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ANO XXIV N º 679 • Circulação: de 10/12 a janeiro de 2013 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected] Trocar de carro tem sido um tormento para o taxista que resolve fazer toda a documentação sozinho. No Rio de Janeiro, há casos em que permutas levam um mês para serem concluídas. O problema se agravou com a descentralização do atendimento ao motorista. Por um lado, facilitou a entrega de documentos, por outro, impôs um sistema demorado e deixa o taxista sem trabalhar por mais de 30 dias. A solução é contratar despachantes ou aproveitar os serviços das concessionárias. Pág. 8 Carro zero: prefeito exige, mas burocracia emperra Concessionária muda sistema de conversar com taxista Um grande número de taxistas de São Paulo têm sido vítimas de golpe do falso passageiro. Em 12 de julho, um permissionário, que prefere não se Os golpes do malandro para tomar R$ do taxista Para anunciar ligue 2242-8550 e solicite um representante. Uma linha na Folha do Motorista dá mais resultados que páginas em outros jornais. Aqui seus produtos chegam às mãos de todos os taxistas. O apresentador de TV Luciano Huck é mais um a dar fama à ser punido pela Operação Lei Seca realizada pelo governo estadual na capital fluminense. Na noite de domingo (2/12) ele foi parado por agentes na avenida Niemeyer e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Sua CNH foi a apreendida e multa de R$ 957,70. Deveria ter ido de táxi, como sua esposa, a cantora Angélica. Pág. 5 Huck tem a CNH aprendida por recusar o bafômetro Taxista sua preferência aos nossos clientes nos orgulha Taxista sua preferência aos nossos clientes nos orgulha identificar, foi parado por um homem no Hospital do Câncer da capital. Nas conversas o golpista levou R$ 100,00 e ainda deixou o taxista esperando horas. Pág. 15 A concessionária Squadra Rio é uma das empresas que dedica especial atenção ao taxista, adotou sistema de código para falar com os taxistas. “Quem conhece os códigos, já sabe por que estamos chamando”, declarou João Carlos Caldas, do Táxi Center da Squadra. Pág. 6 Foto: Divulgação Foto: Cláudio Rangel Foto: Divulgação

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 1de 10/12 a janeiro de 2013

ANO XXIV • N º 679 • Circulação: de 10/12 a janeiro de 2013 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br

Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected]

Trocar de carro tem sido um tormento para o taxista que resolve fazer toda adocumentação sozinho. No Rio de Janeiro, há casos em que permutas levam

um mês para serem concluídas. O problema se agravou com adescentralização do atendimento ao motorista. Por um lado, facilitou a

entrega de documentos, por outro, impôs um sistema demorado e deixa otaxista sem trabalhar por mais de 30 dias. A solução é contratar

despachantes ou aproveitar os serviços das concessionárias. Pág. 8

Carro zero: prefeito exige, mas burocracia emperra

Concessionária muda sistema

de conversar com taxista

Um grande número detaxistas de São Paulotêm sido vítimas degolpe do falsopassageiro. Em 12 dejulho, umpermissionário, queprefere não se

Os golpes do malandro para tomar R$ do taxista

Para anunciar

ligue 2242-8550 e solicite um

representante. Uma linha na

Folha do Motorista dá mais

resultados que páginas em

outros jornais. Aqui seus

produtos chegam às mãos de

todos os taxistas.

O apresentador de TV Luciano Huck é mais um a darfama à ser punido pela Operação Lei Seca realizada

pelo governo estadual na capital fluminense. Nanoite de domingo (2/12) ele foi parado poragentes na avenida Niemeyer e se recusou afazer o teste do bafômetro. Sua CNH foi aapreendida e multa de R$ 957,70.Deveria ter ido de táxi, como suaesposa, a cantora Angélica. Pág. 5

Huck tem a CNH aprendida

por recusar o bafômetroTaxista sua preferência aos

nossos clientes nos orgulha

Taxista sua preferência aos

nossos clientes nos orgulha

identificar, foi paradopor um homem noHospital do Câncer dacapital. Nas conversaso golpista levou R$100,00 e ainda deixouo taxista esperandohoras. Pág. 15

