CAPÍTULO IV. CONFORMIDADE COM POLÍTICAS PÚBLICAS E ...... ambiente são de vital importância...
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CAPÍTULO IV. CONFORMIDADE COM POLÍTICAS PÚBLICAS E PARTICIPAÇÃO POPULAR NO PROGRAMA.
4.1 CONFORMIDADE COM POLÍTICAS PÚBLICAS
A avaliação da sustentabilidade ambiental geral do Programa de
Desenvolvimento Sócio-Econômico Sustentável de Campo Grande deve ser realizada pela
verificação da conformidade de suas diretrizes políticas e objetivos com as políticas
públicas sócio-ambientais.
Similarmente, a avaliação da sustentabilidade sócio-ambiental dos
empreendimentos individuais (projetos) deve ser realizada pela verificação da
conformidade dos empreendimentos do Programa às políticas públicas e “macro planos ou
planos diretores” setoriais aos quais se vinculam.
O RAA avaliou e concluiu pela plena conformidade entre o pretendido pelo
Programa com a legislação de interesse, contemplando os diferentes aspectos legais
incidentes sobre o processo de gestão do espaço urbano de Campo Grande. Foram
analisados as diferentes espécies normativas e os atos administrativos emitidos pelos
órgãos de controle e gestão urbana e ambiental, considerando o que tenha sido expedido
pelos níveis federativos envolvidos, sobretudo a União e o Município de Campo Grande.
a) Aspectos Constitucionais
A Constituição Federal de 1.988 introduziu um capítulo próprio para as
questões ambientais, além de ao longo de diversos outros artigos, tratar das obrigações da
sociedade e do Estado brasileiro para com o meio ambiente.
Um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado pode se revelar um
notável campo para a construção de um sistema de garantias da qualidade de vida dos
cidadãos.
A nossa Lei Fundamental reconhece que as questões pertinentes ao meio
ambiente são de vital importância para o conjunto de nossa sociedade, seja porque são
necessárias para a preservação de valores que não podem ser mensurados
economicamente, seja porque a defesa do meio ambiente é um princípio constitucional que
fundamenta a atividade econômica.
A União, na forma do Artigo 23 da Constituição Federal, tem a competência
comum com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para: proteger o meio ambiente
e combater a poluição em qualquer de suas formas; preservar as florestas, a flora e a
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fauna; registrar, acompanhar e fiscalizar a concessão de direitos de pesquisa e exploração
de recursos hídricos e minerais em seus territórios.
Ratificando os objetivos de proteção ambiental, aí incluída a proteção ao meio
ambiente urbano, dispõem os artigos 182 e 183 da Carta Magna, que o Poder Público
Municipal será responsável pela execução da política de desenvolvimento urbano,
atendendo as diretrizes gerais fixadas em lei, tendo por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Além disso, conforme determina o Artigo 30, incisos I e II da Constituição
Federal, os Municípios possuem competência para legislar sobre assuntos de interesse
local, suplementando a legislação Federal e Estadual para promover, no que couber, o
adequado ordenamento territorial, mediante o planejamento e o controle do uso, do
parcelamento e da ocupação do solo urbano.
Para tanto, a Carta Magna estabelece no Artigo 182, parágrafo 1º, que o
instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, obrigatório nas
cidades com mais de vinte mil habitantes, é o Plano Diretor, o qual deverá ser aprovado
pela Câmara Municipal.
b) Estatuto da Cidade
A partir do disposto na Constituição Federal, o legislador federal introduziu no
ordenamento jurídico brasileiro a Lei 10.257/01, Estatuto da Cidade, com o objetivo de
regulamentar os mandamentos constitucionais contidos nos artigos supra citados, cujo
conteúdo estabelece os princípios gerais a serem observados em âmbito nacional no que
diz respeito à gestão das cidades, ficando, ainda, estabelecido um conjunto de
instrumentos a serem utilizados pelo Poder Público para a efetivação da política urbana.
Para a efetiva implementação da política urbana, a referida lei, em seu Artigo
4.º, estabeleceu um conjunto de instrumentos que poderão ser utilizados pelo Poder
Público Municipal, dentre os quais encontramos o planejamento do município que se divide
em inúmeros instrumentos, em especial: Plano Diretor; Parcelamento, do Uso e da
Ocupação do Solo; Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano.
c) Lei Complementar n. 74 de setembro de 2005 – Uso e Ocupação do Solo;
Para movimento de pedestres, transporte coletivo, tráfego de bicicletas,
transportes de cargas, acessibilidade, educação para o trânsito:
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Capítulo III, Hierarquia do Sistema Viário; Artigo 16 ao art.21;
Art. 16 - Fica instituída a Hierarquização do Sistema Viário da Cidade de
Campo Grande, conforme “ANEXO II - PLANTA 04 - MUNICÍPIO DE CAMPO
GRANDE - ÁREA URBANA DA SEDE - HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA”, como
um elemento ordenador de sua estrutura viária.
Parágrafo único - Os enquadramentos das vias de circulação disciplinadas por
esta hierarquização, quando necessário, serão atualizados por ato do
Executivo Municipal, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento e
Urbanização - CMDU.
Art. 17 - As vias de circulação disciplinadas por esta hierarquização, ficam
enquadradas em:
a) - Via de Trânsito Rápido - VTR;
b) - Via Arterial - VA;
c) - Via Coletora - VC;
d) - Via Local - VL;
e) - Ciclovia.
§ 1º - Deverá ser reservada uma faixa de cada lado da Via de Trânsito Rápido
para implantação de vias de mão dupla, classificadas como Vias Coletoras com
a função de proporcionar mais segurança ao trânsito.
§ 2º - As vias projetadas terão caráter indicativo e necessitam para sua
implantação de estudos específicos e ato do Executivo Municipal.
§ 3º - As vias existentes que não apresentam as larguras previstas nesta Lei
são enquadradas conforme as funções que desempenham.
Art. 18 - As larguras mínimas das faixas de domínio das vias ficam assim
definidas:
I - Via de Trânsito Rápido (VTR) - 33m (trinta e três metros) de testada a
testada, sendo 3m (três metros) para cada faixa de estacionamento, 7m (sete
metros) para cada pista, esquerda e direita, e 4m (quatro metros) para o
canteiro central, 3m (três metros) para cada passeio e 3m (três metros) para
ciclovia;
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II - Via Arterial (VA) - 23m (vinte e três metros) de testada a testada, sendo 3m
(três metros) para cada faixa de estacionamento, 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) para cada pista, esquerda e direita, e 4m (quatro
metros) para o canteiro central, 3m (três metros) para cada passeio;
III - Via Coletora (VC) - 18m (dezoito metros) de testada a testada, sendo
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para cada faixa de
estacionamento e 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) para cada pista,
esquerda e direita, 3m (três metros) para cada passeio;
IV - Via Local (VL) - 13m (treze metros) de testada a testada, sendo 3,50m (três
metros e cinqüenta centímetros) para cada pista, esquerda e direita, 3m (três
metros) para cada passeio.
Art. 19 - Para subsidiar o planejamento das ações referentes ao sistema viário,
ficam estabelecidos os seguintes critérios:
I - quanto à pavimentação:
a) via de trânsito rápido, arterial e coletora - deverão receber revestimento que
suporte o tráfego com volume médio diário de 19.000 (dezenove mil) veículos,
sendo o mesmo especificado pelo órgão municipal competente;
b) via local - deverão receber revestimento que suporte o tráfego com volume
médio diário de 3.900 (três mil e novecentos) veículos, sendo o mesmo
especificado pelo órgão municipal competente.
