Carta Programa - Acabou Chorare

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Para saber mais sobre a Chapa 1 para o DCE UFSC acompanhe o site e a pagina do facebook. Acabou Chorare!

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“Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor...”

Já passou da hora de construirmos um DCE para os estudantes. O movimento

estudantil deve protagonizar a construção de uma educação pública e com qualida-de. E isso só será possível se estivermos dispostos a transformar o marasmo em movimento e apresentar soluções para

nossos problemas. E é por isso que cantamos Acabou

Chorare! Acabou o movimento estudantil estático e esvaziado. Acabou o DCE

amarrado por organizações políticas ou pela reitoria. Vamos mudar a cara do

DCE. Queremos uma entidade em que todos participem e que esteja presente no

nosso dia-a-dia. Chamamos a todas e todos para cons-

truir esse movimento de maneira coletiva, porque sabemos que só assim se faz

movimento estudantil.

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DEMOCRACIANo ultimo ano, foi eleita uma nova reitoria que em campa-

nha defendia a democracia e a maior participação dos estudan-tes nas decisões da Universidade. Com esse discurso, os estu-dantes foram às urnas e elegeram Roselane Neckel, com grande maioria dos votos. Mas, na prática, o que vimos no primeiro ano de gestão foi uma grande burocratização nas decisões da reitoria.

Os problemas continuam e a última gestão do DCE “Voz Ativa” nada fez para acabar com eles. Como em todos os outros assuntos, continuou conivente e abaixou a cabeça também para a questão da criação da Comissão de Assuntos Estudantis.

É urgente mudar essa situação! Acreditamos que o DCE deva disputar:

- Uma participação mais efetiva dos estudantes no CUn, nos conselhos, colegiados e NDEs;- Mudança no caráter da CAE (Comissão de Assuntos Estu-dantis), para que seja mais deliberativa;- Democratização do espaço físico, para que os estudantes e a comunidade tenham acesso a salas de aula nos finais de se-mana para realizar grupos de estudos, reuniões do movimento estudantil, etc;- Concretização da proposta da reitoria de plebiscito deliberati-vo sobre a questão da Empresa Brasileira de Serviços Hospi-talares (EBSERH).

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Se ter acesso à universidade pública ainda é um privilégio de poucos, manter-se dentro dela é uma dificuldade ainda maior. É função da Universidade garantir a manutenção da vida estu-dantil, com alimentação, estrutura para estudantes pais e mães, tempo e espaço para prática esportiva, moradia confortável, acesso à cidade, à arte e aos livros e à possibilidade de traçar laços com a comunidade em sua volta. Somente assim a univer-sidade garantirá a formação profissional e científica ampla para seus estudantes. Por isso, queremos:- Pesquisa do custo de oportunidade do trabalho da bolsa permanência;- Transformação da bolsa permanência em bolsa de estudos, sem a contrapartida de trabalho;- Pressionar para garantir a implementação do café da manhã e opção vegetariana no RU e a manutenção do seu espaço físico, além da reabertura da ala A para um atendimento eficiente para os estudantes;- Repensar a política de apoio da PRAE a eventos acadêmicos;- Ampliação do atendimento no serviço social - mais profis-sionais e turnos;- Expandir e melhorar as condições na Moradia Estudantil;- Aumentar a oferta de atendimento psicológico;- Incorporação do Flor do Campus pela universidade como creche para os filhos de pais e mães estudantes, assim como a reorganização da moradia estudantil e do RU para receber esses estudantes com seus filhos.

PERMANÊNCIA

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O esporte é pouquíssimo valorizado na nossa Universida-de. Acreditamos que pode cumprir várias funções importantes, desde prezar pela saúde física e mental dos estudantes, até ser-vir para integrar universidade e comunidade, através de proje-tos e espaços abertos e com a estrutura necessária.

Propomos:

- Organizar campeonatos de entidades de base;- Atividades de esporte e lazer aberto à comunidade: “Solto pipa e jogo bola”;- Fórum sobre a politica de esportes da UFSC.

ESPORTES

ARTE e CULTURAO acesso e a ampliação das possibilidades de produção de

arte e cultura são essenciais para nossa formação como sujei-tos atuantes na sociedade. Infelizmente, as atividades artísti-cas e culturais na universidade têm se restringido muito no último ano. Ao invés de pensar numa política clara para a arte no campus, a administração central se restringe ao lançamen-to de editais, burocratizando a arte, fazendo com que eventos como o Ufsctock e o Projeto 12:30 deixassem de existir ou fossem prejudicados. A ultima gestão do DCE foi totalmente conivente com essa politica da reitoria. Nada fez para mudá--la. Aceitaram calados as ações da administração central.

