castração em ratos wistar

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8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 09 2 REVISÃO LITERÁRIA 10 2.1 Testículos 15 2.2 Epidídimo 17 2.3 Ducto deferente 17 2.4 Glândula seminais 17 2.5 Ducto ejaculatório 17 2.6 Próstata 17 2.7 Glândula bulbouretral 17 2.8 Escroto 17 2.9 Pênis 17 2.10 Uretra 17 2.11 Hipófise 17 2.12 Glândula supra renal 17 3 MATERIAL E METODOLOGIA 17 3.1 Técnica 17 3.2 Procedimento da orquidectomia 17 3.3 Sequência experimental 18 4 RESULTADO E DISCUSSÃO 19

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trabalho acadêmico sobre observação dos efeitos da castração sobre a massa de glândulas.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 09

2 REVISÃO LITERÁRIA 10

2.1 Testículos 15

2.2 Epidídimo 17

2.3 Ducto deferente 17

2.4 Glândula seminais 17

2.5 Ducto ejaculatório 17

2.6 Próstata 17

2.7 Glândula bulbouretral 17

2.8 Escroto 17

2.9 Pênis 17

2.10 Uretra 17

2.11 Hipófise 17

2.12 Glândula supra renal 17

3 MATERIAL E METODOLOGIA 17

3.1 Técnica 17

3.2 Procedimento da orquidectomia 17

3.3 Sequência experimental 18

4 RESULTADO E DISCUSSÃO 19

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5 CONCLUSÃO 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26

1 INTRODUÇÃO

A reprodução é, sem dúvida, um dos fenômenos biológicos mais

importantes, pois dele depende a perpetuação da espécie. E um dos sistemas

responsáveis por isso é o genital masculino (DANGELO e FATTINI, ).

Em homens, as células de Leydig testiculares secretam mais de 95 % do

total da testosterona circulante, sendo o restante produzido pelas zonas

fasciculada e reticulada das glândulas supra-renais (VELOSO, 2007).

A testosterona é responsável pela maturação do sistema reprodutor

masculino, a qual é ativada e retroalimentada pelo eixo hipotalâmico-

hipofisário-testicular. Outras funções da testosterona incluem, os efeitos

anabólicos sobre os músculos, medula óssea, alongamento das cordas vocais,

indução enzimática e regulação da síntese proteica hepática.

A testosterona é um hormônio esteróide originado do colesterol, que

está presente em ambos os sexos, mas com maior concentração no sexo

masculino.

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A deficiência desse hormônio está associada à perda de massa muscular, perda

de força, acúmulo de gordura corporal, sintomas de cansaço, indisposição e

perda do desejo sexual.

A diminuição dos níveis de testosterona gera como consequências: impotência

sexual, ejaculação precoce, perda de memória, câncer de próstata, nervosismo,

insônia, queda da libido, perda de cabelo, diminuição da massa muscular,

alterações no humor, doenças cardiovasculares, osteoporose, entre outros.

O sistema genital masculino é composto por diversos órgãos, que serão

abordados previamente a seguir, inferindo sua anatomia e suas principais

funções. Serão apresentadas as glândulas endócrinas que atuam neste sistema.

1.2 OBJETIVO

Comparar através de pesagem de: massa corpórea, vesículas seminais,

próstata, adrenais e hipófise de ratos submetidos à orquidectomia bilateral

(com e sem reposição hormonal – testosterona) e grupo controle, observando

o papel da terapêutica substitutiva.

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2 REVISÃO LITERÁRIA

2.1 TESTÍCULO

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O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), protegido fora do corpo

masculino por uma bolsa chamada escroto. É a gônada sexual masculina, que

tem duas funções: produzir as células sexuais masculinas (espermatozóides) e

sintetizar hormônio testosterona. Eles se encontram suspensos no escroto

pelos tecidos escrotais, incluindo o músculo dartos e os funículos espermáticos

(MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

Cada testículo apresenta-se envolto por uma grossa cápsula de tecido

conjuntivo denso, denominada túnica albugínea. Esta última é espessada na

superfície dorsal dos testículos para dar origem ao mediastino do testículo, do

qual partem septos fibrosos. Estes, por sua vez, penetram no parênquima

testicular dividindo-o em compartimentos piramidais, conhecidos como lóbulos

do testículo. Estes septos são incompletos e, muitas vezes, ocorre

intercomunicação entre os essas estruturas (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

No interior de cada lóbulo estão presentes de túbulos seminíferos (de 1

a 4) que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo

altamente vascularizado, tanto por vasos sanguíneos quanto por vasos

linfáticos, além de nervos e células intersticiais, denominadas células de Leydig.

