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Caracterização do estoque de edificações históricas de
uso institucional ou público localizadas em Florianópolis
com relação ao consumo de eletricidade
ARIADNE MARQUES DE MENDONÇA
Orientador: Prof. Enedir Ghisi, PhD.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSCDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVILPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL - PPGEC
29.05.2014Dissertação de Mestrado
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
Conteúdo da Apresentação• Apresentação do problema e justificativa
• Objetivos gerais e específicos1. Introdução
• Desempenho energético em edificações existentes e históricas
• Tipologia construtiva e desempenho energético
• Avaliação do estoque edificado: potencial
• Estudos de retrofit em edificações antigas e históricas
2. RevisãoBibliográfica
• Seleção e identificação das edificações históricas
• Levantamento das tipologias construtivas e consumo energético
• Análise dos resultados3. Método
• Caracterização das tipologias construtivas
• Consumo energético4. Resultados
• Conclusões e sugestões para trabalhos futuros
• Limitações do trabalho5. Conclusão
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Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
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No Brasil, corresponde a cerca de 45% do consumo faturado no país
(ELETROBRÁS, 2010)
Apresentação do problema e justificativa
Novas edificações: 50% Potencial de redução de consumo
energético Edificações existentes: 30%
(ELETROBRÁS, 2010)
• Consumo de energiaem edificações:
O consumo de energia elétrica no Brasil vem registrando expressivo crescimento desde a década de 80.
2001: “Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia” => PROCEL EDIFICA, regulamentos para etiquetagem
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Desempenho energético de edificações existentes
Questões levantadas acercadas edificações existentes:
As edificações existentes atenderão nossas necessidades
daqui a 50 anos?
Como elas podem ser adequadamente renovadas?
Quais são os fatores importantes para a melhoria de
desempenho?
Geralmente recebemtratamento diferenciadoou são totalmenteexcluídas das regulamentações de desempenho energético.
No entanto, são passíveisde aplicação de medidasde melhoria de desempenho, sendo a escolha apenas maislimitada (ECONOMIDOU,
2011).
E as edificaçõeshistóricas?
(RAVETZ, 2008)
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Porque as edificações históricas?
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A requalificação de edificações antigas ou históricas promove o uso eficiente de recursos e a preservação de valores culturais.
Ações de adaptação e reabilitaçãoconstituem um processo natural durante a
vida de um centro urbano ou de uma edificação, pois o patrimônio histórico
deve estar sempre em uso (FEILDEN, 2003).
As edificações históricas constituem uma parcela do estoque edificado que pode
contribuir para as iniciativas e políticas de melhoria da eficiência energética
em edificações.
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Eficiência energética em edificações históricasEuropa: Estima-se que a taxa de renovação das edificações em países
membros da Comunidade Européia seja de, em média, 1% do estoque ao ano, variando entre 0,5% e 2,5% ao ano dependendo do país (ECONOMIDOU, 2011).
Mais de 40% das edificações residenciais foram construídas antes da década de 60, e parte significativa tem mais do que 50 anos de idade (ECONOMIDOU, 2011)
Itália: parte significativa do estoque foi construído entre as décadas de 50 e 80 (aprox. 15 milhões de edifícios) e 3 milhões e 900 mil foram construídos antes da década de 20 (ASCIONE et al., 2011)
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Iniciativas de órgãos governamentais buscando a aplicação das diretrizes de eficiência energética em edificações históricas:
English Heritage (Inglaterra)
Historic Scotland (Escócia)
Historic Preservation Program (Boulder, Colorado – EUA)
U.S. Department of the Interior -
National Park Service (Washington, DC – EUA)
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Eficiência energética emedificações históricas
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Edificações históricas no Brasil
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Estimativa do patrimôniohistórico edificado no Brasil:
590.164 edificações
871 edificaçõestombamentoindividual na
esfera federal;
83 conjuntosurbanos e ruraisdistribuídos em
275 cidades
Dados do IPHAN (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional)Ouro Preto - MG
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Eficiência energética em edificações históricas
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ão1º passo para planejar estratégias de melhoria de desempenho em larga escala:
conhecimento das características das edificações
O fato de uma edificação ser antiga ou histórica não deve serlimitador para melhora na sua eficiência energética e confortoambiental.
Edificações históricas tombadas não são passíveis de demoliçãoou substituição, portanto a questão da eficiência energética deveser considerada nas políticas públicas de preservação.
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Objetivo Geral e Objetivos Específicos
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Objetivo Geral:
• Caracterizar o estoque de edificações históricas, de uso institucional ou público, na cidade de Florianópolis em função de parâmetros construtivos que possuem influência no desempenho energético.
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Objetivo Geral e Objetivos Específicos
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Objetivos específicos:
• Caracterizar as tipologias construtivas dos edifícios históricos em Florianópolis identificando as características predominantes;
• Avaliar as diferenças das características construtivas comparando edificações de diferentes períodos de construção;
• Identificar os sistemas construtivos e materiais que compõem os edifícios integrantes do conjunto selecionado;
• Levantar os consumos de energia de uma amostra de edificações e comparar os consumos através de um indicador;
• Analisar a influência dos parâmetros construtivos levantados no consumo energético das edificações históricas.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Desempenho energético em edificações existentes e históricas
Tipologia construtiva e desempenho energético
Avaliação do estoque edificado: potencial
Estudos de retrofit em edificações antigas e históricas
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Desempenho energético em edificações existentes e históricas
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• Eficiência energética em edificações: uso racional de energia
• Variáveis que interferem: características da envoltória daedificação e os hábitos de uso de seus ocupantes, já que oconsumo vai depender das exigências de conforto requeridas pelosusuários (CARLO, 2008).
