Carta Educativado Concelho Viseu educativa.pdf · Ficha Técnica: Título: Carta Educativa do...

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Ficha Técnica: Título: Carta Educativa do Município de Viseu. Entidade Protocolada: Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), do Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV). Equipa Técnica da ESEV/ISPV: Esperança Jales Ribeiro; Luís Nóbrega; Abel Figueiredo; Maria de Jesus Fonseca. Colaboração: Gabinete de Arte Digital; Centro de Informática (ESEV/ISPV). Câmara Municipal de Viseu: Gabinete de Educação. Local e data: Viseu, Junho de 2006.

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Índice

ÍNDICE................................................................................................................................................................. 3

ÍNDICE DE FIGURAS........................................................................................................................................ 5

ÍNDICE DE TABELAS....................................................................................................................................... 5

ÍNDICE DE GRÁFICOS..................................................................................................................................... 9

INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 12

1. ENQUADRAMENTO GERAL DO MUNICÍPIO DE VISEU .................................................................. 16

1.1. TERRITÓRIO .............................................................................................................................................. 16 1.2. NOTAS HISTÓRICAS ................................................................................................................................... 21

2. FISIONOMIA SÓCIO-ECONÓMICA DO MUNICÍPIO DE VISEU...................................................... 23

2.1. ANÁLISE DEMOGRÁFICA............................................................................................................................ 23 2.1.1. Evolução da população residente..................................................................................................... 23 2.1.2. População residente por escalões etários ........................................................................................ 34 2.1.3. Distribuição da população no concelho........................................................................................... 54 2.1.4. Projecções da população residente .................................................................................................. 59

2.1.5. MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS.................................................................................................................. 63 2.1.6. MOVIMENTOS INTRA E INTER-CONCELHIOS ............................................................................................ 63

2.1.6.1. Fluxos de entrada / saída da cidade.............................................................................................. 63 2.1.6.2. Origens / destinos das viagens ...................................................................................................... 63

2.2. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA DO CONCELHO DE VISEU ......................................................................... 64 2.2.1. Estrutura do emprego....................................................................................................................... 65 2.2.2. Distribuição por sectores de actividade ........................................................................................... 65 2.2.3. Empresas com sede no concelho ...................................................................................................... 67

3. CARACTERIZAÇÃO GERAL E EVOLUÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO NO CONCELHO ...... 68

3.1. ENQUADRAMENTO DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO ....................................................................................... 68 3.1.1. Níveis de ensino e formação............................................................................................................. 68

GRÁFICO 34 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO POR CICLO ESCOLAR ATÉ 2015 ....................................................... 75 3.2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO SISTEMA EDUCATIVO DO CONCELHO (ENSINO PÚBLICO)............... 75 3.3. SUCESSO E ABANDONO ESCOLAR ............................................................................................................. 79

3.3.1. Sucesso escolar................................................................................................................................. 79 3.3.2. Classificação dos exames no Ensino Secundário, por estabelecimento ........................................... 79 3.3.3. Abandono escolar ............................................................................................................................. 81

3.4. ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR.......................................................................................................................... 82 3.4.1. Subsídios a alunos carenciados........................................................................................................ 82 3.4.2. Refeições........................................................................................................................................... 83 3.4.3. Encargos com transportes escolares ................................................................................................ 84

3.5. PARQUE ESCOLAR - REQUALIFICAÇÃO E INVESTIMENTOS ......................................................................... 85 3.5.1. Conservação das Escolas do 1º Ciclo e Jardins-de-Infância ........................................................... 85 3.5.2. Aquecimento e segurança................................................................................................................. 86 3.5.4. Mobilário escolar, material didáctico e de apoio ............................................................................ 86

4. PROCURA E OFERTA DE EDUCAÇÃO, ENSINO E FORMAÇÃO NO CONCELHO ..................... 86

4.1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CONSTITUÍDOS............................................................................................. 87 4.1.1. Agrupamento de Escolas de Abraveses ............................................................................................ 87 4.1.2. Agrupamento de Escolas Grão Vasco ............................................................................................ 100 4.1.3. Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique ............................................................................... 108 4.1.4. Agrupamento de Escolas de Marzovelos ........................................................................................ 118 4.1.5. Agrupamento de Escolas de Mundão ............................................................................................. 127 4.1.6. Agrupamento de Escolas de Silgueiros .......................................................................................... 138 4.1.7. Agrupamento de Escolas de Vil de Souto ....................................................................................... 147

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4.1.8. Agrupamento de Escolas do Viso ................................................................................................... 157 4.2. ESCOLAS PÚBLICAS NÃO AGRUPADAS..................................................................................................... 167

4.2.1. Escola Secundária Alves Martins ................................................................................................... 167 4.2.2. Escola Secundária Emídio Navarro ............................................................................................... 171 4.2.3. Escola Secundária Viriato.............................................................................................................. 174

4.3. ENSINO ESPECIAL.................................................................................................................................... 178 4.4 ESCOLAS PRIVADAS /ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO ................................................................... 181 4.5. EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR E AO LONGO DA VIDA .............................................................................. 186 4.6. SEGURANÇA E HIGIENE ........................................................................................................................... 187 4.7. ENSINO SUPERIOR PÚBLICO E PRIVADO .................................................................................................. 193

4.7.1. Instituto Superior Politécnico de Viseu .......................................................................................... 193 4.7.2. Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional das Beiras ................................................ 195 4.7.3. Instituto Piaget - Campus Universitário de Viseu .......................................................................... 195

5. PROJECTOS E PROGRAMAS EDUCATIVOS MUNICIPAIS ............................................................ 196

5.1. PROGRAMAS EDUCATIVOS ...................................................................................................................... 198 5.1.1. A Escola vai… ................................................................................................................................ 198 5.1.2. Netviseu@1ceb ............................................................................................................................... 199 5.1.3. Viseu Jovem, Viseu Futuro ............................................................................................................. 199 5.1.4. Projecto Intergerações ................................................................................................................... 200 5.1.4. Festa do Brincar............................................................................................................................. 200 5.1.5. Decoração Natalícia das Rotundas ................................................................................................ 200 5.1.6. Marchas dos Santos Populares ...................................................................................................... 200

5.2. APOIO À FAMÍLIA .................................................................................................................................... 201 5.3. APOIO EDUCATIVO.................................................................................................................................. 201 5.4. GESTÃO DA REDE ESCOLAR CONCELHIA ................................................................................................. 201

6. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO .................................................................................................................. 202

6.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ...................................................................................................................... 202 6.2. 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO................................................................................................................... 203 6.3. 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO .......................................................................................................... 205 6.4. ENSINO SECUNDÁRIO .............................................................................................................................. 206 6.5. ENSINO RECORRENTE.............................................................................................................................. 206 6.6. ENSINO SUPERIOR ................................................................................................................................... 207

7. ANÁLISE PROSPECTIVA ........................................................................................................................ 208

7.1. MELHORIA E QUALIDADE DAS RESPOSTAS EDUCATIVAS ......................................................................... 209 7.2. COMBATE AO ABANDONO E INSUCESSO ESCOLAR ................................................................................... 211 7.3. APOIO À INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA ....................................................................................................... 213 7.4. FORMAÇÃO DOS AGENTES EDUCATIVOS .................................................................................................. 213 7.5. REABILITAÇÃO DO PARQUE ESCOLAR...................................................................................................... 214 7.6. CONSTRUÇÃO DE NOVOS EQUIPAMENTOS PARA OS 2.º E 3.º CICLOS......................................................... 217 7.7. EQUIPAMENTOS DO ENSINO SECUNDÁRIO............................................................................................... 217 7.8. ENSINO SUPERIOR ................................................................................................................................... 218 7.9. QUADRO DE PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO POR FREGUESIA ................................................................... 219 7.10. CRONOGRAMA DAS INTERVENÇÕES ...................................................................................................... 222

8. PRIORIZAÇÃO DAS INTERVENÇÕES ................................................................................................. 223

9. MONITORIZAÇÃO.................................................................................................................................... 223

9.1. PRAZOS DEFINIDOS PARA A REVISÃO DA CARTA EDUCATIVA.................................................................. 223 9.2. DISPOSITIVO DE MONITORIZAÇÃO: ......................................................................................................... 224 9.3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL POLÍTICO/TÉCNICO PELO ACOMPANHAMENTO DA CARTA EDUCATIVA

....................................................................................................................................................................... 224 9.4.COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO .......................................................................................................... 224

10. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................ 225

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Índice de Figuras FIGURA 1 - NUT II CENTRO E NUT III DÃO-LAFÕES ........................................................................................... 16 FIGURA 2 - DISTRITOS DE PORTUGAL ................................................................................................................... 17 FIGURA 3 - MUNICÍPIOS DO DISTRITO DE VISEU ................................................................................................... 18 FIGURA 4 - FREGUESIAS DO MUNICÍPIO ................................................................................................................ 19 FIGURA 5 - MAPA DO MUNICÍPIO .......................................................................................................................... 20 FIGURA 6 - ITENS DO QUESTIONÁRIO REFERENTES À IDENTIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO GERAL E CONDIÇÕES

BÁSICAS DAS ESCOLAS .............................................................................................................................. 187 FIGURA 7- SEGURANÇA DO MEIO ENVOLVENTE .................................................................................................. 189 FIGURA 8 - SEGURANÇA DO EDIFÍCIO E RECINTO ESCOLAR ................................................................................. 190 FIGURA 9 - HIGIENE E SAÚDE DO MEIO ENVOLVENTE PRÓXIMO DA ESCOLA........................................................ 192

Índice de Tabelas TABELA 1 - POPULAÇÃO RESIDENTE EM 1981, 1991, 2001 E VARIAÇÃO PERCENTUAL.......................................... 24 TABELA 2 - NADOS VIVOS, ÓBITOS E SALDO FISIOLÓGICO NO CONCELHO ............................................................. 27 TABELA 3 -POPULAÇÃO RESIDENTE NAS FREGUESIAS NOS ANOS DE 1981, 1991, 2001 E VARIAÇÃO PERCENTUAL29 TABELA 4 - EVOLUÇÃO DO SALDO FISIOLÓGICO, POR FREGUESIA, ENTRE 1991 E 2001......................................... 32 TABELA 5 - NADOS VIVOS, POR FREGUESIA, NOS ANOS DE 1991 A 2005 ............................................................... 33 TABELA 6 - POPULAÇÃO RESIDENTE, POR ESCALÕES ETÁRIOS, EM 1991 E 2001 ................................................... 34 TABELA 7 - VARIAÇÃO PERCENTUAL, POR INTERVALO ETÁRIO, DE 1991 A 2001.................................................. 35 TABELA 8 - POPULAÇÃO RESIDENTE POR GRUPO ETÁRIO EM 2001........................................................................ 36 TABELA 9 - POPULAÇÃO RESIDENTE, POR ESCALÕES ETÁRIOS, EM 1991 E 2001 ................................................... 37 TABELA 10 - VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE, POR ESCALÕES ETÁRIOS, ENTRE 1991 E 2001..................... 38 TABELA 11 – POPULAÇÃO RESIDENTE, POR GRUPOS ETÁRIOS EM IDADE ESCOLAR, EM 1991 E 2001..................... 40 TABELA 12 – VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE, POR GRUPOS ETÁRIOS EM IDADE ESCOLAR, ENTRE 1991 E

2001............................................................................................................................................................ 41 TABELA 13 - ÍNDICES DE DEPENDÊNCIA JOVEM E DEPENDÊNCIA IDOSA ................................................................ 46 TABELA 14 - DENSIDADE DA POPULAÇÃO EM 1991 E 2001 ................................................................................... 54 TABELA 15 - DENSIDADE DA POPULAÇÃO, POR FREGUESIA, EM 1991 E 2001........................................................ 57 TABELA 16 - PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE E VARIAÇÃO ESTIMADA ..................................................... 61 TABELA 17 – PROJECÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE, POR FREGUESIA E GRUPOS ETÁRIOS EM IDADE ESCOLAR,

ENTRE 2001 E 2011 ..................................................................................................................................... 62 TABELA 18 - POPULAÇÃO ESTRANGEIRA RESIDENTE NO CONCELHO DE VISEU ..................................................... 63 TABELA 19 - DISTRIBUIÇÃO DOS CONCELHOS DE DESTINO DAS VIAGENS COM ORIGEM NO CONCELHO DE VISEU,

TENDO COMO REFERÊNCIA O PERÍODO DE PONTA DA MANHÃ ...................................................................... 64 TABELA 20 - DISTRIBUIÇÃO DOS CONCELHOS DE ORIGEM DAS VIAGENS TENDO COMO DESTINO O CONCELHO DE

VISEU E COMO REFERÊNCIA O PERÍODO DE PONTA DA MANHÃ .................................................................... 64 TABELA 21 - TAXA DE ACTIVIDADE E DESEMPREGO, EM 1991 E 2001................................................................... 65 TABELA 22 - POPULAÇÃO ACTIVA E TAXAS DE ACTIVIDADE E DESEMPREGO, NO CONCELHO, EM 1991 E 2001 ..... 65 TABELA 23 - ESTRUTURA COMPARADA POR SECTORES DE ACTIVIDADE EM 2001 ................................................. 66 TABELA 24 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO ACTIVA POR GRUPOS DE PROFISSÕES EM 2001................................. 67 TABELA 25 - EMPRESAS SEDEADAS SEGUNDO A CAE-VER.2 EM 31/12/2002 (EM PERCENTAGEM)....................... 68 TABELA 26 - COMPARAÇÃO DOS NÍVEIS DE ENSINO POR REGIÃO .......................................................................... 69 TABELA 27 - NÍVEIS DE ENSINO ATINGIDO, PELA POPULAÇÃO RESIDENTE, NO CONCELHO EM 2001...................... 70 TABELA 28 - EVOLUÇÃO DOS NÍVEIS DE ENSINO NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS LECTIVOS......................................... 71 TABELA 29 - VARIAÇÃO DO ENSINO PÚBLICO E PRIVADO, POR NÍVEIS DE ENSINO, EM 2005/2006......................... 72 TABELA 30 - NÍVEIS DE ENSINO NO ÂMBITO DOS ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS ................................................. 73 TABELA 31 - NÍVEIS DE ENSINO NO ÂMBITO DOS ESTABELECIMENTOS PRIVADOS ................................................. 74 TABELA 32 – EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO POR CICLO ESCOLAR ATÉ 2015............................................................. 74 TABELA 33 - CARACTERIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO NO CONCELHO .......................................... 76 TABELA 34 - ALUNOS POR AGRUPAMENTO E ESCOLAS NÃO AGRUPADAS.............................................................. 77 TABELA 35 - DOCENTES POR AGRUPAMENTO E ESCOLAS NÃO AGRUPADAS .......................................................... 78 TABELA 36 - TAXAS DE APROVEITAMENTO POR NÍVEIS DE ENSINO E CICLOS, COMPARAÇÃO POR REGIÕES, EM

2003/2004................................................................................................................................................... 79

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TABELA 37 - EXAMES NACIONAIS NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SECUNDÁRIO DO CONCELHO................... 80 TABELA 38 - MÉDIAS NOS EXAMES NACIONAIS DE 2001 A 2005 (1ª E 2ª FASES) NAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS DO

CONCELHO................................................................................................................................................... 80 TABELA 39 – ABANDONO ESCOLAR NO CONCELHO NO ANO DE 2004/05............................................................... 81 TABELA 40 - QUADRO EVOLUTIVO DOS SUBSÍDIOS A ALUNOS CARENCIADOS ....................................................... 82 TABELA 41 - ENCARGOS COM REFEIÇÕES NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR DE 1999/00 A 2005/06 .......................... 83 TABELA 42 - ENCARGOS COM REFEIÇÕES NO 1º CEB 2005/06.............................................................................. 84 TABELA 43 - FICHA A - ENCARGOS COM TRANSPORTES ESCOLARES NO ANO LECTIVO DE 2004/05 ...................... 84 TABELA 44 - FICHA A - ENCARGOS COM TRANSPORTES ESCOLARES NO ANO LECTIVO 2005/06 ........................... 85 TABELA 45 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO DE ABRAVESES ...................................... 87 TABELA 46 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO DE ABRAVESES ............................... 87 TABELA 47 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE

ABRAVESES................................................................................................................................................. 88 TABELA 48 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE ABRAVESES .................................................................................................... 89 TABELA 49 – DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES ............. 90 TABELA 50 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS, POR FREGUESIA/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE ABRAVESES ................................................................................. 91 TABELA 51 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE ABRAVESES ................................................................................. 93 TABELA 52 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO,

ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS, EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE ABRAVESES .................................. 95 TABELA 53 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA DE

OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE ABRAVESES

.................................................................................................................................................................... 97 TABELA 54 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE ABRAVESES .................................................................................................................. 98 TABELA 55 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE ABRAVESES .................................................................................................................. 99 TABELA 56 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO....................................... 100 TABELA 57 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO................................ 101 TABELA 58 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO GRÃO VASCO

.................................................................................................................................................................. 101 TABELA 59 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO GRÃO VASCO .................................................................................................... 102 TABELA 60 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES ............ 103 TABELA 61 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FRGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE 2001/02

A 2005/06 - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO ............................................................................................... 104 TABELA 62 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO.................................................................................. 105 TABELA 63 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO,

ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS, EM 2005/06 - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO .................................. 106 TABELA 64 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA DE

OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO

.................................................................................................................................................................. 107 TABELA 65 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO GRÃO VASCO .................................................................................................................. 107 TABELA 66 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO GRÃO VASCO .................................................................................................................. 108 TABELA 67 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ........................ 109 TABELA 68 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ................. 109 TABELA 69 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO INFANTE D.

HENRIQUE ................................................................................................................................................. 109 TABELA 70 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ...................................................................................... 110 TABELA 71 – DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES ........... 111 TABELA 72 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO - JI DE 2001/02

A 2005/06 - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ................................................................................. 113 TABELA 73 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ................................................................... 114

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TABELA 74 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO, ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS EM 2005/06 - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ..................... 115

TABELA 75 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA DE

OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ................................................................................................................................................. 116

TABELA 76 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 – INFANTE D. HENRIQUE ................................................................................................................................................. 117

TABELA 77 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE .................................................................................................... 118

TABELA 78 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS ................................. 119 TABELA 79 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS .......................... 119 TABELA 80 -EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE

MARZOVELOS ........................................................................................................................................... 119 TABELA 81 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS............................................................................................... 120 TABELA 82 – DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 1, 2 - TRANSPORTES ESCOLARES ........... 121 TABELA 83 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS ............................................................................ 122 TABELA 84 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS ............................................................................ 123 TABELA 85 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO,

ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS .............................. 124 TABELA 86 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA DE

OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE

MARZOVELOS ........................................................................................................................................... 125 TABELA 87 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS............................................................................................................. 126 TABELA 88 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE ABRAVESES ................................................................................................................ 126 TABELA 89 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ........................................ 127 TABELA 90 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ................................. 127 TABELA 91 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE MUNDÃO

.................................................................................................................................................................. 128 TABELA 92 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ...................................................................................................... 128 TABELA 93 – DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES ........... 130 TABELA 94 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ................................................................................... 131 TABELA 95 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ................................................................................... 132 TABELA 96 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO,

ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ..................................... 134 TABELA 97 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA DE

OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DO MUNDÃO

.................................................................................................................................................................. 135 TABELA 98 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE MUNDÃO .................................................................................................................... 136 TABELA 99 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE MUNDÃO .................................................................................................................... 137 TABELA 100 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS .................................. 138 TABELA 101 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ........................... 138 TABELA 102 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE

SILGUEIROS ............................................................................................................................................... 139 TABELA 103 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS .................................................................................................. 139 TABELA 104 – DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES ......... 140 TABELA 105 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ............................................................................... 141 TABELA 106 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1ºCICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ............................................................................... 142

8

TABELA 107 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO, ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS, EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ................................ 144

TABELA 108 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA

DE OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE

SILGUEIROS ............................................................................................................................................... 145 TABELA 109 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ................................................................................................................ 146 TABELA 110 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ................................................................................................................ 147 TABELA 111 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO............................... 148 TABELA 112 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO........................ 148 TABELA 113 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE VIL DE

SOUTO....................................................................................................................................................... 148 TABELA 114 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2ºCICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO .............................................................................................. 149 TABELA 115 – DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2,3 - TRANSPORTES ESCOLARES .......... 150 TABELA 116 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIA/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO............................................................................ 151 TABELA 117 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO

DE 2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO....................................................................... 152 TABELA 118 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO,

ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS, EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO ............................ 154 TABELA 119 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA

DE OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DE VIL DE

SOUTO....................................................................................................................................................... 155 TABELA 120 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO ............................................................................................................ 156 TABELA 121 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO ............................................................................................................ 157 TABELA 122 - NÍVEIS DE ENSINO/ESTABELECIMENTOS - AGRUPAMENTO DO VISO ............................................. 158 TABELA 123 - NÚMERO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO - AGRUPAMENTO DO VISO ...................................... 158 TABELA 124 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DO VISO 158 TABELA 125 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DO VISO............................................................................................................. 159 TABELA 126 – DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES ......... 160 TABELA 127- EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DO VISO .......................................................................................... 161 TABELA 128 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO

DE 2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DO VISO ..................................................................................... 162 TABELA 129 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO,

ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS, EM 2005/2006 - AGRUPAMENTO DO VISO ....................................... 164 TABELA 130 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, Nº DE SALAS, Nº DE TURMAS, Nº DE ALUNOS POR TURMA E TAXA

DE OCUPAÇÃO POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 - AGRUPAMENTO DO VISO165 TABELA 131 - ESPAÇOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DO VISO........................................................................................................................... 166 TABELA 132 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES POR ESTABELECIMENTOS DE ENSINO/FREGUESIAS/ EM 2005/06 -

AGRUPAMENTO DO VISO........................................................................................................................... 167 TABELA 133 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA ALVES

MARTINS ................................................................................................................................................... 167 TABELA 134 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE - ESCOLA

SECUNDÁRIA ALVES MARTINS.................................................................................................................. 168 TABELA 135 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR CURSOS - ESCOLA SECUNDÁRIA ALVES MARTINS .................... 169 TABELA 136 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, CAPACIDADE DE TURMAS, TURMAS EXISTENTES, Nº DE ALUNOS

POR TURMA E TAXA DE OCUPAÇÃO EM 2005/06 ........................................................................................ 170 TABELA 137 - ESPAÇOS EXISTENTES EM 2005/06 - ESCOLA ALVES MARTINS .................................................... 170 TABELA 138 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES EM 2005/06 - ESCOLA ALVES MARTINS ......................................... 170 TABELA 139 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO

NAVARRO.................................................................................................................................................. 171 TABELA 140 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE - ESCOLA

SECUNDÁRIA EMÍDIO NAVARRO ............................................................................................................... 172

9

TABELA 141 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR CURSOS - ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO NAVARRO.................. 173 TABELA 142 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, CAPACIDADE DE TURMAS, TURMAS EXISTENTES, Nº DE ALUNOS

POR TURMA E TAXA DE OCUPAÇÃO EM 2005/06 - ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO NAVARRO ..................... 173 TABELA 143 - ESPAÇOS EXISTENTES EM 2005/06 - ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO NAVARRO ............................ 174 TABELA 144 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES EM 2005/06 - ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO NAVARRO ................. 174 TABELA 145 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA VIRIATO .... 174 TABELA 146 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE - ESCOLA

SECUNDÁRIA VIRIATO .............................................................................................................................. 175 TABELA 147 - DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS POR CURSOS - ESCOLA SECUNDÁRIA VIRIATO ................................. 176 TABELA 148 - Nº DE ALUNOS, Nº DE DOCENTES, CAPACIDADE DE TURMAS, TURMAS EXISTENTES, Nº DE ALUNOS

POR TURMA E TAXA DE OCUPAÇÃO EM 2005/06 - ESCOLA SECUNDÁRIA VIRIATO .................................... 177 TABELA 149 - ESPAÇOS EXISTENTES EM 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA VIRIATO........................................... 177 TABELA 150 - EQUIPAMENTOS EXISTENTES EM 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA VIRIATO ................................ 177 TABELA 151 - CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO: LOCALIZAÇÃO, NÍVEIS DE ENSINO,

ALUNOS, DOCENTES, FUNCIONÁRIOS, EM 2005/2006 – ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO.................. 181 TABELA 152 - DISTRIBUIÇÃO DO Nº DE ALUNOS NAS ESCOLAS PROFISSIONAIS................................................... 182 TABELA 153 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5ºANO DE ESCOLARIDADE - COLÉGIO VIA SACRA

.................................................................................................................................................................. 182 TABELA 154 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5ºANO DE ESCOLARIDADE - COLÉGIO IMACULADA

DA CONCEIÇÃO ......................................................................................................................................... 183 TABELA 155 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5ºANO DE ESCOLARIDADE – ESCOLA

PROFISSIONAL DE TORREDEITA................................................................................................................. 184 TABELA 156 - CURSOS OFERECIDOS PELA ESCOLA PROFISSIONAL DE TORREDEITA NO ANO LECTIVO DE 2005/06

.................................................................................................................................................................. 185 TABELA 157 - CURSOS OFERECIDOS PELA ESCOLA PROFISSIONAL MARIANA SEIXAS NO ANO LECTIVO DE 2005/06

.................................................................................................................................................................. 186 TABELA 158 - IDENTIFICAÇÃO DOS AGRUPAMENTOS E DAS ESCOLAS NÃO AGRUPADAS QUE RESPONDERAM AO

QUESTIONÁRIO .......................................................................................................................................... 188 TABELA 159 - TIPO DE EQUIPAMENTO NAS COZINHAS........................................................................................ 188 TABELA 160 - QUADRO – CONDIÇÕES BÁSICAS DAS ESCOLAS ............................................................................ 189 TABELA 161 - SEGURANÇA DO MEIO ENVOLVENTE............................................................................................. 190 TABELA 162 - SEGURANÇA DO EDIFÍCIO E RECINTO ESCOLAR............................................................................. 191 TABELA 163 - HIGIENE E SAÚDE DO MEIO ENVOLVENTE PRÓXIMO DA ESCOLA ................................................... 192 TABELA 164 - EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO

DE 2001/02 A 2005/06............................................................................................................................... 194 TABELA 165 - EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA - CENTRO REGIONAL

DAS BEIRAS DE 2001/02 A 2005/06 ........................................................................................................... 195 TABELA 166 - EVOLUÇÃO DO Nº DE ALUNOS DO INSTITUTO PIAGET - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE VISEU DE

2001/02 A 2005/06.................................................................................................................................... 196

Índice de Gráficos GRÁFICO 1 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO DE VISEU DE 1981 A 2001 ........................... 24 GRÁFICO 2 - VARIAÇÃO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE, DE 1981 A 1991 E DE 1991 A 2001 ................ 25 GRÁFICO 3 - POPULAÇÃO NO CONCELHO DE VISEU, POR SEXO ............................................................................. 26 GRÁFICO 4 - CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO NO CONCELHO DE VISEU, POR SEXO, DE 1991 A 2001 ...................... 26 GRÁFICO 5 - EVOLUÇÃO DO SALDO FISIOLÓGICO NO CONCELHO DE VISEU ENTRE 1991 E 2004 ........................... 27 GRÁFICO 6 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA E POR ANOS DE CENSOS.............................. 28 GRÁFICO 7 - PESO RELATIVO DE CADA FREGUESIA NA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO NO ANO DE 2001.. 31 GRÁFICO 8 - DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR GRUPOS ETÁRIOS EM 2001................. 35 GRÁFICO 9- POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO EM ESTUDO POR GRUPO ETÁRIO EM 2001............................. 36 GRÁFICO 10 - EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO DE 1991 A 2001........................................................ 42 GRÁFICO 11 - ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA JOVEM EM 1991 E 2001 ........................................................................... 43 GRÁFICO 12 - VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA JOVEM ENTRE 1991 E 2001 .............................................. 43 GRÁFICO 13 - ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA IDOSA EM 1991 E 2001............................................................................ 44 GRÁFICO 14 - VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA IDOSA ENTRE 1991 E 2001 ............................................... 44 GRÁFICO 15 - DIFERENÇA ENTRE O ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA JOVEM-IDOSA EM 1991 E 2001 ............................... 45

10

GRÁFICO 16 - VARIAÇÃO DA DIFERENÇA DA DEPENDÊNCIA JOVEM-IDOSA ENTRE 1991 E 2001............................ 45 GRÁFICO 17 - EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO POR FREGUESIA ........................................................ 47 GRÁFICO 18 - VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO POR FREGUESIA ENTRE 1991 E 2001 ......................... 48 GRÁFICO 19 - ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA JOVEM POR FREGUESIA EM 1991 E 2001.................................................. 49 GRÁFICO 20 - VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA JOVEM POR FREGUESIA ENTRE 1991 E 2001 ..................... 50 GRÁFICO 21 - ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA IDOSA POR FREGUESIA EM 1991 E 2001................................................... 51 GRÁFICO 22 - VARIAÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA IDOSA POR FREGUESIA ENTRE 1991 E 2001...................... 52 GRÁFICO 23 - VARIAÇÃO DA DIFERENÇA ENTRE O ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA JOVEM E IDOSA POR FREGUESIA ENTRE

1991 E 2001 ................................................................................................................................................ 53 GRÁFICO 24 - DENSIDADE POPULACIONAL EM 1991 E 2001 TENDO POR COMPARAÇÃO O PAÍS, AS NUT'S E O

CONCELHO................................................................................................................................................... 54 GRÁFICO 25 - CRESCIMENTO EM DENSIDADE POPULACIONAL DE 1991 PARA 2001............................................... 55 GRÁFICO 26 - DENSIDADE POPULACIONAL POR FREGUESIA EM 1991 E 2001 ........................................................ 58 GRÁFICO 27 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO ENTRE 1981 E 2001 E PREVISÃO PARA 2011

.................................................................................................................................................................... 59 GRÁFICO 28 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA ENTRE 1981 E 2001 E PREVISÃO PARA 2011

.................................................................................................................................................................... 60 GRÁFICO 29 - ESTRUTURA COMPARADA, POR SECTORES DE ACTIVIDADE, DA POPULAÇÃO ACTIVA EM 2001........ 66 GRÁFICO 30 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO ACTIVA POR GRUPOS DE PROFISSÕES EM 2001 ............................... 67 GRÁFICO 31 - EVOLUÇÃO DA TAXA DE ANALFABETISMO NOS ANOD DE 1991 E 2001 ........................................... 69 GRÁFICO 32 - NÍVEIS DE ENSINO ATINGIDOS PELA POPULAÇÃO RESIDENTE EM 2001............................................ 70 GRÁFICO 33 - EVOLUÇÃO DOS NÍVEIS DE ENSINO NOS ANOS LECTIVOS DE 2001/02 A 2005/06 ............................. 71 GRÁFICO 34 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO POR CICLO ESCOLAR ATÉ 2015............................................................ 75 GRÁFICO 35 - NÚMERO DE EXAMES NAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS NO CONCELHO DE 2001 A 2005........................ 80 GRÁFICO 36 - EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS DE EXAMES NACIONAIS NAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS DO CONCELHO DE

2001 A 2005 ................................................................................................................................................ 81 GRÁFICO 37 - EVOLUÇÃO DOS SUBSÍDIOS A ALUNOS CARENCIADOS DE 1999/00 A 2005/06 ................................. 83 GRÁFICO 38 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE

ABRAVESES................................................................................................................................................. 88 GRÁFICO 39 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE ABRAVESES .................................................................................................... 89 GRÁFICO 40 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES ............ 90 GRÁFICO 41 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE ABRAVESES ................................................................................. 92 GRÁFICO 42 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06...................................................................................................................................... 94 GRÁFICO 43 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO GRÃO

VASCO ...................................................................................................................................................... 101 GRÁFICO 44 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS NO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO GRÃO VASCO .................................................................................................... 102 GRÁFICO 45 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES .......... 103 GRÁFICO 46 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO.................................................................................. 104 GRÁFICO 47 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/002 A 2005/06 - AGRUPAMENTO GRÃO VASCO................................................................................ 105 GRÁFICO 48 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO INFANTE D.

HENRIQUE ................................................................................................................................................. 109 GRÁFICO 49 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS PARA O 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) -

ESCOLA SEDE DO AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ........................................................................ 110 GRÁFICO 50 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES .......... 112 GRÁFICO 51 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06.................................................................................................................................... 113 GRÁFICO 52 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO INFANTE D. HENRIQUE ................................................................... 114 GRÁFICO 53 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE

MARZOVELOS ........................................................................................................................................... 119 GRÁFICO 54- FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS............................................................................................... 120 GRÁFICO 55 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 1, 2 - TRANSPORTES ESCOLARES .......... 121

11

GRÁFICO 56 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS ............................................................................ 122 GRÁFICO 57 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MARZOVELOS ............................................................................ 123 GRÁFICO 58 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE MUNDÃO

.................................................................................................................................................................. 128 GRÁFICO 59 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ...................................................................................................... 129 GRÁFICO 60 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2,3 - TRANSPORTES ESCOLARES ........... 131 GRÁFICO 61 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ................................................................................... 132 GRÁFICO 62 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE MUNDÃO ................................................................................... 133 GRÁFICO 63- EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE

SILGUEIROS ............................................................................................................................................... 139 GRÁFICO 64 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS .................................................................................................. 140 GRÁFICO 65 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES .......... 141 GRÁFICO 66 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ............................................................................... 142 GRÁFICO 67 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE SILGUEIROS ............................................................................... 143 GRÁFICO 68 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DE VIL DE

SOUTO....................................................................................................................................................... 148 GRÁFICO 69- FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS NO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO .............................................................................................. 149 GRÁFICO 70 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2,3 - TRANSPORTES ESCOLARES ........... 151 GRÁFICO 71 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO............................................................................ 152 GRÁFICO 72 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DE VIL DE SOUTO............................................................................ 153 GRÁFICO 73 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 - SEDE DO AGRUPAMENTO DO VISO 158 GRÁFICO 74 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE (2º CICLO) - ESCOLA

SEDE DO AGRUPAMENTO DO VISO............................................................................................................. 159 GRÁFICO 75 - DISTÂNCIAS E TEMPOS DE PERCURSO DOS ALUNOS À EB 2, 3 - TRANSPORTES ESCOLARES .......... 160 GRÁFICO 76 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - JI DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DO VISO .......................................................................................... 161 GRÁFICO 77 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS POR FREGUESIAS/ESTABELECIMENTOS DE ENSINO - 1º CICLO DE

2001/02 A 2005/06 - AGRUPAMENTO DO VISO .......................................................................................... 163 GRÁFICO 78 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA ALVES

MARTINS ................................................................................................................................................... 168 GRÁFICO 79 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE - ESCOLA SECUNDÁRIA

ALVES MARTINS ....................................................................................................................................... 169 GRÁFICO 80 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA EMÍDIO

NAVARRO.................................................................................................................................................. 171 GRÁFICO 81 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE - ESCOLA SECUNDÁRIA

EMÍDIO NAVARRO..................................................................................................................................... 172 GRÁFICO 82 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS DE 2001/02 A 2005/06 – ESCOLA SECUNDÁRIA VIRIATO .... 175 GRÁFICO 83 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE - ESCOLA SECUNDÁRIA

VIRIATO .................................................................................................................................................... 176 GRÁFICO 84 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5ºANO DE ESCOLARIDADE - COLÉGIO VIA SACRA

.................................................................................................................................................................. 183 GRÁFICO 85 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5ºANO DE ESCOLARIDADE - COLÉGIO IMACULADA

DA CONCEIÇÃO ......................................................................................................................................... 184 GRÁFICO 86 - FREGUESIAS DE PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DO 5ºANO DE ESCOLARIDADE – ESCOLA PROFISSIONAL

TORREDEITA ............................................................................................................................................. 185

12

Introdução

A “liberdade de aprender e ensinar” é um dos direitos, liberdades e garantias pessoais

consagrados na Constituição Portuguesa, na qual se considera também como um direito e

dever cultural o facto de que “todos têm direito à educação e à cultura”.

Com efeito, a reflexão sobre o que seja a Educação levou o Homem a considerar, desde

sempre, que a educação e a cultura se deviam inscrever na História concreta e na vida

espiritual de um povo, de uma nação. Assim, a Educação deve ser entendida como a base

através da qual uma comunidade humana conserva as suas características culturais e

espirituais e as transmite: é uma actividade mutável e criadora mas que, sem contradição,

visa a preservação de uma identidade, como sua finalidade fundamental. Por isso, ela não

pode apenas ser considerada como uma tarefa individual, mas é concebida como pertencente

a uma comunidade, participando na sua vida, no seu crescimento, no seu desenvolvimento.

Também por isso a lei fundamental refere que “O Estado promove a democratização da

educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros

meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das

desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do

espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o

progresso social e para a participação democrática na vida colectiva”.

Os valores expressos neste compromisso do estado português para com os seus

cidadãos são, naturalmente, comuns aos dos demais estados da União Europeia, e os desafios

lançados a esta sociedade mais alargada envolvem hoje novas necessidades que se

consubstanciam na proximidade cada vez maior entre as oportunidades de educação e

formação, de saber e de fazer, (fundamentais para a definição do ser) o que ocupa um papel

central na agenda da União Europeia. É por isso tão importante notar que “o investimento na

educação e na formação tem um preço, mas os elevados benefícios humanos, económicos e

sociais alcançados a médio e a longo prazo ultrapassam os custos. As reformas deverão, pois,

continuar a desenvolver sinergias entre os objectivos económicos e sociais, que na realidade

se reforçam mutuamente.” (Comissão das Comunidades Europeias, 2005, p. 3).

A descentralização de competências educativas – do governo central para os municípios

– criou a oportunidade de gerar novas sinergias, de dar voz à organização concreta das

13

comunidades no seu próprio espaço, e de ir ao encontro das suas especificidades, que

subsistem e se sublinham mesmo num contexto de globalização.

Os municípios têm vindo a ser cada vez mais solicitados a assumir responsabilidades na

definição de medidas educativas, a nível local, quer enquanto interventores autónomos, quer

como parceiros privilegiados da Administração Central. Este processo decorre tanto do

quadro legislativo, como da própria condição de estruturas de proximidade que facilitam as

solicitações para a sua intervenção. Actualmente, pode mesmo falar-se de um alargamento

cada vez mais amplo da esfera de competências municipais na educação e de estar em curso

um processo de relocalização das políticas educativas. Neste quadro, não se trata apenas de

assumir a responsabilidade da gestão dos transportes escolares ou da acção social escolar; de

comparticipar nas despesas da educação no pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico; de

assegurar a construção, apetrechamento e manutenção dos estabelecimentos de educação pré-

escolar e das escolas do 1º ciclo do ensino básico ou gerir o pessoal não docente destes níveis

de ensino. Reconhece-se, outrossim, a importância de uma intervenção mais intensa no

ordenamento da rede educativa e na qualidade da educação e formação, através da construção

de um projecto que dê resposta às expectativas e necessidades reais dos cidadãos.

O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro, confere novas responsabilidades aos

municípios prevendo a transferência efectiva de competências para as autarquias

relativamente à instalação e funcionamento dos Conselhos Municipais de Educação, órgão

que institucionaliza a intervenção das comunidades educativas ao nível do município, e à

elaboração da Carta Educativa, instrumento fundamental de ordenamento da rede de ofertas

de educação e ensino.

A Carta Educativa é entendida como o principal instrumento de apoio à decisão por

parte de quem tem a responsabilidade de gerir os destinos da educação e formação num

determinado território. Trata-se de um instrumento de planeamento que, de forma

estruturada, permite uma racionalização dos meios existentes, adaptando-os às dinâmicas e

necessidades das comunidades educativas que integram o município.

A Carta Educativa do Municipio de Viseu, partindo da análise socio-económica e do

diagnóstico da situação educativa e formativa da região que abrange, pretende definir os

cenários de desenvolvimento de uma política educativa concelhia, baseada na ideia de

projecto e concretizada num conjunto coerente de acções e programas. A sua concepção

assenta no pressuposto de que o desenvolvimento sustentado de uma população só é possível

14

por uma aposta clara na educação, no ensino, na formação e na cultura. Por isso, a

qualificação das ofertas educativas e das aprendizagens passa pela aposta em centros

educativos de excelência que, para além do agrupamento de escolas, permitam assegurar as

condições de sociabilidade adequadas ao processo de aprendizagem e formação da

personalidade das crianças e a gestão eficiente e eficaz dos recursos educativos disponíveis.

A Carta Educativa deve ser, assim, o documento de compromisso do município para os

desafios da Educação a nível local, não apenas um rol de equipamentos existentes e a criar,

de recursos humanos a mobilizar, mas uma análise consistente e projectiva, um documento

em constante monitorização, à espera, também, dos contributos dos cidadãos, organizados ou

individualmente considerados.

Em síntese, pretendemos que a Carta Educativa seja um instrumento que permita:

- Ajustar a evolução do sistema educativo do município em função do seu

desenvolvimento económico, social, demográfico e cultural;

- Definir prioridades e estratégias de actuação;

- Tomar decisões relativamente à construção de novos estabelecimentos de ensino, ao

encerramento de escolas e à adaptação e reconversão do parque escolar, optimizando a

funcionalidade da rede escolar existente e a sua expansão;

- Gerir os recursos humanos e materiais destinados à educação;

- Adequar a rede educativa às dinâmicas sociais e ao desenvolvimento urbanístico do

município.

O presente documento contou com a colaboração do Gabinete de Educação da Câmara

Municipal de Viseu, na redacção de alguns sub-capítulos do mesmo, e foi construído numa

relação muito próxima com a comunidade educativa. Assim, para efeitos da caracterização da

rede pública e privada dos estabelecimentos de ensino do município, e para além dos dados

obtidos através de fontes oficiais, foram estabelecidos contactos formais com os

representantes dos conselhos executivos dos agrupamentos e da direcção das instituições no

âmbito do ensino Particular e cooperativo de forma a i) aceder a dados não obtidos por

intermédio de outras fontes; ii) validar os dados fornecidos pelos agrupamentos, no âmbito da

sua caracterização, iii) trocar impressões sobre eventuais medidas e propostas a adoptar.

15

No âmbito da primeira preocupação, solicitou-se o preenchimento do CD-ROM

contendo a Base de dados TER1, bem como de um questionário elaborado para o efeito pela

Equipa. Este último instrumento incidiu preferencialmente sobre questões relacionadas com a

segurança, higiene, saúde e condições básicas das instituições.

No âmbito da segunda e terceira preocupações foram estabelecidos contactos formais

personalizados com os Presidentes do Conselhos Executivos dos agrupamentos, ou seus

representantes, a quem foi solicitada a análise da caracterização efectuada, sobre as referidas

escolas, de forma a proceder a uma validação das informações constantes2 (a adesão foi de

100%) e à troca de impressões, já enunciadas.

A estrutura do documento, que agora se apresenta, consagra uma visão global do

município do ponto de vista geográfico, social, demográfico e económico. Inclui ainda

diversos indicadores relativos à caracterização geral e evolução do sistema educativo no

município, procura e oferta da educação, ensino e formação, e projectos e programas

educativos concelhios. Após a referida caracterização é desenvolvida uma síntese do

diagnóstico, onde são identificados pontos fortes e fracos, e é elaborada uma análise

prospectiva com a apresentação de medidas tendo em vista colmatar as debelidades

identificadas, bem como optimizar os recursos educativos, no quadro do desenvolvimento

sócio-económico e demográfico do município.

Refira-se ainda que o Município de Viseu promoveu a consulta pública da Carta

Educativa, tendo esta sido discutida com os Agrupamentos de Escolas, Presidentes de Junta,

Representantes das Escolas Profissionais, Sindicatos de Professores, Associações de Pais e

alguns cidadãos que, a título individual, se interessaram pelo conteúdo deste tão importante

documento.

1 Base de dados para a elaboração da Carta Educativa (2000). Ministério da Educação, Direcção de Serviços de Planeamento Educativo, Departamento de Avaliação, Prospectiva e Planeamento. Para a utilização desta base de dados foi solicitada autorização oficial pelo município. 2 Em casos pontuais, devidamente assinalados no decorrer do documento, não houve um feed-back posterior a confirmar dados (no respeitante à caracterização das instalações e equipamentos) que suscitaram dúvidas.

16

1. Enquadramento geral do Município de Viseu

Caracterizar-se-á o município a partir do seu enquadramento territorial e notas

históricas.

1.1. Território

O Município de Viseu, com uma área de 507,1 Km2, é sede do distrito homónimo,

constituindo-se como o município mais extenso do mesmo, e insere-se na NUT II - Centro e

NUT III3 - Dão-Lafões (Figura 1).

Figura 1 - NUT II Centro e NUT III Dão-Lafões Fonte: Adaptação a partir de ME/GIASE4 (2005)

3 Para além do concelho de Viseu fazem parte da NUT III - Dão-Lafões os concelhos de: Aguiar da Beira; Carregal do Sal; Castro Daire; Mangualde; Mortágua; Nelas; Oliveira de Frades; Penalva do Castelo; Santa Comba Dão; Sátão, S. Pedro do Sul; Tondela; Vila Nova de Paiva e Vouzela. 4 Ministério da Educação/ Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo.

17

Figura 2 - Distritos de Portugal

Fonte: Portugal. veraki.pt

O distrito de Viseu, a que o município pertence, é limitado ao Norte pelos distritos de

Vila Real e Porto, ao Sul pelo de Coimbra, a Este pelo de Aveiro e a Oeste pelo da Guarda

(Figura 25).

O Município de Viseu tem como sede a cidade de Viseu e uma população residente de

93502 habitantes, segundo o último censo de 2001. É limitado a Nordeste pelo município de

Vila Nova de Paiva, a Este pelos de Sátão e Penalva do Castelo, a Sudeste pelos municípios

de Mangualde e Nelas, e a Sul por Carregal do Sal, a sudoeste pelo município de Tondela e a

Noroeste pelos municípios de Vouzela e S. Pedro do Sul (Figura 3). Este município está

integrado nas bacias hidrográficas do Dão e do Vouga, sendo este último o rio mais

importante que corre a Norte e que o separa do município de S. Pedro do Sul; no centro, a

principal linha de água é o Pavia que atravessa a cidade; já a sudoeste o principal rio é o Dão.

O município caracteriza-se por uma superfície irregular com altitudes compreendidas

entre os 400 e os 700 metros. Com um relevo acidentado, a natureza dos solos graníticos,

“alimenta numerosos cursos e linhas de água e três bacias hidrográficas: a do Vouga, a do

Dão e a do Paiva. Para elas convergem, ainda, outros rios de menor caudal entre os quais o

rio Pavia e rio de Mel” (Gomes; Veiga, 2001, p. 10).

5 <htpp//Portugal.veraki.pt/concelhos>[28-05-2006].

18

Figura 3 - Municípios do Distrito de Viseu Fonte: Adaptação a partir de ME/GIASE (2005)

Situado numa zona de transição, Viseu apresenta, por esse facto, um conjunto de micro-

climas. A serra do Caramulo, localizada a Oeste do município, assume um papel de relevo

em termos climáticos ao atenuar as influências das massas de ar de Oeste (embora o vale do

Mondego facilite a sua penetração). Assim, o clima desta região caracteriza-se pela

existência de elevadas amplitudes térmicas, com Invernos rigorosos e húmidos e Verões

quentes e secos (Gomes; Veiga, 2001).

O Município de Viseu é composto por 34 freguesias (Figura 46): Abraveses, Barreiros,

Boa Aldeia, Bodiosa, Calde, Campo, Cavernães, Cepões, Coração de Jesus, Côta, Couto de

Baixo, Couto de Cima, Fail, Farminhão, Fragosela, Lordosa, Silgueiros, Mundão, Orgens,

Povolide, Ranhados, Repeses7, Ribafeita, Rio de Loba, Santa a Maria de Viseu, Santos Evos,

São Cipriano, São João de Lourosa, São José, São Pedro de France, São Salvador, Torredeita,

Vil de Souto e Vila Chã de Sá (Figura 4).

6 <htpp//Portugal.veraki.pt/concelhos>[28-05-2006]. 7 A freguesia de Repeses foi criada em 11 de Junho de 1993 (após os censos de 1991), com origem na freguesia de Ranhados.

19

Figura 4 - Freguesias do Município Fonte: Portugal. veraki. pt

No município existem vários núcleos populacionais importantes, onde se destaca a

cidade de Viseu, que é capital de distrito (na região Centro e sub-região de Dão-Lafões), com

cerca de 21545 habitantes (Censos, 2001), e três vilas: Silgueiros8, com 3590 residentes;

Abraveses9 e Torredeita10 respectivamente com 8046 e 1451 habitantes (Censos, 2001).

Apesar do forte crescimento económico que se tem feito sentir na região, soube-se

preservar, de forma sustentada, todo o legado histórico e patrimonial deixado ao longo do

tempo. “Exemplo disso é a própria cidade de Viseu, onde é possível observar a estreita

ligação que existe entre a história, a natureza e o desenvolvimento urbano.”11

Esta cidade tem uma posição quase central em relação ao distrito e ao município

localizando-se no designado "Planalto Beirão ". É envolvida por um sistema montanhoso

constituído a Norte pelas Serras de Leomil, Montemuro e Lapa, a Noroeste a Serra do Arado,

a Sul e Sudoeste as Serras da Estrela e Lousã, e a Oeste a serra que mais directamente

influencia esta área, a do Caramulo.

8 Elevada a vila em 20/06/97. 9 Elevada a vila em 20/06/97. 10 Elevada a vila em 13/05/99. 11 Viseu, Notas Históricas <htpp://www.cfpa.pt/historia/encprof2006/archive.htm>[04-06-2006].

20

Viseu12 ocupa, de acordo com Simões e Matos (1996), uma posição central no interior

Centro-Norte do país, posição que sempre determinou outras ligações da cidade e do

território Dão-Lafões às regiões contíguas. Esta posição geográfica, face a outros pontos

estratégicos, fez de Viseu um “dos locais mais cobiçados” (Viseu, notas históricas) sendo

apelidada como “estrela de caminhos” (Lopes, 2005, p. 9), ou “placa giratória de percursos e

destinos” (Gomes; Veiga, 2001, p.9). A centralidade geográfica fez de Viseu uma das

principais cidades portuguesas de média dimensão, conferindo-lhe, também, uma função

estratégica no desenvolvimento do território circundante (Quévit, 1992).

Figura 5 - Mapa do Município

Ainda que o município actualmente não seja servido por rede ferroviária, está

totalmente coberto pela rede de transportes, e a sua situação geográfica assume uma

12 A cidade de Viseu foi sede, até à entrada em vigor da constituição de 1976, da antiga província da Beira Alta (formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1936).

Fonte: Câmara Municipal de Viseu

21

importância positiva, sendo actualmente servido por uma rede viária (IP3, A25 e A24) que

atravessa o seu território (Figura 5) e estabelece ligações privilegiadas com Coimbra, Aveiro,

Porto e Vila Real, assegurando as movimentações entre o litoral e o interior (Guarda, Vilar

Formoso), aproximando o município do país vizinho.

1.2. Notas históricas

As origens da cidade de Viseu remontam ao período romano13. A afirmação da urbe na

época imperial decorre do facto desta se situar no centro de um eixo viário que ligava as

regiões mais remotas do interior do país a uma zona densamente povoada que se situaria, tal

como ainda hoje acontece, nas regiões do litoral do país, mormente à principal via de

comunicação da Lusitânia: Olisipo-Bracara (Alarcão, 1983, p.110). A existência da chamada

“Cava de Viriato”, que mais não é do que um acampamento Romano, vem reforçar a

importância de Viseu como centro estratégico das acções militares romanas associadas à

conquista dos territórios do interior da Lusitânia (Alarcão, 1983, p. 47). Os documentos

materiais romanos de Viseu não têm a ver apenas com a “Cava de Viriato”.

Com a chegada dos povos bárbaros e a consequente queda do Império Romano do

Ocidente, Viseu, à semelhança de outras cidades no território peninsular, terá decaído em

termos populacionais e consequentemente materiais. Contudo, a cidade de Viseu era sede,

provavelmente desde os tempos imperiais, de uma diocese e foi uma das localidades da

Lusitânia a enviar um bispo ao primeiro Concílio de Braga, datado de 561. Este facto prova

que a urbe visiense, não obstante a queda do Império do Ocidente, manteve alguma

importância no território peninsular na transição do Baixo-Império para a Alta Idade Média.

Desconhece-se a evolução da cidade no decurso da Alta Idade Média. Sabe-se, contudo,

que em 1123, D. Teresa concedeu-lhe a primeira carta de Foral, onde regulou as relações

sociais entre os diferentes estratos presentes na cidade (mercadores, cavaleiros-vilãos,

clérigos) e definiu as formas de relação de cada um destes mesmos estratos com o poder

central do condado (Gomes; Veiga, 2001, p.52). O Foral de D. Teresa foi, mais tarde,

confirmado por D. Sancho I, sendo que alguns autores afirmam que este mesmo foral foi

igualmente confirmado por D. Afonso Henriques (Gomes; Veiga, 2001, pp.52-53).

Nas últimas centúrias da época medieval e na Idade Moderna, a cidade de Viseu foi

marcada por um efectivo crescimento, a que, seguramente, também não foi alheio o 13 Alguns autores fazem remontar Viseu a um núcleo castrejo no local que mais tarde iria dar origem à cidade. Todavia, nas escavações arqueológicas feitas não foi possível descobrir qualquer vestígio pré-romano. Mesmo provando-se a existência de um núcleo populacional anterior à chegada dos Romanos, “a afirmação de Viseu como urbe datará efectivamente da época Romana” (Alarcão, 1983, p. 110).

