CARNAVAL DE LOURES À ESPERA DE 100 MILNotícias de Loures - Fevereiro 2016 Author Ficções Média...

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ANO 2 | Nr.22 MENSAL | 6 DE FEVEREIRO | Director: Pedro Santos Pereira | Preço: 0.01€ As escolas de Loures Uma avaliação aos resultados das escolas do Município no ranking anual. As subidas e descidas, os principais destaques, em função dos resultados dos exames de 4º, 6º, 9º e 12º ano. Págs. 4 e 5 Distribuído no É este o número estimado de visitantes do Carnaval de Loures que, ano após ano, se vai afirmando neste género de festividade no Concelho e nos municípios vizinhos. Pág. 3 Espaço verde inaugurado A Quinta dos Remédios na Bobadela abriu ao públi- co no dia 9 de Janeiro. Um novo espaço verde que vem aumentar a qualidade de vida dos moradores do Concelho, em especial os da zona oriental. Pág. 6 Sporting em Loures Bernardino Soares e Bruno de Carvalho estabelece- ram um acordo que vai permitir, a cerca de 80 crian- ças, a prática de futsal de forma gratuita, com uma das maiores potências da modalidade. Pág. 23 CARNAVAL DE LOURES À ESPERA DE 100 MIL

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ANO 2 | Nr.22 MENSAL | 6 DE FEVEREIRO | Director: Pedro Santos Pereira | Preço: 0.01€

As escolas de LouresUma avaliação aos resultados das escolas do Município no ranking anual. As subidas e descidas, os principais destaques, em função dos resultados dos exames de 4º, 6º, 9º e 12º ano.

Págs. 4 e 5

Distribuído no

É este o número estimado de visitantes do Carnaval de Loures que, ano após ano, se vai afirmando neste género de festividade no Concelho e nos municípios vizinhos.

Pág. 3

Espaço verde inauguradoA Quinta dos Remédios na Bobadela abriu ao públi-co no dia 9 de Janeiro. Um novo espaço verde que vem aumentar a qualidade de vida dos moradores do Concelho, em especial os da zona oriental.

Pág. 6

Sporting em LouresBernardino Soares e Bruno de Carvalho estabelece-ram um acordo que vai permitir, a cerca de 80 crian-ças, a prática de futsal de forma gratuita, com uma das maiores potências da modalidade.

Pág. 23

CARNAVAL DE LOURES

À ESPERA DE 100 MIL

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Director: Pedro Santos Pereira Gestão de Marketing e Publicidade Patrícia Carretas Colaborações: Anabela Pereira, André Julião, Florbela Estêvão, Francisco Rocha, Gonçalo Oli-veira, João Alexandre, José Reis Santos, Patrícia Duarte e Silva, Pedro Cabeça, Ricardo Andra-de, Rui Pinheiro Fotografia: João Pedro Domingos, Miguel Esteves, Nuno Luz Direcção Comercial: [email protected] Ilustrações: Bruno Bengala Criatividade e Imagem: Nuno Luz Impressão: Grafedisport - Impressão e Artes Gráficas, SA - Estrada Consiglieri Pedroso - 2745 Barcarena Tiragem: 15 000 Exemplares Periodicidade Mensal Proprietário: Filipe Esménio CO: 202 206 700 Sede Social, de Redacção e Edição: Rua Júlio Dinis n.º 6, 1.º Dto. 2685-215 Portela LRS Tel: 21 945 65 14 E-mail: [email protected] Nr. de Registo ERC: 126 489 Depósito Legal nº 378575/14

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Notícias de Loures

2 EDITORIAL

É desta forma que começo a minha crónica porque, por vezes, damos connosco agarrados ao destino. Acomodamo-nos ao que vai sucedendo e arranjamos forma de o justificar e, por norma, as causas são externas. Desta forma podemos dormir descan-sados, cientes que o insucesso pessoal ou colectivo é responsa-bilidade de outros. Sem dúvida que é mais fácil, o problema não fica resolvido, mas demitimo-nos de o solucionar. Até acredito e sei que em certos casos poderá ser mais ou menos assim, que a nossa dose de responsabilidade pode ser menor, mas isso não significa que não exista. E como

nunca é no todo, ou seja, há uma responsabilidade individual, por mais curta que seja, naquilo que nos sucede, é nessa pequena, às vezes grande, franja que nos devemos agarrar para inverter o que nos incomoda ou desagra-da. Porque, continuando numa onda de citações, nos dizia Che Guevara «o importante não é justificar o erro, mas impedir que ele se repita».Digo isto porque sinto que a nossa classe política vive neste marasmo. Não todos, como é óbvio, pois ainda acredito que uma parte dessa classe faça actos de contrição, de outra forma é que isto não andava

mesmo. Mas uma boa parte. Se perdem é porque o povo não sabe escolher, se ganham enten-dem que têm toda a legitimidade para fazer o que lhes aprouver, independentemente de algumas dessas medidas não terem sido escrutinadas nos seus progra-mas. Até assisto a péssimos exemplos de fair play, em contra-ponto com aquilo que ensinamos e aprendemos desde crianças, do tipo “cumprimentar os vence-dores” ou “respeitar os vencidos”, coisas básicas e simples. Até há partidos que nunca perdem! E não vivemos em ditadura, feliz-mente. Quantas vezes nos recor-damos de quem está no Poder

assumir um erro? Quantas vezes nos recordamos de quem está na Oposição elogiar uma medida de quem está no Poder? Quantas vezes nos recordamos de quem está no Poder pegar numa medi-da da Oposição (sem ser obri-gado ou negociado)? Quantas vezes nos recordamos de quem está na Oposição criticar cer-tas medidas e quando chega ao Poder não as alterar e mantê-las? - aqui acredito que imensas vezes. Quantas vezes ouvimos que há um distanciamento entre a classe política e a população? E o que é que foi feito para alterar isso? Nada, porque quan-to menos aproximação houver,

mais irresponsáveis podemos ser. É assim que vivemos no dia-a-dia? O problema é que, provavelmente é. Daí termos a representar-nos aqueles que nos são semelhantes. Como diria Churchill, última citação, prome-to, «um apaziguador é alguém que alimenta um crocodilo na esperança de ser o último a ser devorado».Queremos continuar a ser apazi-guadores ou devemos ser mais exigentes? Se queremos ser mais exigentes, então devemos começar por nós próprios, que dessa forma se reflectirá nos outros.

Crónicas Saloias

Pedro Santos PereiraDirector

«O pessimista vê dificuldades em cada oportunidade; o optimista vê oportunidades em cada dificuldade» Winston Churchill

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3LAZER

100 mil visitantes é o grande objectivo para um Carnaval que, cada vez mais, se vai impondo no nosso Concelho e em concelhos limí-trofes. As expectativas são altas, mas possíveis.

O Carnaval está à porta e Loures pre-para-se para mais uma enchente de foliões, que prometem brincar, dançar e festejar pelas ruas da cidade até ao final da festa. O tema deste ano são as «Lendas e Mistérios», uma temática que visa «despertar a curiosidade dos visitantes», explica Carlos Baptista, vice-presidente da Associação do Carnaval de Loures, entidade organizadora das festividades.A edição de 2016 conta com 14 carros alegóricos, um novo grupo a desfilar e mais de 1200 figurantes, contando ainda com DJs famosos a animar as noites de 6, 7 e 8 de Fevereiro. O objectivo para esta edição é chegar aos 100 mil visitantes, superando a marca de 80 mil registada em 2015.A Associação do Carnaval de Loures gostaria que o Carnaval fosse feriado, para poder «contar com muitos mais visi-tantes», mas ainda guarda a esperança de que seja concedida tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval, «quer no sector público, quer no privado». No entanto, o que realmente conta é que quem gosta de Carnaval não deixa de aparecer.

50 voluntários trabalharam noite e dia para por a festa de pé

«É de salientar que, este ano, todos

os grupos aumentaram o número de figurantes, também em parte devido ao aumento do subsídio concedido a cada figurante», adianta Carlos Baptista. Além disso, a associação contou com mais de 50 voluntários, que trabalharam de noite e de dia para fazer do Carnaval de Loures um dos mais animados do país.«Mantemos as características dos nos-sos antepassados, claro que com actua-lizações inerentes aos tempos actuais», revela Carlos Baptista. Mas o segredo do Carnaval de Loures é mesmo «ser diferente e nunca mencionar assuntos polémicos, como política ou religião», acrescenta o responsável.Este é já o 16º desfile consecutivo orga-nizado pela Associação do Carnaval de Loures, entidade constituída em 2000. Para Carlos Baptista, o maior prémio e reconhecimento é «de ano para ano, podermos contar com mais figurantes e mais visitantes». No entanto, a asso-ciação necessita de «mais apoios das entidades locais e do comércio», alerta Carlos Baptista.Para o vice-presidente da Associação do Carnaval de Loures, a festa, «na globalidade, vale o esforço, pois, caso contrário, como somos todos voluntários, já teríamos deixado este sacrifício e dor de cabeça de meses».

André Julião

Carnaval de Loures quer bater meta dos 100 mil visitantes

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Carnaval da BempostaO concelho de Loures é uma terra de alegria e folia e, como é tradição, também o Grupo Musical e Recreativo da Bemposta organiza o seu festival, que começou a 30 de Janeiro e se prolonga até ao dia 8 de Fevereiro. O Carnaval da Bemposta é um Carnaval cheio de Tradição, este ano com Cegadas, Pulhas e Bailes.

PROGRAMA

31 de Janeiro, Domingo, todo o dia, CEGADAS do ENTRUDO pelas Localidades da Região. 10:30 – Vila Nova (Junto à Coletividade) 12:00 – Bucelas (Pego, junto ao café Arado) 14:30 – A-do-Mourão (junto à Coletividade) 16:00 – Chamboeira (junto à Coletividade) 17:30 – Bemposta (na Coletividade)

5 de Fevereiro, Sexta, 21:30 PULHAS, Moinho Calão.

6 de Fevereiro, Sábado, 22:00, BAILE – Banda Prestige.

7 de Fevereiro, Domingo, 16:00, MATINÉ – Banda Prestige.

8 de Fevereiro, Segunda, BAILE – Banda Prestige

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4 EDUCAÇÃO

Escolas de Loures melhoram no ranking

Das 62 escolas que fazem parte do concelho de Loures, publica-mos aqui as primeiras 35. Tal como no resto do País, também no Município os primeiros luga-res são ocupados por escolas privadas. O estabelecimento de ensino mais bem cotado é o Colégio Cesário Verde, que subiu 281 lugares no ranking nacional, de 316º para 55º e dois lugares na tabela conce-lhia, de terceiro para primei-ro. Suplantou desta forma o Colégio Bartolomeu Dias, que era líder concelhio e passou para segundo, mas que a nível nacional subiu de 228º para 64º. A média de notas foi muito próxima, 4.11 e 4.10, mas no Colégio Bartolomeu Dias foram classificadas 84 provas, mais 40 que no Cesário Verde. A fechar o pódio o Externato Florbela Espanca, que teve uma ascen-são meteórica, de 2764º para 272º, com uma média de 3.83 em 18 provas e sendo a insti-tuição que mais melhorou na média (0.89), de 2.94 para 3.83. Quem abandonou o pódio foi o Colégio Integrado de Monte Maior, que desceu 32 lugares a nível nacional e dois a nível local, tendo sido o estabeleci-mento de ensino concelhio com provas efectuadas, 254. De qualquer forma subiu a média de 3.70 para 3.80, num total de 254 provas. Na quinta posi-ção aparece a primeira esco-la pública, a Escola Básica da Portela, que em 132 provas teve média de 3.57, mais 0.18 que no ano anterior (3.39). De realçar também, que das 35 escolas melhores classificadas, 32 tiveram média positiva e 23 melhoram o seu posicionamen-to nacional. De referir ainda, que apenas cinco, destas 35, desceram a média. A descida mais vertiginosa foi obtida pela Escola Básica de A-dos-Cãos, que baixou 1329 lugares, de 1677º para 3006º, tendo dimi-nuído a média em 0.20 nas 18 provas efectuadas.

1º Ciclo

As escolas do Concelho, públicas e privadas, melhoraram na generalidade no ranking anual de 2015. As subidas tiveram efeito não só nos lugares, mas também na média de notas obtida. Em todos os níveis de ensino a liderança é exercida por uma escola privada.

