Carência de Profissionais no Brasil Prof. Paulo Renato 2014
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Carência de Profissionais no BrasilProf. Paulo Renato
2014
???????: muita banha no tacho, muito dinheiro no bolso.
Matarazzo: muita banha no tacho, muito dinheiro no bolso.
Francesco Matarazzo
Um dos maiores empresários da história no Brasil
Foi o maior empreendedor do país em todos os tempos
Um dos nomes de destaque do capitalismo mundial.
Dono de 365 fábricas
30.000 empregados
Matarazzo começou a vida como mascate e dono de uma venda em Sorocaba, no interior de São Paulo,
para onde se dirigiu por indicação de um amigo que ali residia.
Passou a negociar farinha de trigo e banha de porco, usada na fritura de alimentos.
Em seguida, montou um armazém e uma pequena fábrica na qual resolveu produzir latas para acondicionar a banha a ser comercializada.
Francesco Matarazzo
A embalagem prolongaria a validade de um produto altamente perecível. Foi seu primeiro grande salto.
Deixava para trás a função de mero comerciante, transformando-se em industrial.
Já em São Paulo, tomou um empréstimo para abrir um moinho.
Seguiram-se uma fábrica de óleo de caroço de algodão, uma tecelagem, uma fiação, uma estamparia.
Em pouco tempo Matarazzo já integrava o time dos 11 proprietários de fábricas paulistas que operavam com mais de 100 trabalhadores.
Interessante é que cada novo centro de abastecimento de matéria-prima resultava em novos produtos comercializados -- um movimento de integração
vertical e diversificação.
Engenho de Arroz São Paulo
Massas Alimentícias São Paulo
Moinho de Trigo
Fábrica de Tecidos
e Estamparia “Belenzinho”
Amideria Belenzinho
Fundição
Sulforeto
de Carbono
Depósito e Moagem
de Sal Mauá
Casa Bancária
Engenho de Arroz Aguapé
Refinação de Açúcar Antonina
Fábrica de Tecidos “Mariangela”
Viscoseda São Caetano
Ofícinas Mecânicas
Fábrica de Licores
Moagem de Sal “Mooca”
Moinho de Trigo Antonina
Soc. Paulista de Navegação
Fecularia Caçapava
Trapiche Paraguá
Seção Cinematográfica
Frigorífico de Jaguariaia
Destilação Alcatrão e Derivados
IRFM
Ferrovia
Óleos Vegetais
Refinação de Açúcar
Velas Glicerina
Sabonetes e Perfumaria
Serraria
Laboratório Central
Armazéns Gerais
Fábrica de óleos
Fábrica de carroças
Fábrica de louças
Santa Catarina
Adubos e Inseticidas
Depósito Frigorífico
Sabões
Pregos
Destilaria de Álcool
Almoxarifado Central
Refinação de Sal
Oficina
Carpintaria
Tintas
Vernizes
Fábricas de Água Branca
E o grupo Matarazzo é apenas um registro histórico.
A forma como o império se desfez impressiona.
Após a morte de Francesco Matarazzo, feito conde por ordem do rei da Itália, seu filho Francisco Matarazzo Júnior, também conde, assumiu o
comando dos negócios.
Por influência paterna, o conde Chiquinho, como era conhecido, manteve o processo de diversificação dos negócios.
Trabalhava segundo a mesma lógica expansionista que tanto sucesso havia feito na gestão de seu pai.
Montou uma fábrica de celofane, uma salina, comprou o controle de uma empresa de cimento, abriu uma fábrica de conservas e um banco.
O grupo chegou a ter shopping center, supermercado e frigorífico.
Acontece que o modelo já não se adequava mais aos novos tempos.
No início do século, a expansão fazia todo o sentido, pois Matarazzo era um pioneiro.
Mas o cenário mudou. Surgiram grupos empresariais fortes, nacionais e estrangeiros.
E as Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo (IRFM) passaram a brigar por espaço.
Para complicar, a história registra diversos equívocos administrativos que conduziram o grupo ao balanço no vermelho já no final da década de 60.
