Cardiovascular

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Sistema Sistema Cardiovascular Cardiovascular Prof. Marco Aurélio de Brito Prof. Marco Aurélio de Brito Leitão Leitão [email protected] [email protected]

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Sistema CardiovascularSistema Cardiovascular

Prof. Marco Aurélio de Brito LeitãoProf. Marco Aurélio de Brito Leitã[email protected][email protected]

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ComponentesComponentes• Vasos SanguíneosVasos Sanguíneos

• ArtériasArtérias• CapilaresCapilares• VeiasVeias

• SangueSangue• PlasmaPlasma• Componentes figuradosComponentes figurados

• CoraçãoCoração• ÁtriosÁtrios• VentrículosVentrículos

Responsáveis por fazer Responsáveis por fazer circular pelo organismo todo o circular pelo organismo todo o sangue de nosso corpo.sangue de nosso corpo.

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FunçõesFunções• Distribuição de O2 e NutrientesDistribuição de O2 e Nutrientes• Recolhimento de CO2 e restos metabólicosRecolhimento de CO2 e restos metabólicos• Transporte das células e das substâncias de Transporte das células e das substâncias de

defesadefesa• Transporte de HormôniosTransporte de Hormônios• Transporte de Calor Transporte de Calor • Influencia na cor da peleInfluencia na cor da pele• CoagulaçãoCoagulação

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VasosVasos

Os vasos sanguíneos são tubos pelo Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos qual o sangue circula. Há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do principais: as artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes: o sangue passa pelo coração duas vezes:

primeiro rumo ao corpoprimeiro rumo ao corpodepois rumo aos pulmõesdepois rumo aos pulmões

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VasosVasos

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VasosVasos

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VasosVasos

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VasosVasos

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VasosVasos

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Sangue

O sangue é uma substância líquida que circula através dos compartimentos vasculares de nosso corpo. Cerca de 45% do volume de seu sangue são células. O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares).

Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares. Este movimento circulatório do sangue ocorre devido à atividade coordenada do coração, pulmões e das paredes dos vasos sanguíneos. O sangue transporta ainda muitos sais e substâncias orgânicas dissolvidas.

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Sangue

No interior de muitos ossos, há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.

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Sangue - PlasmaSangue - Plasma

O sangue é formado por um líquido amarelado denominado O sangue é formado por um líquido amarelado denominado plasma, no qual se encontram em suspensão milhões de células.plasma, no qual se encontram em suspensão milhões de células.

Entre as proteínas plasmáticas, encontram-se a Entre as proteínas plasmáticas, encontram-se a albuminaalbumina, , responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; o responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; o fibrinogênio fibrinogênio e a e a protombinaprotombina, que participam na coagulação; e as , que participam na coagulação; e as globulinasglobulinas, incluindo os anticorpos, proporcionam imunidade face a , incluindo os anticorpos, proporcionam imunidade face a muitas doenças.muitas doenças.

Uma grande parte do plasma (95%) é composta pela água, Uma grande parte do plasma (95%) é composta pela água, meio que facilita a circulação de muitos fatores indispensáveis que meio que facilita a circulação de muitos fatores indispensáveis que formam o sangue.formam o sangue.

O nível de sal no plasma é semelhante ao nível de sal na água O nível de sal no plasma é semelhante ao nível de sal na água do mar. do mar.

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Sangue - EritrócitosSangue - Eritrócitos

Os glóbulos vermelhos são corpúsculos vermelhos Os glóbulos vermelhos são corpúsculos vermelhos do sangue. Um milímetro cúbico do sangue contém cerca do sangue. Um milímetro cúbico do sangue contém cerca de cinco milhões de corpúsculos ou glóbulos vermelhos, de cinco milhões de corpúsculos ou glóbulos vermelhos, chamados também de eritrócitos ou hemácias. chamados também de eritrócitos ou hemácias.

Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada normal e uma de 8 milhões pode ser encontrada em normal e uma de 8 milhões pode ser encontrada em indivíduos que vivem em regiões de grande altitude. indivíduos que vivem em regiões de grande altitude.

Esse número pode ser menor queEsse número pode ser menor que 1 milhão em caso de anemia grave.1 milhão em caso de anemia grave.

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Sangue - LeucócitosSangue - Leucócitos

No sangue, temos de 5.000 a 10.000 No sangue, temos de 5.000 a 10.000 corpúsculos ou glóbulos brancos (células brancas do sangue), corpúsculos ou glóbulos brancos (células brancas do sangue), que recebem o nome de leucócitos. Podemos encontra de que recebem o nome de leucócitos. Podemos encontra de 4.000 a 11.000 glóbulos brancos por mm4.000 a 11.000 glóbulos brancos por mm33 de sangue. de sangue.

