CARTA MENSAL AO INVESTIDOR Abril 2020 Edição especial ...Coronavírus nos EUA Nos EUA, a...
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CARTA MENSAL AO INVESTIDOR
Abril 2020
Edição especial crise COVID19.
Olá investidor!
Essa carta está sendo escrita durante uma das maiores crises
sofridas pela humanidade. Pela primeira vez temos um inimigo
invisível que parou as economias.
As pessoas no mundo todo estão preocupadas com o futuro e
quando tudo isso irá acabar.
No mercado financeiro estamos vendo os preços caírem em
níveis de volatilidade acima dos registrados em 2008. O preço
das ações, fundos imobiliários, commodities, entre outros ativos
estão sendo negociados a níveis baixíssimos chegando alguns
a mais 80% de perda.
Esses períodos nos mostram que o inacreditável pode
acontecer e que nunca é demais a preocupação com a proteção
do nosso patrimônio.
Estamos bem no meio da turbulência e aqui muita coisa pode
acontecer.
A grande maioria dos portfólios que possuíam um histórico de
baixa volatilidade e bons rendimentos, agora apresentam
configurações completamente distintas, principalmente se
tivessem empresas que foram diretamente impactadas.
É muito cedo para dizer quais foram os reais impactos nas
economias, mas uma coisa podemos garantir: o pânico fez com
que os ativos cedessem a níveis muito aquém do valor de
muitas empresas e acreditamos que já existam oportunidades
interessantes para alocação capital.
Os momentos de crise são muito descritos nos livros sobre
investimentos e um dos principais conselhos dados por eles é
que o momento de compra de ativos é justamente quando
ninguém os quer.
O emocional do investidor é um dos aspectos mais difíceis de
lapidar, e as lições tiradas nos momentos de crise te tornam
cada vez mais forte e experiente para evoluir seu capital.
É como diz aquele velho ditado: “Mar calmo nunca fez bom
marinheiro.”
Nessa carta vamos falar sobre:
• Os impactos do COVID-19 nos ativos financeiros.
• As medidas adotadas pelos EUA para retomar o crescimento.
• Análise das carteiras e reforçar algumas posições.
Tenha uma boa leitura!
Obs: Este conteúdo é exclusivo para
clientes DIF Markets.
O impacto do COVID19 nos ativos financeiros
A seguir vamos comentar e analisar o impacto que os ativos
financeiros sofreram até o momento devido ao COVID-19.
O choque nas moedas dos emergentes
Sempre que há uma crise internacional, acontece uma
migração de capital para o dólar. Isso ocorre porque os
investidores estão em busca de segurança e querem estar com
o patrimônio ao lado da maior economia do mundo.
Esse fluxo faz com que a moeda dos países que estão na outra
ponta perca o valor. Abaixo temos o gráfico do dólar contra a
moedas dos BRICS - BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA e
ÁFRICA DO SUL.
Fonte: https://www.koyfin.com/fx
O gráfico mostra a apreciação do dólar em relação a
moeda local, portanto, quanto mais alto, maior é a
desvalorização da moeda local e maior é a apreciação
do dólar.
Repare que o ativo que mais se desvalorizou foi o real
brasileiro com 37% (USDBRL), depois temos o rand
africano com 32% (USDZAR) e o rublo russo com 18%
(USDBRUB).
China e Índia foram os países que tiveram choques em
menor magnitude devido a maior presença do dólar
nesses países.
Podemos perceber o grande impacto sofrido nos
emergentes: os ativos em moeda local têm forte
desvalorização e ficam vulneráveis em períodos
como este. A segurança de uma moeda forte e de
um país desenvolvido são componentes
fundamentais para qualquer investidor.
Impacto no mercado de BONDs
As bonds possuem uma característica muito interessante: eles
possuem alta liquidez e seus preços variam de acordo com a
negociação dos investidores, similar as ações.
Abaixo, temos os gráficos do valor de mercado dos bonds de
diferentes características.
Em azul e vermelho temos os treasuries americanos. Em azul
claro temos as bonds municipais americanas; em roxo, a
emissão de empresas americanas e em amarelo, as bonds de
países emergentes.
Fonte: https://www.koyfin.com/fi
Os títulos que possuem maior risco em uma escala são as
emissões de emergentes e as emissões de empresas, que
consequentemente foi onde houve maior força vendedora.
Nas bonds municipais também tivemos aumento da
volatilidade, mas em menor escala.
Já os treasuries, além do aumento da demanda de
investidores, tivemos a queda em 0,75% nas taxas básicas de
juros promovidas pelo FED em caráter de exceção.
