CARBOCLORO 23/02/05 (2ª) - Valor Econômico · 2012-01-11 · médio de dividendos recebidos pela...

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010 1 - MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Prezados Acionistas, A Administração da Unipar submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, que estão sendo apresentadas pela primeira vez, de acordo com as práticas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e de acordo com as Normas Internacionais de contabilidade, International Financial Reporting Standards (IFRS). Tais práticas não interferem na legislação fiscal vigente no País. O ano de 2010 foi marcado pela conclusão do processo de alienação das participações societárias da Unipar na Quattor Participações S.A. (Quattor), Unipar Comercial e Distribuidora S.A. (Unipar Comercial) e Polibutenos S.A. Indústrias Químicas (Polibutenos), que resultou em uma entrada efetiva de caixa de R$ 700 milhões. Com a venda das controladas indicadas acima, a Unipar descontinuou a totalidade de suas operações na primeira e segunda geração da cadeia petroquímica, que constituía a parte mais significativa de suas operações. Para a Unipar, a alienação da participação societária na Quattor representou uma alternativa atrativa vis-à-vis a situação do referido ativo, inserido em um setor com perspectivas futuras desafiadoras e com riscos crescentes de refinanciamento a partir de 2011, que penalizavam muito o perfil de crédito e liquidez do grupo. A oportunidade de negócio também foi evidenciada pelo múltiplo de venda implícito na transação, que alcançou 15,0 x EBITDA do período, bastante superior ao observado em transações similares no setor. Cabe destacar ainda que, após a conclusão e liquidação financeira das alienações já mencionadas, a agência de classificação de risco Fitch elevou em dois níveis o Rating Nacional de Longo Prazo da Unipar, que evoluiu de ‘A- (bra)’ para ‘A+(bra)’, com Perspectiva Estável, sendo este o último rating emitido. Segundo a Fitch, a medida reflete o efeito positivo no perfil de crédito da Unipar decorrente das alienações supracitadas, com o seu rating passando a refletir exclusivamente a força de crédito de seu ativo, Carbocloro S.A. Indústrias Químicas (Carbocloro), a estrutura da dívida da Unipar e sua posição de liquidez. Foram tomadas ações de readequação da estrutura de custos da Unipar, com redução substancial de despesas administrativas e de pessoal. A Unipar buscou, em linha com o que vem sendo estudado em termos de futuro para o Grupo, otimizar sua estrutura de capital, através de uma gestão ativa e eficiente de seus ativos e passivos financeiros. A Unipar promoveu uma reestruturação de seu passivo financeiro de forma a adequar seu custo financeiro vis-à-vis a posição e rentabilidade de seu caixa, efetuando no 2T10, a amortização antecipada de R$ 380 milhões dos empréstimos e financiamentos mais onerosos, encerrando 2010 com uma dívida de R$489 milhões (custo médio: 106% do CDI e vencimento final em 2014). Após a alienação dos ativos petroquímicos acima referidos e até que sejam definidos os novos investimentos da Unipar, seus resultados são gerados, substancialmente, pelos resultados apurados por sua controlada em conjunto Carbocloro, ativo com sustentável desempenho operacional e conservadora estrutura de capital. Os negócios de cloro e soda da Carbocloro têm se caracterizado por uma forte e estável geração operacional de caixa, baixa alavancagem e menor exposição em termos de volatilidade de preço e de demanda de seus produtos, em comparação com commodities petroquímicas. Nos últimos anos, a Carbocloro foi responsável por cerca de 40% do fluxo médio de dividendos recebidos pela Unipar (volume médio anual de R$ 47 milhões), sendo que em 2009 essa participação alcançou 93% ou R$ 55 milhões, já em 2010 o valor creditado a Unipar a título de dividendos foi de 22,5 milhões. Em 31 de dezembro de 2010, a Carbocloro apresentava uma dívida total de R$ 167 milhões e uma posição de caixa de R$ 9 milhões. A geração de caixa operacional, medida pelo EBITDA, acumulou R$ 156 milhões no decorrer do ano de 2010, o que configura um índice de alavancagem, medido por dívida líquida/EBITDA, bastante confortável, de 1,0x no período. Em termos de resultado econômico, a Unipar obteve em 2010 um lucro líquido de R$ 30 milhões, refletindo o resultado de sua controlada em conjunto Carbocloro e da gestão financeira do seu caixa. Cabe ressaltar que, em função da alienação da totalidade das participações societárias da Unipar nas empresas Quattor, Unipar Comercial e Polibutenos, e em linha com práticas contábeis vigentes, o resultado da Unipar em 2010 considera apenas, para fins de consolidação contábil, a participação proporcional que detém na Carbocloro (50%). É necessário destacar ainda que, a administração da Unipar tem avaliado possíveis oportunidades de aplicação e investimento do caixa, especialmente aquelas que representem uma possibilidade de maior diversificação de suas atividades, inclusive através de eventual entrada como sócia em novos negócios e empreendimentos. 2 - RESULTADO CONSOLIDADO Em 2010, o desempenho da Unipar foi fortemente impactado pelo preço da soda no mercado internacional após atingir patamares historicamente muito baixos em meados de 2009. A partir do 3T10, especialmente, os preços demonstraram reação nos principais mercados internacionais, sendo que esta recuperação foi capturada nos resultados da Unipar a partir do 4T10. Diante desse cenário, a Unipar obteve em 2010 receita líquida de R$ 316 milhões, custo dos produtos vendidos de R$ 194 milhões, resultando em um lucro bruto de R$ 122 milhões, o que corresponde a uma margem bruta de 38,61%, superior a registrada em 2009, de 15,87%. A geração de caixa operacional, medida pelo EBITDA, acumulou por sua vez R$ 63 milhões em 2010, o que representa uma margem 19,94%, superior ao patamar auferido em 2009, de 12,43%. 3 - MERCADO DE CAPITAIS O comportamento das ações PNB da Unipar, as mais representativas em termos de negócios no mercado de capitais, pode ser resumido da seguinte forma, ressaltando que o mercado de capitais em 2010 foi caracterizado pela estagnação do principal índice da BM&FBovespa, o Ibovespa, que apresentou crescimento de apenas 1% no período: As ações PNB da Unipar foram negociadas em todos os pregões realizados em 2010; Foi atingida a marca de 117 mil negociações, uma elevação de 293% frente ao patamar de 2009; O volume de movimentação financeira atingiu uma média diária de R$ 3,8 milhões, superior a média de R$ 1,0 milhão registrada em 2009. 4 - DESEMPENHO DA EMPRESA CONTROLADA EM CONJUNTO Carbocloro A receita líquida acumulada em 2010 atingiu R$ 615,6 milhões, ligeiramente aquém do valor auferido em 2009, de R$ 685,6 milhões, quando os preços de soda/cloro e derivados se encontravam em patamares superiores aos valores médios praticados em 2010. Cabe destacar que no 4T10 a receita líquida foi de R$ 174 milhões, apresentando uma elevação de 18% em relação à média trimestral 9M10 de R$ 147 milhões, influenciada especialmente pela retomada das cotações internacionais de soda/cloro. O lucro bruto em 2010 atingiu R$ 243,7 milhões, 15% aquém do registrado em 2009, de R$ 287,2 milhões, refletido em especial pela queda da receita líquida. Em termos de margem bruta, o patamar de 2010 atingiu 40%, contra 42% registrado no exercício anterior. A dinâmica de preços e seus efeitos sobre a receita líquida supracitados conduziram a Carbocloro à obtenção de um EBITDA de R$ 156,0 milhões em 2010, cerca de 29% inferior ao valor registrado em 2009, de R$ 220,9 milhões. No tocante à margem EBITDA de 2010, se situou em 25%, patamar aquém ao verificado pela empresa no exercício anterior de 32%. É importante ressaltar que no 4T10 o EBITDA alcançou R$ 47,5 milhões, estando próximo aos patamares de 2009, apresentando uma elevação de 31,6% em relação à média trimestral 9M10 de R$ 36,2 milhões, devido à recuperação dos preços da soda. O lucro líquido acumulado em 2010 atingiu R$ 76,5 milhões, se situando abaixo do valor apurado em 2009, de R$ 126 milhões, sendo o resultado de 2010, fortemente impactado pela queda no preço da soda nos mercados internacionais. A Carbocloro encerrou o exercício de 2010 com um endividamento líquido de R$ 157,6 milhões, referente basicamente aos financiamentos contratados para o projeto de ampliação, dos quais 62% com vencimento no longo prazo. Vale destacar que o endividamento líquido foi reduzido em 19% quando comparado a 2009, que era de R$ 195 milhões. 5 - PROPOSTAS À ASSEMBLÉIA GERAL A Administração deliberou encaminhar as seguintes propostas aos acionistas na próxima Assembléia Geral. (i) utilização do Lucro Liquído do exercício de R$ 30.296.207,80, para abater parte dos prejuízos acumulados; (ii) reversão do saldo da Reserva de Lucros para Investimentos no valor de R$ 13.286.741,36 para a conta de Lucros/Prejuízos Acumulados, cujo saldo desta Reserva em 31/12/2010, após a reversão aqui caracterizada será de zero; (iii) reversão do saldo da conta Reserva Especial para Dividendos no valor de R$95.932.807,49 para a conta de Lucros/Prejuízos Acumulados, cujo saldo desta reserva em 31/12/2010, após a reversão aqui caracterizada, será de zero. Após os procedimentos dos itens (i) e (ii) acima e deste item (iii), o saldo da conta de Prejuízos Acumulados será de R$ 460.661.823,79. (iv) apropriação na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial - Lei 11.638/07, no valor de R$ 34.480,09. Após esta apropriação, o saldo da conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial será de R$ 34.480,09; (v) não distribuir dividendo referente ao exercício social de 2010 face ao disposto nos subitens (i), (ii) e (iii) acima. 6 - AUDITORES INDEPENDENTES No exercício de 2010, os Auditores Independentes efetuaram o exame das demonstrações financeiras da UNIPAR e da controlada em conjunto Carbocloro, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que foram determinados como necessários para que os mesmos pudessem examiná-las. Atendendo ao disposto na Instrução CVM nº 381/2003, informamos que não foram contratados pela Unipar e sua controlada em conjunto Carbocloro, nenhum outro tipo de serviço fora do âmbito da auditoria externa. 7 - DECLARAÇÃO DA DIRETORIA Em atendimento ao artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI da Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com estas Demonstrações Financeiras e com as opiniões expressas no parecer dos Auditores Independentes referentes às mesmas. A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro Ativo Nota de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 7 19.973 13.592 31.270 24.914 20.446 801.559 Títulos e valores mobiliários 8 570.870 286.189 405.955 570.870 286.189 489.058 Contas a receber 10 38.559 37.679 736.406 Impostos a recuperar 11 14.702 9.387 8.335 21.192 18.670 235.338 Estoques 12 7.825 6.077 738.832 Partes relacionadas 33 5.000 9.091 7.627 2.034 21.604 Outros ativos circulantes 682 1.736 1.522 3.565 4.122 49.315 611.227 319.995 454.709 666.925 375.217 3.072.112 Ativos não circulantes mantidos para venda 14 641.706 5.822.485 611.227 961.701 454.709 666.925 6.197.702 3.072.112 Não circulante Contas a receber de clientes 10 143 2.430 5.896 Partes relacionadas 33 23.901 Títulos e valores mobiliários 8 103.052 85.492 103.052 85.492 Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 11.577 11.752 424.299 Impostos a recuperar 11 2.159 6.660 462.462 Estoques 12 5.370 5.593 24.887 Depósitos judiciais 13 80.237 20.302 5.433 80.362 20.455 9.743 Outros ativos não circulantes 136 136 136 793 136 19.262 Investimentos em subsidiárias e controlada em conjunto 15 177.878 162.108 1.032.954 15 2.091 Ágio e intangível 16 75 111 313.869 1.254 1.651 1.268.160 Imobilizado 17 4.913 5.841 5.776 240.862 247.666 6.359.823 263.239 291.550 1.443.660 342.520 399.410 8.686.016 Total do ativo 874.466 1.253.251 1.898.369 1.009.445 6.597.112 11.758.128 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Atribuível aos acionistas da controladora Reservas Ajuste de Participação Total do Capital Ações em de lucro avaliação Prejuízos dos não patrimônio Nota social tesouraria (nota 23) patrimonial acumulados Total controladores líquido Em 1º de janeiro de 2009 835.498 (715) 212.607 (15.186) (84.859) 947.345 887.119 1.834.464 Resultado abrangente do período Lucro líquido do exercício (599.025) (599.025) (56.500) (655.525) Reflexos de subsidiárias, controlada em conjunto e coligadas 15.299 (7.131) 8.168 10.199 18.367 Variação cambial de investidas localizadas no exterior (131) (131) (131) Total do resultado abrangente do período 15.168 (606.156) (590.988) (46.301) (637.289) Operação descontinuada, investimento destinado à venda (840.818) (840.818) Contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas Dividendos e juros sobre capital próprio 24 (12.550) (12.550) (12.550) Transferência entre reservas 24 (90.837) 90.837 Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas (103.387) 90.837 (12.550) (12.550) Em 31 de dezembro de 2009 835.498 (715) 109.220 (18) (600.178) 343.807 343.807 Em 1º de janeiro de 2010 835.498 (715) 109.220 (18) (600.178) 343.807 343.807 Resultado abrangente do período Lucro líquido do exercício 30.296 30.296 30.296 Variação cambial de investidas localizadas no exterior (16) (16) (16) Total do resultado abrangente do período (16) 30.296 30.280 30.280 Contribuições de acionistas e distribuições aos acionistas Transferência entre reservas 24 (109.220) 109.220 Total das contribuições dos acionistas (109.220) 109.220 Em 31 de dezembro de 2010 835.498 (715) (34) (460.662) 374.087 374.087 Controladora Consolidado 31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro Passivo e patrimônio líquido Nota de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009 Circulante Fornecedores 249 393 825 6.495 7.275 188.061 Partes relacionadas 33 36 20 2.446 148.727 Empréstimos 18 118.258 57.268 50.143 149.993 89.754 1.627.495 Imposto de renda e contribuição social 136 6.524 14.774 Outros impostos e contribuições a pagar 4.801 6.398 5.473 11.015 11.164 176.797 Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar 1.993 4.888 20.729 1.993 4.888 26.991 Provisões 19 854 3.800 Outros passivos 2.799 9.134 5.860 17.776 24.695 107.228 128.100 78.117 83.050 187.408 147.600 2.293.873 Passivos de grupos de ativos mantidos para venda 5.180.779 128.100 78.117 83.050 187.408 5.328.379 2.293.873 Não circulante Empréstimos 18 370.267 820.743 857.943 421.936 892.361 7.479.631 Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 1.512 3.584 4.531 1.512 3.584 11.404 Obrigações com benefícios de aposentadoria 22 14.502 13.488 13.267 Provisões 19 500 7.000 5.500 10.000 15.253 36.753 Outros passivos 240 88.736 372.279 831.327 867.974 447.950 924.926 7.629.791 Total do passivo 500.379 909.444 951.024 635.358 6.253.305 9.923.664 Patrimônio líquido Capital 23 835.498 835.498 835.498 835.498 835.498 835.498 Ações em tesouraria 23 (715) (715) (715) (715) (715) (715) Reservas de lucros 24 109.220 212.607 109.220 212.607 Ajuste de avaliação patrimonial (34) (18) (15.186) (34) (18) (15.186) Prejuízos acumulados (460.662) (600.178) (84.859) (460.662) (600.178) (84.859) Participação dos acionistas controladores 374.087 343.807 947.345 374.087 343.807 947.345 Participação dos não controladores 887.119 Total patrimônio líquido 374.087 343.807 947.345 374.087 343.807 1.834.464 Total do passivo e patrimônio líquido 874.466 1.253.251 1.898.369 1.009.445 6.597.112 11.758.128 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. UNIPAR Participações S.A. CNPJ/MF 33.958.695/0001-78 NIRE nº 33.300.154.469 Companhia Aberta www.unipar.ind.br

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010

1 - MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Prezados Acionistas,A Administração da Unipar submete à apreciação de V.Sas. o Relatório daAdministração e as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas,acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do ConselhoFiscal, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, queestão sendo apresentadas pela primeira vez, de acordo com as práticascontábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e deacordo com as Normas Internacionais de contabilidade, InternationalFinancial Reporting Standards (IFRS). Tais práticas não interferem nalegislação fiscal vigente no País.O ano de 2010 foi marcado pela conclusão do processo de alienação dasparticipações societárias da Unipar na Quattor Participações S.A. (Quattor),Unipar Comercial e Distribuidora S.A. (Unipar Comercial) e Polibutenos S.A.Indústrias Químicas (Polibutenos), que resultou em uma entrada efetiva decaixa de R$ 700 milhões. Com a venda das controladas indicadas acima, a Unipar descontinuou atotalidade de suas operações na primeira e segunda geração da cadeiapetroquímica, que constituía a parte mais significativa de suas operações. Para a Unipar, a alienação da participação societária na Quattor representouuma alternativa atrativa vis-à-vis a situação do referido ativo, inserido em umsetor com perspectivas futuras desafiadoras e com riscos crescentes derefinanciamento a partir de 2011, que penalizavam muito o perfil de crédito eliquidez do grupo. A oportunidade de negócio também foi evidenciada pelomúltiplo de venda implícito na transação, que alcançou 15,0 x EBITDA doperíodo, bastante superior ao observado em transações similares no setor. Cabe destacar ainda que, após a conclusão e liquidação financeira dasalienações já mencionadas, a agência de classificação de risco Fitch elevouem dois níveis o Rating Nacional de Longo Prazo da Unipar, que evoluiu de ‘A-(bra)’ para ‘A+(bra)’, com Perspectiva Estável, sendo este o último ratingemitido.Segundo a Fitch, a medida reflete o efeito positivo no perfil de crédito daUnipar decorrente das alienações supracitadas, com o seu rating passando arefletir exclusivamente a força de crédito de seu ativo, Carbocloro S.A.Indústrias Químicas (Carbocloro), a estrutura da dívida da Unipar e suaposição de liquidez.Foram tomadas ações de readequação da estrutura de custos da Unipar, comredução substancial de despesas administrativas e de pessoal. A Uniparbuscou, em linha com o que vem sendo estudado em termos de futuro para oGrupo, otimizar sua estrutura de capital, através de uma gestão ativa eeficiente de seus ativos e passivos financeiros.A Unipar promoveu uma reestruturação de seu passivo financeiro de forma aadequar seu custo financeiro vis-à-vis a posição e rentabilidade de seu caixa,efetuando no 2T10, a amortização antecipada de R$ 380 milhões dosempréstimos e financiamentos mais onerosos, encerrando 2010 com umadívida de R$489 milhões (custo médio: 106% do CDI e vencimento final em2014).Após a alienação dos ativos petroquímicos acima referidos e até que sejamdefinidos os novos investimentos da Unipar, seus resultados são gerados,substancialmente, pelos resultados apurados por sua controlada em conjuntoCarbocloro, ativo com sustentável desempenho operacional e conservadoraestrutura de capital. Os negócios de cloro e soda da Carbocloro têm secaracterizado por uma forte e estável geração operacional de caixa, baixaalavancagem e menor exposição em termos de volatilidade de preço e dedemanda de seus produtos, em comparação com commoditiespetroquímicas.Nos últimos anos, a Carbocloro foi responsável por cerca de 40% do fluxomédio de dividendos recebidos pela Unipar (volume médio anual de R$ 47 milhões), sendo que em 2009 essa participação alcançou 93% ou

R$ 55 milhões, já em 2010 o valor creditado a Unipar a título de dividendos foide 22,5 milhões. Em 31 de dezembro de 2010, a Carbocloro apresentava umadívida total de R$ 167 milhões e uma posição de caixa de R$ 9 milhões. Ageração de caixa operacional, medida pelo EBITDA, acumulou R$ 156milhões no decorrer do ano de 2010, o que configura um índice dealavancagem, medido por dívida líquida/EBITDA, bastante confortável, de1,0x no período.Em termos de resultado econômico, a Unipar obteve em 2010 um lucro líquidode R$ 30 milhões, refletindo o resultado de sua controlada em conjuntoCarbocloro e da gestão financeira do seu caixa. Cabe ressaltar que, emfunção da alienação da totalidade das participações societárias da Unipar nasempresas Quattor, Unipar Comercial e Polibutenos, e em linha com práticascontábeis vigentes, o resultado da Unipar em 2010 considera apenas, parafins de consolidação contábil, a participação proporcional que detém naCarbocloro (50%).É necessário destacar ainda que, a administração da Unipar tem avaliadopossíveis oportunidades de aplicação e investimento do caixa, especialmenteaquelas que representem uma possibilidade de maior diversificação de suasatividades, inclusive através de eventual entrada como sócia em novosnegócios e empreendimentos.

