Carta Mensal nº 125 – Jan/Fev 2015

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Ano XXVIII - Nº 125 - jan/fev 2015 13.02.1915 – CARLOS RHEINGANTZ – 13.02.2015 A 13 de fevereiro completaram-se 100 anos do nascimento de Carlos Grandmasson Rheingantz, fundador, presidente vitalício e patrono da Cadeira nº 20 do Colégio Brasileiro de Genealogia. Reproduzimos aqui a biografia existente na página CBG online, reverenciando sua memória e seu profícuo trabalho na História da Família. “Nasceu em Petrópolis-RJ a 13 de fevereiro de 1915 e ali faleceu a 15 de agosto de 1988. Formou-se em Engenharia, carreira que depois viria a abandonar para dedicar-se ao ramo de corretagem de seguros. Pesquisador incansável, mergulhou fundo nos registros paroquiais do Rio Colônia e Império, legando à genealogia brasileira um volume espantoso de dados e informações. Bolsista da Fundação Gulbenkian, completou em Portugal os levantamentos iniciados no Rio de Janeiro. Um dos fundadores do Colégio Brasileiro de Genealogia, foi eleito presidente em 1958 e reeleito em 1961, vindo depois a ser designado seu presidente vitalício. Foi escolhido patrono da Cadeira nº20 em vida, a 31 de maio de 1988 quando, já alquebrado por enfermidade, presidiu a Assembleia Geral de reinstalação do Colégio. Escreveu, entre outros, os seguintes trabalhos: Genealogia da Família Sá no Brasil - AGB II, 367 ; Jacob Rheingantz (1817-1877) - Fundador da Colônia de São Lourenço, Seus Ascendentes e Descendentes; Os Últimos Povoadores da Colônia do Sacramento - Notas Genealógicas; Uma Família de Marinheiros - descendência da Família de Lamare; João Rodrigues da Silva e sua descendência - 1º volume, de parceria com Jorge Felizardo; Rio seiscentista e a família Botafogo - Revista Brasil Genealógico I, nº 1 a 3; Titulares do Império - Genealogia Carioca título I; A família Faro – Ascendência e Descendência; Os Miranda de Pedra de Légua - RGB, IV, 209 Povoamento de Rio Grande de São Pedro - A Contribuição da Colônia do Sacramento – Anais do Simpósio Comemorativo do Bicentenário da Restauração do Rio Grande - 1776-1976 Famílias francesas no sul do Rio Grande do Sul (Rio Grande, Pelotas e Bagé) Verbetes Genealógicos Calado de Miranda e Figueiredo Achegas Genealógicas à Ascendência Brasileira de Luiz Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias - em colaboração com Carlos Sayão Dantas; O Falso Título do Visconde com Grandeza de Serro Azul - Revista Brasil Genealógico; Primeiras Famílias do Rio de Janeiro (Séculos XVI e XVII), vls. I e II, 1967. Nos últimos anos de sua vida, em Petrópolis, dedicou-se à pesquisa genealógica dos primitivos colonos da cidade, chegando a publicar numerosos artigos na imprensa local. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e dos Institutos de Petrópolis e do Rio Grande do Sul.” CBG - Carta Mensal 125 - jan/fev 2015 • 01

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Ano XXVIII - Nº 125 - jan/fev 2015

13.02.1915 – CARLOS RHEINGANTZ – 13.02.2015

A 13 de fevereiro completaram-se 100 anos do nascimento de Carlos Grandmasson Rheingantz, fundador, presidente vitalício e patrono da Cadeira nº 20 do Colégio Brasileiro de Genealogia.Reproduzimos aqui a biografia existente na página CBG online, reverenciando sua memória e seu profícuo trabalho na História da Família.“Nasceu em Petrópolis-RJ a 13 de fevereiro de 1915 e ali faleceu a 15 de agosto de 1988. Formou-se em Engenharia, carreira que depois viria a abandonar para dedicar-se ao ramo de corretagem de seguros. Pesquisador incansável, mergulhou fundo nos registros paroquiais do Rio Colônia e Império, legando à genealogia brasileira um volume espantoso de dados e informações. Bolsista da Fundação Gulbenkian, completou em Portugal os levantamentos iniciados no Rio de Janeiro.Um dos fundadores do Colégio Brasileiro de Genealogia, foi eleito presidente em 1958 e reeleito em 1961, vindo depois a ser designado seu presidente vitalício. Foi escolhido patrono da Cadeira nº20 em vida, a 31 de maio de 1988 quando, já alquebrado por enfermidade, presidiu a Assembleia Geral de reinstalação do Colégio.Escreveu, entre outros, os seguintes trabalhos:• Genealogia da Família Sá no Brasil - AGB II, 367 ; • Jacob Rheingantz (1817-1877) - Fundador da Colônia de São Lourenço, Seus Ascendentes e