Existem vários tipos de Glóbulos Brancos:Existem vários tipos de Glóbulos Brancos:Neutrófilos - fagocitam e destroem bactérias;Neutrófilos - fagocitam e destroem bactérias;

Eosinófilos - infecções e alergias; Eosinófilos - infecções e alergias; Basófilos - propriedades anticoagulantes e histamínica;Basófilos - propriedades anticoagulantes e histamínica;Linfócitos - papel importante na produção de anticorpos e imunidadeLinfócitos - papel importante na produção de anticorpos e imunidadeMonócitos - digerem substâncias estranhas não bacterianasMonócitos - digerem substâncias estranhas não bacterianas . .

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Sangue - PlaquetasSangue - Plaquetas

As plaquetas são As plaquetas são pequenas massas protoplásticas pequenas massas protoplásticas anucleares, que aderem à anucleares, que aderem à superfície interna da parede dos superfície interna da parede dos vasos sanguíneos no lugar de vasos sanguíneos no lugar de uma lesão e fecham o defeito da uma lesão e fecham o defeito da parede vascular. Tem cerca de parede vascular. Tem cerca de 200.000 a 300.000 plaquetas, 200.000 a 300.000 plaquetas, denominadas trombócitos, no denominadas trombócitos, no sangue.sangue.

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CoraçãoCoração

Músculo estriado, possui miofibrilas típicas.Músculo estriado, possui miofibrilas típicas.Fibras entrelaçadas.Fibras entrelaçadas.Discos intercalares, ou junções abertas, que Discos intercalares, ou junções abertas, que

permitem a passagem de íons de uma célula para permitem a passagem de íons de uma célula para a outra. a outra.

Túbulos T: possuem diâmetro 5 vezes Túbulos T: possuem diâmetro 5 vezes maior do que no músculo esquelético, visto que maior do que no músculo esquelético, visto que parte do cálcio para a contração do miocárdio parte do cálcio para a contração do miocárdio provém do LEC. O retículo sarcoplasmático, por provém do LEC. O retículo sarcoplasmático, por sua vez, é menos desenvolvido do que no sua vez, é menos desenvolvido do que no músculo esquelético.músculo esquelético.

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CoraçãoCoração

• Músculo atrial: os dois Músculo atrial: os dois átrios se contraem átrios se contraem como se fossem uma como se fossem uma unidadeunidade

• Músculo ventricular: Músculo ventricular: os dois ventrículos os dois ventrículos também se contraem também se contraem como uma unidadecomo uma unidade

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CoraçãoCoração

Fibras musculares Fibras musculares especializadas para a especializadas para a excitação e condução: excitação e condução: algumas fibras musculares algumas fibras musculares cardíacas possuem poucas cardíacas possuem poucas miofibrilas, visto que sua miofibrilas, visto que sua principal função não é a principal função não é a contração, mas sim a contração, mas sim a geração espontânea de geração espontânea de estímulo (fibras estímulo (fibras excitatórias) ou a excitatórias) ou a condução rápida do condução rápida do estímulo (condutoras)estímulo (condutoras)

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Coração - PropriedadesCoração - PropriedadesAutomatismoAutomatismo

É a capacidade do É a capacidade do músculo cardíaco de produzir músculo cardíaco de produzir sinais elétricos com um ritmo sinais elétricos com um ritmo determinado. Isto ocorre porque determinado. Isto ocorre porque as membranas de algumas células as membranas de algumas células são naturalmente permeável aos são naturalmente permeável aos íons sódio. O sódio penetra na íons sódio. O sódio penetra na célula até que seja atingido o célula até que seja atingido o limiar necessário para a limiar necessário para a despolarização, que ocorre pela despolarização, que ocorre pela abertura de canais rápidos de abertura de canais rápidos de cálcio. As células capazes de cálcio. As células capazes de geração de estímulos estão geração de estímulos estão localizadas no nodo sino-atrial localizadas no nodo sino-atrial (SA), no nodo átrio-ventricular (SA), no nodo átrio-ventricular (AV) e nas fibras de Purkinje. (AV) e nas fibras de Purkinje.