A concessionária Squadra Rio é uma dasempresas que dedica especial atenção ao

taxista, adotou sistema de código para falarcom os taxistas. “Quem conhece os códigos, já

sabe por que estamos chamando”, declarouJoão Carlos Caldas, do Táxi Center da

Squadra. Pág. 6

Foto: Divulgação

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de 10/12 a janeiro de 2013 Página 4 FOLHA DO MOTORISTA/RIO○

Editora Unida Brasileira Empresa Jornalística Ltda.Rio de Janeiro: Rua Santana, 73 - sobreloja, 206 - CEP 20230-260

Periodicidade - Rio de Janeiro a cada 20 dias - Tiragem - 45 mil exemplares

E-mail:[email protected]• Tel.: (21) 2252-6071 •Fax: 2242-8550

Matriz: (Folha do Motorista/SP) - R. Dr. Bacelar, 17

CEP: 040-26000 - Vila Clementino - São Paulo/SP

Periodicidade - Quinzenal - Tiragem - 63 mil exemplares

• Tel. (011) 5575-2653 • • Fax: (011) 5579-4387

E-mail:[email protected] / Site: www.folhadomotorista.com.br

Editor Responsável: Salomão P. da Silva - MTb 20.802 - Colaboradora: Carla

Guedes Ferreira - MTB 46235 - Paginação Eletrônica: Alexandre da Conceição

Jornalista Rio de Janeiro: Cláudio Rangel - MTb RJ 16.981

Fotografia - Mário Sérgio de Almeida

Impressão:Taiga Gráfica Contato: (3693-8027)-(3658-1370)

EXPEDIENTE

FOLHA DO MOTORISTA/RIO

“Cada vendedor que atende otaxista será o responsável peloacompanhamento dos documentos,entrega do veículo, e posterioracompanhamento do pós vendasque é fundamental para qualquerconcessionária. Segundo avendedora Sandra Lopes Gestora doProjeto Táxi da Viamar da RuaHadodock Lobo, 40, bairro daTijuca, que organizou a equipede vendas (táxi) nos anos 2009/2010, disse:

“O taxista é um formador de opi-nião, sempre queremos ouvir suasideias, seja positiva ou negativa. Aconcessionária independente damarca de veículo é o lugar certo paraele adquirir o seu carro zero. Oacompanhamento do pós-vendas émuito importante”, assegurouSandra Lopes.

“Sempre digo que não basta ven-der o carro para o taxista se não temum carinho especial por estes tra-balhadores, que ficam cerca de 12horas dentro do carro para ganhar opão de cada dia, e valoriza cada realque fatura de seu passageiro”.

“Estou no mercado de atendi-mento ao taxista há mais de 20 anos,quando vendo um carro para ele, jáestou pensando na próxima troca,daqui a dois ou três anos, com cer-

O seu carro

OKMteza ele esta de volta. É por istoque ele deve ser bem atendido, paraestar sempre conosco, sendo umamigo da casa”, alertou Sandra.

Tenho feito das concessionári-as por onde trabalhei a casa dotaxista, o mesmo esta acontecen-do com a Viamar da cidade do Riode Janeiro, colocando à disposiçãodeles todos os nossos serviços,como compra do carro 0km, ma-nutenção, além de providenciar ascartas de isenção dos impostos,enfim, oferecer tudo que o clientegosta”, declarou Sandra Lopes.

“Aos poucos estamos abrindoespaço no mercado e mostrando ocaminho certo para se adquirir oseu carro 0km. A montadora GM,tem sempre dedicado parte de suaprodução de automóveis para ostaxistas, levando em consideraçãopor ser o carro sua ferramenta detrabalho”, orientou Sandra.

“Conforme foi informado pelaFolha do Motorista, por decisãodo Prefeito Eduardo Paes, até2012 nenhum carro de praça vaipoder rodar com mais de cincoanos de uso. No Rio ainda éuma cidade de muitos carrosvelhos, isto não é bom, parauma cidade considerada cartãoportal”, relembrou Sandra.

O mês de dezembro tem um tom diferente dos outros. É o mês das festas,das confraternizações, da espera por mais um ano repleto de conquistas paraa categoria dos motoristas de táxi de todo o Estado. No último mês do ano,apesar do trânsito cada vez mais complicado e difícil, o taxista encontramomentos para desejar Feliz Natal e um ano de 2013 repleto de realizações.

