CASOS Psoríase - ipemed.com.br · EDITORIAL Levar conhecimento médico de médico para médico é...

Jornal Medicina Atualizada

Publicação Oficial da IPEMED | 10ª edição | 1º semestre de 2016 | Distribuição Gratuita

Mala DiretaBásica

9912352782/2014-DRMG/MGIPEMED

Fechamento autorizado.Pode ser aberto pela ECT.

Responsável Técnica / FAC. IPEMEDDra. Marilia Tafuri Amaral CRM/MG 16116Ginecologista - RQE 223132

CASOS CLÍNICOS

página 02

Programa deOportunidadeInternacional

Psoríase Vulgar

página 04

página 15

WORKSHOP

3º Ediçãodo TattooSegura

página 10

CASOS CLÍNICOS

Alopecia Areata

página 16

CALENDÁRIO

Eventos Médicos 2016

EDITORIAL

Levar conhecimento médico de médico para médico

é sempre uma honra para o JOMA - Jornal Medicina

Atualizada.

Nesta edição estamos publicando quatro discussões

de casos clínicos e todos foram produzidos por nossos

abnegados professores e pós-graduandos médicos.

Esta é uma das funções do JOMA : Levar gratuitamen-

te educação médica continuada a você médico e acadê-

mico de medicina , além de notícias e oportunidades de

cursos de atualização ou pós-graduação médica.

Convido a todos vocês a também compartilharem o

JOMA com seus colegas .

Um Feliz Natal e um ano de 2016 repleto de saúde e

prosperidade.

Prof. Antônio Lago FilhoCEO da Faculdade IPEMED de Ciências Médicas

página 02 Publicação Oficial do IPEMED

EXPEDIENTE Publicação oficial da Faculdade IPEMED de Ciências MédicasAv. Afonso Pena, 732 – 13º andar, Centro

DiretoriaCEO: Prof. Antônio Lago FilhoDiretor de Ensino Médico: Prof. Iure KalinineDiretor Comercial: Freddy VasconcelosDiretor Administrativo Financeiro: Fabiano AlmeidaDiretor de Infraestrutura: Walter SantanaDiretora do CEDIP: Mercês SantanaDiretora de Graduação: Vania MoratoDiretor Internacional: Helio LoboColaboradora Benemérita: Elizabete Lago e Souza

OuvidoriaJoão Alexandre Aguiar

Gestores de UnidadeJosé Alves – Minas GeraisJosé Alves (interino) – São PauloRenata Alonso – BrasíliaIracema Pavese – BahiaMarcos Saraiva – Rio de Janeiro

ColaboradoresLuciana DinizBreno BedêVictor Karmaluk

Projeto gráfico e diagramaçãoNovelo Comunicação | novelocom.com

Tiragem15.000 exemplares enviados pelo CORREIOS - ECT

Jornalista responsávelErika Pessoa | Relações Públicas CONRERP - 3º Região - N° PJ061

0800 940 7594

Programa de Oportunidade confirmado para 2017. Saiba mais: ipemed.com.br/harvard

Você médico, tem a oportunidadeúnica de participar de um programade educação continuada comconteúdos especialmente desenvolvidos e ministrados pela Harvard Medical School, em Boston, Massachusetts, EUA.

CARO COLEGA MÉDICO A sua Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação¹ tem a honra de reconhecer o valor, empenho e dedicação de seus médicos pós-graduandos, pós-graduados, professores e colaboradores.

Parabéns a todos os nossos pós-graduandos, que além de es-tudarem conosco 24 ou 36 meses, têm também a excelente opor-tunidade de optar por receber uma bolsa de estudos que inclui inscrição e tradução para realizar um curso em uma das melhores escolas de medicina do mundo, a Harvard Medical School4, locali-zada em Boston, Estados Unidos. 541 pós-graduandos já realizaram esse curso nos EUA.

Reconhecemos também o valor de nossos professores médi-cos que há nove anos ministram nossos cursos e levam aos nossos pós-graduandos educação médica de excelência, pautada na ética e profissionalismo com dedicação e responsabilidade.

Vocês, nossos pós-graduados, podem também, através da IPEMED Global International Education & Innovation, localizada na 1951NW 7th Ave, Miami University, suíte 300, sala 13138 – Miami/FL – CEP 33136, Estados Unidos, serem selecionados para realizar um observership de um a três meses em hospitais norte-americanos com os quais a sua Faculdade IPEMED de Ciências Médicas tem acordo.

O esforço de vocês merece nosso aplauso e respeito. É uma honra tê-los realizando aulas práticas dentro de hospi-tais conveniados: Hospital Naval de Salvador – pertencente à Mari-nha do Brasil; Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte; além da Clíni-ca CEPSI de Saúde Mental, em Belo Horizonte.

É sempre muito bom vê-los realizando gratuitamente mais de 24 mil atendimentos por ano, tanto em nossos ambulatórios próprios quanto nesses hospitais com preceptorias tão dedicadas. Parabéns aos professores, que constituem importante pilar para o ensino de excelência e para o sucesso dos pós-graduandos da IPEMED.

Parabenizamos também os pós-graduados que conseguiram realizar as provas de título de especialista sem ter que comprovar nem mesmo um dia de tempo de atuação. Apenas utilizando nosso certificado e decisão judicial.

Estamos todos nós, professores da sua Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, orgulhosos, pois a Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG através da FUNDEP, realizou uma nova pesquisa que concluiu uma melhora em nosso índice de aprovação nas provas de título de especialistas. Em 2012 a UFMG pesquisou e divulgou o índice de 70,25%. A nova pesquisa da UFMG apresentou o índi-ce de 82,20% de aprovados em 2014. O que revela o empenho de todos os pós-graduados da IPEMED que se habilitaram à inscrição e realização da prova de título de especialista, atendendo aos pré--requisitos estabelecidos nos editais das respectivas Sociedades de Especialidades Médicas, nos anos mencionados.

A Faculdade IPEMED de Ciências Médicas orienta você, caro colega médico, a pesquisar e conhecer mais sobre a faculdade em que pretende se pós-graduar. Exija o documento que comprova o registro desta Faculdade no MEC e verifique se a mesma não é chancelada por outra Instituição de Ensino Superior, conforme Nota a Técnica 388 do Ministério da Educação, que proibe tal ação.

página 031º semestre 2016

Jornal Medicina Jornal Medicina AAttualiualizzaadada

Analise a legalidade e a estrutura da escola em que pretende se pós-graduar. Existem no Brasil ótimas Instituições de Ensino Supe-rior legalizadas e que atuam com qualidade, respeitando as normas do Ministério da Educação. Caso opte pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, saberemos honrar a sua escolha.

Nosso Edital de Abertura de vagas para as especialidades Aler-gologia; Cardiologia Clínica; Dermatologia; Endocrinologia; Gastro-enterologia; Geriatria; Neurologia Clínica; Psiquiatria; e Reumatolo-gia já foi publicado no Diário Oficial da União 2,3.

Esclarecemos que os cursos de pós-graduação mé dica, na mo-dalidade lato sensu, oferecidos pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, não conferem título de especialista. Conforme o DECRETO Nº 8.516, DE 10 DE SETEMBRO DE 2015, da Presidência da República, “as Sociedades de Especialidades, por meio da Associação Médica Brasileira (AMB), e os programas de Residência Médica credenciados pela Comissão Nacional de Resi-dência Médica (CNRM), únicas entidades que concedem títulos de especialidades médicas no Brasil”. Informamos, ainda, que somente após ter sido aprovado na Prova de Título de Especialista da Sociedade de Especialidade Médica, por meio da AMB, e ter registrado seu título no Conselho Regional de Medicina (CRM), o médico poderá apresentar-se como especialista e divulgar esta informação, atendendo as normas e aos preceitos éticos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Esse processo deve ser observado por todos os médicos con-cluintes de programas de pós-graduação médica, na modalidade lato sensu, nas especialidades aqui oferecidas, independentemente da Instituição de Ensino Superior que cursou.

Convidamos a todos para fazer uma visita à uma de nossas 5 unidades. Nossa direção pedagógica terá o prazer de recebê-los para apresentar nossa infraestrutura e discutir sobre as possibilida-des das nossas 9 áreas de formação médica.

Prof. Iure Kalinine Diretor de Ensino Médico . CRM / MG 22473

Dra. Marília Tafuri AmaralResp. técnica / IPEMED-MG . CRM / MG 16116

Dra. Maria Virgínia Barreto SilvaResp. técnica / IPEMED-BA . CRM / BA 9941

Dr. Fernando Suzano MartinsResp. técnico / IPEMED-RJ . CRM / RJ 52948829

Dra. Larissa Bianca Paiva Cunha de SáResp. técnico / IPEMED-SP . CRM / SP 105066

Dra. Marildes Luiza de CastroResp. técnica / IPEMED-DF . CRM / DF 19422

1 Pela Portaria Federal MEC nº 432, de 20 de fevereiro de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 25/02/2004, seção 01, página 5.2 Os cursos ora ofertados NÃO SÃO de residência médica.3 Documentos anexos 1 e 2.4 QS - Top Universities - Worldwide university rankings, guides & events : http://www.topuniversities.com/subject-rankings/2015

Nº 211, quinta-feira, 5 de novembro de 2015232 ISSN 1677-7069

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Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

3

prorrogado o prazo de execução contratual por mais trinta [30] dias,ou seja até o dia 20/11/2015. Da Ratificação das Cláusulas: Ra-tificam-se as demais cláusulas e condições estabelecidas no Contratoinicial firmado entre as partes. Assinado por Sandra Maria CoelhoMartins Contratante e Gisela Luiza Magri Contratada, em21/10/2015.