Em 1977, com a morte do conde Chiquinho, o comando do império, já altamente endividado, passou às mãos de sua filha, Maria Pia, que pouco pôde fazer.
Os debates sobre crescimento precisaram dar lugar a discussões sobre saneamento e reestruturação financeira.
Em 1983, uma dezena de companhias do grupo entrou em concordata.
Algumas das empresas ainda existem, mas nenhuma delas tem peso relevante na economia nacional.
SÉCULO XX – TAYLOR E ALGUNS “PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA”: “ONE BEST WAY”• Desenvolver uma ciência que pudesse aplicar-se a cada fase do trabalho humano (divisão do trabalho), em
lugar dos velhos métodos rotineiros;• Selecionar o melhor trabalhador para cada serviço, passando em seguida a ensiná-lo, treiná-lo e formá-lo,
em oposição à prática tradicional de deixar para ele a função de escolher método e formar-se;• Separar as funções de preparação e planejamento da execução do trabalho, definindo-as com atribuições
precisas;• Especializar os agentes nas funções correspondentes;
• Predeterminar tarefas individuais ao pessoal e conceder-lhes prêmios quando realizadas;• Controlar a execução do trabalho.
Frederick Taylor
Henry Ford
Linha de montagem móvel (1913)
Ford Highland Park(1918)
Trade-offs ficam clarosMas a quebra da bolsa americana em 1929
mascara o efeito
Alfred Sloan (GM) e diversificação: um baque para Ford
Ford e seu Modelo T(1907 – 1925)
• Pesquisa Operacional surgee desenvolve-se; torna-se civil
• Logística evolui• Controle estatístico do
processo evolui• Planejamento da produção• Surge o JITII Grande Guerra e anos 50
"Há um punhado de homens que conseguem enriquecer simplesmente
porque prestam atenção aos pormenores que a maioria despreza."
Henry Ford
STP
- Aprendizado organizacional contínua através do Kaizen- Ver por si mesmo para compreender a situação (Genchi Genbustsu)
- Tomar decisões lentamente, através do consenso, considerando completamente todas as opções; implementá-las com rapidez. (Nemawashi)
- Desenvolver líderes que vivenciem a filosofia;- Respeitar, desenvolver e desafiar o pessoal e as equipes;
- Respeitar, desafiar e auxiliar os fornecedores.- Criar um “fluxo” de processo para trazer o processo à tona;
- Utilizar sistemas de puxar para evitar a superprodução;- Nivelar a carga de trabalho (produção nivelada);
- Para quando houver problema de qualidade (autonomação);- Padronizar tarefas para melhoria contínua;
- Usar controle visual para que os problemas não passem despercebidos
- Usar somente tecnologia confiável totalmente testada
- Basear as decisões administrativas em uma filosofia de longo prazo, mesmo em detrimento de metas financeiras de curto prazo.
Solução de problemas
(aprendizagem e melhorias contínuas)
Funcionários e parceiros (Respeitá-los, desafiá-los e
desenvolvê-los)
Processo(Eliminação de perdas)
Filosofia(Pensamento de longo prazo)
Genchi
KaizenRespeito e
trabalho de equipe
Desafios
LIKER, (2005)
POKA – YOKE (1) – Técnica a prova de erros, onde o set up ou a manufatura é desenvolvida para se prevenir um erro, que possa resultar em um defeito no produto,
resultando na paralisação da produção automaticamente, caso o erro ocorra.POKA-YOKE (2) - Dispositivos simples e baratos para prevenir erros ou detectá-lo em
seguida a sua ocorrência.
Tahiichi Ohno,o “pai” do JIT
Deming
• O sistema Toyota é 90% comportamental e 10% técnica;• As técnicas são facilmente replicáveis...
• Mas, aplicar somente as técnicas apresenta resultados bons, porém efêmeros.