Também é a época de reavaliar tudo aquilo que de alguma forma afetou acategoria. No Rio de Janeiro, foram muitos os casos. Projetos de lei aprova-dos finalmente garantem o direito de transferência da permissão para os her-deiros. Este foi o motivo pelo qual dezenas de famílias realizaram peregrina-ções aos órgãos públicos para defender o meio de sustento. Viúvas tiveramseus veículos apreendidos durante o ano. Mas arregaçaram as mangas, visi-taram secretários de transportes e o prefeito. Tiveram um ano duro. Mais aluz chegou ao final e certamente 2013 será melhor para todos os herdeiros.

A garantia de posse das permissões também foi motivo de luta constante.Taxistas fizeram várias visitas a vereadores, a secretários de governo, aoprefeito. Os motoristas mostraram que sem mobilização não há como con-quistar direitos.

Em relação aos motoristas auxiliares, eles continuam a peregrinação pormelhores condições de trabalho. Diárias mais baratas e direito à sonhadapermissão continuam em pauta nas diversas reuniões entre os envolvidos. Opróximo ano chegará com notícias melhores para estes profissionais. Pelomenos é o desejo de todos. O ano de 2012 marcou o reinicio das discussõesrelativas à transferência de permissões para quem trabalha há anos no setor.

A luta contra o transporte irregular foi constante. Apesar de ainda ofere-cer problema para a categoria, os piratas continuam a disputar passageiros,certamente com menos intensidade. Os órgãos públicos retiraram muitosdesses veículos das ruas do Rio. Nosso desejo é que as fiscalizações continu-em até não mais existir pirata na praça.

No próximo ano, os taxistas terão um grande desafio pela frente. A Jorna-da Mundial da Juventude promete trazer para o Rio milhões de pessoas. ACopa das Confederações da FIFA também prometem um público extra. In-centivo maior para o preparo do taxista, que já começou durante 2012.

Também não podemos deixar de lado os novos modelos de automóveisdisponibilizados aos taxistas pelas montadoras. Trabalhar com uma ferra-menta nova dá mais conforto a quem trabalha por 12 horas seguidas no trân-sito caótico, além de atrair mais passageiros.

Desejamos aos taxistas e aos nossos anunciantes um feliz Natal e um2013 repleto de sucesso. Que a Paz esteja com todos.

Fim de ano

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 5de 10/12 a janeiro de 2013

Luciano Huck tem a CNH aprendidapor recusar o bafômetro a multa é R$ 957,00

O apresentador de TV LucianoHuck é mais um a dar fama à Ope-ração Lei Seca realizada pelo gover-no estadual na capital fluminense.Na noite de domingo (2/12) ele foiparado por agentes na avenida

Operação Lei Seca pega mais um famoso que evitou chamar um táxi

Niemeyer e se recusou a fazer o tes-te do bafômetro. Resultado: sete pon-tos na carteira e multa de R$ 957,70.Deveria ter ido de táxi, como sua es-posa, a cantora Angélica.

O governo do Estado reafirma quea Operação Lei Seca nãolivra ninguém. Famosos,detentores de patentes epersonalidades famosas jáforam pegas. Huck, emseu twitter, escreveu quetinha bebido uma taça devinho e resolvido visitarum amigo que aniversari-ava. O destino do apresen-tador estava a 800 metrosde sua casa. Foi o sufici-ente para ser penalizado.

Mas a Lei Seca podeficar ainda mais rigorosa.O projeto da Câmara

(PLC) 27/2012 visa alterar o texto doCódigo de Trânsito Brasileiro e en-trou na pauta de votação da Comis-são de Constituição, Justiça e Cida-dania (CCJC) do Senado Federal em28 de novembro de 2012. Depois deaprovada na CCJC, a proposta vai aPlenário e, caso haja mudanças,retorna à Câmara dos Deputados paraanálise das alterações feitas pelos se-nadores.

O novo texto pode permitir queos agentes de trânsito atestem embri-aguez do motorista, mesmo sem ouso do bafômetro. Bastará apre-sentar indícios de ingestão alcoó-lica ou mesmo de qualquer substân-cia psicoativa para a aplicação de pe-nalidades.

A multa vai ser multiplicada pordez vezes. A suspensão do direitode dirigir será de 12 meses. Em

caso de reincidência, a multa dobra.Tudo poderá ser comprovado porimagens ou vídeos gravados pelosagentes. A verificação poderá serfeita até mesmo por testemunhos.