Concelho Escola Localidade Estatuto Nacional Diferença Nota Diferença Provas Lugar Nota

1 Colégio Cesário Verde Moscavide Privado 55 261 4,11 0,42 44 316 3,69

2 Colégio Bartolomeu Dias Santa Iria de Azóia Privado 64 164 4,10 0,32 84 228 3,78

3 Externato Florbela Espanca São João da Talha Privado 272 2492 3,83 0,89 18 2764 2,94

4 Colégio Integrado de Monte Maior Loures Privado 334 -32 3,80 0,10 254 302 3,70

5 Escola Básica da Portela Portela Público 821 112 3,57 0,18 132 933 3,39

6 Externato da Quintinha Santo António dos Cavaleiros Privado 905 -145 3,54 0,06 56 760 3,48

7 Escola Básica de Sacavém Sacavém Público 978 978 3,50 - 50

8 Escola Básica da Bemposta Bucelas Público 1048 466 3,50 0,25 10 1514 3,25

9 Escola Básica de Bela Vista Santa Iria de Azóia Público 1297 1671 3,42 0,66 38 2968 2,76

10 Escola Básica da Quinta da Alegria Moscavide Público 1428 410 3,39 0,24 88 1838 3,15

11 Escola Básica nº 4 de Camarate Camarate Público 1677 1572 3,33 0,53 6 3249 2,80

12 Escola Básica do Bairro da Covina Santa Iria de Azóia Público 1920 -71 3,26 0,10 34 1849 3,16

13 Escola Básica do Fanqueiro Loures Público 2029 188 3,24 0,16 98 2217 3,08

14 Escola Básica de São Julião do Tojal São Julião do Tojal Público 2038 1474 3,24 0,56 54 3512 2,68

15 Escola Básica do Alto da Eira Santa Iria de Azóia Público 2070 1788 3,23 0,71 100 3858 2,52

16 Escola Básica do Infantado Loures Público 2074 -70 3,23 0,12 176 2004 3,11

17 Escola Básica nº2 de Camarate Camarate Público 2121 1098 3,22 0,42 32 3219 2,80

18 Escola Básica de Lousa Lousa Público 2239 722 3,19 0,36 32 2961 2,83

19 Escola Básica de Santo António dos Cavaleiros Santo António dos Cavaleiros Público 2302 1336 3,17 0,57 158 3638 2,60

20 Escola Básica da Fonte Santa Loures Público 2364 272 3,16 0,21 98 2636 2,95

21 Escola Básica de Fanhões Fanhões Público 2376 -3 3,16 0,13 38 2373 3,03

22 Escola Básica nº2 de Loures Loures Público 2397 -528 3,15 0,06 66 1869 3,09

23 Escola Básica da Bobadela Bobadela Público 2504 349 3,13 0,44 100 2853 2,69

24 Escola Básica de Bucelas Bucelas Público 2509 1239 3,13 0,52 64 3748 2,61

25 Escola Básica do Prior Velho Prior Velho Público 2561 2561 3,12 - 86

26 Escola Básica nº4 de São João da Talha São João da Talha Público 2574 447 3,11 0,26 124 3021 2,85

27 Escola Básica Fernando de Bulhões Santo António dos Cavaleiros Público 2742 -1327 3,08 -0,19 120 1415 3,27

28 Escola Básica da Murteira Loures Público 2796 1152 3,06 0,56 16 3948 2,50

29 Escola Básica da Flamenga Loures Público 2834 -650 3,05 -0,02 94 2184 3,07

30 Escola Básica da Quinta do Conventinho Santo António dos Cavaleiros Público 2883 1423 3,04 0,88 76 4306 2,16

31 Escola Básica de A-dos-Cãos Loures Público 3006 -1329 3,00 -0,20 18 1677 3,20

32 Escola Básica de Montemor Loures Público 3025 -1068 3,00 -0,13 14 1957 3,13

33 Escola Básica de Vale de Figueira São João da Talha Público 3118 65 2,98 0,23 60 3183 2,75

34 Escola Básica Dr. Catela Gomes Moscavide Público 3143 -95 2,97 0,12 115 3048 2,85

35 Escola Básica da Via Rara Santa Iria de Azóia Público 3229 -1313 2,94 -0,20 34 1916 3,14

Ranking das Escolas do 1º Ciclo (Exames do 4º ano)

Estabelecimento de Ensino 2015 2014

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5EDUCAÇÃO

Nas 16 escolas do 2º Ciclo a história não foi muito dife-rente, com, uma vez mais, o privado a suplantar o público. No topo manteve-se o Colégio Integrado de Monte Maior, que se mantém no top-100 nacio-nal, apesar de ter descido 43 lugares a nível nacional e bai-xado a média em 0.06, de 3.72 em 2014 para 3.66 em 2015. Na segunda posição ficou o Colégio Cesário Verde, que tro-cou com o Colégio Bartolomeu Dias, tendo tido a maior subida de média a nível concelhio, passando de 3.23 para 3.56 nas 90 provas efectuadas. A primeira escola pública classi-ficada foi a Escola Básica João Villaret, em S. Julião do Tojal, que manteve a média nas 305 provas feitas, mas que desceu 127 lugares no ranking nacional. Ao contrário do 1º Ciclo, neste foram mais as escolas que desceram posições (9 em 16) do que as que subiram (sete). A maior descida foi a da Escola Básica Maria Veleda, que baixou 239 lugares, enquanto a maior subida pertenceu à Escola Básica de S. João da Talha, que ascendeu 122 lugares. A Escola Básica Luís de Sttau Monteiro foi aquela que mais provas realizou (444) e a maior descida na média foi da Escola Básica do Catujal, de 2.43 para 2.29.

Mais uma vez o panorama a manter-se, com os três primei-ros classificados a serem pri-vados e os suspeitos do costu-me, os Colégios Integrado de Monte Maior, Cesário Verde e Bartolomeu Dias, por esta ordem, a liderarem os rankings concelhios. Destaque para o primeiro, que subiu 58 lugares, ocupando agora a 32ª posi-ção nacional, tendo efectuado 140 provas e subido a média em 0.44, a maior melhoria do Concelho. A melhor escola pública foi a Escola Básica Maria Veleda, em Santo António dos Cavaleiros, que subiu 243 lugares e melho-rou a média em 0.32, nas 44 provas feitas. No entanto a maior subida no ranking nacio-nal pertenceu à Escola Básica de Gaspar Correia, que ascen-deu 417 posições, passando de 906º para 489º. A maior descida foi protagonizada pela Escola Básica de Bucelas, que vertiginosamente caiu 663 lugares, fruto da queda de 0.52 na média. Das 21 escolas, 12 subiram e 9 desceram posições, mas apenas 10 melhoraram a média, contra as 11 que baixaram. Apenas quatro escolas tiveram média positiva.

Dos nove estabelecimentos de ensino que fazem parte do Concelho, dois deles estão no top-100 nacional. É o caso do líder, o Colégio Bartolomeu Dias que, nas 249 provas rea-lizadas, melhorou a média em 0.93 (de 11.71 para 12.64), o que lhe valeu uma subida de 28 lugares, de 68º para 40º. Na segunda posição local aparece uma escola pública, a Escola Secundária Arco-Íris, na Portela, que apesar de ter perdido uma posição a nível nacional (de 83º para 84º), melhorou a média em 0.33, nas 479 provas feitas. A nível concelhio ultrapassou o Colégio Integrado de Monte Maior. Destaque ainda para as 600 provas realizadas pela Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo, em Loures, para a subida de 154 lugares da Escola Secundária José Cardoso Pires, em Santo António dos Cavaleiros e, finalmente, para a brilhante melhoria na média (1.56) da Escola Secundária de Sacavém, que passou de 8.25 para 9.81. Destas nove escolas, seis (dois terços) têm média positiva e apenas três baixaram a sua média.

Pedro Santos Pereira

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário

Concelho Escola Localidade Estatuto Nacional Diferença Nota Diferença Provas Lugar Nota

1 Colégio Integrado de Monte Maior Loures Privado 98 -43 3,66 -0,06 300 55 3,72

2 Colégio Cesário Verde Moscavide Privado 121 71 3,56 0,33 90 192 3,23

3 Colégio Bartolomeu Dias Santa Iria de Azóia Privado 150 -30 3,41 0,00 44 120 3,41

4 Escola Básica João Villaret São Julião do Tojal Público 503 -127 3,00 0,00 305 376 3,00

5 Escola Básica de Gaspar Correia Portela Público 553 -80 2,96 0,01 399 473 2,95

6 Escola Básica Maria Veleda Santo António dos Cavaleiros Público 636 -239 2,91 -0,09 274 397 3,00

7 Escola Básica de Bucelas Bucelas Público 706 119 2,85 0,13 68 825 2,72

8 Escola Básica de Santa Iria de Azóia Santa Iria de Azóia Público 752 12 2,82 0,06 344 764 2,76

9 Escola Básica da Bobadela Bobadela Público 812 40 2,78 0,08 218 852 2,70

10 Escola Básica de São João da Talha São João da Talha Público 891 122 2,72 0,17 226 1013 2,55

11 Escola Básica Bartolomeu Dias Sacavém Público 946 76 2,67 0,12 239 1022 2,55

12 Escola Básica Luís de Sttau Monteiro Loures Público 973 -154 2,64 -0,08 444 819 2,72

13 Escola Básica General Humberto Delgado Santo António dos Cavaleiros Público 1080 47 2,48 0,12 192 1127 2,36

14 Escola Básica Mário Sá Carneiro Camarate Público 1132 -6 2,34 -0,02 323 1126 2,36

15 Escola Básica do Catujal Unhos Público 1137 -38 2,29 -0,14 168 1099 2,43

16 Escola Básica da Apelação Apelação Público 1175 -10 1,90 -0,04 59 1165 1,94

Ranking das Escolas do 2º Ciclo (Exames do 6º ano)

Estabelecimento de Ensino 2015 2014

Concelho Escola Localidade Estatuto Nacional Diferença Nota Diferença Provas Lugar Nota

1 Colégio Bartolomeu Dias Santa Iria de Azóia Privado 40 28 12,64 0,93 249 68 11,71

2 Escola Secundária Arco-Íris Portela Público 84 -1 11,85 0,33 479 83 11,52

3 Colégio Integrado de Monte Maior Loures Privado 148 -70 11,30 -0,26 22 78 11,56

4 Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo Loures Público 161 -95 11,23 -0,50 600 66 11,73

5 Escola Secundária de Camarate Camarate Público 376 53 10,27 0,52 92 429 9,75

6 Escola Secundária José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Público 384 154 10,25 1,33 158 538 8,92

7 Escola Secundária de S. João da Talha São João da Talha Público 435 3 9,99 0,29 361 438 9,70

8 Escola Secundária de Sacavém Sacavém Público 459 139 9,81 1,56 72 598 8,25

9 Escola Secundária de José Afonso Loures Público 554 -104 9,08 -0,50 483 450 9,58

Estabelecimento de Ensino

Ranking das Escolas Secundárias (Exames do 12º ano)

20142015

Concelho Escola Localidade Estatuto Nacional Diferença Nota Diferença Provas Lugar Nota

1 Colégio Integrado de Monte Maior Loures Privado 32 56 3,97 0,44 140 88 3,53

2 Colégio Bartolomeu Dias Santa Iria de Azóia Privado 114 72 3,45 0,18 74 186 3,27

3 Colégio Cesário Verde Moscavide Privado 124 191 3,41 0,32 44 315 3,09

4 Escola Básica Maria Veleda Santo António dos Cavaleiros Público 320 243 3,05 0,16 136 563 2,89

5 Escola Básica de Santa Iria de Azóia Santa Iria de Azóia Público 481 81 2,92 0,03 220 562 2,89

6 Escola Básica de Gaspar Correia Portela Público 489 417 2,92 0,22 124 906 2,70

7 Escola Secundária Arco-Íris Portela Público 507 -43 2,91 -0,05 310 464 2,96

8 Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo Loures Público 640 56 2,81 -0,02 257 696 2,83

9 Escola Básica João Villaret São Julião do Tojal Público 708 -336 2,77 -0,26 220 372 3,03

10 Escola Básica do Catujal Unhos Público 742 411 2,75 0,28 146 1153 2,47

11 Escola Secundária de S. João da Talha São João da Talha Público 873 -127 2,65 -0,14 134 746 2,79

12 Escola Básica General Humberto Delgado Santo António dos Cavaleiros Público 937 59 2,60 -0,03 143 996 2,63

13 Escola Básica da Bobadela Bobadela Público 945 -425 2,59 -0,33 160 520 2,92

14 Escola Básica Mário Sá Carneiro Camarate Público 958 -541 2,58 -0,41 163 417 2,99

15 Escola Básica de Bucelas Bucelas Público 992 -663 2,55 -0,52 64 329 3,07

16 Escola Básica de São João da Talha São João da Talha Público 1029 -283 2,50 -0,29 125 746 2,79

17 Escola Básica Luís de Sttau Monteiro Loures Público 1088 -151 2,43 -0,24 233 937 2,67

18 Escola Secundária de Sacavém Sacavém Público 1109 96 2,41 0,04 98 1205 2,37

19 Escola Básica da Apelação Apelação Público 1195 55 2,25 0,19 16 1250 2,06

20 Escola Secundária de Camarate Camarate Público 1212 36 2,16 0,06 122 1248 2,10

21 Escola Secundária José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Público 1226 -96 2,07 -0,43 107 1130 2,50

Ranking das Escolas do 3º Ciclo (Exames do 9º ano)

Estabelecimento de Ensino 2015 2014

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6 AMBIENTE

Foi com «pompa e cir-cunstância», incluindo uma banda filarmónica e muitos transeuntes, que a Câmara Municipal de Loures inaugu-rou formalmente, no passado dia 9 de Janeiro, a Quinta dos Remédios, o novo par-que verde da zona oriental do Concelho. Numa parce-ria com o Instituto Superior Técnico (IST), proprietário do terreno e com o Banco BPI, que financiou o investimento efectuado no local, a Quinta dos Remédios conta com mais de quatro hectares para lazer e exercício.Além de uma cafetaria com esplanada, o espaço inclui um circuito de manutenção, diversos equipamentos para fazer ginástica ao ar livre, uma rede tridimensional para as crianças e uma zona de merendas, com mesas, ban-cos, papeleiras e um bebe-douro. Está ainda programa-da, em breve, a instalação de um centro de ciência e tecno-logia no Palácio dos Condes de Mendia, que será reabili-tado. Esse centro será utili-zado para actividades peda-gógicas e científicas e esta-rá aberto ao público, como forma de cativar a população.