22

estabelecimento na cidade de uma comunidade judaica na Idade Média (Monteiro, 2000, pp.

57-61). Data, igualmente, deste período (séculos XIII e XIV) a fundação da actual Sé

Catedral de Viseu. Esta foi sendo sucessivamente modificada com acrescentos posteriores,

designadamente os que aconteceram no século XVI com a edificação de uma cobertura

manuelina e a feitura de um novo claustro riscado por Francisco Cremona. Na década de 30

do século XVII, foi erigida uma nova fachada, gizada por um conjunto de arquitectos, entre

os quais Juan Moreno. Também nos séculos XVII e XVIII, à traça da Sé de Viseu foram

sendo efectuadas alterações, particularmente a feitura de uma nova capela-mor e do piso

superior do claustro em complemento com a edificação de máquinas de talha maneiristas e

barrocas (Ruão, 2000, pp.13-19). No Adro da Sé têm sido detectados vestígios da época

romana, designadamente sepulturas, cerâmica e em algumas ruas da cidade têm sido postos a

descoberto troços de muralhas datadas do período romano que atestam a importância desta

cidade na Lusitânia romana (Vaz, 2000, pp.45-51). A grandeza deste monumento não deixa,

assim, de ser um reflexo directo do desenvolvimento da cidade. Outra das marcas do

crescimento de Viseu decorre da instituição da Feira Franca, criada por D. João I em 1392 e

que ainda hoje se mantém com uma realização anual.

Viseu, no século XVI, torna-se um importante centro cultural e artístico sobretudo no

domínio da pintura. A escola de pintura de Viseu atinge, nesta altura, o seu apogeu com

Vasco Fernandes e os seus discípulos, designadamente Gaspar Vaz. Com efeito, Viseu esteve

na vanguarda de correntes artísticas europeias que ainda não haviam feito escola no território

português, mormente as correntes pictóricas do renascimento italiano (Rodrigues, 2000).

Na época contemporânea, a cidade de Viseu continuou a crescer, a afirmar-se como

principal pólo político, económico e social da região. O crescimento da cidade, no decurso do

século XIX, abriu novos espaços de sociabilidade e conferiu uma nova fisionomia à cidade.

As ruas comerciais, as novas centralidades (das quais se destaca o Rossio, o qual veio a ser

escolhido para edificação da sede do poder político da cidade), os novos materiais usados

para a edificação de estruturas, a afirmação do lado comercial da cidade com a abertura de

espaços comerciais nos edifícios, a transformação de locais de natureza religiosa em espaços

de cultura e prazer, são tudo marcas da dinâmica da cidade no decurso dos século XIX e XX

e que projectam Viseu como uma das cidades do país onde se respira um património cultural

de grande valor.

A par dessa mesma dinâmica, desencadeou-se, no início do séc. XX, a formação da

Região Demarcada do Dão. A emergência desta região decorreu da particular conjuntura

23

económica portuguesa da época, do panorama administrativo português na passagem da

Monarquia para a República, mas também, em não menor grau, dos fenómenos sociais das

gentes viseenses (Fonseca, 2004). Esta demarcação tem contribuído decisivamente para o

delimitar de hábitos e padrões culturais enraizados que, deste modo, se vão articulando no

sentido de um significativo crescimento económico que tem caracterizado de forma indelével

o caso particular do Município de Viseu.

2. Fisionomia sócio-económica do Município de Viseu No âmbito deste capítulo, caracterizar-se-ão os aspectos demográficos, e socio-

económicos mais relevantes do Município de Viseu, sendo que relativamente aos primeiros

será considerada, de forma prospectiva, a sua evolução.

2.1. Análise demográfica

Desenvolver-se-á uma breve análise da evolução da população residente das últimas

décadas, evidenciando-se a estrutura etária e a distribuição espacial, bem como

perspectivas/tendências de evolução da população, em idade escolar. Este processo terá em

conta, numa perspectiva comparativa, as regiões próximas e alargadas onde o município se

insere (Região Centro - NUT II, Região Dão-Lafões - NUT III, Portugal), bem como as

respectivas freguesias que o integram.

2.1.1. Evolução da população residente

Na tabela 1, apresentam-se os dados referentes à população recenseada pelo Instituto

Nacional de Estatística (INE), residente no concelho de Viseu, nas NUT’S II e III e Portugal.

24

Tabela 1 - População residente em 1981, 1991, 2001 e variação percentual População residente Variação percentual

1981 1991 2001 1981/1991 1991/2001

Concelho 83261 83602 93501 0,4 11,8

Dão Lafões - NUT III 296530 282462 286313 -4,7 1,4

Região Centro – NUT II 1769320 2258768 2348397 27,7 4,0

Portugal 9833014 9867147 10356117 0,3 5,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

O Gráfico 1 permite observar a evolução dos valores relativamente à população

residente no concelho, sendo notório o maior crescimento absoluto no último período (1991-

2001), com um acréscimo de 10 mil habitantes, correspondente a uma variação percentual de

11,8% A relevância deste crescimento é grande visto já que, na NUT II - Centro, e no mesmo

período temporal, regista-se uma taxa de crescimento de 4% (Tabela 1).

78000

80000

82000

84000

86000

88000

90000

92000

94000

96000

1981 1991 2001

Anos de censo

Nº Habitantes

Gráfico 1 - Evolução da população residente no concelho de Viseu de 1981 a 2001

Fonte: INE – Infoline

A partir da observação do Gráfico 2, conclui-se como a variação percentual, ao longo

da primeira década em análise (1981-1991), acompanha a variação registada no país, sendo

simultaneamente superior à da região Dão-Lafões - NUT III e inferior à da NUT II - Centro.

É ainda de notar que, nesta década, a região Dão-Lafões apresenta um decréscimo

populacional de - 4,7%, enquanto a região Centro cresce 27,7%. O concelho de Viseu

destaca-se, assim, neste período temporal, como um pólo residencial de atracção, numa

região, a de Dão - Lafões, em fraco crescimento. De facto, a região Dão - Lafões contrasta

fortemente, sob este aspecto, e neste período, com a região Centro-NUT II, onde está

25

inserida, bem como contrasta, também muito fortemente, e pela negativa, com os valores

relativos ao país.

0,4

11,8

-4,7

1,4

27,7

4,00,3

5,0

-10,0

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

1981/1991 1991/2001

%

Concelho Dão Lafões - NUT III Região Centro - NUT II Portugal

Gráfico 2 - Variação percentual da população residente, de 1981 a 1991 e de 1991 a 2001 Fonte: INE- Infoline; INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

No que respeita à segunda década em análise, de 1991 a 2001, o concelho registou um

crescimento acentuado, principalmente tendo em conta a desaceleração do crescimento da

região Centro de 27,7% para 4%, apesar do país crescer em 5%.

Viseu, na última década, acompanha o crescimento de Portugal (com taxas superiores)

chegando a registar um valor superior ao dobro da variação percentual, no tocante à

população residente (Tabela 1 e Gráfico 2).

Em 2001, a população do concelho de Viseu representava 32,7% da população da

região Dão-Lafões - NUT III, e 4% da população da região Centro - NUT II.

Ainda no respeitante à caracterização da população do concelho de Viseu, verifica-se

uma predominância dos elementos do sexo feminino, quer nos censos de 1991, quer nos de

2001 (Gráfico 3).

26

40273

43329

44750

48751

0 10000 20000 30000 40000 50000 60000

1991

2001

anos

população

Homens Mulheres

Gráfico 3 - População no concelho de Viseu, por sexo

Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

Constata-se, também, que o crescimento de mulheres de 1991 para 2001 é superior ao

dos homens (Gráfico 4), o que significa uma tendência para aumentar a diferença já

identificada anteriormente: as mulheres são mais do que os homens e crescem em maior

percentagem (55%) no concelho de Viseu.

Homens;

4477; 45%

Mulheres;

5422; 55%

Gráfico 4 - Crescimento da população no concelho de Viseu, por sexo, de 1991 a 2001

No que diz respeito à evolução da população do concelho, verifica-se que o saldo

fisiológico14 da população atingiu o seu valor mais baixo em 1991 e o seu valor mais elevado

em 2001. Contudo, evidencia-se no decorrer dessa década, uma tendência para a recuperação

do seu crescimento natural que, daí até 2004, diminui novamente, embora sem atingir os

valores mais baixos verificados em 1991 (Tabela 2 e Gráfico 5).

14 “Diferenças entre número de nados vivos e número de óbitos, num dado período de tempo” (Modelo Carta Educativa).

27

Tabela 2 - Nados vivos, óbitos e saldo fisiológico no concelho 1991 2001 2002 2004

Nados Vivos 1014 1136 1066 1048

Óbitos 876 829 848 845

Saldo Fisiológico 138 307 218 203

Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos); Câmara Municipal15

0

50

100

150

200

250

300

350

1991 2001 2002 2004

Anos

Nº de habitantes

Gráfico 5 - Evolução do saldo fisiológico no concelho de Viseu entre 1991 e 2004

Quanto à população, Viseu continua a crescer também em termos naturais, embora com

uma ligeira desaceleração entre 2001 e 2004.

Tendo em conta as freguesias que compõem o concelho, em número de 34, constata-se

que, em 2001, aquelas que apresentam maior população residente são, respectivamente e por

ordem decrescente, Viseu-Coração de Jesus (8716 habitantes), Rio de Loba (8407

habitantes), Abraveses (8046 habitantes), Viseu-Santa Maria (7130 habitantes) e Viseu-S.

José (5699) (Gráfico 6, Tabela 3).

15 Dados obtidos por pesquisa directa (CMV) nos Registos da Conservatória.

28

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

1981 1991 2001

Anos de censos

Nº habitantes

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Gráfico 6 - Evolução da população residente por freguesia e por anos de censos

Fonte: INE - Infoline; INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

No que diz respeito a Viseu - Coração de Jesus, verifica-se uma variação percentual

favorável, no intervalo temporal de 1981-1991 na ordem dos 27,4%, o valor mais elevado

numa perspectiva comparativa face às restantes freguesias. É de registar que, na freguesia de

Rio de Loba, a variação percentual, ao longo das duas décadas em estudo, é sempre

relevante, assumindo de 1991 a 2001 valores de variação percentual verdadeiramente

significativos (42,8%), só ultrapassados por Abraveses, com 50,6%. Nesta última freguesia,

em 20 anos, o número de residentes quase duplicou. Ainda que Viseu - Santa Maria se

apresente como tendo um maior número de residentes em 2001, verifica-se que, na década de

29

1981 a 1991, a sua variação percentual foi negativa (-0,82) vindo a assumir valores positivos

de variação na década seguinte (3,3) ainda que não representando, face às restantes, um valor

significativamente elevado (tendo em conta os valores obtidos por Abraveses (50,6), Rio de

Loba (42,8), Fragosela (34,0) ou S. Salvador (22,5).

Tabela 3 -População residente nas freguesias nos anos de 1981, 1991, 2001 e variação percentual

População residente Variação percentual Freguesias

1981 1991 2001 1981-1991 1991-2001 São Pedro de France 1981 1759 1451 -11,2 -17,5 Barreiros 513 397 334 -22,6 -15,9 Couto de Baixo 883 881 780 -0,2 -11,5 Fail 855 877 778 2,6 -11,3 Torredeita 1779 1593 1451 -10,5 -8,9 Boa Aldeia 698 644 589 -7,7 -8,5 Santos Evos 1769 1783 1642 0,8 -7,9 São Cipriano 1523 1440 1337 -5,4 -7,2 Cepões 1682 1466 1368 -12,8 -6,7 Cota 1620 1372 1281 -15,3 -6,6 Povolide 2365 2094 1959 -11,5 -6,4 Couto de Cima 951 946 886 -0,5 -6,3 Silgueiros 4018 3770 3590 -6,2 -4,8 Viseu - São José 6449 5982 5699 -7,2 -4,7 Calde 2201 1687 1647 -23,4 -2,4 Bodiosa 3413 3182 3110 -6,8 -2,3 Farminhão 852 804 787 -5,6 -2,1 Lordosa 2212 1884 1884 -14,8 0 Repeses16 0 0 2040 0 0 Ribafeita 1639 1456 1461 -11,2 0,3 Vil de Souto 692 692 710 0 2,6 Viseu - Santa Maria de Viseu 7520 6902 7130 -8,2 3,3 Ranhados 3538 3782 3996 6,9 5,7 Orgens 2909 3127 3462 7,5 10,7 Mundão 1233 1521 1703 23,4 12 Viseu - Coração de Jesus 6101 7775 8716 27,4 12,1 São João de Lourosa 3297 3842 4316 16,5 12,3 Vila Chã de Sá 1374 1578 1798 14,8 13,9 Cavernães 1453 1260 1471 -13,3 16,7 Campo 3691 3693 4358 0,1 18 São Salvador 2616 2519 3086 -3,7 22,5 Fragosela 1800 1663 2228 -7,6 34 Rio de Loba 5232 5888 8407 12,5 42,8 Abraveses 4402 5343 8046 21,4 50,6 Concelho 83261 83602 93501 0,4 11,8

Fonte: INE - Infoline; INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

Note-se que a década de 1991-2001 foi aquela em que se registou um elevado

crescimento populacional no concelho de Viseu, pelo que as referidas freguesias que

apresentaram uma variação percentual verdadeiramente significativa contrastam com os

maiores decréscimos superiores a 10% verificados em: S. Pedro de France, Barreiros, Couto

de Baixo, Fail, visíveis na Tabela 3, e que são reveladores da disparidade da variação do

crescimento populacional no concelho.

16 Assumiu-se, dada a inexistência, à data, da referida freguesia, partir do valor zero.

30

Por sua vez, as freguesias que evidenciam valores negativos, na variação percentual, e

que, por isso, denotam, de 1981 a 1991, uma perda assinalável de população residente são:

Calde (23,4), Barreiros (-22,6); Cota (-15,3); Lordosa (-14,8), Cavernães (-13,3), Cepões (-

12,8), Povolide (-11,5), S. Pedro de France (-11,2), Ribafeita (-11,2), Torredeita (-10,5).

Tal facto denuncia que, na referida década, houve um decréscimo da população

residente que assumiu valores com maior significado, acima dos 11%, nas freguesias

limítrofes do concelho, essencialmente situadas na zona Norte e Noroeste (Tabela 3). É de

salientar que as referidas freguesias, na década de 1991 a 2001, continuaram, de uma maneira

geral, com uma variação percentual negativa da população residente, sendo que em S. Pedro

de France os valores de redução são ainda maiores (-17,5), e, nas restantes, ainda que em

quebra, a variação é, contudo, mais ligeira. Exceptuam-se as freguesias de Cavernães que,

face à década de 1981 a 1991, apresenta uma variação positiva (16,7) na década seguinte;

Ribafeita, que subiu ligeiramente (0,3) e Lordosa, que estabilizou, mantendo a mesma

população residente que tinha no intervalo temporal anterior.

É de destacar a variação positiva acentuada, na década de 1991-2001, nas freguesias de

Abraveses (50,6), Rio de Loba (42,8), Fragosela (34,0), S. Salvador (22,5), Campo (18,0),

Cavernães (16,7), Vila Chã de Sá (13,9), S. João de Lourosa (12,3), Mundão (12,0), e Orgens

(10,7), que contrasta com os valores negativos, já referenciados, ilustrando a grande

disparidade da variação de crescimento populacional nas 34 freguesias do concelho ao longo

destes vinte anos.

Em 2001, os núcleos mais importantes em termos de número de habitantes eram as

freguesias de Viseu-Coração de Jesus (9,3%), Rio de Loba (9,0%), Abraveses (8,5%), Viseu-

Santa Maria (7,6%), Viseu-S. José (6,1%). Os núcleos populacionais de menor dimensão

viram, por sua vez, no mesmo período temporal, o seu peso relativo diminuir para valores

inferiores a 1% (Barreiros, Boa Aldeia, Couto de Baixo, Fail, Farminhão, Vil de Souto e

Couto de Cima) (Gráfico 7).

31

8,6

0,4

0,6

3,3

1,8

4,7

1,6

1,5

9,3

1,4

0,8

0,9

0,8

0,8

2,4

2,0

3,8

1,8

3,7

2,1

4,3

1,6

9,0

7,6

1,8

1,4

4,6

6,1

1,6

3,3

1,6

0,8

1,9

2,2

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Gráfico 7 - Peso relativo de cada freguesia na população residente no concelho no ano de 2001

De acordo com a evolução do saldo fisiológico nas freguesias do concelho de Viseu, é

possível constatar que, em 2001, aquelas que mais contribuíram para os valores, com

significado favorável, foram Viseu-Coração de Jesus, Rio de Loba e Abraveses (Tabela 4).

32

Tabela 4 - Evolução do saldo fisiológico, por freguesia, entre 1991 e 2001

Freguesias 1991 2001 Variação Ranhados 23 1 -22 Cota -5 -21 -16 Ribafeita -5 -19 -14 Silgueiros -4 -16 -12 Fragosela 22 14 -8 Povolide 3 -3 -6 São Cipriano -4 -8 -4 São João de Lourosa 23 19 -4 Vila Chã de Sá 11 7 -4 Farminhão -8 -10 -2 Torredeita -14 -16 -2 Cepões -6 -7 -1 Cavernães 6 6 0 Bodiosa 3 5 2 Lordosa -15 -13 2 São Salvador 4 6 2 Vil de Souto 2 4 2 Couto de Cima -10 -7 3 Mundão 4 8 4 Calde -6 -1 5 Barreiros -10 -4 6 Couto de Baixo -4 2 6 Viseu - São José 29 35 6 Abraveses 53 60 7 Santos Evos 4 12 8 Boa Aldeia -12 -3 9 Fail -3 8 11 Campo 17 34 17 Orgens 5 22 17 Viseu - Santa Maria de Viseu -12 6 18 Repeses 0 22 22 São Pedro de France -13 12 25 Rio de Loba 26 61 35 Viseu - Coração de Jesus 34 91 57

Conforme se pode constatar, pela Tabela 5, as freguesias que têm registado um maior

número de nascimentos, de 1991 a 2005, foram respectivamente Viseu-Coração de Jesus

(676), Viseu-Santa Maria (664), Abraveses (639) e Rio de Loba (582). Aquelas onde se

verificaram os valores mais baixos, ao longo deste período temporal, tendo em conta as

restantes freguesias, foram Barreiros (16) e Boa Aldeia (19).

33

Tabela 5 - Nados vivos, por freguesia, nos anos de 1991 a 2005 Freguesias 1991 2001 2002 2003 2004 2005 01-91 05-01 Viseu - São José 84 79 47 66 44 39 -5 -40

Rio de Loba 69 117 96 111 98 91 48 -26

Abraveses 104 112 112 85 136 90 8 -22

Viseu - Coração de Jesus 96 148 89 110 106 127 52 -21

Povolide 28 23 20 14 12 10 -5 -13

Cavernães 19 16 12 11 9 4 -3 -12

Santos Evos 20 21 18 10 17 11 1 -10

São Pedro de France 14 19 7 18 11 10 5 -9

Campo 48 60 61 48 48 52 12 -8

São João de Lourosa 57 56 45 55 47 50 -1 -6

São Salvador 25 37 29 28 39 31 12 -6

Silgueiros 39 31 36 29 24 26 -8 -5

Orgens 35 37 41 26 27 32 2 -5

Fail 7 12 5 4 11 8 5 -4

Repeses 0 35 28 26 30 31 35 -4

Couto de Baixo 4 11 4 6 8 8 7 -3

Calde 17 13 11 11 12 11 -4 -2

Barreiros 0 2 5 5 3 1 2 -1

Vil de Souto 9 9 9 4 6 8 0 -1

Boa Aldeia 2 2 4 4 5 2 0 0

Bodiosa 45 30 25 29 31 30 -15 0

Lordosa 15 11 16 11 7 11 -4 0

São Cipriano 17 8 8 16 17 10 -9 2

Cota 15 5 10 5 4 8 -10 3

Farminhão 3 2 6 3 6 5 -1 3

Viseu - Santa Maria de Viseu 69 98 149 137 110 101 29 3

Vila Chã de Sá 19 22 25 22 25 26 3 4

Ribafeita 16 5 11 8 6 10 -11 5

Cepões 17 13 13 16 13 19 -4 6

Fragosela 34 28 22 22 33 34 -6 6

Torredeita 12 8 10 17 13 14 -4 6

Couto de Cima 3 3 8 9 6 11 0 8

Mundão 15 22 20 39 31 33 7 11

Ranhados 57 41 64 55 53 60 -16 19

Concelho 1014 1136 1066 1060 1048 1014 122 -122 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos); Câmara Municipal17

Na construção deste quadro, as fontes dos dados de 1991 e 2001 foram dos Censos do

INE enquanto, a partir de 2002, foram obtidos directamente a partir dos registos na

Conservatória do Registo Civil de Viseu, consultados em 2006. Observa-se uma ligeira

descontinuidade dos dados de 2001 para 2002 quando olhamos, também, para a evolução

17 Dados obtidos, por pesquisa directa (CMV), nos Registos da Conservatória.

34

sucessiva de 2002 para 2003, 2004 e 2005. Apesar disso, a relevância da estabilização dos

números a partir de 2001 robustecem as interpretações futuras.

É de destacar a tendência para a diminuição de nados vivos, ao longo dos últimos

quatro anos, no concelho de Viseu. Por essa razão, compreende-se o facto das freguesias que

diminuem os nados vivos serem em maior número e com valores superiores aos das restantes

freguesias.

Quando se passar à caracterização e análise da evolução do sistema educativo no

concelho, dar-se-á continuidade à interpretação destes dados.

2.1.2. População residente por escalões etários

Como se pode verificar, por observação da Tabela 6 e Gráfico 8, o concelho de Viseu

segue a tendência de envelhecimento registada no país, com a diminuição do peso da

população com menos de 15 anos, acompanhada pelo aumento do peso das faixas etárias

com idades superiores. Desta mesma comparação resulta que: quer a região Centro - NUT II,

quer a Dão-Lafões - NUT III, têm uma percentagem da população residente, com idade

inferior a 65 anos, em torno dos 80% . No caso do concelho e do país, os valores rondam os

84% evidenciando que o concelho tem menos idosos que a região Centro e Dão-Lafões, em

2001 (Gráfico 12).

Tabela 6 - População residente, por escalões etários, em 1991 e 2001

1991 2001

[0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65 [0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65

Concelho 18561 14414 39827 10800 15788 14589 48993 14131

Dão Lafões - NUT III 59596 44079 131709 47078 45002 42159 142841 56311

Região Centro – NUT II 427970 344141 1114496 372161 352388 322118 1217213 456678

Portugal 1972403 1610836 4941164 1342744 1656602 1479587 5526435 1693493 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

35

16,9

15,7

15,0

16,0

15,6

14,7

13,7

14,3

52,4

49,9

51,8

53,4

15,1

19,7

19,4

16,4

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

[0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65

Gráfico 8 - Distribuição percentual da população residente por grupos etários em 2001

Em 2001, a população residente no concelho situava-se, maioritariamente, no intervalo

entre os 25 e os 64 anos, assumindo uma percentagem de 52,4%, superior a metade da

população residente e aos restantes grupos etários, que apresentam valores muito próximos

entre si. Os grupos etários dos 65 e mais anos e dos 15-24 anos são os menos representados,

com 15,1% e 15,6%, respectivamente. A população dos 0-14 representa, por sua vez, cerca

de 16,9% da população (Tabela 8 e Gráficos 8, 9).

Tabela 7 - Variação percentual, por intervalo etário, de 1991 a 2001 Variação (1991 a 2001)

[0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65

Concelho -14,9 1,2 23,0 30,8

Dão Lafões – NUT III -24,5 -4,4 8,5 19,6

Região Centro - NUT II -17,7 -6,4 9,2 22,7

Portugal -16,0 -8,1 11,8 26,1 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

No período compreendido entre 1991-2001, o fenómeno do envelhecimento

demográfico, correspondendo ao aumento da importância relativa de idosos (65 e mais anos)

na população total, ocorreu em todas as regiões do país (Tabela 7), sendo superior no

concelho de Viseu (30,8) em comparação com as unidades em estudo.

36

Tabela 8 - População residente por grupo etário em 2001

2001

[0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65

Concelho 15788 14589 48993 14131 Dão Lafões – NUT III 45002 42159 142841 56311

Região Centro - NUT II 352388 322118 1217213 456678

Portugal 1656602 1479587 5526435 1693493 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

Gráfico 9- População residente no concelho em estudo por grupo etário em 2001 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

Em relação às diferenças, na repartição por escalões etários, tendo como referência os

anos de 1991 e 2001, é nítido o retraimento no escalão etário dos 0 aos 14 anos, com uma

variação negativa de -14,9% (Tabela 7), acompanhada pelo aumento de peso dos restantes

grupos. Analisando os valores de crescimento, por grupos etários e freguesias, podem-se

verificar comportamentos marcadamente distintos (Tabela 8).

Da análise desta tabela, destaca-se, desde logo, o facto de as freguesias de Abraveses,

Rio de Loba e S. Salvador apresentarem variações percentuais significativas em todas as

classes etárias consideradas (ainda que a última não evidencie alteração relativamente à

classe 15-24 anos). No caso das duas primeiras freguesias, e conforme o já evidenciado

(Tabela 5), para este valor favorável, no primeiro grupo etário, contribuíram de forma

assinalável os números de nados vivos.

15788 14589

48993

14131

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

[0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65

Nº habitantes

37

Tabela 9 - População residente, por escalões etários, em 1991 e 2001 1991 2001

Freguesias [0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65 [0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65

Abraveses 1302 969 2598 474 1582 1327 4397 740

Barreiros 77 51 185 84 44 49 164 77

Boa Aldeia 122 92 279 151 70 86 278 155

Bodiosa 804 535 1410 433 555 493 1561 501

Calde 341 217 787 342 234 228 800 385

Campo 893 751 1682 367 764 715 2353 526

Cavernães 268 213 585 194 238 209 742 282

Cepões 264 222 707 273 196 160 678 334

Viseu - Coração de Jesus 1565 1332 4014 864 1347 1372 4795 1202

Cota 258 208 618 288 156 163 584 378

Couto de Baixo 182 124 404 171 114 131 372 163

Couto de Cima 227 146 431 142 115 152 447 172

Fail 253 161 360 103 148 140 393 97

Farminhão 151 120 379 154 91 111 381 204

Fragosela 463 277 767 156 407 379 1162 280

Lordosa 368 321 885 310 277 254 939 414

Silgueiros 820 560 1815 575 537 547 1723 783

Mundão 371 284 679 187 305 270 925 203

Orgens 750 584 1504 289 615 571 1875 401

Povolide 475 368 939 312 323 293 987 356

Ranhados 870 643 1849 420 784 576 2163 473

Ribafeita 288 220 673 275 201 211 733 316

Rio de Loba 1451 1060 2876 501 1686 1349 4604 768

Viseu - Santa Maria de Viseu 1255 1247 3416 984 1013 1017 3694 1406

Santos Evos 436 320 812 215 249 279 830 284

São Cipriano 324 286 636 194 240 211 672 214

São João de Lourosa 985 676 1779 402 840 745 2182 549

Viseu - São José 1200 1057 2996 729 892 912 2994 901

São Pedro de France 406 266 755 332 243 237 681 290

São Salvador 490 455 1255 319 535 455 1692 404

Torredeita 331 234 720 308 201 213 693 344

Vil de Souto 159 121 307 105 113 119 376 102

Vila Chã de Sá 412 294 725 147 356 302 947 193

Repeses 317 313 1176 234

Concelho 18561 14414 39827 10800 15788 14589 48993 14131 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

Assim, em Abraveses 7,9% da população dizia respeito a nados vivos em 1991, e

7,01% em 2001 (dos 1302 e 1582 de indivíduos existentes no intervalo [0, 14], para os anos

em referência, 104 e 112 são nados vivos). Da mesma forma, em Rio de Loba, em 1991,

4,7% eram nados vivos e em 2001, esse número ascendeu a 7,3% (dos 1451 e 1060 de

indivíduos existentes no intervalo [0, 14], para os anos em referência, 69 e 117 são nados

38

vivos). Quanto a S. Salvador, para o mesmo grupo etário, e para os anos em referência,

verificam-se, respectivamente, valores de 5,1% e 8,1% (Tabela 5).

Todas as restantes freguesias apresentam uma variação percentual negativa na classe

etária dos 0-14, o que permite fundamentar a quebra, já evidenciada, no concelho, de uma

forma distribuída pela generalidade das freguesias, chegando a assumir valores superiores a

40% nos casos de Couto de Cima, Barreiros, Santos Evos, Boa Aldeia, Fail e S. Pedro de

France (Tabela 10).

Tabela 10 - Variação da população residente, por escalões etários, entre 1991 e 2001 Variação em valores absolutos Variação percentual

Freguesias [0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65 [0, 14] [15, 24] [25, 64] >= 65

Abraveses 280 358 1799 266 21,5 36,9 69,2 56,1 Barreiros -33 -2 -21 -7 -42,9 -3,9 -11,4 -8,3 Boa Aldeia -52 -6 -1 4 -42,6 -6,5 -0,4 2,6 Bodiosa -249 -42 151 68 -31,0 -7,9 10,7 15,7 Calde -107 11 13 43 -31,4 5,1 1,7 12,6 Campo -129 -36 671 159 -14,4 -4,8 39,9 43,3 Cavernães -30 -4 157 88 -11,2 -1,9 26,8 45,4 Cepões -68 -62 -29 61 -25,8 -27,9 -4,1 22,3 Viseu - Coração de Jesus -218 40 781 338 -13,9 3,0 19,5 39,1 Cota -102 -45 -34 90 -39,5 -21,6 -5,5 31,3 Couto de Baixo -68 7 -32 -8 -37,4 5,6 -7,9 -4,7 Couto de Cima -112 6 16 30 -49,3 4,1 3,7 21,1 Fail -105 -21 33 -6 -41,5 -13,0 9,2 -5,8 Farminhão -60 -9 2 50 -39,7 -7,5 0,5 32,5 Fragosela -56 102 395 124 -12,1 36,8 51,5 79,5 Lordosa -91 -67 54 104 -24,7 -20,9 6,1 33,5 Silgueiros -283 -13 -92 208 -34,5 -2,3 -5,1 36,2 Mundão -66 -14 246 16 -17,8 -4,9 36,2 8,6 Orgens -135 -13 371 112 -18,0 -2,2 24,7 38,8 Povolide -152 -75 48 44 -32,0 -20,4 5,1 14,1 Ranhados -86 -67 314 53 -9,9 -10,4 17,0 12,6 Ribafeita -87 -9 60 41 -30,2 -4,1 8,9 14,9 Rio de Loba 235 289 1728 267 16,2 27,3 60,1 53,3 Viseu - Santa Maria de Viseu -242 -230 278 422 -19,3 -18,4 8,1 42,9 Santos Evos -187 -41 18 69 -42,9 -12,8 2,2 32,1 São Cipriano -84 -75 36 20 -25,9 -26,2 5,7 10,3 São João de Lourosa -145 69 403 147 -14,7 10,2 22,7 36,6 Viseu - São José -308 -145 -2 172 -25,7 -13,7 -0,1 23,6 São Pedro de France -163 -29 -74 -42 -40,1 -10,9 -9,8 -12,7 São Salvador 45 0 437 85 9,2 0,0 34,8 26,6 Torredeita -130 -21 -27 36 -39,3 -9,0 -3,8 11,7 Vil de Souto - 46 -2 69 -3 -28,9 -1,7 22,5 -2,9 Vila Chã de Sá -56 8 222 46 -13,6 2,7 30,6 31,3 Repeses 317 313 1176 234 0,0 0,0 0,0 0,0

Concelho -2773 175 9166 3331 -14,9 1,2 23,0 30,8

39

Pode-se, ainda, consolidar a análise dos dados, observando como, no citado escalão de

jovens residentes (até aos 14 anos), o concelho decresceu em 14,9%, sendo de salientar três

freguesias a contrariar essa diminuição: Abraveses, Rio de Loba e S. Salvador - que registam

variações positivas, assinaláveis de respectivamente; 21,5%, 16,2% e 9,2 %.

Por outro lado, importa referir que a freguesia de Repeses, que não existia em 1991,

emergiu da freguesia de Ranhados. Por isso, o surgimento de 317 residentes jovens em

Repeses deve ser relativizado com a perda de 86 jovens em Ranhados, levando à conclusão

que, contabilizando ambas, temos um crescimento absoluto de 231 residentes jovens nas

freguesias de Ranhados/Repeses, valores próximos dos de Rio de Loba, mas inferiores aos de

Abraveses.

Na faixa etária seguinte, dos 25 aos 64 anos, verifica-se um crescimento populacional

na maior parte das freguesias, embora com ritmos diferentes, salientando-se os níveis

elevados deste crescimento para valores superiores a 34% em Abraveses, Rio de Loba,

Fragosela, Mundão e S. Salvador. É sempre na freguesia de Abraveses, com excepção do

grupo etário dos 65 anos ou mais (freguesia de Fragosela), que podemos encontrar a classe

modal da variação positiva.

A população acima dos 65 ou mais anos cresce no concelho em 30,8%, crescimento

que também, a ritmos diferentes, se verifica para a maior parte das freguesias (Tabela 10). Os

maiores crescimentos de população idosa ocorrem em Fragosela, Abraveses e Rio de Loba

com valores superiores de variação a 50%. Nesta classe etária, apenas 5 freguesias se

destacam com valores de variação percentual negativos (S. Pedro de France, Barreiros, Fail,

Couto de Baixo e Vil de Souto).

Ainda que com dissemelhanças entre as freguesias, a tendência de envelhecimento da

população segue a do concelho, sendo válidas as considerações já expandidas.

As análises efectuadas anteriormente reflectem-se na variação da população residente

em idade escolar, fundamentalmente nos grupos etários [5, 14] anos de idade (idades de

referência para o Ensino Básico) e [15, 19] anos (idades de referência para o Ensino

Secundário) onde a variação percentual entre os anos de 1991 e 2001 é, em quase todas as

freguesias, negativa, excepto nas freguesias de Abraveses e Rio de Loba, para o primeiro

40

grupo, e Abraveses, Barreiros, Cavernães, Fragosela e Rio de Loba, para o segundo grupo

(Tabelas 11 e 12).

Tabela 11 – População residente, por grupos etários em idade escolar, em 1991 e 2001 1991 2001

Freguesias [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24] [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24]

Abraveses 346 956 533 436 563 1019 620 707 Barreiros 19 58 26 25 14 30 29 20 Boa Aldeia 25 97 51 41 17 53 48 38 Bodiosa 214 590 304 231 172 383 260 233 Calde 70 271 134 83 62 172 115 113 Campo 215 678 460 291 252 512 324 391 Cavernães 72 196 104 109 73 165 120 89 Cepões 71 193 122 100 50 146 77 83 Viseu - Coração de Jesus 429 1136 692 640 484 863 620 752 Cota 63 195 122 86 35 121 101 62 Couto de Baixo 41 141 75 49 31 83 69 62 Couto de Cima 54 173 79 67 34 81 76 76 Fail 66 187 94 67 44 104 75 65 Farminhão 41 110 61 59 35 56 50 61 Fragosela 149 314 148 129 127 280 186 193 Lordosa 87 281 183 138 103 174 127 127 Silgueiros 216 604 326 234 146 391 275 272 Mundão 97 274 155 129 110 195 128 142 Orgens 199 551 292 292 197 418 268 303 Povolide 129 346 191 177 94 229 156 137 Ranhados 232 638 349 294 261 523 257 319 Ribafeita 58 230 122 98 68 133 108 103 Rio de Loba 391 1060 541 519 580 1106 620 729 Viseu - Santa Maria de Viseu 308 947 681 566 338 675 458 559 Santos Evos 108 328 173 147 74 175 130 149 São Cipriano 95 229 144 142 72 168 112 99 São João de Lourosa 261 724 388 288 253 587 344 401 Viseu - São José 327 873 566 491 297 595 398 514 São Pedro de France 111 295 146 120 63 180 140 97 São Salvador 120 370 250 205 195 340 223 232 Torredeita 88 243 124 110 62 139 91 122 Vil de Souto 35 124 67 54 39 74 53 66 Vila Chã de Sá 96 316 179 115 127 229 149 153 Repeses 0 0 0 106 211 122 191

Concelho 4833 13728 7882 6532 5178 10610 6929 7660 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

41

Tabela 12 – Variação da população residente, por grupos etários em idade escolar, entre 1991 e 2001 Variação em valores absolutos Variação percentual

Freguesias [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24] [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24]

Abraveses 217 63 87 271 62,7 6,6 16,3 62,2 Barreiros -5 -28 3 -5 -26,3 -48,3 11,5 -20,0 Boa Aldeia -8 -44 -3 -3 -32,0 -45,4 -5,9 -7,3 Bodiosa -42 -207 -44 2 -19,6 -35,1 -14,5 0,9 Calde -8 -99 -19 30 -11,4 -36,5 -14,2 36,1 Campo 37 -166 -136 100 17,2 -24,5 -29,6 34,4 Cavernães 1 -31 16 -20 1,4 -15,8 15,4 -18,3 Cepões -21 -47 -45 -17 -29,6 -24,4 -36,9 -17,0 Viseu - Coração de Jesus 55 -273 -72 112 12,8 -24,0 -10,4 17,5 Cota -28 -74 -21 -24 -44,4 -37,9 -17,2 -27,9 Couto de Baixo -10 -58 -6 13 -24,4 -41,1 -8,0 26,5 Couto de Cima -20 -92 -3 9 -37,0 -53,2 -3,8 13,4 Fail -22 -83 -19 -2 -33,3 -44,4 -20,2 -3,0 Farminhão -6 -54 -11 2 -14,6 -49,1 -18,0 3,4 Fragosela -22 -34 38 64 -14,8 -10,8 25,7 49,6 Lordosa 16 -107 -56 -11 18,4 -38,1 -30,6 -8,0 Silgueiros -70 -213 -51 38 -32,4 -35,3 -15,6 16,2 Mundão 13 -79 -27 13 13,4 -28,8 -17,4 10,1 Orgens -2 -133 -24 11 -1,0 -24,1 -8,2 3,8 Povolide -35 -117 -35 -40 -27,1 -33,8 -18,3 -22,6 Ranhados 29 -115 -92 25 12,5 -18,0 -26,4 8,5 Ribafeita 10 -97 -14 5 17,2 -42,2 -11,5 5,1 Rio de Loba 189 46 79 210 48,3 4,3 14,6 40,5 Viseu - Santa Maria de Viseu 30 -272 -223 -7 9,7 -28,7 -32,7 -1,2 Santos Evos -34 -153 -43 2 -31,5 -46,6 -24,9 1,4 São Cipriano -23 -61 -32 -43 -24,2 -26,6 -22,2 -30,3 São João de Lourosa -8 -137 -44 113 -3,1 -18,9 -11,3 39,2 Viseu - São José -30 -278 -168 23 -9,2 -31,8 -29,7 4,7 São Pedro de France -48 -115 -6 -23 -43,2 -39,0 -4,1 -19,2 São Salvador 75 -30 -27 27 62,5 -8,1 -10,8 13,2 Torredeita -26 -104 -33 12 -29,5 -42,8 -26,6 10,9 Vil de Souto 4 -50 -14 12 11,4 -40,3 -20,9 22,2 Vila Chã de Sá 31 -87 -30 38 32,3 -27,5 -16,8 33,0 Repeses 106 211 122 191 0,0 0,0 0,0 0,0 Concelho 345 -3118 -953 1128 7,1 -22,7 -12,1 17,3

Como consequência directa da evolução populacional e das disparidades referidas, os

índices de envelhecimento18, de dependência de jovens19 e de dependência de idosos20, para

as unidades territoriais em análise, apresentam valores que espelham uma dinâmica

demográfica mostrando tendências de declínio da natalidade, estagnação da mortalidade-

envelhecimento que tem vindo a acentuar-se.

18 “Índice de envelhecimento: Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 anos ou mais e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas dos 0 aos 14 anos” (INE, Censos Definitivos, 2001, p. XXV). 19 “Índice de dependência de jovens: Relação entre a população jovem e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o numero de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos” (INE, Censos Definitivos, 2001, p. XXV). 20 “Índice de dependência de idosos: Relação entre a população idosa e a população em idade activa, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos)” (INE, Censos Definitivos, 2001, pp. XXIV, XXV).

42

58,2

79,0

87,0

68,1

89,5

125,1

129,6

102,2

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

2001

1991

O índice de envelhecimento tem vindo a aumentar em Portugal, assumindo valores cada

vez mais elevados (Gaspar et al, 2000). No país, em 1991, por cada 100 jovens, existiam 68

idosos, sendo que, em 2001, por cada 100 jovens, o número de idosos ascendia já a 102

(Gráfico 10). Isto demonstra que o número de idosos já superou o de jovens, quer neste caso,

quer nos valores obtidos, em 2001, na região Centro - NUT II, quer nos da região Dão-

Lafões - NUT III. Contudo, no caso do concelho de Viseu, tal não se verificava à data dos

censos de 2001, ainda que tenha existido um aumento de população idosa (Gráfico 10).

Gráfico 10 - Evolução do índice de envelhecimento de 1991 a 2001

Observando os índices de dependência jovem e de dependência idosa, poder-se-á

interpretar melhor a situação do concelho de Viseu até 2001.

O índice de dependência de jovens tem decrescido no país em geral, assim como nas

regiões em análise, em particular, como consequência da redução do número de jovens até

aos 14 anos, em comparação com a população activa.

O concelho de Viseu tem acompanhado de perto a tendência verificada nas unidades de

análise consignadas no Gráfico 10, ou seja, a sua diminuição. Neste caso, em 2001, para cada

100 indivíduos em idade activa (15-64 anos) existiam 25 com menos de 15 anos, enquanto

em 1991 havia 34. Por outro lado, em relação ao país e às NUT’S consideradas, o concelho é

aquele que apresenta um índice de dependência jovem ligeiramente mais elevado quer em

1991, quer em 2001 (Gráfico 11).

43

34,2

33,9

29,3

30,1

24,8

24,3

22,9

23,6

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

2001

1991

Gráfico 11 - Índice de dependência jovem em 1991 e 2001

No entanto, apesar disto, ao analisar-se a variação de 1991 para 2001 (Gráfico 12),

verifica-se que a região Dão-Lafões é a que se encontra com uma variação negativamente

superior, acompanhada de perto pelo Concelho de Viseu. Isto significa que a desaceleração

de jovens no Concelho e na Região Dão-Lafões é superior à da Região Centro e à do país.

-9,4 -9,6

-6,4 -6,5

-12,0

-10,0

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

Concelho Dão Lafões - NUT III Região Centro - NUT II Portugal

Gráfico 12 - Variação do índice de dependência jovem entre 1991 e 2001

Tendo em consideração o aumento do peso do grupo com 65 ou mais anos relativo ao

dos residentes com idades entre os 15 e os 64 anos, o índice de dependência idosa, no

concelho de Viseu, atinge valores inferiores aos do país e regiões Centro - NUT II e Dão-

Lafões - NUT III, nos anos em análise (Gráfico 13).

44

19,9

26,8

25,5

20,5

22,2

30,4

29,7

24,2

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

2001

1991

Gráfico 13 - Índice de dependência idosa em 1991 e 2001

Quanto à variação do índice de dependência idosa, entre 1991 e 2001, verifica-se que a

variação maior é na Região Centro e que, no Concelho de Viseu, essa aceleração positiva é a

menor nas unidades em análise (Gráfico 14). Contudo, a dependência idosa cresceu de forma

menos acelerada, na década 1991-2001, no concelho de Viseu.

2,3

3,7

4,2

3,7

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

Concelho Dão Lafões - NUT III Região Centro - NUT II Portugal

Gráfico 14 - Variação do índice de dependência idosa entre 1991 e 2001

Por fim, proceder-se-á à análise da diferença entre o índice de dependência jovem e o

de dependência idosa, sendo notório que em 2001 existe um peso superior da dependência

idosa em relação à dependência jovem na região Centro, na região Dão Lafões e em Portugal,

o que não existia em 1991.

45

O concelho de Viseu mantém, ainda, um peso superior da dependência jovem, mesmo

em 2001, embora esteja a decrescer perante o aumento da dependência idosa já analisada.

14,3

7,1

3,8

9,6

2,6

-6,1

-6,8

-0,5

-10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

2001

1991

Gráfico 15 - Diferença entre o índice de dependência jovem-idosa em 1991 e 2001

A tendência para crescerem mais os dependentes idosos em relação aos jovens, de 1991

para 2001, quando analisada a variação da diferença, indica que é na região Dão Lafões que

há uma maior variação tendente para aumentar o peso da dependência dos idosos em relação

ao peso dos dependentes jovens, logo seguido de Viseu, que é um concelho com indicadores

mais próximos da Região Centro e do país, neste caso.

-11,7

-13,2

-10,6 -10,1

-14,0

-12,0

-10,0

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

Concelho Dão Lafões - NUT III Região Centro - NUT II Portugal

Gráfico 16 - Variação da diferença da dependência jovem-idosa entre 1991 e 2001

Ainda que com dissemelhanças entre as diferentes freguesias, a tendência de

envelhecimento da população segue, aparentemente, as do concelho, sendo válidas as

considerações já expandidas (Tabela 13).

46

Tabela 13 - Índices de dependência jovem e dependência idosa Dep. Jovem Dep. Idosa Dep. Total Dif. Jovem-Idosa

Freguesias 1991 2001 Var. 1991 2001 Var. 1991 2001 Var. 1991 2001 Var.

Abraveses 36,5 27,6 -8,9 13,3 12,9 -0,4 49,8 40,6 -9,2 23,2 14,7 -8,5

Barreiros 32,6 20,7 -12,0 35,6 36,2 0,6 68,2 56,8 -11,4 -3,0 -15,5 -12,5

Boa Aldeia 32,9 19,2 -13,7 40,7 42,6 1,9 73,6 61,8 -11,8 -7,8 -23,4 -15,5

Bodiosa 41,3 27,0 -14,3 22,3 24,4 2,1 63,6 51,4 -12,2 19,1 2,6 -16,4

Calde 34,0 22,8 -11,2 34,1 37,5 3,4 68,0 60,2 -7,8 -0,1 -14,7 -14,6

Campo 36,7 24,9 -11,8 15,1 17,1 2,1 51,8 42,0 -9,7 21,6 7,8 -13,9

Cavernães 33,6 25,0 -8,6 24,3 29,7 5,3 57,9 54,7 -3,2 9,3 -4,6 -13,9

Cepões 28,4 23,4 -5,0 29,4 39,9 10,5 57,8 63,2 5,4 -1,0 -16,5 -15,5

Viseu – C. de Jesus 29,3 21,8 -7,4 16,2 19,5 3,3 45,4 41,3 -4,1 13,1 2,4 -10,8

Cota 31,2 20,9 -10,4 34,9 50,6 15,7 66,1 71,5 5,4 -3,6 -29,7 -26,1

Couto de Baixo 34,5 22,7 -11,8 32,4 32,4 0,0 66,9 55,1 -11,8 2,1 -9,7 -11,8

Couto de Cima 39,3 19,2 -20,1 24,6 28,7 4,1 64,0 47,9 -16,0 14,7 -9,5 -24,2

Fail 48,6 27,8 -20,8 19,8 18,2 -1,6 68,3 46,0 -22,4 28,8 9,6 -19,2

Farminhão 30,3 18,5 -11,8 30,9 41,5 10,6 61,1 60,0 -1,2 -0,6 -23,0 -22,4

Fragosela 44,3 26,4 -17,9 14,9 18,2 3,2 59,3 44,6 -14,7 29,4 8,2 -21,2

Lordosa 30,5 23,2 -7,3 25,7 34,7 9,0 56,2 57,9 1,7 4,8 -11,5 -16,3

Silgueiros 34,5 23,7 -10,9 24,2 34,5 10,3 58,7 58,1 -0,6 10,3 -10,8 -21,2

Mundão 38,5 25,5 -13,0 19,4 17,0 -2,4 57,9 42,5 -15,4 19,1 8,5 -10,6

Orgens 35,9 25,1 -10,8 13,8 16,4 2,6 49,8 41,5 -8,2 22,1 8,7 -13,3

Povolide 36,3 25,2 -11,1 23,9 27,8 3,9 60,2 53,0 -7,2 12,5 -2,6 -15,0

Ranhados 34,9 28,6 -6,3 16,9 17,3 0,4 51,8 45,9 -5,9 18,1 11,4 -6,7

Ribafeita 32,3 21,3 -11,0 30,8 33,5 2,7 63,0 54,8 -8,3 1,5 -12,2 -13,6

Rio de Loba 36,9 28,3 -8,5 12,7 12,9 0,2 49,6 41,2 -8,4 24,1 15,4 -8,7

Viseu – Sta Maria 26,9 21,5 -5,4 21,1 29,8 8,7 48,0 51,3 3,3 5,8 -8,3 -14,2

Santos Evos 38,5 22,5 -16,1 19,0 25,6 6,6 57,5 48,1 -9,4 19,5 -3,2 -22,7

São Cipriano 35,1 27,2 -8,0 21,0 24,2 3,2 56,2 51,4 -4,8 14,1 2,9 -11,2

São João de Lourosa 40,1 28,7 -11,4 16,4 18,8 2,4 56,5 47,5 -9,0 23,7 9,9 -13,8

Viseu - São José 29,6 22,8 -6,8 18,0 23,1 5,1 47,6 45,9 -1,7 11,6 -0,2 -11,9

São Pedro de France 39,8 26,5 -13,3 32,5 31,6 -0,9 72,3 58,1 -14,2 7,2 -5,1 -12,4

São Salvador 28,7 24,9 -3,7 18,7 18,8 0,2 47,3 43,7 -3,6 10,0 6,1 -3,9

Torredeita 34,7 22,2 -12,5 32,3 38,0 5,7 67,0 60,2 -6,8 2,4 -15,8 -18,2

Vil de Souto 37,1 22,8 -14,3 24,5 20,6 -3,9 61,7 43,4 -18,2 12,6 2,2 -10,4

Vila Chã de Sá 40,4 28,5 -11,9 14,4 15,5 1,0 54,9 44,0 -10,9 26,0 13,1 -13,0

Repeses 21,3 15,7 37,0 5,6

Concelho 34,2 24,8 -9,4 19,9 22,2 2,3 54,1 47,1 -7,1 14,3 2,6 -11,7

Dão Lafões - NUT III 33,9 24,3 -9,6 26,8 30,4 3,7 60,7 54,8 -5,9 7,1 -6,1 -13,2

Região Centro - NUT II 29,3 22,9 -6,4 25,5 29,7 4,2 54,9 52,6 -2,3 3,8 -6,8 -10,6

Portugal 30,1 23,6 -6,5 20,5 24,2 3,7 50,6 47,8 -2,8 9,6 -0,5 -10,1

As freguesias onde o índice de envelhecimento atinge valores com maior significado,

em 2001 são, respectivamente, Côta (242,3%), Boa Aldeia (221,4%) e Farminhão (224,2%)

(Gráfico 17) com variações também muito acentuadas (superiores a 90%) de 1991 para 2001

(Gráfico 18).

47

36,4

109,1

123,8

53,9

100,3

41,1

72,4

103,4

55,2

111,6

94,0

62,6

40,7

102,0

33,7

84,2

70,1

50,4

38,5

65,7

48,3

95,5

34,5

78,4

49,3

59,9

40,8

60,8

81,8

65,1

93,1

66,0

35,7

0,0

46,8

175,0

221,4

90,3

164,5

68,8

118,5

170,4

89,2

242,3

143,0

149,6

65,5

224,2

68,8

149,5

145,8

66,6

65,2

110,2

60,3

157,2

45,6

138,8

114,1

89,2

65,4

101,0

119,3

75,5

171,1

90,3

54,2

73,8

0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Freguesias

2001

1991

Gráfico 17 - Evolução do índice de envelhecimento por freguesia

Tal significa que, dez anos depois, os índices de envelhecimento são claramente

superiores nas três primeiras freguesias, em número superior em dobro de idosos para cada

1000 jovens, relativamente ao verificado em 1991.

48

10,4

65,9

97,7

36,4

64,2

27,8

46,1

67,0

34,0

130,7

49,0

87,0

24,8

122,2

35,1

65,2

75,7

16,2

26,7

44,5

12,1

61,7

11,0

60,4

64,7

29,3

24,5

40,3

37,6

10,4

78,1

24,2

18,5

0,0

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Gráfico 18 - Variação do índice de envelhecimento por freguesia entre 1991 e 2001

Relativamente ao índice de dependência jovem por freguesia, os valores são inferiores

49

aos da dependência idosa (Gráfico 19), mas o essencial é que se nota uma aceleração

negativa em todas as freguesias.