Primeiro Termo Aditivo ao Contrato nº 74/2015/UniselvaProcesso nº 2015/111140/UNISELVA Contratante: Fundação deApoio e Desenvolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso -FUNDAÇÃO UNISELVA. CNPJ: 04.845.150/0001-57 Contratada:

G. L. MAGRI - ME CNPJ: 04.483.967/0001-22 Do Objeto: O pre-sente Termo Aditivo tem por objeto a prorrogação do prazo de exe-cução do Contrato n° 074/2015/UNISELVA. Da Prorrogação: Ficaprorrogado o prazo de execução contratual por mais trinta [30] dias,ou seja até o dia 20/11/2015. Da Ratificação das Cláusulas: Ra-tificam-se as demais cláusulas e condições estabelecidas no Contratoinicial firmado entre as partes. Assinado por Sandra Maria CoelhoMartins Contratante e Gisela Luiza Magri Contratada, em21/10/2015.

FUNDAÇÃO DE APOIO INSTITUCIONALRIO SOLIMÕES

EXTRATO DO CONTRATO No- 89/2015

ORDEM DE SERVIÇO N°. 015748PROJETO 60.00.173 - CONTRATO Nº. 74/2014 FUA/UNISOLProcesso: PREGÃO PRESENCIAL 005/2015. CONTRATANTE:Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões, CNPJ:02.806.229/0001-43. CONTRATADA: GRÁFICA E EDITORA VI-TÓRIA - ME, CNPJ: 05.526.766/0001-28. Objeto: "Contratação deempresa para realizar os serviços de confecção de revistas em qua-drinhos, para atender ao Projeto Constituição de Observatório Es-tadual de Economia Criativa do Amazonas - Região Norte". Fun-damentos Legais: Nºs. 10.520/02; 8.666/93; Decreto 3.555/00 e LeiComplementar 123/06. Prazo Máximo de execução dos serviços: 10(dez) dias a partir da data de assinatura do Contrato pela contratada.Valor Contratado: CT 089/2015, R$ 5.999,00 (cinco mil, novecentose noventa e nove reais).

DESPACHO DO DIRETOR EXECUTIVOEm 4 de novembro de 2015

Homologo a decisão da Pregoeira, conforme Adjudicaçãoreferente ao Pregão Eletrônico Nº. 043/2015, Projeto 15.00.103 -Termo de Contrato N° 067/2014 FUA/UNISOL, para "Aquisição deMaterial de Consumo para o projeto Educação, Pobreza e Desi-gualdade Social", que adjudica como vencedora a empresa: PaperShop Comercial - EPP, para o Lote 01, No valor global de R$1.650,00 (mil seiscentos e cinqüenta reais), Lote 2, R$ 1.560,00 (ummil quinhentos e sessenta reais) e Lote 3, R$ 240,00 (duzentos equarenta reais).

JOSÉ DE CASTRO CORREIA

FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISAE À EXTENSÃO

CNPJ: 14.645.162/0001-91

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

Instrumento s/n - FAPEX X BG/UFBA - Ref. FAPEX: 130096. Ob-jeto: aquisição de material de consumo (material de laboratório).Fornecedor: LECO INSTRUMENTOS LTDA. Valor: R$ 67.544,55(sessenta e sete mil quinhentos e quarenta e quatro reais e cinquentae cinco centavos). Fundamento Legal: conforme artigo 25, inciso I, daLei nº. 8.666/93. Homologação: Marcelo Veras - Diretor Executivo.

FUNDAÇÃO DE APOIO A SERVIÇOS TÉCNICOS,ENSINO E FOMENTO À PESQUISAS

EXTRATO DO CONTRATO Nº 27/2015

Pregão Eletrônico n° 27/2015 - Objeto: Aquisição de Equipamento.Valor: R$ 12.258,00. Recurso Orçamentário: Projeto F0090. Forta-leza, 07 de outubro de 2015. Prof. Dr. Francisco Rodrigo PortoCavalcanti - Diretor Presidente da Fundação ASTEF/ Wolf DieterFührer - Importadora e Exportadora de Medidores Polimate Ltda.

FUNDAÇÃO ARTHUR BERNARDESGERÊNCIA DO SETOR DE COMPRAS

E IMPORTAÇÕESAVISO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 130/2015

Convênio: 6593 - FINEP/FUNARBE/SETOR SUCROALCOOLEI-RO (6053)Objeto: Serviço de Sequenciamento de RNA de cana-de-açúcar dealta performance (RNA seq).Contratada: FUNDAÇÃO DE ESTUDOS AGRARIOS LUIZ DEQUEIROZ valor total de R$93.450,00.Fundamento Legal: Artigo 25, Inciso I, da Lei Federal nº 8.666/93.Ratificado em 4 de setembro de 2015.

LUIZ EDUARDO DIASDiretor-Presidente

FUNDAÇÃO ATAULPHO DE PAIVAAVISO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS No- 1/2015

A FUNDAÇÃO ATAULPHO DE PAIVA avisa aos inte-ressados que fará realizar no dia 24 de novembro de 2015 às 14:00horas, LICITAÇÃO na modalidade TOMADA DE PREÇOS do tipoMENOR PREÇO GLOBAL, visando o FORNECIMENTO E INS-TALAÇÃO DE SISTEMA DE GÁS NATURAL, CONFORME ES-PECIFICAÇÕES CONTIDAS NO ANEXO I - CADERNO DE ES-PECIFICAÇÕES. A Sessão de abertura das propostas se dará no diae hora acima marcados, na Av. Pedro II, 260- São Cristóvão - Rio deJaneiro. A retirada do Edital e seus anexos, bem como a obtenção demaiores esclarecimentos, poderão ser feitos no mesmo endereço, jun-to à Comissão de Licitação. Estimativa de Valor: R$ 280.000,00.

Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2015.GERMANO GERHARDT FILHO

Presidente da Fundação

INSTITUTO DE HEMATOLOGIAE HEMOTERAPIA DO AMAPÁ

AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO ELETRÔNICO No- 4/2015-HEMOAP

O INSTITUTO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIADO AMAPÁ - HEMOAP, órgão integrante da estrutura do GO-VERNO DO ESTADO DO AMAPÁ, com sede na Rua RaimundoÁlvares da Costa, s/n., Centro, CEP 68908-170, Macapá-AP, fone(96) 3212-6139, por intermédio da Pregoeira e Equipe de Apoio,designado pela Portaria n.029/2015-HEMOAP, torna público, paraconhecimento dos interessados que, na data e horário abaixo indicado,realizar-se-á licitação, na modalidade PREGÃO, na forma ELETRÔ-NICA, do tipo MENOR PREÇO, tendo como critério de julgamentoo Menor Preço Por Item, com vista à contratação de empresa es-pecializada em serviço de exames laboratoriais de rotina e espe-cializados, em sessão pública virtual, por meio da INTERNET, atra-vés do sítio www.licitacoe-e.com.br, mediante condições de segurança- criptografia e autenticação - em todas as suas fases, que será regidapela Lei Federal n. 10.520, de 17 de julho de 2002, Lei n.10.191, de14.12.2001, Lei n.4.320 de 17 de março de 1964, Lei 101 (Res-ponsabilidade Fiscal), pelos Decretos n. 5.450, de 31 de maio de2005, Decreto 5.504, de 05 de agosto de 2005, Decreto Estadual n.2648/2007, Decreto n.3.555, de 08 de agosto de 2000, Portaria In-terministerial n.217 de 31 de julho de 2006, Lei Complementar 123de 14 de dezembro de 2006 e alterações; Lei complementar Estadualn.0044, de 21 de dezembro de 2007; Decreto Governamental n.2.648, de 18 de junho de 2007 Constituição Federal de 1988, Art. 25§ 1º e Art. 37, XXI; e, subsidiariamente a Lei 8.666, de 21 de junhode 1993 e alterações posteriores..

DO OBJETO: Contratação de empresa especializada em ser-viço de exames laboratoriais de rotina e especializados, em aten-dimento a Divisão Técnica do Instituto de Hematologia e Hemo-terapia do Amapá - HEMOAP, conforme Edital e seus Anexos

INÍCIO ACOLHIMENTO PROPOSTAS: a partir da publi-cação no diário oficial do Estado do Amapá e no site www.licitacoes-e.com.br até às 09 h, do dia 18 de novembro de 2015, horáriolocal.

ABERTURA DAS PROPOSTAS: às 09 h, do dia 18 denovembro de 2015, horário local.

INÍCIO DA SESSÃO DE DISPUTA DE PREÇOS: às 10 h,do dia 18 de novembro de 2015, horário local.

