Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

23
Capítulo 17 , UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220

Transcript of Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

Page 1: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

Capítulo 17 , UNIDADE 4

Entre o bem e o mal

Páginas 212 – 216 ; 218 -220

Page 2: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

MORAL

É UM CONJUNTO DE REGRAS QUE DETERMINAM O

COMPORTAMENTO DOS INDIVÍDUOS EM DETERMINADA ÉPOCA E

EM UM GRUPO SOCIAL, buscando solução às questões:

- O QUE DEVO FAZER?

- COMO DEVO AGIR NESSA SITUAÇÃO?

- O QUE É CERTO?

- O QUE É ERRADO? ETC.

Page 3: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

MORAL

• Moral, vem do latim, mos, moris, que significa “costume”, maneira de se comportar regulada

pelo uso (costume).

• O sujeito moral, de um modo simplificado, é aquele que age bem ou mal na medida em que

cumpre ou não cumpre as regras morais.

• Assim, pode-se questionar: “Há uma hierarquia de valores a ser obedecida? Se houver, o bem

supremo é a felicidade? É o prazer? A utilidade? O dever? A justiça?

• Sobre a moral, os filósofos continuaram, ainda, a questionar: “Os valores têm um conteúdo

universal, válido em todos os tempos e lugares? Ou, ao contrário, são relativos?

• Como veremos ao longo de nossas próximas aulas, as respostas a essas e outras questões

deram origem à diversas Teorias Éticas elaboradas pelos filósofos através dos tempos.

Page 4: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

.

ÉTICA ou FILOSOFIA MORAL

• A palavra Ética vem do grego ethos , que tem o mesmo significado

que costume.

• Como se constata, os termos Ética e Moral designam quase a

mesma coisa, no entanto, a Ética investiga o que á a Moral, como

ela se fundamenta e se aplica. Isto é, a Ética estuda os diversos

sistemas morais elaborados pelo homem.

• A Ética, como filosofia prática, procura unir o saber ao fazer,

visando aplicar o conhecimento sobre a pessoa para que construa

o que se deve ser.

Page 5: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

1. Caráter histórico e social da Moral

EM UM PRIMEIRO MOMENTO OS VALORES SÃO HERDADOS

- DA CULTURA EM QUE VIVEMOS;

- DA FAMÍLIA, QUE NOS MOSTRA COMO DEVEMOS AGIR, NOSSOS

DIREITOS E DEVERES, O QUE É BELO OU FEIO, O CERTO OU O ERRADO,

O BOM OU O MAL, VARIANDO DE TEMPO, LUGRA E GRUPO SOCIAL.

- HÁ, POR ISSO, DIVERSOS TIPOS DE VALORES : ÉTICOS, ESTÉTICOS,

RELIGIOSOS, MORAIS ETC.

Page 6: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

Caráter histórico e social da Moral

EM UM PRIMEIRO MOMENTO OS VALORES SÃO HERDADOS

• Então, existe, quando nascemos, uma moral constituída, ou seja, em vigor, que

herdamos. Nossos atos serão morais ou imorais, conforme atenda ou não à essa

moral.

• Essa herança, baseada em normas, visa garantir a sobrevivência do homem em

sociedade, em sua vida de ralação com a sociedade a que pertença.

• É impossível imaginar um povo sem qualquer conjunto de regras morais.

Page 7: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

2. Caráter pessoal da Moral

A medida que a criança se aproxima da adolescência, aprimorando seu

pensamento abstrato e sua reflexão crítica, ela tende a questionar os valores

herdados.

A ampliação do grau de consciência e de liberdade, e portanto de

responsabilidade pessoal, traz um contraditório: ao mesmo tempo que é um conjunto

de regras que determina como deve ser o comportamento dos indivíduos do grupo, é

também a livre e consciente aceitação das normas. Ou seja, o ato só é moral se

a pessoa aceitá-lo livremente.

Page 8: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

3. Caráter social da Moral

Pelo exposto, os fatos morais nos colocam entre duas situações

contraditórias:

o caráter social e o individual da moral.

Se aceitarmos apenas o caráter social da moral nos submetemos ao

dogmatismo (uma verdade aceita como verdadeira sem poder ser questionada) e ao

legalismo, aos valores herdados sem serem questionados; e de outro , a consciência

individual da pessoa.

Então? Diante do dogmatismo e do relativismo individual, qual será a

solução?

Page 9: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

Caráter social da Moral

Então qual será a solução?

É preciso considerar os dois lados contraditórios: o pessoal e o social, entre a

aceitação e a recusa da norma, porque somos seres sociais, não vivemos isolados.

O SER HUMANO SÓ CONSEGUE VIVER EM GRUPO E O GRUPO SÓ

SOBREVIVE SE OS “VALORES”, IDEIAS, PROCEDIMENTOS, VISAREM A

SOBREVIVÊNCIA DO GRUPO E NÃO DO INDIVÍDUO ISOLADA OU

EGOÍSTICAMENTE.

Page 10: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

AXIOLOGIA OU TEORIA DOS VALORES RAMO DA FILOSOFIA,

SURGIDO NO SÉCULO XIX, QUE SE OCUPA DAS RELAÇÕES ENTRE OS

SERES (COISAS INERTES - SEM VIDA, SERES VIVOS OU IDEIAS) E O

SUJEITO (PESSOA) QUE OS APRECIA.

VALORES

Page 11: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

POR QUE A PREOCUPAÇÃO COM TAL RELAÇÃO ?