2 - RESULTADO CONSOLIDADO

Em 2010, o desempenho da Unipar foi fortemente impactado pelo preço dasoda no mercado internacional após atingir patamares historicamente muitobaixos em meados de 2009. A partir do 3T10, especialmente, os preçosdemonstraram reação nos principais mercados internacionais, sendo queesta recuperação foi capturada nos resultados da Unipar a partir do 4T10.Diante desse cenário, a Unipar obteve em 2010 receita líquida de R$ 316milhões, custo dos produtos vendidos de R$ 194 milhões, resultando em umlucro bruto de R$ 122 milhões, o que corresponde a uma margem bruta de38,61%, superior a registrada em 2009, de 15,87%.A geração de caixa operacional, medida pelo EBITDA, acumulou por sua vezR$ 63 milhões em 2010, o que representa uma margem 19,94%, superior aopatamar auferido em 2009, de 12,43%.

3 - MERCADO DE CAPITAIS

O comportamento das ações PNB da Unipar, as mais representativas emtermos de negócios no mercado de capitais, pode ser resumido da seguinteforma, ressaltando que o mercado de capitais em 2010 foi caracterizado pelaestagnação do principal índice da BM&FBovespa, o Ibovespa, queapresentou crescimento de apenas 1% no período:√ As ações PNB da Unipar foram negociadas em todos os pregões realizadosem 2010;√ Foi atingida a marca de 117 mil negociações, uma elevação de 293% frenteao patamar de 2009;√ O volume de movimentação financeira atingiu uma média diária de R$ 3,8milhões, superior a média de R$ 1,0 milhão registrada em 2009.

4 - DESEMPENHO DA EMPRESA CONTROLADA EM CONJUNTO

Carbocloro

A receita líquida acumulada em 2010 atingiu R$ 615,6 milhões, ligeiramenteaquém do valor auferido em 2009, de R$ 685,6 milhões, quando os preços desoda/cloro e derivados se encontravam em patamares superiores aos valoresmédios praticados em 2010. Cabe destacar que no 4T10 a receita líquida foide R$ 174 milhões, apresentando uma elevação de 18% em relação à médiatrimestral 9M10 de R$ 147 milhões, influenciada especialmente pelaretomada das cotações internacionais de soda/cloro.O lucro bruto em 2010 atingiu R$ 243,7 milhões, 15% aquém do registrado em2009, de R$ 287,2 milhões, refletido em especial pela queda da receitalíquida.

Em termos de margem bruta, o patamar de 2010 atingiu 40%, contra 42%registrado no exercício anterior.A dinâmica de preços e seus efeitos sobre a receita líquida supracitadosconduziram a Carbocloro à obtenção de um EBITDA de R$ 156,0 milhões em2010, cerca de 29% inferior ao valor registrado em 2009, de R$ 220,9 milhões.No tocante à margem EBITDA de 2010, se situou em 25%, patamar aquém aoverificado pela empresa no exercício anterior de 32%. É importante ressaltarque no 4T10 o EBITDA alcançou R$ 47,5 milhões, estando próximo aospatamares de 2009, apresentando uma elevação de 31,6% em relação àmédia trimestral 9M10 de R$ 36,2 milhões, devido à recuperação dos preçosda soda.O lucro líquido acumulado em 2010 atingiu R$ 76,5 milhões, se situandoabaixo do valor apurado em 2009, de R$ 126 milhões, sendo o resultado de2010, fortemente impactado pela queda no preço da soda nos mercadosinternacionais.A Carbocloro encerrou o exercício de 2010 com um endividamento líquido deR$ 157,6 milhões, referente basicamente aos financiamentos contratadospara o projeto de ampliação, dos quais 62% com vencimento no longo prazo.Vale destacar que o endividamento líquido foi reduzido em 19% quandocomparado a 2009, que era de R$ 195 milhões.

5 - PROPOSTAS À ASSEMBLÉIA GERAL

A Administração deliberou encaminhar as seguintes propostas aos acionistasna próxima Assembléia Geral.(i) utilização do Lucro Liquído do exercício de R$ 30.296.207,80, para abaterparte dos prejuízos acumulados; (ii) reversão do saldo da Reserva de Lucros para Investimentos no valor de R$ 13.286.741,36 para a conta de Lucros/Prejuízos Acumulados, cujo saldo desta Reserva em 31/12/2010, após a reversão aqui caracterizada seráde zero; (iii) reversão do saldo da conta Reserva Especial para Dividendos no valor deR$95.932.807,49 para a conta de Lucros/Prejuízos Acumulados, cujo saldodesta reserva em 31/12/2010, após a reversão aqui caracterizada, será dezero. Após os procedimentos dos itens (i) e (ii) acima e deste item (iii), o saldoda conta de Prejuízos Acumulados será de R$ 460.661.823,79.(iv) apropriação na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial - Lei 11.638/07, novalor de R$ 34.480,09. Após esta apropriação, o saldo da conta de Ajuste deAvaliação Patrimonial será de R$ 34.480,09; (v) não distribuir dividendo referente ao exercício social de 2010 face aodisposto nos subitens (i), (ii) e (iii) acima.

6 - AUDITORES INDEPENDENTES

No exercício de 2010, os Auditores Independentes efetuaram o exame dasdemonstrações financeiras da UNIPAR e da controlada em conjuntoCarbocloro, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e aspráticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internosque foram determinados como necessários para que os mesmos pudessemexaminá-las.Atendendo ao disposto na Instrução CVM nº 381/2003, informamos que nãoforam contratados pela Unipar e sua controlada em conjunto Carbocloro,nenhum outro tipo de serviço fora do âmbito da auditoria externa.

7 - DECLARAÇÃO DA DIRETORIA

Em atendimento ao artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI da Instrução CVM nº480/2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com estasDemonstrações Financeiras e com as opiniões expressas no parecer dosAuditores Independentes referentes às mesmas.

A Administração

BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiroAtivo Nota de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 7 19.973 13.592 31.270 24.914 20.446 801.559Títulos e valores mobiliários 8 570.870 286.189 405.955 570.870 286.189 489.058Contas a receber 10 38.559 37.679 736.406Impostos a recuperar 11 14.702 9.387 8.335 21.192 18.670 235.338Estoques 12 7.825 6.077 738.832Partes relacionadas 33 5.000 9.091 7.627 2.034 21.604Outros ativos circulantes 682 1.736 1.522 3.565 4.122 49.315

611.227 319.995 454.709 666.925 375.217 3.072.112Ativos não circulantes mantidos para venda 14 641.706 5.822.485

611.227 961.701 454.709 666.925 6.197.702 3.072.112Não circulanteContas a receber de clientes 10 143 2.430 5.896Partes relacionadas 33 23.901Títulos e valores mobiliários 8 103.052 85.492 103.052 85.492Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 11.577 11.752 424.299

Impostos a recuperar 11 2.159 6.660 462.462Estoques 12 5.370 5.593 24.887Depósitos judiciais 13 80.237 20.302 5.433 80.362 20.455 9.743Outros ativos não circulantes 136 136 136 793 136 19.262Investimentos em subsidiárias e controlada em conjunto 15 177.878 162.108 1.032.954 15 2.091

Ágio e intangível 16 75 111 313.869 1.254 1.651 1.268.160Imobilizado 17 4.913 5.841 5.776 240.862 247.666 6.359.823

263.239 291.550 1.443.660 342.520 399.410 8.686.016

Total do ativo 874.466 1.253.251 1.898.369 1.009.445 6.597.112 11.758.128

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(Em milhares de reais)

Atribuível aos acionistas da controladoraReservas Ajuste de Participação Total do

Capital Ações em de lucro avaliação Prejuízos dos não patrimônio Nota social tesouraria (nota 23) patrimonial acumulados Total controladores líquido

Em 1º de janeiro de 2009 835.498 (715) 212.607 (15.186) (84.859) 947.345 887.119 1.834.464Resultado abrangente do períodoLucro líquido do exercício (599.025) (599.025) (56.500) (655.525)Reflexos de subsidiárias, controlada em conjunto e coligadas 15.299 (7.131) 8.168 10.199 18.367Variação cambial de investidas localizadas no exterior (131) (131) (131)

Total do resultado abrangente do período 15.168 (606.156) (590.988) (46.301) (637.289)Operação descontinuada, investimento destinado à venda (840.818) (840.818)Contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistasDividendos e juros sobre capital próprio 24 (12.550) (12.550) (12.550)Transferência entre reservas 24 (90.837) 90.837

Total de contribuições dos acionistas e distribuições aos acionistas (103.387) 90.837 (12.550) (12.550)Em 31 de dezembro de 2009 835.498 (715) 109.220 (18) (600.178) 343.807 343.807Em 1º de janeiro de 2010 835.498 (715) 109.220 (18) (600.178) 343.807 343.807Resultado abrangente do períodoLucro líquido do exercício 30.296 30.296 30.296Variação cambial de investidas localizadas no exterior (16) (16) (16)

Total do resultado abrangente do período (16) 30.296 30.280 30.280Contribuições de acionistas e distribuições aos acionistasTransferência entre reservas 24 (109.220) 109.220

Total das contribuições dos acionistas (109.220) 109.220Em 31 de dezembro de 2010 835.498 (715) (34) (460.662) 374.087 374.087

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiroPassivo e patrimônio líquido Nota de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009CirculanteFornecedores 249 393 825 6.495 7.275 188.061Partes relacionadas 33 36 20 2.446 148.727Empréstimos 18 118.258 57.268 50.143 149.993 89.754 1.627.495Imposto de renda e contribuiçãosocial 136 6.524 14.774

Outros impostos e contribuiçõesa pagar 4.801 6.398 5.473 11.015 11.164 176.797

Dividendos e juros sobre capitalpróprio a pagar 1.993 4.888 20.729 1.993 4.888 26.991

Provisões 19 854 3.800Outros passivos 2.799 9.134 5.860 17.776 24.695 107.228

128.100 78.117 83.050 187.408 147.600 2.293.873Passivos de grupos de ativosmantidos para venda 5.180.779

128.100 78.117 83.050 187.408 5.328.379 2.293.873Não circulanteEmpréstimos 18 370.267 820.743 857.943 421.936 892.361 7.479.631Imposto de renda e contribuiçãosocial diferidos 21 1.512 3.584 4.531 1.512 3.584 11.404

Obrigações com benefícios deaposentadoria 22 14.502 13.488 13.267

Provisões 19 500 7.000 5.500 10.000 15.253 36.753Outros passivos 240 88.736

372.279 831.327 867.974 447.950 924.926 7.629.791Total do passivo 500.379 909.444 951.024 635.358 6.253.305 9.923.664

Patrimônio líquidoCapital 23 835.498 835.498 835.498 835.498 835.498 835.498Ações em tesouraria 23 (715) (715) (715) (715) (715) (715)Reservas de lucros 24 109.220 212.607 109.220 212.607Ajuste de avaliação patrimonial (34) (18) (15.186) (34) (18) (15.186)Prejuízos acumulados (460.662) (600.178) (84.859) (460.662) (600.178) (84.859)Participação dos acionistas controladores 374.087 343.807 947.345 374.087 343.807 947.345

Participação dos não controladores 887.119

Total patrimônio líquido 374.087 343.807 947.345 374.087 343.807 1.834.464Total do passivo e patrimônio líquido 874.466 1.253.251 1.898.369 1.009.445 6.597.112 11.758.128

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

UNIPAR Participações S.A.

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.br

Page 2: CARBOCLORO 23/02/05 (2ª) - Valor Econômico · 2012-01-11 · médio de dividendos recebidos pela Unipar (volume médio anual de R$ 47 milhões), sendo que em 2009 essa participação

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoNota 2010 2009 2010 2009

Operações continuadasReceita 31 316.234 362.885Custo das vendas 26 (193.921) (217.496)

Lucro bruto 122.313 145.389Despesas com vendas 26 (40.080) (39.986)Despesas administrativas 26 (21.538) (59.164) (43.372) (83.056)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 5.633 (8.711) 3.570 (12.937)

Participação nos lucros (prejuízos) de subsidiárias e controladas em conjunto 15 38.286 (26.212)

Lucro operacional 22.381 (94.087) 42.431 9.410Receitas financeiras 27 75.326 49.992 76.899 52.386Despesas financeiras 27 (69.483) (96.105) (78.211) (104.515)Ganhos cambiais financeiros, líquidos 27 1.453 17.509

Despesas financeiras, líquidas 5.843 (46.113) 141 (34.620)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 28.224 (140.200) 42.572 (25.210)Imposto de renda e contribuição social 28 2.072 947 (12.276) (24.796)

Lucro (prejuízo) do exercício das operações continuadas liquido de impostos 30.296 (139.253) 30.296 (50.006)

Operações descontinuadasPerdas do exercício de operações descontinuadas 14 (459.772) (605.519)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 30.296 (599.025) 30.296 (655.525)Atribuível aAcionistas da Companhia 30.296 (599.025)Participação dos não controladores (56.500)

30.296 (655.525)

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADOExercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

ReceitasVendas brutas de produtos e serviços 409.547 463.675Outras receitas 16.882 998 16.882 998Provisão para créditos de liquidação duvidosa - reversão/(constituição) 1.641 (2.751)

16.882 998 428.070 461.922Insumos adquiridos de terceirosCusto dos produtos vendidos, das mercadorias e dos serviços prestados (151.061) (165.313)

Materiais, energia e serviços de terceiros (16.336) (33.615) (67.484) (82.422)Perda/recuperação de valores ativos (1.040) (459.783) (1.061) (460.307)

(17.376) (493.398) (219.606) (708.042)Valor adicionado (subtraído) bruto (494) (492.400) 208.464 (246.120)Depreciação e amortização (529) (4.286) (20.196) (37.515)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade (1.023) (496.686) 188.268 (283.635)Valor adicionado recebido em transferênciaResultado de equivalência patrimonial 38.286 (26.212)Receitas financeiras 75.326 50.018 75.522 52.412Operações descontinuadas (145.747)Outros 3 1 (266) 3.377

Valor adicionado total a distribuir (absorver) 112.592 (472.879) 263.524 (373.593)Distribuição do valor adicionadoSalários e encargos (7.211) (17.752) (41.207) (53.135)Honorários de diretoria e conselhos (3.617) (5.865) (5.426) (7.465)Impostos, taxas e contribuiçõesFederais (5.834) (6.389) (55.061) (68.746)Estaduais (19) (31) (58.509) (62.613)Municipais (154) (39) (163) (459)

Juros e variações cambiais (63.093) (93.290) (68.702) (84.188)Aluguéis (831) (1.151) (1.170) (1.489)Juros sobre capital próprio e dividendos (12.550) (12.550)Lucros retidos/prejuízo do exercício (30.296) 611.575 (30.296) 611.575Participação dos não controladores 56.500Outros (1.537) (1.629) (2.990) (3.837)

Valor adicionado (distribuído) absorvido (112.592) 472.879 (263.524) 373.593

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTEExercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoNota 2010 2009 2010 2009

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 30.296 (599.025) 30.296 (655.525)Outros componentes do resultado abrangenteParticipação no resultado abrangente dassubsidiárias e controlada em conjunto 15 8.168 18.367

Variação cambial de investidas localizadas no exterior 15 (16) (131) (16) (131)

Total de outros componentes do resultadoabrangente do exercício (16) 8.037 (16) 18.236

Total do resultado abrangente do exercício 30.280 (590.988) 30.280 (637.289)AtribuívelAcionistas da Companhia 30.280 (590.988)Participação dos não controladores (46.301)

30.280 (637.289)

