CAPILARES: SEBORRÉIA, PSORÍASE E PITIRÍASE. Estética, …siaibib01.univali.br/pdf/Mariny...
Transcript of CAPILARES: SEBORRÉIA, PSORÍASE E PITIRÍASE. Estética, …siaibib01.univali.br/pdf/Mariny...
1
DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA DESCRITIVO E VISUAL DAS AFECÇÕES CAPILARES: SEBORRÉIA, PSORÍASE E PITIRÍASE.
Mariny Genoveva do Nascimento¹: Acadêmica do Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética, da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Morgana Campigotto²: Acadêmica do Curso de Tecnologia em Cosmetologia e Estética, da Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, Santa Catarina. Denise Kruger Moser³: Orientadora. Professora do curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí, Tecnólogo em Cosmetologia e Estética, mestranda do curso de Turismo e Hotelaria da Universidade do Vale do Itajaí. ¹[email protected] ²[email protected] ³[email protected]
RESUMO: A beleza dos cabelos depende, em grande parte, das glândulas sebáceas. Em cada folículo piloso está conectado uma dessas glândulas que tem como função a produção do sebo para lubrificar e proteger o couro cabeludo e os fios de cabelo. Mas, por um afluxo hormonal ou por outros fatores, essa produção pode sofrer alterações, aumentando ou diminuindo sua quantidade no organismo. Quando essa produção aumenta, o couro cabeludo fica irritado e os fios de cabelo, que recebem uma “proteção extra”, tornam-se pesados, oleosos. Existem no mercado equipamentos desenvolvidos para a análise do couro cabeludo, porém suas imagens são pouco divulgadas. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um guia de imagens do couro cabeludo feita com o equipamento óptico denominado “scanner capilar”. O estudo teve a participação de dez voluntários, cinco do sexo feminino e cinco do sexo masculino que apresentaram as características de seborréia, psoríase e pitiríase do couro cabeludo e que após a avaliação com o equipamento óptico foram feitos os registros fotográficos e descritos conforme a literatura. Percebeu-se ao longo do desenvolvimento a existência da proximidade entre as características das afecções estudadas. Na própria literatura diversos autores utilizam termos diferentes para o mesmo tipo de afecção podendo-se citar o caso da seborréia que por muitas vezes é referenciada como oleosidade, e da pitiríase onde o seu próprio nome significa: descamação, onde alguns descrevem como dermatite seborreica. Os hábitos de vida como: alimentação, atividade física, equilíbrio emocional, uso de medicamentos são fatores agravantes para o desencadeamento destas afecções do couro cabeludo ora estudadas. Acreditamos que com a coleta e apresentação das imagens destas afecções do couro cabeludo venham a acrescentar um maior conhecimento disponibilizando material não somente descritivo, mas visual para que com isso possa-se ter um reconhecimento mais completo destas afecções.
Palavras chaves: Imagens; Couro cabeludo; Seborréia; Psoríase; Pitiríase.
2
1 INTRODUÇÃO
O couro cabeludo muitas vezes sofre agressões externas as quais se dar através de
agentes químicos ou climáticos como: calor, aplicação de produtos químicos, ação mecânica,
uso inadequado de xampus, condicionadores e finalizadores o que resulta em uma constante
renovação da epiderme, pois a mesma está constantemente sob a ação destes agentes
agressores.
Porém não são apenas agentes externos que atuam diretamente para algumas
alterações que podem ocorrer no couro cabeludo. Um anexo importante do folículo piloso: a
glândula sebácea é o principal agente que produz substâncias que mantém a pele protegida
contra esses agressores, mas que se alterados também podem evoluir em outras alterações
como serão descritos neste estudo.
As glândulas sebáceas são estruturas lobulares que, com seus canais excretores,
abrem-se no terço superior do folículo pilo - sebáceo, abaixo de sua abertura externa. Cada
folículo pilo - sebáceo é provido de uma a seis glândulas sebáceas. As glândulas sebáceas são
constituídas de células epiteliais denominadas sebócitos (MANSUR; GAMONAL, 2004).
Nesta pesquisa foi abordado o tema que constantemente ouve-se falar, couro cabeludo
seborréico, com psoríase e pitiríase. Sendo este assunto de interesse da área da Cosmetologia
e Estética (anexos cutâneos) direcionada ao profissional da área da estética capilar ou
cabeleireiro. O percurso metodológico utilizado teve caráter qualitativo do tipo descritivo
utilizando-se de pesquisa com coleta de imagens feitas através de equipamento óptico
(scanner capilar) para a descrição da imagem obtida das três alterações acima citadas. Para
tanto, foram utilizados dez voluntários os quais apresentavam estas alterações.
Após revisão na literatura da área da tricologia e estudos dos cabelos, pode-se observar
que não existem muitos registros fotográficos de couro cabeludo seborreico, com pitiríase e
ainda a alteração como a psoríase, sendo que através do scanner capilar, um equipamento
óptico utilizado para captar imagens ampliando-as em duzentas e cinqüenta vezes o seu
tamanho natural, pode-se desenvolver a coleta de imagens destas três alterações que afetam
diretamente o couro cabeludo.
3
A relevância deste artigo se deve ao fato de que a área capilar ainda é muito deficiente
em pesquisas e artigos científicos e é de interesse geral dos acadêmicos e profissionais da área
capilar um estudo mais focado sobre o assunto.
2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Wichrowski (2007) nossa pele é constituída de camadas, sendo que poucas
substâncias naturais podem penetrá-la. Sua principal função é constituir uma barreira que
protege o corpo contra fatores externos nocivos preservando os sistemas internos.
Segundo Tortora (2000), as funções da pele são: regular a temperatura corporal,
proteger contra abrasão física, bactérias, desidratação e radiação ultravioleta, detectar
estímulos relacionados à temperatura, ao tato, à pressão e à dor, remover água, sais e vários
compostos orgânicos, auxilia nas respostas imunológicas, inicia a síntese de vitamina.
A pele pode ser classificada segundo Michalany; Michalany (2002) por apresentar-se
sob a forma de três modelos: pele pilosa, que reveste a maior parte do corpo; pele glabra, que
se encontra na palma das mãos e planta dos pés; e pele orificial, isto é, o revestimento cutâneo
situado entre a pele pilosa e as mucosas respiratória, digestiva e urogenital. A pele não é
uniforme em toda a sua superfície, havendo áreas com características de cada sistema
anatômico.
Segundo Borges (2006, p.307-308) a epiderme é formada por:
Um revestimento de camadas de células sobrepostas, onde as células superficiais são achatadas e compõem uma camada córnea rica em queratina (por isso, a pele é classificada como um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado). A camada mais superficial é o estrato ou camada córnea. Abaixo se encontra as camadas granulosa, espinhosa e basal. A derme é um tecido conjuntivo sobre o qual se apóia a epiderme. O limite da derme com a epiderme é formado por saliências, as papilas dérmicas (camada papilar) correspondem aos cavos na epiderme, tendo como função aumentar a área de contato entre essas duas camadas. Pelos e glândulas são estruturas anexas da pele, são originadas na epiderme, mas encontram-se imersas na derme. A hipoderme é composta por células do tipo adipócitas, está situada abaixo da derme, sendo rica em gorduras e vasos sanguíneos. Apresenta-se como um tecido conjuntivo frouxo, e a gordura que armazenada constitui uma reserva de energia. Alem disso, atua como isolante térmico.