IST: uma parceria duradoura

Na ocasião, Arlindo de Oliveira, presidente do IST, desvendou que aquela ins-tituição de ensino superior sempre julgou por bem «abrir o espaço à população, algo que agora foi finalmente tor-nado possível». Para o res-ponsável, o objectivo é que a Quinta dos Remédios seja «um espaço de lazer e onde os jovens tenham contacto directo com a ciência e a tecnologia».Nesse sentido, Arlindo de Oliveira prometeu fazer tudo para «criar condições para que haja esse contac-to, nomeadamente com a colocação neste espaço de geradores eólicos, turbinas e outros equipamentos».O presidente do IST defen-deu ainda o papel do reactor nuclear localizado naquela área, destacando o «papel da tecnologia nuclear no tratamento do cancro, entre outras aplicações de desta-que na saúde». Arlindo de Oliveira revelou ainda que foi a parceria com entida-

des como o BPI que «tornou possível levar avante estes investimentos». O respon-sável pediu igualmente que «este espaço seja usado por todos, porque é muito bonito», prometendo, uma vez mais, «dinamizar aqui eventos, com os nossos 12 mil alunos, nomeadamente experiências, jornadas cientí-ficas e tecnológicas».

Uma parceria improvável

Fernando Ulrich, presiden-te do BPI, revelou por seu turno, ter «uma parceria com o IST que permite ao banco estar perto dos enge-nheiros do Técnico há 19 anos». O banqueiro disse ainda que «as universidades e as câmaras municipais têm um papel indispensável na melhoria das condições de vida da população».Famoso pelas suas declara-ções polémicas, Ulrich diri-giu posteriormente elogios à autarquia, numa «simbiose» bastante improvável: «Ao longo dos últimos anos, o risco do crédito municipal tem sido credível, respeitá-vel e estável e a Câmara Municipal de Loures é um

parceiro ímpar, sendo que temos toda a confiança na forma como é gerida».Terminada a intervenção do especialista da alta finan-ça, foi a vez de Bernardino Soares subir ao palanque. O edil defendeu ser um «dia muito importante para todos, população, Câmara e IST». Bernardino Soares defen-deu ainda que «este parque é muito importante para a zona oriental do concelho, sobretudo para a população da Bobadela e São João da Talha».

Os quatro pilares verdes do concelho

O autarca mostrou-se conven-cido de que o «parque urbano será muito usado pela popu-lação», prometendo desen- volver «várias actividades para que isso aconteça». Entre elas, desvendou, «no equinócio da Primavera, vamos realizar uma grande actividade para dar vida ao parque», não revelando, por ora, o seu teor. Em jeito de balanço, Bernardino Soares susten-tou tratar-se já do quarto parque existente no conce-

lho, a par com o Parque da Cidade, em Loures, Cabeço de Montachique e Santa Iria de Azóia. Quatro cenários ideais para algo cada vez mais importante nos dias que correm, defendeu o autar-ca: «Hoje, é cada vez mais importante fazer caminha-das com os amigos, praticar exercício físico e estar com a família. Por outro lado, é importante que a comunida-de científica seja divulgada».O líder da autarquia reve-lou ainda estarem em curso outros protocolos com o Instituto Superior Técnico, nomeadamente para apoio à economia local, ao urba-nismo e ao planeamento. Bernardino Soares teve uma última palavra para os traba-lhadores do município, que, na opinião do edil, «foram os obreiros do parque e serão responsáveis pela sua manutenção». Para o autar-ca, os trabalhadores «empe-nharam-se profundamente, muito para além das suas obrigações, pelo que este é também o seu parque».

André Julião

Em pleno centro da Bobadela, nasceu em Janeiro o novo «pulmão» da zona oriental do Concelho. Numa parceria entre a autarquia, o IST e o BPI, a Quinta dos Remédios visa atrair a população para o exercício físico, o lazer e a partilha de conhecimento científico e tecnológico.

Quinta dos RemédiosUm pulmão na zona oriental

Hoje algo diferente!

Começo estas linhas de uma forma dife-rente. Inicio esta coluna com um pedido de desculpas aos leitores que se habituaram aos conteúdos de cariz mais político e inter-ventivo da minha parte. Hoje não é de nada disso que falarei e nem é por muitos que escreverei. Hoje quando passar os olhos por estas linhas lerá algo de diferente disso.Quis a sorte que comemorasse os meus 40 anos já com a alegria de ter visto nas-cer, estou certo, o melhor que há em mim. Decidiu o destino que o meu filho já estives-se no seio da nossa família para que pudes-se olhar para o seu rosto e para que lhe pudesse dedicar as primeiras linhas neste espaço onde, mês após mês, o seu pai vai partilhando pensamentos e sentimentos com todos os leitores.Por isso aqui vão para ele, que mudou para sempre a minha vida, algumas das muitas palavras escritas que lhe dedicarei ao longo da sua:“ Querido JP, passaram mais de 3 semanas do dia em que decidiste juntar-te a mim e à mamã para encheres as nossas vidas de alegria. Voaram, sem sabermos como, dias e dias em que o centro das atenções deixou de ser o mundo de todos, para passar a ser o nosso mundo que és tu. Sucederam-se, à velocidade de mil luzes e sons, os momen-tos inimagináveis em que preenches todos os campos possíveis e impensáveis das nossas vidas.Durante anos escutara muitos amigos rela-tarem as suas experiências de nascimen-tos de filhos sem entender muito bem os sentimentos que descreviam pois, a mais comum descrição era, que não seria pos-sível descrever o sentimento de ver uma extensão de si mesmos a chegar a este mundo. Agora entendo muito do que me explicavam. Agora compreendo bastante do que não me conseguiam contar. Agora faço parte desse grupo de incapazes de descre-ver o momento extraordinário, que é a vinda ao mundo de quem guarda em si todos os sonhos do nosso mundo.Neste e em todos os momentos estás lá tu, meu pequenino, sempre presente na forma como, a partir do dia em que nasceste, olho e vejo o mundo. De dois passámos a três, mas de duas as preocupações passaram a uma, que é a que está directamente ligada a tudo o que te diga respeito. Muito ainda te direi e te escreverei mas, por enquanto, e porque não posso gastar um jornal inteiro de uma só vez com tudo o que te quero dizer, fica apenas o meu enorme desejo de que sejas tudo quanto sempre quiseres ser, sempre com esta tua famí-lia ao teu redor. Até já meu eternamente pequenino príncipe”.

Ricardo AndradeComissário de Bordo

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8 ACTUAL

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares, enviou a João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, uma carta em que considera urgente a sus-pensão dos tarifários para o fornecimento de água e tratamento das águas resi-duais, que estão a ser apli-cados pela empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo (AdLVT) desde o início deste ano, já que o Governo anunciou publicamente a

intenção de reverter os pro-cessos de fusão no sector das águas.No documento, Bernardino Soares repudia o Decreto-Lei n.º 94/2015, que criou o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, e que apro-vado contra a vontade dos municípios que integram o atual sistema implicou no imediato ajustamentos nos tarifários que em todos os casos (fornecimento de

água e tratamento de águas residuais) se reflectem num agravamento significativo das tarifas pagas pelos con-sumidores.De sublinhar que o novo Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo estabelece, até 2020, um aumento de 19% no preço do fornecimento de água e o agravamento de 12% nas taxas de tratamen-to de águas residuais para os municípios que consti-

tuem a ex-SIMTEJO.Na carta enviada ao minis-tro do Ambiente, Bernardino Soares refere que, por via da aplicação do referido Decreto-Lei e pela conse- quente criação da AdLVT, os Serviços Inter- municipalizados de Loures e Odivelas (SIMAR) verão acrescida a sua fatura na ordem dos 2,3 milhões de euros/ano, onde se incluem também os aumentos da tarifa de tratamento de resí-duos sólidos impostos pela Valorsul.Perante este cenário, o Município de Loures enten-deu actualizar os tarifários que aplica aos utentes do SIMAR no valor de 1,2%, correspondente à inflac-ção prevista para 2016. O Município entendeu, assim, não imputar aos utentes os asfixiantes aumentos impos-tos pela AdLVT, por con-siderar que isso levaria a um aumento significativo do valor das facturas, prejudi-cando ainda mais os orça-mentos familiares.

Os Bombeiros Voluntários de Camarate colocaram em marcha uma nova campa-nha de recrutamento. Inspirado no filme Star Wars, o grupo de Comunicação e imagem desta instituição desenvolveu um vídeo intitulado “Junta-te a Esta Força”, que visa angariar jovens para as fileiras do seu corpo de bombeiros, bem como, demonstrar a importância do seu trabalho em prol do socorro do seu semelhante. Para todos os interessados: se têm entre 17 a 45 anos, escolaridade mínima obriga-tória, robustez física e psíquica, vontade de ajudar a sua comunidade e trabalhar em equipa inscreva-se no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Camarate. Eles esperam por si!De alguns anos a esta parte, o corpo de Bombeiros Voluntários de Camarate através do seu gabinete de comunicação e imagem, tem elaborado uma série de iniciativas que visam, sobretudo, valorizar o voluntariado e a sua instituição humani-tária. Pode assistir ao vídeo em:www.youtube.com/watch?v=4wziXgfDD2o

Bombeiros utilizam Star Wars

Nova Associação a nascer

Loures continua a ser um con-celho de forte movimento asso-ciativo. Prova disso é a iniciativa de um conjunto de Professores e Músicos, que está a tentar criar uma Associação Cultural de apoio a Jovens e Idosos em Loures.No que respeita aos jovens, pretendem ter Academia de Música, Explicações e Apoio ao Estudo, Coro Infantil, Grupo de Percussão Tradicional, Sala de Ensaio para Bandas, etc.No que concerne aos mais idosos, pretendem ter Grupos Corais, Grupo de Cavaquinhos, Academia de Música, etc.Tudo isto a preços acessíveis.Para ajudar nesta missão, foi lançada uma Campanha de Crowndfunding para angariar 2500€, que permitirão criar a Associação, tratar de todas as questões legais e arrendar um espaço no centro da Cidade, que lhes permita realizar todas estas actividades.

Câmara contra aumento da Água

Rui PinheiroSociólogo

Fora do Carreiro

A missãoNão tratamos aqui de um novo filme do 007, nem de uma viagem espacial, muito menos de uma qualquer acção militar. Tudo indica ser tempo de se (re)convocar o princípio basilar do funcio-namento do Estado, ao nível Central e Local, porque há muitos indícios e uma forte suspeita de que anda arredado do quotidiano e, pior, dele anda alheada a perspectiva de muitos políticos e dos demais agentes da administração pública, funcionários e chefias.E que princípio nuclear, elementar e óbvio é esse? Simplesmente, o de que as organizações do Estado, trabalham para as pessoas, para os cidadãos, antes de mais nada e para além de outras considerações, quaisquer que elas sejam.Não abordaremos, por ora, a kafkiana adminis-tração tributária e outros inenarráveis organismos da administração central do Estado. Focamo-nos nas autarquias locais e, especialmente, nas do Município de Loures, não apenas pela razão óbvia de um conhecimento mais directo mas, sobretudo, porque desejamos vivamente que não se sigam aqui os piores exemplos que por aí existem.E por isso mesmo, não pode deixar-se de olhar com preocupação uma herança, bem presente, de uma organização municipal – nalguns casos, mimetada pelas juntas de freguesia - que se voltou, por um longo período, para si própria, que aprendeu e desenvolveu competências a esquivar-se ao contacto directo com os muní-cipes, com os problemas e com as soluções que lhe cabe estudar, implementar, desenvolver, resolver.Estamos mesmo em crer que, muitos dos actuais funcionários dos serviços municipais, ficarão per-plexos quando lhes for explicado que não estão ali para fazer funcionar a organização, mas antes que ali estão para servir as pessoas, os muníci-pes, embora de modo profissional e organizado.Não se ignora que muitos outros sabem, conhe-cem bem, o princípio que justifica a existência do seu posto de trabalho na organização municipal e do salário que recebem, sendo que alguns destes, infelizmente, se deixaram “anestesiar” ou mesmo alienar, por exemplos de desresponsabi-lização, intriga palaciana, disputas de interesses particulares ou partidários, lógicas de grupo, oportunismos vários e comodismos confortáveis. Accionando a névoa burocrática e “protegidos” dos cidadãos – por muros organizativos, fun-cionais, hierárquicos, regulamentares, legais e outras tretas para pôr os indesejáveis ao largo, há gente que não percebeu, não percebe ou não quer mesmo perceber a sua missão, a essência, nobreza e responsabilidade dessa missão.Mal estaremos se os eleitos não lerem os sinais, não perceberem o que está instalado e, sobretu-do, se não agirem determinada e inteligentemen-te quanto a este problema. É uma teia que cerca, manieta e devora. Amanhã será tarde de mais, para também cumprirem a sua missão.