36,5

32,6

32,9

41,3

34,0

36,7

33,6

28,4

29,3

31,2

34,5

39,3

48,6

30,3

44,3

30,5

34,5

38,5

35,9

36,3

34,9

32,3

36,9

26,9

38,5

35,1

40,1

29,6

39,8

28,7

34,7

37,1

40,4

0,0

27,6

20,7

19,2

27,0

22,8

24,9

25,0

23,4

21,8

20,9

22,7

19,2

27,8

18,5

26,4

23,2

23,7

25,5

25,1

25,2

28,6

21,3

28,3

21,5

22,5

27,2

28,7

22,8

26,5

24,9

22,2

22,8

28,5

21,3

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

2001

1991

Gráfico 19 - Índice de dependência jovem por freguesia em 1991 e 2001

50

-8,9

-12,0

-13,7

-14,3

-11,2

-11,8

-8,6

-10,4

-11,8

-20,1

-20,8

-11,8

-17,9

-7,3

-10,9

-13,0

-10,8

-11,1

-11,0

-8,5

-16,1

-8,0

-11,4

-13,3

-12,5

-14,3

-11,9

0,0

-6,3

-3,7

-6,8

-5,4

-5,0

-7,4

-25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Gráfico 20 - Variação do índice de dependência jovem por freguesia entre 1991 e 2001

As freguesias de Fail, Couto de Cima, Fragosela e Santos Evos apresentam valores de

aceleração negativa superiores às restantes, o que significa que os dependentes jovens, nestas

freguesias, estão a decrescer muito mais rapidamente.

51

13,3

35,6

40,7

22,3

34,1

15,1

24,3

29,4

16,2

34,9

32,4

24,6

19,8

30,9

14,9

25,7

24,2

19,4

13,8

23,9

16,9

30,8

12,7

21,1

19,0

21,0

16,4

18,0

32,5

18,7

32,3

24,5

14,4

0,0

12,9

36,2

42,6

24,4

37,5

17,1

29,7

39,9

19,5

50,6

32,4

28,7

18,2

41,5

18,2

34,7

34,5

17,0

16,4

27,8

17,3

33,5

12,9

29,8

25,6

24,2

18,8

23,1

31,6

18,8

38,0

20,6

15,5

15,7

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

2001

1991

Gráfico 21 - Índice de dependência idosa por freguesia em 1991 e 2001

É de realçar que o índice de dependência idosa está a aumentar claramente em Côta e

que, apesar de não estar a aumentar em todas elas, podemos considerar que essa é a grande

tendência.

52

-0,4

0,6

1,9

2,1

3,4

2,1

5,3

10,5

3,3

15,7

0,0

4,1

10,6

3,2

9,0

10,3

2,6

3,9

0,4

2,7

0,2

8,7

6,6

3,2

2,4

5,1

0,2

5,7

1,0

0,0

-0,9

-1,6

-2,4

-3,9

-5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Gráfico 22 - Variação do índice de dependência idosa por freguesia entre 1991 e 2001

Para melhor analisar os resultados, a diferença entre os índices de dependência jovem e

os de dependência idosa, principalmente o indicador relativamente à sua variação entre 1991

e 2001, aponta que estamos a decrescer no peso relativo de jovens de forma acelerada.

53

-8,5

-12,5

-15,5

-16,4

-14,6

-13,9

-13,9

-26,1

-11,8

-24,2

-19,2

-22,4

-21,2

-16,3

-21,2

-10,6

-13,3

-15,0

-13,6

-8,7

-22,7

-11,2

-13,8

-12,4

-18,2

-10,4

-13,0

0,0

-6,7

-3,9

-11,9

-14,2

-15,5

-10,8

-30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0

Abraveses

Boa Aldeia

Calde

Cavernães

Viseu - Coração de Jesus

Couto de Baixo

Fail

Fragosela

Silgueiros

Orgens

Ranhados

Rio de Loba

Santos Evos

São João de Lourosa

São Pedro de France

Torredeita

Vila Chã de Sá

Gráfico 23 - Variação da diferença entre o índice de dependência jovem e idosa por freguesia entre 1991 e 2001

As freguesias de Côta, Couto de Cima, Santos Evos, Farminhão, Silgueiros e Fragosela

são as freguesias com maior aceleração negativa no crescimento da diferença entre os índices

de dependência, o que significa que, cada vez mais, estão a aumentar os dependentes idosos

em relação aos jovens. São Salvador, Ranhados/Repeses e Abraveses são freguesias com

uma menor desaceleração nesse sentido.

54

2.1.3. Distribuição da população no concelho

Tendo em conta os concelhos que compõem a região Dão-Lafões, entre os quais se

considera Viseu, e dado que em 2001, relativamente a 1991, nesta região a densidade

populacional se traduziu num aumento de 1 habitante por Km2, constata-se que o concelho de

Viseu, que representa apenas um de quinze, da referida região, teve um acréscimo

populacional extremamente significativo (Tabela 14 e Gráfico 24).

Tabela 14 - Densidade da população em 1991 e 2001

População Densidade População Densidade Área 1991 2001

Crescim.º Densidade

Concelho 507 83602 165 93501 184 19

Dão Lafões - NUT III 3488 282462 81 286313 82 1

Região Centro - NUT II 23667 2258768 95 2348397 99 4

Portugal 92142 9867147 107 10356117 112 5 Fonte: Câmara Municipal de Viseu (CMV)

165

81

95

107

184

82

99

112

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

Nº habitantes / Km2

2001

1991

Gráfico 24 - Densidade populacional em 1991 e 2001 tendo por comparação o país, as NUT'S e o concelho

Da mesma forma, atendendo à densidade populacional21 do concelho (Tabela 14 e

Gráfico 24), verifica-se que este apresenta valores superiores à região Centro - NUT II, a

Dão-Lafões-NUTIII e a Portugal, quer no ano de 1991, quer em 2001. Mais especificamente,

21 “Densidade populacional: Intensidade do povoamento expressa pela relação entre o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse território (habitualmente expressa em número de habitantes por quilómetro quadrado)” (INE, Censos Definitivos, 2001, pp. XXIV, XXIII).

55

o concelho de Viseu tinha, nesta última data, 184 pessoas por Km2, enquanto que Portugal

apresentava valores na ordem dos 112 habitantes por Km2, a região Dão-Lafões NUT – III,

82 habitantes e a região centro NUT – II, 99.

1

4

5

19

0

5

10

15

20

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

Gráfico 25 - Crescimento em densidade populacional de 1991 para 2001

Por sua vez, constata-se que a evolução da densidade populacional do concelho, no

referido período temporal, foi superior ao país e NUT’S, traduzindo-se em mais 19 habitantes

por Km2 (Gráfico 25).

Este aumento representa, relativamente a Portugal, um valor cerca de 4 vezes superior.

Já relativamente à região Centro - NUT II, traduz-se em aproximadamente 5 vezes mais, e no

caso de Dão-Lafões NUT – III, 19 vezes mais.

56

De acordo com os censos de 2001, das freguesias do concelho, a que apresenta uma

maior densidade populacional é, de forma marcadamente evidente, Viseu-Coração de Jesus

com 3840 habitantes por Km2, seguidamente apresenta-se Viseu-Santa Maria com 1997

habitantes por Km2, e Viseu-S. José com cerca de 1443 habitantes por Km2. Seguem-se-lhes;

Abraveses com 673 habitantes por Km2 e S. Salvador com 609 habitantes por Km2 (Tabela

15 e Figura 6).

Verifica-se que, no caso de Viseu-S. José, houve um decréscimo da década de 1991

para 2001, de menos 71 habitantes por Km2, o correspondente a 1,1 %. Ainda assim, na

grande maioria das freguesias, a densidade populacional subiu, da década de 1991 para 2001,

sendo o maior valor o registado na freguesia de Viseu-Coração de Jesus, tendo aumentado

cerca de 415 habitantes por Km2, o que corresponde a 10,8 %. Desta forma, as grandes

Fonte: Câmara Municipal de Viseu

57

aglomerações urbanas, todas elas pertencentes à área urbana da cidade de Viseu, contrastam

com as freguesias mais distantes da sede do concelho. A freguesia que apresenta uma menor

densidade populacional era à data de 2001, Côta com 32 habitantes por Km2, seguida de

Calde com 43 habitantes por Km2.

Tabela 15 - Densidade da população, por freguesia, em 1991 e 2001

Fonte: CMV

População Densidade População Densidade Freguesias Área 1991 2001

Abraveses 12 5343 447 8046 673

Barreiros 5 397 76 334 64

Boa Aldeia 8 644 78 589 72

Bodiosa 26 3182 124 3110 121

Calde 38 1687 44 1647 43

Campo 15 3693 239 4358 282

Cavernães 14 1260 89 1471 104

Cepões 28 1466 53 1368 50

Viseu - Coração de Jesus 2 7775 3425 8716 3840

Cota 41 1372 34 1281 32

Couto de Baixo 11 881 79 780 70

Couto de Cima 13 946 73 886 68

Fail 7 877 127 778 112

Farminhão 11 804 75 787 73

Fragosela 11 1663 154 2228 206

Lordosa 23 1884 81 1884 81

Silgueiros 37 3770 102 3590 97

Mundão 16 1521 96 1703 108

Orgens 11 3127 297 3462 329

Povolide 20 2094 104 1959 97

Ranhados 7 3782 575 3996 607

Ribafeita 19 1456 78 1461 79

Rio de Loba 16 5888 374 8407 534

Viseu - Santa Maria de Viseu 4 6902 1933 7130 1997

Santos Evos 12 1783 143 1642 132

São Cipriano 13 1440 115 1337 106

São João de Lourosa 24 3842 158 4316 178

Viseu - São José 4 5982 1514 5699 1443

São Pedro de France 19 1759 94 1451 78

São Salvador 5 2519 497 3086 609

Torredeita 16 1593 101 1451 92

Vil de Souto 8 692 85 710 88

Vila Chã de Sá 8 1578 189 1798 215

Repeses 5 0 0 2040 406

Concelho 507 83602 165 93501 184 Dão Lafões - NUT III 3488 282462 81 286313 82 Região Centro - NUT II 23667 2258768 95 2348397 99

Portugal 92142 9867147 107 10356117 112

58

447

76

78

124

44

239

89

53

3425

34

79

73

127

75

154

81

102

96

297

104

575

78

374

1933

143

115

158

1514

94

497

101

85

189

0

673

64

72

121

43

282

104

50

3840

32

70

68

112

73

206

81

97

108

329

97

607

79

534

1997

132

106

178

1443

78

609

92

88

215

406

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Nº habitantes / Km2

2001

1991

Gráfico 26 - Densidade populacional por freguesia em 1991 e 2001

59

2.1.4. Projecções da população residente

Estima-se que a população do concelho de Viseu continuará a crescer, numa previsão

até 2011, ainda que não de forma tão acentuada, como na década de 1991 a 2001, mas ainda

assim em valores superiores à década de 1981 a 1991 (Gráfico 27).

75000

80000

85000

90000

95000

100000

1981 1991 2001 2011

Nº de habitantes

Gráfico 27 - Evolução da população residente no concelho entre 1981 e 2001 e previsão para 2011

Fonte: INE- Infoline; INE, Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)22

Os dados projectados para 2011 (Gráfico 27 e Tabela 16) apontam, para o concelho

uma população residente de 96762 indivíduos, a que corresponde uma taxa de variação em

relação a 2001 de 3,5% (crescimento médio anual de 0,35 %).

Recorrendo à análise já desenvolvida (Gráfico 6 e Tabela 3), constata-se que a

freguesia que teve maior evolução ao longo das duas décadas (1981 a 2001) foi a de

Abraveses estimando-se que, até 2011, mantenha a evolução ainda que de modo menos

significativo (do que até aí). Viseu-Coração de Jesus aumentará a sua população residente,

ainda nesta previsão, sendo contudo notório que essa evolução é gradualmente menos

significativa (o seu auge ocorreu na década de 1981-1991).

22 O cálculo foi efectuado tendo por suporte a base de dados TER.

60

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1 2 3 4

Abraveses

Barreiros

Boa Aldeia

Bodiosa

Calde

Campo

Cavernães

Cepões

Viseu - Coração de Jesus

Cota

Couto de Baixo

Couto de Cima

Fail

Farminhão

Fragosela

Lordosa

Silgueiros

Mundão

Orgens

Povolide

Ranhados

Ribafeita

Rio de Loba

Viseu - Santa Maria de Viseu

Santos Evos

São Cipriano

São João de Lourosa

Viseu - São José

São Pedro de France

São Salvador

Torredeita

Vil de Souto

Vila Chã de Sá

Repeses

Gráfico 28 - Evolução da população residente por freguesia entre 1981 e 2001 e previsão para 2011

61

Tabela 16 - Projecção da população residente e variação estimada

Projecção Variação Freguesias

2011 2001-2011 Abraveses 8646 7,5 Barreiros 294 -12,0 Boa Aldeia 559 -5,1 Bodiosa 3160 1,6 Calde 1637 -0,6 Campo 4753 9,1 Cavernães 1531 4,1 Cepões 1298 -5,1 Viseu - Coração de Jesus 9662 10,9 Cota 1071 -16,4 Couto de Baixo 800 2,6 Couto de Cima 816 -7,9 Fail 858 10,3 Farminhão 687 -12,7 Fragosela 2368 6,3 Lordosa 1754 -6,9 Silgueiros 3430 -4,5 Mundão 1783 4,7 Orgens 3682 6,4 Povolide 1929 -1,5 Ranhados 4006 0,3 Ribafeita 1261 -13,7 Rio de Loba 9017 7,3 Viseu - Santa Maria de Viseu 7190 0,8 Santos Evos 1762 7,3 São Cipriano 1257 -6,0 São João de Lourosa 4561 5,7 Viseu - São José 6104 7,1 São Pedro de France 1571 8,3 São Salvador 3146 1,9 Torredeita 1291 -11,0 Vil de Souto 750 5,6 Vila Chã de Sá 1868 3,9 Repeses 2260 10,8

Concelho 96762 3,5

Em termos de maior variação percentual, nesta previsão relativamente ao intervalo

temporal 2001-2011, regista-se ainda o caso de Repeses com o valor de 10,8%. A freguesia

do Campo, que praticamente estabilizou na década de 1981-1991, do ponto de vista da

população residente, evidencia a partir de 1991 um crescimento de 18 % até 2001, prevendo-

se que, até 2011, cresça praticamente o triplo, relativamente à população do concelho. A

freguesia de Cota continuará em quebra, apresentando uma variação negativa (-16,4), assim

como Ribafeita (-13,7), Barreiros (-12,0), Farminhão (- 2,7), Torredeita (-11,0), Couto de

Cima (-7,9), S. Cipriano (-6,0), Lordosa (-5,1) entre outras, menos significativas (Tabela 16).

62

Tabela 17 – Projecção da população residente, por freguesia e grupos etários em idade escolar, entre 2001 e 2011

Ano 2001 2007 2009 2011 Freguesias [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24] Total [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24] Total [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24] Total [0, 4] [5, 14] [15, 19] [20, 24] Total Abraveses 563 1019 620 707 8046 610 845 552 765 8406 624 801 536 783 8526 635 798 537 795 8646 Barreiros 14 30 29 20 334 12 19 30 18 310 12 17 30 18 302 11 16 30 17 294 Boa Aldeia 17 53 48 38 589 14 34 47 37 571 13 29 47 37 565 12 28 46 36 559 Bodiosa 172 383 260 233 3110 155 289 244 239 3140 151 265 240 241 3150 150 260 239 242 3160 Calde 62 172 115 113 1647 59 125 107 129 1641 58 114 105 132 1639 57 111 104 133 1637 Campo 252 512 324 391 4358 264 387 226 436 4583 269 355 200 450 4666 274 352 197 461 4753 Cavernães 73 165 120 89 1471 69 136 122 72 1507 68 129 123 67 1519 68 128 124 67 1531 Cepões 50 146 77 83 1368 41 125 57 75 1326 38 120 52 73 1312 37 117 50 72 1298 Viseu - Coração de Jesus 484 863 620 752 8716 517 700 577 818 9272 528 659 568 840 9465 539 658 574 859 9662 Cota 35 121 101 62 1281 21 82 85 48 1155 17 72 81 44 1113 16 68 77 42 1071 Couto de Baixo 31 83 69 62 780 29 63 71 72 792 28 58 72 75 796 28 57 73 76 800 Couto de Cima 34 81 76 76 886 24 39 73 79 844 22 28 72 79 830 21 26 71 78 816 Fail 44 104 75 65 778 39 78 75 72 826 38 71 75 74 842 38 70 77 76 858 Farminhão 35 56 50 61 787 30 28 42 58 727 29 21 39 57 707 28 19 38 55 687 Fragosela 127 280 186 193 2228 94 218 187 211 2312 86 202 187 216 2340 84 199 189 219 2368 Lordosa 103 174 127 127 1884 106 116 95 116 1806 107 101 87 113 1780 106 97 84 112 1754 Silgueiros 146 391 275 272 3590 113 291 250 289 3494 105 266 244 292 3462 102 258 241 291 3430 Mundão 110 195 128 142 1703 114 143 108 145 1751 115 130 103 146 1767 116 127 103 147 1783 Orgens 197 418 268 303 3462 192 334 250 304 3594 192 313 245 305 3638 193 311 246 308 3682 Povolide 94 229 156 137 1959 80 180 143 122 1941 76 168 140 118 1935 75 164 139 116 1929 Ranhados 261 523 257 319 3996 269 448 201 324 4002 271 429 188 325 4004 272 425 184 325 4006 Ribafeita 68 133 108 103 1461 67 77 92 96 1337 66 64 88 94 1299 64 59 85 92 1261 Rio de Loba 580 1106 620 729 8407 617 942 567 754 8773 628 901 555 763 8895 637 899 558 773 9017 Viseu - Santa Maria de Viseu 338 675 458 559 7130 350 526 337 549 7166 353 489 307 547 7178 354 480 299 547 7190 Santos Evos 74 175 130 149 1642 64 116 120 163 1714 61 101 118 167 1738 61 98 119 169 1762 São Cipriano 72 168 112 99 1337 62 140 98 80 1289 59 133 94 75 1273 58 130 92 73 1257 São João de Lourosa 253 587 344 401 4316 240 489 307 453 4451 238 465 299 469 4504 239 463 300 477 4561 Viseu - São José 297 595 398 514 5699 301 496 341 559 5930 304 472 327 573 6015 308 471 327 583 6104 São Pedro de France 63 180 140 97 1451 51 156 157 101 1523 48 150 162 102 1547 48 150 165 104 1571 São Salvador 195 340 223 232 3086 222 287 183 225 3122 228 273 174 223 3134 231 271 172 224 3146 Torredeita 62 139 91 122 1451 49 91 75 124 1355 46 80 70 124 1323 45 76 68 121 1291 Vil de Souto 39 74 53 66 710 42 49 47 74 734 43 43 45 76 742 43 41 45 77 750 Vila Chã de Sá 127 229 149 153 1798 139 167 124 168 1840 142 152 118 172 1854 144 149 117 174 1868 Repeses 106 211 122 191 2040 169 337 195 305 2172 187 372 215 337 2216 194 387 224 350 2260 Concelho 5178 10610 6929 7660 93501 5224 8551 6187 8078 95406 5250 8043 6008 8206 96076 5291 7964 5995 8291 96762

63

2.1.5. Movimentos migratórios

O concelho de Viseu tem sido um pólo de atracção para população estrangeira visível

pelo número de pedidos de residência (Tabela 18).

Tabela 18 - População estrangeira residente no concelho de Viseu Residentes e prorrogações de permanência 1728 Autorização de permanência 283 Total 2011

Fonte: MAI: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (2006)

No que se refere ao saldo migratório, não nos foi possível calculá-lo dado que não

houve acesso, até ao momento, aos dados referentes às saídas. Este aspecto será objecto de

tratamento específico no âmbito da monitorização deste documento num futuro próximo.

2.1.6. Movimentos intra e inter-concelhios23

2.1.6.1. Fluxos de entrada / saída da cidade

Tendo como referência um “cordão” exterior à circunvalação, que intersecta as

principais entradas da cidade, obtiveram-se os seguintes fluxos de tráfego:

A entrar na cidade: 14575 veículos

A sair da cidade: 10096 veículos

Estes valores respeitam ao horário situado entre 7:45 – 9:30, sendo que na hora de

ponta (8:00 – 9:00) foram registadas cerca de 65% do total de viagens.A taxa de ocupação

média dos veículos é de 1,35 ocupantes por veículo (incluindo condutor).

2.1.6.2. Origens / destinos das viagens

Os dados que se apresentam de seguida têm como base as respostas dadas por

condutores inquiridos nas principais entradas da cidade, no exterior da Estrada da

Circunvalação, num total de 1733 inquéritos.

23 Os dados foram obtidos no âmbito da ”Revisão do estudo de estruturação da rede rodoviária e pedonal de Viseu” e têm como base contagens de tráfego e inquéritos origem/destino levados a cabo entre Maio e Julho de 2006.

64

Tabela 19 - Distribuição dos concelhos de destino das viagens com origem no concelho de Viseu, tendo como referência o período de ponta da manhã

Destino Proporção Viseu 87,8% Mangualde 2,2% Tondela 1,8% Nelas 1,1% São Pedro do Sul 1,0% Seia 0,7% Penalva do Castelo 0,6% Castro Daire 0,5% Porto 0,5% Outros Concelhos 3,8% Total Geral 100,0%

Tabela 20 - Distribuição dos concelhos de origem das viagens tendo como destino o concelho de Viseu e

como referência o período de ponta da manhã Origem Proporção

Viseu 85,2% Tondela 2,8% Sátão 1,7% Mangualde 1,6% Nelas 1,1% Coimbra 0,5% Vouzela 0,5% Carregal do Sal 0,5% São Pedro do Sul 0,5% Outros Concelhos 5,5% Total Geral 100,0%

Da análise das tabelas (Tabelas 19 e 20) verifica-se que a maioria das deslocações se

realiza dentro do próprio Concelho, isto é de e para Viseu.

Quanto aos movimentos de pessoas para fora do Concelho verifica-se que são os

Concelhos de Mangualde, Tondela, Nelas e São Pedro do Sul, aqueles que recebem uma

percentagem mais elevada de pessoas residentes no Concelho de Viseu.

Por seu torno são os concelhos de Tondela, Sátão, Mangualde e Nelas aqueles donde é

proveniente uma maior percentagem de população.

2.2. Caracterização económica do concelho de Viseu

No âmbito da caracterização económica do concelho, apresenta-se a estrutura de

emprego, a distribuição por sectores de actividade, referentes aos anos de 1991 e 2001, bem

como o tecido empresarial vigente (data de referência, 2002).

65

2.2.1. Estrutura do emprego

Tabela 21 - Taxa de actividade e desemprego, em 1991 e 2001

Taxa de actividade Taxa de emprego Taxa de

desemprego 1991 2001 1991 2001 1991 2001

Concelho 40,7 45,8 34,7 39,0 6 6,8

Dão Lafões - NUT III 39 42,1 33,7 35,1 5,3 7

Região Centro - NUT II 40,6 45,5 35,5 39,7 5,1 5,8

Portugal 44,6 48,2 38,5 41,4 6,1 6,8 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

No que concerne à taxa de actividade24, verifica-se que, entre 1991 e 2001, há um

ligeiro aumento de cerca de 5,1% no concelho de Viseu, de 3,1% para a região Dão-Lafões -

NUT III, de 4,9% relativamente à região Centro - NUT II, contra os 3,6 % ocorridos no País

(Tabela 21). A taxa de actividade feminina continua a registar valores inferiores à taxa de

actividade masculina mas sofre um aumento, no grupo das mulheres de 7%, enquanto nos

homens se fica pelos 1,3% (Tabela 22).

A taxa de desemprego25 sofre um aumento de 0,8 %, entre 1991 e 2001, no concelho de

Viseu, de 1,7% na região Dão-Lafões NUT III, de 0,7% na região Centro NUT II e no País

(Tabela 20). Na sua repartição por sexo, no concelho (Tabela 22), constata-se que foram os

homens que neste período tiveram uma subida mais elevada, na ordem dos 0,7%, enquanto as

mulheres tiveram uma subida mais reduzida de 0,6 %.

Tabela 22 - População activa e taxas de actividade e desemprego, no concelho, em 1991 e 2001

1991 2001 Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Taxa de emprego 34,7 48,4 22,6 39,0 49,0 29,0

Taxa de desemprego 6,0 3,8 9,2 6,8 4,5 9,8

Taxa de actividade 40,7 52,2 31,8 45,8 53,5 38,8 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos

2.2.2. Distribuição por sectores de actividade

Em 2001, a distribuição da população empregada no concelho de Viseu, por sectores de

actividade económica26, evidencia uma concentração muito significativa no sector terciário

24 “Taxa de actividade (%) = População activa/total da população x100. Permite definir o peso da população activa sobre o total da população” (INE, Censos Definitivos, 2001, p. XXXI). 25 “Taxa de desemprego (%) = População Desempregada (sentido lato)/ População activa x1000” (INE, Censos Definitivos, 2001, p. XXXI). 26 Sectores de actividade económica (respectiva designação das actividades): sector primário (código 1), inclui produtos da agricultura, sivicultura, da pesca e da aquicultura; sector secundário (código 2), inclui produtos das

66

(27054), que corresponde a 67,8% e um peso quase residual do sector primário (1886) de

4,7% o sector secundário (10970) corresponde a 27,5%. Em confronto com os dados do país,

verifica-se uma relação próxima na ordenação dos pesos dos sectores de actividades

económicas, ainda que o concelho registe um impacto deste sector superior ao de qualquer

das unidades em análise (Tabela 23 e Gráfico 29).

Tabela 23 - Estrutura comparada por sectores de actividade em 2001

Concelho Viseu Dão Lafões- NUT III Centro – NUT II Portugal Sectores

nº % nº % nº % % Sector Primário 1886 4,7 12545 11,2 68479 6,80 5,0

Sector Secundário 10970 27,5 39102 34,9 383536 38,11 35,1

Sector Terciário 27054 67,8 60489 53,9 554358 55,08 59,9

Total 39910 100 112136 100 1006373 100 100 Fonte: Recenseamento Geral da População e Habitação – 2001 (Resultados definitivos

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Viseu Dão Lafões Centro Portugal

Sector Primário

Sector Secundário

Sector Terciário

Gráfico 29 - Estrutura comparada, por sectores de actividade, da população activa em 2001

Tomando ainda como referência os dados do INE (12º e 13º Recenseamentos Gerais da

População) a população activa no sector terciário subiu, relativamente ao valor verificado em

1991, que era na altura de 57,1%, enquanto o sector primário ocupava 14,7% dessa mesma

população. Este último valor era ainda superior em 1981, pois 32,2% da população activa,

indústrias extractivas, transformadoras e energéticas e trabalhos de construção; sector terciário (código 3), serviços (Contas Nacionais, Nomenclaturas de Produtos das Contas Nacionais – Base 95, INFOLINE <http://www.ine.pt/prodserv/nomenclaturas/CN/NPCN95.html> [10-06-2006]).

67

situava-se no sector primário, uma vez que predominava no concelho uma sociedade

fortemente ligada à agricultura (Lopes, 2005).

No respeitante à população residente no concelho, segundo os grupos de profissões27

constata-se que, em 2001, esta se situava predominantemente no grupo dos Operários,

Artífices e Trabalhadores Similares. Valor percentual igualmente com algum significado é o

registado pelos Trabalhadores Não Qualificados, logo seguido dos Especialistas das

Profissões Intelectuais e Científicas (Tabela 24 e Gráfico 30).

Tabela 24 - Distribuição da população activa por grupos de profissões em 2001

Grupos de Profissões N % G0: Forças Armadas 322 0,8

G1:Quadros Superiores da Administração Pública 2973 7,4

G2: Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 4937 12,4

G3. Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 3941 9,9

G4: Pessoal Administrativo e Similares 4141 10,4

G5: Pessoal dos Serviços e Vendedores 6420 16,1

G6. Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 1816 4,6

G7: Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 7767 19,5

G8.Operadores de instalações e Máquinas e Trabalhadores de Montagem 2068 5,2

G9: Trabalhadores não Qualificados 5525 13,8 Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, IV Recenseamento Geral da Habitação – 2001

(Resultados definitivos)

1% 7%

12%

10%

10%

16%5%

20%

5%

14%

G0 G1 G2 G3 G4 G5 G6 G7 G8 G9

Gráfico 30 - Distribuição da população activa por grupos de profissões em 2001

2.2.3. Empresas com sede no concelho

O tecido empresarial28 do concelho de Viseu situa-se predominantemente nas

actividades comerciais (Tabela 25) valor que acompanha o do país, da região Centro – NUT

27 <http://www.ine.pt/prodserv/nomenclaturas/CN/NPCN95.html> [10-06-2006]): Classificação Nacional de Profissões – 1994 (cf. Infoline, INE). 28 Legenda dos códigos de actividades (CAE – ver.2)

68

II e Dão-Lafões NUT-III. As empresas de construção apresentam ainda significado no

concelho, sendo que, também aí, acompanha o país em proximidade de valores percentuais.

Tabela 25 - Empresas sedeadas segundo a CAE-Ver.2 em 31/12/2002 (em percentagem)

Fonte: INE - Anuário Estatístico da Região Centro 2003 (Ano de Edição, 2004)

3. Caracterização geral e evolução do Sistema Educativo no concelho

3.1. Enquadramento da Educação e do Ensino

Neste capítulo, procurar-se-á traçar um quadro retrospectivo e prospectivo da procura

de ensino e avaliar os níveis de escolarização, de sucesso e de abandono escolar bem como

apresentar alguns indicadores de funcionamento do parque escolar existente.

3.1.1. Níveis de ensino e formação

A taxa de analfabetismo29 no concelho, em 1991, é inferior à região Centro-NUT II,

Dão-Lafões-NUT III, mas superior à do país. Em 2001, sofreu um decréscimo que a

A- Agricultura, produção animal, sivicultura B- Pesca C- Indústrias extractivas D- Indústrias transformadoras E- Produção e distribuição de electricidade F- Construção G- Comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis, motociclos e bens de uso pessoal e

doméstico H- Alojamento e restauração (restaurantes e similares) I- Transportes, armazenagem e comunicações J- Actividades financeiras K- Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas L- Administração pública, defesa e segurança social obrigatória M- Educação N- Saúde e acção social O- Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais P- Famílias com empregados domésticos Q- Organismos internacionais e outras instituições extra territoriais

29 “Taxa de Analfabetismo: Esta taxa foi definida tendo como referência a idade a partir da qual o individuo que acompanhe o percurso normal do sistema de ensino deve saber ler e escrever. Considerou-se que essa idade correspondia aos 10 anos, equivalente à conclusão do ensino básico primário. Deste modo a fórmula utilizada é a seguinte: Taxa de Analfabetismo (%) = População com 10 ou mais anos que não sabe ler nem escrever/População com 10 ou mais anos x 100” (INE, Censos Definitivos, 2001, p. XXXI).

A+B C D E F G H I J K L a Q %

Concelho 10,2 0,2 7,7 0,01 16,6 37,7 9,2 1,8 4,2 8,2 4,2 100

Região Centro - NUT II 11,7 0,3 10,1 0,03 19,9 33,4 8,2 2,8 2,9 6,6 4,2 100

Dão - Lafões - NUT III 16,8 0,3 8,6 0,04 18,6 32,1 8,1 2,9 2,9 6,3 3,5 100

Portugal 7,9 0,2 10,5 0,04 17,0 34,5 8,8 3,2 3,4 9,8 5,0 100

69

aproximou do país, continuando a registar valores inferiores aos das unidades em análise. A

referida taxa sofreu um decréscimo de 3%, entre 1991 e 2001, no concelho de Viseu e na

região Dão-Lafões - NUT III, valores superiores em 2% ao decréscimo verificado no país

(Gráfico 31).

12,1

9,1

14,7

11,6

14

10,911

9

0

2

4

6

8

10

12

14

16

1991 2001

Taxa

Concelho Dão Lafões - NUT III Região Centro - NUT II Portugal

Gráfico 31 - Evolução da taxa de analfabetismo nos anos de 1991 e 2001

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, IV Recenseamento Geral da Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

A população residente, segundo o nível de instrução, caracteriza-se por apresentar

valores mais elevados ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico, acompanhando as tendências

verificadas no país e NUT’S II e III (Tabela 26 e Gráfico 32).

Tabela 26 - Comparação dos níveis de ensino por região

Concelho Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II Portugal Níveis de ensino

N % N % N % N % Sem nível de ensino 11699 12,5 40206 14,0 318639 13,6 1291343 12,5 Pré-Escolar 1807 1,9 5604 2,0 44663 1,9 184469 1,8 1º Ciclo do Ensino Básico 31214 33,4 115301 40,3 894466 38,1 3638725 35,1 2º Ciclo do Ensino Básico 11964 12,8 38178 13,3 289642 12,3 1300150 12,6 3º Ciclo do Ensino Básico 10019 10,7 27958 9,8 246284 10,5 1126989 10,9 Ensino Secundário 13839 14,8 33851 11,8 324136 13,8 1620816 15,7 Ensino Médio 681 0,7 1389 0,5 13510 0,6 80173 0,8 Ensino Superior 12278 13,1 23826 8,3 217057 9,2 1584538 15,3

Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, IV Recenseamento Geral da Habitação – 2001 (Resultados definitivos)

70

12,5

14,0

13,6

12,5

1,9

2,0

1,9

1,8

33,4

40,3

38,1

35,1

12,8

13,3

12,3

12,6

10,7

9,8

10,5

10,9

14,8

11,8

13,8

15,7

0,7

0,5

0,6

0,8

13,1

8,3

9,2

15,3

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Concelho

Dão Lafões - NUT III

Região Centro - NUT II

Portugal

Sem nível de ensino Pré-Escolar 1º Ciclo do Ensino Básico 2º Ciclo do Ensino Básico

3º Ciclo do Ensino Básico Ensino Secundário Ensino Médio Ensino Superior

Gráfico 32 - Níveis de ensino atingidos pela população residente em 2001

Ainda segundo os resultados dos Censos de 2001, o concelho apresenta 12,5% da

população residente sem qualquer tipo de escolarização. Estes valores, contudo,

acompanham os verificados no país, sendo inferiores, à data, aos da região Centro - NUT II

(13,6%) e região Dão-Lafões - NUT III (14,0%).

Neste mesmo período temporal, a análise mais detalhada da Tabela 27, permite concluir

que, relativamente ao valor mais elevado de nível de ensino (1º Ciclo do Ensino Básico),

63,7% à data tinham-no completo, 21,2 % incompleto e 15,1% encontrava-se a frequentá-lo.

Com uma diferença percentual de 20,3, regista-se um segundo lugar – a população com

ensino superior –, sendo que dos 12278 (correspondendo a um valor de 13,1%), apenas

56,5% possuíam este nível completo. Se atendermos apenas aos níveis completos, constata-

se que, à data, o nível de ensino que assume valores percentuais superiores, no concelho de

Viseu, é o designado Ensino Médio, seguido do 2º Ciclo do Ensino Básico, 1º Ciclo, Ensino

Superior e finalmente Ensino Secundário.

Tabela 27 - Níveis de ensino atingido, pela população residente, no concelho em 2001

Completo Incompleto A frequentar Totais Níveis de ensino

N % N % N % N %

Sem nível de ensino 11699 12,5

Pré-Escolar 1807 1,9 1807 1,9

1º Ciclo do Ensino Básico 19874 63,7 6624 21,2 4716 15,1 31214 33,4

2º Ciclo do Ensino Básico 7688 64,3 1716 14,3 2560 21,4 11964 12,8

3º Ciclo do Ensino Básico 4192 41,8 2250 22,5 3577 35,7 10019 10,7

Ensino Secundário 5465 39,5 4234 30,6 4140 29,9 13839 14,8

Ensino Médio 604 88,7 77 11,3 681 0,7

Ensino Superior 6938 56,5 747 6,1 4593 37,4 12278 13,1 Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, IV Recenseamento Geral da Habitação – 2001

(Resultados definitivos)

71

Tabela 28 - Evolução dos níveis de ensino nos últimos cinco anos lectivos

Anos lectivos 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Níveis de Ensino

N N N N N

Educação Pré-Escolar 2486 2526 2681 2640 2840

Ensino Básico 10839 11125 11174 11461 10889

1º Ciclo 4879 4838 4834 4728 4754

2º Ciclo 2282 2440 2500 2453 2446

3º Ciclo 3678 3847 3840 4280 3689

Secundário 5439 5239 5067 4338 4712

Ensino Pós-Secundário Não Superior 0 34 140 109 32

Ensino Superior 9458 9724 9091 8228 7817 Fonte: Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE)

0

2500

5000

7500

10000

12500

01/02 02/03 03/04 04/05 05/06

Anos lectivos

Nº alunos matriculados

Educação Pré-Escolar 1º Ciclo

2ºciclo 3ºciclo

Secundário Ensino Pós-Secundário Não Superior

Ensino Superior

Gráfico 33 - Evolução dos níveis de ensino nos anos lectivos de 2001/02 a 2005/06

Fazendo uma análise do processo evolutivo do sistema educativo do concelho, a partir

dos censos de 2001 e utilizando como referência os cinco anos subsequentes (01/02, 02/03,

03/04, 04/05 e 05/06) constata-se que os diferentes níveis de ensino existentes no concelho

têm tido um comportamento diverso (Tabela 28 e Gráfico 33). Assim, enquanto a Educação

Pré-Escolar e o 2º Ciclo do Ensino Básico apresentam uma evolução crescente, mesmo que

de forma pouco acentuada, o Ensino Secundário teve um decréscimo até ao ano 2004/05,

notando-se uma ligeira recuperação no ano lectivo 2005/06. No 3º Ciclo o processo é

inverso, isto é, existiu um acréscimo até ao ano lectivo 2004/05 e um decréscimo no ano

72

subsequente. Quanto ao Ensino Superior, verifica-se que o número de alunos tem vindo a

diminuir no período temporal definido.

O concelho possui uma população estudantil de 26290 alunos, distribuídos pelo Ensino

Público (77,3%) e Ensino Privado (22,7%).

Tabela 29 - Variação do ensino público e privado, por níveis de ensino, em 2005/2006

Total Público Privado Níveis de Ensino

N % N % N %

Educação Pré-Escolar 2840 10,8 1663 58,6 1177 42,5

Ensino Básico 10889 41,4 9386 86,2 1503 13,7

1º Ciclo 4754 18,1 4473 94,1 281 5,9

2º Ciclo 2446 9,3 1964 80,3 482 19,7

3º Ciclo 3689 14,0 2949 79,9 740 20,1

Secundário 4712 17,9 3906 82,9 806 17,1

Ensino Pós-Secundário Não Superior 32 0,1 0 0,0 32 100,0

Ensino Superior 7817 29,7 5358 68,5 2459 31,5

Total 26290 100 20313 77,3 5977 22,7

Fonte: GIASE

Conforme se pode constatar pela análise da Tabela 29, a maior percentagem dos alunos

encontra-se a frequentar o Ensino Básico (41,4%), distribuídos da seguinte forma: 18,1% no

1º Ciclo, 9,3% no 2º Ciclo e 14% no 3º Ciclo. Segue-se o Ensino Superior com

aproximadamente 1/4 da população estudantil (29,7%).

Actualmente, frequentam o Ensino Secundário e a Educação Pré-Escolar 17,9% e

10,8%, respectivamente. O Ensino Pós-Secundário, não Superior, é meramente residual

(0,1%) no total da população estudantil do concelho.

Ressalta, também, dos dados recolhidos, que, em todos os níveis de ensino, o ensino

público é o que tem o maior peso, com diferenças percentuais que variam entre os 37% (no

Ensino Superior) e os 72,5% (no Ensino Básico, sendo o 1º Ciclo o que mais contribui para

essa diferença), excepção feita à Educação Pré-Escolar, onde a oferta das instituições

particulares anda próxima da oferta pública (42,5% contra 58,6%, respectivamente), pese o

facto de todas as freguesias do concelho possuírem estabelecimentos pertencentes à rede

tutelada directamente pelo Ministério da Educação.

Refira-se, ainda, que o Ensino Pós-Secundário, não Superior, encontra-se todo

concentrado nas instituições particulares.

73

Tabela 30 - Níveis de ensino no âmbito dos estabelecimentos públicos

Público

Total Regular Recorrente

Ensino Qualificante

Ensino Profissional

Ensino Profissional (nível 2)

Ensino Profissio-nal (nível

3)

Níveis de Ensino

N % N % N % N % N % N % N %

Educação Pré-Escolar

1663 8,2 1663 8,2

Ensino Básico 9386 46,2 9178 45,2 105 0,5 103 0,5

1º Ciclo 4473 22,0 4473 22,0 0 0

2º Ciclo 1964 9,7 1928 9,5 36 0,2

3º Ciclo 2949 14,5 2777 13,7 69 0,3 103 0,5

Secundário 3906 19,2 2945 14,5 931 4,6 16 0,1 14 0,07

Ensino Pós-Secundário Não Superior

Ensino Superior 5358 26,4 5358 26,4

Total 20313 100,0 13786 94,3 1036 5,1 119 0,6 14 0,07

Fonte: GIASE

Analisando mais pormenorizadamente os dados recolhidos (Tabela 30), e ao que ao

sector público diz respeito, constata-se que a maior parte da população estudantil se encontra

a frequentar o ensino regular (94,3%), existindo uma pequena percentagem (5,1%) que

frequenta o ensino recorrente, encontrando-se concentrados maioritariamente no Ensino

Secundário. Os ensinos Secundário Profissional (nível 3) e Qualificante são meramente

residuais no sector público (0,07% e 0,6%, respectivamente).

É no sector privado que o Ensino Secundário Profissional encontra o seu nicho de

desenvolvimento (13,2% da população estudantil que frequenta o ensino privado). Refira-se,

aliás, que todos os alunos que frequentam o Ensino Secundário do sector privado o fazem ao

nível do ensino profissional, notando-se, assim o grande poder de atractividade que as

escolas profissionais possuem no concelho neste nível de ensino (Tabela 31).

Observa-se, também, que o Ensino Superior tem um peso acentuado no ensino privado

já que este abrange 41,1% dos estudantes que frequentam este sector, segue-se o Ensino

Básico com 25,1% da população e só depois a Educação Pré-Escolar com 19,7% da

população (Tabela 31).

74

Tabela 31 - Níveis de ensino no âmbito dos estabelecimentos privados

Privado

Total Regular Recorrente

Ensino Qualificante

Ensino Profissional

Ensino Profissional (nível 2)

Ensino Profissio-

nal (nível 3)

Níveis de Ensino

N % N % N % N % N % N % N %

Educação Pré-Escolar

1177 19,7 1177 19,7

Ensino Básico 1503 25,1 1460 24,4 43 0,7

1º Ciclo 281 4,7 281 4,7

2º Ciclo 482 8,1 482 8,1

3º Ciclo 740 12,4 697 11,7 43 0,7

Secundário 806 13,5 0 0,0 20 0,3 786 13,2

Ensino Pós-Secundário Não Superior

32 0,5 32 0,5

Ensino Superior 2459 41,1

Total 5977 100 2669 44,7 0 0 63 1,1 0 0 0 0 786 13,2

Fonte: GIASE

Torna-se visível, pela observação da Tabela 32 e Gráfico 34, uma tendência de perda

ligeira de crianças na Educação Pré-Escolar no período temporal em análise (2005/06 até

2014/15). No respeitante ao 1º Ciclo do Ensino Básico prevê-se um decréscimo de alunos até

ao ano 2010/2011 com um ligeiro aumento a partir dessa data.

Já no 2º Ciclo e Secundário o pendor é de perda de alunos até ao horizonte temporal

definido, tal não se prevê para o 3º Ciclo onde a tendência é de aumento de alunos.

Tabela 32 – Evolução da população por ciclo escolar até 2015

Nível de Ensino

2005/06 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Pré-escolar 2772 2761 2767 2763 2748 2722 2685 2637 2578 1º Ciclo 4803 4291 4235 4202 4193 4208 4248 4314 4407 2º Ciclo 2410 2280 2235 2189 2143 2097 2051 2005 1958 3º Ciclo 3474 3914 4008 4092 4166 4229 4281 4322 4352 Secundário 2945 2906 2776 2631 2471 2295 2103 1894 1668

75

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2005/06 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Pré-escolar

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Secundário

Gráfico 34 - Evolução da população por ciclo escolar até 2015

3.2. Organização Administrativa do Sistema Educativo do Concelho (Ensino Público)

Os estabelecimentos de ensino do concelho de Viseu encontram-se organizados, de

acordo com o Dec.Lei Nº 115-A/98, em dois grandes grupos: escolas agrupadas num total de

160 estabelecimentos (integrados em Agrupamentos Verticais30) e escolas não agrupadas,

num total de 3 estabelecimentos.

No que se refere às escolas agrupadas, elas encontram-se associadas em oito

agrupamentos: Agrupamento de Escolas de Abraveses (40 estabelecimentos31, que

correspondem a 25% do total dos estabelecimentos existentes no concelho); Agrupamento de

Escolas de Grão Vasco (7 estabelecimentos, que correspondem a 4,4% do total);

Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique (14 estabelecimentos, que correspondem a

8,8% do total); Agrupamento de Escolas de Marzovelos (11 estabelecimentos, que

correspondem a 6,9%); Agrupamento de Escolas do Mundão (27 estabelecimentos, que

correspondem a 16,9%); Agrupamento de Escolas de Silgueiros (15 estabelecimentos, que 30 De acordo com o Artigo 5º do Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Março, o “agrupamento de escolas é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação pré-escolar e de um ou mais níveis e ciclos de ensino, a partir de um projecto pedagógico comum.” 31 Considera-se estabelecimento de ensino a organização escolar com identificação própria – código do GIASE e DGRHE

76

correspondem a 9,4%); Agrupamento de Escolas de Vil de Souto (21 estabelecimentos, que

correspondem a 13,1%); Agrupamento de Escolas do Viso (25 estabelecimentos, que

correspondem a 15,6%). Ressalta desta análise que 1/4 dos estabelecimentos de ensino do

concelho pertencem ao Agrupamento de Escolas de Abraveses o que demonstra que o

mesmo possui uma grande abrangência (Tabela 33).

No grupo das escolas não agrupadas, encontram-se as três Escolas Secundárias do

concelho: Escola do 3º Ciclo e Secundário Viriato, Escola Secundária Alves Martins e Escola

Secundária Emídio Navarro (Tabela 33).

Tabela 33 - Caracterização dos estabelecimentos de ensino no concelho

Estabelecimento de Ensino

Pré. Esc. 1º Ciclo 1º / 2º

Ciclo

2º / 3º

Ciclo

3º Cicl. / Sec.

Sec. Total Agrupamentos

N % N % N N N N N %

A. E. Abraveses 13 8,1 26 16,3 1 40 25,0

A. E. Grão Vasco 2 1,3 4 2,5 1 7 4,4

A. E. Infante D. Henrique 6 3,8 7 4,4 1 14 8,8

A. E. Marzovelos 5 3,1 6 3,8 1 11 6,9

A. E. Mundão 8 5 18 11,3 1 27 16,9

A. E. Silgueiros 6 3,8 8 5 1 15 9,4

A. E. Vil de Souto 6 3,8 14 8,8 1 21 13,1

A. E. Viso 10 6,3 14 8,8 1 25 15,6

Total 56 35 97 60,6 1 7 160 100

Escolas não Agrupadas

E. S. Viriato 1 1

E. S. Alves Martins 1 1

E. S. Emídio Navarro 1 1

Fonte: GIASE

Passando agora à análise da distribuição dos alunos pelas diferentes unidades

organizacionais, constata-se que o Agrupamento de Escolas Grão Vasco é o que tem maior

percentagem de alunos (13,5% de toda a população estudantil do concelho). Para este valor

contribuem, em grande medida, o 1º Ciclo (com 5,9%) e o 2º e 3º Ciclo (com 6,6%) (Tabela

34).

Segue-se o Agrupamento de Escolas de Abraveses (12,2% dos alunos). Saliente-se que

é neste Agrupamento que se encontra concentrada uma grande parte da população estudantil

que frequenta a Educação Pré-Escolar (2,5%). O agrupamento que possui menos alunos é o

Agrupamento de Escolas de Silgueiros com 4,5% de população de estudantes.

77

Uma ilação importante a retirar da análise destes dados, quando comparados com os

dados respeitantes ao número de estabelecimentos por Agrupamento, é que existe uma

grande concentração de alunos do 1º Ciclo no Agrupamento de Escolas de Grão Vasco na

medida em que apenas 4 estabelecimentos de ensino (2,5% do total) são frequentadas por

5,9% dos alunos do concelho. No pólo oposto, com um elevado número de estabelecimentos

- 11,3%, para um baixo número de alunos – 2,5% situa-se o Agrupamento de Escolas de

Mundão, seguido de muito de perto pelo Agrupamento de Escolas de Vil de Souto (8,8% de

estabelecimentos para 2,1% dos alunos). Esta situação é explicável pela mobilidade existente

entre freguesias ou porque as crianças acompanham os pais nas suas deslocações para o

trabalho.

Ao nível das escolas não agrupadas facilmente se constata que é na Escola Secundária

Alves Martins que se concentra uma grande parte dos alunos do concelho (14,5%). Se a

análise for feita em função da população que esta escola serve (alunos do Ensino Secundário)

verifica-se que a mesma contempla quase metade da população existente (55,0% dos alunos

que frequentam o secundário) o que demonstra o peso que esta escola tem ao nível do Ensino

Secundário neste concelho.

Tabela 34 - Alunos por agrupamento e escolas não agrupadas

Alunos por Agrupamento e por Escolas não Agrupadas

Pré- Esc. 1º Ciclo 1º / 2º Ciclo 2º / 3º Ciclo 3º Cicl. /

Sec. Sec. Total Agrupamentos

N % N % N % N % N % N % N %

A. E. Abraveses 341 2,5 798 5,3 690 4,6 1829 12,2

A. E. Grão Vasco 146 1,1 886 5,9 980 6,6 2012 13,5

A. E. Infante D. Henrique 253 1,8 609 4,1

762 5,1 1624 10,9

A. E. Marzovelos 240 1,7 641 4,3 222 1,5 1103 7,4

A. E. Mundão 129 0,9 372 2,5 388 2,6 889 5,9

A. E. Silgueiros 151 1,1 273 1,8 250 1,7 674 4,5

A. E. Vil de Souto 112 1,0 320 2,1 383 2,6 815 5,5

A. E. Viso 291 1,7 574 3,8

871 5,8 1736 11,6

Sub-Total 1663 11,8 4473 29,9 222 1,5 4324 28,9

10682 71,5

Escolas não Agrupadas

E. S. Viriato 298 2,0 586 15,0 884 5,9

E. S. Alves Martins 28 0,2 2144 55,0 2172 14,5

E. S. Emídio Navarro 41 0,3 1166 29,9 1207 8,1

Sub-Total

367 2,3 3896 100 4263 28,5

Total 1663 11,8 4538 29,9 222 1,5 4324 28,9 244 2,3 3896 100 14945 100

Fonte: GIASE

78

O Agrupamento de Escolas de Abraveses volta a adquirir uma importância significativa

ao analisar-se uma outra componente do sistema educativo do concelho – o corpo docente, na

medida em que 11,5% do mesmo se encontra afecto a este agrupamento. No pólo oposto,

encontra-se o Agrupamento de Escolas de Silgueiros com 4,7% dos docentes (Tabela 35).

Saliente-se que é no o Ensino Secundário que se verifica a maior percentagem de

docentes (27%) dos quais 11,4% se encontram afectos à Escola Secundária Alves Martins

seguindo-se o 3º Ciclo do Ensino Básico com 20,7% e o 1º Ciclo do Ensino Básico com

20,1% de docentes (Tabela 35).

Tabela 35 - Docentes por agrupamento e escolas não agrupadas Docentes por Agrupamento e por Escolas não Agrupadas

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Sec.

Formadores do Ensino

Qualificante /

Profissional

Total Agrupamentos

N % N % N % N % N % N % N %

A. E. Abraveses 19 1,1 68 4,0 51 3,0 57 3,4 195 11,5

A. E. Grão Vasco 8 0,5 56 3,3 53 0,2 73 4,3 21 1,2 211 12,5

A. E. Infante D. Henrique

17 1,0 46 2,7 45 0,2 56 3,3

17 1,0 181 10,4

A. E. Marzovelos 17 1,0 37 2,2 35 0,1 89 5,3

A. E. Mundão 10 0,6 35 2,1 26 0,1 31 1,8 102 6,0

A. E. Silgueiros 12 0,7 22 1,3 20 0,1 26 1,5 80 4,7

A. E. Vil de Souto 9 0,5 32 1,9 22 0,1 31 1,8 94 5,6

A. E. Viso 17 1,0 44 2,6 45 0,2 52 3,1

158 9,3

Sub-Total 109 6,4 340 20,1 297 4,0 350 19,3 38 2,2 1110 65,6

Escolas não Agrupadas

E. S. Viriato 24 1,4 107 6,3 88 5,2 219 13,0

E. S. Alves Martins 193 11,4 193 11,4

E. S. Emídio Navarro

157 9,3 12 0,7 169 10,0

Sub-Total

24 1,4 457 27,0 100 5,9 581 34,4

Total 109 6,4 340 20,1 297 4,0 350 20,7 457 27,0 138 8,2 1691 100

Fonte: GIASE

79

3.3. Sucesso e Abandono Escolar

Apresenta-se uma análise sucinta do sucesso e abandono escolar no concelho por via

das taxas de aproveitamento, classificações obtidas nos exames no ensino secundário e taxas

de abandono.

