.751 533.175

4.19 ­ OBRIGAÇÕES ESTIMADAS

2002 2001

Provisão deférias/gratificação 269.643 242.800

Provisão INSS/FGTS 100.527 90.546

370.170 333.346 4.20 ­ ENCARGOS DO CONSUMIDOR

2002 2001

Reserva global de reversão 40.383 25.128

Quota p/ conta de consumode Combustível

106.826 118.450

147.209 143.578 4.21 – ENCARGOS TARIFARIOS

Encargos de capacidadeemergencial

127.162 ­

4.22 – OUTROS 2002 2001

Taxa de iluminação pública 178.087 265.802

Empréstimo compulsório –Eletrobrás

137.304 20.491

315.391 286.293 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

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4.23 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 2002 2001

ICMS 1.102.077

COFINS 865.280 869.991

PASEP 187.477 189.412

SATCPMF

205.76128.455

142.01828.455

1.286.973 2.331.953 4.24 ­ EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Em moeda Nacional

2001 2002

Principal + Encargos Principal + Encargos

Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo

EletrobrásECF 1977/00ECF 2041/00

138.82584.926

325.550404.905

530.8002.375

163.32368.874

Total 223.751 730.455 533.175 232.197 A dívida de longo prazo tem o seguinte perfil de amortização, distribuída conforme segue:

ANO R$ mil

­ 2004 223.751

Após 2004 506.704

TOTAL 730.455

Taxa de Juros de 5% ao ano, " PRO RATA TEMPORIS " sobre o saldo devedor corrigido, incorporado aosaldo durante o período de carência.Taxa de Administração de 1% ao ano, vencível mensalmente sobre o saldo devedor corrigido.

4.25 – PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

2002 2001

VALOR DAPROVISÃO

VALOR DAPROVISÃO

Contingência Noexercício Acumulada No

exercício Acumulada

Trabalhistas 112.500 180.000 67.500 67.500

Comerciais 102.750 233.650 (31.180) 130.900

Outras 55.100 72.600 17.500 17.500

Subtotal 270.350 486.250 53.820 215.900 4.26 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

DepósitosJudiciais 2002 2001

Fiscais

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COFINS (4.711) 865.280 851.682 (63.165) 869.991 851.682

PASEP (1.934) 187.477 180.534 (13.686) 189.411 180.534

Outros 63.743 234.216 234.216 54.881 170.473 170.473

Subtotal 57.098 1.286.973 1.266.432 (21.970) 1.229.875 1.202.689 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.27­ CAPITAL SOCIAL

2002 2001

Prefeitura Municipal de Campo Largo 10.957.518 9.961.380

Demais Acionistas 42.482 38.620

11.000.000 10.000.000

O Capital Social totalmente integralizado, é representado por 500.000.000 de ações ordinárias, sem valornominal, estando assim constituído.

2002 2001

Prefeitura Municipal de Campo Largo 498.069.000 498.069.000

Demais Acionistas 1.931.000 1.931.000 De conformidade com o Estatuto Social da Companhia, é assegurado aos Acionistas, um Dividendomínimo de 25% do lucro líquido ajustado de acordo com a Lei das Sociedades Anônimas. 3.28 ­ RESERVAS DE CAPITAL

2002 2001

Remuneração das imobilizações em curso – capital próprio 132.067 132.067

Outras reserva de capital 20.256 ­

152.323 132.067 4.29 ­ RESERVAS DE LUCROS

2002 2001

Reserva legal 532.172 479.768

Reserva de retenção de lucros 2.283.473 1.505.806

2.815.645 1.985.574 A reserva de retenção de lucros, foi constituída de parte dos lucros do exercício, para dar suporte aoprograma de investimento da companhia que será efetuado com capital próprio por deliberação da AssembléiaGeral. A reserva legal, de constituição obrigatória de 5% do lucro líquido do exercício é limitada a 20% do CapitalSocial. 3.30 ­ CÁLCULO DOS DIVIDENDOS O artigo 9o da Lei no 9.249 de 26 de dezembro de 1995, permitiu a dedutibilidade para fins de cálculo doimposto de renda e da contribuição social, do valor dos juros sobre o capital próprio que serão pagos aosacionistas, calculados com base na variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP). A concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, em substituição aos dividendos como