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10 ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Apesar de não ter conseguido passar dos 50% no Concelho, Marcelo Rebelo de Sousa venceu em todas as freguesias, tendo em apenas duas, Moscavide e Portela e Lousa, alcançado a maioria. Uma vitória da “Direita”, num Município de “Esquerda”.

Também em Loures Marcelo Rebelo de Sousa venceu. Num Concelho que tem demonstra-do, ao longo dos anos e das inúmeras votações, que é de “Esquerda”. Uma vitória clara nos resultados globais do Município, mas tam-bém nas 10 freguesias que o constituem. Destaque ainda para a abstenção, numas Presidenciais onde mais de metade da popula-ção não votou (51.3%), mas que em Loures esse número não foi

repercutido, pois a taxa foi de 45.2%. Apenas duas freguesias, Camarate, Unhos e Apelação e Santo António dos Cavaleiros e Frielas, estiveram acima dos 50%.

Loures e o resto do País

De qualquer forma, uma vitória que, se considerássemos só a nossa edilidade, o obrigaria a uma segunda volta. No Concelho teve menos 8% que nos totais

nacionais e nas freguesias, ape-sar de ter vencido em todas, só conseguiria ter maioria em duas, Moscavide e Portela (51.4%) e Lousa (51%), mesmo assim abaixo da média nacional. Nas restantes não chegou aos 50%, tendo sido Bucelas o seu pior resultado, com 38.3%, que junta-mente com Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela (39.3%) foram as únicas fregue-sias onde não passou dos 40%. Quem beneficiaria directamente

dessa queda seria Sampaio da Nóvoa (obteve melhores resulta-dos em todas as freguesias que os totais do País), que iria buscar quatro pontos percentuais, Edgar Silva, com uma melhoria de 2.6% e Maria de Belém (que também teve melhores votações em todas as freguesias que na média do País), com mais 2%. Também Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans desceria a sua votação em quase 1%. Outra das figuras destas

Presidenciais foi Marisa Matias, que em Loures teve mais meio ponto percentual. No que con-cerne à abstenção, quase todas as freguesias estiveram abai-xo da média nacional, apenas Camarate, Unhos e Apelação esteve acima (52.1%) e só esta e Santo António dos Cavaleiros e Frielas (50.9%) estiveram acima dos 50%. A freguesia que mais votou foi Moscavide e Portela, onde a taxa de não votantes foi de 39.5%.

Marcelo Rebelo de SousaConforme já foi escrito, Marcelo venceu em todas as freguesias e no total do Concelho, mas os resultados obtidos foram inferio-res aos alcançados nos totais nacionais. O melhor resultado foi em Moscavide e Portela com 51.4% e em Lousa também con-seguiu maioria com 51%. Nas restantes freguesias não obte-ve mais que 47.1% em Loures, tendo tido 38.3% em Bucelas e 39.3% em Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela, as únicas freguesias em que não passou dos 40%. Nos totais do Concelho teve 43.8%, menos 8.2% que no País.

Sampaio da NóvoaAo contrário de Marcelo, Sampaio da Nóvoa melhorou as suas votações, em todas as fre-guesias e no Município, em com-paração com as médias nacio-nais. A melhor prestação foi em Sacavém e Prior Velho, onde alcançou os 29.9%, enquanto

em Lousa teve o pior resultado com 23.8%. Apesar da melhoria no escrutínio, em nenhuma fre-guesia alcançou os 30%, apesar de ter estado muito próximo em Sacavém e Prior Velho (29.9%) e Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela (28.9%) e Bucelas (28.3%). No Concelho teve mais 4.2% que nos totais nacionais, com 27.1%.

Marisa MatiasFoi uma das boas votações da noite e o concelho de Loures contribuiu para isso. A candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda alcançou no nosso Município uma votação ao nível do País, com meio ponto percentual. Nas freguesias esteve acima da sua votação nacional em seis delas, com especial destaque para Santo António dos Cavaleiros e Frielas (12.2%) e Bucelas (12%). Em Lousa manteve o nível do País e foi em Moscavide e Portela que obteve o pior resultado, com 7.2%.

Maria de Belém RoseiraNão foi pelo concelho de Loures que Maria de Belém esteve mais longe dos objectivos. Apesar de ser a quinta mais votada, sendo ultrapassada por Edgar Silva, no nosso Município subiu 1.9% em relação ao País. Como prova disso estão os resultados, onde melhorou em todas as fregue-sias os resultados nacionais, com especial destaque para Fanhões onde alcançou 8.6%. A fregue-sia onde obteve menor percenta-gem foi Lousa com 4.5%, mesmo assim 0.3% acima do total do País.

Edgar SilvaA exemplo de Maria de Belém, também Edgar Silva, candidato apoiado pelo Partido Comunista Português, teve melhores resul-tados no concelho de Loures, tendo inclusivamente sido o quarto candidato mais votado. A melhor prestação foi conseguida em Santo Antão e S. Julião do Tojal, onde foi o terceiro mais

votado com 10.8%. Pela negativa esteve em Moscavide e Portela, a única freguesia do Concelho onde teve uma votação inferior à do País (3.9%), mesmo assim idêntica aos totais nacionais (4.0%).

Vitorino SilvaMais conhecido por Tino de Rans, Vitorino Silva em Loures não foi muito feliz, tendo tido menos 0.8% que na média nacional. Para isso muito contribuiu não ter alcançado em nenhuma fre-guesia um resultado melhor que no País, o melhor que conseguiu foi igualar, casos de Bucelas, Lousa e Santo Antão e S. Julião do Tojal. Como pior registo fica Moscavide e Portela onde ape-nas teve 1.4%.

Paulo de MoraisO homem da luta contra a cor-rupção não foi além dos 2%, menos 0.2% que no total nacio-nal. A melhor prestação foi em Fanhões, com 2.7% e a pior em

Lousa com 1.4%.

Henrique NetoResultados em tudo semelhantes aos do país, com a mesma per-centagem, 0.8%. Melhor votação em Moscavide e Portela (1.2%) e pior em Camarate, Unhos e Apelação e Santa Iria de Azóia, S. João da Talha e Bobadela com 0.6%.

Jorge SequeiraOs resultados obtidos por Jorge Sequeira foram em tudo simila-res aos do País, tendo tido os mesmos 0.3%. Lousa foi onde alcançou melhor percentagem, com 0.5%.

Cândido FerreiraMais um candidato que em Loures esteve igual ao resto do País, 0.2%. De destacar que na freguesia de Lousa não obteve qualquer voto.

Pedro Santos Pereira

Marcelo faz pleno em Loures

Marcelo Rebelo de Sousa 38,3 -13,7 41,8 -10,2 44,9 -7,1 47,1 -4,9 51,0 -1,0 51,4 -0,6 41,9 -10,1 39,3 -12,7 40,1 -11,9 45,8 -6,2 43,8 -8,2

Sampaio da Nóvoa 28,3 5,4 25,9 3,0 23,9 1,0 24,2 1,3 23,8 0,9 27,6 4,7 29,9 7,0 28,9 6,0 25,5 2,6 26,2 3,3 27,1 4,2

Marisa Matias 12,0 1,9 12,3 2,2 8,8 -1,3 10,3 0,2 10,1 0,0 7,2 -2,9 9,9 -0,2 11,1 1,0 10,7 0,6 12,2 2,1 10,6 0,5

Maria de Belém Roseira 6,9 2,7 6,4 2,2 8,6 4,4 6,9 2,7 4,5 0,3 4,7 0,5 5,9 1,7 6,6 2,4 7,1 2,9 5,2 1,0 6,1 1,9

Edgar Silva 7,8 3,8 7,9 3,9 8,2 4,2 4,9 0,9 5,1 1,1 3,9 -0,1 7,1 3,1 8,3 4,3 10,8 6,8 4,5 0,5 6,6 2,6

Vitorino Silva 3,3 0,0 2,8 -0,5 1,8 -1,5 2,8 -0,5 3,3 0,0 1,4 -1,9 2,2 -1,1 2,7 -0,6 3,3 0,0 2,7 -0,6 2,5 -0,8

Paulo de Morais 1,9 -0,3 1,6 -0,6 2,7 0,5 2,4 0,2 1,4 -0,8 2,3 0,1 1,9 -0,3 1,9 -0,3 1,5 -0,7 2,5 0,3 2,0 -0,2

Henrique Neto 0,9 0,1 0,6 -0,2 0,7 -0,1 1,0 0,2 0,5 -0,3 1,2 0,4 0,7 -0,1 0,6 -0,2 0,7 -0,1 0,7 -0,1 0,8 0,0

Jorge Sequeira 0,4 0,1 0,3 0,0 0,2 -0,1 0,3 0,0 0,5 0,2 0,2 -0,1 0,3 0,0 0,3 0,0 0,2 -0,1 0,2 -0,1 0,3 0,0

Cândido Ferreira 0,2 0,0 0,3 0,1 0,2 0,0 0,2 0,0 0,0 -0,2 0,1 -0,1 0,2 0,0 0,3 0,1 0,2 0,0 0,1 -0,1 0,2 0,0

Abstenção 45,3 -6,0 52,1 0,8 43,1 -8,2 44,0 -7,3 48,4 -2,9 39,5 -11,8 44,5 -6,8 40,8 -10,5 44,3 -7,0 50,9 -0,4 45,2 -6,1

Concelho

Candidatos Bucelas

Camarate

Fanhões Loures Lousa

52,0

PortugalUnhos e e S. João Talha e dos Cavaleiros de

e Apelação Portela

Moscavide Sacavém Sta. Iria Azóia Santo Antão Santo António

Prior Velho e Bobadela S. Julião do Tojal e Frielas Loures

0,8

0,3

0,2

51,3

22,9

10,1

4,2

4,0

3,3

2,2

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A loja IKEA Loures surgiu há cerca de 5 anos. Que balanço faz? Quando inaugurámos a nossa loja em Loures, no dia 25 de Maio de 2010, sabíamos que tínhamos um grande potencial. Já na altura recebemos cerca de 24 mil candidaturas. Em quase 6 anos, temos vindo a crescer, a recrutar, a ter um maior reconhe-cimento dos nossos clientes e de todos os nossos parceiros no concelho de Loures. Temos tido um espírito de equipa incrível, de uma partilha de valores que prima pela informalidade, pela simplicidade e por uma forma de trabalhar diferente e criativa. Ao longo destes anos, acredito que já conseguimos concretizar muitas coisas, ao nível do desen-volvimento do negócio e das ven-das, ao nível do desenvolvimento das pessoas e das suas compe-tências, e ao nível ambiental, já que todos os dias trabalhamos para ter um impacto positivo no planeta e na comunidade em que nos inserimos.

Quais são as perspetivas de crescimento para esta loja? A loja de Loures é, até à data, a maior loja IKEA no país, com 38.500m2, distribuídos por dois pisos, e com uma oferta de 10 mil artigos de decoração e design para a casa da maioria das pes-soas. Assim sendo, podemos falar do nosso crescimento a dois níveis: por um lado, ao nível dos nossos colaboradores, que queremos que sejam cada vez focados no cliente, disponíveis e conhecedores da gama de pro-dutos que vendemos; por outro lado, ao nível da inovação e da sustentabilidade: fomos a primei-ra loja IKEA em Portugal a ter 235 tubos solares na cobertura e nos armazéns - que nos per-mite poupar cerca de 20.000€/ano - e estamos agora focados em ter outras inovações que nos permitem crescer e melhorar o nosso negócio, como os painéis solares.

Lisboa tem capacidade de absorver mais lojas IKEA? Lisboa é um mercado com um grande potencial e ao qual esta-mos muito atentos. Não nos podemos esquecer, no entanto, que o nosso plano de expansão é ter 10 lojas IKEA no país, até 2025, pelo que vários mercados e cidades estão a ser conside-rados e estudados. Temos muita sorte porque, normalmente, as pessoas querem ter uma loja IKEA muito perto de si!

