Minorias históricas
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Católicos na Inglaterra
Henrique VIII e suas seis esposas: Catariana de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour, Anna von Cleves, Catherine Howard e Catherine Parr
Henrique VIII• Ato de Supremacia (1534): Rompimento com
a Igreja Católica, declaração de que o não reconhecimento do rei como chefe da Igreja era crime de traição e negação aos privilégios de Roma na Inglaterra.
Maria I• Retomada do catolicismo como igreja oficial e
perseguições aos protestantes.
Elizabeth I• Guerra contra a Espanha (aliada da Igreja
Católica), oficialização da Igreja Anglicana (1563) e formação de sua liturgia;
• Reinício das restrições de direitos, cidadania e perseguições aos católicos.
Revoluções Inglesas• Dinastia dos Stuarts (1642-1688): Reaproximação com a Igreja
Católica e crises com os anglicanos;• Revolução Gloriosa (1688): Vitória da burguesia anglicana, fim
do absolutismo e novas ondas de restrições a católicos e também outros grupos religiosos minoritários.
Século XVIII• Católicos podiam possuir propriedades, ter relativa liberdade
religiosa, mas não tinham plenos direitos políticos;• A Igreja Católica passou a avaliar as condições nas quais seus
seguidores eram minoria;• Século XIX: Alianças entre católicos e liberais garantiram a
igualdade social, política e plenitude de cidadania na Inglaterra experimentada até os dias atuais.
Fatores da integração
1. “Brigas de família” – Percepção crescente de que as guerras religiosas promoviam a instabilidade social favoreceu a reaproximação entre as igrejas;
2. Secularização da Europa desde o fim do século XIX: União das diferentes igrejas contra um “inimigo” comum – o socialismo.
3. Cristãos europeus abandonaram posturas dogmáticas que justificavam conflitos.
Os judeus
• 70 dC: Diáspora – fuga da Judeia – durante a existência do Império Romano;
• Vida dispersa como minoria sem território: Fortalecimento dos vínculos através da religiosidade;
• Idade Média: Minoria entre cristãos (com hostilidade reforçada pelo não reconhecimento de Jesus como Messias e pelo “deicídio”) e islâmicos (com tolerância);
• Concentração de comunidades judaicas no Leste Europeu (que contava com menor influência da Igreja Católica Romana) até o início das pressões do Império Russo no século XIX.
Judeus na Alemanha
• Século XVIII: Tolerância defendida pelos ideais iluministas e ambiente mais favorável;
• Processo de assimilação e integração: Judeus adotaram ideais nacionalistas germânicos, hábitos típicos entre europeus ocidentais, admitiram casamentos com pessoas cristãs e vários abandonaram o judaísmo em favor do cristianismo;
• Participação de soldados judeus ao lado de germânicos natos nas Forças Armadas da Alemanha durante a I Guerra Mundial;
• Crises pós-guerra: Revisão da integração social judaico-germânica.
• Crises sistêmicas na economia, na política e nas instituições: Possibilidade para radicalização;
• Nazismo: Adoção de ideologia nacionalista antiliberal, antidemocrática e antissemita.
Imagem: “O Último Judeu em Vinnytsia”
A “Solução Final”
Plano de extermínio dos judeus executado durante a II Guerra mundial:• Cerca de 2.700.000 judeus
mortos por gás e fuzilamento nos Campos de Concentração;
• Cerca de 3.300.000 mortes por fome, maus-tratos, espancamento, frio, doenças, experiências “médicas”, e outras formas.
Mizocz, Ucrânia (1944)
Belsen, Alemanha (1945)
Pós-Guerra
“Tentativa de transformar a minoria em maioria: Sionismo”
Judeus nos EUA
• Século XIX: Migrações de judeus da Europa Central e do Leste para os EUA;
• Concentração nas zonas urbanas a atuação no comércio e indústria, além de crescente presença em profissões liberais;
• Integração sem obstáculos legais e menor resistência (outras minorias eram mais discriminadas nos EUA);