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distribuição de lucros do exercício no montante de R$ 1.000.000,00, e reter o remanescente do lucro líquidocomo reserva de retenção de lucros de modo a assegurar a realização do programa de investimento a serrealizado no ano seguinte, suportado pelo orçamento anual.Se não houvesse a opção do cálculo dos Juros sobre o Capital Próprio, a base para os Dividendos mínimosobrigatórios do exercício seria como segue:

2002 2001

Lucro líquido do exercício 2.830.071 1.468.321

(­) Reserva legal 141.503 73.416

Lucro líquido ajustado 2.688.568 1.394.905

Dividendos obrigatórios – 25% 672.142 348.726

(­) Juros s/capital próprio imputados como dividendos 1.000.000 800.000

(+) Imposto de renda 150.000 120.000

850.000 680.000

Dividendos a pagar ­ ­ RESULTADO OPERACIONAL 4.31 ­ FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Nº­ deConsumidores MWh R$

2002 2001 2002 2001 2002 2001

Residencial 26.060 25.101 44.306 43.005 8.790.013 7.448.850

Industrial 243 245 87.342 85.079 9.080.485 7.588.049

Com. Serv.OutrasAtividades 1.906 1.869 17.439 16.793 2.819.503 2.377.485

Rural 686 612 2.956 2.764 319.651 254.816

PoderPúblico 163 181 1.597 1.534 258.917 222.952

IluminaçãoPública 1 1 9.508 9.035 927.140 752.538

ServiçoPúblico 32 32 3.193 3.332 345.820 303.086

ConsumoPróprio 2 2 85 77

Subtotal 29.093 28.043 166.426 161.619 22.541.529 18.947.776

ICMS 8.089.665 6.179.427

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Fornec.NãoFaturado (2.426) (2.925) 305.060 (124.997)

TOTAL 29.093 28.043 164.000 158.694 30.936.254 25.002.206

3.32 ­ OUTRAS RECEITAS

2002 2001

Renda prestação de serviços 77.392 147.924

Serviço taxado 67.827 62.719

Arrendamento e aluguéis 3.864 322

Outros 10.409 15.624

159.492 226.589

4.33 – QUOTA PARA RESERVA GLOBAL DE REVERSÃO

2002 2001

Quotas recolhidas no exercício 261.801 277.824

Recolhimento a maior no exercício de 2001 em relação ao investimento reversível ­ (36.088)

Recolhimento a menor no exercício 2002 em relação ao investimento reversível 28.989 ­

290.790 241.736

4.34 – ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA

MWh Despesa R$

2002 2001 2002 2001

COPEL 179.319 175.404 9.636.686 8.493.679

4.35 ­ DESPESAS DE PESSOAL

2002 2001Pessoal Remunerações 2.345.445 2.139.398Encargos sociais 955.948 847.548Auxílio alimentação 184.926 156.492Convênio assistencial e outros benefícios 219.837 161.858Provisões 410.683 371.892Indenizações trabalhistas (constitucional) 18.985 0(­) Transferências para Atividades (1.110.037) (1.002.980)Total 3.025.787 2.674.208

4.36 ­ OUTRAS DESPESAS

2002 2001

Taxa de fiscalização 54.210 45.251

Contribuição p/ entidades 8.192 24.552

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Serviços p/conta terceiros 23.216 171.374

Aluguéis 69.122 14.081

Doações/contribuições 35.209 35.526

Pesquisa e desenvolvimento 182.031 30.133

Recuperação de despesa (133.214) (10.272)

Outras 59.731 30.140

298.497 340.785 4.37 – RESULTADO NÃO OPERACIONAL

2002 2001Receitas Não Operacionais Lucro na Desativação de bens e direitos 10.385 19.946Lucro na Alienação de bens e direitos 66.783 0Outras receitas não operacionais 2.277 269Total 79.445 20.215