3.3.1. Sucesso escolar

De acordo com os dados recolhidos, referentes ao ano lectivo de 2003/2004, verifica-se

que a taxa de aproveitamento no concelho é em média de 79,6%, sendo mais alta ao nível do

1º Ciclo (94,9%) e mais baixa ao nível do Ensino Secundário – Cursos Tecnológicos

(56,3%). Constata-se, também, que em média no ensino privado as taxas de aproveitamento

são superiores às do ensino público, excepto nos cursos tecnológicos (Tabela 36).

Caracterização e Tabela 36 - Taxas de aproveitamento por níveis de ensino e ciclos, comparação por regiões, em 2003/2004

Concelho Dão Lafões (NUT III) Níveis de Ensino Ciclos

Total Público Privado Total Público Privado

1ºCiclo 94,9 94,8 95,0 94,9 94,9 94,9

2ºCiclo 92,1 91,9 92,3 90,5 90,4 90,6 Ensino Básico

3º Ciclo 85,3 84,7 85,9 83,3 83,0 83,6

C. Gerais 69,5 69,5 69,5 70,0 70,0 70,0 Secundário

C.Tecnol. 56,3 56,3 56,3 56,9 70,0 43,8

Total 79,6 79,4 79,8 79,1 81,7 76,6

Fonte: GIASE

3.3.2. Classificação dos exames no Ensino Secundário, por estabelecimento

A tabela seguinte apresenta a evolução do número de exames nacionais efectuados nas

três escolas32 do concelho de Viseu, incluindo 10/11º e 12ºs anos em todas as disciplinas

(Tabela 37 e Gráfico 35).

32 Na elaboração de estatísticas por escola tem-se feito, nos últimos anos, a separação entre os alunos internos e externos. A razão para esta separação é que não faz sentido imputar a uma escola qualquer responsabilidade por resultados de exames de alunos que nunca frequentaram a escola. Por esse motivo só foram analisados os dados referentes aos alunos internos. Note-se que a partir de 2004, os dados dos alunos externos surgem com uma outra distinção. Na verdade, os alunos externos ou autopropostos são de dois tipos: alunos externos que não têm qualquer ligação à escola onde vão realizar os exames. Escolhem a escola A como poderiam escolher a escola B; alunos que frequentam a escola e são autopropostos a uma ou mais disciplinas, por terem reprovado na

80

Tabela 37 - Exames nacionais nos estabelecimentos de ensino secundário do concelho

Fonte: Ministério da Educação <http://www.dgidc.min-edu.pt/jneweb/estat.htm> [1-6-2006].

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

2001 2002 2003 2004 2005

Alves Martins

Emídio Navarro

Viriato

Total

Gráfico 35 - Número de exames nas escolas secundárias no concelho de 2001 a 2005

A tabela seguinte apresenta a evolução das médias obtidas em todos os exames

nacionais nas três escolas do concelho de Viseu, numa escala de 0 a 200 (Tabela 38 e Gráfico

36).

Tabela 38 - Médias nos exames nacionais de 2001 a 2005 (1ª e 2ª fases) nas escolas secundárias do concelho

Escolas 2001 2002 2003 2004 2005 1ªF 2ªF Tot 1ªF 2ªF Tot 1ªF 2ªF Tot 1ªF 2ªF Tot 1ªF 2ªF Total

Alves Martins 109 80 95 112 108 110 120 99 110 113 100 106 114 90 102

Emídio Navarro 101 68 84 98 71 85 112 85 99 99 88 93 94 71 82

Viriato 101 74 87 79 79 79 110 88 99 108 99 103 105 82 94

Total 104 74 89 96 86 91 114 91 102 107 95 101 105 81 93 Fonte Ministério da Educação <http://www.dgidc.min-edu.pt/jneweb/estat.htm> [1-6-2006].

frequência ou anulado a matrícula. Os dados ora apresentados, a partir de 2004, integram esta nova terminologia, o que explicará, por um lado, o aumento do nº de exames contabilizados nesses dois últimos anos face à diminuição do nº de alunos, e por outro lado, poderá também justificar a ligeira diminuição das médias de classificação nesses dois últimos anos, como se verá.

Escolas Secundárias 2001 2002 2003 2004 2005

Alves Martins 3507 3238 1855 1869 2522

Emídio Navarro 2013 1853 1282 1273 1389

Viriato 1294 1342 833 1056 1230

Total 6814 6433 3970 4198 5141

81

0

20

40

60

80

100

120

2001 2002 2003 2004 2005

Alves Martins

Emídio Navarro

Viriato

Total Concelho

Gráfico 36 - Evolução das médias de exames nacionais nas escolas secundárias do concelho de 2001 a 2005

Como se pode observar, a Escola Secundária Alves Martins lidera sempre o ranking

das médias obtidas nos exames nacionais no período em análise. A Escola Secundária Viriato

assume normalmente o segundo lugar deste ranking excepto em 2002, ficando mesmo em

2003, com uma média de 98,84, enquanto a Escola Emídio Navarro obtém 98,60. Destaca-se

que, em 2004 e 2005, os valores da Escola Viriato subiram acima da média, destacando-se da

Emídio Navarro e aproximando-se mais dos da Escola Alves Martins.

Provavelmente a cultura de anulação de matrícula e de realização de exame assume

relevância destacável, só na análise a partir de 2004.

Do ponto de vista global, as médias de classificação, em 2003 e em 2004, assumem

valores inferiores a 10 valores.

3.3.3. Abandono escolar

No que se refere ao abandono escolar, verificamos que no concelho ainda existe

abandono escolar, com maior incidência no 1º Ciclo do Ensino Básico, 0,42% (Tabela 39).

Tabela 39 – Abandono escolar no concelho no ano de 2004/05

Fonte: Direcção Regional de Educação do Centro (DREC)

Concelho 1º Ciclo 2º Ciclo 3º ciclo

Viseu 0,42 0,04 0,23

82

3.4. Acção Social Escolar De acordo com o nº 4 do artigo 12º do Decreto-Lei nº7/2003, a Carta Educativa deve

incluir informação sobre a concretização da acção social escolar no município. Os Decretos-

Lei nº 399-A/84, de 28 de Dezembro, e nº 299/84, de 5 de Setembro, definem a actuação das

Autarquias nas áreas de Acção Social Escolar e Transportes.

3.4.1. Subsídios a alunos carenciados

Pelo Decreto-Lei nº 399-A/84 de 28 de Dezembro todos os alunos do 1º Ciclo do

Ensino Básico da rede pública, considerados carenciados, podem usufruir do subsídio de

auxílio económico. De acordo com o cálculo de rendimento familiar per capita são

considerados dois escalões (A e B).

Da análise da evolução dos subsídios entre 1999-2001 verifica-se um aumento

considerável dos valores atribuídos, enquanto que nos anos subsequentes constata-se uma

certa estabilidade na atribuição dos auxílios económicos (Tabela 40 e Gráfico 37).

Tabela 40 - Quadro evolutivo dos subsídios a alunos carenciados AGRUPAMENTOS 1999-2000 2000-2001 2001-2002 2002-2003 2003-2004 2004-2005 2005-2006

Agrupamento de Abraveses 8.641,68 6.597,50 7.525,00 8.221,95 8.349,35

Agrupamento Grão Vasco 7.611,66 6.895,00 6.352,50 7.060,35 5.980,95

Agrupamento Infante D. Henrique 7.524,37 7.630,00 4.742,50 4.737,15 4.301,55

Agrupamento de Marzovelos 119,72 119,70 2.636,15 3.150,00 2.642,50 3.103,65 2.758,80

Agrupamento de Mundão 2.915,47 2.660,00 2.870,00 3.611,85 5.186,45

Agrupamento de Silgueiros 1.840,55 1.301,89 1.693,42 1.557,50 3.675,00 4.301,55 4.347,10

Agrupamento de Vil de Soito 5.272,29 5.320,00 4.480,00 4.428,60 4.211,15

Agrupamento do Viso 5.377,04 6.335,00 6.160,00 6.588,45 4.882,70

Agrupamento da Ribeira 7.093,41 5.596,07

Agrupamento D. Duarte 3.935,74 3.830,85

Delegação Escolar 16.864,63 20.126,82

TOTAL 29.854,05 30.975,33 41.627,18 40.145,00 38.447,50 42.053,55 40.018,05

Fonte: Gabinete de Educação/Câmara Municipal de Viseu

83

Gráfico 37 - Evolução dos subsídios a alunos carenciados de 1999/00 a 2005/06

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

35.000,00

40.000,00

45.000,00

1999-

2000

2000-

2001

2001-

2002

2002-

2003

2003-

2004

2004-

2005

2005-

2006

Fonte: Gabinete de Educação/Câmara Municipal de Viseu

3.4.2. Refeições

No que respeita à Educação Pré-Escolar, a autarquia tem estabelecido acordos de

colaboração com o Ministério da Educação e com o Ministério de Solidariedade Social que

têm permitido o apoio à componente social desta primeira etapa da educação básica, com

verbas definidas anualmente.

A partir da análise da Tabela 41 pode observar-se uma crescente comparticipação no

apoio a esta componente social entre 1999/00 a 2005/06.

No 1º Ciclo do Ensino Básico o valor apresentado (Tabela 42) diz respeito ao

fornecimento de refeições a partir de Março de 2006 ao abrigo do Despacho nº 22 251/2005,

de 25 de Outubro.

Tabela 41 - Encargos com refeições na Educação Pré-Escolar de 1999/00 a 2005/06 Pré-Escolar - Refeições 1999/2000 156.625,60

Pré-Escolar - Refeições 2000/2001 194.359,68

Pré-Escolar - Refeições 2001/2002 225.150,45

Pré-Escolar - Refeições 2002/2003 281.020,98

Pré-Escolar - Refeições 2003/2004 370.292,30

Pré-Escolar - Refeições 2004/2005 425.428,44

Pré-Escolar - Refeições 2005/2006 452.996,90

Fonte: Gabinete de Educação/Câmara Municipal de Viseu

84

Tabela 42 - Encargos com refeições no 1º CEB 2005/06 1º CEB - Refeições 2005/2006 * 38.928,74

*Valor estimado - O protocolo teve início em Março/06 Fonte: Gabinete de Educação/Câmara Municipal de Viseu

3.4.3. Encargos com transportes escolares

A Câmara Municipal de Viseu tem desenvolvido uma política de transportes escolares,

de acordo com a legislação em vigor (Decreto-Lei nº 299/84, de 5 de Setembro) visando

garantir o acesso à escola e dotar a rede de transportes escolares de uma maior

funcionalidade, de forma a cobrir as necessidades de toda a população escolar.

A rede de transportes escolares é de fundamental importância no funcionamento da

rede escolar e no apoio à deslocação dos alunos. Este planeamento tem obedecido a uma

estratégia que permite conjugar as áreas de influência pedagógica das escolas do concelho

com transportes públicos e, caso seja necessário, com circuitos especiais de aluguer.

Anualmente é elaborado um plano de transportes escolares documento que contempla

os itinerários a cumprir, assim como o número de alunos a transportar.

Nos anos em análise (Tabelas 43 e 44), verifica-se um aumento significativo do número

de alunos transportados bem como o aumento do financiamento por parte da autarquia.

Tabela 43 - Ficha A - Encargos com transportes escolares no ano lectivo de 2004/05

MUNICÍPIO: VISEU

ANO LECTIVO 2004-2005

Unidades: euros

TIPO DE TRANSPORTE DESPESA NOTAS DE RECIBOS DE Nº ALUNOS INCRITOS p/T.E. A 31

JAN.

CRÉDITO OU OUTROS 2005

DOCUMENTOS DE MUNICÍPIOS TOTAL 3º CICLO

NATUREZA (7º,8º e 9º anos de escolar.)

1 2 3 4 5

1. Transportes colectivos: 1.1.Rodoviário 600.525,45 2.548 1.213

1.2. Ferroviário

1.3. Fluvial

2. Circuitos especiais:

Viaturas de aluguer: 2.1 Pesasdas

2.2. Ligeiras 3.659,04 2

Viaturas municipais: 2.3. Pesadas

2.4. Ligeiras

TOTAL 604.184,49 2.550 1.213

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro/Câmara Municipal de Viseu

85

Tabela 44 - Ficha A - Encargos com transportes escolares no ano lectivo 2005/06

MUNICÍPIO: VISEU

ANO LECTIVO 2005-2006

Unidades: euros

TIPO DE TRANSPORTE DESPESA NOTAS DE RECIBOS DE Nº ALUNOS INCRITOS p/T.E. A

31 JAN.

CRÉDITO OU OUTROS 2005

DOCUMENTOS DE MUNICÍPIOS TOTAL 3º CICLO

NATUREZA (7º,8º E 9º anos de escolar.)

1 2 3 4 5

1. Transportes colectivos: 1.1.Rodoviário 729.446,76 2.851 1.347

1.2. Ferroviário

1.3. Fluvial

2. Circuitos especiais:

Viaturas de aluguer: 2.1 Pesasdas 77360,67

2.2. Ligeiras 12.014,64

Viaturas municipais: 2.3. Pesadas

2.4. Ligeiras

TOTAL 818.822,07 2.851 1.347

Fonte: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro/Câmara Municipal de Viseu

3.5. Parque escolar - Requalificação e investimentos

3.5.1. Conservação das Escolas do 1º Ciclo e Jardins-de-Infância

Na sequência de uma política de descentralização que tem sido prosseguida com a

finalidade de permitir maior eficiência e eficácia nos procedimentos, a Câmara Municipal de

Viseu executou obras de requalificação em muitas escolas do 1º Ciclo e Jardins-de-Infância,

através da figura extremamente positiva e inovadora dos contratos-programa com as Juntas

de freguesia.

As intervenções de requalificação ou conservação, concluídos ou em conclusão, foram

efectuadas num conjunto de Escolas tendo envolvido, nos últimos quatro anos, um custo de,

aproximadamente 1405381,14 €. Complementarmente, e porque se trata de estruturas de

proximidade que lhes permite actuar com maior rapidez, são anualmente disponibilizadas

verbas às Juntas de Freguesia para a realização de pequenas reparações nos estabelecimentos

de ensino das respectivas freguesias, no valor de 150 € por sala.

86

3.5.2. Aquecimento e segurança

Importa também referir que num programa de instalação de aquecimento central nos

Jardins-de-Infância e escolas do 1º Ciclo, a Câmara Municipal de Viseu procedeu a

intervenções, com opção pelo ar condicionado, aquecimento a gasóleo e aquecimento

eléctrico por placas radiantes, em quarenta e um estabelecimentos de ensino.

Nos demais Jardins-de-Infância e Escolas mantém-se o aquecimento a lenha (Programa

Valoren), sustentado através de verba atribuídas às Juntas de Freguesia.

Da mesma forma, numa política de preservação dos espaços escolares a intrusões

perniciosas e para assegurar que as actividades dos alunos decorram num clima de segurança

e bem-estar o município iniciou um processo de vedação dos logradouros escolares tendo

feito intervenções em sessenta e um estabelecimentos de ensino.

3.5.4. Mobilário escolar, material didáctico e de apoio

O fornecimento de mobiliário e material didáctico aos estabelecimentos de educação e

ensino, bem como a substituição do já existente, atingiu um volume muito considerável e

permitiu criar condições de qualificação estrutural das práticas lectivas e das actividades de

carácter extra-curricular.

Por forma a reforçar o apoio sócio-educativo, nomeadamente o serviço de refeições e o

prolongamento de horário foi dada resposta a todos os pedidos dos Jardins-de-Infância e

Escolas do 1º Ciclo em equipamentos de refeitório e cozinha.

4. Procura e oferta de educação, ensino e formação no concelho

Neste ponto apresentam-se os agrupamentos existentes e identificam-se os

estabelecimentos de ensino que lhes estão associados

Como já foi referido, a organização espacial da rede educativa no Concelho de Viseu

integra oito territórios educativos, concretizados orgânica e operacionalmente em oito

agrupamentos de escolas – Agrupamento de Escolas de Abraveses, Agrupamento de Escolas

de Grão Vasco, Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, Agrupamento de Escolas de

Marzovelos, Agrupamento de Escolas do Mundão, Agrupamento de Escolas de Silgueiros,

Agrupamento de Escolas de Vil de Souto e Agrupamento de Escolas do Viso.

87

Localização do Agrupamento

4.1. Agrupamento de Escolas constituídos

4.1.1. Agrupamento de Escolas de Abraveses

O Agrupamento de Escolas de

Abraveses abrange seis freguesias do

concelho - Abraveses, Calde, Bodiosa,

Campo, Ribafeita e Lordosa.

É constituído por 40 esta-

belecimentos de ensino dos quais 32,5%

são Jardins de Infância, frequentados por

18,6% de crianças que pertencem ao

agrupamento; 65% são Escolas Básicas do

1º Ciclo, onde cumprem a escolaridade

43,6% das crianças e existindo uma

Escola Básica do 2º e 3º Ciclo abrangendo

37,7% dos alunos (Tabelas 45 e 46).

É o agrupamento que abrange maior

número de estabelecimentos. Este facto conjugado com a distância de alguns desses

estabelecimentos à escola sede poderá difilcultar um dos objectivos que levou a criação do

mesmo – possibilitar uma melhor articulação e sequencialidade entre ciclos.

Tabela 45 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento de Abraveses

Níveis de Ensino / Estabelecimentos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Abraveses 13 32,5 26 65 1 2,5 40 Fonte: GIASE

Tabela 46 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento de Abraveses

Nº de alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N A. E. Abraveses 341 18,6 798 43,6 690 37,7 1829

Fonte: GIASE

88

A sede do agrupamento fica situada na freguesia de Abraveses e está sedeada na EB. 2,

3 de Azeredo Perdigão.

Esta escola-sede tem vindo a perder alunos ao longo destes últimos cinco anos e, de

uma forma mais acentuada, a partir do ano lectivo 2003/04, tendo um total de 690 alunos no

ano lectivo 2005/06 (Tabela 47 e Gráfico 38).

Tabela 47 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Abraveses Freguesia Estabelecimento de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Abraveses EB2, 3 Azeredo Perdigão 759 756 756 712 690

Fonte: GIASE

640

660

680

700

720

740

760

780

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

Gráfico 38 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Abraveses

Fonte: GIASE

A maioria dos alunos que frequenta o 5º ano de escolaridade, no ano lectivo de

2005/06, é proveniente33 da freguesia de Abraveses. Seguem-se, com uma diferença

acentuada os alunos que moram na freguesia de S. José (não abrangida pelo Agrupamento) e

na freguesia de Calde (Tabela 48 e Gráfico 39).

33 Os dados aqui apresentados, sobre a proveniência dos alunos, dizem respeito àqueles que transitaram para o 5º ano de escolaridade. A opção por este ano parte do pressuposto que é na transição do 1º para o 2º Ciclo que os alunos vão escolher o estabelecimento de ensino que vão frequentar até ao final do 3º Ciclo.

89

Tabela 48 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do Agrupamento de Abraveses

Freguesias Nº de alunos

Abraveses 120

Calde 149

Campo 2

Lordosa 13

Rio de Loba 4

Ribafeita 2

S. José 15 Fonte: Agrupamento de Abraveses

Agrupamento de Escolas de Abraveses

Escola EB2, 3 Azeredo Perdigão

0

20

40

60

80

100

120

Abraveses

Calde

Campo

LordosaRio de Loba

Ribafeita

S. José

Nº de alunos

Gráfico 39 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do

Agrupamento de Abraveses Fonte: Agrupamento de Abraveses

No que se refere aos transportes escolares verifica-se que a distância média das

localidades / lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do

Agrupamento é de 10,3 Km (a localidade mais distante fica a 20 Km e a mais próxima a 3

Km) o que corresponde a um tempo gasto médio de 19’ (sendo de 50’ o tempo mais longo e

de 4’ o mais curto) (Tabela 49 e Gráfico 40).

90

Tabela 49 – Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Localidade Km Tempo gasto em minutos

Paraduça 13 17 Moure de Carvalhal 5 10 Almargem 13 25 Bigas 1 20 Casal 10 20 Calde 18 25 Póvoa de Calde 15 30 Galifonge 12 17 Santiago 6 12 Pascoal 5 10 Folgosa 13 20 Oliveira de Cima 14 20 Lageosa-Lordosa 12 20 Quinta da Carreira 5 9 Gumiei 20 50 Campo 7 15 Várzea de Calde 15 25 Vilar do Monte 18 28 Campo de Madalena 7 15 Vila Nova do Campo 7 15 Fermentelos 12 18 Queirela de Bodiosa 11 16 Moselos 7 10 Lordosa 16 32 Paçô 10 22 Sto Estevão 5 10 Póvoa de Bodiosa 9 12 Póvoa de Abraveses 3 4 Quintãs - Lordosa 15 30 Moure de Madalena 5 12

Média 10,3 19 Fonte: Câmara Municipal

Agrupamento de Escolas de Abraveses EB 2,3 Azeredo Perdigão

0

10

20

30

40

50Paraduça

Moure de CarvalhalAlmargemBigas

Casal

Calde

Póvoa de Calde

Galifonge

Santiago

Pascoal

Folgosa

Oliveira de CimaLageosa-Lordosa

Quinta da CarreiraGumieiCampo

Várzea de CaldeVilar do MonteCampo de Madalena

Vila Nova do Campo

Fermentelos

Queirela de Bodiosa

Moselos

Lordosa

Paçô

Sto Estevão

Póvoa de BodiosaPóvoa de Abraveses

Quintãs - LordosaMoure de Madalena

Km Tempo gasto em minutos

Gráfico 40 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

91

Todas as freguesias abrangidas pelo Agrupamento possuem estabelecimentos

pertencentes à rede pública. Ao nível da Educação Pré-Escolar constata-se que existe alguma

oscilação, na frequência dos respectivos estabelecimentos de ensino (Tabela 50 e Gráfico

41).

Deste modo, destaca-se o Jardim-de-Infância (JI) de Abraveses nº 2 que, após uma

quebra em 2003/04, teve um aumento significativo de utentes nos dois anos seguintes; o JI de

Póvoa de Abraveses (na mesma linha do anterior) e o JI de Moselos que têm aumentado de

frequência. Em sentido contrário, encontram-se o JI de Lordosa e o JI de Silgueiros de

Bodiosa onde se constata uma ligeira quebra de frequência nos últimos anos.

Refira-se, ainda, o comportamento oscilante do JI de Abraveses nº 1 que tem variado

entre perdas e ganhos, tendo no ano lectivo 2005/06 sido ultrapassado, ao nível de crianças

que o frequentam pelo JI de Abraveses nº2.

Tabela 50 - Evolução do número de alunos, por freguesia/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento de Abraveses

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

JI Abraveses nº1 50 48 40 49 40

JI Póvoa de Abraveses 11 23 20 25 37 Abraveses

JI Abraveses Nº2 20 20 15 21 43

JI Póvoa de Calde 17 14 11 5 15 Calde

JI Várzea de Calde 16 14 10 3 12

JI Silgueiros de Bodiosa 21 25 20 19 15 Bodiosa

JI Travanca de Bodiosa 25 24 23 23 23

JI Moselos 38 38 46 47 49 Campo

JI Vila Nova do Campo 36 46 45 49 42

JI Ribafeita Nº1 14 16 18 15 11 Ribafeita

JI Ribafeita Nº2 14 10 15 14 13

JI Lordosa 40 40 38 37 29 Lordosa

JI Folgosa 13 18 20 19 14

Fonte: GIASE

É visível que são os JI mais próximos da sede do concelho que têm tido uma tendência

de crescimento, enquanto os mais afastados apresentam uma ligeira diminuição de frequência

exceptuando os pertencentes à freguesia de Calde que, em 2005/06 tiveram um aumento

muito significativo de crianças. A situação é explicável pela mobilidade existente entre

freguesias ou porque os pais tendem a colocar as crianças em JI mais próximos dos seus

locais de trabalho.

92

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Abraveses nº1 JI Póvoa de Abraveses JI Abraveses Nº2

JI Póvoa de Calde JI Várzea de Calde JI Silgueiros de Bodiosa

JI Travanca de Bodiosa JI Moselos JI Vila Nova do Campo

JI Ribafeita Nº1 JI Ribafeita Nº2 JI Lordosa

JI Folgosa

Gráfico 41 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento de Abraveses Fonte: GIASE

No que se refere ao 1º Ciclo ele acompanha a mesma tendência da Educação Pré-

Escolar, isto é, existe uma grande variação ao nível da evolução dos alunos dos diferentes

estabelecimentos que pertencem ao agrupamento (Tabela 51 e Gráfico 42).

Dos estabelecimentos que têm tido um decréscimo de discentes é de salientar as

escolas pertencentes à freguesia de Abraveses, as duas escolas da freguesia do Campo (EB1

de Moure de Madalena e de Moselos).

93

Em contrapartida, nas escolas EB1 de Vila Nova do Campo, Bigas, Oliveira de Baixo e

Folgosa tem-se verificado, ao longo dos últimos cinco anos, um ligeiro aumento de

frequência.

Tabela 51 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Abraveses

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

EB 1 Abraveses nº1 245 243 222 232 225

EB 1 Pascoal 48 43 32 30 29

EB 1 Moure de Carvalhal 23 23 20 18 14 Abraveses

EB 1 Póvoa de Abraveses (nº2) 34 35 44 35 35

EB 1 Póvoa de Calde 9 8 7 5 4

EB 1 Vilar do Monte 6 6 7 9 8

EB 1 Várzea de Calde 17 19 17 20 14

EB 1 Paraduça 10 14 13 13 13

EB1 Almargem 8 5 8 7 5

Calde

EB 1 Calde 11 13 12 11 11

EB 1 Silgueiros de Bodiosa 24 25 25 23 24

EB 1 Oliveira de Baixo 29 28 30 34 37

EB 1 Cruzeiro de Bodiosa 11 7 9 9 11

EB 1 Queirela de Bodiosa 31 29 29 31 28

Bodiosa

EB 1 Travanca 25 27 30 29 34

EB 1 Moure de Madalena 36 25 27 24 26

EB 1 Moselos 76 76 75 68 62

EB 1 Vila Nova do Campo 32 37 40 50 51 Campo

EB 1 Campo 32 27 30 26 29

EB 1 Lustosa 20 19 17 18 18

EB 1 Gumiei 25 22 20 20 19 Ribafeita

EB 1 Ribafeita 15 12 11 12 9

EB 1 Folgosa 25 31 29 28 31

EB 1 Bigas nº2 (Paçô) 7 12 19 19 16

EB1 Bigas Nº1 24 24 23 30 34 Lordosa

EB 1 Galifonge 10 8 6 6 11 Fonte: GIASE

94

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250

Eb 1 Abraveses nº1

Eb 1 Pascoal

Eb 1 Moure de Carvalhal

Eb 1 Póvoa de Abraveses (nº2)

Eb 1 Póvoa de Calde

Eb 1 Vilar do Monte

Eb 1 Várzea de Calde

Eb 1 Paraduça

Eb1 Almargem

Eb 1 Calde

Eb 1 Silgueiros de Bodiosa

Eb 1 Oliveira de Baixo

Eb 1 Cruzeiro de Bodiosa

Eb 1 Queirela de Bodiosa

Eb 1 Travanca

Eb 1 Moure de Madalena

Eb 1 Moselos

Eb 1 Vila Nova do Campo

Eb 1 Campo

Eb 1 Lustosa

Eb 1 Gumiei

Eb 1 Ribafeita

Eb 1 Folgosa

Eb 1 Bigas nº2 (Paçô)

Eb1 Bigas Nº1

Eb 1 Galifonge

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 42 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 Fonte: GIASE

É nos estabelecimentos de ensino situados na freguesia de Abraveses que se encontra

uma maior concentração da população estudantil que frequenta o agrupamento (60,7%).

Adquirem aqui um grande peso os alunos que frequentam o 2º e 3º Ciclo (37,6%). Seguem-se

os estabelecimentos de ensino situados nas freguesias do Campo e Lordosa, com 14,2% e

7,5% respectivamente. No pólo oposto situam-se a freguesia de Ribafeita com 3,8% dos

alunos do agrupamento, muito embora seja na freguesia de Calde que se verifica um maior

número de estabelecimentos com menos de 10 alunos (três), não ultrapassando nenhum deles

os 15 alunos. Ressalta, desta análise, que são as freguesias que se encontram mais perto da

sede do concelho aquelas que apresentam uma maior percentagem de frequência. Esta

constatação é explicitada pelo facto de os pais, ou encarregados de educação, escolherem as

escolas mais próximas do local de trabalho (Tabela 52).

95

Tabela 52 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários, em 2005/06 - Agrupamento de Abraveses

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclo

Alunos Docente

s Funcio. Alunos Docente

s Funcio. Alunos Docentes Funcio. Fre

g.

Estabelecimentos de Ensino

N % N % N % N % N % N % N % N % N %

JI Abraveses nº1 40 2,2 2 1,0 1 1,1

JI Póvoa de Abraveses 37 2,0 2 1,0 1 1,1

JI Abraveses Nº2 43 2,3 2 1,0 2 2,1

Eb 1 Abraveses nº1 225 12,3 15 7,7 3 3,2

Eb 1 Pascoal 29 1,6 3 1,5 1 1,1

Eb 1 Moure de Carvalhal 14 0,8 2 1,0 0 0,0

Eb 1 Póvoa de Abraveses (nº2)

35 1,9 4 2,1 1 1,1

ABRAVESE

S

EB2, 3 Azeredo Perdigão

690 37,6 108 55,4 65 68,4

JI Póvoa de Calde 15 0,8 1 0,5 1 1,1

JI Várzea de Calde 12 0,7 1 0,5 1 1,1

Eb 1 Póvoa de Calde 6 0,3 1 0,5 0 0,0

Eb 1 Vilar do Monte 8 0,4 1 0,5 0 0,0

Eb 1 Várzea de Calde 14 0,8 1 0,5 0 0,0

Eb 1 Paraduça 13 0,7 1 0,5 0 0,0

Eb1 Almargem 5 0,3 1 0,5 0 0,0

CALDE

Eb 1 Calde

11 0,6 1 0,5 1 1,1

JI Silgueiros de Bodiosa 15 0,8 1 0,5 1 1,1

JI Travanca de Bodiosa 23 1,3 1 0,5 1 1,1

Eb 1 Silgueiros de Bodiosa 24 1,3 2 1,0 1 1,1

Eb 1 Oliveira de Baixo 37 2,0 2 1,0 1 1,1

Eb 1 Cruzeiro de Bodiosa 11 0,6 1 0,5 1 1,1

Eb 1 Queirela de Bodiosa 28 1,5 3 1,5 0 0,0

BODIO

SA

Eb 1 Travanca

35 1,9 2 1,0 1 1,1

JI Moselos 49 2,7 2 1,0 1 1,1

JI Vila Nova do Campo 42 2,3 2 1,0 1 1,1

Eb 1 Moure de Madalena 26 1,4 3 1,5 0 0,0

Eb 1 Moselos 62 3,4 6 3,1 2 2,1

Eb 1 Vila Nova do Campo 51 2,8 4 2,1 2 2,1

CAM

PO

Eb 1 Campo

30 1,6 2 1,0 1 1,1

JI Ribafeita Nº1 11 0,6 1 0,5 1 1,1

JI Ribafeita Nº2 13 0,7 1 0,5 1 1,1

Eb 1 Lustosa 18 1,0 2 1,0 1 1,1

Eb 1 Gumiei 19 1,0 2 1,0 0 0,0

RIB

AFEIT

A

Eb 1 Ribafeita

9 0,5 1 0,5 0 0,0

JI Lordosa 29 1,6 2 1,0 1 1,1

JI Folgosa 14 0,8 1 0,5 1 1,1

Eb 1 Folgosa 31 1,7 4 2,1 0 0,0

Eb 1 Bigas nº2 (Paçô) 16 0,9 1 0,5 0 0,0

Eb1 Bigas Nº1 34 1,9 2 1,0 0 0,0

LORDOSA

Eb 1 Galifonge

11 0,6 1 0,5 0 0,0

Sub-total 343 18,7 19 9,7 14 14,7 802 43,7 68 34,9 16 16,8 690 37,6 108 55,4 65 68,4

Total Alunos 1835 Docentes 195 Funcionários 95

Fontes: GIASE e Agrupamento de Abraveses

96

Quanto ao pessoal docente, como não poderia deixar de ser, é nos estabelecimentos de

ensino que apresentam maior frequência de alunos que se concentra maior número de

docentes (Tabela 52).

Nos JI o número máximo por jardim é de duas educadoras. Refira-se aliás que a

maioria dos jardins só possui uma educadora. No que respeita ao pessoal não docente,

verifica-se que, no entanto, todos eles têm, pelo menos, um funcionário34 (Tabela 52).

Nos estabelecimentos de Ensino do 1º Ciclo o máximo de docentes num só

estabelecimento de ensino é de 15 docentes (Abraveses nº1), havendo pelo menos 10

estabelecimentos que só possuem 1 docente, a maioria deles concentrados na freguesia de

Calde. Refira-se, ainda, que dos 26 estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo, 15 não têm

funcionários, sendo quase todos estabelecimentos que só possuem um docente (Tabela 52).

Quando cruzamos, ao nível da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, o número de alunos

existentes em cada estabelecimento de ensino com o número de salas existentes, verificamos

que são os estabelecimentos mais próximos da sede do concelho aqueles que apresentam uma

taxa de ocupação mais alta, salientando-se a EB1 de Abraveses, com uma taxa de 179%, a

EB1 de Moselos com 148%, EB1 Vila Nova do Campo com 121% e EB1 Campo com 138%

(superior à capacidade existente) (Tabela 53). Daqui ressalta que estes estabelecimentos de

ensino se encontram em regime de desdobramento. Os restantes estabelecimentos, muito

embora alguns ainda apresentem uma taxa de ocupação superior a 100% (tal deve-se à

fórmula utilizada para o cálculo35 da taxa de ocupação), funcionam todos em regime normal.

De salientar que existem dois JI (JI de Abraveses nº 1 e nº2) que funcionam (totalmente

ou uma das salas) em instalações provisórias. O JI de Lordosa e JI de Folgosa, estão sediados

respectivamente, na Junta de Freguesia e na associação local (Tabela 53).

Refira-se, ainda, que a EB2, 3 Azeredo Perdigão é um estabelecimento de ensino que

tem capacidade para 24 turmas, estando a funcionar no ano lectivo de 2005/2006, com 31

turmas, o que significa que se encontra com uma taxa de ocupação (129%) superior à sua

capacidade instalada (Tabela 53).

34 Este número não inclui os tarefeiros e os contratatados a termo certo. 35 Para o cálculo da taxa de ocupação utilizou-se a média de alunos por turma (21 alunos) a partir das regras de constituição de turmas previstas no Despacho nº 13765/2004, de 13 de Julho de 2004.

97

Tabela 53 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Abraveses

Fonte: Agrupamento de Abraveses

Freg. Estabelecimentos

de Ensino

Total de

Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de

Turmas Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos

p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

JI Abraveses nº1 40 3 2 2 2 20 95 2 Inst. Prov.

JI Póvoa de Abraveses 37 2 2 2 2 19 88

JI Abraveses Nº2 43 1 2 2 2 22 102 1 Inst. Prov.

Eb 1 Abraveses nº1 225 8 15 6 12 19 179 Eb 1 Pascoal 29 3 3 2 2 15 69 Eb 1 Moure de Carvalhal 14 1 2 1 1 14 67 Eb 1 Póvoa de Abraveses (nº2) 35 4 4 2 2 18 83

ABRAVESES

EB2, 3 Azeredo Perdigão 690 48 108 24 31 22 129 JI Póvoa de Calde 15 0 1 1 1 15 71 JI Várzea de Calde 12 0 1 1 1 12 57 Eb 1 Póvoa de Calde 4 0 1 1 1 4 19 Eb 1 Vilar do Monte 8 0 1 1 1 8 38 Eb 1 Várzea de Calde 14 2 1 2 1 14 33 Eb 1 Paraduça 13 0 1 2 1 13 31 Eb1 Almargem 5 0 1 1 1 5 24

CALDE

Eb 1 Calde 11 0 1 1 1 11 52 JI Silgueiros de Bodiosa 15 1 1 1 1 15 71 JI Travanca de Bodiosa 23 0 1 1 1 23 110 Eb 1 Silgueiros de Bodiosa 24 2 2 2 2 12 57 Eb 1 Oliveira de Baixo 37 1 2 3 2 19 59 Eb 1 Cruzeiro de Bodiosa 11 2 1 1 1 11 52 Eb 1 Queirela de Bodiosa 28 3 3 2 2 14 67

BODIOSA

Eb 1 Travanca 34 5 2 3 2 17 54 JI Moselos 49 0 2 2 2 25 117 JI Vila Nova do Campo 42 0 2 2 2 21 100 Eb 1 Moure de Madalena 26 2 3 2 2 13 62 Eb 1 Moselos 62 4 6 2 4 16 148 Eb 1 Vila Nova do Campo 51 4 4 2 3 17 121

CAMPO

Eb 1 Campo 29 2 2 1 2 15 138 JI Ribafeita Nº1 11 0 1 1 1 11 52 JI Ribafeita Nº2 11 0 1 1 1 11 52 Eb 1 Lustosa 18 0 2 2 2 9 43 Eb 1 Gumiei 19 1 2 2 2 10 45

RIBAFEITA

Eb 1 Ribafeita 9 0 1 1 1 9 43

JI Lordosa 29 2 2 2 2 15 69 J Freg.

JI Folgosa 14 1 1 1 1 14 67 Assoc. Eb 1 Folgosa 31 4 4 2 2 16 74 Eb 1 Bigas nº2 (Paçô) 16 0 1 1 1 16 76 Eb1 Bigas Nº1 34 2 2 4 2 17 40

LORDOSA

Eb 1 Galifonge 11 1 1 2 1 11 26

98

Tabela 54 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Abraveses

Fonte: Agrupamento de Abraveses

Fregu

esias

E. de Ensino

Salas

Defin

ativas

Pré

-fab

rica

dos/Pro

vis.

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala M

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reio c/cob

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long

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os

Gab

AS E

scol

ar

JI Abraveses nº1

0 2 S N N N N N S N N N N S N N N N N N N N N N N

JI P. de Abraveses

2 0 S N N N N N S N S S S N N N N N N S N N N N N

JI Abraveses Nº2

1 1 S N N N N N S N N N N S N N N N N S N N N N N

Eb 1 Abraveses nº1

6 0 S N N N N N S N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 Pascoal 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N Eb1 M. Carvalhal

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb1 P. Abraveses (nº2)

3 0 S N N N N N S N S S S N N N N N N N N N N N N

ABRAVESES

EB2, 3 Azeredo Perdigão

24 0 S S S S S S S S S S S N S S N S S N S S S S S

JI P de Calde 1 0 S N N N N N S N S S S N N N N N N S N N N N N

JI V de Calde 1 0 S N N N N N S N S S S N N N N N N S N N N N N

Eb 1 P de Calde 1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N Eb1 V do Monte

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 V de Calde 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 Paraduça 2 0 S N N N N N S N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb1 Almargem 1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N S N N N N N

CALDE

Eb 1 Calde 1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

JI S de Bodiosa 1 0 S N N N N N S N S N S N N N N N N S N N N N N

JI T de Bodiosa 1 0 S N N N N N S N S S S N N N N N N S N N N N N Eb 1 S de Bodiosa

2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 O de Baixo 3 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N Eb 1 C de Bodiosa

2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 Q de Bodiosa

2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

BODIO

SA

Eb 1 Travanca 3 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

JI Moselos 2 0 S N N N N N S N N S S N N N N N N N N N N N N JI V N do Campo

2 0 S N N N N N S N S S S N N N N N N S N N N N N

Eb 1 M Madalena

2 0 S N N N N S N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 Moselos 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb1 V N Campo

2 0 S N N N N N S N N S S N N N N N N N N N N N N

CAM

PO

Eb 1 Campo 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

JI Ribafeita Nº1 1 0 S N N N N N S N N S S N N N N N N S N N N N N

JI Ribafeita Nº2 1 0 S N N N N N S N S S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 Lustosa 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

Eb 1 Gumiei 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

RIB

AFEIT

A

Eb 1 Ribafeita 1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

JI Lordosa 2 0 S N N N N N S N S N N S N N N N N S N N N N N

JI Folgosa 0 1 S N N N N N S N S N S N N N N N N S N N N N N

Eb 1 Folgosa 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N Eb 1 Bigas nº2 (Paçô)

1 0 S N N N N N N N N N S N N N N N N N N N N N N

Eb1 Bigas Nº1 4 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N S N N N N N

LORDOSA

Eb 1 Galifonge 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N N N N N

99

No que se refere aos espaços é visível que é a EB2, 3 aquela que os possui em maior

número, limitando-se os estabelecimentos de ensino ligados à educação Pré-Escolar e 1º

Ciclo a terem salas normais (aulas) e recreios (com e sem coberto). Existe já um número

significativo de estabelecimentos (18), quase todos eles JI, que possuem salas para

professores. Exceptuando a EB1 de Póvoa de Abraveses e a EB2, 3 Azeredo Perdigão, é nos

edifícios associados à Educação Pré-Escolar que vamos encontrar espaços afectos a serviços

de refeições. Existem, ainda, muito embora em número reduzido, estabelecimentos que têm

salas para a realização do prolongamento de actividades (Tabela 54).

Tabela 55 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Abraveses

Fre

gues

ias

E. de Ensino

Nº Tot

al com

putado

res

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esso

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aser

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Máq

uina

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tifica

r

JI Abraveses nº1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JI Póvoa de Abraveses 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JI Abraveses Nº2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eb 1 Abraveses nº1 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 Eb 1 Pascoal 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 Eb 1 Moure de Carvalhal 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Eb 1 P. de Abraveses (nº2) 13 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 A

BRAVESES

EB2, 3 Azeredo Perdigão 76 3 3 2 0 3 1 6 11 6 2 2 6 2 3 2 1 1 1 JI Póvoa de Calde 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 JI Várzea de Calde 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Eb 1 Póvoa de Calde 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Eb 1 Vilar do Monte 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Eb 1 Várzea de Calde 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Eb 1 Paraduça 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Eb1 Almargem 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

CALDE

Eb 1 Calde 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 JI Silgueiros de Bodiosa 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 JI Travanca de Bodiosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 Eb 1 Silgueiros de Bodiosa 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eb 1 Oliveira de Baixo 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Eb 1 Cruzeiro de Bodiosa 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Eb 1 Queirela de Bodiosa 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0

BODIO

SA

Eb 1 Travanca 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 JI Moselos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 JI Vila Nova do Campo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eb 1 Moure de Madalena 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Eb 1 Moselos 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Eb 1 Vila Nova do Campo 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 C

AM

PO

Eb 1 Campo 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 JI Ribafeita Nº1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 JI Ribafeita Nº2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 Eb 1 Lustosa 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Eb 1 Gumiei 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 R

IBAFEI

TA

Eb 1 Ribafeita 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 JI Lordosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 JI Folgosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 Eb 1 Folgosa 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Eb 1 Bigas nº2 (Paçô) 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Eb1 Bigas Nº1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 L

ORDOSA

Eb 1 Galifonge 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Fonte: Agrupamento de Abraveses

100

No respeitante aos equipamentos, verifica-se que todos os estabelecimentos de ensino,

exceptuando os ligados à Educação Pré-Escolar, possuem pelo menos um computador e

impressora multifunções. Continua a ser a EB2, 3 aquela que tem mais equipamento, quer do

ponto de vista da quantidade, quer da diversidade. Todos os JI possuem televisor e

videogravador, menos o JI de Vila Nova do Campo (Tabela 55).

4.1.2. Agrupamento de Escolas Grão Vasco

O Agrupamento de Escolas de

Grão Vasco fica situado na sede do

concelho, abrangendo três freguesias –

S. José, Stª Maria e Coração de Jesus.

É constituído por 7

estabelecimentos de ensino dos quais

28,6% são JI frequentados por 7,3% de

crianças que pertencem ao

agrupamento; 57,1% são Escolas

Básicas do 1º Ciclo, onde cumprem a

escolaridade 44% das crianças. O

Agrupamento tem sede na Escola

Básica do 2º e 3º Ciclos de Grão

Vasco, frequentada por 48,7% dos

alunos (Tabelas 56 e 57).

Tabela 56 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento Grão Vasco

Níveis de Ensino / Estabelecimentos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Grão Vasco 2 28,6 4 57,1 1 14,3 7 Fonte: GIASE

Localização do Agrupamento

101

Tabela 57 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento Grão Vasco

Nº de alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Grão Vasco 146 7,3 886 5,9 980 48,7 2012 Fonte: GIASE

A sede do agrupamento fica na Escola EB. 2, 3 de Grão Vasco. Neste estabelecimento

verifica-se uma tendência de diminuição de alunos, tendo, no entanto, no ano lectivo

2005/06, recuperado aproximadamente 9% , apresentando uma frequência de 980 (Tabela 58

e Gráfico 43).

Tabela 58 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento Grão Vasco Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Coração de Jesus EB2, 3 Grão Vasco 1027 1007 967 898 980

Fonte: GIASE

800

850

900

950

1000

1050

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

Gráfico 43 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento Grão Vasco

Fonte: GIASE

A Escola EB 2, 3 de Grão Vasco recebe alunos de quase todas as freguesias do

concelho, o que demonstra a sua grande capacidade de captação. No entanto, a maioria dos

alunos que frequenta o 5º ano de escolaridade provém das freguesias abrangidas pelo

Agrupamento (Coração de Jesus, Santa Maria e São José). De fora da área de influência do

Agrupamento regista-se que são as freguesias de Ranhados, Rio de Loba e São João de

Lourosa aquelas que “enviam” mais alunos a esta escola (Tabela 59 e Gráfico 44).

102

Tabela 59 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do Agrupamento Grão Vasco Freguesias Nº de alunos

Abraveses 4 Calde 1 Campo 2 Fragosela 1 Lordosa 1 Orgens 5 Ranhados 13 Repeses 2 Ribafeita 1 Rio de Loba 12 São Cipriano 2 S. J. Lourosa 11 S. P. France 1 S. Salvador 5 Silgueiros 1 Coração de Jesus 45 Santa Maria 27 S. José 19

Fonte: Agrupamento Grão Vasco

Agrupamento de Escolas Grão Vasco

Escola EB2, 3 Grão VAsco

0

10

20

30

40

50

Abraveses

Calde

Campo

Fragosela

Lordosa

Orgens

Ranhados

Repeses

Ribafeita

Rio de Loba

São Cipriano

S. J. Lourosa

S. P. France

S. Salvador

Silgueiros

Coração de Jesus

Santa Maria

S. José

Nº de alunos

Gráfico 44 - Freguesias de proveniência dos alunos no 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do

Agrupamento Grão Vasco

103

Ao nível dos transportes escolares verifica-se que a distância média das localidades /

lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do Agrupamento é de

10 Km (a localidade mais distante fica a 20 Km e a mais próxima a 4 Km) o que corresponde

a um tempo gasto médio de 20’ (sendo de 30’ o tempo mais longo e de 10’ o mais curto)

(Tabela 60 e Gráfico 45).

Tabela 60 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Localidade Km Tempo gasto em minutos

S. Martinho Orgens 7 15 Rebordinho 10 20 Póvoa de Medronhosa 6 13 Quintela de Orgens 5 10 Orgens 4 10 Fragosela de Cima 10 18 Esculca 5 12 Mundão 12 20 Fail 18 35 Farminhão 20 35 Santos Evos 15 30 Vila Chã de Sá 8 17 Média 10 20

Fonte: Câmara Municipal

Agrupamento de Escolas Grão Vasco EB. 2,3 Grão Vasco

0

10

20

30

40S. Martinho Orgens

Rebordinho

Póvoa de Medronhosa

Quintela de Orgens

Orgens

Fragosela de Cima

Esculca

Mundão

Fail

Farminhão

Santos Evos

Vila Chã de Sá

Km Tempo gasto em minutos

Gráfico 45 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

104

No que respeita à Educação Pré-Escolar, constata-se que existe uma grande estabilidade

na frequência de crianças, ao longo dos últimos cinco anos, nos dois estabelecimentos

pertencentes ao agrupamento, exceptuando o ano lectivo 2005/06 em que o JI. Nº7 - Santiago

teve um aumento de quase 50%, devido, presumivelmente, ao aumento da capacidade do

próprio JI (Tabela 61 e Gráfico 46).

A estabilidade existente poderá dever-se, também e muito provavelmente, à capacidade

instalada nos referidos JI, visível pela consistência dos números ao longo dos anos.

Tabela 61 - Evolução do número de alunos por frguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

JI Nº7 - Santiago 23 25 25 25 46 S. José

JI Nº1 - Ribeira 101 100 100 100 100

Fonte: GIASE

0

20

40

60

80

100

120

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Santiago Nº7 JI Nº1 - Ribeira

Gráfico 46 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

No que se refere ao 1º Ciclo, ao contrário da Educação Pré-Escolar, existe uma

variação ao nível da evolução da frequência dos alunos nos diferentes estabelecimentos

(Tabela 62 e Gráfico 47).

Assim, enquanto o estabelecimento de ensino de Santiago (EB, nº7 de Santiago) se tem

mantido mais ou menos estável (variação entre 1 a 4 alunos, excepto no ano lectivo 2004/05,

em que perdeu 8 alunos relativamente ao ano anterior), a EB1 nº2 (Avenida) após uma

quebra no ano lectivo de 2003/04 (ano em que se verificaram obras de beneficiação do

edifício) recuperou os níveis de frequência tendo ultrapassado, no ano lectivo de 2005/06, o

número de matrículas ocorridas no 1º ano utilizado como referência para análise (2001/02).

105

Já a EB1 nº 5 (S. Miguel), tem vindo a crescer ao longo destes últimos cinco anos. Em

contrapartida, na EB1 nº 1 (Ribeira) após um aumento no ano lectivo 2002/03, tem vindo a

verificar-se uma ligeira tendência para a diminuição da frequência escolar.

Este é um fenómeno de sobrelotação explicado pela possibilidade que a lei confere aos

pais ou encarregados de educação de poderem escolher a escola em função do local de

trabalho ou de residência, respectivamente.

Tabela 62 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 Coração de Jesus

EB1 Nº 2 - Avenida 156 162 130 152 172

EB1 Nº 7 - Santiago 77 81 80 72 79 S. José

EB 1 Nº 1 - Ribeira 510 569 503 495 471 Stª Maria EB 1 Nº 5 - S. Miguel 141 145 151 164 164

Fonte: GIASE

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600

EB1 Nº 2 - Avenida

EB1 Nº 7 - Santiago

EB 1 Nº 1 - Ribeira

EB 1 Nº 5 - S. Miguel

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 47 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/002 a 2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

É na EB 2,3 de Grão Vasco que se concentra a maioria da população estudantil

pertencente a este agrupamento (48,7% dos estudantes), sendo também aqui que se verifica a

existência de um maior número de docentes e funcionários (69,7% e 66,7%,

respectivamente) (Tabela 63).

106

No que se refere à frequência da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, é o JI Infância Nº1 –

Ribeira e a EB1 Nº 1 - Ribeira que apresentam um maior número de alunos do agrupamento,

respectivamente 5% e 23,4% (Tabela 63).

Podemos, portanto, afirmar que mais de metade dos alunos deste agrupamento estão

concentrados em três estabelecimentos de ensino. Se considerarmos que o JI Nº1 funciona no

mesmo edifício que a EB1 Nº 1 então reduzimos os espaços para dois, reforçando, assim, a

análise feita anteriormente.

Como não poderia deixar de ser, ao nível dos sectores a que pertencem (Educação Pré-

Escolar e 1º Ciclo) e em função do número de alunos, são, também, o JI Nº 1 e a EB1 Nº 1

aqueles que possuem mais docentes e funcionários (Tabela 63).

Tabela 63 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários, em 2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

Fontes: GIASE e Agrupamento Grão Vasco

Da análise, da Tabela 64, ressalta que todos os JI pertencentes ao agrupamento em

análise ou estão lotados ou muito próximo disso. No caso do JI Nº 1 Ribeira verifica-se que

têm existido listas de espera.

Ao nível do 1º Ciclo, verificamos que todos os estabelecimentos de ensino se

encontram com uma taxa de ocupação superior à capacidade instalada o que obriga a que, os

mesmos, funcionem em regime de desdobramento.

A EB2, 3 Grão Vasco apresenta uma taxa de ocupação de 100%.

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclo Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Freguesias

Estabelecimentos de Ensino

N % N % N % N % N % N % N % N % N %

JI Nº 7 - Santiago 46 2,3 2 0,9 1 1,0

JI Nº1 - Ribeira 100 5,0 6 2,8 9 8,8

EB 1 Nº7 - Santiago

79 3,9 5 2,4 2 2,0 S. José

EB N1 - Ribeira 471 23,4 32 15,2 16 15,7

EB 1 Nº 2 -Avenida 172 8,5 15 4,3 3 2,9

Coração de Jesus

EB2, 3 Grão Vasco 980 48,7 147 69,7 68 66,7

Stª Maria EB1 N º5 - S. Miguel

164 8,2 10 4,7 3 2,9

Sub-total 146 15,4 8 8,5 10 19,6 886 44 56 26,5 24 23,5 980 48,7 147 69,7 68 66,7 Total Alunos 2012 Docentes 211 Funcionários 102

107

Tabela 64 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

Freguesias E.

de Ensino Total de Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de

Turmas Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos p/ turma

Taxa de Ocupação

%

JI Nº 7 - Santiago

46 0 2 2 2 23 110

JI Nº1 - Ribeira 100 4 6 4 4 25 119

EB 1 Nº7 - Santiago

79 3 5 2 4 20 188 S. José

EB N1 - Ribeira

471 28 32 12 23 20 187

EB 1 Nº 2 -Avenida

172 10 9 4 8

22 205 Coração de Jesus EB2, 3 Grão

Vasco 980 29 147 43 43 23 100

Stª Maria EB1 N º5 - S. Miguel

164 10 10 4 8 21 195

Fontes: GIASE e Agrupamento Grão Vasco

Tabela 65 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

Fontes: GIASE e Agrupamento Grão Vasco

É visível que é a EB2, 3 a escola que possui mais espaços educativos. Já no respeitante

ao 1º Ciclo é a EB1 Nº 1 da Ribeira que se encontra melhor apetrechada. A isto não será

alheio quer o tipo de construção (relativamente recente, comparativamente aos restantes

estabelecimentos deste agrupamento que são do Plano Centenário), quer o facto de ter sido

sede de agrupamento (1998 a 2003) (Tabela 65).