Consumo de energia em uma
edificação
sistemas de iluminação artificial, sistemas de climatização
(resfriamento e aquecimento), equipamentos de escritório,
eletrodomésticos, elevadores e bombas.
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Influência da tipologia construtiva no desempenho energético
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• Estudos comprovando a relação entre a tipologia construtiva e desempenho energético:
Edifícios comerciais na cidade de Salvador:
• áreas construídas• áreas das fachadas• áreas envidraçadas.
Mascarenhas et al. (1995)
Edificações “envidraçadas”
consomem, 50% mais energia do que as
outras (kWh/m2)
Santana (2006)
Análise da influência dos parâmetros no
desempenho energético de edifícios de escritórios
em Florianópolis• Envelope• padrão de ocupação e
uso de equipamentos• sistema de ar-
condicionado
Influência significativa: • % de área de janela na
fachada • Absortância das
paredes
Correlação do consumo de energia elétrica com
características construtivas de edifícios
de escritórios em Florianópolis - SC
Coelho (2006)
Características com boa influência no consumo de energia: área, forma
e orientação solarConsumo médio: 82,4
kWh/m² (desvio padrão 28,3 kWh/m²)
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Avaliação do estoque edificado: potencial
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Estudos de modelos representativos de tipologias:
edificações típicas classificadas por consumo anual de energia por área construída. (KHOLER;
HASSLER, 2002).
Para avaliar o desempenho do estoque edificado e propor estratégias, é necessário conhecer as características construtivas, tipologias e perfil de consumo energético desse conjunto de edificações.
DATAMINE (Collecting data from energy
certification to monitor performance
indicators for new and existing buildings)
• Construção de base de dados de monitoramento e análise do estoqueedificado
• 17 países participantes (LOGA et al., 2009).
TABULA (Typology approach for
building stock energy assessment):
• Classificação do estoque edificado, definição períodos construtivos e parâmetros energéticos comparáveis (LOGA et al., 2010).
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Melhoria de desempenho energético através de retrofit
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Retrofit? Marques de Jesus (2008) e Croitor e Melhado (2009) definem como o conjunto de intervenções com o objetivo de aumentar a eficiência de componentes ou sistemas que se tornaramobsoletos ou inadequados através de sua substituição poropções mais modernas.
Chidiac et al. (2011) consideram que medidas de retrofit podemincluir desde alterações físicas até rotinas operacionais, incluindocontroles avançados e iluminação eficiente.
Estratégia de retrofit: é um conjunto de intervenções, orientado por diretrizes arquitetônicas coerentes e tecnicamente otimizadas (REY, 2004)
O termo está sendo amplamente utilizado para designar intervenções não apenas em sistemas, mas também qualquer componente construtivo, como a envoltória de uma edificação.
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Retrofit em edificações: aplicação
Medidas de melhoria na
operação
Retro comissionamento
Retrofit padrão
Substituição de componentes ou
sistemas com risco baixo e alta relação
custo-benefício
Retrofit profundo
Objetiva o maiorpotencial de
economia possível, investimentos mais
elevados
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(LIU, G. et al.,2010)
• Grupos de retrofit segundo o Departamento de Energia dos EUA (Advanced Energy Retrofit Guide. Practical ways to improve energy
performance: Office Buildings):
até 25% de economia
de 25 a 45% de economia
45% de economia ou
mais
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Como avaliar propostas de retrofit em edificações históricas?
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“Equilíbrio entre a aplicação de medidas de conservação de energia e preservação das características históricas dos edifícios” (WOOD; ORESZCZYN, 2002).
Evitar alterações desnecessárias
Não eliminar elementosimportantes para o significado histórico
• A aplicação de medidas de retrofit em uma edificação antiga sempre resultará em alguma modificação, que deve levar em consideração seu grau de degradação, sua qualidade arquitetônica e o valor histórico dos materiais originais (REY, 2004).
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Estudos de retrofit em edificações antigas/históricas
Avaliação de estratégias de retrofit com base em múltiplas variáveis em (REY,
2004)
• País: Suíça
• Edificações de escritórios construídas entre 1947 e 1989
• Estratégias : estabilização, substituição e fachada dupla
Metodologia para triagem e avaliação do impacto de medidas de retrofit (CHIDIAC
et al., 2010)
• País: Canadá
• Edifícios de escritórios construídosentre 1931 e 1986
• Simulação: Energy Plus
• Modelagem e calibração de 9 edifícios
• Criação de protótipos referenciais: antes de 1950; entre 1950-1975 e pós 1975
• Método de regressão linear paraestimar o consumo
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Melhor relação custo-benefício: não alteram significativamente as
fachadas
Protótipos permitiram abordagem controlada para modelar as
principais diferenças entre as edificações referenciais
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Estudos de retrofit em edificações antigas/históricas
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Avaliação de desempenho energético em edificação histórica, na Itália
(ASCIONE et al., 2011)
• Simulação: Energy Plus
• Aplicação de 05 medidas:• Controle temperatura interna;
• estanqueidade das esquadrias;
• melhoria isolamento térmico paredesexternas,
• substituição do sistema de aquecimento
• aplicação de vidros de baixa emissividade
Redução de 22% nademanda energética global
Tempo de retorno de investimento: 11 anos
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3. MÉTODO
Seleção e identificação das edificações históricas
Levantamento das tipologias construtivas e consumo energético
Análise dos resultados
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3. Método
Identificação e pré-seleção das edificações de interesse
Levantamento de dados: tipologias construtivas e consumo energético
Consolidação dos dados
Análise e processamento de dados
3.