Obtenção do Edital: no endereço eletrônico www.licitacoes-e . c o m . b r.

Nº DA LICITAÇÃO: 606717.Informações: pelo telefone (96) 3212-6139 das 07h30 às 12

h e das 14h30 às 18 h e email: [email protected]

Macapá-AP, 27 de outubro de 2015.MARIA IRACI SILVA DA CRUZ

Pregoeira

INSTITUTO DE PESQUISA E ENSINO MÉDICODO ESTADO DE MINAS GERAIS - LTDA

E D I TA LABERTURA DE VAGAS E INSCRIÇÕES - PERÍODO 2016.1

O Instituto de Pesquisa e Ensino Médico do Estado de MinasGerais -Faculdade IPEMED de Ciências Médicas, autorizada e re-conhecida pela do Portaria Ministério da Educação - MEC nº438, de20 de fevereiro de 2004 publicada no Diário Oficial da União de25/02/2004, seção 01, página 5, em consonância com a exigêncialegal contida na Normativa nº 40 de dezembro de 2007 do MEC, fazsaber aos interessados que no período de 01 de novembro de 2015 a28 de fevereiro de 2016, estarão abertas as inscrições para os cursosde pós-graduação médica na modalidade Lato Sensu nas seguintesespecialidades:Alergologia e Imunopatologia, Cardiologia Clinica,Dermatologia Clinica, Endocrinologia e Metabologia, Gastroentero-logia Clinica,Geriatria, Neurologia, Psiquiatria e Reumatologia, cominício das aulas previsto para o mês de março de 2016. E cursos deaperfeiçoamento em Endoscopia Digestiva Alta Diagnostica e Der-matologia Estética. I - PÚBLICO-ALVO - Os cursos destinam-se,exclusivamente, a portadores de diploma em graduação em medicina,cujo curso e Instituição de Ensino Superior (IES) sejam reconhecidospelo Ministério da Educação - MECe que possuam registro no Con-selho Regional de Medicina - CRM. II - VAGAS OFERECIDAS -Serão oferecidas para o primeiro semestre de 2016, 35 (trinta e cinco)vagas para cada turma aberta em cada especialidade acima descritapara cada uma das cinco unidade da IES.As coordenações dos cursosde pós- graduação médica, modalidade Lato Sensunas especialidadesacima referidas, reservam-se no direito de não iniciarem suas ati-vidades acadêmicas caso não sejam preenchidas o quórum mínimo de15 alunos, sendo que para o curso de Endoscopia Digestiva AltaDiagnostica serão oferecidos 15 (quinze) vagas com quórum mínimode 10 vagas para abertura de turma. III - INSCRIÇÕES - Estarãoabertas no período de 03 de novembro de 2015 a 28 de fevereiro de2016, sendo as mesmas realizadas através do portal: www.ipe-med.com.br. IV - DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA EFETIVAR AINSCRIÇÃO: 2 cópias do registro do CRM, Cópia do CPF, Cópia daCarteira de Identidade, Cópia do Título de Eleitor; 2 fotos 3x4, 2Cópias autenticadas do diploma do curso de graduação reconhecidopelo MEC, 2 Cópias do histórico escolar de graduação, 2 cópias dacertidão civil (nascimento ou casamento), 2 Cópias do certificado dereservista, 2 Cópias do comprovante de endereço atualizado. V -VALORES DO INVESTIMENTO - parcelas sendo:

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTOCIENTÍFICO E TECNOLÓGICO EM SAÚDE

AVISO DE SELEÇÃO PÚBLICA ELETRÔNICA No- 57/2015

A Comissão de Seleção Pública da Fiotec, torna público oaviso de Seleção Pública, conforme decreto 8.241/2014, objeto: Con-tratação de empresa especializada para locação de 04 veículos tiposedan para prestação de serviços em Belém/PA, conforme ProjetoBásico. Data da Licitação: 12/11/2015 às 10:00 horas. O InstrumentoConvocatório encontra-se disponível a partir do dia 05/11/2015 paraconsulta e retirada no site: www.fiotec.fiocruz.br ou no site do BBwww.licitacoes-e.com.br (Nº 607057). Qualquer esclarecimento - Tel.(021) 2209-2600 Ramal. 2710.

JOSILENE C. DIAS CAMPOSP/ Comissão de Seleção Pública

INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRALPROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA

AVISO DE HOMOLOGAÇÃOCOTAÇÃO DE PREÇO No- 11 / 2 0 1 5

Convênio nº 797439/2013A Superintendente de Administração e Finanças do IMIP, no

uso de suas atribuições HOMOLOGA, consoante Lei nº 8.666/93 econsiderando o que consta nos autos da Cotação, para todos os efeitoslegais. Tendo o seguinte resultado de julgamento de licitação: MedDonto Comércio de Produtos Hospitalares Ltda - ME - Aquisição deMaterial Odontológico para uso na Atualização em Saúde Bucal,CNPJ: 69.366.326/0001-33.

Recife, 4 de novembro de 2015MARIA SILVIA FIGUEIRA VIDON

AVISO DE LICITAÇÃOSELEÇÃO EXTERNA SIMPLIFICADA No- 20/2015

O IMIP realizará, no período de 09/11/2015 a 13/11/2015 -inscrições para Seleção Externa Simplificada objetivando o Cadastrode Reserva para Posterior Contratação de Pessoal regime CLT paraexecução do convênio nº 797438/2013 - DSEI/BA.

Os interessados em adquirir o Edital acima referido, poderãoacessar a página: www.imip.org.br (Editais). Informações poderão sersolicitados, por escrito, de 2ª a 6ª feira, das 09:00 às 17:00h, atravésdo Fone nº (71) 3141.1704.

Recife-PE, 4 de novembro de 2015.MARIA DE LOURDES MOREIRA

Presidente da Comissão

INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR FUCAPIFUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA

E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO No- 2/2015

A FUCAPI FUNDAÇÃO CENTRO DE ANÁLISE, PESQUISA EINOVAÇÃO TECNOLÓGICA, Processo: Dispensa de Licitação nº002/2015; Objeto: Aquisição de 1 (um) Software para Upgrade doMXG RF. Total de itens licitados: 01. Fundamento Legal: Art. 24,inciso XXI, da Lei 8.666/93. Justificativa: A aquisição de Softwarepara Upgrade encontra respaldo no Art. 24, inciso XXI, em con-sonância com o Parecer Jurídico acostados aos autos, exigência doArt. 37, inciso XXI da Lei nº 8.666/93. Ratifico em 26/10/2015. ISAASSEF DOS SANTOS. Diretora Presidente. Valor Global Estimado:R$54.330,60. CNPJ CONTRATADA: 19.651.511/0001-00 KEY-SIGHT TECHNOLOGIES MEDIÇÃO BRASIL LTDA., firmadoatravés do Convênio FINEP nº 01.10.0461.00 de 2010.




3











CNPJ: 14.645.162/0001-91


























Pregoeira

























3











CNPJ: 14.645.162/0001-91


























Pregoeira






















Anexo 1

Para ler aspublicaçõescompletas,

acesse o sitedo Diário Oficial

da União, ouipemed.com.br

Publicação Oficial do IPEMED

Psoríase Vulgarna infância

Dr. Francisco Vinicius Arrais Pós-graduando em Dermatologia IPEMED

Dra. Elisiane Tonoli Pós-graduando em Dermatologia IPEMED

DERMATOLOGIA

INTRODUÇÃO

A psoríase é uma doença inflamatória, recorrente, imuno-logicamente mediada, de caráter universal e com predisposi-ção poligênica. Acomete a pele e pode ter comprometimento articular. Acomete igualmente ambos os sexos.

Segundo Oliveira, estima-se que entre 25 e 45% dos casos de psoríase possam iniciar seu curso antes dos 16 anos e, des-tes, em cerca de 2% dos casos antes dos 2 anos.

Mesmos com os avanços da medicina, ainda não foi desco-berta a causa da psoríase. Sabe-se que é um distúrbio com alte-ração imunológica mediada pela resposta Th1, associado com o componente genético e fatores ambientais. Geneticamente, quando há casos de psoríase nos pais, há um maior risco dos filhos desenvolverem psoríase. Cestari afirma que entre os do-entes que desenvolvem psoríase na infância, 49% apresentam familiares de primeiro grau afetados pela doença, enquanto nos doentes com início das lesões na vida adulta, este número atinge 37%. Nos gêmeos monozigóticos há uma concordância de até 75%.

Na patogenia há uma aceleração do ciclo germinativo das células da epiderme, aumentando as células em proliferação e com diminuição do tempo de renovação celular.

Clinicamente é caracterizada por lesões eritemato-esca-mosas, polimórficas, bem delimitadas, de espessura variável. Acomete, principalmente e simetricamente, a face extensora de membros, o tronco e o couro cabeludo, mas pode acome-ter qualquer área da pele. Pode estar associado o comprometi-mento articular, ungueal e queixa de prurido.

OBJETIVO

Relatar um caso de psoríase vulgar na infância e revisar a literatura.

MÉTODOS

Trata-se de um trabalho qualitativo do tipo relato de caso, devidamente autorizado pela paciente e sua responsável legal. Todas as informações foram conseguidas através de entrevista e exame clínico, revisão do prontuário e de literatura.