Nenhum dos estabelecimentos de ensino deste agrupamento possui salas para o

prolongamento de horário. No entanto, quer os 2 JI quer a EB1 Nº 1 e Nº 7 possuem cantina

(Tabela 65).

Fregu

esias

E. de Ensino

Salas

Def

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Sala M

úsica

Sala Trab Oficina

is

Gab

inetes

Out

ras sa

las

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio

c/cob

erto

Rec

reio

S/cob

erto

Sem

Rec

reio

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Bib

liot

eca

Med

iateca

Pol

ivalen

te

Cen

tro

Rec

urso

s

Con

vivi

o alun

os

Gab

AS E

scol

ar

Gab

Atend

imen

to

JI Nº 7 - Santiago

2 S N N N N N N S S S S N N N N S N N N N N N

JI Nº1 - Ribeira

4 S N N N N N N S S N N N S N S S S S N N N N

EB 1 Nº7 - Santiago

2 S N N N N N N N S S S S N N N S N N N N N N S. J

osé

EB N1 - Ribeira

12 S N S S N S S S S S N S N N S N S S N N N N

EB 1 Nº 2 -Avenida

4 S N N N N S S N N N S N N N N N N N N N N N

Cor

ação

de

Jesu

s

EB2, 3 Grão Vasco

43 S S S N S S S S S S S S N S S S N N N S S S

Stª M

aria

EB1 N º5 - S. Miguel

4 S N N N N S N N N N S S N N N S N N S N N N

108

Tabela 66 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento Grão Vasco

Freguesias Estabelecimentos de

Ensino

Nº Tot

al com

putado

res

Com

putado

res m

ultim

édia

Impr

esso

ra ja

cto de

tint

a

Impr

esso

ra L

aser

Scan

ner

Máq

uina

Fot

ográ

fica

Digital

Câm

ara Víd

eo D

igita

l

Data-sh

ow

Retro

projec

tor

Mul

tifu

nçõo

es

Pro

jector

de slid

es

JI Nº 7 - Santiago 4 0 4 0 4 1 0 0 0 0 0 JI Nº1 - Ribeira 23 19 20 0 16 1 1 1 0 0 0 EB 1 Nº7 - Santiago 4 0 0 0 0 1 0 0 1 4 0

S. José

EB N1 - Ribeira 19 0 16 1 0 1 1 1 4 16 0 EB 1 Nº 2 -Avenida 6 4 0 0 0 1 0 1 1 5 0

Coração de Jesus EB2, 3 Grão Vasco 55 0 10 2 2 0 0 2 0 0 6

Stª Maria EB1 N º5 - S. Miguel 4 0 4 0 1 1 0 0 1 0 0

Fonte: Agrupamento Grão Vasco

Não se constata, a partir dos dados fornecidos por este agrupamento, uma grande

diferença do ponto de vista dos equipamentos existentes nos diversos estabelecimentos de

ensino que o compõem. Saliente-se, aliás, que todos eles possuem no mínimo 4

computadores (Tabela 66).

4.1.3. Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique

O Agrupamento de Escolas Infante D.

Henrique abrange seis freguesias do

concelho – S. João de Lourosa, Fail,

Ranhados, Repeses, S. Salvador e Vila Chã

de Sá.

É constituído por 14 estabelecimentos

de ensino dos quais 42,9% são JI,

frequentados por 15,1% de crianças que

pertencem ao agrupamento; 50% são Escolas

Básicas do 1º Ciclo, onde cumprem a

escolaridade 41,1% das crianças. Existindo

também uma Escola Básica do 2º e 3º Ciclo,

abrangendo 43,8% dos alunos (Tabelas 67 e 68).

Localização do Agrupamento

109

Tabela 67 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento Infante D. Henrique Estabelecimento de Ensino

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Infante D. Henrique 6 42,9 7 50 1 7,1 14 Fonte: GIASE

Tabela 68 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento Infante D. Henrique

Nº de alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º ciclo

Total Agrupamento

N % N % N % N A. E. Infante D. Henrique 253 15,6 609 37,5 762 46,9 1624

Fonte: GIASE

A sede do agrupamento fica situada na freguesia de Repeses na EB. 2, 3 de Infante D.

Henrique. Esta escola teve um crescimento acentuado entre os anos lectivos 2002/03 e

2004/05 tendo perdido alunos no ano lectivo seguinte. No ano lectivo 2005/06 registou-se

uma frequência total de 762 alunos (Tabela 69 e Gráfico 48).

Tabela 69 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento Infante D. Henrique

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Repeses EB 2, 3 Infante D. Henrique 758 736 759 791 762

Fonte: GIASE

700

710

720

730

740

750

760

770

780

790

800

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

Gráfico 48 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento Infante D.

Henrique Fonte: GIASE

110

A maioria dos alunos que frequenta o 5º ano de escolaridade é proveniente das

freguesias pertencentes à área de influência do agrupamento, principalmente das de

Ranhados, Vila Chã de Sá e Repeses (Tabela 70 e Gráfico 49).

Tabela 70 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do Agrupamento Infante D. Henrique

Freguesias Nº de alunos Ranhados 30

Vila Chã de Sá 24

Repeses 20

S. Salvador 6

Coração de Jesus 3

S. João de Lourosa 9

Fail 8

Torredeita 1

Rio de Loba 3

Orgens 2

Silgueiros 1

Mundão 1

Campo 1 Fonte: Agrupamento Infante D. Henrique

Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique

Escola EB2, 3 Infante D. Henrique

0

5

10

15

20

25

30

Ranhados

Vila Chã de Sá

Repeses

S. Salvador

Coração de Jesus

S. João de Lourosa

FailTorredeita

Rio de Loba

Orgens

Silgueiros

Mundão

Campo

Nº de alunos

Gráfico 49 - Freguesias de proveniência dos alunos para o 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede

do Agrupamento Infante D. Henrique Fonte: Agrupamento Infante D. Henrique

111

No que se refere aos transportes escolares verifica-se que a distância média das

localidades / lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do

Agrupamento é de 7,9 Km (a localidade mais distante fica a 23 Km e a mais próxima a 4

Km) o que corresponde a um tempo gasto médio de 16’ (sendo de 55’ o tempo mais longo e

de 10’ o mais curto) (Tabela 71 e Gráfico 50).

Tabela 71 – Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Localidade Km Tempo gasto em minutos

Cabanões 5 10 Paradinha 5 10 Coimbrões 6 15 Cruzeiro - Vila Chã 7 15 Cumieira 5 10 Esculca 6 15 Fail 10 20 São Pedro de France 23 55 Lourosa de Baixo 11 18 Macieira - Vila Chã 8 15 Moselos 8 15 Pinheirão - Vila Chã 7 15 Póvoa de Moscoso 7 15 Povolide 15 30 Ranhados 5 10 Rebordinho 8 15 São João de Lourosa 7 15 Teivas 5 10 Torredeita 10 20 Vila Chã de Sá 4 10 Vildemoinhos 6 15 Vilela 9 15 Viso Sul 5 10 Média 7,9 16

Fonte: Câmara Municipal

112

Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique EB. 2,3 Infante D. Henrique

01020

30405060

CabanõesParadinha

Coimbrões

Cruzeiro - Vila Chã

Cumieira

Esculca

Fail

São Pedro de France

Lourosa de Baixo

Macieira - Vila ChãMoselosPinheirão - Vila ChãPóvoa de MoscosoPovolide

Ranhados

Rebordinho

São João de Lourosa

Teivas

Torredeita

Vila Chã de Sá

Vildemoinhos

VilelaViso Sul

Km Tempo Gasto em minutos

Gráfico 50 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

No respeitante à frequência de crianças na Educação Pré-Escolar constata-se que existe

uma evolução oscilante (Tabela 72 e Gráfico 51).

Destaca-se o JI de Jugueiros que, após a sua criação (2004/05), teve uma enorme

procura, denotando uma boa capacidade de captação de crianças, para a qual pode ter

contribuído o facto de se tratar de um equipamento novo, com óptimas condições estruturais.

Interessante, também, é a estabilidade verificada, ao longo dos anos, em Repeses e Fail. Já o

JI de Ranhados, tem mostrado, do ponto de vista da frequência, alguma instabilidade. Desceu

ligeiramente do ano lectivo 2001/02 para o ano de 2002/03, subiu deste para o ano lectivo

2003/04, tem uma queda acentuada entre este último ano e o seguinte (2004/05), voltando a

subir no ano 2005/06.

O mesmo fenómeno se verifica no JI de Vila Chã de Sá que teve uma subida de

frequência até ao ano lectivo 2003/04, sofreu um decréscimo acentuado em 2004/05,

voltando em 2005/06 a subir para valores muito próximos do ano lectivo 2003/04.

113

Tabela 72 - Evolução do número de alunos por freguesia/estabelecimento de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento Infante D. Henrique Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

JI Jugueiros Não existia 89 96 Ranhados

JI Ranhados 44 42 47 33 36

Repeses JI Repeses 24 25 25 21 24

S. Salvador JI Paradinha 28 33 37 26 26

Vila Chã de Sá JI Vila Chã de Sá 34 45 53 39 51

Fail JI Fail 16 22 19 20 20

Fonte: GIASE

0

20

40

60

80

100

120

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Jugueiros JI Ranhados JI Repeses JI Paradinha JI Vila Chã de Sá JI Fail

Gráfico 51 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 Fonte: GIASE

No que se refere ao 1º Ciclo, ele acompanha a mesma tendência da Educação Pré-

Escolar, isto é, existe uma grande variação ao nível da evolução da frequência nos diferentes

estabelecimentos que pertencem ao agrupamento. Dos que têm tido um decréscimo de alunos

salientamos as escolas EB1 de Repeses, Paradinha (com uma perda acentuada de alunos) e

Fail, que após uma descida acentuada em 2004/05, cresceu ligeiramente no ano seguinte. Em

contrapartida a EB1 de Jugueiros teve um acréscimo de alunos, fundamentalmente, nos

últimos dois anos. A este facto não serão alheias as novas instalações que a escola veio a ter a

partir do ano lectivo 2004/05. Quanto às restantes escolas, verifica-se que têm mantido

alguma estabilidade (Tabela 73 e Gráfico 52).

114

Tabela 73 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento Infante D. Henrique

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

S. João de Lourosa EB1 Coimbrões 17 19 16 15 15

Fail EB1 Fail 42 42 36 29 32

EB1 Jugueiros 129 159 184 235 279 Ranhados

EB1 Ranhados 184 175 199 181 180

Repeses EB1 Repeses 104 107 96 79 76

S. Salvador EB1 Paradinha 58 36 38 28 24

Vila Chã de Sá EB1 de Vila Chã de Sá 80 78 74 77 79

Fonte: GIASE

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600

EB1 Coimbrões

EB1 Fail

EB1 Jugueiros

EB1 Ranhados

EB1 Repeses

EB1 Paradinha

EB1 de Vila Chã de Sá

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 52 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento Infante D. Henrique Fonte: GIASE

A Escola EB 2,3 Infante D. Henrique é frequentada por quase metade dos alunos

pertencentes ao agrupamento (46,9% dos estudantes), aliás na linha do que se tem verificado

até ao momento. É, também, neste estabelecimento de ensino que se concentram a maioria

dos docentes e funcionários (65,2% e 67,6%, respectivamente) (Tabela 74).

No que se refere aos alunos que frequentam a Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, é o JI e

a EB1 de Jugueiros que possuem maiores índices de frequência (5,9% e 17,2%, dos alunos

115

do agrupamento). Segue-se a EB1 de Ranhados (11,1%) e J.I de Vila Chã de Sá (51%)

(Tabela 74).

Da análise anterior ressalta que mais de metade dos alunos deste agrupamento estão

concentrados nas duas freguesias de Ranhados e de Vila Chã de Sá.

É no JI de Jugueiros e nas EB1 de Ranhados e Jugueiros que se encontra a maior parte

dos docentes existentes no agrupamento, no que aos sectores do Pré-Escolar e 1º Ciclo diz

respeito. O mesmo se pode dizer no respeitante aos funcionários (Tabela 74).

Refira-se que a EB1 de Coimbrões não tem nenhum funcionário, contrastando com o JI

de Fail e JI de Jugueiros que têm mais funcionários do que docentes (Tabela 74).

Tabela 74 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários em 2005/06 - Agrupamento Infante D. Henrique

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclo Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Freguesias

Estabelecimentos de Ensino

N % N % N % N % N % N % N % N % N %

S. João de Lourosa

EB1 Coimbrões 15 0,9 2 1,1 0 0,0

JI Fail 20 1,2 1 0,6 2 1,9 Fail

EB 1 Fail 32 2,0 3 1,7 1 1,0

JI Jugueiros 96 5,9 5 2,8 8 7,6

JI Ranhados 36 2,2 2 1,1 1 1,0

EB1 Jugueiros 279 17,2 19 10,5 5 4,8 Ranhados

EB1 Ranhados

180 11,1 11 6,1 5 4,8

Repeses 24 1,5 2 1,1 1 1,0

EB1 Repeses 76 4,7 6 3,3 2 1,9

Repeses EB2, 3 Infante D. Henrique

762 46,9 118 65,2 71 67,6

JI Paradinha 26 1,6 3 1,7 4 3,8 S. Salvador

EB1 Paradinha 24 1,5 4 2,2 2 1,9

JI Vila Chã de Sá 51 3,1 4 2,2 4 3,8 Vila Chã de Sá EB1 Vila Chã de Sá 79 4,9 7 3,9 1 1,0

Sub-total 253 15,6 17 9,4 20 19,0 609 37,5 46 25,4 14 13,3 762 46,9 118 65,2 71 67,6

Total Alunos 1624 Docentes 181 Funcionários 105

Fontes: GIASE e Agrupamento Infante D. Henrique

116

Tabela 75 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento Infante D. Henrique

Freguesias Estabelecimentos

de Ensino Total de Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de

Turmas Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos

p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

S. João de Lourosa EB1 Coimbrões 15 4 2 1 1 15 71

JI Fail 20 0 1 1 1 20 95 Fail

EB 1 Fail 32 9 3 2 2 16 76

JI Jugueiros 96 1 5 8 4 24 57

JI Ranhados 36 0 2 2 2 18 86

EB1 Jugueiros 279 21 19 7 13 21 190 Ranhados

EB1 Ranhados 180 27 11 4 9 20 214

1 turma a funcionar no Salão paroquial

Repeses 24 13 2 1 4 6 114

EB1 Repeses 76 0 6 3 1

76 121 Repeses

EB2, 3 Infante D. Henrique

762 82 118 21 32 24 152

JI Paradinha 26 2 3 2 2 13 62 S. Salvador

EB1 Paradinha 24 11 4 2 2 12 57

JI Vila Chã de Sá 51 1 4 3 3 17 81

Vila Chã de Sá EB1 Vila Chã de Sá

79 17 7 5 5

16 75 1 sala em

Pré- fabricado

Fontes: GIASE e Agrupamento Infante D. Henrique

É visível, pela análise do Tabela 75, que os estabelecimentos de Educação Pré-Escolar

e 1º Ciclo, da freguesia de Ranhados e os do 1º Ciclo, da freguesia de Repeses, apresentam

uma taxa de ocupação superior à capacidade instalada o que conduz, obrigatoriamente, a que

funcionem em regime de desdobramento. De destacar, neste particular, a EB1 de Ranhados,

pela sua taxa de ocupação (214%), que representa o dobro da capacidade instalada, existindo

por isso a necessidade, para além do desdobramento, de uma turma funcionar em instalações

alugadas para o efeito (salão paroquial). Muito próximo deste valor encontra-se também a

EB1 de Jugueiros com uma taxa de ocupação de 190%. Acresce que a EB1 de Vila Chã de

Sá tem uma sala a funcionar num pré- fabricado.

Refira-se, ainda, que a EB2, 3 Infante D. Henrique tem capacidade para 21 turmas,

estando a funcionar no ano lectivo 2005/2006 com 32 turmas. Tal significa que se encontra

com uma taxa de ocupação (152%) superior à sua capacidade normal (Tabela 75).

117

Tabela 76 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 – Infante D. Henrique

Fregu

esias

E. de Ensino

Salas

Def

Pré-fab

rica

dos/Pro

vi

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala Inf

ormática

Sala Trab Oficina

is

Gab

inetes

Out

ras sa

las

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio

c/cob

erto

Rec

reio

S/cob

erto

Sem R

ecreio

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Ginás

io

Bib

lioteca

Med

iateca

Cen

tro Rec

urso

s

Con

vivi

o alun

os

Gab

AS E

scolar

S. João de Lourosa

EB1 Coimbrões

1 0 S N N N N N N N N N S N N N N N N N N N

JI Fail 1 0 S N N N N N N N N N N S N N N N N N N N Fail

EB 1 Fail 2 0 S N N N S N N N N N S N N N N N N N N N

JI Jugueiros 8 0 S N N N S N N S S N S N S N S S N S N N

JI Ranhados 2 0 S N N N N N N N N N S S N N N N N N N N

EB1 Jugueiros 7 0 S N N N S N N S S N S N S N S S N S N N Ranhados

EB1 Ranhados 4 1 S N N N N N N N N N S N N N N N N N N N

JI Repeses 1 0 S N N N N N N N N N N S N N N N N N N N

EB1 Repeses 3 0 S N N N S N N N N N S N N N N N N N N N Repeses

EB2, 3 Infante D. Henrique

21 0 S S S S S S S S S S S N S S S S S S S S

JI Paradinha 2 0 S N N N N N N N N N N S N N N N N N N N S. Salvador EB1 Paradinha 2 0 S N N N N N N N N N S N N N N N N N N N

JI Vila Chã de Sá

3 0 S N N N N N N N N N N S N N N N N N N N Vila Chã de Sá EB1 Vila Chã

de Sá 4 1 S N N N S N N N N N N N N N N N N N N N

Fonte: Agrupamento Infante D. Henrique

É na EB2, 3 que se encontra uma maior diversidade de espaços. Os estabelecimentos de

ensino ligados à Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo possuem salas normais (aulas) e recreios

(com e sem coberto). De destacar o JI e EB1 de Jugueiros pela variedade de instalações que

possui, a tal não será alheio o facto de serem instalações novas. Só a EB2,3 Infante D.

Henrique e o JI e EB1 de Jugueiros possuem instalações para efeitos de serviço de refeições

(Tabela 76).

Ao nível dos equipamentos verifica-se que todos os estabelecimentos de ensino,

possuem pelo menos um computador e uma impressora (a jacto tinta ou multifunções).

Continua a ser a EB2, 3 aquela que regista mais equipamento, quer ao nível da quantidade

quer ao nível da diversificação (Tabela 77).

118

Tabela 77 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 -

Agrupamento Infante D. Henrique

Freguesias Estabelecimentos de Ensino

Nº Total com

putado

res

Impr

esso

ra ja

cto de

tint

a

Impr

esso

ra L

aser

Sca

nner

Máq

uina

Fot

ográ

fica

Dig

ital

Data-sh

ow

Pro

jector

Víd

eo

Mul

tifun

çõoe

s

S. João de Lourosa EB1 Coimbrões 2 1 0 0 0 0 0 0 JI Fail 1 1 0 0 0 0 0 0

Fail EB 1 Fail 3 0 3 0 0 0 0 0 JI Jugueiros 1 0 0 0 0 0 0 1 JI Ranhados 2 2 0 0 0 0 0 0 EB1 Jugueiros 12 1 0 0 0 0 0 11

Ranhados

EB1 Ranhados 11 1 0 0 1 0 0 6 JI Repeses 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Repeses 14 5 0 0 1 0 0 0 Repeses EB2, 3 Infante D. Henrique 40 2 3 2 1 1 1 0 JI Paradinha 2 1 0 1 1 0 0 0

S. Salvador EB1 Paradinha 3 3 0 0 1 0 1 0 JI Vila Chã de Sá 2 2 0 0 0 0 0 0

Vila Chã de Sá EB1 Vila Chã de Sá 6 1 5 0 1 0 0 5

Fonte: Agrupamento Infante D. Henrique

4.1.4. Agrupamento de Escolas de Marzovelos

O Agrupamento de Escolas de

Marzovelos abrange três freguesias do

concelho - Coração de Jesus, Orgens e S.

Salvador

É constituído por 11

estabelecimentos de ensino dos quais

45,5% são JI, frequentados por 21,8% de

crianças que pertencem ao agrupamento;

58,1% são Escolas Básicas do 1º Ciclo,

onde cumprem a escolaridade 58,1% das

crianças e existindo uma Escola Básica

do 1º e 2º Ciclo abrangendo 20,1% dos

alunos (Tabelas 78 e 79).

Localização do Agrupamento

119

Tabela 78 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento de Marzovelos

Níveis de Ensino/Estabelecimento de Ensino

Pré. Esc. 1º Ciclo 1º / 2º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N N N

A. E. Marzovelos 5 45,5 6 54,5 1 9,1 11

Fonte: GIASE

Tabela 79 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento de Marzovelos

Nº de alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N A. E. Marzovelos 240 21,8 641 58,1 222 20,1 1103

Fonte: GIASE

A sede do agrupamento fica situada na freguesia do Coração de Jesus e está na Escola

Básica do 1º e 2º Ciclos João de Barros. Em função dos dados recolhidos observa-se que este

estabelecimento tem vindo de forma gradativa a aumentar o número de alunos, nos últimos

cinco anos, sendo frequentado, no ano lectivo 2005/06, por 395 crianças (Tabela 80).

Os diferentes níveis de ensino, existentes neste estabelecimento, têm evoluído, do ponto

de vista da frequência, de uma forma mais ou menos estável, bem visível no Gráfico 53.

Tabela 80 -Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Marzovelos

Freguesias Estabelecimentos de

Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

2º Ciclo

216 209 214 209 222 Coração de

Jesus EB 1, 2 João de Barros

1º Ciclo

163 177 174 176 173

Total 379 386 388 385 395 Fonte: GIASE

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

2º Ciclo 1º Ciclo Total

Gráfico 53 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Marzovelos

Fonte: GIASE

120

A maioria dos alunos que frequenta o 5º ano de escolaridade é proveniente das

freguesias abrangidas pela área de influência do agrupamento, principalmente, de Coração de

Jesus, Orgens e S. Salvador (Tabela 81 e Gráfico 54).

Tabela 81 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do Agrupamento de Marzovelos

Freguesias Nº de alunos Orgens 14 Coração de Jesus 53 S.João de Lourosa 2 S. Salvador 13 Stª Maria 8 Repeses 1 Couto de Cima 1 Silgueiros 2 Ranhados 2 Rio de Loba 3 Abreveses 2 Mundão 1 S. José 2 Campo 1 Santos Evos 1 Cavernães 1 Vila Chã de Sá 1 Vil de Soito 1 Outros 2

Fonte: Agrupamento de Marzovelos

Agrupamento de Escolas de Marzovelos

Escola EB1, 2 João de Barros

0

10

20

30

40

50

60

Orgens

Coração de Jesus

S.João de Lourosa

S. Salvador

Stª Maria

Repeses

Couto de Cima

Silgueiros

Ranhados

Rio de LobaAbreveses

Mundão

S. José

Campo

Santos Evos

Cavernães

Vila Chã de Sá

Vil de Soito

Outros

Nº de alunos

Gráfico 54- Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do

Agrupamento de Marzovelos Fonte: Agrupamento de Marzovelos

121

No que se refere aos transportes escolares verifica-se que a distância média das

localidades / lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do

Agrupamento é de 6,6 Km (a localidade mais distante fica a 25 Km e a mais próxima a 5

Km) o que corresponde a um tempo gasto médio de 11’ (sendo de 25’ o tempo mais longo e

de 5’ o mais curto) (Tabela 82 e Gráfico 55).

Tabela 82 – Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 1, 2 - Transportes escolares Localidade Km Tempo Gasto em minutos

S. Martinho Orgens 4 10 Orgens 3 8 Tondelinha 8 10 Quintela de Orgens 7 10 Teivas 8 10 Cabanões 6 8 Póvoa de Medronhosa 6 8 Gumirães 5 10 Abraveses 8 15 Sto Estevão 3 5 Pindelo de Silgueiros 15 25 Rebordinho 10 20 Repeses 3 5

Média 6,6 11 Fonte: Câmara Municipal

Agrupamento de Escolas de MarzovelosEB. 1,2 Dr. João de Barros

0

5

10

15

20

25S. Martinho Orgens

Orgens

Tondelinha

Quintela de Orgens

Teivas

Cabanões

Póvoa de MedronhosaGumirães

Abraveses

Sto Estevão

Pindelo de Silgueiros

Rebordinho

Repeses

Km Tempo Gasto em minutos

Gráfico 55 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 1, 2 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

122

No que respeita à Educação Pré-Escolar, constata-se que existe uma certa estabilidade

no número de crianças que frequentam os JI pertencentes ao agrupamento (Tabela 83 e

Gráfico 56). Destaca-se o JI de Marzovelos com uma frequência de 100 crianças, o que

pressupõe que, o mesmo, se encontra nos limites das suas capacidades. Observa-se, também,

que os JI na freguesia da sede do concelho, ou próximo dela, são os que apresentam maior

número de alunos.

Tabela 83 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Marzovelos

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Coração de Jesus JI Marzovelos 53 100 100 100 100

JI S. Martinho de Orgens 22 25 20 21 20 Orgens

JI Orgens 25 25 24 25 21

JI Vildemoinhos 50 91 89 83 80 S. Salvador

JI São Salvador 20 18 20 19 19

Fonte: GIASE

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Marzovelos JI S. Martinho de Orgens JI Orgens JI Vildemoinhos JI São Salvador

Gráfico 56 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento de Marzovelos

No que se refere ao 1º Ciclo, observa-se uma variação da evolução do número de

alunos dos diferentes estabelecimentos que pertencem ao agrupamento (Tabela 84 e Gráfico

57). Das escolas que têm revelado um decréscimo de frequência salienta-se as EB1 de S.

123

Martinho e Orgens (pertencente à freguesia de Orgens) e a EB1 da Balsa (pertencente à

freguesia de Coração de Jesus). Quanto às restantes, verifica-se que têm vindo gradualmente

a aumentar o nível de frequência de alunos, como é o caso, por exemplo, da EB1 de

Vildemoinhos.

Tabela 84 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Marzovelos

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

EB1 São Martinho 62 53 58 57 54 Orgens

EB1 Orgens 40 40 35 23 34

EB1 Vildemoinhos 44 61 93 109 116 S. Salvador

EB1 São Salvador 25 26 23 24 39

EB1 Balsa nº4 61 59 57 50 45 Coração de Jesus

EB1 Massorim 175 171 174 173 180

Fonte: GIASE

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300

EB1 São Martinho

EB1 Orgens

EB1 Vildemoinhos

EB1 São Salvador

EB1 Balsa nº4

EB1 Massorim

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 57 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Marzovelos Fonte: GIASE

No Agrupamento de Escolas de Marzovelos cerca de 35,8% dos alunos frequentam o

estabelecimento EB1, 2 João de Barros, distribuídos 15,7% no 1º Ciclo e 20,1% no 2º Ciclo.

Mais de metade dos docentes do agrupamento encontram-se, também a leccionar neste

estabelecimento. Verifica-se que na escola sede do Agrupamento há uma percentagem

significativa do total de funcionários existentes no agrupamento (65,1%) (Tabela 85).

124

No que se refere às crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar, é o JI de

Marzovelos o que apresenta um maior índice de frequência (100 – 9,1%), seguindo-se o JI de

Vildemoinhos (7,3%) (Tabela 85).

Por sua vez, no 1º Ciclo, retirando o estabelecimento de ensino já referido, é a EB1 Nº3

– Massorim aquela que tem mais alunos (16,3%), seguindo-se a EB1 de Vildemoinhos (com

10,5%) (Tabela 85).

Também aqui se constata que são os estabelecimentos de ensino da sede do concelho,

ou perto deste, aqueles que apresentam maior número de crianças. Exceptuando a EB1, 2

João de Barros, todos os outros estabelecimentos de ensino têm poucos funcionários (Tabela

85).

Tabela 85 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários em 2005/06 - Agrupamento de Marzovelos

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º Ciclo Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Freguesias

Estabelecimentos de Ensino

N % N % N % N % N % N % N % N % N %

JI Marzovelos 100 9,1 5 5,6 2 4,7

EB1 Nº4 - Balsa 45 4,1 6 6,7 2 4,7

EB1 Nº 3 - Massorim

180 16,3 11 12,4 2 4,7 Coração

de Jesus

EB1, 2 João de Barros

173 15,7 17 19,1 0 0,0 222 20,1 35 39,3 28 65,1

JI São Martinho de Orgens

20 1,8 1 1,1 1 2,3

JI Orgens 21 1,9 1 1,1 1 2,3

EB1 São Martinho de Orgens

54 4,9 5 5,6 2 4,7 Orgens

EB1 de Orgens

34 3,1 5 5,6 1 2,3 JI Vildemoinhos 80 7,3 8 9,0 1 2,3 JI São Salvador 19 1,7 2 2,2 1 2,3

EB1 Vildemoinhos

116 10,5 8 9,0 1 2,3 S.

Salvador EB1 São Salvador

39 3,5 2 2,2 1 2,3

Sub-total 240 25,8 17 19,1 6 14,0 641 42,4 37 41,6 9 20,9 222 20,1 35 39,3 28 65,1 Total Alunos 1103 Docentes 89 Funcionários 43

Fontes: GIASE e Agrupamento de Marzovelos

Quando se cruza o número de alunos existentes em cada estabelecimento de ensino com

o número de salas existentes, ao nível da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, verifica-se que

mais de metade destes estabelecimentos apresentam uma taxa de ocupação superior à

capacidade instalada. Salienta-se a EB1 de Massorim, a EB1 de Vildemoinhos e EB1,2 João

de Barros, com taxas que ultrapassam o 173%. Daqui se infere que estes estabelecimentos de

ensino se encontram em regime de desdobramento. Quantos aos restantes, exceptuando a

125

EB1 da Balsa e a EB1 de S. Martinho de Orgens, é de registar que apresentam taxas de

ocupação muito próximas dos 100% (com base na fórmula utilizada para o cálculo36),

funcionando todos em regime normal, como aliás todos os JI (Tabela 86).

Refira-se, ainda, que os JI de Marzovelos e Vildemoinhos têm apresentado lista de

espera. De salientar que existem dois JI (JI S. Martinho de Orgens e JI de Orgens) que

funcionam, respectivamente, na associação local e na Junta de Freguesia (Tabela 86).

A EB1, 2 João de Barros é um estabelecimento de ensino que tem capacidade para 8

turmas do 2º Ciclo, estando a funcionar no ano lectivo de 2005/06 com 10 turmas, o que

significa que se encontra com uma taxa de ocupação superior à sua capacidade normal

(Tabela 86).

Tabela 86 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Marzovelos

Taxa de Ocupação %

E. de Ensino Ciclos Total de

Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de

Turmas Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos

p/ turma JI/1ºCiclo 2ºCiclo

Obs.

JI Marzovelos 100 0 5 4 4 25 119 EB1 Nº4 - Balsa

45 11 6 4 3 15 54

EB1 Nº 3 - Massorim

180 4 11 4 8 23 214

1ºCiclo 173 9 17 4 8

22 173

EB1, 2 João de Barros 2ºCiclo 222 29 35

8 10 22

125

JI São Martinho de Orgens

20 3 1 1 1 20 95 Associação

JI Orgens 21 0 1 1 1 21 100 J. Freguesia EB1 São Martinho de Orgens

54 3 5 4 4 14 64

EB1 de Orgens 34 5 5 2 2 17 81 JI Vildemoinhos

80 11 8 4 4 20 95

JI São Salvador

19 1 2 1 1 19 90

EB1 Vildemoinhos

116 12 8 3 6 19 184

EB1 São Salvador

39 2 2 2 2 20 93

Fonte: GIASE e Agrupamento de Marzovelos

No que se refere aos espaços é visível que é a EB1, 2 aquela que os possui em maior

número. Quanto aos JI e EB1, a maioria limita-se a ter salas normais (aulas), recreios (com e

sem coberto) e gabinetes. Existem 2 JI que funcionam em instalações provisórias (Tabela

87).

36 Para o cálculo da taxa de ocupação utilizou-se a média de alunos por turma (21 alunos) a partir das regras de constituição de turmas previstas no Despacho nº 13765/2004, de 13 de Julho de 2004.

126

Tabela 87 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Marzovelos

Fre

gues

ias

E. de Ensino

Salas

Def

Pré

-fab

rica

dos/Pro

v.

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Gab

inetes

Out

ras sa

las

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio c/cob

erto

Rec

reio

S/cob

erto

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Gin

ásio

Bibliotec

a

Cen

tro Rec

urso

s

JI Marzovelos 4 0 S N N S S S N S N S N N N N N EB1 Nº4 - Balsa 4 0 S N N S N N N N S S N N N N N EB1 Nº 3 - Massorim

4 0 S N N S S N N N S S N N N N N

Cor

ação

de

Jesu

s

EB1, 2 João de Barros

12 0 S S S S S S S S S S S S S S S

JI São Martinho de Orgens

0 1 S N N S N N N N N S N N N N N

JI Orgens 0 1 S N N S N N N N N S N N N N N EB1 São Martinho de Orgens

4 0 S N N S N N N N S S N N N S N Org

ens

EB1 de Orgens 2 0 S N N S N N N N S S N N N N N JI Vildemoinhos 4 0 S N N S N N S S S N N N N N N JI São Salvador 1 0 S N N N N N N S N S N N N N N EB1 Vildemoinhos

3 0 S N N N S N N N S S N N N N N

S. S

alva

dor

EB1 São Salvador

2 0 S N N S N N N N S S N N N N N

Fonte: Agrupamento de Marzovelos

No respeitante aos equipamentos, verifica-se que todos os estabelecimentos de ensino

possuem pelo menos um computador e uma impressora (jacto de tinta ou multifunções). De

salientar que todos eles têm fax. Continua a ser a EB1, 2 aquela que dispõe de mais

equipamento, quer do ponto de vista da quantidade, quer da diversidade (Tabela 88).

Tabela 88 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Abraveses

Freguesias Estabelecimentos de Ensino

Nº Total com

putado

res

Com

putado

res mul

tim

édia

Impr

esso

ra ja

cto de

tint

a

Sca

nner

Máq

uina

Fot

ográ

fica

Dig

ital

Câm

ara Víd

eo D

igital

Data-sh

ow

Fax

Mul

tifun

çõoe

s

JI Marzovelos 6 0 4 1 1 0 0 1 0 EB1 Nº4 - Balsa 5 4 4 0 0 0 0 1 0 EB1 Nº 3 - Massorim 7 4 7 4 0 0 0 1 0

Coração de Jesus

EB1, 2 João de Barros 50 16 7 2 1 1 2 1 0 JI São Martinho de Orgens 1 0 1 0 0 0 0 1 0 JI Orgens 2 0 1 0 0 0 0 1 0 EB1 São Martinho de Orgens 5 0 0 0 0 0 0 1 4

Orgens

EB1 de Orgens Não forneceu dados JI Vildemoinhos 3 0 0 0 0 0 0 1 1 JI São Salvador 1 0 1 1 1 0 0 1 0 EB1 Vildemoinhos 5 4 4 3 0 0 0 1 0

S. Salvador

EB1 São Salvador 3 2 3 2 0 0 0 1 0

Fonte: Agrupamento de Marzovelos

127

4.1.5. Agrupamento de Escolas de Mundão

O Agrupamento de Escolas de

Mundão abrange sete freguesias do

concelho – Cavernães, Côta, Barreiro,

Cepões, Mundão, Rio de Loba e S.

Pedro de France.

É constituído por 27 esta-

belecimentos de ensino dos quais 29,6%

são JI, frequentados por 14,5% das

crianças que pertencem ao agrupamento;

66,7% são Escolas Básicas do 1º Ciclo,

onde cumprem a escolaridade 41,8% das

crianças e uma Escola Básica do 2º e 3º

Ciclo abrangendo 43,6% dos alunos

(Tabelas 89 e 90).

Tabela 89 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento de Mundão

Estabelecimento de Ensino

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N N N

A. E. Mundão 8 29,6 18 66,7 1 3,7 27 Fonte: GIASE

Tabela 90 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento de Mundão Nº Alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Mundão 129 14,5 372 41,8 388 43,6 889 Fonte: GIASE

A sede do agrupamento fica situada na freguesia de Mundão na EB. 2, 3 de Mundão.

Este estabelecimento tem vindo a perder alunos, gradualmente, ao longo dos últimos cinco

anos, tendo registado um total de 388 alunos, no ano lectivo 2005/06 (Tabela 91 e Gráfico

58).

Localização do Agrupamento

128

Tabela 91 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Mundão Freguesias Estabelecimento de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Mundão EB2, 3 do Mundão 414 397 401 392 388 Fonte: GIASE

375

380

385

390

395

400

405

410

415

420

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

Gráfico 58 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Mundão

Fonte: GIASE

A maioria dos alunos que frequenta o 5º ano de escolaridade é proveniente de

estabelecimentos de ensino de freguesias pertencentes à área de influência do agrupamento,

fundamentalmente das de: Mundão, Rio de Loba, Cavernães, S. Pedro de France e Cepões

(Tabela 92 e Gráfico 59).

Tabela 92 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do Agrupamento de Mundão

Freguesias Nº de alunos

Mundão 33

Rio de Loba 21

Cavernães 18

S. Pedro de France 18

Cepões 15

Barreiros 3

Côta 3

Viseu 2

Sátão 1 Fonte: Agrupamento de Mundão

129

Agrupamento de Escolas do Mundão

Escola EB2, 3 do Mundão

0

5

10

15

20

25

30

35

Mundão

Rio de Loba

Cavernães

S. Pedro de France

CepõesBarreiros

Côta

Viseu

Sátão

Nº de alunos

Gráfico 59 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do

Agrupamento de Mundão Fonte: Agrupamento de Mundão

No que se refere aos transportes escolares verifica-se que a distância média das

localidades / lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do

Agrupamento é de 11,7 Km (a localidade mais distante fica a 25 Km e a mais próxima a 2

Km) o que corresponde a um tempo gasto médio de 20’ (sendo de 50’ o tempo mais longo e

de 4’ o mais curto) (Tabela 93 e Gráfico 60).

130

Tabela 93 – Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Localidade Km Tempo gasto em minutos

Passos de Cavernães 7 13 Travassós de Baixo 11 20 Cepões 18 35 Nogueira de Baixo 16 30 Travassós de Cima 12 20 Casal de Mundão 5 12 Coito 14 23 Vouguinha 22 45 Cavernães 2 4 Travassos 8 15 Carcavelos 11 20 Povidal 16 30 Casa de Esporão 18 40 Carvalhal 14 25 Travassô- Barreiros 16 30 Figueiredo 11 17 Lamaçais 7 8 Nespereiro 3 6 Outeiro 8 15 Vila Chã 10 15 Vila Dum Santo 30 50 Bertelhe 14 25 Aviúges 12 20 Forniçô 10 15 Ermida 6 6 Sanguinhedo de Côta 25 45 Covelo 8 9 Guimarães 7 8 Bassim 15 25 Alvélos 3 5 Barraca (S.P.F.) 12 18 Canidelo - Cepões 16 20 Barreiros 22 40 Silvares - Cavernães 5 9 Junçal 6 10 Britamontes 2 4 Média 11,7 20

Fonte: Câmara Municipal

131

Agrupamento de Escolas do Mundão EB 2,3 do Mundão

0

10

20

30

40

50Passos de Cavernães

Travassós de BaixoCepõesNogueira de Baixo

Travassós de CimaCasal de MundãoCoitoVouguinha

Cavernães

Travassos

Carcavelos

PovidalCasa de Esporão

CarvalhalTravassô- Barreiros

FigueiredoLamaçaisNespereiro

OuteiroVila ChãVila Dum Santo

BertelheAviúges

ForniçôErmida

Sanguinhedo de Côta

Covelo

Guimarães

Bassim

AlvélosBarraca (S.P.F.)

Canidelo - CepõesBarreiros

Silvares - CavernãesJunçalBritamontes

Km Tempo Gasto em minutos

Gráfico 60 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2,3 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

No que respeita à Educação Pré-Escolar, constata-se um ligeiro decréscimo na

frequência das crianças nos JI do agrupamento. No entanto, nos JI de Travassô de Barreiros,

JI de Nogueira de Côta e no JI de Casal do Mundão, verifica-se uma certa estabilidade, a que

não são alheias (nos dois primeiros casos) as condições criadas para a concretização da

componente de apoio às famílias (Tabela 94 e Gráfico 61).

Tabela 94 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Mundão

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

S. Pedro de France

JI Bassim 24 5 23 19 12

Mundão JI Casal do Mundão Não existia 25 25

Cavernães JI Cavernães 17 6 38 40 25

Cepões JI Cepões 17 6 11 18 15

JI Sanguinhedo de Côta 8 6 11 18 11 Côta

JI Nogueira de Côta 8 10 10 11 11

Barreiro JI Travassô Barreiros 8 6 6 8 14

Rio de Loba JI Travassós de Cima 21 21 17 18 16

Fonte: GIASE

132

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Bassim JI Casal do Mundão JI Cavernães

JI Cepões JI Sanguinhedo de Côta JI Nogueira de Côta

JI Travassô Barreiro JI Travassós de Cima

Gráfico 61 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento de Mundão

No que se refere ao 1º Ciclo, verifica-se que, no que à frequência diz respeito37, muitos

dos estabelecimentos de ensino, distribuídos pelas diferentes freguesias, têm vindo a perder

crianças (Tabela 95 e Gráfico 62).

Tabela 95 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Mundão

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

EB1 Passos 10 10 15 17 20 EB1 Cavernães nº2 12 22 9 8 8 Cavernães EB1 Cavernães nº1 25 34 28 22 29 EB1 Aviúges 14 16 13 14 13

Cepões EB1 Cepões 25 18 29 27 26 EB1 Nogueira de Côta 10 12 11 10 12 EB1 Vila Dum Santo 16 6 16 21 9 Côta EB1 Sanguinhedo de Côta 13 7 8 9 12 EB1 Mundão nº2 4 11 6 6 10

Mundão EB1 Mundão nº1 93 42 10 110 100

Barreiro EB1 Travassô Barreiro 15 13 12 13 10 EB1 Travassós de Cima nº2 24 21 19 22 20

Rio de Loba EB1 Travassós de Cima 54 52 50 46 43 EB1 Outeiro 16 18 12 10 8 EB1 São Cristovão 8 9 6 8 7 EB1 Travassós 9 11 9 7 11 EB1 Bassim 8 27 8 9 14

S. Pedro de France

EB1 Casal de Esporão 21 11 21 20 20 Fonte: GIASE

37 Em 2005/06 foram suspensas seis escolas: freguesia de Cavernães (EB1 de Silvares de Cavernães); freguesia de Cepões (EB1 Nelas de Cepões, EB1 Bertelhe); freguesia de Côta (Zonho –Vila dum Santo nº2, Silvares de Côta); S. Pedro de France (Eb1 Guimarães).

133

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250

EB1 Passos

EB1 Cavernães nº2

EB1 Cavernães nº1

EB1 Aviúges

EB1 Cepões

EB1 Nogueira de Côta

EB1 Vila Dum Santo

EB1 Sanguinhedo de Côta

EB1 Mundão nº2

EB1 Mundão nº1

Travassô Barreiro

EB1 Travassós de Cima nº2

EB1 Travassós de Cima

EB1 Outeiro

EB1 São Cristovão

EB1 Travassós

EB1 Bassim

EB1 Casall de Esporão

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 62 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Mundão Fonte: GIASE

Dos dados recolhidos, verifica-se que dos 27 estabelecimentos de ensino que formam o

agrupamento, 17 não ultrapassam, no que à frequência diz respeito, os 15 alunos e, desses, 4

têm menos de 10 alunos. Destes, 3 foram suspensos não vindo a funcionar no ano lectivo de

2006/07 (EB1 Outeiro e EB1 S. Cristóvão – freguesia de S. Pedro de France e EB1 de

Cavernães Nº2 – Freguesia de Cavernães). Refira-se, ainda, que mais 7 (desse grupo de 17)

só têm mais 1 ou 2 alunos, relativamente aos estabelecimentos com 10 crianças (Tabela 96).

Salienta-se que não existe nenhuma freguesia que se destaque a este nível, estando este

problema distribuído pelas diversas freguesias abrangidas pelo Agrupamento.

É nos estabelecimentos de ensino situados próximos da sede do Agrupamento

(Mundão), ou da sede do concelho (freguesia de Rio de Loba), que encontramos os

estabelecimentos com mais alunos. Sendo as mais afastadas da sede aquelas que apresentam

menos alunos. De referir que é a EB2, 3 do Mundão aquela que possui um número de alunos

134

muito próximo da população estudantil do Agrupamento (cerca de 43,6%). Verifica-se que é

nesta freguesia que se concentram mais de metade dos alunos, se se juntar ao referido

número os 11,2% dos alunos das EB1 e os 2,8% das crianças existentes no JI. São também

estes estabelecimentos de ensino que têm um maior número de docentes e funcionários.

Saliente-se que todos os JI têm pelo menos um funcionário, enquanto, no 1º Ciclo, a maioria

dos estabelecimentos que o servem não possuem nenhum (Tabela 96).

Tabela 96 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários em 2005/06 - Agrupamento de Mundão

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclo Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Freguesias E. de Ensino

N % N % N % N % N % N % N % N % N % JI Bassim 12 1,3 1 1,0 1 2,4

EB1 Outeiro 8 0,9 1 1,0 0 0,0

EB1 São Cristóvão 7 0,8 1 1,0 0 0,0

EB1 Travassós 11 1,2 1 1,0 0 0,0

EB1 Bassim 14 1,6 1 1,0 0 0,0

S. Pedro de France

EB1 Casal de Esporão

20 2,2 2 2,0 1 2,4

JI Casal do Mundão 25 2,8 1 1,0 1 2,4

EB1 Mundão nº2 10 1,1 1 1,0 0 0,0 EB1 Mundão nº1

100 11,2 9 8,9 2 4,9

Mundão

EB2, 3 Mundão 1 1 388 43,6 57 56,4 25 61 JI Cavernães 25 2,8 1 1,0 1 2,4 EB1 Passos de Cavernães

20 2,2 2 2,0 0 0,0

EB1 Cavernães nº 2 8 0,9 1 1,0 0 0,0 Cavernães

EB1 Cavernães nº 1

29 3,3 2 2,0 1 2,4

JI Cepões 15 1,7 1 1,0 3 7,3 EB1 Aviúges 13 1,5 1 1,0 0 0,0 Cepões EB1 Cepões

26 2,9 2 2,0 1 2,4

JI Sanguinhedo de Côta

11 1,24 1 1,0 1 2,4

JI Nogueira de Côta 11 1,2 1 1,0 1 2,4

EB1 Nogueira de Côta

12 1,3 1 1,0 0 0,0

EB1 Vila Dum Santo 9 1,0 1 1,0 0 0,0

Côta

EB1 Sanguinhedo de Côta

12 1,3 1 1,0 0 0,0

JI Travassô Barreiro 14 1,6 1 1,0 1 2,4 Barreiro EB1 Travassô

Barreiro 10 1,1 1 1,0 0 0,0

JITravassós de Cima 16 1,8 1 1,0 1 2,4

EB1 Travassós de Cima nº2

20 2,2 2 2,0 0 0,0 Rio de Loba

EB1 Travassós de Cima

43 4,8 4 4,0 1 2,4

Sub-total 129 14,5 9 6,9 10 24,4 372 41,8 35 33,7 6 14,6 388 43,6 57 56,4 25 61 Total Alunos 889 Docentes 101 Funcionários 41

Fontes: GIASE e Agrupamento de Mundão

Constata-se que ao nível dos estabelecimentos de ensino ligados à Educação Pré-

Escolar e 1º Ciclo só um se encontra com uma taxa de ocupação superior à capacidade

instalada (EB1 Mundão – 119%) contabilizando 6 turmas para 4 salas. Daqui resulta que este

último estabelecimento se encontra em regime de desdobramento. Os restantes funcionam

todos em regime normal, muito embora alguns ainda apresentem uma taxa de ocupação

135

superior a 100% (tal deve-se à formula utilizada para o referido cálculo38). De salientar que

existe um JI (JI Cavernães) que está a funcionar na associação local. Este estabelecimento

tem tido lista de espera (Tabela 97).

Refira-se, ainda, que a EB2, 3 do Mundão é uma escola que tem capacidade para 18

turmas, estando a funcionar no ano lectivo de 2005/06 com 20 turmas. Tal significa que se

encontra com uma taxa de ocupação de 111%, superior à capacidade instalada (Tabela 97).

Tabela 97 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento do Mundão

Freguesias Estabelecimentos

de Ensino

Total de

Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de

Turmas Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos

p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

JI Bassim 12 1 1 1 1 12 57 EB1 Outeiro 8 1 1 1 1 8 38 EB1 São Cristóvão

7 1 1 2 1 7 17

EB1 Travassós 11 2 1 1 1 11 52 EB1 Bassim 14 2 1 1 1 14 67

S. Pedro de France

EB1 Casal de Esporão

20 0 2 2 2 10 48

JI Casal do Mundão

25 0 1 1 1 25 119

EB1 Mundão nº2 10 0 2 2 1 10 24 EB1 Mundão nº1 100 6 9 4 6

17 119 Mundão

EB2, 3 Mundão 388 0 59 18 20 19 111 JI Cavernães 25 0 1 1 1 25 119 Associa. EB1 Passos de Cavernães

20 0 2 2 2 10 48

EB1 Cavernães nº 2

8 1 1 2 1 8 19 Cavernães

EB1 Cavernães nº 1

29 1 2 2 2 15 69

JI Cepões 15 1 1 1 1 15 71 EB1 Aviúges 13 1 1 1 1 13 62 Cepões EB1 Cepões 26 2 2 2 2 13 62 JI Sanguinhedo de Côta

11 0 1 1 1 11 52

JI Nogueira de Côta

11 0 1 1 1 11 52

EB1 Nogueira de Côta

12 0 1 1 1 12 57

EB1 Vila Dum Santo

9 1 1 2 1 9 21

Côta

EB1 Sanguinhedo de Côta

12 1 1 1 1 12 57

JI Travassô Barreiro

14 0 1 1 1 14 67 Barreiro

EB1 Travassô Barreiro

10 0 1 1 1 10 48

JI Travassós de Cima

16 0 1 1 1 16 76

EB1 Travassós de Cima nº2

20 0 2 2 2 10 48 Rio de Loba

EB1 Travassós de Cima

43 6 4 3 3

14 68

Fonte: Agrupamento de Mundão

38 Para o cálculo da taxa de ocupação utilizou-se a média de alunos por turma (21 alunos) a partir das regras de constituição de turmas previstas no Despacho nº 13765/2004, de 13 de Julho de 2004.

136

É na EB2, 3 que é possível encontrar um maior número de espaços, limitando-se os

estabelecimentos de ensino ligados à Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo a terem salas normais

(aulas) e recreios (com e sem coberto). São poucos os estabelecimentos que possuem espaços

associados ao serviço de refeições e a outras estruturas de apoio (Tabela 98).

Tabela 98 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Mundão

Fre

gues

ias

E. de Ensino

Salas

Def

Pré

-fab

rica

dos/Pro

v.

