Capítulo 5

Revoluções pós-plataforma: Blockchaine o futuro das organizações.

Na última edição do Afternow quem palestrou foi o Fausto

Vanin, profissional da Transformação Digital e da Inovação.

Ele desenvolve negócios que exploram tecnologia e modelos

de negócio. Atua em organizações como Pøx, SuperGeeks,

Molho Secreto, WTF! School, e fifu Pais e Filhos. Tem

experiência com Pesquisa & Desenvolvimento, Ensina,

Mercado Financeiro, Inovação e Startups. Possui Mestrado

em Informática Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica

do Paraná e Certificação em Inovação e Estratégia pelo MIT

Sloan School of Management.

Temos vivido uma dicotomia nos últimos anos, desde 2016. Muitos como Peter Diamandis, por exemplo, defendem a ideia de que teremos um futuro abundante. Onde todas pessoas terão aquilo que precisam, pois existem recursos no planeta capazes de

alimentar todas essas demandas que nos cercam. Todavia, existem controvérsias, fatores como a poluição, qualidade de vida que não melhora, doenças e epidemias,

contradizem qualquer discurso positivo em relação ao que vem pela frente.

É difícil não pensar em um futuro cada vez melhor. Estamos rodeados de avanços que

acontecem de forma exponencial. São muitas as comodidades provenientes

desses avanços, temos tudo na palma da mão e as facilidades prometem ser ainda

maiores. Dada a super automatização das indústrias, é fato que alguns empregos

serão "roubados". Robôs substituem tudo que é repetitivo e mecânico. Há de se pensar o que vai acontecer com essas pessoas que

perderão seus respectivos empregos.

Em decorrência desses fatos, um conceito fica em evidência: o de renda básica

universal. Para que as pessoas possam passar com segurança por um período de

adaptação e adequação aos novos requisitos do mercado de trabalho. É um

assunto polêmico e certamente intrigante. O mundo está se desenvolvendo

exponencialmente, entretanto, as riquezas estão cada vez mais concentradas. A

diferença econômica entre o topo e o fundo da sociedade também é cada vez maior.

A relação das pessoas com os bens está passando por uma revolução. Os valores são diferentes e em virtude disso, os comportamentos também. Ter o suficiente, significa abundância, e contextualiza essa nova economia. Esta, se baseia na descentralização de recursos e no acesso à informação. Um recurso anteriormente ocultos passam a ter sua utilidade otimizado quando sabem de sua existência.

Uma definição que advém da etimologia da palavra “economia”, bastante utilizada pelo fundador da Schumacher College, Satish Kumar, é que são as leis que regem a nossa casa. Já a ecologia, é o conhecimento desta casa. Para administrá-la sabiamente, precisamos conhecê-la bem.

É cada vez maior o número de negócios que nascem com propósito, para causar impacto social. As pessoas se preocupam mais, e com isso cresce também o índice de colaboratividade.

Blockchain é um conceito originado a partir do movimento CyberPunk. Ele dizia que todos têm o direito de ser quem bem entender, sem precisar dar satisfações ou ser monitorado. A criptografia é utilizada para preservar o anonimato. É um ativismo que foi alavancado pela exponencialização disposta pela internet. Trata-se de mais acesso e menos posse. O foco é a circulação do recurso de não no processo comercial.

Existem diferentes projetos de blockchain que trabalham com diferentes valores. Alguns mais conhecidos, como Bitcoin e Etherium, por exemplo. Entretanto existem também aqueles com propósitos diferentes. Um case que exemplifica esses novos propósitos, é o navegador Brave, que dá autonomia sob seus dados e monetiza eles. Você recebe um tokenque representa essas informações e tem direito a dar ou não para os sites que você visita. Em suma, blockchain é uma maneira de processas transições entre uma pessoa e outra de forma descentralizada. O conceito já ganhou bastante atenção com o crescimento das criptomoedase está sendo fomentado cada vez mais, promete estar presente fortemente em diferentes projetos em um futuro próximo.

Sexto Capítulo: TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS (10/Setembro)

MAIN SPEAKER:In Hsieh (CEO DA CBIPA).

TEMA: Como a China influenciará os mercados do futuro.