Os túbulos seminíferos são responsáveis por produzirem os espermatozóides,

enquanto que as células de Leydig por secretarem andrógeno testicular

(testosterona) (JUNQUEIRA E CARNEIRO, 2008).

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Figura 1 - Testículo. FONTE: SOBOTA, 2000

Inicialmente os testículos são formados no interior da cavidade

abdominal, aproximadamente no oitavo mês de desenvolvimento embrionário

eles sofrem deiscência, ou seja, descem para a bolsa escrotal. Existem alguns

casos que o testículo não sofre deiscência, sendo um fenômeno conhecido

como criptorquidia (GRAY, 2010).

As artérias testiculares originam-se da face anterolateral da parte

abdominal da aorta, imediatamente inferior as artérias renais. As veias que

emergem do testículo e do epidídimo formam o plexo venoso pampiniforme,

uma rede de 8 a 12 veias situadas anteriores ao ducto deferente e que

circundam a artéria testicular no funículo espermático. O plexo pampiniforme

faz parte do sistema termorregulador do testículo (juntamente com os

músculos cremaster e dartos), ajudando a manter esta glândula em

temperatura constante (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

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2.2 EPIDÍDIMO

O epidídimo é um pequeno ducto responsável pelo armazenamento e

maturação dos espermatozóides produzidos pelo testículo. Localiza-se na

região superior e posterior do testículo, dentro do escroto, e desemboca na

base do ducto deferente, o canal que conduz os espermatozóides até a

próstata (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

O Epidídimo pode ser dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça do

epidídimo recebe espermatozóides através dos dutos eferentes do testículo

sendo constituído por lóbulos formados pelas extremidades espiraladas de 12 a

14 dúctulos eferentes.

O corpo do epidídimo é formado pelo ducto contorcido do epidídimo e

corresponde ao local onde os espermatozóides amadurecem. Na cauda do

Figura 2 – Partes do Epidídimo FONTE: NETTER, 2011

Figura 2 – Partes do Epidídimo

FONTE: NETTER, 2011

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epidídimo os espermatozóides ficam armazenados, além disso, é contínuo com

o ducto deferente e transporta o espermatozóide para o ducto ejaculatório

para expulsão através da uretra durante a ejaculação (MOORE, DALLEY e AGUR,

2011).

O Ducto epididimário é constituído por um epitélio pseudo-estratificado

com microvilos, um tecido conjuntivo frouxo e fibras musculares lisas (muito

delgadas e dificilmente observadas). A luz deste tubo está repleta de

espermatozóides que irão sofrem maturação (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

2.3 DUCTO DEFERENTE

O ducto deferente ou canal

deferente é um canal muscular que

pode variar de 30 a 40 cm de

comprimento, que conduz os

espermatozóides a partir do

epidídimo, que é o local onde eles

são armazenados após serem

produzidos nos testículos, até o

ducto ejaculatório. Representam

uma continuação direta da cauda

do epidídimo (MOORE, DALLEY e

AGUR, 2011).

A partir da cauda do epidídimo, o ducto deferente ascende até a

extremidade superior do testículo, adentra o funículo espermático e atravessa

o canal inguinal. No anel inguinal profundo, ele deixa o funículo espermático,

Figura 3 – Trajeto do Ducto deferente

FONTE:www.auladeanatomia.com/genitais/epididimo.htm

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cruza os vasos ilíacos e entra na pelve, segue ao longo da parede lateral da

pelve, passa superiormente ao ureter pélvico chegando na região do fundo da

bexiga. Posteriormente a bexiga o ducto deferente sobre uma dilatação

chamada de ampola do ducto deferente, que se une ao ducto da glândula

seminal para formar o ducto ejaculatório (GRAY, 2010).

2.4 GLÂNDULAS SEMINAIS

Em número de duas, são estruturas alongadas que se localizam entre o

fundo da bexiga urinaria e o reto. Situam-se obliquamente em cima da próstata

e não possuem a função de armazenamento de espermatozóides (MOORE,

DALLEY e AGUR, 2011).

