Caros utentes, entidades empregadoras e parceiras...programa de experiência de 6 meses através do...
Transcript of Caros utentes, entidades empregadoras e parceiras...programa de experiência de 6 meses através do...
É com o maior foco, ambição, dedicação e
profissionalismo que assumo a Presidência do Conselho
Diretivo do Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM.
O caminho que pretendo para o IEM é o da
modernização e de aproximação aos desempregados,
aos empresários e ao tecido económico e social da
região, prosseguindo e reforçando o que já foi
alcançado.
dificuldades
DEZEMBRO 2019 - nº 39
Caros utentes, entidades empregadoras e parceiras
Vânia Jesus
Muito foi possível fazer nos últimos anos, apesar das dificuldades criadas pela crise
económica. O Instituto aumentou a sua intervenção no acompanhamento aos
desempregados e na integração em programas de emprego e formação. O IEM foi ao
encontro dos candidatos e das entidades dos diversos concelhos da região, dirigindo
sempre uma atenção especial aos que evidenciam mais dificuldades no acesso ao
mercado de trabalho.
Neste novo ciclo, a minha atuação visará dar ímpeto ao processo de modernização
tecnológica já iniciado com a disponibilização de serviços online, e potenciar a criação
de emprego e o empreendedorismo. Iremos continuar a promover uma relação direta
com os utentes e entidades, procurando a melhoria contínua e a resolução dos seus
problemas.
Com este compromisso aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e um Próspero
Ano de 2020, repleto de saúde, esperança e de paz.
Nádia Moreira, promotora da Petite Patisserie
Pastelaria com charme francês
Desde pequena que a Nádia Moreira é uma apaixonada pela
pastelaria, pelo Cake Design e pelas flores.
Embora tenha enveredado por uma licenciatura na área social, estas paixões
estiveram sempre presentes, levando-a a criar bolos em casa, para a família e
amigos, com detalhes florais e femininos.
A ideia de criar um negócio nesta área esteve sempre presente mas ganhou
ímpeto com um estágio de trabalho social realizado em França, onde este tipo
de pastelaria com um toque vintage e delicado já eram valorizadas.
Após umas experiências profissionais de curta duração nas áreas do apoio
social e da formação profissional, Nádia percebeu que não correspondiam às
suas expectativas nem lhe ofereciam a carreira desejada. Foi então que esta
empreendedora decidiu dedicar-se ao sonho de ser um chefe de pastelaria.
Em 2013 Nádia criou a marca Petite Patisserie e começou a divulgar nas redes
sociais os bolos que criava em casa, para amigos e família, o que lhe permitiu
ganhar reputação e vários seguidores.
Abrir uma pastelaria/ loja de chá no Funchal era o passo seguinte, para o qual
contou com o apoio do IEM através do Programa de Estímulo ao
Empreendedorismo de Desempregados.
Como obteve os conhecimentos necessários a tornar-se uma Cake Designer?
Embora tenha feito algumas formações específicas, os blogues e a televisão
foram os meios mais importantes para alimentar este gosto e dar-me os
conhecimentos necessários.
Fiz também aulas online de Cake Design, pois qualquer formação nesta área tem
de ser feita no estrangeiro e tem custos muito elevados. Passei muitas horas da
minha vida a tentar recriar os bolos e sobremesas em casa.
Para mim foi tudo uma questão de tentativa e erro, de muita perseverança.
Quando se gosta mesmo de algo não se desiste facilmente, e, quando os
resultados começam a aparecer, só temos mais motivação para continuar.
Porque abrir uma pastelaria / loja de chá?
Este espaço fazia parte do meu sonho. Mas não avancei sem ponderar bem
todos os aspetos desta decisão. Apesar de este ser um mercado em expansão,
nos
nos últimos anos surgiram vários concorrentes que souberam apresentar
espaços e produtos modernos e apelativos. No entanto, após estudar bem
o mercado e consultar especialistas do mercado regional e do setor,
concluí que conseguiria criar um espaço com um estilo próprio bem
definido e com produtos de qualidade a um preço acessível a todos.
O apoio do IEM foi importante para avançar com esta ideia?
Sim. Não creio que tivesse avançado de outra forma. O investimento foi
muito elevado e não teria sido possível sem o apoio que recebi. Pude
contratar 4 postos de trabalho, incluindo o meu, que são necessários à
abertura de um espaço com confeção própria.