Descendentes;• Os Últimos Povoadores da Colônia do Sacramento - Notas Genealógicas; • Uma Família de Marinheiros - descendência da Família de Lamare; • João Rodrigues da Silva e sua descendência - 1º volume, de parceria com Jorge Felizardo; • Rio seiscentista e a família Botafogo - Revista Brasil Genealógico I, nº 1 a 3; • Titulares do Império - Genealogia Carioca título I; • A família Faro – Ascendência e Descendência;• Os Miranda de Pedra de Légua - RGB, IV, 209• Povoamento de Rio Grande de São Pedro - A Contribuição da Colônia do Sacramento – Anais do

Simpósio Comemorativo do Bicentenário da Restauração do Rio Grande - 1776-1976• Famílias francesas no sul do Rio Grande do Sul (Rio Grande, Pelotas e Bagé)• Verbetes Genealógicos Calado de Miranda e Figueiredo• Achegas Genealógicas à Ascendência Brasileira de Luiz Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias - em

colaboração com Carlos Sayão Dantas; • O Falso Título do Visconde com Grandeza de Serro Azul - Revista Brasil Genealógico;• Primeiras Famílias do Rio de Janeiro (Séculos XVI e XVII), vls. I e II, 1967.Nos últimos anos de sua vida, em Petrópolis, dedicou-se à pesquisa genealógica dos primitivos colonos da cidade, chegando a publicar numerosos artigos na imprensa local. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e dos Institutos de Petrópolis e do Rio Grande do Sul.”

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RHEINGANTZ – UM GENEALOGISTA NO IHGB

“Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro”, v. 281, outubro-dezembro, 1968. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1969, pp. 91 a 98. Parte do discurso pronunciado a 23 de outubro de 1968, em saudação ao ingresso de Carlos Rheingantz como Sócio Honorário no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB. Colaboração de Pedro Auler.

________________________________________________________________GENEALOGIA

Américo Jacobina LacombeSenhores,

Incorporamos às nossas fileiras hoje um genealogista. A muitos esta declaração provocará um sorriso. A genealogia, como a heráldica, a sigilografia, a esfragística, bem sabemos, são ancilares da história.

(...)

Estudar não os privilégios, mas os movimentos da sociedade, os vínculos estabelecidos pelo parentesco na estrutura política do país, parece missão bem mais séria que elaborar esquemas e gráficos das estirpes dominantes, realmente menos graves que o jogo de xadrez. O nosso país reserva em sua estrutura uma parte considerável às relações de parentesco. Num inquérito recente, feito no interior de São Paulo sob a direção de um mestre de sociologia, Donald Pierson, com todos os preceitos da técnica atual, espantaram-se os pesquisadores exatamente com a força extraordinária dos laços de parentesco. Analfabetos, incapazes de conhecer pelo nome as autoridades locais ou nacionais, conhecem os parentes até graus reputados remotos pelos que se consideram civilizados.[7] Uma sitiante, de 24 anos de idade, lembrou-se, sem esforço, de 166 pessoas; isto espontaneamente, sem prévia consideração do assunto ou consulta anterior, durante um período de duas horas, “enquanto prosseguia no preparo do almoço e cuidava das filhas pequenas”. O rol incluía pai, mãe, irmãos, irmãs do pai, irmãos da mãe, irmãos dos avós, filhos de irmãos, filhos dos tios, netos dos tios e dos sobrinhos, cônjuges dos primos, cônjuges dos tios, cônjuges de irmãos de avós.

Este emaranhado de relações entra em ação na política, na religião, na vida social, e nas tradições. É um elemento imprescindível para a compreensão de solidariedades inesperadas, resistências imprevisíveis e reações imponderáveis.

Estamos longe dos estudos exclusivamente das famílias nobres: estamos em face realmente de uma ciência auxiliar da história, capaz de nos fornecer a chave de muitos mistérios e o caminho da solução de muitos problemas.

É a este estudo que se tem dedicado nosso novo companheiro de trabalho sobre o qual já é tempo de falar. Percorrer os volumes compactos dos estudos sobre a família carioca por ele editados, por ocasião do centenário da cidade, ou os boletins da sociedade que ele preside, o Colégio de Genealogia, é defrontar-se com material muito mais sólido que os que costumam apresentar certas publicações improvisadas sobre o assunto.

Carlos Rheingantz foi às paróquias do Rio de Janeiro e obteve diretamente dos livros eclesiásticos os dados fundamentais, cuidadosamente fichados e organizados com os quais trabalha. Dou o meu testemunho pessoal de que a massa imensa de elementos com que ele lida é série [sic], porque já tive algumas vezes ocasião de contrasteá-la e nunca falhou. O que não se sabe não se afirma, põe-se em dúvida honestamente. Acredito que ele tenha obtido algumas inimizades inarredáveis. Alguns galhos de árvores frondosas foram impiedosamente podados em face dos documentos inexoráveis. Rheingantz não faria fortuna como alguns genealogistas a que nos referimos no início. Mas, em compensação, teremos daqui por diante a quem recorrer para seguirmos o fio de Ariadne de alguns labirintos genealógicos.