Despesas Não operacionais Prejuízo na Desativação de bens e direitos 103.059 38.368Outras Despesas Não Operacionais 19.347 4.589Total 122.406 42.957

5 ) PREJUÍZOS FISCAIS A Companhia não possui prejuízos fiscais a compensar. 6 ) CONTINGÊNCIAS A Companhia responde por alguns processos civis e trabalhistas, tendo efetuado provisão em valorsuficiente para cobrir eventuais decisões desfavoráveis. Sobre as provisões para contingências e devedores duvidosos, foram constituídos créditos fiscais ativosno montante de R$ 241.006 sem prazo previsto para prescrição. 7) CRC ­ CONTA DE RESULTADO A COMPENSAR A Companhia não possui saldo de CRC – Conta de Resultados a Compensar . 8) BENS DA UNIÃO SOB ADMINISTRAÇÃO A Companhia não possui bens da união sob administração. 9) SEGUROS Os principais ativos em serviço da empresa estão segurados por um montante global de R$ 2.150.000.A especificação por modalidade de risco e data de vigência está demonstrada a seguir:

BEMSEGURADO RISCO DATA DE VIGENCIA IMPORTÂNCIA

SEGURADA PRÊMIO

SEDE SOCIAL

Incêndio/danos elétricos/vendaval/Responsabilidade civil

14/10/02A

14/10/03500.000 902

Incêndio/

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ALMOXARIFADO danos elétricos/vendaval/Responsabilidade civil

14/10/02A

14/10/03

300.000 403

ASCEL

Incêndio/danos elétricos/vendaval/Roubo/ furto

20/10/02A

20/10/03100.000 266

VEÍCULOS Casco/danos materiais

20/07/02A

20/07/03700.000 15.406

VEÍCULOS Casco/danos materiais

05/06/02A

05/06/03550.000 16.269

TOTAL 2.150.000 33.246

Campo Largo, 31 de dezembro de 2002.

RUBENS MAZZONDIRETOR PRESIDENTE

NELSON PORTUGAL GUIMARÃESDIRETOR ECONÔMICO­FINANCEIRO

CELSO VEDOLIM TEIXEIRADIRETOR ADMINISTRATIVO

CARLOS CAMPOLIM BARRICHELLODIRETOR TÉCNICO

SILMERI DE FÁTIMA BELONTEC.CONT. – CRC­PR 019305/O

CPF 323.040.219­72

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COMPLEMENTO DAS NOTAS EXPLICATIVAS

Reconciliação da provisão para imposto de renda e contribuição social

2002 2001

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 2.845.088 1.165.886

Imposto de renda e contribuição social 967.330 396.401

Efeitos Fiscais sobre: (­) Participação nos Resultados 56.331 42.387

(­) Incentivo Fiscal 22.937 6.913

(+) Depreciação e baixa complementar 13.938 15.032

(+) Provisão para devedores duvidosos de contingênciae de participação societária

128.837 37.757

(­) Adições Temporárias 77.500 82.994

(­) Outros 24.000 24.000

Imposto de renda e Contribuição Social no Resultado 929.337 292.896

Participação nos Resultados

Em 1999 a Companhia implantou o programa de participação dos Empregados nos lucros ou resultados

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baseado em acordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecido com os mesmos. Em 2001 o montante dessa participação foi de R$ 124.669,39, e em 2002 foi de R$ 165.680,56

Instrumentos Financeiros Até 31 de dezembro de 2002, a Companhia não realizou nenhuma operação com derivativos, bem comonão mantém operações financeiras objetivando a proteção dos riscos de perdas com flutuações nas taxas dejuros e de câmbios, tendo em vista a inexistência de empréstimos e financiamentos com taxas pós­fixadas e/ouvinculados a moeda estrangeira.

O valor de mercado dos instrumentos financeiros O valor de mercado dos empréstimos e financiamentos calculados com base no valor presente dessesinstrumentos financeiros, considerando taxas de juros correntes para operações similares e vencimentoscomparáveis em 31 de dezembro de 2002, representam valores menores que o contábil. Em decorrência dos encargos financeiros a título de juros e correção monetária aplicados pela Eletrobráspara essa linha de empréstimos tomados serem inferiores aos de mercado.