II - quanto à iluminação:
a) o projeto de iluminação deverá ser aprovado pelo órgão municipal
competente.
Art. 20 - Toda via de circulação a ser aberta, integrante ou não de arruamento
ou parcelamento, será enquadrada em uma das categorias constantes do art.
17, aplicando-se os critérios constantes do art 18.
Art. 21 - A Hierarquização do Sistema Viário será fundamento técnico
obrigatório a ser considerado em todas as Guias de Diretrizes Urbanísticas -
GDU’s expedidas pela administração municipal.
Art. 59 - Para a aprovação de projetos viários devem ser atendidas as
seguintes condições:
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I - assegurar a previsão de calçadas ou outro espaço exclusivo para pedestres,
de modo a proporcionar a sua segurança dos veículos motorizados e
mecânicos;
d) Lei Complementar n. 94 de outubro de 2006 – Plano Diretor
Capitulo I, Artigo 2º, Inciso IV - Planejamento do Desenvolvimento
Sustentável da cidade;
Capitulo IV - Transporte Público e da Mobilidade;
Art. 7º - O Poder Executivo Municipal elaborará, dentro do prazo de 1 (um)
ano, o Plano de Transporte e Mobilidade Urbana integrando as políticas de
transporte e circulação à mobilidade das pessoas, atendendo às seguintes
diretrizes:
I - quanto ao transporte público:
a) integração das ações relativas ao transporte público às soluções urbanas
globais;
b) priorização do transporte coletivo;
c) redução do custo de operação do sistema de transporte público com
benefício direto ao usuário pagante;
d) criação de linhas especiais de transporte coletivo no município de Campo
Grande;
II - quanto à mobilidade:
a) garantia de acessibilidade;
b) incentivo à pavimentação das calçadas e arborização em vias públicas;
c) distribuição equilibrada das atividades urbanas reduzindo a necessidade de
deslocamentos;
III - quanto à circulação:
a) hierarquização do sistema viário, em todo o município, levando em
consideração as necessidades de deslocamentos e a integração intramunicipal
e regional;
b) incentivo à iniciativa privada para implantação e operação de terminais de
cargas e passageiros;
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c) incentivo ao transporte não-motorizado;
IV - quanto à segurança do trânsito:
a) implantação de sistema municipal de atendimento de emergência a
acidentes de trânsito;
b) disciplinamento do transporte escolar com o objetivo de dar maior segurança
ao menor estudante;
c) implantação de programas especiais para o aumento da segurança de
pedestres e ciclistas;
d) definição de critérios de iluminação e sinalização diferenciados, segundo a
hierarquização do sistema viário, visando a segurança do transporte
motorizado, de pedestres e ciclistas.
§ 1º - Na elaboração destes programas serão consideradas as necessidades
de locomoção de pessoas com deficiência e de pessoas com necessidades
especiais.
§ 2º - O transporte coletivo urbano deverá cumprir suas funções sociais,
principalmente no que se refere à saúde, à educação e à geração de
empregos.
Art. 38 - ZEIS – Zona especial de interesse social;
Art. 41 - A Zona Especial de Interesse Cultural - ZEIC – é destinada à proteção
do patrimônio histórico, ambiental, arquitetônico...;
Capitulo V – Habitação de Interesse Social.
e) Decreto-Lei Nº 5296 de 2 de dezembro de 2004 – Acessibilidade;
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade.
f) Lei Municipal Nº 3.670 de 29 de Outubro de 2.006
Dispõe sobre a adequação de logradouros e edifícios abertos ao público,
garantindo acesso apropriado às pessoas com deficiência.
g) Lei Municipal Nº 4.413 de 03 de Outubro de 2.006
Assegura à pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida o
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acesso adaptado aos caixas eletrônicos e espetáculos culturais realizados no Município.
h) Carta de Drenagem de 1997
Bacia do Imbirussu;
Área permeável de 82,30% e Área impermeável de 17,70%.
- Problemas atuais e potenciais: alagamentos e enchentes em vários pontos;
sistema de microdrenagem insuficiente em vários pontos; bocas-de-lobo
assoreadas, com localização e distribuição irregular; ocorrência de ligações
clandestinas de esgoto.
- Serviços e obras necessários: desassoreamento, limpeza e desobstrução;
alargamento e aprofundamento; implantação de microdrenagem; implantação
de "piscinões abertos"; avaliação e complementação da obra de controle de
erosão da Mata do Jacinto.
Bacia do Segredo
Área permeável de 82,30% e Área impermeável de 17,70%;
- Problemas atuais e potenciais: alagamentos e enchentes em vários pontos;
sistema de microdrenagem insuficiente em vários pontos; bocas-de-lobo
assoreadas, com localização e distribuição irregular; ocorrência de ligações
clandestinas de esgoto.
- Serviços e obras necessários: desassoreamento, limpeza e desobstrução;
alargamento e aprofundamento; implantação de microdrenagem; implantação
de "piscinões abertos";
i) Carta Geotécnica de 1991
- Solo/Relevo: basalto e arenito intertrapeanos da Formação Serra Geral; áreas
praticamente planas; suave e onduladas; declividades variando de 0 a 15%.
Latossolo roxo e Terra roxa estruturada, poroso;
- Geotecnia: baixa a média susceptibilidade à erosão; baixa a média
permeabilidade do solo; nível d'água variando de 4 a 7m, dificuldades na
absorção de efluentes por fossas sépticas nas áreas com solo de textura
argilosa; alagamentos localizados em função das dificuldades de escoamento
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das águas pluviais e servidas nas áreas urbanizadas de baixa declividade
(menor que 3%).
j) Agenda 21 - Para Desenvolvimento sustentável, Inclusão social.
Desenvolvimento institucional e Diretrizes ambientais preconizadas pela
agenda 21:
k) Aspectos Ambientais
Norma Disposição legal
Federal
Resolução CONAMA n. 001, de 23 de janeiro de 1986 (alt. pela Resolução n. 011, de 18 de março de 1986)
Estabelece exigências para a apresentação de estudos de impacto ambiental, determinada como pressuposto para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente.
Resolução CONAMA n. 237, de 19 de dezembrode 1997.
Dispõe sobre a revisão de procedimentos e critérios utilizados no Licenciamento Ambiental de forma a efetivar a utilização do Sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente.
Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências (Estatuto da Cidade)
Norma Brasileira ABNT NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
Lei n. 9.503, de 23 de Setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro
Municipal
Lei Municipal Complementar n. 5 de 22 de novembro de 1995.
Institui o Plano Diretor de Campo Grande – MS e da outras Providências.
Lei Municipal n. 3.612, de 30 de abril de 1999. Institui o Sistema Municipal de Licenciamento e Controle Ambiental – SILAM.
Decreto n. 7.884, de 30 de julho de 1999 (alt. pelos Decretos n. 7.889, de 5 de agosto de 1999; n. 8.111 de 28 de novembro de 2000; e n. 8.281, de 28 de agosto de 2001).
Regulamenta a Lei nº 3.612, de 30 de abril de 1999.