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala Inf

ormática

Sala Trab Oficina

is

Gab

inetes

Out

ras sa

las

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio

c/cob

erto

Rec

reio

S/cob

erto

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Gin

ásio

Bib

liotec

a

JI Bassim 1 0 S N N N N N N N S N S N N N N EB1 Outeiro 1 0 S N N N N N N N N N S N N N N EB1 São Cristóvão 2 0 S N N N N N N N N N S N N N N EB1 Travassós 1 0 S N N N N N N N N N S N N N N EB1 Bassim 1 0 S N N N N N N N N N S N N N N

S. P

edro

de

Fra

nce

EB1 Casal de Esporão

2 0 S N N N N N N N N N S N N N N

JI Casal do Mundão

1 0 S N N N S N N S N N S N N N N

EB1 Mundão nº2 2 0 S N N N S N N S N N S N N N N EB1 Mundão nº1 4 0 S N N N S N N N N N S N N N N M

undã

o

EB2, 3 Mundão 18 0 S S S S S N S S S S S S S S S JI Cavernães 0 1 S N N N N N N N N N S N N N N EB1 Passos de Cavernães

2 0 S N N N N N N N N N S N N N N

EB1 Cavernães nº 2

2 0 S N N N N S N N S S S N N N N

Cav

ernã

es

EB1 Cavernães nº 1

2 0 S N N N N N N N N N S N N N N

JI Cepões 1 0 S N N N S N N N S S S N N N N

EB1 Aviúges 1 0 S N N N N N N N N N S N N N N

Cep

ões

EB1 Cepões 2 0 S N N N N N N N N N S N N N N

JI Sanguinhedo de Côta

1 0 S N N N N N N N N N S N N N N

JI Nogueira de Côta

1 0 S N N N N N N N S S S N N N N

EB1 Nogueira de Côta

1 0 S N N N N N N N N N S N N N N

EB1 Vila Dum Santo

2 0 S N N N S N N N N N S N N N N

Côt

a

EB1 Sanguinhedo de Côta

1 0 S N N N S N N N N N S N N N N

JI Travassô Barreiro

1 0 S N N N N N N N S S S N N N N

Bar

reiro

EB1 Travassô Barreiro

1 0 S N N N N N N S N N S N N N N

JITravassós de Cima

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N

EB1 Travassós de Cima nº2

2 0 S N N N N N N N N N S N N N N

Rio

de Lob

a

EB1 Travassós de Cima

3 0 S N N N S N N N N N S N N N N

Fonte: Agrupamento de Mundão

Ao nível dos equipamentos, verifica-se que todos os estabelecimentos de ensino,

exceptuando alguns JI (JI Cepões, JI Sanguinhedo de Côta e JI de Travassô de Barreiros)

137

possuem pelo menos um computador e impressora (jacto de tinta e ou multifunções).

Continua a ser a EB2, 3 aquela que dispõe de mais equipamento, quer ao nível da quantidade

quer da diversidade (Tabela 99).

Tabela 99 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Mundão

Fre

gues

ias

E de Ensino

Nº Total com

putado

res

Impr

esso

ra ja

cto de

tint

a

Impr

esso

ra L

aser

Máq

uina

Fot

ográ

fica

Dig

ital

Data-sh

ow

Pro

jector

Víd

eo

Mul

tifun

çõoe

s

JI Bassim 1 0 0 0 0 0 1 EB1 Outeiro 1 0 0 0 0 0 1 EB1 São Cristóvão 2 1 0 0 0 0 1 EB1 Travassós 2 1 0 0 0 0 1 EB1 Bassim 3 1 0 0 0 0 1 S

. Ped

ro de

Fra

nce

EB1 Casal de Esporão 4 2 0 0 0 0 2 JI Casal do Mundão 1 0 0 0 0 0 1 EB1 Mundão nº2 2 1 0 0 0 0 1 EB1 Mundão nº1 5 1 0 0 0 0 4

Mun

dão

EB2, 3 Mundão 25 2 1 1 2 2 4 JI Cavernães 1 0 0 0 0 1 0 EB1 Passos de Cavernães 2 1 0 0 0 0 1

EB1 Cavernães nº 2 2 1 0 0 0 0 1

Cav

ernã

es

EB1 Cavernães nº 1 3 1 0 0 0 0 2

JI Cepões 0 0 0 0 0 0 0

EB1 Aviúges 2 0 0 0 0 0 2

Cep

ões

EB1 Cepões 3 1 0 0 0 0 2 JI Sanguinhedo de Côta 0 0 0 0 0 0 0 JI Nogueira de Côta 1 0 0 0 0 0 1 EB1 Nogueira de Côta 3 1 0 0 0 0 1 EB1 Vila Dum Santo 2 1 0 0 0 0 1 C

ôta

EB1 Sanguinhedo de Côta 2 1 0 0 0 0 1

JI Travassô Barreiro 0 0 0 0 0 0 0

Bar

reiro

EB1 Travassô Barreiro 2 1 0 0 0 0 1

JI Travassós de Cima 1 1 0 0 0 0 0

EB1 Travassós de Cima nº2 3 1 0 0 0 0 2 Rio

de

Lob

a

EB1 Travassós de Cima 4 1 0 0 0 0 3

Fonte: Agrupamento de Mundão

138

4.1.6. Agrupamento de Escolas de Silgueiros

O Agrupamento de Escolas de

Silgueiros abrange duas freguesias do

concelho – S. João Lourosa e Silgueiros

(sendo o agrupamento mais pequeno no

que ao número de freguesias diz respeito).

É constituído por 15 estabe-

lecimentos de ensino, dos quais 40% são

JI, frequentados por 22,4% das crianças

que pertencem ao agrupamento; 53,3% são

Escolas Básicas do 1º Ciclo, onde

cumprem a escolaridade 40,5% das

crianças. Existe também uma Escola

Básica do 2º e 3º Ciclo abrangendo 37,1%

dos alunos (Tabelas 100 e 101).

Tabela 100 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento de Silgueiros Estabelecimento de Ensino

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Silgueiros 6 40 8 53,3 1 6,7 15 Fonte: GIASE

Tabela 101 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento de Silgueiros Nº de Alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Silgueiros 151 22,4 273 40,5 250 37,1 674 Fonte: GIASE

A sede do agrupamento fica situada na freguesia de Silgueiros e é a EB. 2, 3 D. Luís

Loureiro.

Localização do Agrupamento

139

Este estabelecimento, após uma quebra no número de alunos no anos lectivos 2002/ 03

e 2004/05, teve um ligeiro aumento de frequência em 2003/04, voltando a perder alunos em

2005/06, apresentando neste último ano um total de 250 alunos (Tabela 102 e Gráfico 63).

Tabela 102 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Silgueiros Freguesias Estabelecimento de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 Silgueiros EB2, 3 D. Luís Loureiro 273 246 244 266 250

Fonte: GIASE

225

230

235

240

245

250

255

260

265

270

275

280

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

Gráfico 63- Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Silgueiros

Fonte: GIASE

A maioria dos alunos que frequenta o 5º ano de escolaridade é proveniente de

estabelecimentos de ensino de freguesias abrangidas pelo agrupamento (Tabela 103 e Gráfico

64).

Tabela 103 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do Agrupamento de Silgueiros Freguesias Nº de alunos

S. João de Lourosa 24

Silgueiros 32

Lageosa do Dão (concelho de Tondela) 2 Fonte: Agrupamento de Silgueiros

140

Agrupamento de Escolas de Silgueiros

Escola EB2, 3 D. Luís

0

5

10

15

20

25

30

35

S. João de Lourosa

SilgueirosLageosa do Dão

Nº de alunos

Gráfico 64 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do

Agrupamento de Silgueiros Fonte: Agrupamento de Silgueiros

No que se refere aos transportes escolares verifica-se que a distância média das

localidades / lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do

Agrupamento é de 4,7 Km (a localidade mais distante fica a 10 Km e a mais próxima a 3

Km) o que corresponde a um tempo gasto médio de 9’ (sendo de 17’ o tempo mais longo e

de 5’ o mais curto) (Tabela 104 e Gráfico 65).

Tabela 104 – Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares

Localidade Km Tempo Gasto em minutos Oliveira de Barreiros 3 7 Casal Jusão 3 7 Loureiro 2 5 Lages de Silgueiros 5 10 Passos de Silgueiros 3 5 Lourosa de Baixo 9 15 Lourosa de Cima 7 10 Teivas 4 8 Bela Vista 3 5 São João Lourosa 5 10 Mosteiro de Silgueiros 3 5 Vilela 5 10 Porrinheiro Silgueiros 5 10 Cabanões 10 17 Silvares 5 7 Falorca 3 6 Rebordinho 5 8 Média 4,7 9

Fonte: Câmara Municipal

141

Agrupamento de Escolas de Silgueiros EB 2, 3 D. Luís de Loureiro

0

5

10

15

20Oliveira de Barreiros

Casal Jusão

Loureiro

Lages de Silgueiros

Passos de Silgueiros

Lourosa de Baixo

Lourosa de Cima

TeivasBela VistaSão João Lourosa

Mosteiro de Silgueiros

Vilela

Porrinheiro Silgueiros

Cabanões

Silvares

Falorca

Rebordinho

Km Tempo Gasto em minutos

Gráfico 65 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

Da análise da Educação Pré-Escolar, constata-se que existe, ao nível da evolução da

frequência das crianças nos JI do agrupamento, alguma instabilidade. Existem

estabelecimentos de ensino que perdem crianças (são exemplos os JI de Passos de Silgueiros

e o JI de Loureiro) e outros que têm um aumento de crianças (JI de Teivas e JI de São João

de Lourosa) (Tabela 105 e Gráfico 66).

Tabela 105 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Silgueiros

Fonte: GIASE

Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

JI Passos de Silgueiros 38 44 49 45 39

JI Lages 8 10 12 6 8

JI Loureiro 14 19 20 20 12

JI Teivas 26 28 22 40 40

JI Oliveira de Barreiros 0 0 13 15 13

JI São João de Lourosa 29 29 43 41 39

142

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Passos de Silgueiros JI Lages JI Loureiro

JI Teivas JI Oliveira de Barreiros JI São João de Lourosa

Gráfico 66 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento de Silgueiros Fonte: GIASE

No que se refere ao 1º Ciclo, em todos os estabelecimentos de ensino tem havido uma

tendência de descida no número de alunos que os frequentam, excepção feita à EB1 de

Rebordinho que tem vindo a aumentar todos os anos, mesmo que muito lentamente, e

Oliveira de Barreiros que, após uma queda acentuada em 2003/04, está a recuperar os níveis

de frequência (Tabela 106 e Gráfico 67).

Tabela 106 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1ºCiclo de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Silgueiros

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

EB1 Rebordinho 26 24 38 38 32

EB1 Teivas 46 45 43 30 21

EB1 Oliveira de Barreiros 27 25 24 22 27 S. João de Lourosa

EB1 São João de Lourosa 74 80 70 66 61

EB1 Lages 33 35 36 34 32

EB1 Passos de Silgueiros 58 55 48 40 38

EB1Loureiro 63 52 43 38 43 Silgueiros

EB1 Pindelo 21 23 22 16 19

Fonte: GIASE

143

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250

EB1 Rebordinho

EB1 Teivas

EB1 Oliveira de Barreiros

EB1 São João de Lourosa

EB1 Lages

EB1 Passos de Silgueiros

EB1Loureiro

EB1 Pindelo

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 67 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Silgueiros Fonte: GIASE

No Agrupamento de Escolas de Silgueiros, cerca de 37,1% dos alunos frequentam a

Escola EB2, 3 D. Luís Loureiro. Mais de metade dos docentes do agrupamento encontram-

se, também, a leccionar nesta escola (57,5%). Por sua vez, o número de funcionários

existente neste estabelecimento de ensino corresponde a 73,7% do total do agrupamento

(Tabela 107).

No que se refere à Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, é nos estabelecimentos de ensino

da freguesia de S. João de Lourosa que existem mais alunos, confirmando a tendência

vigente no concelho (constatada ao longo da análise dos dados recolhidos) de que são os

estabelecimentos de ensino mais próximos da sede do concelho aqueles que apresentam

maior número de alunos (Tabela 107).

De salientar que não existe nenhum estabelecimento do 1º Ciclo de lugar único (só com

um docente) (Tabela 107).

No que se refere aos funcionários, mantém-se a tendência já verificada noutros

agrupamentos, isto é, a maioria dos mesmos encontra-se na EB2, 3. Existem 2

144

estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo que não dispõem de funcionários, o mesmo

acontecendo em 3 JI (Tabela 107).

Tabela 107 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários, em 2005/06 - Agrupamento de Silgueiros

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclo Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Freguesias

Estabelecimentos de Ensino

N % N % N % N % N % N % N % N % N %

JI Passos de Silgueiros

39 5,8 3 3,8 0 0

JI Loureiro 12 1,8 2 2,5 0 0 JI Lages 8 1,2 1 1,3 1 2,6

EB1 Lages 32 4,7 3 3,8 1 2,4

EB1 Passos de Silgueiros

38 5,6 2 2,5 1 2,4

EB1 Loureiro 43 6,4 3 3,8 1 2,4

EB1 Pindelo 19 2,8 2 2,5 1 4,9

Silgueiros

EB2, 3 D Luís Loureiro

250 37,1 46 57,5 28 73,7

JI Teivas 40 5,9 2 2,5 0 0

JI Oliveira de Barreiros

13 1,9 2 2,5 0 0

JI S. João de Lourosa

39 5,8 2 2,5 2 5,3

EB1 Rebordinho 32 4,7 3 3,8 0 0,0 EB1 Teivas 21 3,1 3 2,5 0 0,0 EB1 Oliveira de Barreiros

27 4,0 2 2,5 1 2,4

S. João de Lourosa

EB1 São João de Lourosa

61 89,1 5 6,3 2 4,9

Sub-total 151 22,4 14 15,0 3 7,9 273 40,5 22 27,5 7 18,4 250 36,1 46 57,5 28 73,7 Total Alunos 674 Docentes 80 Funcionários 38

Fontes: GIASE e Agrupamento de Silgueiros

Quando cruzamos, ao nível da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, o número de alunos

existentes em cada estabelecimento de ensino com o número de salas existentes, verificamos

que só a EB1 de Rebordinho possui uma taxa de ocupação superior a 100% (152%). Daqui

ressalta que todos estabelecimentos de ensino se encontram a funcionar em regime normal,

exceptuando o referido anteriormente (Tabela 108).

De salientar que existem 2 JI (JI de Passos de Silgueiros e JI de Teivas) que funcionam,

respectivamente, numa associação local e na Junta de Freguesia (Tabela 108).

Refira-se, ainda, que a EB2, 3 D. Luís de Loureiro é um estabelecimento de ensino que

tem capacidade para 16 turmas, estando a funcionar no ano lectivo de 2005/06 com 14

turmas, o que significa que se encontra com uma taxa de ocupação inferior à capacidade

instalada (88%) (Tabela 108).

145

Tabela 108 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Silgueiros

Freguesias E. de Ensino

Total de

Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de

Turmas Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos

p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

JI P. de Silgueiros

39 0 3 2 2 20 93 Fun. ASSOPS

JI Loureiro 12 0 2 2 1 12 29

JI Lages 8 0 1 1 1 8 38

EB1 Lages 32 2 3 4 2 16 38

EB1 Passos de Silgueiros

38 5 2 2 2 19 90

EB1 Loureiro 43 0 3 3 3 14 68

EB1 Pindelo 19 0 2 2 1

19 45

Silgu

eiro

s

EB2, 3 D Luís Loureiro

250 0 46 16 14 18 88

JI Teivas 40 0 2 2 2 20 95 Stª C. Miser.

JI O. de Barreiros

13 0 2 2 1 13 31

JI S. João de Lourosa

39 0 2 3 2 20 62

EB1 Rebordinho 32 0 3 1 2 16 152

EB1 Teivas 21 0 2 2 2 11 50

EB1 Oliveira de Barreiros

27 0 2 2 2 14 64

S. J

oão de

Lou

rosa

EB1 São João de Lourosa

61 5 5 4 4

15 73

Fontes: GIASE e Agrupamento de Silgueiros

À semelhança dos agrupamentos anteriores, continua a verificar-se que é a EB2, 3

aquela que possui mais espaços, limitando-se os restantes estabelecimentos de ensino a terem

quase, exclusivamente, salas normais (aulas) e recreios (com e sem coberto). Um número

significativo de estabelecimentos referem que possuem gabinetes. Encontram-se, também,

alguns edifícios que desfrutam de espaços associados ao serviço de refeições e, ainda, muito

embora em número reduzido, aqueles que têm salas polivalentes para a realização do

prolongamento de actividades (Tabela 109).

146

Tabela 109 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Silgueiros

Fregu

esias

E. de Ensino

Salas

Def

Pré-fab

rica

dos

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Sala M

úsica

Sala Trab

Oficina

is

Gab

inetes

Out

ras sa

las

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio c/cob

erto

Rec

reio S

/cob

erto

Sem

Rec

reio

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Pista salto

s

Pista C

orrida

Gin

ásio

Sala Pro

long

amen

to H

orário

Bib

liotec

a

Med

iateca

Pol

ivalen

te

Cen

tro Rec

urso

s

Con

vivi

o alun

os

Gab

AS E

scol

ar

Gab

Atend

imen

to

JI Passos de Silgueiros

2 0 S N N N N N N N N S N S N N N N N N N N N S N N N N

JI Loureiro 2 0 S N N N N N S N N N S S N N N N N N S N N N N N N N

JI Lages 1 0 S N N N N N N N N 1 N S N N N N N N N N N N N N N N

EB1 Lages 4 0 S N N N N N S N N N S S N N N N N N N N N N N N N N

EB1 Passos de Silgueiros

2 0 S N N N N S N N N N S S N N N N N N N N N N N N N N

EB1 Loureiro 3 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N S N N N N N N

EB1 Pindelo 2 0 S N N N N S N N N S N S N N N N N N N N N N N N N

Silgu

eiro

s

EB2, 3 D Luís Loureiro

14

0 S S S S S S N S S S N S N S S S S S N S S S S S N S

JI Teivas 2 0 S N N N N S N N N S N S N N N N N N N N N N N N N N

JI Oliveira de Barreiros

1 0 S N N N N S N N N S S S N N N N N N S N N N N N N N

JI S. João de Lourosa

3 0 S N N N N S S N S S N S S N N N N N S S N S N N N N

EB1 Rebordinho

1 0 S N N N N S N N N N S S N N N N N N N N N N N N N N

EB1 Teivas 2 0 S N N N N S N N N N S S N N N N N N N N N N N N N N

EB1 Oliveira de Barreiros

2 0 S N N N N S N N S N S S N N N N N N N N N N N N N N

S. J

oão de

Lou

rosa

EB1 São João de Lourosa

4 0 S N N N N S N N S S N S N S N N N N N S N S N N N N

Fonte: Agrupamento de Silgueiros

No que se refere aos equipamentos, verifica-se que todos os estabelecimentos de

ensino, exceptuando os JI de Passos de Silgueiros, JI de Lages e JI de S. João de Lourosa

possuem, pelo menos, um computador e uma impressora (a jacto tinta ou multifunções).

Continua a ser a EB2, 3 aquela que demonstra ter mais equipamento, quer ao nível da

quantidade quer da diversidade. Uma grande maioria dos estabelecimentos de ensino possui

televisor, vídeo gravador e leitor de áudio (Tabela 110).

147

Tabela 110 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Silgueiros

Fre

gues

ias

E. de Ensino

Nº Tot

al com

putado

res

Com

putado

res m

ultiméd

ia

Impr

esso

ra ja

cto de

tinta

Impr

esso

ra L

aser

Sca

nner

Máq

uina

Fotog

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Data-

show

Com

putado

r po

rtátil

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opiado

ras

Telev

isor

Víd

eo grava

dor/leitor

CD R

OM

grava

dor

Câm

ara Víd

eo N

ão D

igital

Grava

dor/Leito

r Aud

io

Multifu

nçõo

es

Fax

Máq

uina

s Fot

ográ

fica

Não

Dig

ital

Máq

uina

de en

cade

rnar

JI P. de Silgueiros 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JI Loureiro 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 1 1 0 0 0 JI Lages 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 EB1 Lages 3 3 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 3 0 1 0 EB1 P. de Silgueiros 5 4 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 3 0 0 0 EB1 Loureiro 4 4 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 3 0 0 0 EB1 Pindelo 2 2 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2 0 0 0

Silgu

eiro

s

EB2, 3 D Luís Loureiro 30 5 6 1 2 1 1 0 3 5 6 4 1 5 1 1 1 1

JI Teivas Não respondeu JI O. de Barreiros 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 JI S. João de Lourosa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Rebordinho 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 EB1 Teivas 3 2 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 EB1 O. de Barreiros 3 3 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 2 0 0 0 S

. Joã

o de

Lou

rosa

EB1 São João de Lourosa

5 4 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 4 0 1 0

Fonte: Agrupamento de Silgueiros

4.1.7. Agrupamento de Escolas de Vil de Souto

O Agrupamento de Escolas de Vil de

Souto abrange oito freguesias do concelho

– Couto de Cima, Couto de Baixo,

Boaldeia, Farminhão, S. Cipriano,

Torredeita, Vil de Soito e Orgens.

É constituído por 21 estabe-

lecimentos de ensino, dos quais 28,6% são

JI, frequentados por 13,8% das crianças

que pertencem ao agrupamento; 66,7% são

Escolas Básicas do 1º Ciclo, onde

cumprem a escolaridade 39,3% das

crianças. Existe uma Escola EB 2, 3

abrangendo 47,0% dos alunos (Tabelas 111 e 112).

Localização do Agrupamento

148

Tabela 111 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento de Vil de Souto Estabelecimento de Ensino

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Vil de Souto 6 28,6 14 66,7 1 4,8 21

Fonte: GIASE

Tabela 112 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento de Vil de Souto Nº Alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Vil de Souto 112 13,8 320 39,3 383 47,0 815 Fonte: GIASE

A sede do agrupamento fica situada na freguesia de Vil de Souto e é a EB2, 3 D.

Duarte.

Esta escola, ao longo dos cinco anos em análise, tem vindo a perder frequência de

alunos, tendo no ano lectivo de 2005/06, 383 alunos (Tabela 113 e Gráfico 68).

Tabela 113 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Vil de Souto Freguesias Estabelecimento de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Vil de Souto EB2, 3 D. Duarte 408 428 407 384 383 Fonte: GIASE

330

350

370

390

410

430

450

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

Gráfico 68 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento de Vil de Souto

Fonte: GIASE

149

A maioria dos alunos que frequenta o 5º ano de escolaridade é proveniente das

freguesias pertencentes à área de influência do agrupamento, principalmente de Torredeita, S.

Cipriano, Couto de Cima, Couto de Baixo e Orgens (Tabela 114 e Gráfico 69).

Tabela 114 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2ºCiclo) - Escola sede do Agrupamento de Vil de Souto

Freguesias Nº de alunos Torredeita 15 S. Cipriano 9 Couto de Cima 9 Couto de Baixo 6 Orgens 7 Vil de Souto 4 Farminhão 4 S. Salvador 3 Boa Aldeia 3 Fail 1 Outros 4

Fonte: Agrupamento Vil de Souto

Agrupamento de Escolas de Vil de Souto

Escola EB2, 3 D. Duarte

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Torredeita

S. Cipriano

Couto de Cima

Couto de Baixo

Orgens

Vil de SoutoFarminhão

S. Salvador

Boa Aldeia

Fail

Outros

Nº de alunos

Gráfico 69- Freguesias de proveniência dos alunos no 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do

Agrupamento de Vil de Souto Fonte: Agrupamento de Vil de Souto

150

No que se refere aos transportes escolares verifica-se que a distância média das

localidades / lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do

Agrupamento é de 7,1 Km (a localidade mais distante fica a 20 Km e a mais proxima a 2

Km) o que corresponde a um tempo gasto médio de 11’ (sendo de 33’ o tempo mais longo e

de 4’ o mais curto) (Tabela 115 e Gráfico 70).

Tabela 115 – Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2,3 - Transportes escolares

Localidade Km Tempo Gasto em minutos Boa Aldeia 15 20 Vila Chã do Monte 17 20 Passos S. Cipriano 8 10 Dade 11 15 Ferrocinto 5,5 7 Tondelinha 3 4 Várzea 8 12 Carqueijal 7 10 Routar 9 15 São Cosmado 8 12 Torredeita 6 9 Quintela de Orgens 5 8 Canelas 1,5 3 Farminhão 12 15 São Miguel Outeiro 18 30 Chão - S. Cipriano 3 5 Outeiro - S. Simão 3 4 Casal Mau 4 7 S. Cipriano 3 4 Travassós de Orgens 3 5 Real de Farminhão 14 20 Vilas Covas 8 12 Portela 7 12 Mosteirinho 3 4 Magarelas 6 11 Sarzedelo 3 4 Couto de Baixo 5 8 Couto de Cima 4 7 Masgalos 3 5 Escouras 9 13 Fial 20 33 Mata de S. Cosmado 6 7 Sampaio 3 5 Santarinho 5 10 Casal Torredeita 10 14 Vila Nova 6 10 Carriça 2 4 Média 7,1 11

Fonte: Câmara Municipal

151

Agrupamento de Escolas de Vil de Souto EB 2, 3 D. Duarte

0

10

20

30

40Boa Aldeia

Vila Chã do MontePassos S. CiprianoDadeFerrocinto

TondelinhaVárzeaCarqueijal

Routar

São CosmadoTorredeita

Quintela de OrgensCanelas

FarminhãoSão Miguel Outeiro

Chão - S. CiprianoOuteiro - S. SimãoCasal MauS. CiprianoTravassós de OrgensReal de FarminhãoVilas Covas

PortelaMosteirinhoMagarelasSarzedelo

Couto de Baixo

Couto de CimaMasgalos

Escouras

FialMata de S. Cosmado

SampaioSantarinho

Casal TorredeitaVila NovaCarriça

Km Tempo Gasto em minutos

Gráfico 70 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2,3 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

No que respeita à Educação Pré-Escolar, constata-se que existe uma certa estabilidade

na maioria dos JI pertencentes ao agrupamento, no número de crianças que o frequentam.

Existem, no entanto, dois JI que têm tido um ligeiro aumento (JI de Tondelinha de Orgens e

JI de Figueiró) (Tabela 116 e Gráfico 71).

Salienta-se, ainda, o JI de Torredeita que, após uma perda de crianças nos anos lectivos

2003/04 e 2004/05, voltou a registar um aumento no ano lectivo de 2005/06.

Tabela 116 - Evolução do número de alunos por freguesia/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto

Freguesias Estabelecimentos de

Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Boaldeia JI Boaldeia 12 11 13 10 12

Farminhão JI Farminhão 23 22 23 21 20

Orgens JI Tondelinha de Orgens 16 20 21 25 25

Torredeita JI Torredeita 15 18 11 13 18

Vil de Souto JI de Vil de Souto 17 18 16 14 16

S. Cipriano JI Figueiró 13 13 24 23 21

Fonte: GIASE

152

0

5

10

15

20

25

30

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Boaldeia JI Farminhão JI Tondelinha de Orgens

JI Torredeita JI de Vil de Souto JI Figueiró

Gráfico 71 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto Fonte: GIASE

No que se refere ao 1º Ciclo, nota-se que, à excepção das EB1 de Couto de Cima,

Torredeita e Farminhão, que tiveram um aumento da população estudantil, todos as outras

escolas registaram um decréscimo ao longo dos anos em análise (Tabela 117 e Gráfico 72).

Tabela 117 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

EB1 Dade 4 5 2 5 6 Couto de Baixo

EB1 Couto de Baixo 13 17 10 7 8

Couto de Cima EB1 Couto de Cima 37 31 39 39 40

Boaldeia EB1 Boaldeia 22 21 19 12 11

Farminhão EB1 Farminhão 39 40 48 51 54

EB1 Portela 25 22 18 12 15

EB1 Figueiró 12 18 16 11 14 S. Cipriano

EB1 Chãos 9 10 10 13 11

EB1 Vila Chã do Monte 10 11 11 10 9

EB1 Torredeita 62 65 67 80 83 Torredeita

EB1 Magarelas 10 11 15 8 5

Vil de Souto EB1 Vil de Souto 33 32 31 35 29

EB1 Travassós Orgens 8 10 7 11 11 Orgens

EB1 Tondelinha Orgens 31 23 23 25 24

Fonte: GIASE

153

0 15 30 45 60 75 90

EB1 Dade

EB1 Couto de Baixo

EB1 Couto de Cima

EB1 Boaldeia

EB1 Farminhão

EB1 Portela

EB1 Figueiró

EB1 Chãos

EB1 Vila Chã do Monte

EB1 Torredeita

EB1 Magarelas

EB1 Vil de Souto

EB1 Travassós Orgens

EB1 Tondelinha Orgens

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 72 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto Fonte: GIASE

No Agrupamento de Escolas de Vil de Souto, cerca de 47,0% dos alunos frequentam a

Escola EB2, 3 D. Duarte. É, também, neste estabelecimento de ensino que se encontram mais

de metade dos docentes e dos funcionários do agrupamento (56,4% e 73,3%,

respectivamente) (Tabela 118).

No que se refere aos alunos que frequentam a Educação Pré-Escolar, todos os JI têm

mais de 15 crianças, à excepção do JI de Boaldeia, com 12. Todos eles têm pessoal não

docente (Tabela 118).

No 1º Ciclo, dos 14 estabelecimentos a ele afectos, só 5 têm mais de 20 alunos,

havendo mesmo 4 que têm menos de 10 crianças. Dessas 4 escolas, duas, a EB1 de

Magarelas (freguesia de Torredeita) e a EB1 de Dade (freguesia de Couto de Baixo) foram

suspensas não vindo a funcionar no ano lectivo de 2006/2007. Dos 14 estabelecimentos atrás

referidos, sete têm apenas 1 docente. É também neste último grupo que se encontram as

escolas sem funcionários (Tabela 118).

154

Tabela 118 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos,

docentes, funcionários, em 2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclo

Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Freguesias Estabelecimentos

de Ensino N % N % N % N % N % N % N % N % N %

JI Boaldeia 12 1,5 2 2,1 1 2,2 Boaldeia

EB1 Boaldeia 11 1,3 1 1,1 1 2,2 EB1 Dade 6 0,7 1 1,1 0 0,0

Couto de Baixo EB1 Couto de

Baixo

8 1,0 1 1,1 0 0,0

JI Farminhão 20 2,5 1 1,1 1 2,2 Farminhão

EB1 Farminhão 54 6,6 4 4,3 1 2,2

Couto de Cima

EB1 Couto de Cima

40 4,9 4 4,3 1 2,2

JI Tondelinha de Orgens

25 3,1 2 2,1 1 2,2

EB1 Travassós de Orgens

11 1,3 1 1,1 0 0,0 Orgens

Tondelinha de Orgens

24 2,9 2 2,1 0 0,0

JI Torredeita 18 2,2 1 1,1 1 2,2 EB1 Vila Chã do Monte

9 1,1 1 1,1 0 0,0

EB1 Torredeita 83 10,2 7 7,4 1 2,2 Torredeita

EB1 Magarelas

5 0,6 1 1,1 0 0,0

JI Vil de Souto 16 2,0 1 1,1 1 2,2

EB1 Vil de Souto 29 3,6 3 3,2 1 2,2

Vil de Souto

EB2, 3 D. Duarte 1 2 383 47,0 53 56,4 33 73,3

JI Figueiró 21 2,6 1 1,1 1 2,2

EB1 Portela 15 1,8 1 1,1 0 0,0

EB1 Figueiró 14 1,7 2 2,1 1 2,2 S. Cipriano

EB1 Chãos

11 1,3 1 1,1 0 0,0

Sub-total 112 13,7 9 8,5 6 13,3 320 39,3 32 31,9 6 13,3 383 47 53 56,4 33 73,3

Total Alunos 815 Docentes 94 Funcionários 45

Fontes: GIASE e Agrupamento de Vil de Souto

Neste agrupamento, com excepção da EB1 de Farminhão, todos os estabelecimentos de

Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo apresentam uma taxa de ocupação inferior a 100 % o que

possibilita que os mesmos funcionem em regime normal. Incluímos neste grupo o JI de

Tondelinha já que, muito embora apresente uma taxa de ocupação superior a 100% (de

acordo com a fórmula utilizada para o cálculo39), funciona em regime normal com uma única

turma (Tabela 119).

De referir que existe um JI (JI de Vil de Souto) que funciona na Junta de Freguesia.

Menciona-se, ainda, que a EB2, 3 D. Duarte é um estabelecimento de ensino com

capacidade para 18 turmas, estando a funcionar no ano lectivo de 2005/06 com 20, o que

significa que se encontra com uma taxa de ocupação superior à sua capacidade (111%)

(Tabela 119).

39 Para o cálculo da taxa de ocupação utilizou-se a média de alunos por turma (21 alunos) a partir das regras de constituição de turmas previstas no Despacho nº 13765/2004, de 13 de Julho de 2004.

155

Tabela 119 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto

Freguesias E. de Ensino Total de Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de Turmas

Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

JI Boaldeia 12 1 2 1 1 12 57 Boaldeia

EB1 Boaldeia 11 1 1 2 1 11 26 EB1 Dade 6 0 1 2 1 6 14

Couto de Baixo EB1 Couto de Baixo

8 1 1 1 1 8 38

JI Farminhão 20 0 1 1 1 20 95 Farminhão

EB1 Farminhão 54 7 4 2 3 18 129

Couto de Cima EB1 Couto de Cima

40 5 4 3 3 13 63

JI Tondelinha de Orgens

25 0 2 1 1 25 119

EB1 Travassós de Orgens

11 1 1 2 1 11 26 Orgens

EB1 Tondelinha de Orgens

24 1 2 3 2 12 38

JI Torredeita 18 1 1 1 1 18 86 EB1 Vila Chã do Monte

9 1 1 1 1 9 43

EB1 Torredeita 83 6 7 4 5 17 99 Torredeita

EB1 Magarelas 5 0 1 1 1 5 24

JI Vil de Souto 16 0 1 1 1 16 76 J. Freguesia EB1 Vil de Souto

29 6 3 2 2

15 69 Vil de Souto EB2, 3 D. Duarte

383 35 56 18 20 19 111

JI Figueiró 21 0 1 1 1 21 100 EB1 Portela 15 0 1 2 1 15 36 EB1 Figueiró 14 1 2 1 1 14 67

S. Cipriano

EB1 Chãos 11 0 1 1 1

11 52

Fontes: GIASE e Agrupamento de Vil de Souto

É visível que é a EB2, 3 a escola que tem mais espaços, limitando-se os

estabelecimentos de ensino ligados à Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo a terem salas normais

(aulas) e recreios (com e sem coberto). Alguns estabelecimentos de ensino indicam que

possuem gabinetes (Tabela 120).

156

Tabela 120 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto

Fregu

esias

E. de Ensino

Salas

Def

Pré-fab

rica

dos/Pro

v.

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Sala Trab Oficina

is

Gab

inetes

Out

ras sa

las

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio

c/cob

erto

Rec

reio S

/cob

erto

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Pista salto

s

Pista C

orrida

Gin

ásio

Cen

tro Rec

urso

s

Con

vivio alun

os

Gab

AS E

scol

ar

JI Boaldeia 1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

Boa

ldeia

EB1 Boaldeia

2 0 S N N N S N N N N S S N N N N N N N N

EB1 Dade 2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

Cou

to de Baixo

EB1 Couto de Baixo

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

JI Farminhão

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

Farmin

hão

EB1 Farminhão

2 0 S N N N S N N N N S S N N N N N N N N

Cou

to de Cim

a

EB1 Couto de Cima

3 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

JI Tondelinha de Orgens

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

EB1 Travassós de Orgens

2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N Org

ens

Tondelinha de Orgens

3 0 S N N N S S N N N S S N N N N N N N N

JI Torredeita

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

EB1 Vila Chã do Monte

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

EB1 Torredeita

4 0 S N N N S N N N N S S N N N N N N N N Tor

rede

ita

EB1 Magarelas

1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

JI Vil de Souto

0 1 S N N N N N N N N N N N N N N N N N N

EB1 Vil de Souto

2 0 S N N N S N N N N S S N N N N N N N N

Vil de Sou

to

EB2, 3 D. Duarte

18 0 S S S S S N S S S S S S S S S S N S S

JI Figueiró 1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

EB1 Portela

2 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

EB1 Figueiró

1 0 S N N N S N N N N S S N N N N N N N N S. C

iprian

o

EB1 Chãos 1 0 S N N N N N N N N S S N N N N N N N N

Fonte: Agrupamento de Vil de Souto

Verifica-se que todos os estabelecimentos de ensino, exceptuando os ligados à

Educação Pré-Escolar, possuem pelo menos um computador e e uma impressora (jacto de

tinta ou multifunções). Continua a ser a EB2, 3 a escola que possui mais equipamento (em

quantidade e variedade) (Tabela 121).

157

Tabela 121 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento de Vil de Souto

Freguesias E. de Ensino

Nº Total com

putado

res

Com

putado

res m

ultiméd

ia

Impr

esso

ra ja

cto de

tinta

Impr

esso

ra L

aser

Sca

nner

Máq

uina

Fotog

ráfica

Digital

Data-

show

Pro

jector

Vídeo

Telev

isor

Multifu

nçõo

es

JI Boaldeia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Boaldeia

EB1 Boaldeia 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3 EB1 Dade 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0

Couto de Baixo EB1 Couto de Baixo 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0 JI Farminhão 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Farminhão EB1 Farminhão 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Couto de Cima EB1 Couto de Cima 4 0 4 0 3 0 0 0 0 0 JI Tondelinha de Orgens 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 EB1 Travassós de Orgens 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Orgens Tondelinha de Orgens 3 0 3 0 3 0 0 0 0 0 JI Torredeita 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Vila Chã do Monte 3 0 2 0 1 0 0 0 0 0 EB1 Torredeita 5 0 5 0 5 0 0 0 0 0

Torredeita

EB1 Magarelas 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0 JI Vil de Souto 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Vil de Souto 3 0 2 0 2 0 0 0 0 0 Vil de Souto EB2, 3 D. Duarte 67 0 3 6 3 1 4 1 0 0 JI Figueiró 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Portela 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 EB1 Figueiró 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0

S. Cipriano

EB1 Chãos 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0

Fonte: Agrupamento de Vil de Souto

4.1.8. Agrupamento de Escolas do Viso

O Agrupamento de Escolas do Viso

abrange cinco freguesias do concelho – Rio de

Loba, Povolide, Stª Maria, Santos Evos e

Fragosela.

É constituído por 25 estabelecimentos de

ensino dos quais 40% são JI, frequentados por

16,8% das crianças que pertencem ao

agrupamento; 56% são Escolas Básicas do 1º

Ciclo, onde cumprem a escolaridade 33,1% das

crianças e uma Escola Básica do 2º e 3º Ciclo

abrangendo 50,2% dos alunos (Tabelas 122 e

123).

Localização do Agrupamento

158

Tabela 122 - Níveis de ensino/estabelecimentos - Agrupamento do Viso Estabelecimento de Ensino

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º Ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Viso 10 40 14 56 1 4,0 25 Fonte: GIASE

Tabela 123 - Número de alunos por níveis de ensino - Agrupamento do Viso Alunos

Pré. Esc. 1º Ciclo 2º / 3º ciclo Total Agrupamento

N % N % N % N

A. E. Viso 291 16,8 574 33,1 871 50,2 1736 Fonte: GIASE

A sede do agrupamento fica situada na freguesia de Rio de Loba e é a EB. 2, 3 do

Viso.

Esta escola, após um aumento de frequência até ao ano lectivo de 2003/04, tem

vindo a perder alunos, registando no ano lectivo 2005/06 um total de 871, número inferior

àquele que o estabelecimento tinha no primeiro ano que serviu de base para este estudo

(Tabela 124 e Gráfico 73).

Tabela 124 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento do Viso Freguesia Estabelecimento de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Rio de Loba EB2, 3 do Viso 884 899 928 898 871 Fonte: GIASE

840

850

860

870

880

890

900

910

920

930

940

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

Gráfico 73 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 - Sede do Agrupamento do Viso

Fonte: GIASE

159

Todos os alunos que frequentam o 5º ano de escolaridade são provenientes das

freguesias que integram a área de influência do agrupamento (Tabela 125 e Gráfico 74).

Tabela 125 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do Agrupamento do Viso

Freguesias Nº de alunos Rio de Loba 48 Santa Maria 37 Santos Evos 20 Povolide 32 Fragosela 29

Fonte: Agrupamento do Viso

Agrupamento de Escolas do Viso

Escola EB2, 3 do Viso

0

10

20

30

40

50

Rio de Loba

Santa Maria

Santos EvosPovolide

Fragosela

Nº de alunos

Gráfico 74 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5º ano de escolaridade (2º Ciclo) - Escola sede do

Agrupamento do Viso Fonte: Agrupamento do Viso

No que se refere aos transportes escolares verifica-se que a distância média das

localidades / lugares de onde são oriundos os alunos que frequentam a escola sede do

Agrupamento é de 9,7 Km (a localidade mais distante fica a 20 Km e a mais próximas a 5

Km) o que corresponde a um tempo gasto médio de 18’ (sendo de 45’ o tempo mais longo e

de 5’ o mais curto) (Tabela 126 e Gráfico 75).

Agrupamento de Escolas do Viso EB2, 3 do Viso

160

Tabela 126 – Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Localidade Km Tempo gasto em minutos

Prime 8 15 Fragosela de Cima 5 10 Alto do Pinheiro 5 10 Vila Corça 10 20 Remonde 8 15 Povolide 15 30 Cadimas 15 30 Barbeita 5 10 Corvos 10 15 Nesprido 10 15 Caçador 3 5 Santos Evos 10 15 Vilar de Ordem 15 20 Fragosela de Baixo 7 15 Vila Meã 10 15 Espadanal 5 10 Carragoso 10 15 Cabril 15 30 Nespereira 12 20 Travassós de Cima 5 10 São Pedro de France 20 45 Média 9,7 18

Fonte: Câmara Municipal

Agrupamento de Escolas do Viso EB 2, 3 do Viso

0

10

20

30

40

50Prime

Fragosela de CimaAlto do Pinheiro

Vila Corça

Remonde

Povolide

Cadimas

Barbeita

Corvos

NespridoCaçadorSantos Evos

Vilar de Ordem

Fragosela de Baixo

Vila Meã

Espadanal

Carragoso

Cabril

Nespereira

Travassós de CimaSão Pedro de France

Km Tempo Gasto em minutos

Gráfico 75 - Distâncias e tempos de percurso dos alunos à EB 2, 3 - Transportes escolares Fonte: Câmara Municipal

161

Pela análise da Tabela respeitante à Educação Pré-Escolar, verifica-se que existe no

agrupamento, no respeitante à frequência, um ligeiro crescimento em quase todos JI, à

excepção do JI de Barbeita, JI do Viso, JI de Pinheiro e JI de Rio de Loba nos quais se

verifica uma ligeira quebra (Tabela 127 e Gráfico 76).

Tabela 127- Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a 2005/06 - Agrupamento do Viso

Freguesias Estabelecimentos de Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

JI Póvoa de Sobrinhos 17 17 24 20 24

JI Barbeita 25 25 25 20 20 Rio deLoba

JI Rio de Loba 50 50 48 42 40

JI Pinheiro 20 22 23 22 15 Santos Evos

JI Corvos 21 18 15 19 25

Fragosela JI Fragosela 25 25 25 25 20

JI Viso 23 25 24 20 20

JI Gumirães 41 43 46 45 44 Stª Maria

Stª Maria - - 50 58 59

Povolide JI Nesprido 9 13 13 17 24

Fonte: GIASE

0

10

20

30

40

50

60

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Anos lectivos

Nº de alunos

JI Póvoa de Sobrinhos JI Barbeita JI Rio de Loba

JI Pinheiro JI Corvos JI Fragosela

JI Viso JI Gumirães Stª Maria

JI Nesprido

Gráfico 76 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - JI de 2001/02 a

2005/06 - Agrupamento do Viso Fonte: GIASE

162

No que se refere ao 1º Ciclo, constata-se a existência de uma variação na frequência,

em todos os estabelecimentos de ensino, do número de alunos. Assim, há escolas que

apresentam uma diminuição de alunos40 (todas as da freguesia de Povolide e a EB1 de Prime)

e outras onde se verifica um aumento (EB1 de Rio de Loba, EB1 de Fragosela e EB1 de

Gumirães). Nas restantes, a oscilação apresentada leva a que quase todos elas tenham, no ano

lectivo 2005/06, um número de alunos igual ou muito próximo do primeiro ano a que se

reporta esta análise (Tabela 128 e Gráfico 77).

Tabela 128 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento do Viso

Freguesias Estabelecimentos de

Ensino 2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

EB1 Barbeita 39 41 35 36 39

EB1 Rio de Loba 60 74 66 78 85 Rio de Loba

EB1 Póvoa de Sobrinhos 44 39 36 35 37

EB1 Pinheio nº2 18 23 14 13 18 Santos Evos

EB1 Corvos 18 12 23 21 23

EB1 Vila Corça 13 11 14 12 11

EB1 Nesprido 30 25 30 36 23

EB1 Carragoso 21 15 11 5 8

EB1 Povolide 30 37 32 31 27

Povolide

EB1 Cabril 14 10 13 9 9

EB1 Prime 26 24 15 12 10 Fragosela

EB1 Fragosela 79 80 91 98 101

EB1 nº 9 - Viso 94 88 86 89 93 Stª Maria

EB1 nº 6 - Gumirães 70 68 72 80 90

Fonte: GIASE

40 Em 2005/06 foi suspensa a EB1 de Santo Evos.

163

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

EB1 Barbeita

EB1 Rio de Loba

EB1 Póvoa de Sobrinhos

EB1 Pinheio nº2

EB1 Corvos

EB1 Vila Corça

EB1 Nesprido

EB1 Carragoso

EB1 Povolide

EB1 Cabril

EB1 Prime

EB1 Fragosela

EB1 nº 9 - Viso

EB1 nº 6 - Gumirães

2001/ 02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Gráfico 77 - Evolução do número de alunos por freguesias/estabelecimentos de ensino - 1º Ciclo de

2001/02 a 2005/06 - Agrupamento do Viso Fonte: GIASE

No Agrupamento de Escolas do Viso cerca de 50,2% dos alunos frequentam a EB2, 3

do Viso, o que representa mais de metade. O mesmo acontece no respeitante ao número de

docentes (61,4%) e funcionários (60%) (Tabela 129).

No que se refere à Educação Pré-Escolar, a frequência de alunos encontra-se em dois

patamares distintos: um que se situa entre os 2,3% e 3,4% (JI de Stª Maria, JI de Rio de Loba

e JI de Gumirães, respectivamente): o outro entre os 0,9% e 1,4% (estão neste patamar os

restantes JI). Constata-se que todos os JI possuem 20 ou mais crianças à excepção do JI de

Pinheiro (Tabela 129).

No âmbito do 1º Ciclo, verifica-se que são os estabelecimentos de ensino mais

afastados da sede do concelho que apresentam valores mais baixos de frequência, muito no

seguimento do que acontece nos outros agrupamentos. Refira-se, aliás, que é neste grupo que

se encontram os estabelecimentos de ensino que têm 10 ou menos alunos (3), 2 situados na

freguesia de Povolide e 1 na freguesia de Fragosela (todos eles na mesma direcção

164

geográfica). O estabelecimento EB1 de Cabril (da freguesia de Povolide) foi suspenso não

vindo a funcionar no ano lectivo de 2006/07 (Tabela 129).

Salienta-se, ainda, que 50% dos 24 estabelecimentos de ensino da Educação Pré-

Escolar e do 1º Ciclo, só têm 1 docente (Tabela 129).

No respeitante aos funcionários, mantém-se a tendência já verificada noutros

agrupamentos, isto é, a maioria dos mesmos encontra-se afecta à EB2, 3 existindo mesmo 4

estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo que não possuem funcionários (Tabela 129).

Tabela 129 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários, em 2005/2006 - Agrupamento do Viso

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º e 3º Ciclo

Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Alunos Docentes Funcio. Freguesias Estabelecimentos

de Ensino N % N % N % N % N % N % N % N % N %

JI Póvoa de Sobrinhos

24 1,4 1 0,6 1 1,4

JI Barbeita 20 1,2 1 0,6 1 1,4

JI Rio Loba 40 2,3 2 1,3 1 1,4

EB1 Barbeita 39 2,2 2 1,3 2 2,9

EB1 Rio de Loba 85 4,9 8 5,1 2 2,9

EB1 Póvoa de Sobrinhos

37 2,1 5 3,2 1 1,4

Rio de Loba

EB2, 3 do Viso

871 50,2 97 61,4 42 60

JI Pinheiro 15 0,9 1 0,6 1 1,4

JI Corvos 25 1,4 1 0,6 1 1,4

EB1 Pinheiro nº2 18 1,0 1 0,6 1 1,4

Santos Evos

EB1 Corvos

23 1,3 1 0,6 1 1,4

JI Fragosela 20 1,2 3 1,9 1 1,4

EB1 Prime 10 0,6 1 0,6 0 0,0 Fragosela

EB1 Fragosela

101 5,8 9 5,7 2 2,9

JI Viso 20 1,2 1 0,6 1 1,4

JI Gumirães 44 3,4 2 2,5 1 1,4

JI Stª Maria 59 3,4 4 2,5 4 5,7

EB1 nº 9 - Viso 93 5,4 3 1,9 2 2,9 Stª Maria

EB1 nº6 - Gumirães

90 5,2 6 3,8 2 2,9

JI Nesprido 24 1,4 1 0,6 1 1,4

EB1 Vila Corça 11 0,6 1 0,6 0 0,0

EB1 Nesprido 23 1,3 3 1,9 1 1,4

EB1 Carragoso 8 0,5 1 0,6 0 0,0

EB1 Povolide 27 1,6 2 1,3 1 1,4

Povolide

EB1 Cabril

9 0,5 1 0,6 0 0,0

Sub-total 291 14,2 17 9,5 13 12,9 574 33,1 44 27,8 15 21,4 871 50,2 97 61,4 42 60

Total Alunos 1736 Docentes 158 Funcionários 70

Fontes: GIASE e Agrupamento do Viso

Quando se cruzam, ao nível da Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo, o número de alunos

existentes em cada estabelecimento de ensino com o número de salas, verifica-se que são os

estabelecimentos mais próximos da sede do concelho aqueles que apresentam uma taxa de

ocupação mais alta. Destaca-se a EB1 de Fragosela, com uma taxa de 160%, a EB1 Nº 9

165

Viso com 148% e a EB1 de Rio de Loba com 135% (superior à capacidade existente). Daqui

decorre que estes estabelecimentos de ensino se encontram em regime de desdobramento.

Existem ainda duas escolas do 1º Ciclo que, muito embora apresentem uma taxa de ocupação

muito próxima dos 100%, funcionam também em regime duplo já que possuem mais turmas

do que salas. São os casos da EB1 de Corvos e EB1 Nº6 de Gumirães. Há, no entanto, outros

estabelecimentos que, ultrapassando os 100%, funcionam em regime normal (ter em conta a

fórmula utilizada para o cálculo41) (Tabela 130).

Refira-se, ainda, que a EB2, 3 do Viso é uma escola com capacidade para 24 turmas,

estando a funcionar no ano lectivo de 2005/2006 com 37 turmas, o que significa que se

encontra com uma taxa de ocupação superior à sua capacidade normal (154%) (Tabela 130).

Tabela 130 - Nº de alunos, Nº de docentes, nº de salas, nº de turmas, nº de alunos por turma e taxa de ocupação por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento do Viso

Estabelecimentos de Ensino Total de

Alunos

Alunos NEE

Nº Docentes

Salas Nº de

Turmas Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

JI Póvoa de Sobrinhos 24 0 1 1 1 24 114

JI Barbeita 20 2 1 1 1 20 95

JI Rio Loba 40 3 2 2 2 20 95

EB1 Barbeita 39 0 2 2 2 20 93

EB1 Rio de Loba 85 4 8 3 5 17 135

EB1 Póvoa de Sobrinhos 37 4 5 2 2

19 88

EB2, 3 do Viso 871 56 97 24 37 24 154

JI Pinheiro 15 0 1 1 1 15 71

JI Corvos 25 0 1 1 1 25 119

EB1 Pinheiro nº2 18 1 1 2 1 18 43

EB1 Corvos 23 0 1 1 2 12 110

JI Fragosela 20 3 3 1 1 20 95

EB1 Prime 10 0 1 2 1 10 24

EB1 Fragosela 101 9 9 3 6 17 160

JI Viso 20 0 1 1 1 20 95

JI Gumirães 44 0 2 2 2 22 105

JI Stª Maria 59 0 4 4 4 15 70

EB1 nº 9 - Viso 93 6 3 3 5 19 148

EB1 nº6 - Gumirães 90 3 6 4 5 18 107

JI Nesprido 24 1 1 1 1 24 114

EB1 Vila Corça 11 1 1 1 1 11 52

EB1 Nesprido 23 1 3 2 2 12 55

EB1 Carragoso 8 0 1 1 1 8 38

EB1 Povolide 27 2 2 3 2 14 43

EB1 Cabril 9 0 1 1 1

9 43

Fontes: GIASE e Agrupamento do Viso

41 Para o cálculo da taxa de ocupação utilizou-se a média de alunos por turma (21 alunos) a partir das regras de constituição de turmas previstas no Despacho nº 13765/2004, de 13 de Julho de 2004.

166

A escola EB2, 3 do Viso é aquela que possui mais espaços. Existe, no entanto, já um

número significativo de estabelecimentos de ensino que possuem algumas estruturas de apoio

educativo (exemplos: gabinetes e outras salas) (Tabela 131).