Podemos reparar que houve um choque nos preços das
BONDs de acordo com suas classificações de risco,
porém, isso não significa que os emissores dos títulos não
vão cumprir com as obrigações: o choque está relacionado
com o nível de preço que os investidores passaram a
negociar.
Tais choques podem inclusive gerar discrepâncias nos
preços que podem tornar a relação de riscos e retornos
mais atrativas no momento.
Choque no mercado de ações
Olhando para as empresas, tivemos um efeito generalizado: as
bolsas no mundo todo desabaram e abaixo trago um gráfico
que compara os EUA a alguns países da américa como
BRASIL, ARGENTINA, MEXICO e CHILE.
No gráfico, colocamos todos os ativos dolarizados para que
possamos fazer uma comparação em termos reais, por esse
motivo são diferentes do que os cotados em moeda local.
Todos os países sofreram fortes correções, tanto EUA como os
emergentes caíram com o COVID19. O período analisado é
logo após a crise de 2008 e o principal destaque no gráfico é o
quanto os EUA foi resiliente e conseguiu retomar seu
crescimento, enquanto os emergentes acabaram tendo perdas.
Já houveram períodos em que alguns emergentes se
destacaram, como foi o período de 2002 a 2007 no Brasil.
Porém, são ciclos mais raros de acontecerem. O ideal é que
você tenha o patrimônio exposto em ambas economias
(emergentes e desenvolvidas) e que dessa maneira absorva
ambos os ciclos em diferentes momentos.
Mesmo com a queda atual, nos últimos 10 anos o S&P500
se valorizou 168%, enquanto os emergentes perderam
valor. principalmente pelo efeito cambial. A diversificação
em economias será outro fator importantíssimo para o
patrimônio daqui pra frente.
EUA +168% MÉXICO -36% ARGENTINA -40% CHILE -53% BRASIL -57%
Fonte: https://www.koyfin.com/cetf
As medidas adotadas pelo FED
Uma questão que traz maior conforto para os que estão com o
capital alocado nos EUA é saber que o governo, através de seu
banco central, irá fazer de tudo para conter os efeitos do
COVID19 na sociedade e na economia.
Por mais que algumas medidas, como injetar dinheiro na
economia, sejam duramente criticadas, temos de admitir que
até os dias de hoje conseguiram manter a soberania do dólar e
o crescimento do país.
O FED é o banco central mais poderoso do mundo, e estar
do lado deles é algo sábio a se fazer em momentos de
crise.
A ressureição do QE (Quantitative Easing) 2,2 trilhões no
mercado.
Na crise de 2008 o governo americano decidiu que iria iniciar
um programa de expansão monetária com o objetivo de tirar os
EUA da crise. O programa recebeu o nome de QE1
(Quantitative easing 1).
Basicamente, o banco central injetou dinheiro nos bancos
através da compra de hipotecas assumindo o risco daqueles
papéis. Na outra ponta, os bancos tinham mais dinheiro para
emprestar e com isso fomentavam o mercado.
O programa tinha como objetivo a estabilização da inflação em
2% e a diminuição da taxa de desemprego até 7%, até que a
economia pudesse caminhar com as próprias pernas. Em
2014, finalizaram o programa com relativo sucesso, muito
próximo aos níveis desejados.
No dia 15 de março de 2020, o congresso americano aprovou
a retomada do QE: o FED poderá injetar 2,2 trilhões para
conter os impactos do COVID-19 e manter o bem estar
econômico. Além disso, Trump solicitou mais 2 trilhões de
dólares para investimentos em infraestrutura que ainda não
foram aprovados.
Dessa vez, o dinheiro será distribuído a mais setores, uma vez
que os impactos foram em toda sociedade.
Veja a seguir como serão gastos os 2,3 trilhões.
Fonte: https://howmuch.net/articles/breakdown-coronavirus-2t-economic-stimulus
FED reduz os juros para a faixa entre 0% - 0,25%.
Outra medida importantíssima, e que também foi tomada em
2008, é a redução na taxa básica de juros. O anúncio foi feito
em caráter de urgência e reduziu nada mais nada menos que
0,75%, uma queda significativa.
Federal Funds Target Rate
Em amarelo, a queda motivada pela crise do subprime e a
última queda é a executada por conta do coronavírus.