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3.1 Identificação, pré-seleção e levantamento
Identificação das edificaçõeshistóricas
Levantamento junto ao FCC, IPHAN e IPUF
das edificações históricas no município de Florianópolis
Pré-seleção das edificações de
interesse
Lista das edificações com
dados: proprietário,
denominação, endereço,
tombamento
Classificação portipos e subtipos
de uso
Recorte de edificações
“institucionais”
Pesquisa emarquivoshistóricos
Complementaçãode informações
(SEPHAN, IPHAN, FCC)
Ano de construção
Levantamento das tipologias construtivas
Registro fotográfico
Pesquisa na SUSP: data de construção e
plantas
Caracterização do entorno e
identificação do sistema
construtivo
Número de pavimentos,
dimensões, áreas, orientações, área envidraçada por
fachada, sistemas de abertura e proteção solar
Coleta de dados sobre consumo
energético
Solicitação de dados de consumo
3.
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Etapa 1 Etapa 2
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3.1 Identificação e pré-seleção (Etapa 01)
3.
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• Pré-seleção das edificações históricas:
• SEPHAN: 423 edificações (tombamento municipal)
• FCC: 18 edificações (tombamento estadual)
• IPHAN: 9 edificações (tombamento federal) + 27 edificações(inventário de patrimônio moderno)
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3.1 Identificação e pré-seleção (Etapa 01)
3.
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Lista geral das edificaçõeshistóricas
Identificação
Nome do proprietário;
Denominação da edificação;
Endereço: logradouro/número;
Tombamento: Municipal, estadual, federal ou
inventariada;
Tipo
Residencial; comercial e serviços; misto; institucional; praça/parque; estacionamento; terreno baldio;
desocupado; ruína/demolido.
Institucional
Subtipo: banco; saúde; educacional; religioso; cultural; órgão público.
Recorte
•Edificações institucionais
•Construídas até 1984 (com mais de 30 anos de existência)
•Edificações em uso e quenão estão em obras
•Disponibilidade/autorização do proprietário.
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3.2 Pesquisa em arquivos/contato inicial
3.
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• Arquivos: SUSP, SEPHAN, IPHAN, FCC;
• Contato com proprietários e gestores: autorização para a pesquisa;
• Medições in loco para os casos emque não foi possível obterprojetos/plantas.
Projetos arquitetônicos oulevantamentos cadastrais;
• Cópias impressas
• CAD
• Fotografias de cópias originais
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
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Planilha de coleta de dados: 1)Dados gerais
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
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Planilha de coleta de dados: 2) Tipologia arquitetônica
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
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Planilha de coleta de dados: 2) Tipologia arquitetônica
2.3.3 FACHADA 01 (PRINCIPAL)
Orientação da
fachada L Dimensões da Fachada (se for regular): Proteção solar? Nenhuma Observações:
Fachada regular
ou irregular? Irregular Largura (m) 43,88 Cor predominante (visual): rosa
Área da fachada
(se irregular) 364,59 Altura (m) 9,74 Cor secundária (visual): branco
ESQUADRIAS (PORTAS/JANELAS) Dimensões e quantidade Tipo Materiais - caixilho Materiais - vidro
Tipos Altura (m) Largura (m)Área total
(m²)Qtd/fachada Manobra abertura
Área
envidraçada
(m²)
caixilho cortipo vidro
cor do vidro
espessura vidro (mm)
1 P1 3,64 x 1,20 4,37 2 Abrir 1,28 madeira branco comum - cristalincolor 4mm
2 J2 2,64 x 1,10 2,90 2 Abrir 4 folhas (veneziana interna)2,48 madeira branco comum - cristalincolor 4mm
3 J1 2,64 x 1,10 2,90 4 Abrir 4 folhas (veneziana interna)1,38 madeira branco comum - cristalincolor 4mm
4 J8 0,56 x 0,67 0,38 3 Basculante 0,25 madeira branco comum - cristalincolor 4mm
5 P2 3,64 x 1,20 4,37 3 Abrir 4 folhas (veneziana interna)1,11 madeira branco comum - cristalincolor 4mm
6 J3 2,68 x 1,27 3,40 8 Abrir 4 folhas (veneziana interna)1,36 madeira branco comum - cristalincolor 4mm
Área totais: Observação:
Área total da fachada (m²)364,59 Área envidraçada total (m²) 28,01
Área de janela total (m²)67,62 Área de janela/área de fachada (%) 0,08
Características da
Esquadria
predominante -
Fachada 01:
Área da
esquadria
(m²)
Manobra
abertura caixilho cor tipo vidro cor do vidro
espessura
(mm)
3 2,904 Abrir 4 folhas (veneziana interna)madeira branco comum - cristal incolor 4mm
2.3.4 FACHADA 02
Orientação da fachada S Dimensões da Fachada (se for regular): Proteção solar? Nenhuma Observações:
Fachada regular ou irregular?Irregular Largura (m) 106,07 Cor predominante: rosa não há
Campos com fórmula a partir tipos de esquadrias. Se não for
possível separar tipos de esquadrias, inserir cálculos
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
3.
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Planilha de coleta de dados: 3) Características construtivas – 4) Absortâncias
4. MEDIÇÃO ABSORTÂNCIAS
4.1 Absortânciassuperfícies medidas (ALTA II)
Superfície Cor/tom α
1 Parede externa rosa 48,40%
2 Parede externa branco 28,50%
3 Esquadria branco 31,90%
4
3. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
3.1 A edificação possui sistemas construtivos mistos?Nao
3.2 COBERTURA Principal Secundário 3.3 FORRO - último pavimento Principal
Material telha telha cerâmica Tipo de forro Forro de madeira
Tipo telha francesa Espessura laje (se houver) não há cmEstrutura da cobertura madeira Isolamento térmico? ND
Número de águas 4
3.4 SISTEMA ESTRUTURAL PAREDES EXTERNASEspecificações
Sistema estruturalParedes externas Acabamentos
espessura (cm) U (W/m²K) CT (kJ/m²K) α
Fonte [dados]
1º alvenaria estrutural
alvenaria
ti jolos
cerâmicos
argamassado
com pintura 40 ND ND ND
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
3.