Concentração de riscos de crédito

Como aproximadamente 2/3 das vendas de energia são efetuadas a um grande número de consumidoresque representam mais de 90% de seu universo, o risco de crédito por esse fato se torna minimizado, alem doacompanhamento das inadimplências verificadas nas diversas classes de consumidores, suspendendo seufornecimento, decorrente de atrasos superiores aos regulamentares.

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PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal da Companhia Campolarguense de Energia­ COCEL, dando cumprimentoas disposições legais e estatutárias, além de terem acompanhado através de balancetes trimestrais a gestãoeconômico­financeira da referida empresa, examinaram as Demonstrações Contábeis, compreendendo oBalanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração das Origens e Aplicações deRecursos, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração do Valor Adicionado,Demonstração do Fluxo de Caixa, as Notas Explicativas, o Relatório da Administração e o Parecer dosAuditores Independentes relativos ao ano de 2002, são de parecer que refletem com propriedade a situaçãopatrimonial e financeira da Companhia, bem como o resultado de suas operações, estando assim, taisdocumentos em condições de serem submetidos à apreciação e conseqüente aprovação pelos senhoresAcionistas.

Campo Largo, 14 de março de 2003.

ALTEVIR ANTONIO LUNARDON LOURDES THEREZINHA BONAMIGO

CARLOS MAGNO PARCHEN DANTE LUIZ VANIN

ANTONIO ADRIANO TOALDO

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PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração da Companhia Campolarguense de Energia – COCEL, no uso das atribuiçõesque lhe confere o artigo 9º­ do Estatuto Social da Companhia e tendo como base os termos dos pareceres dosAuditores Independentes e do Conselho Fiscal, decidem aprovar as Demonstrações Contábeis previstas noartigo 176 das sociedades por Ações, referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002,submetendo­os à deliberação final da Assembléia Geral.

Campo Largo 14 de março de 2003

LAURINDO BARRICHELLO NELSON SANTO VIDOLIN TEIXEIRA

FÁBIO SILVANO SHIMALÉSKI ALAN JONES XAVIER KUSTER

CARLOS ALBERTO CAMILLO LINDO DALLAROSA

JOÃO ALCEU VALENTE ANTONIO JOSÉ LEUÇZ

Page 32: BALANÇO 2002 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO … · demonstraÇÃo das origens e aplicaÇÕes dos recursos demonstraÇÃo dos valores adicionados demonstraÇÃo do fluxo

ROMEU CARLOS ALEIXO ADELISE PIANARO LEGNANI

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES07 de março de 2003.

Ilmos. Srs.DIRETORES, CONSELHEIROS E ACIONISTAS daCOMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA – COCELCampo Largo ­ PR

1. Examinamos os balanços patrimoniais da COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA – COCEL,levantados em 31 de dezembro de 2002 e 2001, e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercíciosfindos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidadeé a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil ecompreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume detransações e o sistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, com base emtestes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e(c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pelaadministração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas emconjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo "1" representam adequadamente, aposição patrimonial e financeira da COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA – COCEL, em 31de dezembro de 2002 e 2001, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, ademonstração das origens e aplicações de seus recursos, referentes aos exercícios findos naquelasdatas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos parecer sobre as demonstraçõescontábeis referidas no parágrafo "1". As demonstrações do valor adicionado e do fluxo de caixa, queestão sendo apresentadas para propiciar informações adicionais sobre a entidade e que não sãorequeridas como parte das demonstrações exigidas pela Lei das Sociedades por Ações, foi submetidaaos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo "2" e, em nossa opinião, estão adequadamenteapresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadasem conjunto.

NÉLSON CÂMARA DA SILVA

CONTADOR CRC/RS­023584/T­SP/O­8 S­PR

HLB AUDILINK & CIA. AUDITORESCRC/RS­003688/T­SP/O­2 F­PR