Quais são os fatores de sucesso da Petite Patisserie?
A qualidade e a sua apresentação de todos produtos, desde os bolos
personalizados à pastelaria de café, ao próprio café e chá até às nossas
refeições ligeiras, são o ponto principal de sucesso.
Depois o preço também é fundamental. Eu ofereço preços acessíveis,
iguais à generalidade dos outros estabelecimentos, embora não consiga
economias de escala numa loja tão pequena. Mas é sobretudo no Cake
Design que posso usar algo mais, por exemplo, como um aplique em folha
de ouro. O resultado final tem outro valor e os meus clientes não ficam
desapontados.
Um dos nossos pontos fortes é a decoração de festas, como casamentos,
batizados e aniversários. Faço um trabalho completo e em comunicação
com o cliente, uso os meus móveis vintage ou peças sentimentais dos
clientes. Os resultados têm sido muito positivos, o que nos acaba por trazer
novos clientes. O boca-a-boca é fundamental nesta área. E aqui a boca é
verdadeiramente o mais importante, pois normalmente ganho novos
clientes após provarem os meus bolos. A imagem e a decoração são
fundamentais, mas a textura a mistura de sabores é o fator final e decisivo.
A localização da loja é também um ponto forte deste projeto. Estamos
numa rua agradável, pedonal mas muito central, com forte circulação de
turistas e residentes.
Quais foram as maiores dificuldades até agora?
Para mim foi o montante de investimento que tive de fazer. Os custos fixos,
como por exemplo os impostos, são uma carga muito pesada...
Também é difícil para mim tratar de burocracias, e foi difícil encontrar
colaboradores que partilhem a minha visão para a Petite Patisserie. Por fim
como perfeccionista, eu exijo muito de mim mesma e estou dedicada a
100% a este sonho, acabando por não ter tempo para mais nada nesta
fase.
Quais são as perspetivas de futuro da Petite Patisserie?
Não tenho o objetivo de abrir mais lojas. Quero continuar a dedicar-me à
produção de pastelaria por encomenda e à decoração de eventos.
Deixa algum conselho a outros empreendedores?
Que tenham muito cuidado ao passarem do sonho à realidade, que
ponderem bem e percebam que irão surgir muitos fatores externos à vossa
atuação. Que invistam muito em marketing e na divulgação do produtos/
serviços que vão oferecer.
Débora Câmara, promotora da Gente Mini
Gente Mini, a pensar nos MAIORES!
Débora Câmara é a jovem promotora
por detrás da loja de roupa infantil
Gente Mini, aberta no Caniço Shopping
desde julho 2017.
Nesta loja as crianças e os pais encontram todo o
vestuário, calçado e acessórios para dar tornar todos os
dias um pouco mais especiais.
A Gente Mini comercializa diversas marcas
conceituadas de vestuário, entre as quais a Juliana,
Abuela Tata, UBS2, Losan, Play Up, e Tartarela,
enquanto que o calçado é fundamentalmente da
Pablosky. Os acessórios são na sua maioria
produzidos manualmente pela própria empresária e
incluem bandoletes, fitas, laços, colares e pulseiras,
entre outros.
Tinha apenas 21 anos quando iniciou este projeto.
Como surgiu a ideia de criar este negócio?
Eu sempre quis ter o meu próprio negócio. O meu pai
teve um café e vivi rodeada de pessoas
empreendedoras. Nunca considerei que era demasiado
nova ou que era um risco muito grande para mim. Fiz o
curso técnico de gestão a pensar nisso. No entanto não
sabia bem o que fazer.
Fiz o estágio do curso de gestão num escritório que
confirmou a minha apetência pela área comercial, por
lidar com clientes. Senti que seria uma melhor opção
para mim.
Quando acabou o estágio curricular fiquei desempregada
durante cerca de 2 anos até que consegui fazer um
programa de experiência de 6 meses através do
Instituto de Emprego da Madeira. Trabalhei numa das
lojas de roupa do Caniço shopping e percebi que havia
procura de vestuário infantil nesta zona, onde moram
tantas famílias com crianças.
Foi assim que decidi que seria uma boa oportunidade a
agarrar para criar o meu próprio emprego e concretizar
uma ambição pessoal.
Quais foram as suas maiores dificuldades?