Kiichiro Toyoda
VISÃO SISTÊMICA
Meio ambienteSociedadeEconomiaOrganização
Fonte: TNS Iternational e Porrit, J. 2007
Sistemas e sub-sistemas interligadosAmbiente saudável Empresa saudável
Notícias na mídia sobre o temaHÁ VAGAS. FALTA MÃO DE OBRA.• Indústria e comércio tentam driblar escassez de profissionais. País perde competitividade.• Com o emprego batendo recorde no país e os gargalos da educação, as empresas têm encontrado cada vez
mais dificuldade na hora de contratar.Fonte: Jornal O GloboData de publicação: 25/04/2013
SAE BRASIL TEM INÍCIO COM DEBATE SOBRE DEFICIÊNCIA DE MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA.• Segundo Bastian, em evento da Secretaria de Assuntos Estratégicos do Brasil, o País se encontra no momento em que é
necessário repensar suas políticas de ensino para que sejamos capazes de gerar mais conhecimento acadêmico e profissionais capazes de dar suporte às demandas de indústrias, como a automobilística, no país.
• "Investir no sistema produtivo não é o bastante. É preciso que o capital humano seja capaz de produzir novos conhecimentos e gerar inovação."
Fonte: CANALTECH CorporateData de publicação: 07/10/2013
BRASIL TERÁ DÉFICIT DE 76 MIL PROFISSIONAIS DE TECNOLOGIA NESTE ANO, DIZ ESTUDO.• O Brasil terá 76 mil profissionais a menos do que o necessário no mercado de tecnologia neste ano, de acordo com uma
pesquisa feita pela consultoria IDC. Serão mais de 276 mil vagas para quase 200 mil especialistas.• De acordo com o levantamento, o Brasil é o segundo país com dificuldades para encontrar candidatos, atrás do México.
"Isso ocorre porque com a disponibilidade insuficiente de profissionais capacitados no mercado, fica mais caro contratar e empregar profissionais de rede qualificados."
FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA LEVA EMPRESAS A INVESTIREM EM TREINAMENTOS.• “A dificuldade de se encontrar mão de obra qualificada tem afetado muitas empresas no Brasil. Segundo dados da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), 90% dos novos empregos gerados no País exigem ensino médio completo. No entanto, 40% dos trabalhadores não completaram o ensino fundamental e 16% são analfabetos funcionais, ou seja, embora saibam ler, não conseguem interpretar um texto ou fazer operações matemáticas básicas.” (...) “Esses números afetam diretamente as empresas, que encontram dificuldades em crescer e aumentar a produção (...) A saída para as empresas é investir em capacitação, treinamento e requalificação do quadro de funcionários.”
Fonte: Portal de notícias G1Data de publicação: 11/07/2013
Fonte: Jornal Folha de São PauloData de publicação: 14/03/2013
Cenário
Necessidade de qualificação e profissionalização da
mão de obra:• competitividade;• sustentabilidade.
Brasil é a sexta maior economia do mundo
Estagnação da produtividade e aumento no custo do salário
médio
O salário dos trabalhadores industriais subiu 169% desde 2001.
A produtividade da indústria de transformação, no entanto, aumentou
apenas 1,1% entre 2001 e 2012, segundo cruzamento de dados da Confederação
Nacional da Indústria.
Através da tabela acima, é possível observar o quão desigual e insuficiente é a oferta de
educação profissional técnica no país.
Fonte: Observatório da Equidade – CDES (Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social)
Nota-se que há uma boa distribuição entre os setores das empresas pesquisadas.
5.56%13.58
%6.79%
8.02%1.85%
8.64%3.70%3.70%11.11%
2.47%
10.49%
7.41%6.79%
3.09%2.47% 2.47%0.62%1.23%1.23% 0.62% 0.62%
Setor das empresas pesquisadas
Transporte OutrosAgronegócio Siderurgia e metalurgiaEnergia ServiçosTelecomunicações TêxteisAutoindústria Química e petroquímicaBens de consumo Indústria de construçãoVarejo Bens de capitalMineração Papel e CeluloseFinanceiro EletroeletrônicoFarmacêutico ComunicaçõesMetalurgia
• Pesquisa realizada com 167 empresas.
• A soma do faturamento dessas empresas
respondentes é de mais de 23% do PIB.
• A soma do número de funcionários das empresas pesquisadas é de mais de
um milhão em 2012.
• A atuação das empresas está distribuída por todo o Brasil e em vários outros
países.
