Capítulo 8 - Gestão Dos Estoques e Filas

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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Capítulo 8:Gestão dos Estoques edas Filas de Clientes

    em Serviços

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL

    Prof. Julio Nichioka, DSc

    Disciplina: Qualidade em Serviços

    Setembro de 2014

    8.1. Conceitos de Gestão de Estoques8.2. Função dos Estoques8.3. Modelo Básico de Gestão de Estoques8.4. Sistema de Revisão Periódica8.5. Curva ABC: Princípio de Pareto8.6. Gestão das Filas e Simulação para Projeto deSistemas com Fila

    Capítulo 8: Gestão dos Estoques e das Filasde Clientes em Serviços

    O famoso framework de Corrêa & Caon (2.002),que mudou a forma de o mundo ver os Serviços...

    Qualidadena retaguarda

    Resultado

    Lucratividadeoperacional

    Satisfação dos colaboradores

    em back office

    Satisfação / encantamento

    FidelizaçãoRetenção

    Preço

    Market share

    Custo

    Uso dosrecursos

    Produtividade   E  s   t  r  a   t   é  g   i  a   d  e  o  p  e  r  a  ç   õ  e  s

       C  o  n  c  o  r  r  e  n   t  e  s

       O  u   t  r  o  s  a   t  o  r  e  s

       P  a  r  c  e   i  r  o  s

    Instalações RH

    Competências

    Tecnologia da informação

    em front officeValor ofertado

    Qualidadenalinhade frente

    Supply chain

    Papel do Projeto de Rede de Suprimentos comoCompetência de Empresas de Serviços

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    “Os estoques são acúmulos de matérias-primas, insumos,componentes, produtos em processo e produtos

    acabados que aparecem em numerosos pontos portodos os canais logísticos e de produção na empresa” .(Ballou, 2013)

    É onerosa, uma vez que representa de 25% a 40%dos custos totais

    Deve-se formar um estoque essencialmente paraatender a demanda, minimizando seus custos deformação

    É necessário que haja uma sincronização entre ademanda e a oferta de mercadorias para se evitar odescontrole financeiro

    “Deve-se ter o produto que você necessita, mas nuncadeve ser pego com algum estoque”. (Nellemann)

    8.1. Conceitos de Gestão de Estoques

    Objetivo dos Estoques

    Servem para: Melhorar o nível de serviço Incentivar economias na produção Permitir economia de escala nas compras e no

    transporte Agir como proteção contra aumentos de preço Proteger a empresa contra incertezas na demanda e

    no tempo de ressuprimento Servir como segurança contra contingências

    Incertezas com relação aoconsumo e suprimento

    Especulação com acompra e venda de

    materiais

    Disponibilidade nocanal de distribuição

    Por que surgem os estoques?

    Falta de coordenaçãoentre fases de um

    processo de produção

    Necessita-seregular asdiferentestaxas de

    suprimento econsumo

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    ESTOQUES

    Falta de coordenaçãoentre fases de um

    processo de produção

    Incertezas comrelação ao consumoe suprimento

    Disponibilidade nocanal de distribuição

    Especulação com acompra e venda

    de materiais

    capacidade

    informação obtenção

    tecnologiasuprimento

    demanda

    escassez

    oportunidade

    Por que surgem os estoques?

    Taxa de chuvas

    (fase1)

    Taxa de consumo

    (fase 2)

    Necessidadede conciliar

    Como conciliar as diferentes taxas de suprimento econsumo?

    8.2. Função dos Estoques

    Taxa de chuvas

    (fase1)

    Taxa de consumo

    (fase 2)

    A represa atua como a conciliadora entre asdiferentes taxas de consumo e suprimento de água.

    Estoque(Represa)

    Função dos Estoques

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    8.3. Modelo Básico de Gestão de Estoques

    Tempo

    Nível de estoque

    Quando pedir?

       Q  u  a  n   t  o  p  e   d   i  r   ?

    Definir o momento e a quantidade do ressuprimento.

    tempo

    Nível deEstoque

    Tempo de Ressuprimentoou “Lead Time” - LT

       L  o

       t  e   d  e  r  e  s  s  u  p  r   i  m  e  n   t  o

    Ponto deReposição

    Modelo Básico de “Ponto de Reposição”

    Ponto de Reposição (quando) e Tamanho do Lote deRessuprimento (quanto) são os parâmetros, que devemser definidos através de Modelagem Matemática simples.