Sua mucosa é extremamente pregueada e composta de epitélio

prismático simples ou pseudo-estratificado prismático com células ricas em

grânulos de secreção, que apresentam características ultra-

estruturais de células que secretam proteínas. Apresenta uma lâmina própria

rica em fibras elásticas e envolta por uma camada muscular lisa, que se

constitui de uma lâmina interna (fibras circulares), e uma externa (fibras

longitudinais), cuja contração possibilita a eliminação de uma secreção viscosa,

Figura 4 -

Localização das glândulas seminais

Fonte: NETTER, 2011

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amarelada e que contém substâncias como frutose, citrato, inositol,

prostaglandinas e outras diversas proteínas (substâncias ativadoras dos

espermatozóides), produzida e armazenada por ela. Essa secreção se mistura

com os espermatozoides quando estes entram nos ductos ejaculatórios e na

uretra (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

As extremidades superiores das glândulas seminais situam-se posteriores

aos ureteres e são cobertas de peritônio, onde este apresenta a escavação

retovesical, separando-as do reto. As extremidades inferiores separam-se do

reto apenas pelo septo retovesical, uma divisão membranácea. Seus ductos

(um único por glândula), formam os ductos ejaculatórios ao unirem-se aos

ductos deferentes (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

2.5 DUCTOS EJACULATÓRIOS

Originando-se, como dito anteriormente, pela união de ducto de

glândula seminal a ducto deferente, próximo ao colo vesical, passam

anteroinferiormente através da parte posterior da próstata e ao longo dos

lados do utrículo prostático, realizando esse percurso muito próximos um ao

outro. São ductos finos, com aproximadamente 2,5 cm de comprimento

(MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

Sua mucosa é pregueada, revestida por epitélio pseudo-estratificado

prismático com estereocílios, lâmina própria de natureza conjuntiva, rica em

fibras elásticas e, ao contrário do ducto deferente e ampola, não possui

camada muscular. Assemelha-se mais à ampola por apresentar um epitélio

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mais espesso que o do ducto deferente, com aspecto rendado, com recessos

em fundo de saco (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

2.6 PRÓSTATA

É a maior glândula do sistema genital masculino, com aproximadamente

3 cm de comprimento, apresentando uma parte glandular que representa dois

terços do seu tamanho e sendo composta por um conjunto de 30 a 50

glândulas tubuloalveolares ramificadas, que produzem e armazenam o líquido

prostático, expulsando-o somente durante a ejaculação, por seus ductos,

denominados ductos prostáticos que desembocam na uretra prostática, em

sulcos denominados seios prostáticos, mais precisamente, em ambos os lados

do colículo seminal. Seu outro terço é de natureza fibromuscular (MOORE,

DALLEY e AGUR, 2011).

Uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso, que se dispõe

perifericamente à porção glandular e apresenta continuidade com ligamentos

puboprostáticos. Esta cápsula envia septos ao interior da glândula, formando

um estroma que envolve as glândulas menores, estas, que apresentam epitélio

cúbico simples, ou epitélio colunar pseudo-estratificado cujas células secretam

proteínas. Sua secreção, como na vesícula seminal, depende do hormônio

testosterona, e na falta deste há uma regressão da glândula (MOORE, DALLEY e

AGUR, 2011; JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

2.7 GLÂNDULAS BULBOURETRAIS

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São glândulas tubuloalveolares com células mucosas, que se apresentam

em pares. Situadas póstero-lateralmente à uretra membranácea, são

responsáveis pela secreção de fluido semelhante ao muco, que atua como

lubrificante, sendo desembocado na porção proximal da uretra esponjosa

(bulbo do pênis), durante a excitação sexual. Possuem músculo esquelético e

liso em septos que separam seus lóbulos (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

Figura 5 - Localização e disposição dos Ductos ejaculatórios, próstata e

glândulas bulbouretrais

Fonte: NETTER, 2011

2.8 ESCROTO

O escroto é um saco cutâneo fibromuscular que contém os testículos e

as porções inferiores dos funículos espermáticos e se encontra suspenso abaixo

da sínfise púbica entre as faces anteromediais das coxas. É constituído por pele,

músculo dartos e as fáscias espermática externa, cremastérica e espermática

interna (GRAY, 2010).

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Figura 6 - Escroto e suas camadas FONTE NETTER, 2011

A formação embrionária bilateral do escroto é indicada pela rafe do

escroto mediana, que é contínua na face ventral do pênis com a rafe do pênis e

posteriormente ao longo da linha mediana do períneo com a rafe do períneo.

Profundamente a sua rafe, o escroto é dividido em dois compartimentos por

um prolongamento da túnica dartos, permitindo o alojamento dos testículos

(MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

A pele do escroto é fina, pigmentada e frequentemente enrugada,

apresentando pelos, glândulas sebácias, glândulas sudoríparas e terminações

nervosas que respondem à estimulação mecânica dos pelos e da pele e às

variações de temperatura (GRAY, 2010).

O músculo dartos é uma fina lâmina de musculatura lisa que

desempenha um papel na termorregulação do testículo, visando manter uma

temperatura constante no seu interior e assim uma produção viável de

espermatozoides. Quando a temperatura corporal se eleva, o músculo dartos

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relaxa e afasta o testículo do corpo masculino, já em uma temperatura corporal

baixa, o músculo dartos se contrai e aproxima o testículo do corpo masculino

(DANGELO E FATINI, 2007).