RELATO DO CASO

ACXR, 8 anos, vem ao serviço acompanhado de sua genito-ra com queixa de lesões disseminadas em todo o corpo há cer-ca de 1 ano. Refere que inicialmente as lesões eram pequenas e localizadas em perna direita e períneo, dignosticado como “assadura” e tratada com dexametasona, cefalexina, cetocona-zol pomada e xampu, corticoide tópico, uréia, antibiótico tópi-co e ivermectina. Sem melhora do quadro e com disseminação das lesões, assumindo um aspecto de placa com tamanhos va-riados, hiperemia e descamação laminar,escamas prateadas. acometendo principalmente tórax, membros inferiores e supe-riores e couro cabeludo.

Unhas não avaliadas pois estavam pintadas. Sem queixa de dor articular. A criança faz acompanhamento com alergologista por rinite alérgica e dermatite atópica, em uso de loratadina e budesonida spray. Não há relato de casos familiares. Realizado biópsia e solicitado exames laboratoriais.

Fez avaliação com a odontologia há 2 meses. Nega dor ar-ticular. Mãe refere alteração no comportamento da criança, mais ansiosa e as vezes agressiva com os colegas.

EXAMES LABORATORIAIS :

Em 01/09/2015 : Hepatite C negativa; HbsAg negati-

vo; glicemia 57 mg/dl; Creatinina 0,40 mg/dl; TGO 25 U/L;

TGP 20 U/L; GGT 14 U/L; Fosfatase alcalina 767 U/L; TSH

1,55 mU/ml ; T4 10 mcg/dl; IgE 363 UI/ml

Em 29/09/2015 foi indicado tratamento com Metro-

texato 5 mg / semana ; Ácido fólico 5mg / semana; LCD 3%

+ Ácido salicílico 2% e alantoína 1% ; Amoxicilina 50 mg /

kg / dia por 7 dias; solicitado hemograma, ASLO e função

hepática de controle e retorno com 1 mês de tratamento.


CASOS CLÍNICOS

Retorno para reavaliação em 24/10/2015, com cerca de um mês de tratamento. Refere melhora significativa com diminui-ção das lesões. Em uso de Metrotexato 5 mg / semana; Ácido fólico 5 mg / semana; óleo de amêndoas, hidratante e xampu (LCD 3% + Ácido salicílico 2 % alantoína 1 %)

Exames em 19/10/2015 : Tgo 28 U/L, TGP 13 U/L; Hb 14,6 g/dl Ht 43% leuco 8680/ul, plaquetas 304000/ul; ASLO 421UI/ml

Biópsia em 02/10/15 : Fragmento cilíndrico de pele de 0,3x0,3 cm que permitem a conclusão diagnóstica de Psoríase.

Ao exame: Apresenta lesões com hipercromia residual e poucas lesões eritema- descamativas. Não houve surgimento de novas lesões. Avaliado as unhas evidenciando pittings un-gueais no segundo QD esquerdo e terceiro QD direito.

Orientado manter tratamento, reavaliações mensais e soli-citado exames de controle para próxima consulta.

DISCUSSÃO

A psoríase vulgar ou em placas é caracterizada por pla-cas eritematosas recobertas por escamas branco-prateadas. As lesões podem aparecer de forma simétricas nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. A região palmar e plantar, preferen-cialmente o cavo, pode ser o local de acometimento de forma exclusiva ou associado com outras manifestações.

Cestari enfatiza que o acometimento da face, mãos, pés, genitália e áreas de flexurais, inclusive periumbilical é comum em crianças e dessa forma a psoríase deve ser considerado como diagnóstico diferencial dos quadros de vulvites, balanites e prurido anal em crianças, visto que nessas áreas, a doença se apresenta como eritema intenso, geralmente com fissuras e ausência de escamas características.

De acordo com Machado, no couro cabeludo podemos ob-servar lesões típicas, semelhantes as lesões do corpo ou com descamação mais fina sobre a base eritematosa, a região retro-auricular e o conduto auditivo são acometidos com frequência. Por vezes , as escamas no couro cabeludo apresentam-se como concreções espessas ao redor dos folículos, formando placas isoladas ou acometendo toda a região, esse quadro é chama-do de pseudotinha amiantácea. Nestes casos pode ocorrer a queda temporária de cabelos e alopécia psoriática, como tam-bém apresentar lesões clinicamente indistiguível da dermatite seborreíca, chamado de seborríase.

Figuras 1, 2 e 3 : placas eritematosas, descamativas comdistribuição principalmente em tronco e membros inferiores.

Figura 4 : Presença de escamas espessas e amareladasaderidas em couro cabeludo.

1.

3.

2.

4.

CASOS CLÍNICOS

Referencias Bibliográficas:

1. Cestari, Silmara da Costa Pereira. Dermatologia Pediátrica. São Paulo:Editora Atheneu, 2012.

2. Maia, C. P. A. Consenso Brasileiro de Psoríase 2012: guias de avaliaçãoe tratamento. Sociedade Brasileira de Dermatologia. São Paulo. 2012

3. Machado, Maria Cecília Rivitti. Psoríase na infância. Disponível emhttp://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4140.Acesso em: 8 dec. 2015.

4. Oliveira, ZNP. Dermatologia Pediátrica. 1ª edição. Barueri: Edittora Manole; 2009

Neste relato, a paciente apresentava história de lesões em

região inguinal e em perna direita, possivelmente diagnosti-

cada como lesões decorrentes de dermatite atópica, infecção

fúngica ou bacteriana, já que foi tratada com corticoterapia tó-

pica, antifúngico e antibacteriano. O acometimento do couro

cabeludo foi indicado um xampu antifúgico, justificado possi-

velmente pelo diagnóstico de dermatite seborreica. Com a pio-

ra do quadro, aumento no número e disseminação das lesões,

as mesmas adquirindo um aspecto característico da psoríase (

eritematosas com descamação branco-prateadas) foi diagnos-

ticado psoríase vulgar, biopsiado, solicitados exames laborato-

riais e posteriormente iniciado o tratamento.

O histopatológico confirmou o diagnóstico, sendo importante

frisar que o mesmo é eminentimente clínico, que auxiliados pela

curetagem metódica de Brocq obtêm-se dois achados sugestivos

dessa dermatose: sinal da vela( estratificação das escamas) e o

sinal do orvalho sangrante ou sinal de Auspitz ( pequenos pontos

de sangramento quando a escama é removida).

Outra caracteristica presente na psoríase, mas não exclusi-

va desta, é o fenômeno isomórfico de kobner, que se manifesta

com o surgimento de lesões em áreas de pele sã, após trauma.

O objetivo do tratamento é o controle da doença visando

a melhora na qualidade de vida do paciente. É importante en-

fatizar que a remissão completa nem sempre é possível e que

pode ocorrer recidivas. O envolvimento familiar é fundamen-

tal para o sucesso no tratamento, alertar sobre os fatores de-

sencadeantes, como as infecções estreptocócicas e o papel do

trauma nas manutenção das lesões. A psicoterapia pode ser

uma estratégia valiosa, principalmente nas crianças e adoles-

centes que sofrem críticas e comentários frequentes e muitas

vezes não sabem como se defender.

O tratamento tópico isolado pode ser usado nos casos de

doença limitada. Podem ser usados emolientes, corticoides,

análagos da vitamina D, derivados do alcatrão (coaltar e LCD) e

antralina. Neste caso foi utilizado o LCD (liqour carbonis deter-

gens), é um extrato alcóolico do coaltar que pode ser veiculado

em xampus numa concentração de 2 a 5 %, com boa cosmética

e causando menos irritação.

Neste relato foi escolhido o tratamento com metotrexato,

em doses baixas e solicitado controle hematológico, hepático

e renal. A resposta ao tratamento surge a partir de 4 semanas

do inicio do tratamento. Devem ser feitos controles hematoló-

gicos, hepáticos e renais no inicio e durante o tratamento. Maia

diz que a segurança e a eficácia do metotrexato em crianças

são bem conhecidas e apropriadamente avaliadas em traba-

lhos adequados na área da quimioterapia oncológica. Devem

ser prescritas as mínimas doses terapêuticas, preferencialmen-

te na faixa entre 0,2- 0,4mg/kg/semana.

A fototerapia foi indicada, porém não sendo possível, pois

a criança reside no interior e distante dos grandes centros sem

acesso a este tipo de tratamento.

Maia descreve que muitos casos de psoríase na infância

têm como fator desencadeante as infecções bacterianas, pare-

ce potencialmente justificável o emprego de medidas tais como

antibioticoterapia ou até mesmo amigdalectomia. Assim justifi-

cando o emprego de antibioticoterapia no início do tratamento

CONCLUSÃO

O tratamento para psoríase infantil pode ser com medi-

cações tópicas, sistêmicas e fototerapia. No presente caso foi

utilizado medicações tópicas e iniciado tratamento sistêmico

devido a extensão das lesões. Como houve melhora significati-

va do quadro foi mantido o tratamento com acompanhamento

laboratorial e clínico e orientações sobre o tratamento, compli-

cações e recidivas.