O facto de estar no Caniço Shopping foi uma vantagem
no início, mas revelou-se um entrave nos meses de
verão, quando tem pouco público, para além de me
exigir um horário muito alargado. A Gente Mini está
aberta todos os dias da semana, das 10h às 22h. Ao
longo destes anos tive apenas uma pessoa que me
ajudou, durante 6 meses, ao abrigo de mais um apoio
do IEM, o PROJOVEM. A minha família tem sido um
apoio muito importante neste aspeto, substituindo-me
quando tenho mesmo de me ausentar.
Outra dificuldade significativa para mim foi lidar com os
fornecedores, que exigiam demasiado no início, quer
nos volumes de encomendas, quer nos pagamentos a
pronto. Com o tempo fui percebendo que temos de
trabalhar no mesmo sentido e tornou-se mais fácil.
@genteminics291 630 141
Centro Comercial Caniço Shopping, 1º piso, loja 40
Mas tenho de ser muito cuidadosa com as minhas compras e
gerir bem os stocks. A moda infantil também é muito sujeita às
modas e aos temas em voga.
Os custos fixos são a minha maior preocupação. O primeiro ano
de abertura foi bastante positivo, mas desde então terminou a
isenção da segurança social e o desconto na renda da loja.
Então o apoio do IEM foi importante para si e para
concretizar esta ideia?
Sim, foi fundamental, por vários motivos como referi. Ajudaram-
me com um programa num tempo de desemprego e deram-me
apoio quando quis criar o meu emprego. Mais tarde ainda me
comparticiparam uma contratação temporária através do
PROJOVEM.
Sem o apoio do IEM creio que não teria avançado nesta fase da
minha vida e teria sido muito mais complicado manter a loja
aberta.
Quais são os seus pontos fortes?
A localização da loja é muito importante. No Caniço não há outra
loja moderna e com peças de qualidade como esta. O facto de
estar no centro comercial ajudou-me numa fase inicial, mas tem
outras contrapartidas, pelo que não sei ao certo se é realmente
um ponto forte da Gente Mini.
Depois gosto realmente das marcas com que trabalho, da
beleza e da qualidade das peças. Se eu não gostar mesmo de
uma peça não a consigo vender, mas se for algo que adoro sai
muito rapidamente.
Aliás, o meu maior ponto forte é o meu prazer nesta atividade, o
meu entusiasmo pelo que vendo e, sobretudo, a forma como
trato as crianças com carinho e alegria. Creio que ter um
negócio pequeno depende muito de nós, do nosso fator pessoal
e da nossa motivação.
Por exemplo, um a parte significativa da minha atividade são os
acessórios que produzo, como as fitas, as bandoletes, os laços etc.
É algo que faço na loja ao longo do dia, rentabilizando o meu tempo
e que garante sempre alguma novidade na loja. São miminhos
muito procurados, que só faço por ter muito prazer nisso.
Depois nada acontece sem nos mexermos, sem procurarmos.
Eu recorro muito ao facebook para as minhas vendas. Estou
constantemente a mostrar as novidades, a ter atividade. Há
sempre algo que “prende o olho” das mães. Sim, porque as
mães e as meninas são as minhas maiores consumidoras, são
elas que compram mais artigos e acessórios, embora eu
também tenha coisas muito giras para rapazes cheios de estilo.
Quais são as suas perspetivas de futuro?
No futuro não excluo a hipótese de mudar a loja para a rua, de
modo a reduzir o meu horário de abertura e ter um espaço maior
para expandir um pouco a loja. Ou então vou passar a contratar
uma pessoa para me ajudar aqui.
Preciso ainda de avaliar bem estas hipóteses e ter os pés bem
assentes na terra. O facto de ter aberto este negócio foi uma
aprendizagem a vários níveis para mim, de que estou agora a
retirar benefícios e espero vir a potenciar.
Deixa algum conselho aos desempregados que têm uma
ideia de negócio?
Se é algo que querem realmente fazer, avancem. Se pensarmos
muito não fazemos nada. Mas têm de gostar do que fazem e
estar dispostos a abdicar de muito do vosso tempo pessoal.
Com o tempo as coisas podem ficar mais fáceis mas nem
sempre o primeiro ano é o mais complicado. Há que ter cuidado
e não se entusiasmarem muito no início. E lembrarem-se
sempre que ninguém cuida do que é nosso como nós.