Lei n. 1.866, de 26 de dezembro de 1979. Institui o código de obras do município de campo grande - MS.
Lei Complementar n. 74, de 6 de Setembro de 2005.
Dispõe sobre o Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo no Município de Campo Grande e dá outras providências.
Lei Complementar n. 96, de 14 de dezembro de 2006.
Altera dispositivos da Lei Complementar n. 74, de 6 de setembro de 2005 e da Lei Complementar n. 76, de 4 de novembro de 2005, que dispõe sobre o ordenamento do uso e da ocupação do solo no município de Campo Grande e dá outras providências.
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Norma Disposição legal
Lei Complementar n. 94, de 6 de Outubro de 2006.
Institui a Política de Desenvolvimento e o Plano Diretor de Campo Grande e dá outras providências.
Lei n. 4.349, de 22 de dezembro de 2.005.
Dispõe sobre a elaboração do estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para a obtenção de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos e atividades, privados ou públicos na área urbana do município de campo grande e dá outras providências.
RELAÇÃO DA LEGISLAÇÃO – PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Norma Disposição
Federal
Lei Federal n 4.771, de 15 de setembro de 1965, alterada pela Lei Federal n. 7.803, de 18 de julho de 1989.
Institui o Código Florestal.
Medida Provisória n. 2.166, de 24 de agosto de 2001.
Altera os arts. 1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o art. 10 da Lei n. 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, e dá outras providências.
Lei Federal n. 9605, de 12 de fevereiro de 1998.
Dispões sobre as Sanções Penais e Administrativas Derivadas de Condutas e Atividades lesivas ao Meio Ambiente.
Lei Federal n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente.
Decreto n. 7.884 de 30 de julho de 1989. Regulamenta a Lei n. 3612 de 30 de abril de 1999, que cria o SILAM e o Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA, e da outras providencias.
Estadual
Lei n. 90, de 2 de junho de 1980. Dispõe sobre as alterações do meio ambiente e estabelece normas de proteção ambiental.
Decreto n. 4.625, de 7 de junho de 1988. Regulamenta a Lei n. 90, de 2 de junho de 1980.
Lei n. 1.069, de 10 de julho de 1990. Estabelece sanções à pessoa jurídica que descumprir normas de proteção ao meio ambiente.
Decreto n. 7.510, de 23 de novembro de 1993.
Define a competência para fiscalização das normas de proteção ambiental.
Municipal
Lei Orgânica do Município de Campo Grande.
Institui a proteção ao meio ambiente e o combate à poluição em qualquer de suas formas, preservando as florestas, a flora e fauna estimulando a recuperação do meio ambiente degradado.
Lei Municipal Complementar n. 08 de 28/03/96.
Altera os dispositivos da Lei n. 2.909 de 28/07/92, introduzindo o Código de Política Administrativa severa legislação de ruídos, com níveis e horários diferenciados por zona.
Lei n. 2.924, de 20 de outubro de 1992 (Alt. pela Lei n. 3.176, de 11 de julho de 1995).
Cria o Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA e dá outras providências.
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Norma Disposição
Decreto n. 9.122, de 6 de janeiro de 2005 (Alt. Pelo Decreto n. 9.219, de 13 de abril de 2005).
Dispõe sobre a estrutura básica da secretaria municipal de meio ambiente e desenvolvimento sustentável - SEMADES, e dá outras providências.
4.2. MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO - SMP
A participação da comunidade nas discussões referentes à política urbana não
é recente em Campo Grande. Desde 1987 existe o Conselho Municipal de
Desenvolvimento e Urbanização – CMDU, instituído pelo decreto n.5.484 de 1987.
O Plano Diretor, sancionado pela Lei Complementar n. 5 de 1995, reforçou a
importância dos conselhos no Sistema Municipal de Planejamento - estrutura formada pelo
Poder Executivo Municipal e pela comunidade, baseada em um conjunto de relações não
hierárquicas de cooperação, responsável pela promoção da Política de Desenvolvimento e
da Política Urbana do Município de Campo Grande, visando à definição dos respectivos
objetivos e metas - atribuindo-lhes a responsabilidade de em conformidade com suas
atribuições, subsidiar complementarmente o CMDU.
A Lei n. 3.871, de 05 de julho de 2001, que dispõe sobre o Plano Plurianual do
Município de Campo Grande para o quadriênio 2002 a 2005, estabelece que os Conselhos
Municipais, além de suas atribuições específicas, deverão se constituir em canais formais
de comunicação e difusão de informação de interesse público.
Através do Plano Diretor também foi instituído um conjunto de procedimentos
segundo os quais se encaminham e divulgam as ações e discussões do Sistema Municipal
de Planejamento, visando à gestão democrática do município, denominada como Processo
Permanente de Planejamento.
Em maio de 2005 foi instituída a Rede Viva, composta por interlocutores
municipais e implantado o Programa Comunidade Viva, coordenado pelo PLANURB, com
a finalidade de aperfeiçoar a participação da comunidade local na gestão democrática no
município de Campo Grande-MS, bem como o fortalecimento do Sistema Municipal de
Planejamento.
A Prefeitura Municipal de Campo Grande executou em parceria com o Fundo
Nacional de Meio Ambiente, o Convênio MMA/FNMA n. 2002CV000020, o Projeto
intitulado Agenda 21 – Campo Grande Nosso Lugar.
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O processo de construção da Agenda 21 em Campo Grande-MS foi executado
em 4 diferentes etapas: de Mobilização, de Construção, de Compromisso e de Prática.
A elaboração da Agenda 21 Local, resultou em um rico e amplo espaço de
encontros, discussões, debates, seminários e worshop. Os encontros tiveram com principal
objetivo definir os princípios do desenvolvimento sustentável do nosso município, a
ocupação e a vivência nos espaços mais próximo da vida das pessoas, como a cidade, o
bairro, o local de trabalho e de lazer, a escola, e as influências das áreas/cidades vizinhas.
O processo foi participativo e mobilizou os cidadãos que influenciaram
diretamente na construção de um programa de ação estratégico de suas prioridades locais
em busca de melhor qualidade de vida.
Tais definições podem ser facilmente observadas na publicação dos
exemplares da Agenda 21 Local, onde constam as diretrizes apontadas e definidas pelas
entidades que participaram estreitamente do processo de elaboração.
As diretrizes para um desenvolvimento sustentável, publicadas no exemplar
acima citado, aglutinaram os vários grupos sociais que, após um amplo processo de
discussões e a promoção de uma série de atividades no nível local, definiram as premissas
que implicarão em ações mudanças no atual padrão de desenvolvimento, integrando as
dimensões sócio-econômicas, político institucionais, culturais e ambientais da
sustentabilidade.
A experiência de implantação da Agenda 21 no município de Campo Grande se
traduziu em resultado concreto e que facilmente pode ser verificado pelo comprometimento
do poder público municipal com o desenvolvimento sustentável. Tais aspectos podem ser
constados através das seguintes práticas do Governo Municipal:
- Pela forma de administração, a qual se faz presente à gestão participativa;
- Pelos conselhos municipais já instituídos, sejam eles relacionados ao meio
ambiente, ao social ou urbanístico;
- Pelo exercício do orçamento participativo da cidade, o qual já envolve a
população no processo decisório.