CONTINUAÇÃO

Psoríase Vulgarna infância


HiperaldosteronismoPrimário Idiopáticoversus Adenoma AdrenalProdutor de AldosteronaResponsivo à Angiotensina

Bizarro VR, Santos JCS, Portari LHC, Rocha DRTW, Parra AM, Arbex AK.

Teste de infusão com solução salina, 2.500mL em 2,5h: AP 5,1 (indeterminado). Mesmo que o teste de infu-são tenha dado indeterminado, passamos aos testes de diferenciação dos subtipos de HAP devido a significati-va elevação da RAR e por alguns autores recomendarem sua diferenciação com RAR>40. Teste da postura ereta (TPE): cortisol sérico basal 5,0Mcg/dL e AP 3,6ng/dL, após 2h em ortostatismo: cortisol 19,9 e AP 21,70. Correção com o cortisol: 51% de elevação da AP. TC: nódulo em adrenal esquerda medindo 1,5X1,3cm com densidade pré-contrate de -2 HU.

INTRODUÇÃO

Embora a maioria dos adenomas produtores de aldostero-na são autônomos (por não terem receptores de angiotensina), 15% respondem à elevação da angiotensina, chamados de ade-nomas produtores de aldosterona responsivos à angiotensina (APAR).

OBJETIVO

Relatar um caso de hiperaldosteronismo primário (HAP).

MÉTODO

Feminina, 50 anos, obesa, história familiar de hipertensão arterial sistêmica (HAS), sem história de doença cardiovascular. Consulta no ambulatório de endocrinologia por HAS refratá-ria e hipocalemia em agosto de 2013. Fazia uso de valsartana 320mg/dia, hidroclorotiazida 25mg/dia, metroprolol 200mg/dia e anlodipino 10mg/dia. Investigação para HAP.

CONCLUSÃO

Iniciado espironolactona (EP) 200mg/dia com normaliza-ção da TA e K (4,7) em 10 dias. Após 10 meses evoluiu com au-mento da TA, parcialmente controlada com EP 400mg/dia mais anlodipino 10mg/dia. Continua aguardando cirurgia pelo SUS e em tratamento clínico para otimização dos níveis pressóricos e manutenção da calemia.

DISCUSSÃO

É recomendável, neste caso, a diferenciação entre um HAP idiopático associado com incidentaloma adrenal e um APAR através da realização do cateterismo de veias adrenais (CVA), pois ambos apresentam elevação da RAR e da AP ao TPE. O primeiro sem e o segundo com indicação cirúrgica. Entretanto, devido a indisponibilidade em nosso meio de CVA, pela forte suspeição clínica de um APAR e pelo provável benefício superar o risco, indicamos cirurgia.

RESULTADOS:

TA180/100mmHg, FC80BPM, IMC34,0Kg/m2, sem edemas, sem estrias, sem giba, sem fácies de lua cheia.Hemograma, glicemia de jejum, sódio, catecolaminas e metanefrinas em urina de 24h, função renal e função he-pática normais. Potassemia (K) 3,2mEq/L com e sem diu-réticos.

Usou apenas doxazosina 8mg/dia e hidralazina 150mg/dia por 3 semanas. Dosamos Aldosterona plasmática (AP) e atividade plasmática da renina para calcularmos sua rela-ção (RAR). AP 14,3 ng/dL e APR 0,1ng/mL/h. RAR 143.


ENDOCRINOLOGIA

Publicação Oficial do IPEMED

Alopecia Areata difusaem criança de 4 anos

RESUMO

Alopecia areata é doença inflamatória auto-imune, de etio-logia multifatorial, manifestada em indivíduos geneticamente predispostos, que acomete o folículo piloso. Pode ser classi-ficada de diversas maneiras, sendo uma delas a forma atípi-ca denominada difusa. Essa forma talvez seja a de mais difícil diagnóstico, devido a dificuldade em se diferenciá-la da alope-cia androgenética e do eflúvio telógeno crônico.

A raridade da apresentação e a dificulade diagnóstica e terapêutica motivaram a demonstração deste caso, que relata presença de rarefação capilar difusa, não cicatricial, observada desde o nascimento, em paciente feminino, de 4 anos de idade. Foi diagnosticada com alopecia areata difusa após exclusão la-boratorial e tricograma de outras alterações do folículo piloso e confirmação de diagnóstico por biopsia.

Palavras chave: Alopecia areata, alopecia, eflúvio.

SUMMARY

Alopecia areata is an autoimmune inflammatory disease ofmultifactorialetiology,manifestedingeneticallypredisposedindi-viduals,whichaffectsthehairfollicle.Itcanbeclassifiedinvariousways,onebeingthecalledatypicaldiffuse.Thisformisperhapsthemostdifficulttodiagnosebecauseofthedifficultyindifferentiatingitfromandrogeneticalopeciaandchronictelogeneffluvium.

Therarityofthepresentationandthediagnosticandtherapeu-tic dificulade led to the demonstration of this case, reporting thepresenceofdiffuse thinninghair,noscar,observed frombirth, infemalepatient,4yearsold.Shewasdiagnosedwithdiffusealopeciaareataafterlaboratoryexclusionandtrichogramotherchangesinthehairfollicleandconfirmationofdiagnosisbybiopsy.

Key words:Alopeciaareata,alopecia,effluvium.

INTRODUÇÃO

Alopecia areata (AA) é doença inflamatória crônica autoimune que envolve o folículo piloso1. Pode iniciar-se em qual-quer idade, com pico de incidência entre 20 e 50 anos, sendo que 60% dos doentes apresentam o primeiro episódio antes dos 20 anos2.

Evidências atuais indicam que a inflamação do folículo pi-loso é causada por mecanismo imunológico mediado por célu-las T, que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos1. E fatores ambientais podem ser responsáveis por desencadear a doença1.

Clinicamente, pode ser classificada de diferentes tipos2,3. Na forma clássica: AA em placa única ou unifocal, AA em placas múltiplas ou multifocal, AA ofiásica, AA total e AA universal2. Nas formas atípicas: AA tipo sisaifo, AA reticular e AA difusa2.

Os tratamentos disponíveis são sintomáticos e não alte-ram o prognóstico da doença, tornando-se sempre importante a consideração do risco/benefício dos tratamentos sistêmicos e dos fatores prognósticos.2

RELATO DE CASO

Paciente do sexo feminino, 4 anos, natural e procedente de Rondônia. Mãe procura o serviço relatando que o cabelo da filha apresenta crescimento lento desde o nascimento.

Foi solicitado fotos desde o nascimento até o dia da consul-ta para documentar e corroborar a queixa apresentada.

Dra. Sâmela Ester Rosique, Maria de Fátima Maklouf Amorim, Valeria Petri

DERMATOLOGIA

Foto 1 Foto 3Foto 2 Foto 4 Foto 5

EXAME DERMATOLÓGICO: rarefação difusa dos cabelos, de caráter não cicatricial (Foto 1). Nega história familiar semelhante, bem como doenças, uso de medi-cações e estresse emocional antes do início do quadro.

Apresentou exames laboratoriais sem alterações e so-rologias negativas.

A biópsia do couro cabeludo apresentou redução nu-mérica dos folículos pilosos, folículos telógenos, anáge-nos e pelos terminais e infiltrado inflamatório linfocitário perifolicular, com aspecto de “colméia de abelhas”, refor-çando a hipótese de alopecia areata (Foto 2).

A dermatoscopia foi realizada na região temporo-pa-rietal direita (Foto 7), pode-se observar presença de ca-belos vellus e pelos em ponto de exclamação.

O tricograma (Foto 8) pode observar pelos em ponto de exclamação, bem como menor número de pelos aná-genos e maior número de pelos telógenos.

A mãe optou não tratar pela idade da paciente.

Foto 6 Foto 7

A forma difusa da AA é, talvez, a de mais difícil diagnóstico1,2, pois outras causas precisam ser excluídas por exames sorológicos e biópsia do couro cabeludo, como foi feito neste caso.

Biópsia do couro cabeludo é útil na maioria dos casos de alopecias sem causas identificáveis, perdas crônicas, pelos mi-niaturizados, e quando se deseja excluir alopecia areata1.

O diagnóstico diferencial entre AAD e eflúvio telógeno (ET) pode ser um desafio4. O ET crônico é uma condição em sua maioria idiopática, com curso flutuante e duração de muitos anos5. Entretanto, a história do paciente pode revelar um fator desencadeante. A biópsia do ET não mostra miniaturização dos pelos e pode haver inversão da relação anágeno/telógeno2,5, o que não ocorreu neste caso. Na AA difusa, o teste de tração pode mostrar alguns cabelos anágenos distróficos em compara-ção com os cabelos puramente telógenos encontrados no ET4.

Descartar alopecia androgenética (AAG) também é muito importante, pois, apesar de tipicamente se apresentar com um padrão bem definido de perda de cabelo em pacientes com história familiar de alopecia androgenética, em alguns casos, pode se apresentar com rarefação capilar difusa5. O mecanis-mo funcional da perda está relacionado ao encurtamento da fase anágena, progressiva miniaturização dos foliculos pilosos e redução dos pelos terminais, encontrados na biópsia de cou-ro cabeludo5.