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Numeração de fachadas Orientação solar
Sentido horário, a partir da entrada principal Limite de abrangência: 22,5 graus no sentidohorário e anti-horário
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
3.
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Agrupamento das fachadas em 04 orientações
• Retangular;
• Quadrada;
• Trapezoidal;
• L;
• U;
• Irregular.
(classificação por
aproximação do
formato das plantas)
Forma
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
3.
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• Área de janela por fachada: desconto de áreas opacas, painés de madeira e caixilhos.
• Platibandas e frontões decorativos que não possuem delimitaçãocom o interior da edificação: desconsiderados no cálculo da áreada fachada.
Consideração das áreas de fachadas e áreas envidraçadas
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
3.
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• Medição da refletância nas fachadas externas e esquadriascom Espectrômetro ALTA II:
• 11 faixas de comprimento de onda entre 470 e 940nm
• Obtenção da absortância a partir do valor médio de refletânciamedido em cada comprimento de onda.
Absortância à radiação solar – cor das fachadas
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3.2 Levantamento das tipologias construtivas
3.
Mét
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• Fachadas com duas cores: cores principais e secundárias
Cores das fachadas e absortância à radiação solar
Cor principal (amarelo)
Cor secundária (branco)
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3.3 Coleta de dados de consumo energético
3.
Mét
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• Faturas de consumo da concessionáriaCELESC ou relatórios de consolidadosde consumo, fornecidos pelosresponsáveis ou gestores das edificações;
• Período mínimo de coleta: 12 meses;
• Planilha de coleta de dados;
• Indicadores: média mensal, consumoanual médio e consumo anual médiopor área de construção.
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3.4 Consolidação e Análise dos Dados
3.
Mét
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Verificação e validação do preenchimento das planilhas de coleta;
Compilação dos dados coletados;
Análises com métodos de estatística descritiva: análise de frequência, média, desvio padrão, valores máximos e mínimos e média ponderada.
Parâmetros analisados
• Tipologia Construtiva:
• Número e localização das edificações;
• Idade das edificações e estilo arquitetônico;
• Forma, número de pavimentos e área construída;
• Orientação solar das fachadas;
• Percentual de área envidraçada por fachada e por orientaçãosolar;
• Percentual de área envidraçada por fachada e idade das edificações;
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3.4 Consolidação e Análise dos Dados
3.
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• Cores das fachadas e esquadrias;
• Espessura das paredes externas, sistema construtivo e pé-direito;
• Estrutura de cobertura, telhados e forros;
• Material, manobra de abertura e vidros das esquadrias;
• Consumo energético – análises e correlações:
• Consumo médio e área total de construção da edificação;
• Consumo médio e período de construção (idade da edificação);
• Consumo médio e absortância;
• Consumo médio e espessura das paredes externas;
• Consumo médio e área envidraçada total;
• Consumo médio e orientação solar das fachadas principais;
• Consumo médio e área bruta total de fachada exposta;
• Consumo médio e perímetro do pavimento tipo.
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4. RESULTADOS
Análise das características das tipologias construtivas
Análise do consumo energético
4.
Res
ulta
dos
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.1 Localização das edificações pré-selecionadas
4.
Res
ulta
dos
Fonte: DIAS, 2005
Edificações tombadas em Florianópolis
(esfera municipal/ estadual/federal/inven-
tário moderno) = 477 edificações
Tipos:
• RESIDENCIAL
• COMERCIO E SERVICOS
• MISTO
• INSTITUCIONAL
• PRAÇA/PARQUE
• ESTACIONAMENTO
• TERRENO BALDIO
• DESOCUPADO
• RUÍNA/DEMOLIDO
69 edificações
pré-selecionadas
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.1 Localizaçãodas edificaçõesselecionadas
4.
Res
ulta
dos
Santa CatarinaFlorianópolis
Centro
Após contato inicial:
• Das 69 edificações pré-selecionadas, 40 foram validadas (58%);
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.1 Edificações selecionadas por subtipo
4.
Res
ulta
dos
Análise das características das
tipologias construtivas:
• 40 edificações
Análise do consumoenergético:
• 28 edificações
4.2 Análises realizadas
CATEGORIA: INSTITUCIONAL
SUB-TIPO Critério Quantidade %
Banco instituições financeiras, públicas ou privadas 1 2,5
Saúde hospitais, maternidades, asilos 2 5Educacional escolas públicas ou privadas 3 7,5Religioso igrejas, templos 4 10Cultural teatros, academias, associações culturais 12 30Órgão Público
autarquias, institutos, fundações 18 45
TOTAL 40 100
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Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.2 Idade das edificações e estilo arquitetônico
4.
Res
ulta
dos
• Intervalo de 210 anos
• Maior ocorrência: século XX (1901-1950): 55%
• Estilo arquitetônico: Eclético (55%)
0
1
2
3
4
17
53
17
65
17
85
17
86
17
90
18
30
18
34
18
50
18
74
18
75
18
80
18
99
19
05
19
10
19
13
19
16
19
17
19
22
19
22
19
23
19
24
19
27
19
29
19
33
19
38
19
43
19
45
19
55
19
61
19
63
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Ano de Construção
Luso-brasileiro Eclético Neoclássico Art-nouveau Modernista
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.3 Forma e área construída
4.