4
Para Harris (2005, p.20) o processo de renovação da epiderme ocorre da seguinte
maneira:
A epiderme é constituída de várias subcamadas, formadas através da estratificação dos queratinócitos. Na camada mais interna, os queratinócitos se multiplicam e partes se desprendem da camada basal, migrando para a superfície. Durante essa migração, a célula perde água, achatando-se gradativamente, alem de sintetizar novas proteínas e lipídios que integrarão o extrato córneo.
A autora salienta ainda que as perturbações referentes ao processo de renovação
celular é devido ao seu alto grau de compactação e pequeno espaço intracelular, o estrato
córneo é seletivamente impermeável tanto para os lipídios que entram como para os que saem
do corpo. No espaço intercelular dos corneócitos observam-se uma estrutura de bicamada
lipídicas, composta de esteróis livres, esfingolipídios (ceramidas), ácidos graxos livres e
lipídios neutros. A queratinização das células da epiderme não é, porém, a última etapa da
diferenciação celular que ocorre na epiderme, e sim o início da maturação do estrato córneo.
As camadas mais profundas do estrato córneo apresentam uma formação imatura
desse tecido; porém, para a liberação dos corneócitos superficiais, a maturação deve
necessariamente ocorrer. Durante a maturação dos corneócitos os lipídios intercelulares
também são enzimaticamente modificados para diminuir sua polaridade, e o fator natural de
hidratação é produzido através da degradação de seu precursor celular a filagrina. Em seguida,
a forças coesivas que mantém aderidos os corneócitos são neutralizadas e ocorre a
descamação.
Numa situação equilibrada, a formação e a liberação de corneócitos ocorrem de
maneira regulada, e a renovação do estrato córneo acontece sem que seja possível observar o
processo a olho nu. Harris (2005) afirma ainda, que são vários os processos envolvido na
regulação da descamação, sendo a ação da enzima quimotríptica do estrato córneo um dos
mais bem caracterizados. Essa enzima, responsável pela quebra da coesão dos corneócitos,
atua através da degradação regulada dos corneodesmossomos. Substâncias inibidoras ou
ativadoras dessa enzima e alterações nos substratos podem levar à mudança de
comportamento e perda da regulação do processo.
Outro desequilíbrio comumente encontrado no estrato córneo considerado ainda por
Harris (2005, p.31) é:
A perda da organização dos lipídios do manto hidrolipídico. Esses lipídios, organizados em multicamadas lipídicas intercelulares, não se apresentam no
5
estado líquido-cristalino à temperatura da superfície da pele, exibindo um polimorfismo complexo de diferentes fases sólidas no quais, as cadeias lipídicas estão firmemente empacotadas e imóveis. Nas camadas mais externas do estrato córneo encontra-se maior porcentagem de líquidos do sebo (desordenados), em associação com os lipídios intracelulares sólidos (altamente organizados).
Para Wichrowski (2007) o manto hidrolipídico trata-se de uma emulsão tipo A/O que
recobre a pele mantendo a hidratação e a acidez cutânea, permitindo, assim, o equilíbrio
hídrico e da flora cutânea. Essa emulsão apresenta um pH oscilante entre 4 e 6 ( ácido), com
ação protetora contra as infecções da pele. A composição do manto hidrolipídico varia
conforme a localização da pele, a idade e o sexo do indivíduo. A porcentagem de lipídios é
mais elevada nos homens.
O autor complementa que a alimentação pobre ou rica em ácidos graxos saturados e
hidratos de carbono influencia diretamente na composição química do manto hidrolipídico
que recobre a superfície do couro cabeludo. Alterações emocionais, hormonais, nutricionais, o
esforço físico, fatores climáticos e outros, influirão sobre a composição do manto
hidrolipídico do couro cabeludo e, em decorrência, na aparência dos cabelos.
Segundo Dawber e Neste (1996) o folículo piloso compreende o pelo, as glândulas
sebáceas e o músculo eretor do pelo e localiza-se na derme. O corpo humano ao nascer é
revestido por cerca de 5 milhões de folículos pilosos, não sendo formados folículos adicionais
após o nascimento. As regiões palmares, plantares, do lábio inferior e do pênis não contêm
folículos.
Para Mansur e Gamonal (2004) o folículo piloso é uma dilatação terminal de um
prolongamento da epiderme e tem mais ou menos 25 ciclos de vida. Seu desenvolvimento é
iniciado em torno do terceiro mês da vida fetal, quando a epiderme começa a enviar
prolongamentos para a derme subjacente e estes irão se transformar em folículos e darão
origem aos pelos. Esse ciclo se completa em torno do oitavo mês de gestação. O pelo é uma
estrutura epitelial e compreende duas porções principais: a haste capilar e a raiz do pelo. A
haste capilar é a porção do pelo situada acima do nível da epiderme, enquanto a raiz do pelo é
a porção localizada dentro do folículo.
A haste do pelo é constituída de três partes: a medula - é formada por um eixo central
de células fracamente queratinizadas e mal interconectadas. O córtex - representa a maior
6
porção do pelo sendo formada por células alongadas e queratinizadas. A cutícula – é a camada
mais externa do pelo constituída de células achatadas e queratinizadas que, sob a forma de
escamas, formam um entrelaçamento que firma fortemente o pelo no folículo (MANSUR;
GAMONAL, 2004).
Além de serem descritos todos os processos de renovação celular e anatomia do
folículo piloso é necessário fazer a descrição dos processos que ocorrem na área de maior
concentração dos cabelos: o couro cabeludo.
O couro cabeludo, conjunto de partes moles que reveste a calota craniana e a face
posterior da borda do crânio, é composto do músculo epicraneano e do músculo frontal na
parte anterior; do músculo occipital na parte posterior; dos músculos têmporoparietais nas
laterais; da gálea aponeurótica na parte superior do crânio; do tecido celular subcutâneo; da
pele e dos pelos; a pele do couro cabeludo é espessa, com reduzida concentração de melanina,
protegida pelos cabelos e, como nas demais partes do corpo (MANSUR; GAMONAL, 2004).
O couro cabeludo muitas vezes sofre agressões externas as quais podem ser: calor;
aplicação de produtos químicos; ação mecânica; uso inadequado de xampus, condicionadores
e finalizadores o que resulta em uma constante renovação da epiderme, pois a mesma está
constantemente sob a ação destes agentes agressores.
Porém não são apenas agentes externos que atuam diretamente para algumas
alterações que podem ocorrer no couro cabeludo. Segundo Gomes (1999) a produção em
excesso pelas glândulas sebáceas evidenciam um sério problema que atinge milhares de
pessoas: couro cabeludo oleoso e os cabelos. O excesso de oleosidade além de deixar os
cabelos pesados e algumas vezes com a aparência de que não foram devidamente
higienizados.
Um anexo importante do folículo piloso: a glândula sebácea é o principal agente que
produz as substâncias que mantém esse substrato protegido contra esses agressores, mas que
se alterados também podem evoluir em outras alterações como serão descritos abaixo.
Para Mansur; Gamonal (2004) as glândulas sebáceas são estruturas lobulares que,
com seus canais excretores, abrem-se no terço superior do folículo pilo - sebáceo, abaixo de
sua abertura externa. Cada folículo pilo - sebáceo é provido de uma a seis glândulas sebáceas.
As glândulas sebáceas são constituídas de células epiteliais denominadas sebócitos. O
sebócito indiferenciado contém pouco citoplasma sendo denominado pelo núcleo, mas
7
durante a sua diferenciação o citoplasma se distende com gotículas de lipídios que se
coalescem e acabam constituindo a secreção do sebo.