Tabela 131 - Espaços existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento do Viso

Fregu

esias

E. de Ensino

Salas

Def

Pré

-fab

rica

dos

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Sala Trab Oficina

is

Gab

inetes

Out

ras sa

las

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio

c/cob

erto

Rec

reio S

/cob

erto

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Pista salto

s

Gin

ásio

Sala Pro

long

amen

to H

orár

io

Bibliot

eca

Cen

tro Rec

urso

s

Con

vivio alun

os

Gab

AS E

scol

ar

JI Póvoa de Sobrinhos

1 0 S N N N S N S N S S N N N N N N N N N

JI Barbeita 1 0 S N N N N N N N S S N N N N N N N N N JI Rio Loba 2 0 S N N N S S S S N N N N N N N N N N N EB1 Barbeita 2 0 S N N N S N N N N S N N N N N N N N N EB1 Rio de Loba

3 0 S N N N S S N N N S N N N N N N N N N

EB1 Póvoa de Sobrinhos

2 0 S N N N S N N N S S N N N N N N N N N

Rio de Lob

a

EB2, 3 do Viso

24 0 S S S S S S S S S S S S S S N S S S S

JI Pinheiro 1 0 S N N N S N S N S S N N N N N N N N N JI Corvos 1 0 S N N N N S S N S S N N N N N N N N N EB1 Pinheiro nº2

2 0 S N N N S N N N N S N N N N N N N N N San

tos

Evo

s

EB1 Corvos 1 0 S N N N S N S N N S N N N N N N N N N

JI Fragosela 1 0 S N N N N N N N S S N N N N N N N N N

EB1 Prime 2 0 S N N N N N N N N S N N N N N N N N N

Frago

sela

EB1 Fragosela 3 0 S N N N S N S N N S N N N N N N S N N

JI Viso 1 0 S N N N S S N N S S N N N N N S N N N JI Gumirães 2 0 S N N N S N S N S S N N N N N N N N N JI Stª Maria 4 0 S N N N N N N N N S N N N N S N N N N EB1 nº 9 - Viso

3 0 S N S N S N N N N S N N N N N S N N N

Stª M

aria

EB1 nº6 - Gumirães

4 0 S N N N S S S S S S N S N N N N N N N

JI Nesprido 1 0 S N N N S N S N S S N N N N N N N N N EB1 Vila Corça

1 0 S N N N N N N N N S N N N N N N N N N

EB1 Nesprido 2 0 S N N N S S S S N S N N N N N N N N N EB1 Carragoso

1 0 S N N N S N N N N S N N N N N N N N N

EB1 Povolide 3 0 S N N N S S S S N S N N N N N N N N N

Pov

olid

e

EB1 Cabril 1 0 S N N N S N N N N S N N N N N N N N N

Fonte: Agrupamento do Viso

Ao nível dos equipamentos, verifica-se que todos os estabelecimentos de ensino,

excepto os ligados à Educação Pré-Escolar, possuem pelo menos um computador e

impressoras (jacto de tinta ou multifunções). Continua a ser a EB2, 3 aquela que possui mais

equipamento (quer ao nível da quantidade quer da variedade). Existe um conjunto de

estabelecimentos que possuem fotocopiadora (Tabela 132).

167

Tabela 132 - Equipamentos existentes por estabelecimentos de ensino/freguesias/ em 2005/06 - Agrupamento do Viso

Fre

gues

ias

E de Ensino

Nº Total com

putado

res

Com

putado

res m

ultim

édia

Impr

esso

ra ja

cto de

tint

a

Impr

esso

ra L

aser

Sca

nner

Máq

uina

Fot

ográ

fica

Dig

ital

Pro

jector

Víd

eo

Fot

ocop

iado

ras

Fax

JI Póvoa de Sobrinhos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JI Barbeita 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JI Rio Loba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Barbeita 3 0 2 0 0 0 0 1 0

EB1 Rio de Loba 3 0 3 0 0 0 0 1 0 EB1 Póvoa de Sobrinhos 2 0 2 0 0 0 0 1 0 R

io de Lob

a

EB2, 3 do Viso 72 0 10 5 5 1 3 6 1 JI Pinheiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JI Corvos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Pinheiro nº2 2 0 2 0 0 0 0 0 0 S

antos

Evo

s

EB1 Corvos 2 0 2 0 0 0 0 0 0

JI Fragosela 0 0 0 0 0 0 0 0 0

EB1 Prime 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Frag

osela

EB1 Fragosela 8 0 8 0 0 0 0 1 0 JI Viso 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JI Gumirães 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 nº 9 - Viso 5 0 5 0 0 0 0 1 0 St

ª M

aria

EB1 nº6 - Gumirães 5 0 5 0 0 0 0 1 1 JI Nesprido 0 0 0 0 0 0 0 0 0 EB1 Vila Corça 1 0 1 0 0 0 0 0 0 EB1 Nesprido 2 0 1 0 0 1 0 1 0 EB1 Carragoso 1 0 1 0 0 0 0 0 0 EB1 Povolide 3 0 3 0 0 0 0 0 0 P

ovolid

e

EB1 Cabril 1 0 1 0 0 0 0 0 0

Fonte: Agrupamento do Viso

4.2. Escolas Públicas não agrupadas

4.2.1. Escola Secundária Alves Martins

Na escola Secundária Alves Martins tem-se verificado, ao longo dos cinco anos de

referência, um decréscimo de alunos (Tabela 133 e Gráfico 78).

Tabela 133 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 – Escola Secundária Alves Martins Estabelecimento 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

Escola Secundária Alves Martins 1535 1522 1465 1494 1409 Fonte: DREC

168

1340

1360

1380

1400

1420

1440

1460

1480

1500

1520

1540

1560

2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

Gráfico 78 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 – Escola Secundária Alves Martins

Fonte: DREC

A maioria dos alunos que frequenta o 10º ano de escolaridade são provenientes,

fundamentalmente, das freguesias do concelho de Viseu. No entanto, existe um pequeno

número de alunos (7,7%) que são oriundos de freguesias de fora do concelho (Tabela 134 e

Gráfico 79).

Tabela 134 - Freguesias de proveniência dos alunos do 10º ano de escolaridade - Escola Secundária Alves Martins

Freguesias do Concelho Nº de alunos Freguesias fora do

Concelho Nº de alunos Coração de Jesus 116 Nelas 6 Ranhados 47 Lageosa do Dão 6 Rio de Loba 46 Vouzela 5 Santa Maria 38 Sernancelhe 4 S. José 31 Mangualde 3 S. Salvador 26 Vila Nova de Paiva 3 Repeses 23 Aguiar da Beira 2 Vil de Soito 23 S. Pedro do Sul 2 S. João de Lourosa 21 Tarouca 1 Vila Chã de Sá 16 Guarda 1 Fragosela 12 Penedono 1 Abraveses 11 Castro Daire 1 Orgens 11 Tabuaço 1 Mundão 10 Sátão 1 Silgueiros 10 Carregal do Sal 1 Couto de Cima 6 Meda 1 S. Cipriano 5 Penalva do Castelo 1 Campo 5 Total 40 (7,7%) Povolide 4 Bodiosa 3 Santos Evos 3 Fail 3 Torredeita 3 São Pedro de France 2 Cota 2 Couto de Baixo 2

Fonte: Escola Secundária Alves Martins

169

Escola Secundária Alves Martins

0

20

40

60

80

100

120

Coração de JesusRanhados

Rio de LobaSanta Maria

S. José

S. Salvador

Repeses

Vil de Soito

S. João de Lourosa

Vila Chã de Sá

Fragosela

Abraveses

Orgens

Mundão

Silgueiros

Couto de Cima

S. Cipriano

Campo

PovolideBodiosa

Santos EvosFailTorredeitaSão Pedro de FranceCota

Couto de Baixo

Nelas

Lageosa do Dão

Vouzela

Sernancelhe

Mangualde

Vila Nova de Paiva

Aguiar da Beira

S. Pedro do Sul

Tarouca

Guarda

Penedono

Castro Daire

Tabuaço

SátãoCarregal do Sal

MedaPenalva do Castelo

Nº de alunos

Gráfico 79 - Freguesias de proveniência dos alunos do 10º ano de escolaridade - Escola Secundária Alves

Martins Fonte: Escola Secundária Alves Martins

É visível que nesta escola, a maioria dos alunos (96,5 %) frequenta cursos Científico

Humanísticos e CSPOPE, havendo uma pequena parte que frequenta cursos Tecnológicos

(3,5%) (Tabela 135).

Tabela 135 - Distribuição dos alunos por cursos - Escola Secundária Alves Martins Cursos Alunos Cursos Alunos

Reforma Educativa N % Anteriores à reforma N % Ciencias e Tecnologia 550 39,0 CSPOPE 306 21,7 C. Socio Econ. 75 5,3 Química C. Sociais e Humanas 100 7,1 Const. Civil Línguas e Literaturas Elect. Electrónica Artes Visuais 162 11,5 Mecânica

Científico Humanísticos

Sub Total 887 63,0 Informática Const. Civil

1º Agrup.

Sub Total 306 21,7 Elect Electrónica CSPOPE 69 4,9 Informática Design Design de Equipam. Artes e Ofícios Multimédia 50 3,5

2º Agrup.

Sub Total 69 4,9 Administração CSPOPE 40 2,8 Marketing Serv. Com. Ordenam. Ter. e Amb. Administração Acção Social

3º Agrup.

Sub Total 40 2,8 Desporto CSPOPE 57 4,0

Tecnológicos

Sub Total 50 3,5 Acção Social Total 937 66,5 Comunicação

4º Agrup.

Sub Total 57 4,0 Total 472 33,5

Nº de alunos na escola 1409 100 Fonte: Escola Secundária Alves Martins

170

Trata-se de um estabelecimento que possui capacidade para 67 turmas estando a

funcionar, no ano lectivo 2005/06, com esse número de turmas, apresentando assim uma taxa

de ocupação de 100% (Tabela 136).

Tabela 136 - Nº de alunos, nº de docentes, capacidade de turmas, turmas existentes, nº de alunos por turma e taxa de ocupação em 2005/06

Total de

Alunos

Nº Docentes

Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

1409 208 67 67 21 100

Fonte: GIASE/Escola Secundária Alves Martins

Esta escola possui um conjunto de espaços que vão desde a sala de aulas até

laboratórios, passando por biblioteca e sala de informática, entre outros (Tabela 137).

Tabela 137 - Espaços existentes em 2005/06 - Escola Alves Martins

Salas Def

Salas Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Lab

oratór

ios

Oficina

s

Out

ras sa

las

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio

c/cob

erto

Rec

reio

S/cob

erto

Balne

ário

Cam

po Jog

os

Gin

ásio

Bibliot

eca

67 S S S 3 0 S S S S S S S S S S

Fonte: Escola Secundária Alves Martins

No respeitante aos equipamentos mencionados pela escola, verifica-se que estão

fundamentalmente ligados às tecnologias de informação (Tabela 138).

Tabela 138 - Equipamentos existentes em 2005/06 - Escola Alves Martins

Nº Total computadores

Impressora jacto de tinta

Impressora Laser Scanner

Máquina Fotográfica

Digital Projector Vídeo

121 8 3 2 1 5

Fonte: Escola Secundária Alves Martins

171

4.2.2. Escola Secundária Emídio Navarro

Como na escola anterior, também a Escola Emílio Navarro tem vindo a perder alunos

nos últimos cinco anos (Tabela 139 e Gráfico 80).

Tabela 139 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 – Escola Secundária Emídio Navarro

Estabelecimento 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 Escola Secundária Emídio Navarro 1203 1121 1029 1068 966

Fonte: DREC

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

Gráfico 80 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 – Escola Secundária Emídio Navarro

Fonte: DREC

A maioria dos alunos que frequenta o 10º ano de escolaridade é proveniente,

fundamentalmente, das freguesias do concelho de Viseu. No entanto, existe um pequeno

número de alunos (9,4%) oriundo de freguesias de fora do concelho, maioritariamente

pertencentes ao distrito de Viseu (Tabela 140 e Gráfico 81).

172

Tabela 140 - Freguesias de proveniência dos alunos do 10º ano de escolaridade - Escola Secundária Emídio Navarro

Freguesias do Concelho Nº de alunos Freguesias fora do Concelho Nº de alunos Rio de Loba 34 Penedono 9 Santa Maria 18 Nelas 4 Fragosela 16 Castro Daire 3 Coração de Jesus 15 Moimenta da Beira 3 Mundão 15 Sátão 2 São Pedro de France 15 Sernancelhe 2 Cepões 14 Tondela 2 S. José 14 Fornos de Algodres 1 S. João de Lourosa 13 Mangualde 1 Silgueiros 13 Vila Nova de Paiva 1 Cavernães 11 Vouzela 1 Abraveses 10 Total 29 (9,4%) Bodiosa 10 Campo 10 Povolide 10 Orgens 8 Santos Evos 8 Vila Chã de Sá 6 Couto de Cima 5 Ranhados 5 S. Salvador 5 Barreiros 4 Calde 4 Fail 3 Torredeita 3 Vil de Soito 3 Boa Aldeia 2 Cota 2 Farminhão 2 Ribafeita 2

Fonte: Escola Secundária Emídio Navarro

Escola Secundária Emídio Navarro

0

5

10

15

20

25

30

35

Rio de Loba

Santa MariaFragosela

Coração de Jesus

Mundão

São Pedro de France

Cepões

S. José

S. João de Lourosa

Silgueiros

Cavernães

Abraveses

Bodiosa

Campo

Povolide

Orgens

Santos Evos

Vila Chã de SáCouto de Cima

RanhadosS. SalvadorBarreirosCaldeFail

Torredeita

Vil de Soito

Boa Aldeia

Cota

Farminhão

Ribafeita

Penedono

Nelas

Castro Daire

Moimenta da Beira

Sátão

Sernancelhe

Tondela

Fornos de Algodres

MangualdeVila Nova de Paiva

Vouzela

Nº de alunos

Gráfico 81 - Freguesias de proveniência dos alunos do 10º ano de escolaridade - Escola Secundária

Emídio Navarro Fonte: Escola Secundária Emídio Navarro

173

No que respeita à distribuição dos alunos, por cursos, verifica-se que os mesmos se

distribuem pelos Científico Humanísticos e CSPOPE (59,4%) e pelos cursos Tecnológicos

(40,6%), com predominância para os primeiros (Tabela 141).

Tabela 141 - Distribuição dos alunos por cursos - Escola Secundária Emídio Navarro

Cursos Alunos Cursos Alunos Reforma Educativa N % Anteriores à reforma N %

Ciencias e Tecnologia 202 20,9 CSPOPE 160 16,6 C. Socio Econ. 41 4,2 Química C. Sociais e Humanas 81 8,4 Const. Civil Línguas e Literaturas Elect. Electrónica 29 3,0 Artes Visuais Mecânica

Científico Humanísticos

Sub Total 324 33,5 Informática 20 2,1 Const. Civil

1º Agrup.

Sub Total 209 21,6 Elect Electrónica 62 6,4 CSPOPE Informática 91 9,4 Design Design de Equipam. Artes e Ofícios Multimédia

2º Agrup.

Sub Total 0 0,0 Administração 108 11,2 CSPOPE 37 3,8 Martkting Serv. Com. Ordenam. Ter. e Amb. Administração 82 8,5 Acção Social

3º Agrup.

Sub Total 119 12,3 Desporto CSPOPE 53 5,5

Tecnológicos

Sub Total 261 27,0 Acção Social Total 585 60,6 Comunicação

4º Agrup.

Sub Total 53 5,5 Total 381 39,4

Nº de alunos na escola 966 100

Fonte: DREC

Trata-se de uma escola com capacidade para 54 turmas verificando-se, no ano lectivo

de 2005/06, a existência de 45, o que configura uma taxa de ocupação de 83% (Tabela 142).

Tabela 142 - Nº de alunos, nº de docentes, capacidade de turmas, turmas existentes, nº de alunos por turma e taxa de ocupação em 2005/06 - Escola Secundária Emídio Navarro

Total de

Alunos

Nº Docentes

Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

966 162 54 45 21 83

Fonte: DREC/ Escola Secundária Emídio Navarro

O estabelecimento possui um conjunto de espaços que possibilitam o desenvolvimento

e o cumprimento dos programas afectos aos cursos existentes (Oficinas, sala de ciências,

laboratórios, sala de informática, entre outros) (Tabela 143).

174

Tabela 143 - Espaços existentes em 2005/06 - Escola Secundária Emídio Navarro

Salas

Def

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Sala Trab Oficina

is

Lab

oratór

ios

Oficina

s

Salas Pro

fs

Can

tina

Rec

reio

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erto

Rec

reio S

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erto

Balne

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Gin

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Bib

liot

eca

Med

iateca

Cen

tro Rec

urso

s

Con

vivi

o alun

os

Gab

AS E

scol

ar

Gab

Atend

imen

to

54 S S S S 4 3 S S S S S S S S S S S S S

Fonte: Escola Secundária Emídio Navarro

À semelhança da escola anterior, os equipamentos existentes estão também eles

ligados, fundamentalmente, às tecnologias da informação e comunicação (Tabela 144).

Tabela 144 - Equipamentos existentes em 2005/06 - Escola Secundária Emídio Navarro

Nº Total com

putado

res

Com

putado

res m

ultiméd

ia

Impr

esso

ra ja

cto de

tinta

Impr

esso

ra L

aser

Sca

nner

Máq

uina

Fotog

ráfica

Dig

ital

Câm

ara Víd

eo D

igital

Pro

jector

Vídeo

142 143 14 3 6 1 1 7

Fonte: Escola Secundária Emídio Navarro

4.2.3. Escola Secundária Viriato

A Escola Secundária Viriato tem vindo ao longo os tempos a perder alunos, tal como

as restantes escolas secundárias do concelho. No ano lectivo 2005/06, encontram-se a

frequentar este estabelecimento 814 alunos (Tabela 145 e Gráfico 82).

Tabela 145 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 – Escola Secundária Viriato Estabelecimento 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

Escola Secundária Viriato 1070 1008 1028 943 814 Fonte: DREC

175

0

200

400

600

800

1000

1200

2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

Gráfico 82 - Evolução do número de alunos de 2001/02 a 2005/06 – Escola Secundária Viriato

Fonte: DREC

Nesta escola encontra-se a funcionar o 3º Ciclo do Ensino Básico (com 244 alunos –

30%) e o Ensino Secundário (com 570 alunos – 70%).

Dos alunos matriculados no 10º ano, 95,6% são provenientes das freguesias do

concelho de Viseu, existindo uma minoria (4,4%) que é oriunda de freguesias de fora do

concelho (Tabela 146 e Gráfico 83).

Tabela 146 - Freguesias de proveniência dos alunos do 10º ano de escolaridade - Escola Secundária

Viriato

Freguesias do concelho Nº de alunos Freguesias fora do

concelho Nº de alunos Abraveses 60 Carregal do Sal 3 Vil de Soito 23 Canas de Senhorim 2 Campo 21 Mortágua 2 Calde 13 S. Pedro do Sul 2 S. José 11 Santa Comba Dão 1 Lordosa 10 Sernancelhe 1 Ranhados 7 Oliveira de Frades 1 Rio de Loba 7 Castro Daire 1 Orgens 7 Total 10 (4,4%) Santa Maria 6 S. João de Lourosa 6 Silgueiros 6 Ribafeita 6 Coração de Jesus 5 Vila Chã de Sá 5 Bodiosa 5 S. Salvador 4 Repeses 2 Cavernães 2 Fail 2 Cepões 2 Fragosela 1 Mundão 1 Povolide 1 Torredeita 1 Couto de Baixo 1

Fonte: Escola Secundária Viriato

176

Escola Secundária Viriato

0

10

20

30

40

50

60

Abraveses

Vil de Soito Campo

Calde

S. José

Lordosa

Ranhados

Rio de Loba

Orgens

Santa Maria

S. João de Lourosa

Silgueiros

Ribafeita

Coração de Jesus

Vila Chã de Sá

BodiosaS. Salvador

RepesesCavernães

Fail

Cepões

Fragosela

Mundão

Povolide

Torredeita

Couto de Baixo

Carregal do Sal

Canas de Senhorim

Mortágua

S. Pedro do Sul

Santa Comba Dão

Sernancelhe

Oliveira de FradesCastro Daire

Nº de alunos

Gráfico 83 - Freguesias de proveniência dos alunos do 10º ano de escolaridade - Escola Secundária

Viriato Fonte: Escola Secundária Viriato

Dos alunos que se encontam matriculados nesta escola, no ensino secundário, 73%

frequentam cursos do tipo Científico Humanísticos e CSPOPE e 27% frequentam cursos do

tipo Tecnológicos (Tabela 147).

Tabela 147 - Distribuição dos alunos por cursos - Escola Secundária Viriato Cursos Alunos Cursos Alunos

Reforma Educativa N % Anteriores à reforma N % Ciencias e Tecnologia 136 23,9 CSPOPE 108 18,9 C. Socio Econ. Química C. Sociais e Humanas 52 9,1 Const. Civil Línguas e Literaturas 14 2,5 Elect. Electrónica Aretes Visuais 44 7,7 Mecânica

Científico Humanísticos

Sub Total 246 43,2 Informática Const. Civil

1º Agrup.

Sub Total 108 18,9 Elect Electrónica CSPOPE 20 3,5 Informática Design Design de Equipam. Artes e Ofícios Multimédia

2º Agrup.

Sub Total 20 3,5 Administração CSPOPE 16 2,8 Martkting Serv. Com. Ordenam. Ter. e Amb. Administração Acção Social 93 16,3

3º Agrup.

Sub Total 16 2,8 Desporto 19 3,3 CSPOPE 26 4,6

Tecnológicos

Sub Total 112 19,6 Acção Social 42 7,4 Total 358 62,8 Comunicação

4º Agrup.

Sub Total 68 11,9 Total 212 37,2

Nº de alunos na escola 570 100,0

Fonte: DREC

177

Trata-se de uma escola com capacidade para 46 turmas verificando-se, no ano lectivo

de 2005/06, a existência de 46, o que configura uma taxa de ocupação de 100% (Tabela 148).

Tabela 148 - Nº de alunos, nº de docentes, capacidade de turmas, turmas existentes, nº de alunos por turma e taxa de ocupação em 2005/06 - Escola Secundária Viriato

Total de

Alunos

Nº Docentes

Cap. Turm.

Turm. Exist

Nº Alunos p/ turma

Taxa de Ocupação

% Obs.

814 219 46 46 18 100

Fonte: DREC/ Escola Secundária Viriato

A escola possui um conjunto de espaços variados (laboratórios, oficinas, etc.) (Tabela

149).

Tabela 149 - Espaços existentes em 2005/06 – Escola Secundária Viriato

Salas

Def

Salas

Nor

mais

Sala Ciênc

ias

Sala In

form

ática

Sala Tra

b Oficina

is

Lab

oratór

ios

Oficina

s

Gab

inetes

Salas

Pro

fs

Can

tina

Coz

inha

/Cop

a

Rec

reio c/cob

erto

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Balne

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Cam

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Bibliotec

a

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iateca

Cen

tro Rec

urso

s

Con

vivio alun

os

Gab

AS E

scol

ar

Gab

Atend

imen

to

46 S S S S 3 1 S S S S sS S S S S S S S S S S

Fonte: Escola Secundária Viriato

No que concerne aos equipamentos, à semelhança das escolas anteriores, só existe

referência aos que se encontram associados às tecnologias de informação e comunicação

(Tabela 150).

Tabela 150 - Equipamentos existentes em 2005/06 – Escola Secundária Viriato

Nº Total com

putado

res

Impr

esso

ra ja

cto de

tint

a

Impr

esso

ra L

aser

Plotter

Sca

nner

Máq

uina

Fotog

ráfica

Dig

ital

Pro

jector

Víd

eo

139 12 11 1 5 1 6

Fonte: Escola Secundária Viriato

178

4.3. Ensino Especial

As Unidades Especializadas de Apoio à Inclusão Escolar inserem-se num continuum de

respostas educativas abrangentes e diversificadas e são disponibilizadas por estabelecimentos

de ensino de referência.

Partindo do caso concreto – das características individuais de cada criança e jovem bem

como das características dos contextos educativos – estas unidades pretendem desenvolver

competências que visem, de acordo com o principio da adequação, promover o acesso ao

currículo e respectivo desenvolvimento de crianças e jovens com multideficiência,

surdocegueira congénita ou perturbações do autismo, bem como com surdez.

No concelho de Viseu, foram criadas duas Unidades Especializadas de Apoio à

Inclusão, a saber: a Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens com

Perturbações do Espectro do Autismo e a Unidade de Apoio à Educação de Crianças e

Jovens Surdos.

A primeira Unidade – Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens com

Perturbações do Espectro do Autismo – criada no ano lectivo de 1998/1999, surgiu da

necessidade de ser dada uma resposta de qualidade a crianças que apresentavam Perturbações

de Espectro Autista e que por esse motivo manifestavam, entre outras, dificuldades muito

específicas em três áreas do seu desenvolvimento: alteração qualitativa das interacções

sociais, da comunicação verbal e não verbal, padrões repetitivos e estereotipados de

comportamento.

Devido ao facto desta população apresentar características e dificuldades muito

especificas, a investigação tem vindo a demonstrar que a organização da resposta educativa à

população portadora desta perturbação passa por ter em conta as suas necessidades de

interiorizar rotinas consistentes, podendo ser realizado através de um ensino estruturado.

O Programa TEACCH – Treatment and Education of Autistic and Related

Communication Handicapped Children – constitui um modelo de intervenção

desenvolvido para o Autismo, em 1971, por Eric Schopler e seus colaboradores na Carolina

do norte (EUA) e vem utilizado, nas últimas décadas em muitos países, na educação de

crianças e jovens com Autismo.

É, pois, neste seguimento que é criada, no então Agrupamento de Escolas e jardins-de-

infância da Ribeira, uma Sala de Ensino Estruturado Segundo a Metodologia TEACCH.

Tendo sido sinalizado, em Viseu, um número significativo de crianças que

apresentavam esta perturbação, pretendeu-se com a criação desta Unidade Especializada

179

implementar a metodologia TEACCH. Esta metodologia, que coloca o enfoque no Ensino

Estruturado, consiste basicamente num sistema de organização do espaço, do tempo, dos

materiais e das actividades de forma a facilitar os processos de aprendizagem e a autonomia

das crianças, ao mesmo tempo que procura diminuir a ocorrência de problemas de

comportamento. Trata-se de um modelo de intervenção suficientemente flexível, pois permite

ao técnico encontrar as estratégias mais adequadas de forma a responder às necessidades de

cada aluno.

Esta Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens com Autismo, na qualidade de

Unidade Especializada de Apoio à Inclusão, tem como objectivo central promover o

desenvolvimento de competências de autonomia e a melhoria dos comportamentos do aluno

com Perturbações do Espectro do autismo nos seus diferentes contextos de vida (em casa, na

escola, na comunidade), de forma a favorecer a sua inclusão no maior número de actividades

junto dos seus pares e adultos, prevenindo, assim, a sua institucionalização.

Actualmente, prestam funções de apoio na Unidade de Apoio à Educação de Crianças

e Jovens com Perturbações do Espectro do Autismo, em funcionamento na Escola da

Ribeira, integrada no Agrupamento de Escolas Grão Vasco, duas Professoras de Educação

Especial com formação especializada neta Área de Intervenção e uma Terapeuta da Fala.

Já a Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos de Viseu iniciou as

actividades no ano lectivo de2003/2004. A criação desta Unidade Especializada de Apoio à

Inclusão decorreu de uma conjugação de esforços, entre serviços, em virtude de só naquele

ano terem sido assegurados, a nível do ensino regular, integrado nos Serviços Especializados

de Apoio Educativo do Agrupamento de Escolas e Jardins-de-infância de Marzovelos, ao

abrigo do artigo n.º38, do Decreto-lei n.º115-A/98, de 4 de Maio, os mecanismos de resposta

à especificidade social, cultural e linguística que caracteriza a educação das crianças e dos

jovens surdos em Viseu.

No entanto, importa referir que o atendimento e a educação desta população específica

vinham a ser ministrados, até então, pela Casa Infante de Viseu.

A Casa Infante D. Henrique era um estabelecimento de ensino de crianças e jovens

surdos integrado no Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Viseu. Este

estabelecimento, localizado bem no centro de Viseu, na Rua Nunes de Carvalho, foi criado

por despacho ministerial, em 1973 e integrado no Centro de Educação Especial passando,

nos anos oitenta, para a alçada do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de

180

Viseu. A sua população alvo era caracterizada por crianças com perturbações da linguagem e

crianças em idade de jardim-de-infância.

Considerando que esta instituição era um estabelecimento integrado no Centro Distrital

de Solidariedade Segurança Social de Viseu, o Centro de Área Educativa de Viseu

diligenciou no sentido de ser avaliada a possibilidade desta instituição ser considerada um

estabelecimento de ensino especial, no âmbito da Portaria nº1102/97,de 3 de Novembro,

proposta que se revelou inviável em termos legais.

Neste contexto, a criação desta Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens

Surdos de Viseu surgiu da necessidade de ser criada uma resposta educativa que assegurasse

um processo de ensino/aprendizagem adequado às necessidades específicas das crianças e

alunos surdos, nos estabelecimentos do ensino público pré-escolar e básico, pretendendo que

a mesma viesse a abranger a intervenção precoce e, perspectivando o futuro, o ensino

secundário.

Em síntese, a Unidade de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos de Viseu, em

funcionamento desde o ano lectivo de 2003/2004, tem como principal objectivo a promoção

da qualidade do ensino dirigido a crianças e jovens surdos, isso é, “aplicar metodologias e

estratégias de intervenção interdisciplinares, adequadas a crianças e jovens com

diferentes graus de surdez, com ou sem problemas associados, visando o seu

desenvolvimento educativo e a sua integração social e escolar”.

Actualmente, prestam funções nesta Unidade, para além dos docentes titulares de

turmas, três Professores de Educação Especial com formação especializada em Deficiência

Auditiva, uma Terapeuta da Fala e um Formador de Língua Gestual Portuguesa.

Para além do já referido, existe uma Intervenção Precoce a nível Concelhio,

constituída por uma Equipa Distrital, onde uma Educadora de Infância é todos os anos

destacada para exercer as suas funções.

Por fim, também se realizam no Hospital São Teotónio de Viseu Consultas de

Desenvolvimento, onde as crianças são acompanhadas por uma Educadora ou por um

Professor do 1º Ciclo.

181

4.4 Escolas Privadas /Ensino Particular e Cooperativo

A oferta do ensino particular e cooperativo incide fundamentalmente na área da

Educação Pré-Escolar. No entanto, para além deste nível de ensino, é possível encontrar

estabelecimentos orientados para o ensino básico (1º Ciclo, 2º Ciclo e 3º Ciclo) bem como

para o ensino profissional.

Refira-se que os estabelecimentos de ensino ligados à Educação Pré-Escolar se

encontram distribuidos por diversas freguesias do concelho, registando-se, no entanto,

alguma concentração nas freguesias da sede. Quanto aos estabelecimentos do ensino básico,

verifica-se que se encontram localizados nas freguesias da sede do concelho (excepção para a

Escola Básica Integrada “Jean Piaget”). Todos estes estabelecimentos apresentam taxas de

ocupação que ou se situam nos 100% ou muito próximo deste número (Tabela 151).

Tabela 151 - Caracterização geral dos estabelecimentos de ensino: Localização, níveis de ensino, alunos, docentes, funcionários, em 2005/2006 – Ensino Particular e Cooperativo

Alunos Nº

Docentes Salas

Cap. Turm.

Tur. Exist

Freg. Estabelecimentos de Ensino Nível de Ensino N N N N N

Taxa de Ocupação

%

Pré-Escolar 21 1 1 84 1º Ciclo 21 3 2

42

2º Ciclo 210 11 Campo

Escola Básica Integrada e Secundária "Jean Piaget"

3º Ciclo 311 43 24 24 100

Coração de Jesus Vispolegar Pré-Escolar 25 2 1 100 JI P. Câmara M. de Viseu Pré-Escolar 53 2 2 106

Pré-Escolar 90 6 5 72 João de Deus

1º Ciclo 138 6 5 110

Nº Sra Fátima - Stª Cº Misericórdia

Pré-Escolar 145 6 6 97

JI S. Sebastião Pré-Escolar 139 6 6

93 2º Ciclo 162 17

Santa Maria

Colégio "Via Sacra" 3º Ciclo 259 47

16 16 100

JI. C. S. Paroquial S. José Pré-Escolar 75 4 3 100 São José JI Fund. D. José C. Moreira

Pinto Pré-Escolar 46 2 2

92

Jardim Infantil da Fundação D. Mariana Seixas

Pré-Escolar 120 7 6 80 Ranhados

Cento Social Jesus Maria José Pré-Escolar 91 6 4

91 J I do Centro Social Cultural D.R.Balsa Nova

Pré-Escolar 69 3 3 92

1º Ciclo 123 7 5

98 2º Ciclo 110 13

Colégio da Imaculada Conceição

3º Ciclo 170 28 10 10 100

Coração de Jesus

Jardim de Infância O Miminho Pré-Escolar 43 2 3 57 Orgens JI Orgens Pré-Escolar 44 2 2

88

Mundão J. I. da Paroquia de Mundão Pré-Escolar 75 3 3 100

Couto de cima J. I. da Associação Solidariedade Social Coutoense

Pré-Escolar 51 2 2 102

Farminhão As. Solid. S. Rec. e Desp. de Farminhão

Pré-Escolar 22 1 1 88

Torredeita J. I. da Fund. Joaquim Santos Pré-Escolar 64 3 3

85

Povolide Centro Paroq. de Povolide Pré-Escolar 43 3 2 86

Rio de Loba A Alcofa - Creche e Infantário, Lda.

Pré-Escolar 26 1 1

104

Fonte: Escolas

182

As escolas profissionais são frequentadas por 797 alunos (Tabela 152).

Tabela 152 - Distribuição do nº de alunos nas Escolas Profissionais Estabelecimentos Alunos

Escola Profissional de Torredeita 420 Escola Profissional Dª Mariana Seixas 333

Escola Profissional Profitecla 44 Fonte: Escolas

Note-se que as escolas do Ensino Básico e as escolas Profissionais recebem alunos das

diferentes freguesias do concelho. De destacar a Escola Profissional de Torredeita que tem

uma grande capacidade de captação de alunos de fora do concelho, uma vez que 62,1% dos

mesmos estão nestas condições (Tabelas 153,154 e 155 e Gráficos 84,85 e 86).

Tabela 153 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5ºano de escolaridade - Colégio Via Sacra Freguesias Nº de alunos

Abraveses 7

Campo 4

S. José 10

Ranhados 9

Rio de Loba 15

Orgens 2

Santa Maria 13

S. João de Lourosa 4

Coração de Jesus 4

Repeses 5

Fragosela 6

Mundão 1 Fonte: Escola

183

Colégio da Via Sacra

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Abraveses

Campo

S. José

Ranhados

Rio de Loba

Orgens

Santa Maria

S. João de Lourosa

Coração de Jesus

Repeses

Fragosela

Mundão

Nº de alunos

Gráfico 84 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5ºano de escolaridade - Colégio Via Sacra

Fonte: Escola

Tabela 154 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5ºano de escolaridade - Colégio Imaculada da Conceição

Freguesias Nº de alunos Orgens 24 Santa Maria 5 Coração de Jesus 4 S. Salvador 3

Fonte: Escola

184

Colégio Imaculada Conceição

0

5

10

15

20

25

Orgens

Santa Maria

Coração de Jesus

S. Salvador

Nº de alunos

Gráfico 85 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5ºano de escolaridade - Colégio Imaculada da

Conceição Fonte: Escola

Tabela 155 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5ºano de escolaridade – Escola Profissional de Torredeita

Freguesias do concelho Nº de alunos Freguesias fora do concelho Nº de alunos

Cota 1 Sátão 4 Farminhão 2 Trancoso 2 Campo 4 Oliveira de Frades 1 Calde 1 Santa Comba Dão 6 Ranhados 2 Vouzela 6 Rio de Loba 3 Fornos de Algodres 1 Orgens 3 Sernancelhe 1 S. Pedro de France 1 Nelas 5 S. João de Lourosa 2 Aguiar da Beira 2 Silgueiros 2 Albergaria-a-Velha 3 Ribafeita 1 Tondela 15 Coração de Jesus 5 Tabuaço 1 Vila Chã de Sá 1 S. Pedro do Sul 2 Bodiosa 3 Mangualde 3 S. Salvador 1 Gouveia 1 Repeses 2 Penalva do Castelo 2 Cavernães 2 Sever do Vouga 2 S. Cipriano 1 Mira 1 Cepões 1 Seia 2 Fragosela 1 Vilar Formoso 1 Mundão 1 Carregal do Sal 1 Torredeita 8 Santarém 1 Couto de Baixo 1 Cabo Verde 27 Boaldeia 3 Total 90 (62,1%) Abraveses 2 Couto de Cima 1

Fonte: Escola

185

Escola Profissional de Torredeita

0

5

10

15

20

25

30

CotaFarminhãoCampoCalde

RanhadosRio de Loba

Orgens

S. Pedro de France

S. João de Lourosa

Silgueiros

Ribafeita

Coração de Jesus

Vila Chã de Sá

Bodiosa

S. Salvador

Repeses

Cavernães

S. Cipriano

Cepões

Fragosela Mundão

TorredeitaCouto de BaixoBoaldeiaAbravesesCouto de CimaSátãoTrancoso

Oliveira de FradesSanta Comba Dão

Vouzela

Fornos de Algodres

Sernancelhe

Nelas

Aguiar da Beira

Albergaria-a-Velha

Tondela

Tabuaço

S. Pedro do Sul

Mangualde

Gouveia

Penalva do Castelo

Sever do Vouga

MiraSeia

Vilar FormosoCarregal do SalSantarémCabo Verde

Nº de alunos

Gráfico 86 - Freguesias de proveniência dos alunos do 5ºano de escolaridade – Escola Profissional

Torredeita Fonte: Escola

Como se pode constatar, as escolas Profissionais apresentam uma grande variedade

de cursos (Tabela 156 e Tabela 157).

Tabela 156 - Cursos oferecidos pela Escola Profissional de Torredeita no ano lectivo de 2005/06 Alunos

Cursos N %

Profissional Técnico Contabilidade 23 5,4 Prof. Téc. Const. Civil / Org. Pre. Obra 19 4,5 Técnico Ani. Soc. Cult. / Ass. Familiar 70 16,4 Técnico Serviços Jurídicos 69 16,2 Profissional Técnico Electrotecnica 24 5,6 Profissional Técnico de Comércio 21 4,9 Prof. Téc. Hig. Seg. Trab. Ambiente 19 4,5 Técnico Contabilidade 46 10,8 Técnico Construção Civil 45 10,6 Técnico de Electrotecnia 46 10,8 Técnico de Serviços Comerciais 44 10,3

Total 426 100 Fonte: DREC

186

Tabela 157 - Cursos oferecidos pela Escola Profissional Mariana Seixas no ano lectivo de 2005/06 Alunos

Cursos N %

T. Informática de Gestão 71 47,0 T. Multimédia 25 16,6 T. Comunicação/ Mark., P.P.P. 55 36,4

Total 151 100 Fonte: DREC

4.5. Educação Extra-Escolar e ao Longo da Vida

No concelho, os habitantes têm a oportunidade de frequentar diversas áreas

profissionais promovidas pelo Projecto Novas Oportunidades, tais como:

- Informática;

- Culinária;

- Teatro;

- Arraiolos;

- Artes Decorativas;

- Formação Musical;

- Biblioteca;

- Pintura Artística;

- Artes Aplicadas;

- Bainhas Abertas;

- Bordados à Mão;

- Danças e Cantares Tradicionais;

- Português II Língua;

- Educação Parental;

- Animação de Leitura;

- Competências Básicas para a Vida;

- Corte, Costura, Rendas e Bordados.

187

4.6. Segurança e Higiene

Os dados relativos à segurança dos edifícios e recintos escolares, assim como os que

respeitam à higiene e saúde do meio envolvente, aqui apresentados, têm por base o

questionário preenchido pelas escolas42 (em Microsoft Access). A base de dados foi passada

para folha de cálculo Excel permitindo uma fácil consulta e contagem dos dados que aqui

apresentamos43. Optou-se por não discriminar nos itens as escolas em causa apresentando os

resultados na sua globalidade.

Figura 6 - Itens do questionário referentes à identificação, caracterização geral e condições básicas das

escolas

A partir da Tabela 158 poder-se-ão identificar os agrupamentos e as escolas não

agrupadas, que responderam ao referido questionário.

42 Nem todos os agrupamentos responderam atempadamente ao questionário, pelo que apenas se utilizam os dados referentes aqueles cujas respostas foram recebidas em tempo útil, sendo de destacar a necessidade da sua monitorização futura. Foram ainda expurgados os dados referentes às escolas que não discriminaram claramente uma resposta, positiva ou negativa, em todos os campos relativos ao grupo de itens em causa. 43 Refira-se ainda que essa consulta, individual, poderá ser feita a partir do anexo electrónico, em ficheiro Excel, a que corresponde a base de dados referente à segurança.

188

Tabela 158 - Identificação dos agrupamentos e das escolas não agrupadas que responderam ao

questionário Número de Escolas

Agrupamentos e Escolas Total % JI 1ºC 2ºC 3ºC Sec. Outro

Total Ciclos

Agrup. Grão Vasco 6 4,96 2 3 1 1 0 0 7

Agrup. Marzovelos 12 9,92 5 7 1 0 0 0 13

Agrup. Infante D. Henrique 11 9,09 6 7 1 1 0 0 15

Agrup. Abraveses 40 33,1 13 26 1 1 0 0 41

Agrup. Vil de Soito 21 17,4 6 14 1 1 0 0 22

Agrup. Viso 18 14,9 10 14 1 1 0 0 26

Alves Martins 1 0,83 1 1

Emídio Navarro 1 0,83 1 1

Viriato 1 0,83 1 1 2

Imaculada Conceição 1 0,83 1 1 1 1 4

Via Sacra 1 0,83 1 1 1 1 4

Jean Piaget 1 0,83 1 1 1 1 CEF 5

Profitecla 1 0,83 Prof. 1

Torredeita 1 0,83 Prof. 1

Fund. Joaquim dos Santos 1 0,83 1 1

Fund. Mariana Seixas 1 0,83 1 1

Misericórdia 2 1,65 2 2

C. Paroquial Povolide 1 0,83 1 1

TOTAL 121 100 50 74 9 9 3 3 112

Fonte: Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas

A resposta a este questionário confirmou um dos dados já obtidos, aquando da

caracterização dos espaços, já que 57% das mesmas referem não terem cozinha, sendo todas

do 1º Ciclo e da Educação Pré-Escolar. Por outro lado, 62% das escolas não fazem referência

à oferta de refeições diárias, fundamentalmente as dos ciclos já considerados. Todas as

escolas a partir do 2º Ciclo, inclusive, têm cozinhas equipadas e oferecem refeições.

Tabela 159 - Tipo de equipamento nas cozinhas

Sim Não Total

Itens nº % nº % nº

1 Cozinha com Fogão 37 30,58 84 69,42 121

2 Cozinha com Esquentador 28 23,14 93 76,86 121

3 Cozinha com Termoacumulador 24 19,83 97 80,17 121 Fonte: Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas

189

Apresentam-se, na Tabela 160, as condições básicas das escolas.

Tabela 160 - Quadro – Condições básicas das escolas

Sim Não sim/não Total

Itens nº % nº % nº % nº

1 Água 121 100 0 0,00 0 0,00 121

2 Esgotos 120 99,17 0 0,00 1 0,83 121

3 Recolha de Lixos 114 94,21 7 5,79 0 0,00 121

4 Aquecimento 120 99,17 1 0,83 0 0,00 121

5 Aquecimento Gás de Rede 13 10,74 108 89,26 0 0,00 121

6 Aquecimento Gás de Botija 4 3,31 117 96,69 0 0,00 121

7 Aquecimento Elécrico 15 12,40 106 87,60 0 0,00 121

8 Aquecimento Carvão/Lenha 66 54,55 55 45,45 0 0,00 121

9 Aquecimento Outro 28 23,14 93 76,86 0 0,00 121

Fonte: Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas

Conforme se pode constatar, todas as escolas têm instalação de água,

fundamentalmente derivada da rede pública, sendo apenas uma que refere ter um furo

(Centro Paroquial de Povolide). No que respeita aos esgotos, só a EB1 de Travassós não

respondeu que tinha instalação de esgoto. Sete estabelecimentos referem não ter recolha de

lixos, e a esmagadora maioria indica que tem aquecimento.

A forma de aquecimento mais usual passa pelo recurso, especialmente na Educação

Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico ao carvão ou lenha, havendo ainda alguns casos de

aquecimento a botija de gás. Só três escolas mencionam ter ar condicionado. A estes dados

não serão alheios os investimentos feitos pela Câmara Municipal, já referenciados no ponto

3.5.2.

Relativamente aos dados da segurança do meio envolvente, os itens questionados

constam da Figura 7.

Figura 7- Segurança do meio envolvente

190

Os dado obtidos, e que constam da Tabela 161, são apresentados de forma decrescente

para uma melhor visualização dos problemas mais prementes.

Tabela 161 - Segurança do meio envolvente

Sim Não sim/não Total

Itens nº % nº % nº % nº

5 Cruzamentos não protegidos 14 11,57 106 87,60 1 0,83 121

6 Trânsito rodoviário intenso sem protecção 14 11,57 107 88,43 0 0,00 121

7 Curvas perigosas sem protecção 12 9,92 108 89,26 1 0,83 121

9 Linhas de alta tensão (ou faixas de protecção) sobre recinto escolar 2 1,65 118 97,52 1 0,83 121

1 Pedreiras 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

2 Áreas Pantanosas não protegidas 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

3 Cursos de água não protegidos 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

4 Estabelecimentos qualificados como tóxicos ou perigosos 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

8 Lombas perigosas sem protecção 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

Fonte: Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas

Verifica-se que são os itens referentes ao trânsito rodoviário aqueles que assumem

valores superiores no respeitante à insegurança do meio envolvente (37,4%).

Os itens sobre a segurança do edifício e recinto escolar constam da Figura 8.

Figura 8 - Segurança do edifício e recinto escolar

191

Tabela 162 - Segurança do edifício e recinto escolar Sim Não sim/não Total

Itens nº % nº % nº % nº

22 Escola sem pára-raios 80 66,12 38 31,40 3 2,48 121

26 Ausência de simulações de acidente periódicas 77 63,64 44 36,36 0 0,00 121

25

Ausência de pessoa com curso de primeiros socorros (ou sem "reciclagem") 72 59,50 48 39,67 1 0,83 121

24 Ausência de sinalética de emergência 55 45,45 65 53,72 1 0,83 121

21 Portas em zonas de evacuação abrindo para o interior do edifício 34 28,10 86 71,07 1 0,83 121

18

Equipamentos de extinção de incêndios inadequados ou inexistentes 26 21,49 95 78,51 0 0,00 121

11 Pavimentos derrapantes (átrios, corredores, cozinhas) 23 19,01 98 80,99 0 0,00 121

12 Portas todas envidraçadas em corredores ou entradas de grande movimento 16 13,22 105 86,78 0 0,00 121

10 Pavimentos com desníveis ou em mau estado (possíveis de provoar quedas) 14 11,57 107 88,43 0 0,00 121

23 Ausência de plano de evacuação da escola (se necessário) 14 11,57 107 88,43 0 0,00 121

1 Recinto Escolar sem vedação (se necessária) 12 9,92 109 90,08 0 0,00 121

7

Escadas com grades laterais que permitam a passagem de uma cabeça 11 9,09 110 90,91 0 0,00 121

6 Escadas com corrimão utilizável como escorrega 10 8,26 108 89,26 3 2,48 121

8 Escadas com grades laterais com varões horizontais 8 6,61 111 91,74 2 1,65 121

19

Salas (>60 pessoas), laboratórios ou oficinas sem saída de emergência 7 5,79 108 89,26 6 4,96 121

9 Varandas sem protecção (ou < 80cm) em pisos superiores ao R/C 3 2,48 117 96,69 1 0,83 121

16 Instalações eléctricas (aquecimento e electrodom´stico) sem "terra" 3 2,48 117 96,69 1 0,83 121

5 Escadas sem protecção lateral 2 1,65 117 96,69 2 1,65 121

13 Esquentadores a gás no interior das instalações sanitárias, balneários ou copa 2 1,65 119 98,35 0 0,00 121

17 Interruptores, tomadas, caixas de derivação, etc. danificadas 2 1,65 119 98,35 0 0,00 121

2

Vedações encimadas com vidros, pontas de lança ou similar (<2,5m altura) 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

3 Postes de alta tensão no recinto escolar 1 0,83 120 99,17 0 0,00 121

14 Bilhas de gás sem acesso condicionado e sem adequada sinalização 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

20 Saidas de emergência obstruídas 1 0,83 118 97,52 2 1,65 121

4 Poços sem protecção 0 0,00 121 100 0 0,00 121

15 Instalações de gás e aparelhos de gás não vistoriados (por especialita) 0 0,00 121 100 0 0,00 121

Fonte: Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas

Conforme se pode ver, na Tabela 162, 45% das escolas não têm pára-raios, não fazem

simulacro de acidentes periodicamente, assim como não têm sinalética de emergência, nem

mesmo recursos humanos habilitados com curso de primeiros socorros. Este pode ser, pois,

um domínio a privilegiar no âmbito da formação contínua.

192

Os itens sobre higiene e saúde do meio envolvente próximo da escola constam da

Figura 9.

Figura 9 - Higiene e saúde do meio envolvente próximo da escola

Tabela 163 - Higiene e saúde do meio envolvente próximo da escola

Sim Não sim/não Total

Itens nº % nº % nº % nº 23 Ausência de área de recreio coberta 21 17,36 100 82,64 0 0,00 121 14 Equipamento escolar inadequado do ponto de vista ergonómico 15 12,40 106 87,60 0 0,00 121 22 Despensas sem ventilação e/ou com sinais evidentes de humidade 14 11,57 99 81,82 8 6,61 121 13 Equipamento escolar e mau estado de conservação 13 10,74 108 89,26 0 0,00 121 15 Má conservação das instalações sanitárias e/ou equipamento 9 7,44 112 92,56 0 0,00 121 18 Instalações sanitárias não dotadas de papel e sabão 8 6,61 110 90,91 3 2,48 121 6 Más condições higiénicas das instalações e/ou má conservação das mesmas 5 4,13 116 95,87 0 0,00 121

16 Más condições de higiene das instalações sanitárias 5 4,13 116 95,87 0 0,00 121 21 Sistema de exaustão deficiente (natural ou forçado) na cozinha, copa ou bar 5 4,13 85 70,25 31 25,62 121 7 Água não potável 4 3,31 117 96,69 0 0,00 121 5 Fontes permanentes de poeira, fumos, gases ou maus cheiros 3 2,48 118 97,52 0 0,00 121 1 Esgotos a céu aberto ou áreas pantanosas 2 1,65 119 98,35 0 0,00 121 4 Lixeiras 2 1,65 119 98,35 0 0,00 121 8 Sem rede pública de esgotos ou sistema de fossa séptica (limpa regularmente) 2 1,65 119 98,35 0 0,00 121 2 Fontes permanentes de ruído acima dos valores permitidos (ou vibrações) 1 0,83 120 99,17 0 0,00 121 9 Deficiente acondicionamento dos resíduos sólidos 1 0,83 119 98,35 1 0,83 121

10 Remoção dos resíduos sólidos inexistente ou deficiente 1 0,83 120 99,17 0 0,00 121 12 Salas de aula sem ventilação adequada (natural ou forçada) 1 0,83 120 99,17 0 0,00 121 3 Estabelecimentos qualificados como insalubres 0 0,00 121 100 0 0,00 121

11 Salas de aula sem iluminação natural (caves ou salas interiores) 0 0,00 121 100 0 0,00 121 17 Instalações sanitárias sem água corrente e/ou ligação a esgotos 0 0,00 120 99,17 1 0,83 121 19 Más condições de higiene em cantinas, bares e cozinhas 0 0,00 94 77,69 27 22,31 121 20 Más condições de higiene na conservação ou manuseamento de alimentos 0 0,00 91 75,21 30 24,79 121

Fonte: Agrupamentos e Escolas Não Agrupadas

193

Conforme se pode observar na Tabela 163, em 17,36% dos estabelecimentos faltam

espaços cobertos de recreio. Elementos que reiteram a análise já desenvolvida sobre os

espaços existentes nas escolas.

Por sua vez, 10,74% dos estabelecimentos referem o mau estado de conservação dos

equipamentos/instalações sanitárias, bem como a existência de problemas de ventilação e

humidade nas despensas. De salientar que mais de 10 % das escolas fazem alusão à ausência

de equipamento escolar adequado, do ponto de vista ergonómico.

No âmbito da amostra em causa, verifica-se ainda a existência de 3,31% de

estabelecimentos sem água potável (EB1 de Couto de Cima e EB1 de Torredeita, JI de Vil de

Souto), e 1,65% não tem rede pública de esgotos (EB1 e JI de Boaldeia)

4.7. Ensino Superior Público e Privado

No âmbito deste ponto far-se-á uma análise sucinta da evolução do Ensino Superior

Público e Privado no concelho de Viseu utilizando-se, para o efeito, o número de

matrículas/inscrições nas diferentes modalidades de formação em cada Instituição.

4.7.1. Instituto Superior Politécnico de Viseu

Tem-se verificado, ao longo dos últimos cinco anos uma diminuição do número de

alunos, em formação inicial, em todas as unidades orgânicas pertencentes ao Instituto

Superior Politécnico, à excepção da Escola Superior de Saúde. Em sentido contrário, isto é,

com um crescimento da população estudantil, encontra-se a Formação Especializada (Pós-

Licenciatura), Mestrados e Doutoramentos, reflectindo uma motivação dos licenciados para a

melhoria da qualificação educativa obtida (Tabela 164).