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Coração - PropriedadesCoração - Propriedades

CondutibilidadeCondutibilidadeÉ a capacidade do É a capacidade do

músculo cardíaco de conduzir músculo cardíaco de conduzir estímulos. Ocorre de maneira estímulos. Ocorre de maneira rápida nas fibras especializadas: rápida nas fibras especializadas: vias internodais, feixe AV (ou vias internodais, feixe AV (ou Feixe de His) e fibras de Feixe de His) e fibras de Purkinje. A condução também Purkinje. A condução também ocorre em todo o músculo atrial ocorre em todo o músculo atrial e ventricular, pelos discos e ventricular, pelos discos intercalares. intercalares.

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Coração - PropriedadesCoração - Propriedades

ContratibilidadeContratibilidade

É a capacidade do músculo cardíaco de se É a capacidade do músculo cardíaco de se contrair. Atende ao princípio do tudo ou nada.contrair. Atende ao princípio do tudo ou nada.

– Contração = SístolesContração = Sístoles

– Relaxamento = DiástolesRelaxamento = Diástoles

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Coração - PropriedadesCoração - Propriedades

ExcitabilidadeExcitabilidade É a capacidade do músculo cardíaco de É a capacidade do músculo cardíaco de

se excitar quando estimulado. A excitabilidade se excitar quando estimulado. A excitabilidade é variável de acordo com a fase da atividade é variável de acordo com a fase da atividade cardíaca. Por exemplo, durante o repouso, a cardíaca. Por exemplo, durante o repouso, a excitabilidade do músculo cardíaco é alta. excitabilidade do músculo cardíaco é alta. Entretanto, durante a despolarização e a Entretanto, durante a despolarização e a repolarização, a excitabilidade é nula ou muito repolarização, a excitabilidade é nula ou muito baixa. baixa.

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Potencial CardíacoPotencial Cardíaco

O potencial do músculo cardíaco é em platô. O potencial do músculo cardíaco é em platô. Isto ocorre porque durante a despolarização, ocorre a Isto ocorre porque durante a despolarização, ocorre a abertura de canais lentos de cálcio, além da abertura abertura de canais lentos de cálcio, além da abertura dos canais rápidos de sódio. O influxo de cálcio inicia dos canais rápidos de sódio. O influxo de cálcio inicia após o fechamento dos canais de sódio e perdura por após o fechamento dos canais de sódio e perdura por 0,2 a 0,3 segundos. Este influxo de cálcio inibe a 0,2 a 0,3 segundos. Este influxo de cálcio inibe a abertura dos canais de potássio, portanto a abertura dos canais de potássio, portanto a repolarização também é retardada por 0,2 a 0,3 repolarização também é retardada por 0,2 a 0,3 segundos, que é o tempo de duração do platô. Após segundos, que é o tempo de duração do platô. Após este tempo, os canais lentos de cálcio se fecham e a este tempo, os canais lentos de cálcio se fecham e a repolarização procede normalmente, através do efluxo repolarização procede normalmente, através do efluxo de íons potássio.de íons potássio.

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Potencial CardíacoPotencial CardíacoAo se excitar o Ao se excitar o

músculo cardíaco, o músculo cardíaco, o potencial de membrana potencial de membrana passa de aproximadamente passa de aproximadamente –90mV (repouso) para + –90mV (repouso) para + 20mV. Ou seja, ele aumenta 20mV. Ou seja, ele aumenta 110mV (potencial de ação). 110mV (potencial de ação).

É esse platô que faz É esse platô que faz com que a contração com que a contração muscular dure 0,2 s no átrio muscular dure 0,2 s no átrio e 0,3 s no ventrículo; e 0,3 s no ventrículo; 15 15 vezes mais que no vezes mais que no músculo esquelético.músculo esquelético.

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Potencial CardíacoPotencial Cardíaco

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Coração - ContraçãoCoração - Contração

Ocorre de maneira semelhante à contração do Ocorre de maneira semelhante à contração do músculo esquelético. O potencial de ação percorre a músculo esquelético. O potencial de ação percorre a membrana do miocárdio e propaga-se para o interior membrana do miocárdio e propaga-se para o interior do músculo através dos túbulos T. A despolarização do músculo através dos túbulos T. A despolarização promove a entrada de cálcio na célula (proveniente do promove a entrada de cálcio na célula (proveniente do retículo sarcoplasmático e dos túbulos T). O cálcio liga-retículo sarcoplasmático e dos túbulos T). O cálcio liga-se à troponina, promovendo exposição do sítio ativo se à troponina, promovendo exposição do sítio ativo da actina e permitindo o acoplamento com a miosina, da actina e permitindo o acoplamento com a miosina, desencadeando a contração A contração termina com desencadeando a contração A contração termina com o bombeamento de íons cálcio para fora do o bombeamento de íons cálcio para fora do sarcoplasma (de volta para o LEC ou interior do RS). A sarcoplasma (de volta para o LEC ou interior do RS). A quantidade de íons cálcio nos túbulos T é diretamente quantidade de íons cálcio nos túbulos T é diretamente proporcional à sua quantidade no líquido extracelular.proporcional à sua quantidade no líquido extracelular.