- Pelo comprometimento do poder público municipal com o desenvolvimento
sustentável;
- Pela forma de administração, a qual se faz presente à gestão participativa;
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- Pelos conselhos municipais já instituídos desde o ano de 1997, sejam eles
relacionados ao meio ambiente, ao social ou urbanístico.
É portanto, neste contexto, com registros de um amplo processo participativo
que mobilizou os cidadãos na construção de um programa de ação estratégico com
prioridades locais em busca de melhor qualidade de vida, que a Agenda 21 Local já
preconiza as ações e programas estabelecidos no Programa de Desenvolvimento
Integrado e Qualificação Urbana – Projeto VIVA CAMPO GRANDE, onde consta uma série
de atividades no nível local, que implicarão em melhorias significativas do atual padrão de
desenvolvimento.
No processo de diagnóstico, além dos instrumentos acima citados, a Prefeitura
se embasou nas reuniões dos conselhos municipais, que atuando em diferentes áreas, têm
o compromisso de contribuir para a formação e execução de políticas que atendam aos
interesses da comunidade, que oportunize o exercício da cidadania e que possibilite o
aprendizado de relações sociais mais democráticas e a formação de cidadãos ativos e
realizados.
Cada conselho, em sua área de atuação articulado com outros conselhos e/ou
sociedade civil organizada procura conhecer a realidade local e orientar as políticas
públicas do Município de Campo Grande de forma que venha atender e melhorar a
realidade apresentada.
Os conselhos objetivam transformar as injustas estruturas atuais impostas à
sociedade, desenvolvendo atividades concretas descentralizadas e integradas ao
compromisso social, aproximando as demandas da comunidade à gestão governamental.
Durante o tempo em que os conselhos vêm atuando no Município de Campo
Grande, já realizaram diversas ações que ajudaram a alavancar o desenvolvimento da
cidade, promovendo planejamentos estratégicos dos segmentos e criando comissões que
trabalham especificamente nos segmentos entre outros.
Para que o Programa Viva Campo Grande desenvolva ações positivas em
nossa comunidade, é de extrema importância a participação efetiva da sociedade de forma
coletiva e pactuada através dos conselhos municipais e entre eles, destacamos através da
tabela abaixo, os que diretamente irão assegurar que o resultado do Programa seja
utilizado como instrumento norteador para o desenvolvimento local.
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Conselhos Finalidades Número
de Conselheiros
Conselho Regional da Região Urbana do Centro CRRUC
Participação da discussão do orçamento anual, propondo medidas que venham beneficiar a Região Urbana do Centro acompanhando a elaboração do Plano Local. Participação no Projeto – solicitação de revitalização e mobilidade urbana, tais como: implantação de mobiliário urbano(bancos, lixeira, telefones públicos, colocação de luminárias, criação de calçadão e áreas de estacionamento.
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Conselho Regional da Região Urbana do Imbirussu CRRUI
Participação da discussão do orçamento anual propondo medidas que venham beneficiar a Região Urbana do Imbirussu e acompanhando a elaboração e execução do Plano Local. Participação no Projeto – solicitação de revitalização e mobilidade urbana.
40
Conselho Regional da Região Urbana do Anhanduizinho CRRUA
Participação da discussão do orçamento anual propondo medidas que venham beneficiar a Região Urbana do Anhanduizinho, acompanhando a elaboração e execução do Plano Local. Participação no Projeto – solicitação de revitalização e mobilidade urbana.
78
Conselho Regional da Região Urbana do Lagoa CRRUL
Participação da discussão do orçamento anual propondo medidas que venham beneficiar a Região Urbana do Lagoa, acompanhando a elaboração e execução do Plano Local. Participação no Projeto – solicitação de ampliação das vias e canteiro central, de iluminação no eixo da av. Júlio de Catilhos.
50
Conselho Municipal de Apoio a Pessoa Portadora de Deficiência COMPD
Formulação de propostas com a finalidade de assessoramento ao Executivo Municipal na viabilização de política de prevenção, atendimento e a integração social do Portador de Deficiência, bem como acompanha o planejamento e avalia a execução das políticas municipais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer, urbanismo e entre outras relativas à pessoa com necessidade especial. Participação no Projeto – solicitação de travessia com piso tátil.
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Conselho Municipal de Turismo COMTUR
Assessoramento do Executivo Municipal com o Plano Municipal de Turismo com a elaboração de projeto e programas turísticos para fins de acesso ao Fundo Municipal para o Desenvolvimento do Turismo. Participação no Projeto – solicitação de infra-estrutura voltada para os turistas.
60
Conselho Municipal de Desenvolvimento e Urbanização CMDU
Dar parecer sobre o plano e projetos globais ou setoriais que visem o desenvolvimento urbano integrado, garantindo a participação de comunidade no processo de tomada de decisões sobre o desenvolvimento e a organização física-territorial do Município, além de ser um órgão consultivo e proponente da Prefeitura Municipal de Campo Grande, tem como objetivo possibilitar a participação da sociedade civil nas discussões referentes à Política Urbana do Município. Participação no Projeto – solicitação voltada para a revitalização e mobilidade urbana.
84
Conselho Municipal do Meio Ambiente CMMA
Assessoramento ao Poder Executivo nas questões referentes a utilização dos recursos naturais, ao combate as agressões ambientais e proteção e melhoria da qualidade do Meio Ambiente em toda a área do Município de Campo Grande, além de opinar sobre a realização de estudo das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos e privados, requisitando das entidades envolvidas as informações necessárias. Participação no Projeto – implantação de projeto paisagístico e de arborização adequado servindo como amenizador das temperaturas, entre outros.
34
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113
Conselhos Finalidades Número
de Conselheiros
Conselho Municipal do Idoso CMI
Com a competência de acompanhar, divulgar, fiscalizar e avaliar a concessão da Política Municipal do Idoso, bem como de realizar ações de promoção de saúde, tais como: alfabetização, caminhadas e passeios. Participação no Projeto – solicitação de espaços com mesas, bancos e equipamentos de ginástica voltados para o lazer dos idosos.
28
Conselho Municipal de Cultura CMC
Formulação do Plano Municipal de Cultura garantindo o pleno exercício dos produtores culturais e acesso do cidadão às fontes de cultura, bem como defende o patrimônio cultural e incentiva sua difusão e proteção. Participação no Projeto – solicitação de construção de teatro de Arena, preservação dos trilhos, e de ambiente apropriado para a montagem de eventos e para a feira livre.
28
O objetivo é, portanto, fomentar uma intervenção integrada, tendo como
fundamento a implantação de ações baseadas no planejamento participativo da
comunidade envolvida, que deve ser entendido como uma das chaves para a
sustentabilidade da intervenção.
Portanto, o resultado do processo de participação popular na elaboração do
Programa pode ser visto como a materialização de demandas emanadas da sociedade
através do estabelecido no Plano Diretor. Além disso, os investimentos constam no Plano
Plurianual da Prefeitura, aprovado pela Câmara de Vereadores.
Devemos ressaltar que o verdadeiro desenvolvimento econômico do Município
de Campo Grande e o sucesso deste projeto, só será possível por via do desenvolvimento
do capital humano e social das pessoas de um território, seja de um bairro ou de uma
região. E essa indução é feita pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da
gestão democrática do planejamento municipal com cada um dos Conselhos.
4.3. MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ENVOLVIDA NAS ETAPAS DE DESENHO, EXECUÇÃO E OPERAÇÃO DO PROGRAMA.