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. CONTEXTO OPERACIONAL(a) Informações gerais e modificações nos negóciosA Unipar Participações S.A. (a “Companhia”), constituída em 1969, é uma companhia aberta, com sede no Estado doRio de Janeiro e ações negociadas na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo. A Companhia é controlada pela VilaVelha S.A. Administração e Participações e atualmente, tem como atividade preponderante a participação como sóciaou acionista de outras sociedades, direta ou indiretamente, inclusive por meio de fundos de investimentos. (b) Ativos não circulantes mantidos para venda - Quattor Participações S.A., Unipar Comercial e DistribuidoraS.A. e Polibutenos S.A. Indústrias QuímicasEm 11 de junho de 2008, em associação com a Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras, foi concretizada a formação daQuattor Participações S.A. (“Quattor”), detentora de participações em empresas do setor petroquímico e na qual aCompanhia detinha 60% das ações. Em 22 de janeiro de 2010, a Companhia celebrou acordo de investimento com a Braskem S.A. por meio da qualcomprometeu-se a vender a totalidade de suas participações nas controladas diretas Quattor Participações S.A.,Unipar Comercial e Distribuidora S.A. e Polibutenos S.A. Indústrias Químicas (a “Operação Descontinuada”). Estaspartipações na data da trasanção estavam assim representadas:

Participação Participaçãodireta nas indireta nas

ações açõesNome País Negócio ordinárias ordináriasQuattor Participações S.A. Brasil Holding/

Petroquímico 60Quattor Petroquímica S.A. Brasil Petroquímico 59,99Quattor Química S.A. Brasil Petroquímico 59,99Rio Polímeros S.A. Brasil Petroquímico 45,00

Unipar Comercial e Distribuidora S.A. Brasil Distribuição 100

Polibutenos S.A. Inds. Químicas Brasil Petroquímico 33,33 20Com a venda das controladas indicadas acima a Companhia descontinou a totalidade de suas operações na primeirae segunda geração da cadeia petroquímica que constituía parte mais significativa de suas operações. Em 31 dedezembro de 2009 a venda dessas controladas era altamente provável e os ativos estavam disponíveis para vendaimediata, os ativos, passivos e os resultados produzidos por essas operações durante o exercício de 2009, estãoapresentados como mantidos para venda.Após a venda da controlada Quattor Participações S.A. e até que sejam definidos os novos investimentos daCompanhia, seus resultados são gerados, substancialmente, pelos resultados apurados por sua controlada emconjunto Carbocloro S.A. Indústrias Químicas.2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo.Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição emcontrário.2.1 Base de preparaçãoA emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela administração, em 2 de março de 2011.As presentes demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor eajustadas para refletir a reavaliação de certos ativos financeiros e de instrumentos derivativos mensurados aos seusrespectivos valores justos.A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também oexercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeisda Companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem comoas áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estãodivulgadas na Nota 3.(a) Demonstrações financeiras consolidadasAs demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticascontábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia também estão de acordo com os Padrões Internacionaisde Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards (IFRS)) emitidos pelo InternationalAccounting Standards Board.Essas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas pela Companhia de acordo com CPCs e IFRS. Asprincipais diferenças entre as práticas contábeis adotadas anteriormente no Brasil (BR GAAP antigo) e CPCs e/ouIFRS, incluindo as reconciliações do patrimônio líquido e do resultado abrangente, estão descritas na Nota 2.23.(b) Demonstrações financeiras individuaisAs demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeisadotadas no Brasil emitidas pelo CPCs e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. Aspráticas contábeis adotadas para a preparação das demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS, aplicávelàs demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas,coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seriaadotado o valor de custo ou valor justo.2.2 Consolidação(a) Demonstrações financeiras consolidadasNas demonstrações financeiras consolidadas, as seguintes políticas contábeis são aplicadas às controladas, asparticipações de não controladores e controladas em conjunto.(i) ControladasControladas são todas as entidades (inclusive entidades de propósito específico) nas quais a Companhia tem o poderde regular as políticas financeiras e operacionais que geralmente acompanham uma participação de mais da metadedos direitos a voto. A existência e o efeito de potenciais direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis sãoconsiderados quando se avalia se a Companhia controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas

a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data emque o controle termina.A Companhia usa o método de contabilização da aquisição para contabilizar as combinações de negócios. Acontraprestação transferida para a aquisição de uma controlada são os valores justos dos ativos transferidos, ospassivos incorridos e as participações no capital emitidas pela Companhia. A contraprestação transferida inclui ovalor justo de qualquer ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente. Custosrelacionados com aquisição são contabilizados no resultado conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos eos passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensuradas inicialmentepelos valores justos na data da aquisição. Numa base aquisição por aquisição. A Companhia reconhece aparticipação não controladora no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação nãocontroladora a ser reconhecida é determinada em cada aquisição realizada.O excesso da contraprestação transferida, o valor de qualquer participação não controladora na adquirida e o valorjusto na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo daparte da Companhia de ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrada como ágio (goodwill). Nas aquisições emque a Companhia atribui valor justo aos não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquerparticipação não controladora na adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação da Companhia e dosnão controladores. Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controladaadquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício.Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre as empresas e a Companhia sãoeliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados, exceto quando a perda for um indicador deimpairment. As políticas contábeis das controladas foram alteradas, quando necessário, para assegurar aconsistência com as políticas contábeis adotadas pela Companhia.(ii) Transações e participações dos não controladoresA Companhia trata as transações com participações dos não controladores como transações com proprietários deativos da Companhia. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquercontraprestação paga e a parcela relevante adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registradano patrimônio. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores também sãoregistradas no patrimônio líquido.Quando a Companhia deixa de ter controle ou influência significativa, qualquer participação retida na entidade éremensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valorcontábil inicial para subsequente contabilização dos investimentos retidos numa coligada, uma joint venture ou umativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativosàquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivosrelacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes sejamreclassificados no resultado.(iii) Controladas em conjunto “joint ventures”Joint ventures são aqueles investimentos nas quais o controle é exercido conjuntamente pela Companhia e por um oumais sócios. Os investimentos em empresas com controle compartilhado são consolidados proporcionalmente. A Companhia consolidada linha por linha a sua participação nos ativos, passivos, ingressos, despesas e fluxos decaixa com as correspondentes linhas das demonstrações financeiras da Companhia. A Companhia reconhece aproporção dos ganhos e perdas nas vendas de ativos pelo grupo para a joint venture que é atribuível para os outrossócios. A Companhia não reconhece sua participação de ganhos da joint venture correspondentes a compras pelaCompanhia e suas subsidiárias de ativos da joint venture até sua venda para um terceiro. As perdas são reconhecidasde forma imediata se representam evidência de uma redução no valor de realização dos ativos circulantes ou umaperda por impairment. (iv) ColigadasA Companhia não apresenta investimentos em coligadas em nenhum dos períodos apresentados nessasdemonstrações financeiras.(b) Demonstrações financeiras individuaisAs demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeisadotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas em conjunto comas demonstrações financeiras consolidadas.Nas demonstrações financeiras individuais as controladas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo métodode equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos nas demonstrações financeiras individuais quanto nasdemonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aosacionistas da controladora. No caso da Companhia as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nasdemonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenaspela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquantoconforme IFRS seria custo ou valor justo.Pelo método de equivalência patrimonial, o investimento na controlada em conjunto foi inicialmente reconhecido pelocusto e posteriormente o seu valor contábil é aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação daCompanhia nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida. A parte da Companhia no lucro ou prejuízo doperíodo da investida é reconhecida no lucro ou prejuízo do período. As distribuições recebidas da investida reduzem ovalor contábil do investimento. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários peloreconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo dos componentes dos outrosresultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido.2.3 Apresentação de relatórios por segmentosO relatório por segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para oprincipal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pelaalocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria Executiva sob aorientação do Conselho de Administração a quem cabe as decisões estratégicas da Companhia.2.4 Conversão em moeda estrangeira(a) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensuradosusando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoNota 2010 2009 2010 2009

Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro líquido (prejuízo), incluindo operações descontinuadas 30.296 (599.025) 30.296 (655.525)

Ajustes deDepreciação e amortização 26 529 649 20.196 33.878Valor residual de imobilizados baixados 17 497 255 688 2.232Provisão para contingências 19 (6.500) 1.500 (6.107) (2.381)Juros, variações cambiais e monetárias 69.186 96.076 69.186 85.330Resultado de equivalência patrimonial 15 (38.286) 26.212Perdas do exercício de operações descontinuadas 26 459.772 605.519

Impostos diferidos 28 (2.072) (947) (1.896) (944)Amortização de mais valia de ativos 3.637 3.637Outros (1.207) (133)Estoques 12 (1.526) 5.853Contas a receber de clientes 10 (837) 10.358Impostos a recuperar 11 (5.315) (1.052) 1.979 6.265Partes relacionadas (ativo) 33 721 603 2.966 (801)Outros ativos (59.460) (17.151) (60.153) (17.286)Fornecedores e outras obrigações (144) (432) (781) (5.012)Partes relacionadas (passivo) 33 (36) 16 (4.503) 4.265Impostos, taxas e contribuições (1.490) 925 (42) 1.144Contas a pagar (6.027) 4.800 (4.880) 7.560Outros passivos 165 (1.524) 4.791 (1.524)Caixa (aplicado nas) gerado pelas operações (17.936) (25.686) 48.170 82.435

Imposto de renda e contribuição social pagos (6.389) (8.248)Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais (17.936) (25.686) 41.781 74.187

Controladora ConsolidadoNota 2010 2009 2010 2009

Fluxos de caixa das atividades de investimentosTítulos e valores mobiliários 8 (181.629) 102.207 (181.629) 102.207Alienação de investimentos 14 641.706 641.706Compras de imobilizado 17 (62) (935) (13.865) (22.916)Compras de ativos intangíveis 16 (48) (48)Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos de subsidiárias e controladas em conjunto 15 25.869 61.325 3.368 6.325

Caixa líquido gerado pelas atividades de investimento 485.884 162.549 449.580 85.568

Fluxos de caixa das atividades de financiamentoObtenção de empréstimos 13.189 23.337Pagamento de empréstimos 18 (382.491) (22.477) (413.345) (56.645)Pagamento de juros 18 (76.181) (103.674) (83.842) (110.832)Dividendos e juros sobre capital próprio pagos aos acionistas da Companhia (2.895) (28.390) (2.895) (28.390)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (461.567) (154.541) (486.893) (172.530)

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos 7 6.381 (17.678) 4.468 (12.775)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 7 13.592 31.270 20.446 801.559Caixa e equivalentes de caixa de ativos mantidos para venda, apresentados emlinha separada nas demonstrações financeiras 7 (768.338)

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 7 19.973 13.592 24.914 20.446

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.brUNIPAR Participações S.A.

Page 3: CARBOCLORO 23/02/05 (2ª) - Valor Econômico · 2012-01-11 · médio de dividendos recebidos pela Unipar (volume médio anual de R$ 47 milhões), sendo que em 2009 essa participação

financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moedafuncional da Companhia e, também, a moeda de apresentação daCompanhia.(b) Transações e saldosAs operações com moedas estrangeiras são convertidas em moedafuncional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ouda avaliação, nas quais os itens são remensurados. Os ganhos e as perdascambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelastaxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivosmonetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração doresultado.Os ganhos e as perdas cambiais são apresentados na demonstração doresultado em forma separada junto com a receita ou despesa financeira. 2.5 Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, os depósitosbancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, comvencimentos originais de três meses, ou menos, que são prontamenteconversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a uminsignificante risco de mudança de valor. 2.6 Ativos financeiros2.6.1 ClassificaçãoA Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias:mensurados ao valor justo através do resultado (“mantido para negociação”),empréstimos e recebíveis e mantidos até o vencimento. A classificaçãodepende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Aadministração determina a classificação de seus ativos financeiros noreconhecimento inicial. (a) Mantidos para negociaçãoOs ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado sãoativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os derivativostambém são categorizados como mantidos para negociação. Os ativos dessacategoria são classificados como ativo circulante e são, inicialmente,reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados àdemonstração do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes devariações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justoatravés do resultado são apresentados na demonstração do resultado em“Resultado financeiro” no período em que ocorrem. (b) Empréstimos e recebíveisIncluem-se nesta categoria, os empréstimos concedidos e os recebíveis, quesão ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídoscomo ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12meses após a data de emissão do balanço (os quais são classificados comoativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhiacompreendem, principalmente, contas a receber de clientes, demais contas areceber, caixa e equivalentes de caixa. Os empréstimos e recebíveis sãocontabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de jurosefetiva.(c) Mantidos até o vencimentoInvestimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros nãoderivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentosdefinidos para os quais a entidade tem a intenção positiva e a capacidade demanter até o vencimento. Esses instrumentos são mensurados ao custoamortizado usando o método da taxa efetiva de juros.2.6.2 Reconhecimento e mensuraçãoAs compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas nadata de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ouvender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valorjusto, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros nãoclassificados como mantidos para negociação. Os ativos financeiros mantidospara negociação são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custosda transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativosfinanceiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dosinvestimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso,desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscose os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valorjusto através do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valorjusto. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado,usando o método da taxa efetiva de juros.Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativosfinanceiros mantidos para negociação são apresentados na demonstração doresultado em “Receitas financeiras ou Despesas financeiras” no período emque ocorrem. Receita de dividendos de ativos financeiros mantidos paranegociação é reconhecida na demonstração do resultado como parte deoutras receitas, quando é estabelecido o direito da Companhia de receber osdividendos.2.6.3 Valor justoOs valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nospreços atuais de compra. Para os ativos financeiros sem mercado ativo oucotação pública, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas deavaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadascom terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmentesimilares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos deprecificação de opções que fazem o maior uso possível de informaçõesgeradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradaspela administração da própria entidade.2.6.4 Impairment de ativos financeirosAtivos mensurados ao custo amortizadoA Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que umativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está registrado por valoracima de seu valor recuperável (impairment). Um ativo ou grupo de ativosfinanceiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridossomente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um oumais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “eventode perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxosde caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeirosque pode ser estimado de maneira confiável.Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva deuma perda por impairment incluem:(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos

juros ou principal;(iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade

financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessãoque o credor não consideraria;

(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganizaçãofinanceira;

(v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeirodevido às dificuldades financeiras;

(vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futurosfluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeirosdesde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição nãopossa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais nacarteira, incluindo:• mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores deempréstimo na carteira;• condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com asinadimplências sobre os ativos na carteira.O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valorcontábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados(excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos)descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido nademonstração do resultado.O teste de impairment das contas a receber de clientes está descrito naNota 2.8.

2.7 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedgeInicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em queum contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente,remensurados ao seu valor justo, com variações do valor justo lançadascontra o resultado. Embora a Companhia faça uso de derivativos com oobjetivo de proteção, ela não aplica a chamada contabilização de hedge(hedge accounting).O valor justo dos instrumentos derivativos estão divulgados na Nota 4.3.2.8 Contas a receber de clientesAs contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber declientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no decursonormal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento éequivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas noativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valorjusto e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso dométodo da taxa de juros efetiva menos a provisão para impairment.Normalmente na prática são reconhecidas ao valor faturado (valor justo),ajustado pela provisão para impairment, se necessária. A provisão paraimpairment é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que aCompanhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo comos prazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferençaentre o valor contábil e o valor recuperável.2.9 EstoquesOs estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção, quenão excede o valor de realização. O custo de produção reflete o método deabsorção total de custos industriais, com base na utilização normal dacapacidade de produção, sendo que o custo correspondente à subutilizaçãoda capacidade normal é debitado ao resultado do período. As peças parareposição são registradas com base no custo de aquisição e baixadas comocusto de produção por ocasião do consumo ou da obsolescência.2.10 Depósitos judiciaisOs depósitos são atualizados monetariamente e apresentados comodedução do valor de um correspondente passivo constituído quando nãohouver possibilidade de resgate dos depósitos, a menos que ocorra desfechofavorável da questão para a entidade. 2.11 Ativos não circulantes mantidos para vendaOs ativos não circulantes são classificados como ativos mantidos para vendaquando seu valor contábil for recuperável, principalmente, atráves de umavenda e quando a efetivação dessa venda for altamente provável. Estes sãoavaliados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo, menos oscustos de venda.