Res
ulta
dos
• Retangular 45%
• Irregular: 35%
18
14
3 3
1 1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Qu
anti
dad
e d
e Ed
ific
açõ
es
Forma da edificação 3
9
15
10
3
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Até200m²
De 200 a500m²
De 500 a1500m²
De 1501a 4000m²
Acima4000m²
Qu
anti
dad
e d
e ed
ific
açõ
es
Área construída (m²)
• De 500 a 1500m²: 37,5%
• Entre 1.501 e 4.000 m²: 25%
• Média geral: 1.647,80 m²
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4.3 Posição no lote e número de pavimentos
4.
Res
ulta
dos
• 90% são construções isoladas no lote
• 10% possuem afastamento em apenas uma das laterais ou construções em fita
02468
101214161820222426
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 13
Qu
anti
dad
e d
e E
dif
icaç
õe
s
Número de Pavimentos
Dois pavimentos:
62,5%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.4 Número de pavimentos e ano de construção
4.
Res
ulta
dos
• Predominância de edificações com dois pavimentos construídas até meados da década de 50;
• Início da tendência de verticalização das edificações no decorrer desta década.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
XVIII XIX XIX XX XX
1750 - 1800 1801 - 1850 1851 - 1900 1901 -1950 1951 -1970
Pe
rce
ntu
al d
e e
dif
icaç
õe
s
Ano de construção
1 pavimento 2 pavimentos 3 pavimentos 4 a 13 pavimentos
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.3 Orientação solar das fachadas
4.
Res
ulta
dos
Foram levantadas no total 156 fachadas:
• 25,64%: fachadas principais;
• 74,36% são fachadas secundárias.
9
8
7
5
4
3
2 2
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
NO O L NE SO SE N S
Qu
anti
dad
e d
e f
ach
adas
Orientação da fachada principal
1817
16 16
14
12 1211
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
SE S SO N NE L NO O
Qu
anti
dad
e d
e f
ach
adas
Orientação das fachadas secundárias
• Noroeste: 22,5%
• Oeste: 20%
• Sudeste: 15,5%
• Sul: 14,7%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.4 Percentual de área envidraçada por fachada
4.
Res
ulta
dos
Todas as fachadas
05
101520253035404550556065707580859095
0,0 0,1-10 10,1-20 20,1-30 30,1-40 40,1-50
Qu
anti
dad
e d
e F
ach
adas
Área envidraçada/área de fachada (%)
56,4%
28,8%
5,1%7,1%
0,6% 1,9%
1ª ocorrência
Entre 0,1-10%: 56,4%
2ª ocorrência: Entre 10,1-20%:
28,8%.
O maior valor encontrado foi de 49,6% e o menor foi de 0,2%
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4.3 Percentual de área envidraçada por fachada
4.
Res
ulta
dos
Fachadas Principais
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
0,0 0,1-10 10,1-20 20,1-30 30,1-40 40,1-50 50,1-60
Qu
anti
dad
e d
e f
ach
adas
pri
nci
pai
s
Área envidraçada/área de fachada (%)
52,5%
32,5%
10,0%
2,5% 2,5%
O menor valor observado foi de 1,5% e o maior foi de 49,6%
Entre 0,1-10%: 52,5%
Entre 10,1-20%,: 32,5%.
Comparativo:
Escritórios (1974-2003): 34% percentuais de área envidraçada entre 30,1
e 40% (SANTANA, 2006).
Escritórios (2004 e 2012): 23% área
envidraçada de 40,1 a 50% (TAMANINI JUNIOR,
2013).
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Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.3 Percentual de área envidraçada e idade
4.
Res
ulta
dos
• Aumento expressivo após meados da década de 50: concreto armado
• Tendência de aumento de vidros nas fachadas continua até hoje
7%
8,4%
13,4%
42%
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4.3 Área envidraçada e orientação solar
4.
Res
ulta
dos
Fachadas Principais
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
0,0 0,1-10 10,1-20 20,1-30 30,1-40 40,1-50
Qu
anti
dad
e d
e F
ach
adas
Área envidraçada/área de fachada (%)
N S L O NE SE NO SO TOTAL
Maiores ocorrências: L e O
na faixa entre 0,1 e 10% área envidraçada
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.5 Cores das fachadas
4.
Res
ulta
dos
• Frequência de ocorrência:
0
1
2
3
4
5
6
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
duas cores: 67,75%
uma cor: 32,5%
amarelo e branco: 17,5%
bege e branco: 17,5%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.5 Cores das fachadas: absortâncias
4.
Res
ulta
dos
0123456789
101112131415
< 15 15,1 - 30 30,1 - 45 45,1 - 60 60,1 - 75 75,1 - 90 90,1 - 100
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Absortância da cor da parede externa - cores principais (%)
12,5%
2,5%
27,5%
35%
20%
2,5%
1ª ocorrência (35%): α entre 45,1 – 60%
2ª ocorrência (27,5%): α entre 30,1 – 45%
α : 13,6% - 85,8%
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4.5 Cores das fachadas: absortâncias
4.
Res
ulta
dos
Cor principal mais frequente: amarelo
(27,5%)
Cor secundária maisfrequente: branco
(62%)
Absortâncias médias: branco - 27,4%, amarelo - 42,4%, bege - 44,1%
Branco, amarelo, bege ou combinação: 57,5% das fachadas
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Ab
sort
ânci
a e
Ref
letâ
nci
a (%
)
Absortância Refletância
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.5 Cores das fachadas
4.