Este item refere-se à participação da população na elaboração do Programa.
Do exposto nos itens anteriores depreende-se que os componentes do
Programa de Desenvolvimento Integrado e Qualificação Urbana de Campo Grande/MS,
assim como os seus projetos, estão em plena conformidade com as políticas públicas, bem
como com os planos e programas setoriais que as concretizam.
A participação da sociedade civil está prevista em todas as etapas de
concepção, realização e monitoramento das ações desenvolvidas pelo Programa.
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114
Para o desenvolvimento do projeto Orla Morena e Orla Ferroviária, que prevê a
revitalização de alguns trechos que eram utilizados exclusivamente para a via férrea, a
Prefeitura Municipal de Campo Grande-MS contratou uma pesquisa cujo objetivo foi
identificar as expectativas dos públicos envolvidos e conhecer a opinião em relação ao
projeto.
4.3.1 Pesquisas de Avaliação de Projeto de Área de Lazer – Orla Morena
4.3.1.1 Metodologia
Realizou-se uma pesquisa descritiva, do tipo quantitativa, entre os dias 8 e 16
de junho de 2007, conforme mapa de abrangência da pesquisa, abaixo.
FIGURA 4.1 – MAPA DE ABRANGÊNCIAO DA PESQUISA DA ORLA MORENA
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Foi utilizada a técnica de entrevistas pessoais com abordagem nos lares,
sendo que o respondente foi um dos responsáveis pelo domicílio.
As entrevistas foram conduzidas por entrevistadores treinados para esse tipo
de abordagem, sob a orientação de um supervisor. Os questionários, após aplicados,
foram criticados (lidos) em sua totalidade e 20% foram verificados para checar o correto
preenchimento e adequação do entrevistado às variáveis do projeto. A Tendência
Pesquisa segue o Código de Ética ESOMAR/ICC, publicado pela ABEP, disponível no
endereço eletrônico www.abep.org.
Deste modo, para uma amostra de 780 entrevistas estima-se uma margem de
erro total para mais ou para menos de 3.5% considerando-se um nível de confiança de
95%, numa hipótese de p=q=50%.
a) Perfil dos entrevistados:
Feminino; 61,80%Masculino; 38,20%
GRÁFICO 4.1 – SEXO
Analfabeto/primário incompleto;
8,30%
Colegial completo/Superior incompleto ;
36,50%
Ginásio completo/Colegial incompleto;
15,00%
Primário completo/Ginásio incompleto;
18,10%
Superior Completo; 22,10%
GRÁFICO 4.2 – ESCOLARIDADE
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Classe E; 0,30%; 0%
Classe B; 31,30%
Classe C; 44,50%
Classe D; 17,70%Classe A; 6,30%
GRÁFICO 4.3 – CLASSE SOCIAL
4.3.1.2 Perguntas da Pesquisa
1) Atitudes em relação à Região Pesquisada
a. Aspectos positivos da região
A proximidade com o centro da cidade é a característica da região que mais
agrada aos entrevistados. A tranqüilidade do bairro, seja pelo pouco movimento de
pessoas ou pela segurança, também é um fator de satisfação dos moradores.
A estrutura de comércio e serviços também foi citada, destacando-se os
supermercados, farmácias, posto de saúde e escola.
Ficou melhor para o trânsito/diminui os
acidentes; 1,3%
Outros; 0,9%
É um espaço a mais para andar/serve
como rua/tipo calçadão; 0,4%
É uma área limpa/está sendo
GRÁFICO 4.4 – ASPECTOS POSITIVOS DA REGIÃO
b. Aspectos negativos da Região
Aspectos relacionados ao transporte coletivo e ao trânsito são os fatores que
mais desagradam os moradores da região pesquisada.
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Dentre os aspectos negativos, destacam-se também a falta de segurança, falta
de limpeza especialmente nos terrenos baldios e a falta de opções de lazer.
Acumula lixo/sujeira/não fazem limpeza/mato; 18,5%
Tem marginal/é perigoso/junta bandido; 6,9%
Criadouro de mosquito da
dengue/insetos; 0,9%
Nenhuma utilidade/está
esquecido/abandonado; 77,7%
GRÁFICO 4.5 – ASPECTOS NEGATIVOS DA REGIÃO
2) Atitudes em relação à área em estudo
a. Utilidade
Na percepção da maioria dos entrevistados, não foi dada nenhuma utilidade
para a área onde foram retirados os trilhos até o momento. O que se observa é que a
desativação da linha férrea favoreceu o acúmulo de sujeira no local e atraíram marginais
para a região.
NEGATIVO; 88,3%
NÃO SEI; 8,3%PROJETOS NÃO REALIZADOS; 1,8%
POSITIVO; 3,1%
GRÁFICO 4.6 – UTILIDADE DA ÁREA
b. Atitudes em relação ao trilho hoje
Quando se efetuou alguns questionamentos específicos sobre os trilhos,
confirmou-se que a desativação da linha férrea trouxe problemas para a maior parte dos
moradores da região, tais como: deixa feio o lugar, atraem desocupados, dificulta o trânsito
e contribui para manter a área suja.
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Observe no quadro abaixo, que a percepção dos problemas causados pelos
trilhos está relacionada a proximidade da residência com o local em estudo.
Quando a desvalorização do imóvel as opiniões ficaram, entretanto, na área
branca (mais próxima da av. Noroeste), o percentual de respondentes que concordaram
que sua casa perdeu valor chega a 65.4%.
37,2%
62,8%
73,2%
26,8%
47,2%
52,8%
70,0%
30,0%
50,3%
49,7%
0%
10%20%
30%40%50%
60%70%
80%90%
100%S
ujei
ra,p
oeira
e a
cúm
ulo
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xo
Dei
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luga
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Difi
cuta
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Atra
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socu
pado
s,m
aloq
ueiro
s,m
argi
nais
.
Des
valo
riza
seu
imóv
el
Sim Não
GRÁFICO 4.7 – ATITUDES EM RELAÇÃO AO TRILHO
c. Importância atribuída a um projeto de lazer
Importância
A proposta de transformar o espaço antes destinado à linha férrea em área de
lazer foi muito bem aceito pelos entrevistados, pois a maioria (92,9%) considerou muito
importante a implantação do projeto de urbanização dessa área.
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Muito importante; 92,9%
Nada importante para o sr/a; 2,6%
Pouco importante; 4,5%
GRÁFICO 4.8 – IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE URBANÍZAÇÃO
Razões de importância
Esse projeto vai beneficiar a comunidade, principalmente por favorecer o lazer
e propiciar qualidade de vida aos moradores da região.
Além disso, irá contribuir para a valorização dos imóveis tornar o local mais
atrativo e melhorar a limpeza e segurança na área.
Vai ser uma opção a mais de lazer/falta área de lazer/não
tem; 50%
Vai ser bom para fazer caminhadas;
10%
Vai valorizar/região/ imóveis; 13%
Vai ser bom para passear/distrair
crianças/adultos/ idosos; 24%
A região vai ficar mais bonita/atrativa; 8%
Vai ocupar um espaço que está
inutilizado/parado; 8%
GRÁFICO 4.9 – RAZÕES DA IMPORTÂNCIA
d. Desenho do projeto – espontâneo
Vários pontos do desenho espontâneo coincidem com o projeto já elaborado e
que está sendo avaliado neste estudo, pois os entrevistados imaginaram uma ampla área
de lazer arborizada, com pistas para caminhada, playground, praças, quadras de esportes,
ciclovias e bancos para sentar que estão elencados no gráfico seguinte.