2.12 Ativos intangíveis(a) ÁgioO ágio (goodwill) determinado na aquisição de um investimento é calculadocomo a diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquidodo valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio deaquisições de controladas é registrado como ativo. Se a adquirente apurardeságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, nadata da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar prováveisperdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdasacumuladas por impairment, que não são revertidas. Os ganhos e as perdasda alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionadocom a entidade vendida.O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de testede impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa oupara os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar dacombinação de negócios da qual o ágio se originou, devidamente segregada,de acordo com o segmento operacional.(b) Programas de computador (softwares)Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas eamortizadas ao longo de sua vida útil estimada.Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwaressão reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Osgastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos,controlados pela Companhia e que, provavelmente, gerarão benefícioseconômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidoscomo ativos intangíveis. Os gastos diretos incluem a remuneração dosfuncionários da equipe de desenvolvimento de softwares e a parte adequadadas despesas gerais relacionadas.Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos,são amortizados usando-se o método linear.2.13 ImobilizadoTodos os itens do imobilizado são apresentados pelo custo de aquisição,formação ou construção menos depreciação. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de demais ativos é calculadapelo método linear durante a vida útil estimada, como segue:

AnosEdifícios e construções 25 a 31Equipamentos e instalações 10 a 14Veículos 5 a 6Móveis, utensílios e demais bens 5 a 10A vida útil dos ativos é revisada e ajustada, se apropriado, ao final de cadaexercício.Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparaçãodos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos nademonstração do resultado.Os custos dos encargos sobre empréstimos tomados para financiar aconstrução do imobilizado são capitalizados durante o período necessáriopara executar e preparar o ativo para o uso pretendido.Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período emque são incorridos. O custo das principais renovações é incluído no valorcontábil do ativo no momento em que for provável que os benefícioseconômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmenteavaliado para o ativo existente fluirão para a Companhia. As principaisrenovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativorelacionado.2.14 Impairment de ativos não financeirosOs ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos àamortização e são testados anualmente para se identificar evidências deperdas não recuperáveis (impairment). Os ativos que estão sujeitos àamortização são revisados para se identificar evidências de perdas nãorecuperáveis (impairment) sempre que eventos ou mudanças nascircunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se háperda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valorcontábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preçolíquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os ativossão agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de caixaidentificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Osativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, sãorevisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão doimpairment na data de apresentação do relatório.2.15 Contas a pagar aos fornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ouserviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dosnegócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento fordevido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar sãoapresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa de jurosefetiva. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da faturacorrespondente.2.16 EmpréstimosOs empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido doscustos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelocusto amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos doscustos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstraçãodo resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto,utilizando o método da taxa efetiva de juros.As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas comocustos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parteou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que osaque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque departe ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como umpagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante operíodo do empréstimo ao qual se relaciona.2.17 ProvisõesAs provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigaçãopresente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e éprovável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigaçãoe uma estimativa confiável do valor possa ser feita. A Companhia reconhece provisão para contratos onerosos, quando osbenefícios que se espera auferir de um contrato forem menores do que oscustos inevitáveis para satisfazer as obrigações assumidas por meio docontrato.As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem sernecessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes do imposto, aqual reflete as avaliações atuais do mercado do valor temporal do dinheiro edos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrênciada passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.2.18 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidosAs despesas fiscais do período compreendem o imposto de renda e acontribuição social correntes e diferidos. O imposto e a contribuição social sãoreconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em queestiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no resultadoabrangente ou no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto de renda e acontribuição social também são reconhecidos no resultado abrangente ou nopatrimônio líquido.O encargo de imposto de renda e contribuição social correntes é calculadocom base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmentepromulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, asposições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de rendacom relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dámargem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, combase nos valores que deverão ser pagos às autoridades fiscais.O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados usandoalíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmentepromulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando orespectivo imposto de renda e contribuição social diferidos ativos foremrealizados ou quando o imposto de renda e a contribuição social diferidospassivos forem liquidados. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidossomente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro estejadisponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Oimposto de renda e a contribuição social diferidos passivos são integralmentereconhecidos.O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobreas diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas ecoligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporáriasseja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferençatemporária não seja revertida em um futuro previsível.Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quandohá um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais circulantescontra os passivos fiscais circulantes e quando os impostos de renda diferidosativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pelamesma autoridade tributável sobre a entidade tributável ou diferentesentidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa baselíquida.2.19 Benefícios aos empregados(a) Obrigações de aposentadoriaA Companhia e suas controladas operam planos de pensão de benefíciodefinido e, também, de contribuição definida. Um plano de contribuiçãodefinida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia faz contribuiçõesfixas a uma entidade separada. A Companhia não tem obrigações legais nemconstrutivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes parapagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço doempregado no período corrente e anterior. Um plano de benefício definido édiferente de um plano de contribuição definida. Em geral, os planos debenefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria queum empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependentede um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço e remuneração.O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação aos planos depensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefíciodefinido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano,ajustados por ganhos ou perdas atuariais e custos de serviços passados. Aobrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuáriosindependentes, usando o método de crédito unitário projetado. O valorpresente da obrigação de benefício definido é determinado mediante odesconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando como referencia

taxas de juros de títulos de longo prazo de alta qualidade.Os ganhos e as perdas atuariais, decorrentes de ajustes com base naexperiência e nas mudanças das premissas atuariais, que excederem 10% dovalor dos ativos do plano ou 10% dos passivos do plano, são debitados oucreditados ao resultado no período esperado de serviço remanescente dosfuncionários.Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos noresultado, a menos que as mudanças do plano de pensão estejamcondicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período detempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, oscustos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante operíodo em que o direito foi adquirido.Com relação aos planos de contribuição definida, a Companhia fazcontribuições para planos de seguro de pensão públicos ou privados de formaobrigatória, contratual ou voluntária. A Companhia não tem nenhumaobrigação adicional de pagamento depois que a contribuição é efetuada. Ascontribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados,quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidascomo um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou umaredução dos pagamentos futuros estiver disponível.(b) Assistência médica pós-aposentadoriaA controlada em conjunto Carbocloro oferece a seus funcionários benefício deplano de saúde pós-aposen tadoria. O benefício é concedido quando (i) o funcionário tenha seu contrato detrabalho rescindido, (ii) tenha mais de 55 anos de idade e (iii) tenha cumpridocom um período de, no mínimo, dez anos de trabalho nessa controlada emconjunto. Os custos esperados desses benefícios são acumulados peloperíodo do vínculo empregatício, usando-se uma metodologia contábilsemelhante à dos planos de pensão de benefício definido. Os ganhos e asperdas atuariais decorrentes de ajustes com base na experiência e namudança das premissas atuariais que excederem 10% do valor dos ativos doplano ou 10% dos passivos do plano, são debitados ou creditados aoresultado no período esperado de serviço remanente dos funcionários. Essasobrigações são avaliadas anualmente por atuários independentes equalificados.(c) Aposentadoria compulsóriaA controlada em conjunto Carbocloro possui um programa de aposentadoriacompulsória mediante o qual se encerra o vínculo empregatício quando ofuncionário atinge uma determinada idade. Os custos esperados com esseprograma são calculados anualmente por atuários independentes utilizando-se o método de crédito unitário projetado.(d) Benefícios de longo prazo - gratificação por tempo de serviçoOs benefícios de longo prazo da controlada em conjunto Carbocloro sãoexigíveis quando o empregado permanece por um determinado tempo deserviço na empresa, neste caso, dez anos, e a partir deste tempo a cada cincoanos. Os custos esperados desses benefícios são acumulados durante operíodo de emprego, dispondo da mesma metodologia contábil usada para osplanos de pensão de benefício definido. Os ganhos e as perdas atuariaisdecorrentes de ajustes com base na experiência e na mudança das premissasatuariais são debitados ou creditados ao resultado em forma imediata. Essas obrigações são avaliadas, anualmente, por atuários independentesqualificados.(e) Participação nos lucrosO reconhecimento dessa participação é usualmente apropriado quando doencerramento do exercício, momento em que o valor pode ser mensurado demaneira confiável pela Companhia.2.20 Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receberpela comercialização de produtos no curso normal das atividades daCompanhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções,dos abatimentos e dos descontos, bem como após a eliminação das vendasentre empresas da Companhia.A Companhia reconhece a receita quando: (i) os valores das receitas e doscustos podem ser mensurados com segurança, (ii) é provável que benefícioseconômicos futuros fluirão para a entidade e (iii) os riscos e benefíciosassociados a transação são substancialmente transferidos ao comprador. Naprática, a Companhia adota como critério de reconhecimento de receita,portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador.2.21 Capital socialAs ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Quando a Companhia compra ações do próprio capital (ações em tesouraria),o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis(líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aosacionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas ou reemitidas.Quando essas ações são, subsequentemente, reemitidas, qualquer valorrecebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação, diretamenteatribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuiçãosocial, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas daCompanhia.2.22 Distribuição de dividendosA distribuição de dividendos, incluindo os juros sobre o capital próprio, para osacionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nasdemonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base noestatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatóriosomente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, emAssembleia Geral ou na data de pagamento, se for anterior.2.23 Adoção de CPC e/ou IFRS pela primeira vez2.23.1 Base da transição para o CPC e/ou IFRS2.23.1.1 Aplicação do CPC 37 e 43 e IFRS 1As demonstrações financeiras da Companhia para o exercício findo em 31 dedezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras anuais emconformidade com os CPCs e os IFRSs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e43 e o IFRS 1 na preparação dessas demonstrações financeirasconsolidadas.A data de transição da Companhia é 1º de janeiro de 2009. A Companhiapreparou seu balanço patrimonial de abertura segundo os CPCs e o IFRSnessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou asexceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação àaplicação completa retrospectiva do CPC e/ou IFRS.2.23.1.2 Isenções da aplicação retrospectiva completa - escolhidas pelaCompanhia(a) Isenção de combinação de negóciosA Companhia optou por aplicar a isenção de combinação de negócios descritano CPC 37 e 43 e IFRS 1 e, assim sendo, não reapresentou as combinaçõesde negócios que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2009, data de transição.(b) Isenção de benefícios aos empregadosA Companhia optou por reconhecer todos os custos do serviço passadoreferentes aos benefícios aos empregados cumulativamente em 1º de janeirode 2009. A aplicação desta isenção esta detalhada na Nota 2.23.2(b (ii)).(c) Outras isençõesA Companhia optou por não aplicar as isenções remanescentes com relaçãoà aplicação retrospectiva.As isenções opcionais são:

• Isenção do valor justo como custo presumido para itens do imobilizado,uma vez que o valor justo dos ativos da Companhia, que se referembasicamente aos ativos da controlada em conjunto Carbocloro, seaproximam de seus respectivos valores contábeis.• O pagamento baseado em ações e a contabilização dos arrendamentosmercantis, uma vez que o BR GAAP antigo e os IFRSs já encontram-sealinhadas com relação a essas transações para 2009.• Os contratos de seguro, pois a Companhia não tem operações desse tipo.• Instrumentos financeiros compostos porque a Companhia não tem saldoem aberto relacionado a esse tipo de instrumento financeiro na data detransição para o CPC e/ou IFRS.• Passivos para restauração incluídos no custo de terrenos, edifícios eequipamentos, já que a Companhia não tem quaisquer passivos deste tipo.• Ativos financeiros ou ativos intangíveis contabilizados de acordo com o ICPC 01 e IFRIC 12, já que a Companhia não tem contratos firmados sob o escopo do ICPC 01 e IFRIC 12.

2.23.1.3 Exceções da aplicação retrospectiva seguidas pela CompanhiaAs exceções obrigatórias no CPC 37 e 43 e IFRS 1 não se aplicaram, pois nãohouve diferenças significativas com relação às práticas contábeis adotadas noBrasil nessas áreas e/ou as mesmas não eram aplicáveis à situação daCompanhia:• Exceção da contabilização de hedge.• Exceção das estimativas.2.23.2 Conciliação entre BR GAAP antigo e CPC e/ou IFRSAbaixo seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balançospatrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliaçõesapresentando a quantificação dos efeitos da transição.(a) Gastos pré-operacionaisAté 31 de dezembro de 2008, nos temos do BR GAAP antigo à Companhiaadotava como prática contábil a capitalização de gastos pré-operacionais naCompanhia de ativo diferido. O CPC/IFRS determina que gastos pré-operacionais que não possam ser atribuídos ao custo de bens do ativoimobilizado ou à formação de ativos intangíveis, devem ser lançados comodespesa imediatamente. Dessa forma, os saldos de R$ 14.664 e R$ 390.446 (controladora econsolidado, respectivamente) em 1º de janeiro de 2009 e R$ 123(consolidado) em 31 de dezembro de 2009, bem como a amortização deR$ 14.664 e R$ 74.462 (controladora e consolidado, respectivamente)reconhecida durante o exercício de 2009 foram ajustados.(b) Benefícios de empregados(i) Gratificação por tempo de serviçoAté 31 de dezembro de 2008, nos termos do BR GAAP antigo,especificamente no que diz respeito a Norma de Pronunciamento Contábil n º26 na qual não havia previsão da contabilização de benefícios de longo prazo -gratificação por tempo de serviço, a Controlada Carbocloro não adotava comoprática contábil a contabilização destes benefícios. O CPC/IFRS determinaque todo custo do serviço passado destes benefícios devem serimediatamente reconhecidos. Desta forma, os saldos de R$ 2.099 e R$ 1.970(correspondente à participação de 50% da Companhia nessa investida), em1º de janeiro e 31 de dezembro de 2009, foram ajustados.(ii) Benefícios de plano de pensão, assistência médica e aposentadoriacompulsóriaA Companhia optou por reconhecer os efeitos acumulados de ganhos e

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.brUNIPAR Participações S.A.

Page 4: CARBOCLORO 23/02/05 (2ª) - Valor Econômico · 2012-01-11 · médio de dividendos recebidos pela Unipar (volume médio anual de R$ 47 milhões), sendo que em 2009 essa participação

perdas atuariais sobre benefícios de assistência médica e aposentadoriacompulsória diretamente na conta de resultados acumulados no patrimôniolíquido em 1º de janeiro de 2009 para fins adoção dos CPC e IFRS. Destaforma, os saldos R$ 2.794 e R$ 3.124 de assistência médica e R$ 8.375 eR$ 8.395 de aposentadoria compulsória, em 1º de janeiro e 31 de dezembrode 2009 (correspondente à participação de 50% da Companhia nessainvestida), respectivamente, foram ajustados.(c) Imposto de renda e contribuição social diferidosAs mudanças no imposto de renda e contribuição social diferidos representamos efeitos do imposto diferido nos ajustes necessários para a transição para oCPC/IFRS e totalizavam R$ 128.483 em 1º de janeiro de 2009 no consolidadoe R$ 1.112 e R$ 1.660 em 31 de dezembro de 2009 na controladora e noconsolidado, respectivamente. (d) Efeito de operações descontinuadas Conforme definido pelo CPC 31, os ativos e passivos, assim como osresultados gerados pelos ativos destinados a venda, anteriormenteclassificados como investimentos, foram reclassificados para contasespecíficas de ativo e passivo assim como o resultado foi segregado em umalinha da demonstração de resultado.(e) Reversão de deságiosOs valores dos deságios decorrentes de operações realizadas antes da datade transição para adoção dos CPCs e IFRSs foram baixados em contrapartidaao patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2009.

(f) Desreconhecimento de ativos financeirosA Companhia apresenta operações de vendor que estavam contabilizadas deforma redutora no contas a receber. Pelo fato de uma operação de vendor nãoatender aos critérios estabelecidos pelo CPC 38 para baixa de ativosfinanceiros, os valores reconhecidos referentes à essas operações foramreclassificados para o passivo circulante.(g) Participação de acionistas não controladoresA participação dos acionistas não controladores (também conhecida porparticipação dos minoritários) foi agregada ao patrimônio líquido e neleidentificada, deixando assim de ser incluída em rubrica específica, acima dopatrimônio líquido.(h) Lucros acumuladosExceto pelos itens de reclassificação, assim como os efeitos que envolvem oresultado de 2009, dos demais itens apresentados acima foram registradoscontra a conta de lucros acumulados.As seguintes conciliações apresentam a quantificação do efeito da transiçãopara o CPC/IFRS nas seguintes datas:• Patrimônio líquido na data de transição de 1º de janeiro de 2009 (nota

2.23.2.1).• Patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009 (nota 2.23.2.2).• Lucro líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 (nota

2.23.2.3).

2.23.2.3 Conciliação do lucro líquido no exercício findo em 31 de dezembro de 2009

Controladora ConsolidadoLucro líquido (antes de participação denão controladores) de práticasanteriores em 31 de dezembro de 2009 (680.554) (760.927)

CPC 37 - Adoção inicial das novas normas - reversão de amortização do ativo diferido 14.664 74.462

CPC 18 - Investimentos em controladas - ajustes reflexos de investidas 58.369 18

CPC 33 - Benefícios a empregados 735CPC 38 - Instrumentos financeiros (3.271) (3.271)CPC 31 - Operações descontinuadas 10.655 32.595Impostos diferidos sobre ajustes adoção CPCs 1.112 863Efeito total dos ajustes em 31 de dezembro de 2009 81.529 105.402Saldo de acordo com CPCs em31 de dezembro de 2009 (599.025) (655.525)

Atribuível a acionistas da Companhia (599.025)Participação dos não controladores (56.500)

(655.525)2.24 Normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estãoem vigor - Normas, alterações e interpretações de normas existentesque ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamentepela CompanhiaAs normas e alterações das normas existentes a seguir foram publicadas esão obrigatórias para os períodos contábeis da Companhia iniciados após 1ºde janeiro de 2010. Todavia, não houve adoção antecipada dessas normas ealterações de normas por parte da Companhia. A aplicação destas normasainda não está disponível no Brasil.• IFRS 9, “Instrumentos Financeiros”, emitido em novembro de 2009. Esta

norma é o primeiro passo no processo para substituir o IAS 39 “InstrumentosFinanceiros: reconhecimento e mensuração”. O IFRS 9 introduz novasexigências para classificar e mensurar os ativos financeiros e provavelmenteafetará a contabilização da Companhia para seus ativos financeiros. Anorma não é aplicável até 1º de janeiro de 2013, mas está disponível paraadoção prévia. A Companhia ainda avaliará o impacto total do IFRS 9.Entretanto, as indicações iniciais são de que ele não impactarásignificativamente as operações da Companhia.

• IAS 24 (revisado), “Divulgações de Partes Relacionadas”, emitido emnovembro de 2009. Substitui o IAS 24, “Divulgações de PartesRelacionadas”, emitido em 2003. O IAS 24 (revisado) é obrigatório paraperíodos iniciando em ou após 1º de janeiro de 2011. Aplicação prévia, notodo ou em parte, é permitida. A norma revisada esclarece a definição departe relacionada e retira a exigência de entidades relacionadas com ogoverno divulgarem detalhes de todas as transações com o governo eoutras entidades relacionadas do governo. A Companhia aplicará a normarevisada a partir de 1º de janeiro de 2011. Quando a norma revisada éaplicada, a Companhia e a controladora precisarão divulgar quaisquertransações entre suas controladas e coligadas. A Companhia estáatualmente avaliando o impacto desta norma.