Caracterização da amostra
Exte
...
Nor
te
Cen
Nor Su
l
Sud
0.00%
20.00%
40.00%
60.00%
80.00%
100.00%
27.54%
40.12% 43.71% 47.31%
58.68%
85.03%
Região de atuação das empresas
A maioria das empresas tem atuação no Sudeste. Além disso, mais de 25%
delas atuam também no exterior.
Diferentes pontos de vista sobre a mesma situação!!!
91% das empresas apresentam dificuldades para contratar profissionais.
91.02%
8.98%
SimNão
Nota-se que a oferta de mão de obra é considerada de média a baixa por mais de 80% das empresas.
6.59%
33.53%
48.50%
8.98%
2.40%
Opinião acerca da oferta de mão de obra qualificada
Muito baixa ofertaBaixa ofertaMédia ofertaAlta ofertaMuito alta oferta
Apresentam problemas com contratação?
Características gerais da carência de profissionais
Os profissionais com menor faixa etária são os mais contratados.56.29%40.72%
2.99%
Faixa etária das contratações
18 a 29 anos30 a 39 anos40 a 49 anos
Profissionais com mais dificuldades para contratação
CompradoresTécnicos
AdministradoresGerente de projeto
Trabalhador manualProfissionais de TI
Operadores de produçãoEngenheiro de produção
MotoristaProfissionais de recursos humanos
Engenheiro de segurança do trabalhoContadores
Engenheiro mecânicoSecretárias e assistentes
Engenheiro CivilProfissionais de finanças
Engenheiros de controle automaçãoEngenheiro elétrico
Engenheiro ambientalProfissionais de saúde
Profissionais de meio ambienteEngenheiro de Minas
Outros0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0%
72.2%66.0%
65.4%61.1%61.1%
59.9%57.4%
56.8%54.9%54.9%
53.7%53.1%
52.5%49.4%
48.1%48.1%
46.3%46.3%
43.8%43.2%
42.6%33.3%
26.5%
Compradores e técnicos foram citados por mais de 72% e 66% das empresas, respectivamente, como profissionais de difícil contratação.
Administradores
Compradores
Contadores
Engenheiro Civil
Engenheiros de controle automação
Engenheiro mecânico
Engenheiro elétrico
Engenheiro de produção
Engenheiro ambiental
Engenheiro de Minas
Engenheiro de segurança do trabalho
Gerente de projeto
Motorista
Operadores de produção
Profissionais de finanças
Profissionais de meio ambiente
Profissionais de recursos humanos
Profissionais de saúde
Profissionais de TI
Secretárias e assistentes
Técnicos
Trabalhador manual
0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00% 70.00% 80.00% 90.00% 100.00%
Muitíssimo escassoMuito escassoEscassoAlguma dificuldadePouca dificuldade
Intensidade da escassez de profissionais nas empresas que têm dificuldades na contratação
A capacitação é a maior causa de dificuldade de contratação, seguido de deficiência na formação básica e da experiência para ocupar o cargo.30%
18%21%
13%
8%
7%
2% Escassez de Profissionais Capacitados
Falta de experiência na função
Deficiência na formação básica
Atender a pretensão de remuneração dos candidatos
Aceitar trabalhar fora da área de atuação
Características pessoais incompatíveis com a empresa
Outros
Motivos da dificuldade de contratação
Total geral Universidades públicas Universidades privadas Outras IES públicas Outras IES privadas
Nível de desempenho do curso
ENADE 2005
ENADE 2008
ENADE 2012
ENADE 2005
ENADE 2008
ENADE 2012
ENADE 2005
ENADE 2008
ENADE 2012
ENADE 2005
ENADE 2008
ENADE 2012
ENADE 2005
ENADE 2008
ENADE 2012
Baixo desempenho¹ 41,00% 42,30% 29,92% 16,30% 20,90% 15,11% 59,10% 54,00% 24,53% 34,90% 41,00% 32,39% 62,60% 65,10% 34,32%
Desempenho mediano² 32,80% 29,60% 43,93% 30,60% 29,70% 32,97% 38,70% 35,50% 46,29% 15,30% 29,40% 37,32% 31,30% 22,80% 45,32%
Alto desempenho³ 26,10% 28,10% 24,39% 53,10% 49,40% 50,00% 2,20% 10,60% 27,66% 49,80% 29,60% 30,28% 6,10% 12,10% 18,49%
¹ Porcentagem de IES com nota 1 ou 2; ² Porcentagem das IES com nota 3; ³ Porcentagem das IES com nota 4 ou 5
Distribuição das IES de acordo com a nota do ENADE
Apenas as universidades públicas obtiveram,
majoritariamente, alto desempenho na avaliação de
seus cursos.