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Pista para caminhada/pista de
cooper; 36,0%
Quadras de esporte/ vôlei/ futebol/
basquete/ tênis; 18,7%
Área de lazer para a população/ praça;
23,3%
Play-ground/ brinquedos para
crianças/ parquinho; 3,1%
GRÁFICO 4.10 – DESENHO DO PROJETO
e. Manutenção dos trilhos na área de lazer
A maioria dos respondentes (69.2%) prefere que os trilhos sejam totalmente
removidos para ampliar a área de lazer, enquanto que 7.2% defendem a manutenção da
linha férrea em toda a extensão do projeto.
Os demais (22.9%) gostariam que os trilhos fossem mantidos somente em
alguns trechos, pois assim preserva-se a história e não compromete o espaço que será
destinado a área de lazer.
Os trilhos fossem mantidos em toda a extensão do projeto para preservar a
história, mesmo que isso reduzisse o espaço
destinado à área de lazer; 7,2%
Tanto faz/é indiferente; 0,6%
Os trilhos fossem retirados em toda a extensão do
projeto, para que o espaço fosse totalmente ocupado pela área de lazer; 69,2%
Os trilhos fossem mantidos somente em alguns
trechos,pois assim se preservaria a história e
aumente o espaço para a área de lazer; 22,9%
GRÁFICO 4.11 – MANUTENÇÃO DOS TRILHOS NA ÁREA DE LAZER
3) Avaliação do conceito
a. Pontos positivos do conceito
Na análise do projeto, os itens específicos que despertaram maior interesse
nos entrevistados foram a pista para caminhadas, ciclovias, playground, quadra de
esportes e mirante.
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Outros aspectos destacados referem-se à oportunidade de lazer, integração
das pessoas e incentivo ao esporte e a cultura.
Além disso, foram citados outros benefícios que o projeto vai propiciar como o
embelezamento da área e a valorização da região.
Outros; 13,0%
Vai ter pista para caminhada/pista de
cooper; 27,8%
Vai ter quadras de esportes/vôlei/futebol;
12,4%
Vai ter play-ground/brinquedos para
crianças/parquinho; 13,8%
Vai oferecer lazer para a população/uma opção a
mais de lazer; 20,1%
Vai ter mirante; 7,1%
Vai ser bom para passear/distrair/conhecer
pessoas; 12,1%
GRÁFICO 4.12 – PONTOS POSITIVOS DO CONCEITO
b. Pontos negativos do conceito
Como ponto negativo, parte dos entrevistados mencionou a questão da
segurança e manutenção da área de lazer, que não foi abordada no conceito e alguns
indicaram itens que consideravam dispensáveis no projeto, tais como o mirante, pista de
skate e calçadão para feira livre.
Observa-se, entretanto, que a maioria (77.2%) dos respondentes, não teceu
nenhum comentário negativo em relação ao empreendimento, em contrapartida, uma
pequena parte (6.4%) manteve-se totalmente contrário ao projeto.
Outros; 2,1%
Deveria ter piscina; 0,8%
Falta segurança/falta guarda para cuidar a área/posto policial;
9,1%Tem que preservar a história na área de
lazer/manter o trilho; 0,8%
Deveria ter banheiros; 0,8%
Tem que ter funcionários para
fazer a manutenção/limpeza;
2,2%
GRÁFICO 4.13 – PONTOS NEGATIVOS DO CONCEITO
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4) Avaliação de itens específicos do conceito
Na avaliação de itens específicos confirma-se o entusiasmo do público
pesquisado, o que demonstra que o modelo apresentado se ajusta as necessidades do
público alvo.
Dez itens avaliados foram considerados muito importantes por mais de 84%
dos entrevistados e somente dois obtiveram percentual um pouco mais baixo: mirante
(73.8%) e pista de skate (64.2%).
Calçadão para feira livre; 85,0%
Teatro de arena; 84,1%
Pista de Skate; 64,1%
Mirante; 73,8%
Quadra de vôlei de areia; 84,0%
Pista para caminhada; 96,3%
Parque Infantil; 95,0%
Áreas de descanso e convívio; 92,9%
Áreas Verdes; 97,6%
Ciclovia; 89,4%Quadras poli esportivas;
9,1%
Equipamento de ginástica; 89,6%
GRÁFICO 4.14 – AVALIAÇÃO DE ITENS ESPECÍFICOS DO CONCEITO
4.3.2 Pesquisa de Avaliação de Conceitos de Área de Lazer – Orla Ferroviária
4.3.2.1 Metodologia
Realizou-se uma pesquisa descritiva, do tipo quantitativa, entre os dias 24 e 28
de março de 2007, em duas regiões geográficas da área central da cidade, conforme mapa
de localização
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FIGURA 4.2 – MAPA DE ABRANGÊNCIAO DA PESQUISA DA ORLA FERROVIÁRIA
• Área1 – Centro: quadrilátero composto pela av. Afonso Pena/Ernesto
Geisel/Mato Grosso/14 de Julho;
• Área 2 – Esplanada: quadrilátero composto pela r. Santos Dumont/Ernesto
Geisel/Euler de Azevedo/14 de Julho;
Utilizaram-se duas técnicas de abordagem distintas:
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1) Pesquisa em lares
O universo deste estudo foi composto pelos moradores das duas regiões em
estudo, utilizando-se a técnica de entrevistas pessoais, com abordagem nos lares. As
informações foram obtidas através da aplicação de um questionário pré - estruturado
elaborado de acordo com os objetivos do estudo e aprovado pelo cliente.
A amostra em lares foi de 120 entrevistas, assim distribuídas:
TABELA 4.1 – Número de entrevistas Região Número de entrevistas
Região 1 – Centro 70
Região 2 – Esplanada 50
2) Pesquisa em pontos de fluxo
O universo deste estudo foi composto pelas pessoas que circulavam nas ruas
que compõem a área em estudo, no período de realização da pesquisa, ao qual
chamaremos de “passantes”. As informações foram obtidas através da aplicação de um
questionário pré - estruturado elaborado de acordo com os objetivos do estudo e aprovado
pelo cliente.
A amostra em pontos de fluxo foi de 520 entrevistas, assim distribuídas:
TABELA 4.2 – Fluxo de passantes
Local Segunda a
sexta (manhã)
Segunda a sexta
(tarde)
Segunda a sexta (noite)
Sábado (tarde)
Domingo (manhã)
Região 1 – Centro 75 75 50 50 50
Região 2 – Esplanada 75 75 - 35 35
Em ambos os casos as entrevistas foram conduzidas por entrevistadores
treinados para esse tipo de abordagem, sob a orientação de um supervisor. Os
questionários, após aplicados, foram criticados (lidos) em sua totalidade e 20% foram
verificados para checar o correto preenchimento e adequação do entrevistado às variáveis
do projeto. A Tendência Pesquisa segue o Código de Ética ESOMAR/ICC, publicado pela
ABEP, disponível no endereço eletrônico www.abep.org.
Deste modo, para uma amostra de 640 entrevistas estima-se uma margem de
erro total para mais ou para menos de 3,9% considerando-se um nível de confiança de
95%, numa hipótese de p=q=50%.