Res
ulta
dos
Cor principal mais frequente: amarelo (27,5%)
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4.6 Espessura das paredes: sistema estrutural
4.
Res
ulta
dos
77,5%: alvenaria estrutural
15%: estruturas autônomas em concreto armado com vedações em tijolos cerâmicos
7,5%: estruturas mistas (elementos concreto armado, paredes estruturais ou elementos em ferro fundido)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
XVIII e XIX XX XX
1750-1900 1901-1940 1941-1970
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Período de construção
estrutura autônoma em concreto armado
estrutura mista
alvenaria estrutural
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.6 Espessura das paredes: tipo de alvenaria
4.
Res
ulta
dos
15%: alvenaria de pedra
42,5%: alvenaria de tijolos cerâmicos
42,5%: alvenaria mista (tijolos cerâmicos e pedra)
Teatro Grupo Armação(Mendonça et al. 2012)
Antiga Alfândega(IPHAN, 2002)
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.6 Espessura das paredes
4.
Res
ulta
dos
Mín: 25 cm (tijolos cerâmicos) – Máx: 150 cm (pedra)
Maior frequência de ocorrência: entre 30,1 e 50 cm (42,5%)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
até 30 de 30,1 a 50 de 50,1 a 70 de 70,1 a 90 de 90,1 a 110 de 110,1 a 150
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Espessura da parede (cm)
42,5%
35,0%
12,5%
2,5%5,0%
2,5%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.6 Espessura das paredes e idade
4.
Res
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dos
• Tendência de diminuição das espessuras totais
86,2cm
66,1 cm
42,1 cm
36 cm
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.7 Pé-direito das edificações
4.
Res
ulta
dos
Pé-direito das edificações históricas é maior do que o das edificações construídas atualmente
Edifícios de escritórios (2004-2012): maior ocorrência entre 2,60 e 2,69 m (TAMANINI JUNIOR, 2013)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
Até 3,0 3,1 a 4,0 4,1 a 5,0 5,1 a 6,0 6,1 a 7,0 7,1 a 8,0 8,1 a 9,0 9,1 a 10
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Pé-direito médio (m)
55,0%
10,0%
20,0%
10,0%
2,5% 2,5%
1ª ocorrência: entre 3,1 a 4 m (55%)
Menor valor: 2,98m
Maior valor: 9,24 m
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.7 Pé-direito e idade das edificações
4.
Res
ulta
dos
• Tendência na diminuição dos valores de pé-direito ao longo do tempo
• Após 1933: nenhuma edificação possui pé-direito > 4 metros
4,80m
4,46m
3,79m
3,16m
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.8 Estrutura de cobertura, telhados e forros
4.
Res
ulta
dos
97,5%: estrutura em madeira nos telhados
82,1%: telhas cerâmicas
17,9%: telhas de fibrocimento
Coloniais (tipo capa e canal) –séculos XVIII e XIX
Francesas (de Marselha) – inícioséculo XX
Forro de madeira: 77,5%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.9 Esquadrias: material e abertura
4.
Res
ulta
dos
Material do caixilho
Aço; 4%Alumínio;
7%
Madeira; 89%
Pivotante; 1%Grade fixa; 1%
Maxim-ar; 1%Fixo; 4%
Correr; 5%
Abrir; 8%
Basculante; 9%
Abrir 2 folhas; 22%
Guilhotina; 23%
Abrir 4 folhas (veneziana ou
folha cega); 26%
Manobra de abertura
Portas, portas-janelas e janelas: madeira (89%)
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.10 Esquadrias: vidros
4.
Res
ulta
dos
Cor: Incolor: 96,8%
Vidros coloridos: 3,2%
comum -cristal; 92%
temperado; 1%
fantasia; 3%
vitral; 3% tijolo de vidro; 1%
Espessura: 3mm: 36%
4mm: 64%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.11 Elementos de proteção solar
4.
Res
ulta
dos
Brises e elementos opacos integrantes das esquadrias, como venezianas e folhas
cegas: 55%
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Nenhum Folha cegainterna
Venezianaexterna
Brise
Qu
anti
dad
e d
e ed
ific
açõ
es
Elementos de proteção solar
45,0%
40,0%
7,5% 7,5%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.12 Análise do Consumo Energético
4.
Res
ulta
dos
• Amostra: 28 edificações
• Dados de consumo: dezembro/2010 a julho 2013
Cultural25%
Educacional11%
Órgão Público50%
Religioso7%
Saúde7%
Indicador:
Consumo médio(kWh/m².ano)
mín. 13,33 kWh/m².ano
máx. 168,34 kWh/m².ano
Média geral: 63,90kWh/m².ano
Desvio padrão de 36,02 kWh/m².ano
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.12 Consumo Energético
4.
Res
ulta
dos
Indicador de consumo médio por subtipo de edificação (kWh/m².ano)
17,30% menor consumo médio escritórios (COELHO, 2006)
72,82 70,2968,16
46,97
28,14
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.12 Análise do consumo mensal de energia
4.
Res
ulta
dos
• Sistema tipo Split: 64,3% (18 edificações)
• Sistema de janela: 25% (7 edificações)
• Ventiladores ou ventilação natural: 10,7% (3 edificações)
Sistemas de condicionamento
de ar:
89,3%
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.12 Consumo médio mensal (kWh/m².mês)
4.
Res
ulta
dos
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20C
on
sum
o m
éd
io m
en
sal (
kWh
/m².
mê
s)
IC001
IC004
IC005
IC007
IC010
IC012
IC013
Média
Subtipo: Cultural
IC001 IC004 IC012
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.12 Consumo médio mensal (kWh/m².mês)
4.