Fonte: INEP
Grandes desafios na formação da mão de obra especializada do País.
Os técnicos e profissionais de nível superior estão nos gargalos da mão de obra no Brasil.
Não temos d
ificuldade
Nível a
dministrativo
Nível su
perior
Nível té
cnico
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
70.00%
3.59%
20.96%
51.50%
65.27%
Dificuldade de contratação de profissionais - por nível
AnoMatrículas na Ed. Profissional
Total Federal Estadual Municipal Privada
2007 780.162 109.777 253.194 30.037 387.154
2008 927.978 124.718 318.404 36.092 448.764
2009 1.036.945 147.947 355.688 34.016 499.294
2010 1.140.388 165.355 398.238 32.225 544.570
2011 1.250.900 189.988 447.463 32.310 581.139
2012 1.362.200 210.785 488.543 30.442 632.450
∆% 07/12 74,6 92,0 93,0 1,3 63,4
% Total - 15,5% 35,9% 2,2% 46,4%
A partir da observação do aumento do número de matrículas, nota-se uma tendência generalizada ao aumento de matrículas no ensino profissional, com exceção da rede municipal. Entretanto, nota-se que, até 2008, a oferta supriu apenas 10,6% da demanda.
Com
unic
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Mar
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g
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Com
pras
Logí
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Prod
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0.00%5.00%
10.00%15.00%20.00%25.00%30.00%35.00%40.00%45.00%50.00%
2.40% 2.40% 4.79%
8.98% 12.57%16.77%
24.55%28.74% 28.74%
36.53%
47.31%
Dificuldade de contratação de profissionais - por área
Operacional e técnico são citados como as posições
de qualificação mais precárias por 45,06% e 50,62% das empresas,
respectivamente. Outros
EstagiárioDiretoria
Engeheiro Jr.Engenheiro Pleno
AssistenteGerência
Engenheiro SêniorAnalista
CoordenaçãoOperacional
Técnico
0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00%
3.09%3.70%
5.56%16.05%
20.99%20.99%
24.07%24.69%25.31%
42.59%45.06%
50.62%Precariedade na qualificação - Por posição
71.26%
28.14%21.56%
45.51%
6.59% Falta de formação es-pecífica
Má distribuição regional da mão-de-obra
Falsa expectativa quanto ao salário
Falta de experiência
Outra
A falta de formação é também citada como principal fonte de vagas ociosas
nas empresas.
Produção/chão de fábrica se destaca como a área mais difícil de contratação
para 47,31%
Falta de capacitação é motivo forte de existência de vagas ociosas.
Oferta de vaga no local errado
Falta de capacitação
Expectativas de salários desalinhadas
Formação extracurricular
Outros
0.00% 20.00% 40.00% 60.00% 80.00% 100.00% 120.00%
7.28%
4.79%
21.17%
20.53%
1.89%
10.96%
20.44%
6.25%
27.81%
6.29%
21.23%
24.09%
12.50%
21.85%
35.22%
47.95%
21.90%
43.75%
22.52%
56.60%
15.07%
12.41%
37.50%
Motivo FracoMotivo Médio-fracoMotivo MédioMotivo médio-forteMotivo Forte
Intensidade dos motivos para vagas ociosas
59,88% das empresas têm diminuído as exigências para contratação de técnicos.
59.88%
40.12%
A empresa tem diminuído as exigências para contratação no
nível técnico?
SimNão
A característica mais flexibilizada é a experiência dos técnicos.