De acordo com a Deliberação CVM nº 656 de 25 de janeiro de 2011, aCompanhia optou por reapresentar suas demonstrações financeirasintermediárias trimestrais referentes aos trimestres e períodos contidos nosexercícios de 2009 e de 2010 quando da apresentação do primeiro ITRde 2011. Os efeitos dos ajustes no resultado e no patrimônio líquido a seremreapresentados referentes à essas demonstrações financeiras intermediáriastrimestrais não são materiais tanto individualmente quanto em seu conjunto. 3. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEISAs estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados ebaseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindoexpectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para ascircunstâncias.Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro.Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguaisaos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentamum risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nosvalores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro,estão contempladas abaixo.(a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostosA Companhia e suas controladas estão sujeitas ao imposto de renda econtribuição social. É necessário um julgamento significativo para determinara provisão para impostos sobre a renda e contribuição social. A Companhia esuas controladas também reconhecem provisões por conta de situações em

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

2.23.2.1 Conciliação do patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2009Controladora Consolidado

ParticipaçãoPatrimônio de não Patrimônio

Ativos Passivos líquido Ativos Passivos controladores líquidoSaldo de abertura depráticas anterioresem 1º de janeiro de 2009 1.983.228 951.024 1.032.204 11.919.403 9.954.475 932.724 1.032.204

CPC 37 - adoção Inicial das novas Normas - baixa do ativo diferido (14.664) (14.664) (390.446) (390.446)

CPC 18 - investimentosem controladas -ajustes reflexos deinvestidas (70.195) (70.195)

CPC 37- adoção inicialdas normas -Reclassificação dedepósitos judiciais 1.456 1.456

CPC 33 - benefícios aempregados 2.348 (2.348)

CPC 15 - combinaçãode negócios - reversão de deságios (133.847) 133.847

CPC 38 - instrumentosfinanceiros -desreconhecimentode ativos financeiros 99.232 99.232

Ajuste de nãocontroladores (45.605) 45.605

Impostos diferidossobre ajustes adoção CPCs 128.483 128.483

Efeito total dos ajustesem 1º de janeiro de 2009 (84.859) (84.859) (161.275) (30.811) (45.605) (84.859)

Reclassificação de participação de não controladores para patrimônio líquido (887.119) 887.119

Saldo de acordo com CPCs em 1º de janeiro de 2009 1.898.369 951.024 947.345 11.758.128 9.923.664 1.834.464

2.23.2.2 Conciliação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2009 Controladora ConsolidadoPatrimônio Patrimônio

Ativos Passivos líquido Ativos Passivos líquidoSaldo de abertura de práticas anteiroresem 31 de dezembro de 2009 1.262.169 915.017 347.152 1.419.179 1.072.027 347.152

CPC 37 - adoção inicial dasnovas normas - baixa doativo diferido (123) (123)

CPC 18 - investimentos emControladas - ajustes reflexosde investidas (5.647) (4.461) (1.186)

CPC 31 - operaçõesdescontinuadas 5.180.779 5.180.779

CPC 33 - benefícios aempregados 1.611 (1.611)

CPC 38 - instrumentosfinanceiros -desreconhecimento de ativosfinanceiros (3.271) (3.271) (3.271) (3.271)

Impostos diferidos sobre ajustesadoção CPCs (1.112) 1.112 548 (1.112) 1.660

Efeito total dos ajustes em 31 de dezembro de 2009 (8.918) (5.573) (3.345) 5.177.933 5.181.278 (3.345)

Saldo de acordo com CPCs em31 de dezembro de 2009 1.253.251 909.444 343.807 6.597.112 6.253.305 343.807

que é provável que valores adicionais de impostos serão devidos. Quando oresultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmenteestimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivosfiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.(b) Valor justo de instrumentos financeirosO valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados emmercados ativos (por exemplo, certificados de depósito bancários ouoperações compromissadas da compra e revenda ou ainda derivativos demercado de balcão) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação.A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definirpremissas que se baseiam principalmente nas condições de mercadoexistentes na data do balanço. A Companhia utilizou a análise do fluxo decaixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeirosnão negociados em mercados ativos. (c) Benefícios de empregadosO valor atual de obrigações de planos de pensão, assistência médica,aposentadoria compulsória e gratificação por tempo de serviço depende deuma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais,que utilizam uma série de premissas. Entre as premissas usadas nadeterminação do custo (receita) líquido para os planos de pensão, está a taxa

de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valorcontábil das obrigações de benefícios de empregados.A Companhia determina a taxa de desconto apropriada ao final de cadaexercício. Essa é a taxa de juros que deveria ser usada para determinar o valorpresente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessáriaspara liquidar as obrigações de benefícios de empregados. Ao determinar ataxa de desconto apropriada, a Companhia considera como referência astaxas de juros de títulos públicos denominados em reais e que têm prazos devencimento próximos dos prazos das respectivas obrigações de benefíciosde empregados.Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão sebaseiam, em parte, em condições atuais do mercado. Informações adicionaisestão divulgadas na nota 22.(d) Vida útil do ativo imobilizadoA determinação da vida útil do imobilizado tem impacto significativo nadeterminação do resultado da Companhia na medida em que impacta o valorde despesa de depreciação contabilizada. A determinação da vida útildepende de fatores inerentemente incertos, como utilização esperada eníveis de manutenção e desenvolvimentos tecnológicos, entre outros.(e) ProvisõesA Companhia é parte em alguns processos judiciais e administrativos.Provisões são constituídas para todas as contingências referentes aprocessos judiciais que representam perdas prováveis. A avaliação daprobabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, entreelas a opinião dos advogados externos. A administração acredita que essascontingências estão corretamente apresentadas nas demonstraçõesfinanceiras.4. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO4.1 Fatores de risco financeiroAs atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco demercado, risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de riscoda Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros ebusca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro daCompanhia. A Companhia usa instrumentos financeiros derivativos paraproteger certas exposições a risco.A política da Companhia e sua controlada em conjunto para a utilização deinstrumentos derivativos é voltada apenas para a proteção do risco com avariação cambial. Quando necessário, a mesma se utiliza dos instrumentosderivativos para proteção de seu passivo financeiro e fluxo de caixa contra osmovimentos adversos da taxa de câmbio, sendo que, nenhuma operação érealizada para fins especulativos. Toda e qualquer operação de hedge ououtra operação que envolva a contratação de instrumentos derivativos deveráser aprovada pelo Conselho de Administração.(a) Risco de mercado(i) Risco cambialA Companhia e sua controlada em conjunto estão suscetíveis a esta variaçãoem virtude dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre os passivos eativos atrelados a moeda estrangeiras, principalmente ao dólar norte-americano e o euro, conforme a seguir detalhado.

Consolidado31 de dezembro de 2010 31 de dezembro de 2009

Moeda Moedaestrangeira estrangeira

- milhares Reais - milhares ReaisAtivoContas a receber em US$ 2.704 4.503 2.205 3.836

PassivoFornecedores em US$ (10) (16)Empréstimos em US$ (15.766) (26.270) (24.985) (43.504)Empréstimos em € (2.140) (4.766) (2.853) (7.153)

Exposição líquida (26.549) (46.821) A estratégia para o gerenciamento do risco de variação cambial deve serdefensiva, tratando de proteger os resultados financeiros e o fluxo de caixacontra os movimentos adversos das taxas de câmbio. Como controle interno,a Tesouraria informa periodicamente à Diretoria sobre as posições eexposições aos instrumentos derivativos contratados. A Companhia e suacontrolada em conjunto gerenciam o risco de variação cambial através deplanilhas e monitoramento de preços e curvas de mercado.(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de jurosO risco de taxa de juros da Companhia e de suas controladas decorre deempréstimos e de aplicações financeiras. Os empréstimos e aplicaçõesfinanceiras contratados a taxas variáveis expõem a Companhia ao risco detaxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos contratados a taxas fixasexpõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com oobjetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de novasoperações para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas.(b) Risco de créditoOs instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia emconcentração de risco de crédito consistem, principalmente, em saldos embancos, ativos financeiros mensurados ao valor justo e contas a receber declientes. A política de vendas da controlada em conjunto está intimamente associadaao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seusnegócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade deseus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamentode vendas por segmento de negócios e limites individuais de posição, sãoprocedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas deinadimplência em seu contas a receber. A administração da Companhia e suacontrolada monitoram o risco do saldo a receber de clientes, avaliando anecessidade de se constituir provisão para créditos de liquidação duvidosa.A Companhia possui política de avaliação de crédito de instituiçõesfinanceiras. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia, somenterealiza aplicações em instituições com baixo risco de crédito avaliado poragências especializadas (agências de rating e de diagnóstico de crédito).A Companhia mantem o monitoramento do cumprimento de seusprocedimentos de seleção de instituições financeiras.(c) Risco de liquidezÉ o risco da Companhia e de sua controlada em conjunto não possuíremrecursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, emdecorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentose pagamentos previstos.Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, sãoestabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendomonitoradas diariamente pela área de tesouraria.A tabela abaixo analisa os passivos financeiros não derivativos daCompanhia e os passivos financeiros derivativos liquidados pela Companhia,por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente nobalanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os passivosfinanceiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentoscontratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de caixatemporários. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa nãodescontados contratados.

Controladora ConsolidadoEntre Entre

Menos de Entre um e dois e Menos de Entre um e dois e um ano dois anos cinco anos um ano dois anos cinco anos

Em 31 de dezembro de 2010Empréstimos 168.921 189.885 265.772 205.231 225.856 285.502Fornecedores 249 6.495Outras obrigações 2.799 17.776

Em 31 de dezembro de 2009Empréstimos 118.703 297.386 713.154 156.760 330.100 758.726Fornecedores 393 7.275Partes relacionadas 36 2.446Outras obrigações 9.134 24.695

(d) Análise de sensibilidadeApresentamos a seguir quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dosinstrumentos financeiros, que descreve os riscos que podem gerar prejuízosmateriais para a Companhia. A administração utilizou como premissa osindicadores macroeconômicos vigentes por ocasião do encerramento doexercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentando um cenário maisprovável (cenário I) segundo avaliação efetuada pela administração,considerando um horizonte de três meses, quando deverão ser divulgadas aspróximas informações financeiras contendo tal análise. Adicionalmente, doisoutros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela CVM pormeio da Instrução nº 475/08, os quais consideram 25% e 50% de deterioraçãoda variável de risco denominados, respectivamente (cenários II (possível) e III(remoto)).Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade em 31 de dezembrode 2010(i) Financiamentos

ControladoraCenário Cenário Cenário

Indexador Valor Risco provável possível - 25% remoto - 50%CDI 488.525 Alta do CDI 13.898 17.373 20.847

ConsolidadoCenário Cenário Cenário

Indexador Valor Risco provável possível - 25% remoto - 50%CDI 498.951 Alta do CDI 14.368 17.853 21.337TJLP 41.942 Alta da TJLP 801 801 801CESTA 7.367 Alta do dólar

+ alta da Cesta 109 1.978 3.846LIBOR 9.864 Alta do dólar

+ alta da LIBOR 61 2.546 5.036FIXA 13.805 Alta do dólar/

alta do Euro 210 3.708 7.218

(ii) Aplicações financeirasControladora

Cenário Cenário CenárioIndexador Valor Risco provável possível - 25% remoto - 50%CDI 590.812 Baixa do CDI 16.632 12.473 8.315

ConsolidadoCenário Cenário Cenário

Indexador Valor Risco provável possível - 25% remoto - 50%CDI 591.825 Baixa do CDI 16.632 12.473 8.315(iii) Premissas utilizadas nas simulações

Cenário Cenário CenárioIndexador provável possível remotoTaxa de câmbio (R$/U$) 1,67 2,08 2,50Euro (R$/Euro) 2,23 2,79 3,34CDI - % (financiamentos) 10,64 13,30 15,96CDI - % (aplicações) 10,64 7,98 5,32LIBOR - % 0,50 0,63 0,75TJLP - % 6,00 6,00 6,00CESTA - % 4,12 5,15 6,194.2 Gestão de capitalOs objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardara capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aosacionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter umaestrutura de capital ideal para reduzir esse custo.A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagemfinanceira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total.A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindoempréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balançopatrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes decaixa e títulos e valores mobiliários. O capital total é apurado através da somado patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonialconsolidado, com a dívida líquida.Os índices consolidados de alavancagem financeira em 31 de dezembrode 2010 e de 2009 podem ser assim sumariados:

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.brUNIPAR Participações S.A.

Page 5: CARBOCLORO 23/02/05 (2ª) - Valor Econômico · 2012-01-11 · médio de dividendos recebidos pela Unipar (volume médio anual de R$ 47 milhões), sendo que em 2009 essa participação

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

31 de dezembro 31 de dezembrode 2010 de 2009

Total dos empréstimos (Nota 18) (571.929) (982.115)Menos - Caixa e equivalentes de caixa (Nota 7) 24.914 20.446Menos - Títulos e valores mobiliários (Nota 8) 570.870 389.241(Dívida líquida) ativos financeiros líquidos 23.855 (572.428)Total do patrimônio líquido 374.087 343.807Total do capital 350.232 916.235Índice de alavancagem financeira - % (6,81) 62,48A redução no índice de alavancagem financeira em 2010 foi decorrente,principalmente, da finalização do processo de alienação dos ativosPetroquímicos em maio de 2010 com as efetivas entradas de caixa. A administração vem avaliando possíveis oportunidades de aplicação einvestimento do caixa, especialmente aquelas que representem umadiversificação de suas atividades, inclusive através de eventual entrada comosócia em novos negócios e empreendimentos.4.3 Estimativa do valor justoPressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas apagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment),esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros,para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixacontratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponívelpara a Companhia para instrumentos financeiros similares.A Companhia aplica a alteração ao IFRS 7 e CPC 40 para instrumentosfinanceiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requerdivulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquiade mensuração pelo valor justo:• Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos

idênticos (nível 1). • Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são

adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja,como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

• Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dadosadotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3).

Os instrumentos financeiros detidos pela Companhia, que são mensurados avalor justo, foram, em todos os períodos apresentados nessasdemonstrações financeiras, precificados com base na hierarquia descrita nonível 2 acima. 5. INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA

ControladoraAtivos

Ativos financeiros financeiros mantidos

Empréstimos mantidos até parae recebíveis o vencimento negociação Total

Ativos, conforme obalanço patrimonial31 de dezembro de 2010Títulos e valoresmobiliários 73.199 497.671 570.870

Caixa e equivalentesde caixa 19.973 19.973

Depósitos judiciais 80.237 80.237Partes relacionadas 5.000 5.000

105.210 73.199 497.671 676.08031 de dezembro de 2009Títulos e valoresmobiliários 66.228 323.013 389.241

Caixa e equivalentesde caixa 13.592 13.592

Depósitos judiciais 20.302 20.302Partes relacionadas 9.091 9.091

42.985 66.228 323.013 432.2261º de janeiro de 2009

Títulos e valores mobiliários 59.845 431.602 491.447

Caixa e equivalentesde caixa 31.270 31.270

Depósitos judiciais 5.433 5.433Partes relacionadas 7.627 7.627

44.330 59.845 431.602 535.777

Controladora31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009

Outros passivos financeiros, conformebalanço patrimonialEmpréstimos 488.525 878.011 908.086Fornecedores e outras obrigações,excluindo obrigações legaise estatutárias (*) 249 393 825

488.774 878.404 908.911(*) As obrigações legais estatutárias estão excluídas do saldo defornecedores, uma vez que essa análise é exigida somente para instrumentosfinanceiros.

ConsolidadoAtivos

Ativos financeiros financeiros mantidos

Empréstimos mantidos até parae recebíveis o vencimento negociação Total

Ativos, conformeo balanço patrimonial31 de dezembro de 2010Contas a receber declientes e demais contasa receber excluindopré-pagamentos 38.702 38.702

Títulos e valoresmobiliários 73.199 497.671 570.870

Caixa e equivalentesde caixa 24.914 24.914

63.616 73.199 497.671 634.48631 de dezembro de 2009Contas a receber declientes e demais contasa receber excluindopré-pagamentos 40.109 40.109

Títulos e valoresmobiliários 66.228 323.013 389.241

Caixa e equivalentesde caixa 20.446 20.446

60.555 66.228 323.013 449.7961º de janeiro de 2009Instrumentos financeirosderivativos 190.524 190.524

Contas a receberde clientes e demais contasa receber 742.302 742.302

Excluindo pré-pagamentos 45.505 45.505

Títulos e valoresmobiliários 142.948 431.602 574.550

Caixa e equivalentesde caixa 801.559 801.559

1.589.366 142.948 622.126 2.354.440Os pagamentos antecipados estão excluídos do saldo de contas a receber declientes e demais contas a receber, uma vez que essa análise é exigidasomente para instrumentos financeiros.

Consolidado31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009

Outros passivos financeiros,conforme o balanço patrimonial Empréstimos 571.929 982.115 8.849.350Fornecedores 6.495 7.275 188.061Partes relacionadas 2.446 148.727Outras obrigações 17.776 24.935 195.964

Passivos mensurados ao valorjusto por meio do resultado

Instrumentos financeirosderivativos (*) 257.776

596.200 1.016.771 9.639.878(*) Contabilizado na rubrica “Empréstimos”.6. QUALIDADE DO CRÉDITO DOS ATIVOS FINANCEIROSA qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ouimpaired pode ser avaliada mediante referência às classificações históricassobre os índices de inadimplência de contrapartes:

Consolidado31 de 31 de

dezembro dezembrode 2010 de 2009

Contrapartes sem classificação externa de créditoGrupo 1 - Risco nulo 19.495 22.525Grupo 2 - Risco mínimo 4.096 3.375Grupo 3 - Risco baixo 6.332 5.493Grupo 4 - Risco significativo 8.647 10.195Grupo 5 - Risco alto 2.132 2.162

Total de contas a receber de clientes 40.702 43.750

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembrode 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009

Conta-corrente, depósitos bancários de curto prazo e títulos e valores mobiliário (*) em entidades de primeira linha de risco de crédito 590.836 299.775 437.218 594.765 306.635

Entidades com risco de credito maior 1.013 3.384590.836 299.775 437.218 595.778 310.019

(*) O saldo residual do item “Caixa e equivalentes de caixa” do balanço patrimonial é dinheiro em caixa, de forma que não oferece risco de crédito.7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro dezembro dezembro dezembro dezembro de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009

Recursos em caixa econtas-correntes bancárias 31 196 915 3.959 2.302 51.291

Certificado de DepósitosBancários (CDBs) com liquidez diária garantida contratualmente 19.942 13.396 30.355 20.955 18.144 750.268

19.973 13.592 31.270 24.914 20.446 801.5598. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeirode 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009

Certificado de Depósitos Bancários (CDBs) 522.997 384.037 491.447 522.997 384.037 574.550

Cotas de fundos de investimentos 36.791 5.204 36.791 5.204Títulos públicos 5.908 5.908Operações compromissadas 5.063 5.063Outros 111 111

570.870 389.241 491.447 570.870 389.241 574.550Circulante 570.870 286.189 405.955 570.870 286.189 489.058Não circulante 103.052 85.492 103.052 85.492

Os ativos financeiros mantidos para negociação estão apresentados em “Atividades operacionais” como parte das variações do capital circulante nademonstração do fluxo de caixa. As variações desse ativos financeiros estão registradas como “Receitas financeiras” no resultado (Nota 27).9. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOSEm 31 de dezembro de 2010 e de 2009, a Companhia e sua controlada não possuíam instrumentos financeiros derivativos. Vide a seguir a composição dessasoperações em 1º de janeiro de 2009:

Consolidado1º de janeiro de 2009

Taxas/ Valor Valor justo Valor de referência indicadores Ativo Passivo líquidoSwaps de taxa de juros LIBOR + 1 a 1,7% (ativo)

103 a 108% do CDI 226.316 (passivo) 32.348 83.866 (51.518)

Trava de LIBOR e hedge LIBOR de seis a dívida em dólares 12 meses ou

VC+7,0417% a.a. (ativo) 4,925 a 5,03% a.a.