Se o projeto for aprovado, maispessoas serão obrigadas a seguir osconselhos da cantora Angélica. Atémesmo o seu marido, LucianoHuck, passará a pedir táxi depois debeber seus vinhos.

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de 10/12 a janeiro de 2013 Página 6 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Consultor do Táxi Center da Squadra-Rio usacódigos de chamadas em seu Diário ao taxista

A concessionária Squadra Rio éuma das empresas que dedica es-pecial atenção ao taxista. Tem es-tado com a Folha do Motorista hámuito tempo, comprovando que oprofissional de praça é um bom cli-ente. Neste último jornal de 2012,o especialista João Carlos Caldas,do Táxi Center da Squadra, enviauma mensagem repleta de códigosque só os profissionais cariocasconhecem. É o Diário de umTaxista. Leiam abaixo:

Meu querido diário, estou mepreparando para sair daminha QTH, inspeciono todos osdados da minha VTR, como bomprofissional que sou afinal de con-tas é ela que gera o QSJ do meu diaa dia. Levo-a a revisão no TáxiCenter, na QTR marcada. Estoupronto para começar mais uma eta-pa e, portanto, não sei qual será meuQTI. Uma coisa; sei que estareisempre em QRV para atender mui-

Mensagem natalina tipicamente taxista

to bem meus clientes e,consequentemente, não permitireique nenhuma QRM me tire destepropósito. Tão pouco os QRUs davida. Pois quando estou na direçãoem QRL nada me distrai. É que ficoatento ao trânsito tão caótico da nos-sa cidade maravilhosa.

Bem chegou á hora de pegar meuprimeiro CLIENTE e após dar-lhe asdevidas saudações, digo meu QRAe pergunto-lhe qual seu QTI. Meubom passageiro então começa umaQSO. Conta-me suas lamúrias, sor-tes, aventuras e momentos de felici-dade. Fico feliz por poder ajudá-loe, por isso, fico sempre em QAP. Àsvezes, por não compreender eestar prestando atenção na estradapeço que ele me faça um QSM.

Meu querido diário, acabo de dei-xar meu cliente em seuDIAGONAL, agora fico ligado atéchegar ao meu PA e, quem sabe, des-cansar um pouquinho após tão mo-

vimentada corrida. Só pensei é que,graças a Deus! lá vem outra QTC. Etenho que dar um QTA aos meuspensamentos e descanso. Até minhaida ao QTO, quanta correria. Só paraestar QRV dos meus bons clientes.Afinal de contas, são os meus pa-trões. São eles que me dão QSJs,o pão de cada dia . Emconsequência atendo-os da me-lhor maneira. É meu diário.

Está na hora de entrar em QRT.Já escrevi muito e um dia meus ami-gos taxistas lerão esta QTC e sabe-rão que não só são importantes bemcomo fazem a diferença comobons profissionais da praça. Por aquientro em QRX, poisestou retornando ao meu QTH cheiode vontade de abraçar e beijarm i n h a C R I S TA L I N A e m e uCRISTAL.

Desde já, um TKS para todos e nomomento entro em QAP. Os taxistasque conhece estes códigos, sabem do

que se trata, é desta forma que elemarca presencia em nossa conces-sionária, orientou João.

AUTOR: JOÃO CARLOS F.CALDAS

Deseja à todos UM FELIZ NA-TAL E UM 2013 ABENÇOADO,COM BONS FATURAMENTOS.

Foto: Cláudio Rangel

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de 10/12 a janeiro de 2013 Página 8 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Taxistas reclamam da demora nosserviços de permuta da SMTR

Trocar de carro tem sido umtormento para o taxista que resol-ve fazer tudo sozinho. No Rio deJaneiro, há casos em que permu-tas levam um mês para serem con-cluídas. O problema se agravoucom a descentralização do atendi-mento ao motorista. Por um lado,facilitou a entrega de documentos,mas por outro, impôs um sistemademorado e deixa o taxista semtrabalhar por mais de 30 dias, comprestação a ser paga.

Sem querer se identificar,taxistas procuram a Folha do Mo-torista e relatam suas dificuldades.Antes, bastava ir ao DETRANpara fazer a vistoria e colocar aplaca. Em seguida, o novo veícu-lo era levado ao Ipem, onde erarealizada a pista e aferição de ta-xímetro. Depois, bastava seguirdireto à SMTU.