2.9 PÊNIS

O pênis é o órgão masculino

da cópula e, conduzindo a uretra,

oferece a saída comum para a

urina e o sêmen (MOORE, DALLEY

e AGUR, 2011).

É formado por três corpos

cilíndricos de tecido erétil, sendo

dois corpos cavernosos

dorsalmente e um corpo esponjoso

ventralmente. Cada corpo

cavernoso tem um revestimento

fibroso externo denominado túnica

albugínea (MOORE, DALLEY e

AGUR, 2011).

Os corpos cavernosos apresentam uma extremidade posterior afilada

chamada de ramos do pênis, que se fixam ao arco do púbis. O corpo esponjoso

apresenta duas dilatações, uma posterior chamada de bulbo do pênis e outra

anterior denominada glande do pênis (DANGELO E FATTINI, 2007).

O pênis consiste em uma raiz, fixa no períneo, e um corpo, livre e

penduloso, completamente envolvido por pele. A raiz do pênis é sua porção

Figura 7 – corte transversal do pênis

FONTE: GRAY, 2010

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fixa, compreendendo os ramos do pênis (recoberto pelo músculo

isquiocavernoso) e o bulbo do pênis (recoberto pelo músculo bulboesponjoso).

O corpo do pênis consiste em dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso

(posição mediana), os quais são continuações dos ramos e do bulbo do pênis

respectivamente (GRAY, 2010).

O corpo esponjoso na sua extremidade anterior se expande para formar

a glande ou cabeça do pênis. A margem da glande projeta-se além das

extremidades dos corpos cavernosos para formar a coroa da glande. A coroa

pende sobre uma constrição sulcada oblíqua, chamada de colo da glande, que

separa a glande do corpo do pênis. No colo da glande, a pele e a fáscia do pênis

são prolongadas como uma dupla camada de pele formando o prepúcio do

pênis. O frênulo do prepúcio é uma prega mediana que vai da camada

profunda do prepúcio ate a face uretral da glande do pênis (MOORE, DALLEY e

AGUR, 2011).

Figura 8 – Disposição das regiões do pênis

FONTE: NETTER, 2011

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2.10 URETRA

A uretra masculina é longa, com 18 a 20 cm, e se estende do óstio

interno da uretra na bexiga urinária, ate o óstio externo da uretra, na

extremidade do pênis (GRAY, 2010). É subdividida em quatro partes: intramural

(pré-prostática), prostática, membranácea e esponjosa ou peniana (MOORE,

DALLEY e AGUR, 2011).

A parte prostática da uretra tem de 3-4 cm de comprimento e atravessa

a próstata. É a parte mais larga e dilatável da uretra, caracterizando pela

presença da crista uretral que se dilata e forma o colículo seminal. Ao redor do

colículo seminal localizam-se os seios prostáticos, nos quais se abrem os ductos

prostáticos. Além disso, os ductos ejaculatórios se abrem no colículo seminal,

assim os tratos urinário e reprodutivo se fundem nesse ponto (MOORE, DALLEY

e AGUR, 2011).

A parte membranácea da uretra é aquela que passa através do músculo

esfíncter externo da uretra e da membrana do períneo, estendendo-se da parte

prostática até a parte esponjosa da uretra. Corresponde a região mais estreita

e menos dilatável da uretra, com exceção do óstio externo da uretra.

Posterolateralmente a essa parte da uretra estão às glândulas bulbouretrais e

seus ductos, que se abrem na região proximal da parte esponjosa da uretra

(GRAY, 2010).

A parte esponjosa ou peniana da uretra inicia-se na extremidade distal

daparte membranácea e termina no óstio externo da uretra. Na região da raiz

do pênis a uretra esponjosa sofre sua primeira dilatação chamada de fossa

bulbar ou ampola da uretra, que recebe o os óstios das glândulas bulbouretrais.

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Na região da glande do pênis, adjacente ao óstio externo da uretra, há outra

porção dilatada conhecida como fossa navicular (MOORE, DALLEY e AGUR,

2011).

2.11 HIPÓFISE

O hipotálamo é

uma estrutura do sistema nervoso central que está envolvida em uma série de

processos fisiológicos. Essa estrutura recebe sinais vindos de diversas fontes do

Sistema Nervoso, assim, ele é um centro coletor de informações relativas ao

bem-estar interno do organismo, e grande parte desta informação é utilizada

para controlar secreções dos vários hormônios hipofisários globalmente

importantes (GUYTON, 2006; AIRES, 1999).

A glândula hipófise é um órgão endócrino situado na base do

prosencéfalo em uma depressão do osso esfenoide denominada sela turca.