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a. Perfil dos entrevistados:
De 16 a 24 anos; 24,80%
De 45 a 59 anos; 21,60%
De 35 a 44 anos; 20,20% De 25 a 34 anos; 23,60%
60 anos ou mais; 9,80%
GRÁFICO 4.15 – IDADE
Masculino; 50,80%Feminino; 49,20%
GRÁFICO 4.16 – SEXO
Superior Completo; 10,00%
Primário completo/Ginásio completo; 16,00%
Ginásio completo/Colegial
incompleto; 27,50%
Colegial completo/Superior
incompleto ; 38,60%
Analfabeto/primário completo; 7,00%
GRÁFICO 4.17 – ESCOLARIDADE
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Classe E; 10,00%Classe B; 25,00%
Classe C; 51,70%
Classe D; 18,60%
Classe A; 3,40%
GRÁFICO 4.18 – CLASSE SOCIAL
3) Local da entrevista
A pesquisa foi realizada em duas regiões (centro e esplanada) e com dois
públicos distintos (morador e passante).
TABELA 4.3 – Público entrevistado
Entrevistado: (%)
Morador 18.8
Passante 81.3
Para os passantes, foi perguntada a freqüência que costumavam visitar a
região pesquisada e constatou-se, que metade deles, aproximadamente, o faz diariamente.
TABELA 4.4 – Freqüência de visita do público passante
Base= Passante PASSANTE
Com que freqüência o sr/a costuma vir nessa região? Centro Esplanada
Espontânea (%) (%)
Diariamente (5 a 7 vezes por semana) 47.7 50.9
3 a 4 vezes por semana 15.7 6.4
1 a 2 vezes por semana 14.7 12.7
1 vez a cada 10 dias / 3 vezes por mês 4.3 2.7
1 vez a cada 15 dias 10.3 10.5
Menos frequentemente 7.3 16.8
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4.3.2.2 Perguntas da Pesquisa
1) Atitudes em relação à região pesquisada
a. Aspectos positivos da região
As opções de comércio e serviços disponíveis é o que mais agrada os
entrevistados, sendo que no centro o destaque fica por conta da diversidade; já na
esplanada alguns segmentos se sobressaem, como supermercados, farmácias e o CEM.
Os locais de interesse histórico e cultural também foram citados atrativos na
região, sendo que os mais lembrados foram: Feira Central (esplanada centro), praça Ary
Coelho (centro), igrejas (esplanadas), Camelódromo (centro), praça Júlio Lugo (esplanada)
e Horto Florestal (centro).
Outros aspectos valorizados pelos respondentes referem-se a localização
privilegiada do bairro, pois é próximo do centro (esplanada), concentração de pessoas
(centro) e facilidade de acesso aos ônibus (esplanada e centro).
Vale ressaltar, que cerca de 15% dos pesquisados declararam que nada os
agrada nas respectivas regiões.
TRÂNSITO/ ESTACIONAMENTO/TRANSPORTE; 11,10%
CARACTERÍ STICA DO BAIRRO/ PESSOA; 32,70%
SEGURANÇA; 28,40%
PONTOS TURÍ STICOS; 29,60% COMÉRCIO/ SERVIÇOS; 32,70%
GRÁFICO 4.19 – ASPECTOS POSITIVOS DA REGIÃO
b. Aspectos negativos da região
Dentre os aspectos negativos, os entrevistados destacam com a limpeza e
saneamento: limpeza das ruas (centro e esplanada), terrenos baldios (esplanada), estação
de tratamento de esgoto do Cabreúva (esplanada e centro) e poluição sonora e visual
(centro).
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Questões relacionadas ao transporte e trânsito, também desagradam: trânsito
tumultuado (centro e esplanada/passante), motoristas mal educados (centro/passante),
falta de estacionamento (centro/passante), falta de ônibus (esplanada e centro/passante),
falta de sinalização (esplanada e centro/passante), etc.
O descaso com áreas de interesse histórico ou obras públicas também recebeu
fortes críticas: trilho abandonado (esplanada e centro), obra inacabada da nova rodoviária
(esplanada) e abandono da atual rodoviária (centro).
A falta de segurança é outro fator que preocupa os respondentes, tanto no
centro como na esplanada.
Outras características que causam desagrado podem ser conferidas no quadro
abaixo.
COMÉRCIO/ SERVIÇO; 3,70%
CARACTERÍ STICA BAIRROS/ PESSOAS; 3,10%
URBANIZAÇÃO; 17,90%
LIMPEZA; 11,10%
TRÂNSITO/ ESTACIONAMENTO/ TRANSPORTE; 4,90%
SEGURANÇA; 20,40%LAZER/ DIVERSÃO; 3,70%
GRÁFICO 4.20 – ASPECTOS NEGATIVOS DA REGIÃO
2) Atitudes em relação a área em estudo
a. Utilidade
Segundo os entrevistados, até o momento não foi dada nenhuma utilidade para
a área onde foram retirados os trilhos, seja na região central ou na esplanada.
Esse espaço, hoje, está sendo ocupado por mendigos, drogados e marginais,
além de acumular sujeira e proliferar insetos, como o mosquito da dengue (esplanada)
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Nenhuma utilidade/está esquecido/abandonado; 65,0%
Pontos de usuários de drogas; 1,9%
Criadouro de mosquito da dengue/insetos; 2,7%
Tem marginal/é perigoso/junta bandido/gang's/ladrão; 14,2%
GRÁFICO 4.21 – ASPECTOS NEGATIVOS DA UTILIZAÇÃO DA ÁREA DOS TRILHOS
Cerca de 13% dos pesquisados, no entanto, acreditam que a retirada do trem
facilitou o trânsito e esse espaço está sendo utilizado como rua para pedestres, lazer para
as crianças e estacionamento para carros.
b. Importância atribuída a um projeto de lazer
Importância
A maioria dos entrevistados (84.4%) considerou muito importante o projeto de
revitalização da área ocupada pela linha férrea e entre os moradores da esplanada esse
índice atingiu 96%.
Muito importante; 84,4%
Nada importante para o sr/a; 4,7%
Pouco importante; 10,9%
GRÁFICO 4.22 – IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE LAZER
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Razões da importância
Esse projeto, na percepção dos respondentes, vai propiciar lazer para a
população, acabar com o esconderijo de maus elementos e acúmulo de sujeira,
consequentemente irá valorizar a região e torná-la mais atraente para os turistas.
Vai acabar com a sujeira acumulada/depósito de lixo/mato; 8,3%
Vai f icar mais bonito/cidade mais bonita; 5,3%
Vai ser mais uma opção para os turistas; 4,5%
Vai dar uma utilidade para a área que está abandonada; 4,5%
Vai ser bom para passear/se distrair/divertir/descontrair; 16,1%
Vai valorizar o local/região/cidade/os imóveis; 8,9%
Vai acabar com o esconderijo dos marginais/drogados/prostitutas; 8,6%
Vai ser uma opção a mais de lazer/falta área de lazer/não tem; 42,8%
GRÁFICO 4.23 – RAZÕES DA IMPORTÂNCIA
Desenho do projeto – espontâneo
Observa-se nesta questão, que vários pontos do desenho espontâneo são
coincidentes com o conceito que será apresentado na próxima questão.