No sistema atualmente em vi-gor, o taxista tem que ir a um pos-to de serviço, na Região Adminis-trativa, entregar a documentação

Solução é contratar despachantes ou aproveitar os serviços das concessionárias

relativa à atividade. É o posto queremete toda a documentação à Se-cretaria Municipal de Transportes –SMTR. “Aí que está o problema.Eles demoram uns 15 dias só paramandar a documentação para a Se-cretaria. Temos que ficar parados,sem trabalhar, com a prestação docarro para pagar, só para colocar oselo no vidro e aguardar a permuta”,reclama um taxista.

Esses problemas ocorrem comquem deseja realizar a permuta semo auxílio de despachantes. Segundoos taxistas, um despachante conse-gue liberar o veículo e até três dias.Mas, para resolver o problema comrapidez, é necessário pagar R$500,00. Os taxistas que não se im-portam em esperar a conclusão dapermuta arcam com custos menores.A taxa de permuta da SMTR está emR$ 56,00 O cartão sai a R$17,00 paracada motorista vinculado ao carro.

Outra solução é aproveitar os ser-viços de concessionárias e algumaslojas de venda de táxis. A Fiat

Itavema oferece serviço de despa-chante como cortesia ao taxista quecompra um veículo na concessioná-ria. Para os que preferem veículosda Chevrolet a concessionáriaViamar oferece aos clientes a retira-da de toda a documentação, inclusi-ve as de isenção de impostos, semcustos de despachante. O mesmo

fazem a Kaizen, revendedoraToyota e a Milocar (com promoçãojunto à Folha do Motorista).

Entre as lojas de venda de táxis,a Point 191 anuncia despachantesde seguros e de documentação emgeral. A Simcauto também anunciaque providencia toda a documen-tação sem custo de despachante.

Foto: Cláudio Rangel

Um homem suspeito de comercializar armas e cocaína foi detido no bairro Sapopemba, zona leste de São Paulo. Para conseguir

transportar metralhadoras, fuzis, munições e droga do Paraguai para o Brasil, o acusado fingia ser taxista.

Policiais disfarçados de compradores conseguiram encurralar o suspeito no momento da entrega das armas. Ao tentar fugir do blo-

queio montado pela polícia, o malandro ainda provocou uma batida. No carro do acusado, de acordo com a polícia, foram encontradas

balas de fuzil, uma metralhadora e cocaína, que seria passada para seus compassas. (Com informações do site www.g1.com).

Suspeito de traficar armas se disfarçava de taxista

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 9de 10/12 a janeiro de 2013

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de 10/12 a janeiro de 2013 Página 10 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Governo conclui obras de pavimentação da RJ-234

O Governo do Estado do Rio

de Janeiro entrega nesta quinta-

feira (7) as obras de pavimentação

e recuperação da RJ-234, do tre-

cho que liga o município de São

Fidélis, à rodovia RJ-194, em Pu-

reza/Italva. O projeto na Região

Noroeste Fluminense era uma rei-

Rodovia liga São Fidelis à Italva

vindicação antiga dos moradores e

contou com investimento de R$ 39

milhões, estruturando a ligação en-

tre as cidades.

O programa de ações nesse tre-

cho da RJ-234 recebeu obras de dre-

nagem, terraplanagem e pavimen-

tação, além da construção de acos-

tamentos, que vai possibilitar mai-

or segurança nesse trajeto e

melhorias operacionais nessa ligação do

interior do estado até a BR-356.

A nova estrutura da rodovia RJ-

234 vai diminuir em 80 quilôme-

tros a distância entre São Fidélis e

as cidades de Italva e Cardoso

Moreira. A rodovia estadual tem

uma grande importância para o es-

tado, por ser rota de escoamento

da produção agrícola de São

Fidélis, que inclui arroz, milho,

banana, goiaba, coco, uva e pês-

sego, entre outros.