Fisiologicamente, a hipófise é divisível em duas porções distintas: a hipófise

anterior ou adeno-hipófise e a hipófise posterior ou neuro-hipófise.

Embriologicamente, as duas porções da hipófise tem origens diferentes a

primeira é uma invaginação do epitélio da faringe, já a segunda deriva do

crescimento para baixo do tecido neural do hipotálamo (GUYTON e HALL,

2006).

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Figura 9 – Vasos porta-hipotalâmicos da hipófise

Fonte: GUYTON, 2006

A neuro-hipófise é responsável pela liberação dos hormônios peptídicos

ADH (hormônio antidiurético ou vasopressina), visto que a produção é

realizada no núcleo supraóptico (NSO) do hipotálamo, e a ocitocina que é

produzida no núcleo paraventricular (NPV) também do hipotálamo. Os corpos

celulares destes núcleos projetam seus axônios para baixo, pela haste

infundibular, como tratos hipotalâmicos-hipofisários aí desembocam seus

produtos para da hipófise serem liberados por estímulos que são detectados

primeiramente no hipotálamo e que assim caem na corrente sanguínea

buscando seus órgãos-alvo (WRITE, 2009).

Na adeno-hipófise produz e libera seis hormônios peptídeos que são

regulados e ou modulados também pelo hipotálamo que liberam fatores de

liberação ou de inibição que são secretados na eminência mediana (WHITE,

2009).

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A adeno-hipófise é composta por cinco tipos celulares: os somatotrofos,

os corticotropos, os tireotropos, os gonadotropos e os lactotrofos que

sintetizam cada uma seu hormônio específico que são eles: hormônio do

crescimento (GH), hormônio adrenocorticotropina (ACTH), hormônio tireo-

estimulante (TSH), hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio

luteinizante (LH), e a prolactina (PRL) respectivas às células (WHITE, 2009).

Figura 10 – Corte histológico da adeno-hipófise (esquerda) e detalhe das

células em corte histológico (direita) FONTE: GUYTON, 2006.

Baseado no trabalho a ênfase será aos gonadotrofos que secretam FSH e

LH e que interagem no eixo hipotalâmico-hipofisário-testicular.

O FSH e o LH são acondicionados em grânulos secretores distintos e não

são cossecretados, dessa maneira, permite que eles sejam secretados de forma

independente pelos gonadotropos. O GnRH (hormônio liberador de

gonadotropinas), do hipotálamo, é liberado em pulsos, e tanto a secreção

pulsátil quanto a frequência dos pulsos tem efeitos importantes sobre os

gonadotropos. A liberação contínua o GnRH promove o down-regulation dos

receptores de GnRH, o que provoca uma diminuição da secreção do FSH e do

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LH. No entanto, a secreção pulsátil não dessensibiliza os gonadotrofos ao GnRH

e a secreção do FSH e do LH permanece normal (WHITE, 2009).

Quando a frequência é de um pulso por hora, o GnRH aumenta a

preferencialmente a secreção de LH. Quando a frequência é mais baixa, de um

pulso para cada 3 horas, o GnRH aumenta preferencialmente a secreção de

FSH. As gonodotropinas aumentam a síntese dos esteroides sexuais (WHITE,

2009).

A célula de Leydig expressa o receptor para LH, o qual atua nas células de

Leydig de forma muito semelhante à que o hormônio ACTH atua nas células da

zona fasciculada no córtex da adrenal. A longo prazo, o LH promove o

crescimento e a proliferação das células de Leydig. A testosterona

retroalimenta negativamente a produção de LH pelos gonadotrofos

hipofisários, bem como inibem a liberação de GnRH pelos neurônios

hipotalâmicos (WHITE, 2009).

A célula de Sertoli é estimulada tanto por testosterona quanto por FSH.

Além de estimular a síntese de proteínas envolvidas no aspecto funcional de

“célula de sustentação” da célula de Sertoli, o FSH estimula a síntese da

proteína dimérica inibina. Inibina é induzida pelo FSH e retroalimenta

negativamente o gonadotrofo, inibindo seletivamente a produção de FSH

(WHITE, 2009).

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Figura 11-

FONTE: Guyton, 2006

Os testículos secretem muitos hormônios sexuais masculinos que são

chamados coletivamente de androgênios, incluindo a testosterona,

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diidrotestosterona, androstenediona. Apesar de ser mais abundante, a maioria

da testosterona, se não toda, é eventualmente convertida nos tecidos alvo, no

hormônio mais ativo, a diidrotestosterona (GUYTON, 2006). Na figura a seguir

mostram as demais funções dos hormônios acima.