Your first Eures Job - Testemunhos
Catarina Abreu
Licenciada em Gestão
Em Abril deste ano, decidi que estava na altura de sair
de Portugal e tentar a sorte noutro país. Tendo
atendido a uma sessão de esclarecimento sobre a
rede Eures, decidi marcar uma sessão com a
conselheira da minha área de residência, a Dra. Inês
Mendonça, que me esclareceu todas as dúvidas e me
orientou em todo o processo.
Graças ao apoio e dicas da Dra. Inês Mendonça,
em dois meses consegui emprego em Cracóvia, na
Polónia.
Gostaria também de aproveitar esta oportunidade para
agradecer à Dra. Susana Pessoa Pais que, em
conjunto com a Dra. Inês, trataram de todo o processo
que me permitiu receber um subsídio para me auxiliar
na relocação para o meu novo país de residência.
Relativamente a esta nova fase da minha vida, não podia estar mais satisfeita. Claro que nem tudo são rosas: tem alturas em
que a saudade da família aperta e a mudança/adaptação a uma nova cultura é um processo um tanto ou quanto stressante,
mas se me perguntam se faria tudo novamente, a resposta é SIM.
Tenho um bom emprego, estou inserida numa ótima equipa e moro numa cidade lindíssima.
Se estão a pensar em trabalhar num país da Europa, recomendo-vos a procurarem conselheira Eures da vossa localidade. A
ajuda deles é inestimável.
Gonçalo Teixeira
Engenheiro Naval
O meu nome é Gonçalo Teixeira, e sou desde o final de novembro deste ano
formado em Engenharia Naval, curso que tirei em Lisboa, no Instituto Superior
Técnico.
Neste verão tive a oportunidade de ir fazer uma entrevista de trabalho a Roterdão,
nos Países Baixos. Como todas as entrevistas para trabalho no estrangeiro, existem
custos envolvidos, quer com transporte, quer com alojamento, que muitas vezes
infelizmente não são cobertos pela empresa que tem a vaga disponível.
Porém, assim que me disseram que queriam que fosse a uma entrevista lá, não
hesitei em contactar o Centro de Emprego, e candidatar-me ao programa da Rede
EURES. Este programa deu-me a oportunidade de fazer a entrevista, sabendo
que estava em boas mãos para de usufruir de apoio nas despesas da viagem e
de alojamento.
O processo de candidatura é simples, e o apoio prestado assegurou-me de que eu
sabia exatamente o que era necessário preencher e entregar para ser bem sucedido.
Embora não tenha ficado com a vaga de trabalho, soube sempre que não era perda
de tempo ir lá e tentar a minha sorte para a vaga de trabalho. Vale sempre a pena
aproveitar estas oportunidades.
Com o apoio da Rede EURES vale sempre a pena!
• Idade entre 18 aos 35 anos
• Nacionalidade e residência num Estado-Membro da União Europeia, da Noruega
ou na Islândia
• Disponibilidade para mudar-se para outro país da UE, Noruega ou Islândia por um
emprego, estágio ou iniciativa de aprendizagem
Se assim for O teu primeiro emprego EURES poderá fornecer-te assistência e
apoio financeiro para a candidatura, entrevista, formação linguística, o
reconhecimento de qualificações e na mudança para o país de destino
Distribuição dos inquéritos
por grau médio global
IEM, Inquérito de avaliação da satisfação dos
Utentes - Novembro 2019
Muito Satisfeito37,9%
Satisfeito41,7% Insatisfeito
13,1%
Muito Insatisfeito
7,3%
dos utentes do IEM Satisfeitos ou Muito Satisfeitos
79,6%
O IEM celebrou contratos de concessão
de incentivos para 9 novos projetos
Inscrições: Rua da Boa Viagem, 36 | 291 145 740 | [email protected]
Se tem uma ideia de negócio e quer saber mais sobre os apoios do IEM, inscreva-se para uma das
sessões de informação abertas ao público, todas as sextas-feiras, às 14h00, no nosso auditório.
O Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM celebrou, no passado
dia 10 de dezembro, mais 9 contratos de concessão de incentivos
para criação de novas empresas no âmbito do Programa de
Estímulo ao Empreendedorismo de Desempregados (PEED), num
total de 139,1 mil euros em apoios a conceder, valor que
compreende apoios à criação de postos de trabalho e
montantes complementares ao investimento.