Fonte: https://www.thebalance.com/when-will-the-fed-raise-rates-3306131
Coronavírus nos EUA
Nos EUA, a situação da expansão do coronavírus ainda tem se
agravado com muitos veículos de informação dizendo que
Nova Iorque pode ser o novo epicentro da doença. A Casa
Branca anunciou que espera pelo menos 100 mil mortes por
coronavírus até o fim da pandemia. Caso isso ocorra, os EUA
será o país mais afetado pela doença.
No gráfico abaixo podemos observar que a aceleração na
economia americana é maior que nos outros países.
https://www.bloomberg.com/graphics/2020-coronavirus-cases-world-map/
Panorama Global Coronavírus
Apesar do maior número de mortos estar na Itália,
outros países estão em fase de aceleração, que é o
caso dos EUA, onde há a maior preocupação
atualmente.
https://www.bloomberg.com/graphics/2020-coronavirus-cases-world-map/
“O mercado de ações foi feito
para transferir dinheiro dos
investidores ativos para os
pacientes.”
Warren Buffet
O oráculo de Omaha
Nossas carteiras
No mês de março tivemos muita volatilidade, o que dificulta
encontrar oportunidades de trades com risco retorno
interessante. Isto fez com que tivéssemos poucas operações
no mês.
Em março, o S&P intensificou o movimento de queda fechando
com uma retração de -13% contra -2,41% de nossa carteira.
Desde o início, a carteira apresenta um resultado positivo de
6,89% contra queda de -17,04% do S&P.
Carteira de Swing Trade
Acreditamos que em abril teremos uma diminuição na
volatilidade do mercado e continuaremos cautelosos na
seleção dos ativos.
Operações encerradas em março
Carteira de Swing Trade
A carteira de value investing sofreu um impacto em linha do previsto caindo
30%. A carteira está bem pulverizada por setores e tem um peso maior nas
farmacêuticas, o que colaborou para a minimização dos impactos do
COVID19.
O ativo que mais sofreu foi a Unum Group, uma seguradora, e teve um
retorno de -49%. Analisamos ativo por ativo e vamos manter a posição em
todas as ações de valor, inclusive aumentar a posição em algumas que estão
com discrepância maior de preços.
Abaixo o gráfico da distribuição por setores.
Carteira de Value Investing
As quedas se acentuaram durante o mês de março assim que as
preocupações com o covid19 aumentaram globalmente. A Alexion e a Bristol
Myers tiveram melhores retornos, pois são farmacêuticas.
Abaixo você pode conferir o comportamento dos preços durante esse ano.
Carteira de Value Investing
Falando um pouco dos níveis em que os preços chegaram, podemos analisar
os indicadores fundamentalistas como P/E (Prices/earnings) e o EV/EBITDA.
A Unum Group, que foi a que mais caiu, está sendo negociada a um P/E de
2,7 e um EV/EBITDA de 3,6 que são números bem baixos.
Fonte:https://www.koyfin.com/myd/5e80b7b3fe5e5ad27990d262
Para se ter uma noção da lucratividade, crescimento e nível de alavancagem
das empresas da carteira, temos o segundo quadro com mais informações. O
que nos chama a atenção é o bom crescimento de todas elas e o baixo nível
de endividamento visto em DEBT/EQUITY.
Carteira de Value Investing
https://www.koyfin.com/myd/5e80b7b3fe5e5ad27990d262
https://www.koyfin.com/myd/5e80b7b3fe5e5ad27990d262
A seguir temos a tabela com todos os ativos da carteira.
Carteira de Value Investing
Outro ponto importante é que todas as empresas fecharam o ano de 2019
com receitas e lucros por ação acima do projetado pelos analistas. Veja o
quadro abaixo.
Nossa indicação desde o início era que um investidor poderia variar entre
10% a 40% dos seus ativos em renda variável, e aqui vamos supor essa
alocação em renda variável nessa carteira.
Um investidor de perfil agressivo e com capital de 100 mil dólares poderia
escolher essa carteira e o total alocado seria de 40 mil dólares, deixando o
restante em renda fixa (treasuries ou outras bonds).
O que vamos fazer é reforçar os ativos que estão com maior divergência
entre valor e preço. Outros ativos não caíram tanto e vale a pena aguardar.
Portanto, a carteira do investidor que tinha 100k e alocou 40k nessa carteira
está assim:
Obs: esses números contemplam apenas as operações abertas e não todo o histórico que
possui operações com ganho e resulta em números melhores.