• Nome: Laura Cerqueira • Cargo: Diretora de Loja IKEA Loures • Idade: 40 anos • Percurso profissional: Responsável de Apoio ao Cliente na IKEA Alfragide; Responsável de Vendas na IKEA Alfragide, e Diretora da loja IKEA Loures há 3 anos e meio. • Há quantos anos na IKEA: 12 anos • A IKEA em três palavras: Inspiração; Design e Cliente

• Área da loja: 38.500m2 • Valor de investimento inicial (2010): Cerca de 70 milhões de euros • Faturação 2015: As vendas em Portugal seguem a tendência da IKEA a nível global. (Os resultados líquidos do Grupo IKEA a nível global ascenderam a 3,5 mil milhões de euros no ano fiscal de 2015. As vendas totais, convertidas em euros, aumentaram 11,2%, em relação ao ano passado, atingindo os 31,9 mil milhões de euros.)

• Postos de trabalho existentes em Loures: Cerca de 420 colaboradores diretos na loja IKEA Loures, dos quais cerca de 350 são residentes no concelho. • Clientes: Cerca de 50% dos nossos milhares de visitantes, são provenientes do concelho de Loures.

Cerca de 350 dos nossos colaboradores são do concelho de Loures."

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LOURES INVESTIMENTO

O que tem Loures a ganhar com a presença da IKEA neste concelho? Gostamos de acreditar que temos um impacto positivo nas comu-nidades que nos recebem – e Loures não é exceção! Seja atra-vés dos postos de trabalho que criamos, cerca de 420 diretos em Loures, os postos de trabalho indiretos que também geramos, as instituições e associações que apoiamos, os workshops que desenvolvemos nas nossas lojas, etc. Somos uma marca muito forte, muito acarinhada, o que nos responsabiliza ainda mais para fazermos o que nos parece correto. A nossa forma de estar sueca, aliada aos nossos valo-res, ajuda-nos a ser diferentes. Não é qualquer empresa que, ao chegar a Loures, faz uma par-ceria com a ETAR, sua vizinha, para reutilizar a água nas suas operações, de um ponto de vista sustentável, certo? E sabia que reciclamos cerca de 98% dos nossos resíduos? Algumas des-tas conquistas deixam-nos muito orgulhosos!

A crise afetou muito as vendas em Portugal? De que manei-ra? Quais as estratégias para

atravessar a crise? Vão reduzir os preços e apostar em pro-moções? Na IKEA costumamos dizer que trabalhamos para criar um melhor dia-a-dia para a maioria das pes-soas. Isto significa, entre muitas outras coisas, que os nossos preços são para a maioria: são acessíveis. Oferecemos design e decoração a preços acessíveis: daí o “design democrático”! As épocas economicamente mais desafiantes, como esta mais recente, fazem com que sejamos mais criativos, mais relevantes e com uma ainda melhor relação oferta/qualidade para os nos-sos clientes. Temos que traba-lhar ainda mais – com soluções, inspiração, dicas e sugestões, workshops – para que os nossos clientes em Loures sintam que nós correspondemos às suas expectativas. Pelo menos até hoje, acreditamos que o estamos a fazer da melhor forma!

Há muitos que ainda têm a dúvida: a IKEA ou o IKEA? IKEA é um acrónimo e portanto a palavra pode ser lida como pre-ferirem, desde que seja feminina, por ser uma loja, uma marca. A título de curiosidade, IKEA é uma

palavra composta pelas iniciais do nosso fundador, a quinta onde nasceu e a sua terra natal, no sul da suécia: Ingvar Kamprad, Elmtaryd e Agunnaryd.

A IKEA Loures privilegia quem reside no concelho? Cerca de 350 dos nossos cola-boradores são do concelho de Loures. Por um lado, é uma forma de estarmos próximos da comunidade local, e por outro é uma forma de tentarmos garan-tir um bom balanço entre vida pessoal e profissional. Dois bons exemplos de como privilegiamos a comunidade local de Loures é a existência do nosso autocarro – para que a loja se torne ainda mais acessível – e o facto do nosso recrutamento, aquando da inauguração, ter acontecido na IP Trans, em Loures.

O que diferencia a IKEA das outras empresas, em ambiente profissional? Tudo! Na IKEA oferecemos um ambiente de trabalho que prima pela simplicidade, com oportu-nidades iguais para todos os colaboradores e de desenvol-vimento pessoal e profissional. Existem inúmeras oportunidades

de aprendizagem e de carreira, a nível local e global. Queremos oferecer aos nossos colaborado-res experiência, desenvolvimento e apoio durante o seu percurso. Alguns dos nossos benefícios são desconto para colaborado-res, uma cantina com preços reduzidos, serviço de médico nas lojas, seguro de saúde e de vida para os colaboradores, entre mui-tos outros benefícios que acredi-tamos serem relevantes.

De que forma o espírito sueco IKEA é incutido nos funcioná-rios? É interessante perguntar isso, já que nas últimas semanas rece-bemos mais um colega sueco aqui na loja de Loures. Na IKEA procuramos sempre pessoas que se identifiquem com os nossos valores. A partilha destes valores ajuda-nos a desenvolver as nos-sas capacidades e a contribuir para a nossa visão comum: criar um melhor dia-a-dia para a maio-ria das pessoas, ou seja clientes e colaboradores.O espírito sueco é incutido na forma de trabalhar diária e na partilha de valores somo a sim-plicidade, o ousar ser diferente, a vontade de aceitar e delegar

responsabilidades, a consciência de custos, entre outros.

Os portugueses, hoje, já estão rendidos a este sistema: pro-cure, transporte e monte você mesmo? O conceito de negócio da IKEA apoia a nossa visão e baseia-se na oferta de uma ampla gama de produtos para casa, funcionais, com design e a preços tão bai-xos que a maioria das pessoas pode comprá-los. As embalagens planas foram uma revolução da IKEA à qual os portugueses rapi-damente se adaptaram, já que sentem que poupam dinheiro ao transportar e montar os seus pró-prios móveis. Nesse sentido, a IKEA foi muito bem recebida em Portugal!

Os nomes dos produtos IKEA são facilitadores ou complicam o cliente? Os nomes dos nossos artigos são mais um exemplo da nossa identidade sueca. Hoje em dia já temos uma grande maioria de pessoas que pergunta (e brinca) sobre o nome dos nossos roupei-ros (PAX), as nossas cómodas (MALM) ou as nossas estantes (BILLY)!

Cerca de 350 dos nossos colaboradores são do concelho de Loures.

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NARKBiografia do autor

Nark, Hugo Pinhão, nasceu em Lisboa no ano de 1979, tendo cres-cido com a realidade dos bairros degradados de Lisboa. A nível pro-fissional sempre se interessou por artes, tendo realizado um curso pro-fissional de Conservação e Restauro de estuques decorativos. Mais tarde realizou o mestrado da mesma área. Nark iniciou-se no graffiti em 1998, tendo participado em diversos con-cursos e eventos do género. Mais tarde aproveitou para profissionali-zar-se na área e começou a realizar trabalhos remunerados. Profissão essa que conciliou com a sua nova vertente, tatuagem, tendo inclusive aberto um estúdio e galeria onde pode explorar essas duas vertentes mais criativas.

Biografia da Obra

“Brincadeira de crianças” é uma peça que pretende demonstrar o facto da Europa não estar prepara-da para arranjar uma solução justa e célere para os refugiados, mesmo sabendo que esta é uma situação bem real.

14 ARTISTAS DA QUINTA DO MOCHO

ARTE

Mais um posto de transformação da EDP Distribuição foi alvo de intervenção artística, no âmbito do entendimento estabelecido, em finais de Agosto de 2015, entre a eléctrica e a Câmara Municipal de Loures.A sorte coube, desta vez, a um PT situado na zona central da cidade, perto da Câmara Municipal, na Rua Olivença, local também conhecido como “Campo da Maluca”*.Os artistas convidados a fazer esta intervenção foram Miguel Brum e Nuno Barbedo (CAVER) que, como se pode ver nas fotos, induziram uma notável transformação no posto... de transformação!*O nome "Campo da Maluca" tem uma história que remontará a meados do século passado: a rapaziada jogava à bola neste local, na altura um campo descoberto. Mais tarde ou mais cedo, durante o jogo, o esférico acabava por ir parar ao quintal de uma senhora que, obvia-mente e dadas as circunstâncias não se mos-trava nada simpática e… ficava com a bola! Com a bola e com a alcunha de “maluca”, que era como os miúdos a ela se referiam…

Mais Arte na rede eléctrica de Loures

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De Espanha, bons ventos, estudantes e até casamentosVizinhos seculares, os espanhóis são uma das maiores comuni-dades de estrangeiros a viver em Portugal. Não se sabe ao certo quantos são, mas deverão andar entre os 10 e os 12 mil, em números redondos. A verdade é que o fluxo migratório abrandou, mas nunca deixou de fluir, nem nos anos da crise económica.«Existem duas estatísticas, uma do Governo espanhol e outra do Governo português, que não coincidem por uma razão sim-ples: as estatísticas do Governo espanhol baseiam-se apenas nos registos do consulado e nem todos se registam, ou porque não sabem ou não precisam, ou porque nem sequer têm tempo», explica Guillermo de Llera, presi-dente da Casa de España.Por outro lado, os espanhóis a viver em Portugal beneficiam de um cartão de residente que tem várias vantagens e muitos, mesmo quando regressam, não dão baixa do documento, o que aumenta, por excesso as esta-tísticas do Governo português. «Penso que, se falarmos num número entre 10 e 12 mil, não

estaremos muito longe», revela o responsável.Entre estes largos milhares, a maioria são altos quadros de empresas, quase todos licencia-dos. Existe ainda uma segun-da comunidade, que deriva dos casamentos, em que um dos cônjuges é português e até mesmo uma terceira, desven-da Guillermo de Llera: «Essa nem deve constar nos números, porque são os descendentes de antigos imigrantes, em particu-lar galegos. A maioria já são portugueses assumidos, embora sejam de origem galega».Existe igualmente uma comunida-de estudantil, mais residual, que frequenta o programa Erasmus, de intercâmbio estudantil, mas que não deve ultrapassar os 1500. Independentemente da exactidão, tratam-se de números consideráveis. Mas que até já foram superiores. «Quando falei nesta vaga de qua-dros empresariais, estava a falar de uma onda a que vocês cha-maram aqui nos jornais de “inva-são espanhola” e que teve lugar nos anos 90», recorda Guillermo

de Llera. «Tipicamente, são pes-soas que vêm, estão aqui quatro, cinco ou seis anos e regressam a Espanha», acrescenta.

Um vai-e-vem com séculos de existência

Com a crise económica em ambos os países, o fluxo migra-tório não tem aumentado, mas também não tem diminuído, man-tendo-se constante e baseando-se na substituição de quadros qualificados. «A única novidade têm sido mesmo os estudantes que ficam por cá a viver, arran-jam um emprego e fazem a vida por aqui», conta o presidente da Casa de España.«Esta poderá ser a nova imigra-ção, mas a maioria dos estu-dantes, provavelmente, vai para outros países, como a Alemanha, onde há mais emprego», defen-de.Os que ficam estão, no entanto, bem representados, nas diver-sas e substanciais estruturas que o Estado espanhol mantém em Portugal. «Há uma adida da cul-tura que organiza uma série de

actividades muito significativas aqui em Portugal, por isso, há um leque muito grande de iniciativas promovidas pelo Estado espa-nhol, sobretudo na área cultural», afirma Guillermo de Llera.«Na Casa de España, por exem-plo, fazemos, todos os meses, um almoço com espanhóis para trocar experiências a nível empresarial, cultural e outras», revela. «Como a imigração espa-nhola está ligada às empresas, o que fazemos fundamentalmente é criar networking empresarial, reunindo para nos ajudarmos uns aos outros, descobrindo oportu-nidades de negócio, partilhando experiências, tudo num âmbito mais empresarial», adianta.No entanto, a cultura, especial-mente a compra e venda de serviços e os patrocínios cul-turais e mecenatos são outras das actividades a que a Casa de España dá especial atenção. «Fundamentalmente, funciona-mos muito através de comuni-cação e de reuniões regionais, que podem ter lugar no Alentejo, no Ribatejo ou noutro local qual-quer», afirma o presidente.

«Vamos iniciar agora uma série de almoços empresariais e temos uma comunicação muito fluída, quer ao nível de boletins em papel, quer através do nosso website, do e-mail ou das nossas newsletters, que replicam, por via electrónica, não só as nossas iniciativas, como também as de entidades amigas, espanholas ou não», sublinha.Nesse âmbito, a Casa de España apoia ainda os poucos latino-a-mericanos que residem em Portugal, nomeadamente os argentinos, bolivianos e colom-bianos, com os quais mantém uma relação salutar.Quanto à conjuntura portuguesa, Guillermo de Llera é da opinião que, «Portugal, à imagem do que aconteceu em 1974, adiantou-se a Espanha» e que o destino dos dois países parece andar quase sempre de «mãos dadas». Para o presidente da Casa de España, «de novo, Espanha vai seguir o modelo português».