156.627 ou 105,93% CDI (passivo) 158.176 173.910 (15.734)382.943 190.524 257.776 (67.252)

Os derivativos acima descritos estão classificados como ativo ou passivo circulante na rubrica “Empréstimos e financiamentos”.

10. CONTAS A RECEBERConsolidado

31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009Contas a receber de clientes 40.702 43.750 771.627Menos - provisão para impairment de contas a receber de clientes (2.000) (3.641) (29.325)

38.702 40.109 742.302Parcela circulante 38.559 37.679 736.406Parcela não circulante 143 2.430 5.896Todas as contas a receber não circulantes vencem em no máximo cinco anosa contar da data do balanço.Os valores justos das contas a receber de clientes se assemelham aos seusrespectivos valores contábeis. Em 31 de dezembro de 2010, contas a receber no valor de R$ 38.141 (2009:R$ 37.629; 1º de janeiro de 2009: R$ 662.593) estavam totalmenteadimplentes.Em 31 de dezembro de 2010, as contas a receber de clientes no valor deR$ 561 (2009: R$ 236; 1º de janeiro de 2009: R$ 79.709) encontram-sevencidas, mas não impaired. Essas contas referem-se a uma série de clientesindependentes que não têm histórico de inadimplência recente. A análise devencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo:

Consolidado31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009

Até três meses 561 236 64.304De três a seis meses 7.923Vencido há mais de seis meses 7.482

561 236 79.709

Em 31 de dezembro de 2010, as contas a receber de clientes vencidas eprovisionadas totalizavam R$ 1.439 (2009: R$ 3.405; 1º de janeiro de 2009:R$ 21.843). O valor da provisão era de R$ 2.000 em 31 de dezembro de 2010(2009: R$ 3.641; 1º de janeiro de 2009: R$ 29.325). As contas a receberindividualmente impaired referem-se a clientes em processos judiciais. Essesvalores encontram-se vencidos a mais de seis meses.As contas a receber de clientes da Companhia são mantidas nas seguintesmoedas:

Consolidado31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009

Reais 36.199 35.587 681.171Dólares americanos 4.503 8.163 90.456

40.702 43.750 771.627As movimentações na provisão para impairment de contas a receber declientes da Companhia são as seguintes:

Consolidado2010 2009

Em 1º de janeiro 3.641 29.325Provisão para impairment de contas a receber 2.751Valores não usados, estornados (1.641)Transferência para ativos mantidos para venda (28.435)

Em 31 de dezembro 2.000 3.641A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impaired foramregistradas no resultado do exercício como “Despesas comerciais” (Nota 26).Os valores debitados à conta de provisão são geralmente baixados quandonão há expectativa de recuperação dos recursos.A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatórioé o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. ACompanhia não mantém nenhum título como garantia.

11. IMPOSTOS A RECUPERARControladora Consolidado

31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009Imposto de renda retido na fonte 11.876 5.990 1.076 11.876 5.990 6.814Antecipações de IRPJ e CSSL 46.752ICMS a recuperar (i) 118 118 118 5.250 8.322 491.889PIS e COFINS (ii) 2.659 2.560 2.463 5.340 9.318 133.651Outros 49 719 4.678 885 1.700 18.694Total 14.702 9.387 8.335 23.351 25.330 697.800Circulante 14.702 9.387 8.335 21.192 18.670 235.338Não circulante 2.159 6.660 462.462(i) Os saldos consolidados em 1º de janeiro de 2009 incluíam, principalmente: • ICMS a recuperar da Rio Polímeros S.A., gerado na aquisição de matérias-primas e ativo imobilizado, no montante de R$ 170.743, referente às importações

de equipamentos e peças destinadas à construção do parque industrial da Rio Polímeros S.A. Parte do ICMS da Rio Polímeros S.A., que se refere a comprade ativo imobilizado, está registrado no ativo não circulante, de acordo com o Decreto nº 25.665/99, que permite que a controlada, como contribuintesubstitutiva, postergue o pagamento do ICMS por seis anos contados da data da aquisição dos bens sem a incidência de encargos financeiros. A partir dovencimento do tributo, a controlada terá o direito à compensação dos créditos de ICMS, através da sistemática mensal de 1/48 avos.

• ICMS a recuperar da Quattor Petroquímica S.A. e Quattor Química S.A. no valor de R$ 309.350, decorrente a operações de vendas interestaduais, cujaalíquota de imposto é inferior a alíquota incidente sobre as aquisições locais de insumos e matérias-primas e das operações de exportação, que sãointegralmente desoneradas do imposto.

(ii) PIS/Cofins a recuperar, gerados principalmente na aquisição de ativos destinados ao imobilizado para as expansões das plantas da Quattor Química S.A.Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, os valores são substancialmente provenientes dos impostos e tributos incidentes sobre aquisições para obras emandamento da controlada em conjunto Carbocloro, os quais estão reconhecidos no ativo circulante e não circulante e imposto de renda retido na fonte sobreaplicações financeiras.

12. ESTOQUES

Consolidado31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeirode 2010 de 2009 de 2009

Matérias-primas 2.172 1.994 103.982

Produtos acabados e em elaboração 2.867 1.209 519.409

Materiais auxiliares de manutenção

e de consumo 8.156 8.467 140.328

13.195 11.670 763.719

Circulante 7.825 6.077 738.832

Não circulante 5.370 5.593 24.887

O custo dos estoques reconhecidos diretamente ao resultado do exercício

totalizou R$ 79.385 (2009: R$ 101.510).

13. DEPÓSITOS JUDICIAIS

Representam ativos da Companhia relacionados a litígios ainda pendentes

de finalização e que podem ser assim apresentados:

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009

Tributários (*) 79.004 19.069 4.211 79.129 19.222 8.521

Trabalhistas 1.233 1.233 1.222 1.233 1.233 1.222

Não

Circulante 80.237 20.302 5.433 80.362 20.455 9.743

(*) No saldo de 31 dezembro de 2010 incluía principalmente, R$ 58.503,

referente a processos de execução fiscal em que se busca responsabilizar

a Companhia por débitos de ex-controlada. Em 8 de fevereiro de 2011, foi

extinta uma das execuções fiscais através de sentença da mesma data, o

que permitirá a Companhia, após o trânsito em julgado da mesma, liberar

o valor do depósito corrigido de R$ 55 milhões dentro do 1º quartil de 2011.

(*) Nos saldos de 31 dezembro de 2010 e de 2009 incluía principalmente,

depósito judicial, referente a PER/DCOMP indeferido, que, em 31 de

dezembro de 2010, está apresentado pelo seu valor atualizado no

montante de R$ 16.014 (31 de dezembro de 2009; R$ 14.731).

14. ATIVOS NÃO CIRCULANTES MANTIDOS PARA VENDA E OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

Conforme descrito na Nota 1, em dezembro de 2009, por ter atendidoplenamente ao disposto no CPC 31 e no IFRS 5, os investimentos mantidospela Companhia nas empresas Quattor Participações S.A., Unipar Comerciale Distribuidora S.A. e Polibutenos S.A. Indústrias Químicas, foramintegralmente transferidos para o ativo e passivo Não Circulantes, conformedescrito a seguir:

ControladoraQuattor Unipar Polibu-

Participações Comercial tenos TotalSaldo em 31 de dezembrode 2008Reclassificação deinvestimentos para o ativo circulante 714.418 27.287 5.460 747.165

Provisão para ajusteao valor de realização dos investimentos destinados à venda (*) (104.687) (472) (300) (105.459)

Saldo em 31 de dezembrode 2009 609.731 26.815 5.160 641.706(*) Provisão constituída considerando o valor obtido pela venda dosinvestimentos deduzidos dos custos incorridos para possibilitar a transação.(a) Ativos e passivos mantidos para venda em 31 de dezembro de 2009 são

apresentados a seguir:Quattor Unipar Polibu-

Participações - Comercial - tenos -60% 100% 33,33% Total

Caixa e equivalentes de caixa 364.910 1.770 593 367.273Contas a receber de clientes 317.558 32.984 1.629 352.171Impostos a recuperar 445.929 1.425 2.792 450.146Imobilizado 3.632.249 15.300 17.828 3.665.377Outros ativos circulantes enão circulantes 972.424 14.095 999 987.518

5.733.070 65.574 23.841 5.822.485Empréstimos 4.483.501 29.807 13.640 4.526.948Partes relacionadas 173.100 3.301 3.503 179.904Outros passivos circulantes enão circulantes 467.510 5.179 1.238 473.927

5.124.111 38.287 18.381 5.180.779Não houve grupos para alienação classificados como mantidos para vendaou operação descontinuada em 31 de dezembro de 2010 e 1º de janeirode 2009.

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.brUNIPAR Participações S.A.

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

(b) A análise do resultado de operações descontinuadas e o resultado reconhecido na remensuração da OperaçãoDescontinuada estão apresentados a seguir:

1º de janeiro de 2010 a

31 de março de 2010 2009

Unipar Total Quattor Comercial Polibutenos Total

Operações descontinuadasReceita 826.766 4.402.073 263.010 17.966 4.683.049Custo das vendas (720.338) (3.866.349) (222.433) (10.870) (4.099.652)Lucro bruto 106.428 535.724 40.577 7.096 583.397Despesas com vendas (49.797) (294.786) (14.824) (712) (310.322)Despesas administrativas (24.056) (85.595) (7.196) (906) (93.697)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 246 (231.998) (2.066) 164 (233.900)Participação nos lucros (prejuízos) de subsidiárias e joint venture 3.540 3.540

(73.607) (608.839) (24.086) (1.454) (634.379)Lucro (prejuízo) operacional 32.821 (73.115) 16.491 5.642 (50.982)Receitas financeiras 10.468 769.513 3.834 1.041 774.388Despesas financeiras (136.083) (799.288) (8.217) (707) (808.212)Resultado financeiro líquido (125.615) (29.775) (4.383) 334 (33.824)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (92.794) (102.890) 12.108 5.976 (84.806)Imposto de renda e contribuição social 18.573 (55.290) (3.660) (1.991) (60.941)Lucro (prejuízo) do exercício das operações descontinuadas líquido de impostos (74.221) (158.180) 8.448 3.985 (145.747)(c) A análise do fluxo de caixa dos ativos mantidos para venda:

2009Fluxos de caixa operacionais (48.119)Fluxos de caixa de investimento (304.027)Fluxos de caixa financeiros 195.356Fluxo de caixa total (156.870)

15. INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIASMovimentação (controladora)

31 de 31 de dezembro dezembro

de 2010 de 2009Em 1º de janeiro 162.108 1.032.954Participação nos lucros de subsidiárias 38.286 (26.212)Variações cambiais (16) (131)Participação nos outros lucros abrangentes de subsidiárias 8.168Dividendos recebidos de subsidiárias (22.500) (61.325)Amortização mais valia de ativo imobilizado (3.639)Provisão para ajuste ao valor de realização de investimentos destinados à venda (117.181)Impairment sobre ativos (28.820)Transferência de investimentos, para ativos mantidos para venda (641.706)Em 31 de dezembro 177.878 162.108

Os investimentos em 31 de dezembro de 2010 estão representados por:Participação

direta nas açõesNome País Negócio ordinárias - %Carbocloro S.A. indústrias Químicas Brasil Cloro e Soda 50,00Unipar Commerce and Distribution Inc Ilhas Virgens Britânicas Trading 100,00Segue a participação da Companhia em suas principais controladas diretas, todas companhias de capital fechado.

31 de dezembro de 2010Lucro

Ativo Passivo Receita (prejuízo)Carbocloro S.A. indústrias Químicas 634.987 279.953 615.636 76.579Unipar Commerce and Distribution Inc 361 14.818 (4)

31 de dezembro de 2009Lucro

Ativo Passivo Receita (prejuízo)Carbocloro S.A. Indústrias Químicas 654.805 331.349 685.639 125.997Unipar Commerce and Distribution Inc 4.841 4.461 35.690 (7)

1º de janeiro de 2009Ativo Passivo

Quattor Participações S.A. 10.416.444 8.709.217Carbocloro S.A. Indústrias Químicas 725.048 417.590Unipar Comercial e Distribuidora S.A. 77.649 56.611Polibutenos S.A. Indústrias Químicas 61.614 44.811Unipar Commerce and Distribuiton Inc 519

16. INTANGÍVELControladora

Direito deÁgio uso de software Total

Em 1º de janeiro de 2009Custo 355.213 241 355.454Amortização e impairment acumulados (41.442) (143) (41.585)Saldo contábil, líquido 313.771 98 313.869Exercício findo em 31 de dezembro de 2009Saldo inicial 313.771 98 313.869Aquisições 48 48Alienação (9) (9)Impairment (313.771) (313.771)Baixa amortização 9 9Amortização (Nota 26) (35) (35)Em 31 de dezembro de 2009 111 111Amortização (Nota 26) (36) (36)Em 31 de dezembro de 2010 75 75Em 31 de dezembro de 2010Custo 280 280Amortização e impairment acumulados (205) (205)Saldo contábil líquido 75 75

ConsolidadoDireito Direito

de uso - de uso Tecno- adutora de soft-

Ágio logia de água ware Outros TotalEm 1º de janeiro de 2009Custo 1.461.262 160.406 51.432 67.948 2.848 1.743.896Amortização e impairment acumulados (378.469) (66.054) (4.691) (26.424) (98) (475.736)

Saldo contábil, líquido 1.082.793 94.352 46.741 41.524 2.750 1.268.160Exercício findo em 31 de dezembro de 2009Saldo inicial 1.082.793 94.352 46.741 41.524 2.750 1.268.160Transferências (35.586) 1.081 (34.505)Aquisições 2.783 21.218 62 24.063Alienação (376) (1.101) (1.477)Impairment (313.771) (313.771)Baixa amortização 9 9Amortização (Nota 26) (7.907) (1.712) (2.779) (1) (12.399)Transferido para ativos nãocirculantes destinados a venda (Nota 14) (771.805) (86.445) (45.029) (23.412) (1.738) (928.429)

Saldo contábil, líquido 598 1.053 1.651Em 31 de dezembro de 2009Custo 1.857 1.053 2.910Amortização e impairment acumulados (1.259) (1.259)

Saldo contábil, líquido 598 1.053 1.651Exercício findo em 31 de dezembro de 2010Saldo inicial 598 1.053 1.651Transferências 67 67Alienação (273) (273)Amortização (Nota 26) (191) (191)

Saldo contábil, líquido 474 780 1.254Em 31 de dezembro de 2010Custo 1.924 780 2.704Amortização e impairment acumulados (1.450) (1.450)

Saldo contábil líquido 474 780 1.254Em 31 de dezembro de 2010 não existe ágio no balanço patrimonial que requeira ser sujeito a teste de impairment.

17. IMOBILIZADO

ControladoraEquipa-mentos Móveis Imobi-e insta- Veí- e uten- Demais lizado

Terrenos lações culos sílios bens totalSaldos em 1º de janeiro de 2009Custo 3.924 1.283 1.390 756 747 8.100Depreciação acumulada (862) (398) (472) (592) (2.324)

Saldo contábil, líquido 3.924 421 992 284 155 5.776Em 31 de dezembro de 2009Aquisições 411 336 188 935Alienações/baixas (532) (6) (3) (541)Depreciação (Nota 26) (128) (285) (107) (95) (615)Baixa de depreciação 283 1 2 286

Saldo contábil, líquido 3.924 293 869 508 247 5.841Saldos em 31 de dezembro de 2009Custo 3.924 1.283 1.269 1.086 932 8.494Depreciação acumulada (990) (400) (578) (685) (2.653)

Saldo contábil, líquido 3.924 293 869 508 247 5.841Em 31 de dezembro de 2010Aquisições 2 60 62Alienações/baixas (925) (45) (8) (978)Depreciação (Nota 26) (112) (187) (103) (91) (493)Baixa de depreciação 445 28 8 481

Saldo contábil, líquido 3.924 181 202 390 216 4.913Em 31 de dezembro de 2010Custo 3.924 1.283 344 1.043 984 7.578Depreciação acumulada (1.102) (142) (653) (768) (2.665)

Saldo contábil, líquido 3.924 181 202 390 216 4.913

ConsolidadoEdificações e Equipamentos Móveis e Total em Imobilizado Imobilizado

Terrenos construções e instalações Veículos utensílios Demais bens operação em andamento totalSaldos em 1º de janeiro de 2009Custo ou avaliação 80.847 427.625 5.205.663 12.164 39.174 101.187 5.866.660 2.398.354 8.265.014Depreciação acumulada (100.835) (1.713.217) (6.128) (26.083) (58.928) (1.905.191) (1.905.191)

Saldo contábil, líquido 80.847 326.790 3.492.446 6.036 13.091 42.259 3.961.469 2.398.354 6.359.823Em 31 de dezembro de 2009Aquisições 611 46.545 598 1.138 4.012 52.904 242.542 295.446Transferências (1.290) 2.645 2.178.481 976 1.653 (18.065) 2.164.400 (2.119.977) 44.423Alienações/baixas (85) (9.335) (1.490) (45) (390) (11.345) (673) (12.018)Depreciação (Nota 26) (15.387) (313.534) (1.873) (3.203) (5.269) (339.266) (339.266)Baixa de depreciação 26 8.774 742 20 233 9.795 9.795Transf. bens para ativos mantidos para venda (74.487) (373.794) (7.102.639) (9.913) (36.769) (81.924) (7.679.526) (512.109) (8.191.635)Transf. deprec. para ativos mantidos para venda 102.467 1.844.513 6.374 26.571 61.049 2.040.974 2.040.974Ajuste a valor presente 20.527 20.527 19.597 40.124