1[7] Donald Pierson: Cruz das almas. Rio, José Olímpio, 1966 (Col. Documentos Brasileiros, nº 124, p. 262.

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Carlos Grandmasson Rheingantz é petropolitano, engenheiro civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e exerceu suas atividades técnicas em empresa privadas e no serviço público. De origem germânica e francesa é acima de tudo um apaixonado da genealogia brasileira, que começando por ser seu violon d'Ingres e acabou por absorver o principal de sua atividade intelectual.

Ele não se limita, ao estudo do esqueleto da sociedade carioca, à enumeração dos nomes e títulos dos componentes das famílias. É um conhecedor da anatomia e da fisiologia da sociedade. Quem eram os membros de uma família e como ela funcionava, de que bens dispunha, como vivia, como morava, como aplicava os seus lazeres. A prova é a palestra com que nos brindará dentro de alguns instantes. Conhece os nomes e localiza-os na topografia carioca. Em sessão menos solene, ele acompanhará essa excursão turística pelo velho Rio com alguma coisa de sua grande reserva de fatos da petite-histoire. Mas isso fica para as nossas conversas das quartas-feiras, onde a benevolência de nosso presidente Marcos de Mendonça permite entremear os pratos de resistência com alguns acompanhamentos mais ligeiros.

O Instituto Histórico ganha hoje um especialista competente, um colaborador prestimoso e cada um de nós um amigo de alta categoria

NOTÍCIAS DO CBG

• Biblioteca - Informamos aos novos associados - e recordamos aos antigos - que o Estatuto CBG traz em seu Art. 12 - item b a obrigação do associado em "doar à biblioteca um exemplar das publicações de sua autoria nas áreas de interesse do Colégio". Em razão do exíguo espaço para guarda, só temos como adicionar a nosso acervo obras eminentemente genealógicas ou que tenham, em seu conteúdo, pelo menos uma boa parte que trate de genealogia, nossa precípua razão de existência.Registramos nossos agradecimentos aos que enviaram volumes de sua autoria, para ampliar o acervo CBG. São os seguintes os livros registrados no período.- Livros do autor Luiz Antônio Alves, doação de Maria Aparecida Almeida Dias de Souza:

Balthazar Fernandes - GenealogiaDescendência do gaúcho (rio-grandense do sul) fundador da cidade de Sorocaba, no Estado de São Paulo.

Famílias povoadoras do Estado de São Paulo - vols. 39, 41 e 48 - Coleção Memorial Açoriano.

- Um magistrado da República - de Luiz Fernando Whitaker Tavares da Cunha, doação do autor.Perfil biográfico do Ministro Arthur Whitaker (08.12.1872 - 30.08.1950), do poder judiciário do Estado de São Paulo, patrono da Cadeira 41 da Academia Brasileira de Letras Jurídicas.

- Enlaces de Famílias - uma genealogia em construção - vol. 1 - de Valdemir Miranda de Castro, doação do autor, por intermédio de Edgardo Pires Ferreira.A obra preenche roteiros abertos por Edgardo Pires Ferreira em A Mística do Parentesco-vol.5, dedicado aos Castelo Branco. Traz as relações familiares entre Leonardo da Senhora das Dores Castelo Branco e as famílias Lustosa, Castro, Rego, Quaresma, Miranda, Borges, Carvalho, Fernandes, Ferreira Barros, Bustamante de Sá Menezes, Carvalho de Almeida, Coelho de Resende, Dias da Silva, Gomes Rebelo, Lopes Duarte, Machado, Miranda de Barras e outras.

- Revista do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica - nº 16, de 2014.Com os artigos: Origem do sobrenome Douetts / Antonio da Costa Romeu, patriarca dos Brito e Gaudêncio do Cariri paraibano / Breve relato sobre a origem da formação da Família Carneiro do sertão da Paraíba / Notícia genealógica de Antônio Alfredo da Gama e Melo / Coronel Maia - conhecedor da literatura francesa; Daura Santiago Rangel - sua biografia e genealogia.

- Uma pequena genealogia para meus netos - de Humberto Fonseca de Lucena, doação do autor. Genealogia a partir do casal Severino Cabral de Lucena e Maria das Dores Fonseca de Lucena, da Paraíba.

- Os ancestrais da Praia do Seixas - de Maria Alice de Seixas Maia Gouveia, doação de Adauto Ramos.Aborda os descendentes de Francisco de Seixas Machado, que recebeu o domínio de terras devolutas em Cabo Branco, dando origem ao nome do local.