André Julião

15COMUNIDADES

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16 HISTÓRIA

Florbela EstêvãoArqueóloga e museóloga

Sacavém e a inauguração do transporte ferroviário em Portugal

Paisagens e Patrimónios

Hoje, para qualquer residente de Sacavém a presença do comboio é habitual, mas o seu apareci-mento em 1856 com a abertura da Linha do Leste, representou uma inovação e um incremento significativo ao nível da moder-nização dos transportes portu-gueses. Já nessa época o com-boio era entendido como um dos vectores do desenvolvimento económico e, de certo modo, símbolo indissociável da revolu-ção industrial. O aparecimento da máquina a vapor e a neces-sidade de transportar cada vez mais carga e pessoas levaram à expansão, na Europa, do sistema

ferroviário. Em Portugal também se considerou que a sua intro-dução deveria ser célere, mas vários foram os projectos, como esse, que tardaram a concretizar-se devido à instabilidade política resultante dos conflitos entre libe-rais e absolutistas. Se é certo que o crescimen-to industrial do Portugal de Oitocentos não pode ser com-parado com o que se verificava, na mesma época, noutros países da Europa, isso não significa que não começasse a existir na cida-de de Lisboa, e nas áreas vizi-nhas, alguma concentração da actividade industrial. A abertura

desta linha ferroviária, na medida em passou a ser um eixo estrutu-rante do território, concorreu para a reconfiguração da zona a orien-te da cidade de Lisboa. Antigas quintas com as suas terras de semeadura, palácios pertencen-tes à velha aristocracia e ou à nova burguesia, muitos deles transformaram-se progressiva-mente em núcleos fabris, disse-minados sobretudo junto à faixa ribeirinha. O crescimento popula-cional que se verificou nesta altu-ra e a migração de pessoas para as cidades, implicaram a remo-delação da malha urbana; surgi-ram novos espaços habitacionais para os operários das fábricas, as denominadas vilas, algumas das quais nasciam do reajuste de antigas casas apalaçadas. Voltando aos caminhos-de-ferro, em Outubro de 1845 são publica-das em Portugal as bases legais para a sua construção, todavia essas disposições não teriam qualquer consequência prática. Só alguns anos mais tarde, em 1851, com a Regeneração, se assiste à concretização desta aspiração, pelo menos na pri-meira fase da dita Regeneração, quando se verificou um esforço para dotar o País de uma rede de estradas, a par de vias fér-reas, essenciais para o desen-volvimento industrial e comercial. Tudo isso se enquadrou no pro-jecto político do governo rege-nerador, com o ministro Fontes Pereira de Melo a concretizar as obras da Linha do Leste, a qual garantia a ligação ferroviária entre Lisboa e o Carregado. Começaram em 1853 essas obras, a cargo da Companhia Central e Peninsular dos Caminhos-de-Ferro em Portugal, sob a supervisão de uma compa-nhia inglesa. Os trabalhos foram demorados e, somente três anos depois, a 24 de Outubro de 1856, se realizou a viagem inaugural, envolvida em grandes festejos que tal acontecimento merecia. Mas aquele dia acabaria por ser ensombrado por um incidente: uma avaria numa das locomo-tivas!Logo pela manhã, as cerimónias começaram com foguetório lan-çado do Castelo de São Jorge e,

na Estação de Santa Apolónia, as locomotivas aguardavam a bênção do Cardeal Patriarca. Assistiram ao evento o Rei D. Pedro V, alguns membros da família real, o governo, diplo-matas e outras personalidades ilustres da sociedade portuguesa de oitocentos.

Primeiro, partiu o comboio real puxado por duas locomotivas e transportando 14 carruagens. Seguiu-se um segundo com-boio, composto por uma loco-motiva e nove carruagens. Esta primeira viagem de Lisboa ao Carregado terá demorado cerca de 40 minutos, atingindo uma velocidade média de quase 60 km/hora, rapidez que alguns con-sideravam ser um perigo para a saúde. Pelo caminho, as várias povoações localizadas ao longo da linha esperavam o comboio e, nalguns pontos como Alhandra, com banda de música e manifes-tações de grande contentamento. Diz-nos um viajante dessa altura: “Era de um efeito surpreendente ver como as populações subur-banas vestidas com os seus tra-jos de festas, se aglomeravam pelas alturas que dominavam o caminho, se estendiam pelas planícies que a via férrea avista e manifestavam a sua admira-ção e o prazer que sentiam por tal obra se levar a cabo. Havia sítios onde era pitoresco, quanto possível, a vista que as popula-ções assim apresentavam. (…) As estações estavam por toda a linha também graciosamente embandeiradas”. No Carregado, um opíparo banquete volante aguardava os viajantes e uma estação, ainda provisória, encon-trava-se ali armada, feita com pano de chita e ramadas, dentro da qual tocavam alternadamente duas bandas de música! Na viagem de regresso, o com-boio real ao chegar à estação de Sacavém avariou, devido a uma falha mecânica numa das loco-motivas, o que implicou a difícil decisão de abandonar algumas das carruagens (onde iam impor-tantes figuras da sociedade da época) paradas na linha. Esse insólito acontecimento foi narra-do por muitos que participaram

nesta viagem. Um deles, um jor-nalista do “Comércio do Porto”, escreveu o seguinte: “Eram 4 horas e meia quando partiu do Carregado o comboy real, e che-gando a Sacavém pararam as locomotivas, ignorando-se ao princípio o motivo. (…) Então uma das locomotivas partiu com metade das carruagens para Santa Apolónia e depois veio buscar o resto a Sacavém. Eram dez horas da noute quando che-gou a Lisboa o segundo comboy que conduzia os convidados”. Sobre este dia inesquecível existem vários testemunhos. Um deles são as memórias da Marquesa de Rio Maior, dama da rainha Dª. Maria Pia, que assim escreveu: «Vou narrar o que me lembra do solene dia da inauguração que, enfim, che-gou. Minha mãe não quis ir ao banquete do Carregado. Mas foi comigo para um cerro frontei-ro à estação de Alhandra ver a passagem do comboio (…). Finalmente, avistámos ao longe um fumozinho branco, na frente de uma fita escura que lembrava uma serpente a avançar devaga-rinho. Era o comboio? Quando se aproximou, vimos que tra-zia menos carruagens do que supúnhamos. Vinha festivamente embandeirado o vagão em que viajava D. Pedro V. O comboio parou um momento na estação, de onde se ergueram girândolas estrondosas de foguetes (…). Só no dia seguinte ouvimos meu pai contar as várias peripécias dessa jornada de inauguração. A máquina (…) não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram; e fora-as largando pelo caminho.”Da estação de Sacavém dessa altura pouco ou nada resta, pois sofreu ao longo dos anos várias reformulações e apenas se con-servaram as letras - com o nome da estação - do primitivo edifício. Mas, desde essa altura que a linha férrea é uma infra-estrutura que indubitavelmente concorreu para o desenvolvimento - e em particular o industrial - que tanto marcou a vivência dos habitantes da localidade.

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17MÚSICA

DANÇA

Ninho de Cucos

João AlexandreMúsico e Autor

Animal Collective “Painting with”, 10º trabalho de originais

Natural é Dançar!

Gravado nos Eastwest Studios em Los Angeles, onde os Beach Boys, Frank Sinatra ou Michael Jackson gravaram alguns dos seus principais sucessos, o 10º álbum da carreira dos Animal Collective. É um regresso em boa forma, quatro anos após “Centipede Hz”, álbum posterior ao mais aclamado e popular da carreira dos Animal Collective “Merriweather post pavilion”.

Formados em Baltimore no ano de 1999, pelos amigos de longa data David Portner (Avey Tare), Noah Lennox (Panda Bear), Josh Dibb (Deakin) e Brian Weitz (Geologist), cedo surgiram as pri-

meiras comparações com The Residents ou Flaming Lips, fun-damentadas pela especial ape-tência do colectivo no experi-mentalismo em estúdio e pela sonoridade pop psicadélica de vanguarda.

A estreia em disco aconteceu em 2000 com “Spirit they’re gone, spirit they’ve vanished” e, no ano seguinte, “Danse manatee” completam um par de trabalhos digno, fresco e capaz de cap-tar atenções pela forma como é cruzado o folk, com noise rock, psicadelismo e ambiente elec-trónico.A primeira década do século XXI

demonstra quão prolífico é o colectivo com um álbum editado por ano até 2007. Destaque para o 5º álbum “Sung Tongs”, que abre em definitivo as portas da Europa, para um triunfo que se consuma numa série de tournées por todo o mundo.

Em paralelo com a actividade dos Animal Collective, cada um dos seus membros segue actividade a solo, com os alter egos atrás assinalados entre parêntesis. No caso referimo-nos, em especial, a Noah Lennox ou Panda Bear, que vive em Lisboa desde 2004 após ter conhecido a mulher, a estilista Fernanda Pereira e se

ter apaixonado pelo estilo calmo e vagaroso (diz ele) da cida-de de Lisboa. Noah, ele próprio se considera assim e, por isso, se mudou de Nova Iorque para o bom feeling que lhe transmi-tiu desde sempre a cidade de Lisboa. Com os Panda Bear deu inclusive para escrever uma canção que se chama “Benfica”, incluída no álbum “Tomboy”. Benfica, de quem Noah é hoje fervoroso adepto.

As actividades fora dos Animal Collective não se ficam pela car-reira a solo e Noah colaborou com êxito com os Daft Punk, no álbum “Random Access

Memories”, sendo o compositor do tema “Doin’it right” o que lhe valeu um Grammy em 2014. Os Panda Bear contam já com qua-tro álbuns e mais alguns EP’s.É a propósito do lançamento de “Painting with”, agendado para dia 19 do corrente mês de Fevereiro, que se faz este texto procurando descodificar as ideias chave que lhe presidem.

Confirmados para o Primavera Sound em Barcelona desconhe-ce-se, à data, se regressarão a Portugal este ano, mas que con-tam com fãs suficientes para com eles pintarem um belo quadro, isso é certo!

Natural é Dançar" foi o título do espec-táculo que homenageou a Dança como uma manifestação instintiva e universal, no dia 9 de Janeiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Este espectáculo reu-niu mais de 800 bailarinos das Academias Ai!aDança de Sintra I, II, Loures I, II, Santa Iria I, II, Pontinha e convidados, que com a "raça" de grandes profissionais apresen-taram diferentes técnicas: Ballet Clássico, Dança Espanhola, Dança Contemporânea, Dança Oriental, Hip Hop, Kizomba e Ritmos Latinos."Natural é Dançar" tratou-se de mais um espectáculo realizado pela estrutura de produção e criação artística Ai!aDança, que tem como filosofia a democratização e a massificação da arte em geral e da dança em particular.Segundo a produção, «na Pré-história dan-çava-se pela vida, pela sobrevivência; no Egipto, dançava-se para os deuses; na Antiguidade Clássica, acreditava-se no seu poder mágico; hoje consideramos que a Dança é uma expressão artística, capaz de transmitir todo o tipo de emoções através de simples movimentos e linhas corporais».