PORQUE VALOR NÃO É UMA PROPRIEDADE DOS SERES EM SI, ISTO É,

ALGO NÃO É BELO, FEIO, BOM OU MAL POR SI MESMO, MAS PELA

RELAÇÃO (DE NECESSIDADE SOCIAL E NÃO INDIVIDUAL) DO SUJEITO

(PESSOA) COM TAL SER NA SOCIEDADE OU GRUPO SOCIAL EM QUE VIVE.

VALORES

Page 12: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

VALORES

Dessa forma, conforme a Teoria dos Valores a que estão

submetidas, as pessoas emitem um valor (feio, bonito,

útil etc) ao que fazem ou às coisas e pessoas com que

se relacionam.

Page 13: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

JUÍZOS DE VALOR

É O VALOR (BOM, MAL, BELO, FEIO, ÚTIL ETC) QUE O SUJEITO ATRIBUI A UM SER.

JUÍZOS DE REALIDADE

É UM SER REAL E NÃO ABSTRATO, OU SEJA, UMA CANETA, UMA MULHER ETC.

EX: JOANA É UMA BELA MULHER.

- JOANA É A REALIDADE, PORÉM, O ADJETIVO BELA É UM JUÍZO DE VALOR

CONFERIDO POR CERTA PESSOA, POIS OUTRA PODERÁ CONSIDERÁ-LA

FEIA.

Page 14: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

VALORES

É IMPORTANTE DESTACAR QUE:

• NA VISÃO DA TEORIA DOS VALORES, ALGO NÃO PODE

SER CONSIDERADO VALIOSO APENAS NA ÓTICA

INDIVIDUAL, POIS VIVERÍAMOS EM UM RELATIVISMO,

COMO COSTUMAMOS OUVIR DAS PESSOAS

ERRADAMENTE: “ISSO TEM VALOR PARA MIM E MINHA

IDEIA TEM DE SER RESPEITADA”.

Page 15: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

ATO MORAL

É aquele ao qual podemos atribuir ao agente uma

responsabilidade não só pelo que propôs realizar , mas

também pelos resultados ou consequências de sua ação.

Page 16: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

ATO MORAL

- PROVOCA EFEITOS EM QUEM O REALIZA, EM QUEM ESTÁ

PRÓXIMO E NA PRÓPRIA SOCIEDADE COMO UM TODO.

UM ATO PARA SER MORAL TEM QUE SER LIVRE,

CONSCIENTE, INTENCIONAL E SOLIDÁRIO.

= É UM ATO VOLUNTÁRIO.

DESSAS CARACTERÍSTICAS DECORRE A RESPONSABILIDADE.

Page 17: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

MORAL E LIBERDADE

Page 18: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

RESPONSÁVEL É A PESSOA CONSCIENTE E LIVRE QUE ASSUME

A AUTORIA DO SEU ATO, RECONHECENDO-O COMO SEU E

RESPONDENDO PELAS CONSEQUÊNCIAS DELE.

A RESPONSABILIDADE CRIA UM DEVER O COMPORTAMENTO

MORAL, POR SER CONSCIENTE, LIVRE, RESPONSÁVEL E

OBRIGATÓRIO.

RESPONSABILIDADE

Page 19: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

OBRIGATORIEDADE MORAL = DEVER

NÃO É EXTERIOR ! É MORAL PORQUE A PESSOA IMPÕE-SE O

CUMPRIMENTO DA NORMA. PORÉM, O COMPROMISSO NÃO

EXCLUI A DESOBEDIÊNCIA À DECISÃO LIVREMENTE

ASSUMIDA, PORQUE SOMOS LIVRES, POIS TEMOS A

POSSIBILIDADE DE TRANSGREDIRMOS A NORMA QUE

ESCOLHEMOS RESPEITAR.

DEVER

Page 20: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

DESEJO

DESEJO

NÃO RESULTA DA ESCOLHA, PORQUE SURGE EM NÓS COM

TODA A FORÇA E EXIGÊNCIA DE REALIZAÇÃO.

SEGUIR O IMPULSO DO DESEJO TODA A VEZ QUE ELE SURGE É

NEGAÇÃO DA MORAL E DA POSSIBILIDADE DE QUALQUER VIDA

EM SOCIEDADE.

Page 21: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

VONTADE

VONTADE

É O PODER DE REFLEXÃO QUE ANTECEDE A REALIZAÇÃO OU

NÃO DO DESEJO (QUERO, POSSO, DEVO).

OBSERVAÇÃO: A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA, SUPÕE ENSINÁ-LA A

AVALIAR A ADEQUAÇÃO OU NÃO DE REALIZAR SEU DESEJO, A

PRIORIZAR ALGUNS, ADIAR OUTROS E NÃO FAZER OS QUE LHE

PARECEM INADEQUADOS (“TUDO ME É LÍCITO, MAS NEM TUDO

ME CONVÉM”).

Page 22: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

Bibliografia

-Filosofando, Introdução à Filosofia – de Maria Lúcia de Arruda e Maria Helena Pires Martins . Editora Moderna.

- Fundamentos da Filosofia – de Gilberto Cotrim e Mirna Fernandes

Page 23: Capítulo 17, UNIDADE 4 Entre o bem e o mal Páginas 212 – 216 ; 218 -220.

Orientações para estudo

O estudo para as provas não pode abranger apenas este esquema de

aula. O aluno deve associar as presentes informações ao seu próprio

resumo do capítulo e, quando for o caso, frequentar as aulas do plantão

de dúvidas do Colégio para uma melhor preparação para as avaliações.