Figura 12 –

FONTE: BERNE e LEVY, 2011

A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada pela

gonadotrofina coriônica, hormônio formado na placenta durante a gravidez.

Após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse

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efeito estimulador, de modo que os testículos param a secreção do hormônio.

Assim, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o

nascimento até a puberdade entre os 10 e 14 anos, período em que os

hormônios gonadotróficos reaparecem e induzem a glândula hipófise a liberar

LH. A secreção de testosterona pelos órgãos sexuais masculinos retoma seu

crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem

aproximadamente 10 vezes mais. Na ausência desse hormônio, o indivíduo

mantém um aspecto sexualmente infantil. Se a produção dele for insuficiente,

os testículos não conseguem descer da cavidade abdominal para a bolsa

escrotal (GUYTON, 2006).

Após a puberdade, os hormônios gonadotróficos são produzidos pela

glândula hipófise pelo resto da vida. A maioria dos homens começa a exibir um

lento declínio das funções sexuais ao final dos 40 ou dos 50 anos. Esse declínio

da função sexual está relacionado com o declínio da secreção de testosterona.

A diminuição da função sexual masculina é chamada de climatério masculino

(GUYTON, 2006).

Figura 13- Os diferentes estágios da função sexual masculina, refletidos pelas

concentrações médias de testosterona plasmática (linha vermelha) e pela

produção de espermatozóides (linha azul) em diferentes idades.

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Fonte: GUYTON, 2006

2.12 ADRENAL E SUPRA-RENAL

Figura 14 – Glândula Adrenal e sua localização.

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Fonte: http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/10/16/paciente-critico-

reacao-da-glandula-adrenal/

As glândulas adrenais são em número de duas, onde estão cada uma

sobre o polo superior do rim, sendo que a glândula adrenal esquerda tem o

formato de meia lua e a direita um formato triangular. O peso de cada glândula

é de aproximadamente 4 (quatro) gramas (MOORE, DALLEY e AGUR, 2011).

Cada glândula é composta por duas camadas distintas, sendo a periférica de

cor amarelada denominada cortical e central e de cor acinzentada denominada

medular (correspondente a 20% da glândula) e envolta por uma cápsula de

tecido conjuntivo fibroso que envia septos para dentro da mesma com uma

Page 26: castração em ratos wistar

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rede de fibras reticulares sustentando as células. Histologicamente classificada

como glândula endócrina cordonal, pois é formada por cordões de células

cercados por capilares sanguíneos (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

O córtex da adrenal pode ser subdividido em três camadas celulares

concêntricas: zona glomerulosa, zona fasciculada, zona reticulada, conforme a

Figura 15.

Figura 15 – Camadas celulares da glândula adrenal.

Fonte: http://questoesbiologicas.blogspot.com.br/2011/12/biologia-15.html

A zona glomerulosa situa-se abaixo da cápsula e é constituída por uma

fina camada de células piramidais ou colunares, organizadas em cordões em

forma de arcos envolvidos por capilares sanguíneos, que correspondem a 15%

do córtex adrenal, e são capazes de secretar uma quantidade significativa de

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mineralocorticoide, especialmente a aldosterona, que é responsável

principalmente nos rins pela absorção de sódio e de água e secreção de

potássio na urina (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

A zona fasciculada é a camada mais larga, correspondendo a 75% do

córtex, e localiza-se entre as zonas glomerulosa e reticulada. É constituída por

células dispostas em cordões retos e regulares, perpendiculares a superfície do

órgão, entremeados por capilares sanguíneos. Estas células são poliédricas e

contém gotículas de lipídeos no citoplasma (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

Também denominadas espongiócitos, estas células são responsáveis pela

secreção de glicocorticoides, como cortisol e a corticosterona, e por uma

pequena quantidade de androgênios e estrogênios adrenais. Estas secreções

são controladas, em grande parte, pelo eixo hipotalâmico-hipofisário através

do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) (GUYTON e HALL, 2006).

A zona reticular é a camada mais interna do córtex adrenal; situa-se

entre a zona fasciculada e a medula. As células estão dispostas em cordões

irregulares e formam uma rede anastomosada (JUNQUEIRA e CARNEIRO,

2008). Estas células são menores que as das outras camadas e são responsáveis

pela secreção de androgênios, como desidroepiandrosterona (DHEA) e

androstenediona, e pequena quantidade de estrogênios e glicocorticoides. O

controle da secreção destas células é realizado pelo ACTH e pelo hormônio

estimulante do androgênio cortical, ambos secretados pela hipófise (GUYTON e

HALL, 2006).