Res
ulta
dos
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20C
on
sum
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éd
io m
en
sal (
kWh
/m².
mê
s) IO001
IO002
IO006
IO007
IO010
IO012
IO013
IO014
IO015
IO017
IO019
IO024
IO025
IO028
Média
Subtipo: Órgão Público
IO019 IO015 IO024
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
dos
Correlação entre consumo e espessura das paredes externas
Correlação entre consumo de energia e absortância da cor das fachadas
Correlação entre consumo de energia e área envidraçada das fachadas
Correlação entre consumo de energia, área total de fachada e perímetro da edificação
Análise do consumo por área construída, estilo arquitetônico e idade
Análise do consumo e orientação solar
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
dos
Consumo x Área Construída
y = 6,259x0,302
R² = 0,229
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
0,00 2.000,00 4.000,00 6.000,00 8.000,00 10.000,00 12.000,00
Co
nsu
mo
mé
dio
an
ual
(kW
h/m
².an
o)
Área de construção (m²)
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4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
dos
Consumo x Área Construída
y = 14,543x + 9,9511R² = 0,851
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Até 200m² De 200 a500m²
De 500 a1500m²
De 1501 a4000m²
Acima 4000m²
Co
nsu
mo
mé
dio
(kW
h/m
².an
o)
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Área construída(m²)
Qtd. edificações Consumo de energia Linear (Consumo de energia)
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
dos
Consumo x Período de Construção
y = 16,316x + 6,4342R² = 0,7115
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
XVIII XIX XIX XX XX
1750 - 1800 1801 - 1850 1851 - 1900 1901 -1950 1951 -1970
Co
nsu
mo
mé
dio
an
ual
(kW
h/m
².an
o)
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Período de construção
Qtd. edificações Consumo de energia Linear (Consumo de energia)
30,03
16,76
77,47
87,34
65,32
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Res
ulta
dos
Consumo x Estilo arquitetônico
Estilo arquitetônicoConsumo médio de
energia (kWh/m².ano)
Quantidade de
edificações%
Luso-brasileiro 21,50 3 10,71
Art-nouveau 31,91 1 3,57
Eclético 68,72 19 67,86
Modernista 77,41 5 17,86
Total 28 100,00
• Tendência de aumento de consumo de energia quanto mais nova é a edificação: idade e estilo arquitetônico.
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4.
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ulta
dos
Consumo x Espessura paredes externas
y = -0,1109x + 64,082R² = 0,0927
y = -0,1857x + 57,055R² = 0,1897
y = -0,0349x + 46,306R² = 0,0089
R² = 1
R² = 1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Co
nsu
mo
mé
dio
an
ual
(kW
h/m
².an
o0
Espessura média das paredes externas (cm)
Cultural Educacional Órgão Público ReligiosoSaúde Linear (Cultural) Linear (Educacional) Linear (Órgão Público)Linear (Religioso) Linear (Saúde)
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4.
Res
ulta
dos
Consumo x Espessura paredes externas
• Tendência de aumento de consumo de energia com a diminuição de espessura
54,81
76,60
51,8847,95
42,37
y = -5,3534x + 70,781R² = 0,4182
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0123456789
1011121314
até 30 de 30,1 a 50 de 50,1 a 60 de 60,1 a 80 de 80,1 a 100
Co
nsu
mo
mé
dio
an
ual
(kW
h/m
².an
o)
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Espessura das paredes externas (cm)
Qtd Consumo (kWh/m².ano) Linear (Consumo (kWh/m².ano))
Variação de 80%
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4.
Res
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Consumo x absortância da cor das fachadas
• Coeficiente de determinação desprezível, tendência negativa;
• Elevada espessura das paredes: capacidade térmica possui maior influência nas trocas de calor do que a sua absortância.
y = -32,372x + 79,827R² = 0,0232
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
180,0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Co
nsu
mo
mé
dio
(kW
h/m
².an
o)
Absortância da cor principal da fachada (%)
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.13 Análises e Correlações
4.
Res
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Consumo x absortância da cor das fachadas
R² = 0,0048
R² = 0,0011R² = 0,0899
R² = 1
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Co
nsu
mo
mé
dio
(kW
h/m
².an
o)
Absortância da cor principal da fachada (%)
Cultural Educacional Órgão Público
Religioso Saúde Linear (Cultural)
Linear (Educacional) Linear (Órgão Público) Linear (Religioso)
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
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Consumo x área envidraçada das fachadas
• Tendência positiva, coeficiente de determinação baixo
y = 147,43x + 47,564R² = 0,0705
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Co
nsu
mo
(kW
h/m
².an
o)
Percentual de área envidraçada total (%)
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4.
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Consumo x área envidraçada das fachadas
y = 14,551x + 69,136R² = 0,0002
y = 590,03x + 0,2616R² = 0,8352
y = 174,73x + 43,325R² = 0,1824
R² = 1
R² = 1
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Co
nsu
mo
mé
dio
an
ual
(kW
h/m
².an
o)
Percentual de área envidraçada total
Cultural Educacional Órgão Público
Religioso Saúde Linear (Cultural)
Linear (Educacional) Linear (Órgão Público) Linear (Religioso)
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Ariadne Marques de Mendonça - Mestrado em Engenharia Civil - UFSC, 2014
4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
dos
Consumo x orientação solar
43,63 44,1548,91
65,96 67,91 69,5469,83 76,91
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0
1
2
3
4
5
6
7
8
SO SE NE N NO S O L
con
sum
o m
éd
io a
nu
al (
kWh
/m².
ano
)
Qu
anti
dad
e d
e e
dif
icaç
õe
s
Orientação da fachada principal
Quantidade de edificações Consumo de energia (kWh/m².ano)
• Variação: 33,28 kWh/m².ano entre maior e menor consumo (76,3%)
• NO e O → orientações mais frequentes
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4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
dos
Consumo x área total de fachada
• Tendência positiva;
• Coeficiente de determinação insatisfatório.
y = 0,0066x + 53,42R² = 0,0779
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000
Co
nsu
mo
mé
dio
an
ual
(kW
h/m
².an
o)
Área bruta total de fachada exposta (m²)
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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4.13 Análises e Correlações
4.