Segundo Harris (2005) a redução da produção de sebo chama - se de sebostase, a pele
e o pelo se tornam secos e quebradiços. O excesso de produção de sebo chama – se seborréia.
Existe em média 400/900 glândulas por cm² e produzem lipídios (triglicerídeos, ácidos
graxos, esqualeno e colesterol), cuja função é impermeabilizar o couro cabeludo e os cabelos
deixando-os macios, flexíveis e brilhantes. Harris (2005 p.48) afirma que:
As glândulas sebáceas são praticamente inativas na fase pré-puberdal; durante e após a adolescência, porém, aumentam e tornam-se muito ativas. O mecanismo através do qual o sebo é produzido permanece parcialmente inexplicado, embora pareça haver um ritmo circadiano, sob controle de andrógenos (testosterona) e inibido por estrógenos; daí não ser tão surpreendentes que as glândulas sebáceas em homens sejam muito maiores e mais ativas que em mulheres.
Michalany; Michalany (2002) relatam que o sebo é comparável a transformação do
leite em manteiga, isto é, está no estado líquido no interior da glândula sebácea, torna-se
semi-sólido na superfície cutânea e impregna a camada córnea. Muito pouco hidratado, o sebo
contém grande proporção de lipídios (ácidos graxos) e possui a propriedade de inibir o
crescimento de microrganismos. O sebo aumenta na puberdade pela ação hormonal que
provoca a multiplicação celular das glândulas sebáceas.
Com essa multiplicação exagerada das glândulas, ocorre uma disfunção da mesma,
gerando assim uma hiperprodução de sebo que pode ocasionar a caspa (pitiríase) e a dermatite
seborreica.
Nemer (2004) relata que a dermatite seborreica é uma afecção freqüente e com
distribuição universal, que acomete 1-3% da população geral, 3-5% dos adultos jovens, e 20-
83% dos pacientes com AIDS. Predomina em homens entre os 18 e 50 anos. Inicia-se
geralmente na adolescência, coincidindo com o início do funcionamento das glândulas
sebáceas. Costuma trazer grande desconforto, gerado pela associação entre prurido e alteração
estética. Afeta as áreas com maior concentração de glândulas sebáceas. Porém, ainda não se
comprovou qualquer modificação na quantidade e/ou qualidade do óleo produzido.
A definição da dermatite seborreica, segundo Nemer (2004) é caracterizada como
uma doença inflamatória, papulodescamativa, eritematosa e gordurosa, que afeta
8
principalmente as áreas ricas em glândulas sebáceas do couro cabeludo, face e tronco.
Desenvolve-se de maneira crônica, com períodos de exacerbação e remissão, relacionados,
sobre tudo, com estresse e alterações climáticas.
A dermatite seborreica é caracterizada por apresentar variados quadros, graus de
extensão e severidade. As papuloescamosas, eritematosas ou amareladas com margens bem
definidas e distribuição simétrica, recobertas por escamas gordurosas exibem caráter crônico e
recrudescente, nas áreas de concentração e atividade das glândulas sebáceas.
Já Reeves; Maibach (2000) denominam a dermatite seborreica de outra forma e
característica:
“caspa” ou descamação excessiva do couro cabeludo, com a presença de prurido e inflamação que pode ser discreta. Ocorre em áreas de grande atividade das glândulas sebáceas; couro cabeludo, face, porção superior do tórax e, com menos freqüência, nas axilas e região pubiana. Considerada crônica, agravando-se com estresse físico e emocional. O fungo Pityrosporum ovale contribui na patogenia da dermatite seborreica, embora este organismo faça parte da flora normal da pele.
Partindo da idéia de Bressan (2010) a caspa é um problema muito freqüente que pode
até passar despercebido. Toda a população teve, tem ou terá algum grau de caspa e o ponto
em que começa incomodar é a questão de sensibilidade individual. A caspa enfraquece os
fios, provoca uma queda anormal do cabelo e costuma provocar coceiras. A caspa pode ser
seca ou oleosa. A oleosa é chamada seborreica e provoca placas sobre o couro cabeludo.
A dermatite seborreica é por vezes considerada uma forma mais grave de caspa,
requerendo cuidados médicos, porém o mais provável é que seja uma condição diferente, que
provoca vermelhidão, coceira e inflamação do couro cabeludo, além de descamação. Com a
proliferação do Pityrosporum ovale, fungo que vive naturalmente no couro cabeludo, que
passa a ser produzido em grande quantidade, provocando irritação e descamação; excesso de
produção das glândulas sebáceas, couro cabeludo oleoso, fazendo com que as descamações
fiquem aderidas à pele; distúrbios hormonais ou glandulares; permanentes, alisamentos ou
colorações em excesso; utilização de produtos inadequados; processos alérgicos; gravidez;
instabilidade emocional (ansiedade, estresse, depressão, entre outros); na seborréia: ingestão
em excesso de gorduras; na caspa seca: fala de óleos e gorduras de boa qualidade na
alimentação, deixando o couro cabeludo ressecado. (BRESSAN, 2010).
9
Alguns autores classificam a caspa como pitiríase. Nemer (2004) denomina a caspa
como Pityriases sicca considerada uma forma branda da dermatite seborreica; ou a sua
aceleração da multiplicação celular. A caspa se caracteriza por descamação fina,
esbranquiçada e difusa do couro cabeludo, associada com pouco ou nenhum eritema e
ausência de inflamação e o prurido, quando presente, é discreto. O couro cabeludo tem
aspecto “seco”; e com presença de esfarelamento.
Já para Dawber e Neste (1996) a caspa é denominada de pitiríase da cabeça, ocorrendo
uma descamação quase fisiológica do couro cabeludo ou em outras regiões pilosas que pode
ou não ser fortuitamente associada como seborréia. É uma afecção cosmética do recém-
nascido, reiniciando durante a adolescência e a vida adulta, é relativamente rara e branda em
crianças, isso só ocorre se possuir alguma doença mais grave que lhe desenvolverá. No couro
cabeludo normal a camada córnea consiste em 25-35 células completamente ceratinizadas em
estreita coesão. Na pitiríase há usualmente menos de dez camadas de células, e estas são
muitas vezes paraceratóticas e dispostas irregularmente, com fissuras profundas resultando na
formação dos flocos visíveis.
Porém Gomes (1999, p.56) faz outra explanação sobre a caspa:
A caspa é uma anomalia do couro cabeludo, caracterizada pela descamação maciça de pequenos corpos da camada superficial da pele chamada camada córnea. Quando a pele do couro cabeludo se vê agredida, ela produz mais células no sentido de engrossar a camada córnea e proteger-se da agressão. A maior produção de células mortas empurra mais rapidamente para fora as células mortas, renovando a pele. As células mortas se soltam em placas, que constituem a caspa.
Gomes (1999, p.56) ainda relata e descreve as causas da caspa como sendo: Pequenas zonas de inflamação do couro cabeludo são chamadas de caspa seca, decorrente de um ressecamento do couro cabeludo. Esse ressecamento pode ser provocado por produtos irritantes como os xampus, cremes, géis e condicionadores inadequados ou até mesmo deficiências nutricionais de vitaminas e óleos essenciais. Oleosidade no couro cabeludo: a presença de oleosidade em excesso pode causar irritações no couro cabeludo e resultar na chamada caspa oleosa (ou caspa comum).
O autor relata que a pele do couro cabeludo, assim como todo o resto do corpo
apresenta um conjunto de bactérias residentes naturais. A oleosidade em excesso favorece o
10
crescimento de alguns microorganismos, principalmente aqueles que se alimentam de
lipídeos, em detrimento de outros.