Fotos: João Luís Carvalho

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No mês passado passeámos pelas arcas e baús do Teatro Independente de Loures, não a desenterrar o passado numa perspectiva saudosista, mas sim porque sem conhecermos e entendermos a História, dificil-mente saberíamos como viver o presente e, com toda a certeza, o futuro seria uma impossibilidade.Assim o TIL prepara para este ano a estreia da sua mais recen-te produção que será "Árvores, Verdes Árvores" de Jaime Salazar Sampaio. Jaime Salazar Sampaio (Lisboa, 5 de Maio de 1925 – 13 de Abril de 2010) foi um conhecido poeta, ficcionista e autor dramático por-tuguês e foi transversal a toda a vida do TIL (Teatro Independente de Loures).Foi como autor dramático que Jaime Salazar Sampaio se con-sagrou, sendo autor de uma vasta obra, múltiplas vezes premiada e representada na sua quase totalidade, frequentemente por grupos de teatro de amadores e independentes, mas também no Teatro Nacional D. Maria II.Recebeu em 1997 o Grande Prémio de Teatro da APE/Ministério da Cultura por “Um homem dividido” e, em 1998, o Prémio de Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores."Árvores, Verdes Árvores" é um texto que nos fala sobre a defesa dos espaços verdes em meio urbano. Como nos diz Luís Paniágua, “algo que infelizmente se mantém actual...” e continua “será a quarta vez que o Grupo volta a este texto depois de o ter estreado mundialmente em 79, no Parque do Monteiro Mor, tendo sido filmado e transmitido pela RTP2, poucos dias depois,

a 21 de Março. Fez novamente o texto quando voltou à actividade em 86 (tendo ganho alguns pré-mios com esta encenação), tendo estado em cena dois anos. Nesta altura, a escritora Alice Vieira, depois de assistir a uma actua-ção na Gulbenkian, escreveu num artigo que a peça, naquela encenação, deveria passar por todas as escolas primárias do País. Em 2007, por desafio do autor, o TIL voltou com uma nova encenação que esteve em cena um ano. Mas em todas estas montagens realizou 33 actua-ções... Agora, por proposta do Município de Loures, o Grupo vai voltar, carinhosamente, ao texto, que contém um certo simbolismo: o autor foi o mais representa-do pelo TIL, que estreou muitas das suas peças, ao longo de quase 40 anos de colaboração, mantendo viva a chama da sua dramaturgia, aqui numa das suas incursões pelo teatro que não do absurdo. A encenação vai manter a base da criada pelo Mestre Carlos Paniágua Féteiro, que está a fazer 70 Anos de Teatro e deixou escritas todas as indicações. A iluminação também terá por base a que foi pensada pelo Luís Filipe Cruz em 2007, elemento fundador desaparecido recentemente. Esta quarta mon-tagem estará pronta em Março, estando para já previstas quatro actuações até ao fim do primeiro semestre do ano.Mas o TIL é uma companhia de teatro de reportório, ou seja, afirma-se no panorama teatral Amador e Profissional, como, na minha opinião, seria de esperar que o Teatro Nacional também o fosse e fizesse. Exactamente por esse motivo o TIL prevê a realização de diversas actuações

com peças já estreadas e que continuam em carteira, num total não inferior a 12 espectáculos, durante o ano. Ainda segundo Luís Paniágua, em 2015 realizou 33 actuações de sete produções diferentes (mais três encomen-das), tendo actuado em sete Festivais de Norte ao Centro/Sul do País, o que comprova a sua matriz de grupo itinerante.Para já continua a apresentar a montagem "Histórias para serem contadas" pela freguesia de Loures, estando previstas três actuações até ao início de Março: 23 de Janeiro em Ponte de Lousa, 27 de Fevereiro e 5 de Março passará pelo Fanqueiro e Pinheiro de Loures. Entretanto também voltará ao IKEA de Loures em duas datas que estão a ser conversadas até final deste primeiro semestre. Pretende ainda conseguir ter elenco para fazer quatro actuações de uma das suas produções para a infân-cia, para as escolas do 1º Ciclo da freguesia de Loures. Portanto,

um primeiro semestre bastante atarefado. Os trabalhos que tem em carteira são quatro monta-gens para o público infanto/juve-nil e duas para o público adulto, alguns desde 2009 e já com umas dezenas de representa-ções feitas.Mas o TIL não se fica apenas pela simples apresentação dos seus espectáculos.Pretende ainda promover a reali-zação de dois a três intercâmbios com outras entidades teatrais, incluindo a participação do Grupo em outras iniciativas promovidas por outras entidades no Concelho e fora do Concelho, afirma Luís Paniágua.Nesta altura está a tentar reu-nir as condições para, em Co-organização com a FPTA - Federação Portuguesa de Teatro, do qual é associado, levar a cabo em Loures uma edição do Fórum Permanente de Teatro, certame bi-anual de nível nacional, cujo objectivo principal é a formação teatral e o intercâmbio de expe-

riências entre os elementos dos grupos associados, que se espe-ram sejam cerca de 200 partici-pantes. Uma iniciativa em que se vive e respira teatro por todos os poros durante um fim-de-sema-na.Actualmente, o grupo funcio-na no Antigo Cine-Teatro dos Bombeiros Voluntários de Loures (onde, afinal, tudo começou em 68 como TAB), por cedência do Município de Loures e tem acti-vos 16 elementos, entre os 15 e os 71 anos, mas juntando ele-mentos que continuam a voltar para actuar nas produções em que entraram, este número pode crescer facilmente para cerca de 25.O Teatro Independente de Loures está vivo e recomenda-se. O sonho de Carlos Paniágua Féteiro mantem-se de muito boa saúde. O concelho de Loures pode e deve continuar a orgulhar-se do seu TIL.

Gonçalo Oliveira

O prometido é devido!

19TEATRO

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20 SAÚDE

O que é a Escabiose (Sarna)? A escabiose é a infecção da pele pelo Sarcoptes scabei. Esta é uma infecção comum, encontra-da em todo o mundo e afecta pes-soas de todas as etnias e classes sociais. A escabiose é muito con-tagiosa. Espalha-se rapidamente em espaços sobrelotados, espe-cialmente onde existe contacto de pele entre pessoas, nomeada-mente em hospitais, instituições, escolas, creches e lares.Como é que uma pessoa apanha sarna? A escabiose é transmitida pelo contacto directo e prolonga-do da pele com uma pessoa já infectada. Um aperto de mão ou um abraço geralmente não são o suficiente para transmitir a infec-ção. Pessoas que partilham a mesma casa ou parceiros sexuais têm muito mais probabilidade de vir a ser infectadas. A infecção pode também passar através de roupas usadas, toalhas e len-çóis. Cuidadores e pessoas que trabalham em instituições onde os residentes estão infectados também estão em risco.Como começa a infecção? A infecção começa quando um Sarcoptes scabei fêmea escava um túnel debaixo da pele para depois desovar. Depois de um período de 3 a 10 dias os ovos dão lugar a pequenos parasitas imaturos que se desenvolvem debaixo da pele.Quais são os sinais e sintomas da escabiose? Os parasitas da escabiose não são visíveis. As pessoas infectadas têm borbu-lhas irritativas, pequenos túneis e a pele vermelha. Os túneis são mais facilmente encontrados nas mãos, pulsos e cotovelos, onde a pele tende a ser fina. Outras loca-lizações comuns são o pénis, as mamas e a região das omopla-tas. A pele avermelhada pode ou não corresponder aos locais de infecção. O prurido (comichão) é intenso, principalmente durante a noite. As pessoas com escabiose acabam por desenvolver feridas na pele de tanto se coçarem, feridas essas que podem infec-tar com outros microrganismos. Nos idosos as lesões de escabio-se podem não inflamar e assim passar despercebidas aos seus cuidadores.Quando se começam a desen-volver os sintomas? As pessoas que nunca tiveram sarna come-çam a ter sintomas 4 a 6 sema-nas depois do contacto. Nas que já tiveram a infecção os sinto-mas iniciam poucos dias depois. Devido ao intervalo entre contac-to e início de sintomas, a pessoa infectada pode contagiar outras durante um mês, antes dos pri-meiros sintomas. Isto significa

que os familiares podem já estar infectados apesar de não terem sintomas. Quanto tempo vivem os parasi-tas? Fora do corpo humano os parasitas apenas sobrevivem 48 a 72 horas, mas numa pessoa podem viver até um mês. Como se diagnostica a esca-biose? A escabiose deve ser diagnosticada por um médico através das lesões observadas. Em casos de dúvida pode ser realizada uma raspagem de pele para procurar parasitas, ovos ou fezes dos parasitas para confir-mar o diagnóstico. Mesmo com uma raspagem de pele ou biópsia negativa é possível que a pes-soa esteja infectada. Tipicamente existem menos de 10 parasitas no corpo inteiro de uma pessoa infectada. Isto faz com que uma infecção possa passar facilmente despercebida.Quando deve uma pessoa procu-rar conselho médico? Vá ter com o seu médico se tiver sintomas e sinais que possam indicar uma escabiose. Várias doenças da pele se podem manifestar com borbulhas e prurido como derma-tites e eczemas. O seu médico é capaz de diferenciar as várias doenças e prescrever-lhe o trata-mento apropriado. Banhos, pro-dutos de venda livre e remédios caseiros não conseguem eliminar a infecção.Posso apanhar sarna do meu ani-mal de estimação? Não. Os ani-mais de estimação podem infec-tar-se com parasitas específicos de escabiose, que podem morder os humanos e provocar pruri-do durante vários dias. Contudo estes parasitas específicos dos animais não se conseguem reproduzir nas pessoas e mor-rem sem precisar de tratamento médico. Que precauções se podem tomar para evitar que outras pessoas na mesma casa/instituição fiquem infectadas? O contacto próximo com as pessoas infectadas deve ser evitado. Se não for possível os cuidadores, familiares pró-ximos e ou coabitantes devem também ser tratados. Todas as roupas, lençóis e toalhas usa-dos pela pessoa infectada, nos 3 dias antes do início do trata-mento, devem ser lavados em água quente (acima de 60º cen-tígrados) e secos na máquina de secar a roupa ou passados a ferro quente. Os cuidadores das pessoas infectadas devem usar luvas e mangas longas, para prevenir os parasitas de penetrar nas mãos e braços. Todos os objectos que não podem ser lava-dos na máquina, como edredons, peluches , almofadas, devem ser

mantidos em sacos de plástico escuros bem fechados durante 14 dias, de forma a eliminar os ácaros parasitas presentes.A sarna pode ser tratada? Sim. Existem vários cremes e loções que podem ser prescritos. Os doentes devem sempre seguir as indicações e prescrições dos seus médicos. Aplique o creme no corpo limpo desde o pescoço até aos dedos dos pés. Depois de deixar a medicação no corpo pelo tempo recomendado, tome um banho para retirar o creme ou loção. Vista roupas limpas. Um segundo tratamento do corpo com o mesmo creme ou loção

pode ser necessário. Grávidas e crianças são geralmente tratadas com cremes diferentes. Quem deve ser tratado? Todas pessoas diagnosticadas com escabiose devem ser tratadas, assim como os seus parceiros sexuais e contactos prolongados e próximos (por exemplo familia-res próximos/coabitantes).As crianças infectadas podem ir à escola? Apesar de não ser uma doença de evicção escolar, de modo a podermos cortar o mais rápido possível a cadeia de transmissão, todas as crianças infectadas com escabiose devem ficar em casa durante o período de tratamento, que são dois dias.

Quando passam os sintomas? O prurido pode prolongar-se por duas a três semanas, mas isso não significa que a infecção conti-nua ativa. Se o prurido for grave o seu médico pode prescrever-lhe medicação adicional, para aliviar a sintomatologia.

Dr. André GarridoDr. João de Barros

Dr.ª Rita JorgeDr.ª Vanessa Artilheiro

Médicos Internos do Ano Comum

Dr.ª Elvira MartinsDelegada de Saúde

CoordenadoraUSP Loures - Odivelas

Escabiose (Sarna)

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DESPORTO E LAZER

21SAÚDE

IV Trail Bucelas Aventura

O Grupo Bucelas Aventura, em conjunto com os Bombeiros Voluntários de Bucelas, organiza o IV Trail de Bucelas, no dia 7 de Fevereiro, a ter início às 9 horas. A prova irá ser cronometrada e terá medalhas para os 5 pri-meiros classificados (femi-ninos e masculinos) da geral, sendo composta por um trail de 21 km e uma

caminhada de 12 km. Esta iniciativa tem como lema “Ajude-nos a ajudar os Bombeiros”, uma vez que, os lucros deste evento reverterão na íntegra para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bucelas, o que traz a esta prova um carácter humanitário e solidário. Também se perfila como uma boa oportunidade para os participantes, de saborearem a bela pai-sagem da freguesia de Bucelas.

FC Prior Velho de parabéns

O FC Prior Velho comemo-rou, no passado dia 30 de Janeiro, 59 anos de vida. Num evento que decorreu durante todo o dia, come-çando às 10 horas com um jogo de futsal, seguido de jogos tradicionais, teve o seu apogeu às 15 horas, com o início da Sessão de Abertura, a cargo do seu presidente, Nuno Eloy. Seguiram-se demonstra-

ções de diversas modali-dades que o clube dispõe, Zumba Fitness, Karaté e Capoeira, culminando o dia com um lanche come-morativo com todos os pre-sentes. A Direcção já veio «agradecer a todos os que dispensaram um pouco do seu tempo para estarem presentes na comemo-ração do 59º Aniversário do nosso Clube. Foi mais um momento memorável com o qual pudemos con-tar com o Vosso apoio! O nosso Muito Obrigado!».

A Máscara engraçadinha

Podíamos optar por escrever neste mês sobre uma máscara, debaixo de uma máscara dizemos e fazemos tanto, mas opto por não colocar a máscara e, como sem-pre, falo do que vou sentido, assim mesmo. E o que sinto? Um cansaço cada vez maior de um Concelho cada vez mais afastado do futuro, imobilizado no passado. Os grandes acontecimentos do ano são as micro-revisões de macro, o anunciado regresso do Carnaval infantil, depois de um ano em que ainda espe-ramos esclarecimentos sobre o que aconteceu. Pois mas isto são “picuinhices” de quem é eleito e solicita esclarecimentos afinal, como dizem alguns, isto de ser eleito na Assembleia Municipal não tem importância nenhuma. Afinal das críticas do passado à actuação do presente não vai assim tanto, mantemos pois as másca-ras e entramos na folia.Quanto a bandeiras do futuro? Isso é para o futuro! Quanto a solicitações de reuniões com assembleias municipais para conversarmos sobre o futuro de uma linha férrea estamos na mesma. Parece que só o pedido de reuniões de temas em que quem governa se revê, se despacha. O que sinto? Desalento. O que espero do Futuro? Desalento.Mas para já afinal venha de lá a Máscara e brinquemos ao carnaval com a homenagem merecida à Associação de Carnaval, às emblemáticas Mastronças do Moulin Rouge, bem como ao célebre enterro do carnaval e a leitura do seu testamento corrosivo e intestinal. Porque estando isto tão monocromático nada melhor que Folia com Gente assim mais engraçadinha, portanto, enfim… Em que fosse fácil, com um discurso ajeitadamente populista, que aumente o número de sorrisos que bem necessitamos.Venha pois a Glória do Carnaval com e sem Máscara. E um pouco de Álvaro de Campos (ele próprio uma máscara):“É Carnaval, e estão as ruas cheias De gente que conserva a sensação,Tenho intenções, pensamento, ideias,Mas não posso ter máscara nem pão.”