A história de AA deve concentrar-se especialmente sobre os acontecimentos dos últimos 3 meses antes do início da que-da, no caso de perda de cabelo telógeno5. Deve- se atentar para doença recente ou cirurgia e uso de medicações, informações negadas pelo paciente.

Os exames laboratoriais que podem identificar possíveis causas são: hemograma, ferro, ferritina, hormônios tireoidea-nos, painel metabólico para excluir doença renal ou hepática, vitamina B12, zinco. Além disso, a dosagem de hormônios de-vem ser realizada se houver sinais de hiperandrogenismo ou suspeita de alteração hormonal5. Esses exames resultaram ne-gativos no caso relatado.

Muitos tratamentos são destinados a controlar ou limitar o processo patogênico, podendo induzir o crescimento de pelos nos pacientes com AA, mas a taxa de resposta em pacientes com extensa perda de cabelo é baixa1,3. Poucos tratamentos foram submetidos a ensaios clínicos randomizados e, há poucos dados publicados sobre os resul-tados a longo prazo1. Estas dificuldades mostram que o acon-selhamento do paciente e de sua família, são de primordial importância. Isto deve incluir a discussão sobre a natureza da doença e sua história natural, os tratamentos disponíveis e suas chances de sucesso1.

Referência Bibliográficas

1.Messenger AG. Disorders of Hair – alopecia - Rook’s Textbook of Dermatology, Blackwell Sc Pub. 2010. Cap 66.2.Rivitti E. Alopecia areata: revisão e atualização. An Bras Dermatol 2005; 80: 57-68.3. Kumaresan M. Intralesional steroids for alopecia areata. Int J Trichology 2010; 2: 63-5.4. Alkhalifah A, Alsantali A, Wang E, McElwee KJ, Shapiro J. Alopecia areata update: part I. Cli-ni- cal picture, histopathology, and pathogenesis. J Am Acad Dermatol 2010; 62: 177-88, quiz189-90.5. Harrison S, Bergfeld W. Diffuse hair loss: its triggers and management. Cleve Clin J Med 2009; 76: 361-7.


Foto 8

DICUSSÃO

Alopecia areata difusa (AAD) pode se manifestar como for-ma inicial de AA, principalmente em crianças e adolescentes, ou surgir a partir de formas em placa2. No entanto, a perda di-fusa dos cabelos podem ocorrer apenas em algumas áreas ou em todo o couro cabeludo, sem o desenvolvimento de placas alopécicas. O paciente em questão era criança e apresentava rarefação difusa em todo o couro cabeludo. A maioria desses casos evolui para formas de AA total ou universal2.

CASOS CLÍNICOS

Doença de Gravese Síndrome de Down1

DISCUSSÃO

O paciente G.J.M., 18 anos, sexo masculino, melanodermo, natural e procedente de Feira de Santana (BA) e de religião ca-tólica, deu entrada em consultório em 09/05/2014. Segundo genitora, apresentava queixas de vômitos, dor de garganta de repetição, febre e queda de cabelos.

A acompanhante referiu que, há cerca de 1 ano, o paciente iniciou quadro de dor de garganta de repetição, sempre acom-panhado por febre não mensurada e vômitos. Afirmou que sem-pre o levava em facultativo de Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro onde reside, com melhora dos sintomas após uso de medicações que não sabia referir. Porém, nos últimos meses, a frequência das crises aumentou e, nos últimos 30 dias, foi obser-vada queda progressiva de cabelos e pelos de todo corpo.

Negou cefaleia, tontura, otalgia, rinorreia, tosse, dispneia, precordialgia, palpitações, dores abdominais, diarreia, obstipa-ção, disúria, ardor miccional e insônia, mas afirmou observar “ele mais inquieto, agoniado” e um “engrossamento das pernas”. Negou prurido ou lesões cutâneas prévias ou concomitantes à perda de fâneros, mas queixou da ocorrência de unhas mais frá-geis e quebradiças no paciente.

Quanto à história patológica pregressa, genitora afirmou que o paciente é portador de Síndrome de Down. Negou que ele faça uso contínuo de medicamentos e que seja portador de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus ou dislipidemia.

Nascido de parto natural pré-termo (com aproximadamen-te 32 semanas), a genitora afirmou que o paciente possuía bai-xo peso e necessitou internamento hospitalar antes de receber alta. Durante a infância, citou quadros repetitivos de “virose” e verminose.

A genitora negou outros casos de Síndrome de Down na fa-mília, assim como hipertensão arterial sistêmica, diabetes melli-tus, dislipidemia, tireoidopatias ou alopecia areata. Ela pontuou ainda que o paciente nunca frequentou escolas, nem institui-ções especializadas em cuidados de portadores de necessidades especiais, alegando falta de recursos. Negou uso de bebidas al-coólicas, fumo ou drogas ilícitas. Possui epidemiologias positiva para esquistossomose e negativa para doença de Chagas.

NEUROLOGIA

AO EXAME :

Paciente possui bom estado geral e nutricional, está lúci-do, eupnéico, corado e anictérico.

DADOS ANTROPOMÉTRICOS: Peso = 57 kg. Altura = 1,65 m. Índice de Massa Corpórea = 20,94.Pulso radial = 96 bpm. Frequência respiratória = 16 ipm.PA = 120 x 80 mmHg.

CABEÇA: simétrica e com braquicefalia; sem lesões em couro cabeludo e face; ausência completa de cabelos, su-percílios e cílios (Figura 1).

PESCOÇO: simétrico; tireoide tópica, com volume habitual, fibroelástica, móvel, indolor, sem nódulos palpáveis, sem sopros e nem frêmitos; ausência de linfoadenomegalia.

TÓRAX: simétrico; ausência de lesões cutâneas; ausência de pelos.

APARELHO RESPIRATÓRIO: expansibilidade preservada; frêmito tóraco-vocal normal; murmúrio vesicular bem distribuído, sem ruídos adventícios.

APARELHO CÁRDIO-VASCULAR: precórdio calmo; ictus invisível, mas palpável em 5° espaço intercostal esquer-do, na linha médio-clavicular; bulhas rítmicas normofo-néticas em 2 tempos, sem sopros.

ABDÔMEN: simétrico; plano; ausência de pelos; flácido; indolor à palpação; sem massas, nem visceromegalias; sem sopros; ruídos hidro-aéreos normais.

GENITÁLIA: ausência de pelos pubianos; ausência de ul-cerações ou secreções; testículos tópicos, indolores, mó-veis e tróficos; ausência de massas em regiões inguinais. Tanner: G5.

EXTREMIDADES: membros superiores simétricos, sem lesões cutâneas, sem pelos, bem perfundidos e sem ede-mas; membros inferiores simétricos, com placas de dis-creto espessamento cutâneo em terço inferior de pernas, sem pelos, bem perfundidos e sem edemas; ausência de onicólise.

EXAME NEUROLÓGICO: marcha livre; tremores em mãos; reflexos patelares normais.


Fábio Ferreira do Espírito Santo2, Alberto Krayyem Arbex3,Denise Rosso Tenório Wanderley Rocha4

Setor de Endocrinologia. Faculdade Ipemed de Ciências Médicas,Unidade Bahia, Brasil.

Após o exame físico, a genitora informou que o paciente realizou avaliação prévia com otorrinolaringologista que teria diagnosticado a presença de “rinite” e lhe solicitou ultrassono-grafia de tireoide (15/08/2014): glândula tópica, com contornos regulares, móvel à deglutição e com ecogenicidade heterogê-nea, apresentando múltiplas áreas hipoecóicas e ecogênicas difusamente em todo seu parênquima; lobo direito medindo 4,3 x 1,7 x 2,0cm, com volume de 8,1cm³; lobo esquerdo medin-do 4,5 x 1,6 x 1,9cm, com volume de 7,5cm³; istmo não apresen-ta alterações, com volume de 0,9cm³; volume total da glândula de 16,5cm³ [VN – 4,8 a 12,0cm³]).

Com base nos dados de anamnese, exame físico e exame complementar, foi levantada a hipótese diagnóstica de BÓCIO DI-FUSO, com provável etiologia relacionada ao hipertireoidismo, na forma de DOENÇA DE GRAVES. Para confirmação e maior segu-rança para início da terapia, foi solicitada bioquímica complemen-tar: (09/09/2014) TSH < 0,008mU/L. T4L = 6,79ng/dl. T3L > 20ng/dl.TRAB > 40U/L. Anti-TPO > 600U/ml.

De posse dos resultados, foi confirmada a hipótese diag-nóstica de BÓCIO DIFUSO SECUNDÁRIO À DOENÇA DE GRA-VES. Foi introduzido metimazol 10mg (02 comprimidos, pela manhã), com orientações sobre a patologia e seu tratamento, assim como eventuais efeitos colaterais graves da medicação (com instruções sobre a conduta a ser adotada). Foi recomen-dada a realização de exames de controle após 45 dias do início do tratamento medicamentoso.