Res
ulta
dos
Consumo x perímetro do pavimento tipo
• Tendência positiva;
• Coeficiente de determinação insatisfatório.
y = 0,1453x + 43,951R² = 0,1744
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0 100 200 300 400 500
Co
nsu
mo
mé
dio
an
ual
(kW
h/m
².an
o)
Perímetro da edificação (m)
Caracterização do estoque de edificações históricas de uso institucional ou público localizadas em Florianópolis com relação ao consumo de eletricidade
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5. CONCLUSÃO
Conclusões
Limitações do trabalho
Sugestões para trabalhos futuros
5.
Con
clus
ão
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5.1 Conclusões
• Características predominantes: edificações construídas entre1901 e 1950, isoladas no lote, 2 pavimentos, orientação solarNO, alvenaria estrutural, espessura das paredes externasentre 30,1 – 50cm, percentual de áreas envidraçadas: 0,1-10%.
• Aumento expressivo no percentual de áreas envidraçadasapós a década de 50: presença de edificações com estruturasautônomas de concreto armado na amostra.
• Baixos percentuais de áreas envidraçadas: fator positivo parao desempenho térmico das edificações históricas, pois reduzconsideravelmente uma fonte de ganhos solares.
5.
Con
clus
ão
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5.1 Conclusões• Elevada espessura de paredes: indicador de bom desempenho
da envoltória no aspecto ganho de carga térmica.
• As análises de correlação entre os parâmetros construtivos e oconsumo de eletricidade apresentaram baixo coeficiente dedeterminação e em alguns casos a tendência esperada não foiobservada.
• Os consumos de eletricidade das edificações históricas sofremforte influência da carga instalada em equipamentos deiluminação e sistemas de ar condicionado.
• Diferenças no comportamento térmico das envoltórias dasedificações históricas: há parâmetros que influenciam maissignificativamente o consumo em edificações atuais do que nasedificações históricas.
5.
Con
clus
ão
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5.1 Conclusões
• A absortância das paredes (cor) não apresentou influênciasignificativa no consumo indicando que a capacidade térmicadas paredes, diretamente relacionada com a espessura, é ofator que influencia mais significativamente as trocas de calornas edificações históricas.
• Buscou-se evidenciar os parâmetros que apresentam maiortendência a influenciar o desempenho energético, podendoservir de ponto de partida na avaliação de propostas demedidas de conservação de energia e melhoria de eficiênciaenergética em edificações históricas.
5.
Con
clus
ão
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5.2 Limitações do trabalho
• Indisponibilidade de plantas e informações que levou àeliminação de edificações da amostra inicialmente selecionada;
• Inexistência de registros de processos de aprovação deprojetos nos arquivos da SUSP;
• Plantas e projetos incompletos com informaçõesdesatualizadas ou insuficientes;
• Tamanho reduzido da amostra, limitando as análises agrupadaspor tipos e subtipos de uso;
• Como não houve avaliação de cargas internas, condições de usoe operação e nem a realização de simulações computacionais,as correlações não apresentam caráter conclusivo e foramrealizadas dentro da disponibilidade de dados obtidos.
5.
Con
clus
ão
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5.3 Sugestões para trabalhos futuros
• Levantamento dos sistemas que consomem energia, usosfinais, dados de ocupação e rotinas de uso das edificaçõeshistóricas.
• Estudo de possíveis medidas de conservação de energia ouretrofits em edificações históricas considerando suascaracterísticas originais e conceitos de preservação histórica.
• Levantamento de propriedades térmicas dos materiais, taiscomo condutividade térmica, densidade, calor específico eresistência térmica, dos componentes da envoltória dasedificações históricas para subsidiar simulaçõestermoenergéticas.
• Estudo com simulações termoenergéticas de edificaçõeshistóricas e suas tipologias para conhecer o seucomportamento térmico. 5
.C
oncl
usão
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Muito Obrigada!!
Instituições e órgãos públicos que participaram desta pesquisa:
IPHAN | SUSP/SEPHAN/IPUF - Prefeitura de Florianópolis |Fundação Catarinensede Cultura | Procuradoria da Fazenda | Instituto Nacional do Seguro Social |Gerência de Engenharia dos Correios | Irmandade do Divino Espírito Santo|DEINFRA | 16ª Circunscrição de Serviço Militar | Comando da 14ª Brigada deInfantaria Motorizada | BADESC | Igreja Presbiteriana de Florianópolis |Associação Irmão Joaquim |Polícia Militar de Santa Catarina | Corpo deBombeiros de Santa Catarina | FATMA |Arquivo Público Municipal | ConstrutoraConcrejato | Casa do Barão (Itaú) | Museu da Polícia Militar Major Lara Ribas |Sociedade Musical Filarmônica Comercial | Casa da Memória | Teatro GrupoArmação | Associação Catarinense do Ministério Público| Museu VictorMeirelles | Colégio Catarinense |Círculo Ítalo-Brasileiro |Aliança Francesa |Museu da Escola Catarinense | Fundação Cultural Franklin Cascaes
A todos os presentes e todos que contribuíram direta ou indiretamente para arealização deste trabalho...
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