Castanha-do-brasil: Características da copa e suas relações com … · 2011-10-10 ·...
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Castanha-do-brasil: Características da copa e suas relações com o diâmetro do tronco Helio Tonini
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Castanha-do-brasil:
Características da copa e suas
relações com o diâmetro do tronco
Helio Tonini
RORAIMA
Área: 224.298.980 km2
Habitantes: 395.725
15 Municipios
Castanha - do - brasil: espécie chave
Abundante em toda a região amazônica
produção oriunda de florestas naturais
Explorada por diversas comunidades no curto prazo e a baixo custo
Sólida demanda de mercado
Coleta de baixo impacto ambiental
Fatores que influenciam na produção de frutos
Clima de luz
Forma da copa
Presença de cipós
Dimensão (DAP)
Clima
Fatores genéticos
Interação com polinizadorese dispersores
Status nutricional
Tamanho da copa
Crescimento (d,h)
Morfometria
Concorrência vitalidade produtividade
Características morfométricas de árvores de castanha-do-brasil
Produtivas Não produtivas
Objetivo
Estudar as características da copa de árvores de castanha-do-brasil em florestas naturais e estabelecer relações entre estas características e o diâmetro do tronco (DAP).
Material e métodos
Parcelas permanentesÁrea = 300 x 300 m
Selecionadas (Classe de DAP) 88 árvores
Características morfométricas e da copa
100xhLPC =
dhGE =ht
dc
dap
dDcIS =
hDcIA=
LDcFC=
L
Análise de regressão (stepwise)
Eficiência dos modelos
IM = f (DAP)
R2 Durbin-Watson
syx P-P plots
Testes F e T ResidP X VestP
VIF
Tabela 1.Valores médios, máximos e mínimos para as variáveis da copa em árvores de castanha-do-brasil em florestas naturais.
3,539,57,5818,04L
1,5028,126,6716,79Dc
14,2964,6010,7241,09PC
10,3926,824,0118,65IS
0,080,850,140,39IA
0,252,410,370,98FC
Valor mínimo
Valor máximo
Desvio padrão
MédiaVariável
Resultados
Tabela 2. Modelos obtidos com o procedimento Stepwise
0,35
0,270
0,226
0,890
0,230
0,305
syx
0,0010,11FC
0,0010,59IA
0,550,004IS
0,0010,31PC
0,0010,84dc
0,0010,99L
P>FR2
AjusteModeloVariável dependente
DAPl ln635,0ln =
200089,0309,0823,2 DAPDAPdc −+−=
DAPPc 164,0118,26 +=
DAPIS ln027,0019,3ln −=
DAPIA ln591,0622,3ln +−=
DAPFc ln221,0004,0ln +=
(A)
0
10
20
30
40
50
0 50 100 150 200
DAP (cm)
L (m
)ObsEst
(B)
0
5
10
15
20
25
30
0 50 100 150 200
DAP (cm)
Dc
(m)
(C)
010203040506070
0 50 100 150 200
DAP (cm)
PC %
(D)
0
5
10
15
20
25
30
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0
DAP (cm)
IS
(E)
00,10,20,30,40,50,60,70,8
0 50 100 150 200
DAP (cm)
IA
Conclusões
• A) Observou-se uma grande variação em todos os parâmetros morfométricos estudados, o que se deve, provavelmente, aos diferentes níveis de competição a que as árvores estão sujeitas.
• B) Em florestas naturais a castanha-do-brasil apresentou uma copa 19 vezes maior do que o seu DAP, sendo esta relação bem inferior ao verificado em plantios.
• C) O comprimento e o diâmetro da copa podem ser estimados com grande precisão a partir do DAP.