(Agência Rio)

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 11de 10/12 a janeiro de 2013

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de 10/12 a janeiro de 2013 Página 12 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Quinhentas mil pessoas. Este éo número esperado de torcedores

FIFA preocupada com transportee leitos para torcedores durante Copa

Cidades sedes têm menos vagas em hotéis do que assentos nos estádios

no Brasil durante a Copa do Mun-do de 2016, segundo a FIFA. E o

órgão manifesta pre-ocupação com o aten-dimento ao público.Transporte e instala-

ções são os pontosprincipais deatenção. Comoexemplo, umadas sedes daCopa, a cidade de

Natal terá um estádiocom capacidade para 45mil lugares, mas apenas 26mil leitos em quartos dehotéis. O número de táxise transporte público tam-bém está abaixo do neces-

sário para atender todo o público.O secretário-geral da entidade

que controla o futebol mundial,Jérôme Valcke, disse que tudo es-tará em ordem para as seleções,mas que os torcedores não devemser negligenciados, especialmen-te devido à vasta dimensão dopaís. Foi ele que, no início de2012, disse que o Brasil deverialevar um chute no traseiro paraacelerar as obras.

“Não é com relação às autori-dades, às equipes ou à própriaFifa. Temos vôos fretados e aco-modações para eles, temos quepensar nos torcedores, precisa-mos que esses torcedores apoiemseus times”, disse Valcke.

Outras preocupações envol-vem o sobrecarregado tráfegoaéreo brasileiro. São muitas pa-radas até o destino. Viagens ro-

doviárias duram dias. Valcke ex-plica que os torcedores teriamque chegar e sair dos locais decompetição no mesmo dia devi-do à falta de quartos de hotel.

O secretário não está tão durocom os brasileiros, ultimamen-te. Meses depois da polêmica do“chute no traseiro”, Valcke jáusa a expressão Fifa-Samba parafalar da organização da Copa:

“Durante um momento, che-guei a ser ‘persona non grata’ nopaís, mas acabamos sentandojuntos numa mesa e nos abraça-mos depois da reunião. Agora,temos um objetivo muito maiordo que todas estas polêmicas. Seestou usando um tom mais oti-mista hoje, é porque o trabalhofoi feito em 2012”, disse.

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de 10/12 a janeiro de 2013 Página 14 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

IPEM EM TIRAS

Arroz com castanha de caju

Ingredientes:

- 3 xícaras de chá de arroz branco- 1,5 xícara de chá de castanha decaju- 4 colheres de sopa de manteiga- alho- sal- Cheiro Verde- Orégano- Óleo- Uva passas

Modo de preparoRefogue o arroz com óleo, o alho,

o sal e o orégano. Reserve quando osgrãos estiverem bem soltinhos. Emuma panela, misture a castanha e amanteiga leve ao fogo até dourar. Emseguida, acrescente as uvas passas. Emuma vasilha refratária coloque a primei-ra camada de arroz e depois uma cama-da da mistura de castanhas. Repita termi-nando com uma camada de castanhas.Acrescente cheiro verde e sirva.

O Natal está

chegando, a partir desta

edição publicaremos

receitas simples e

saborosas para você

compartilhar durante a

ceia natalina com a

família e os amigos.

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 15de 10/12 a janeiro de 2013

Os golpes do malandro para tirar R$ do taxistaUm grande número de taxista da

cidade de São Paulo tem sido víti-ma de golpe do falso passageiro.Em 12 de julho, o permissionáriode um ponto na região central,que prefere não se identificar,foi parado por um passageiro noHospital do Câncer da capital.O homem informou ao motoris-ta que antes necessitava passarem uma clínica localizada na Ala-meda Barros, região de Santa Ce-

cília, para buscar a esposa e apósseguiria para São Caetano do Sul,corrida que certamente custaria umpouco mais de R$ 100,00.

Segundo a vítima, ao chegarem àclínica o homem desceu do carro esolicitou que aguardasse alguns mi-nutos. “Ele entrou para buscar a es-posa. Após cinco minutos voltou epediu para eu esperar mais umpouco, pois ela iria demorar, de-vido ao processo burocrático para

liberação”, relata.O homem então retornou a clíni-

ca e voltou alguns minutos depoiscom uma nota rasgada de R$ 50.Segundo ele, a nota foi entregue pelaclínica como troco do serviço. “Eleperguntou se eu aceitaria o dinheironas condições apresentada, mas eume recusei”, explica.

Mais uma vez, o suposto passa-geiro entrou na clínica e logo emseguida saiu. “Ele me perguntou seeu tinha troco para R$ 100, para quea esposa não pegasse aquela nota deR$ 50,00 como troco”. “Que conver-sa sem fundamento nesta o taxistacaiu na conversa do malandro”.