194

Tabela 164 - Evolução do nº de alunos das unidades orgânicas do Instituto Superior Politécnico de

2001/02 a 2005/06

Formação Inicial - Licenciatura Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Escola Superior de Educação 1345* 1332 1247 1113 1045

Escola Superior de Tecnologia 3019 3198 3149 2954 2645

Escola Superior de Saúde 270** 364 457 463 546

Escola Superior Agrária 512 587 546 570 557

Sub-Total 5146 5481 5399 5100 4793

Cursos no âmbito da Formação Complementar e Qualificação Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Escola Superior de Educação 303 273 168 110 43

Escola Superior de Saúde 109 115 111 92 108

Sub-Total 412 388 279 202 151

Outros Cursos (Profissionalizantes/ Não conferentes de grau) Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Escola Superior de Educação 96 54 39 26 68

Escola Superior de Saúde 20

Sub-Total 96 54 39 46 68

Formação Especializada (Pós-Licenciatura), Mestrado, Doutoramento Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Escola Superior de Educação 149 83 61 40 20

Escola Superior de Saúde 30 60 104

Sub-Total 149*** 83*** 91*** 100*** 124***

Total/Ano Lectivo 5803 6003 5808 5448 5136

Total Absoluto (em 5 anos) 28175

Fonte: Unidades Orgânicas do Instituto Superior Politécnico de Viseu * Em 2001/02: 5 destes alunos estavam matriculados num curso conferente do grau de Bacharel. ** Em 2001/2002: 35 destes alunos frequentavam ainda com o curso de Bacharelato. *** No ano lectivo de 2001/02, dos 149 alunos 90 estavam matriculados em Mestrado e 25 em Doutoramento (Cursos organizados pelas Instituições de Origem) através de Protocolos; No ano lectivo 2002/03, dos 83 alunos 43 estavam matriculados em Mestrado; No ano lectivo 2003/04, dos 91 alunos 25 estavam matriculados em Mestrado

195

4.7.2. Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional das Beiras

É visível, pela análise da Tabela 165, que a instituição em causa (Universidade Católica

Portuguesa – Centro Regional das Beiras) tem vindo, ao longo dos cinco anos utilizados

como referência, a perder alunos em todos os sectores de formação oferecidos.

Tabela 165 - Evolução do nº de alunos da Universidade Católica Portuguesa - Centro Regional das Beiras

de 2001/02 a 2005/06

Licenciatura Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Faculdade de Letras 743 695 520 346 194

Faculdade Ciências Humanas 87 44 22 5 0

IUDPS 285 297 228 221 192

ESCT 393 444 454 477 452

Sub-Total 1508 1480 1224 1049 838

Pós-Graduações, Mestrados e Doutoramentos Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Faculdade de Letras 23 34 51 45 45*

IUDPS 58 79 127 64 119

ESCT 24 17 17 3

Sub-Total 81 137 195 126 122

Total/Ano Lectivol 1589 1617 1419 1175 960

Total Absoluto (em 5 anos) 6760

Fonte: Universidade Católica Portuguesa - Centro Regional das Beiras * 1 é Doutoramento

4.7.3. Instituto Piaget - Campus Universitário de Viseu

Como na instituição anterior, também nesta tem ocorrido uma perda de alunos nos

diferentes modos de formação, ao longo dos últimos cinco anos (Tabela 166).

196

Tabela 166 - Evolução do nº de alunos do Instituto Piaget - Campus Universitário de Viseu de 2001/02 a 2005/06

Formação Inicial: Licenciatura Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Escola Superior de Educação Jean Piaget 780 557 463 245 248

ISEIT de Viseu 605 662 713 676 558

Escola Superior de Enfermagem Jean Piaget 404 533 562 546 568

Sub-Total 1789 1752 1738 1467 1374

Cursos no âmbito de Formação Complementar e Qualificação Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Escola Superior de Educação Jean Piaget 160 153 96 148 72

ISEIT de Viseu

Escola Superior de Enfermagem Jean Piaget 198 180 13

Sub-Total 358 333 96 161 72

Pós-Graduações, Mestrados Unidades

2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06

Escola Superior de Educação Jean Piaget

ISEIT de Viseu 19 20 8*

Escola Superior de Enfermagem Jean Piaget

Sub-Total 19 20 8

Total /Ano Lectivo 2147 2104 1834 1648 1454

Total Absoluto (em 5 anos) 9187

Fonte: Instituto Piaget – Campus Universitário de Viseu * 8 de Mestrado

5. Projectos e Programas Educativos municipais O Livro Branco sobre Educação e Formação da União Europeia (1997) faz repousar o

seu pensamento sobre a Sociedade Moderna em três pilares – a educação, a cultura e o

emprego – base articulada e necessária de um novo modelo civilizacional mais democrático,

enraizado na identidade pessoal, na cidadania e na igualdade de oportunidades.

A educação é um factor valorizado e encarado como essencial, não apenas ao

desenvolvimento económico e social, mas também ao nível da autonomia e da realização

individual.

197

A valorização do papel das autarquias significa a emergência do local como forma de

aproximar as decisões daqueles a quem dizem respeito, de considerar a multiplicidade de

actores, a complexidade e a interdependência das estruturas e permitir uma expressão plural

das necessidades e discursos. É, ainda, tornar as decisões mais eficazes porque mais

próximas dos problemas, mais adaptadas às populações locais, mais abertas às iniciativas e

energias locais.

Ganha, assim, particular importância a definição de um Projecto Educativo Municipal,

espaço de assunção de novas competências, de concretização de uma intervenção na

educação ao nível municipal e da valorização do papel das comunidades educativas e dos

projectos educativos das escolas.

Existe actualmente a tentativa de articular os conhecimentos da escola e os da vida de

forma harmoniosa. Assim, a escola, ao não poder fazer do seu próprio contexto o espaço de

vida, pretende fazer da vida o seu espaço escolar.

Hoje, a escola realiza uma grande parte das suas aprendizagens num contexto que lhe é

exterior, num espaço ecológico concreto: a cidade educadora.

Assim, a escola pode ter uma acção pedagógica importante na resolução de algumas

necessidades da cidade; e esta pode servir de meio didáctico e de fonte de conhecimento,

tornando pedagogicamente úteis estímulos culturais, sociais, políticos e etnográficos.

A cidade pretende ser um contexto educador ao colocar-se como um novo espaço de

formação e agente determinante de educação não formal e informal.

Neste contexto, tem vindo a ser pensado e implementado um conjunto de respostas que

se colocam à formatação de políticas educativas locais:

1. Assumir a descentralização da educação através da articulação horizontal entre as

diferentes estruturas a nível local, nomeadamente autarquia, agrupamentos de escolas,

associações de pais;

2. Construir um Projecto Educativo Municipal, como uma intervenção planeada,

participada e avaliada na educação ao nível local, ultrapassando a fase do conjunto de

iniciativas isoladas;

198

3. Priorizar as zonas com problemas e garantir a igualdade de oportunidades e a

inclusão através de uma acção preventiva e discriminação positiva, garantindo o

cumprimento da escolaridade obrigatória e de uma qualificação profissional adequada.

A prossecução de um Projecto Educativo Municipal constitui um dos objectivos

estratégicos do Município de Viseu e tem vindo a ser concretizado por um conjunto coerente

de acções e programas que estruturamos em quatro áreas:

1. Programas Educativos

2. Apoio à Família

3. Apoio Educativo

4. Gestão da Rede Escolar Municipal

5.1. Programas Educativos

Trata-se de um conjunto de programas no domínio educativo, elaborados de forma

concertada e relativamente autónoma por equipas municipais e com o apoio de todos os

agentes educativos.

5.1.1. A Escola vai…

A Escola vai… é um dos projectos mais transversais da programação cultural da

Autarquia ao permitir o acesso a áreas determinantes para o processo de aprendizagem e,

consequentemente, para um crescimento equilibrado, principalmente ao nível das crianças do

pré-escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico. Integra:

- A Escola vai ao Teatro

- A Escola vai ao Circo

- A Escola vai ao Cinema

- A Escola vai de Comboio até Lisboa.

199

5.1.2. Netviseu@1ceb

É um projecto que visa a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação nas

Escolas do 1º Ciclo e a sua rentabilização no âmbito do Projecto Educativo de cada Escola e

Agrupamento.

Este projecto é sequencial em relação a outras acções de formação que a autarquia tem

desenvolvido para os alunos e professores do Município de Viseu.

Pretende-se:

- Rentabilizar os meios informáticos disponíveis em cada escola;

- Utilizar esses meios como auxiliares importantes na comunicação entre escolas e destas

com os Agrupamentos e o Município;

- Criar e dinamizar debates, através de salas virtuais, sobre diversas temáticas actuais e

com interesse para os jovens.

5.1.3. Viseu Jovem, Viseu Futuro

Projecto destinado à comunidade escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico do Município de

Viseu. Organizado em parceria com a Área Educativa de Viseu, Agrupamentos de Escolas,

Escola Superior de Educação de Viseu, Centro de Saúde Viseu 2 e o Movimento

Associativo, tem como objectivos:

- Promover e divulgar os benefícios da prática desportiva, de acordo com um conjunto

de valores e atitudes que fomentem o espírito desportivo e o saudável convívio entre os

praticantes;

- Contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso do aluno com intervenções

ao nível dos domínios cognitivo, psicomotor e sócio-afectivo;

- Proporcionar a prática de actividades físico-motoras enquanto factor potenciador de

aprendizagens em outras áreas do conhecimento.

200

5.1.4. Projecto Intergerações

É um projecto que se constrói na colaboração permanente, saudável e formativa entre

gerações e que assenta no programa genericamente designado por “Idosos (re)visitam a

Infância”.

Através de visitas às escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância, de forma directa e

divertida e num apelo à memória, procuram-se reviver e registar, através da narrativa e das

ilustrações dos mais novos, momentos recordados com carinho, alegria e emoção.

5.1.4. Festa do Brincar

Projecto cultural e educativo que visa facultar às crianças do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

um conjunto de actividades, em contexto pedagógico diferente e inovador, valorizando a

perspectiva lúdica e participativa.

5.1.5. Decoração Natalícia das Rotundas

Desde há vários anos que o Município de Viseu, em parceria com diversas Escolas e

Instituições, promove a realização deste projecto que consiste em decorar com motivos

natalícios alguns espaços da cidade. Trata-se de uma actividade em que se pretende valorizar

o trabalho dos alunos e professores, dando significativa visibilidade a uma vertente dos seus

projectos educativos.

5.1.6. Marchas dos Santos Populares

Cumprindo uma tradição popular muito ao gosto das populações, o Município promove

anualmente o concurso/desfile das Marchas dos Santos Populares. Um dos objectivos tem

sido promover a participação das escolas, através do Prémio Futuro, como forma de

sensibilizar os alunos e as comunidades escolares para a importância das tradições na

definição da identidade cultural do município e região. Constitui-se, assim, um elemento de

aprendizagem histórica e cultural, valorizador da componente local do currículo.

201

5.2. Apoio à Família

Esta área engloba:

- Prolongamento de horário no pré-escolar e 1º Ciclo

- Fornecimento de refeições escolares no pré-escolar e no 1º ciclo

- Transporte escolar no ensino básico e secundário

5.3. Apoio Educativo

Esta área engloba várias acções e projectos, de que se destacam:

- Acções na área da educação para a saúde, nomeadamente sobre alimentação infantil,

desenvolvidas no Centro Municipal de Informação Jovem;

- Acções de saúde oral e rastreios visuais através da colaboração com o Centro Regional

das Beiras da Universidade Católica e com os organismos públicos de saúde;

- Acções de acompanhamento pedagógico em áreas como a toxicodependência, a

delinquência, a marginalidade e anomalias múltiplas, envolvendo os jovens e os pais, no

sentido da prevenção dos problemas e alteração de comportamentos, prestadas no Centro

Municipal de Informação Jovem;.

- Oferta de múltiplas ocasiões educativas, sejam de natureza institucional (Biblioteca D.

Miguel da Silva, Biblioteca Itinerante, Viriato Teatro Municipal, Museu Almeida

Moreira e Quinta da Cruz), sejam de natureza não institucional (património), de forma a

contribuir para o desenvolvimento das relações entre o meio artístico e cultural e as

escolas

5.4. Gestão da Rede escolar Concelhia

A última década foi a expressão da vontade do autarquia de Viseu de dotar o Município

com os equipamentos educativos necessários, em quantidade e qualidade, que têm permitido

dar resposta ao aumento de procura por parte das inúmeras famílias que escolheram Viseu

para viver.

202

A requalificação do parque escolar foi e continuará a ser uma tarefa muito importante

para que o processo de ensino e aprendizagem encontre condições favoráveis ao seu sucesso.

A construção de novos centros escolares e a requalificação de escolas do 1º Ciclo, que

integrem na sua estrutura física espaços para a educação pré-escolar, é a estratégia

encontrada para dar resposta de qualidade às novas exigências do sistema educativo, a nível

concelhio, tendo em conta as necessidades decorrentes da expansão urbanística da Cidade e

do Município.

6. Síntese do diagnóstico

6.1. Educação Pré-Escolar

De acordo com o previsto, no âmbito da caracterização e evolução do Sistema

Educativo (Tabela 28), na análise realizada sobre a capacidade disponível de salas dos

Jardins-de-Infância existentes, verificou-se que a taxa real de oferta na Educação Pré-Escolar

é de 94%. Daqui resulta que a capacidade instalada (oferta) na Educação Pré-Escolar, a nível

do município, responde à procura potencial, tendo em conta o actual número total de

crianças, e o previsto no grupo etário dos 3 aos 5 anos, bem como o número de salas

existentes. Contudo, há a salientar que a distribuição da oferta não é homogénea em todo o

município, pelo que se revelou necessária uma leitura por freguesia. Assim, as freguesias

mais afastadas da sede de município têm maior oferta do que procura, enquanto que nos

Jardins-de-Infância, situados muito próximos da sede ou mesmo nas freguesias da sede do

município, se verifica o contrário: existem listas de espera nos JI nº1 Ribeira, JI de Vil de

Moinhos, JI de Marzovelos, JI de Cavernães, JI de Fragosela e JI de Rio de Loba. Importa

também registar que as Instituições da rede privada se encontram no limite das suas

capacidades. Já na rede pública, verifica-se que a respectiva capacidade varia em função da

sua localização

A maioria dos Jardins-de-Infância, fora da sede de município, é de lugar único.

No Município de Viseu, há, actualmente, nos Jardins-de Infância da rede pública, uma

média de 18 crianças por educador (não estão contabilizados os que se encontram em funções

203

executivas nos respectivos agrupamentos)44. Quanto à rede privada, o valor é muito

semelhante, situando-se nas 19 crianças por educador. Estes estabelecimentos estão

localizados predominantemente nas freguesias da sede do município ou muito próximas desta

(Ranhados).

De um modo geral, pode dizer-se que as instalações dos Jardins-de Infância da rede

pública são adequadas e de qualidade aceitável, exceptuando os casos evidenciados na

análise, que funcionam em instalações provisórias.

No respeitante aos equipamentos interiores, verifica-se que os Jardins-de-Infância da

rede pública estão apetrechados de forma a cumprirem os objectivos previstos nas

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (1997), ainda que, no entanto, muito

poucos tenham acesso às novas tecnologias da informação.

Ao nível da acção social escolar, tem existido um aumento gradual dos encargos com

as refeições, o que revela o crescimento do investimento na componente social de apoio à

família.

6.2. 1º Ciclo do Ensino Básico

A análise efectuada tem por base o que se designa por “Escola a tempo inteiro” (com

funcionamento em regime normal e prolongamento de horário). Deste modo, pode afirmar-se

que a capacidade instalada (oferta) no âmbito do 1º Ciclo do Ensino Básico, no município, é

inferior à procura. Contudo, há a salientar que esta relação oferta/procura não é idêntica em

todas as freguesias. Assim, distinguem-se dois grupos de Escolas do 1º Ciclo do Ensino

Básico: as que se encontram situadas em freguesias num raio superior a 4 Kms (em relação à

sede do município) e aquelas que se encontram num raio inferior.

Quanto às primeiras, verifica-se que a capacidade instalada (oferta) é superior à

procura. Constata-se, aliás, que, em função da desvitalização e envelhecimento

demográficos, em muitas destas freguesias fundamentalmente as localizadas nas zonas

límitrofes do município, se evidencia uma tendência para a diminuição de alunos. Em alguns 44 Este valor pode ser considerado superior, uma vez que no total de educadores foram considerados os que se encontram em funções de apoio e que não têm turma única.

204

casos, ou já foram suspensas ou estão em vias de o ser (freguesias de Cavernães, Cepões,

Côta, S. Pedro de France, Santos Evos, Couto de Baixo, Povolide, Torredeita). Noutros, e em

função dos dados (taxas de natalidade, projecções da população para 2011, número de alunos

e sua evolução, e número mínimo de alunos inferior ou igual a 1045) obriga a que se deva

reflectir sobre a sua continuidade e alternativas. É o caso das freguesias de Calde e Ribafeita

(Tabelas 5, 16, 17, 51 e 52), freguesias de Côta e Barreiros (Tabelas 5, 16,17, 96, 97),

freguesias de Couto de Baixo, Torredeita (Tabelas 5, 16, 17, 118, 119), Fragosela (lugar de

Prime) e Povolide (Tabelas 5,16, 17, 129, 130). Muitas das escolas deste primeiro grupo são

de lugar único.

Quanto às segundas escolas (raio inferior a 4 Kms relativamente à sede de município),

verifica-se que a capacidade instalada (oferta) é inferior à procura, com destaque para as

freguesias de Ranhados e Rio de Loba, fruto das pressões urbanísticas existentes e

prevísiveis (PDM). Esta situação é fruto da relação oferta/procura já analisada anteriormente

de forma detalhada, pois estas escolas têm regime de funcionamento duplo, o que significa a

impossibilidade de implementação da “Escola a tempo inteiro”.

Os executivos manifestam alguma dificuldade na gestão do processo de matrículas das

crianças, uma vez que a Lei vigente, que regulamenta o mesmo, possibilita que os pais ou

encarregados de educação escolham as escolas dos educandos em função de motivações

próprias (local de trabalho, escolas com valências diversificadas – prolongamento de horário,

refeição etc.). Esta situação conduz a uma dificuldade de previsão do fluxo migratório da

população estudantil, e traduz-se, em alguns casos, na sobrelotação dos estabelecimentos de

ensino com crianças não pertencentes à freguesia onde a escola está inserida, desertificando-

se em outras (Educação Pré-Escolar e Ensino Básico).

Quanto ao aproveitamento escolar, verifica-se, para este nível de ensino, uma taxa

próxima dos 95%. A percentagem de alunos que não cumpre o 1º Ciclo do Ensino Básico é

baixa (0,42%).

45 Se o valor a contemplar for ligeiramente superior (15) a tendência será maior.

205

Genericamente, as instalações encontram-se em condições adequadas à sua utilização,

notando-se, contudo, em quase todas, a necessidade de Estruturas de Apoio (bibliotecas,

refeitórios e salas polivalentes para a realização de actividades diversificadas).

No respeitante aos equipamentos, ressalta, da análise efectuada, que todas as Escolas do

1º Ciclo do Ensino Básico possuem pelo menos um computador e têm acesso à Internet. O

mobiliário tem vindo gradualmente a ser substituído, sendo na maioria das escolas suficiente

e adequado.

Quanto ao material didáctico, muito embora as informações obtidas nos agrupamentos

não permitam tirar ilacções, dos contactos efectuados com as diferentes entidades, foi

possível perceber a existência de software educativo e de outro tipo de material (mapas, etc.)

que têm sido fornecidos pela Autarquia.

No respeitante à acção social escolar, para além do apoio referente a subsídios a alunos

carenciados, verifica-se uma orientação para a implementação do apoio social à família,

referente a encargos com refeições no ano de 2005/06.

6.3. 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

Regista-se uma diminuição dos efectivos de alunos nas Escolas destes níveis de ensino.

Apesar desta evidência, continua a verificar-se uma pressão demográfica que se reflecte no

número de alunos que frequentam fundamentalmente os estabelecimentos que se encontram

nas freguesias da sede de município, ou na proximidade desta. Destacam-se as Escolas EB

2,3 do Viso, EB 2,3 Infante D. Henrique, EB 2,3 Azeredo Perdigão, e, em menor escala, EB

2,3 João de Barros.

Os valores de aproveitamento escolar são variáveis, sendo que no 2º Ciclo rondam os

92%, e no 3º Ciclo os 85%, com abandonos de 0,04% e 0,2%, respectivamente.

Para o município, regista-se uma média de 21 alunos por turma, contribuindo para este

baixo valor as EB2,3 que se encontram num raio superior a 4 Kms da sede de município.

As instalações são de boa qualidade, encontrando-se em bom estado de conservação.

206

6.4. Ensino Secundário

A distribuição dos alunos pelos cursos gerais e tecnológicos ocorre de forma desigual,

havendo uma grande concentração nos cursos científicos-humanísticos em detrimento dos

tecnológicos. Esta constatação é mais evidente na Escola Secundária Alves Martins e na

Escola Secundária Viriato, já que, na Escola Secundária Emídio Navarro, os alunos

abrangidos pela reforma do Ensino Secundário (10º e 11º anos), se encontram distribuídos de

forma mais homogénea entre os cursos científicos-humanísticos (55%) e tecnológicos (45%).

O ensino profissional encontra-se concentrado nas Escolas particulares (Ensino

Privado).

As taxas de aproveitamento variam em função do tipo de cursos (curso geral ou

tecnológico), sendo 13,2% mais altas nos cursos gerais (onde atingem valores de 69,5%).

Comparativamente aos restantes níveis de ensino, tal significa uma quebra na taxa de

aproveitamento.

Para o ensino secundário, tanto no ensino regular como nas escolas profissionais, a

oferta educativa de cursos deveria ter em atenção as possibilidades de uma maior

complementaridade entre si.

Regista-se a capacidade de captação de alunos de fora do município pela Escola

Profissional de Torredeita e Escola Profissional Dª Mariana Seixas e, em menor escala, mas

ainda assim com significado, das restantes escolas da rede pública.

6.5. Ensino Recorrente

O Ensino Recorrente representa 5,1% da população estudantil do município, estando

fundamentalmente concentrado no Ensino Secundário (4,6%), residual no 2º e 3º Ciclos (0,5

%) e nulo no 1º Ciclo do Ensino Básico.

207

6.6. Ensino Superior

Ao nível do Ensino Superior constata-se uma evidente captação de alunos de fora do

município, demonstrada pela diferença obtida entre o número daqueles que frequentam o

Ensino Secundário e o dos que frequentam o Ensino Superior (Ensino Público e Privado).

Pontos Fortes

Os pontos fortes identificados, são os seguintes:

- Capacidade de atracção de população ao município (seja ela estudantil ou outra), o

que se traduz numa pressão demográfica sobre os estabelecimentos de ensino, nos diferentes

níveis, das freguesias da sede do município;

- Taxa de cobertura da Educação Pré-Escolar muita próxima dos 100% (94%);

- Forte implementação da componente social de apoio à família (refeições) na

Educação Pré-Escolar;

- Investimento significativo nas infra-estruturas escolares e em equipamentos;

- Envolvimento do Município na implementação de diferentes projectos de foro

educativo, nos diversos níveis de ensino;

Pontos Fracos

Os pontos fracos identificados, são os seguintes:

- Tendência para a desertificação demográfica nos grupos etários correspondentes à

Educação Pré-Escolar e ao 1º Ciclo do Ensino Básico nas freguesias limítrofes do município;

- Elevado número de Escolas de Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo de pequena

dimensão (um ou dois lugares) estando dispersas pelas freguesias do município;

- Elevado número de Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico a funcionar em regime

duplo essencialmente concentradas nas freguesias centrais;

- Grande número de Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico sem Estruturas de Apoio;

- Fraca implementação da componente social de apoio à família no 1º Ciclo do Ensino

Básico (prolongamento de horário e refeições);

- Divisão de estabelecimentos de ensino da mesma freguesia por agrupamentos

distintos;

208

- Baixa taxa de aproveitamento no Ensino Secundário (com especial incidência no

ensino tecnológico).

7. Análise prospectiva

Tomando como base a análise de diagnóstico efectuada, é, pois, o momento de definir

os projectos, os serviços e equipamentos educativos a disponibilizar no município, de acordo

com as ofertas educativas e de formação, tendo em vista satisfazer as necessidades da

população, bem como optimizar os recursos educativos, no quadro do desenvolvimento

socio-económico e demográfico do município, conforme se apresenta nos quadros constantes

no ponto 7.9.

Apontam-se cinco grandes áreas que se desenvolvem em diversas medidas:

- Melhoria e Qualidade das Respostas Educativas

- Combate ao Abandono Escolar

- Apoio à Inserção na Vida Activa

- Formação dos Agentes Educativos

- Reabilitação/Redimensionamento do Parque Escolar

Os critérios gerais para a formulação das propostas são:

- Aumento da taxa de pré-escolarização no município;

- Universalização da componente de apoio à família;

- Melhoria das condições físicas oferecidas pelos diversos estabelecimentos de ensino;

- Criação de condições para a generalização do serviço de refeições aos alunos do 1º

Ciclo;

- Progressão no sentido da diminuição do número de escolas do 1º Ciclo a funcionar em

regime de desdobramento;

- Melhoria da qualidade dos apoios sócio-educativos;

- Alargamento da rede de bibliotecas escolares;

- Criação de condições para o acesso a instalações desportivas;

209

- Manutenção dos logradouros escolares e a sua vedação criando as condições de

segurança e bem-estar para toda a comunidade escolar;

- Diminuição das taxas de abandono escolar;

- Apoio à inserção na vida activa;

- Aumento da qualidade do serviço educativo.

7.1. Melhoria e qualidade das respostas educativas

O município, como atrás foi evidenciado, promove já o desenvolvimento de um

conjunto de programas que constituem um importante passo para a melhoria da qualidade do

sistema educativo a nível local e contribuem para superar alguns problemas educativos.

A existência de um Projecto Municipal, que se articule com os projectos educativos das

escolas e procure criar uma unidade municipal, pode constituir a oportunidade de juntar

esforços na prossecução de objectivos que são de todos.

7.1.1. Qualificar a relação autarquia/agrupamentos de escolas

Através de reuniões periódicas com as Direcções Executivas dos Agrupamentos

pretende-se contribuir para a construção de um quadro de funcionamento comum, no respeito

pelas competências específicas, nomeadamente no que respeita aos apoios sócio-educativos,

alimentação/serviço de refeições, rede escolar, transportes escolares, actividades de

enriquecimento curricular e actividades extra-curriculares, nomeadamente o Inglês no 1º

Ciclo do Ensino Básico.

7.1.2. Apoiar o processo de avaliação das escolas

Embora este processo seja tarefa de cada organização escolar, é importante o contributo

da Autarquia, promovendo o acompanhamento das actividades, a troca de experiências e a

resolução de algumas dificuldades.

210

7.1.3. Apoiar a criação de bibliotecas escolares

Para além da disponibilização de espaços nas escolas do 1º Ciclo, deve aprofundar-se o

apoio técnico prestado pela Biblioteca Municipal, no âmbito do SABE (Serviço de Apoio às

Bibliotecas Escolares).

7.1.4. Criar condições para que as escolas tenham acesso a instalações desportivas

A autarquia definirá, em protocolos a celebrar com os Agrupamentos de Escolas, Juntas

de Freguesia e Associações, a utilização das diversas instalações desportivas existentes no

Município (Parque do Fontelo e Polidesportivos), no âmbito de programas promovidos pelo

município ou para cumprimento de actividades curriculares de expressão físico-motora.

7.1.5. Apoiar a criação de uma escola a tempo inteiro

Pretende-se, progressivamente, a diminuição do número de escolas a funcionar em

regime de desdobramento, de forma a facilitar uma gestão diferente dos tempos escolares e a

promoção e organização de actividades de enriquecimento curricular e actividades

extracurriculares.

7.1.6. Criar salas de estudo

O município está empenhado na criação de salas de estudo, como estratégia de

complemento e apoio educativo. Está prevista a construção de três salas de estudo a localizar

em áreas estratégicas e que possam servir o maior número de alunos dos ensinos básico,

secundário e superior.

7.1.7. Aderir à Associação Internacional das Cidades Educadoras

Esta rede congrega 240 cidades de todo o mundo que desenvolvem um elevado número

de projectos sócio-educativos e possuem um considerável número de instituições que, de

maneira formal ou não formal, privilegiam a educação como vector importante da sua

actividade.

211

A preocupação de integrar este organismo assenta na vontade de transformar toda a

comunidade do município numa comunidade intergeracional aprendente, procurando

envolver todos numa multiplicidade de projectos.

7.2. Combate ao abandono e insucesso escolar

Esta é uma preocupação social que deve ser participada e alargada, que passa pelo

Estado, pelos diferentes agentes políticos do Estado, pelos parceiros sociais e pelos sectores

solidário social e privado. A todos é exigido um esforço de envolvimento na prevenção deste

problema da sociedade.

7.2.1. Generalizar o acesso à Educação Pré-Escolar e escolaridade obrigatória

Constituindo um dos grandes desafios que se colocam à sociedade em geral, torna-se

importante que a autarquia seja elemento facilitador da universalização da Educação Pré-

Escolar para que todas as crianças possam beneficiar das melhores condições de ingresso e

frequência dos ensinos básico e secundário. Neste sentido, importa continuar a criar as

condições para a prestação de serviços de qualidade em todos os estabelecimentos de ensino,

bem como pela oferta de uma rede de transportes escolares de qualidade, que respeite os

normativos em vigor ao nível da segurança, facilitando a deslocação dos alunos.

7.2.2. Estender a internet a todas as Escolas e Jardins-de-Infância

Pretende-se a criação de condições estruturais que permitam uma educação de

qualidade para todos, acompanhando os padrões europeus, de forma a viabilizar a integração

de todas as crianças e jovens em ambientes de aprendizagem motivadores, exigentes e

gratificantes, na convicção de que a sociedade da informação e do conhecimento é uma

importante alavanca para a coesão social.

7.2.3. Melhorar os apoios sócio-educativos

No pressuposto de que a educação é um direito fundamental de todos os cidadãos, o

Município de Viseu tem desenvolvido uma política de apoio social aos alunos. Importa

212

prosseguir essa política educativa solidária com o intuito de proporcionar o acesso de todos

os alunos à escolaridade básica, nomeadamente os mais carenciados. Nesse sentido, deve

alargar-se a colaboração com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em risco do

Município de Viseu.

7.2.4. Aprofundar o apoio psico-pedagógico

Este projecto, que conta com o apoio de pessoal especializado, tem como prioridade a

Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo e desenvolve-se a vários níveis:

- Intervenção individual (acompanhamento e avaliação);

- Organização de grupos de desenvolvimento de competências sociais (hábitos de

higiene, gestão de conflitos, estratégias de relacionamento interpessoal e educação

cívica);

- Organização de acções de formação, em resposta às necessidades da comunidade

educativa.

7.2.5. Alargar o serviço de refeições a todas as escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico

Importa acabar com uma situação de desigualdade dos alunos do 1º Ciclo do Ensino

Básico em relação aos alunos dos outros níveis de ensino. Para tal, o Município de Viseu

propõe a criação de condições que permitam garantir o acesso ao fornecimento de refeições

escolares à generalidade dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, criando as infra-estruturas

necessárias para que tal serviço possa ser prestado com qualidade.

7.2.6. Promover a escola inclusiva

A construção da Escola Inclusiva é um dos desígnios de qualquer sociedade que se

queira justa, sem assimetrias e que garanta a igualdade de direitos e de oportunidades. O

Município de Viseu quer contribuir para uma educação que respeite as diferenças e continuar

a assumir o papel de mediador, num trabalho articulado com as Instituições ligadas à

deficiência, existentes no município e de âmbito nacional, concretizando e ajudando a

concretizar inúmeras acções nesta área.

A institucionalização da figura do Provedor dos Cidadãos com Deficiência visa

promover a realização de tarefas essenciais como elaboração de planos de acção;

213

sensibilização dos cidadãos, nomeadamente os jovens; a criação de incentivos à eliminação

das barreiras urbanísticas e arquitectónicas; a colaboração com a sociedade civil em geral, ou

quaisquer entidades públicas e privadas que tenham por objecto a melhoria da qualidade de

vida dos cidadãos com deficiência; o diálogo construtivo com os cidadãos portadores de uma

qualquer deficiência ou com as Instituições que os representam.

7.3. Apoio à inserção na vida activa

O Município de Viseu quer apoiar o estabelecimento de redes com as Escolas

Secundárias, Escolas Profissionais, Instituições do Ensino Superior e as Associações

representativas do mundo empresarial, de forma a:

- Complementar e aperfeiçoar as competências sócio-profissionais dos jovens

qualificados, através da frequência de estágios em situação real de trabalho;

- Possibilitar uma maior articulação entre a saída do sistema educativo/formativo e a

inserção no mundo do trabalho;

- Contribuir para o reconhecimento, por parte das entidades competentes, de novas

formações e competências profissionais, potenciando novas áreas de formação e de

emprego;

- Apoiar a divulgação das ofertas e oportunidades de formação, disponíveis no

Município, junto dos jovens, famílias e população em geral;

- Prestar informação sobre o empreendedorismo jovem e a criação de empresas, no

Centro Municipal de Informação Jovem, orientando os jovens sobre questões relevantes

para a inserção no mundo do trabalho e fomentando as oportunidades de emprego.

7.4. Formação dos agentes educativos

O município tem promovido e apoiado o desenvolvimento de programas de formação

destinados a professores, pais e encarregados de educação e pessoal auxiliar.

No entanto, na perspectiva de que jamais será possível implementar uma sociedade

aprendente sem educadores preparados, motivados e confiantes, é necessário continuar a

afirmar as virtualidades de uma aprendizagem ao longo da vida, fazendo da vida uma

experiência com sentido e perpassada de plenitude cultural.

214

Assim, propomos:

- Criação do Fórum Municipal das Associações de Pais, espaço consagrado à partilha

de experiências, apresentação de propostas e sugestões, levantamento de necessidades e

despistagem de situações problemáticas em contexto educativo e/ou familiar;

- Realização de um encontro anual “Autarquias e Educação”, para abordagem e

reflexão de temas em torno das mudanças da sociedade e que constituem novos

desafios para os educadores;

- Colaboração com o Conselho Municipal de Educação e Centros de Formação na

definição de novas propostas, tendo em conta as necessidades de formação dos agentes

educativos do Município.

7.5. Reabilitação do parque escolar

Um dos problemas mais prementes e que importa solucionar refere-se à situação

decorrente da frequência das Escolas EB1, que não permite desenvolver um projecto

coerente com os princípios do ensino básico, já que, nalguns casos, não é possível funcionar

com uma turma por ano de escolaridade e, em outras situações, não permite o seu

funcionamento em regime normal.

Como princípios básicos, defendemos:

- A criação de Centros Educativos, tendo como base a freguesia, com as condições físicas e

equipamentos que permitam a concentração de alunos, assegurando as condições de

sociabilidade e formação da personalidade e a qualidade do processo de aprendizagem;

- Avaliação da capacidade dos equipamentos existentes nos diversos níveis de ensino,

decidindo ou propondo o seu aproveitamento e/ou requalificação;

- Criação de condições para solucionar situações de ruptura na rede escolar concelhia,

nomeadamente no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

7.5.1. Construção de novas salas para a Educação Pré-Escolar

As propostas de intervenção, a nível de freguesia, encontram-se listadas em quadro

apresentado no ponto 7.9. e têm como base:

215

- Aumento da taxa de cobertura da Educação Pré-Escolar, abrangendo as crianças dos 4

e 3 anos;

- A existência de instalações arrendadas;

- Melhoria da prestação dos serviços complementares de actividades de animação e de

apoio às famílias.

Para além das propostas de criação de novos Jardins-de-Infância, prevê-se a ampliação

de edifícios já existentes e o aproveitamento dos edifícios onde funcionem escolas do 1º

Ciclo do Ensino Básico para neles integrar instalações para a Educação Pré-Escolar.

7.5.2. Ampliação/Reconversão de escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico

As ampliações de escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, que constam do ponto 7.9., têm

como objectivos:

- Criar condições para que a escola possa funcionar com quatro turmas e/ou em regime

normal;

- Dotar a escola de equipamentos sócio-educativos que permitam o serviço de refeições

e as actividades de prolongamento de horário;

- Criar condições para o desenvolvimento de actividades de complemento curricular,

nomeadamente ensino de Inglês aos 3º e 4º anos de escolaridade, ensino da música e

actividade física e desportiva.

7.5.3. Construção de centros educativos

A construção de Centros Educativos tem como finalidade:

- Criar condições que favoreçam a expansão e o desenvolvimento da Educação Pré-

Escolar;

- Criar condições para que as escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do Município de

Viseu possam funcionar em regime normal;

- Criar condições para a implementação de actividades de animação e de apoio às

famílias;

216

- Criar condições para o desenvolvimento de actividades de complemento curricular,

nomeadamente ensino de Inglês aos 3º e 4º anos de escolaridade, ensino da música e

actividade física e desportiva;

- Dotar as escolas de equipamentos que permitam a prestação de um serviço educativo

de qualidade;

- Criar condições que favoreçam a partilha de espaços e a articulação entre a Educação

Pré-Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico;

- Prover a fusão de pequenas escolas dispersas;

As propostas constam do quadro apresentado em 7.9.

7.5.4. Criação de uma Escola Básica Integrada com Jardim-de-infância, em Ranhados

A proposta de criação de uma nova Escola Básica Integrada com Jardim-de-infância, na

Freguesia de Ranhados, destina-se a dar resposta às seguintes situações:

- Sobrelotação das Escolas EB2.3 de Infante D. Henrique e EB2.3 do Viso;

- Funcionamento da EB1 de Jugueiros, EB1 de Ranhados e EB1 do Viso em regime de

desdobramento;

- Aumento de procura da Educação Pré-Escolar na zona oriental da cidade;

- Aumento da população nas freguesia de Ranhados, Santa Maria, Rio de Loba.

Esta escola irá servir as freguesias de Ranhados, Santa Maria, Rio de Loba, num total

de 19533 habitantes (Censos, 2001). A população a escolarizar (3 aos 16 anos) será de 650

alunos. A escola deverá ter 24 turmas.

7.5.5. Criação de Escola Básica Integrada em Santo Estêvão

A criação, a médio/longo prazo, de uma nova Escola Básica Integrada, em Santo

Estêvão, prevista em Plano de Pormenor (PP1), destina-se a dar resposta às seguintes

situações:

- Aumento previsível da população na envolvente da Avenida da Europa;

- Sobrelotação da escola EB2.3 Azeredo Perdigão;

- Funcionamento da EB1 de Abraveses e EB1 da Ribeira em regime de desdobramento.

217

Esta escola irá servir as Freguesias de Abraveses, Orgens e S. José, num total de 17 207

habitantes (Censos, 2001).

A população a escolarizar (6-16 anos) será de 750/800 alunos. A escola deverá ter 30

turmas.

7.6. Construção de novos equipamentos para os 2.º e 3.º Ciclos

Existem no Município de Viseu 6135 alunos do 2.º e 3.º Ciclos distribuídos por oito

estabelecimentos de ensino público e três particulares com contrato de associação.

Apesar do grande número de escolas destes graus de ensino e de se constatar, no geral,

uma ligeira diminuição de frequência, continuam a verificar-se algumas situações de

sobrelotação, nomeadamente nas Escolas EB 2.3 Infante D. Henrique e EB 2.3 do Viso.

Assim, para resolver esta situação, que pode ser agravada pelo previsível crescimento

urbanístico em zonas que pertencem às áreas de influência pedagógica desses

estabelecimentos de ensino, prevê-se, como acima foi indicado, a construção a breve prazo

de uma Escola Básica Integrada com Jardim-de-Infância, na freguesia de Ranhados. Este

estabelecimento de ensino deverá ter a dimensão adequada para dar resposta aos problemas

actuais da rede escolar e para prevenir um eventual aumento de procura nestes graus de

ensino.

Uma outra área de crescimento urbanístico previsível, a Avenida da Europa,

enquadrada no Plano de Pormenor 1, terá cobertura pela construção, a médio prazo, de um

outro equipamento educativo que, tendo em conta a especificidade da rede escolar concelhia,

é desejável que seja uma Escola Básica Integrada com Jardim-de-Infância.

7.7. Equipamentos do Ensino Secundário

A oferta deste nível de ensino, no Município de Viseu, é assegurada por três escolas

secundárias.

Para uma população residente no município, de idade ideal correspondente ao ensino

secundário, de 4112 alunos (ano de 2005), e em função das taxas de ocupação das escolas

bem como da tendência de perda de alunos, nos níveis de ensino que antecedem o ensino

218

secundário, os estabelecimentos existentes dão resposta adequada às necessidades actuais e

futuras da rede escolar municipal.

7.8. Ensino Superior

7.8.1. Universidade Pública de Viseu

A autarquia de Viseu acompanha as aspirações da população do município e de uma

vasta região e defende a criação da nova Universidade de Viseu, reafirmando a importância

da missão e das conclusões do Grupo de Trabalho, criado pela Resolução do Conselho de

Ministros n.º 67/2004, de 29 de Maio, liderado pelo Professor Veiga Simão.

Assim, defendem-se os seguintes vectores estratégicos:

- Uma Universidade aberta a formas inovadoras em termos de modelo organizacional,

“obedecendo a elevados padrões de excelência no ensino e na investigação, investindo

no ensino-aprendizagem de elevada qualidade, compatível com os objectivos de

Bolonha”;

- Uma Universidade que constitua uma plataforma educativa, tecnológica e cultural,

articulada com empresas existentes em Viseu e na região, mas também com outras

localizadas em Portugal e noutros países da Europa, procurando o desenvolvimento de

parcerias para a formação científica e tecnológica e de investigação;

- Uma Universidade que desempenhe um papel activo e decisivo no desenvolvimento

da região de Viseu, com uma visão mais abrangente e integradora de redes de

conhecimento nacionais e internacionais, em cooperação com parceiros que sempre

afirmaram a vontade de participar na construção deste projecto, em particular a

Universidade de Erlangen Nuremberg e a Siemens;

- A Universidade de Viseu deve proporcionar a oferta de programas de ensino superior

não concorrenciais, que funcionem em complementaridade activa, com os de outras

Instituições de ensino superior já existentes em Viseu, nomeadamente o Instituto

Politécnico de Viseu, a Universidade Católica Portuguesa (Centro Regional das Beiras)

e o Instituto Piaget – Campus Universitário de Viseu.

219

7.9. Quadro de Propostas de Intervenção por Freguesia

Agrupamento Freguesia Edificio Situação actual Tipo de

intervenção Terreno Situação final

Custos (Estimativa)

Observações

EB1 Abraveses 6 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

6 Salas 1º CEB Sala Polivalente

25 000 € b) c)

EB1 Pascoal 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

25 000 € b) Abraveses

Escola Básica Integrada com Jardim

de Infância de St. Estevão

Construção/

Novo

Terreno a nego-ciar para equipa-mento previsto no Plano de

Pormenor n.º 1

4 Salas Pré-Escolar 4 Salas 1º CEB 2º/3º Ciclos

Estruturas de Apoio

Projecto da responsabilidade do Ministério da

Educação

b) c) e)

EB 1de Oliveira de Baixo

4 Salas 1º CEB Ampliação e Conversão

Terreno do Município

2 Salas Pré-Escolar 3 Salas1º CEB Sala Polivalente

125 000 € b) c) e)

EB1 de Queirela 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

25 000 € b) Bodiosa

EB1 de Travanca 4 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

4 Salas 1º CEB Sala Polivalente

25 000 € b) c)

EB 1 de Paraduça 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

25 000 € b)

EB1/JI de Calde 1 Sala Pré-Escolar

1 Sala 1º CEB Conversão

Terreno do Município

2 Salas 1º CEB b) Calde

EB1/JI de Várzea de Calde

2 Salas Pré-Escolar 1 Sala 1º CEB

Conversão Terreno do Município

2 Salas pré-Escolar b) e)

Campo EB1 do Campo 1 Sala 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 Salas 1º CEB Sala Polivalente

75 000 € b)

EB1 de Bigas 4 Salas 1º CEB Conversão Terreno do Município

4 Salas 1º CEB b) f) Lordosa

EB1 de Folgosa 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 Salas 1º CEB Sala Polivalente

25 000 € b)

EB 1 de Gumiei 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

25 000 € b)

Abraveses

Ribafeita EB1 de Lustosa

1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

Ampliação Terreno do Município

1 Salas Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB Sala Polivalente

100 000 € b)

220

Agrupamento Freguesia Edificio Situação actual Tipo de

intervenção Terreno Situação final

Custos (Estimativa)

Observações

EB1 Nº1- Ribeira 4 Salas Pré-

Escolar 12 Salas 1º CEB

Ampliação Terreno do Município

4 Salas Pré-Escolar 16 Salas 1º CEB

150 000 € b) c) e)

Grão Vasco S.José

CE de Viseu-Norte Construção/

Novo Terreno do Município

4 Salas Pré-Escolar 12 salas 1º Ciclo

Estruturas de Apoio 1 250 000 € b) c) e)

Ranhados Escola Básica Integrada com Jardim de Infância

de Ranhados

Construção/Novo

Terreno cedido pelo Município

4 Salas Pré-Escolar 4 Salas 1º CEB

16 Salas 2º/3º Ciclos Estruturas de Apoio

Projecto da responsabilidade do Ministério da

Educação

a) b) c) e) Infante D. Henrique

Repeses EB1/JI Repeses nº1 1 Sala Pré-Escolar 4 Salas 1º CEB

Ampliação Terreno do Município

2 Salas Pré-Escolar 4 Salas 1º CEB

1 Sala Polivalente 100 000 € b) c)

Coração de Jesus

EB 1.2 João de Barros 4 Salas 1º CEB Reconversão/ Ampliação

Terreno do Município

8 Salas 1º CEB 6 salas 2º Ciclo

100 000 € b) c) d)

Orgens EB 1 S. Martinho de

Orgens 4 Salas 1º CEB Ampliação

Terreno do Município

4 Salas 1º CEB Sala Polivalente

25 000 € b)

EB1/JI S. Salvador 1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

Beneficiação/ Ampliação

Terreno do Município

1 Salas Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

1 Sala Polivalente 100 000 € b) c) e)

Marzovelos

S. Salvador

EB1 Vildemoinhos 3 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

6 Salas 1º CEB Em execução b) c)

Cavernães EB1 de Cavernães 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

4 Salas 1º CEB Sala Polivalente

75 000 € b) c) e) f)

Cepões EB1/JI de Cepões 1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

1Sala Polivalente Ampliação

Terreno do Município

1 Sala Pré-Escolar 4 Salas 1º CEB

50 000 € b) c) e)

EB1/JI de Nogueira 1 Sala Pré-Escolar

1 Sala 1º CEB Conversão

Terreno do Município

2 Salas Pré-Escolar e) f) Côta

EB1de Sanguinhedo 1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

Conversão Terreno do Município

3 Salas 1º CEB b)

Mundão

S. Pedro de France

EB1 Casal de Esporão 2 Salas 1º CEB Beneficiação/ Ampliação

Terreno do Município

3 Salas 1º CEB Sala Polivalente

100 000 € b) f)

221

Agrupamento Freguesia Edificio Situação actual Tipo de

intervenção Terreno Situação final

Custos (Estimativa)

Observações

Silgueiros EB1 de Loureiro 3 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

4 Salas 1ºCEB Estruturas de Apoio

25 000 € b) c) Silgueiros

S. João de Lourosa

EB1 de S.João de Lourosa

2 Salas Pré-Escolar 6 Salas 1ºCEB

Ampliação Terreno do Município

4 Salas Pré- Escolar 8 Salas 1º CEB

150 000 € b) c) e) f)

S. Cipriano EB1 Portela 2 Salas 1º CEB Beneficiação/ Ampliação

Terreno do Município

4 Salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

100 000 € b) c) f) Vil de Soito

Couto de Baixo

EB1 Couto de Baixo 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 Salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

25 000 € b)

Couto de Cima

EB1 Couto de Cima 2 Salas 1º CEB Ampliação Terreno do Município

2 Salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

25 000 € b) Vil de Soito

Farminhão EB1/JI Farminhão 1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

Beneficiação/ Ampliação

Terreno do Município

4 Salas do 1º CEB 1Sala Polivalente

100 000 € b) c)

Fragosela EB1 de Fragosela 1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

Conversão Terreno do Município

2 Salas Pré-Escolar 4 Salas 1º CEB

b) c) e)

Povolide EB1 Povolide 3 Salas 1º CEB Conversão Terreno do Município

4 Salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

b) c)

Rio de Loba

CE de Rio de Loba Construção/

Novo Terreno do Município

4 Salas Pré-Escolar 12 Salas 1º CEB

Estruturas de Apoio 1 500 000 € b) c) e)

EB1/JI Corvos 1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

Ampliação/ Reconversão

Terreno do Município

4 Salas 1º CEB 1 Sala Polivalente

25 000 € b) c) f) Santos Evos

EB1/JI Pinheiro 1 Sala Pré-Escolar 2 Salas 1º CEB

Reconversão Terreno do Município

2 Salas Pré-Escolar 1 Sala Polivalente

e)

Viso

Santa Maria

EB1 Viso 1 Sala Pré-Escolar 3 Salas 1º CEB

Construção/Novo

Terreno do Município

2 Salas Pré-Escolar 4 Salas 1º CEB

1 Sala Polivalente 125 000 € b) e)

a) Criar um Jardim de Infância/Escola do 1º CEB que permita dar resposta à procura na Freguesia, acabando com o sistema de arrendamento de instalações b) Melhorar as condições existentes, de modo a permitir o desenvolvimentode actividades de animação, de apoio às familias e de enriquecimento curricular. c) Possibilitar o desenvolvimento do 1º Ciclo em regime de horário normal d) Construção/ reconversão,através de Protocolo com o Ministério da Educação e) Aumentar a taxa de cobertura do pré-escolar da Freguesia f ) Implica suspensão de estabelecimentos de ensino

222

O orçamento previsto (valores de 2006) para o conjunto total destas intervenções é de 4 500 000,00 €

7.10. Cronograma das Intervenções

2006 2007 2008 2009 2010

Edifício J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D

EB I c/ JI Ra-nhados

CE de Rio de Loba

CE de Abra-veses

CE Viseu Norte

EBI c/ JI de S. Este-vão

Amplia-ções

Legenda:

Projecto

Candidatura

Execução de obra

223

8. Priorização das Intervenções Tendo em conta os objectivos apresentados em 7.5.2 e 7.5.3, apresenta-se uma

hierarquização das propostas de intervenção, explicitadas em quadro, em 7.9.

1ª Prioridade: Construção da Escola Básica Integrada com Jardim-de-infância de

Ranhados, de forma a solucionar o problema actual de funcionamento em regime duplo das

EB1 de Ranhados e Jugueiros e a sobrelotação das Escolas EB2.3 de Infante D. Henrique e

do Viso, ao nível do 2º e 3º Ciclos. Prevê-se que a obra se inicie em 2007.

2ª Prioridade: Construção do Centro Escolar de Rio de Loba, de forma a dar resposta ao

crescente número de alunos na freguesia (cerca de 421). A entrada em funcionamento deste

estabelecimento permitirá a diminuição do número de alunos nas escolas da cidade,

nomeadamente a EB1 da Ribeira, e o seu funcionamento em regime normal.

Prevê-se a elaboração do projecto em 2007 e o início da obra em 2008.

3ª Prioridade: Construção do Centro Escolar de Viseu-Norte, que permitirá dar resposta

ao excedente de alunos nas freguesias de Abraveses, S. José e Santa Maria, para que todos os

estabelecimentos da zona urbana de Viseu possam funcionar em regime normal.

Prevê-se a sua construção para finais de 2008.

4ª Prioridade: Construção da Escola Básica Integrada de Santo Estêvão, de forma a dar

resposta ao previsível aumento de população residente na Avenida da Europa.

Prevê-se a sua construção para 2010-2011.

5) As outras intervenções (ampliação, beneficiação e conversão) já se iniciaram, dada a

urgência de resposta aos Programas de Generalização do Serviço de Refeições e Actividades

de Enriquecimento Curricular no 1.º Ciclo do Ensino Básico.

9. Monitorização

9.1. Prazos definidos para a revisão da Carta Educativa

A Carta Educativa deverá ser alvo de uma apreciação e ajustamento anual, conforme o

nº 2 do artigo 13º do Decreto-Lei 7/2003.

224

9.2. Dispositivo de Monitorização:

Para efeitos de monitorização encontra-se em estudo e construção um dispositivo que

será colocado à disposição das Escolas do concelho e da Câmara Municipal de Viseu,

durante o ano lectivo de 2006/2007, de forma a recolher os elementos tidos como necessários

para o acompanhamento e desenvolvimento das políticas constantes da Carta Educativa,

fomentando o envolvimento de diversos interlocutores da comunidade.

9.3. Identificação do Responsável Político/Técnico pelo acompanhamento da Carta Educativa

Vereador da Educação e Cultura da Câmara Municipal de Viseu.

9.4.Comissão de acompanhamento

Existe comissão de acompanhamento constituída por três elementos da Câmara

Municipal de Viseu, três elementos da Escola Superior de Educação de Viseu e dois

representantes da Comunidade Escolar.

225

10. Bibliografia

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