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Ciclo CardíacoCiclo CardíacoÉ o período que decorre entre o início de um É o período que decorre entre o início de um

batimento cardíaco até o início do próximo. Consiste de um batimento cardíaco até o início do próximo. Consiste de um período de contração (sístole) seguido de um período de período de contração (sístole) seguido de um período de relaxamento (diástole). relaxamento (diástole).

O ciclo cardíaco inicia-se com a geração do estímulo O ciclo cardíaco inicia-se com a geração do estímulo no nodo SA. Este estímulo propaga-se para os átrios no nodo SA. Este estímulo propaga-se para os átrios (através das junções abertas) e para o nodo AV (através das (através das junções abertas) e para o nodo AV (através das vias internodais). Os átrios se contraem, enquanto no nodo vias internodais). Os átrios se contraem, enquanto no nodo AV ocorre um breve atraso na transmissão do estímulo AV ocorre um breve atraso na transmissão do estímulo para os ventrículos. Após a contração atrial, o estímulo para os ventrículos. Após a contração atrial, o estímulo propaga-se do nodo AV para os ventrículos através do feixe propaga-se do nodo AV para os ventrículos através do feixe AV e das fibras de Purkinje, ocorrendo então a contração AV e das fibras de Purkinje, ocorrendo então a contração ventricular. Após a sístole, o coração relaxa e inicia-se o ventricular. Após a sístole, o coração relaxa e inicia-se o enchimento dos ventrículos. enchimento dos ventrículos.

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Ciclo CardíacoCiclo Cardíaco

• A sístole possui duas fases: A sístole possui duas fases: – Contração isovolúmica: neste período, há um Contração isovolúmica: neste período, há um

aumento na tensão ventricular mas não ocorre aumento na tensão ventricular mas não ocorre ejeção de sangue, visto que as válvulas ejeção de sangue, visto que as válvulas semilunares estão fechadas.semilunares estão fechadas.

– Ejeção: nesta fase, as válvulas semilunares se Ejeção: nesta fase, as válvulas semilunares se abrem e o sangue é ejetado durante a contração abrem e o sangue é ejetado durante a contração ventricularventricular

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Ciclo CardíacoCiclo Cardíaco

A diástole possui quatro fases:A diástole possui quatro fases:– Relaxamento isovolúmico: neste período, o ventrículo Relaxamento isovolúmico: neste período, o ventrículo

relaxa mas não ocorre entrada de sangue, visto que as relaxa mas não ocorre entrada de sangue, visto que as válvulas AV estão fechadas.válvulas AV estão fechadas.

– Enchimento rápido: ocorre abertura das válvulas AV e Enchimento rápido: ocorre abertura das válvulas AV e o sangue acumulado nos átrios durante a sístole o sangue acumulado nos átrios durante a sístole enche os ventrículosenche os ventrículos

– Diástase: é uma fase de enchimento lento dos Diástase: é uma fase de enchimento lento dos ventrículos, visto que o sangue flui diretamente das ventrículos, visto que o sangue flui diretamente das veias para os ventrículosveias para os ventrículos

– Sístole atrial: última fase da diástole, os átrios se Sístole atrial: última fase da diástole, os átrios se contraem para completar o enchimento ventricularcontraem para completar o enchimento ventricular

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Regulação do Ciclo CardíacoRegulação do Ciclo Cardíaco

• Lei de Frank-Starling: Lei de Frank-Starling: Estabelece que o coração, dentro de limites Estabelece que o coração, dentro de limites

fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. que recebe proveniente do retorno venoso.

• Retorno venoso: é o volume de sangue que retorna das veias para Retorno venoso: é o volume de sangue que retorna das veias para o coração.o coração.

• Débito Cardíaco: é o volume de sangue ejetado pelo coração por Débito Cardíaco: é o volume de sangue ejetado pelo coração por minuto.minuto.

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Regulação do Ciclo Cardíaco

Lei de Frank-Starling:

Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade.