Ativos Volume Lucro - prejuizo
RV - Carteira REITs USD 30.147,90 -24,63%
RF - Carteira treasuries USD 60.255,00 0,43%
Total USD 90.402,90 -9,60%
Carteira de Value Investing
Ao todo, vamos reforçar 4 posições que são: UNM, DISCA, URI e LEN, e
para dobrar essas posições na carteira do exemplo precisaríamos de
14.250,00 ficando com a seguinte configuração:
Ativos Volume
RV - Carteira REITs USD 44.403,57
RF - Carteira treasuries USD 45.999,33
Total USD 90.402,90
Abaixo vamos apresentar nossas posições abertas, primeiro sem ter feito o
preço médio e numa outra tabela com o preço médio. Em relação ao preço
médio, utilizamos o preço do fechamento semanal apenas como exemplo,
porém, contabilizaremos com o preço de abertura do dia de amanhã que é o
que os clientes irão comprar.
Operações abertas value investing antes do preço médio
Carteira de Value Investing
Operações abertas de value investing depois do preço médio
Operações encerradas Value Investing
Nossa carteira de dividendos também foi impactada, uma vez que possuía
ativos relacionados com o petróleo e outros setores que foram afetados pelo
COVID19. Os ativos foram todos reavaliados e vamos reforçar algumas
posições nesse mês.
Abaixo o gráfico do comportamento dos ativos durante esse ano.
Carteira de Dividendos
Olhando para os indicadores fundamentalistas, chamamos a atenção para o
nível de dividendos e a relação entre preço e lucro que está na coluna P/E.
Os ativos são empresas lucrativas, mas que foram impactadas pelo
COVID19 durante esse ano.
https://www.koyfin.com/myd/5e84c853ce8955132b59e092
https://www.koyfin.com/myd/5e84c853ce8955132b59e092
Carteira de Dividendos
Olhando para o crescimento, lucratividade e alavancagem das empresas,
temos algumas informações interessantes no quadro abaixo. Começando
pelo ROE que é alto, em grande parte considerando cada setor de atuação.
Além disso, a maioria apresentou crescimento nos últimos anos com
margens interessantes.
O nível de alavancagem nessas empresas é relativamente mais alto, pois
geralmente são empresas que necessitam de grande investimento de capital
em infraestrutura.
Nossa indicação desde o início era que um investidor poderia variar entre
10% a 40% dos seus ativos em renda variável, e aqui vamos supor essa
alocação em renda variável nessa carteira.
Um investidor, de perfil agressivo e com capital de 100 mil dólares poderia
escolher essa carteira e o total alocado seria de 40 mil dólares, deixando o
restante em renda fixa (treasuries ou outras bonds).
https://www.koyfin.com/myd/5e84c853ce8955132b59e092
Carteira de Dividendos
O que vamos fazer é reforçar os ativos que estão com maior divergência
entre valor e preço, outros ativos não caíram tanto e vale a pena aguardar.
Portanto, a carteira do investidor que tinha 100k e alocou 40k nessa carteira
está assim:
Ao todo, vamos reforçar 6 posições que são: MMP, EPD, CUK, T, KSS e HEP
e para dobrar essas posições na carteira do exemplo precisaríamos de
13.700,00 ficando com a seguinte configuração:
Ativos Volume Lucro - prejuizo
RV - Carteira REITs USD 21.036,79 -47,41%
RF - Carteira treasuries USD 60.255,00 0,43%
Total USD 81.291,79 -18,71%
Ativos Volume
RV - Carteira REITs USD 34.704,95
RF - Carteira treasuries USD 46.586,84
Total USD 81.291,79
Abaixo, vamos apresentar nossas posições abertas primeiro sem ter feito o
preço médio e numa outra tabela com o preço médio. Em relação ao preço
médio, utilizamos o preço do fechamento semanal apenas como exemplo,
porém, contabilizaremos com o preço de abertura do dia de amanhã que é o
que os clientes irão comprar.
Carteira de Dividendos
Operações abertas dividendos antes do preço médio
Operações abertas dividendos após o preço médio
Operações encerradas
Os fundos imobiliários foram duramente afetados, principalmente os que
tinham relação direta com o covid19. Aqui revisamos nossa análise em todos
eles e vamos fazer algumas alterações na carteira.
Durante o mês de fevereiro, os preços ainda estavam em níveis normais e só
começaram a cair abruptamente no início do mês de março, quando a crise
se intensificou.
Nossa carteira estava mais exposta em hotéis devido as boas condições
financeiras e bons dividendos, e isso pode ter sido um erro, porém, quem
imaginaria onde as economias iriam parar? Um lockdown?
Realmente inacreditável...
A boa notícia é que reavaliamos todos eles e há uma luz no fim do túnel.
Abaixo a distribuição da carteira em setores.
