Características Gerais Da Primeira Infância

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REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DE ENSINO SUPERIOR Instituto Superior de Ciências da Administração e Humanas CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Defesa do Grupo B. 2º ANO. Tema: Primei ra e segund a infânc ia.

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primeira infancia

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REPBLICA DE ANGOLAMINISTRIO DE ENSINO SUPERIOR

Instituto Superior de Cincias da Administrao e HumanasCURSO DE PSICOLOGIA

Trabalho de Defesa do Grupo B.2 ANO.

Tema:

Primeira e segunda infncia.

INTEGRANTES DO GRUPO1.2.3.4.5.6.

INDICE1.

INTRODUAO

CARACTERSTICAS GERAIS DA PRIMEIRA INFNCIA

A primeira infncia inicia-se com a queda do coto umbilical e termina quando a criana comea a falar e a andar Aos 12 meses de vida ps-natal tem inicio um perodo que se caracteriza fundamentalmente pela postura ereta e pela fala. A chamada criana deambuladora, diferentemente do bebe, que dependia dos demais para deslocar-se, vai e vem segundo seus impulsos e pode deslocar-se e explorar o mundo por sua prpria conta. Com o desenvolvimento motor, e em especial com a conquista da postura ereta, amplia-se o espao que a criana pode conhecer e dominar e, portanto, fica mais livre das pessoas que a cercam. Aprende a ultrapassar os limites do ninho, j no necessita tanto de ajuda materna quando deseja pegar algum objeto que se apresenta em seu campo percetivo. Alguns autores chamam esse perodo de etapa do ego, por ser caracterizado pelo autonomia e consolidao do ego infantil. Ao caminhar, acriana exerce uma grande atividade motora e de explorao do mundo material; por isso absorvida por cada novidade que descobre. Desse modo estabelece relaes mais estreitas com os objetos, de certa indiferena em relao me, embora circunstancialmente aumente a ansiedade pela separao. Margaret Mahler chama esse momento de crise de aproximao situando-o entre os 12 e 15 meses de vida. Por um lado, a primeira infncia um perodo de amadurecimento activo do sistema nervoso, embora de lento crescimento fsico. A altura de criana com cerca de 1 ano de vida de aproximadamente 75cm; aos 2 anos, est entre 80 e 85 cm; e aos 3 anos, entre 90 e 95 cm. Desse modo, nesse perodo a criana cresce cerca de 20 cm, o mesmo que durante seus doze primeiros meses de vida. Por outro lado, o crescimento e o amadurecimento enceflicos prosseguem em ritmo vertiginoso at os 6 anos. Aos 2 anos, o crebro infantil pesa cerca de 75% do peso do crebro de um adulto e aos 5 anos chega 90%. Enquanto o peso corporal ainda no chega a um tero do que alcanar no auge do seu desenvolvimento. tambm eu perodo de especializao do sistema nervoso, de modo que no crebro formam-se os centros motores, de linguagem, de habilidades especiais entre outros. Alem disso, o amadurecimento do crebro, rgo de equilbrio e de coordenao motora, progride rapidamente nessa fase, at atingir sua plenitude, aos 5 anos. Desde do nascimento, o bebe, ao urinar e defecar, experimenta um certo prazer sensual pelo contato, a sensao de calor e a consequente estimulao da pele. J nesse perodo valoriza as fezes, e fato de se sujar e de lambuzar-se d-lhe gratificao sensual. Tambm lhe agradam a troca de fraldas e a limpeza corporal, que inevitavelmente estimulam as regies envolvidas. O sentimento de confiana na me e no mundo surge e desenvolve-se durante o primeiro ano de vida da criana; a partir desses progressos ela comea a descobrir que autora de seus comportamentos, surgindo assim o sentimento de autonomia. Nesse sentido, Erik Erikson considera que no segundo ano de vida (18 meses) tem inicio um perodo de realizao da vontade, de afirmao de si mesmo e de aquisies que influem sobre o aumento do grau de autonomia. O amadurecimento fsico e o desenvolvimento psquico permitem o incio da educao para a formao de hbitos de limpeza, ordem e higiene pessoal, em torno dos quais mobilizam-se intensas vivncias afetiva e sentimento de autonomia, vergonha e duvida. O amadurecimento muscular prepara o cenrio para a experimentao de modalidade sociais de agarrar e de soltar. O s esfncteres, com sua dualidade de rigidez e relaxamento, de flexo e extenso, formam parte do sistema muscular. A criana comea a aprender a controlar e a regular suas funes eliminatrias, e a modalidade adquirida de reter e de soltar estende-se a suas relaes interpessoais. Essa modalidade e seus conflitos bsicos podem levar atitudes tanto hostis quanto bondosas, Agarrar pode chegar a significar tanto reter ou restringir de forma destrutiva e cruel quanto, pelo contrrio, converter-se em um padro de cuidado, isto , deter e conservar o objeto. Soltar soltar pode se converter-se em uma liberao hostil de foras destrutivas ou em uma atitude afvel de deixar passar e de deixar viver, de perdoar e respeitar a liberdade do outro. Com relao a esse tema, Erikson afirma que uma firmeza tolerante por parte dos pais atitude que fortalece e autocontrolo do filho. A firmeza a firmeza protege a criana contra a possvel anarquia decorrente de sua falta de capacidade de descriminar e de reter e soltar com descrio. Tanto a permissividade quanto o excessivo.