Estudos mostram que o microrganismo que mais se desenvolve é o fungo Ptirosporum
ovale. Esse microorganismo se alimenta dos lipídios cutâneos e secretam enzimas chamadas
lípases, que quebram os lipídeos transformando-os em ácidos graxos. Alguns desses ácidos
graxos em contato com o ar se oxidam e dão origem a substâncias altamente irritantes que
induzem a uma maior produção da caspa.
Ainda em se tratando de afecções que acometem o couro cabeludo uma alteração que
tem sua origem de forma emocional e de difícil tratamento é a psoríase, porém a mesma não
tem nenhuma ligação com alterações de glândula sebácea quando se trata de produção de
sebo em excesso.
A psoríase é uma doença de pele típica da espécie humana que se manifesta pelo
aparecimento de manchas e placas avermelhadas, róseas ou brancas na pele. Podem ser de
tamanhos variados recobertos de escamas secas e esbranquiçadas (SOUZA, 2006). O
surgimento da doença varia entre os 20 e 60 anos, podendo surgir também antes dos 10 anos
de idade, mas não é muito comum que a psoríase ocorra em crianças e idosos.
Pode-se afirmar que a psoríase tem seu aparecimento de forma gradual. São raros os
casos em que a psoríase aparece em pessoas com mais de 60 anos sendo apenas 2%. Já nas
mulheres ela costuma aparecer na puberdade e nos homens ela aparece um pouco mais tarde
entre os 15 e 30 anos de idade, conforme Pita (2003 apud SOUZA, 2006).
A pele tem por função proteger o corpo do contato com o meio ambiente. As células
são programadas para o crescimento normal com o objetivo de renovar a pele, de forma lenta,
mas contínua. Esse ciclo normal de renovação epitelial leva aproximadamente um mês do
nascimento das células até sua morte. Quando a pele é ferida entra em ação a cicatrização,
onde as células são produzidas com maior velocidade, na cicatrização aumenta também a
irrigação sanguínea, podemos dizer que a pele com psoríase é parecida com a pele em
cicatrização.
As lesões da psoríase têm um crescimento celular contínuo, mesmo não tendo nenhuma
ferida a ser cicatrizada, os queratócitos se comportam como houvesse alguma lesão a ser reparada.
Os queratócitos alteram a multiplicação celular normal, sendo assim as células da pele são
desnecessariamente criadas e empurradas para a superfície em um prazo de 2 a 4 dias. Essas
11
células se acumulam e começam a descamar, formando então as lesões da psoríase. As placas que
cobrem as erupções psoriásicas são compostas por células mortas, e sua vermelhidão é causada
pelo aumento da irrigação sanguínea, favorecendo de forma errada o crescimento rápido de novas
células (ABRAPSE, 2005).
Figura 1: Comparação entre pele normal e pele de pessoa com psoríase. Fonte: Souza, 2006.
A psoríase pode manifestar-se de diversas maneiras, variando tanto na
morfologia de suas lesões bem como na topografia das mesmas. Clinicamente, conforme
relata Nunes (2003) esta doença pode classificar-se como:
• Psoríase gutata (eruptiva);
• Psoríase eritrodérmica;
• Psoríase artropática;
• Psoríase pustulosa generalizada (von Zumbusch);
• Psoríase pustulosa localizada: palmo-plantar;
• Psoríase invertida;
• Psoríase ungueal.
O tipo de psoríase mais comum que acomete o couro cabeludo é a Psoríase vulgar em
placas (NUNES, 2003). É caracterizada pela presença de lesões pápulo-eritêmato-escamosas,
com tendência a confluir e formar placas. Tem predileção por áreas extensoras como
cotovelos, joelhos, couro cabeludo e região lombar. Podem variar no tamanho e na forma,
dependendo do tempo de evolução, tratamentos anteriores e época do ano (NUNES, 2003;
SOUZA, 2006).
12
3 METODOLOGIA
Esta pesquisa tem caráter qualitativo do tipo descritivo, a abordagem qualitativa de um
problema na visão de Richardson (1999, p.79) “além de ser uma opção do investigador,
justifica-se, sobretudo, por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno
social”. Para que haja uma compreensão e um melhor entendimento a cerca das características
da seborréia, psoríase e pitiríase, afecções que acometem o couro cabeludo, a visualização da
imagem se faz necessária para o reconhecimento e identificação das mesmas.
Gil (2002) ao conceituar a pesquisa descritiva, diz que a mesma descreve as
características de uma determinada população ou fenômeno, ou então estabelece relações
entre variáveis. A pesquisa descritiva procura observar, registrar, analisar, classificar e
interpretar os fatos ou fenômenos (variáveis), sem que o pesquisador interfira neles ou os
manipule. A pesquisa descritiva pode assumir diversas formas e, de um modo geral, assume a
forma de um levantamento.
Este estudo teve a proposta não somente da coleta das imagens do couro cabeludo
seborreico, mas também da descrição de suas características, baseadas na literatura já
existente, fundamentados em conceitos já estabelecidos.
Utilizaram-se como instrumentos e equipamentos para esta pesquisa: aplicação de
questionário para entrevista prévia do sujeito (APÊNDICE V); aplicação de ficha de
anamnese capilar (APÊNDICE III), equipamento óptico: scanner capilar para captação das
imagens com as seguintes características: Fabricante: Castells Ind. E Com. De Equipamentos
Ópticos Ltda, São Bernardo do Campo/SP-Sensor de captação de imagem CCD ¼ Sharp
Color-Resolução de imagens 1440x 234 pixels-Sistema NTSC, vídeo composto- Lente
objetiva- Foco automático -Ampliação de 250x - Bivolt automático-Ajuste de vídeo em TV -
Dimensões LxAxP: 12x22x21cm ; máquina fotográfica digital para o registro das imagens e
televisor 29 polegadas marca CCE colorido.
A aplicação da pesquisa foi realizada na cidade de Balneário Camboriú, nas
instalações do Laboratório de Cosmetologia e Estética da Univali, campus Balneário
Camboriú, localizado na 5ª Avenida, no bairro dos Municípios, cuja autorização para
utilização foi concedida pela coordenação do curso conforme (APÊNDICE IV) em dias
13
determinados pela orientadora da pesquisa para que as acadêmicas pudessem ter a supervisão
da mesma.
Nesta pesquisa foram aplicados somente procedimentos de coleta de dados através da
ficha de anamnese capilar contendo perguntas fechadas e abertas pertinentes a pesquisa e ao
assunto estudado como: Dados pessoais contendo as informações como: nome, endereço,
idade, profissão, endereço eletrônico; Análise do fio como forma, teor lipídico e espessura;
Alterações do couro cabeludo como: caspa, dermatite, seborréia, alergias; Se já fez uso de
algum tipo de tratamento capilar e qual; Se faz uso de alguma medicação; Qual o período de
duração da alteração; Com que idade percebeu a alteração; Se já se submeteu a algum tipo de
tratamento químico capilar como: colorações, alisamentos, etc.; Quanto aos hábitos de higiene
capilar como: qual a freqüência que lava os cabelos; quais os produtos utilizados e qual a
temperatura da água durante a lavagem e registro fotográfico da imagem capturada pelo
scanner capilar do couro cabeludo com as características oleoso e seborreico.