Inocentemente, o taxista tirou dobolso R$ 100 e entregou ao golpista.“Continuei esperando por um longotempo e ele não retornou”, lembra avítima, que foi até a clínica, paralocalizá-lo. “Perguntei na recepçãosobre ele, mas informaram que nãohavia passado ninguém com aque-las descrições. Fui até o andar supe-rior, conforme orientou onde estavasua esposa e obtive a mesma respos-ta. Foi aí que me toquei que haviaentrado no golpe do dinheiro em-prestado”, relata.

“Ao sair da clínica, uma das fun-cionárias perguntou o que haviaacontecido, expliquei o fato e elafalou que não fui o primeiro taxistalesado a cair nesse golpe”.

AtençãoDe acordo com a descrição do

taxista, o homem que aplicou ogolpe tem as seguintes caracterís-ticas: “ é moreno, tem aproxima-damente 1,70 metros e estava bemvestido (uniforme de motoristaparticular, camisa azul)”, descre-ve.

Assim como esse taxista, ou-tros também podem ter sido víti-mas desse golpista. Portanto,fique atento e evite falar de suavida com o passageiro e o maisimportante seja cordial, masnunca empreste dinheiro.

Diversos tipos de golpes sãonoticiados pela Folha do Motoris-ta, como o de recarregar cartão, ode pessoas fingindo ser padre, de-legado, juiz, representantes de em-presas internacionais, donos decomércios famosos e tantos ou-tros. Não seja a próxima vítima,esteja sempre atento, alertou a re-dação da Folha do Motorista.

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Taxista lança mais um livro sobre as histórias da praça

Uma grávida entra no táxi pertode dar a luz e, no hospital, pareceque quem vai ter uma criança é otaxista, de tão nervoso que estava.Qual o motorista não passou porsituação semelhante? Paulo CesarMartins da Costa é um deles. Elejá transportou passageiros de malcom a vida, mulheres carentes esolitárias, e todo tipo de pessoa an-siosa por uma palavra de ânimo.Histórias como essas são rela-tadas no seu segundo livro “MeuTáxi Um Divã – crônicas de umtaxista parte II”, lançado pelaeditora Quartet.

O lançamento do segundo livro dotaxista Paulo Cesar Martins contoucom a presença de estudantes, profes-sores e integrantes da comunidade daUniversidade do Estado do Rio de Ja-neiro, no final da tarde de 28 de no-vembro, na Livraria República.

Em seu táxi, Paulo César já deuconselho para bêbados garanhões,

Crônicas revelam o dia a dia de Paulo Cesar Martins da Costa

para vítimas da violência urbana de-sejosas de um conselho, além de terenfrentado motoristas irritados. Todaa rica experiência está relatada emtexto leve e divertido.

Um dos primeiros leitores daobra, Jorge Vidal gostou da históriade uma mulher surpreendida pelomarido ao chegar no táxi de Paulonas primeiras horas da manhã, vin-da de um forró:

“Se houver um divórcio, o Paulocertamente será convocado para tes-temunhar”, brincou Vidal.

Os passageiros já tomaram co-nhecimento das crônicas do taxistaPaulo Cesar Martins. Alguns se ofe-recem para contar casos e verem seusrelatos nas páginas do livro. O próprioPaulo diz que tudo começou por acaso,graças à sugestão de um cliente:

“Este livro é segmento do primei-ro. Muitos gostaram das histórias eficaram com gosto de quero mais.Neste livro, escrevo mais sobre pes-

soas que procuram esse espaço dotáxi para desabafar. São pessoas quenão se sentem à vontade para falarde problemas em casa ou com osamigos. Temem se tornar motivo dechacota. Quando tem a oportunidadede viajar dentro de um táxi, na espe-rança de nunca mais encontrar o taxista,desabafam e choram”, explica.

Paulo curte a profissão e conse-

gue conciliar a vida e taxista e deescritor. Ele disse que já conven-ceu uma mulher que o assaltava aguardar a arma que tinha em mãos.Apelou para a autoestima da assal-tante, que começou a chorar no seucarro e se arrependeu. Coisas dolivro de Paulo Cesar Martina daCosta e que só acontecem comtaxistas.

Foto: Cláudio Rangel

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