Outros Características pessoais
Curso técnico Habildiade Experiência0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
50.00%
60.00%
1.20%
11.38% 12.57% 13.17%
50.90%
Exigência que foi flexibilizada
A Empresa tem Diminuído a Exigência na Contratação de Profissionais de Nível técnico?
Por sua vez, mais de 53% das empresas não flexibilizam as exigências para a contratação de
nível superior.
45.51%53.89%
0.60%
SimNãoSem resposta
A Empresa tem Diminuído a Exigência na Contratação de Profissionais de Nível Superior?
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
5.99% 6.59%
13.77%
21.56%
32.34%
Exigência que foi flexibilizada
Mais uma vez, a experiência é a característica mais flexibilizada, seguida por fluência em idiomas e pós-graduação.
Grande maioria das empresas oferece algum benefício aos seus trabalhadores.
93.41%
5.39% 1.20%
A empresa tem benefícios para retenção de
profissionais?
SimNãoSem Resposta
Esco
la p
ara
os fi
lhos
Mor
adia
Out
ros
Com
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ação
sala
rial
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ra o
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Ajud
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Celu
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pe...
Ajud
a de
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ção
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rivad
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Assis
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édica
e o
dont
ológ
ica
0.00%10.00%20.00%30.00%40.00%50.00%60.00%70.00%80.00%90.00%
100.00%
8.02%9.88% 13.58%
14.81% 25.93%30.86%35.19%
45.06%50.00%
61.11%
87.04%
Benefícios oferecidos
A maioria dos benefícios se referem à assistência com saúde e previdência privada.
Benefícios
Empatia
Adaptabiliade
Capacidade de trabalhar em equipe
Trabalhos sociais
Visão sistêmica
Liderança
Relacionamento interpessoal
Orientação para resultados
Capacidade de negociação
Proatividade
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Muito pouco valorizadoPouco valorizadoValorizadoMuito valorizadoMuito bem valorizado
Características que as empresas valorizam no nível técnico
Empatia
Adaptabiliade
Capacidade de trabalhar em equipe
Trabalhos sociais
Visão sistêmica
Liderança
Gestão de conflitos
Relacionamento interpessoal
Orientação para resultados
Capacidade de negociação
Proatividade
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
23.13%
9.32%
5.45%
29.56%
17.90%
23.78%
21.38%
7.88%
7.93%
26.09%
9.15%
51.25%
39.75%
27.88%
17.61%
46.30%
33.54%
41.51%
37.58%
22.56%
41.61%
31.10%
22.50%
49.69%
65.45%
3.77%
29.63%
40.24%
33.33%
53.33%
68.90%
29.19%
58.54%
22.01% 27.04%
Valorizado, porém não essencial
Valorizado
Bem valorizado
Muito bem valorizado
Muitíssimo valorizado
Características mais Valorizadas pelas Empresas – Nível Superior
10.78%
23.35%
28.74%
20.36%
16.17%
0.60%
0 a 20%
21 a 40%
41 a 60%
61 a 80%
81 a 100%
Sem resposta
A faixa percentual de novatos que precisam de
treinamento é maior entre 21% a 80%.
Porcentagem de novatos que precisam de treinamento
Global Competitiveness Report 2013-2014Data: 25/11/2013
Brasil perde oito posições no ranking mundial de competividade, voltando ao 56º lugar -
mesma posição que ocupou em 2009.
91.02%
7.78% 1.20%
Tem promovido a capacitação profissional?
Sim NãoSem resposta
Mais de 91% das empresas têm promovido a capacitação profissional.
A capacitação mais promovida é a de processos e técnico-operacional.
Outros
Financeiro
Gestão
Produção e operação
Liderança
Técnico-operacional
Processos
0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00% 70.00%
7.78%
13.17%
36.53%
49.70%
50.90%
61.68%
62.28%
Que tipo de capacitação tem promovido?
Capacitação profissional
Os problemas continuam a ser patentes na dificuldade de contratação.
92%
8%
Sim Não2010
91%
9%
Sim Não2013
Organizações que encontram problemas na contratação de profissionais
• As pesquisas de 2010 e 2013 são compráveis pelo foco dado às
grandes empresas de diferentes setores.