3.1 População
Foram selecionados acadêmicos e docentes do campus de Balneário Camboriú, da
UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí, com faixa etária entre 18 a 50 anos –
justificando-se a idade em função da produção andrógena – pico inicial e pico máximo de
produção, pois a maioria dos casos relacionados à disfunção das glândulas sebáceas está
diretamente ligada à produção de andrógenos masculinos e femininos que após entrevista
prévia (APÊNDICE V) para a constatação das características pretendidas para a pesquisa e
aceitando serem voluntários, farão parte da amostra.
3.2 Amostras da população
Foram selecionados 5 acadêmicos e/ou docente do sexo masculino e 5 acadêmicos
e/ou docente do sexo feminino apresentando seborréia, psoríase e pitiríase, totalizando 10
14
voluntários para a análise visual através do scanner capilar, com sua posterior captura de
imagens sendo utilizada a máquina fotográfica para os registros. Calcula-se que não haverá
perda amostral já que o objetivo da pesquisa será o registro fotográfico e que foram
convidados a participar somente aqueles que após prévia entrevista possuíssem as
características de couro cabeludo seborreico.
3.4 Método de aplicação
Após a seleção da amostra, e convite formal para participar da pesquisa foram
agendados dois horários com o participante: o primeiro para preenchimento do termo de
consentimento e livre esclarecido (APÊNDICE I) e a ficha de anamnese capilar; o segundo
para a análise do couro cabeludo através do scanner capilar e seu registro fotográfico. Foi
solicitado ao participante que no dia anterior a análise do couro cabeludo que o mesmo fosse
lavado com xampu para uma efetiva limpeza.
Ao chegar ao laboratório para a coleta das imagens, o participante sentou ao lado de
um televisor e as pesquisadoras fizeram o procedimento de análise do couro cabeludo com o
scanner capilar não havendo nenhum outro procedimento prévio a este como: (lavagem,
aplicação de produtos). A análise se deu apenas por apalpação e divisão de mechas dos
cabelos e couro cabeludo, e com o scanner capilar, foi feita a captura das imagens em três
regiões da cabeça (frontal, vértix e occipital) e o seu registro fotográfico, já que o scanner
capilar em questão não permite a transferência direta da imagem para o computador, apenas
para o televisor através do canal de vídeo.
3.5 Aspectos éticos da pesquisa
Esta pesquisa teve seu projeto enviado ao Comitê de Ética da Universidade do Vale do
Itajaí tendo sua aprovação pelo o mesmo. Nesta pesquisa não foram envolvidos nenhum dos
procedimentos práticos abaixo relacionados: aplicação de cosméticos; cortes capilares; coleta
de mechas de cabelo; raspagem ou retirada de resíduos no couro cabeludo para análise;
procedimentos de lavagem e modelagem capilar.
15
Foi feito apenas o registro fotográfico da imagem capturada pelo scanner capilar do couro
cabeludo.
As pesquisadoras se comprometem enviar aos participantes o resultado da pesquisa
após a conclusão da mesma, caso o participante tenha endereço eletrônico (email) o resultado
da pesquisa com as imagens coletadas serão enviados aos mesmos, caso não possua correio
eletrônico a pesquisa será enviada ao participante através dos Correios.
4 ANÁLISE E RESULTADOS
Através das imagens coletadas das afecções ora estudadas, pode-se observar que em
sua maioria foi encontrados maior número de voluntários com a característica de couro
cabeludo seborreico, em segundo couro cabeludo com pitiríase e por último a psoríase vulgar.
As imagens entre couro cabeludo seborreico podem ser confundidas com pitiríase em
sua forma mais branda, já a psoríase é inconfundível em relação à pitiríase, visto o seu
processo de renovação celular ser realmente muito acelerado, observando-se a diferencia no
tamanho e na cor das placas.
Abaixo quadro com as características das alterações pesquisadas e imagens coletas
através do ”scanner capilar”. (As imagens coletadas dos dez voluntários encontram-se no
apêndice VII.)
AFECÇÕES CARACTERÍSTICAS LOCALIZAÇÃO IMAGENS
DERMATITE
SEBORREICA
Excesso na produção de
sebo
Mais acometido na região frontal,
mas pode ser encontrado nas
demais regiões.
PITIRÍASE
Distribuição uniforme
das placas descamativas
com a influência da
oleosidade
Acometida em três regiões:
frontal, parietal e occipital
PSORÍASE
Placas bem
definidas.(não possui
influencia com as
glândulas sebáceas
Mais encontrado nas regiões
occipital e parietal.
16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebeu-se ao longo do desenvolvimento desta pesquisa que existe uma proximidade
muito grande entre as características das afecções estudadas. Na própria literatura diversos
autores utilizam termos diferentes para o mesmo tipo de afecção podendo-se citar o caso da
seborréia que por muitas vezes é referenciada como oleosidade, e da pitiríase onde o seu
próprio nome significa: descamação, onde alguns autores a descrevem como dermatite
seborreica e outros como caspa.
Após a coleta das imagens pelo scanner capilar pode-se observar que no sexo feminino
existe um maior acometimento da pitiríase e que no sexo masculino um maior acometimento
da seborréia iniciando para o quadro da pitiríase em função principalmente da produção dos
andrógenos masculinos: a testosterona, confirmando o que a literatura existente apresenta.
Pode-se observar após o preenchimento da ficha de anamnese e da entrevista da pré-
seleção dos voluntários que na sua maioria os hábitos de vida como: alimentação, atividade
física, equilíbrio emocional, uso de medicamentos são fatores agravantes para o
desencadeamento destas afecções do couro cabeludo ora estudadas.
Acreditamos que com a coleta e apresentação das imagens destas afecções do couro
cabeludo, as mesmas venham a acrescentar um maior conhecimento, disponibilizando
material não somente descritivo, mas também, visual para que com isso possa-se ter uma
identificação mais completo destas afecções.
A característica multidisciplinar da área de Cosmetologia e Estética, com a
necessidade cada vez maior de práticas interdisciplinares em seus processos de produção,
divulgação e aplicação do conhecimento científico, envolvendo, incorporando e dialogando
com variadas outras áreas do conhecimento, faz-se necessário dispor informações, para
ampliar o conhecimento do profissional da área capilar.
17
REFERÊNCIAS
ABRAPSE. Combatendo Psoríase com Informação. Brasília, 2005. ABRAPSE. Abrapse. Disponível em: <http:www.abrapse.pop.com.br/raptiva.htm> acesso em 15 de abril de 2010.
BORGES, Fabio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas.São Paulo: Phorte, 2006. BRESSAM, Maura Simões.Caspa. Acesso disponível em:<www.dermato.med.br /> Acessado em 21 fev.2010.
DAWBER, Rodney; NESTE Dominique Van. Doenças dos Cabelos e do Couro Cabeludo- Sinais Comuns de Apresentação, Diagnóstico Diferencial e Tratamento. São Paulo: Manole, 1996,261p.
GAMONAL Aloísio.; MANSUR Cristina. Cabelo Normal. In KEDE M.P.V.;SABATOVICH O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2004, 771p. Cap 7.1 p. 151-163.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. GOMES, Álvaro Luiz. O uso da tecnologia cosmética no trabalho do profissional cabeleireiro.São Paulo: SENAC, 1999.
HARRIS, Maria Inês Nogueira de Camargo. Pele: estrutura, propriedades. 2 ed.São Paulo, 2005 .
MICHALANY, Jorge;MICHALANY Nilceo S. Anatomia e Histologia da pele.São Paulo:Lemos, 2002. NEMER, Mary Lane Alves. Dermatite Seborréica. In KEDE M.P.V. SABATOVICH O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2004, 771 p. Cap. 6.6 p.131-147.