- Manual de Genealogia - Genealogia da Família Knauer - de Carlos Fernando Knauer, doação do autor.Apresenta um breve manual de genealogia, a partir da evolução de seu estudo da genealogia familiar. Os Knauer são oriundos de Stuttgart, Alemanha.

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SÓCIOS SÃO NOTÍCIA

• Juliana Vasconcellos Mendes, artisticamente Juliana Areias, no dia 7 de fevereiro, em Perth, sob o patrocínio do Departamento de Cultura e Artes australiano, lançou seu primeiro álbum ao vivo, “Bossa Nova Baby”, onde canta 12 músicas de sua autoria.

• Adilson Cezar foi agraciado com o título de Cidadão Paulistano pela Câmara Municipal de São Paulo, em solenidade realizada a 9 de fevereiro, naquela Casa.

• Vítor Manuel Escudero de Campos, de Cacém, Portugal, foi distinguido pela Asociación Ibero-Americana de Heráldica y Genealogía (Madrid) e pela Consulta Heráldica Ibero-Americana (Sevilha) com El Orbe Hispánico, “galardão que reconhece toda uma vida dedicada ao conhecimento e à cultura”.

• Nuno Miguel Marques Barata-Figueira, a 19 de fevereiro, na Sociedade de Geografia de Lisboa, realizou conferência com o tema A Família Barata da Quinta dos Padrões: os Barata de Lima, os Barata de Tovar e os Barata Salgueiro, promoção da Seção de Genealogia, Heráldica e Falerística daquela Sociedade.

- Joaquim Norberto, meu trisavô - de Reinaldo de Souza e Silva Cardoso, doação do autor.Ascendência e descendência do filólogo Joaquim Norberto de Souza Silva (06.06.1820 - 14.05.1891), carioca, presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB, tendo falecido no cargo.

- Os Lucenas (Coleção Borges da Fonseca), de Cândido Pinheiro Koren de Lima, doação da Fundação Gilberto Freyre.Genealogia dos Lucenas a partir de Vasco Fernandes Lucena, que passou a Portugal com os irmãos, cerca de 1434. A obra destaca, no Brasil, a família em terras nordestinas.

NOSSOS AVÔS IMIGRANTES EM LIVROS INFANTIS

Indicação de Pierina d”Andrea

“O Brasil possui uma diversidade étnica imensa, somos uma mistura de várias etnias, e essa pluralidade cultural faz com que nos esqueçamos de nossa real origem”. Foi o que levou a Editora Panda Books a lançar, em 2009, a coleção: “Imigrantes do Brasil”, projeto que nasceu do interesse de apresentar às crianças a importância da herança cultural e da preservação dessa origem. Espécie de resgate da vida de cada um: quem somos e de onde viemos. .

Naquele ano, foram lançados “Meu avô espanhol”, de João Anzanello Carrascoza e “Meu avô japonês”, de Juliana de Faria. A seguir, vieram “Meu avô italiano” de Thiago Iacocca, “Meu avô grego” de Alexandre Kostolias, “Meu avô africano” de Carmem Lucia Campos, “Meu avô português” de Manuel Filho, “Meu avô árabe” de Maísa Zakzuk, “Meu avô alemão”, de Daniel Araújo e Martin Wille e “Meu avô chinês”, de Dongyan Wang. Cada história tem um pouco da vida dos autores, e são um meio de homenagearem seus avós e pais.

A editora acreditava que as comunidades de imigrantes seriam os grandes divulgadores da coleção e foram surpreendidos pela receptividade das escolas. Inúmeras delas, notadamente no Estado de São Paulo, têm adotado a coleção inteira para trabalhar a questão da diversidade da cultura, e enviam sugestões para próximos volumes.

Os livros são destaque em vitrine especial no Museu da Imigração, no bairro do Belém, São Paulo-capital, reinaugurado em 2014, e podem ser adquiridos ali ou diretamente na editora: www.pandabooks.com.br.

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GENEALOGIA MATOGROSSENSE - BARÃO DE CASALVASCO

Regina Cascão e Guilherme Serra Alves Pereira

Na obra Genealogia Matogrossense, José de Mesquita aborda, no Título Sétimo, o Barão de Casalvasco, Firmo José de Mattos. O trabalho de Mesquita, sobre a genealogia de Mato Grosso (ainda um único Estado) divide-se em duas partes: Genealogia Cuiabana e Nobiliário Matogrossense – e pode ser encontrado online em:http://www.jmesquita.brtdata.com.br/1992_Genealogia%20Matogrossense.pdfAqui na Carta Mensal complementamos os dados apresentados pelo grande genealogista, que, ampliados, serão objeto de futuro trabalho a ser brevemente publicado. Foi bastante condensado o Capítulo I do original, que descreve O HOMEM, por sua considerável extensão. Focalizando nesta publicação apenas os dados genealógicos, os acréscimos estarão precedidos dos símbolos ##.