• A maioria das empresas pesquisadas em 2010
responderam o questionário de 2013.
• Em 2010 conseguiu-se 22% do PIB (130 empresas), enquanto em 2013 foram entrevistadas
162 empresas, que representam mais de 23% do PIB.
Comparação com a pesquisa 2010
Técnicos (produção, operações, manutenção)Engenheiros Mecânico (Mecatrônica)
Gerentes de ProjetosAdministrativos
Operadores de ProduçãoEngenheiros Elétrico (Eletrônico)
Profissionais de Recursos HumanosEngenheiros de Produção
Engenheiros de Segurança do TrabalhoProfissionais de Tecnologia da Informação
Profissionais de FinançasEngenheiros Civil
Engenheiros de Controle e AutomaçãoTrab ofício manual (eletricistas, carpinteiros etc.)
CompradoresProfissionais do Meio Ambiente
MotoristasSecretárias e Assistentes
Engenheiros AmbientalEngenheiros de Minas
Contadores0.00% 5.00% 10.00% 15.00% 20.00% 25.00% 30.00% 35.00% 40.00% 45.00% 50.00%
45.38%33.85%
29.23%22.31%
23.85%23.08%
21.54%20.77%
17.69%20.00%
16.92%14.62%
13.85%13.08%
12.31%7.69%
6.92%7.69%
6.15%5.38%
3.85%
CompradoresTécnicos
AdministradoresGerente de projeto
Trabalhador manualProfissionais de TI
Operadores de produçãoEngenheiro de produção
MotoristaProfissionais de recursos humanos
Engenheiro de segurança do trabalhoContadores
Engenheiro mecânicoSecretárias e assistentes
Engenheiro CivilProfissionais de finanças
Engenheiros de controle automaçãoEngenheiro elétrico
Engenheiro ambientalProfissionais de saúde
Profissionais de meio ambienteEngenheiro de Minas
Outros0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0%
72.2%66.0%
65.4%61.1%61.1%
59.9%57.4%
56.8%54.9%54.9%
53.7%53.1%
52.5%49.4%
48.1%48.1%
46.3%46.3%
43.8%43.2%
42.6%33.3%
26.5%
2010
2013
Técnicos, engenheiros mecânicos e gerentes de projetos eram os mais difíceis
de se contratar em 2010. Em 2013, compradores, técnicos e administradores
são os mais difíceis.
Profissões que as empresas encontram dificuldades na contratação
Nota-se maior insatisfação com a oferta de mão de obra de
diferentes profissões em ambos os anos.
Crescente percepção de falta de mão de obra – as empresas
passaram a citar mais profissionais e mais vezes.
Técnico foi a função que apresentou mais crescimento em termos de precariedade de qualificação.
TécnicoCoordenação/Supervisão
Engenheiro SêniorAnalista
Engenheiro PlenoGerência
OperadorEngenheiro Júnior Trainee
Assistente/AuxiliarEstagiárioDiretoria
Outros0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45%
40%36%
27%28%
26%22%
23%20%
14%7%
5%4%
OutrosEstagiárioDiretoria
Engeheiro Jr.Engenheiro Pleno
AssistenteGerência
Engenheiro SêniorAnalista
CoordenaçãoOperacional
Técnico
0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% 50.00% 60.00%
3.09%3.70%
5.56%16.05%
20.99%20.99%
24.07%24.69%
25.31%42.59%
45.06%50.62%
Funções que apresentam qualificação profissional mais precária
2010
2013
• MENEZES-FILHO; SCORZAFAVE. Previsão da oferta e demanda por trabalho no Brasil – 2006-2015. Cepal, 2013.
• Juventude e política sociais no Brasil – IPEA.
• As desigualdades de escolarização no Brasil – Observatório da Equidade / CDES.
• Índice Global de Competitividade 2013 / 2014.
• Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília-DF: 2011. Disponível em: www.inep.gov.br.
• Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em: www.ipea.gov.br
• http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2013/06/1,17034/salarios-dos-trabalhadores-industriais-subiram-169-desde-2001.html
Referências