18
NUNES, Daniel Holthausen.AVALIAÇÃO DA SUPERFÍCIE CORPORAL EM PACIENTES COM PSORÍASE ATRAVÉS DE ANÁLISE DE IMAGEM DIGITAL . Dissertação apresentada à Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do título de Mestre em Ciências Médicas: Florianópolis, 2003. REEVES John R.T.; MAIBACH , Howard. Dermatologia Clínica ilustrada.2 ed. São Paulo: Reviter, 2000. RICHARDSON, Roberto Jarry ET 18L. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas, São Paulo, Atlas, 1999.
SOUZA, Bianca Casali de. Levantamento de Dados em Portadores de psoríase.UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR. Monografia apresentada ao curso de Ciências Biológicas. Cianorte, 2006. TORTORA, Gerard J.Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 4ª Ed. Porto Alegre: Artemed, 2000.
WICHROWSKI, Leonardo. Terapia Capilar – Uma abordagem complementar. Porto Alegre: Alcance, 2007. 151p.
19
APÊNDICES
20
APÊNDICE VII IMAGENS CAPTURADAS PELO SCANNER CAPILAR
PSORÍASE - VOLUNTÁRIO 01 – FEMININO
Figura1: Voluntária do sexo feminino, 24 anos acometida de psoríase. Visualização do couro cabeludo da região frontal. Com presença de placas esbranquiçadas soltas sobre a superfície do couro cabeludo.
Figura2: Visualização do couro cabeludo na região occipital. Presença intensa placas eritemo-escamosas de cor esbranquiçada. Não se consegue observar o couro cabeludo.
Figura3: Visualização do couro cabeludo na região parietal. Vestígios de sangue prováveis em função do intenso prurido.
21
PSORÍASE - VOLUNTÁRIA 02 - FEMININO
Figura 4: Voluntária do sexo feminino, 48 anos, acometida de psoríase em fase de tratamento. Visualização do couro cabeludo na região parietal, com excesso de oleosidade, recobrindo o óstio folicular.
Figura 5: Visualização do couro cabeludo na região occipital, acometido por gotículas de oleosidade, recobrindo a haste capilar. Observa-se um tipo de relevo no couro cabeludo com placas esbranquiçadas-prateadas características da psoríase vulgar.
Figura 6: Visualização do couro cabeludo na região frontal, com presença de placas interligadas a haste capilar, e soltas na superfície do couro cabeludo.
22
SEBORRÉIA - VOLUNTÁRIO 03 - MASCULINO
Figura 7: Visualização do couro cabeludo região frontal aspecto extremamente brilhante, poucos óstios foliculares com desenvolvimento de fios de cabelos. Observa-se um extravasamento do sebo formando gotículas esparsas sobre o
couro cabeludo.
Figura 8: Visualização da região parietal do couro cabeludo, evidenciando o acúmulo da oleosidade sobre superfície lisa e brilhante.
Figura 9: Visualização da região occipital com rarefação de cabelos, aspecto brilhante, óstio foliculares visíveis, acúmulo evidente de substância esbranquiçada gelatinosa, confundindo com uma leve descamação.
23
SEBORRÉIA - VOLUNTÁRIA 04 - FEMININO
Figura10: Visualização do couro cabeludo na região frontal com presença de (seborréia) oleosidade sobre a superfície do couro cabeludo.
Figura 11: Visualização do couro cabeludo na região occipital, com presença de gotículas de oleosidade no óstio folicular, com imersões na haste capilar.
Figura 12: Visualização do couro cabeludo na região parietal, com evidencia de oleosidade abundante, gotículas presente no couro cabeludo e na haste capilar.
24
SEBORRÉIA - VOLUNTÁRIO 05 - MASCULINO
Figura13: Voluntário do sexo masculino. Visualização da região occipital do couro cabeludo, aspecto brilhante com pequeno acúmulo de substância gelatinosa transparente, levemente esbranquiçada ao redor do óstio folicular.
Figura 15 : Mesmo voluntário. Vestígios da oleosidade na superfície da haste capilar, caracterizando a oleosidade também na haste conforme seta
indicativa.
Figura 14 : Mesmo voluntário. Vestígios da oleosidade na superfície da haste capilar, caracterizando a oleosidade também na haste conforme seta
indicativa.
25
SEBORRÉIA – VOLUNTÁRIO 06 - MASCULINO
Figura16: Voluntário do sexo masculino, 27 anos. Acometido de alopecia androgenética. Visualização da região frontal do couro cabeludo, aspecto brilhante com óstios dilatados circundado de uma cama de oleosidade.
Figura 17: Visualização da região parietal do couro cabeludo apresentando gotículas de oleosidade evidenciando a oleosidade.
Figura 18: Visualização da região occipital do couro cabeludo apresenta pouco brilho, óstio em tamanho normal, mas com presença de oleosidade.
26
SEBORRÉIA - VOLUNTÁRIO 07 – MASCULINO
Figura19: Voluntário do sexo masculino, 42 anos. Acometido de alopecia androgenética. Visualização da região frontal do couro cabeludo, aspecto brilhante grande acúmulo de oleosidade evidenciando a presença de gotas de sebo sobre a superfície e haste capilar.
Figura 20: Visualização da região frontal do couro cabeludo, com aspecto brilhante. Visualização de pequena mácula avermelhada ocorrida devido ao
prurido ocasionado pela oleosidade.
Figura 21: Visualização da região occipital do couro cabeludo, aspecto brilhante, não apresentando concentração da oleosidade nesta região.
27
PITIRÍASE – VOLUNTÁRIO 08 - FEMININO
Figura 22: Voluntária do sexo feminino, 22anos. Visualização do couro cabeludo na região frontal com a presença de placas esbranquiçadas, com aspecto brilhante do couro cabeludo.
Figura 23: Visualização do couro cabeludo na região parietal, presença de acúmulo gelatinoso, que pode ser confundido com a caspa com a sua localização na borda do óstio folicular.
Figura 24: Visualização do couro cabeludo na região frontal. Como indica a seta existe um acúmulo de oleosidade se estendo pela haste capilar. Placas descamativas se apresentam de forma branda.
28
PITIRÍASE - VOLUNTÁRIA 09 - FEMININO
Figura 25: Voluntária do sexo feminino, 49 anos. Visualização do couro cabeludo na região do occipital, com a presença de escamas esbranquiçadas e brilhosas, rompimento dos vasos sanguíneos devido ao prurido.
Figura 26: Visualização do couro cabeludo na região frontal, presença evidente de placas esbranquiçadas soltas do couro cabeludo, pouco brilho.
Figura 27: Visualização do couro cabeludo na região parietal, presença de placa esbranquiçada em grande proporção, permanece solta sobre o couro cabeludo.
29
PITIRÍASE - VOLUNTÁRIO 10 - MASCULINO
Figura 28: Voluntário sexo masculino. Visualização região frontal. Percebe-se placas esbranquiçadas soltas na superfície do couro cabeludo.
Figura 29: Mesmo voluntário visualização região parietal. Também apresenta placas esbranquiçadas soltas, característica da pitiríase.
Figura 30: Mesmo voluntário, visualização occipital, com grande quantidade de placas descamativas.
30
APÊNDICE I
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- COMUNICAÇÃO, TURISMO E LASER – CECIESA
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM COSMETOLOGIA E ESTÉ TICA
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA PRO JETOS DE PESQUISA. Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado (a) de forma alguma. INFORMAÇÕES DA PESQUISA: Título do Projeto: DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA DESCRITIVO E VISUAL DAS AFECÇÕES CAPILARES: SEBORRÉIA, PSORÍASE E PITIRÍASE. Pesquisador Responsável: Denise Krüger Moser Telefone para contato: 47- 9979-0420 Pesquisadores participantes: Mariny Genoveva Nascimento e Morgana Campigotto.