Saldo contábil, líquido 5.070 43.273 165.778 1.450 2.456 1.905 219.932 27.734 247.666Saldos em 31 de dezembro de 2009Custo ou avaliação 5.070 57.002 339.242 2.335 5.151 4.820 413.620 27.734 441.354Depreciação acumulada (13.729) (173.464) (885) (2.695) (2.915) (193.688) (193.688)

Saldo contábil, líquido 5.070 43.273 165.778 1.450 2.456 1.905 219.932 27.734 247.666Em 31 de dezembro de 2010Aquisições 2 60 62 13.802 13.864Transferências 1.650 22.074 115 207 407 24.453 (24.428) 25Alienações/baixas (92) (80) (1.040) (60) (77) (1.349) (1.349)Depreciação (Nota 26) (1.635) (17.177) (340) (477) (376) (20.005) (20.005)Baixa de depreciação 43 529 39 50 661 661

Saldo contábil, líquido 5.070 43.196 170.638 714 2.167 1.969 223.754 17.108 240.862Em 31 de dezembro de 2010Custo ou avaliação 5.070 58.560 361.236 1.410 5.300 5.210 436.786 17.108 453.894Depreciação acumulada (15.364) (190.598) (696) (3.133) (3.241) (213.032) (213.032)

Saldo contábil, líquido 5.070 43.196 170.638 714 2.167 1.969 223.754 17.108 240.862

18. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009

Financiamentos em moeda nacionalAtualizados com base na variação da UR - TJLP (TJLP + 2,55%) 5.177 15.512 41.942 58.624 1.670.636

Atualizados com base na variação do CDI (106,33% do CDI) 488.525 872.834 892.574 498.951 872.834 4.460.170

Financiamentos em moeda estrangeiraDólar norte-americanoPrefixado (6,8% a.a.) 9.039 19.795 1.398.842LIBOR (LIBOR + 2% a.a.) 9.864 14.431 696.593Cesta de moedas (Cesta +2,03% a.a.) 7.367 9.278 263.637

EuroPrefixado (5,28% a.a.) 4.766 7.153 11.503

Compror 24.190Demais empréstimos 581.555

Total dos empréstimos e financiamentos 488.525 878.011 908.086 571.929 982.115 9.107.126

Circulante 118.258 57.268 50.143 149.993 89.754 1.627.495Não circulante 370.267 820.743 857.943 421.936 892.361 7.479.631A exposição dos empréstimos da Companhia a variações na taxa de juros e as datas de reprecificação contratual nasdatas do balanço são como seguem:

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009

Doze meses ou menos 118.258 57.268 50.143 149.993 89.754 1.627.495Um a cinco anos 370.267 820.743 857.943 421.936 892.361 6.287.250Acima de cinco anos 1.192.381

488.525 878.011 908.086 571.929 982.115 9.107.126

Os valores contábeis e o valor justo dos empréstimos são os seguintes:Controladora

Valor contábil Valor justo31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009

Financiamentos em moeda nacional 488.525 878.011 908.086 482.789 867.656 889.342

ConsolidadoValor contábil Valor justo

31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009 de 2010 de 2009 de 2009Financiamentos em moeda nacional 540.892 931.458 6.230.038 535.218 921.103 6.008.534Financiamentos em moeda estrangeira 31.037 50.657 2.370.575 30.878 50.704 2.311.700

Compror 24.190 24.190Demais empréstimos efinanciamentos 482.323 482.323

571.929 982.115 9.107.126 566.096 971.807 8.826.747Os valores justos baseiam-se nos fluxos de caixa descontados, utilizando-se uma taxa embasada na taxa média deempréstimos de 119% do CDI em 2010 (2009 - 128% do CDI).Os valores contábeis dos empréstimos de curto prazo aproximam-se de seu valor justo.Como garantia dos empréstimos e financiamentos obtidos pela Companhia foram oferecidas ações da CarbocloroS.A. Indústrias Químicas e fianças bancárias.Certos empréstimos apresentam também cláusulas que estabelecem o atendimento de determinados indicadoresfinanceiros (covenants). Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia estava adimplente com o atendimento dessascláusulas.

19. PROVISÕES

Na controladora, a redução de R$ 5.000 ocorrida entre 1º de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2010 se referebasicamente ao encerramento de um processo de natureza trabalhista no montante de R$ 7.000, o qual foisubstancialmente liquidado pela Companhia durante 2010.

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.brUNIPAR Participações S.A.

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ConsolidadoFiscais Trabalhistas Cíveis Outros Total

Em 1º de janeiro de 2009 20.811 10.477 4.130 5.135 40.553Debitado (creditado) àdemonstração do resultadoAdições 2.850 7.228 1.233 2.243 13.554Reversões (1.272) (5.177) (4.970) (2.946) (14.365)Atualização monetária 1.011 1.011

Depósito judicial (138) (138)Transferido para ativos mantidospara venda (13.520) (6.895) (393) (3.700) (24.508)

Em 31 de dezembro de 2009 9.880 5.495 732 16.107Debitado (creditado) àdemonstração do resultadoAdições 1.315 500 545 2.360Reversões (1.401) (7.000) (854) (9.255)Atualização monetária 571 571

Depósito judicial (171) 388 217Em 31 de dezembro de 2010 10.194 (617) 423 10.000

31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009Não circulante 10.000 15.253 36.753Circulante 854 3.800

10.000 16.107 40.553(a) Fiscais(i) PIS/COFINSEm função de ter sido revogada a liminar concedida anteriormente para a suspensão da exigibilidade destascontribuições devidas na forma da Lei nº 9.718/98, garantindo o direito de recolhimento das referidas contribuiçõescalculadas na forma da legislação anterior (Lei Complementar nº 70/91), a Companhia efetuou depósito judicial domesmo valor provisionado no montante de R$ 2.855 em 31 de dezembro de 2010 (2009 - R$ 2.747 e 1º de janeirode 2009 - R$ 2.519).A controlada em conjunto Carbocloro possui provisão para contingência de PIS no montante de R$ 11.571 em 31 dedezembro de 2010 (2009 - R$ 11.151 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 10.362), correspondente a participação daControladora de 50% nessa empresa, que se refere a compensações efetuadas com a utilização de recolhimentosdesse tributo no período de março de 1996 a janeiro de 1999, que estão sendo discutidos judicialmente.(ii) Imposto de renda e contribuição socialA Carbocloro S.A. Indústrias Químicas constituiu provisão para contingência no valor de R$ 3.171 em 31 de dezembrode 2010 (2009 - R$ 3.171 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 4.051), correspondente a participação da Controladora em 50%nessa empresa, referente à correção monetária das parcelas do imposto de renda do exercício de 1989 e imposto derenda sobre lucro líquido e contribuição social de 1990.(iii) Remediação ambientalA controlada em conjunto Carbocloro usa diversos produtos químicos na produção de soda cáustica, cloro e derivados.Com base em estudos elaborados por empresa especializada, a Carbocloro, a fim de atender à legislação ambientalem vigor constituiu, em anos anteriores, provisão para remediação ambiental. O saldo em 31 de dezembro de 2010 é deR$ 545 (2009 - R$ 854 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 3.800), correspondente à participação da Companhia de 50% nessaempresa, demonstrado dentro de outras provisões.Perdas possíveis, não provisionadas no balançoAdicionalmente, a Companhia e sua controlada em conjunto possuem em 31 de dezermbro de 2010 disputas judiciaisfiscais no montante de R$ 33.393 (2009 - R$ 34.095 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 216.942) para as quais os consultoresjurídicos consideram como possíveis as possibilidades de perdas e, portanto, não há provisão constituída.20. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOSA participação dos empregados nos resultados apurados no exercício é determinada respeitando-se os acordoscelebrados entre a Companhia e seus empregados, com a participação dos sindicatos classistas, observando-se asdisposições legais, conforme estabelecido pelo Estatuto Social da Companhia. As empresas controladas e controlada em conjunto também firmaram acordo para participação dos empregados noslucros, sempre conforme a legislação pertinente. 21. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOSO imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, abase negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo doimposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos,definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para acontribuição social.Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável estejadisponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultadosfuturos elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto,sofrer alterações.Os valores de compensação são os seguintes:Na contoladora o passivo diferido em 31 de dezembro de 2010 que será realizado no período de 12 meses é deR$ 1.099 (31/12/09 - R$ 2.637 e 01/01/09 - R$ 3.584), enquanto o valor de R$ 413 (31/12/09 - R$ 947 e 01/01/09 -R$ 947) será realizado em período superior a 12 meses.

Consolidado31 de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro de 2010 de 2009 de 2009

Ativo de imposto diferidoAtivo de imposto diferido a ser recuperado após12 meses 9.767 9.621 283.256Ativo de imposto diferido a ser recuperado em até 12 meses 1.810 2.131 141.043

11.577 11.752 424.299Passivo de imposto diferidoPassivo de imposto diferido a ser liquidado após 12 meses 1.099 2.637 10.457Passivo de imposto diferido a ser liquidado em até 12 meses 413 947 947

1.512 3.584 11.404Ativo de imposto diferido (líquido) 10.065 8.168 412.895A movimentação líquida da conta de imposto de renda diferido é a seguinte:

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

Em 1º de janeiro (3.584) (4.531) 8.168 412.895Encargo da demonstração do resultado 2.072 947 1.897 (22.019)Imposto debitado diretamente ao patrimônio (7.450)Transferência para mantido para venda (375.258)Em 31 de dezembro (1.512) (3.584) 10.065 8.168A movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda diferido durante o exercício, sem levar em consideração acompensação dos saldos é a seguinte:

Controladora ConsolidadoIOF e IOF e

comissão de comissão de Passivo de imposto diferido financiamentos Total financiamentos Outros TotalEm 1º de janeiro de 2009 4.531 4.531 4.531 6.873 11.404Debitado (creditado) à demonstração do resultado (947) (947) (947) (947)Transferência, para operação descontinuada (6.873) (6.873)

Em 31 de dezembro de 2009 3.584 3.584 3.584 3.584Debitado (creditado) à demonstração do resultado (2.072) (2.072) (2.072) (2.072)

Em 31 de dezembro de 2010 1.512 1.512 1.512 1.512Consolidado

Obrigação de Ativo de imposto Despesas benefícios de Perdas dediferido diferidas aposentadoria Provisões Contingências impairment Outros TotalEm 1º de janeiro de 2009 90.679 4.511 285.410 6.197 36.890 612 424.299Debitado (creditado) à demonstração do resultado 157 (628) (953) (36.890) (3.495) (22.966)

Debitado (creditado) diretamente ao patrimônio (20.293) 12.843 (7.450)

Transferência, para operação descontinuada (70.386) (283.158) (9.744) (382.131)

Em 31 de dezembro de 2009 4.668 1.624 5.244 216 11.752(Creditado) debitado à demonstração do resultado 264 (246) (222) 29 (175)

Em 31 de dezembro de 2010 4.932 1.378 5.022 245 11.577Os ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos para os prejuízos fiscais e basenegativa de contribuição social, respectivamente, na proporção da probabilidade de realização do respectivo benefíciofiscal por meio dos lucros tributáveis futuros. A Companhia não reconheceu ativos de imposto de renda e contribuiçãosocial no montante de R$ 207.223 (31 de dezembro de 2009 - R$ 46.293; 1º de janeiro de 2009 - R$ 10.645) comrelação a prejuízos fiscais no montante de R$ 608.479 (31 de dezembro de 2009 - R$ 136.156; 1º de janeiro de 2009 -R$ 31.309), que poderão ser compensados com lucros tributáveis futuros.22. OBRIGAÇÕES DE BENEFÍCIOS DE EMPREGADOS(a) Benefícios de plano de pensão - UniparA Companhia é patrocinadora de plano de benefícios pós-emprego na modalidade de contribuição definidaadministrado pela BRASILPREV Seguros e Previdência S.A., plano este que até outubro de 2009 era administradopela Itaú Previdência e Seguros S.A. De acordo com a legislação de portabilidade, os colaboradores tem a opção detransferir seus recursos do antigo para o atual plano de previdência privada.No plano de Contribuição Definida, os benefícios serão disponíveis a partir da idade de aposentadoria contratada,calculados no momento da concessão da aposentadoria, de acordo com o fundo acumulado existente naquela data.O montante das contribuições da Companhia à este plano totalizou R$ 352 em 31 de dezembro de 2010 (2009 -R$ 674).(b) Benefícios de plano de pensão - CarbocloroA Carboprev foi constituída em 1º de setembro de 1997, como resultado da transferência dos participantesempregados da Carbocloro que estavam vinculados ao plano da Vulcaprev - Sociedade de Previdência Privada.A Carbocloro patrocina integralmente a suplementação de aposentadoria de seus funcionários através de um planobásico com benefício definido, com 410 participantes em 31 de dezembro de 2010 (2009 - 419 participantes), econtribui em um plano de contribuição definida, custeado também pelos funcionários, contando com 286 participantesem 31 de dezembro de 2010 (2009 - 277 participantes), estando a administração desses planos a cargo da CarboprevSociedade de Previdência Privada. (c) Benefícios de assistência médicaA Controlada Carbocloro possui plano de assistência médica como benefício pós-emprego correspondente a umcomplemento de 50% em média do plano de saúde escolhido pelo funcionário aposentado e estendido ao cônjuge porum período de quatro anos. O plano é estruturado na modalidade de benefício definido, determinado anualmente emrazão de cálculo atuarial procedido por atuário independente.Em 31 de dezembro de 2010, a provisão para os gastos com assistência médica complementar pós-aposen tadoriaestão estimadas em R$ 3.367 (2009 - R$ 3.124), correspondente a participação da Controladora em 50% nessaempresa.(d) Benefícios de aposentadoria compulsóriaEm 10 de maio de 2004, foi aprovada pela diretoria da Carbocloro a política corporativa de desligamento defuncionários que inclui o desligamento compulsório de funcionários atingindo a idade limite de 60 anos. Nesses casos,a política define o pagamento de todas as verbas rescisórias normalmente pagas no desligamento de funcionários,inclusive a multa rescisória de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).Este benefício é contabilizado como uma obrigação pós-emprego com característica de benefício definido.

(e) Gratificação por tempo de serviçoA controlada Carbocloro opera com outros benefícios de longo prazo referente a gratificações por tempo de serviço. O método de contabilização, as premissas e a frequência das avaliações são semelhantes àquelas usadas para oplano de pensão de benefício definido. Este plano não é financiado. Este benefício é contabilizado como uma obrigaçãode longo prazo.Os valores reconhecidos no balanço patrimonial (correspondente a participação de 50%, nessa controlada emconjunto) são os seguintes:

Em 31 de dezembro de 2010Consolidado

Benefício definido Benefícios de Gratificação de plano Assistência aposentadoria por tempo

de pensão médica compulsória de serviço TotalValor presente das obrigações financiadas 33.573 33.573Valor justo dos ativos do plano (40.912) (40.912)Valor presente das obrigações não financiadas 2.862 9.268 1.867 13.997Perdas atuarias não reconhecidas 6.682 505 7.187Ativo/passivo no balanço patrimonial (657) 3.367 9.268 1.867 13.845

Em 31 de dezembro de 2009Consolidado

Benefício definido Benefícios de Gratificação de plano Assistência aposentadoria por tempo

de pensão médica compulsória de serviço TotalValor presente das obrigações financiadas 28.667 28.667Valor justo dos ativos do plano (38.336) (38.336)Valor presente das obrigações não financiadas 2.513 8.155 1.970 12.638Perdas atuarias não reconhecidas 9.907 612 10.519Ativo/passivo no balanço patrimonial 238 3.125 8.155 1.970 13.488

1º de janeiro de 2009Consolidado

Benefício definido Benefícios de Gratificação de plano Assistência aposentadoria por tempo

de pensão médica compulsória de serviço TotalValor presente das obrigações financiadas 31.167 31.167Valor justo dos ativos do plano (31.748) (31.748)Valor presente das obrigações não financiadas 2.794 8.378 2.099 13.271Ativo/passivo no balanço patrimonial (581) 2.794 8.378 2.099 12.690A movimentação (correspondente à participação de 50%, nessa controlada em conjunto) da obrigação de benefíciodefinido durante o exercício é demonstrada a seguir:

ConsolidadoBenefício

definido Benefícios de Gratificação de plano Assistência aposentadoria por tempo

de pensão médica compulsória de serviço TotalEm 1º de janeiro de 2009 31.167 2.794 8.375 2.099 44.435Custo do serviço corrente 898 132 378 114 1.522Custo financeiro 2.979 262 815 189 4.245Contribuições dos participantes do plano 1 1Perdas (ganhos) atuarias (5.521) (607) (85) (6.213)Benefícios pagos (857) (64) (565) (347) (1.833)Em 31 de dezembro de 2009 28.667 3.124 8.396 1.970 42.157Custo do serviço corrente 754 110 364 103 1.331Custo financeiro 3.169 273 854 199 4.495Contribuições dos participantes do plano 3 3Perdas (ganhos) atuarias 1.988 (28) 797 55 2.812Benefícios pagos (1.008) (113) (1.142) (459) (2.722)Em 31 de dezembro de 2010 33.573 3.366 9.269 1.868 48.076A movimentação (correspondente a participação de 50%, nessa controlada em conjunto) do valor justo dos ativos doplano de benefícios nos períodos apresentados é a seguinte:

Benefício definido de plano de pensãoConsolidado

Em 1º de janeiro de 2009 31.748Retorno esperado sobre os ativos do plano 3.037Ganhos (perdas) atuarias 4.381Contribuições do empregador 26Contribuições dos empregados 1Benefícios pagos (857)Em 31 de dezembro de 2009 38.336Retorno esperado sobre os ativos do plano 4.294Ganhos (perdas) atuarias (714)Contribuições dos empregados 3Benefícios pagos (1.007)Em 31 de dezembro de 2010 40.912Os valores reconhecidos (correspondente a participação de 50%, nessa controlada em conjunto) na demonstração do resultado são:

31 de dezembro de 2010Consolidado

Benefício definido Benefícios de Gratificação de plano Assistência aposentadoria por tempo

de pensão médica compulsória de serviço TotalCusto dos serviços correntes 754 110 364 103 1.331Custo financeiro 3.169 273 854 199 4.495Retorno esperado sobre os ativos do plano (4.294) (4.294)Perdas atuarias reconhecidas no exercício (519) (28) 797 55 305Total incluído nos custos de pessoal (890) 355 2.015 357 1.837

31 de dezembro de 2009Consolidado

Benefício definido Benefícios de Gratificação de plano Assistência aposentadoria por tempo

de pensão médica compulsória de serviço TotalCusto dos serviços correntes 898 132 378 113 1.521Custo financeiro 2.979 262 815 189 4.245Retorno esperado sobre os ativos do plano (3.037) (3.037)Perdas atuarias reconhecidas no exercício (607) (84) (691)Total incluído nos custos de pessoal 840 394 586 218 2.038O retorno real dos ativos do plano de benefício definido de plano de pensão foi de R$ 4.294 (2009 - R$ 3.037),correspondente a participação da Controladora em 50% nessa empresa.As principais premissas atuarias usadas foram as seguintes:

ConsolidadoPercentual

31 de 31 de 1º de dezembro dezembro janeiro

de 2010 de 2009 de 2009Taxa de desconto 10,77 11,29 9,73Taxa de inflação 4,5 4,5 4,5Retorno esperado sobre os ativos do plano 11,38 9,73 9,73Aumentos salariais futuros 7,63 7,63 7,63Aumento de planos de pensão futuro 4,5 4,5 4,5A premissa de mortalidade baseia-se na tábua biométrica de mortalidade geral AT-2000.23. CAPITAL SOCIAL(a) Capital autorizadoA quantidade total de ações autorizadas é de 840.000.000 em 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1ºde janeiro de 2009 ações, com valor nominal de R$ 1 por ação nessas três datas-base, sendo as ações preferenciaislimitadas a 2/3 do total, podendo ser aumentado até esse limite pelo Conselho de Administração. As açõespreferenciais Classe A são limitadas a 25.907.109 ações.(b) Capital subscrito e integralizadoO capital subscrito e integralizado em 31 de dezembro está composto de ações nominativas escriturais, de valorunitário de R$ 1,00, com a seguinte distribuição:

Quantidade de ações - em milhares2010 2009

Ações ordinárias 278.499 278.499Ações preferenciais Classe A 25.907 25.907Ações preferenciais Classe B 531.092 531.092

835.498 835.498(c) Direitos das açõesAs ações ordinárias têm direito a voto nas deliberações sociais.As ações preferenciais Classe A têm direito ao recebimento de dividendo mínimo prioritário de 10% ao ano sobre ovalor nominal de cada ação, sendo assegurado que tais dividendos não serão inferiores a 110% do atribuído a cadaação ordinária.As ações preferenciais Classe B têm prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, no caso de liquidação daCompanhia, e recebimento de um dividendo 10% maior do que o atribuído a cada ação ordinária.Todas as ações participam em igualdade de condições na distribuição de bonificações em ações decorrentes dacapitalização de reservas e/ou de lucros.(d) Ações em tesourariaEm 13 de dezembro de 2007, o Conselho de Administração autorizou a recompra de até 22.132.484 açõespreferenciais de Classe B de emissão da Companhia em circulação no mercado, para permanência em tesouraria ealienação futura ou cancelamento. Com base nesta autorização as seguintes compras foram efetuadas:

Quantidade de Custo médio Data ações adquiridas Valor unitário - reais2 de fevereiro de 2008 40.000 68 1,704 de janeiro de 2008 40.000 67 1,6821 de janeiro de 2008 100.000 163 1,6323 de janeiro de 2008 50.000 80 1,6028 de fevereiro de 2008 110.000 180 1,641º de abril de 2008 100.000 157 1,5715 de abril de 2008 - Bonificação conforme AGO/AGE 44.00016 de agosto de 2010 - Reembolso de ações PNBadquiridas de dissidentes 62 0,42

Em 31 de dezembro de 2010 484.062 715 1,47Considerando a cotação das ações em bolsas de valores em 31 de dezembro de 2010, o valor de mercado dessasações era de R$ 281 (2009 - R$ 561 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 310).

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.brUNIPAR Participações S.A.

Page 8: CARBOCLORO 23/02/05 (2ª) - Valor Econômico · 2012-01-11 · médio de dividendos recebidos pela Unipar (volume médio anual de R$ 47 milhões), sendo que em 2009 essa participação

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

24. RESERVAS DE LUCROSReserva

Reserva de retenção especial para de lucros para

Reserva legal dividendos investimentos TotalEm 1º de janeiro de 2009 90.837 95.933 25.837 212.607Transferência de retenção de lucros parainvestimentos para pagamento de dividendos (12.550) (12.550)

Transferência de reserva legal para compensação de parte do prejuízo (90.837) (90.837)

Em 31 de dezembro de 2009 95.933 13.287 109.220Transferência de retenção de lucros parainvestimentos e reserva especial para absorção de parte do prejuízo (95.933) (13.287) (109.220)

Em 31 de dezembro de 2010(a) Reserva legalEssa reserva é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social, até atingiros limites fixados pela legislação societária.(b) Reserva especial para dividendos - estatutáriaA essa reserva são destinados, anualmente, 5% do lucro líquido do exercício, além da reversão do valor do dividendoobrigatório pago antecipadamente. O saldo não poderá exceder 20% do capital social.Essa reserva tem por finalidade assegurar fluxo regular de dividendos e possibilitar o pagamento antecipado dodividendo obrigatório durante cada exercício social e até a Assembleia Geral Ordinária que aprovar as respectivasdemonstrações financeiras.(c) Reserva de retenção de lucros para investimentosReserva constituída em anos anteriores para atender aos investimentos da Companhia, com base em orçamentos decapital preparados pela administração.25. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIOSA administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base nos relatórios utilizados para a tomadade decisões estratégicas, revisados pela administração.A receita gerada pelos segmentos operacionais reportados é oriunda, principalmente, da operação de Cloro e Soda dasua controlada em conjunto Carbocloro S.A. Indústrias Químicas.As informações por segmento de negócios, revisadas pela administração e correspondentes ao exercício findo em31 de dezembro, são as seguintes:

2010 2009Cloro Cloro

e soda Outros Total e soda Outros TotalDemonstração de resultadoReceita de clientes - mercado interno 286.186 286.186 314.030 314.030Receita de clientes - mercado externo 15.230 14.818 30.048 13.165 35.690 48.855Receita total do segmento 301.416 14.818 316.234 327.195 35.690 362.885Custo das vendas (ex. depreciação e amortização) (160.503) (14.346) (174.849) (150.943) (34.055) (184.998)

Despesa operacional (ex. depreciação e amortização) (62.907) (15.851) (78.758) (65.851) (68.870) (134.721)

Depreciação e amortização (19.667) (529) (20.196) (33.107) (649) (33.756)Receitas financeiras 1.573 75.326 76.899 2.394 49.992 52.386Despesas financeiras (8.727) (69.484) (78.211) (8.408) (96.107) (104.515)Ganhos cambiais financeiros, líquidos 1.453 1.453 17.509 17.509Imposto de renda e contribuição social (14.348) 2.072 (12.276) (25.743) 947 (24.796)Lucro do exercício das operações continuadas líquido de impostos 38.290 (7.994) 30.296 63.046 (113.052) (50.006)Total do ativo 317.497 691.948 1.009.445 327.406 6.269.706 6.597.11226. DESPESAS POR NATUREZA

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

Variações nos estoques de matérias-primas, materiais de consumo,produtos em elaboração e produtos acabados 79.385 101.510

Energia elétrica 59 56 61.693 55.766Despesa com salários e benefícios a empregados 10.828 23.617 46.633 60.600Encargos de depreciação e amortização (Notas 16 e 17) 529 649 20.196 33.878Serviços de terceiros 4.805 20.961 19.631 33.554Despesas com fretes sobre vendas 37.341 35.221Outras 5.317 13.881 12.494 20.009Custo total das vendas, custos de distribuição e

despesas administrativas 21.538 59.164 277.373 340.53827. RESULTADO FINANCEIRO(a) Receita e despesas financeiras

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

Despesa financeiraJuros de empréstimos e financiamentos (63.093) (93.290) (70.259) (100.703)Outras despesas financeiras (6.390) (2.815) (7.952) (3.812)Despesa financeira (69.483) (96.105) (78.211) (104.515)Receita financeiraReceitas de equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários 56.741 47.633 56.935 48.652Outras receitas 18.585 2.359 19.964 3.734Receita financeira 75.326 49.992 76.899 52.386(b) Ganhos (perdas) cambiais financeiros, líquidas

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

Variações cambiais ativas sobre contratos de câmbio - exportação (453)Variações cambiais passivas: sobre empréstimo recebido 1.902 18.231sobre fornecedores do exterior 4 (722)

Ganhos cambiais financeiros líquidos 1.453 17.509Receitas (despesas) financeiras, líquidas 5.843 (46.113) 141 (34.620)28. DESPESA DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

Imposto correnteImposto corrente sobre o lucro do exercício (14.172) (25.741)Total do imposto corrente (14.172) (25.741)Imposto diferido (Nota 21)Geração e estorno de diferenças temporárias (176) (2)IOF e comissão sobre financiamentos 2.072 947 2.072 947Total do imposto diferido 2.072 947 1.896 945Despesa de imposto de renda 2.072 947 (12.276) (24.796)O imposto sobre o lucro da Companhia, antes do imposto, difere do valor teórico que seria obtido com o uso da alíquotade imposto média ponderada, aplicável aos lucros das entidades consolidadas, como segue:

Controladora Consolidado2010 2009 2010 2009

Lucro/(prejuízo) antes do imposto 28.224 (140.200) 42.572 (25.210)Imposto calculado com base em alíquotas de imposto (9.596) 47.668 (14.474) 8.571Resultados de subsidiárias por equivalência patrimonial 13.017 (8.912)Amortização (recuperação) de ágio (1.237) (1.237)Prejuízos fiscais para os quais nenhum imposto de rendadiferido foi reconhecido (35.726) (35.726)

Outras exclusões (adições) permanentes, não constituição de IR e CS diferidos (1.349) (846) 2.198 3.596

Encargo fiscal 2.072 947 (12.276) (24.796)A alíquota de imposto média ponderada aplicável é de 34% (2009 - 34%). Não houve aumento de (encargo)/créditofiscal relativo a componentes de outros resultados abrangentes, conforme quadro a seguir:

2010 2009(Encargo) (Encargo)

Antes da crédito Pós- Antes da crédito Pós- tributação fiscal tributação tributação fiscal tributação

Compartilhamento de outros resultados abrangentes desubsidiárias e joint-venture 18.367 18.367Diferenças na conversão de moeda (16) (16) (131) (131)

(16) (16) 18.236 18.23629. LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO - BÁSICO E DILUÍDOO lucro (prejuízo) básico e diluído por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas dasociedade, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias, preferenciais Classe A e Classe B emitidas duranteo exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela sociedade e mantidas como ações em tesouraria (Nota23(d)). A Companhia não tem instrumentos que possam ser convertidos em ações ordinárias, preferenciais Classe Aou Classe B.

2010 2009Lucro (prejuízo) atribuível aAções ordinárias 8.949 (192.661)Ações preferenciais Classe A, incluindo o mínimo prioritário 2.591 (2.591)Ações preferenciais Classe B 18.756 (403.773)

Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia 30.296 (599.025)Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares)Ações ordinárias 278.499 278.499Ações preferenciais Classe A, incluindo o mínimo prioritário 25.907 25.907Ações preferenciais Classe B 530.608 530.608

Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação (em reais)Ações ordinárias 0,0321 (0,6918)Acões preferenciais Classe A, incluindo o mínimo prioritário 0,1000 (0,1000)Ações preferenciais Classe B 0,0353 (0,7610)

30. DIVIDENDOS POR AÇÃOAos titulares de ações de qualquer espécie é assegurado, estatutariamente, em cada exercício, um dividendoobrigatório de 25% do lucro líquido, ajustado nos termos da legislação societária (artigo 202 da Lei no 6.404/76).Conforme Assembleia Geral Ordinária de 24 de abril de 2009, para atender o dividendo mínimo prioritário atribuído àsações PN Classe A, foi aprovada a distribuição de dividendo complementar do exercício de 2008, no valor de R$ 1.337.Durante o ano 2009, a Companhia distribuiu dividendos intermediários no montante de R$ 8.907 com base nosresultados auferidos até a data da respectiva distribuição. Em função dos prejuízos registrados no último trimestredecorrentes principalmente do reconhecimento da provisão para perda na alienação dos investimentos nascontroladas Quattor Participações S.A., Unipar Comercial e Distribuidora S.A. e Polibutenos S.A. Indústrias Químicas,os dividendos distribuídos foram debitados da conta de Reserva de Investimentos. Para atender ao dividendo mínimoprioritário atribuído às ações PN Classe A, foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária de 30 de abril de 2010, adistribuição de dividendo complementar do exercício de 2009, no valor de R$ 2.306.Não obstante o procedimento acima, aprovado em Assembleia de Acionistas, foi proposta por um acionistaPreferencialista “B” uma representação perante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), contra os membros doConselho de Administração e Fiscal da Companhia questionando a legalidade dessa distribuição, tendo algunsmembros do Conselho de Administração apresentado uma proposta para celebração de Termo de Compromisso,através do qual se obrigariam a restituir a Companhia a parte do montante distribuído à título de dividendoscomplementares. Essa proposta ainda está pendente de apreciação pelo Colegiado da CVM.31. RECEITA

Consolidado2010 2009

Receita bruta de vendasMercado interno 379.916 414.820Mercado externo 30.048 48.855

409.964 463.675Impostos incidentes sobre vendas e abatimentos (93.730) (100.790)Receita líquida de vendas 316.234 362.88532. COMPROMISSOSA Carbocloro S.A. Indústrias Químicas possui contratos de fornecimento de insumos diversos na modalidade take orpay com vigência até setembro de 2014 e montante total contratado de aproximadamente R$ 571.547 (2009 -R$ 671.759 e 1º de janeiro de 2009 - R$ 806.961). Historicamente, a controlada em conjunto tem consumido de forma integral as quantidades de insumos contratadas.33. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Companhia é controlada pela Vila Velha S.A. Administração e Participações (constituída no Brasil), que detém57,31% das ações ordinárias da sociedade. Os 42,69% remanescentes das ações são detidos por diversos acionistas. As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas:(a) Transações

Consolidado Consolidado2010 2009

Carbocloro Carbocloro Petrobras TotalVendas de produtos 8 72.562 72.570Compras de produtos 6.402 15.143 1.050.184 1.065.327(b) Saldos do fim do exercício, decorrentes das vendas/compras de produtos/serviços

Controladora Consolidado31 de 31 de 1º de 31 de 1º de

dezembro dezembro janeiro dezembro janeirode 2010 de 2009 de 2009 de 2009 de 2009

Contas a receberPetrobras 42.553Carbocloro 5.000Outros 9.091 7.627 2.034 2.952

5.000 9.091 7.627 2.034 45.505Contas a pagarPetrobras 148.014Outros 36 20 2.446 713

36 20 2.446 148.727(c) Remuneração do pessoal-chave da administraçãoO pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga a esses membros, noexercício de 2010, totalizou R$ 3.617 e R$ 5.426 (2009 - R$ 5.865 e R$ 7.465) na controladora e no consolidado,respectivamente.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Frank Geyer AbubakirPresidente

Maria Soares de Sampaio GeyerVice-Presidente

Jesus Alvaro GouveiaCRC - SP157.547/O-S/RJ

José Octávio Vianello de MelloPresidente e Relações com Investidores

Walter Lobo GuimarãesDiretor Executivo

Arthur Cesar Whitaker de Carvalho - ConselheiroGabriel Agostini - ConselheiroHans Bartlin Grether - ConselheiroVera Soares de Sampaio Geyer - ConselheiraVictor Adler - Conselheiro

“O Conselho Fiscal da Unipar Participações S.A., no desempenho de suas atribuições legais e estatutárias, procedeuao exame do Relatório Anual da Administração e Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em31/12/2010, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resultado do Exercício, do ResultadoAbrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido, do Fluxo de Caixa e do Valor Adicionado, bem como o Parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes de 04/03/2011, concluindo por considerá-los em boa ordem, pelo que recomenda sua aprovação pela Assembleia Geral”.

São Paulo, 22 de março de 2011

Antonio Ignácio de Mattos Neto

Presidente

Jayme Berbat João Claudio Zola

Aos Administradores e AcionistasUnipar Participações S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais da UniparParticipações S.A. (“Companhia” ou “Controladora”) que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivasdemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações dopatrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data,assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notasexplicativas. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da UniparParticipações S.A. e suas controladas (“Consolidado”) que compreendem obalanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e asrespectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultadoabrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para oexercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticascontábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstraçõesfinanceirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeirasconsolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e aspráticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internosque ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessasdemonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentementese causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida deacordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas

normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que aauditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurançarazoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorçãorelevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados paraobtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadosnas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependemdo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causadapor fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera oscontroles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras da Companhia para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas nãopara expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos daCompanhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeisfeitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação dasdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião.Opinião sobre as demonstrações financeiras individuaisEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidasapresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da Unipar Participações S.A. em 31 de dezembrode 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para oexercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acimareferidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira da Unipar Participações S.A. e suas

controladas em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado desuas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findonessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e aspráticas contábeis adotadas no Brasil.ÊnfaseConforme descrito na Nota 2.2(b), as demonstrações financeiras individuaisforam elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nocaso da Unipar Participações S.A., essas práticas diferem do IFRS,aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refereà avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas emconjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins deIFRS seria custo ou valor justo.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoExaminamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valoradicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010,cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira paracompanhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS, que nãorequerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidasaos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossaopinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectosrelevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Rio de Janeiro, 4 de março de 2011

PricewaterhouseCoopersAuditores Independentes Carlos Alberto de SousaCRC 2SP000160/O-5 “F” RJ Contador CRC 1RJ056561/O-0

DIRETORIACONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONTADOR

CNPJ/MF 33.958.695/0001-78NIRE nº 33.300.154.469Companhia Aberta

www.unipar.ind.brUNIPAR Participações S.A.