Em 27/11/2014, o paciente retorna para reavaliação do quadro. A genitora informou que o mesmo está em uso contí-nuo de metimazol, conforme prescrito. O paciente continuava, porém, apresentando vômitos pós-prandiais e surgiram epi-sódios de diarreia mal caracterizada nas últimas 02 semanas. Informou que o paciente foi levado ao Gastroenterologista e “tomou remédio de verme”. Nessa consulta, apresentou ainda exames solicitados por outro facultativo (17/11/2014): TSH < 0,008mU/L.T4 > 30mcg/dl.T3 = 544ng/dl.

Optou-se por dobrar a dose da medicação: 40mg de meti-mazol em dose única pela manhã. Os exames de controle fo-ram recomendados para serem realizados após 45 dias.

Em 03/02/2015, paciente e genitora retornam. Segundo informações, o paciente apresentou melhora em sintomas do aparelho gastrointestinal e não cursou com febre ou dor de garganta no período. Também demonstravam alegria devi-do ao crescimento de discreta penugem em couro cabeludo e pelos nos cílios neste período. Trouxeram ainda o resultado dos exames de controle solicitados (05/01/2015): T4L = 1,55ng/dl.T3L = 5,8ng/dl.TRAB > 40U/L.Com base nesses resultados, houve a opção de manutenção da terapia medicamentosa, com recomendação para novos exames após 60 dias.

Porém, o paciente retornou após 5 meses, em uso contínuo da medicação prescrita, apresentando reversão da alopecia are-ata (Figura 2) e trazendo novos exames de controle (05/06/2015): T4L = 1,5ng/dl.TRAB > 40U/L. A conduta adota foi manutenção da dose de metimazol.


CONCLUSÕES

Sendo uma síndrome que acarreta comprometimento do sistema imunológico, observa-se nesses pacientes maior ten-dência ao desenvolvimento de infecções de repetição e doen-ças autoimunes em órgãos endócrinos e não endócrinos. Entre as doenças autoimunes que afetam os portadores de Síndrome de Down, é possível citar o diabetes mellitus tipo 1, a tireoidite autoimune, a alopecia, a doença celíaca e o desenvolvimento precoce da Doença de Alzheimer.

Quando se trata de distúrbios tireoidianos, a tireoidite autoimune é a patologia mais frequente nos portadores de Síndrome de Down. A forma mais comum em crianças e ado-lescentes é a tireoidite de Hashimoto. O hipertireoidismo ma-nifesta-se com menor frequência nos portadores de Síndrome de Down. Quando ocorre, geralmente se apresenta como do-ença de Graves, possuindo as mesmas características desta pa-tologia que na população em geral, exceto por apresentar-se em idades mais precoces (crianças e adolescentes), não haver predominância do sexo feminino, haver baixa incidência de oftalmopatia e ocorrer remissão clínica de curta duração com carbimazol.

No caso descrito, chama a atenção o fato dos sintomas de hipertireoidismo serem de instalação gradual, predominando as alterações do trânsito intestinal. Pelo fato do paciente apre-sentar infecções de garganta de repetição e antecedentes de diarréia intermitente, esse sintoma passou inadvertidamente despercebido no início, gerando atraso no diagnóstico.

A alopecia areata também foi um fator muito significativo nesse caso, apresentando-se na forma universal e com rápida instalação, devido à associação de fatores genéticos (alteração no cromossomo 21) e imunológicos (autoanticorpos circulantes).

A terapia do hipertireoidismo em pacientes com Síndrome de Down não difere daquela empregada em indivíduos sem essa condição clínica. É necessário manter o tratamento até a normalização dos sinais e sintomas, assim como dos níveis hor-monais da tireoide, juntamente com o TRAB. É possível até 2 anos de tratamento com tionamidas (se não apresentar efeitos colaterais graves), antes de se planejar uma terapia definitiva (raioiodo ou cirurgia).

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à IPEMED Brasil pelo apoio à educa-ção médica continuada.

Relato de Doença de Graves, caso mais completo, com 9 páginas.

Caso Clínico ainda não publicado em revista indexada,

com previsão de publicação na revista médica internacionalOpenJournalofEndocrineandMetabolicDiseases para o mês de janeiro 2016.

Autores: Fabio F. Espírito Santo, Denise Rosso, Alberto Arbex. Ipemed Salvador.

CASOS CLÍNICOS

Referencias:

[1] Kimura, E.T., Zago, D.A. (2001) Embriologia e Histologia. In: Rosa, J.C.; Romão, L.A. Glân-

dula Tireoide: Funções e Disfunções, Diagnóstico e Tratamento. 2nd Edition, Lemos Edito-

rial, São Paulo,1, 19-25.

[2] Cooper, D.S.,Ladenson, P.W. (2013) Glândula Tireoide. In: Gardner, D.G.,Shoback, D.

Endocrinologia básica e clínica de Greenspan.9th Edition, AMGH, Porto Alegre,7, 163-226.

[3] Gadelha, P.S., Azevedo, M.F., Montenegro, R.M. (2013) Interpretação dos Testes de

Função Tireoidiana. In: Vilar, L. Endocrinologia Clínica. 5th Edition,Guanabara Koogan, Rio

de Janeiro,21, 249-259.

[4] Weetman, A.P. (2000) Graves’ Disease. The New England Journal of Medicine, 343,

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[5] Sandrini, R.et al. (2001) Tratamento do Hipertireoidismo na Infância e Adolescência. Ar-

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1 Texto, já publicado. Devido ao formato dessa publicação optou-se por reproduzir somente o relato de caso.2 Pós-graduando turma BA 123 Coordenador da Pós-graduação em Endocrinologia4 Professora do curso de Pós-graduação em Endocrinologia

CONTINUAÇÃO

Doença de Gravese Síndrome de Down

TEMA

AUTISMO E ASPERGERComo diagnosticar, como cuidar

DOENÇA DE ALZHEIMERe outras doenças demênciasComo identificar, como cuidar

ESQUIZOFRENIAComo identificar, como tratar

DOENÇA DE PARKINSON

DEPENDÊNCIA QUÍMICAFumo e álcool

TDAHTranstorno de Déficit de Atenção

HORÁRIO

09:00 às 12:00

19:00 às 21:00

19:00 às 21:00

19:00 às 21:00

19:00 às 21:00

19:00 às 21:00

DATA

5 abril

4 maio

15 junho

13 julho

6 setembro

4 outubro

LOCAL

Auditório daFaculdade Ipemed- Unidade Minas Gerais

ÁREAS DE INTERESSE

PsicólogosMédicosAssistentes SociaisFisioterapeutasEnfermeiros ePais de autistas

Ciclo de Palestras GratuitasCalendário IPEMED 2016

RESPONSABILIDADE SOCIAL

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Com muito empenho, os pós-graduandos da Faculdade IPEMED realizam, anualmente, mais de vinte e dois mil atendi-mentos médicos, totalmente gratuitos, todos sob preceptoria de nossos professores médicos. Os pacientes são referencia-dos e encaminhados aos nossos ambulatórios pelas unidades de saúde, em especial aquelas ligadas às Secretarias Muncipais de Saúde das regiões onde estão situadas nossas unidades.

Nada melhor do que compartilhar novidades, notícias, ideias, entre outras coisas que você mais gosta com outras pessoas que possuem os mesmos interesses. Então, o que acha de compartilhar o JOMA? Indique um amigo, colega de profissão, acadêmico de medicina para receber direta-mente em suas residências o Jornal Medicina Atualizada. Envie-nos o nome, telefone, e-mail ou endereço do seu colega que entraremos em contato com ele para confirmar o interesse.

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Este é o espaço de diálogo entre os DA's das Faculdades de Medicina do país. Convidamos todos os DA's de Medicina a enviarem informações sobre seus eventos para divulgação gratuita no JOMA.

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Compartilhe suas ideias, opiniões e dúvidas. Encaminharemos um e-mail de resposta assim que recebermos o seu contato. Toda troca de conheci-mento será sempre bem vinda. Vamos juntos ca-minhar para a excelência profissional.

Sinta-se à vontade para enviar-nos as suas su-gestões e/ou comentários sobre o JOMA e seu con-teúdo que iremos publicá-los na próxima edição do jornal.

Mas não se esqueça de autorizar a publicação de suas considerações. É só digitar “autorizo a pu-blicação” no próprio corpo do e-mail, no início de seu texto.

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3º WorkshopTattoo Segura daFaculdade IPEMED No dia 22 de março de 2016, das 09:00 às 12:00, a Faculdade IPEMED de Ciências Médicas realizará, gratuita mente, na nova sede de Belo Horizonte, localizada à ave nida do Contorno 2073, o 3º Workshop Tattoo Segura, exclusivamente para tatuadores. Na oportunidade um médico dermatologista abordará o tema COMO IDENTIFI-CAR O CÂNCER E OUTRAS DOENÇAS DA PELE.

A partir do mês de março de 2016 daremos início ao JOMA TV que será veiculado em nosso canal do YouTube.

No JOMA TV iremos formar uma mesa redondacom professores de faculdades de medicina dos Estados Unidos e com professores da Faculdade IPEMED de Ciências Médicas. O projeto visa con-tribuir com a medicina brasileira dialogando sobre conteúdos médicos com foco na seguinte questão: como tratar e conduzir para a evolução do tra-tamento médico. A Faculdade IPEMED de Ciências Médicas reconhece o valor e a generosa contribuição volun-tária de todos os professores médicos brasileiros e norte-americanos em nosso programa educativo sem fins lucrativos. IPEMED: Produzindo Saber com Ética e Profissio-nalismo aos Médicos.