------------------------------------------------Parte 1 de 3

TÍTULO SÉTIMOFIRMO JOSÉ DE MATTOS Barão de Casalvasco I - O HOMEM A gloriosa terra pernambucana, em que primeiro se encarnou o heroísmo de nossa raça nos formidáveis reencontros com o batavo invasor, viu nascer, a 1 de junho de 1825, Firmo José de Mattos, o futuro Barão de Casalvasco, que o destino deveria ligar à historia de Mato Grosso; conduzindo-o, ainda muito jovem, recém-diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, a estas longínquas plagas sertanejas. (...) Tendo em vista os seus serviços à causa pública, outorgou-lhe o Governo Imperial, por Decreto de 24 de agosto de 1889, o título de Barão de Casalvasco (...) Transferindo mais tarde, por motivo de ordem particular, o seu domicílio para Corumbá, veio a falecer, a 28 de abril de 1895, quando, a bordo do “Ladário”, viajava de retorno àquela cidade.

Foi casado o Barão de Casalvasco com D. Francisca Rosa de Moraes e Mattos, filha de João de Moraes e Souza e Luiza de Moraes e Souza.## Firmo José de Mattos era filho de Bonifácio Maximiano de Mattos e sua segunda esposa Maria da Paixão de Jesus. Neto paterno de Antônio José de Mattos e Anna Maria de Jesus. Foi batizado na casa dos pais, em Olinda, a 15.05.1825, cfe. certidão passada em 12.03.1844 pelo vigário João José Pereira, da freg. de São Pedro Mártir, Olinda-PE. Arquivo da Fac. de Direito do Recife, UFPE. Casado com Francisca Rosa de Moraes, nascida 24.11.1844 em Cuiabá (cfe. lápide tumular) e fal. 19.10.1894 Rio de Janeiro-RJ, (7ª Circ. 19, 182), sepult. Cem. Ordem 3ª do Carmo, Caju, na mesma cidade.

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de quem houve os seis filhos seguintes: Observação:José de Mesquita relacionou filhos a capítulos, citando-os neste momento de seu texto em determinada ordem, mas no decorrer do trabalho apresentou-os em ordem diversa. Ordem da citação dos nomes Ordem de apresentação dos capítulos Cap I - Constança Cap. I - ConstançaCap II - Adelaide Cap. II - JoãoCap III - Amália Cap. III - AdelaideCap. IV – João Cap.IV – AmáliaCap. V - Leopoldo Cap. V - LeopoldoCap. VI – Affonso Cap VI – Affonso.......................................................................................................

CAPÍTULO I Constança Amélia de Mattos Barros recebeu por esposo o Coronel Antonio Pedro Alves de Barros, maranhense, oficial da Armada Nacional, falecido em 1922. O Cel. Barros ocupou, no quatriênio 1899 - 1903, a Presidência do Estado. Do seu consórcio deixou 7 filhos: Amália - § 1º / João - § 2º / Adelaide - § 3º / Mario - § 4º / Zulmíra - § 5º / Euclydes - § 6º / Antoníetta - § 7º .

## 1. Constança Amélia de Mattos, nasc 03.12.1863 (1) em Corumbá-MS, fal. 01.12.1951 no Rio de Janeiro-RJ (2), sepult. 02.12 no Cem. Ordem 3ª do Carmo, Caju (3). Casada 1886 com Antonio Pedro Alves de Barros, nasc. 06.01.1844 no Maranhão (4), militar, filho de Antonio Ventura de Barros e Amalia Joaquina Alves de Barros, fal. 16.09.1922 no Rio de Janeiro-RJ (5)(1) dia e mês na coluna de aniversariantes de jornais locais e ano estimado pelo óbito “com 87 anos e 11 meses”;(2) 5ª Circunscrição 239, 153;(3) Correio da Manhã 02.12.1951;(4) Revista Marítima Brasileira, Ministério da Marinha do Brasil, jul-ago-set 1944;(5) José Mesquita informa o ano. E o jornal O Paiz (RJ) de 17.09.1922: “falleceu hontem”.

.......................................................................................................

Filho não listado por José Mesquita, que seria talvez o primeiro:## Firmo, fal. 1882 em Corumbá, MT **O Iniciador – 04.06.1882 : avô e pais agradecem apoio recebido no falecimento do neto e filho........................................................................................................