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Para nós, é essencial que o Diretório Central dos Estudan-tes se posicione claramente sobre arte e cultura, discutindo, debatendo e forçando a reitoria a ter uma política bem de-finida no sentido de ampliar o acesso e as possibilidades de produção artística e cultural dos estudantes. Precisamos fazer a arte voltar a dar a tônica do ambiente e da experiência uni-versitária. Nossas propostas são:

- A volta do Ufsctock: garantir o apoio da UFSC para reali-zação do evento;- Organização e fortalecimento das oficinas do DCE: garantir autonomia e estrutura necessárias;- Reivindicar um projeto de incentivo à produção e acesso a arte e cultura na Universidade. Que seja claro, instituciona-lizado e que garanta o financiamento de projetos artísticos internos;- Volta da Mostra de Cultura Comunitária, trazendo comu-nidades e coletivos culturais da cidade para dentro do campus.- Pautar a atualização da resolução de festas para garantir os espaços de integração e promoção de arte e cultura em todos os campi de forma organizada;- Pressionar para a construção e viabilização de espaços de teatro, cinema e laboratórios para os cursos ligados a arte (Artes Cênicas, Design, Cinema, Arquitetura, etc), partindo das necessidades apresentadas pelos estudantes desses cursos.

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O ensino, a pesquisa e a extensão - nosso tripé universitá-rio - precisam se articular de forma indissociável. A extensão nos possibilita realizar projetos inovadores, numa real pro-dução de conhecimento. Se atreladas ao ensino, aumentam a capacidade de tratar da realidade.

Infelizmente, os três eixos não estão bem articulados. O que vemos, no geral, é um ensino desvinculado do resto; mui-tas pesquisas que pouco pensam nas necessidades e realida-des do país; e uma extensão esquecida e sucateada, sustentada apenas por atividades pontuais.

Por isso, propomos:

- Campanha “Avalie o seu curso e questione seu ensino!”- Mapear quantos são os professores substitutos de cada cur-so e quantos professores efetivos não dão aula na graduação. Com isso pressionar a melhor alocação de professores con-tratados.- Organizar uma ampla discussão para revisão da resolução 017/CUn/97 que regulamenta os Cursos de Graduação da UFSC , no sentido de adaptar as necessidades atuais.- Pautar a reforma da resolução de extensão, no sentido de aumentar a autonomia estudantil para criação de projetos de extensão.

ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO

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O grau de violência na UFSC tem aumentado de maneira alarmante e o DCE não pode silenciar-se a este respeito. É ur-gente a instituição de uma política para acabar com a insegu-rança que se instaurou, mas que não se limite a propostas ape-nas imediatas e superficiais.

O campus faz parte de Florianópolis e portanto sua respon-sabilidade vai além dos seus muros. Ele influencia a dinâmica da mobilidade, construção civil, comunidades, comércio e tudo ao seu redor, fazendo que políticas, tais como o cercamento do campus, sejam ineficazes administrativamente, já que ignoram a relação Universidade-Cidade, servindo apenas como um des-vio do problema. É por isso que propomos ampliar o debate para que a questão seja encarada com seriedade, para além de saídas simplistas.

O que poderia ser feito, das seguintes maneiras:

- Seminário de segurança pública;- Política de aumento da iluminação no campus;- Reestabelecimento da contratação de segurança universitária;- Fechamento da Praça da Cidadania para entrada de carros;- Garantia de segurança em festas universitárias;- Projetos de extensão do uso do campus pelas comunidades;- Rever o plano de segurança da UFSC;- Aumento da circulação e guaritas de segurança aliado a ques-tão da contratação;

SEGURANÇA

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O debate sobre opressões ainda é muito limitado, se não nulo, dentro da universidade. Isso reflete na produção do saber aca-dêmico, que ainda naturaliza ou ignora assuntos sérios, como machismo, racismo, homofobia, etc. O DCE precisa incentivar e apoiar toda luta a favor de direitos efetivos de mulheres, LGBTs, negras e negros, indígenas e qualquer outra que se mostre neces-sária, além de levar ao cotidiano estudantil as questões que ainda são invisibilidades.

