Cartografia

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Cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa

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Cartografiaé a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa

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Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.

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Tipos De MapasExistem dois tipos de mapas : físicos; humanos.

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Mapas Físicos

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Mapa Geomorfológico representam as características do relevo de uma região.

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Mapa Climáticoindica os tipos de clima que atuam sobre uma região.

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Mapa Hidrográficomostra os rios e bacias que cortam uma região.

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Mapa Biogeográficoapontam os tipos de vegetação que cobrem um determinado lugar.

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Mapas Humanos

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Mapa Políticoaponta a divisão do território em países, estados, regiões, municípios.

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Mapa Econômicoindica as atividades produtivas do homem em determinada região.

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Mapa Demográficoapresenta a distribuição da população em determinada região.

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Projeções Cartográficas Mercator: Sua projeção foi, por séculos,

utilizada na navegação (como o nome original sugeria), fazendo com que todas as cartas náuticas usadas até então se tornassem obsoletas e, sendo até hoje usada em muitos atlas e, praticamente, em todos os mapas de fusos horários.

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Mercator conseguira, utilizando 24 linhas verticais (meridianos) e 12 horizontais (paralelos) que iam se afastando umas das outras conforme se aproximavam dos pólos, representar todos os continentes da terra em um mapa que podia ser utilizado para traçar rotas através de “curvas-traçado” (que ele chamava de “loxódromo”) de maneira surpreendentemente eficiente para a época.

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Mas, como toda projeção cartográfica, a de Mercator possui uma distorção, só que nos pólos. Devido à forma como são representados, os continentes afastados da linha do Equador (Europa, Canadá, Groenlândia, etc.) ficam maiores do que são na realidade. Um exemplo comum utilizado, é a Groenlândia que, na Projeção de Mercator aparece maior que a América do Sul, quando, na verdade, a América do Sul é bem maior.

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Projeção cilíndrica  é uma forma de projeção cartográfica (mapa) desenhada sobre um plano que pode ser comparado a um cilindro envolvendo o globo terrestre (como se você coloca-se uma folha de papel envolta do globo, como um cilindro, e desenhasse sobre ela). E eqüidistante, significa “mesma distância” ou “igual distância” (eqüi + distante).

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Logo, a projeção cilíndrica equidistante, é uma projeção cartográfica cilíndrica que mantém algumas distâncias entre um ponto e outro, no mapa, iguais as verdadeiras, porém, em escala. Ou seja, é um tipo de projeção onde se pretende preservar a escala em algum local.

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Projeção azimutal ou plana é uma forma de representação cartográfica que consiste na tomada de um determinado ponto, seja uma porção de terra ou de água, e a partir deste, “esticar” ou “achatar” cada um dos pontos do globo representados, mantendo-se todas as áreas equidistantes do ponto inicial. Não preserva a formas dos continentes nem suas dimensões, mantendo porém, as mesmas distâncias, sendo que as distorções desta mesma projeção encontram-se nas áreas periféricas. As deformações são pequenas próximas ao centro, porém vão aumentando com o gradual distanciamento deste.

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Escalas A escala, em cartografia, é a

relação matemática entre as dimensões do objeto no real e as do desenho que o representa em um plano ou um mapa. Constitui-se em um dos elementos essenciais de um mapa, juntamente com a legenda, a orientação, a legenda (convenções cartográficas) e a fonte.

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As escalas são expressas na forma de proporção por uma fração, onde o numerador indica o valor do representado no plano e o denominador o valor da realidade (exemplos: 1:1, 1:10, 1:500)

Uma escala 1:100 000 lê-se: escala um por cem mil, o que significa dizer que a superfície representada foi reduzida em 100 mil vezes. Nesse caso, 1 cm no mapa = 100 000 cm = 1 000 m = 1 km na realidade.

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Tipos de Escalas A escala pode ser apresentada de

duas maneiras distintas: Escala gráfica (representada por um

gráfico); ou Escala numérica (representada por

números) Quanto ao tipo pode ser considerada: Grande (no máximo 1:250.000); Média (entre 1:250.000 a 1:1.000.000); ou Pequena (a partir de 1:1.000.000).

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Escala Gráfica

Escala Numérica

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Curvas de Nível Numa planta topográfica, uma curva de

nível caracteriza-se como uma linha imaginária que une todos os pontos de igual altitude de uma região representada. É chamada de "curva" pois normalmente a linha que resulta do estudo das altitudes de um terreno são em geral manifestadas por curvas.

Portanto, a curva de nível serve para identificar e unir todos os pontos de igual altitude de um certo lugar.

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SIG e GPS O primeiro SIG(ou GIS) foi criado na década

de 60 no Canadá com o intuito de possibilitar a criação de um inventário de recursos naturais. Mas, naquela época os programas ainda eram muito difíceis de se utilizar, exigiam mão de obra especializada, o que custava caro, e ainda não havia programas específicos para os variados tipos de aplicação, logo, estes tinham que ser desenvolvidos, tomando mais tempo e mais dinheiro.

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Desde a criação do primeiro sistema simples para aplicação da cartografia por meio de sistemas informatizados em 1950, até a recente massificação do acesso à GIS (como o Google Earth), as tecnologias para captura, armazenamento, tratamento e recuperação de informações georreferenciadas tem melhorado cada vez mais e possibilitado um leque cada vez maior de aplicações.

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Assim, podemos identificar três formas principais de se utilizar um SIG: para produção de mapas, como suporte para a análise espacial de fenômenos, ou como um banco de dados geográficos, com funções de armazenamento e recuperação de informação espacial.

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O GPS, de início, era um projeto militar dos EUA chamado de “NAVSTAR” e que foi criado na década de 1960, mas que só foi considerado completo em 1995, depois de 35 anos de trabalho que custaram 10 bilhões de dólares aos cofres americanos.

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A revolução causada pelo GPS na geografia é comparável (senão maior) a revolução da descoberta do continente americano que ampliou o mundo conhecido até então. Com o GPS é possível estabelecer a posição praticamente exata, com margem de erro mínima de 1 metro, de qualquer ponto do planeta a qualquer momento. Alguns receptores super-acurados conseguem chegar, depois de alguns dias,

a uma precisão de até 10 mm utilizando-se de técnicas de processamento específicas!

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O GPS, basicamente, funciona com uma constelação de 24 satélites (NAVSTAR) que orbitam a terra duas vezes por dia, emitindo sinais de rádio a uma dada freqüência para receptores localizados na terra, que podem ser até portáteis (como um “palm”).

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Fim