A medula adrenal é composta por células poliédricas organizadas em

cordões ou aglomerados arredondados sustentados por uma rede de fibras

reticulares, que formam o parênquima e são denominadas cromafim, e pelas

células ganglionares parassimpáticas. Todas as células são envolvidas por

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35

abundante rede de vasos sanguíneos e inervadas por terminações colinérgicas

de neurônios simpáticos pré-ganglionares (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

As células parenquimatosas podem ser consideradas neurônios pós-

ganglionares do sistema simpático que perderam seus axônios e dendritos e

tornaram-se secretoras. Seus grânulos contêm: catecolaminas (adrenalina e

noradrenalina), ATP, cromograninas (proteína de ligação das catecolaminas),

dopamina beta-hidroxilase (enzima conversora de dopamina em adrenalina) e

encefalinas (peptídeos semelhantes aos opiáceos). As células mais escuras

(mais elétron-densa) secretam noradrenalina e as células mais claras (menos

eletron-densa) secretam adrenalina (GUYTON e HALL, 2006).

A glândula adrenal é a principal fonte de catecolaminas.

Aproximadamente 80% das catecolaminas presentes na veia supra-renal são

constituídas de adrenalina (JUNQUEIRA e CARNEIRO, 2008).

3 MATERIAIS E METOLOGIA

O presente trabalho foi realizado no laboratório de Fisiologia da UNOESTE.

Foram utilizados 10 ratos Wistar, com peso entre 187 e 243 gramas no início do

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experimento. Os animais foram identificados e colocados em gaiolas separadas,

de acordo com especificações do protocolo que será abordado a seguir. O

experimento foi realizado do dia 22/10/2012 até 10/11/2012, onde no 21° dia

foi realizado procedimento cirúrgico para remoção da próstata, vesículas

seminais, adrenais e hipófise para realização da pesagem e análise comparativa

entre os grupos.

Material e Soluções

8 gaiolas;

8 frascos para água;

Ração granulado;

Instrumental cirúrgico;

Luvas, mesa cirúrgica para ratos, agulha e fio para sutura, seringa de

tuberculina, câmara para anestesia, éter, esparadrapo;balança analítica,

balança comum;

Pentobarbital sódico à 50 mg/ml, mertiolato, propianato de testosterona à 1

mg/ml.

3.1 - TÉCNICA Separamos, aleatoriamente, 3 grupos de ratos, denominados: (1) controle (2)

operados sem reposição hormonal e (3) operados e com reposição de

propianato de testosterona. Cada animal foi identificado pela cauda e

posteriormente anestesiados com pentobarbital sódico (50 mg/kg de rato),

colocado na posição de decúbito dorsal e realizado o procedimento de

orquidectomia nos grupos (2) e (3). O grupo (1) passou apenas pelo estresse

cirúrgico.

Page 30: castração em ratos wistar

37

3.2 - PROCEDIMENTO DA ORQUIDECTOMIA

Realizou-se a assepsia com mertiolato e a seguir uma incisão na bolsa

escrotral, separando o testículo dos tecidos adjacentes por divulsão.

Retirou-se o testículo da bolsa escrotal, ligadura, envolvendo o cordão

espermático com os vasos sanguíneos. Seccionou-se e removeu-o testículo.

O Procedimento análogo foi realizado para retirar o testículo

contralateral. As suturas foram feitas mediante pontos separados e passou-se

novamente mertiolato.

3.3 - SEQUÊNCIA EXPERIMENTAL

Os animais foram mantidos nas gaiolas com ração e água, pesados

diariamente durante o decorrer do experimento. No 4º dia após a castração,

iniciou-se a administração de testosterona por via subcutânea, na dose de 300

µg no grupo 3, este tratamento foi diário e durou até o final do experimento.

Após esse período, os animais foram sacrificados para a remoção das

vesículas seminais, próstatas, hipófises e adrenais, posteriormente pesadas.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados esperados estão representados na tabela abaixo:

GRUPO Vesícula Seminal Próstata Adrenais Hipófise Peso Corporal

G1 Não altera Não altera Não altera Não altera Não altera

G2 ↓ ↓ ↑ ↑ ↓ ou não altera

G3 ↑ ↑ Não altera ↓ ou não altera ↑

4.1 RESULTADOS OBTIDOS

4.1.1 PESO CORPORAL MÉDIO

Foram realizados registros diários de peso corporal individual, para cálculos de

peso corporal médio de cada grupo. O gráfico 01 abaixo demonstra as

variações obtidas em cada grupo.