DC = VS x FC

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Regulação do Ciclo CardíacoRegulação do Ciclo Cardíaco

Regulação Intrínseca Regulação Intrínseca Ao receber um maior retorno venoso, as Ao receber um maior retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas (devido ao maior enchimento). Isso distendidas (devido ao maior enchimento). Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, faz com que, ao se contraírem durante a sístole, exista uma maior força de contração, com exista uma maior força de contração, com consequente aumenta o volume de sangue consequente aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole. ejetado a cada sístole.

Aumentando o volume sistólico aumenta o Aumentando o volume sistólico aumenta o Débito Cardíaco (DC = VS x FC). Débito Cardíaco (DC = VS x FC).

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Regulação do Ciclo CardíacoRegulação do Ciclo Cardíaco

Regulação Intrínseca Regulação Intrínseca Ao receber maior retorno venoso, as fibras Ao receber maior retorno venoso, as fibras

musculares cardíacas se tornam mais distendidas musculares cardíacas se tornam mais distendidas (devido ao maior enchimento de suas câmaras), (devido ao maior enchimento de suas câmaras), tornando as fibras de Purkinje mais excitáveis. tornando as fibras de Purkinje mais excitáveis.

Essa maior excitabilidade acarreta uma Essa maior excitabilidade acarreta uma maior frequência de descarga rítmica na maior frequência de descarga rítmica na despolarização espontânea. despolarização espontânea. Aumentando a Frequência Cardíaca aumenta Aumentando a Frequência Cardíaca aumenta

o Débito Cardíaco (DC = VS X FC). o Débito Cardíaco (DC = VS X FC).

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Regulação do Ciclo CardíacoRegulação do Ciclo Cardíaco• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação ExtrínsecaSistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

Faz o controle reflexo da função cardíaca.Faz o controle reflexo da função cardíaca.– Simpático: inerva todo o coração. A noradrenalina liberada Simpático: inerva todo o coração. A noradrenalina liberada

pelas fibras do simpático aumenta a permeabilidade cardíaca ao pelas fibras do simpático aumenta a permeabilidade cardíaca ao sódio e ao cálcio. Em conseqüência ocorre um aumento na sódio e ao cálcio. Em conseqüência ocorre um aumento na freqüência de despolarização do nodo SA, um aumento na freqüência de despolarização do nodo SA, um aumento na velocidade de condução do estímulo, um aumento da velocidade de condução do estímulo, um aumento da excitabilidade em todo o coração e um aumento na força de excitabilidade em todo o coração e um aumento na força de contração.contração.

– Parassimpático: inerva principalmente os nodos SA e AV. A Parassimpático: inerva principalmente os nodos SA e AV. A acetilcolina liberada pelas fibras do parassimpático aumenta a acetilcolina liberada pelas fibras do parassimpático aumenta a permeabilidade cardíaca ao potássio (hiperpolarização). Em permeabilidade cardíaca ao potássio (hiperpolarização). Em conseqüência ocorre uma diminuição da freqüência de conseqüência ocorre uma diminuição da freqüência de despolarização dos nodos SA e AV.despolarização dos nodos SA e AV.

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Regulação do Ciclo CardíacoRegulação do Ciclo Cardíaco• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação ExtrínsecaSistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e independendo de nossa vontade consciente, exerce e independendo de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos liberados pelas corpo através dos mediadores químicos liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e Parassimpáticas. Parassimpáticas.

As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam nor-adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo liberam nor-adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a também parte do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais liberam uma medula das glândulas Supra Renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação. considerável quantidade de adrenalina na circulação.

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Regulação do Ciclo CardíacoRegulação do Ciclo Cardíaco• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação ExtrínsecaSistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. mediador químico em suas terminações: acetilcolina. Um predomínio da atividade simpática do SNA Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. frequência cardíaca como também na força de contração.

considerável aumento no débito cardíaco. considerável aumento no débito cardíaco. Já um predomínio da atividade parassimpática do Já um predomínio da atividade parassimpática do

SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na força de contração. na frequência cardíaca e redução na força de contração.

redução considerável no débito cardíaco. redução considerável no débito cardíaco.

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Regulação do Ciclo CardíacoRegulação do Ciclo Cardíaco• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação ExtrínsecaSistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. mediador químico em suas terminações: acetilcolina. Um predomínio da atividade simpática do SNA Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. frequência cardíaca como também na força de contração.

considerável aumento no débito cardíaco. considerável aumento no débito cardíaco. Já um predomínio da atividade parassimpática do Já um predomínio da atividade parassimpática do

SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na força de contração. na frequência cardíaca e redução na força de contração.

redução considerável no débito cardíaco. redução considerável no débito cardíaco.

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