    Custos Envolvidos na Gestão de Estoques

    CF – custo fixo de fazer um pedido de ressuprimentoCE – custo unitário anual de estocagemCA – custos de armazenagemCP – Custos de Pedido

    CA CE L

    onde L = Tamanho do Lote

    CP CF DAL

    onde DA = Demanda Anual

    Ponto de Reposição = PR = D X TR

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    Nível deestoques

    TempoR2R1 R3 R4

    P P P

    LT

    L2

    L1

    L3 L4

    EstoqueMáximo

    P

    Períodos de revisão (fixos)

    Lotes de ressuprimento (variáveis)

    Nível deestoques

    TempoR2R1 R3 R4

    P P P

    LT

    L2

    L1

    L3 L4

    EstoqueMáximo

    P

    Períodos de revisão (fixos)

    Lotes de ressuprimento (variáveis)

    ( )   )(   QP E  ES  LT P DQ   +−++×= ( )PP

     LT PFS  Eseg

      +××=   σ  

    8.4. Sistema de Revisão Periódica

    Se os itens têmimportância

    relativa diferente...

    Então devemmerecer atenção

    gerencial diferente

    8.5. Curva ABC: Princípio de Pareto

    Seq. Uso anualCusto Uso Uso anual Uso anual (unid) médio   anual acum acum 1 117 49 5.840 5.840 11,3  2 27 210 5.670 11.510 22,3  3 212 23 5.037 16.547 32,0  4 172 27 4.769 21.317 41,2  5 60 57 3.478 24.796 48,0  6 94 31 2.936 27.732 53,7  7 100 28 2.820 30.552 59,18 48 55 2.640 33.192 64,2  9 33 73 2.423 35.616 68,9  10 15 160 2.407 38.023 73,6  11 210 5 1.075 39.098 75,6  12 50 20 1.043 40.142 77,7  13 12 86 1.038 41.180 79,9  

    39 2 59 119 51.230 99,140 2 51 103 51.333 99,3  41 4 19 79 51.412 99,5  42 2 37 75 51.488 99,6  43 2 29 59 51.547 99,7  44 1 48 48 51.596 99,8  45 1 34 34 51.630 99,9  46 1 28 28 51.659 99,9  47 3 8 25 51.684 100,0  

    Poucos ItensImportantes

    ImportânciaMédia

    Muitos itens menosImportantes

       %

      a  c  u  m  u   l  a   d  a   d  e  v  a   l  o  r   d  e  u  s  o

    itens (%) 

    Região A

    Região 

    Região C 

    0102030405060708090100

    1005025 75

    Princípio de Pareto: Curva ABC

    Os 20% de itens representam80% do valor de uso total dos

    itens de estoque

    Menos de 20% dovalor de uso total de

    estoque

    30% dositens

    50% dositens

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    Calcula-se a demanda valorizada de cada item,

    multiplicando-se o valor da demanda pelo custounitário do itemColocam-se os itens em ordem decrescente de valor

    de demanda valorizadaCalcula-se a demanda valorizada total dos itensCalculam-se as percentagens da demanda valorizada

    de cada item em relação a demanda valorizada total,podendo-se calcular também as percentagensacumuladas

    Em função dos critérios de decisões, estabelecem-seas classes A, B e C ou quantas for desejadas

    Elaboração da Curva ABC por DemandaValorizada

    8.6. Administração das Filas e Simulaçãopara Projeto de Sistemas com Fila

    A administração de filas pode ser encarada como a gestãode um estoque numa manufatura.

    Na gestão da fila é o quanto se deve estar apto aproduzir no instante em que a demanda semanifesta

    Capacidade operacional baixa demora no atendimento e cliente

    insatisfeito alta altos custos operacionais

    Deve-se discutir sobre o foco e critérios de avaliaçãoprioritários para os clientes que se pretende atender.

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    Atendentes

    entrada

    Filas MúltiplasFila Única

    Senhas Numeradas

    Alternativas de Configurações de Filas

    Atendentes

    Atendentes

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    Medidas de Desempenho do Sistema de Filas

    Tempo médio que o cliente permanece no sistema Nº médio de clientes no sistema Tempo médio que o cliente permanece na fila Tamanho médio da fila Probabilidade de ociosidade nas instalações do

    sistema Utilização média dos recursos Probabilidade de haver determinado nº de clientes no

    sistema.

    Gestão dos Estoques e das Filas de Clientesem Serviços

    Uso de Simulação para Análise de Filas

    Auxilia a gerar “chegadas de clientes, atendimentos,fluxos e filas, simulando o fenômeno e controlando

    determinadas variáveis de desempenho preestabelecidas.

    Representação da simulação de operação produtiva de um banco

    Reflexões sobre os Aspectos Significativos

    na Administração das FilasA fila é um mau sinal na ótica do serviço e bom nautilização dos recursos. Deve-se buscar um equilíbrio

    Olhar a fila sob a percepção do clienteA espera pode não ser tolerável ao clienteO tempo de espera deve parecer aceitável e razoávelA prioridade no atendimento deve ser percebida como

     justaObservar as condições nas quais o cliente terá de

    esperarPensar em meios para melhorar a sensação de

    esperaUtilizar sistemas de reservasAlterar nº de atendentesFornecer pontos de atendimento diferenciados