Pedro CabeçaAdvogado

A osteoporose é uma doença óssea metabólica caracterizada por perda de densidade e qualidade dos ossos, tornando-os mais frágeis e susceptíveis a fracturas.É uma doença silenciosa, não causando quaisquer sintomas ate à ocorrência de fractura óssea.Em Portugal, estima-se que esta doença afecte cerca de 800 mil pessoas.É mais frequente nas mulheres pós-menopáusi-cas e em indivíduos ido-sos. Entre os vários fac-tores que se consideram determinantes do desen-volvimento e manutenção da massa óssea, a alimen-tação é apontada como uma importante influência modificável.

Como muitas doenças, a osteoporose é mais fácil prevenir do que tratar.A prevenção da osteopo-rose deve começar na infância, com hábitos de vida saudáveis para adquirir um pico de massa óssea adequada. Na idade adulta, devem ser toma-das medidas para prevenir a desaceleração da dimi-nuição da massa óssea, sendo particularmente importante nas mulheres após a menopausa.

Alguns alimentos podem ajudar a fortalecer os ossos:

Leite e derivados: este é um dos principais ali-mentos para prevenir a osteoporose. Se não gosta

de leite, ou é intolerante à lactose, o iogurte e o quei-jo são uma boa opção. Possuem quase a mesma quantidade de cálcio, ele-mento essencial para o normal metabolismo dos ossos e existem versões isentas de lactose.Soja: é riquíssima numa substância chamada iso-flavona, que possui uma estrutura semelhante à hormona feminina estro-génio, que ajuda os ossos a absorverem o cálcio. A sua ingestão é muito reco-mendada a mulheres que entraram na menopausa e que já reduziram a sua produção de estrogénios.Legumes de folha verde: aconselha-se o consumo de brócolos, couves e agrião, são ricos em cálcio

e vitamina D. A Vitamina D é essencial para a preven-ção da osteoporose por-que o cálcio só é absorvi-do na sua presença.Sardinha: contém altas doses de cálcio e vitami-na D. Um prato com três sardinhas é tão ou mais benéfico para os ossos do que um copo de leite ou iogurte.Frutos secos: riquíssimos em cálcio e ómega-3, for-talecedores dos ossos.

Uma alimentação saudá-vel, rica em cálcio, vitami-na D e ómega-3, aliada a 20 minutos de exposição solar diária e à prática de exercício físico com impac-to, como caminhadas, são a chave para combater a osteoporose.

Alimentos que combatem a osteoporose

Anabela PereiraNutricionista

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22 PSICOLOGIA

EXPOSIÇÕES

A separação de um casal é sem-pre um processo difícil, que acar-reta alterações no quotidiano de toda a família.Cada criança reage ao divórcio dos pais de uma maneira dife-rente, com base nas suas carac-terísticas pessoais e maneira de ser, daí a importância de falar sobre o que sentem e validar o sofrimento, fazendo-os perceber que não estão sozinhos e que os pais continuam a seu lado. É, por isso, essencial que as crianças possam exprimir os seus pensa-mentos, medos e inseguranças de maneira a prevenir o seu equilíbrio futuro e a sua saúde mental.

Como dar esta notícia?Combinem o que vão dizer, o

que querem transmitir ao vosso filho e façam-no de preferência a dois, pai e mãe. O ideal é que a conversa ocorra com todos os membros da família presentes, caso não seja possível, tentem que a informação que passa seja idêntica e coerente.

Com crianças mais pequenas, uma alternativa é contar a situa-ção através de uma história, de maneira a que a criança com-preenda o que vai acontecer. Principalmente em crianças pequenas, onde a segurança e a confiança nos progenitores são factores-chave, o facto de sabe-rem que vão continuar a acompa-nhá-las nesta nova rotina familiar e nos momentos importantes, é crucial.

Respondam a todas as perguntas as vezes que acharem necessá-rias. É tempo de fazerem pergun-tas, por isso, quando não soube-rem a resposta, digam ao vosso filho que ainda não falaram sobre esse aspecto ou que não sabem, mas que, assim que tiverem uma resposta, dir-lhe-ão. Antecipem as dúvidas que possam surgir e tentem nunca mentir!

Estejam atentos ao comporta-mento do vosso filho após a notí-cia. Em crianças mais pequenas, comportamentos como birras, dores de barriga, atitudes regres-sivas (chichi na cama, querer vol-tar a dormir na cama dos pais), aumento dos comportamentos agressivos e de oposição, são alguns sinais a que devem estar

alerta. Em crianças em idade escolar, sinais como a diminuição do rendimento escolar ou senti-mentos de tristeza são comuns. No caso de adolescentes, estes tentam por vezes proteger o pai/mãe que consideram estar mais frágil ou apresentam dificulda-de na relação com os pais, por não saberem a qual ser leal, o que pode originar sentimentos de revolta.

Alguns conselhos na hora de falar de divórcio com os filhos:

• Falem com o vosso filho - expli-que-lhe que já não vão morar juntos, mas que continuarão a protegê-lo e a amá-lo;• Expliquem claramente que o divórcio é definitivo - não existe,

caso seja o caso, a possibilidade de voltar atrás;• Relembrem que nada do que está a acontecer é culpa dele;• Comuniquem à escola a situa-ção - é importante que possam estar atentos e ajudem o seu filho nesta fase de transição;• Tenham um discurso positivo - não denigra a imagem do outro progenitor, lembre-se de que a criança é filha de ambos;• Estabeleçam regras e rotinas coerentes - de preferência idênti-cas em ambas as casas.

E, finalmente, lembrem-se de que o importante é o bem-estar da criança e que se estão a separar enquanto casal e não enquanto pais!

Paulo Canilhas em LouresNão é a primeira vez que Paulo Canilhas expõe em Loures. Em 2011, apresentou-nos, na Galeria Municipal do Castelo de Pirescouxe, a exposição SOLIDUS #2, onde, pela primei-ra vez, contactámos com as téc-nicas de construção/desconstru-ção, de constante questionamen-to e procura, de um registo do imprevisto ou de um traço-ruído desenhado sobre alumínio, tão próprias do pintor.Desta vez, em all-around, o artista traz-nos algo mais. Além das impressões sobre alumínio,

da frieza do metal, apresenta também os seus desenhos, que tocam a delicadeza de ‘outra pele’, que são o resultado das muitas vivências – sempre pre-sentes e a influenciar – que tocam e marcam a vida de Paulo Canilhas. “Navego ao sabor do imprevisto. Imprevisto que me marca e deixa a marca”, assim se define o artista.Na inauguração da exposição, Paulo Canilhas agradeceu à Câmara Municipal de Loures a cedência deste espaço: “Dada a natureza desta Galeria, decidi focar-me não apenas no alumí-nio, mas também utilizar outro tipo de expressividade, propor-cionando novos campos de visão

a quem visita a exposição que fala sobre tudo e sobre nada”. O artista acrescentou, ainda, que este trabalho “reflete momentos que vou vivendo e experiencian-do, refletindo a vivência em que estamos envolvidos”.A exposição encontra-se paten-te na Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures, até 12 de Março de 2016.

Exposição Aldeia da Roupa Branca

A Câmara Municipal de Loures inaugurou no dia 14 de Janeiro, pelas 18 horas, a exposição

de fotografia “Aldeia da Roupa Branca – A antestreia” de Chianca de Garcia, no Edifício 4 de Outubro. Trata-se de uma exposição de fotografias de momentos da estó-ria do filme Aldeia da Roupa Branca, na qual é retratada a realidade de uma época e as vivências de uma ruralidade per-dida, com ilustrações da vida e dos costumes de uma pequena comunidade saloia às portas da cidade de Lisboa.O filme, rodado em tempo record, entre Agosto e Outubro de 1938, numa aldeia cenográfica cons-truída junto aos estúdios da Tóbis, em Lisboa, teve a sua estreia no Teatro Tivoli a 2 de

Janeiro de 1939.Contudo, foi a 31 de Dezembro de 1938, na Sociedade Filarmónica União Pinheirense, que, pela primeira vez, foi publicamente visionado com a presença da sua protagonista, Beatriz Costa e de outros actores, bem como dos figurantes que nele participaram, na sua grande maioria provenien-tes do Pinheiro de Loures.A exposição “Aldeia da Roupa Branca” ficará patente até ao dia 12 de Março.

HORÁRIO segunda I 14 - 18 horasterça a sexta I 09 -18 horassábado I 09 -14 horasEncerra domingos e feriados

Patrícia Duarte e SilvaPsicóloga Clínica

“Porque é que os pais já não gostam um do outro?”

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23DESPORTO

GMR da Bemposta comemora 65 anos

Município e Sporting celebram acordoA Câmara Municipal de Loures e o Sporting Clube de Portugal assina-ram no dia 28 de Janeiro, às 17 horas nos Paços do Concelho, um acordo de colaboração no sentido de poten-ciar o desenvolvimento do futsal em Loures e a extensão da sua prática à comunidade juvenil. A sessão contou com as presenças de Bernardino Soares e Bruno de Carvalho, pre-sidentes da autarquia e do clube. Segundo o Edil de Loures, «este é um acto importante para a Câmara Municipal de Loures. Fizemos alguns acertos através do balanço que fize-mos nos últimos meses e celebrá-mos este acordo. As duas entidades tiveram vantagens e vêem assim reconhecido o seu trabalho», além de em dois polos (Loures, Pavilhão Paz e Amizade e S. João da Talha, Pavilhão José Gouveia) 80 crianças, de ambos os sexos e dos 5 aos 14 anos, poderem ter qualidade de for-mação gratuita no Município. Além da formação, dada por técnicos do

Sporting, ficou estabelecido também a realização de dois workshops, por época, destinado a técnicos de fut-sal. Como contrapartida, a Câmara Municipal de Loures irá ceder as ins-talações do pavilhão José Gouveia, em S. João da Talha, para a realiza-ção de jogos dos juniores do Sporting (categorias A, B e C) e para os da equipa sénior feminina.O Presidente do Sporting assinalou o papel do clube no «desenvolvimento do desporto com regras, valores e sã convivência», algo que está a «faltar nas sociedades». Ainda acrescentou que «é um orgulho estar aqui após dez anos de parceria entre o Sporting e o Município de Loures. O Sporting é um clube culturalmente eclético, que tem na sua génese as modalidades, mas também uma responsabilidade social no seu entendimento. Loures tem sido uma segunda casa para nós. O Sporting é um clube nacional que quer assumir cada vez mais a sua responsabilidade social».

No dia 21 de Janeiro o Grupo Musical e Recreativo da Bemposta comemorou 65 anos de existência. Uma data assi-nalável de um Grupo que muito tem dinamizado a Cultura no Concelho, com especial inci-dência na freguesia de Bucelas. Largas dezenas de associados e amigos da colectividade estive-ram presentes na sessão solene comemorativa. Estiveram tam-bém presentes os representan-tes do Movimento Associativo da Freguesia de Bucelas. As intervenções foram feitas pelo Presidente da Direcção do G.M.R. Bemposta, Francisco Martins, pelo Presidente da freguesia de Bucelas, Élio Matias e pelo Presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernadino Soares.Foram também homenageados os Sócio Fundadores presentes, Jorge Quintão, Augusto Roque e António Roque.Entretanto o Grupo Musical e Recreativo da Bemposta tam-bém já tem Direção para o ano de 2016.A lista dos Corpos Sociais foi aprovada por unanimidade na 1ª sessão da assembleia-geral, realizada no dia 8 de Janeiro de 2016.

MESA DA ASSEMBLEIA Presidente: Elisabete Barbosa1ª Secretária: Rute Costa2º Secretário: António M. Carvalho

CONSELHO FISCALPresidente: Raul SilvaSecretário: Nélson CarvalhoRelator: Miguel Salgueiro

DIREÇÃOPresidente: Francisco MartinsVice-Presidente: António M. RicardoTesoureiro: Francisco Roque1º Secretário: Hugo Martins2º Secretário: Leonel RoqueVogais: Joana Ricardo; Joaquim Catarino; Jorge Ezequiel; José Vitorino; Raul Andrade; Vânia Rocha; Victor Barbosa

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