Estes projetos contemplam a criação de 15 novos postos de
trabalho em empresas dedicadas em atividades muito variadas,
que passam pelas mais típicas, como a restauração, os
serviços de animação turística, mas incluem projetos menos
frequentes como a venda ambulante de pescado ou a abertura
de uma creche.
A opinião dos utentes do IEM
A satisfação dos utentes do IEM, apurada através de inquérito(*),
corresponde ao nível de “Satisfeito”, tendo-se alcançado um
grau de satisfação médio de 3,0 numa escala de 1 a 4.
Dos 602 inquéritos recolhidos, 479 (79,6%) apresentavam um
grau médio global maior ou igual a 2,5 correspondendo a uma
larga maioria de utentes Satisfeitos ou Muito Satisfeitos.
No conjunto das 16 questões do inquérito, destaca-se o resultado
apurado nas questões:
- Simpatia e cortesia dos funcionários (grau médio de 3,2)
- Qualidade dos esclarecimentos prestados pelos funcionários (3,1)
- Capacidade e empenho dos funcionários para resolver os seus
problemas (3,0).
Estes resultados evidenciam um atendimento capaz, solidário e
empenhado em apoiar os desempregados da Região.
A todos os que responderam, o nosso agradecimento.
Juntos continuaremos a melhorar.
(*) Inquérito realizado nos dias 22 a 25 de outubro,
distribuído a todos os utentes que se dirigiram às
instalações da Rua da Boa Viagem, nº 14, Funchal.
Escala: 1=Muito Insatisfeito; 2= Insatisfeito; 3= Satisfeito
e 4= Muito Satisfeito.
Ao longo de 2019 foram celebrados contratos de
concessão de incentivos para a criação de 55 novas
empresas, num total de 95 novos postos de trabalho e
correspondendo a um investimento de cerca de 989 mil
de euros.
Dez conselhos para conceber o seu currículo
Um currículo bem concebido é fundamental para abrir caminho a
novas oportunidades profissionais. A forma é tão importante como o
conteúdo - afinal de contas, a primeira impressão conta. Este artigo
dá-lhe alguns conselhos úteis para conceber o currículo perfeito!
Distinga as secções
Em média, um empregador dá seis segundos de atenção a cada
currículo que recebe. Isto significa que se a informação importante
e as competências relevantes não saltarem à vista, é pouco
provável que currículo seja lido até ao fim.
Utilize as ferramentas informáticas de tratamento de texto, como o
negrito, o sublinhado, as caixas de texto, as colunas e os
subpontos para separar os pontos essenciais, indique as secções
(por exemplo, «Informações de contacto», «Síntese»,
«Experiência profissional», «Formação» e «Competências») e
separe as informações. Seja coerente e deixe também alguns
espaços brancos. Uma apresentação pesada ou páginas com
demasiado texto terão como efeito desencorajar o leitor.
Seja conciso
Faça um currículo curto e pertinente. Se vir que tem mais de duas
páginas, pergunte-se se todas as informações que incluiu são
pertinentes para o lugar a que se candidata. Se não for o caso,
provavelmente não as deve incluir. Uma outra excelente maneira
de incluir mais informações no seu currículo é a utilização de
colunas, que lhe permite tirar partido da largura total da página.
Verifique os requisitos / as preferências do país
Neste caso, não há uma solução única. As informações que
deverá incluir no seu currículo variam significativamente de um
país europeu para outro. A página Condições de vida e de
trabalho da EURES fornece informações úteis sobre como
procurar emprego e se candidatar em diferentes países europeus,
incluindo conselhos diferenciados por país sobre como redigir um
currículo adequado.
(Artigo divulgado no EURES, Portal Europeu da
Mobilidade Profissional. Leia mais artigos aqui
Adapte a apresentação
Em função da oferta de emprego, os empregadores
terão certas expetativas em relação à apresentação do
seu currículo. Um currículo gráfico, por exemplo, pode
dar-lhe a oportunidade de demonstrar as suas
competências de desenho gráfico. Já um currículo para
um lugar de empregado de bar deve basear-se mais no
conteúdo (isto é, na sua experiência concreta). Neste
caso, os elementos de desenho gráfico complexos
podem até ter um efeito negativo no impacto do seu
currículo.