Esta pesquisa tem como objetivo principal a elaboração de um guia de imagens fotográficas do couro cabeludo oleoso e seborreico feitas através de um equipamento óptico que captura a imagem que amplia em 250 (duzentas e cinqüenta) vezes o seu tamanho e transmite para um televisor 29 polegadas colorido, a imagem e do qual serão feitos os registros fotográficos para a elaboração do guia.
Esta pesquisa é parte integrante do Trabalho de iniciação científica das acadêmicas Mariny Genoveva do Nascimento e Morgana Campigotto, sendo este trabalho pré requisito para a obtenção da graduação das mesmas dentro do curso Superior em Tecnologia em Cosmetologia e Estética, da UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí. Esta pesquisa visa permitir as acadêmicas participantes uma maior familiaridade com os estudos realizados dentro da disciplina Cabelos – Corte e Produção, a qual faz parte do curriculum do curso Superior em Tecnologia em Cosmetologia e Estética, desenvolvendo o senso de pesquisa, responsabilidade e investigação.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Serão selecionados homens e mulheres na faixa etária de 18 a 50 anos que após uma breve entrevista detectar-se-á as características necessárias do couro cabeludo seborreico ou oleoso, com pitiríase e psoríase, para a definição da amostra que serão 10 participantes do sexo
31
masculino e dez participantes do sexo feminino e que, após o aceite do termo de consentimento livre e esclarecido da pesquisa, passarão pelos procedimentos abaixo descritos:
PREENCHIMENTO DA FICHA DE “ANAMNESE CAPILAR” • Dados pessoais contendo as informações como: nome, endereço, idade, profissão,
endereço eletrônico; • Análise do fio como forma, teor lipídico e espessura; • Alterações do couro cabeludo como: caspa, dermatite, seborréia, alergias; • Se já fez uso de algum tipo de tratamento capilar e qual; • Se faz uso de alguma medicação; • Qual o período de duração da alteração; • Com que idade percebeu a alteração; • Se já se submeteu a algum tipo de tratamento químico capilar como: colorações,
alisamentos, etc.; • Quanto aos hábitos de higiene capilar como: qual a freqüência que lava os cabelos;
quais os produtos utilizados e qual a temperatura da água durante a lavagem. Estes dados são importantes para se possa fazer um cruzamento de informações para a caracterização e evolução da alteração do couro cabeludo. COLETA DA IMAGEM
O procedimento será feito da seguinte forma: O participante deverá lavar o cabelo no dia anterior o da avaliação com aplicando duas vezes o xampu. No dia da avaliação não será feito nenhum tipo de aplicação de produtos; não será feito a lavação dos cabelos para a avaliação com o scanner; não será coletado nenhum tipo de amostra como: retirada ou corte de mechas do cabelo; raspagem do couro cabeludo.
O participante ficará sentado ao lado do televisor, o scanner capilar é conectado na televisão na entrado de vídeo para a transmissão da imagem. Será feito então a divisão dos cabelos apenas com um pente de cabo fino, devidamente higienizado, na região de cima da cabeça, e na região um pouco acima da nuca definidos como região frontal, vértix e occipital. O scanner capilar será então encostado nestas regiões para a observação do couro cabeludo, simultaneamente a imagem ampliada do couro cabeludo será transmitida para o televisor, permitindo ao participante observar a imagem do seu próprio couro cabeludo, tendo apenas a limitação da visualização quando for na região da nuca, pois o mesmo terá que abaixar um pouco a cabeça, impedindo que ele possa observar. A outra pesquisadora estará fazendo o registro com a máquina fotográfica digital na tela do televisor.
O tempo do procedimento será no máximo de 01 (uma hora) Preenchimento da ficha de anamnese, preparação do equipamento, posicionamento do participante, análise e o registro fotográfico que será feito da tela do televisor, visto que o aparelho que estará sendo utilizado não permite a captura da imagem em computador.
O participante terá somente dois encontros com as pesquisadoras: O primeiro para o convite da participação da pesquisa e esclarecimentos de como será realizada; o segundo
32
para a análise do couro cabeludo conforme a descrição dos procedimentos da pesquisa acima descritos. Esclarecemos que em todas as avaliações da pesquisa, o pesquisador responsável estará junto das pesquisadoras participantes. LOCAL DA PESQUISA
Serão utilizadas as instalações do Laboratório de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí, situado a 5ª Avenida, bairro dos municípios, na cidade de Balneário Camboriú, em virtude da padronização das imagens, pois o mesmo possui um televisor 29 polegadas o qual já é utilizado em aula desta disciplina em sala anexa ao laboratório (101 – Bloco 6A) e pelo acesso fácil aos participantes. PERÍODO DA PESQUISA E DATA DA SUA REALIZAÇÃO Serão realizados os procedimentos as quintas-feiras a partir das 13h30min até as 21h00min, em função do horário de atendimento do laboratório e visto haver disponibilidade tanto da pesquisadora responsável como das pesquisadoras participantes. ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA
Informamos ainda que esta pesquisa não oferece riscos no que se refere a reações adversas, alergias ou outras reações similares por não se estar utilizando nenhum tipo de aplicação de produtos. O scanner capilar não oferece nenhum risco prejudicial à saúde, não emite nenhum tipo de raio ou luz que seja prejudicial à saúde dos participantes. O contato do aparelho é estritamente externo e superficial, não provocando nenhuma reação tanto ao cabelo quanto ao couro cabeludo.
Conforme resolução 196/96, garantimos ao participante desta pesquisa que será apresentado no trabalho somente a imagem fotografada do couro cabeludo, ficando preservados e mantidos em sigilo todas as informações fornecidas e com direito a retirar a qualquer tempo o seu consentimento para o uso da pesquisa. Informamos ainda que a referida pesquisa será apresentada em banca avaliadora do trabalho e disponibilizada em meio eletrônico para consulta dos próprios acadêmicos na Biblioteca da UNIVALI.
As pesquisadoras responsáveis juntamente com as pesquisadoras participantes comprometem-se a enviar através de correio eletrônico (email) o resultado da pesquisa (trabalho concluído) para os participantes da pesquisa como forma de agradecimento e para que possam comprovar a autenticidade do trabalho.
Denise Kr üger Moser Pesquisadora Responsável
33
CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DO SUJEITO Eu,________________________________________, RG_______________, CPF_____________________________ abaixo assinado, concordo em participar do presente estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos. Local e data:____________________________________________________ Nome:__________________________________________________________ Assinatura do Sujeito ou Responsável:__________________________________ Telefone para contato:_____________________________________________
34
APÊNDICE II
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- COMUNICAÇÃO, TURISMO E
LASER – CECIESA CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM COSMETOLOGIA E ESTÉ TICA
TERMO DE COMPROMISSO DE UTILIZAÇÃO DE DADOS E/OU PR ONTUÁRIOS.
“Nós, abaixo assinado, orientador e acadêmicos responsáveis pelo Trabalho de Conclusão de
Curso intitulado: DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA DESCRITIVO E VISUAL DAS
AFECÇÕES CAPILARES: SEBORRÉIA, PSORÍASE E PITIRÍASE que irá utilizar os
dados e imagens coletadas disponibilizadas pelos participantes da pesquisa, comprometemo-
nos a manter a privacidade e a confiabilidade desses dados, preservando integralmente o
anonimato dos participantes. Os dados serão utilizados somente nesse projeto de pesquisa.