A partir disso, entendemos como necessário:- Fortalecer os coletivos que discutem e combatem as opressões, promovendo atividades em conjunto, para que esta pauta se torne central e ao mesmo tempo transversal;- Criação de um grupo do DCE de debate e ação permanente sobre a questão de opressões.- Resgatar a política de inclusão da universidade e pensar formas de torná-la efetiva, exigindo espaços acessíveis e os apoios necessários às pessoas com deficiência;- Promover o Fórum dos Invisíveis, demarcando um espaço para discutir todas as formas de opressões, como: transfobia, machismo, racismo, opressões de classe socioeconômica, homofobia, entre ou-tros;- Fortalecer políticas de integração dos estudantes predominan-temente negros que vem de diversos lugares da África, Haiti, etc., como festas temáticas (construídas em conjunto) e espaços de res-gate da sua história e identidade. Além de promover debates e ativi-dades que discutam com mais clareza as cotas e o preconceito racial.

COMBATE ÀS OPRESSÕES

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ACABOU CHORAREARUEduardo Stier - Eng. de ComputaçãoGustavo Santana - Eng. de Compu-taçãoJhonathan de Angelo - Eng. de Com-putaçãoMaurício Izé - Eng. de ComputaçãoBruno Pollnow - Eng. de EnergiaCaio Berbereia - Eng. de EnergiaGustavo Leme - Eng. de EnergiaFernando Locks - FisioterapiaMárcio Forbeci - TICGuilherme Fonseca - TIC

CCBCandice Maria Boff - BiologiaRoberta Ribeiro - Biologia

CCECesar Manara - Artes CênicasMidiã Fraga - DesignGabriel Coelho - JornalismoMatheus Pismel - JornalismoVitor Orlando Milezzi- JornalismoRodrigo Chagas - JornalismoRicardo Pessetti - Jornalismo

Aline Takashima - JornalismoGabriela Schafer - LetrasGabriela da Silva - LetrasEllen Berezoschi - LetrasFernanda Schauff - LetrasSergio Barbosa - Letras

CCJMaria Luiza Pereira - DireitoRodrigo Sartoti - DireitoMurilo Rodrigues - DireitoDiogo Andrade - DireitoCarla Lopes - DireitoRenata Volpato - DireitoGlenda Vicenzi - DireitoSamir Mokdisse - DireitoGeovani Ambrósio - DireitoRafael Innocente - Direito

CCSMariana Martinhago - FarmáciaIsabel Cardoso - FarmáciaYorhan Pires - FarmáciaJoão Roger - MedicinaVinicius Reichert - Odonto

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Barbara Siementkowski - NutriçãoMarina Paim - NutriçãoPatrícia Pan - NutriçãoJulia Pereira - Odonto

CDSBruno Lapolli - Educação Fisica

CFHIohanna Roeder - Ciências SociaisJean Moulin - Ciências SociaisEdemiler Api - Ciências SociaisAndrey L. Brigida - FilosofiaRafael Luquiari - FilosofiaThor Veras - FilosofiaPedro Westphal - GeologiaFelix Lins - HistóriaEmilia Franzosi - PsicologiaMariana Nascimento - PsicologiaAna Zandoná - PsicologiaSamanta Albano - PsicologiaLuis Dias “Bagé” - PsicologiaMateus Benvenutti - PsicologiaMaria Luiza R. Cidade - PsicologiaVanessa Dechen - PsicologiaGeane Rosa - PsicologiaGiordano “Zeva”- PsicologiaBia Borges - PsicologiaCintia dos Santos - Psicologia

Diego Rapopert - PsicologiaVicky Martins - Psicologia

CSECristina Berwanger - AdministraçãoAndré Luiz - EconomiaTainam Pessoto - EconomiaTiago “Nando Reis” - EconomiaJefferson Klug - EconomiaJoão Paulo “Bozo” - EconomiaTito Pereira - EconomiaThiago Pimentel - EconomiaLucas Pereira - EconomiaGabriela Florencio - EconomiaIgor Piacentini - EconomiaLuiz Guerreiro - RIEduardo Ventura - RIGustavo Dall’Agnol - RILeonardo Travassos - RIIvan Ferraz Lemke - RI

CTCMarcus Pessoa - Eng. CivilGustavo de Souza - Eng. CivilAmadeus Novaes - Eng. CivilAntonio Luppi Jr - Eng. ElétricaLarissa Azevedo - Eng. SanitáriaNorberto Simann - Sist. da InformaçãoMatheus Porto - Sist. da Informação

acabouchorare1.org

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ELEIÇÕES22 e 23 de maio