Pense no formato do ficheiro
No caso de apresentar a sua candidatura por via
eletrónica, talvez seja uma boa ideia preparar uma
segunda versão do seu currículo. É que os programas
informáticos geralmente utilizados pelas empresas para
digitalizar os currículos por vezes não leem imagens ou
gráficos em PDF nem as informações inseridas no
cabeçalho ou no rodapé do documento Word.
A EURES faz 25 anos!
Lançada em 1994, a EURES é uma rede de cooperação
europeia de serviços de emprego concebida para facilitar a
livre circulação de trabalhadores. Ao longo dos anos, a EURES
foi alargada a 32 países (28 Estados-Membros da UE, Islândia,
Listenstaine, Noruega e Suíça) e emprega hoje mais de 1000
colaboradores EURES. A rede sempre trabalhou arduamente para
garantir que os cidadãos europeus possam beneficiar das mesmas
oportunidades, não obstante as barreiras linguísticas, as diferenças
culturais, os desafios burocráticos, a diversidade das leis laborais e
a falta de reconhecimento dos certificados de ensino em toda a
Europa.
Hoje, mais de 14 300 empregadores utilizam o portal e, neste
momento, estão publicadas mais 3,7 milhões de ofertas de
emprego. Estes números demonstram a dimensão e importância
que a EURES tem hoje em dia. Na perspetiva dos próximos 25
anos, a rede dará o impulso necessário para garantir que muitos
potenciais candidatos a emprego e empregadores conheçam a
EURES, aquilo que representa e a forma como os pode ajudar nas
suas trajetórias de vida ou nos seus procedimentos de contratação.
(Artigo divulgado no EURES, Portal Europeu da
Mobilidade Profissional. Leia mais artigos aqui
Quais são os serviços oferecidos pela EURES?
Os colaboradores fornecem informações e assistência aos
candidatos a emprego que procuram mudar-se para outro
país europeu, prestando-lhes aconselhamento sobre
condições de vida e de trabalho. Também apoiam os
empregadores no recrutamento de trabalhadores de outros
países.
A EURES faz 25 anos!
O que é a #EURES25?
A #EURES25 é uma campanha de comunicação de cinco
meses realizada a nível da UE para celebrar o 25.º
aniversário da rede EURES. Decorrerá até janeiro de 2020.
Quais são os principais objetivos?
• Celebrar os resultados da EURES ao longo dos últimos
25 anos.
• Dar a conhecer melhor a EURES e aumentar a sua
visibilidade junto dos candidatos a emprego, dos
trabalhadores, dos empregadores ou de quaisquer
cidadãos que desejem tirar partido da livre circulação de
pessoas na Europa.
Como posso participar na #EURES25?
Pode acompanhar e participar na campanha nas redes
sociais utilizando o hashtag #EURES25.
Também pode consultar as últimas notícias da #EURES25
na página Facebook da EURES, bem como no Twitter e no
LinkedIn.
Uma aspeto importante a ter em mente ao longo da
#EURES25 é que esta comemoração não pode ser um
sucesso sem si!
Tem sido uma parte muito importante do percurso da
EURES até à data e continuaremos a precisar do seu
apoio.
O Empregar Mais faz 12 anos!
O Empregar Mais fez 12 anos e os seus animadores deixam alguns
números na sua mensagem de celebração:
“Esta plataforma da responsabilidade dos Polos de Emprego, estruturas
de atendimento, acompanhamento e orientação técnica para
desempregados e empregadores, em estreita cooperação com o
Instituto de Emprego da Madeira, conta com 1.171.680 páginas
visualizadas, o que representa uma média mensal de 8.137
visualizações.
No que respeita às publicações, foram realizadas na nossa página, 4.318
desde 2007, entre as quais, 400 efetuadas ao longo do corrente ano.
Só nos resta agradecer a todos pela vossa presença assídua e,
especialmente ao IEM por acreditar e apoiar o nosso projeto.
Os animadores dos Polos de Emprego, com a equipa coordenadora do IEM
Reunião de acompanhamento | 11 de dezembro de 2019
(Leia a mensagem completa e visualize mais
artigos sobre emprego e formação e outras
atividades dos Polos de emprego aqui)
O compromisso é de continuarmos por cá muitos mais anos para vós servir!”