Qualquer outro uso que venha a ser planejado deverá ser objeto de novo projeto de pesquisa e
ser submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVALI.
Itajaí SC, ____________de ___________de
_________________________ ___________________________ Mariny Genoveva Nascimento Morgana Campigotto (Acadêmica) (Acadêmica)
____________________________
Denise Krüger Moser Orientadora
35
APÊNDICE III
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- COMUNICAÇÃO, TURISMO E
LASER – CECIESA CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM COSMETOLOGIA E ESTÉ TICA
FICHA DE ANAMNESE
1. DADOS PESSOAIS
Nome: _________________________________________ Idade:______________ Endereço:____________________________________ Cidade:_______________ Profissão:____________________________ Fone para contato:______________ E-mail:_____________________________________________________________ 2. ANÁLISE DO FIO
Estrutura ( ) Oval ( ) Redondo ( ) Achatado
Forma ( ) Ondulado ( ) Liso ( ) Crespo
Teor lipídico ( ) Normal ( ) Oleoso ( ) Seco
Espessura ( ) Fino ( ) Médio ( ) Grosso
3. ALTERAÇÕES DO COURO CABELUDO
( ) Caspa ( ) Dermatite ( ) Seborreia ( ) Alergias
4. JÁ FEZ USO DE ALGUM TRATAMENTO CAPILAR?
Medicação ( ) Sim ( ) Não Qual se afirmativo: _________________________________________________ Tratamento Cosmecêutico ( ) Sim ( ) Não Qual se afirmativo: _________________________________________________ Outro. Especificar qual: _____________________________________________ 5. FAZ USO DE ALGUMA MEDICAÇÃO?
( ) Sim ( ) Não Qual se afirmativo: ___________________________
6. QUAL O PERÍODO DE DURAÇÃO DA ALTERAÇÃO?
( ) Um mês ( ) Seis meses ( ) Mais que seis meses
36
7. QUAL A IDADE QUE PERCEBEU A ALTERAÇÃO
____________________anos.
8. PROCEDIMENTOS QUÍMICOS JÁ REALIZADOS NOS CABELOS ( ) Coloração sintética ( ) Coloração metálica ( ) Coloração vegetal (henna) ( ) Alisamento a base de hidróxidos ( ) Alisamento a base de tioglicolato ( ) Relaxamento a base de hidróxidos ( ) Relaxamento a base de tioglicolato ( ) Escova progressivas a base de formol 9. QUANTO AOS HÁBITOS DE HIGIENE CAPILAR Quantas vezes lavam os cabelos por semana: ( ) uma ( ) duas ( ) três ( ) quatro ( ) todos os dias Qual a temperatura da água: ( ) fria ( ) morna ( ) quente ( ) super quente Qual produto utilizado para a higienização dos cabelos: ( ) xampu para cabelos normais ( ) xampu para cabelos oleosos ( ) xampu anti-caspa ( ) xampu anti-resíduos Como usa o condicionador capilar: ( ) comprimento e pontas ( ) somente pontas ( ) cabeça inteira
37
APÊNDICE IV
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- COMUNICAÇÃO, TURISMO E
LASER – CECIESA CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM COSMETOLOGIA E ESTÉ TICA
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSI CO E
EQUIPAMENTOS.
Nós, Denise Krüger Moser, pesquisadora responsável e orientadora, Mariny Genoveva
Nascimento e Morgana Campigotto, pesquisadoras participantes e acadêmicas do Curso
Superior em Tecnologia em Cosmetologia e Estética, da Universidade do Vale do Itajaí, com
o trabalho de Conclusão de Curso intitulado: DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA
DESCRITIVO E VISUAL DAS AFECÇÔES CAPILARES: SEBORR ÉIA,
PSORÍASE E PITIRÍASE solicitamos a autorização desta coordenação, para o uso da sala
101 Bloco 6A e do equipamento: televisor colorido, 29 polegadas marca CCE, anexo ao
Laboratório de Cosmetologia e Estética, em dia e horário determinados, para aplicação de
nossa pesquisa. Dentro dos preceitos éticos responsabilizamo-nos por qualquer dano ou
prejuízo que possam ocorrer durante o manuseio do equipamento durante a aplicação de nossa
pesquisa.
Balneário Camboriú SC, ______de_________de 2010.
____________________________ ___________________________ Mariny G. Nascimento Morgana Campigotto _______________________________ Denise Krüger Moser
38
APÊNDICE V
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- COMUNICAÇÃO, TURISMO E
LASER – CECIESA CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM COSMETOLOGIA E ESTÉ TICA
ROTEIRO PRA PRÉ- SELEÇÃO DA AMOSTRA:
Olá Boa tarde (noite),
Somos formandas do curso Superior em Cosmetologia e Estética e estamos realizando nosso
trabalho de conclusão de curso. Você poderia nos conceder 5 minutos de atenção e aceitaria
em participar de uma pré-seleção para participarem com amostra de pesquisa?
Nome:____________________________________________________
Idade:__________________________________________________
Acadêmico ( ) Docente ( )
1 – Em sua opinião qual a característica do seu couro cabeludo?
( ) normal ( ) seco ( ) oleoso
( ) super oleoso
2 – Você já percebeu em algum momento ou já teve caspa?
( ) sim ( ) não ( ) nunca
3 – Já teve algum processo de dermatite ou seborréia?
( ) sim ( ) não ( ) nunca ( ) não sabe o que é.
Após as informações colhidas as acadêmicas então darão o resultado positivo ou negativo.
39
Informamos que você possui ou (não possui) as características de couro cabeludo oleoso e/ ou
seborreico.
Se não possuir agradecer pela atenção e dispensar o entrevistado.
Se possuir continuar com a abordagem.
A nossa pesquisa consiste em; fazer uma análise de seu couro cabeludo com um equipamento
óptico chamado scanner capilar, o qual amplia em duzentas e cinqüenta vezes o seu tamanho
e fotografar as imagens que são enviadas para a tela de um televisor.
O procedimento será feito aqui mesmo no campus da universidade e só teremos que agendar
dois horários: o primeiro para fazer o preenchimento do termo de consentimento livre
esclarecido e fazer uma avaliação mais minuciosa coletando alguns dados no preenchimento
da ficha de anamnese capilar e o segundo para o procedimento da análise com o scanner e o
registro fotográfico somente do couro cabeludo.
Informamos que nossa orientadora e responsável pela pesquisa estará nos acompanhando nos
procedimentos da avaliação com o scanner.
Você aceita fazer parta da amostra da pesquisa?
( ) sim ( ) não
Obrigada pela atenção!
40
APÊNDICE VI
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- COMUNICAÇÃO, TURISMO E
LASER – CECIESA CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM COSMETOLOGIA E ESTÉ TICA
EXEMPLOS DAS IMAGENS CAPTURADAS PELO SCANNER CAPILA R
Exemplos das imagens que serão apresentadas e coletadas na pesquisa feitas no próprio couro
cabeludo da professora orientadora para teste e demonstração ao comitê de como será o
registro fotográfico e a forma de como será descrita a imagem.
Imagem do método da aplicação: Scanner capilar (azul) é posicionado na divisão da mecha, o aparelho é conectado ao televisor que faz a captação da imagem. A partir desse procedimento a imagem é fotografada da tela do televisor.
Figura 1: Imagem couro cabeludo (região frontal) com característica oleosa, e aspecto brilhante.