Os entrevistados imaginaram uma ampla área de lazer arborizada, com
playground, praças, quadras de esportes, pistas para caminhadas, bancos para sentar e
lanchonete.
Também foi solicitado ciclovia, pista de skate, barracas de artesanato,
biblioteca, shows, eventos culturais e segurança para o local.
Pista para skate/patinação/bicicros; 3,0%
Parque aquático/piscina; 2,7%
Centro de esportes/ginásio; 2,0%
Atividade para idosos; 1,7%
Área de lazer para a população/praça; 23,6%Quadras de
esporte/vôlei/basquete/futebol; 23,6%
Vai acabar com o esconderijo dos marginais/drogados/prostitutas; 8,6%
Play-ground/briquedos para crianças/parquinho/balanço; 27,3%
GRÁFICO 4.24 – DESENHO DO PROJETO
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3) Avaliação do conceito
a. Pontos positivos do conceito
Na análise do conceito, os pesquisadores elegeram três itens como os mais
importantes para o projeto: pista para caminhada, área de lazer para idosos e área
arborizada.
Outros tópicos como espaço aberto para eventos culturais, playground,
ciclovias, pista para skate, bancos, quiosques, boa iluminação e estacionamento para
bicicletas, também agradaram os respondentes.
Play-ground/briquedos para crianças/parquinho/balanço; 27,3%
Vai acabar com o esconderijo dos marginais/drogados/prostitutas; 8,6%
Quadras de esporte/vôlei/basquete/futebol; 23,6%
Vai ter área de lazer para idosos/jogos para idosos; 22,2%
Pista para skate/patinação/bicicros; 3,0%
GRÁFICO 4.25 – PONTOS POSITIVOS DO CONCEITO
b. Pontos negativos do conceito
Como ponto negativo os entrevistados mencionaram a questão de segurança,
que não foi abordada no conceito e alguns indicaram itens que consideravam dispensáveis
no projeto, tais como pista de skate, espaço aberto para eventos, ciclovias e ponto de
encontro.
Observa-se, entretanto, que 71.1% dos respondentes, não teceram nenhum
comentário negativo em relação ao empreendimento.
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Não tem ponto negativo; 71,1%
Espaço para eventos é perigoso/sai briga; 3,1%
Ciclovia não é interessante/atrapalha
os pedestres; 1,7%
Não tem segurança/falta guarda para cuidar a
área; 9,8%
Pista de skate não é interessante/atrapalha
quem está caminhando/atrai vândalos; 7,5%
GRÁFICO 4.26 – PONTOS NEGATIVOS DO CONCEITO
c. Avaliação de itens específicos do conceito
Na avaliação de itens específicos confirma-se o entusiasmo do público
pesquisado, o que demonstra que o modelo apresentado é se ajusta as necessidades do
público alvo.
Oito dos nove itens avaliados foram considerados muitos importantes pela
maioria dos entrevistados, somente a pista de skate não obteve a mesma aceitação.
97,3%
2,0%0,6%
92,7%
4,2%3,1%
91,9%
6,4%1,7%
84,4%
11,6%
4,1%
81,9%
13,1%
5,0%
81,3%
12,7%
6,1%
79,4%
14,7%
5,9%
77,8%
16,3%
5,9%
31,9%
40,9%
27,2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
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Muito Importante Pouco Importante Nada Importante
GRÁFICO 4.27 – AVALIAÇÃO DE ITENS ESPECÍFICOS DO CONCEITO
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d. Intenção de visitar
Cerca de 51% dos entrevistados afirmaram que visitariam esse novo espaço de
lazer com freqüência e outros 46.6% o fariam de vez quando, portanto, apenas 2.3% não
tem a intenção de utilizá-lo. Observa-se que a disposição de freqüentar é ainda maior entre
os moradores.
Os futuros usuários demonstraram maior interesse de freqüentar essa nova
área de lazer nos finais de semana. Já nos dias de semana, em horário comercial, o fluxo
tende a ser menos intenso.
Visitaria esse espaço com freqüência; 51,1%
Não visitaria esse espaço; 2,3%Visitaria esse espaço
de vez em quando; 46,6%
GRÁFICO 4.28 – INTENÇÃO DE VISITAR
Em dias de semana durante o dia; 24,2%
Finais de semana à noite; 45,3%
Finais de semana durante o dia; 59,0%
Em dias de semana à noite; 31,4%
GRÁFICO 4.29 – INTENÇÃO DE VISITAR - FREQUÊNCIA
4.4 - APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA “VIVA CAMPO GRANDE” PARA OS CONSELHOS REGIONAIS.
O Programa de Desenvolvimento e Qualificação Urbana do Município de
Campo Grande-MS foi apresentado ao Conselho Regional do Centro, área de intervenção
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do Programa e demais Conselhos Regionais, no dia 30 de maio de 2007, pela
Coordenadora do Programa, a arquiteta Eliane Detoni.
A apresentação do Programa teve como ênfase as melhorias e benefícios
diretos e indiretos para os habitantes da cidade como um todo, os diferentes estágios e
particularidades de cada um dos componentes do Programa – Mobilidade Urbana e
Revitalização do Centro, os investimentos projetados, e demais aspectos relacionados ao
cronograma de execução das obras.
Destacou - se os aspectos e abrangências de cada um dos projetos, sobre as
pesquisas/consultas realizadas junto à população, aplicadas em duas áreas de amostras –
Orla Morena e Orla Ferroviária, e que tiveram como premissa, avaliar os anseios e
expectativas acerca dos projetos propostos.
Foram apresentados os projetos Orla Morena e Via Morena, que trarão
benefícios e conformidade do trânsito na av. Duque de Caxias e av. Noroeste e demais
tratamentos urbanísticos de revitalização e qualificação desse importante corredor de
acesso da nossa cidade.
A coordenadora Informou ainda que, tais transformações foram amplamente
discutidas com os militares do exército e da base área, (área militar do entorno da av.
Duque de Caxias), que foram consultados e informados sobre o projeto.
Na oportunidade os conselheiros esclareceram dúvidas e fizeram sugestões
nos projetos apresentados. Caracterizando a participação de uma parcela representativa
da comunidade.
FOTO 4.1 – Reunião extraordinária realizada em 30/05/2007 para apresentação dos projetos aos representantes dos Conselheiros Regionais.
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FOTO 4.2. – Reunião extraordinária realizada em 30/05/2007 para apresentação dos projetos aos representantes dos Conselheiros Regionais.
4.5. CONSIDERAÇÕES
Uma vez considerado o objetivo das pesquisas de identificar as expectativas
dos públicos envolvidos e conhecer a opinião em relação ao projeto, é possível fazer uma
leitura geral dos resultados das questões e detectar que demonstram atitudes positivas dos
sujeitos com relação às intervenções propostas pelo Programa.
Na percepção da maioria dos entrevistados o projeto a ser implantado retrata o
desenho do projeto espontâneo da população, no qual considera relevantes os aspectos
ambientais, sociais, culturais e de lazer.
Além de demonstrar a compatibilidade de algumas necessidades e adequar ou
suplantar outras, o resultado da pesquisa proporcionou uma integração de interesses
públicos e privados para uma nova configuração para os locais de projetos propostos.
Considerando ainda que, os projetos fortemente embasados na participação
popular têm conformidade com as políticas públicas do município de Campo Grande,
conforme demonstrado acima.