§ 1º Amália Barros do Valle, viúva do Dr. Alfredo Ferreira do Valle, 9 filhos: 1 - Alfredo / 2 – Constança / 3 – João / 4 – Antonio / 5 - Helena / 6 – Diva / 7 – José / 8 - Amália / 9 - Anna

## 1.1 Amália Mattos de Barros / Barros do Valle, aniversariava 09.04 (6), fal. 09.04.1959, Rio de Janeiro-RJ (7), cas. 11.07.1896 na casa dos pais, Cuiabá-MT (8), com Alfredo Ferreira do Valle, médico do Exército, nasc. c.1860 no Maranhão (9), fal. 23.03.1922, Rio de Janeiro-RJ (10), sepult. 24.03 Cem. São Francisco Xavier, Caju, Rio.(6) Tribuna (de Corumbá (MT) – 09.04.1930: “faz anos hoje...”;(7) Correio da Manhã 14.04.1959;(8) O Republicano – 16.07.1896: “A 11 do corrente uniram-se...”;(9) Ano estimado pelo óbito: 61 anos em março de 1922;(10) O Imparcial – 25.03.1922: “Falleceu ante-hontem...”;

Filhos de Amália e Alfredo:

1º. Alfredo Barros do Valle1.1.1 Alfredo Barros do Valle, sem mais informações;

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2º. Constança Fragelli, casada com Vicente Fragelli, 1 filho.1.1.2 Constança Barros do Valle / de Barros Fragelli, cas. com Vicente Fragelli, farmacêutico,

nasc. 18.09.1919 no atual Mato Grosso do Sul. (11). Um filho.: Alfredo Vicente do Valle Fragelli.

3º. João1.1.3 João Barros do Valle, fal. 13.04.1971, Rio de Janeiro, RJ (12), sepult. 14.04 Cem. Ordem

3ª do Carmo, Caju, Rio.

4º. Antônio1.1.4 Antônio Barros do Valle, nasc. 1900, Cuiabá-MT (13), sepult. 14.04 Cem. Ordem 3ª do

Carmo, Caju, Rio de Janeiro-RJ.

5º. Helena1.1.5 Helena, sem mais informações.

6º. Diva1.1.6 Diva Barros do Valle / do Valle Gitahy de Alencastro. Casada. Um filho.

7º. José1.1.7 José Barros do Valle, desembargador, nasc. 1909 (14), fal. 14.10.1963 Rio de Janeiro-RJ

(15). Solteiro, sem geração.

8º. Amália 1.1.8 Amália Barros do Valle, religiosa;

9º. Anna1.1.9 Anna Barros do Valle, sem mais informações(11) Tese de Mestrado em Geografia de Marileze da Silva Brasil – UFMS;(12) Jornal do Brasil – 14.04.1971: aviso falecimento e convite sepultamente mesma data;(13) O Mato Grosso, jornal - 1921: convocação de serviço militar “classe de 1900”;(14) Alistamento militar, classe de 1909;(15) Correio da Manhã – 20.10.1963: convite missa em 21.10;

.......................................................................................................

§ 2º Dr. João Mattos de Barros, casado com Amélia Vasques de Barros.

## 1.2 João Mattos de Barros, advogado, cas. com Amelia Vasques, nasc. c.1889 no Rio Grande do Sul (16), filha de Miguel Vasques e Dolores Vasques, fal. 01.02.1966 Rio de Janeiro-RJ (17), sepult. Cem. Ordem 3ª do Carmo, Caju, Rio. Sem geração.(16) Conforme certidão de óbito.(17) Diário de Notícias – 02.02.1966: “...falecimento, ocorrido ontem...”

.......................................................................................................

§ 3º Adelaide de Barros Velloso, esposa do Des. Terencio Gomes Ferreira Velloso, 7 filhos: 1 - Terencio / 2 - Adelaide / 3 - Álvaro / 4 - Edgard / 5 - Carlos / 6 – Osvaldo / 7 - Dulce

## 1.3 Adelaide Mattos de Barros / Barros Ferreira Velloso, fal. 10.10.1952 Rio de Janeiro-RJ (18); cas. com Terencio Gomes Ferreira Velloso, desembargador, fal. 12.10.1949 Rio de Janeiro-RJ (19), sepult. 13.10 Cem. São Francisco Xavier, Caju, Rio.(18) Jornal do Brasil – 16.10.1952: convite para missa a 17.10;(19) Diário da Noite – 13.10.1949: “... falecido ontem às 19 horas...”

Filhos de Adelaide e Terêncio:

1º Terencio Velloso Filho## 1.3.1Terêncio Barros Velloso, aniversariava 13.12; cas. com Bernadete Vasconcellos, nasc.

Bahia. Com geração.

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2º Adelaide Velloso Corrêa da Costa, casada com o Dr. Ytrio Corrêa da Costa 2 filhos: 2-1 - Gustavo 2-2 - Dulce## 1.3.2 Adelaide Barros Velloso / Velloso Corrêa da Costa, nasc. em Cuiabá, aniversariava

21.01, fal. 27.08.1999 (20); cas. 03.12.1921 Cuiabá-MT (21) com Yttrio Corrêa da Costa, engenheiro civil, fazendeiro, nasc.. 07.07.1895 Cuiabá, MT, fal.12.12.1977 Rio de Janeiro-RJ (22), sepult. 12.12 Cem. São Francisco Xavier, Caju, Rio. Com geração.(20) Jornal do Brasil – 02.09.1999: missa 7º dia em 03.09;(21) Correio do Estado (Cuiabá,MT) – 11.12.1921;(22) Jornal do Brasil – 13.12.1977 – aviso falecimento, sepultamento mesmo dia.