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Gráfico 01

150

170

190

210

230

250

270

290

310

0 1 2 3 4 5 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 18

Pe

s0 C

orp

ora

l (g)

Tempo (dias)

Variação do Peso Corporal

Grupo Controle

Grupo Operado sem Reposição Hormonal

Grupo Operado com Reposição Hormonal

Com os resultados obtidos verificamos que o grupo operado com reposição

hormonal teve um pico de aumento de peso corporal após o quinto dia da

administração, confirmando um dos efeitos metabólico da testosterona que é a

indução enzimática e aumento da síntese proteica.

Em relação aos outros dois grupos eles mantiveram um aumento linear da

massa corpórea.

Page 33: castração em ratos wistar

40

Com o intuito de verificar o ganho real de massa corpórea, fizemos o cálculo de

simples subtração do peso médio obtido no décimo oitavo dia com o peso

médio do dia inicial do experimento, para cada grupo, representado no gráfico

acima. Apesar do aumento brusco de peso que ocorreu no quinto dia no grupo

operado com reposição hormonal este peso não apresentou grandes variações,

e o grupo operado sem reposição hormonal manteve crescimento linear,

resultando em um peso maior que o obtido pelo grupo com reposição

hormonal.

Estes resultados, no entanto, sofreram influências tais como: fatores

ambientais, número de pessoas que manipularam os ratos, horário inconstante

de manuseio que altera o ciclo circadiano do animal, a instabilidade gerada

pela balança, local inapropriado aonde os ratos foram alocados.

4.1.2 – GLÂNDULAS SEXUAIS E ACESSÓRIAS

Page 34: castração em ratos wistar

41

Os resultados que serão apresentados a seguir, assim como na pesagem

apresentam diferentes influências, neste caso, a maior dificuldade foi na

remoção das glândulas, devido a inexperiência dos alunos.

4.1.2.1 Vesícula Seminal

Percebemos que por ser uma glândula hormônio dependente houve um

crescimento acentuado no grupo operado com reposição hormonal, conforme

o esperado, pois a presença da testosterona exógena estimula a função assim

como a endógena, porém, por se tratar de uma substância exógena, não ocorre

sua inibição continuando a glândula a ser estimulada.

No grupo operado sem reposição hormonal houve involução da glândula em

relação ao grupo controle, confirmando assim a dependência da testosterona

para o desenvolvimento e manutenção do órgão. Conforme gráfico ?

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42

4.1.2.2 Próstata

Assim como a vesícula seminal, a próstata também é uma glândula hormônio

dependente, ocorrendo os mesmos resultados, ou seja, o aumento dos órgãos

no grupo com reposição hormonal e involução no grupo operado onde não

ocorreu reposição. Como podemos observar no gráfico ?.

Conforme a literatura, existe a possibilidade de desenvolvimento de tumor na

próstata na deficiência da testosterona, o que podemos confirmar no rato 4,

que desenvolveu o mesmo.

Page 36: castração em ratos wistar

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4.1.2.3 – Adrenais

Como já descrito anteriormente as glândulas adrenais são responsáveis pela

produção de pequena quantidade de hormônios andrógenos, principalmente a

testosterona, então em situação de orquidectomia onde a principal glândula

produtora deste hormônio encontra-se ausente as adrenais tentam supri-la,

ocorrendo o aumento do tamanho das glândulas. Conforme gráfico ?,

observamos que o peso das adrenais nos grupos controle e operados com

reposição se mantiveram inalterados.

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4.1.2.4 - Hipófise

Em ambos os grupos operados obtivemos o peso da hipófise menor do que o

grupo controle. Diferindo do resultado esperado que seria o aumento da

mesma no grupo operado sem reposição hormonal, uma vez que os níveis de

testosterona estariam diminuídos levando a sua compensação por hiper-

estimulação da hipófise em resposta a esta deficiência.

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5 CONCLUSÃO

Para conclusão deste trabalho pode ser observado além das influências

externas já citadas, que os dias de realização do experimento são insuficientes

para que se tenham resultados significativos. O número de animais utilizados é

outro fator que dificulta a precisão destes valores.

Apesar de todos os fatores conseguimos verificar as alterações causadas pela

ausência da testosterona nas glândulas hormônio-dependentes, ou seja, atrofia

de vesícula seminal e próstata e hipertrofia de adrenal.

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6 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

AIRES, M. M. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. MANUAL DE FISIOLOGIA EXPERIMENTAL: para cursos de Ciências Biomédicas. p. 117-118. GRAY, H. Anatomia – A Base Anatômica da Prática Clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. DANGELO, HALL, J. E.; GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Saunders Elsevier, 2011. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

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SOBOTTA, J. et al. Atlas de Anatomia Humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. WHITE, B. A. Os Sistemas Endócrino e Reprodutor. In: BERNE, R. M. et al. Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 765-804. VELOSO, D. F. M. Repercussões sistêmicas da orquiectomia bilateral em ratos. 72 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.