Jornal Medicina Atualizada

CARDIOLOGIASOCERGS 2016 - Congresso da Sociedade deCardiologia do Estado do Rio Grande do SulDe 19 a 21 de Maio de 2016Wish Serrano Resort & Convention – Gramado33º Congresso da SOCERJData: 13 a 16 de abril de 2016Local: Centro de Convenções Sul América6º Congresso do DICData: 7 a 9 de abril de 2016Local: Minas Centro - Belo Horizonte28º Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia Data: 11 a 14 de maio de 2016Local: Bahia Othon Palace Hotel – SalvadorWHF 2016 - World Congress of Cardiology& Cardiovascular HealthDe 4 a 7 de Junho de 2016 | Cidade do México – MéxicoESH 2016 - 26th Meeting of the EuropeanSociety of HypertensionDe 10 a 13 de Junho de 2016 | Paris – FrançaESC CONGRESS 2016 (European Society of Cardiology)De 27 a 31 de Agosto de 2016 | Roma – Itália

DERMATOLOGIAI Simpósio de Dermatoscopia/Imagem e Melanoma Day da SBDPeríodo: de 13/05/2016 a 14/05/2016Local: WTC EVENTS CENTER Av. das Nações Unidas 12.551, Brooklin Novo - São PauloVIII Simpósio de PsoríasePeríodo: 30/06/2016Local: Renaissance São Paulo Hotel Alameda Santos, 2.233 - São Paulo – SP8˚ TeradermPeríodo: de 01/07/2016 a 02/07/2016Local: Frei Caneca, SPXXXIV Curso de Dermatologia Tropical e MeioAmbiente / IX Simpósio Nacional de Hanseníase/ VIII Simpósio de DST&AIDS / VII Simpósio deDoenças Infecciosas e ParasitáriasPeríodo: de 08/07/2016 a 09/07/2016Local: Brasília – DFI Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da SBDPeríodo: de 22/07/2016 a 23/07/2016Local: Hotel Mercure – BH71˚ Congresso Brasileiro da SBDPeríodo: de 07/09/2016 a 10/09/2016Local: Porto Alegre – RS9º Simpósio de Cosmiatria e Laser e 3º TeraRioPeríodo: de 20/10/2016 a 22/10/2016Local: Centro de Convenções do Hotel Windsor Oceânico - Rua Martinho de Mesquita, 129Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

ENDOCRINOLOGIAEBT 2016 - XVII Encontro Brasileiro de TireoideDias 21 a 23/04/2016Local: Centro de Eventos do Hotel Wisch SerranoGramado – Rio Grande do Sul

GASTROENTEROLOGIAX Workshop de Doenças InflamatóriaIntestinais do GEDIIBData: 01 a 03 de abril de 2016Local: Royal Palm Plaza - Campinas – SPX SIMPOSIO INTERNACIONAL DEENDOSCOPIA DIGESTIVA 2016Data do evento: 07 a 10 de abril de 2016 |Novotel Campo GrandeEndereço: Av. Mato Grosso 5513 | Campo Grande – MS

SPAD – Semana Paulista do Aparelho Digestivo 2016Data: 07 a 9 de abril de 2016Local: Centro de Convenções RebouçasDigesul 2016 - Congresso Sulbrasileiro deDoenças DigestivasDias 21 e 23 de Abril de 2016Centro Internacional de Eventos, SantinhoFlorianópolis – SCCongresso internacional de nutrição,exercício e saúdeData: 15 a 18 de Junho de 2016Local: Centro de convenções Rebouças – SPIXº Congresso Sul Brasileiro de DoençasInflamatórias IntestinaisData: 24 a 25 de junho de 2016Local: Hotel Villa Michelon - Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves – RSIX Encontro Sul Brasileiro de DoençasInflamatórias IntestinaisData: 24 a 25 de Junho de 2016Local: Hotel Villa Michelon - Bento Gonçalves – RSGASTRÃO 2016Data: 29/06 a 02/07/2016Local: Centro de Convenções Rebouças São Paulo – SP16º Congresso Brasileiro deGastroenterologia PediátricaData: 29/06 a 02/07/2016 | Local: Vitória/ES2º Congresso Brasileiro de DoençasFuncionais - Critérios Roma IVData: De 28 a 30 de julho de 2016Local: Serrano Resort Convenções & Spa GramadoSemana Panamericana de lasEnfermedades DigestivasData: 10 a 13 Setembro de 2016Local: Centro de Convenções Cartagena Cartagena de Indias – Colômbia11º GASTRORECIFE 2016Data: 22 a 24 de setembro de 2016Local: Hotel Summerville – Porto de Galinhas – PEXXVII JOPADDI 2016 - Jornada Paulista deatualização em doenças digestivas.Dias 07 e 9 de abril | Local: Ribeirão Preto – SPX Simpósio Sul-Americano do Aparelho DigestivoData: 02 a 04 de Junho de 2016Local: Serrano Resort Convenções & Spa Gramado – RSXII Congresso Norte Nordeste de GastroenterologiaData: 16 a 18 de Junho de 2016 | Local: Teresina – PI65º Congresso Brasileiro de ColoproctologiaData: 09 a 11 de Outubro de 2016Local: Sheraton WTC São Paulo – SPXV Semana Brasileira do Aparelho Digestivo – SBADData: 29 de Outubro a 02 de novembro de 2016Local: ExpoMinas – Belo Horizonte – MGIHPBA 2016 | 12º World Congress of the international - Hepato-Pancreato-Biliary AssociationDias 20 e 23 de abril de 2016 | Local: São Paulo – SPX Simpósio Internacional de EndoscopiaDigestiva da SOBEDData: 05 a 07 de Maio de 2016Local: CC Arquiteto Rubens Gil de Camelo - Campo Grande – MS

GERIATRIACBGG 2016 – XX Congresso Brasileiro deGeriatria e GerontologiaData: 08/06/2016 a 11/06/2016Local: Centro de Eventos do Ceará - Fortaleza – CE

CALENDÁRIO DEEVENTOS MÉDICOS

I Simpósio NESC de Geriatria e GerontologiaData: 18/03/2016 a 19/03/2016Local: Centro Médico Jardins, Aracajú – SE

NEUROLOGIASNOLA - 2016 - UPDATE ON NEURO-ONCOLOGYData: 24/03/2016 - 26/03/2016Local: Windsor Barra - Rio de Janeiro – RJXXVII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROLOGIAData: 27 a 31 de Agosto de 2016Local: Expominas / Belo Horizonte – MG

PSIQUIATRIAXXXIV CBP – Congresso Brasileiro de PsiquiatriaData: 16 a 19 de novembro de 2016Local: Centro de Convenções Transamérica Expo Center – São Paulo/SP

REUMATOLOGIAX CURSO DE REVISÃO PARA REUMATOLOGISTASData: 05/03/2016 até 06/03/2016Local: Mercure Grand Hotel Parque do IbirapueraSão Paulo – SPXXIII JORNADA NORTE NORDESTE DE REUMATOLOGIAData: 21/04/2016 até 23/04/2016Local: Centro de Convenções do Hotel Tambaú - João Pessoa – PBREUMARIO 2016Data: 29/04/2016 até 30/04/2016Local: Windsor Atlântica Hotel-CopacabanaAv. Atlântica, 1020 – RJXX CONGRESSO BRASILEIRO DE GERIATRIAE GERONTOLOGIA 2016Data: 08/06/2016 até 11/06/2016Local: Centro de Eventos do Ceará, Fortaleza – CEXX JORNADA CONE SUL DE REUMATOLOGIAData: 23/06/2016 até 25/06/2016Local: Foz do Iguaçu – PRXXXIIII CONGRESSO BRASILEIRO DE REUMATOLOGIAData: 24/08/2016 até 27/08/2016 | Local: Brasília – DFXIX CONGRESSO DA LIGA PANAMERICANA DEASSOCIAÇÕES DE REUMATOLOGIA - PANLAR 2016Data: 11/04/2016 até 14/04/2016Local: Centro de Convenções Megapolis, cidade do Panamá, Panamá

FACULDADE IPEMEDInformações: 0800 940 7594

1º Simpósio Multidisciplinar deMedicina da Faculdade IPEMEDData: 29/04/2016 e 01/05/2016Local: Belo Horizonte

Programa Observership NYInício: 7 de março de 2016Local: Mount Sinai Hospital, New York / USA

Programa Observership MiamiInício: 7 de março de 2016Local: University of Miami / USA

3º Workshop Tattoo Segurada Faculdade IPEMEDData: 22 de março de 2016Local: Belo Horizonte

JomaTVInício: março de 2016Veiculação: canal do JomaTV no YouTube

Entre os dias 16 a 18 de fevereiro, a Faculdade IPEMED de Ciências Médicas irá receber o Reitor de Educação Continuada da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, o Prof.Dr. Ajay Singh.

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