Filhos de Adelaide e Yttrio não foram somente dois, como cita o genealogista matogrossense. Na verdade foram: 1. Gustavo, 2. Dulce e mais: 3. Yttrio e 4. Martha.3º Álvaro de Barros Velloso

3º Álvaro de Barros Velloso## 1.3.3 Álvaro de Barros Velloso, militar, fal. 22.08.1967 Rio de Janeiro-RJ (23); cas. out-

1931 Rio de Janeiro (24) com Glady Le Masson, filha de David Le Masson, fal. 22.04.1958 Rio de Janeiro-RJ (25), sepult.23.04.1958 Cem. São Francisco Xavier, Caju, Rio. Com geração.(23) Jornal do Brasil – 27.08.1987: convite missa a 28.08;(24) Revista da Semana – 31.10.1931;(25) Correio da Manhã – 23.04.1958 – aviso falecimento “ocorrido ontem, dia 11” e convite sepultamento;

4º Edgard de Barros Velloso ## 1.3.4 Edgard de Barros Velloso, sem mais informações.

5º Carlos de Barros Velloso## 1.3.5 Carlos de Barros Velloso, sem mais informações.

6º Osvaldo de Barros Velloso ## 1.3.6 Oswaldo de Barros Velloso, conhecido como Velloso, jogador de futebol (goleiro do

Fluminense FC, do Clube Bahiano de Tênis e da seleção brasileira em 1930 e 31), corretor de seguros, nasc. 25.09.1908 Corumbá-MT (26), fal. 08.08.1996 Rio de Janeiro-RJ (27); cas. jul-1937 Rio de Janeiro-RJ (28) com Vera Maria Teykal, que aniversariava 18.03, fal. 20.07.2009 Petrópolis-RJ (29). Com geração.(26)e (27) Biografia em diversos sítios de Internet;(28) Revista da Semana – 31.07.1937;(29) Biografia de Oswaldo em sítios de Internet.

7º Dulce Velloso (+ em criança)## 1.3.7 Dulce Barros Velloso, sem outra informação além da citada por José Mesquita.

.......................................................................................................

§ 4º Mario Mattos de Barros, solteiro

## 1.4 Mário Mattos de Barros, nasc. c.1888 em Corumbá-MS (30), pecuarista, fal. 21.03.1958 Rio de Janeiro-RJ (31), sepult. Cem. Ordem 3ª do Carmo, Caju, Rio; cas. com Margarida Cárcano, nasc. c.1907 Mato Grosso do Sul (32), filha de Cesar Cárcano e Rosália Cassa Cárcano, fal. 28.02.1984 Rio de Janeiro-RJ (33). Com geração.(30) Data calculada pelo óbito: 69 anos de idade;(31) Rio, 8ª Circ. 271, 107;(32) Conforme certidão de óbito.(33) Jornal do Brasil – 04.03.1984: missa a 05.03.

Filho de Mário e Margarida:

1.4.1 Márcio Cárcano de Barros, médico, cas. com Maria Parreira. Com geração.

Fim da Parte 1/3

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CBG - Carta Mensal 125 - jan/fev 2015 • 09

TURISMO GENEALÓGICO NA ITÁLIA

Matéria do jornal Estado de São Paulo, na versão online Estadão, de autoria de Mônica Nóbrega, publicada em 30 de setembro de 2014.

Onde será que ficava e como teria sido a casa da nonna do nonno, tanto tempo atrás, lá na Itália natal? A curiosidade sobre as origens familiares, que leva muitos dos 30 milhões de brasileiros descendentes de imigrantes italianos a embarcarem para o país europeu – ou a sonharem, durante muito tempo com a viagem – levou a Sicília a criar um programa para tirar proveito turístico de tal interesse.Batizada de “Retorno às Origens”, a iniciativa consiste em roteiros montados sob medida para que o viajante brasileiro descubra e visite os comuni (vilas ou cidades) onde nasceram e viveram seus antepassados. A pesquisa é feita pela Unione Nazionale Pro Loco d'Italia (Unpli), órgão ligado ao governo italiano que tem, entre suas funções, preservação, resgate e promoção do patrimônio. A Unpli tem acesso aos registros de mais de 7 mil localidades por toda a Itália e não faz a pesquisa de antepassados desvinculada dos roteiros turísticos. Os pacotes são vendidos pelas cinco operadoras que integram o Clube Itália Brasil (clubeitaliabrasil.com.br): Agaxtur, Flot, Monark, New Age e Soft Travel.Em parceria com duas operadoras locais, a Unpli montou um roteiro básico de dez dias que será adaptado de acordo com o resultado da pesquisa de origens feita para o turista em questão – o preço vai depender da mesma variável. Catânia, Taormina, Agrigento, Palermo e Roma estão na rota. Dois dias serão dedicados à região natal da família, a Unpli promete até mesmo promover o encontro com parentes ainda vivos, se existirem. “O turista brasileiro será recebido pelo prefeito da comune e ganhará um certificado de que seus antepassados nasceram ali”, diz o presidente da Unpli-Sicília, Antonio La Spina.Segundo ele, o brasileiro precisa informar nomes e sobrenomes dos parentes italianos, a data e a região siciliana de nascimento. É possível pesquisar registro desde o começo do século 20. “Em alguns casos, até antes disto”, disse La Spina. “Vai depender dos documentos disponíveis em cada comune”. Para os interessados em cidadania italiana, vale informar: por enquanto, a entidade não auxilia na busca dos documentos exigidos no processo.