Carteira de Fundos Imobiliários - REITs
Depois de analisar todos eles e tentar entender os níveis inacreditáveis em
que estavam sendo negociados, chegamos à conclusão de que há uma
discrepância entre o valor e o preço dos fundos.
Um exemplo: a SVC, que é a dona dos hotéis Hilton, Marriott, entre outros,
foi o ativo que mais caiu dentre eles e está sendo negociada a 785 milhões
na bolsa, sendo que seu patrimônio líquido é de 2,5 bilhões. Isso mesmo, se
ela pagar todas as suas dívidas têm 2,5 bilhões de PL e está sendo
negociada a 785 milhões.
Veja o gráfico de todos eles juntos:
Carteira de Fundos Imobiliários - REITs
https://www.koyfin.com/myd/5e84c948ce8955ffd359e190
Abaixo temos um quadro com informações sobre os REITs. Podemos
destacar que a IRM foi a que mais se segurou, caindo cerca de 30,78%. Ela
é de um setor anticíclico e sofrerá um impacto menor, mesmo assim está
muito abaixo de seu valor justo.
Chamamos atenção para o dividendo de 46% da SVC, sabemos que ela não
irá pagar isso devido ao covid19, mas em condições normais a SVC pagaria
46% em dividendos para quem comprar ela nesse preço. Outro ponto
positivo para SVC é seu P/E em 3,0.
Carteira de Fundos Imobiliários - REITs
Aqui, outro quadro mostrando um pouco da lucratividade desses fundos e de
sua alavancagem. Repare que na coluna P/B (Price/book) é a porcentagem
que a empresa está sendo negociada de seu valor contábil.
Repare que a SVC está sendo negociada a 30% do seu valor contábil, ou
seja, 70% abaixo de seu valor patrimonial. Na coluna Dedt/Equity podemos
ver que a maioria dos nossos fundos é conservador em sua alavancagem. A
IRM é um caso especial, pois se trata de um REIT especializado e tem
parâmetros distintos.
https://www.koyfin.com/myd/5e84c948ce8955ffd359e190
Carteira de Fundos Imobiliários - REITs
Nossa indicação desde o início era que um investidor poderia variar entre
10% a 40% dos seus ativos em renda variável, e aqui vamos supor essa
alocação em renda variável nessa carteira.
Um investidor, de perfil agressivo e com capital de 100 mil dólares poderia
escolher essa carteira e o total alocado seria de 40 mil dólares, deixando o
restante em renda fixa (treasuries ou outras bonds).
O que vamos fazer dessa vez é reforçar a compra em todos os REITs,
tirando dos treasuries para comprar os REITs. Lembrando que todas essas
sugestões variam de perfil para perfil, o exemplo aqui é do cenário mais
volátil, que é o do investidor agressivo.
A parcela em renda variável está tendo um prejuízo de 56% e um volume
financeiro de USD 17.500,00.
Ativos Volume Lucro - prejuízo
RV - Carteira REITs USD 17.465,16 -56,34%
RF - Carteira treasuries USD 60.255,00 0,43%
Total USD 77.720,16 -22,28%
https://www.koyfin.com/myd/5e84c948ce8955ffd359e190
Carteira de Fundos Imobiliários - REITs
Vamos sair de 17.500,00 das bonds para dobrar a quantidade em REITs que
temos. Isso será benéfico para a carteira pois aproveita a discrepância nos
preços potencializando a recuperação do portfólio. A nova configuração ficará
dessa maneira.
Ativos Volume
RV - Carteira REITs USD 34.930,32
RF - Carteira treasuries USD 42.789,84
Total USD 77.720,16
Abaixo, vamos apresentar nossas posições abertas primeiro sem ter feito o
preço médio e numa outra tabela com o preço médio. Em relação ao preço
médio, utilizamos o preço do fechamento semanal apenas como exemplo,
porém, contabilizaremos com o preço de abertura do dia de amanhã que é o
que os clientes irão comprar.
Operações abertas REITs antes do preço médio
Carteira de Fundos Imobiliários - REITs
Operações abertas REITs após o preço médio
Operações encerradas
Melhores BONDs
As BONDS são uma ótima opção para quem quer saber exatamente o
rendimento que irá obter em sua aplicação de renda fixa. A maioria de
nossas BONDs possui um valor mínimo de aplicação de 10 mil dólares e
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Abaixo, separamos as melhores opções que unem rentabilidade e
segurança. Buscamos classificações de risco adequadas para o prazo a fim
de obter um retorno entre 3% e 4%.
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