**********************De projeto similar ao descrito acima, participou o associado Titular Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho em setembro de 2014. Sua “aventura” começou ao tomar conhecimento da existência do Museo del Cognome, fundado em 2012 por Michele Cartusciello e que está instalado em uma casa setecentista em Padula, Província de Salerno. Segundo o sítio www.museodelcognome.it, Cartusciello desde muito jovem interessa-se pela história e genealogias locais. Em sua biblioteca encontram-se muitos livros sobre os dois temas, tendo até mesmo escrito um livro entitulado “Padula e padulesi nel mondo dal 1857”. Em 2012 resolveu transformar o interesse por genealogia em seu trabalho, quando abriu o Museo Del Cognome / Museu do Sobrenome, onde orienta interessados na construção de árvores genealógicas familiares e facilitando-lhes acesso a farta documentação obtida nos âmbitos civil, eclesiástico e notarial. Também se dispõe a prestar serviço de acompanhar pessoas interessadas em conhecer a cidade de origem de seus antepassados italianos. Além disso, procura promover atividades para crianças e tem um projeto para desenvolver o interesse por genealogia nas escolas.E foi assim que o confrade realizou seu tour genealógico pela Itália, visitando 'terras ancestrais':“Ciceroneado por Michele Cartusciello, do Museo del Cognome, estive, com minhas tias Inês e Ana Emília Isoldi, em várias cidades do Sul da Itália, com o objetivo de conhecer os imóveis onde residiram nossos ancestrais. Em Padula, cidade de origem de nossos antepassados da família Santomauro, ficamos hospedados alguns dias e, a partir dali, viajamos para outros lugares, visitando Palazzo Torrusio, em Cannalonga; Palazzo Cestari, em Montesano sulla Marcellana; e Palazzo Marotta, em Tramutola. Seguimos até Polla, onde pudemos conhecer pessoalmente o Professor Raffaele Verlangieri, parente com quem me correspondia há décadas. Ele levou-nos para conhecer o Isoldi e Cartusciello

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Boletim InformativoCOLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA

Av. Augusto Severo, 8 - 12º andar - Glória20021-040 - Rio de Janeiro - RJTel.: (21) 2221-6000Diretoria: Presidente Regina L. Cascão Viana

Vice-Presidente Carlos Eduardo de Almeida Barata1º Secretária Patrícia de Lima Bocaiúva2º Secretária Eliane Brandão de Carvalho1º Tesoureiro Antonio Cesar Xavier2º Tesoureiro Guilherme Serra Alves Pereira

Dir. Publicações Leila OssolaAuxiliares Cinara Maria Bastos J. A. do Nascimento

Clotilde Santa Cruz TavaresEliana Quintella de LinharesGilson FlaeschenLaura de Saint-Brisson Ferrari

Conselho Fiscal: Attila Augusto Cruz MachadoHugo Forain JuniorVictorino C. Chermont de Miranda

Dias e horários de funcionamento:2ª-feira de 13 às 17 horas / 3ª-feira de 14 às 17 horasPágina: www.cbg.org.brEmail: [email protected]ção: Escale Serviços de InformáticaImpressão: Letras e Versos

EXPEDIENTE

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Palazzo Santomauro e o Palazzo Verlangieri, onde residiram minha bisavó, meus trisavós e outros antepassados. Por fim, todos retornamos a Caggiano, onde há um castelo cuja maior parte pertencia a família Isoldi, mas foi recentemente desapropriado e reformado pela municipalidade para instalar um museu com atividades culturais.Estivemos com diversos parentes italianos e conhecemos mais sobre nossa história. Os sete dias em que estivemos na Itália fazendo o turismo genealógico foram muito proveitosos e emocionantes. Pudemos conhecer pessoas e rever outras; “sentir” os lugares em que nossos antepassados viveram; aprender um pouco mais sobre história e geografia local; apreciar belas paisagens; e, logicamente, aproveitar a excelente culinária regional”